texto expositivo

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E E s s c c r r e e v v e e r r u u m m T T E E X X T T O O E E X X P P O O S S I I T T I I V V O O A finalidade dos textos expositivos consiste na apresentação de factos, acontecimen- tos, situações, ideias ou conhecimentos que um emissor tenta fazer chegar e dar a entender ao seu destinatário. É o caso das exposições orais, tanto dos professores como dos alunos, na sala de aula; das exposições escritas, presentes nos manuais ou noutros livros de consulta. A função informativa é a que predomina. A actividade do emissor consiste em reflectir e apresentar, de forma objectiva, determinados aspectos da realidade, proporcionando ao destinatário a informação que este sente como útil ou necessária. Por conseguinte, o emissor tem de se docu- mentar (recolhendo provas e dados que interessem para um determinado tema ou questão) para poder expor da forma mais clara e coerente possível, viabilizando ao destinatário a aquisição de novos conhecimentos. Em termos de estrutura, a mais frequente no texto expositivo é a que consta de: introdução - parte de um aspecto da realidade que é apresentado, sucintamen- te, e cujo desenvolvimento ou processo de exposição é anunciado; exposição, propriamente dita - aquela onde se apresentam dados, exemplos, pormenores do tema ou aspecto indicado, segundo uma ordenação clara e coerente: cronológica, hierárquica (do menos para o mais importante, ou o contrário) ou lógica (causa-efeito-consequência); conclusão - parte com que se fecha o texto e na qual se extrai o resultado ou breve resumo da exposição anterior. Quanto às características linguísticas que se evidenciam neste tipo de texto, desta- cam-se: a utilização de frases-chave, a partir das quais se geram outras que as susten- tam em termos de ideias a exemplificar, explicar, etc.;

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EEEEEEEEssssssssccccccccrrrrrrrreeeeeeeevvvvvvvveeeeeeeerrrrrrrr uuuuuuuummmmmmmm TTTTTTTTEEEEEEEEXXXXXXXXTTTTTTTTOOOOOOOO EEEEEEEEXXXXXXXXPPPPPPPPOOOOOOOOSSSSSSSSIIIIIIIITTTTTTTTIIIIIIIIVVVVVVVVOOOOOOOO

A finalidade dos textos expositivos consiste na apresentação de factos, acontecimen-

tos, situações, ideias ou conhecimentos que um emissor tenta fazer chegar e dar a

entender ao seu destinatário. É o caso das exposições orais, tanto dos professores

como dos alunos, na sala de aula; das exposições escritas, presentes nos manuais ou

noutros livros de consulta. A função informativa é a que predomina.

A actividade do emissor consiste em reflectir e apresentar, de forma objectiva,

determinados aspectos da realidade, proporcionando ao destinatário a informação

que este sente como útil ou necessária. Por conseguinte, o emissor tem de se docu-

mentar (recolhendo provas e dados que interessem para um determinado tema ou

questão) para poder expor da forma mais clara e coerente possível, viabilizando ao

destinatário a aquisição de novos conhecimentos.

Em termos de estrutura, a mais frequente no texto expositivo é a que consta de:

introdução - parte de um aspecto da realidade que é apresentado, sucintamen-

te, e cujo desenvolvimento ou processo de exposição é anunciado;

exposição, propriamente dita - aquela onde se apresentam dados, exemplos,

pormenores do tema ou aspecto indicado, segundo uma ordenação clara e

coerente: cronológica, hierárquica (do menos para o mais importante, ou o

contrário) ou lógica (causa-efeito-consequência);

conclusão - parte com que se fecha o texto e na qual se extrai o resultado ou

breve resumo da exposição anterior.

Quanto às características linguísticas que se evidenciam neste tipo de texto, desta-

cam-se:

a utilização de frases-chave, a partir das quais se geram outras que as susten-

tam em termos de ideias a exemplificar, explicar, etc.;

o emprego de exemplos que facilitam a compreensão do destinatário, sendo

aqueles marcados pela introdução de articuladores do tipo por exemplo, é o caso,

assim como...;

o emprego de termos associados a algumas áreas específicas de conhecimento

(tecnicismos);

o predomínio do modo indicativo bem como dos tempos do discurso - sobre-

tudo o presente;

a utilização de articuladores ou conectores de diferentes funções/orientações

lógicas, que ajudam a relacionar as ideias:

Função/

Lógica do articulador Exemplos

Para ordenar

em primeiro lugar, para começar, primeiramente, inicialmente, no

início, principiando, continuando, depois, de seguida, posterior-

mente, no final, finalmente, para terminar, por último, concluin-

do, ...

Para comparar

do mesmo modo, da mesma forma, igualmente, ...

Para frisar / sublinhar/ rele-

var

sublinhe-se, acima de tudo...

Para opor/contrapor

em contrapartida, pelo contrário, enquanto, não obstante, contu-

do, todavia, porém, de qualquer forma/modo, ...

Para acrescentar uma ideia

nova

além disso, também, acresce ainda, de igual modo, da mesma

maneira/forma, igualmente, e, não só... mas também, ...

Para exemplificar/clarificar

como, assim como, por exemplo, a saber.../quer dizer, ou seja, isto

é, por outras palavras,

Para indicar causa

porque, por, pois, já que, visto (que), por causa de, dado (que),

uma vez que, ...

Para indicar consequência

por isso, por conseguinte, consequentemente, de modo que, ...

Após teres terminado a redacção do texto expositivo, poderás rever o percurso feito

com o apoio da lista de verificação.

Se em algum dos parâmetros a resposta for «não», deverás proceder a reformulações

escritas do texto produzido, procurando aperfeiçoar o resultado.