tese de doutorado

267
O USO DA TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DO TERRENO NO PROCESSO DE ELABORAÇÃO DE MAPEAMENTO GEOTÉCNICO : SISTEMATIZAÇÃO E APLICAÇÃO PARA A QUADRÍCULA DE CAMPINAS (SP). Volume I JOSÉ AUGUSTO DE LOLLO Tese apresentada à Escola de Engenharia de São Carlos, da Universidade de São Paulo, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Doutor em Engenharia : Geotecnia. ORIENTADOR : Prof. Dr. Lázaro Valentin Zuquette São Carlos 1995

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Tese de Doutorado de José Augusto de Lollo LOLLO, J.A. O Uso da Técnica de Avaliação do Terreno no Processo de Elaboração do Mapeamento Geotécnico: sistematização e aplicação na Quadrícula de Campinas. São Carlos : EESC/USP. 1996. 2v. Tese (Doutorado em Engenharia Civil - Geotecnia) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo, 1996.

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Page 1: Tese de Doutorado

O USO DA TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DO TERRENO NO PROCESSO DE

ELABORAÇÃO DE MAPEAMENTO GEOTÉCNICO : SISTEMATIZAÇÃO E

APLICAÇÃO PARA A QUADRÍCULA DE CAMPINAS (SP).

Volume I

JOSÉ AUGUSTO DE LOLLO

Tese apresentada à Escola de Engenharia de São

Carlos, da Universidade de São Paulo, como

parte dos requisitos para a obtenção do título

de Doutor em Engenharia : Geotecnia.

ORIENTADOR : Prof. Dr. Lázaro Valentin Zuquette

São Carlos

1995

Page 2: Tese de Doutorado

O USO DA TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DO TERRENO NO PROCESSO DE

ELABORAÇÃO DE MAPEAMENTO GEOTÉCNICO : SISTEMATIZAÇÃO E

APLICAÇÃO PARA A QUADRÍCULA DE CAMPINAS (SP).

Volume II

JOSÉ AUGUSTO DE LOLLO

Tese apresentada à Escola de Engenharia de São

Carlos, da Universidade de São Paulo, como

parte dos requisitos para a obtenção do título

de Doutor em Engenharia : Geotecnia.

ORIENTADOR : Prof. Dr. Lázaro Valentin Zuquette

São Carlos

1995

Page 3: Tese de Doutorado

Lollo, José Augusto de

L837a O uso da técnica de avaliação do terreno no processo de

elaboração de mapeamento geotécnico : sistematização e aplicação na

Quadrícula de Campinas (SP) / José Augusto de Lollo.--

São Carlos, 1995.

2v.

Tese (Doutorado) -- Escola de Engenharia de São Carlos -

Universidade de São Paulo, 1995

Orientador : Prof. Dr. Lázaro Valentin Zuquette

1. Geologia de Engenharia. 2. Mapeamento Geotécnico. I. Título.

Page 4: Tese de Doutorado

FOLHA DE APROVAÇÃO

Tese defendida e aprovada em ___/___/___,

pela comissão julgadora :

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

____________________________________________________________________

_____________________________________

Presidente da CPG

Page 5: Tese de Doutorado

AGRADECIMENTOS

Ao Professor Lázaro Valentin Zuquette pela orientação segura e

extremamente capaz, e por todos os conselhos durante o decorrer do

presente trabalho.

Coordenadoria de Aperfeiçoamento do Pessoal de Nível Superior

- CAPES, pela bolsa de estudos concedida.

Faculdade de Engenharia de Ilha Solteira - UNESP, pelo

afastamento concedido.

Financiadora de Estudos e Projetos - FINEP, pelos recursos.

A todos os colegas, professores e funcionários do Departamento

de Geotecnia da EESC - USP, pela amizade e apoio.

A Rossana e Marcela, pela capacidade de me proporcionar

momentos de grande alegria durante um período de tantas dificuldades

e incertezas.

Page 6: Tese de Doutorado

“Seja modesto e prudente antes de abrir a boca,

mas, depois de abrí-la, seja arrogante e orgulhoso.

Não seja choramingas e complexado, isso aborrece.”

Umberto Eco (1977), sobre a postura a

ser assumida ao se escrever uma tese.

Page 7: Tese de Doutorado

LISTA DE FIGURAS

Figura 01 - Aplicação da técnica de avaliação do terreno......... 12

Figura 02 - Uso da avaliação do terreno para zoneamento regional. 13

Figura 03 - Zoneamento visando o aproveitamento agrícola......... 14

Figura 04 - Uso da técnica para levantamento de agregado......... 15

Figura 05 - Zoneamento para condições de estabilidade............ 16

Figura 06 - Levantamento de faixa para obra linear............... 18

Figura 07 - Zoneamento para fins agrícolas....................... 19

Figura 08 - Zoneamento regional multifinalidade.................. 20

Figura 09 - Levantamento regional para finalidades rodoviárias... 21

Figura 10 - Zoneamento de risco para estabilidade de terrenos.... 22

Figura 11 - Aplicação em zoneamento multifinalidade.............. 24

Figura 12 - Levatntamento de feições para análise de estabilidade 25

Figura 13 - Carta de risco para a região de Ribeirão Preto....... 28

Figura 14 - Localização da área estudada......................... 30

Figura 15 - Núcleos urbanos e ligações rodoviárias da área....... 31

Figura 16 - Mapeamentos geotécnicos efetuados na área na EESC.... 32

Figura 17 - Distribuição dos tipos climáticos na área estudada... 33

Figura 18 - Distribuição dos tipos vegetais na área estudada..... 34

Figura 19 - Bacias hidrográficas presentes na área............... 36

Figura 20 - Sistemas aquíferos presentes na área estudada........ 37

Figura 21 - Associações geomorfológicas presentes na área........ 38

Figura 22 - Mapa geológico simplificado da área.................. 40

Figura 23 - Distribuição dos principais grupos de solos na área.. 48

Figura 24 - Capacidade de uso da terra na área estudada.......... 50

Figura 25 - Carta de uso da terra para a área estudada........... 51

Figura 26 - Estereopar representativo de sistema de terreno...... 56

Figura 27 - Procedimento usado para montagem dos fotomosaicos.... 58

Figura 28 - Estereopar representativo de unidade de terreno...... 59

Figura 29 - Estereopar representativo de elemento de terreno..... 63

Figura 30 - Elaboração de seções cruzadas........................ 65

Figura 31 - Representação do sistema 1........................... 82

Figura 32 - Representação do sistema 2........................... 83

Figura 33 - Representação do sistema 3........................... 84

Page 8: Tese de Doutorado

Figura 34 - Representação do sistema 4........................... 85

Figura 35 - Representação do sistema 5........................... 86

Figura 36 - Representação do sistema 6........................... 87

Figura 37 - Representação do sistema 7........................... 88

Figura 38 - Representação da unidade 1.1......................... 90

Figura 39 - Representação da Unidade 1.2......................... 91

Figura 40 - Representação da Unidade 1.3......................... 92

Figura 41 - Representação da Unidade 2.1......................... 93

Figura 42 - Representação da Unidade 2.2......................... 94

Figura 43 - Representação da Unidade 2.3......................... 95

Figura 44 - Representação da Unidade 2.4......................... 96

Figura 45 - Representação da Unidade 3.1......................... 97

Figura 46 - Representação da Unidade 3.2......................... 98

Figura 47 - Representação da Unidade 3.3......................... 99

Figura 48 - Representação da Unidade 3.4........................ 100

Figura 49 - Representação da Unidade 4.1........................ 101

Figura 50 - Representação da Unidade 4.2........................ 102

Figura 51 - Representação da Unidade 4.3........................ 103

Figura 52 - Representação da Unidade 4.4........................ 104

Figura 53 - Representação da Unidade 5.1........................ 105

Figura 54 - Representação da Unidade 5.2........................ 106

Figura 55 - Representação da Unidade 5.3........................ 107

Figura 56 - Representação da Unidade 6.1........................ 108

Figura 57 - Representação da Unidade 6.2........................ 109

Figura 58 - Representação da Unidade 6.3........................ 110

Figura 59 - Representação da Unidade 7.1........................ 111

Figura 60 - Representação da Unidade 7.2........................ 112

Figura 61 - Representação da Unidade 7.3........................ 113

Figura 62 - Representação da Unidade 7.4........................ 114

Figura 63 - Representação da Unidade 7.5........................ 115

Figura 64 - Características Geotécnicas da Unidade 1.1.......... 117

Figura 65 - Características Geotécnicas da Unidade 1.2.......... 118

Figura 66 - Características Geotécnicas da Unidade 1.3.......... 119

Figura 67 - Características Geotécnicas da Unidade 2.1.......... 121

Figura 68 - Características Geotécnicas da Unidade 2.2.......... 122

Figura 69 - Características Geotécnicas da Unidade 2.3.......... 123

Figura 70 - Características Geotécnicas da Unidade 2.4.......... 124

Page 9: Tese de Doutorado

Figura 71 - Características Geotécnicas da Unidade 3.1.......... 126

Figura 72 - Características Geotécnicas da Unidade 3.2.......... 127

Figura 73 - Características Geotécnicas da Unidade 3.3.......... 128

Figura 74 - Características Geotécnicas da Unidade 3.4.......... 129

Figura 75 - Características Geotécnicas da Unidade 4.1.......... 131

Figura 76 - Características Geotécnicas da Unidade 4.2.......... 132

Figura 77 - Características Geotécnicas da Unidade 4.3.......... 133

Figura 78 - Características Geotécnicas da Unidade 4.4.......... 134

Figura 79 - Características Geotécnicas da Unidade 5.1.......... 136

Figura 80 - Características Geotécnicas da Unidade 5.2.......... 137

Figura 81 - Características Geotécnicas da Unidade 5.3.......... 138

Figura 82 - Características Geotécnicas da Unidade 6.1.......... 140

Figura 83 - Características Geotécnicas da Unidade 6.2.......... 141

Figura 84 - Características Geotécnicas da Unidade 6.3.......... 142

Figura 85 - Características Geotécnicas da Unidade 7.1.......... 144

Figura 86 - Características Geotécnicas da Unidade 7.2.......... 145

Figura 87 - Características Geotécnicas da Unidade 7.3.......... 146

Figura 88 - Características Geotécnicas da Unidade 7.4.......... 147

Figura 89 - Características Geotécnicas da Unidade 7.5.......... 148

Figura 90 - Áreas de ocorrência do sistema 1 na área............ 151

Figura 91 - Áreas de ocorrência do sistema 2 na área............ 153

Figura 92 - Áreas de ocorrência do sistema 3 na área............ 156

Figura 93 - Áreas de ocorrência do sistema 4 na área............ 159

Figura 94 - Áreas de ocorrência do sistema 5 na área............ 162

Figura 95 - Áreas de ocorrência do sistema 6 na área............ 165

Figura 96 - Áreas de ocorrência do sistema 7 na área............ 168

Page 10: Tese de Doutorado

LISTA DE TABELAS

Tabela 01 - Critérios de Reconhecimento de Unidades de Terreno... 60

Tabela 02 - Critérios de Descrição de Unidades de Terreno........ 61

Tabela 03 - Classificação de horizontes para perfis homogêneos... 67

Tabela 04 - Classificação de horizontes para massas heterogêneas. 68

Tabela 05 - Quadro-resumo das unidades do sistema 1............. 179

Tabela 06 - Quadro-resumo das unidades do sistema 2............. 180

Tabela 07 - Quadro-resumo das unidades do sistema 3............. 181

Tabela 08 - Quadro-resumo das unidades do sistema 4............. 182

Tabela 09 - Quadro-resumo das unidades do sistema 5............. 183

Tabela 10 - Quadro-resumo das unidades do sistema 6............. 184

Tabela 11 - Quadro-resumo das unidades do sistema 7............. 185

Page 11: Tese de Doutorado

RESUMO

LOLLO, J.A. O uso da técnica de avaliação do terreno no processo de

mapeamento geotécnico : sistematização e aplicação para a Quadrícula

de Campinas (SP). São Carlos, 1995. 2v. Tese (doutorado) - Escola de

Engenharia de São Carlos, Universidade de São Paulo.

O presente trabalho representa uma aplicação para analisar a

eficácia da técnica de avaliação do terreno numa região inter-

trópicos. Com esta finalidade a técnica foi analisada chegando-se à

uma proposta metodológica julgada adequada à área estudada. A área

em estudo abrange cerca de 17.000km2 e se localiza entre os

paralelos 22°00’ e 23°00’S e os meridianos 46°30’ e 48°00’W, tendo

sido escolhida em função da diversidade geológica e geomorfológica

que apresentava, com a finalidade de se avaliar a técnica de forma

mais completa possível. O trabalho foi conduzido à dois níveis

hierárquicos de “landform” : sistema de terreno e unidade de

terreno, segundo metodologia proposta. Os resultados mostraram que a

aplicação da técnica é altamente compatível com as condições locais,

já que os sistemas de terreno identificados mostraram intima relação

com as unidades do substrato rochoso enquanto as unidades de terreno

foram coincidentes com condições específicas de materiais

inconsolidados, especialmente no que diz respeito ao perfil de

alteração destes materiais.

Palavras-chave : avaliação do terreno, mapeamento geotécnico.

Page 12: Tese de Doutorado

ABSTRACT

LOLLO, J.A. The use of terrain evaluation in engineering geological

mapping : sistematization and application in the Campinas

Quadrícula, State of São Paulo, Brazil. São Carlos, 1995. 2v. Tese

(Doutorado) - Escola de Engenharia de São Carlos, Universidade de

São Paulo.

This study presents a test of efficacy of terrain evaluation

technique in tropical climate. With this finality the technique was

analised for the proposition of a methodology considered suitable

for the studied area. The work region mesures around 17.000km2, and

is localized in the central part of São Paulo State between the

meridians 46°30’ and 48°00’WG and the parallels 22°00’ and 23°00’S.

This area was chosen due your diversity in terms of geology and

geomorphology, with teh finallity of evaluate the technique in the

most complete mean. The work was conduced at two levels of landform

(land system and lsnd unit) according the presented methodological

proposition. The results shows that the technique is compatible with

the considered conditions, because the identified land systems shows

strong relationships with the rock units presents in the area, while

land units shows good relationships with the soil units, not in

terms of their texture, but in terms of evolutive stage of the

weathering profile.

Keywords : terrain evaluation, engineering gological mapping.

Page 13: Tese de Doutorado

SUMÁRIO

VOLUME I

LISTA DE FIGURAS.................................................. i

LISTA DE TABELAS................................................. iv

RESUMO............................................................ v

ABSTRACT......................................................... vi

1 INTRODUÇÃO...................................................... 1

2 OBJETIVOS....................................................... 4

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA........................................... 5

3.1 Conceitos e Aplicações da Avaliação do Terreno................ 5

3.1.1 Conceituação................................................ 6

3.1.2 Descrição................................................... 9

3.1.2.1 Estudos Genéticos........................................ 10

3.1.2.2 Avaliação Visual......................................... 10

3.1.2.3 Avaliação do Terreno..................................... 11

3.1.3 Aplicações da Avaliação do Terreno......................... 11

3.1.3.1 Reino Unido.............................................. 17

3.1.3.2 Estados Unidos da América................................ 18

3.1.3.3 Austrália................................................ 19

3.1.3.4 África do Sul............................................ 21

3.1.3.5 Hong Kong................................................ 22

3.1.3.6 Holanda.................................................. 23

3.1.3.7 (Ex) União Soviétiva..................................... 24

3.1.3.8 Aplicações no Brasil..................................... 26

3.2 Área Estudada................................................ 29

3.2.1 Localização................................................ 30

3.2.2 Clima...................................................... 32

3.2.3 Vegetação.................................................. 34

3.2.4 Hidrologia e Hidrogeologia................................. 35

3.2.5 Geomorfologia.............................................. 38

3.2.6 Geologia................................................... 40

3.2.6.1 Pré-cambriano e Cambriano................................ 41

3.2.6.2 Paleozóico............................................... 42

3.2.6.3 Mesozóico................................................ 44

3.2.6.4 Mesozóico / Cenozóico.................................... 45

Page 14: Tese de Doutorado

3.2.6.5 Cenozóico................................................ 46

3.2.6.6 Geologia Estrutural...................................... 46

3.2.6.7 Recursos Minerais........................................ 47

3.2.7 Solos...................................................... 48

3.2.8 Ocupação e Uso da Terra.................................... 49

4 MATERIAL E MÉTODOS............................................. 52

4.1 Bases Metodológicas.......................................... 52

4.2 Uso de Fotografias Aéreas.................................... 55

4.2.1 Sistema de Terreno......................................... 55

4.2.2 Unidade de Terreno......................................... 59

4.2.3 Elemento de Terreno........................................ 62

4.3 Trabalhos de Campo........................................... 64

4.4 Uso de Mapas Anteriores...................................... 69

4.5 Amostragem e Ensaios......................................... 69

4.6 Elaboração dos Mapas......................................... 70

4.7 Sistematização da Técnica.................................... 71

4.8 Aplicação da Sistemática Proposta............................ 73

4.9 Material Utilizado........................................... 73

4.9.1 Informações Anteriores..................................... 74

4.9.2 Mapas Topográficos......................................... 75

4.9.3 Mapas Geológicos........................................... 76

4.9.4 Outros Mapas............................................... 77

4.9.5 Fotografias Aéreas......................................... 78

4.9.6 Mapas Geotécnicos Anteriores............................... 79

4.9.7 Equipamentos............................................... 80

4.9.8 Aplicativos Computacionais................................. 80

5 RESULTADOS..................................................... 81

5.1 Avaliação do Terreno......................................... 81

5.1.1 Sistemas de Terreno........................................ 81

5.1.1.1 Sistema 1................................................ 82

5.1.1.2 Sistema 2................................................ 83

5.1.1.3 Sistema 3................................................ 84

5.1.1.4 Sistema 4................................................ 85

5.1.1.5 Sistema 5................................................ 86

5.1.1.6 Sistema 6................................................ 87

5.1.1.7 Sistema 7................................................ 88

5.1.2 Unidades de Terreno........................................ 89

Page 15: Tese de Doutorado

5.1.2.1 Sistema 1................................................ 90

5.1.2.2 Sistema 2................................................ 93

5.1.2.3 Sistema 3................................................ 97

5.1.2.4 Sistema 4............................................... 101

5.1.2.5 Sistema 5............................................... 105

5.1.2.6 Sistema 6............................................... 108

5.1.2.7 Sistema 7............................................... 111

5.2 Significado Geológico / Geotécnico Suposto.................. 116

5.2.1 Sistema 1................................................. 116

5.2.1.1 Unidade 1.1............................................. 117

5.2.1.2 Unidade 1.2............................................. 118

5.2.1.3 Unidade 1.3............................................. 119

5.2.2 Sistema 2................................................. 120

5.2.2.1 Unidade 2.1............................................. 121

5.2.2.2 Unidade 2.2............................................. 122

5.2.2.3 Unidade 2.3............................................. 123

5.2.2.4 Unidade 2.4............................................. 124

5.2.3 Sistema 3................................................. 125

5.2.3.1 Unidade 3.1............................................. 126

5.2.3.2 Unidade 3.2............................................. 127

5.2.3.3 Unidade 3.3............................................. 128

5.2.3.4 Unidade 3.4............................................. 129

5.2.4 Sistema 4................................................. 130

5.2.4.1 Unidade 4.1............................................. 131

5.2.4.2 Unidade 4.2............................................. 132

5.2.4.3 Unidade 4.3............................................. 133

5.2.4.4 Unidade 4.4............................................. 134

5.2.5 Sistema 5................................................. 135

5.2.5.1 Unidade 5.1............................................. 136

5.2.5.2 Unidade 5.2............................................. 137

5.2.5.3 Unidade 5.3............................................. 138

5.2.6 Sistema 6................................................. 139

5.2.6.1 Unidade 6.1............................................. 140

5.2.6.2 Unidade 6.2............................................. 141

5.2.6.3 Unidade 6.3............................................. 142

5.2.7 Sistema 7................................................. 143

5.2.7.1 Unidade 7.1............................................. 144

Page 16: Tese de Doutorado

5.2.7.2 Unidade 7.2............................................. 145

5.2.7.3 Unidade 7.3............................................. 146

5.2.7.4 Unidade 7.4............................................. 147

5.2.7.5 Unidade 7.5............................................. 148

6 ANÁLISES...................................................... 149

6.1 Análise dos Resultados Obtidos.............................. 149

6.1.1 Sistema 1................................................. 150

6.1.1.1 Unidade 1.1............................................. 151

6.1.1.2 Unidade 1.2............................................. 151

6.1.1.3 Unidade 1.3............................................. 152

6.1.2 Sistema 2................................................. 152

6.1.2.1 Unidade 2.1............................................. 154

6.1.2.2 Unidade 2.2............................................. 154

6.1.2.3 Unidade 2.3............................................. 155

6.1.2.4 Unidade 2.4............................................. 155

6.1.3 Sistema 3................................................. 155

6.1.3.1 Unidade 3.1............................................. 157

6.1.3.2 Unidade 3.2............................................. 157

6.1.3.3 Unidade 3.3............................................. 158

6.1.3.4 Unidade 3.4............................................. 158

6.1.4 Sistema 4................................................. 158

6.1.4.1 Unidade 4.1............................................. 160

6.1.4.2 Unidade 4.2............................................. 160

6.1.4.3 Unidade 4.3............................................. 161

6.1.4.4 Unidade 4.4............................................. 161

6.1.5 Sistema 5................................................. 161

6.1.5.1 Unidade 5.1............................................. 163

6.1.5.2 Unidade 5.2............................................. 163

6.1.5.3 Unidade 5.3............................................. 164

6.1.6 Sistema 6................................................. 164

6.1.6.1 Unidade 6.1............................................. 166

6.1.6.2 Unidade 6.2............................................. 167

6.1.6.3 Unidade 6.3............................................. 167

6.1.7 Sistema 7................................................. 168

6.1.7.1 Unidade 7.1............................................. 170

6.1.7.2 Unidade 7.2............................................. 170

6.1.7.3 Unidade 7.3............................................. 171

Page 17: Tese de Doutorado

6.1.7.4 Unidade 7.4............................................. 171

6.1.7.5 Unidade 7.5............................................. 172

6.1.8 Comparação entre os Sistemas Identificados................ 173

6.1.9 Comparação entre as Unidades Identificadas................ 175

6.1.10 Quadros-Resumo........................................... 178

6.2 Análise da Aplicabilidade da Técnica........................ 186

6.2.1 Aplicabilidade em Mapeamento Geotécnico................... 186

6.2.2 Com relação aos Trabalhos Anteriores...................... 190

6.2.2.1 Mapas Básicos........................................... 190

6.2.2.2 Mapas Geotécnicos....................................... 192

7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.................................... 195

7.1 Conclusões.................................................. 195

7.2 Recomendações para Trabalhos Futuros........................ 197

7.2.1 Uso da Técnica para Trabalhos de Detalhe.................. 198

7.2.2 Uso de Fotografias Aéreas de Baixa Altitude............... 198

7.2.3 Uso de Redes Neuronais Artificiais........................ 198

8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.................................... 201

VOLUME II

ANEXOS

Anexo 01 - Mapa de Sistemas de Terreno

Anexo 02 - Mapa de Unidades de Terreno, Folha São Carlos

Anexo 03 - Mapa de Unidades de Terreno, Folha Piracicaba

Anexo 04 - Mapa de Unidades de Terreno, Folha Araras

Anexo 05 - Mapa de Unidades de Terreno, Folha Campinas

Anexo 06 - Mapa de Unidades de Terreno, Folha Mogi-Guaçu

Anexo 07 - Mapa de Unidades de Terreno, Folha Bragança Paulista

Anexo 08 - Tabela Resumo das Unidades de Terreno

Page 18: Tese de Doutorado

1 INTRODUÇÃO :

Desde de que pressões técnicas, sociais, econômicas ou legais

conduziram a engenharia civil no sentido de uma melhor integração

com o meio, teve origem uma preocupação de se criar métodos de

levantamento e apresentação das condições naturais como forma de

facilitar a harmonização das obras com o meio físico.

Neste contexto o mapeamento geotécnico surgiu como uma

tentativa de coletar, analisar e representar as condições do meio

físico numa forma tecnicamente adequada à estudos posteriores

visando a implantação de projetos de engenharia civil.

Na busca de processos de caracterização dos elementos naturais

que conjugassem menor custo e maior agilidade possível o mapeamento

geotécnico encontrou na geomorfologia uma ferramenta bastante útil.

A possibilidade de zoneamento do terreno em termos da

homogeneidade de suas formas ("landforms") e sua associação com os

materiais presentes, proporcionou um novo impulso aos trabalhos de

caracterização do meio físico.

Este método de zoneamento do terreno, denominado "terrain

evaluation" (avaliação do terreno), se baseia na possibilidade de

reconhecimento (por meio de trabalhos de campo e do uso de sensores

remotos) das formas de terreno e de suas associações espaciais, e

seu posterior zoneamento considerando a premissa de que estas

unidades básicas do terreno (desde que evoluindo sob as mesmas

condições ambientais) devam se constituir em unidades básicas de

materiais.

Page 19: Tese de Doutorado

Isso facilitaria a disseminação da aplicação do mapeamento

geotécnico ao planejamento territorial, já que a etapa de

reconhecimento e individualização de unidades do meio físico

constitui-se num trabalho árduo e dispendioso.

Com base nos princípios teóricos considerados e na experiência

prática adquirida com o tempo, a técnica passou a ser bastante usada

no exterior como critério preliminar de zoneamento do meio físico.

Este desenvolvimento se deu principalmente em países de clima

temperado onde o conhecimento acumulado acerca dos processos de

morfogênese e pedogênese e de sua implicação em termos de

propriedades de materiais naturais tem permitido o uso em larga

escala da avaliação do terreno para descrição de condições naturais.

Porém sempre existiram suspeitas acerca da eficácia da técnica

em regiões de clima tropical. Supunha-se que as características

particulares dos processos de pedogênese e morfogênese nestas

condições criariam obstáculos à aplicação do método, fazendo-se

necessário um aprofundamento dos conhecimentos nestas condições para

validar a eficácia de um zoneamento do meio físico que levasse em

conta estas características.

A recente aplicação da técnica de avaliação do terreno para

mapeamento geotécnico no Brasil, sem estudos prévios de sua validade

nas condições brasileiras, e as suspeitas sobre a possível

inadequação do método à estas condições, foram o impulso inicial do

presente trabalho.

Com o objetivo de testar a aplicação da técnica de avaliação

do terreno como ferramenta básica no processo de zoneamento

geotécnico preliminar propôs-se então um estudo que analisasse a

questão do ponto de vista teórico e prático.

Page 20: Tese de Doutorado

No campo teórico o estudo contempla a revisão e aprofundamento

das bases conceituais da técnica de avaliação do terreno bem como a

sistematização da aplicação da técnica para sua posterior utilização

no mapeamento geotécnico.

Do ponto de vista prático tem-se a aplicação da técnica de

avaliação do terreno em uma determinada área, e a posterior checagem

deste resultado com trabalhos de mapeamento geotécnico já efetuados

na mesma área por outros métodos, para desta forma avaliar a

aplicabilidade da técnica e validar a sistemática proposta.

Deveria-se escolher portanto uma área de trabalho com um

volume razoável de informações anteriores acerca do meio físico, na

qual já tivessem sido executados trabalhos de mapeamento geotécnico,

e que apresentasse uma variabilidade significativa em termos de

tipos litológicos, geologia estrutural, tipos de relevo e condições

hidrológicas.

Estas condições foram encontradas na Quadrícula de Campinas

(escala 1:250.000) a qual tem sido alvo do Projeto "Mapeamento

Geotécnico do Centro-leste do Estado de São Paulo" desenvolvido no

Departamento de Geotecnia da EESC/USP, sendo portanto a área de

teste escolhida.

Estabelecidos os princípios e propósitos gerais do trabalho e

escolhida a área de estudo passou-se então às etapas de execução do

projeto que se constituiram de : revisão bibliográfica, levantamento

de informações anteriores, aplicação do método, análise dos

resultados e seu confronto com os trabalhos anteriormente

desenvolvidos na área, discussão dos resultados e elaboração do

texto final.

Page 21: Tese de Doutorado

2 OBJETIVOS :

As atividades desenvolvidas no decorrer dos trabalhos visaram

atingir os seguintes objetivos :

. revisar e ampliar os conceitos de "landform" e suas

associações;

. revisar as sistemáticas de aplicação da técnica de

avaliação de terreno existentes e exemplos de aplicações das mesmas;

. apresentar uma sistemática de avaliação do terreno para

aplicação no presente trabalho;

. selecionar uma área de trabalho para a aplicação da

sistemática proposta, e levantar informações acerca desta área;

. promover o zoneamento, em termos de homogeneidade de

“landform”, da área estudada;

. testar a validade do zoneamento obtido em termos de

unidades do meio físico, a partir de seu confronto com trabalhos de

mapeamento geotécnico já produzidos para a mesma área;

. analisar os resultados obtidos, em termos não só do

zoneamento do meio físico, mas também em termos da aplicabilidade da

técnica em mapeamento geotécnico e em investigações geotécnicas com

vistas à projetos e obras.

Page 22: Tese de Doutorado

3 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA :

A necessidade de conhecimento e aprofundamento dos aspectos

teóricos das técnicas de análise da paisagem e do levantamento das

informações pré-existentes da área estudada fez com que a revisão

bibliográfica fosse dividida em duas etapas.

A primeira delas diz respeito à revisão acerca dos conceitos,

princípios e métodos de zoneamento do terreno em termos de suas

formas. A segunda compõe-se do levantamento das condições da área

estudada.

3.1 CONCEITOS E APLICAÇÕES DA AVALIAÇÃO DO TERRENO :

A primeira observação importante acerca do método de avaliação

do terreno é que o mesmo se baseia no reconhecimento, interpretação

e análise de feições do relevo (denominadas "landforms") as quais,

sendo reflexo dos processos naturais atuantes sobre os materiais da

superfície terrestre, devem refletir as condições dos mesmos.

Portanto para que os aspectos teóricos do processo sejam bem

entendidos é preciso, antes de mais nada, que se faça uma revisão de

conceitos e descrições de "landform" para em seguida tratar de sua

aplicação como ferramenta de análise.

Para que esta parte do texto não se tornasse extensa e maçante

optou-se por um texto mais sintético, porém informações mais

detalhadas podem ser encontradas em AITCHISON & GRANT (1968), GRANT

Page 23: Tese de Doutorado

(1970a), EDWARDS (1982), COOKE & DOORNKAMP (1990), ZUQUETTE (1991) e

LOLLO (1994).

3.1.1 Conceituação :

Uma das primeiras tarefas para se entender as possibilidades

de uso das "landforms" como ferramenta de análise das condições do

terreno é um bom entendimento do significado e amplitude do

conceito, porém a grande disseminação do uso de "landforms" para

análise da paisagem e as múltiplas aplicações que o termo tem tido

fazem com que existam conceitos com significados diversos para o

mesmo termo.

Alguns conceitos apresentam caráter eminentemente fisiográfico

descrevendo "landform" como uma parcela do terreno passível de

individualização das demais :

• para HOWARD & SPOCK (1940) "landform" pode ser definido como

"qualquer elemento da paisagem caracterizado por uma expressão

distinta da superfície ou da estrutura interna, ou ambas, e

suficientemente evidente para ser incluído numa descrição

fisiográfica".

• BELCHER (1946) descreve "landform" como "elementos do meio

físico que possuem composição definida, assim como as variações das

características visuais e físicas, tais como : forma topográfica,

modelo de drenagem e morfologia:".

• de forma resumida GARNER (1974) define "landform" como "uma

forma discreta desenvolvida sobre uma área da litosfera".

• considerando o aspecto da variabilidade interna COOKE &

DOORNKAMP (1978b) afirmam que "estas unidades homogêneas podem

apresentar uma variação interna relativamente pequena em suas

propriedades geomorfológicas, sendo porém cada uma delas diferente

das unidades vizinhas".

Page 24: Tese de Doutorado

• MONKHOUSE & SMALL (1978) descrevem o termo como "o contorno,

forma e natureza de uma feição específica da superfície da terra".

• KRIEG & REGER (1986) definem como "elemento da paisagem que

possui composição, e variação de propriedades visuais e físicas

definidas como forma topográfica, padrão de drenagem e morfologia de

canais, que ocorrem em todos os locais onde o landform ocorra".

Outros autores porém preferem caracterizar "landform" em

função de seus aspectos genéticos :

• MITCHELL (1948) apresenta uma visão interpretativa para o

termo, descrevendo-o como "forma fisiográfica considerada em relação

à sua origem, causa ou história".

• para RUHE (1969, apud DANIELS, GAMBLE & CADY, 1971) o termo pode ser entendido como " uma feição do terreno produzida por um

conjunto particular de processos".

• WAY (1973) define o termo como "feições do terreno formadas

por processos naturais que apresentam uma composição e tamanho

definível de características físicas e visuais que ocorram em

qualquer local que a feição esteja".

• segundo BATES & JACKSON (1980) o termo descreve "qualquer

contorno ou feição física reconhecível da superfície da terra que

possua uma forma característica e que seja produzida por causas

naturais".

Em alguns casos os materiais (solos e rochas) presentes são

utilizados como critério de definição e descrição :

• GREGORY (1978) define "landform" como "F = ∫ (PM) dt" onde F

é o landform, P são os processos responsáveis por sua formação e M

são os materiais que o compõem.

Page 25: Tese de Doutorado

• segundo WOLF (1983) o termo descreve uma "porção do terreno

com forma topográfica, origem geológica, rochas e solos

específicos".

• para FOOKES & VAUGHAN (1986) "landform" pode ser entendido

como "o produto de interações extremamente complexas entre a

resistência dos materiais presentes na terra de um lado e as forças

tectonicamente e climaticamente derivadas de outro".

A importância das estruturas geológicas no desenvolvimento da

forma é considerada por alguns autores :

• HUNT (1974) destaca a importância da estrutura geológica ao

definir "landform" como "uma forma física do terreno que reflete a

estrutura geológica e os processos geomorfológicos que a tenham

esculpido".

• já GEODFREY & CLEAVES (1991) descrevem "landform" como

"parte da paisagem que geralmente pode ser visualizada em termos de

sua integridade e reflete a litologia, a geologia estrutural e os

processos geomórficos que a tenham produzido".

Outro aspecto importante diz respeito à distinção entre formas

devidas a processos erosivos ou deposicionais, tendo sido

considerado por RICE (1956) e AMERICAN GEOLOGICAL INSTITUTE (1974),

descrevendo o termo como "aplicado por geógrafos para cada uma das

diversas feições presentes na superfície da terra, incluindo tanto

feições grandes como planícies, platôs e montanhas, como feições

menores como escarpas, vales e encostas, muitas delas sendo produtos

de erosão, mas havendo também formas devidas à processos

deposicionais".

Em virtude desta diversidade de enfoques considerados na

conceituação de "landform" optou-se no presente trabalho pela adoção

de um conceito operacional considerado adequado à aplicação em

questão. A discussão relativa à elaboração deste conceito bem como

sua apresentação encontram-se no capítulo 4 deste trabalho.

Page 26: Tese de Doutorado

3.1.2 Descrição :

Antes que se apresente as técnicas mais comuns de descrição e

análise de "landforms" e se discuta a possibilidade de sua aplicação

para mapear o meio físico para fins geotécnicos é importante que se

comente algumas contribuições que lançaram as bases para a análise

da paisagem.

Os primeiros trabalhos de aplicação das formas do terreno como

critério de descrição regional se devem a HERBERSON (1905, apud

GRANT, 1970a) e FENNEMAN (1916, apud GRANT, 1970a), porém a primeira

discussão do uso destes elementos para o zoneamento regional se deve

a BOURNE (1931) com o "princípio da similaridade dos elementos da

paisagem".

A interligação entre os elementos da paisagem e as condições

de solos e rochas e como consequência as condições geotécnicas se

deve a BELCHER (1942a, 1942b, e 1943).

Após estes trabalhos, foram desenvolvidos estudos visando a

utilização de fotografias aéreas para a identificação de formas do

terreno e sua aplicação à projetos de engenharia civil, como em

BELCHER et al. (1943), BELCHER (1946), JENKINS et al. (1946), e

HITTLE (1949).

A partir do início da década de 50 houve uma grande

proliferação de trabalhos com enfoques variados.

Enquanto parte dos pesquisadores partiu para uma linha mais

voltada aos aspectos puramente geomorfológicos, outro grupo atuou no

sentido da aplicação dos conceitos para a avaliação das condições

naturais. Neste segundo grupo podem ser identificadas duas correntes

Page 27: Tese de Doutorado

de trabalho : a avaliação visual da paisagem ("aesthetic landscape

evaluation") e a avaliação do terreno ("terrain evaluation").

3.1.2.1 Estudos Genéticos :

Os estudos de gênese e evolução das formas incluem as

atividades de geógrafos e geomorfólogos visando o aprofundamento das

análises genéticas das formas e sua relação com sistemas climáticos,

erosivos e deposicionais.

Contribuições fundamentais neste campo foram dadas por HORTON

(1945), PELTIER (1950), STRAHLER (1950 e 1952), LEOPOLD & MADDOCK

(1953), PENCK (1953), SCHUMM (1956), CHORLEY (1957), HACK (1957),

LEOPOLD & WOLMAN (1957), WOLMAN & LEOPOLD (1957), HACK (1960),

LEOPOLD & WOLMAN (1960), SCHUMM (1960a, 1960b e 1961), CHORLEY

(1962), LEOPOLD & LANGBEIN (1962), RUHE & WALKER (1968), WALKER &

RUHE (1968), THOMAS (1974), HUGGET (1975), TWIDALE (1976), KNOTT et

al. (1980), BRINK et al. (1982), BIRKELAND (1984), BURT & TRUDGILL

(1984), CURRAN et alii (1984), GOUDIE (1984), RUELLAN (1985), SHARMA

(1986), AHNERT (1987), COATES (1987), SUMMERFIELD (1988), TWIDALE

(1990), GERRARD (1992), e EASTERBROOK (1993).

3.1.2.2 Avaliação Visual :

A avaliação visual da paisagem corresponde a um conjunto de

técnicas normalmente utilizadas na área de paisagismo, sendo

divididos em dois tipos segundo COOKE & DOORNKAMP (1978a).

No primeiro caso tem-se o uso de componentes mensuráveis do

terreno (físicos, biológicos e de uso da terra) avaliados em termos

quantitativos pela atribuição de índices numéricos para cada fator e

obtenção de um índice médio para zoneamento do terreno, como o

"Método de Leopold para a Avaliação do Terreno" (LEOPOLD, 1969a e

1969b) e o "Método de Linton da Diferenciação Areal" (LINTON, 1968).

Page 28: Tese de Doutorado

O segundo grupo corresponde à ênfase na percepção da qualidade

cênica por consumidores potenciais, tendo um caráter qualitativo.

Exemplo clássico neste caso é o "Método de Análise de Respostas

Pessoais ao Cenário" de FINES (1968).

3.1.2.3 Avaliação do Terreno :

O método de avaliação do terreno ("terrain evaluation") é sem

sombra de dúvida o mais útil para o levantamento das condições do

meio físico para fins de ocupação já que foi desenvolvido exatamente

com este objetivo.

Os primeiros trabalhos visavam a elaboração, a partir de fotos

aéreas, de mapas utilizados para o zoneamento geral multifinalidade

de determinada área, como nos trabalhos de MILES (1951), MINTZER &

FROST (1952), CHRISTIAN & STEWART (1953), BECKETT & WEBSTER (1962),

e MILES (1962).

3.1.3 Aplicações da Avaliação do Terreno :

Na base das aplicações da técnica de avaliação do terreno

encontra-se a possibilidade de se dividir a área em estudo em

unidades cada vez menores (função da escala e da finalidade

pretendidas) a partir do uso de sensores remotos (preferencialmente)

ou de trabalhos de campo, tendo-se como base sua uniformidade em

termos de formas do terreno, para posteriormente proceder a

avaliação das propriedades dos materiais presentes nestas unidades.

Os níveis hierárquicos utilizados para este tipo de zoneamento

são sistema de terreno ("land system"), unidade de terreno ("land

unit") e elemento de terreno ("land element").

Os procedimentos mais comumente usados para esta análise podem

ser verificados em COOKE & DOORNKAMP (1978b e 1978c), GARTNER

(1980), BOYER (1981), DOUGLAS & SPENCER (1982), EDWARDS (1982),

Page 29: Tese de Doutorado

GARCIA (1982), VAN ZUIDAM (1982), MITCHELL (1987), HAWKINS (1990), e

GEODFREY & CLEAVES (1991).

A figura 1 representa a aplicação da técnica de avaliação do

terreno, considerando os níveis hierárquicos citados.

FIGURA 1 - Aplicação da técnica de avaliação do terreno,

modificado de COOKE & DOORNKAMP (1990)

Com relação à aplicação para fins geotécnicos, tem-se grande

variação em termos de escalas e finalidades, determinando

características diferentes para os trabalhos, os quais são aqui

Page 30: Tese de Doutorado

classificados em três categorias : (1) regional multifinalidade; (2)

regional finalidade específica; e (3) local.

No primeiro grupo (trabalhos regionais multifinalidade)

incluem-se aqueles que tratam do zoneamento do terreno orientado à

identificação de solos com vistas à caracterização e planejamento

regional. Neste caso podem ser incluídos trabalhos como os de GRANT

(s.d.), AMERICAN SOCIETY OF PHOTOGRAMMETRY (1960), RANZANI (1969),

SOARES & FIORI (1976), MARQUETTI & GARCIA (1977), SWAIN (1978),

LEGGET (1980), VIBERG & ADESTAM (1980), OKAGBUE (1986), SINGHROY

(1986), SMALL (1986), BEAUMONT (1987), DUMBLETON (1987), KATE &

PATHAK (1987), MITCHELL (1987), PAREDES (1987), HARDEN (1990), GUPTA

(1991) e FORSTER & CULSHAW (1994).

Na figura 2 pode-se observar o resultado de um zoneamento de

tipos de solos objetivando o planejamento regional, apresentado por

DUMBLETON (1987) para uma região da Nigéria, sendo as unidades

apresentadas em termos de unidades de relevo e solos associados.

C

B

B

A

C

B A

A

S EXPANSIVAS

B

A

B

C

A

B

C

COLINAS, SOLOS ARENOSOS

VALES, SOLOS ARGILOSOS

PLANÍCIES REBAIXADAS, ARGILA

Page 31: Tese de Doutorado

FIGURA 2 - Uso da avaliação do terreno para zoneamento regional,

Nos trabalhos regionais de finalidade específica os interesses

mais comuns são a a gional de riscos e

interessante deste

982), JHA (1982), LANYON & HALL (1983), TRAUTMANN (1986), BELL

987), NAGARAJAN & SHAH (1987), BLISS & REYBOLD (1989), EVANS &

TH (1992), IRIGARAY et alii (1994), IVINS & BELL (1994), e

CKAWAY & SMITH (1994).

Uma destas aplicações pode ser observada na figura 3, onde se

resenta o resultado de um zoneamento efetuado por BREYER (1982) no

modificado de DUMBLETON (1987)

tividade agrícola, a análise re

a avaliação para a implantação de obras lineares. Exemplos

tipo de aplicação são os trabalhos de BREYER

(1

(1

RO

RO

ap

nordeste de Botswana com o objetivo de avaliar condições limitantes

para atividade agrícola, em termos das características dos materiais

inconsolidados.

PLATÔS ELEVADOS, SOLOS ARENOSOS LATERIZADOS

ESCARPAS, SOLOS ARENOSOS

ENCOSTAS SUAVES, SOLOS SILTOSOS

PLATÔS REBAIXADOS, SOLOS

ENCOSTAS ÍNGREMES, CALCRETE

1

2

3

4

5

4

ARGILOSOS LATERIZADOS

5

FIGURA 3 - Zoneamento visando aproveitamento agrícola de uma região,

modificado de BREYER (1982)

1

23

Page 32: Tese de Doutorado

o terreno

ra fins de prospecção de materia s de construção e para análise de

risco de estabilidade dos terrenos, como os trabalhos de NANDA &

AKINYEDE (s.d.), SC ), ZARUBA & MENCL

(1969), et alii

(1 t

alii (1994), i (1994), LI

94)

ado para obras rodoviárias na Nigéria

NDA

Os trabalhos locais incluem estudos de avaliação d

pa i

HOFIELD (1957b), ACKROYD (1959

CONNORS (1980), PALMIQUIST & BIBLE (1980), CUNHA

986), CHANDLER & MOORE (1989), FOOKES et al. (1991), CHACÓN e

IRIGARAY et alii (1994b), KOARAI et ali

(19 , PAVLOVIC & MARKOVIC (1994), POTHÉRAT (1994), RUIZ & GIJÓN

(1994), WESTERN et alii (1994), e YU & JACOBSSON (1994).

Com o objetivo de delimitar áreas de ocorrência de calcrete

para sua utilização como agreg

NA & AKINYEDE (s.d.) usaram a técnica de avaliação do terreno. O

resultado deste trabalho é apresentado na figura 4, que representa o

zoneamento da região em termos dos tipos de materiais e da

possibilidade de uso dos mesmos.

Page 33: Tese de Doutorado

DUNAS, AREAIS SILTOSAS

INTER-DUNAS, AREIAS SILTOSAS COM CALCRETE

INTER-DUNAS, AREIAS ARGILOSAS COM CALCRETE

1

2

1

1

2

1

2

3

1

2

3

FIGURA 4 - Uso de avaliação do terreno para levantamento de agregado

para construção, modificado de NANDA & AKINYEDE (s.d.)

Um exemplo de aplicação da técnica para a avaliação de

estabilidade de terrenos é apresentado na figura 5. Neste caso o

terreno é zoneado em termos das condições de estabilidade e da

constatação de evidências de processos de instabilização.

Page 34: Tese de Doutorado

COSTAS SUAVES, ARGILITOS, SEM REGISTRO DE PROBL

NCOSTAS ÍNGREMES, CALCÁRIOS, MOVIMENTOS RECENTES

ESCARPAS, CALCÁRIOS, MOVIMENTOS ANTIGOS

A

C

B

A

B

C

FIGURA 5 - Zoneamento de condições de estabilidade dos terrenos,

Em função desta diferenciação em termos de princípios,

cnicas e finalidades de avaliação do terreno, a proliferação

stes o se deu no sentido da adaptação do método

ra as necessidades locais.

modificado de FOOKES, DALE & LAND (1991)

de trabalhos pelo mund

pa

Neste sentido alguns grupos de pesquisadores de certos países

se destacaram, seja em função da importância de seus trabalhos como

referência para outros profissionais, seja em função da

especificidade dos trabalhos desenvolvidos.

Page 35: Tese de Doutorado

Sem dúvida os grandes pioneiros na avaliação do terreno para

fins de engenharia foram os profissionais do Reino Unido, seguidos

pelos dos Estados Unidos da América e os da Austrália.

Contribuições importantes foram dadas também na África do Sul

Hong Kong (que tiveram grande influência dos trabalhos

senvolvidos no Reino Unido), e nos trabalhos desenvolvidos na

landa e na União Soviética (que buscaram caminhos próprios de

senvolvimento da técnica).

nais finalidade específica tais como

ras lineares e prospecção de materiais de construção para

es podem ser verificados em

HOFIELD (1957a e 1957b), CLARE & BEAVAN (1962), BECKETT & WEBSTER

(1962), DOWLING (1963 e 1964), BECKETT & WEBSTER (1965), KNOTT et

al. (1980), e JONES et al. (1986).

Na figura 6 tem-se um exemplo de aplicação da técnica para

tabelecer um zoneamento de unidades de terreno e materiais

sociados num levantamento de faixa para implantação de uma

utora.

e

de

Ho

de

3.1.3.1 Reino Unido :

Os trabalhos desenvolvidos no Reino Unido tiveram sua origem

nas atividades do "Military Engineering Experimental Establishment"

e apresentam como principais características o seu pioneirismo, a

concentração de atividades nas colônias africanas, e a utilização da

técnica para trabalhos regio

ob

rodovias.

Exemplos típicos destas atividad

SC

es

as

ad

Page 36: Tese de Doutorado

SUPERFÍCIE PRÉ-GLACIAL, SOLOS ARENOSOS PROFUNDOS

ENCOSTAS DE INCISÃO FLUVIAL, SOLOS ARGILOSOS EVOLUÍDOS

SUPERFÍCIE PÓS-GLACIAL, COLÚVIOS FINOS A GROSSEIROS

1

2

3

3

2

FIGURA 6 - Levantamento de faixa para obra linear, modificado de

ica :

oram r KRIEG & REGER

.d.)

(1975) e

AMBURGUER (1980).

No exemplo da figura 7 a técnica foi usada visando o

zon as

formas de re

1

KNOTT, DOORNKAMP & JONES (1980)

3.1.3.2 Estados Unidos da Amér

Nos Estados Unidos da América os trabalhos tiveram grande

desenvolvimento, com intensa utilização de fotointerpretação, sendo

orientados principalmente para finalidades rodoviárias (fruto do

interesse do "Highway Research Board") e finalidades agrícolas,

constituindo-se em trabalhos regionais finalidade específica.

Contribuições importantes f dadas po

(s , BELCHER (1942a, 1942b, 1943, 1946, e 1948), LUEDER (1951),

MILES (1951), HOFMAN & FLECKENSTEIN (1960 e 1961), BYERS (1961),

JACKSON (1961), LUND (1961), MATTHEWS & COOK (1961), MILES & SPENCER

(1961), MOULTROP (1961), STOECKELER (1961), ROCKAWAY

SH

eamento dos terrenos para fins agrícolas, identificando-se

levo e o tipo de solo associado.

Page 37: Tese de Doutorado

PLANÍCIE ALUVIAL, SOLOS ARENOSOS FINOS

PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO, SOLOS ORGÂNICOS

CAMPO DE DUNAS, SOLOS ARENOSOS

1

2

4

1

2

3

COLINAS AMPLAS, SOLOS ARGILOSOS

3

4

3.1.3.3 Austrália :

o levantamento

stemático do território (com ênfase em áreas desocupadas) visando

a elaboração de um inventário de condições naturais para fins de

planejamento regional, sendo portanto trabalhos regionais

multifin

Posteriormente, com a criação do CSIRO ("Commonwealth

ientific and Industrial Research Organization") foi desenvolvido o

ogra undido em todo o mundo.

FIGURA 7 - Zoneamento para fins agrícolas, modificado de

MILES (1961)

Na Austrália os trabalhos de avaliação do terreno se

desenvolveram a partir da fundação do "Council for Scientific and

Industrial Research" em 1946, tendo como finalidade

si

alidade.

Sc

pr ma PUCE, o qual foi bastante dif

Page 38: Tese de Doutorado

A evolução destes conhecimentos e os tipos de aplicação da

técnica em território australiano podem ser verificados em CHRISTIAN

STEW

CKLAND (1987).

No exemplo ap -se um zoneamento

regional multifinalidade que associa características do relevo

c

& ART (1953), MABBUT & STEWART (1963), GRANT (1965), AITCHISON

(1968), AITCHISON & GRANT (1968), GRANT & LODWICK (1968), GRANT

(1970b e 1972), ARNOT & GRANT (1974), GRANT (1975a e 1975b),

FINLAYSON & GRANT (1978), GRANT & FINLAYSON (1978), PAHL et al.

(1978), FINLAYSON (1981, 1982a, 1982b, e 1984), GOZZARD (1985), e

FINLAYSON & BU

resentado na figura 8, observa

com

ondições de materiais inconsolidados.

ESCARPAS ÍNGREMES, LATERITAS1

COLINAS SUAVES, SOLOS RESIDUAIS ARENOSOS

PLANÍCIES, RESIDUAIS COM CROSTA LATERÍTICA

VALES, DEPÓSITOS ALUVIONARES ARENOSOS

2

3

4

FIGURA 8 - Zoneamento regional multifinalidade,

modificado de MABBUT & STEWART (1963)

1

3 4

2

Page 39: Tese de Doutorado

3.1.3.4 África do Sul :

Os trabalhos desenvolvidos na África do Sul tiveram sua origem

egionais finalidade específica que

dem ser exemplificados pelos trabalhos de JENNINGS & BRINK (1961),

materiais inconsolidados presentes.

a partir dos trabalhos do Reino Unido, com orientação para

finalidades rodoviárias, e apresentando como novidade a melhoria

dos serviços de armazenamento e recuperação de informações.

Tratam-se de trabalhos r

po

BRINK (1962), BRINK & WILLIAMS (1964), BRINK et al. (1966), BRINK &

PARTRIDGE (1967), e BRUNSDEN et al. (1975).

Na figura 9 tem-se um exemplo deste tipo de aplicação,

orientada para finalidades rodoviárias, descrevendo a área em termos

de condições de relevo e de

COLINAS ONDULADAS, SOLOS RESIDUAIS ARGILOSOS

PLANÍCIE DE INUNDAÇÃO, ALÚVIOS ARENOSOS

ESCARPAS, COLÚVIOS GROSSEIROS

COLINAS APLAINADAS, SOLOS RESIDUAIS ARENOSOS

1 1 1

1

2

3

4

FIGURA 9 - Reconhecimento regional para finalidades rodoviári

4

3

1

2

as,

modificado de BRUNSDEN, DOORNKAMP, HINCH & JONES (1975)

Page 40: Tese de Doutorado

3.1.3.5 Hong Kong :

Em Hong Kong os trabalhos tiveram início nas atividades do

eotechnical Control Office of Hong Kong" com vistas à análise de

nalidade específica e trabalhos locais,

mo se pode verificar em BRAND et al. (1982), BRYANT (1982),

bservado na

gura 10, onde é apresentado um mapa que relaciona as condições de

levo e solos com o risco de instabilização dos terrenos.

"G

risco de estabilidade de taludes.

Os trabalhos executados em Hong Kong também derivaram dos

trabalhos desenvolvidos no Reino Unido, porém adquiriram

personalidade própria em função da necessidade local (problemas de

estabilidade) compreendendo o levantamento sistemático do território

por trabalhos regionais fi

co

BURNETT & STYLES (1982), e STYLES et al. (1986).

Um exemplo deste tipo de aplicação pode ser o

fi

re

BAIXA LIMITAÇÃO, RESIDUAIS EM TALUDES SUAVES

LIMITAÇÃO MODERADA, COLÚVIOS EM TALUDES SUAVES

ALTA LIMITAÇÃO, COLÚVIOS EM TALUDES SUAVES, EROSÃO ASSOCIADA

LIMITAÇÃO EXTREMA, CO

14

1

2

3

4 LÚVIOS EM TALUDES ÍNGREMES E INTÁVEIS

FIGURA 10 - Zoneamento de risco para estabilidade de terrenos,

2 4

4

2

323

41

modificado de BRAND, BURNETT & STYLES (1982)

Page 41: Tese de Doutorado

3.1.3.6 Holanda :

O uso da avaliação do terreno na Holanda se desenvolveu a

O desenvolvimento e aplicação do método holandês (denominado

a avaliação do terreno para

resentar um zoneamento em termos de forma de terreno associadas ao

partir dos trabalhos do "International Institute of Aerial Survey

and Earth Sciences" com vistas ao planejamento urbano e regional,

incluindo trabalhos regionais multifinalidade (para o levantamento

sistemático do território) e trabalhos regionais finalidade

específica (para o detalhamento de áreas de interesse).

"ITC System") pode ser verificado em VERSTAPEEN & VAN ZUIDAM (1968 e

1975), RENGERS (1981), SOETERS & RENGERS (1981), VAN ZUIDAM (1982),

VINK (1982), FLEMING (1984), VERBAKEL (1984), DE MULDER (1986), DE

MULDER (1989), DE MULDER (1990), e WESTEN et alii (1994).

SOETERS & RENGERS (1981) com o objetivo de caracterizar

genericamente uma determinada área usam

ap

tipo de material inconsolidado presente (figura 11).

Page 42: Tese de Doutorado

COLINAS SUAVES, COLÚVIOS PROFUNDOS1

l

modificado de SOETERS & RENGERS (1981)

de métodos

próprios

Indicacional"

trabalhos

trabalhos

de (1979),

SPIRIDONOV

IVANOV & CHALOVA (1987).

1

1

2

3

MORROTES ALONGADOS, CAMBISSOLOS

MORROS ARREDONDADOS, RESIDUAIS DE GRANITO

2

3

FIGURA 11 - Ap icação em zoneamento multifinalidade,

3.1.3.7 (Ex) União Soviética :

Também na Ex-União Soviética partiu-se para a busca

de análise, resultando no método denominado "Análise

orientado para levantamentos expeditos com vistas a

implantação de obras lineares, se constituindo em

regionais finalidade específica, aqui exemplificados pelos

SOLENTSEV (1962), AKINFIEV et al. (1978), ASEYEV et al.

et al. (1979), SIMONOV (1979), REVZON (1984 e 1987), e

Page 43: Tese de Doutorado

Usando esta técnica para avaliação das condições do terreno

para a implantação de um túnel, REVZON (1987) apresenta um mapa onde

são apresentadas áreas de ocorrência de processos de instabilização

e elementos estruturais julgados importantes para a obra em análise

(figura 12).

FALHAS NÃO ATIVAS

FALHAS ATIVAS

DESLIZAMENTOS RECENTES

FIGURA 12 - Levantamento de feições de interesse para avaliação de

estabilidade, modificado de REVZON (1987)

Pelo que já foi descrito é fácil se verificar como a técnica

de avaliação do terreno tem sido útil para o levantamento de

condições geotécnicas.

Page 44: Tese de Doutorado

Tal fato é demonstrado por sua intensa aplicação como critério

básico de zoneamento do terreno para fins de engenharia, tanto para

multifinalidade como para finalidades específicas, como se pôde

perceber nos estudos do MEXE no Reino Unido, do HRB nos Estados

idos da América, do CSIRO na Austrália, do ITC na Holanda, do

GCOHK em Hong Kong, África do Sul e na

União Soviética.

Al dos, o

todo obviamente também tem sido aplicado em outros países para

versas finalidades, das quais pode-se destacar : (1) para

rabalhos de TRICART (1982), MALOMO et al.

983), BURT (1986), SALAMON & GOSNELL (1986), e DE DAPPER et al.

1989), e FOOKES et al. (1991).

que

na

em

erosivas,

materiais,

materiais

Un

e das aplicação efetuadas na

ém deste intenso desenvolvimento nos países cita

di

zoneamento geral os t

(1

(1988); (2) estudos para implantação de obras lineares e projetos

locais, como KRIEG & REGER (1986), CONNORS (1980), e JHA (1982); e

(3) análise de riscos, como em JONES et al. (1986), ANDERSEN & GOSK

(

3.1.3.8 Aplicações no Brasil :

Com relação às aplicações em território nacional é preciso

antes de analisá-las, se apresente algumas discussões existentes

bibliografia acerca de aspectos relacionados à evolução das formas

clima tropical e de suas diferenças em relação à aquelas

evoluídas sob clima temperado.

Componentes da evolução do terreno tais como taxas

intensidade de lixiviação, mobilidade de soluções fluídas,

variabilidade vertical e lateral do fluxo da água e transporte de

sofrem grande influência das condições climáticas,

condicionando a evolução do relevo e dos perfis de

inconsolidados associados.

Page 45: Tese de Doutorado

Espera-se que estas condições favoreçam a suavização das

formas e o espessamento do manto de alteração, dificultando a

identificação de "landforms", além de proporcionarem o

senvolvimento da denominada "superfície tripla de aplainamento"

968), MOSS (1969), YOUNG

969)

stas características particulares de

oluç

riabilidade lateral dos perfis de solo evoluídos nestas

ndições, e posteriormente detalhados por NYE (1954), PANABOKE

(1959), RADWANSKI & OLLIER (1959), WATSON (1964a E 1964b),

SCHELLMANN (1979), GIDIGASU (1980), MILLOT (1981), GOGO (1984),

NOVAIS FERREIRA (1985), GIDIGASU & KUMA (1987), KOMOO & MOGAMA

(1988), e EMMERICH (1990).

Considerados estes aspectos, pode-se passar à análise dos

(poucos) trabalhos já desenvolvidos no Brasil que aplicam a técnica

de avaliação do terreno para a cartografia geotécnica.

de

(uma superior entre as porções laterítica e saprolítica do perfil,

uma intermediária entre a porção saprolítica e a rocha pouco

alterada, e uma superfície inferior situada entre a rocha alterada e

a rocha sã)

Análises mais completas das condições evolutivas das formas e

dos solos em ambiente tropical podem ser encontradas em MORIN &

TODOR (s.d.), GRIM & BRADLEY (1963), MOSS (1

(1 , TRICART (1972), KANTOR & SCHWERTMANN (1974), LEWIS (1974),

LEWIS (1975), MADU (1975), YAALON (1975), GIDIGASU (1976), YOUNG

(1976), MADU (1977), GOGO & GIDIGASU (1980), MILLOT (1982), ALEVA

(1983), OLA (1983), MORAES LEME (1985), ROSELLO et al. (1985), SMITH

(1985), LHENAFF (1986), OLLIER (1986), e NOVAIS PINTO (1988).

Como consequência de

ev ão, os perfis de alteração gerados nestas condições apresentam

características bastante particulares.

Este fato foi primeiramente descrito por MILNE (1935) ao

estudar a va

co

Page 46: Tese de Doutorado

são

análises

(1991),

SARAIVA

(1994),

ZUQUETTE técnica

aplicação

impactos

ambientais.

avaliação

do

De forma geral pode-se afirmar que estes trabalhos

basicamente orientados à escalas regionais e

multifinalidade tais como ÁVILA et al. (1985), ZUQUETTE

SOUZA (1992), COLLARES (1994), COLLARES & LORANDI (1994),

BARISSON (1995), e COLLARES (1995a e 1995b), apesar de

et al. (1991) e ZUQUETTE et alii (1992) usarem a

para análise de risco, e da sugestão de ZUQUETTE (1993) de

da técnica como princípio básico para avaliação de

Na figura 13 observa-se uma carta de risco elaborada para a

região de Ribeirão Preto (SP) tendo como base a técnica de

terreno. Nesta carta são apresentadas as condições dos terrenos e

o tipo de risco associado.

Page 47: Tese de Doutorado

FIGURA 13 - Carta de risco para a região de Ribeirão Preto (SP),

ANDOLFI (1991)

sistemas de

levo, quantidade e facilidade de acesso à material fotográfico e

) do IBGE (1980) como área de estudo.

e Itabira e pela sequência

os elaborados em escala regional tais como WERNICK

967), MEZZALIRA (1965), ANDRADE & SOARES (1971), SOARES & LANDIM

1973), SOARES et al. (1973), EBERT (1974), SCHNEIDER (1974),

DEPARTAMENTO

NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL (1979), BARCHA (1980), LANDIM et al.

(1980), INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (1981a), DEPARTAMENTO

DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA / UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA (1982),

AZEVEDO & MASSOLI (1983), PETRI & FÚLFARO (1983), RADAMBRASIL (1983)

e DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA (1984).

Considerando-se o aspecto geomorfológico a área escolhida

apresenta boa diversidade de associações de formas de relevo,

incluindo colinas de diversos tipos, morros e morrotes, espigões, e

planícies. Revisões da geomorfologia da área podem ser encontradas

em ALMEIDA (1964), PENTEADO (1968), DEPARTAMENTO NACIONAL DA

PRODUÇÃO MINERAL (1979), INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS

modificado de ZUQUETTE, PEJON, SINELLI & G

3.2 ÁREA ESTUDADA :

Em virtude dos requisitos básicos a serem atendidos pela área

de estudo, quais sejam, variabilidade litológica e de

re

cartográfico, e existência de trabalhos anteriores de cartografia

geotécnica, optou-se pela Quadrícula de Campinas (SF-23-Y-A, escala

1:250.000

Do ponto de vista da variabilidade litológica a área apresenta

boas condições, incluindo tipos sedimentares da Bacia do Paraná e

depósitos do Cenóico Paulista, rochas ígneas do evento Serra Geral e

correlatas, além das intrusivas alcalinas do Complexo Poços de

Caldas, e associações metamórficas de graus variados representadas

elos complexos Socorro, Varginha, Amparop

metassedimentar da Formação Eleutério.

Estas unidades foram aqui descritas a partir da análise de

vários trabalh

(1

(

WERNICK & PENALVA (1974a e 1974b), WERNICK (1978),

Page 48: Tese de Doutorado

(1981b), INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (1983) e RADAMBRASIL

orfológica exigidas, a

ea apresenta uma razoável cobertura de trabalhos de levantamentos

de informações e de caracterização geotécnica confiáveis. Dentre

estes pode-se destacar CAMPOS (1979), ZUQUETTE (1982), BORTOLUCCI

(1

(1987a, 1 e 1989),

BRETCH (1989), BROLLO (1989), CARDOSO (1989), CUNHA (1989),

ETCH (1992), DE MIO

PEJON (1992), SOUZA N.C.D.C. (1992), ZUQUETTE & GANDOLFI

(1992), CARDOSO (1993), GRUBER (1993), SOUZA N.M. (1994), COLLARES

(1994), SARAIVA (1994), BARISSON (1995), COLLARES (1995a e 1995b), e

AGUIAR (1995).

3.2.1 Localização :

A Quadrícula de Campinas abrange a porção centro-leste do

Estado de São Paulo e uma parcela do sudoeste do Estado de Minas

Gerais, situando-se entre os meridianos 46°30' e 48°00'W e os

paralelos 22°00' e 23°00'S. Sua localização pode ser observada na

figura 14.

(1983).

Além das diversidades litológica e geom

ár

983), COTTAS (1983), CAMPOS & VICELLI NETO (1987), COTTAS et al.

987b e 1987c), ZUQUETTE (1987), AGUIAR (1988

AL

GONÇALVES (1989), GRUBER (1989), LOLLO (1989), NISHIYAMA (1989), DE

MIO (1990), SOUZA, N.C.D.C. (1990), BROLLO (1991), LOLLO (1991),

NISHIYAMA (1991), PARAGUAÇU et al. (1991), ALBR

(1992),

Page 49: Tese de Doutorado

FIGURA 14 - Localização da área estudada.

A região apresenta uma área de cerca de 17.000 km2 com uma

popul IBGE

(19 ou

% da população do interior do Estado. Deste total apenas 1,8%

industrial, e de prestação de serviços.

a Paulista,

uaí, Águas de Lindóia, Socorro, Amparo, Campinas, Itapira e

ação da ordem de 3,5 milhões de habitantes, segundo

91), o que representa 11% da população do Estado de São Paulo

23

encontra-se no Estado de Minas Gerais.

É uma região bastante importante economicamente, seja do ponto

de vista agropecuário,

Os principais núcleos urbanos presentes na área são as cidades

de São Carlos, Piraçununga, Rio Claro, Piracicaba, Leme, Araras,

Limeira, Americana, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim, Braganç

Ag

Andradas. A localização dos centros urbanos mais expressivos

presentes na área em estudo, bem como as principais rodovias pode

ser observada na figura 15.

Page 50: Tese de Doutorado

FIGURA 15 - Principais núcleos urbanos e ligações

rodoviárias da área estudada.

A distribuição dos trabalhos de mapeamento geotécnico

elaborados no âmbito do projeto "Mapeamento Geoténico do Centro-

Leste vada

na

do Estado de São Paulo" na área em questão pode ser obser

figura 16.

Page 51: Tese de Doutorado

2

1 6

5

12 11 20

4/22 9 8

7

1213 14 19 17

103 15/18 21 16

GONÇALVES (1989)CUNHA (1989)BROLLO (1991)LOLLO (1991)NISHIYAMA (1991)ALBRETCH (1992)

PARAGUAÇU et al. (1991)CARDOSO (1993)GRUBER (1993)

COLLARES (1994)SARAIVA (1994)ZUQUETTE (1987)

1

2

3

4

5

6

7

8

12

13

14

15

16

17

18

ZUQUETTE (1981)AGUIAR R.L. (1989)

SOUZA N.M. (1994)

DE MIO (1992)PEJON (1992)

COLLARES (1995a)COLLARES (1995b)

9

10

11

19

20

21

22SOUZA N.D.C. (1992)

BARISON (1995)

AGUIAR A.D.C. (1995)

FIGURA 16 - Trabalhos de mapeamento geotécnico efetuados na área

estudada pelo Departamento de Geotecnia da EESC/USP.

3.2.2 Clima :

De maneira geral o clima da área pode ser descrito como

mesotérmico (C, na classificação de Köppen) apresentando três sub-

tipos (Cwa, Cwb, e Cfa) conforme distribuição mostrada na figura 17.

Page 52: Tese de Doutorado

FIGURA 17 - Distribuição dos tipos climáticos na área estudada,

modificado de DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL (1979).

O tipo Cwa (mesotérmico de inverno seco) apresenta temperatura

média inferior à 18°C no mês mais frio, e média do mês mais quente

superior à 22°C, com índice pluviométrico entre 1.100 e 1.700mm.

O tipo Cwb (mesotérmico de inverno seco e verão brando) se

caracteriza por apresentar temperatura média do mês mais quente

inferior à 22°C e em torno de 16,5°C no mês mais frio, e índice

pluviométrico variando entre 1.300 e 1.700mm.

O tipo Cfa (mesotérmico úmido) apresenta médias superiores à

22°C no mês mais quente e inferiores à 18°C no mês mais frio, com

índice pluviométrico entre 1.100 e 2.000mm.

Caracterizações mais pormenorizadas do clima da região podem

ser encontradas em SETZER (1945), SETZER (1966), MELFI (1967), ABREU

(1972), PREFEITURA MUNICIPAL DE ARARAS (1972), DEPARTAMENTO NACIONAL

DE PRODUÇÃO MINMERAL (1979), MELLO (1979), OLIVEIRA et al. (1979 e

1982) e OLIVEIRA & PRADO (1984).

Page 53: Tese de Doutorado

3.2.3 Vegetação :

Apesar de quase totalmente retirada na região (devido à

ocupação humana) a cobertura vegetal original apresenta ainda

algumas manchas que permitem seu zoneamento segundo se apresenta na

figura 18.

s

s

FIGURA 18 - Distribuição dos tipos vegetais na área estudada,

modificado de DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL (1979).

Estes tipos são o cerrado (caracterizado por uma combinação de

getação rasteira associada à árvores de pequeno porte), a floresta

b-tropical (composta por tipos florestais de médio porte) e o

campo limpo (formação herbácea).

Predominava o grupo vegetal denominado floresta mesófila,

típica de condições tropicais pluviais e com tipos florestais de

pequeno porte. As outras associações aparecem dispersas no interior

da floresta mesófila.

ve

su

Page 54: Tese de Doutorado

A caracterização da área em termos de unidades vegetais é

melhor descrita nos trabalhos de SETZER (1945 e 1966), MELFI (1967),

DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL (1979), INSTITUTO

GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (1980), ÁVILA et al. (1981), OLIVEIRA et

al. (1979 e 1982) e OLIVEIRA & PRADO (1984).

o de vista hidrológico a área estudada abrange parcelas

s Zonas Hidrográficas 1, 2, e 7 (DAEE, 1984) ocupando parte das

MEZZALIRA

977), MELLO (1979), DIOGO et. al. (1981), MAYER (1982), CETESB

m-se parte da Bacia do Tietê (médio), e na zona 7 a Bacia do

3.2.4 Hidrologia e Hidrogeologia :

Do pont

da

Regiões Administrativas 4, 5, e 6 do Estado de São Paulo (regiões de

Sorocaba, Campinas e Ribeirão Preto respectivamente).

Este conjunto de características do meio físico foi descrito

tendo-se como base os estudos de DAEE (1972, 1973, 1974, 1981 e

1982).

Além dos trabalhos do DAEE, foram utilizados também para as

descrições e considerações apresentadas a seguir, as contribuições

de DURANTE et. al. (1965), ABREU (1972), PREFEITURA MUNICIPAL DE

ARARAS (1972), TOGNA (1973), MEZZALIRA (1977), TORRES &

(1

(1984), TOGNON (1985), e CETESB (1986).

A zona hidrográfica número 1 engloba a Bacia do Piracicaba e

rte da Bacia do Tietê (alto e médio superior), na zona número 2 pa

te

Pardo-Grande.

Page 55: Tese de Doutorado

Uma melhor compartimentação desta área em termos de bacias

hidrográficas, correspondendo às Bacias dos rios Tietê, Piracicaba e

Moji-Guaçu, pode ser observada na figura 19.

1 - Rio Tietê

2 - Rio Capivari

3 - Rio Piracicaba

4 - Rio da Cabeça

7 - Rio Atibaia

8 - Rio Jaguari

13 - Rib. do Meio

14 - Rio da Itupeva

1

22

5 - Rib. da Água Vermelha

9 - Rio Camanducaia

10 - Rio Moji-Guaçu

11 - Rio do Peixe

15 - Rib. da Cachoeira

16 - Rio Jaguari-Mirim

17 - Rio Jacaré-Guaçu

78

1314

16

17

Hidrogeologicamente a área apresenta parte dos aquíferos

istalino, Tubarão, Passa Dois, Botucatu, Diabásio, e Bauru

nforme distribuição apresentada na figura 20.

6 - Rib. do Pinhal 12 - Rib. das Araras

FIGURA 19 - Bacias hidrográficas presentes na área, modificado de

DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA (1984).

3

54

6

9

10

11

12

15

Cr

co

Page 56: Tese de Doutorado

F

com

pacot

s unidades litológicas ricas em

IGURA 20 - Sistemas aquíferos presentes na área estudada,

modificado de DEPARTAMENTO DE ÁGUAS E ENERGIA ELÉTRICA (1981).

O Aquífero Cristalino ocupa a parcela leste da área e engloba

os plexos pré-cambrianos e o maciço alcalino de Poços de Caldas,

sendo um aquífero tipicamente controlado pelas descontinuidades

presentes nas rochas.

O Sistema Aquífero Tubarão ocupa a parte central da região

estudada, tendo o sistema de armazenamento e circulação controlado

pelos interstícios dos grãos dos clásticos grosseiros.

Ocorrendo numa faixa estreita na porção leste da área, o

Aquífero Passa Dois tem suas zonas aquíferas condicionadas por

porosidade de interstícios (associados aos es de litologias

is grosseiras) e por fissuras (nama

finos).

O Aquífero Botucatu tem um sistema de armazenamento e

circulação tipicamente controlado por porosidade, e situa-se no

tremo noroeste da área estudada. ex

Page 57: Tese de Doutorado

O Aquífero Diabásio ocorre na área de forma dispersa sendo

caracterizado por um controle tipicamente estrutural (através de

fraturas) das condições de circulação e armazenamento.

O Aquífero Bauru tem suas características controladas pela

o-basálticas até

Planalto Sul de Minas (planaltos de Poços de Caldas e de São Pedro

C

distribuição dos sedimentos detríticos mais grosseiros e ocorre na

porção oeste da área.

3.2.5 Geomorfologia :

Do ponto de vista geomorfológico a área apresenta associações

de formas de relevo que vão desde as Cuestas Arenit

o

de aldas), passando pela Depressão Periférica e pela Zona

Cristalina do Norte (DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL,

1979), cuja distribuição pode ser vista na figura 21.

1

2

3

4

5

5

CUESTAS ARENITO-BASÁLTICAS1

DEPRESSÃO PERIFÉRICA

ZONA CRISTALINA DO NORTE

PLANALTO DE SÃO PEDRO DE CALDAS

PLANALTO DE POÇOS DE CALDAS

2

3

4

5

FIGURA 21 - Associações geomorfológicas presentes na área,

modificado de DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL (1979).

Page 58: Tese de Doutorado

As Cuestas Arenito-basálticas constituem escarpas esculpidas

em estruturas monoclinais, devido à erosão diferencial nos arenitos

da Formação Botucatu e derrames basálticos.

A Depressão Periférica apresenta uniformidade paisagística,

com relevo de colinas suaves e interflúvios abatidos, compreendendo

rochas do Grupo Passa-Dois e do Supergrupo Tubarão da Bacia do

raná. Pa

A Zona Cristalina do Norte representa um relevo de transição

entre a Depressão Periférica e as área mais altas do Planalto Sul de

Minas, sendo um relevo movimentado e dissecado, constituído de

tamorfitos pré-cambrianos. me

A porção do Planalto Sul de Minas que ocorre nesta área pode

ser dividida em duas unidades, o Planalto de São Pedro de Caldas

(mais a sul) com relevo bastante movimentado em litotipos graníticos

migmatíticos, e o Ple analto de Poços de Caldas, que corresponde à

a c

Caracterizações mais completas destas unidades podem ser

cont NTEADO (1968) AB'SABER (1969),

NTEA ABREU (1972), SOARES (1973),

um haminé alcalina composta de morros de vertentes suaves e

constituída primordialmente por foiaítos e tinguaítos.

A Serra da Mantiqueira é representada na área pelo Planalto de

Campos do Jordão caracterizado por um relevo bastante elevado e

semi-aplainado com encostas convexas e suaves, formado por

granitóides e migmatitos.

en radas em ALMEIDA (1964), PE

DO (1969), PENTEADO (1970),PE

MODENESI (1974), DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL (1979),

PONÇANO et al. (1979a e 1979b), INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS

(1981b), MAYER (1982), MENDES (1982), RODRIGUES (1982), VIEIRA

(1982b), e RADAMBRASIL (1983).

Page 59: Tese de Doutorado

3.2.6 Geologia :

Em termos de unidades litoestratigráficas a área engloba

litologias metamórficas e magmáticas do Pré-cambriano, sedimentares

intrusivas básicas da Bacia do Paraná, intrusivas alcalinas do

e formação de certas unidades optou-se por apresentar as

smas em termos de sua idade, a exemplo de DEPARTAMENTO NACIONAL DA

e

Planalto de Poços de Caldas, e coberturas cenozóicas.

Devido às dificuldades de posicionamento estratigráfico e de

ambientes d

me

PRODUÇÃO MINERAL (1979). Uma representação esquemática da

distribuição destas unidades na área encontra-se na figura 22.

1

223

3

5 6

8

9

14

2

23 4

12

13

1 - Depósitos Aluviais2 - Sedimentos Cenozóicos Arenosos

8 - Sub-Grupo Itararé9 - Complexo Alcalino Poços de Caldas

FIG

2

24

5

6

7

8

1011

13

14

2 4

4 - Intrusivas Básicas5 - Grupo São Bento (Fm. Serra Geral, Botucatu e Pirambóia)6 - Grupo Passa Dois (Fm. Corumbataí e Irati)7 - Supergupo Tubarão (Fm. Tatui)

3 - Grupo Bauru 10 - Complexo Socorro11 - Formação Eleutério12 - Complexo Itapira13 - Complexo Amparo14 - Complexo Varginha

URA 22 - Mapa geológico simplificado da área, modificado de

DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL (1979).

Page 60: Tese de Doutorado

3.2.6.1 Pré-cambriano e Cambriano :

As dificuldades de ordenação estratigráfica das unidades

metamórficas e magmáticas Pré-cambrianas e Cambrianas induziu à

resentação das mesmas em associações (segundo proposta de BRAUN,

74) seguindo um procedimento já aplicado por DEPARTAMENTO NACIONAL

PRO 79).

NICK & PENALVA (1973), EBERT (1974), OLIVEIRA & ALVES

974), WERNICK & P GUES (1976), FIORI

et al. (1978), WERNICK (1978), ARTUR (1980), FIORI et al. (1980).

sudeste

área. No extremo sudeste predominam os granitos e granitóides

- nordeste.

migmatitos, granitos e granitóides porfiroblásticos na

rção

ap

19

DA DUÇÃO MINERAL (19

As unidades apresentadas correspondem aos complexos Socorro,

Varginha, Amparo e Itapira, à Formação Eleutério, e às unidades

litológicas não agrupadas estratigraficamente tais como rochas

cataclásticas, arenitos indiferenciados e plauenitos gnássicos.

Sua apresentação corresponde a uma síntese dos trabalhos de

EBERT (1967), WERNICK (1967), EBERT (1971), OLIVEIRA (1972), WERNICK

(1972), WER

(1 ENALVA (1974a e 1974b), RODRI

O Complexo Socorro é composto por uma associação de granitos,

granitóides, migmatitos e granulitos, que ocorrem na porção

da

profiroblásticos, os termos granulíticos com migmatitos associados

são encontrados numa faixa vizinha à Falha de Socorro e a porção

rica em charnoquitos e migmatitos distribui-se numa faixa

discontínua de sentido sudeste

O Complexo Varginha apresenta características similares às do

Complexo Socorro, diferenciando-se deste apenas pela maior

predominância de termos dos fácies granulítico e anfibolítico. É

composto de

po sudeste da área, e por migmatitos granitóides, granulitos,

charnoquitos e anfibolitos na porção nordeste.

Page 61: Tese de Doutorado

Sendo composto principalmente por gnaisses, o Complexo Amparo

arec da área, limitando-se à

Falha de Socorro e à

rdes

As principais ocorrências de rochas cataclásticas estão

limitadas

d

milonitos, blastomilonitos, cataclasitos e ultramilonitos.

rochas sedimentares da Bacia do Paraná, de

ades Permianas e Carboníferas, o Paleozóico da Quadrícula de

Campinas abrange os tipos litológicos do Supergrupo Tubarão e do

Grupo Passa Dois.

ap e nas porções sudeste e centro-leste

sudeste com o Complexo Socorro através da

no te com os complexos Varginha e Itapira e com as rochas

sedimentares da Bacia do Paraná através das falhas de Campinas e

Jacutinga.

Ocorrendo numa faixa de orientação sul - norte e sendo

delimitado pelas falhas de Campinas e Valinhos o Complexo Itapira é

composto de gnaisses, migmatitos, quartzo-dioritos, meta-calcários e

quartzitos.

A Formação Eleutério pode ser dividida em dois domínios

litológicos distintos. O primeiro deles é composto por granitos

porfiroblásticos e granitos cinzentos e aflora entre as falhas de

Valinhos e Socorro (na porção sudeste da área). O segundo é composto

por arenitos, siltitos e conglomerados com ocorrência limitada à

porção nordeste da área.

às vizinhanças das falhas de Valinhos (sudeste da área) e

e Jacutinga (nordeste), constituindo-se de associações de

Além das associações e complexos citados, ocorrem, nas

proximidades do Maciço Alcalino de Poços de Caldas, corpos de

arenitos indiferenciados e de plauenitos gnássicos.

3.2.6.2 Paleozóico :

Representado por

id

Page 62: Tese de Doutorado

O Supergrupo Tubarão é composto pelos Grupos Itararé (com

nidades depositadas em ambiente continental e marinho com

contribuições de ambiente glacial) e Guatá (ambiente marinho

transgressivo), já para o Grupo Passa Dois tem-se ambiente marinho

raso para a Formação Irati e marinho raso à litorâneao para a

Formação Corumbataí.

Pormenores das informações apresentadas podem ser encontradas

em FIGUEIREDO FILHO & FRAKES (1968), NORTHFLEET et al. (1969),

LANDIM (1970), AMARAL (1971), ANDRADE & SOARES (1971), LANDIM &

BARROS (1972), LANDIM & FÚLFARO (1972), SOARES (1972), SOARES &

LANDIM (1973), SOARES et al. (1973), MUHLMANN et al. (1974), ROCHA-

CAMPOS (1967), ROCHA-CAMPOS et al. (1977), SOARES et al. (1977),

GAMA JÚNIOR (1979), COTTAS et al. (1981), FÚLFARO et al. (1984), e

SOUZA FILHO (1986).

O Grupo Itararé ocorre na parte central da área estudada numa

extensa faixa norte-sul, sendo constituido por arenitos e

diamectitos em sua porção inferior, e por arenitos, conglomerados e

diamectitos com siltitos folhelhos e ritmitos subordinados, em sua

porção superior.

O Grupo Guatá é representado na região pela Formação Tatuí,

que ocorre numa faixa estreita que se estende do sudoeste até o

centro-norte da área. Em sua porção inferior predominam siltitos

arenosos e arenitos médios, e na superior siltitos arenosos e

argilosos com arenitos finos à médios.

u

Page 63: Tese de Doutorado

O Grupo Passa Dois é dividido nas formações Irati e

rumbataí. A Formação Irati ocorre desde o sudoeste até o centro-

rte da área e apresenta uma seção inferior rica em siltitos e

lhelhos (apresentando as vezes um conglomerado basal), e uma seção

ão de folhelhos pirobetuminosos e

mação Corumbataí é composta de

gilitos, siltitos e folhelhos em sua seção inferior, e argilitos e

3.2.6.3 Mesozóico :

O Grupo São Bento é dividido nas formações Pirambóia (ambiente

uvial), Botucatu (ambiente eólico), e Serra Geral (intrusões e

O Grupo Bauru representa um

ríodo de deposição em ambiente fluvio-lacustre.

ZZALIRA (1974), MUHLMANN et. al. (1974), SOARES (1975), BARCHA

da Formação Corumbataí, além de ocorrências esparsas na

noroeste. É composta principalmente por arenitos variados com

Co

no

fo

superior composta pela intercalaç

calcários dolomíticos. Já a For

ar

arenitos na porção superior, apresentando uma maior distribuição

areal, estendendo-se desde o extremo sudoeste da Quadrícula até o

centro-norte em faixa vizinha à área de ocorrência da formação

Irati.

As unidades de idade mesozóica que ocorrem na área pertencem

aos Grupos São Bento (de idade triássica / cretácica) e Bauru

(cretácico).

fl

derrames de vulcanismo de fissura).

pe

As informações apresentadas acerca destas unidades se baseiam

nos trabalhos de BJORNBERG et. al. (1970), ANDRADE & SOARES (1971),

BOSIO (1972), SOARES (1973), SOARES et. al. (1973), SUGUIO (1973),

ME

(1980), BRANDT NETO et. al. (1980), SOARES et. al. (1980), COTTAS &

BARCELOS (1981), e BARCELOS (1984).

A Formação Pirambóia ocorre na área numa faixa vizinha à

ocorrência

porção

intercalações de siltitos e argilitos.

Page 64: Tese de Doutorado

Formação Botucatu ocorre no extremo noroeste da Quadrícula

de Campinas e é constituída por arenitos médios à muito finos e

corpos de arenitos conglomeráticos e congl

A

omerados em sua porção

sal.

te-sul acompanhando as unidades de idade paleozóica e

s regiões noroeste e centro-oeste da área nas porções mais

om soleiras e diques de diabásio associados,

resentando intercalações de arenitos em sua base.

porções

is elevadas (serras de São Pedro, Cuscuzeiro e Itaqueri), sendo

e presente na Quadrícula de

mpinas é o Complexo Alcalino de Poços de Caldas (de idade

É composto por fonolitos, tinguaítos e foiaítos, cuja

ba

A Formação Serra Geral ocorre na área estudada principalmente

numa faixa nor

na

elevadas do terreno (serras de Itaqueri e do Cuscuzeiro) e nos vales

de algumas drenagens (Ribeirão do Feijão, Rio do Monjolinho e

Ribeirão Descaroçador). Seus litotipos principais são basaltos

toleíticos c

ap

O Grupo Bauru aflora na porção noroeste da área, nas

ma

composto predominantemente por arenitos, com ocorrências de

siltitos, argilitos e conglomerados.

3.2.6.4 Mesozóico / Cenozóico :

Deste período a principal unidad

Ca

cretácica / terciária) que ocorre no extremo nordeste da área, na

Serra do Caracol.

descrição mais completa pode ser verificada em GORSKY & GORSKY

(1968), OLIVEIRA (1968), OLIVEIRA (1971), GORSKY & GORSKY (1972),

GORSKY & GORSKY (1974), OLIVEIRA (1974), OLIVEIRA et. al. (1975).

Page 65: Tese de Doutorado

3.2.6.5 Cenozóico :

As unidades de idade cenozóica que ocorrem na região

semi-consolidados, de origem

o arenitos finos a grosseiros, as vezes argilosos.

argilosos.

toestratigráficas presentes na área é

nveniente que se apresente um resumo da geologia estrutural para a

No domínio pré-cambriano a estruturação é controlada por um

NW,

nsequência da evolução em regime rúptil.

compreendem sedimentos inconsolidados e

aluvionar e coluvionar, além de depósitos indiferenciados, segundo

BJORNBERG & LANDIM (1966a e 1966b), SOARES & LANDIM (1973), MODENESI

(1974), SOARES & LANDIM (1976), FREITAS et. al. (1979), FÚLFARO

(1979), LANDIM et. al. (1980), e VIEIRA (1982a).

Os sedimentos de origem tida como coluvionar englobam os

depósitos da Formação Rio Claro e depósitos correlatos, que ocorrem

dispersos por toda a região central e centro-leste da área,

compreendend

Os depósitos de origem aluvionar ocorrem ao longo dos vales

das principais drenagens da área, nas bacias dos rios Tietê,

Piracicaba e Moji-Guaçu, sendo compostos por termos arenosos,

siltosos e

As coberturas quaternárias indiferenciadas aparecem dispersas

nas porções centro-leste e sudeste da quadrícula. São sedimentos

coluviais com contribuição aluvial, de caráter argilo-arenoso.

Descritas as unidades li

co

região.

3.2.6.6 Geologia Estrutural :

conjunto de falhamentos (transcorrentes e inversos) que dividem a

área em diversos blocos tectônicos, sendo responsáveis também pelos

conjuntos de diáclases de orientações mais comuns NE, E-W e

co

Page 66: Tese de Doutorado

As estruturas mais representativas deste domínio são as falhas

Jacutinga, Socorro e Monte Sião. A evolução estrutural em regime

Para as unidades paleozóicas, mesozóicas e cenozóicas tem-se

es relevantes acerca do assunto encontram-se em

ERT (1967), WERNICK (1967), EBERT (1968), HASUI et al. (1969),

DOWSKI (1974), SOARES (1974),

RNICK & PENALVA (1974a e 1974b), HASUI et. al. (1977), ARTUR et.

. (1979), ARTUR et. al. (1981).

-cambrianos os principais recursos minerais

o as águas minerais, o manganês, os pegmatitos, e rochas usadas na

construção civil na forma de lajes, placas e blocos tais como

quartzitos e granitos.

Nas unidades da Bacia do Paraná destacam-se as rochas

utilizadas na construção civil (agregados de basalto e diabásio, e

pedras ornamentais como o calcário irati e o arenito botucatu) e

recursos minerais não metálicos tais como argilas, dolomito,

calcário, e areia industrial.

de

plástico é representada por um anticlinal envolvendo os Complexos de

Amparo e Itapira.

um controle típico de falhas normais formando estruturas "horst" e

"graben" e alguns domos isolados (como os de Pitanga, Assistência e

Artemis).

Contribuiçõ

EB

EBERT (1971), WERNICK (1972), HASUI (1973), PENALVA & WERNICK

(1973), EBERT (1974), HASUI & SA

WE

al

3.2.6.7 Recursos Minerais :

Como consequência dos tipos litológicos presentes na área tem-

se o predomínio de recursos minerais não-metálicos, exceção feita

apenas à intrusão alcalina de Poços de Caldas (DEPARTAMENTO NACIONAL

DA PRODUÇÃO MINERAL, 1979).

Nos terrenos pré

Page 67: Tese de Doutorado

de

minerais

metálicos

químicas

típicas

CENTRO

& BOTTA

OLIVEIRA

et

representaç ervada na

figura 23.

As condições geológicas peculiares do Complexo Alcalino

Poços de Caldas proporcionam uma grande riqueza em recursos

tais como bauxita, urânio, zircônio, molibdênio, terras

raras, e potássio.

3.2.7 Solos :

Os solos presentes na área apresentam características

de ambiente tropical e sub-tropical, havendo um predomínio

de latossolos e podzólicos, como se pode verificar em

NACIONAL DE ENSINO E PESQUISAS AGRONÔMICAS (1960), OLIVEIRA

(1973), ESPÍNDOLA & MILLER (1979), OLIVEIRA et al. (1979),

al. (1982), RADAMBRASIL (1983) e OLIVEIRA & PRADO (1984). Uma

ão simp ser obslificada desta distribuição pode

P

O

P

AQ

L

L

CL

L

L

L L P

L

L

PPP

TB C

AREIAS QUARTZOSAS

CAMBISSOLOS

LATOSSOLOS

SOLOS ORGÂNICOS

PODZÓLICOS

TERRA BRUNA ESTRUTURADA

AQ

C

L

O

P

TB

FIGURA 23 - Distribuição dos principais grupos pedológicos presentes

na área estudada, modificado de RADAMBRASIL (1983).

Page 68: Tese de Doutorado

Os latossolos predominam na maior parte da área, ocorrendo

principalmente nas porções central e noroeste, sendo os tipos mais

comuns os Latossolos vermelho escuros, os Latossolos roxos e os

Latossolos vermelho amarelos.

Nas porções oeste e leste da quadrícula tem-se um predomínio

marcante dos solos podzólicos, com maior expressão de Podzólicos

vermelho amarelos álicos e de Podzólicos vermelho amarelos

eutróficos.

upos tais como Areias Quartzosas (no extremo noroeste da

adrícula), Solos Orgânicos (no centro-norte da área, na planície

cupação e Uso da Terra :

condições dos solos e do relevo que favorecem esta modalidade de

ocupação (RADAMBRASIL, 1983).

Tal fato pode ser verificado na figura 24 que mostra um

zoneamento da capacidade de uso das terras na região, evidenciando

uma potencialidade maior para pastagens e silvicultura nas porções

oeste e leste da área, e uma maior potencialidade ao cultivo na

parte central da quadrícula.

Além dos latossolos e podzólicos tem-se ocorrências menores de

outros gr

qu

de inundação do Rio Moji-Guaçu principalmente), e Cambissolos (no

extremo nordeste da área).

3.2.8 O

Como já citado anteriormente, a área estudada teve sua

vegetação natural quase totalmente devastada com a finalidade de

aproveitamento agropecuário da terra.

Isto se deve em parte às características próprias da ocupação

do interior paulista ao longo dos anos, e também em função das

Page 69: Tese de Doutorado

PS

TC

TI

TERRAS CULTIVÁVEIS

TERRAS IMPRÓPRIAS

TERRAS PRÓPRIAS PARA PASTAGEM E SILVICULTURA

TCTITI

TI

PS

PS

PS

PS

TCTI

TI

TC

FIGURA 24 - Capacidade de uso da terra na área estudada, modificado

de INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO 1980.

Como consequência destas características de capacidade de uso

da terra, tem-se uma ocupação que acompanha estas Assim,

tem-se uma utilização típica de pastagens combinadas com culturas

anuais e silvicultura nas porções nordeste e sudeste da área, de

pasta ões

noroeste e sudoeste, e uma faixa central da quadrícula com forte

pre se

serva na figura 25.

TITI

PS

PS

PS

condições.

gem combinada com cobertura natural e silvicultura nas porç

domínio agrícola (culturas anuais e semi-permanentes), como

ob

Page 70: Tese de Doutorado

CULTURAS ANUAIS

CULTURAS SEMI-PERMANENTES

CULTURAS PERMANENTES

PASTAGENS

CA

CP

CS

PA

CACP

CP

FIGURA 25 - Carta de uso da terra para a área estudada, modificado

de INSTITUTO GEOGRÁFICO E CARTOGRÁFICO (1980).

CP

PA

CA

CP

CAPA

Page 71: Tese de Doutorado

4 MATERIAL E MÉTODOS :

ísico para a

ea estudada foi desenvolvido um trabalho de zoneamento das formas

do para sua poste trabalhos já

realizados na is

in ados

O objetivo principal foi, após a realização do referido

zon o, s

propriedades dos materiais presentes em cada uma das áreas

delimitadas, avaliando-se assim a relação formas do terreno x

características

4.1 BASES METODOLÓGICAS :

Ant izados

para o tr esente o

nceito operacional de "landform" utilizado no zoneamento efetuado,

tado no tópico 3.1.1 a diversidade de

foques usados nas diversas definições de "landform" encontradas na

bliografia torna difícil o seu uso sem a adoção de um conceito

gido e claro, que facilite o entendimento das bases do zoneamento

etuado.

Com o objetivo de solucionar esta dificuldade foi proposta uma

finição operacional que satisfizesse às seguintes exigências :

Com a finalidade de analisar a eficácia da técnica de

avaliação do terreno para fins de zoneamento do meio f

ár

terreno rior avaliação em termos dos

área que enfocassem : substrato rochoso, materia

consolid e características geotécnicas.

eament verificar sua representatividade em termos da

/ propriedades dos materiais.

es que se descreva a sequência de procedimentos util

abalho de avaliação do terreno é preciso que se apr

co

uma vez que este conceito operacional é a base de todas as análises.

Como já foi comen

en

bi

ef

de

Page 72: Tese de Doutorado

### apresentar uma descrição tipicamente fisiográfica de

" ossibi o seu uso através do simples reconhecimento

da forma, sem análises ou interpretações);

fazer ções ent s eros s

(d conside elevante na a

resultados);

usar riais co ério

d á que rença ent iedades dos s deve

ser nsequênc ficiência cnica

análise) e;

não inf da estr ógica

(deixando-se esta consideração para análises posteriores).

forma espera-se ter chegado à um conceito operacional

pouc enso e aplica efinindo-se "landform" da

s eira : "porção do terreno originada de processos

nat distinguível das porções vizinhas (demais "landforms") em

pe um do es eleme e ident e

posi pográfic ência e o ação dos ca nação

da s, e a de r

o conceito operacional citado, foi possível então a

e e u a d to

a ndi

De acordo com as dimensões que este "landform" apresenta e de

com o enfoque que se pretende dar à análise, são

stum

terren de

por exemplo um relevo composto por colinas e vales); (2)

idade de terreno (ou "land unit", que são formas individuais como

a colina por exemplo); e (3) elemento de terreno ("land element",

rção que compõe uma forma, como o topo de uma colina por exemplo).

landform" (p litand

### não distin re forma ivas e deposicionai

iferença rada r apenas et pa de análise dos

### não

e terreno (j

os mate mo crit de distinção da forma

materiai a dife re propr

uma co ia da e da té e não um critério de

### explicitar a luência utura geol

Desta

o ext

eguinte man

urais e

de fácil ção, d

lo menos

ção to

s seguint ntos d ificação : forma

nais, inclia, frequ rganiz

s vertente

Adotado

mplitude elevo".

laboração d

nálise prete

ma sequênci

da.

e nprocedime s julgada adequada à

acordo

co eiramente utilizados três níveis hierárquicos : (1) sistema de

o (ou "land system" que corresponde à uma associação

formas,

un

um

po

Page 73: Tese de Doutorado

Com o objetivo de facilitar o entendimento serão primeiramente

adotado em virtude de se

scar o significado de cada um dos zoneamentos de formas do terreno

e sistemas e de unidades) em termos das características dos

e só se aplica à trabalhos de

cala local o que não representa o objetivo do presente trabalho

e é testar a eficácia da técnica de avaliação do terreno para

neamento geral do meio físico, e não resolver um problema

pecífico.

Os níveis hierárquicos de "landform" adotados apresentam, como

se terá oportunidade de verificar, algumas diferenças nas técnicas

de análise, motivo pelo qual serão aqui decritos separadamente.

apresentadas as bases teóricas usadas na elaboração da proposta

metodológica e, posteriormente, sua sistematização.

Uma das primeiras observações a ser feita é que o trabalho foi

conduzido à dois níveis hierárquicos de "landform", o primeiro deles

foi o nível mais geral de sistema de terreno ("land system") e o

nível seguinte foi o de unidade de terreno ("land unit").

O uso de dois níveis hierárquicos foi

bu

(d

materiais.

O terceiro nível hierárquico (mais detalhado), denominado

elemento de terreno ("land element"), não foi considerado em virtude

da escala adotada no presente trabalho e das dimensões da área em

estudo.

Como este nível requer um grande detalhe, sua aplicação só

seria possível em escalas maiores de trabalho (1:25.000 no mínimo) o

que seria inviável pelo fato da área estudada ser muito extensa e

pela não disponibilidade de sensores remotos em escalas adequadas

(1:10.000 preferencialmente).

Além disso, este nível de detalh

es

qu

zo

es

Page 74: Tese de Doutorado

para o

disponibilidade de sensores adequados às necessidades do trabalho.

No

pancromáticas

do Projeto "Mapeamento Geotécnico do Centro-leste do Estado de São

Paulo"

uso pretendido.

Descreve-se a seguir os procedimentos usados nesta etapa do

trabalho para o zoneam

4.2.1 Sistema de Terreno :

e uniformidade à nível de substrato

choso" (figura 26).

4.2 USO DE FOTOGRAFIAS AÉREAS :

A aplicação da técnica de avaliação do terreno

zoneamento do meio físico pressupõe antes de mais nada a

caso em questão fez-se uso de fotografias aéreas

por se tratar de um material já disponível no âmbito

e por estas se encontrarem numa escala (1:60.000) adequada ao

ento da área.

Maior dentre os níveis hierárquicos de "landform", o sistema

de terreno ("land system") pode ser descrito como : "associação de

formas de relevo com expressão especial determinada e que representa

condições similares de processos evolutivos e de materiais

associados, representando um conjunto de processos ou um intervalo

de tempo durante o qual este conjunto de processos se encontrou

ativo, esperando-se que apresent

ro

Page 75: Tese de Doutorado

A

B

Sistema A - colinas pequenas onduladas e vales estreitos e profundos com alta frequência de canais.

ática de reconhecimento e identificação

características dos terrenos) em sensores remotos, visando um

conh

análise de estereopares,

guida da observação de mapas topográficos da região (em escala

que se obtenha então o

pa de sistemas de terreno.

Sistema B - colinas amplas suave onduladas, vales abertos com baixa frequência de canais

FIGURA 26 - Representação da delimitação de sistemas de terreno.

Sua delimitação se dá através de trabalhos de

aerofotointerpretação (sistem

de

re ecimento genérico da área baseado nas grandes expressões

geomorfológicas observadas.

Tal processo se inicia com a observação de fotomosaicos da

área em estudo, permitindo um primeiro zoneamento, o qual é

posteriormente aperfeiçoado através da

se

compatível com a das fotografias aéreas) verificando-se a expressão

espacial das formas delimitadas, possibilitando assim os processos

de generalização (conceitual e gráfica) efetuados a partir de uma

etapa de interpretação de estereopares, para

ma

Page 76: Tese de Doutorado

O processo de generalização pode ser dividido em dois tipos de

ão

ições, combinação de

ições, deslocamento ou omissão de elementos de menor importância).

A montagem do fotomosaico corresponde à uma fase distinta do

trabalho a qu do

rreno.

A montagem destes fotomosaicos foi feita a partir do uso de

pias reprográficas laser (em verdadeira grandeza) das fotos aéreas

área, com determinação da áreas útil de cada uma delas e a

ntagem do centro para as extremidades do mosaico como forma de

nimizar as possíveis distorções. Tal processo é ilustrado na

aç : (1) generalização conceitual (seleção das feições a serem

apresentadas, omissão de feições irrelevantes, classificação das

informações de acordo com sua importância, e combinação e/ou ênfase

de feições dependendo de sua classificação); e (2) generalização

gráfica (representação gráfica dos elementos a partir de tarefas

tais como exagero ou ênfase, simplificação de fe

fe

al deve ser completada antes do início da avaliação

te

No trabalho em questão foram montados três fotomosaicos em

virtude das grandes dimenssões da área que proporcionaria um

fotomosaico de 6m2 de área (3 x 2m) caso fosse montado um único

fotomosaico.

da

mo

mi

sequência de figuras de 27a a 27d.

Page 77: Tese de Doutorado

27a - cópia em VG 27b - área útil

27c - esquema de montagem 27d - fotomosaico montado

FIGURA 27 - Procedimento usado para montagem dos fotomosaicos.

Page 78: Tese de Doutorado

4.2.2 Unidade de Terreno :

subdivisão do sistema de terreno, a unidade de

terreno ("land unit") pode ser descrita como "forma individual do

t reno se disti ssociad

indicar um determinado sub-conjunto de processos do sistema de

t ren l se situ se refl

nível de diferenças em termos do material inconsolidado associado à

u da 28).

Primeira

er que nge das outras às quais está a a por

er o no qua a, estas características devem etir à

ni de" (figura

B-2

B-1

Unidade B-1 - colina.

Unidade B-2 - vale.

FIGURA 28 - Estereopar representativo do zoneamento de

unidades de terreno (dentro do sistema B da figura 26).

A delimitação das unidades de terreno se dá com base em

características geomorfológicas tais como forma topográfica,

amplitude de relevo, inclinação de vertentes, e características de

organização da drenagem em termos de frequência e estruturação da

rede de canais.

Neste ponto é importante que se destaque um aspecto importante

da aplicação da avaliação do terreno para este nível hierárquico. O

processo de análise dos estereopares consiste de identificação de

padrões de formas e de sua delimitação.

Page 79: Tese de Doutorado

an no entanto éricos

identificação ou descrição das formas. Mesmo assim, facil

entendimento dos critérios utilizados no presente trabalho,

a es d elas onde os de anál

apresentado.

Na tabela 1 são apresentadas as unidades de terreno

i nt a ha

nidades de terreno identificadas e os critérios de

scrição destes termos.

ni

Esta álise não considera limites num

para

para a

itar o

são

pr enta as duas tab cada um dos critéri ise é

de ific das, acompan das de uma descrição suscinta.

TABELA 1 - Unidades de terreno reconhecidas na área

estudada e critérios de reconhecimento das mesmas.

Na tabela 2 são apresentados os termos utilizados para

descrever as u

de

U dade Critérios de Reconhecimento

Escarpa amplitude de relevo maior que 100m.

vertentes retilíneas com altas declividades (>20%),

Colina vertentaplainadomaioria

es s, dos r qu

100m.

convexas ou côncavas, topos ondulados declividades moderadas a baixas (<10% casos), amplitude de relevo meno

a na e

Vale s con(desde muito baixas até altas), amplitude de relevo vertente vexas ou côncavas, declividades varia

variada.

das

Morrote vertentes predominantemente convexas, topos arredondados a angulosos, declividades moderadas a altas (>10%), amplitude de relevo menor que 100m.

Morro vertentes convexas a retilíneas, topos ondulados a pontiagudos, declividades altas (>20%), amplitude de

relevo maior que 100m.

Page 80: Tese de Doutorado

Significado Termo Dimensões ou Critério de medida ou

Descrição de descrição

Expressão

Geográfica

(colina,

pequeno

médio

amplo

< 1km

1 a 2km

> 2km

extensão maiorErro!

Indicador não definido.

morrote e

mor

Erro! Indicador não definido.

- maior componente de

ro) extensão da forma

Expressão

Geográfica

(vale)

pequeno

médio

amplo

< 1km

1 a 2km

> 2km

extensãoErro! Indicador não

definido.

Erro! Indicador não definido.

- seção transversal do

vale

Forma da

Seção

Transversal

ondulada

suave ondulada

aplainada

5 a 10%

2 a 5%

declividade das

vertentes

(colina)

< 2%

Forma do

Topo

(morrote e

morro)

arredondado

anguloso

< 20%

> 20%

declividade do topo

Forma do

Va

fechado > 10%

0%

declividade das

vertentes le aberto < 1

Form

Encosta retilínea

ional

convencional

a da convexa convenc

côncava convencional

Frequência

de Canais

muito alta

alta

média

baixa

> 15/km2

7 a 15/km2

3 a 7/km2

número total de canais

(inclusive ravinas)

por km2

< 3/km2

TABELA 2 - Critérios de descrição das unidades de terreno

identificadas na área estudada.

Page 81: Tese de Doutorado

O processo de zoneamento de unidades de terreno consiste

primeiramente na subdivisão dos sistemas através de aerofotoanálise

(reconhecimento e delimitação de feições em padrões ou unidades) de

tereopares, seguida de trabalho de campo que consiste na confecção

de estereopares

m generalização conceitual e gráfica, e finalizada com a

4.2.3 Elemento de Terreno :

etodologia proposta

casse completa.

element") corresponde à uma

bdivisão da unidade de terreno e pode ser entendido como "parte de

a forma individual do relevo distinguível das demais partes em

s materiais" (figura 29).

es

de s ões cruzadas (escolhidas na fase de fotoanálise) que visam uma

checagem das características das unidades delimitadas e de seus

limites, seguida de uma etapa final de fotoanálise

co

elaboração do mapa de unidades de terreno.

Apesar do presente trabalho não considerar, pelos motivos

expostos anteriormente, este nível hierárquico de forma de terreno,

optou-se pela inclusão deste tópico para que a m

fi

O elemento de terreno ("land

su

um

termos de inclinação ou forma da vertente, posição topográfica, ou

forma topográfica, e que deve refletir condições diferenciadas de

espessura de materiais inconsolidados ou variações laterais no

perfil deste

Page 82: Tese de Doutorado

Caso este nível hierárquico seja considerado, o processo de

te a ser destacada no levantamento de

and elements" com relação aos outros níveis hierárquicos é o fato

que este por ser um trabalho de detalhe, normalmente visando a

luçã amostragem mais densa,

ém de incluir às vezes a abordagem paramétrica (uso de medidas das

Elemento B-2.1 - encostas convexas.

Elemento B-2.2 - fundo do vale.

FIGURA 29 - Estereopar ilustrativo do zoneamento

de elementos de terreno (dentro da unidade B-2).

zoneamento usado para sua delimitação é o mesmo usado para a unidade

de terreno, apenas considerando-se o maior detalhe requerido e o uso

de sensores remotos em maiores escalas, usando-se a técnica de

aerofotodedução (associação das informações coletadas com o

conhecimento do intérprete sobre o terreno e os materiais nele

presentes permitindo a obtenção de informações derivadas - não

obtidas diretamente do sensor).

Outra diferença marcan

"l

de

so o de problema específico, requer uma

al

formas do terreno) e de ensaios de campo e laboratório (dependendo

do problema em estudo) visando uma caracterização o mais precisa

possível da área estudada.

Page 83: Tese de Doutorado

4.3 TRABALHOS DE CAMPO :

A etapa de trabalhos de campo tem por objetivo a checagem dos

sult os obtidos através do uso de fotografias aéreas, de forma a

zoneamento estabelecido e

ssibilitar as atividades de generalização.

No tocante à checagem citada, vale ressaltar que o zoneamento

ção/análise/dedução não é

é considerado

são denominadas

uanto ao limite

cais as formas são

.

confirmar limites

ais onde o não

ido. Para tanto, são

nas quais o

el e áreas que representem

de seções-tipo

sca uma caracterização

xistentes bem

entido vertical como lateral,

es de materiais que sejam

material bem estabelecida

de generalização, sejam elas de

terpolação em áreas-chave ou de extrapolação de áreas-chave para

As seções-tipo são escolhidas de forma a abranger todas as

das

erpendicularmente às drenagens (figuras 30a e 30b).

re ad

proporcionar maior precisão ao

po

obtido nas etapas de fotointerpreta

definitivo, havendo locais onde este zoneamento

confiável pelo intérprete (as formas identificadas

"landform seguro") e locais onde existem dúvidas q

exato entre as formas identificadas (nestes lo

então denominadas "landform provável")

O trabalho de campo permite não só

considerados seguros mas também sanar dúvidas nos loc

se tem grande confiança no zoneamento obt

selecionadas para a etapa de campo áreas-chave

zoneamento seja considerado confiáv

dúvidas a serem resolvidas.

Este trabalho de campo consiste do levantamento

dos "landforms" identificados, nas quais se bu

minuciosa dos materais (rochosos e inconsolidados) e

como de sua variabilidade tanto no s

permitindo uma identificação de condiçõ

típicas dos "landforms" identificados.

Com esta relação entre "landform" e

pode-se então executar as tarefas

in

outras áreas onde o mesmo "landform" ocorra.

unidades de terreno presentes na área-chave e devem ser orienta

p

Page 84: Tese de Doutorado

É interessante também que estas seções coincidam ou estejam o

is próximas possível de eixos de uma obras lineares (rodovias, ma

ferrovias ou linhas de transmissão) da qual se possua um conjunto de

informações prévias de caracterização geotécnica dos materiais (tais

como sondagens, poços ou ensaios) que possam ser utilizadas

minimizando os custos com amostragem e ensaios.

30a - orientação preferencial da seção

30b - apresentação da seção

a quantidade de informações que proporcione a confirmação dos

sult e sensores remotos ou subsídios

ra s

FIGURA 30 - Elaboração de seções cruzadas.

Nesta etapa deve-se percorrer a seção em questão observando

ortes e afloramentos com o máximo cuidado possível visando reunirc

um

re ados obtidos através do uso d

ua reavaliação. pa

Page 85: Tese de Doutorado

É importante que se destaque que estas "seções" não tem que

r necessariamente contínuas ou perfeitamente retilíneas conforme

eito os levantamentos para compor a seção-tipo considerada

todas as variações esperadas em termos de formas e de

teri s.

para o

rvalos de materiais presentes nas

proposta

ros

ra a desc ção

uniformização (à nível

ndial) da apresentação deste tipo de resultados.

Esta “Working Party” apresenta modos diferenciados de

scrição de perfis homogêneos (tabela 3) e de perfis heterogêneos

abela 4) associando estado de alteração com as características

picas do horizonte considerado.

se

se verifica na figura. Na verdade o importente é que os locais onde

sejam f s

seja o mais representativo possível do "landform" analisado,

contemplando

ma ai

A apresentação das seções-tipo compreende o agrupamento das

informações obtidas nos trabalhos de campo para aquele "landform" e

sua representação na forma de uma seção transversal do terreno com a

representação dos intervalos de materais identificados

"landform" em questão.

Para a apresentação dos inte

seções-tipo optou-se, no presente trabalho, pela adoção da

da GEOLOGICAL SOCIETY (1995) que além de apresentar critérios cla

pa ri dos intervalos de materiais presentes no perfil de

alteração, representa uma proposta de

mu

de

(t

Page 86: Tese de Doutorado

GRAU DE CARACTERÍSTICAS TÍPICAS INTER-

VALO ALTERAÇÃO

I-São Inalterada em relação ao estado original. ROCHA

II-Pouco Fragmentação e descoloração fracas.

Alterada

ROCHA

III-Alterada Consideravelmente fragmentada, descoloração

Moderadamente penetrativa, blocos maiores não quebrados com a mão.

ROCHA

ALTERADA

IV-Altamente Blocos podem ser quebrados com a mão, não h

Alterada empastilhamento imediato quando imerso em água. ALET

á ROCHA

RADA

V-Alterada Consideravelmente fragmentado, empastilhado, conserv

Completamente relictos da textura original.

a SOLO

VI-Solo Solo derivado de alteração “in situ” e que não

contenha nenhuma evidência de textura ou fábrica.

SOLO

TABELA 3 - Classificação de estado de alteração para perfis

Y (1995). homogêneos de materiais, modificado de GEOLOGICAL SOCIET

Page 87: Tese de Doutorado

ZONA % DOS CARACTERÍSTICAS TÍPICAS INTER

MATERIAIS VALO

Z1 100% I a III Comporta-se como rocha. ROCHA

Z2 >90% I-III Fragmentação em dis

<10% IV-VI mecânicas e permeabilidade afetadas

continuidades, propriedades ROCHA

Z3 50-90% I-III Fragmentos maiores controlam prop. mec

10-50% IV-VI matriz controla permeabilidade LITO

ânicas, SAPRO-

Z4 30-50% I-III Fragmentos contribuem com prop. mecân

50-70% IV-VI matriz controla permeabilidade LÍTIC

icas, SAPRO-

O

Z5 <30% I-III Fragmentação pode controlar comportamento,

ter influência 70-100% IV-VI núcleos inalterados podem

SAPRO-

LÍTICO

Z6 100% IV-VI Deve se comportar como solo, relíctos da LATERÍ

fábrica podem ter alguma influência TICO

TABELA 4 - Classificação do estado de alteração para perfis de

materiais heterogêneas, modificado de GEOLOGICAL SOCIETY (1995).

ografias

e

uso fot Concluídas as etapas de zoneamento através do

aéreas, de coleta de dados anteriores e de trabalho de campo, os

dados próximos passos são a checagem dos resultados com os

anteriores e a caracterização geotécnica das áreas delimitadas

trav do so d os de campo (a és u as informações anteriores e dos ensai

laboratório).

Page 88: Tese de Doutorado

4.4 USO DE MAPAS ANTERIORES :

os

ados obtidos com os

m

:

etação e

erros mas sim

o

está

abor do como no mapa anterior que está sendo consultado); e (2)

s

rma,

tam

ve-se

acterização geotécnica

zação

r todas

e que sejam

nsideradas confiáveis.

Cumpre destacar que o uso da técnica de avaliação do terreno

ve propiciar uma amostragem orientada e tão reduzida quanto

ssível (a menos que se trate de estudos locais) senão a técnica de

aliação do terreno perde grande parte de sua utilidade para a

racterização geotécnica preliminar de áreas.

Terminadas as etapas de uso de sensores remotos e de trabalh

de campo deve-se proceder à checagem dos result

mapas (geológicos e geotécnicos) já elaborados para a área e

estudo, visando avaliar o zoneamento obtido.

Neste ponto duas considerações importantes podem ser feitas

(1) a não coincidência do zoneamento obtido pela fotointerpr

os mapas anteriores não significa necessariamente

regiões que precisam ser melhor avaliadas por trabalhos de camp

(considerar que o "erro" tanto pode estar no zoneamento que se

el an

esta confrontação de resultados do zoneamento com mapas anteriore

pode ser feita antes da fase de campo podendo eliminar, desta fo

uma segunda etapa de campo.

Nas situações nas quais estas informações anteriores inexis

ou sejam inacessíveis esta etapa não é considerada, ou seja, de

partir diretamente para a etapa posterior (car

das unidades).

4.5 AMOSTRAGEM E ENSAIOS :

Analisada a validade do zoneamento estabelecido pode-se

proceder então à amostragem e aos ensaios visando a caracteri

geotécnica da área estudada, não se esquecendo de aproveita

as informações anteriores que se tenha obtido,

co

de

po

av

ca

Page 89: Tese de Doutorado

Esta amostragem deve portanto ser orientada à áreas-chave

em função de sua representatividade, não havendo

itér variar

ra cada área estudada, idependentemente das dimensões da área ou

preferencialmente

s ou à locais onde

s.

deve-se adotar o

r geotécnicamente a

dade do trabalho.

investigação local

escalas normalmente

ensaios de campo

pode-se então partir

er feito na forma de

as unidades do meio

sico representadas, descrevendo as informações consideradas de

nteresse.

Estes produtos tanto podem ser mapas de "landforms" (em

alquer dos três níveis hierárquicos citados) acompanhados da

racterização geotécnica das unidades (tornando-se um mapa de

neamento geotécnico geral), como podem ser mapas de zoneamento

otécnico específico considerando um uso ou ocupação pretendido ou

solução de um problema específico.

selecionadas

cr ios rígidos (numéricos) para a amostragem (isto pode

pa

da escala considerada).

Esta amostragem deve portanto estar

orientada à áreas-chave previamente estabelecida

tenham sido levantadas as seções-tipo das unidade

Com relação aos ensaios de laboratório

conjunto julgado mais adequado para caracteriza

área em função de suas peculiaridades e da finali

Nas situações em que o trabalho visar uma

ou a solução de um problema pré-determinado (

superiores à 1:10.000) podem ser realizados

selecionados de acordo com o problema em estudo.

4.6 ELABORAÇÃO DE MAPAS :

Cumpridas as etapas anteriormente citadas

para a apresentação dos resultados, o que deve s

mapas acompanhados de um relatório síntese d

i

qu

ca

zo

ge

a

Page 90: Tese de Doutorado

Espera-se que estes mapas (desde que elaborados com critério e

gor) sejam considerados confiáveis e venham a se transformar em

to

e mapas

mapas de materiais

m até se

que conjuge

ação

ra a

de terreno

ca das unidades.

s a

rreno e

opográficos em escala 1:50.000) dos

nsores

ção dos

toda a

ção e

4.7 SÍSTEMATIZAÇÃO DA TÉCNICA :

Descritas e analisadas as etapas julgadas fundamentais para um

abalho de caracterização geotécnica que aplique a técnica de

aliação do terreno, é importante que se apresente agora a

stematização da técnica em todas suas etapas :

ri

mapas geotécnicos com o acréscimo da etapa de análise do mapeamen

geotécnico, sendo uma base confiável para a elaboração d

básicos tais como mapas de substrato rochoso ou

inconsolidados.

Em algumas situações estes mapas de "landforms" pode

transformar automaticamente num mapa geotécnico básico

informações de geomorfologia, substrato rochoso, materiais

inconsolidados e fenômenos geodinâmicos.

Nos casos em que se considere um tipo de uso ou ocup

espesífico é fundamental que além do mapa de adequabilidade pa

finalidade considerada se inclua também o mapa de formas

que possibilitou a análise, obviamente sendo ambos acompanhados pelo

menos de uma descrição sintéti

No trabalho em questão esta etapa compreendeu apena

elaboração dos mapas de "landform" (à nível de sistemas de te

de unidades de terreno) abrangendo as seguintes etapas : (1)

transferência (para os mapas t

limites de unidades de formas de terreno obtidos dos se

remotos através do uso de aerosketchmaster; (2) digitaliza

mapas 1:50.000 de forma a compor o mapa final abrangendo

área; (3) tratamento e edição dos mapas finais; e (4) apresenta

impressão dos mapas finais.

tr

av

si

Page 91: Tese de Doutorado

A. Levantamento de Informações e Materiais :

obtenção de sensores remotos, mapas existentes, e

ecut u elaboração

/ Avaliação do Terreno :

fotomosaico

os

final

erreno :

es-tipo)

dades de terreno

trabalho de campo (seções-tipo)

generalizações

mapa de elementos de terreno

Unidades :

tos Relacionados

informações de investigações geotécnicas anteriores

ex adas na área estudada e obtenção o

da base cartográgica.

B. Uso de Fotos Aéreas

b.1 Montagem do Fotomosaico

b.2 Delimitação de Sistemas de Terreno :

interpretação do

fotointerpretação preliminar

uso de mapas topográfic

generalizações

fotointerpretação

mapa de sistemas de terreno

b.3 Delimitação de Unidades de T

fotoanálise preliminar

trabalho de campo (seçõ

generalizações

fotoanálise final

mapa de uni

b.4 Delimitação de Elementos de Terreno :

fotodedução preliminar

fotodedução final

C. Uso de Mapas Anteriores :

checagem e análise

D. Caracterização Geotécnica das

amostragem e ensaios

E. Elaboração de Mapas e Documen

Page 92: Tese de Doutorado

4.8 APLICAÇÃO DA SISTEMÁTICA PROPOSTA :

Como já citado anteriormente o objetivo central do presente

abalho não foi a elaboração de mapas geotécnicos para a área

nálise de viabilidade de uso da técnica de

o para caracterização do meio físico nas

B (delimitação

elementos de terreno - b.4) e E (elaboração de mapas

cnica de avaliação do terreno e em outros não).

o desenvolvimento do

tr

estudada mas sim a a

valiação do terrena

condições estudadas.

Desta forma a sistemática proposta foi aplicada em uma área já

previamente mapeada geotecnicamente podendo-se lançar mão de

informações anteriores de investigações geotécnicas e de programas

de ensaios já levados à cabo em trabalhos elaborados no âmbito do

projeto citado, excluindo assim, a etapa D (caracterização

otécnica - amostragem e ensaios) e parte das etapas ge

de

geotécnicos).

Assim o objetivo era confrontar os resultados obtidos da

aplicação da técnica de avaliação do terreno com os obtidos por

outros autores em trabalhos de mapeamento geotécnico para parcelas

área estudada (sendo que em alguns deles havia sido usada a da

Desta maneira o resultado final desta aplicação não é

propriamente um conjunto de mapas geotécnicos, mas sim a análise do

desempenho da técnica para o zoneamento de unidades do meio físico.

4.9 MATERIAL UTILIZADO :

O conjunto de materiais usados para

presente trabalho pode ser assim agrupado e descrito segundo a etapa

do trabalho no qual seu uso se deu :

Page 93: Tese de Doutorado

4.9.1 Informações Anteriores :

cimento, informações levantadas pelo Proj.

Map. Geotec. Centro-leste do Estado de São Paulo.

São Paulo.

Estado de São

• 5486 pontos descritos, Proj. Map. Geotec. Centro-leste

do Estado de São Paulo.

• 1745 pontos amostrados e ensaiados (amostras em anel -

determinação de índices físicos e amostras

deformadas - ensaios de caracterização), Proj.

Map. Geotec. Centro-leste do Estado de São Paulo.

• 674 pontos com informações de sondagens de simples

reconhe

• 454 pontos com informações de sondagens com

Penetrômetro tipo Borro, informações levantadas

pelo Proj. Map. Geotec. Centro-leste do Estado de

927 pontos com informações de sondagens para

prospecção de águas subterrâneas, informações

levantadas pelo Proj. Map. Geotec. Centro-leste do

Paulo.

Page 94: Tese de Doutorado

4.9.2 Mapas Topográficos :

la 1:50.000, IBGE (1969)

• Folha Ibituruna, escala 1:50.000, IBGE (1970)

• Folha Leme, escala 1:50.000, IBGE (1971)

• Folha Araras, escala 1:50.000, IBGE (1969)

• Folha Americana, esca

• Folha Campinas, escala 1:50.000, IBGE (1974)

• Folha Aguaí, escala 1:50.000, IBGE (1972)

• Folha Pinhal, escala 50.000, IBGE (1972)

• Folha Moji-Guaçu, escala 1:50.000, IBGE (1972)

• Folha Amparo, escala 1:50.000, IBGE (1972)

• Folha Socorro, escala 1:50.000, IBGE (1972)

• Folha Valinhos, escala 1:50.000, IBGE (1972)

• Folha São Carlos, escala 1:50.000, IBGE (1971)

• Folha Corumbataí, escala 1:50.000, IBGE (1971)

• Folha Itirapina, escala 1:50.000, IBGE (1969)

• Folha Rio Claro, escala 1:50.000, IBGE (1969)

• Folha São Pedro, escala 1:50.000, IBGE (1969)

• Folha Piracicaba, esca

• Folha Capivari, escala 1:50.000, IBGE (1970)

Folha Rio Capetinga, escala 1:50.000, IBGE (1971)

Folha Conchal, escala 1:50.000, IBGE (1974)

Folha Limeira, escala 1:50.000, IBGE (1969)

Folha Cosmópolis, escala 1:50.000, IBGE (1974)

la 1:50.000, IBGE (1970)

1:

• Folha Águas de Lindóia, escala 1:50.000, IBGE (1972)

Folha Bragança Paulista, escala 1:50.000, IBGE (1972)

Quadrícula Campinas, escala 1:250.000, IBGE (1980)

Page 95: Tese de Doutorado

4.9.3 Mapas Geológicos :

• Carta Geológica do Projeto Sapucaí, Quadrícula SF-23-

Y-A - Campinas, escala 1:250.000, DNPM (1979).

• Mapa Geológico de Semi-detalhe do Centro-leste do

Estado de São Paulo, escala 1:250.000, ANDRADE &

SOARES (1971).

• Mapa Geológico da Região Administrativa de Campinas,

escala 1:500.000,

1:500.000, IPT

escala 1:250.000,

Campinas (SP), escala 1:100.000, SOUZA FILHO

1:250.000,

escala 1:1.000.000,

de Leme, escala 1:50.000, IG (1980).

• Formações Geológicas de Superfície - Folha Geológica

de Corumbataí, escala 1:50.000, IG (1984).

• Formações Geológicas de Superfície - Folha Geológica

de Rio Claro, escala 1:50.000, IG (1986).

lógicas de Superfície - Folha Geológica

de Araras, escala 1:50.000, IG (1987).

escala 1:500.000, DAEE (1981).

Mapa Geológico da Região Administrativa de Sorocaba,

DAEE (1982).

Mapa Geológico da Região Administrativa de Ribeirão

Preto, escala 1:500.000, DAEE (1974).

Mapa Geológico do Estado de São Paulo, escala

(1981).

Divisão Faciológica do Subgrupo Itararé e da Formação

Aquidauana no Nordeste do Estado de São Paulo,

COTTAS et alii (1981).

Mapa Faciológico do Subgrupo Itararé na Quadrícula de

(1986).

• Mapa Geológico do Estado de São Paulo, escala

DAEE/UNESP (1982).

Folha SF. 23/24 Rio de Janeiro / Vitória - Geologia,

RADAMBRASIL (1983).

Formações Geológicas de Superfície - Folha Geológica

Formações Geológicas de Superfície - Folha Geológica

de Rio Capetinga, escala 1:50.000, IG (1981).

• Formações Geológicas de Superfície - Folha Geológica

de Aguaí, escala 1:50.000, IG (1983).

• Formações Geo

Page 96: Tese de Doutorado

4.9.4 Outros Mapas :

• Mapa Geomorfológico do Estado de São Paulo, escala

1:1.000.000, IPT (1981).

• Levantamento Pedológico Semi-detalhado do Estado de

São Paulo : Quadrícula de Campinas, escala

1:100.000, OLIVEIRA et alii (1979).

• Levantamento Pedológico Semi-detalhado do Estado de

São Paulo : Quadrícula de Araras, escala

1:250.000, IGC

1:250.000, IGC

• Folha SF. 23/24 Rio de Janeiro / Vitória -

(1983).

escala 1:1.000.000,

1:500.000,

1:100.000, OLIVEIRA et alii (1982).

Levantamento Pedológico Semi-detalhado do Estado de

São Paulo : Quadrícula de São Carlos, escala

1:100.000, OLIVEIRA & PRADO (1984).

Levantamento Pedológico Semi-detalhado do Estado de

São Paulo : Quadrícula de Piracicaba, escala

1:100.000, OLIVEIRA & PRADO (1989).

Distribuição Espacial dos Sistemas Aquíferos no Estado

de São Paulo, escala 1:1.000.000, DAEE (1981).

Capacidade de Uso das Terras - Campinas, escala

(1980).

Carta de Utilização das Terras - Campinas, escala

(1980).

Geomorfologia, escala 1:1.000.000, RADAMBRASIL

Folha SF. 23/24 Rio de Janeiro / Vitória - Pedologia,

RADAMBRASIL (1983).

Carta de Solos do Estado de São Paulo, escala

CNEPA/SNPA (1960).

Page 97: Tese de Doutorado

4.9.5 Fotografias Aéreas :

USAF (1964-1967), escala 1:60.000, Project AF-63-32 :

• linha 111B, fotos n° 36101 a 36082

• linha 110D, fotos n° 38698 a 38679

• linha 109C, fotos n° 39250 a 39269

• linha 108C, fotos n° 38616 a 38635

• linha 106E, fotos n°

• linha 105C, fotos n°

• linha 104B, fotos n°

• linha 103C, fotos n°

• linha 102C, fotos n°

• linha 101B, fotos n°

• linha 100C, fotos n°

• linha 99E, fotos n°

• linha 98B, fotos n°

• linha 97D, fotos n°

• linha 96E, fo 45

• linha 95D, fotos n°

• linha 94B, fotos n°

• linha 93A, fotos n°

• linha 93E, fotos n°

• linha 107C, fotos n° 39339 a 39320

45441 a 45460

28217 a 28198

28163 a 28182

37528 a 37547

37606 a 37588

37722 a 37741

37375 a 37356

44994 a 45014

50733 a 50714

50881 a 50900

tos n° 52635 a 526

• linha 96C, fotos n° 51989 a 51980

52560 a 52543

50766 a 50785

12215 a 12225

53981 a 53971

Page 98: Tese de Doutorado

4.9.6 Mapas Geotécnicos Anteriores :

• Folha São Carlos, escala 1:50.000, ZUQUETTE (1982).

• Área de expansão Urbana de São Carlos, escala

1:25.000, AGUIAR (1989).

• Folha Americana, escala 1:50.000, GONÇALVES (1989).

• Folha Conchal, escala 1:50.000, CUNHA (1989).

• Folha Araras, escala 1:50.000, BROLLO (1991).

• Folha Leme, escala 1:50.000, LOLLO (1991).

• Folha São Carlos, escala 1:100.000, NISHIYAMA (1991).

(1991).

• Quadrícula de Campinas, PARAGUAÇU et

al. (1991).

(1994).

• Folha Socorro, escala 1:50.000, SARAIVA (1994).

• Folha Conchal, escala 1:50.000, AGUIAR (1995).

• Folha Amparo, escala 1:50.000, BARISSON (1995).

• Folha Pinhal, escala 1:50.000, COLLARES (1995a).

• Folha Valinhos, escala 1:50.000, COLLARES (1995b).

• Folha Águas de Lindóia, escala 1:50.000, ALBRETCH

Folha Mogi-guaçu, escala 1:50.000, DE MIO (1992).

Folha Piracicaba, escala 1:100.000, PEJON (1992).

Folha Aguaí, escala 1:50.000, SOUZA (1992).

escala 1:200.000,

Folha Limeira, escala 1:50.000, CARDOSO (1993).

Folha Cosmópolis, escala 1:50.000, GRUBER (1993).

Folha Campinas, escala 1:50.000, SOUZA (1994).

Folha Bragança Paulista, escala 1:50.000, COLLARES

Page 99: Tese de Doutorado

• modelo Aviopret

aumento.

• "Plotter" Jato de Tinta Colorido, marca Hewlett

• Microcomputador Pentium de 90 MHz com monitor de 17"

WORD FOR WINDOWS 6.0, Microsoft (1993).

• IPHOTO DE LUXE, U-Lead (1993).

• PHOTOSTYLER 2.0, Aldus (1993).

• WINDOWS FOR WORKGROUPS 3.11, Microsoft (1992).

• WINDOWS 3.1, Microsoft (1992).

• PAINTBRUSH, Microsoft (1992).

4.9.7 Equipamentos :

Estereoscópio de Espelho, marca WILD,

APT1, aumento 31x, oculares 20x.

Estereoscópio de Bolso, marca DFV.

Estereoscópio de Espelho, marca Carl Zeiss / Jena, sem

• Aerosketchmaster, marca Carl Zeiss / Jena, lentes +2,5

(lado da foto) e +0,5 (lado do mapa).

• "Scanner" formato A4, marca Genius, modelo ColorpageI,

600 Dpi.

• Mesa Digitalizadora, marca Digigraph, modelo Versapad

III, formato A3.

• Mesa Digitalizadora, marca Digicom, modelo 1724,

formato A2.

• Impressora Laser, marca Hewlett Packard, modelo

Laserjet 4, 600 Dpi.

• Impressora Jato de Tinta Colorida, marca Epson, modelo

ESC/P2, 720 Dpi.

Packard, modelo Designjet 650C, formato A0, 300

Dpi.

SVGA com "dot pitch" 0,25mm.

4.9.8 Aplicativos Computacionais :

• AUTOCAD R.10, Autodesk (1990).

• WORD FOR WINDOWS 2.0, Microsoft (1992).

Page 100: Tese de Doutorado

5 RESULTADOS :

A

operacional citado no tópico 4.1, e aplicada a proposta

nos

de terreno e

apresentação destes

de seu significado geológico/geotécnico suposto.

5.1 AVALIAÇÃO DO TERRENO :

e

sua

hierárquicos considerados (Sistema de Terreno e Unidade de Terreno).

5.1.1 Sistemas de Terreno :

O reconhecimento dos sistemas de terreno apresentados foi

etua a no tópico 4.2.1 envolvendo

seguintes etapas : (1) interpretação do fotomosaico; (2)

5.1.1.1 Sistema 1 :

aplicação da avaliação do terreno com base no conceito

sistemática

tópicos 4.2.1 e 4.2.2 permitiu o reconhecimento de sete sistemas

de vinte e seis unidades de terreno, a partir dos

trabalhos com fotos aéreas e dos trabalhos de campo. Além da

"landforms" tem-se, na sequência, a apresentação

Com a finalidade de facilitar a apresentação dos resultados

posterior análise esta apresentação é feita em termos dos níveis

ef do a partir da sistemática descrit

as

fotointerpretação preliminar; (3) consulta a mapas topográficos; (4)

generalizações; (5) fotointerpretação final; e (6) elaboração do

Mapa de Sistemas de Terreno.

Estes procedimentos permitiram a identificação de 7 sistemas

de terreno cuja distribuição na área estudada pode ser observada no

Mapa de Sistemas de Terreno (Anexo 01) na escala 1:250.000, os quais

são descritos a seguir.

Page 101: Tese de Doutorado

O sistema de terreno assim denominado tem uma distribuição

eal de cerca de 535 km2 na área estudada, tendo sido identificado

mínio das colinas o relevo ondulado com vales pequenos e abertos

ar

na região NW da área, nas proximidades de São Carlos, Itirapina e

São Pedro. É uma associação de escarpas abruptas e colinas onduladas

pequenas a médias. Nas escarpas o relevo é dissecado com vales

estreitos e alta frequência de canais com padrão retangular. No

do

com dia frequência de canais e padrão retangular. Este sistema é

ilustrado na figura 31.

31a - estereopar

3.500m

1.1

1.31.2

3.500m

1.1

1.31.2

3.500m

200m

31b - foto oblíqua 31c - seção cruzada

FIGURA 31 - Representação do Sistema 1

5.1.1.2 Sistema 2 :

1

Page 102: Tese de Doutorado

2 este sistema

é

localidades de

colinas

profundos e

características

Compreendendo uma área de aproximadamente 653km

encontrado na porção NW da área estudada, na proximidade das

São Carlos Itirapina e Analândia. É composto por

suave onduladas, amplas a médias e vales pequenos e pouco

abertos, com baixa frequência de canais com padrão

retangular evoluindo para padrão paralelo. Suas

podem ser observadas na figura 32.

32a - estereopar

5.500m

2.2 2.3 2.1

80m

2.4

FIGURA 32 - Representação do Sistema 2

5.1.1.2 Sistema 2 :

32b - foto oblíqua 32c - seção cruzada

4

Page 103: Tese de Doutorado

2 este sistema

é

localidades de

colinas

profundos e

características

Compreendendo uma área de aproximadamente 653km

encontrado na porção NW da área estudada, na proximidade das

São Carlos Itirapina e Analândia. É composto por

suave onduladas, amplas a médias e vales pequenos e pouco

abertos, com baixa frequência de canais com padrão

retangular evoluindo para padrão paralelo. Suas

podem ser observadas na figura 32.

32a - estereopar

5.500m

2.2 2.3 2.1

80m

2.4

32b - foto oblíqua 32c - seção cruzada

FIGURA 32 - Representação do Sistema 2

5.1.1.4 Sistema 4 :

4

Page 104: Tese de Doutorado

geográfica na

região central da

2, nas

proximidades

relevo dissecado

vales pequenos

dendrítico

Constituindo-se no sistema de maior expressão

área estudada o sistema 4 se distribui por toda a

Quadrícula de Campinas, ocupando uma área de 3095 km

de Pirassununga, Araras, Limeira, Americana, Campinas,

Piracicaba e Mogi-Guaçu. É um sistema que apresenta

composto por colinas onduladas pequenas a médias, com

e fechados, alta frequência de canais com padrão

evoluindo para retangular (figura 34).

34a - estereopar

6.000m

100m

4.2 4.34.1 4.4

34b - foto oblíqua 34c - seção-tipo

FIGURA 34 - Representação do Sistema 4

5.1.1.5 Sistema 5 :

4

Page 105: Tese de Doutorado

Ocupando na porção central

da área estudada

Piracicaba,

formas

topo

uma área de aproximadamente 3801km2

este sistema tem sua distribuição próxima às

localidades de Rio Claro, Pirassununga, Araras,

Campinas, Aguaí e Mogi-Guaçu. Trata-se de uma associação de

rebaixadas e aplainadas, composto por colinas médias a amplas com

aplainado, vales pequenos e abertos com baixa frequência de

canais com padrão angular a paralelo (figura 35).

35a - estereopar

5

4.500m

5.2 5.1

60m

5.3

FIGURA 35 - Representação do Sistema 5

5.1.1.6 Sistema 6 :

35b - foto oblíqua 35c - seção cruzada

Page 106: Tese de Doutorado

Localiza-se

Aguaí com uma

área aproximada de 3187km de

formas

Trata-se de um

e fechados com

frequência alta

(figura 36).

nas porções SE e NE da área nas proximidades de

Campinas, Bragança Paulista, Amparo, Socorro, Pinhal e

2, constituindo-se numa associação

transição entre as formas de relevo da Bacia do Paraná e as

mais altas evoluídas sobre litologias do embasamento.

relevo movimentado de colinas e morrotes pequenos e alongados com

topos angulosos associados a vales pequenos profundos

a muito alta de canais, com padrão dendrítico

36a - estereopar

6

Page 107: Tese de Doutorado

8

6.2 6.1 6.3

0m

2.500m

36b - foto oblíqua 36c - seção cruzada

FIGURA 36 - Representação do Sistema 6

na região E da Quadrícula de Campinas, com

de 3584km2, nas proximidades de

Pinhal, e Bragança Paulista. É a associação de

formas de relevo que apresenta as maiores elevações da área sendo

alinhados de topo

anguloso, e sulcados, associados à vales profundos

e fechados com frequência de canais muito alta com padrão dendrítico

(figura 37).

5.1.1.7 Sistema 7 :

Distribui-se

expressão geográfica de cerca

Socorro, Amparo

composta de morros e morrotes alongados e

bastante elevados

Page 108: Tese de Doutorado

37a - estereopar

7

5.000m

260m

7.3 7.4 7.1 7.27.5

37b - foto oblíqua 37c - seção cruzada

figura 37 - Representação do Sistema 7

5.1.2 Unidades de Terreno :

Interpretadas com base na sistemática descrita no tópico 4.2.2

foram identificadas 26 unidades de terreno como subdivisões dos 7

sistemas anteriormente descritos.

A distribuição destas unidades na Quadrícula Campinas é

apresentada nos Mapas de Unidades de Terreno (Anexos 02 a 07), e seu

reconhecimento se deu a partir das seguintes etapas de análise : (1)

fotoanálise preliminar; (2) elaboração de seções transversais; (3)

de

Page 109: Tese de Doutorado

generalizações; (4) fotoanálise final; e (5) elaboração do Mapa

A existência de seis mapas de unidades de terreno

um se justifica pelo fato da área ser bastante extensa

portanto representações em maiores escalas (1:100.000),

como forma de melhorar a visualização das distribuição das unidades.

Com a finalidade de facilitar o

de

Unidades de Terreno.

em lugar de

apenas

exigindo

entendimento das

características fisiográficas destas unidades e o contexto

optou-se por apresentá-

s na mesma s tos.

geomorfológico no qual as mesmas se inserem,

la equência dos sistemas de terreno já descri

5.1.2.1 Sistema 1 :

Unidade 1.1 : escarpas abruptas altamente dissecadas, com alta

equência d

fr e canais (figura 38).

38a - estereopar

Page 110: Tese de Doutorado

38b - foto oblíqua

FIGURA 38 - Representação da Unidade 1.1

Unidade 1.2 : vales pequenos e fechados com encostas côncavas

m média frequência de canais, presença de depco

ósitos aluviais.

39a - estereopar

Page 111: Tese de Doutorado

39b - foto oblíqua

FIGURA 39 - Representação da Unidade 1.2

Unidade 1.3 : colinas pequenas onduladas com encostas convexas

com baixa frequência de canais.

40a - estereopar

Page 112: Tese de Doutorado

40b - foto oblíqua

FIGURA 40 - Representação da Unidade 1.3

5.1.2.2 Sistema 2 :

Unidade 2.1 : colinas médias, suave onduladas a medianamente

onduladas com encostas côncavas e baixa frequência de canais.

41a - estereopar

Page 113: Tese de Doutorado

41b - foto oblíqua

FIGURA 41 - Representação da Unidade 2.1

Unidade 2.2 : colinas amplas suave onduladas a aplainadas com

média frequência de canais, apresentando encostas convexas.

42a - estereopar

Page 114: Tese de Doutorado

42b - foto oblíqua

FIGURA 42 - Representação da Unidade 2.2

Unidade 2.3 : vales pequenos e abertos com baixa frequência de

canais e encostas côncavas, predominância de processos deposicionais

(aluviais).

43a - estereopar

Page 115: Tese de Doutorado

43b - foto oblíqua

FIGURA 43 - Representação da Unidade 2.3

Unidade 2.4 : colinas médias, suave onduladas e alongadas, com

encostas côncavas e frequência de canais baixa.

44a - estereopar

Page 116: Tese de Doutorado

44b - foto oblíqua

FIGURA 44 - Representação da Unidade 2.4

5.1.2.3 Sistema 3 :

Unidade 3.1 : vales pequenos e pouco profundos, fechados,

encostas convexas, evidências de substrato rochoso aflorante,

equência de p tos.

fr canais muito alta e resença de ravinamen

45a - estereopar

Page 117: Tese de Doutorado

45b - foto oblíqua

FIGURA 45 - Representação da Unidade 3.1

Unidade 3.2 : colinas médias onduladas com alta frequência de

canais, e encostas de forma predominantemente convexa.

46a - estereopar

Page 118: Tese de Doutorado

46b - foto oblíqua

FIGURA 46 - Representação da Unidade 3.2

Unidade 3.3 : colinas pequenas onduladas de topo anguloso, com

encostas convexas e alta frequência de canais.

47a - estereopar

Page 119: Tese de Doutorado

47b - foto oblíqua

FIGURA 47 - Representação da Unidade 3.3

Unidade 3.4 : colinas médias suave onduladas a aplainadas com

ixa ba frequência de canais e encostas côncavas.

48a - estereopar

Page 120: Tese de Doutorado

48b - foto oblíqua

FIGURA 48 - Representação da Unidade 3.4

5.1.2.4 Sistema 4 :

Unidade 4.1 : colinas pequenas onduladas de topo aplainado com

baixa frequência de canais, e encostas convexas.

49a - estereopar

Page 121: Tese de Doutorado

49b - foto oblíqua

FIGURA 49 - Representação da Unidade 4.1

Unidade 4.2 : vales pequenos e fechados, encostas de forma

convexa e frequência de canais muito alta.

50a - estereopar

Page 122: Tese de Doutorado

50b - foto oblíqua

FIGURA 50 - Representação da Unidade 4.2

Unidade 4.3 : vales médios e abertos com baixa frequência de

nais e encostas côncavas, predomínio de processos deposicionais ca

aluviais.

51a - estereopar

Page 123: Tese de Doutorado

51b - foto oblíqua

FIGURA 51 - Representação da Unidade 4.3

Unidade 4.4 : colinas médias suave onduladas a aplainadas com

encostas côncavas e frequência de canais muito baixa.

52a - estereopar

Page 124: Tese de Doutorado

52b - foto oblíqua

FIGURA 52 - Representação da Unidade 4.4

5.1.2.5 Sistema 5 :

Unidade 5.1 : colinas médias aplainadas com baixa frequência

canais, e

de encostas convexas.

53a - estereopar

Page 125: Tese de Doutorado

53b - foto oblíqua

FIGURA 53 - Representação da Unidade 5.1

Unidade 5.2 : vales médios abertos com encostas convexas e

frequência média de canais.

54a - estereopar

Page 126: Tese de Doutorado

54b - foto oblíqua

FIGURA 54 - Representação da Unidade 5.2

Unidade 5.3 : vales amplos e abertos com baixa frequência de

nais e encostas côncavas, processos marcantes de deposição ca

aluvial.

55a - estereopar

Page 127: Tese de Doutorado

55b - foto oblíqua

FIGURA 55 - Representação da Unidade 5.3

5.1.2.6 Sistema 6 :

Unidade 6.1 : morrotes médios de topos angulosos a

arredondados, com baixa frequência de canais e encostas convexas à

retilíneas.

56a - estereopar

Page 128: Tese de Doutorado

56b - foto oblíqua

FIGURA 56 - Representação da Unidade 6.1

Unidade 6.2 : vales médios fechados, com encostas convexas e

frequência de canais muito alta.

57a - estereopar

Page 129: Tese de Doutorado

57b - foto oblíqua

FIGURA 57 - Representação da Unidade 6.2

Unidade 6.3 : vales pequenos e abertos com fundo aplainado e

baixa frequência de canais, com encostas côncavas e predomínio de

processos deposicionais aluviais.

58a - estereopar

Page 130: Tese de Doutorado

58b - foto oblíqua

FIGURA 58 - Representação da Unidade 6.3

5.1.2.7 Sistema 7 :

Unidade 7.1 : morrotes alongados de topo arredondado à

anguloso com baixa frequência de canais e encostas convexas a

retilíneas.

59a - estereopar

Page 131: Tese de Doutorado

59b - foto oblíqua

FIGURA 59 - Representação da Unidade 7.1

Unidade 7.3 : morros alongados de topo arredondado à

com encostas muito íngremes de forma retilínea com alta

de canais.

anguloso

frequência

61a - estereopar

Page 132: Tese de Doutorado

61b - foto oblíqua

FIGURA 61 - Representação da Unidade 7.3

Unidade 7.4 : vales profundos e abertos com fundo

relativamente aplainado, encostas côncavas e baixa frequência de

canais com predomínio de processos de deposição aluvial.

62a - estereopar

Page 133: Tese de Doutorado

62b - foto oblíqua

Unidade 7.5

FIGURA 62 - Representação da Unidade 7.4

: morrotes pequenos com topo arredondado a

anguloso, frequência de canais muito alta, e encostas de formas

predominantemente retilíneas.

63a - estereopar

Page 134: Tese de Doutorado

os

ab do

ignifi omo de

racte s de

As altas inclinações nas porções mais elevadas indicam uma

evolução marcadamente mecânica enquanto nas porções de altitudes

intermediárias ter-se-ia uma maior influência dos processos

63b - foto oblíqua

FIGURA 63 - Representação da Unidade 7.5

5.2 SIGNIFICADO GEOLÓGICO/GEOTÉCNICO SUPOSTO :

Com base nas observações da etapa de fotointerpretação e n

alhos de campo pode-se tecer algums comentários acerca tr

s cado geológico dos sistemas e unidades definidos, bem c

rísticas geotécnicas esperadas para estas unidadeca

mapeamento.

5.2.1 Sistema 1 :

As feições geomorfológicas observadas neste sistema e que

coincidem com as características do domínio das cuestas arenito-

basálticas permitem inferir que este sistema deve apresentar como

principal característica o fato de estar associado à litotipos do

Grupo São Bento e à materiais inconsolidados derivados, de alguma

forma, destas litologias.

Page 135: Tese de Doutorado

pedogenéticos e nos vales uma predominância de processos

deposicionais.

5.2.1.1 Unidade 1.1 :

No domínio das escarpas espera-se a ocorrência de perfis pouco

evoluídos e pouco profundos de materiais inconsolidados, como

consequência do predomínio de processos de morfogênese mecânica

sobre os processos de pedogênese (figura 64).

A pequena espessura de materiais inconsolidados residuais

condiciona a baixa ocorrência de processos geodinâmicos de possíveis

consequências danosas (processos erosivos ou instabilizações

importantes dos terrenos) mesmo considerando-se as altas

declividades presentes (superiores a 20%). Outra característica que

parece ser interessante do ponto de vista geotécnico é a

possibilidade de exploração de materiais pétreos para construção

civil, dada a peuquena espessura de materiais inconsolidados

recobrindo o substrato.

Page 136: Tese de Doutorado

IVIII

1.500m

2m

64a

io de processos deposicionais condicionados não só pela

nformação do relevo mas também pelo suprimento de sedimentos

advindos das porções mais elevadas.

Tal fato deve proporcionar depósitos pouco espessos (função do

fornecimento de sedimentos ser relativamente pequeno) e imaturos em

função de receberem contribuições de solos residuais relativamente

- seção-tipo 64b - perfil da unidade

FIGURA 64 - Características geotécnicas da Unidade 1.1

5.2.1.2 Unidade 1.2 :

Nas regiões de planícies aluviais do sistema 1 tem-se o

predomín

co

Page 137: Tese de Doutorado

jovens das porções mais elevadas. Suas características são

apresentadas na figura 65.

Do ponto de vista do aproveitamento destes materiais como

agregado miúdo espera-se que a unidade apresente poucas

possibilidades

relativamente imaturos além de sua pequena distribuição geográfica.

já que devem se tratar de depósitos pouco espessos e

VIIII

1.000m

5m

65a - seção-tipo 65b - perfil da unidade

FIGURA 65 - Características geotécnicas da Unidade 1.2

Page 138: Tese de Doutorado

5.2.1.3 Unidade 1.3 :

No domínio das colinas presentes no sistema 1 tem-se

idên rtância dos processos de pedogênese, já

e as condições do relevo suave ondulado favorecem a infiltração

s de processos erosivos nas porções menos

evadas das colinas (1/3 inferior). Quanto às possibilidades de

ev cias de uma maior impo

qu

devendo proporcionar perfis mais profundos e mais evoluídos (figura

66).

Do ponto de vista de processos geodinâmicos podem ser

observadas evidência

el

utilização dos materiais para construção, espera-se que a presença

de perfis mais evoluídos dos materiais inconsolidados possa

favorecer a sua utilização como agregado miúdo (areia) ou como terra

para aterros.

Page 139: Tese de Doutorado

VI

IIIII

1.000m

20m21m

66a - seção-tipo 66b - perfil da unidade

FIGURA 66 - Características geotécnicas da Unidade 1.3

5.2.2 Sistema 2 :

As características gerais de relevo do Sistema 2 (composto

principalmente por colinas suave onduladas associadas à vales

abertos e pouco profundos) indicam a existência de litologias do

substrato rochoso relativamente erodidas (provavelmente em função de

sua menor resistência) recobertas por materiais inconsolidados

relativamente espessos (com textura arenosa) e perfis homogêneos.

Page 140: Tese de Doutorado

Este

pedogenético que deve

5.2.2.1 Unidade 2.1 :

Nesta

pedogênese, gerando

e relativamente profundos,

conjunto de informações é reflexo de um domínio morfo/

se caracterizar pelo forte predomínio de

processos de pedogênese sobre os processos de morfogênese.

unidade o predomínio de colinas suave onduladas com

encostas convexas parece indicar o predomínio de processos de

perfis de materiais inconsolidados bem evoluídos

b

As características esperadas para estes materiais indicam uma

ixa potencialidade de exploração de agregados miúdos, em função

rincipalmente da boa estruturação suposta para estes materiais.

spera-se ainda para esta unidade a existência de processos erosivos

provavelmente com textura média a arenosa

astante estruturados, segundo representação da figura 67. e

ba

p

E

de pequena importância.

10mVI

IVV 11m

1km

Page 141: Tese de Doutorado

67a - seção-tipo 67b - perfil da unidade

FIGURA 67 - Características geotécnicas da Unidade 2.1

A maior amplitude e o aplainamento mais intenso das formas

presentes

pl ce

dicar

ignifi

erísticas da presente unidade fornecem

dícios de processos pedogenéticos bastante intensos devendo

5.2.2.2 Unidade 2.2 :

nesta unidade (colinas amplas suave onduladas a

ainadas) associada à predominância de encostas convexas parea

in que nesta unidade os processos erosivos devam ser mais

cativos que na unidade 2.1. s

Mesmo assim as caract

in

apresentar perfis de materiais inconsolidados bem evoluídos e

profundos, homogêneos com textura média a arenosa (figura 68).

Page 142: Tese de Doutorado

VI

III20m

2km

68a - seção-tipo 68b - perfil da unidade

FIGURA 68 - C niaracterísticas geotéc cas da Unidade 2.2

5.2.2.3 Unidade 2.3 :

Nesta unidade (vales abertos e pouco profundos) tem-se o

redomínio claro de processos de morfogênese, com deposição aluvial

ignificativa, porém o material inconsolidado presente deve

luídos e pouco profundos o que torna

sinteressante sua possível utilização com fonte de areia para

p

s

apresentar perfis pouco evo

de

construção. Observar as caracterìsticas apresentadas na figura 69.

Page 143: Tese de Doutorado

VI

1km

IV2m

Page 144: Tese de Doutorado

9 - Características geotécnicas da Unidade 2.3

colinas médias suave onduladas, esta unidade

rece indicar também a presença mais marcante de processos

pedogenéticos porém com perfis menos evoluídos e menos que

formas presentes indicam materiais inconsolidados com

e textura média a fina. Não foram verificadas

indicações importantes de processos geodinâmicos nesta unidade nem

de possíveis usos dos materiais inconsolidados para construção

69a - seção-tipo 69b - perfil da unidade

FIGURA 6

5.2.2.4 Unidade 2.4 :

Composta de

pa

espessos

nas unidades 2.1 e 2.2 (figura 70).

As

perfis homogêneos

civil.

Page 145: Tese de Doutorado

10mVI

1,5km

IV

70a - seção-tipo 70b - perfil da unidade

FIGURA 70 - Características geotécnicas da Unidade 2.4

5.2.3 Sistema 3 :

Constitui-se de áreas de ocorrência de colinas onduladas de

pequeno e médio porte com topos tendendo a angulosos, situadas em

porções elevadas do terreno e com alta frequência de canais. Outra

característica marcante deste sistema é a ausência de

aluviais.

Este conjunto de características indica a presença de

materiais inconsolidados não muito evoluídos e pouco profundos

de indicar uma certa importância dos processos morfogenéticos

(predominantemente erosivos) relativamente recentes

depósitos

além

entalhando

formas relativamente jovens e impedindo a presença de solos espessos

e bem evoluídos.

Page 146: Tese de Doutorado

5.2.3.1 Unidade 3.1 :

Nesta unidade tem-se a presença de formas de características

senc que não significa necessariamente a

esença de processos erosivos atuais). São vales estreitos e

xistência de substrato

choso à pequena profundidade ou até aflorante composto

ovav

es ialmente erosivas (o

pr

relativamente profundos com encostas convexas com alta frequência de

canais (figura 71).

As observações permitem inferir a e

ro

pr elmente por litologias sedimentares de textura arenosa à

grosseira. Não se observa indicações de materiais com possível uso

para a construção civil.

Page 147: Tese de Doutorado

VIIII

1.000m

5m

Page 148: Tese de Doutorado

71a - seção-tipo 71b - perfil da unidade

FIGURA 71 - Características geotécnicas da Unidade 3.1

5.2.3.2 Unidade 3.2 :

É composta por colinas médias onduladas com encostas convexas

o que leva a crer num possível predomínio de processos pedogenéticos

asionando, por isso mesmo, perfis espessos de materiais

nconsolidados com textura arenosa, conforme se observa na figura

2.

processos de movimentos de massa

gnificativos nesta unidade.

oc

i

7

Não são observados

si

Page 149: Tese de Doutorado

VI

IV

1.500m

20m

III22m

72a

FIGURA 72 - Características geotécnicas da Unidade 3.2

A existência de colinas pequenas onduladas com topo à

anguloso e a alta frequência de canais com presença de ravinas

indicam, para esta unidade,

inconsolidados

decorrência de processos erosivos importantes (figura 73).

As encostas são bastante íngremes reforçando a hipótese de se

esperar perfis pouco ra arenosa. Não se em

registro de possíveis usos destes materiais como agregado.

- seção-tipo 72b - perfil da unidade

5.2.3.3 Unidade 3.3 :

tendendo

a presença de perfis de materiais

pouco evoluídos e pouco profundos provavelmente em

espessos com textu t

Page 150: Tese de Doutorado

VI

V

500m

73a - seção-tipo 73b - perfil da unidade

5.2.3.4 Unidade 3.4 :

formas (colinas médias) associada ao seu

ior suave onduladas a aplainadas) e à baixa

FIGURA 73 - Características geotécnicas da Unidade 3.3

A maior amplitude das

aplainamento (formas ma

frequência de canais, indicam pequena importância dos processos

morfogenéticos nesta unidade.

Page 151: Tese de Doutorado

Espera-se portanto a existência de perfis de materiais

inconsolidados mais evoluídos e mais profundos que nas demais

idades do sistema 3, com textura provavelmente média (figura 74).

para esta

unidade.

un

Não se tem evidências de processos erosivos significativos

VI

III1

2.000m

74a - seção-tipo 74b - perfil da unidade

sticas geotécnicas da Unidade 3.4

sistemas situados na Bacia do

raná na área estudada, sendo composto basicamente por colinas

FIGURA 74 - Caracterí

5.2.4 Sistema 4 :

Trata-se do sistema de terreno que apresenta as formas mais

dissecadas e mais rebaixadas dentre os

Pa

pequenas a médias, onduladas a suave onduladas com vales menores

estreitos e fechados e vales maiores largos e abertos.

Page 152: Tese de Doutorado

As características descritas evidenciam a existência de

litologias do substrato não muito resistentes a erosão e a presença

de materiais inconsolidados pouco profundos, como resultado de uma

ão provavelmente mais intensa dos processos de morfogênese sobre

s de pedogênese.

nidade apresenta formas

ovavelmente estáveis indicando um possível equilíbrio entre

o

5.2.4.1 Unidade 4.1 :

Composta por colinas pequenas onduladas de topo aplainado com

baixa frequência de canais esta u

pr

pedogênese e morfogênese. Estas características podem ser observadas

na figura 75.

Espera-se a presença de substrato rochoso a profundidades

relativamente pequenas composto provavelmente por litologias

arenosas e materiais inconsolidados pouco profundos de textura

arenosa a média. Não se tem registro de processos geodinâmicos

significativos.

V

IV

1.000m

2m

75a - seção-tipo 75b - perfil da unidade

Page 153: Tese de Doutorado

5.2.4.2 Unidade 4.2 :

por vales pequenos e fechados com

costas íngremes com frequência de canais muito alta e presença de

Em função disso pode-se esperar a presença de perfis de

FIGURA 75 - Características geotécnicas da Unidade 4.1

Representada na área

en

algumas ravinas, apresenta formas que evidenciam o predomínio de

processos erosivos com forte retirada de materiais das encostas

(figura 76).

materiais inconsolidados pouco profundos e pouco evoluídos.

VI

IV

1.500m

5m

Page 154: Tese de Doutorado

76a - seção-tipo 76b - perfil da unidade

FIGURA 76 - Características geotécnicas da Unidade 4.2

5.2.4.3 Unidade 4.3 :

Apresentando vales maiores e mais abertos com média

de canais esta unidade também reflete a predominância de

morfogenéticos sobre processos de pedogênese, apresentando

expressivos depósitos aluviais (figura 77).

Em função disso a unidade deve apresentar perfis de

inconsolidados homogêneos e medianamente profundos a profundos pouco

evoluídos, com textura arenosa.

frequência

processos

materiais

Page 155: Tese de Doutorado

VIIII

1.000m

10m

77a - seção-tipo 77b - perfil da unidade

FIGURA 77 - Características geotécnicas da Unidade 4.3

5.2.4.4 Unidade 4.4 :

Esta unidade apresenta colinas médias suave onduladas a

aplainadas com baixa frequência de canais evidenciando uma maior

importância dos processos de pedogênese.

Desta forma espera-se para esta unidade a presença de

materiais inconsolidados evoluídos e relativamente profundos com

Page 156: Tese de Doutorado

perfis homogêneos (figura 78). A falta de registro de processos

geodinâmicos significativos indica tratar-se de materiais

inconsolidados bem estruturados.

VI

IV

2.500m

10m

78a - seção-tipo 78b - perfil da unidade

FIGURA 78 - Características geotécnicas da Unidade 4.4

Apresenta o relevo mais aplainado dentre todos os sistemas que

definidos na área da Bacia do Paraná. Sendo composto por

colinas médias a amplas, suave onduladas a aplainadas sulcadas por

vales abertos, este sistema situa-se em altitudes pouco maiores que

ido

bmetidos ao mesmo conjunto de processos de dissecação porém

espera-

5.2.5 Sistema 5 :

foram

o sistema 4 o que leva a crer que os mesmos devam ter s

su

se para o sistema 5 mais jovens ou mais resistentes.

Page 157: Tese de Doutorado

Além disso, este conjunto de formas descritas sugere a

xistência de processos pedogenéticos importantes com perfis de

teri luídos e profundos.

colinas médias e amplas, suave onduladas a

lainadas com baixa frequência de canais, esta unidade apresenta

e

ma ais inconsolidados evo

5.2.5.1 Unidade 5.1 :

Composta por

ap

indicativos de processos importantes de pedogênese.

Espera-se para ela a presença de materiais inconsolidados bem

evoluídos e profundos, como se observa na figura 79.

VI

IV

3

20

.000m

m

79a - seção-tipo 79b - perfil da unidade

FIGURA 79 - Características geotécnicas da Unidade 5.1

5.2.5.2 Unidade 5.2 :

Page 158: Tese de Doutorado

Vales médios abertos, com média frequência

presença de ravinas, associados às colinas da unidade anterior

evidencias de importantes processos de retirada.

Deve

evoluídos e

(figura 80).

de canais e

com

apresentar perfis de materiais inconsolidados pouco

pouco profundos em função dos processos de retirada

VIII

1.000m

2m

80a - seção-tipo 80b - perfil da unidade

FIGURA 80 - Características geotécnicas da Unidade 5.2

5

Apresenta vales amplos e abertos com baixa frequência de

anais e intensos processos de deposição aluvial devendo apresentar

teri ianamente profundos a profundos, porém

.2.5.3 Unidade 5.3 :

c

ma ais inconsolidados med

Page 159: Tese de Doutorado

provavelmente pouco maduros. Estas características são apresentadas

na figura 81.

IV

III

VI5m6m

500m

81a - seção-tipo 81b - perfil da unidade

FIGURA 81 - Características geotécnicas da Unidade 5.3

5.2.6 Sistema 6 :

Apresentando formas de relevo que aparentam transição entre as

formas rebaixadas da Bacia do Paraná e as formas mais elevadas do

Planalto Cristalino este sistema apresenta um relevo movimentado

composto por morrotes pequenos e médios alongados de topo

predominantemente ondulado (as vezes pontiagudo) e frequência de

canais baixa a média, circundados por vales profundos e estreitos

com frequência muito alta de canais.

Esta associação de formas sugere um substrato rochoso onde

devam predominar intrusivas plutônicas ácidas ou tipos metamórficos

Page 160: Tese de Doutorado

delas derivadas, e materiais inconsolidados que apresentem perfis

bem evoluídos e profundos nas porções mais elevadas do terreno

(morrotes) e perfis menos evoluídos e pouco profundos nas porções

mais rebaixadas (vales).

5.2.6.1 Unidade 6.1 :

Esta unidade representa os morrotes pequenos e médios

alongados com topo ondulado a anguloso com encostas convexas com

baixa frequência de canais e aparente equilíbrio entre os processos

de pedogênese e morfogênese (figura 82).

Em função disso espera-se para esta unidade a ocorrência de

materiais inconsolidados relativamente evoluídos e profundos.

Z6

Z4

Z1

Z3

1.000m

5m

10m

15m

Page 161: Tese de Doutorado

82a - seção-tipo 82b - perfil da unidade

FIGURA 82 - Características geotécnicas da Unidade 6.1

5.2.6.2 Unidade 6.2 :

os morrotes da unidade 6.1, com frequência de canais

ito alta e presença de ravinas, esta unidade apresenta evidências

de importantes processos erosivos.

Esta dinâmica intensa sugere que a mesma deva apresentar

perfis de materiais inconsolidados pouco evoluídos e pouco profundos

(figura 83).

Composta por vales fortemente dissecados pequenos e íngremes

contornando

mu

Page 162: Tese de Doutorado

Z6

Z4

Z3/Z1

1.000m

2m

5m

83a - seção-tipo 83b - perfil da unidade

FIGURA 83 - Características geotécnicas da Unidade 6.2

5.2.6.3 Unidade 6.3 :

Page 163: Tese de Doutorado

Com características marcadamente deposicionais, apresenta

les se alargada e baixa frequência de canais

idenciando uma grande importância dos processos morfogenéticos.

onsolidados esperados são sedimentos

uvionares relativamente espessos porém pouco evoluídos em função

va médios profundos de ba

ev

Observar as caracterìsticas desta unidade na figura 84.

Os materiais inc

al

da possível imaturidade dos materiais fonte.

Page 164: Tese de Doutorado

Z6

Z4/Z3

500m

5m

84a - seção-tipo 84b - perfil da unidade

FIGURA 84 - Características geotécnicas da Unidade 6.3

Page 165: Tese de Doutorado

5.2.7 Sistema 7 :

Apresenta as formas de relevo mais elevadas de toda a área

tudada, sendo composto por morros e morrotes alongados de

mensões variadas, com topo predominantemente pontiagudo e sulcados

fundos, de encostas íngremes, com frequência de

5.2.7.1 Unidade 7.1 :

te evoluídos

profundos (figura 85).

es

di

por vales muito pro

nais muito alta. ca

As caracterísiticas das formas de relevo presentes neste

sistema sugerem tratar-se de áreas de ocorrência de litologias dos

complexos magmatico/metamórficos mais resistentes à erosão, seja por

caracter´siticas mineralógicas ou por condições estruturais (seu

posicionamento parece fortemente associado à zonas de cisalhamento

existentes na área).

Compõe-se de morrotes alongados de topo ondulado com

frequência média de canais evidenciando predomínio de processos de

pedogênese.

São esperados materiais inconsolidados relativamen

e

Page 166: Tese de Doutorado

Z6

Z4

Z3

Z1

5m

10m

15m

2.000m

85a - seção-tipo 85b - perfil da unidade

5.2.7.2 Unidade 7.2 :

FIGURA 85 - Características geotécnicas da Unidade 7.1

Page 167: Tese de Doutorado

com certo

grau

de retirada

de retirada)

e pouco profundos.

Apresenta vales íngremes e profundos de médio porte,

de dissecação, com frequência de canais muito alta e processos

evidentes porém sem a presença de feições erosivas

significativas (figura 86).

Os perfis esperados de materiais inconsolidados são materiais

pouco evoluídos (em função da importância dos processos

Page 168: Tese de Doutorado

Z6

Z4

Z3/Z1

500m

2m

5m

86a - seção-tipo 86b - perfil da unidade

FIGURA 86 - Características geotécnicas da Unidade 7.2

Page 169: Tese de Doutorado

5.2.7.3 Unidade 7.3 :

Morros amplos alongados de topo ondulado a pontiagudo, com

alta frequência de canais e aparente equilíbrio entre pedogênese e

morfogênese, como se observa na figura 87.

As características descritas sugerem a existência de perfis de

teriais inconsolidados relativamente evoluídos e medianamente ma

profundos.

Page 170: Tese de Doutorado

Z4

Z3

Z1

1.000m

2m

10m

87a - seção-tipo 87b - perfil da unidade

FIGURA 87 - Características geotécnicas da Unidade 7.3

Page 171: Tese de Doutorado

5.2.7.4 Unidade 7.4 :

mente evoluídos (em função da imaturidade esperada para os

teriais fonte) e pouco profundos (em decorrência do fato das

rçõe das quais deve advir os materiais fonte,

ofundos de materiais), como se observa

figura 88.

É composta por vales amplos, profundos e íngremes, com fundo

alargado, com baixa frequência de canais indicando o predomínio de

processos deposicionais.

Em função disso são esperados materiais inconsolidados

relativa

ma

po s elevadas vizinhas,

apresentarem perfis pouco pr

na

Z6

Z4/Z3

Z1

2m

5m

1.000m

88a - seção-tipo 88b - perfil da unidade

Page 172: Tese de Doutorado

FIGURA 88 - Características geotécnicas da Unidade 7.4

5.2.7.5 Unidade 7.5 :

Apresenta morrotes pequenos alongados e dissecados de

pontiagudo, frequência de canais muito alta com presença

e predominância de processos de retirada (figura 89).

topo

de ravinas,

Espera-se a presença de perfis de materiais inconsolidados

pouco evoluídos e pouco profundos (ou até mesmo bastante rasos).

Z3

Z1

500m

2m

89a - seção-tipo 89b - perfil da unidade

FIGURA 89 - Características geotécnicas da Unidade 7.5

Page 173: Tese de Doutorado

6 ANÁLISES :

e capítulo foi

vidido em dois tópicos principais : análise dos resultados e

álise da aplicabilidade da técnica.

tro-leste do Estado de São Paulo”

vado a cabo no Departamento de Geotecnia da EESC/USP.

anteriores.

É importante ressaltar que alguns destes trabalhos representam

ntativas de utilização da técnica de avaliação do terreno enquanto

tros não partiram do uso da técnica para a delimitação das

idades apresentadas.

Considerando que este capítulo contempla não só a análise dos

resultados obtidos e consequentemente da eficácia da técnica de

avaliação do terreno, mas também análises relativas à aplicabilidade

desta técnica em mapeamento geotécnico, o present

di

an

6.1 ANÁLISE DOS RESULTADOS OBTIDOS :

A avaliação dos resultados obtidos com a aplicação da técnica

de avaliação do terreno se deu através do confronto destes

resultados com aqueles obtidos em outros trabalhos de mapeamento

geotécnico efetuados na área estudada no âmbito do Projeto

“Mapeamento Geotécnico do Cen

le

Desta forma todas os sistemas e unidades de terreno obtidos no

presente trabalho foram confrontados com as unidades geotécnicas

correspondentes apresentadas nestes trabalhos

te

ou

un

Page 174: Tese de Doutorado

Dentre os trabalhos que aplicaram a técnica de avaliação do

rreno tem-se SOUZA (1992), COLLARES (1994, 1995a e 1995b), SARAIVA

(1987), AGUIAR (1989), CUNHA (1989), GONÇALVES

989), BROLLO (1991), LOLLO (1991), NISHIYAMA (1991), ALBRETH

acilitar esta análise, estes resultados

rão apresentados de acordo com os sistemas de terreno obtidos e de

as respectivas unidades.

6.1.1 Sistema 1 :

et alii (1991), NISHIYAMA (1992) e PEJON (1992),

ndo sua ocorrência restrita às folhas topográficas em escala

ficasse que o a área de ocorrência do sistema 1

almente corresponde ao domínio das cuestas arenito-basálticas

esentes na Bacia do Paraná, com litologias das Formações

Geral pertencentes ao Grupo São Bento e

teriais inconsolidados derivados destas litologias.

estudada.

te

(1994), BARISON (1995) e AGUIAR (1995).

Os demais trabalhos desenvolvidos no âmbito do projeto citado

e que não utilizaram a técnica de avaliação do terreno são ZUQUETTE

(1981), ZUQUETTE

(1

(1992), DE MIO (1992), PEJON (1992), PARAGUAÇU et alii (1991),

CARDOSO (1993), GRUBER (1993), e SOUZA (1994).

Com o objetivo de f

se

su

A área de ocorrência do sistema de terreno 1, corresponde à

parte das áreas mapeadas nos trabalhos de ZUQUETTE (1981), AGUIAR

(1989), PARAGUAÇU

te

1:100.000 de São Carlos (maiores ocorrências) e Piracicaba (pequenas

ocorrências).

A consideração do zoneamento dos trabalhos acima citados

permitiu que se veri

re

pr

Pirambóia, Botucatu e Serra

ma

Assim é que as unidades de materiais inconsolidados presentes

no sistema 1 compreendem materiais residuais das litologias do

substrato e materiais retrabalhados que apresentam alguma associação

com estas litologias. Na figura 90 pode-se observar a distribuição

deste sistema na área

Page 175: Tese de Doutorado

FIGURA 90 : Áreas de ocorrência do sistema 1 na área.

6.1.1.1 Unidade 1.1 :

unidade (escarpas) ocorre sempre em declividades

Esta

superiores a 20% e se relaciona claramente com os materiais

residuais rasos (espessura < 2m) dos arenitos da Formação Botucatu e

s Magmatitos Básicos da Formação Serra Geral, apresentando como

gânica fazem com que estes sedimentos não apresentem boas

ndições de uso como agregado miúdo.

do

principal interesse geotécnico a possibilidade de exloração dos

magmatitos com agregado graúdo para construção e dos arenitos como

pedra para revestimento (principalmente na forma de petit pavé).

6.1.1.2 Unidade 1.2 :

Os vales descritos nesta unidades correspondem à áreas de

baixas declividades (< 5%) e com ocorrência de depósitos aluvionares

de pequena expressão (tanto em espessura como em distribuição

geográfica) com significativa contribuição de matéria orgânica,

cujas características mineralógicas e granulométricas levam a crer

que os materiais fonte para os mesmos tenham sido os arenitos da

Formação Botucatu. As pequenas espessuras associadas à presença de

matéria or

co

Page 176: Tese de Doutorado

6.1.1.3 Unidade 1.3 :

Esta unidade representa a área de ocorrência de colinas no

teri la são encontrados materiais residuais

lativamente evoluídos das Formações Pirambóia (até 5m de

até 20m de espessura), e

trabalhados arenosos com até 10m de espessura.

em evoluídos e relativamente espessos (5 a 20m de

pessura) que ocorrem sempre em condições de declividades baixas a

deradas (5 a 10%).

Os tipos com textura arenosa apresentam tendência a serem

odív

uso como terra para aterros,

rnecendo boas condições de suporte quando compactados.

Este sistema ocorre em áreas mapeadas nos trabalhos de

1.

in or do sistema 1, e ne

re

espessura), Botucatu (até 20m) e Serra Geral (até 10m de espessura)

e materiais inconsolidados retrabalhados também bem evoluídos que

incluem colúvios arenosos e argilosos (de

re

Apesar de a primeira vista esta unidade parecer apresentar

grande variabilidade de tipos geotécnicos, verifica-se facilmente

ques estes seis tipos geotécnicos correspondem todos à materias

inconsolidados b

es

mo

er eis quando em estado fofo ou pouco compacto e boas

possibilidades para seu uso como agregado miúdo (areia) para

construção. Já os materiais residuais dos magmatitos básicos

apresentam boas condições para

fo

6.1.2 Sistema 2 :

ZUQUETTE (1981), AGUIAR (1989), LOLLO (1991), PARAGUAÇU et alii

(1991) e NISHIYAMA (1992), com áreas expressivas presentes na Folha

de São Carlos (1:100.000) e pequenas ocorrências na Folha de Araras

(1:100.000), conforme se observa na figura 9

Page 177: Tese de Doutorado

Também para este sistemas tem-se o domínio das “cuestas”

enito-basálticas porém o relevo é menos acidentado (composto

foi confirmado ao se

rificar que o substrato rochoso neste caso é composto por

Outro aspecto interessante deste sistema é a presença de

teriais inconsolidados retrabalhados espessos compostos por

ecobrem (em grande parte da área) os

teriais do substrato.

ar

basicamente por colinas) o que leva a crer que o substrato rochoso

neste sistema deva apresentar litologias menos resistentes à erosão

e alteração que no sistema 1. Tal fato

ve

litologias das Formações Serra Geral e Botucatu não tendo sido

encontrados na área corpos de arenito silicificado ou de magmatitos

sãos em pequenas profundidades.

ma

depósitos cenozóicos que r

ma

FIGURA 91 : Distribuição do sistema 2 na área estudada.

Page 178: Tese de Doutorado

6.1.2.1 Unidade 2.1 :

Composta por colinas médias suave onduladas em condições

variadas de declividade (2 a 10%) esta unidade apresenta materiais

inconsolidados residuais dos arenitos botucatu e dos magmatitos

básicos relativamente espessos (até 10m de espessura) além de

teriais retrabalhados arenosos profundos (espessura superior à

10m) recobrindo

básicas.

à sua forte

de

decorrentes

Apresentando

(declivi xas de

ão como agregado miúdo

rém sua baixa estruturação pode possibilitar este uso. A presença

ma

principalmente o substrato composto pelas intrusivas

A relativa imaturidade destes sedimentos associada

estruturação fazem com que os mesmos apresentem baixo potencial

uso como agregado miúdo e que não apresentem problemas

de movimentos de massa.

6.1.2.2 Unidade 2.2 :

colinas amplas suave onduladas a aplainadas

dades inferiores à 5%) esta unidade compreende as fai

ocorrência dos materiais retrabalhados arenosos que recobrem o

substrato composto pelos arenitos da Formação Botucatu.

São perfis bem evoluídos e espessos (chegando a ultrapassar

20m de espessura) de textura arenosa, com alguma presença de finos

(até 20% em alguns casos), sendo pouco estruturados.

Não se tem registro de sua utilizaç

po

desta menor estruturação do material é responsável por um estado

mais fofo fazendo com que os mesmos apresentem processos

geodinâmicos significativos como ravinamentos e pequenos

escorregamentos em taludes de corte.

Page 179: Tese de Doutorado

6.1.2.3 : Unidade 2.3 :

Compõe-se de depósitos aluvionares bastante expressivos em

área porém pouco espessos (raramente ultrapassando 2m), com forte

ntribuição de matéria orgânica, em vales amplos e muito abertos.

a imaturidade e uma certa variação granulométrica indicam que o

iado. A pequena espessura associada à

esença de matéria orgânica inviabilizam seu uso como agregado

dade 2.4 :

a e apresentam espessuras entre 5 e 10m.

Não apresentam boas condições de utilização como materiais de

nstr evidentes decorrentes de processos

odinâmicos.

As regiões de ocorrência do sistema 3 na Quadrícula de

ocorrências na Folha de Piracicaba

:100.000). Sua distribuição na área estudada pode ser observada na

gura 92.

co

Su

material fonte deva ser var

pr

miúdo.

6.1.2.4 Uni

Composta por colinas alongadas médias a amplas suave onduladas

esta unidade apresenta materiais retrabalhados de textura média a

fina sobrepostos aos arenitos da Formação Botucatu, ocorrendo sempre

em condições de declividades moderadas (5 a 10%). Estes materiais

parecem apresentar contribuição dos residuais dos magmatitos junto à

depósitos de textura arenos

co ução nem problemas

ge

6.1.3 Sistema 3 :

Campinas situam-se em área mapeadas nos trabalhos de ZUQUETTE

(1981), AGUIAR (1989), PARAGUAÇU et alii (1991), NISHIYAMA (1992), e

PEJON (1992), com representações importantes presentes na Folha de

São Carlos (1:100.000) e pequenas

(1

fi

Page 180: Tese de Doutorado

FIGURA 92 : Ocorrências do sistema 3 na área.

Este sistema representa as porções mais elevadas do terreno

ntre as áreas de ocorrência de litologias da Bacia do Paraná além

ser composto por formas de relevo (colinas pequenas a médias

duladas) que evidenciam formas erosivas mais jovens, e também por

entes ao Grupo Bauru

renitos argilosos imaturos às vezes conglomeráticos) e às

trusivas Básicas da Bacia do Paraná (diabásios e basaltos).

Em termos de materiais inconsolidados este sistema apresenta

materiais residuais das litologias citadas além de materiais

retrabalahdos cenozóicos de textura arenosa e mista, recobrindo

estas litologias.

de

de

on

não apresentar depósitos aluviais em seu interior.

Tudo isso levava a crer que este sistema fosse composto pelas

unidades litológicas mais recentes da Bacia do Paraná o que de fato

se verificou quando da análise dos trabalhos de mapeamento já

efetuados na área que mostraram que o substrato rochoso deste

sistema é composto por litótipos pertenc

(a

In

Page 181: Tese de Doutorado

Composta

apresenta

materiais

mistos

também pouco

tendo

homogêneos

relativamente evoluídos e pouco profundos de materiais que não

apresentam ante nem

ssibilidades de uso como materiais de construção.

a espessos (com espessuras sempre superiores a

, chegando a ultrapassar 20m) recobrindo os arenitos do Grupo

ocessos de movimentos de massa.

6.1.3.1 Unidade 3.1 :

por vales estreitos e profundos, com alta frequência

de canais (formas essencialmente erosivas), esta unidade

inconsolidados pouco espessos (espessura inferior a 5m)

residuais dos magmatitos básicos e retrabalhados cenozóicos

espessos (< 5m) que são depósitos cenozóicos com

contribuição dos magmatitos.

Ocorre em condições de declividades moderadas (5 a 10%)

como substrato os magmatitos básicos. São perfis

processos de dinâmica externa import

po

6.1.3.2 Unidade 3.2 :

Apresentando colinas médias onduladas alongadas com encostas

relativamente íngremes em áreas com declividades variadas (5 a 20%)

esta unidade indica relativo equilíbrio entre morfogênese e

pedogênese e apresenta materiais retrabalhados cenozóicos arenosos

medianamente espessos

5m

Bauru e os Magmatitos Básicos.

Apesar das espessuras de materiais inconsolidados presentes e

de sua homogeneidade textural não se tem registro de seu uso como

agregado miúdo, assim como não se tem nenhuma informação acerca de

possíveis pr

Page 182: Tese de Doutorado

6.1.3.3 Unidade 3.3 :

a pontiagudo com

costas íngremes em declividades sempre superiores a 10% e perfis

ma

sua imaturidade.

Os materiais inconsolidados presentes possuem textura arenosa

vo.

áreas de ocorrência em todas as folhas 1:100.000

região, porém estas ocorrências são bastante pequenas nas folhas

Representa as porções mais elevadas do sistema 3 e é composta

por colinas pequenas onduladas com topo tendendo

en

de teriais inconsolidados pouco espessos (espessuras raramente

superiores a 5m).

Apresenta materiais inconsolidados de textura arenosa com

finos, residuais das litologias do Grupo Bauru com processos

erosivos importantes e baixo potencial de uso como agregado miúdo,

devido à

6.1.3.4 Unidade 3.4 :

Representando as formas mais rebaixadas e aplainadas do

sistema 3 esta unidade é composta por colinas amplas aplainadas e

ocorre em áreas de baixa declividade (inferior sempre a 5%) e

encostas suaves.

e perfis homogêneos e espessos (com espessuras sempre superiores a

10m) sendo compostos por materiais residuais das litologias do Grupo

Bauru evidenciando a importância marcante da pedogênese em seu

processo evoluti

6.1.4 Sistema 4 :

Constituindo-se no sistema de maior expressão areal na região

estudada, apresenta

da

de Moji-Guaçu e Bragança Paulista, relativamente importantes na

Folha de São Carlos e muito significativas nas folhas de Piracicaba,

Araras e Campinas.

Page 183: Tese de Doutorado

Estas ocorrências situam-se em áreas que apresentam trabalhos

teriores de ZUQUETTE (1981), CUNHA (1989), GONÇALVES (1989), an

BROLLO (1991), LOLLO (1991), NISHIYAMA (1991), PARAGUAÇU et alii

(1991), DE MIO (1992), PEJON (1992), SOUZA (1992), GRUBER (1993),

CARDOSO (1994), AGUIAR (1995), e BARISSON (1995). Esta extensa

distribuição é mostrada na figura 93.

ibuição do sistema 4 na área. FIGURA 93 : Distr

As formas bastante dissecadas e rebaixadas sugeriam que este

sistema devesse apresentar as litologias mais antigas da Bacia do

Paraná, sendo que as porções mais elevadas apresentariam unidades do

substrato rochoso mais jovens em relação às porções mais baixas.

Isto de fato se confirmou quando da análise dos trabalhos

anteriores efetuados na área, uma vez que as unidades de substrato

encontradas nas porções mais elevadas pertencem principalmente às

formações Botucatu (arenitos), Pirambóia (arenitos argilosos) e

Corumbataí (siltitos e argilitos), e subordinadamente às formações

Irati (folhelhos), Tatui (arenitos com intercalações de finos)

quanto nas porções mais rebaixadas tem-se litologias das formações en

Irati e Tatui e do Sub-Grupo Itararé (arenitos, siltios/argilitos,

lamitos/argilitos, arenitos/diamectitos) compondo o substrato

rochoso.

Page 184: Tese de Doutorado

Em termos de materiais inconsolidados tem-se materiais

o substrato e materiais retrabalhados

enosos e argilosos de espessuras variadas.

colinas pequenas onduladas em áreas de declividade

derada (5 a 10%) com encostas convexas.

residuais

Corumbataí,

Irati

serem sempre

inferior à 2m).

Composta

apresenta como principal caraterística a presença de processos

erosivo ições

riadas de declividade (5 a 20%).

Assim como a unidade anterior (4.1) apresenta materiais

residuais das unidades d

ar

6.1.4.1 Unidade 4.1 :

Representando as porções de terreno mais elevadas do sistema 4

é composta por

mo

Os materiais inconsolidados presentes são materiais

rasos de litologias das formações Botucatu, Pirambóia,

e Tatui que apresentam como principal caraterística o fato de

perfis imaturos e muito rasos (espessura sempre

6.1.4.2 Unidade 4.2 :

por vales pequenos e fechados de encostas convexas

s importantes com intensa retirada de materiais em cond

va

Apresenta materiais inconsolidados pouco profundos (espessura

nunca ultrapassa 5m) residuais das formações Pirambóia, Corumbataí,

Irati e Tatui e do Sub Grupo Itararé, e materiais retrabalhados

argilosos e arenosos rasos (cuja espessura raramente ultrapassa 2m).

inconsolidados com forte diversidade textural (arenosos, médios e

argilosos) mas tem em comum o fato de serem sempre perfis homogêneos

pouco profundos e relativamente evoluídos.

Page 185: Tese de Doutorado

6.1.4.3 Unidade 4.3 :

Representada por vales amplos e abertos com média frequência

de canais e declividade baixas (< 5%) esta unidade apresenta

processos importantes de deposição aluvial.

Os materiais inconsolidados presentes possuem textura arenosa

são bastante espessos (ultrapassando os 10m em muitos locais) com

Apresenta as formas mais abatidas presentes no sistema 4 sendo

istribuida por todas as folhas 1:100.000 que compõem a

ea estudada, sendo porém pouco expressivo nas Folhas de São

rlos, Moji-guaçu e Bragança Paulista e apresentando ocorrências

gnificativas nas Folhas de Piracicaba, Araras e Campinas, segundo

stribuição apresentada na figura 94.

e

perfis homogêneos e boas condições de utilização como agregado

miúdo.

6.1.4.4 Unidade 4.4 :

composto por colinas médias suave onduladas com encostas suaves e

declividades baixas (sempre inferiores à 5%) sem evidências de

processos geodinâmicos importantes.

Os materiais inconsolidados presentes são bem evoluídos e

homogêneos, espessos (quase sempre as espessuras são superiores a

10m) e são materiais retrabalhados arenosos que recobrem litologias

do Sub-Grupo Itararé.

6.1.5 Sistema 5 :

Assim como o sistema 4, este sistema também apresenta uma

ocorrência d

ár

Ca

si

di

Page 186: Tese de Doutorado

Em termos de trabalhos anteriores de mapeamento geoténico as

orrências deste sistema foram encontradas nas áreas mapeadas por oc

ZUQUETTE (1981), CUNHA (1989), GONÇALVES (1989), BROLLO (1991),

LOLLO (1991), NISHIYAMA (1991), PARAGUAÇU et alii (1991), DE MIO

(1992), PEJON (1992), SOUZA (1992), GRUBER (1993), CARDOSO (1994),

AGUIAR (1995), e BARISSON (1995).

dentre os

temas situados na área de ocorrência da Bacia do Paraná na região

tuda colinas médias a amplas suave onduladas

aplainadas e vales abertos, situando-se sempre em porções mais

Grupo Itararé (siltitos/argilitos ou lamitos) e

las intrusivas básicas (diabásios).

FIGURA 94 : Ocorrência do sistema 5 na área estudada.

Este sistema apresenta as formas mais suavizadas

si

es da, sendo composto por

a

elevadas que o sistema 4 o que levou à suspeita de que o mesmo

devesse apresentar litologias mais jovens que o sistema 4 ou pelo

menos mais resistentes à alteração e erosão.

Isto ficou claro após os trabalhos de campo e a análise dos

trabalhos anteriores efetuados na área mostrando que o substrato

rochoso é composto (neste sistema) por finos da Formação Corumbataí

iltitos) e do (s

pe

Page 187: Tese de Doutorado

Os materiais inconsolidados presentes são materiais residuais

das litologias citadas (rasos e profundos) e materiais retrabalhados

profundos de textura arenosa e retrabalhados aluvionares pouco

profundos.

6.1.5.1 Unidade 5.1 :

Representada pelas colinas médias e amplas suave onduladas a

lainadas esta unidade ocorre sempre em condições de declividades

ixas sem evidência de processos geodinâmicos

gnificativos.

o Itararé) e de textura arenosa quando se

atam dos retrabalhados.

,

resenta características que indicam importantes processos

Em consequência das características citadas, esta unidade

resenta materiais inconsolidados rasos (raramente ultrapassam 2m

espessura) residuais dos finos da Formação Corumbataí de do Sub-

upo Itararé, e dos diabásios.

ap

ba (inferiores a 5%) e

si

Apresenta materiais inconsolidados evoluídos e relativamente

profundos a profundos (espessuras sempre superiores a 5m chegando a

ultrapassar os 20m), de textura média e fina quando se tratam dos

residuais das intrusivas básicas e das sedimentares ricas em finos

(Formação Corumbataí e Grup

tr

6.1.5.2 Unidade 5.2 :

Composta por vales pequenos e médios relativamente abertos

ap

dinâmicos de retirada em condições de declividades moderadas

(superiores a 5% sempre, mas raramente superiores a 10%).

ap

de

Gr

Page 188: Tese de Doutorado

6.1.5.3 : Unidade 5.3 :

equena

aramente ultrapassam 5m) de materiais arenosos relativamente

idade no sistema 5

e comparado à outras unidades de deposição aluvionar em outros

stemas) associada à sua distribuição areal restrita (são

orrê nas) e pequenas espessuras, indicam um

ixo potencial de uso como agregado miúdo.

tando ocorrências muito reduzidas na última, possuindo

orrências em áreas anteriormente mapeadas por ZUQUETTE (1981),

Apresentando vales amplos e abertos é a unidade do sistema 5

com características francamente deposicionais, apresentando

depósitos aluvionares em condições de baixas declividades (raramente

superiores a 2%). São depósitos de espessura relativamente p

(r

evoluídos.

A existência de poucas ocorrências desta un

(s

si

oc ncias geralmente peque

ba

6.1.6 Sistema 6 :

Tem sua ocorrência restrita às folhas de Campinas, Moji-Guaçu

e Bragança Paulista (1:100.000), sendo mais expressivo na primeira e

apresen

oc

ALBRETCH (1992), DE MIO (1992), SOUZA (1992), GRUBER (1993),

COLLARES (1994), SARAIVA (1994), BARISSON (1995), e COLLARES (1995a

e 1995b), conforme se verifica na figura 95.

Page 189: Tese de Doutorado

FIGURA 95 : Áreas de ocorrência do sistema 6.

As características de suas formas de relevo (morrotes pequenos

méd

intrusivas

utônicas ácidas e que suas condições litológicas, estruturais e

seu posiciona nt

transição ent

básicas da Ba

Planalto Crist

Este fat s

análise dos t

substrato roc

complexos Socorro (composto basicamente por granitos, migmatitos e

gnaisses), Varginha (migmatitos e granitos), e Itapira (gnaisses

variados).

Com rela

neste sistema observou-se que apresentam perfis complexos, de

espessuras variadas e ricos em micas, mas que de modo geral

apresentam os seguintes intervalos : um intervalo superior composto

por materiais residuais laterizados, um intervalo intermediário de

solo saprolítico e um intervalo basal de saprolito.

e ios de topo ondulado associados a vales pequenos e médios

fechados) induziram à suspeita de que este sistema devesse

apresentar substrato rochoso composto por litologias

pl

me o estratigráfico o situariam como um relevo de

re o relevo das rochas sedimentares e magmáticas

cia do Paraná e o relevo típico das condições dos

alino.

o e confirmou quando dos trabalhos de campo e da

rabalhos anteriores já citados que mostraram que o

hoso neste sistema é composto por litologias dos

ção aos materiais inconsolidados presentes presentes

Page 190: Tese de Doutorado

O inter

retrabalhado,

depósitos aluv

Com rel

transição” já

de cisalhamento dos importantes falhamentos presentes na área,

compondo blocos rebaixados do planalto que se interpõem entre os

blocos altos p x

como se terá

Paraná.

6.1.6.1

Composta s alongados de topo

ondulado esta unidade ocorre em áreas de declividades médias (entre

das vezes) e não apresenta

evidências d

predominância

Os materiais inconsolidados presentes são os mais espessos

presentes no sistema 6, apresentando perfis relativamente evoluídos

e profundos ( p

média a fina.

Apresent

até 4m) um i

(chegando a até 7m de espessura em alguns casos) e um intervalo

basal de saprolito geralmente pouco espesso (raramente ultrapassa os

ressivos campos

matacões de rochas graníticas os quais são explorados para

ilização como agregado graúdo e como pedra para revestimento.

valo superior (laterítico) apresenta-se as vezes

sendo comum também nesta área a existência de

ionares no fundo dos vales maiores.

ação à interpretação deste sistema como “relevo de

citado verifica-se que o mesmo situa-se fora das zonas

ró imos às zonas de falha (e que compõem o sistema 7,

oportunidade de verificar) e as formas da Bacia do

Unidade 6.1 :

por morrotes pequenos e médio

5 e 20%, superior a 10% na maioria

e processos geodinâmicos importantes. Sugere a

dos processos de pedogênese.

es essuras geralmente ultrapassam 10m) com textura

am um primeiro intervalo laterizado (que pode alcançar

ntervalo intermediário de solo saprolítico espesso

3m de espessura).

É frequente nesta unidade a ocorrência de exp

de

ut

Page 191: Tese de Doutorado

6.1.6.2 d

Represen

apresenta imp

evidência de

condições de d

Os perfis de materiais inconsolidados são pouco evoluídos e

pouco profund

apresentam o

inferior a 2m

intervalos inf

raramente ult

espessuras inf

Os campo

menos expressi

6.1.6.3

De comportamento tipicamente deposicional, esta unidade é

mposta por vales médios de fundo alargado com expressivos

).

Apesar de sua relativa imaturidade (em função de serem

vindos de materiais fonte com perfis pouco evoluídos) estes

pósitos são utilizados como fonte de agregado miúdo em função da

existência de outra opção nas proximidades.

Uni ade 6.2 :

tada por vales estreitos e íngremes esta unidade

ortantes processos de morfogênese mecânica com

forte retirada de materiais ocorrendo sempre em

eclividades elevadas (superiores a 20%).

os (espessuras totais raramente ultrapassam 5m) e

intervalo laterítico (superior) bastante raso (sempre

e poucas vezes superior a 1m) ou mesmo ausente, e

eriores são também pouco espessos (o solo saprolítico

rapassa 2m e o saprolito via de regra apresenta

eriores à 1m).

s de matacões também ocorrem nesta unidade porém são

vos e raramente são explorados.

Unidade 6.3 :

co

depósitos aluviais em condições de declividades baixas (inferiores à

5%

Os materiais inconsolidados apresentam textura arenosa fina a

média e apresentam perfis relativamente evoluídos e medianamente

profundos (chegando a ultrapassar 5m) assentes normalmente sobre um

perfil composto por um pequeno intervalo de solos saprolítico

(espessura muitas vezes inferior à 1m) ou sobre saprolito também

pouco espesso (normalmente inferior a 2m).

ad

de

in

Page 192: Tese de Doutorado

6.1.7 Sistema 7:

Apresentando as formas mais elevadas dentre todas da área

estudada este sistema ocorre nas folhas de Moji-guaçu e Bragança

ulista (1:100.000) abrangendo áreas já mapeadas por ALBRETCH Pa

(1992), DE MIO (1992), SOUZA (1992), COLLARES (1994), SARAIVA

(1994), BARISSON (1995), e COLLARES (1995a e 1995b), como se observa

na figura 96.

ando tratar-se de um sistema com

bstrato rochoso composto por litologias mais recentes ou mais

Além disso as formas presentes indicavam ainda a possibilidade

predomínio de tipos metamórficos neste sistema em relação aos

pos ígneos, ao contrário do que ocorre no sistema 6, além de uma

rte presença de tipos milonitizados por ação dos grandes

lhamentos presentes na área.

FIGURA 96 : Distribuição do sistema 7 na área estudada.

As formas que ocorrem neste sistema são morros e morrotes

bastante elevados de topo ondulado a anguloso, sulcados por vales

profundos e fechados, indic

su

resistentes ao intemperismo que as do sistema 6, seja devido a

fatores mineralógicos ou a fatores estruturais.

de

ti

fo

fa

Page 193: Tese de Doutorado

Estas suspeitas se confirmaram ao se verificar que o sistema 7

ocorre em áreas de afloramento de litologias do Complexo Amparo

(composto por migmatitos e gnaisses localmente milonitizados,

associados à intrusivas básicas e metaultrabásicas); rochas

metassedimentares da Formação Eleutério; maciços graníticos tardi a

pós-orogênicos; rochas cataclásticas diversas; e litologias do

ciço Alcalino de Poços de Caldas.

o e

cutinga) e falhamentos menores à elas associadas, apresentando

e saprolito; e (2) perfis menos evoluídos e menos

ofundos onde o intervalo laterítico superior encontra-se ausente,

que

Ma

Em termos estruturais o sistema 7 representa os blocos

elevados associados aos falhamentos maiores presentes na área

(falhas de Socorro, Monte Sião, Valinhos, Campinas, Ouro Fin

Ja

litologias via de regra milonitizadas chegando até estágios

superiores de milonitização (cataclasitos).

Os materiais inconsolidados evoluídos sob estas condições

apresentam perfis variados passíveis no entanto de divisão em duas

categorias : (1) perfis mais evoluídos e profundos, apresentando um

intervalo superior laterizado (mais ou menos espesso dependendo da

situação), um segundo intervalo composto de solo saprolítico e um

intervalo basal d

pr

e apresentam um intervalo superior de pouco espesso de solo

saprolítico e um inferior de saprolito.

Em alguns casos os perfis do segundo grupo podem incluir

depósitos aluvionares sobrepostos ou ainda não apresentar o

intervalo de solos saprolítico, sendo compostos exclusivamente de

saprolitos.

Page 194: Tese de Doutorado

6.1.7.1 Unidade 7.1 :

Composta de morrotes alongados de topo ondulado esta unidade

apresenta os perfis de materiais inconsolidados mais evoluídos e

profundos de todo o sistema 7, ocorrendo normalmente em condições de

declividades moderadas (entre 5 e 10% predominantemente, podendo

ultrapassar os 10%) e sem evidências de processos geodinâmicos

significativos, sugerindo predominância dos processos de pedogênese

sobre os de morfogênese.

Os materiais inconsolidados apresentam perfis relativamente

oluí (com espessuras raramente inferiores

15m) com textura média a fina apresentando um primeiro intervalo

lorados para a obtenção de

regado graúdo e pequenas placas para revestimento.

Unidade 7.2 :

Representada por vales íngremes e profundos de médio porte com

vidências da atuação de processos de retirada, esta unidade ocorre

m áreas com declividades altas (sempre superiores à 20%) e

de morfogênese,

rém não tão importantes a ponto de representar um problema

(em boa parte pelo fato de ocorrerem em regiões sem

ev dos e bastante profundos

a

laterizado (que pode ultrapassar 5m de espessura), um intervalo

intermediário de solo saprolítico espesso (sempre superior à 5m), e

um intervalo basal de saprolito também espesso (geralmente superior

à 5m).

Nesta unidade são comuns os campos de matacões representados

principalmente por gnaisses e que são exp

ag

6.1.7.2

e

e

apresenta evidências de predomínio de processos

po

geotécnico

ocupação humana).

Page 195: Tese de Doutorado

O d te i

relativamente evoluídos porém pouco profundos (as espes

s - rar gem

apresentando um intervalo laterítico supe

ultrapassa 1m de espessura), um intervalo

termediário de solo saprolítico pouco espesso (da ordem de 3m em

dia) e um intervalo inferior de saprolito também pouco espesso

aramente ultrapassa 2m).

6.1.7.3 Unidade 7.3 :

Compõe-se de morros extensos e alongados de topo

edominantemente pontiagudo, sendo a unidade que apresenta as

iores elevações dentre as que compõem o sistema 7, e ocorre em

á

p

âm

Apresenta materiais inconsolidados de textura fina a média,

pouco e nte com perf

um inte ior de solo pouc

m ue sp ) e u alo infe

geralmente espesso (chegando a om frequ

D unid mbém ne

e si t palme

ex ado m na un

6.1.7.4 Unidade 7.4 :

Pouco expressiva na área estudada, esta unidade compreende

les maiores de fundo alargado que apresentam significativos

ocessos deposicionais, com predomínio portanto de processos de

rfogênese, ocorrendo em condições de declividade baixas (<5%

ralmente).

s perfis e ma riais inconsol dados presentes são

suras médias

ituam se na faixa de 5m, e amente ain 10m) com textura fina

rior bastante raso

(dificilmente

in

(r

pr

ma

reas de altas declividades (sempre superior à 20%), indicando o

redomínio de processos pedogenéticos, e sem evidências de processos

geodin

icos importantes.

voluídos e

rvalo super

medianame profundos

saprolítico

is que apresentam

o espesso (raramente

ais q 2m de e essura m interv

ultrapassar c

rior de saprolito

ência os 10m).

a mesma forma que na ade 7.1 ta sta unidade ocorrem

xpres

plor

vos campos

s para as

de ma

esmas fi

acões (princi

lidades que na

nte de gnaisses)

idade 7.1.

va

pr

mo

ge

Page 196: Tese de Doutorado

evolu

al s via aramente

sobre horizontes inferiores também rasos (raramente ultrapassam 2m

de espessura cada um deles) de solos saprolítico e saprolito.

Os depósitos aluviais são e imatu

q s m ece,

as ocorrências desta unidade são bastante raras.

6.1.7.5 Unidade 7.5 :

Trata-se da unidade com maior grau de dissecação dentre as que

compõem o sistema 7, apresentando vales pequenos fehcados e

ofundos, com presença de ravinas, evidenciando a importância dos

ocessos retirada na evolução das formas nesta unidade. Esta

uação marcante dos processos de retirada é função das declividade

ito elevadas (sempre superiores à 20%, e muitas vezes superiores à

%).

Em função destas características citadas esta unidade

apr

bastant

Ape os processos erosivos não representam

p m iais fac

dos perfis de materiais inconsolidados, seja em função de ocorrerem

e a

Apresenta materais inconsolidados de textura média, pouco

ídos e pouco profundos, com perfis que mostram um primeiro

interv o de depó itos alu is rasos (r ultrapassam 1m)

muito rasos ros em função do

ue o eu uso como agregado iúdo não acont além do fato de que

pr

pr

at

mu

35

esenta materiais inconsolidados com perfis muito imaturos e

e rasos (raramente ultrapassam 3m de espessura), de textura

fina, apresentando apenas o intervalo de saprolito.

sar de intensos

roble as geotécnicos potenc , seja em e da pequena espessura

m áre s desocupadas.

Page 197: Tese de Doutorado

6.1.8 Comparações entre os Sistemas Identificados :

Uma das primeiras observações interessantes que se pode fazer

erca dos resultados obtidos diz respeito à relação existente entre

resultados da avaliação do terreno a nível de sistemas de terreno

as unidades de substrato rochoso presentes na área estudada.

Verifica-se que os sistemas de terreno delimitados na região

e

subst

ci a co a não s

l gi nível litoestratigráfico. Com relação ao substrato

rochoso do Planalto Cristalino esta correspondência se deu à nível

de evolução tectono-estrutural.

Na área de ocorrência da Bacia do

facilmen sistemas identificados corresponde

d tad p t ver

(1) as áreas de ocorrência do sistema 1 coincidem

com litologias do Grupo São Bento (Triássico /

Cretáceo, ambientes fluvial e eólico, com intrusivas

básicas) no domínio das cuestas arenito-basálticas;

(2) o sistema 2 coincide com ocorrências do Grupo

São Bento (Triássico / Cretáceo, ambientes fluvial e

eólico, com intrusivas básicas) em porções situadas

acima das cuestas arenito- basálticas;

(3) o sistema 3 compreende as porções mais

elevadas da área da bacia e corresponde a litologias

ac

os

e

m estudo apresentaram uma boa correspondência com as unidades de

rato existentes na área. Quando se tratava do substrato rochoso

da Ba

itoló

a do Par

co, mas a

ná esta rrespondênci e deu à nível

Paraná verifica-se

m à pacotes te que os

eposi os contem orâneamen e, como se pode ificar :

do Grupo Bauru (Cretáceo, ambiente fluvio-lacustre);

Page 198: Tese de Doutorado

(

litol

4 o t

ogias do Grupo Passa Dois

nh e o G

nte marinho transgressivo) e d

ho

mente erosivas nas porções mais

bacias dos rios Piracicaba, Tietê e Moji-Guaçu;

(5) o sistema 5 corresponde à litologias do Grupo

Passa Dois (Permiano, ambiente marinho raso e

litorâneo), do Grupo Guatá (Permiano, ambiente marinho

transgressivo) e do Sub-Grupo Itararé (Carbonífero /

Permiano, ambiente continental e marinho com

contribuições glaciais) em áreas aplainadas, mais

elevadas que as do sistema 4, e sem presença de

processos erosivos importantes;

tos indistint

enc à estes cinco sistemas;

7 to as formas mais el

si 1 l

is jovens e ambiente deposici

in as fo s rebaix

es elacion litolog

Na área de ocorrência do Planalto Cristalino

forte a n sist erren

condições de evolução tectono-estrutural, ou seja :

) as oc rrências do sis ema 4 correspondem à

(Permiano, ambiente

mari

ambie

o raso litorâneo), d rupo Guatá (Permiano,

o Sub-Grupo Itararé

(Carbonífero / Permiano, ambiente

marin

clara

continental e

laciais) em condições

dissecadas nas

com contribuições g

(6) os depósitos de idade cenozóica que

correspondem às Formações Rio Claro, Pirassununga e

seus

pert

correla

entes

recobrem amente unidades

( ) enquan evadas (pertencentes

aos

ma

stemas , 2 e 3) se re acionam com litologias

onal tipicamente

cont

5)

depositadas em ambientes marinho ou de transição.

ental,

tão r

rmas mai

adas à

adas (sistemas 4 e

ias mais antigas

verifica-se uma

ssociação e tre os emas de t o identificados e as

Page 199: Tese de Doutorado

(1) ao relevo menos elevado e movimentado do

sistema 6 correspondem rochas intrusivas plutônicas

ácidas e metamórficas delas derivadas, pertencentes

aos Complexos Socorro, Varginha e Itapira, de idade

Pré-cambriana, raramente milonitizadas, e que situam-

se fora das faixas de cisalhamento mais importantes

presentes na área;

(2) o sistema 7, que apresenta um relevo mais

movimentado e elevado que o sistema 6, corresponde às

áreas de ocorrência do Complexo Amparo (de idade Pré-

cambriana e predomínio de tipos metamórficos mais ou

menos milonitizados), da Formação Eleutério

(metassedimentares de idades Cambrianas), e das

Intrusivas Alcalinas do Complexo de Poços de Caldas

(Cretáceo / Terciário), com diversos graus de

milonitização. Este conjunto de tipos litológicos que

compõe o sistema 7 encontra-se fortemente associado às

faixas de cisalhamento existentes na área (faixas

estas associadas aos grandes falhamentos que ocorrem

nas porções E e SE da área estudada).

6.1.9 Comparações entre as Unidades Identificadas :

Com relação às unidades de terreno também se obteve uma boa

correspondência entre as formas identificadas e os materiais a elas

associados. Neste caso esperava-se uma relação íntima entre forma e

material inconsolidado, porém o que se verificou é que esta

associação se dá a nível de características gerais do perfil e não

da natureza do material inconsolidado. Para facilitar o entendimento

destas conclusões no contexto em que as formas evoluiram, a

apresentação será dividida de acordo com os sistemas delimitados.

Page 200: Tese de Doutorado

No sistema 1 observa-se que nas unidades onde predominam os

ocessos morfogenéticos (1.1 e 1.2) os perfis de materiais

brindo os magmatitos

sicos, enquanto a unidade 2.2 (colinas aplainadas) apresenta estes

smos depósitos porém recobrindo arenitos da Formação Botucatu.

Ainda no sistema 2 verifica-se que entre formas colinosas

menos espessos).

unidades 3.2 e 3.4).

pr

inconsolidados são pouco evoluídos e pouco profundos enquanto a

unidade 1.3 que apresenta predomínio de processos pedogenéticos

apresenta perfis de materiais inconsolidados evoluídos e profundos.

Com relação ao sistema 2 pode-se observar que variações entre

formas de colinas (suave onduladas e aplainadas por exemplo) podem

evidenciar diferentes associações entre materiais retrabalhados e

substrato rochoso, assim é que a unidade 2.1 (colinas onduladas)

apresenta depósitos cenozóicos arenosos reco

me

presentes num mesmo sistema, as formas mais aplainadas apresentam

materiais inconsolidados mais espessos e menos estruturados e, por

isso mesmo, mais erodíveis. Isso pode ser facilmente verificado

observando-se as unidades 2.2 (colina aplainadas, materiais

inconsolidados mais espessos) e 2.4 (colinas suave onduladas,

materiais inconsolidados

Com relação às unidades do sistema 3 (de características

francamente erosivas) verifica-se facilmente que as formas mais

onduladas (unidades 3.2 e 3.3) representam processos erosivos mais

significativos, e dentre estas, apresentam processos erosivos mais

intensos as colinas menores.

Percebe-se também nas unidades dos sistema 3 que formas

colinosas mais suaves apresentam perfis de materiais inconsolidados

mais espessos (com se pode perceber nas

Page 201: Tese de Doutorado

No sistema 4 observa-se que as formas mais elevadas (unidades

4.1 e 4.2) apresentam materiais inconsolidados residuais mais rasos,

provenientes de litologias mais recentes, enquanto as formas mais

rebaixadas e mais suaves (unidades 4.3 e 4.4) apresentam materiais

mais espessos, sejam eles residuais de litologias mais antigas ou

retrabalhados.

O que foi observado no sistema 5 reforça a idéia de que formas

mais amplas e mais suaves devem apresentar perfis melhor evoluídos

de materiais inconsolidados (unidade 5.1) e que formas tipicamente

erosivas devem apresentar perfis menos profundos (unidade 5.2).

Outro aspecto de grande interesse diz respeito aos materiais

consolidados residuais de litologias do Sub-grupo Itararé.

esentes no sistema 6 observa-se que formas mais

aves estão associadas à pedogênese mais intensa produzindo perfis

ma

in

Enquanto nos sistema 4 as ocorrências de materiais residuais deste

substrato apresentam formas mais dissecadas e são derivadas de

litologias mais grosseiras (arenitos e diamectitos

predominantemente), no sistema 5 estes materiais residuais

apresentam formas mais elevadas e aplainadas e são produto da

alteração de litologias ricas em finos (argilitos e siltitos

principalmente).

Nas formas pr

su

de teriais inconsolidados mais profundos e melhor evoluídos

(chegando até a apresentar um horizonte laterítico significativo),

como se observa na unidade 6.1, enquanto formas mais íngremes

condicionam processos importantes de morfogênese mecânica (unidades

6.2 e 6.3).

Page 202: Tese de Doutorado

No sistema 7 foi possível se confirmar observações já feitas

em outros sistemas : (1) associação entre formas mais suaves e

perfis melhor evoluídos (unidade 7.1); (2) associação entre formas

mais dissecadas e perfis pouco evoluídos e rasos (unidades 7.2 e

7.5); (3) a presença de depósitos aluviais rasos e imaturos está

associadas à áreas-fonte com materiais de perfis pouco evoluídos e

pouco profundos (unidade 7.4); e (4) formas mais elevadas porém sem

ocessos erosivos muito significativos podem apresentar perfis

as características

cada um dos sistemas e das unidades citadas são apresentados a

fechados

erra Geral

pr

espessos porém pouco evoluídos (unidade 7.3).

6.8 QUADROS-RESUMO :

Com o objetivo de facilitar a visualização d

de

seguir quadros-resumos que sintetizam as principais informações

acerca de cada unidade.

Estes quadros são apresentados na sequência em que os sistemas

foram identificados, nas tabelas 5 a 11.

Sistema 1 : escarpas abruptas e colinas onduladas, e vales estreitos e

“cuestas” arenito-basálticas, Formações Pirambóia, Botucatu e S

Unida

de

Substrato

Rochoso

Declivi

dades

“Landform” Materiais Inconsolidados

1.1 arenitos e

magmatitos

> 20% escarpas residuais rasos dos arenitos e do

magmatitos, perfis homogêneos

Page 203: Tese de Doutorado

1.2 uco espessarenitos e

magmatitos

< 5% vales pequenos

e fechados

depósitos aluvionares po o

perfis homogêneos

1.3 arenitos e

magmatitos

5 a 10% colinas

onduladas

residuais do substrato e retrabalha

arenosos, bem evoluídos, homogêneo

Quadro-resumo do Sistema 1.

Sistema 2 : colinas suave onduladas, amplas a médias com vales pequenos, pouco p

frequência de canais, colinas acima das “cuestas”, Formações Botucatu e Serra

Unida Substrato

de

Declivid “Landform” Materiais Inconsolidados

Rochoso ades

2.1 arenitos e

magmatitos

2 a 10% colinas

onduladas

residuais dos arenit

magmatitos, retrabalhado

os e dos

s arenoso

2.2 arenitos < 5% colinas

aplainadas

retrabalhados arenos

estruturados, homo

os pouco

gêneos

2.3 arenitos e rarament vales pequenos depósitos aluv

magmatitos e > 2% abertos

ionares pouco espesso

homogêneos com matéria orgânica

2.4 arenitos 5 a 10% colinas suave

onduladas

retrabalhados de textur

estruturados com perfis

a média,

homogênea

Quadro-resumo do Sistema 2.

Page 204: Tese de Doutorado

Sistema 3 : colinas pequenas a médias onduladas, vales profundos e

porções mais elevadas da Bacia do Paraná, arenitos do Grupo Bauru,

fechados e

magmatito

Unida

de

Substrato

Rochoso

Declivid

ades

“Landform” Materiais Inconsolidados

3.1 magmatitos 5 a 10% vales pequenos

e fechados

residuais magmatitos e retrabalhad

mistos, perfis homogêneos

3 arenitos e

magmatitos

5 a 20% colinas suave

onduladas

retrabalhados cenozóico.2 s arenosos

espessos, perfis homogêneos

3.3 arenitos > 10% colinas

onduladas

residuais pouco profu

arenitos, com silte, perf

ndos dos

is homogên

3.4 arenitos < 5% colinas residuais espessos dos

aplainadas

arenitos,

perfis homogêneos

Quadro-resumo do Sistema 3.

Sis pequenas a médias, vales pequenos, alta frequê

ções Botucatu, Pirambóia, Corumbataí, Irati, Ta

tema 4 : colinas dissecadas

dissecadas da bacia, Forma t

Un

de

Substrato

Rochoso

Declivid

ades

“Landform” Materiais Inconsolida idados

4.1 arenitos e

siltitos

5 a 10% colinas

onduladas

residuais rasos, imaturos, homogêne

4.2 arenitos e

siltitos

5 a 20% vales pequenos residuais e retrabalh

profundos, perfis homogêneos

ados pouco

4.3 arenitos < 5% vales amplos retrabalhados aluvionares arenoso

espessos, homogêneos

4.4 arenitos < 5% colinas suave

onduladas

retrabalhados arenosos bem evoluído

espessos, homogêneos

Page 205: Tese de Doutorado

Quadro-resumo do Sistema 4.

Sistema 5 : colinas rebaixadas e aplainadas, médias a amplas, vales p

canais, formas mais suavizadas da bacia, Formação Corumbataí, Sub-G

equenos e

rupo Itar

Unida

de

Substrato

Rochoso

Declivid

ades

“Landform” Materiais Inconsolidados

5.1 finos e > 5% colinas residuais de textura média a fina

homogênediabásio aplainadas retrabalhados arenosos, o

5.2 finos e

diabásio

5 a 10% vales médios residuais rasos de textura fina co

perfis homogêneos

5.3 finos e

diabásio

rarament

e > 2%

vales pequenos depósitos aluviais arenosos pouco

espessos, homogêneos

Quadro-resumo do Sistema 5.

Sistema 6 : morrotes pequenos e alongados com topos pontiagudos com vales pequen

anai alto, metc s alta a muito alta, “relevo de transição” entre a bacia e o plan a

Unida

de

Substrato

Rochoso

Declivid

ades

“Landform” Materiais Inconsolidados

Page 206: Tese de Doutorado

6.1 metamórf.

3m) / rocplutônicas

5 a 20% morrotes médios laterítico (4m) / saprolítico (7m)

saprolito (raramente > h

6.2 metamórf.

plutônicas

> 20% vales médios laterítico (< 2m) / saprolítico (a

2m) / saprolito (< 2m) / rocha

6.3 metamórf. < 5% vales pequenos aluviões (< 5m) / saprolítico (< 1

plutônicas

m

saprolito (< 2m) / rocha

Quadro-resumo do Sistema 6.

profundos

e vulcân

Sistema 7 : morros e morrotes alongados e alinhados associados à vales

canais muito alta, formas mais elevadas da área estudada, metamórficas

Unida Substrato Declivid

de Rochoso ades

“Landform” Materiais Inconsolidados

7.1 metamórf.

vulcânicas

entre

5 e 10%

morrotes médios laterítico (até > 5m) / saprolític

(> 5m) / saprolito (> 5m) / rocha

7.2 metamór

ficas

> 20% vales pequenos laterítico (< 2m) / sapro

/ saprolito (< 2m) /

lítico (<

rocha

7.3 miloniti >

zadas

20% morros saprolítico (raramente > 2m) /

saprolito (até > 10m) / rocha

7 metamór

ficas

entre

5 e 10%

vales amplos aluviões (< 2m) / saprolí.4 tico (< 2m

saprolito (< 2m) / rocha

7.5 metamórf.

milonitiz.

até >

35%

morrotes

pequenos

saprolito (raramente > 3m) / roch

Quadro-resumo do Sistema 7.

Page 207: Tese de Doutorado
Page 208: Tese de Doutorado

6.2 ANÁLISE DA APLICABILIDADE DA TÉCNICA :

Concluídas as análises acerca dos resultados, é necessário que

se analise a técnica do ponto de vista de sua aplicabilidade na

otecnia. Como esta análise engloba diversos aspectos a serem

nsiderados, ela foi dividida em dois : (1) aplicabilidade no

peamento geotécnico (segundo metodologias, escalas, finalidades,

sponibilidade de informações anteriores, aplicabilidade em outras

giões brasileiras, e requisitos profissionais para uso da

elação aos mapeamentos

.

terreno, as etapas

guintes no mapeamento geotécnico incluem a caracterização

otécnica das unidades (através dos ensaios selecionados segundo os

jeti análise de adequabilidade (caso se trate

um mapeamento geotécnico finalidade específica), e a confecção

A amostragem deve ser orientada às áreas-chave definidas na

tão a agilidade que a mesma possibilita na etapa de

definição das unidades de mapeamento.

ge

co

ma

di

re

técnica); e (2) considerações com r

anteriormente efetuados para a área estudada

6.2.1 Aplicabilidade em Mapeamento Geotécnico :

Concluídas atividades de avaliação do

se

ge

ob vos do mapeamento), a

de

dos mapas geotécnicos.

avaliação do terreno, e a caracterização geotécnica por meio de

ensaios deve ser suficiente para que os “landforms” identificados se

transformem em unidades geotécnicas possibilitando então as análises

de adequabilidade, riscos e planejamento.

A grande vantagem da aplicação da técnica de avaliação do

terreno seria en

Do ponto de vista da metodologia de mapeamento geotécnico a

ser utilizada pode-se dizer em princípio que a técnica é aplicável à

qualquer metodologia, uma vez que sua aplicação está associada à

etapa de definição das unidades.

Page 209: Tese de Doutorado

Com relação à escalas de mapeamento o aspecto mais importante

a ser considerado diz respeito aos níveis hierárquicos de “landform”

ilizados. Para pequenas e médias escalas (≤ 1:50.000) a técnica

liada.

eio físico deve-se trabalhar até o nível de unidade de

rreno, enquanto que para estudos locais (com finalidades

Com relação à aplicabilidade em levantamentos para obras de

ez que sua aplicação possibilita um

vantamento preliminar de substrato rochoso e materiais

desenvolvida justamente

m este objetivo.

fotos mais antigas que

possa conseguir e utilizar também o enfoque paramétrico, obtendo-

ut

deve ser aplicada à nível de sistemas e unidades de terreno, para

escalas maiores deve-se considerar os níveis unidades e elementos de

terreno, visando um maior detalhamento da área ava

Do ponto de vista da finalidade para a qual o mapeamento seja

efetuado pode-se dizer que quando se pretende uma caracterização

geral do m

te

específicas tais como solução de um problema ou análise de risco)

deve-se considerar o nível elemento de terreno.

engenharia pode-se dizer que a técnica é válida para qualquer

proposta de implantação, consideradas as etapas de inventário e

reconhecimento, uma v

le

inconsolidados bastante ágil e de baixo custo. Porém seu uso mais

intenso está associado à avalição de faixas de exploração, o que é

bastante razoável uma vez que a técnica foi

co

Outro aspecto a ser considerado siz respeito à disponibilidade

de dados anteriores na área que se esteja trabalhando. Quando se

tratar de área densamente ocupada com um grande volume de

informações disponível, deve-se utilizar as

se

se medidas (em mapas topográficos ou fotos aéreas) dos “landforms”

encontrados na área, nesta situação a amostragem pode pode ser menor

desde que os dados anteriores possam ser considerados confiáveis.

Page 210: Tese de Doutorado

Ao contrário, quando se tratar de uma área sem ocupação e

praticamente sem dados anteriores dos quais se possa lançar mão,

ve-se proceder um trabalho de campo mais cuidadoso e mais extenso

uma caracterização geotécnica mais confiável.

é

portante que se considere o seguinte. Apesar de se ter afirmado

ste

itório brasileiro apresenta boa disponibilidade de

tografias aéreas na escala 1:60.000 as quais devem ser utilizadas

. O mesmo

de se dizer com relação ao nível de elementos de terreno, ou seja,

de-se produzir um mapa de elementos de terreno na escala 1:50.000

par questão da

ecisão cartográfica, além de um possível alto grau de

contradas na área estudada, com perfis de materiais inconsolidados

a de

omo se teve

ortunidade de verificar no presente trabalho.

de

selecionando um maior número de áreas-chave para que se tenha uma

caracterização mais segura da área. Além disso deve-se coletar um

número maior de amostras para ensaios, também com o objetivo de se

obter

Com relação à disponibilidade de fotografias aéreas em escalas

consideradas adequadas ao trabalho que se pretende realizar

im

ne trabalho que o ideal é que se possa trabalhar com fotos aéreas

em escalas maiores que o mapa que se pretende produzir (de

preferência o dobro) isso não é uma regra rígida.

O terr

fo

sempre que não se disponha de sensores em outras escalas. Assim,

caso se pretenda produzir um mapa de unidades de terreno na escala

1:50.000 pode-se utilizar estes sensores (fotos 1:60.000) tendo-se

em mente porém que a precisão cartográfica pode ser afetada

po

po

a tir de fotos 1:60.000 considerando-se também a

pr

generalização que deve ocorrer nestas condições.

A possibilidade de aplicação da técnica em outras porções do

território brasileiro é outro aspecto que merece comentários.

As regiões SE e CO do Brasil apresentam as mesmas condições

en

vi regra bastante evoluídos onde a técnica pode ser extremamente

útil para a identificação de unidades do meio físico c

op

Page 211: Tese de Doutorado

As regiões de clima mais frio do sul do país devem apresentar

ndições evolutivas de “landforms” e de materiais inconsolidados

picas de climas temperados, proporcionando perfis de materiais

cons ras

rções desta mesma região (norte do Paraná por exemplo) podem ser

Para a região nordeste as diferenças devem se dar em função do

mais seco ou mais úmido presente. Enquanto no litoral espera-

pe

ém se tratar de uma

gião muito grande e pouco ocupada. Estas características sugerem o

o (pelo menos no início dos trabalhos) de sensores remotos em

al” é preciso antes de mais nada que que se

staque uma diferença fundamental entre as duas. Enquanto na

m e

stamente a identificação de um padrão natural existente.

ta consideração conduz

outra preocupação, que está relacionada ao perfil do profissional

co

in olidados menos profundos e evoluídos, enquanto em out

po

encontrados perfis mais evoluídos e profundos em função do clima

menos severo.

clima

se rfis mais evoluídos e profundos, no interior os perfis devem

pouco evoluídos e rasos.

Na região norte um obstáculo a ser considerado em muitos

locais é a extensa cobertura vegetal presente, al

re

us

escalas pequenas.

Com relação às difertenças entre a avaliação do terreno e a

fotogeologia “tradicion

de

técnica “tradicional” deve-se identificar feições para depois formar

las um padrão, na avaliação do terreno o que se busca é co

ju

Isso não significa que basta que se reconheça “algo

diferente”, é preciso que se avalie se este “algo” visualmente

diferente realmente deve significar condições típicas de relevo e de

materiais que justifiquem sua delimitação. Es

à

desejável para utilizar bem a técnica de avaliação do terreno.

Page 212: Tese de Doutorado

Além de precisar de alguma experiência em fotointerpretação

este profissional deve ter (ou adquirir no decorrer dos trabalhos)

conhecimentos sólidos de geomorfologia, considerando-se não o

aspecto descritivo dos “landforms” mas o aspecto evolutivo (tanto do

“landform” como das condições de materiais inconsolidados que devem

estar a ele associados, bem como do significado deste “landform” no

contexto maior da evolução de toda a área estudada).

Isso não quer dizer que esta técnica esteja acessível apenas

ra

portante que se considere separadamente os mapas básicos

forms” e

teriais (rochosos e inconsolidados) bem como as descrições dos

eguir.

Com relação aos mapas geológicos anteriores o problema é que

os mapas disponíveis são sempre cronoestratigráficos e não

pa geólogos e geógrafos, porém para profissionais com outras

formações o uso da avaliação do terreno requer, com certeza, um

razoável espaço de tempo dedicado à estudos teóricos (bastante maior

que o tempo necessário para que um dos profissionais citados acima

cumpram o mesmo objetivo).

6.2.2 Com relação aos Mapeamentos Anteriores :

Outro conjunto importante de considerações diz respeito

aos trabalhos anteriores efetuados na área estudada. Neste caso é

im

(geológicos e geomorfológicos), e os mapeamentos geotécnicos

anteriores.

6.2.1 Mapas Básicos :

As relações citatas no presente texto entre “land

ma

“landforms” reconhecidos pode dar a falsa impressão que bastaria

então que se utilizasse mapas geológicos e geomorfológicos

anteriores como critério preliminar de unidades do meio físico. Isto

não é válido em virtude dos fatores citados a s

Page 213: Tese de Doutorado

litológicos e que não representam adequadamente os materiais

inconsolidados (o que seria mais adequado para o mapeamento

geotécnico) o que faz com que na grande maioria das vezes se tenha

que produzir dois mapas básicos (de substrato rochoso e de materiais

consolidados) antes de se iniciar o processo de caracterização e

geotécnico por agrupar, em uma mesma unidade de

peamento, litologias distintas presentes numa mesma formação por

xemplo.

Com relação aos mapas geomorfológicos o problema é que são

mpre mapas morfométricos, baseados simplesmente nas dimensões dos

andforms”, raramente considerando as condições morfogenéticas além

muitas vezes serem produzidos em escalas pequenas (1:500.000 ou

1.000.000 por exemplo) apresentando forte generalização conceitual

gráfica.

mapeamento geotécnico

onsiderar as possíveis

Pa

te

das formas, e a pequena escala na qual o mesmo foi produzido já são

proporciona bons resultados são exemplos de trabalhos que usaram

as

unidades geotécnicas presentes na mesma área.

in

avaliação geotécnica de uma área.

Exemplos desta dificuldade de uso direto de mapas geológicos

anteriores foram verfificados quando da execução do Projeto

Mapeamento Geotécnico do Centro-leste do Estado de São Paulo, quando

se teve oportunidade de verificar que a divisão cronoestratigráfica

que estes mapas apresentam não satisfazia as necessidades do

mapeamento

ma

e

se

“l

de

1:

e

Para serem úteis para o processo de

stes mapas geomorfológicos deveriam ainda ce

condições evolutivas dos perfis de materiais inconsolidados.

Um exemplo deste caso é o Mapa Geomorfológico do Estado de São

ulo, disponível para a área estudada.

O fato dos princípios de zoneamento deste mapa geomorfológico

rem considerado apenas critérios morfométricos para a delimitação

características suficientes para inviabilizar o seu uso em

mapeamentos geotécnicos.

A maior evidência de que a utilização direta deste mapa não

este mapa em mapeamento geotécnico e que não conseguiram uma boa

sociação entre as formas do relevo nele representadas e as

Page 214: Tese de Doutorado

(1

su

co

qu

geotécnicos realizados no âmbito do Projeto Mapeamento Geotécnico do

além dos mapas e dos textos

an

re

de

de profissionais atuando sob a supervisão da mesma coordenação, e

me

te

en

an

inconsolidado) o que mostra que a técnica aqui

zo

vantagens de menor custo e maior agilidade.

Neste caso em particular pode-se citar os trabalhos de DE MIO

992) e SOUZA (1992) nos quais a caracterização geotécnica das

unidades mostrou que que estas formas do relevo tiveram que ser

bdivididas para apresentar alguma conotação geotécnica.

6.2.2 Mapas Geotécnicos :

Com relação aos mapas geotécnicos anteriores utilizados para o

nfronto entre os resultados obtidos através do uso da avaliação do

terreno e os zoneamentos previamente efetuados na área é importante

e sejam feitas algumas observações.

Foram utilizados para esta finalidade apenas os mapeamentos

Centro-leste do Estado de São Paulo. Isto se deve a dois fatores.

Em primeiros lugar porque

explicativos destes trabalhos, tinha-se à mão todos os dados

teriores levantados bem como todos os resultados de ensaios

alizados nestes trabalhos.

Em segundo lugar porque estes trabalhos apresentavam um grau

confiabilidade conhecido uma vez que foram efetuados por um grupo

também porque este grupo de trabalhos utilizou as mesmas bases

todológicas, apesar de alguns deles utilizarem avaliação do

rreno e outros não.

Com relação aos trabalhos prévios que não usaram a avaliação

do terreno pode-se verificar que houve uma forte correspondência

tre o zoneamento obtido no presente trabalho e estes trabalhos

teriores (considerando-se a relação forma x perfil de material

utilizada (avaliação

do terreno) apresenta a mesma eficácia que o método tradicional de

neamento preliminar de unidades geotécnicas, apresentando porém as

Page 215: Tese de Doutorado

e utilizaram a avaliação

un

pa resente) fossem

fa

adamente, o que fez com que os mapas

mapa sistemas, unidades e

elementos;

ofundamento

ormas hoje observadas.

formas de terreno delimitadas e os materiais inconsolidados

do

terreno deva cobrir esta lacuna.

ap to útil não só para o zoneamento

ut

is

in

Com relação aos trabalhos prévios qu

do terreno também se encontrou uma boa correspondência entre as

idades obtidas, porém era de se esperar que os limites obtidos

ra estas áreas pelos trabalhos (prévios e o p

exatamente os mesmos o que de fato não ocorreu. Isto se deve a dois

tores :

(1) estes trabalhos anteriores foram conduzidos

sem a consideração de cada nível hierárquico de

“landform” separ

de “landform” obtidos nestes trabalhos muitas vezes

misturem num mesmo

(2) as deficiências de formação no campo da

geomorfologia aplicada existentes nos geólogos

brasileiros fazem com que haja uma certa dificuldade

de aplicação desta técnica sem um bom apr

conceitual dos processos geomorfológicos, sua

dinâmica, interdependência e significado em termos de

f

Com relação à falta de correspondência entre as unidades de

encontrados em trabalhos anteriores (à nível de natureza e espessura

s mesmos) sugere-se que o zoneamento à nível de elementos de

Isto serve para mostrar que a avaliação do terreno (desde que

licada corretamente) pode ser mui

preliminar de uma área, mas também para o levantamento de atributos

ilizados na etapa de análise do mapeamento geotécnico.

Neste caso pode-se ter acesso tanto à atributos fundamenta

tais como natureza do substrato rochoso e de materiais

consolidados, espessura de materiais inconsolidados, e condições

Page 216: Tese de Doutorado

do

at erodibilidade, escavabilidade,

mo

7 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

do dos anteriores, bem

av

te

el

de

en

re

ma e transição (Grupo Passa Dois, Supergrupo Tubarão e Sub-

o

in aramente milonitizadas,

ap onde às

ocorrências de metamórficas, metassedimentares e intrusivas

perfil de alteração de materiais inconsolidados, mas também

ributos derivados tais como

condições de infiltração, profundidade do N.A., áreas inundáveis,

vimentos de massa, e materiais de construção.

A seguir são apresentadas as conclusões advindas da análise

s dados obtidos e de seu confronto com resulta

como recomendações para trabalhos futuros de aplicação da técnica de

aliação do terreno em mapeamento geotécnico.

7.1 CONCLUSÕES :

• encontrou-se uma boa correspondência entre os sistemas de

rreno delimitados na região e as unidades de substrato presentes.

• na área da Bacia do Paraná verifica-se que as formas mais

evadas (sistemas 1, 2 e 3) correspondem a litologias mais jovens

positadas en ambiente continental (Grupos Bauru e São Bento),

quanto as formas mais rebaixadas (sistemas 4 e 5) estão

lacionadas à litologias mais antigas depositadas em ambientes

rinho ou d

grupo Itararé).

• na área de ocorrência do Planalto Cristalino verifica-se que

sistema 6, com relevo menos elevado e movimentado corresponde à

trusivas plutônicas e metamórficas r

situadas fora das faixas de cisalhamento, enquanto o sistema 7, que

resenta um relevo mais movimentado e elevado, corresp

Page 217: Tese de Doutorado

alcalinas, com diversos graus de milonitização, e encontra-se

rtemente associado às faixas de cisalhamento. fo

pedogênese mais intensos apresentando perfis de materiais

a

er

co

pr

predominância de processos erosivos devendo portanto apresentar

ngremes ou abruptas devem

de

al

devido não só ao seu interesse como material passível de uso pela

ev

di

es

pr físico, em clima tropical a influência

espessos e maduros, proporcionando assim as formas mais suaves. Esta

cl

• formas de terreno mais suaves representam processos de

inconsolidados mais evoluídos e mais profundos.

• materiais inconsolidados de textura mais fina tendem

apresentar formas alongadas, devido à menor intensidade de processos

osivos.

• quando num determinado sistema ocorre mais de uma unidade

m formas suaves, apresentará perfis mais evoluídos e mais

ofundos aquela unidade que apresentar formas mais aplainadas.

• formas mais dissecadas refletem sempre condições de

perfis menos profundos.

• formas que apresentam encostas í

apresentar perfis pouco profundos de materiais inconsolidados,

vido à intensidade dos processos erosivos.

• condições que favoreçam o aparecimento de depósitos

uviais, ou depósitos já existentes devem sempre ser representados

engenharia mas também pelo significado destes processos dentro da

olução do conjunto de formas considerado.

• enquanto em climas temperados as formas se relacionam

retamente com o substrato dada a relativas imaturidade e pequena

pessura dos perfis de materiais inconsolidados e à importância dos

ocessos de intemperismo

marcante do intemperismo químico faz com que os perfis sejam mais

relação entre forma do terreno e litologia do substrato só ocorre em

ima tropical quando se tem processos intensos de retirada e o

Page 218: Tese de Doutorado

pe

(l

co te efetuados

l hierárquico de “landform”

geotécnico e o presente trabalho de zoneamento preliminar de

idades do meio físico a partir do uso da avaliação do terreno

strou que a técnica funciona e pode ser muito útil ao mapeamento

pr

trabalhos de avaliação do terreno para área citada, esperando-se que

ALHOS FUTUROS :

de terreno segundo a proposta metodológica apresentada sugere não só

ma

trilhados de forma a enriquecer não só o campo de uso da avaliação

as

rfil desenvolvido é de material inconsolidado residual raso

itólico).

• o zoneamento obtido no presente trabalho apresentou uma boa

rrespondência com mapeamentos geotécnicos anteriormen

na área, tenham eles aplicado a técnica de avaliação de terreno ou

o.

• a consideração de cada níve

separadamente é fundamental para um zoneamento eficaz do terreno.

• o confronto entre os trabalhos prévios de mapemaneto

un

mo

geotécnico.

• em face de tudo o que foi comentado pode-se afirmar que a

oposta metodológica apresentada se mostrou eficaz na condução dos

tal aconteça também para outras áreas de nosso território.

7.2 RECOMENDAÇÕES PARA TRAB

O sucesso obtido a partir da aplicação da técnica de avaliação

boas possibilidades de aplicações futuras desta técnica para

peamento geotécnico, como também indica novos caminhos a serem

do terreno mas também o mapeamento geoténico em território nacional.

Assim é que sugere-se continuidade dos estudos enfocando três

pectos julgados de interesse e apresentados a seguir.

Page 219: Tese de Doutorado

Uso da Técnica para Trabalhos de Detalhe :

a

nível hierárquico elemento de terreno para análises locais.

an de terreno x espessura e natureza de

teriais inconsolidados, mas também para a avaliação de áreas

banas e de expansão urbana, e para a análise de riscos

a alho)

ca

ap

licação interessante da avaliação do terreno para

re

co

al

da

cu

7.2.1

Uma aplicação bastante interessante da avaliação do terreno é

utilização em grandes escalas (superiores à 1:25.000) com o uso do

Este tipo de trabalho pode ser extremamente útil não só para a

álise da relação elemento

ma

ur

(principalmente de instabilizações de terrenos).

Deve-se destacar porém que neste caso talvez seja interassante

combinação do enfoque da paisagem (utilizado no presente trab

com o enfoque paramétrico (através da medidas de parâmetros

racterísticos das formas de terreno que tenham importância na

licação em questão.

7.2.2 Uso de Fotografias Aéreas de Baixa Altitude :

Outra ap

análise de áreas urbanas ou de expansão urbana, ou do

conhecimentos de faixas de exploração pode ser feita a partir da

njugação da avaliação do terreno com fotos aéreas de baixa

titude (obtidas a partir de ultra-leves).

Esta associação possibilitaria não só uma análise mais rápida

área a ser avaliada mas também uma redução significativa de

stos na produção do sensor.

7.2.3 Uso de Redes Neuroniais Artificiais :

Page 220: Tese de Doutorado

in etivo de imitar as tarefas executadas pelo

ca

ex s de um exemplo para situações

de

sados

pa

en

(1

(1992), NARENDRA (1992), SANDERSON (1992), e UNGAR (1992).

co

outros dispositivos de inteligência artificial com bons resultados :

te

DO

tr UFANG & ZHIYUAN

te OS &

a

(1

As redes neuroniais artificiais foram biologicamente

spiradas com o obj

cérebro humano funcionando de maneira análoga ao neurônio biológico.

Desta forma elas são capazes de exibir uma série de

racterísticas típicas do cérebro humano tais como aprender por

periência, extrapolar informaçõe

análogas, e selecionar informações relevantes dentro de um conjunto

dados (WASSERMAN, 1989).

Estes dispositivos (redes nauronais) tem sido bastante u

recentemente com a finalidade de reconhecimento e seleção de

drões, mostrando excelentes resultados em diversas áreas de

genharia e tecnologia, como se pode verficar em BEALE & JACKSON

990), PUN (1990), HERMAN, ALBUS & HONG (1992), JORGENSEN & SCHLEY

Nas geociências mais especificamente podem ser citados alguns

njuntos de aplicações recentes de redes neuronais artificiais ou

(1) na caracterização e gerenciamento de recursos hídricos

m-se os exemplos de QIAN, EHRICH & CAMPBELL (1990), RIZZO &

UGHERTY (1994), e ROGERS & DOWLA (1994);

(2) para análise de estabilidade de terrenos tem-se os

abalhos de PEDDLE & FRANKLIN (1993), SHIMEI, SH

(1994), XU & HUANG (1994), YIN (1994), e YINGQING (1994);

(3) em reconhecimentos e análises para planejamento

rritorial os trabalhos de WHITE & JANTRAIA (1989), WONG, POUL

THRONE (1989), e FRANKOT & CHELLAPPA (1990);

(4) na prospecção de petróleo surge o primeiro trabalho

nível nacional enontrado até o momento, com RODRIGUES & QUEIROZ NETO

992);

Page 221: Tese de Doutorado

ma osos tem-se os trabalhos de JUANG & LEE (1989), ICHIKAWA

perceber, uma aplicação típica de reconhecimento de padrões e

ut

zo

re preliminar do mapeamento

8

AG

(5) em projetos de túneis e descrição e classificação de

ciços roch

et alii (1990).

Ora, a técnica de avaliação do terreno é, como se pôde

portanto nada impede (em termos teóricos) que a mesma venha a ser

ilizada em conjunto com redes neuronais artificiais para um

neamento preliminar automatizado do terreno, podendo promover uma

dução ainda maior de custos na etapa

geotécnico.

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