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165
IDENTIFICAÇÃO E ESTUDO PCft EPR E ESPECTROSCOPIA ÓTICA DOS ÍONS PARAMAGNÉTICOS OBTIDOS DO C £ IRRADIADO TESE DE DOUTORADO . Aníbal Ornar Carido em 15 de junho de 1971 CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS FÍSICAS Av. WENCESLÁÜ B«A2,7I RIO DE JAHEIRO BRASIL

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Page 1: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

IDENTIFICAÇÃO E ESTUDO PCft EPR

E ESPECTROSCOPIA ÓTICA DOS ÍONS

PARAMAGNÉTICOS OBTIDOS DO C £

IRRADIADO

TESE DE DOUTORADO

. Aníbal Ornar Caridoem

15 de junho de 1971

CENTRO BRASILEIRO DE PESQUISAS FÍSICAS

Av. WENCESLÁÜ B«A2,7I

RIO DE JAHEIRO

BRASIL

Page 2: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

IDENTIFICAÇÃO E ESTUDO POR EPR E ELECTROSCOPIA OTICADOS TONS PARAMAGNÊTICOS ÓTICOS DO Co(CN)Ü" IRRADIADO

TESE DE DOUTORADOdefendida por

AM1BAL Omt CAR1VE

no Cznüio ^na&JüüiÁAo d& Pz&quÁòcu* ¥Zt>lcM

Orientador; Jacques A. Danon

em 15 õs Junho de 1971

perante a banca integrada peles senhores professores:

Jacques Abulafia DanonVrofeesov Titular do C.B.P.F.

Augusto de Âraujo Lopes ZamithProfessor Titular do C.B.P.F.

Affonso Augusto Guidão GomesProfessor Titular do C.B.P.F.

Sergio Costa RibeiroProfessor Associado do Departamento de Física da P. U. C.

Milton Ferreira de SouzaProfessor Assistente da Escola de Engenharia de S. Carlos

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EREATAS TESE ANÍBAL OMAR CARIDE

Fag. Linha

94 4 Inde terminação de Ax e A2 Indetenninaçao de A2 e

98 21 magnético que aparece na

transição

magnético em que aparece a

transição

100 penúltima tem cinco tem seis

101

101

Co-Cj 0,42 -0,91 Co-Cj 0,42 -0 ,91 7 0,04

C o - C 3 0 ,64 0 ,23 T 0,70 C o - C 3 0,64 0,33 T 0,70

121 5-6 onde os números entre parênte_ses identificam os estados,em ordem decrescente de ener-gia, em relação ao nível fun-damental

onde os números entre parên-teses identificam os estados(dados em relação ao nívelfundamental) em ordem decree^cente de energia.

125 15 mas elas poderam provir mas elas podem provir

130 pé de pag. Ver referencias (12) e (13) Ver referências (12) e (13) e

figura do plano axial na pag.

56

131 22 só de 0,1%, contra 5% só de 0,1%, contra 9%

132 ps de pag. 1,6, F^- 2,0 e FL» 2,0 Fff = 1,6, J f - 2,0 e F U g • 2,0

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IVENTíTtCAÇAO £ ESTUDO POR E P R E ESPECTROSCOPIA

0TICA 00S I0VS PARAMAGNFTKOS ÕEJJVOS DO Co(CM}|" IRRÂOIAW

ANÍBAL OMAR CARIPE

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TESE VE WüTORAMEWTO

To be. OK n o t t o b i . . . a. P f i . P .

Page 6: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

A MI WAPRE

Juana. GOKÍA de CcvUde

Page 7: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

ÍNDICE

AGRADECIMENTOS

BESÜHO III

PREFACIO .

CAPITULO I Teoria dos Grupos

1.1 Introdução . . . . .1.2 RepreeentaçSes Matriciais

1.3 Seterminaçflo das Representações de D.-C. e 0

1.4 Spinores.

1.5 Produto Direto de Representações

1.6 Cálculo de Elementos de Matriz

Inversão Temporal1.7A

APÊNDICE 1

l.a Figuras Geométricas e Geradores dos Grupos .

l.b Tabelas de Traços e Classificação das FunçCes

l.o Representações Duplas

l.d Tabelas de Produtos de Representações .

l»e Decomposição do Quadrado das RepresentaçSes

nas Partes Simétrica e Anti-simétrica . . .

l.f Coeficientes de Aooplamento para D. s C

BIBLIOGRAFIA I .

CAPITULO II Aproximações

2.1 Introdução • •2.2 Método LCÁO-MO2*3 Método de Interação de Configurações

1

37

10

17

21

24

29

31

33

34

35

36

38

39

4146

Page 8: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

APÊNDICE 2

2.a Classificação das IHançSes e Sistema

de Coordenadas para os Ligantes 55

2.b Simetria das Combinações Lineares das

i"unç5es dos ligantes . . . . o . . . 57

BIBLIOGRAFIA II 58

CAPITULO III Espectros 0tioos

3»! Cálculo das Probabilidades de TransiçS© . . 59

3«2 Aplicação às SransieSes d - d . . » . . . 6 7

3«3 Matrizes de Energia . . . . . . . . . 70

APÊNDICE 3

3-a PunçSes Base para 03 Grupos D, e C. para d . 77

3»b Matrizes de Energia para d . . . . . . 83

BIBLIOGRAFIA III 89

CAPI2UL0 IT Ressonância Paraaagnética Eletrônica

4»! Fatores Giromagnéticos . . . . . . . . 91

4.2 Parâmetros Hiperfinos . 97

4.3 Estrutura Hiperfina com os Ligantee . . 105

APÊNDICE 4L L

4.a Elementos de Matriz de e + . . . . 109

4>b Elementos de Matriz de a e a para o

Cálculo de Energias Hiperfinas . . . . 110

4.0 Programa para Determinar g,,,A e g ^ B . . 111

4*d Polarização das Camadas Internas. « . . 115

BIBLIOGRAFIA 17 117CAPITULO V Análise dos Espectros Óticos

5.1 Introdução 119

5*2 Espectros Óticos . . . . . . . . . 120

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5 «3 Aperfeiçoamentos no Cáloialo de gM e g t . . 125

5.4 ConolusSes 128

ÀPEKDICE 5

5 «a Programas SUCÍFF? e SÜ0AP7 133

5."b Espectro Ótico do Co(CN)r 151

ESFERMCIAS « ' 153

Page 10: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

AGRADECIMENTOS

Agradeço ao Centro Brasileiro de Pesquisas Físicas,na

pessoa do seu Presidente Almte. Octaoílio Cunha,a possibilidade

de trabalhar na Instituição durante quase cinco anos .

Agradeço ao Professor Jacques A. Banon pela sua asais

ténola direta neste trabalho •

Sou muito grato ao Centro Latino-Americano de Física,

na pessoa do Professor Roberto Bastos da Costa e colaboradores,

pela ajuda incondicional prestada na impressgo desta tese .

Agradeço ao Professor Harry B. Gray por ter disoutido

© incentivado date trabalho •

Agradeço à DivisSo do Computador por todas as horas

de máquina usadas e,em especial,pela atençSo para comigo •

Sou grato ao Professor Bernard Reés por ter identifi-

cado os eixos doe cristais do Co(CN)gK, .

Finalmente,o meu muito obrigado a Susana Isabel Zane-

tt©,minha mulher,sem cuja inestimável cooperação ©ata tese não

teria sido realizada •

Page 11: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

Ill

R E S U M O

O objetivo deste trabalho foi o estudo doa fone com-

plexos paramagnáticos obtidos por irradiaçSo do íon diamagnéti-

co Co(CH)g .Foram estudados por Ressonância Paramagnética Ele-

trânioa (BPR) es seguintes compostos irradiados com elétrons

de 2 Me? : Co(CK),E, , Co(CN},Cs0Li e Oo(CN)?" em rôD j O c O T

de hospedeira de EC1 .

Obtivemos dois íons complexos : Go(CK).(SG)t" e

Co(CH)~~* • O primeiro aparece como estado intermediário do sa-

gundo em Co(CN)g£« ,e como estarei em Co(CN)g em EC1 . Do

composto Co(OH)gC3gLi obtivemos,por irradiação,0o(CU)|"* como

íon estável •

À irradiaçSo produz lons complexos em muito baixa con

oentraçSo (~10 ) diluídos na matriz do íon diamagnético origi-

nal. Isto é conveniente em especial*para o estudo por EPR (fra-

ca intaraçSo dipolar);porém,nessas condições,nSo é possível es-

tudar detalhadamente os espectros óticos .

Afortunadamente,no decorrer deste trabalho,foi publi-

cado o espectro ótico do íon C<*»(CH)|"* ,obtido por diasoluçfio do

Page 12: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

17

dímero KgOo2(CN)_0.4 Hg0 .Isto nos permitiu a realização do es-

tudo minucioso desta espécie, assim como uma melhor compreensão

dos mecanismos que Influenciam nos valores dos parâmetros do

campo ligante •

Os resultados deste trabalho podem ser sintetissados

da seguinte maneira :

1) Detectamos um estado intermediário na redução do

)l"íonOo(CN)l" ,que podaria ser descrito como :o

Co(CN)|"* + CíT5

2) 0 íon CoCCNhíNC)!; pode ser estabilizado numa rê-

de cúbica através de duas vacâncias, necessárias para compensar

3 + +a diferença de cargas entre o Co s o K .

3)0 mecanismo soais importante para o incomum esquema

áe níveis a um elétron, bg< e < a<< Ts. ,que se apresenta no íon

Co(CR)ç ,nSo deve ser atribuído a um efeito de "back-donation

e sim ao afastamento do metal de transição do plano equatorial,

na direção do quinto ligante .

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PREFÁCIO

Nest® trabaliLO estudaremos ions complexos âe metaisde transição da forma M X ^ onde M é o metal de transicStOtcarate

p ~

rizado por ter a camada d parcialmente completa. X representaos ligantea (vizinnos mais próximos) em numero de p,sendo z a

Os metais âe transicKo dividem-se em três séries . Â

primeira,a do ferro,corresponde a metais com camada 3d iacomple

ta.A segunda © terceira têm incompletas as camadas 4d e 5d,rea-

peetivamente .

A Hamiltoniana que descreve o íon livre, sem levar em

ee&ta os acoplamentos hiperfinos,pode ser decomposta em :

H • H + H + HT _ , ondao e Já sJL, i - o Z e 2

H^ = > ( T - p - - — ) com H Í ns de e lé t rons .

/3

EH é a Hamiltoniana qua provém da suposição âe que ca

âa ©lé.tron se move nxam campo esférico devido ao núcleo «As solu-

ções desta Hamiltoniana devem ser dadas na forma de determinan-tes âe Slater para que seja satisfeito o principio de exclusgo

* • " 2 2de Pauli.Estes determinantes sSo autofunçSes de L ,S ,L_ e Setportanto. « nomenclatura usada é S n L S M. M o > , com :

' * li O

Page 14: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

1

71

L = / t 74 ô S = I r s\ onde I + S = J1 1 i X

H é a Hamiltoniana que representa a interação ele -©

trostáiica entre pares de elétrons,sendo 1 r.-r. | a distânciaentre eles .

Os autoval&res de H + H podem aer achados fàcilmen-o ©

te,para a aproximaçSo de campo central,pela "regra das diagona-

is" de Slater .

H- „ é o termo mais importante do acoplamento spin-órLi) *""

bita (-ver por exemplo "Quantum Theory of Atomic Structure",Vol.

II,J.C.Siatsr,ffife 5raw-Bill (1960) ). 5(r . ) é a constante de a-

coplamento,funç2o do potencial eletrostático devido ao campo e

à carga do núcleo .

Quando consideramos fon complexos , a influência dos

ligantes é,geralzaente,tSo importante,que suas propriedades mag-

néticas e <5ticas sSo completamente diferentes das do íon l ivre.

A anisotropia nas propriedades dos íons complexos pro

vém da perda da simetria esférica ,causada pela influência

dos ligantes.E então necessário classificar as autofunçSea usan

do a teoria quântiea dos grupos,onde as representações irredut^

veis ocupam o lugar do numero quântico L . 0 Capítulo I refere-

-se integramente a este tema .

As aproximações usadas para o íon livre devem também

ser reformuladas para íons complexos , de ta l forma que apareça

um pequeno número de parâmetros a fixar experimentalmente. Isto

se consegue com a aproximação de campo ligante, deduz ida no Cap,£

(*) As propriedades continuam sendo isotrópicas para altas simetrias,como acúbica e a octaedrica,iinas o momento angular não e um bom número quântico.

Page 15: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

VII

tulo II, a partir da aproximação mais geral , chamada " Interaçfío

ãe Configurações" (01) .

No Capítulo II traía-se também a aproximação LCAO-MO

pois ela ê um método de cálculo semi-quantitativo,mui to útil

para visualizar oa processos de mais peso,dentro das diversas a

proximaçSes •

Por ser a literatura soTsre espectroscopia ótica muito

dispersa,dedicamos a ela todo o Capítulo III .

Nos Capítulos IV e V encontram-se todos os cálculos

para íona complexos estudados neste trabalho.

Finalmente,devemos notar que as configurações para o

íon livre sBo an,an"*14s9dn""2482,an"'24s 4p,eto. Rest© trabalho ,

por razEtes de simplicidade,us amos a mesma nomenclatura,mas deve

fioar em claro que,por exemplo para o íon Co(CN)|"" (grupo 0. ),

a configuração d& deve ser entendida como sendo :

(e)a2

de JaneiroL

Abril de 1971

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CAPITULO I

fjOBIA

í.i

A Bamiltoaisaa do íon livre,desprezando a intera-

ção liip©rfiS2s,podô ser decomposta nos seguintes termos,defini -

dos no prefácio:

Esta Hamlltoniena é esfèricamente simétrica pois contata com J

e J sendo J o gerador das rotaçSes infinitesimals. A introdu -

çao doa termos correspondentes à interação com os vizinhos mais

próximos (ligastes),fas com que a nova Hamiltoniana perca a in-

vaa?iânoia aaterior.Mesmo asslaa os ligantas formam em geral figu

ras geométricas regalares que ficam invariantes frente a alga -

msB rotaçSfes f initas e/oa inversões em planos s/ou a inversão

em relação ao centro de simetria (até o Capítulo XII vaaos su-

per que oa núcleos estSo fixos) •

Para utilizar a teoria matemática dos grupos , vamos

mostrar que as operações çue mantêm a Haailtoniana invariante,

formam um grupo. Define-se como grupo qualquer conjunto de ele-

mentos g. entre os quais existe uma operação que chamaremos mui

tiplioaçSo,e que satisfazem as seguintes condlçSaa:

Ifi. Para quaisquer g£G e h€G,existe o produto gh€G

2Ê. Se compre a lei associativa (gh)j - g(h$) para todo

32. Existe o elemento unidade,que chamaremos I, tal que

g I = X g » g piara todo g£S «

4s. Todo elemento g€6 tem um inverso g~ £ G tal que

ê g"1 * g~ g = I .

Obviamente as rotações finitsa de uma figura geométrica regular

Page 17: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

cumprem estas quatro condições , que também s3o satisfeitas por

combinações de rotaçSes com reflex5es ein planos e com a opera-

çSo inversão.

Ho Apêndice l.a apresentamos as figuras e as opera -

çSes que mantêm invariantas um octaedro (0) ,um quadrado (D,) e

uma pirâmide quadrangular (C , ).Estas figuras sio de nosso par~

ticular interesse;detalhes sobre outros grupos podem ser encon^

trados na bibliografia citada no fim deste capítulo. 0 Apêndice

l»a inclui também a decomposição dos operadores do grupo em se-

us geradores.Dafine-ee gerador de um grupo G & um conjunto de £

lementos g. C G tal que qualquer elemento de G pode ser escrito

como produto deles.

Note-se que só estamos interessados em grupos unitári

os e finitosflogosêst© capítulo,ainda que completo no que se re

fere às propriedades dos íons complexos,é somente um caso parti,

cular da teoria geral dos grupos.

Sis-s© que dois grupos G e G1 sSo isojaorfos,se existe

uma correspondência biunívoca g «- g« tal que S^Sn -*- S|SÓ Psu?a

todos os produtos ©ntre os elementos de cada grupo 9 e a notação

usada é 6 £ G'.Bo Apêndice l.a vemos que os grupos D. e C. sSo

isomorfoSjO que nos levará a concluir que eles têm propriedades

COESttliS.

Def iné-se subgrupo de um grupo G a tia coa^unto de ele

mentos g. que pertencem a Gr,de tal forma que o produto entre do

is quaisquer destes elementos esteja contido no conjunto • Este

conjunto á também um grupo para grupos finitos, já que para cada

elemento g dile,existe seapre um numero inteiro n tal que gn= I

9 portanto o subgrupo cont<§m a unidadejem conseqüência g=g.

No Apêndice l.a , poâe-se ver que D. é um subgrupo de 0 .

. Sejam H e K dois subgrupos do grupo G que somente têm

em comum o elemento imídada e tais que para todo elemento b C H

e k € K satisfaz-se a relação bk = 3ch,,i*e. eles conrutam.Conside-

rando-s© todos os produtos hk dos elementos dos dois subgrupos»

Page 18: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

pode-ee mostrar que todos afio diferentes pois,se h.k_

h= kJfcT © sendo a unidade o único elemento em comam,temos

que hj» fc2 o

Mostremos agora que todos os produtos hk formam gru

pó*Para isto, (h-k-)(iukp) tem que estar contido nos prodatos

hk«0omo h e k comutam,é h-k_h2k2= (h-hgHkJCg) = hk. e também

o inverso de h^k- é &7"^7 © como todos os produtos hk são dife

rentes,existe aó um inverso para cada hk .

Simbolicamente poremos G - E x E ;isto nos facilitará

o estudo de G,analisando H e K separadsmente.

Um exemplo típico de produto de grupos é 0. = 0 2 C,,

oaâe C. é o grupo formado por (I,P) sendo P o operador inversão

1.2 REPRESEíiTAÇOES MATHICIASS

Seja I H'i> um conjunto de autoes-

t&Sos de H com sutovalor H' e degeneres©ência n,e seja H tal

qu® [ H » H ] • OjentSo H R |H'i> = H(S | H * Í > e portanto

R |H(i)> ê também autofunçSo de H.Se o conjunto |Hfi )> está nor

smllzaão e é ortogonal, R {H'i^> pode ser decomposto em *

(1.2.1)

ond© R R = í

Sendo |H»> - (|H'1> , ... , iH'n > ) é R |H«> «

» |H»>-A(H) onde A(R) representa a matriz dos elementos &i;

0 conjunto de matrizes A(R) para todo R€G é chaaado

do grupo G pois

S R |H'> • S }H«> A(R) «|H«> A(S)A(R) =

»|H«>A(SH)

Page 19: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

E óbvio que esta representação do grupo não é tSnica pois se ü (

uma matriz unitária qualquer, então i H* ]> = | l O Ü é também u-

ma autofanção de H com autovalor H* e portanto Í

R ü - ÍH«> A(R) U = A(R)

e vemos que

ü""1 A(SR) ü = ( A(S) U ) (O" 1 A(R) U )

Simbolicamente escreTeremos A'(R) = ü " A(R) ü « A(R) e diremos

que A'(R) e A(R) são equivalentes. 0 problema que surge és© as

A(R) sâo as menores matrizes (chamadas irredutíveis) que repre-

sentam o grupo ou se podem ser reduzidas ao mesmo tempo por me-

io de uma mesma U de tal maneira que tenhamos :

ü""1 A(R) ü =

A» (R)

0

0

n»n«0

0

0

(Para um grupo em geral,a decomposição seria í ^ ' DvR/ J^ 0 A»(R)/

mas como A(R )= A (R) ©ntSo D(R) = 0 jalém

disso,pode-se mostrar que um grupo fiaito sempre aceita uma re-

presentaçSo constituida por matrizes unitárias) •

Note-ae que sus matrizes A'(R) somente misturas as au-

tofunçSes j Hf 1 > , ••• , {H'n1 > e portanto estas autofunçSes

formam um subespaço irredutível,sendo chamaclas autofunçSes base

correspondentes a uma representação do grupo S.

0 problema de achar uma transformação unitária para

reduzir as nossas matrizes à forma de blocos é praticamente ±~

rrealizável,ainda que reduzindo só os geradores à forma de fclo->-*

Page 20: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

5cos,todos os outros elementos ficam reduzidos , visto que eles

são expressos como produto dos geradores. Estamos entSo obriga-

dos a usar conceitos ssais sofisticados para obter a redução de-se3 * Definamos uma representaçSo irredutível por meio do

primeiro lema de Schur: se as matrizes A(R) formam uma represen

tação irredutível do grupo G»a matriz que comuta com tâdas elas

só pode ser a matriz unidade multiplicada por um esc alar. Obvia-

mente isto nSo é aplicável às representaçSes unidimensionais e

resulta pouco prático para n 2.Mesmo assim,o lema permite dedu

zir um conjunto de proposições que usaremos no que se segue.

Diz-se que doia elementos (g,h)e G são conjugados,se—1 '

existe um outro elemento p€Êf tal que h = (p g p ) . E fácil

mostrar que esta é uma propriedade transitiva.Definamos entSo u

ma classe do grupo 5,como o conjunto de elementos de Gf conjuga-

dos entre si.Obviamente,a unidade forma classe por si mesma ,

pois (p°* I p) - I para todo p€G .

PropôsÍQSO 1 : 0 número de representaçSes irredutíveis nSo equi

valentes de um grupo G é igual ao numero de classes do grupo.

x * 2 : A ^ R ) ^ A j R ) ^ (w/xy) iyv i ^ ^ (1.2.2)

Red

onde os sub-indices v e v numeram as diferentes representações

irredutíveis do grupo G ; / (R) é o complexo conjugado de

A (E) ; ir é a ordem do grupo,i.e. o número de elementos , & \ê

a dimensão de A (R) -

0 traço da matriz ÂM(R),que eomumente é chamado cará-

ter da representaç&o ê uma propriedade da classe a que R perten

ce pois é invariants sob transformaçdes de semelhança .

Somando j~k,s=m em (1.2.2) e somando sobre j e e,acha

aos que : —,

2__J X Í ( B ) xv(H) * " í«v (1.2.3)RCG

Page 21: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

6

e e&amando ». ao número de elementos RéG na classe c. podemos

escrever (1.2.3) oorno t

(1.2.4)

donde vem que :

Mn( (1.2.5)

1/2relação anterior vemos que ( w k/ *)

xv(efc) ê uma matriz u

nitária pois da proposição 2,Q número de representações irredu-

tíveis não equivalentes é igual ao número de classes. Portanto,

vale também que :

M(1.2.6)

Para o caso em que c ê a classe da unidade , considerando que

E a

(1.2.7)

Isto mostra que a soma dos quadrados das dimensões das repreeéh

irredutíveis é igual à ordem do grupo .

Para D , qu© tem cinco classes 6 ^ - 8 resulta i

2 2 2 2 2+X

4 58

o que mostra que 1 á= \ 4 2 • r

A relação (1*2*4) permite conhecer o zrdmero de repre-

sentações irredutíveis contidas numa representação,independente

Page 22: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

mente de U . Como o traço de uma matriz é invwiante sob trans»

formações de semelhança,podemos decompor os traços x (R) da noa

sa representação redutivel em:

M

x(H)=\ n x(R) onde os np são inteiros*jj- u M positivos

Multiplicando por x *(R),somando s6bre os R e usando a (I.2.4.),

obtemos:

M

x(cfc} xv*(ek} (1.2.8)k=l

onde n., dá o número de vezes que a representação irredutívelV

A (R) está contida na representação redutível A (R).Para simpli-

ficar a notação,chamaremos r ao conjunto das A (R) .

0 teste mais simples para saber se uma representação

é irredutível é dado por:

II 13* V^ 2

K x(e ) x (G ) ~ ) n fl.2 9)k k k L i v v

ieto é , se a representação é irredutível , o segando termo de

(1.2.9) ê igual a i .

1.3 DETEHíSINAçIo DAS REPRESENTAÇÕES de D^ - C^ © 0

Como D. e C. sSo isanorfos , eles aceitam as mesmas

representações irredutíveis.Do Apêndice 1.a,vemos que os gerado

res de B. satisfazem o seguinte:4

A 4 - C 2 ~ I (1.3.1)

A* C « C A"*1 (1.3.2)

Page 23: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

8

Para determinar as representacSes» 'onldimensioaais, fa-

remos corresponder a A e B os parâmetros x e y respectivamente*

Utilizando as equações anteriores ,c o® esta correspondência tira

mos que:+ i .— x » (1.3.3)

o que aos» dá 4 representações unidimeneionais, apresentadas na

Tabela X»l,na nomenclatura de Mulliken.

A2

E 2

X

1

1

- 1

- 1

y

i

- i

l

- i

0 X

1

y

l

- l

Tabela I.I Tabela 1.2

Substituindo o valor dos parâmetros na decomposição

dos elementos em seus geradores,achamos os traços de todos os e

lementoa do grupo*

A quinta representação è bidimensional e seus traços,

que podem ser determinsidoe por ortogonaliâade,sSo apresentados

no Apêndice l«b • .

Para o grupo O,as relaçdes entre os geradores A e B ,

fazendo corresponder a eles x e y respectivamente,nos levam a

* 1 ? y - * l í (1.3.4)

portanto.sé existem duas representações unid±mensionais,que sSo

as dadas na Tabela 1-2 • Escolhendo x ^ x ^ A_ achamos3 4 i»

Page 24: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

92 2 2

A3 + x

4 + x5 = 22 (1.3.5)

solução única é X = 2 , x » 3 » * c= 3 •

Para achar os carateres destas representações,notemos

que não existe nenhum vetor invar iante sob as rotações que for-

mem o grupo 0 . Assim sendo»as funções x,y,z devem formar ba

se para uma das representações triplas que chamaremos T_ .Com

isto»determinaremos os seus traços .A representação bidimensio -

nal,que chamaremos E ,é única e então devemos esperar que

B x A , = S ,de onde vem que :XE ( 6 V * X E(6 C 2 ) = ° # °S 0U~

troa traços podem ser determinados por ortogonalidade.Todos ê-

lea,junto com os traços da outra representação tripla que chama

remos 3?g ,são apresentados no Apêndice l.b .

Como os traços não determinam as matrizes com n >, 2

da representação,usa forma de defini-las é tomar como base das

representações funçSes das coordenadas,que podem ser encontra -

das também no Apêndice l.b • No Apêndice l.c apresentamos o com

portamento destas funçSes em relação aos geradores do grupo .Es-

sas tabelas nos fornecem uma maneira de classificar qualquer

função ao grupo .

E interessante sabei* ae»fazendo corresponder as matrjL

zee A (R) à representação irredutível r com bases [ar M )> ,

existe alguma combinação line<ar í b r M / tque seja também ba-

se âe r, .Nesse caso,teríamos:

r u % > A(E)MS« (1*3*6)

•,M (1.3.7)M'

Calculando resulta que:

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10

ba

R l

a(1*3.8)

Somando sobre todos os H & aplicando as rel&çSes de ortogonali-

dad© (l»2»2) chegamos a :

fe

qvi& ê satisfeita para

" |a

|b r My)> « e i p ja com P real

Esta equação mostra que «escolhidas a priori as matrizes que for

zoam a representação irredutível,as funções 'base resultam defini

das a menos de tua fator de fase comam & todas elas.

Para concluir esta secç§otvejaaos como os "íg formam

bases para os nossos grupos.

0 traço de uma rotação qualquer mm ângulo $ »e que o

pera sobre todos os TC é dado por :

(H) = sen (L+l/2)

sen ((1.3.10)

Com esta relaçSo pode-se calcular os traços das rotaçSes fini -

tas do grupo.Utilizando a relação (1.2.8) vemos que,para o gra-

po 0 os "2^ formam íiase pars as representações E e l . ©nquan

to que para D. o C-v formam base para A- ,B. ,Bg e E.Para achar

as combinações lineares correspondentes^utiliza-se as tabelas

do Apêndice l*c .

1.4 SPINORES

Considereajtos taaa representação eoa bases (u,r)tge -

raiments oompIexas.Vaaio» supor que elas formam bases para J =

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n

3/2.Sob rotações do espaço, vfio transformar-se segando a lei

u1 « a u + b v(1.4-1)

v» = e u + d v

á A w I .1 .Para que a transformação A conserve a norma

do espaço,devemos ter A A = A A = I • Outra restrição aÔbre

A «aparece quando transformamos a combinação fa-i^p"* uâTi^ »£orma

da pelos pares de funçSes (u.tT.) e (u2tv2).De acordo coxa (1.4.

»1) teremos:

v£ - u£ v£ » (a d - b c) (v^ v2- u2 vx) (1.4-2)

Sat So, a função (v-jg- ^ 2Ti^ base para a representação unidi -

mensional de D ' 'x D ^ ,qne corresponde a D^° ,se vale que:

det A = a d - b c = 1 (1-4-3)

0 grupo formado por estas matrizes unitárias com determinante jl

goal a l,é chamado SU(2).

üaando as condições de unicidade e a equação (1*4*3)«

podemos achar relações entre os elementos de A,as quais nos le-

à matriz mais geral

/ a b \ 2 2A = 1 com Ia! +|bí = 1 (1*4-4)\~b* a*/

0 nosso interesse reduz-ee a achar relações entre as matrizes A

6 as rotaçSes próprias e impróprias do espaço eucl&deano tridi-

mensional.Considerando as matrizes de Pauli

/O 1\ / 0 -i'

x Vi Q) 7 \ i 0,

qualquer matriz bidimensional H de traço nulo,pode ser escrita

como;

Page 27: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

12

/ z . •. at -

Como o traço fica invariante sob transformações de semelhança ,

podemos desenvolver H» de tal maneira que:

H« = A H £ m x* S + y« S + z» S^ (1.4.7)is. y s

isto éí

a b \ / z z - i y \ /a* ~fc

* '*' * • * -* J U * a j (1*4"8)

—z / \ o a.

donde optemos

b2- b* 2) z • f (a2-

+ (a*b* - a D) a

y. -lia*2- a2+ b 2- 2 ) x + f(a2* a*2+ b2f b*2) y + (1.4-9)

+ i(a*b*- a b) a

z« = -,(s*b - a b*) x + l(a*b - a b * ) y + (a «•**- b tf ) z

Ba igualdade dos determinantes em (1.4*8) T©m que :

2) + ( y'2) + ( z*2) = x2* y2+ s2 (1.4.10)

Considerando (s,y,2-) as componentes de r que por definiçfio ,

£>eaie,e notando que nas (1*4*9) todos os cosfioientes sSo tam

bém reais,a equação (1.4*10) garante que as equações (1.4*9)

correspondem a uma rotaçiSo do vetor r,a qual eiiamaremoa 0ÍA).Iío

temos queued A é a unidade,H nSo se modifica,resultando O(I)«I»

Considerando duas transforaaaoSes A. 6 A- agindo sSbr© H, teaoe

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13

queí H» * (A^g) H (A^Ag) + = A^Ag H A^ A^ = H» A+x

aonde resulta que 0(A-A2) = 0(A_) 0(A2)

Para simplificar a determinação de 0(A),tomemos alguns casos

particulares.Inicialmente vamos pô-la em função dos ângulos de

Euler °, 3 , Y .Tomando a = exp (i <*/2) , b = 0 e substituindo

nas (1*4»9) achamos que:

corresponde a

e i

0

cos

-sen

0

a / 2

a

a

sen

COS

0

0

a

a

°

0

0

1

= S(a ,0,0) (1.4.11)

à outra HJ&tri2 importante determina-se tomando a = cos s/2 ,

b = sen e/2 , o que resulta

cos B/2 sene /2I

e corresponde a1,-sen B /2 cos e /2

cos 6 0 sen 6

0 1 0 ] H R(O,6 ,0) (1.4.12)

0 COS B

Portanto,a rotação mais geral S( a»e , Y ) pod«> ser dada por

H ( a, B , y ) = R ( y ,0,0) R (0,0 ,0) R ( a,0,0) =

Page 29: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

14

cos 6 / 2 eXK " + 1//£ sen 3/2

(1 .4 .13)

COS B/2

As (1.4*9) mostram o importante fato de qua nSo exis-

te nenhuma A que nos leve a z* = -z 9 ys ~ -y , x* ® -x , i.e.

o grupo Sü(2) não contém a inversão >

Para completar a nossa idéia aShre o homoiaorfisrao de

A coa 0 (A), vedamos e© <§ possível qtte 0(A. ) s 0{Ag) para A ^ Â g .

Esta igualdade pode também ser escrita eomos

0(A3) ~ I oom A3= A^1 Ag (1.4.14)

Da (l«4»4),eom a condição z - z* aplicada à (l«4«9)»achamos2

| ã| = 1 , b = 0 tornando A da forma (l»4«ll),das (1.4.9) pa

ra x'=sxey'=y JWES que &xp (i a ) = 1 donde o ~ 2 w n , restil

para n par e A_==5 R para n impar

1/

Vemos então que 0(A_ ) = 0(A«) se A o = A. ou Ao - - A_ .

Podemos agora afirmar que o grupo B ,daa rôtaçSes pré

prias do espaço euoliSeano trlâiB>ensionsil»é uma imagem homomór-»

fica do grupo STJ(2).COSÍ âste homomorfismota cada R, correapon -

dem deis elementos de Sü(2) , gf e g" com a eonáiçSo de «jue g"=

definido um spinor m m poato^e determinada a

sua lei de transformação,podemos passar a tua campo spinorial fa

sendo corresponder ua spinor de forma contínua a todo ponto do

espaço .Definimos o nosso ceaoo d© spinores pondo *_ = f_ (r)<*ta rotaoSo c'A) opera s6*bre f,(r) e fg (r) ,

enquanto que A opera sobre a e g .

Antes de continuaria necessário explicar porque trans

formamos a mãtris H de traço nulo.O desenvolvimento completo d©

Page 30: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

15

H seria H = x

2 x 2 ; pondo:

y S + % Sa+ ot I onde I ê a matriz unidade

X*(1.4.15)

a única restrição sobre A seria dôt A = 1 para manter a métri

ca,pois se A ~ A** resultaria tf= t .As idéias anteriores ,

nos levariam a considerar o grupo linear SL(2),que contém às

transformações de Lorentz,mas ainda que usaremos termos relati-

vistas na energia,fixaremos o eixo temporal,isto ê,considerare-

mos o cristal estacionário.Assim sendo,nosso interesse é em

S0(2) e nSo em SL(2).

0 próximo passo é estudar os subgrupos de SU(2) conhe

cendo os de R- (em nosso caso 0 , D. e C. ) .Note-se que apare-

cem profundas diferenças quando trata-se do grupo Sü(2) : uma

rotacSo c| pode ser expressa por (1.4.11) com « = > e (c|) = I

mas a sua associada em SU(2),que chamaremos c5 ê igual a2

ti S e seu quadrado é - Sv * R .Note-se também que,devido à

existência de duas matrizes A e RA para cada elemento de R~,eha

mando G a um grupo de R, e 6' ao correspondente em SU(2),o nume

ro de elementos de GP é duas vazes o número de elementos de 6.

Isto,porém,nSo implica que o número de classes se3a também o dá

bro em todos os casos .Por exemplo,para D» com n par5Cn/ e

C ti formam a mesma classe ( C ê uma rotação em * ).Tomando

C' (rotaçSo em * ao redor de ua eixo perpendicular a C ) tere-

mos sC2

,n/2 .,-1 o .n/2

nem onde of1 =

em StT(2) teremos: = R , entSo = R

e portanto

À

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16

Em particular . seja D(R) uma representação do grupo

SU(2).Como R comuta com todas as A * B(R) deve comutar com tô -

das as D(A) e.pelo lema de Scaur,deve ser então a matriz unida-2de multiplicada por tun numero «Como R = 1 ,existem duas posslbj.

lidades: D(R) = - D(l) • As representações com D'R) = + 1 sSo

chamadas pares e 3)(RA) = D(A) pois D(RA) = D(R) B(A) • Estas

representações pares de G' são isomorfas eom as de 6 e corres .-

pondem a 3 inteiro*

Para D(R) = - D(l) ,as representações chamam-se impa

res e correspondem a J semi-inteiro.Como B(HA) = - D(A) ,os .

traços das representações ímpares são ortogonais aos das pares

e portanto elas devem ser procuradas independentemente*

Outra conclusão importante para as representações.ím-

pares vem de que as representações 0(A) « O(RA) para R_ associ-

am ~ A a uma rotação«Se tomarmos o grupo O9,onde I ê a opera-2

§3o unidade e C» uma rotação et" ,com Cp - I,devemos associar a

I,a matri2s / . - .

••" 1 O 1 / & p e l a .d-^-H) C2 f i c a associada à

matriz - \ rt < I

0 caráter da representação dupla,resulta claro do sj»

guinte exemplo«Somemos como representaçãos

©ntSo

M O 1/ ' .'• S(C2>= (o -i)

e não existe possibilidade de definir a priori oa sinais de tÔ-

das as matrizes,a fim de obter D(A.A2) = D(A_ } B{A2) como de-

veriamos ter para as representações simples.

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17

Uma forma elegante de incluir as reflexSea em planos,

é substituir % = P Cg onde P é a inversSc que não atua sobre

os spinores © Cg uma rotaçSo ei « ao redor do eixo perpendicu -

lar ao plano de reflexão.Isto mostra que as representações de

D' vSo ser as mesmas que as de C» já que seu gerador 4 o y z =

= P Cg (note-ee que C. é subgrupo de O. e não de 0) .

Em Me Haaenaesà (1962) encontra-se a dedução dos tra-

ços para um grande numero de grupos,sendo portanto desneeessá -

rio fazê-la aqui.Ho Apêndice l«c incluímos os traços para 0f,C'

eCj ,assim como os geradores desses grupos.

Como a cada elemento de R, correspondem - A , uma ma

na ira simples de determinar as A, vem de que se a = 0 em (14.11)

entSo a matria / _ Q »

\ 0 1/

corresponde em R à matriz ( 0 1 0 ! com o = 2 ir o\ /

Portanto,as A positivas correspondem as rotaç3es no intervalo

0 4 • % 2* e as negativas às rotações em2ir<4> < 4 «Ainda que

isto ê intuitivo,resulta na prática de difícil demonstraçSo já

que deve-se fazer uso de idéias topológicaajelas se encontram

ami to bem apresentadas no livro de Hamermesh (1962) assim como

©a J.S. Griffith (1961).

1.5 PRODUTO DIBETO DE BEPRESEiraAÇOBS

Neata seção estaremos inte

ressaâos em mostrar que os determinantes de Slater formam base

para algumas representações do grupo.

Chamando | r M )> e ( r M ) àa bases de duas ropre

sentaçSea irredutíveis rj, , rv de um grupo G,e definindo

rv M v> (1.5.1)

resulta R { ry rv v S v >

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18

M\,

e ê fácil ver que

' (1.5.4)

Por tanto, as matrizes A (R) são tama representação de G, ainda

que em geral ela seáa redutível.

0 traço xyv(R) das Apv(H) ralei

=Xp (H)xv(H) (1.5.5)

Isto mostra que a ordenação v , v pode ser trocada,como era espe-

rado* As (1.5*5) podem ser analisadas através das (1.2*8) para

fazer sua decomposição em representações irredutíveis.No Apêndl

ce 1.d,elas sSo apresentadas para os grupos de nosso interesse.

Pelas (1.5*5)»para u v ,vemos então que os determi-

nantes de Slater formam base para as representações produto.

Para o caso r = rv «segoindo nosso procedimento ge -

ral, definimos

2k v (1.5«6)

onde omitimos os u pois todos correspondem à mesma representa -

çSo.Desta maneira podemos definir para matrizes com a^2 :

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19

A decomposição das equaçSes anteriores em O1.!)! e C'4 4v

ê apresentada no Apêndice l.e •

E evidente que os determinantes de Slater aé formaa

base para (r } .Isto é conseqüência do princípio de exclusão

de Pauli pois se as T fossem diferentes,os elétrons vSo ter nvA

meros quânticGS" diferentes,independentemente âo estado de spin,

coisa que n&o acontece quando eles pertencem à mesma r .

Como exemplo, tomemos dois elétrons com parte angular

de simetria B em 0'; o spin será sempre correspondente a E1 na

nossa nomenclatura. A simetria total de cada elétron è E i E ' =

U* e portanto as autofunçSes de um sistema a dois elétrons,de -

vem formar base para ?

^j (1.5.9)Yisto q.ue um determinante de Slater de ordem 2 , pode

ser decomposto em suas partes angular e de spin (não é possível

para nj^Jjisto nos dá outra possibilidade para a solução do

problema.Como a função total tem que ser anti-simétrica,só é a-

ceitável que:2} [ 2 I x 21 = 22 (1.5.10)

x {s«2} =(A1+ E) = A ^ E (1.5.11)

Lembrando agora que [E1 J corresponde a S = 1 s ® { E » | a S = 0

temos que : , 9

Na bibliografia ê comum encontrar a nomenclatura

2 3 + 1r w Ms H M> ©m lugar da mais correta |r s p i n ?QTh r M r> .Is

to deve-se a que para a série de elementos de transição ,

E_s é desprezível frente às outras partes da Hamiltoniana,a qual

sem este tênao,comuta com S & S -Este fato faz com que os mul-

tipletes 2S4l sejam degenerados e portanto a nomenclatura co-

mum resulta mais cômoda pois as transições óticas permitidas se

rão aquelas que conservam o S .

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20

Devemos observar que para as funções determinaxrtals

I 2 S +1 \eom n >2,a I r M . M / é ainda correta»já que cada termo doS * r

determinante deve ter a mesma simetria.£ válido então , estudar

as simetrias do momento angular e do spin total separadamente ,

em ausência do H_g ,que entrará em nossos cálculos s<5 como per-

turbação.No Apêndie® l.f apresentamos os coeficientes de aeo-

plamento para D» e C* que sSo definidos por:

<r r «• M« | r r r M r > |P r Hf M«r> (1.5.12)

Os coeficientes são simétricos em r , r2 ser é r

e são consistentes com os geradores dados no Apêndice l.b .

Para o grupo O',êles podem se? encontrados na biblio-

grafia deste capítulo.

Para finalizar esta seçSo,daremos alguns detalhes prá

ticos referentes aos grupos aqui tratados.

Da observação das tabelas de carateres,vemos que eles

são todos reais.Isto nos leva à conclusão d@ que A (a) e A* (R)

são equivalentes.Frobenius e Schur,dividam os grupos em 3 cate-

gorias :

Categoria 1) A*(R} M Ap (R) e equivalentes a uma re-

presentação realCategoria 2) A (R) M A (R) mas &So equivalentes a u

ma representação real

ralente a A (R) o que i

plica traces imaginários

Categoria 3) A (R) não equivalente a A (R) o que im-

RepresentaçSes eo» x(R) real,pertencem à categoria 1) ae i, es

r "*" J {esta é a razão de fisar t6das nossas bases

reais para 0,C. & B.).As representações eom x(R) real perten-

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"°i 2 1

cem à categoria 2) se A_ está contida em { r / .Do Apêndice 1.

.e vemos que as representações primadas (duplas) pertencem à ca

4 tegoria 2 .

Uma caraterística muito importante de grupos da cate-

goria 1) e 2) é que a unidade está contida sé uma vez em*^ e

nenhuma vess em ry rv para v v .Mostrar isto é simples;tinha -

mos achado que:

V (R) - \ (R) *v (R)Usando a (1.2.3) é :

v (R) XA

1 J ,^ ,~x (1.5.13)

RCG

Ba (1.2.6),para as categorias 1) e 2) achamos que:

= « (1.5.14)V «uv

@ para a categoria 3)» *v (H) é o traço de uma representação ir

: redutível não equivalente è de traço x (R).Portanto,a unidade* 2 v

está contida em rv rv e Bg 0 em rv ;

0 grupo tetraédrico,é um caso típico para o qual ry e

! r são unidimensionais e considera-se que formam uma representa

çlo E .

Io6 CALCULO BE ELEMENTOS DE MATRIZ

Se^am | ry M y > © j rv M ^

- Mães para as representações r e f de um grupo & de ordem ^ •

1 Se calculamos

í" < r M l r M ^ > = < r M | R* R | r M> (1.6.1)

L:4; usando a (1.2.1),somando sobre todos os R © aplicando (1,2.2)

;' Í ^©sulta:iÍ -.

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ir

'A* uvH'M*

o que mostra que elas sSo ortogonais se y v .Para P « v (a e-

queçSo anterior será nula,a menos que M = My ,±sto é",a menos

que as funçSes se correspondam.Nesse caso^achamoâ:

o qu© mostra que os kets | r M > podem s©r aormaliaados simul

táneamente.

Vamos agora calcular o elemento âe matriz

(1.6.4)

onde I r li) é uma função base de r 5 f r BSL "> de ro e £„A. i- X £- £-' ti ia.

transforma-se como a M-ésima componente Se r ,i.e. como { r M>.

Podemos então eonstruir,por> meio de nossos coeficientes de aco-

plamento,a função:

{ r rg r> s» i ) =

<r ro M M . I r ro r* M»> çw I r o Mo> (1.6.5)

onde i é incluido para diferenciar representações repetidas .

De (1.6.2) deduz-se que:

í r r2 p. K> i> = ^ r, a ^ M, .±

onde o. independe de M" e 2L

Sa (1.6.5) vem que

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23

<r r2 r • M» i I r rg m M2> I r r2r« M« i> (1.6.7)

e portanto

3

onde j varia de 1 a n,sendo n o número de vezes que a r apare-

ce no produto r r^ .Ba geral,n-l e neste caso:

M2 > s ° < r r 2 Fl *L ( r r 2 L m2> (1.6.8)

E evidente que devido às nossas relações de ortogonalidade,a e

quação anterior só não ê nula se r estiver contida no produto

r r ou,o que 6 equivalente,se r estiver contida no produto

r*r . A (1.6.8) mostra também que os elementos de matriz de

L- podem ser representados por um parâaetro desconhecido multi-

plicado pelos coeficientes de aooplamento do grupo.

Os elementos diagonais sSo do tipo

(1.6.9)

Se rn ê da categoria l),auas bases podem sempre sor escolhidas2

reais e o conjunto de funçSes fM 5,. f... forma base parar r

sendo que:

ÇM fIL[ * f M| ?M ê base para [ r ^ j r

(1.6.10)

ÇH % ~ fK. «M \ ^ ^ p a r a { r

Portanto,©© Ç j g ~ Ç M = 5 H CU6.11)

encontramos que :

<

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24

EntSo.a (1.6.9) á diferente d© aero para £„ satisfazendo as conf 2 V ~"

dicSes (Io6.ll) © somente se a r está contida em Ir h.

tipo de cálculo deduz-se que o elemento de ma-

triz <r.BL I ç M | r. !'> é diferente de zeroise satisfizerXI SL X xqualquer das seguintes condiçSes:

1) r. I ds categoria 1 ; u

2) F _ ê da categoria 1 % Ç „ =-£., = £„JL «1 Jxl M.

r c [ r

3) i* é âa categoria 2 »

4) r é da categoria 2 ;5

;' r C

1.7 BÍVERSAO TESIPORAL

Á inversão temporal é outra, operação de

simetria a ser considerada «.Vamos aqui determinar, através dela ,

a chamada Hamiltoniana de Spin para um dublete»

Seja if» tal que8'

Chamaaáo

e levando

à função qtiô provém da inversão tamporal t •* -t ,

em conta que H ê invariants temporal^* , resulta :

(1.7.2)

Tomando o complexo conjugado de (1«7«1) temos:

Í * (1.T.3)

( *) Em presença de campos magnéticos,para que H seja invariante temporal,

devem ser incluídas as fontes do

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1i 25

: Supondo agora que existe um operador 0 tal que

* * * * *+O H « H O com 0 0 = 1 (1.7.4)

H aplicando (1*7*3) resulta:

- * * 3 t a - H O * a (1*7*5)

Comparando (1.7.2) com (1.7*5) vemos que :

! *-a * ° \ s ° K *a " 9 ^a (1'7-6)

onde Z é o operador de conjugação complexa» A forma específica

de e vai depender da forma de H através de (1.7.4) •

=: J>& (1.7*4) e (1.7*6) vemos que :

A A

<e<i>j ©*> = < * I *> (1.7.7)

A A r—~* r 1 ^ A

mas e M ® (/ a,, * ) = aw 0 * (1.7.8)

vemos que e é um operador anti-unltário.

Se * é autoestado de H com autovalor E , então

*Q (z*»*) • •« (?) exp.(- i l f i t / í ) (1.7-9)

das (1.7*1) e (1.7.2) vemos que * e * são degeneradas emct ""et

n n)Seja H r t=) ( p f / 2 m ) + } ( eVIr.-r.l)1=1

nV ç(r) £4 . a. * ) V(r.) . (1.7.10)

Como todas as nosses representações estão dadas no espaço das

eoordesaãas. r * a?m e p ^ - p .entSo í.. = - í. e devemos«> ' —a a «a a x xa&har um 0 tal que :

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°o V " ~ *i (1,7.11)

Tomando

0 1

o

O -1

i O

1 O'

O -1

é simples verificar que :

O o - 2 1 . y - i0 1

1 O(1.7.12)

e para n elétronsn

(1.7.13)

Portanto

e entSo :

n

n

[USupondo agora 0 * = a* ©om (a|

a a

(1.7.14)

= (-lf(l,7.15)

= 1 , resultas

- 9 aij) = a s í a»*a a a (1.7.16)

que só ê válido para n par .Podemos então concluir que,como *A a

e Q * sfio independentes para n ímpar,a Hamiltoniana (1.7.10),

tem aatofunçSse ,no mínimo, com degeneres© ene ia dupla.

No caso em que a degenereacência ê dupla, <i> e © * ,

formam o que se chama dublete de Kramers.

Completando a Hamiltoniana E com um termo Zeeman da-

do.por i .H. ( 1 + g;oS ) com 2,0023

Page 42: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

27

e supondo que o estado fundamental ê um dublete de Kramers,rs -sulta:

6 <e • I L + g s i e* > .H =a o a

(1.7.17)

e usando a (1.7.11),levando em conta que L = -L* achamos

0 * > . H

a o >* . H

gos

Mas como (L + g S ) » L •*•§ S vem que© o

g So

* ! 0* (L + g^S) I * >. H8 ° 0 8

(1.7.18)

H

L+ . H (1.7.19)

Temos então das (1.7.18) e (1»7*19) que a Hamiltoniana Zeeman,

tem a forma matricial:A

\

•a

S * a

• a

a

b+ ie

e * a

b-íc

- a

onde afb e c sâo reais,

Page 43: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

<"*!

28

Do procedimento anterior vemos que a Hamlltoniana Zeemsn é idén

tiea à matriz proveniente da forma bilinear 2(a S + b ,S + o S )ií» A jT

entr© as funeSes { ]> » 2" e 1 "2 ^ E] 2 2 2

que as formas ) e _ „ \aY

podem ser usadas como operadores equivalentes (dentro do duble-

te fundamental) à interação Zeeman e à interação hiperfina (ver

a forma do operador hiperfino no Capítulo 17,seção 2 ) •

ÁS formas bilineares anteriores recebem o nome de Ha-

miltoniana de Spin @ são usadas para a interpretação de dados

experimentais . Os autovalores dos tensores,sSo dados pelas se-

guintes rel&çSesi

Sz - 2 < * a I \ + «OS8 I * a>

sx * 2 ** a i

(1.7.20)

comTl

P = 2y" B 6W < r"*3>

" ( V

n elétrons d

Page 44: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

APÊNDICE 129

l . a Figuras Geométricas e Geradores doa Grupos

Para OSeja A » '4 '

= B

= A3B A

A3B A

« A B

= A B A

'2

C* j entSo A4 = B4 = I4

Com :

= B A3B

2 8 C '= BA^

• A3B2A

Aa B2 A* = B2

^ A2 B* = A2

A B A = B A B

(D

(o'1*)2

= A B

= A2 BA

) 2 =B 3 AB 3 A

'3 '

a inteiro

Page 45: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

30Para D,

Geradores A e B - C , com Á4 = C2 = I

2 C

C 2 - C

1 C,'2 1 V2

Com Am C = C A

= A &

2 c» 4= A C

Geradores A = C^ ; A _ «2

2 Co; - A

1 C,

* e A'2

2 o •

Com A m C = C A~ m

Page 46: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

l#b Tabelas de Traços e Classificação das Funçgea31

0

sT l

1 1

1

1

2

3

3

a c 3

i

í

- i

0

0

3 C 2

1

1

2

~1

- 1

6 C<2

1

- 1

0

- 1

1

S 0 4

1

""1

0

1

- 1

Formas biliaeares

2 2 2 ?r = x • y* + as2

x y z

(3z2- r2),43<x2-y2)

x,y,s 5 I^ Iy t^

yz92xfsy

E e W3(x2- 3

•*• 2

T^z •*• z

n •*• x s

T2 c * xy

*1

Ag'

B l

B2

1

1

1

1

1

1

1

2

ic2

1 C 2

1

1

1

1

- 2

2 C 42 C 41

1

- 1

- 1

0

2 C£

2 a

1

- 1

1

- 1

0

2 C »

2 o «

1

- 1

- 1

1

0

Formas biliaeares

D4

s2+y2;s2

z ; La

2 2x - y | X j 2

x y

x,y;yzrzx ;

2 2 2x + y ;z ;z

ary-xy3; Lg

* 2 - 7 2

xy ; xy z11

y,-x;yz,-zxi

f Ei +y,yz X

y

zr

y

—X

z

X

- y

-z

- X

y

Page 47: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

32

l.b Cont.

Hota: Para a classificação,todas as rotaçSes sôbr® as fun-

,estão definidas no sentido anti-horário .

0

 l i a l

A2a2

P

e

X

^ y

ç

Ç

B 4 / 0 4 V

A2 a,.

B l b l

B 2 b 2

X

Ey

<*

- a 2

e

y

- X

- n

- ç

a 2

^ 2

y

- X

L _ cí

a 2

-(1/2) 8 - (/3/ê)e

-(/3/2) e + (1/2 )e

s

z

-y

na C

- c

n

2 ' °

"1

" a 2

h-*«

X

- y

Page 48: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

l .o Representações Duplas

33

O1

E"

tr»

i

2

2

4

R

- 2

- 2

-4

4 <?3

o4 R C 3

1

1

- 1

•"S4RC3

- 1

- 1

3b

3 R C |

0

0

0

, 6 O-

6 H C 2

i 0

0

0

3 C 43RC^

• 2

0

3RC4

-fff?

0

°4V

B4

1

1

2

2

R

R

-2

«2

0

0

°4B o |

°42C^

4

•R4?

B < ! 4

C48 0 4

2o

2R a

2C^

2RC^

0

0

2 o«

2f ia '

2 C 2

2 R C |

0

0

B4 / C*r

a •

8 I

a '•

E"$ 19

(1/T2)

(1-1)..

(1+1)8»

(-1 +l)a"

- ie

- io

- ie

- l a

i

»

60

II

Page 49: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

Tabelaa d© Produtos de Representações

k

K?

feèèrftffa-e> to a* & I» GT

- s « ..St

& ES E< &< +fcfeb + + + + 6Í

P$ K( ^} ^ j *£•

t ) W &1 &1 +

e7e7 j.-" T, - t. & «

E- K) ^ us ^ 7

«^sí^b b6i 6» + + + + + í

&t «1 ^ ^ K|

t67*\ . +Ese, BÍJ =q + + a t > B j

^K>67eT^È)b

^ 6a g, ^ CÜ SE, t .

o <<^'í Ea &i 67^1 «i b

«f

te; Pq Í3 Eq

«

i + "$ «5

B? B? "Ç ^ H) ^

tt; B5 -SJ -üj Kj i

01 Of6? B)

•$<$($*$ h

Sotas A tabsla para C' ê a mesma correspondeat© a D'4-w 4-

Page 50: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

!• ;

Decomposição do Quadrado das Representações aaa Partea

Simétrica e Anti-eimétrioa

35

r

A 2

E

*1

T2

ü»

[r2]

*1A1+ E

^ + E + ÍE2

^ + E + Tg

T l

T l

A 2 + 2S 1 + Ig

-

-

hTl

Tl

hA. + E + To

r

A l

A2

B l

B 2

E

E "

* !

* l + B l + B2

Ag + E

A2 + E

-

A 2

Al

Page 51: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

36

.f Coeficientes de Acoplamento paraJ)^ jg

**. *

£B,xE

Ex £

ai1 &'

A,

•1-

£

« *

# *

f f

0

* * .

K

'ÂL

£

tf &

* «

•st ?í

?e * »

»

*

«

t

*

Vr»» i9' f"

44

£

Page 52: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

l . f Cont*

37

E'

V f

bi f

.1 •

i

B4X£:'

i •

a *E*

i •• •

* %

«* If

oi" f

% • •

c x c

Of (5" * •

* 4Mik *• -ífe

*/& *

Page 53: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

38

BIBLIOGRAFIA I

The Theory of Transition Metal Ion , J.S. Griffith , Cambridge

(1961) .

Operator Methods in Ligand Field Theory , H. Watanabe , Pren -

tice Hall (1966) .

Gr&av theory 9 M. Hsmermesh , Addison Wesley (1964) •

Group Theory , E»P. Wigner , Âeadeaie Press (1959) •

Group Theory in Quantum Mechanics , ?» Heine , Pergamon Press

(I960) .

Special Relativity and Quantum Mechanics , F.R. Halpern , Pren

tioe Hall (1968) .

Quantum Mechanics , A.So Savydov , Pergamoa Press (1965) .

„. a

, i

Page 54: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

3 9

CAPIEOIO I I

APROXIMAÇÕES

2 . 1 INÜÍRODÜÇAO

 Hamiltonlana do ion complexo,desprezando a i n -(*) (**)

teraçSo com a râde1 ,a lnteraçSo spin~6*rbitav '©termos de ordom superior a esta interação,pode ser escrita da seguinte ma-neira : N ^

i = l 3=0,

ir2 / l r ?(• 2 / lrk -?m l ) (2.1.1)

onde F iaolui os elétrons do íon central (metal) a os dos ligagtea; ^ M Í ^ ) e v i i ^ i ^ s S o o s P0"*®11010^ oowlombiaaos co^respon-»dentes ao núcleo do metal @ ao J-ésimo ligante,respectivamente.

Para o íon Co(CN)|"", F*95 © o último termo,q.ue cor -responde à repulsão aletrostática entre parts de elétrons,é so-mado sabre 4*695 pares •

Evident emente, frente a tSo grande Hamiltoniana,esta -mos obrigados a fazer taso de aproximaçSes •

Supondo que as funçCes estão muito concentradas ao rede seus núcleos respectivos, ê possível considerar a influ-

(*) Ela e responsável pelas propriedades anti-ferromagnéticas destes compos-tos,mas as temperaturas de transição são muito baixas .

(**)Para sólidos e líquidos,as larguras de linha nos espectros óticos,sao daordem de 3.000 cm~ ,enquanto que a constante spin-órbita para a primeirasérie de transição varia entre 400 e 800 cm"

I

Page 55: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

40

ência dos ligantes sobre os elétrons do ion central,como sendo

um potencial ôletrastátieo,que satisfaz & equaçSo de Laplace no

volume onde as autofunçSes do metal,são significativamente nSo

nulas.

Considerando o metal como esíerieomente simétrico , ê

simples,ainda que trabalhoso,mostrar que os elementos de matriz

de qualquer operador a um elétron ,e de operadores a dois elé -

trons que comutem com L e S ,nSo são afetados pela nSo inclu. -

sSo das funçSes de onda correspondentes às camadas completas na

função detenainantal .

Estas aproximações levem à teoria do campo cristalino

que,historicamente,foi a primeira a considerar os ligantes como

cargas pontuais*

Evidentemente,a chamada aproximação de campo central

(qu® consiste em desprezar as contribuições das camadas comple-

tas) precisa ser reformulada já que o sistema n&o é esféricamen

te simétrico.A sua reformulação nos leva a um campo coulombiano

"quâ&tiee* das camadas internas (devido s termos de "exchange")

maás o potencial eletrostático dos ligantes.Todavia, devido à

nSo ortogonalidaàe entre as funçSes do metal e dos ligante3,nSo

6 válida a equaçSo de Laplace,e ê de se esperar que apareçam im

portâütes eoatribüiçues à energia,provenieates d© algima tirmõs

de repulsão eletrostática do tipo elétron metal-elétron ligante.

Assim sendo,é mais lógico apresentar as autofonçSes a um elé -

tron , como combinações lineares de uma funçSo do metal com uma

combinação linear de funçSes dos ligantes da mesma simetria .Os

coeficientes da combinação linear se variam,a fim de determinar

& energia mínima»

Este método recebe o nome de LCAO-MG (linear combina-

(*) Na verdade,os elementoiB diagonais diferem de um termo constante,

dentro de uma configuração.

Page 56: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

m41

tion of atomic orbitals-moleeular orbitais) e 6 conhecido tarn -

him. como "âproximaç&o de Campo Ligaate"«Ele dá conta qualitati-

va e semi-quantitativamente de efeitos como transferência âe

cargas 9 ""back donation" e outros .Has se o aplicarmos a configura

çftes,aparecem inconsistências difíceis de corrigir.

Tomando o noaso caso como exemplo será mais fácil ex-

plicar essa incoerência: quando construímos as autofunçSes a um

elétron para Co(CH) "",as funções radiais irão corresponder a so5 2+ - ""

luçSes âa Hamiltoniana de Hartree-Foek para Co e CS , mas os

termos excitados provenientes da transferência de um elétron de

um Cl para o metal,nos levam a Co , um CH e 4(CH) ,© portanto

as nossas funçSes radieis,neste caso,são inadequadas.

Esta falta de consistência para configurações»nos le-

va a tentar um desenvolvimento chamado Cl (configuration inter-

action) no qual,as funçSes determinantais são aproximadas por

um método âe Heitler e London.Este método,vai nos levar a uma

situação em que cada determinante da série "gera sua própria Ha

miltoniana de Hartred-Fock* e,portanto,o cálculo dos níveis de

energia é feito com uma melhor aproximação.

Festa tese,devido à grande complicação que aparece

tua&do tentamos usar o método anterior nos cálculos numéricos,ê

1® s6 será usado eomo mcâêlo teórico para. justificar nossas a -

2o2 B5ESODO ICAO^SÍO

Chamando 4> a vma funçSo do metal e x a

eoabinaçSo l inea r de autofunçSes do l igante,de mesma simetria ,

nossa função de prova será:

No Apêndice 2.a,apresentamos os sistemas de coordenadas para o metal e os

ligantes de nosso sistema penta-coordenado e na parte b>as simetrias das

combinações lineares para ele.

Page 57: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

42,.f * M + S x com S as < 4> I x > (2.2.1)

e sua normalização é :

+ 2 a6 S « 1 (2.2.2)

C&amando h à Hamiltoniana de Hartre@-Fo*k:fa energia

para a função dada resulta:

f • < ! I l i | f > « o < <f> | h | <f> > +

* e 2 < x | n | x > + 2 a 8 < * { la J x > ( 2 . 2 . 3 )

Variando o e 6 a fira de que a equação anterior seja estaciona -

ria,levanâc em conta a (2.2.2) e chamando

ressaltaso W- + 6 W-. = ( a + 6 S ) W

1 1 2 ( 2 . 2 . 4 )° W12+ W2 = ( a S + S ) W

egu&ç.5es que tém duas raízes W .W. eom W > W a w > W. cu^as exa o a J. & o "~

prôssSes,para W_> Wg sSo :

) 2(6 / a )

(2.2.5)

- (a

Onde a a © (° -u» 8 i , ) sSo os pares de parêaaetros que s a t i s

o o T

fazem as (2.2.4) e onde é necessário que ( ei /B ) > 1 e que

(a,/B.) < 1 para que seja falida a suposição áe que W > W. *0 0 . & • • ÍJ

Page 58: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

43Portanto,re-definindo os parâmetros de tal maneira que

x - - ( eft/ oa) e Y = ( a b/ 6 b) y resulta :

( •- x x )(2.2.6)

com N

( x* Y * )

2- 2 x S + x

o (2.2.7)H. = 1 + 2 X S +D

•. 2 9 et

Do raciocínio anterior vem que x <i e Y < 1 ; a* é chamada

anti-ligante e v ligante.

A condição de ortogonalidade agora é* < v a | f > =0 t

que nos leva a

x = (S+Y ) / ( 1+Y S) (2.2.8)

Tomando W_2 / (W » W2),S,Y e x muito menores que 1 , temos :

x = S + Y (2.2.9)

< • I h I $ > — S < x l h l x >Y a - . _ — - (2.2.10)

< * l< • !

< « 1

h

h

h

111

* >* >$ >

„ S <

- <

- s <

X

X

1 h | x >

1 h | x >1 h j x >

X _ „ (2.2.11)< < ( > | h | < í ' > - < x ( h | x >

Hote-se que se supomos Y = 0,a condiçSo de ortogonslidade nos le

w a u S,iie. as funçSes anti-ligantes não estão completamente

localizadas no metal ainda que as ligantes estejam completamen-

te localizadas nos vizinhos mais próximos.

Ko que se refere ao cálculo da diferença de energia

entre as representações E e !„ (a que pertencem os Y^) no grupo

0 e que chamaremos & =10 Dq,tem sido realizada uma série de tra

baüxos com o composto STiF.S: onde aparecem sérias inconsiatên -

Page 59: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

44

cies tratando-se d© configurações.Consideramos então necessária

uma revisão histórica dos trabalhos mais importantes.

S.Sugano e R.G. Shulman^ * fizeram •um cálculo para A ,

achando o valor 6.280 cm""' com um A experimental de 7.250 cm".(2)

Posteriormente,Watson e Freeaaaa 'criticaram o método teórico,

alegando que os orbitais anti-ligantes sampre têm seus orbitais

ligantes completos,pelo que se eliminam uma. grande quantidade

de elementos de matriz;devido a istoPos autores chegaram à con-

elusSo de que as contribuições mais importantes provêm de ní -

veis ligaates,com os anti-ligantes correspondentes desocupados.

Mas a concordância entre os dados experimentais e teóricos ê

muito fraca,o só foi melhorada por J. Hubbar e outros ,usando

o métoâo Cl que trataremos na seção seguinte»

Apesar disto»o método LCAO ê intuitivo no que se refe

re à determinação do comportamento dos compostos.Assim sendo,da

remos aqui um par de exemplos de especial interesse para nós.

No Capítulo III,veremos que a interação dipolar elé -

trica,é responsável pela quase totalidade fias transições obser-

vadas nos espectros óticos*A não conservação da paridade é res-

ponsável da baixa intensidade das transições d-d .

Chamando <i> a alguma combinação linear de funções d, e

x a outra de elétrons p dos Iígããtes,põSeao3 construir oca o má

todo LCAO,as seguintes funções:

<Pb = BC 1 / 2 ( x-- V*. ) (2.2.12)

*a =*t'/Z ( *2 + X X 2 } (2.2.13)b a

onde ? descreve um estado ligante completo e f um anti-ligaa-te desocupado*0 elemento de matriz da transição dipolar elétri-

( 1 ) S.Sugano and R.G.Shulman.Phys.Rev.,130,517 (1963)

(2 ) R.E.Watson and À.J. Freeman .Phys.Rev. ,134,A 1526 (1964)

(3 ) J.Hubbar,D.E.RiBsmer and R»F.Hopgood,Proc.Phys.Soc.,88,13 (1966)

Page 60: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

45ca resulta:

v\ 9 T " com D = e r

e vemos que a regra da não conservação da paridade ê válida pa-

ra êle.Este tipo de transições,de paridade permitida;,chama-se

transferência de carga,geralmente responsável pela côr dos oom-

pl©xos.

Outro problema interessante,resolvido qualitativamen-

te pelo XCAO é a. "back donation" «Enquanto que 6F""dgo um A =_i - -1 exp*

= 14*000 cm j6CR dão 35*000 cm para o mesmo íon central de

F@ .Desde o ponto de vista do modelo de carga pontual,êates va

lores são incoerentes já que as distâncias são aproximadamente

as mesmas.usando LCAO,a interpretação ê simples.Por exemplo,pa-

ra um campo oetaédrico,teremos o seguinte esquema de níveis:

METAL

//

\\

Figura

e a

t a

V

e

I I . 1

.* "K

\\

//

i4"l

a

aTT

1/

/

/

'

b

0 desenho mostra que para o orbital anti-ligante com ir e ligan

te com ir dos CIT ,cu;ja expressão aeria

Page 61: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

a diferença de energiaÍS.

E{e )~E(t ) foi incrementada em vau

A. .Por ieto,é de a# esperar um forte incremento na diferença de

energia para ligantes com orbitais * perto dos ir ,como ê o ea-

so de CN"",CO e NO .

Complexo

Cr(C0)6

Mo(CO)6

w (co)6

1*(OT)|-

Fe(CIT)í"o

Co(CT)J-

à Kca

34.15

34.15

34-7

35.00

33.80

34-80

33.80

Tabela II.1

0 mecanismo ê tão importante que,para complexos octaé

drieoS;S€> acham deltas muito semelhantes (Ver Tabela II.1),ape-

sar de que deveriamos esperar que Afôese dependente da carga

do metal 9 o orno acontece por exemplo para Pe(BLO),. com A =

= 10.400 ca e Pe(H20)| eom à = 14.300 cm~ •

2.3 ME2010 DE INTBSAÇAO DE CONFIGURAÇÕES

Vamos escrever o esta-

do ftodamasital do ocaaposito Co(OT)|"* na aprosimaçSo LCA0-M0,su -

pondo para o metal uma funçSo de onda determinantal dada por

Page 62: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

* Para os cianètos,vamos considerar somente oa

níveis p,i.e.,os » ÍPx,Py) e o(pa) .

O estado fundamentai,supondo que os orbitais ligantes

©stfio mais baixos em energia áo que os do me tal, e utilizando o

Apêndice 2«b,resulta:

A»2 $* r

x (pj)2 (p|)2 (.J+«5+»5**5)2 ! (2.3.1)

A equação anterior mostra dois fatos importantes : primeiro, o

â©s®nvolvimento de em determinantes simples resulta num ener

m® número de termos efportanto,é de esperar-se uma convergência

lesta,para vm método âe aproximação por determinantes simples ,

4 o Cl.Desenvolvendo ? nesses determinantes,encontramosodo tipo

também

A fiançSo * (o " •*• &T) mostra a falta de precisão do método

LOâO-KO no cálculo de energias de transferência âe earga , já

«pi© a (2»3»3) representa o sistema Co+(CN)(CN)7 e as funçSea ra

âisia são evidentemente diferente» das do Co e (CN) ,usadas

no método.

Lái

Page 63: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

48

Pode-se descrever o método Cl como sendo uma aproxima

çSo por uma série de têrmoafque são a solução do problema quan-

do os ligantes nSo interagem entre si.

Se * é uma autofunção de uma camada incompleta do me

tal,© xa a autofunçSo do estado fundamental doa -ésimo CN~,a au

tofunçâo que descreve os níveis mais baixos será :

(2.3.4)

onde * i = A * ^ F T x°o ~ (2.3.5)

i ii g 1

O S

sendo A o operador que anti-simetriza a.função de onda para to-

dos os elétrons.

Para achar a descrição do estado fundamental,vamos mi

náaisar * variando os í±,o que nos leva a t

., ( < i iHl r - E < i t r ) ^ « 0 (2.3.6)

onde H é a Haailtoniaaa dada por (2vl«l) . Substituindo (2.3«5)

em (2.3.6),achamos :

3 i ion 3 i 3

M ««onde E. ê a energia do estado ^E/JJT- é a ©nergia dos CR e

= Ç 50 primeiro termo destíi equaçSo,representa a aproximação de cam-

po cristalino*Em Tf? (r ) temos aginzpado não s<5 os termos ©oulom-

bianos de repulsão metal-ligante,mas também aqúâles que provêm

das camadas cheias agrlndo sobre os elétrons âas csmaâas íncom -

pletas.V _(r ) agrupa os termos eletrostáticos nfio clássicos ,

que são os de intercâmbio (exchange)«mas nele deveriam ser in -

Page 64: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

49eluidos também os das camadas completas.V , (r ) contam termos

(1) (2) * o r t p

do tipo TT ' e TT ' da referência 2 dada na página 44.

Note-se que nossas fun?5es * são consideradas diago-

nais em relação à repulsão eletrostática entre pares de elé

trons do metal.1sto vem da referencia 3 dada na página 44,s@gun

do a qual,as * são autofunoSes que representam a configuração

dn,desprezando as eosfigoraçSes 3dn~* 4s,3dn 4p»3da~°14d,ete. No

fim desta parte,vamos discutir a sua inclusão.

Ha realidade,7. teria o sentido de tua potencial ge

r&l proveniente dos ligantes.O seu cálculo para Sil. K dá—1à - 2.182 cm ,valor que acha-se multo perto ão teórico para o

(** )oaznpo cristaltno,e que foi calculado por Folder dando A =

—1- 2*760 cm .Como pode ver-ae,a coincidência com o valor experi' —1 "™

mental A = 7»250 cm ,é muito fraca.

A fim de melhorar a descrição do estado fundamental ,

iacluimos termos do tipo:

^ ••rionde *. é a função do i-ésimo estado excitado de Co e x . ê a

*• 3

função do j-ésimo estado excitado do CN*

Expressando agora nosso estado fundamental como

determinação dos coeficientes pelo método variaeional»nos le*-a t

(* )Referência 3 da pagina 44

(** )Polder,D. Physica 9,709 (1942)

Page 65: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

50

+

a

t

i

Ç

t

H - E J j k a > a " - 0 (2.3.11)

I H - E j

| H - E |

i

= 0 (2.3.12)

q..m

o&de E corresponde à eoluçgo nãofomando até primeira ordem nos parisaetros a ,o t i l t i -

O[ID.

mo elemento de matriz da (2.3*12),deve-se aproximar em ordem ze

ro9e de (2.3*9)«achamos que :

qas 0 > = - E

cade

(2.3^13)

(2.3.U)

usando agora a (2*3»13) em (2*3,12),resulta s

< j k « }H - Ej i> €

' B (áko) -B i (2.3-15)

Substituindo em (2.3.11) temos:

^ < i Í H - B I 3 >

(2.3.16)g H - E o. j H - B

- E

@ pars ? resulta :

Page 66: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

51

t—. i i L___J E(kiia)-.E- • .n. v. I 11 — JI. I I - tt

kq

E convenient© ®ntfio,re-esorever a (2,3» 16) na forma :

©nde agora a nova Hamiltoniana H*,em primeira ordem nos parâme-

tros de eovaleneia é :

H -(H - E) | kg, q > <kqa | (H - S)

a) - E

H" representa novamente uma Hamiltoniana afetiva para

os elétrons da camada incompleta,Bias como ela depende âe E ,que

é a energia do estado que estamos calculando,apresenta a parti-

cularidade de que oe nossos parâmetros do campo ligante*vflo aer

diferentes para cada estado,ainda dentro da mesma eonfiguração.

Na prática,ê possível desprezar as variações de ener-

gia dentro da configuraçSo,devido a que os E(kq« ) ago muito mg

lores que slas. Isto indica qu@ é possível descrever o efeito

âos ligantes,por meio de parâmetros desconhecidos que represen-

tam as diferenças de energia entra as representações irrsdutí -f*)v©is a que pertencem os 3d num grupo 6 .Portantospor exemplo

para 3d no grupo C. t temos o esquema da Figura II «2 .

í * ) Na realidade,o numero de parâmetros, é igual ao número de representações "

irredutíveis menos um,já que só estamos interessados em transições en -

trè estados de uma coiífigaraçao .

Page 67: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

52

2T

TX-Y-Z/232/2

I

Figura II.2

Do visto até aqui,parece que o método Cl é o caminho

indicado para resolver este tipo de Hamiltonianas.O primeiro

problema prático ê a sua lenta convergência,devido ao enorme nú

mero de determinantes que devem ser ineluidos para achar o ver-

dadeiro mínimo de energia.Isto leva a que,na prática,os erros a

cuzsulados num tratamento complete sejam tSo importantes,que t -

gualam às diferanças á© energia. Outro problema se apresenta ds-

vido a que o tratamento para uma molécula livre aSo ê igual à -

quele para moléculas man. cristal.Como exemplo disto,vejamos o

calculado por Hubbará e outros.

A energia devida à expansão das funç3es na passagem

de Ni para Hi ,e a eorreçSo pela repulsão eletrostática,somam

um valor de -0.6 67 AU. Somando ainda a energia necessária pa-

ra ionizar um P~ (0.133 AU),resulta um aE = - 0.534 AU,valor

que mostra que a molécula nfio seria estável como livre.E eviden

te que as outras partes da rede contribuem com um potencial que»

üproximado por ua potencial de Ifedoluagjleva a um valor de

0.520 Aü para um elétron do Hi,e 0.476 AtJ para o huraco que re-

sulta no p-.Isto nos dá tim valor de 0.609 AXJ para tirar um elé-

tron do F~ a leva-lo ao Ifi,ganhando - 0.147 de energia de liga-

Page 68: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

53çSo,o que resulta numa variação de 0.462 ÃD .

Esta variaç&o deve ser ainda eoiregida, devido ao fato

de que o alstaaa Wi+F5(P~) possui um dipolo elétrico que polarjL

z& a T$ã®f@ a sua energia pode ser estimada como sendo :

áE. onde « é a polarizabilidade do i-ésimo elemento

da rêde,e E. ê o campo elétrico nesse lugar.

Calculando isto ehegamos a um valor d© - O»167 AU,que

resulta numa variação total de 0.295 AU para a transferência de

um elétron âo 3?°~ ao Hi

Calculando desta forma os E(kqo)-i 9 chega-se aTI "1

á = 5.400 em ,sendo qu© o valor experimental ê Á - 7.250 cm •

Este cálculo,admite uma profunda crítica,poia é feito

com base m m modelo estático,sendo dbvio que o estado ionizado,

deverá decair novamente.Isto leva a que,se a vida média neste

tipo de estados é menor do que o tempo que levaria para atingir

esta arrumação 5 o cálculo representa só um limito superior »

E. Simánek e outros 5mo3traram qu© a iaclusão de

configurações como dn** 4à e d "* 5&,deveri© usaE'-se a fim de me-

lhorar o cálculo,mas nenhuma tentativa tem sido feita nest® sen

tido até o presente»

Evidentemente»este Capítulo não pretende s@r laia des-

eriçSo completa de todos os métodos usados no cálculo de molécu

Ias .Muitos outi'os podem ser encontrados na bibliografia do tema

e aaquela dada no fim ão capítulo,onde ineluimos alguns dos ma-

is modernos textos sôTare o assunto.

(*) E.Simánek.Z.Stoubek and M.Tachikl,J-Phys.Sec.,Japan,22,547,(1967) .

Page 69: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

55

APEHDIC2 2

2«a Classificação das funçSea e sistema de coordenadas

para os ligantes

°1

0

2

o

o 4

"2

3a

4

01

. * •

°3

0

2

1

a 4

n 1

TT V

2

TT

3

4

°4

71 2

TT

3

Tf

4Y

1

Yw 3

2

1

114

•12

oyz

3

- ;

p y

4

p y

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r56

1

2

Piano equatorial

plano equatorial*

Piano azlal

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57

2»1> Simetria das Combinações Lineares das Punches dos Ligantes

= (1/2) ( V

^ (1/2)

V-4*»'-Ps

(°2- y

,= {l/Z) (w

Page 72: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

58

BIBLIOGRAFIA II

Molecular Orbital Sheory , Ballhsusen and Gray » W»A. Benjamin

(1965) .

Methods of Molecular Quantam Mechanics, Me Weeny and Sutcliffe ,

Academic Press (1969).

Sigma Molecular Orbital Theory, Sinanoglu and Wiberg „ Yale

(1970) o

Approximate Moleeulsa? Orbital Eiisory , Pople and Beveridge ,

me Graw Hill (1970) .

E. Clementi , J»Chea,Ehys. , 4-6 , 3842 (1967) .

Page 73: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

59

CAPITULO i n

ESPECTROS ÓTICOS

3«1 CALCULO M S PROBABILIDADES DE OJRANSIÇAO

A Hamiltoniana a re

solver para Interpretar os espectros óticos,pods aer decomposta

H a = H i o n + Hraâ + Hi

onde H. ê e Hamiltoniana do íon complexo,!^- ê a do campo e-

letr©magnetico e H. a da interação entre os elétrons e o campo

eletromagnético„

Através da aproxiataçSo semi-elássieas podemos achar

Hj « ( e / «o ) A. . p. (3«1.2)

onde A. á o potencial vetorialv J no lagar do á-^siao elétron .

Na fórmula anterior,temos desprezado termos em | A | e,lcaa -•>. •• x f —• — ii "

brando o.ue v • A. « 0,temos que p. , A. - 0 .e L 3 3 - ' .«i__

0 desenvolvimento em série de Fourier de A. (r,t) ,

correspondente à solução do campo eletromagnético com condições

periódicas nas caras de uma caixa cúbica de 7 - L , sendo que

k ^ (2u n ^ L) ; i = x,y,z 5 n = - 1, 2 , ... é :

_ __ j^

( *) A descrição do campo eletromagnético corresponde a A = A + A " com• _ _ ii

v" . Ã ~ • 0 a V x A = 0 .Mais detalhes podem encontrar-se em "Ad-

vanced Quantum Mechanics",J.J.Sakurai.Addison Wesley (1967)

Page 74: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

60

IX(IX(r«,t) - {(k?«

e"1 < 5'V "^ > ~c (3.1.3)

onde os ea eumprem com a condição e • k = 0 © slo os vetores de+

polárisaçSoj ar 8 ar são os operadores de criação e aniqui-

laçSo para hóeona de impulso k e polarização « ,que satisfazem

as seguintes relaçSes:

• _ ' # » - I * « - - ô (3-1.4)k, a kía * J k,k« o, a»

fa_ , a__ 1 = [aj; , a+ 1 = 0[ k, a kja'1 J [ k,o k|a' J

(3.1*5)

sendo válida a relação c j k j = u .

 Hamlltoniana do campo eletromagnético é :

(1/8 ») ) ( | BA|2+ I Ex|

2 ) dY =

com F__ =a_^ a_ (3.1.7)k,a k,ct

sendo que H.+ = H_ e [H , fF- U o (3.1.8)k,a k,« L rad k»a J

o que garante que o conjunto de autofunç.d*es | ar > ds Rr-

que satisfazem !!_ | a^ > = n^ j n^ > , (3»lc9)k,a kr o k, a kt a

( *) Ver Sakurai , Apêndice A .-•Í

, J.

Page 75: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

61

definem um conjunto complete d© autofunçSes de H . .

As relações áe eomutaçSo entr© H— , &r e a— .k,a * k,ot k, a *

resultam:

Partindo d@sta© ©qtisçSes é simplea mostrar que n~ é inteiro

maior ou igaal que zero,e que Í

(3.1.12)

a k Jnk9a * = ( ak,« ) 1 / 2 ' nk,a~ 1 >

E habitual,dar a autofunção de um conjunto âe bosons

não estSo interagindo,a partir do estado de vácuo,definido

0 > = 1 Or _ % 1 Or > . . . | Or > . • .1 2s 2 n' n

qu© ar |0> = 0 ,1.8. o ©stado representado por í 0 >

a propriedade de que se lhe aplicarmos o operador a— ob-ic, o

um vetor nulo para todo par (k,o) .Com isto,a funçSo de onda de radiação ê :

.ll * * 0 > (3.1.14)

onâe nr é o número de fótons no estado, com momentum k. e po

V i x "

Page 76: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

62

lariaação % .

Estamos agora em condiçSes de escrever mais explicita

mente a nossa Hamiltoniana de interaçSo,que restilta :

e onde os termos do primeiro somatório são os responsáveis pela

absorção,©nquant© que os do segundo,sSo pela emissSo de fótons.

Podemos expressar a probabilidade de emissSo por uni-

dade de tempo e de ângulo sólido9o©mo:

(3.1.16)

onde a soma ê sabre as polarizaçSes ;P* . representa a dens ida

de dos estados dos fótons emitidos com energias entre £w e

•n( a + d tu) com k , dentro do ângulo sólido do , e M, ê o ele -

mento de matriz de H. entre dois estados de H, + H _ , separa

âoa por toas diferença de energia igual a ü a *

ITazendo L ->• »,veaos que k pode ser aproximado por ume

variável oontínuate portanto:

k|2 íl(|k|) V d s(3.1.17)

e para | M, | (emissSo),calculando entre os estados

(£) (1).«««11»

Page 77: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

63

<,tt)ion '

'i 3

(3.1.18)

A equação anterior mostra que^ainda em ausência de campo eletro

magnetico,exist© probabilidade de emissão}chamada emissão espon

tânea. i k rMote-se que e j pode ser considerado com muito

boa aproximaçãofigual a 1,devido ao fato de que o comprimentoo

de onda da radiação visível,varia entre 4.000 0 7»000 A,s r. êo 3

da ordem de 1 A.Esta primeira aproximação,ê conhecida como tran

sição dipolar (E_) e resulta mais evidente.do seguinte deaenvol

vimento:

I H r - r H I ¥ ^ion ' aion rj j ion ion

Seado E-»- E. « fi w ,e aplicando a (3«l*20) resulta,para a emis -

sib espontânea ( ar = 0) ;

^ion' R 7.l »1« ' I" (3.1.21)

onde D = o } r. é o momento dipolar elétrico.Integrando em

«j d n,achamos que':

Page 78: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

(3>1.22)

cosa (3.1.23)

S©ado 3? s io~ cm , aproximamos R = io ca e portanto :

I 85 6 x 1O9 1/

senão que *

se satisfazer que

(3.1.24)

devem ter paridade diferente d deve-r D r

i • ° cálculo anterior mostra

qua a vida média sum estado,para transiçSes dipolares elétricas-•8

permitidas é,a© máximo,de 10" segundos.

Para completa?,é litil derivar ixaa fórmula que ligae

as alirtupas dos espectros ótieos obtidos na prática,às probabili

àades de transição .Seja -uma amostra líquida d© concentraçSo o

dada em átomo-graas do íon complexo,por litro de solvente.Ela2

©neontre~se ocupando iam volume L d d® mus, ©aisa cúbica*A ener -gia incidente por unidade de temps sobre a soluçSo ê %

ond© k. é perpendicular à superfície da aaostra (ver FigoIII.l) '(;

Figura III.1

if»d

Para amostras isotrópicas,é ©laro que é válido nfio le

var em coata a polarizaçKo,mas vamos manta—Ia,a fira d© incluir

Page 79: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

65

em nossas férmulas,efeitos anisotrópicos,

Á lei de Lambert,ê dada por t

l % 0 d o / D = G ( W ) % d (3.1.25)

Isto é em geral,o que graficam os espectrômetros,onde I é a ino ~"

tensidade da luz incidente,I a da luz transmitida,e (w ) £ o coe-

ficiente de extinção molar,e d está definido na Pig.III. 1 .

Côm isto,o coeficiente de absorção do íon complexo

por unidade de comprimento (cm),é :"a

8 ar £ (W) O lg 10

.; ífote-se que para luz polarizada,pode ser dado per :

onde E- ê a energia absorvida.

Das fórmulas anter iores se levando era conta que o núnie' 2 "\

ro de íons na amostra ê n = R c L d / 10 ^onde W é o númerode Avogadro,resulta que :

2

rEm verdade,na equação anterior,devemos incluir um fator que ãé

conta da largura das linhas «Seja g(üí),tal que I g(w) dw = 1 ,

então, n g( «)à(i representa o número de íons que absorvem enero • ™

gia compreendida entre ftu e n ( a>+ dw ) .Podemos então re-es -2 2 2

crever o elemento de matriz de (3«l«27)fcomo m u |M j onde

L ••

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66

IM!

(3.1.28)

Portanto,das (3*l»26)s(3»l«27) e (3*1»28) 9 reatata guei

2 2 2 3 e (3.1.29)

Esta equação ê válida para cada uma das transições do espectro

ótico . ,E freqüente definir a "potência do oaeilador" , como:

10 3 mc 1* 10 r q /f a - . ? — - ]e(a>)aw= 4,315 x 10 y j e (v)dy (3 .1 .30)

ond© p=u»/2itc I dado em cm"* «Portanto, us ando nosso formalis-

mo resulta :

f « (2m/1i) J» !MI 2 g(^)d" (3.1.31)

e supondo linhas estreitas :

f s (2m V*í) I M I2= (4inaeu/fi)i M| 2 (3-1.32)

• *. f s 3,26 x IO11 M !M|2 (3.1.33)

2 2Tomando agora e («) = e exp -(w- a ) Jm.2/5 9onde

M a largara de linha à altura metade e / 2,correspondente aos

pontos wi + 6, para 6 < < <t , resulta :o ~ o

f a 9t20 x 10~9 eQ 6 (3.1.34)

As duas últimas equaçSes,possibilitam a comparação das alturas

de linha e a suas largurastcom aquelas calculadas teoricamente.

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67

3e2 APLICAÇÃO AS TRANSIÇÕES d-d

Ho Capítulo H,aeç8o 3,pelo mé-

todo de interaçfio d© configurações mostramos que,a influência

dos ligantes,pode ser aproximada por tea potencial que só atua

sobre ps elétrons da camada incompleta*

Assim sendo,os espectros óticos de um íon complexo»po

dam ser interpretados como transições entre o estado fundamen -

tal e estados excitados da seguinte Hamiltoniana %

TT ~* (3.2.1)

onde i soma sobre os elétrons da camada incompleta do metal , e

T£( r.) coiaata eom todos os elementos âo grupo G a que pertence

o íon complexo •

As transições entre os níveis correspondentes à confi.

guraçSo dnfsâo chamadas d-d e como a paridade das funções de on

dôsses níveis 6 par,as transições nSo deveriam ser dipolares

elétricas .

Yoltaado para a equaçSo (3»1»28), o Begim&o tSrmo é

©hazoaâo dipolar magnético (H_ ) e o terceiro quadrupolar magnéti

QQ (E.)«Uma primeira aproximaçSío de t para asses dais termos,po

ã® ser calculada diretamente poia eles conservam a paridaderre-OTCLtandos 9 o &

t a(n*V3hM^) sio"D (3.2.2)

f a (trao>3/ioiic2) < r >2 s 10~7 (3.2.3)

íomando ó = 1*000 em" na (3*1*34) »

e ÍM ) S IO""1 e e<>(E2) 3 10~2

Bm geral;os espectroe éticos apresentam e ?ariand© entre 200 e

10, o mie mostra que,ainda considerando que nossos oálouloa

Page 82: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

68

estejam errados em duas ordens de grandeza,estes mecanismos nSo

são os responsáveis pelas transições observadas .

Para íons complexos sem centro de simetria , podemos

misturar autofunçtSes de diferente paridade pois esta operacSo

nSo esta' contida no grupo.0 exemplo mais simples,corresponde a

misturas de 3d com 3d "* 4p e,no grupo C to tlrmo responsável

pela mistura,pode ser dado como R(r) Y°,pois a simetria de Y°

neste grupo,é A, .

Uma estimativa de f para estas funçSes,e que chamare-

mos ti seria

1 * { ¥ í m P a r / A E )

onde supomos < V. > = lO^eaf1; E(3d-4p) = 3 x lO^cm""1 e fm ' «imp &_

s 1 . isto nos leva a ef(E_) = 100 .

Outro processo a considerar,ê dado pelas vibrações da

rede,que produzem distorções de paridade ímpar em certos instan

tes de tempo,fornecendo um potencial ímpar para as misturas 3d-

-4P • neste caso,a f pode ser aproximada, da seguinte manei-

ra t Se Q ê o afastamento instantâneo da posição de equilíbrio

e Y o potencial em equilíbrio,que corresponde a uma distancia

H entre o metal e os ligantes,teremos:

~ <Yo> Q / R (3.2.5)

Para estimar um valor de Q,igualamos a energia cinética clássi-

ca de um osoilador armônico de massa m ,amplitude Q e frequên

cia v à energia quântica,resultando :

2ir2movo Q

2 = | h v Q (3.2.6)

13 —1 — 2."\ QTomando agora V Q= 10 seg' e mQ= 10

Jg, vem que Q s'lO~' cm .

Se R a l(T8om e < YQ > B l O ^ m - 1 , ^ ^ ^ < v > « IQ3 om-1IQ ,

s

Page 83: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

1"=5 69

isto é,da mesma ordem de grandeza que a nossa estimativa para

Avaliar a contribuição de cada um dos processos ,para

a intensidade das linhas, é muito difícil em lons complexos sem

centro de simetria . Uma primeira aproximaçSo pode ser obtida a

través do comportamento do espectro ótico em função da tempera-

tura, esperando-s© que as transiçSes via distorção estável , se-

jam menos dependentes da temperatura que aquelas provenientes

• das vibraçSes da rede .

: ITote-se que,como o momento dipolar ê um operador a um

elétron e independente do spin,as transições correspondentes a

só um elétron e que conservem o spin,devem ter maior probabili-

dade que aquelas que nSo satisfazem este requisito »

; A inclusSo do acoplamento spin-órbita,permite transi-

ções com AS = ~ l,e podemos estimar a intensidade relativa àque-

las com AS = 0 ,como sendo :

= 10~2e (El5AS = 0) (3.2.7)

onde < ELQ > s 500 cm e ^E s 5.000 cm"" (valores típicos) .

Da mesma forma,poderiamos avaliar as transiçSes cor-

respondentes a dois elétrons,mas elas aparecem para energias

mais altas e em geral sSo escurecidas pelas transferências de

^ As propriedades das funçSes e doe operadores, em rela-

ção aos elementos do grupo, sSo também muito important es. Para o

C. ,0 momento dipolar se transforma como A^+ B e9sendo por e -

xemplo A_,0 ©stado fundamental,» distorção estática nos permiti

rá então transições A. + A_ e A_ -*-E . .

Para o acoplamento com vibrações, as regras sâo mais

complicadas pois as verdadeiras autofunçSes,devem ser tomadas

Page 84: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

70

eomo f ,ond© * é uma autofunção da configuração dn e * é

uma autofunçSo de um modo vibracional.As propriedades de sime -

tria de * são idênticas com aquelas das combinaçdes lineares

dadas no Apêndice 2.b,interpretando o ,irv e ir como deslocamen -

tos dos núcleos .

Vemos entSo que , no grupo C, ftÔâ&s as transições

por vibraçSes são permitidas,no entanto que,para distorção está

tica,somente são permitidas as transições A -^E^pois as J L + A

vão aparecer só a muito altas energias.Portanto,ê de esperar-se

que as linhas de A»-•E

do Co(CH)^ ~ .

A tabela III.l,é um resumo de nossas estimativas para

os diferentes tipos de transiçSes dipolso^es elétricas,sendo ©vi

dente que ela s<5 ê uma referência para identificar as transi -

ç5es .

as de maior e no espectro ótico

Transição E_

Paridade permitida , &S = 0

Paridade proibida , &S = 0

Paridade proibida , s = i 1

e0

IO4

100 - 10

1

tabela III.1

3.3 MATRIZES BE ENERGIA

A teoria dos grupos garante que,a ma —

triz correspondente.à Hamiltoniana (3#2.1) ê composta por sub -

-matrizes calculadas entre funeSes da mesma simetria e igual

spin total.0 método mais vulgarmente usado para obter uma baae

de funções âeterminaatais para os grupos 33 e C nuiaa eonfigu-

Page 85: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

71

raçSo d ^consiste em valer-se das funçSes base do rupo 0 cor -

respondents à mesma configuração .

Na Tabela III.2 apresentamos o comportamento das fun-

$Ses de 0 nos grupos C, e D,fque pode facilmente ser calculado

através da classificação das funçSes baae das representações ir

redutíveis,em relaçSo aos geradores do grupo dados no Apêndice

l.b .

0

ViA2a2

E e

E c

T l 2

2L z

Tk / / t

•"4' V

ViB l b l

A l a l

ViE x

Ey

A2a2

Ex

-Ey

Tabela III.2

TTote-®e que os geradores não comuns a C. e D. ,estSo

relacionados ©ntre si por cy2' = PCg = C^P a portanto,as fun -

çSes determinantaie de paridade par,irão corresponder às mesmas

representações irredutíveis em ambos os grupos, o que não a-

contecerá para as de paridade ímpar.Isto significa que a Tabela

IIX.2,s<5 é válida para configurações como 3dn,3dn~ 4s,3dn~ 4p2,

par© 3âRm" 4p»©tc .

Page 86: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

72

O método de cálculo anterior,usado para obter uma ba~

se de funçSes determinantais , recebe o nome de "descendente em

simetria",e os parâmetros que descrevem o tênao de campo ligan-

t e V_(r. ) = 7_ ,estão definidos pelas seguintes relaçSes Í

< 6 j v . | 6> = 6 Dq + 2 Ds + 6 St (3*3.1)h

< Ê | 7 j e > = 6 Ba - 2 De + Dt (3 .3 .2)

< Z \ \ \ ç> = - 4 D q - 2 D s + 2 Dt (3*3.3)

+ D s - 4 D t (3-3.4)

onde Dq. é um parâmetro que corresponde ao grupo octaédrico e

portanto só* vai aparecer nos termos diagonais, o que nSo a —

contece com Ds e Dt .

Os elementos de matriz da repulsão eletrostática,re -

sultam ser somas de integrais do tipo ;

a c l l / r 1 2 í b d > = ) ) a ( l ) l > { l ) ( l / r 1 2 ) c ( 2 ) d ( 2 ) dT

(3.3.5)(3.3.6)

< acj l / r 1 2 I db > = j | a*(l)d(l) (l/p12)b(2) o*

onde a^bjCjd representara autofunçSes a um elétron,sendo às vê —

ees iguais,pois os detei?minantes de Slater podem diferir em 2 ,

1 ou 0 autoftmçSes a um elétron .

Definindo < ae { 1/T12\ bd > = (ab ,©d) ,ê imediato

que (ab, cd)= (ab, de) = (ba,cd)= (cd, ab) ,e classificando

os produtos (ab) e (cd) por sua simetria,através do Apêndice

l.f,obtem~se a Tabela III.3 «Nela omitimos a função que trans -2

forma-se conoAg de E já que ê uma representação ímpar e portan

Page 87: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

' o'fij

73

to,, as elementos de matriz vSo ser nulos

As integrais só n3o serSo nulas f se os pares de fun-

çgfes correspondem à mesma representação irredutível;portanto ,

sSo necessários 23 parâmetros para uma descrição completa dos e

lementos de matriz da repulsão eletrostática dentro de uma con-

figuração dn .

Este número tSo grande de parâmetros,aparece pois as

funções a um elétron,correspondentes a distintas representaçSes

irredutíveis,têm diferentes partes radiais.S evidente que,um es

pectro ótico de um sólido ou uma solução »que apresenta geralmen

tô 5 ou 6 linhas,não fornece evidência experimental suficiente

para determinar todos os parâmetros?nos vemos então obrigados a

tentar novas aproximaçSes »

VB4

A l

A 2

B l

\

E x

Ey

Pares

a lV 21

S l 2 ' 2

de funç3®s

b l b 2( e

xV Vy}

(e 8 •» © e )x y y x '

' l e x l b 2 e ybl V'Vx

labela III.3

S© supomos que as funçSes radiais são iguais para to-

das as representaçSes irredutíveis a iam elétron,ainda que dife-

rentes àquelas do £on livre,o número de parâmetros fica reduzi-

do a 3,pois essa suposição nos leva ao mesmo formalismo usado

Page 88: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

74

para o ion livre,sendo que os valores dos parâmetros sSo dif© —

rentes. A definiçSo deles,segundo Racah,é a seguinte :

A =F° - (1/9) F4 (3.3.7)

B « (1/49) P 2- (5/ 441) F4 (3.3-8)

C (5/ 63) F4 (3.3.9)

«o r

onde 2T = e2 \ { I (rj/r* 1)o o

r2

© R(r) = p U(r),sendo ü(r) a funçgo radial dos nossos orbitais.

Esta aproximação introduz um erro muito difícil de es

timar cuidadosamente.Em nosso caso,os parâmetros do campo ligan

te süo muito maiores do que os elementos de matria da repulsão

eletrostátiea;devemos entIEo esperar erros pequenos na determina

çSo da energia das transiçSes,isto é, erros menores que 1.000

cm

A aproximaçgo de funçSes radiais iguais,usada para re

duzir o numero de parâmetros eletrostáticos,permite uma ulteri-

or simplificação do eálculo> dos elementos de matriz,quando o nú

mero n de elétrons é maior do que Ef/2,sendo N o numero máximo

de elétrons na configuração5por exeisplo,Ef = 10 para elétrons d .

Esta simplificação recebe o nome de "sistema comple -

ment&r K ,e estabelece que as diferenças áe energia entre ní -

veis de uma configuração d ,são iguais àquelas calculadas para

10 -n buracos .

Devido a que a demonstraçSo da equivalência entre os

sistemas d11 e d "n ê muito extensa, ela nêo será incluida aqui

Page 89: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

75

mas pode ser encontrada por exemplo em " Lecture Notes on the

Theory of Sfialtiplets in Crystals - Ligand Field Theory - » de

Satoru Sugano, Colorado university (196?) •

As regras para o cálculo no sistema complementar, são

as seguintes s

1) Devem trooar-se os sinais dos parâmetros que des -

crevem os operadores a um elétron .

2) Devem manter-se os sinais dos parâmetros que des -

crevem os operadores a dois elétrons,cujos elementos diagonais

vSo diferir daqueles do sistema original,numa constante comum a

todos eles .

No Apêndice 3»a apresentamos as funçSes base para os

grupos D. e C , para a configuração d ,e no Apêndice 3«b , suas4 $v (*)

matrizes de energia que podem ser interpretadas como as do

sistema complementar de 3d ,trocando os sinais dos parâmetros

Dq , Ds e Dt .

De i«aa simples observação ias matrizes do Apêndice

3.b,Vemos que o parâmetro Á só aparece nos termos diagonais com

igual peso em todos eles e,portanto, as transições óticas vSo

depender de Dq , Ds , Bt , B e C •

Hote—se que,como os parâmetros B e C nSo sf£o sempre

pequenos em relaçSo àa diferenças de energia , nSo podemos apli.

car nenhum método perturbativo para o cálculo das energias das

transições .

(*) J.R. Perumareddi , J.Phys.Chem. , 71 , 3144 (1967)

Page 90: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

n76

Para concluir esta seção,cabe assinalar que esperamos

um decréscimo dos parâmetros eletrastáticos num íon complexo,em

relaçSo com aqueles que correspondem ao metal como íon livre.l£

to ê fácil de verificar,através do método ICAOjOnde supomos :

í = i r l / 2 ( ?M- x * L ) (3.3.11)

Desprezando os termos cruzados,pois S « 1 e x << i , e levando em

conta que para átomos leves como os l igan tes f a repulsSo e le t ros

t á t i c a é pequena,resulta ;

< a b I He | o d » l m o o m p l e x o

i2 <ab |H. l ° * > í o n l l v r e (3O.12)

onde N > 1 .

Page 91: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

n77

APÊNDICE 3

3.a Funçgea base para os Grupos 3). e Q * para

Quartetos i

: | (xy) <n)-(y>)

: I (zx) <yz) Cx2"

i(Zx)(yZ)(Z2)

5a __

f 4X2gb(t2geg) ] : l "21 (yZ> (xy) (x2"y2) I + 2~' (yz) (xy) Cz2) I]

^geg) 1 : [ -|| (yZ) (xy) (z2) |

J^ 2 2 )í 4T^gc(t^geg) ] : f -\\ (xy) (zx) (z2) \J^\ (xy) (zx) (x2-y2) J J

Page 92: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

76

3»a Cont.

Dubletes %

V

(yZ) (yz) (22)

+ (zx) 11 + /|f I ( ) (x2-y2)

- | (xy) (ri) (yZ) 13

J\-21 (xy) (^) (z2) | + i (zx) ( « ) (Z 2 )

) (x2-y2)

: (z )(x -y )(x -y )

2 A Q -A 2 "

2TC f t 2 (3T W JTlga *V V g2T? ft? (\ )e Ilga 2g 2g g

lga 2g gv 2g'

? I t , e2(1E)llga 2g gv g'

- j (yz) (yz) (xy) [ ]

v/|l-2|(zx)(yz)(z2>| + | (zx) Cyl) (z2) | + | ("

| [ [ (zx) (y7) (x2-y2) J - |(1xKyz)(x2-y2)|J

z 2 ) ( x 2 2 )|(xy)(z2)(x2-y2)|3

' (K2-y2) 2 2 )(z*> (x 2 -y 2 ) 3

(z2)

Page 93: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

79

3.a Cont.

(zx) (zx) (x2-y2) |

i ! (zx) (ix) (x2-y2>

y|f-2|(xy)(zx)(yz)| + | (xy) (zx) (yz) | + |(xy)(«x)(yz)|

M | (xy) (xy) (x2-y2) j + j (zx) <«) (x2»y2) |

• +

•»• | (yz) <y7) (x 2 -y 2 )

(zx) (zx) (x 2 -y 2 )

)(« )(x -y

2BQ.

^ g a ^ ^ : . /^K^X^Xxy)! + j(yz)(77)(xy)|J

r2gâ[t2g<3VV ! fjt'tK^Wtx^^l + K«

+ [(^)(y2)(x2-y2)fJ

: / | f | ( x y ) ( 22 ) ( Z

2 ) | + |(xy)(x2-y2)<x2-y2)|]

J ^ | ( x y ) ( a 2 ) ( a 2 ) | - |(xy)(x2-y2)(X2-y2)P

Page 94: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

80

3•© Conte

4 j : J f I ( y z ) ( y z ) ( z x > I " l<xy><xy><3x>

Igb 2g lg g

P + f f 2 { (yz) (xy) (x2-y2) |

(yl)(xy)(x2-y2)|j}

(z2) (x2-y2) | ]

2) (^2-y2)[ " I <zx> (z2) (K2-y2) D

(yz) <ZX) 1 + I (xy) (3X) I ]

2 Í 2 | ( y a ) C x y ) C s t 2 " y 2 )

6S ( ) (x2-y2) j ] + ^" f -2 j (yz) (xy) (Z

2) j

r2gJC2g(lT2g)eg3 s A {2[;!iy!1><xy)(a:i)! + ! ( y z ) ( x y ) ( z i £ ) • ]

,.(x2-y2)! + |<yi)(xy)(xV)jJ) ;

tt^e^^jl : J\ Í [(2K)(Z2)(Z2)|o

Page 95: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

3-a Coat*

r2gc(t2s>

e g 1

81

Í - | (zx) (Z2) (Z

2) j 4- j (zx) (x2-y2) ( x V ) ] 3

+ v|~!|(zx)(Z2)(x2-y2)! " i(zx)(Z

2)(x2-y2)l}

(xy)(zx)(z2)

(zx) (z2) | ]

2 2 2 2(xy) (Ix) (x2-y2) i 1 + | üy) (zx) (x2-y2)) |] I

-1 (xy) (ix) (x2-y2)

( y> (zx) (z2)

+ |(yz)(z2)(x2-y2)jj

- y 2 > 2 -

: - / | [ I (xy) (xy) (yz) | + | (zx) (zx) (yz)

: ~ / í { l [ 21

(x2-y2). |J

zx) (x2-y2)j] +^"í2|(xy)(zx)(z2)

~Ji% { -1 (xy)

(x7) (zx) (x2-y2) J

Page 96: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

82

3«a Cont*

: -J? {i

+ l(yZ>(xV)Cx2-y2)!]

) (x2-y2) i + I (yz) (a2) (x2-y2) |}

Nomenclatura

C Í ctíbioo

Q : quadrado

Ti

Quadrado

Sa +Ix

Page 97: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

3»b Matrizes de Energia para d~

83

-12Dq - 7DC

+3A - 15B - E

4*L<ÍV -2Dq - 7Dt

+3A - 15B - E

4 A QA 2

V (t2 e )

Iga

-2Dq +

+3A

4Ds

- 3B

g>

- 2Dt

- E

V (t e

+6B

8Dq - 2Ds +

+3A - 12B

g

8Dt

- E

V it2 eT 2gb ( t 2g e

A > r igb ( t2 e

4 T 1 ( t 2 e

g )

)

-2Dq + J

+3A -

2gSg Tlgb

J. n /~3~ ,4 I

15B - E

-2Dq -2Ds

+3A -

2g6g

- |

3B

5Dt)

Dt

- E

0

+6B

8Dq + Ds +

+3A - 12B

3Dt

- E

Page 98: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

84

3."b Coat.

cn ao

60

s

CM 6 0CV

CM 60CM

U

W 0 0

in aoCM

60ft)

CM 60

a,

3Ds

p ur— . en

aCM7 en

w

4

IDatn

a

fQCM

k

s1»oo

CO

aOCM

O00

«00

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i*v

CM

Oen

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00

" ^ 6 003

CM CO

w*ao

CM

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CM 00

4J

606a4

CM «1CM

U

0DCM w

CO 60[=3 Ed

Page 99: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

3»b Cont.

CM OO

to

00CM

« • *

CM 60

<uCM

V cs60

CM to

H

CM 60CM

c*°

rQ0 0

COOC N |

1

oon

CO

paCM

1

fO

aCO

toQCM

a00

CO

fQ

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co

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CM

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+sCM

P)r

oCM

C-,

f > 60CM

0 0

00

<M 60CM

4J

6 0

CM 00CM

>

CM

oo

CM 00O

HOCM

o ca60

CM 00HI

COCS

O <000

Page 100: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

r 86

3.to Cont.

CO 0001

w00

Oil

O

ao

00CM

CM

0 0

O*P3

n

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CO

+

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0)

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Page 101: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

Cont<

87

CM 600)

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CM 60CM

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CN 60<U

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H

J

Page 102: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

3.b Cout

.«-«s

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+ +£ to

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cãft 4

I s

~1«

if

Í3- I? «"4• " *

? ?

Page 103: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

89

BIBLIOSBAJIA III

Advanced Quantum Mechanics , J.J«Sakurai , Addisoa Wesley ,

(1967) .

Lee tara Notes cm Theory of MultipXets in Crystals - Ligand Fi-

eld Sh©ory - , S.Sugano ., Colorado University (1967) •

?Ehe Theoiy of Transition Metal Ions » J.S«Grriffitli , Cambridge

(1967) .

Absorption Spectra and Chemical Bonding in Complexes , C.K.Jjdr

gensen f Pergamon Press (1962) .

Page 104: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

91CAPITULO IV

RESSONÂNCIA PARAMAGEfETICA ELETRÔNICA

4.1 FAÜÍORES aiROMAffFETICOS

A espectroscopia de EPR consiste em

estudar as transições induzidas entre níveis Zeeman?por um cam-

po de radio~frequência (de freqüência fixa v ) perpendicular ao

campo magnético uniforme e variável,cnde está localizada a amos_

â presença de um. campo magnético uniforme no sítio do

íon complexo,levanta a degenerescência dos níveis de energia,a-

través do termo dado por :

H = 0H . ( L + « S ) (4.1.1)

Isto pode deduzir-se facilmente da teoria do íon liy#e (ver por

exemplo,"The Theory of (Transition Metal Ions",JcS.Griffith ,

1967). Na fórmula anterior, L e S são o momento angular total e

o spin total,respectivamente ? g = 2,0023 , E é o campo magné-

}, e 8 ê o

= 4*669 x 10"*"' cm" / gauss

tico uniform© am gauss, e S ê o magneton d© Bohr paragr "j

x 10~p cm / gauss .

No Capítulo I seção 7S mostramos que os elementos de

H para um dublete de Kramers são equivale

les da chamada Hamiltoniana de Spin t <1 © á da forma

matriz d© H para um dublete de Kramers são equivalentes àque->

HS= ^^zSznz^xSxR^gyS7Uy) (4.1.2)

H-, pode ser facilmente diagonalizado tomando coordena

das polares para descrever H , sendo :

H = H cos 6 H x = H aea 6 oos 4 H = HQ sene sen4>

Page 105: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

92

Resultam @ntSo,dois níveis de energias X e - \9 onde :

X = ( 1 / 2 ) H o 6 g

2 2 2 2 2 2 22com g = g cos 6 + sen 6 (g cos $ + g sen <j> )

(4.1.3)

0 g á o chamado fator giromagnético e depende de 9 e <f> .

Uma transição entre estes dois níveis, será observada

na condição de ressonância s

HQ = h vk/g 6 (4.1.4)

 partir de variaçÒ*es angulares,podemos achar os valo

res das três componentes de g correspondentes.Por exemplo, para

o sinal II d© Co(CS),.K, irradiado,que provém do íon complexo

Co(CH)f , achamos í g = 2,004 ; g ~ g = 2^174 «A direçSo do

autovetor correspondente a g é a mesma que a âos eixos quater-

nários do octaedrc do composto sem irradiar,doade concluimos

que a simetria do íon formado por irradiação corresponde ao gru

P° ^y * Devemos agora usar a teoria por "eliminação11, iáto é,

fixíax' o estado fundamental por comparação dos valdres teóricos

de diferentes possibilidades , com oâ valores experimentais dos

parâmetros g •

Para istofé preciso fazer algumas aproximações • Como

a_, b_ formam ligações sigma (que têm maior superposição do que

as ir formadas por e , b. »no método LCAO-MO) aã vamoa traba -

lhar com as primeiras •

Note-se que a ausência de um ligante em relação ao

grupo O,onde a. e b^sSo degeneradas,vai fazer cem que o nível

b. seja menos "afetadort do que o a», que terá a sua energia for

temente reduzida.Por esta razSo tomamos os níveis a um elétron

no sistema complementar,como aqueles dados na figura 17*1 , com

Page 106: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

A 2

Pigura IV. 1

Em ordem zero,podemos desprezar a repulsão eletrostá-

tica em relaç&o ao parâmetro do campo ligante A t o que nos per

mite construir 4 estados fundamentais (xasendo uso do Apêndice

Icf) e calcular os seus correspondentes parâmetros g ,g f g ,a x y

através das féi-snxlas (1.7*19) © o Apêndice 4.a •Kct©«se que como nosso grupo tem um eixo quaternário,

os valores de g © g são iguais. Is to pod© ser deduzido simple£x y ~~m®at© para u m dublete E • (a •, B 5 ) , e a demonstração ê análoga

p&3?a E" ( a", SM ) 2

g x = 2 < a « | L^ + gQSx j g * > (4.1*5)

g = 2 i < a ' | L + g S | g ' > (4.1-6)

mSâ **** fv i ._* O \ rt^^ Fl I (0 9 NuCf« 2 < ' >

visamos os Apêndices l . b e l«c , levBado em conta q«s 1 eS

B® -transformam como Ey . Portanto, para os cálculos r e su l t a

mais oômodo def in i r :

Page 107: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

S. = 2 < a

" < « '

B • >

?0S+ I 8 • >

(4.1.7)

(4.1.8)

Sabela IV. 1 incluímos os g para os 4 estados funda

mentais provenientes da indeterminaçao de A , ei - .

Dublete Sim© t r ie

1 a' >

•bx u r > | E Jg'o» >

| B0 - 0

(-ir > E E«a «

4 ~ 0

Q 1 *©

(1) - i e ) ; (-1) » (1/ 2 )(•- i • )

Tabela 17.1

Observando a tsibela anterior,concluímos que só* os du-2 + 2 +

ble tes I b_ Qj">^ ~l "bj t>2~ > »P°â#m s e r o s responsáveis pelos

valores de g do Co(CN)|*" .

Page 108: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

95

Uma correção a estes valores,pode ser feita incluindo

em (3«2»1) o termo dô spin-drbita (responsável pela anisotro,

pia) que,desprezando as interaçSes spin-spin e órbita-órbita ,

pode s©r expresso como : _ _onde

5(r.) ê a constante de acoplamento spin-órbita .

Escrevendo a mistura do estado fundamental com @s es-

tados excitados da mesma simetria no grupo duplo »@ conserrando

só aquelas funções que dão contribuição para g, chegamos às ex-

press 3©s dadas na Tabela IV.2 .

Estado Simetria gn g&

0

li, fil0~ IB, SC &E.

/2

Tabela I¥*2

Uma análise da tabela anterior,nos mostra que o esta*»

do fundamental é o dublste | te* a£ > . E necessário ainda,aper

Page 109: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

96

f eiçoar o cálculo de gn e gx .0 método LCAO-MO é um caminho pos-

sível para atingir este objetivo •

Em princípio,ê simples prever que gn nSo será modifi-

oado.Para o cálculo de gx,usaremos as funçô*es s

(1} = 0 (1) - e • Y L 1 ; SQ= < (1) | y L 1 > (4.1.9)

(-I)=cjy2(l) (4.1.10)

•1sa brat \ j s^= < i f >u.i.u)

0 t i l indica j^asçSee do átoia© livre .

Do anterior»vemos que a mistura de noseas fuaçSes,re-

sulta de %

a 0 3 T . | . | V- } S i S (4.1.12)

onde o sinal deve ser trocado,a fim de que a equação seja váli-

da para 3d' «

No último termo,é necessário fazer uma transformação,

pois o momento angular está calculado em relação ao £on central;

teremos entSo i

£ = r x p = (R + ? 1 ) i p = R x p + I I . (4.1.13)

Nesta equação,o primeiro termo dará integrais nulas pois os elé

trona de cada ligante tôm momento angular nulo em relação ao

£on central •

Page 110: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

97

O cálculo dè gA introduz um fator idêntico ao dado pe

Ia (4*1*12).Desprezando termos da ordem de S © S*" vem que :e a1

x 6 5 , 2 2 2 „ , „ . 2

9 9

realidade,o termo predominante correspond© a a a

e a equação anterior em geral escreve-se :

0 k recebe o nome de "fator de redução orbital" já que obteria-

mos o mesmo gx para um H* tal que z

H» » & H-(k L * gAS) (4.1.15)a o

Da análise da estrutura hiperfina,ver@ísos que ê poss^2 ""

vel determinar a ,o que vai impor um limite superior para k .

4*2 PARÂMETROS HIPERFINOS

A interaçSo hiperfins,que é a intera-

çSo do spin e o momento angular doa elétrons com o spin nuclear,

introduz-se na Hamiltoniana através do termo H =h . I , onde

(4*2.1)L. \

A âeâuçad da fórmula anterior,usando a equaçSo de Dirac , pode

ser encontrada no livro "The Theory of Transition Metal Ions" ,

*T.S.Griffith (1967).0 tôrmo {-PJc S.I),que aparece em H^oorres,

ponde à interaçfio de contate» de Feriai .

Page 111: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

98

Para elétrons d (1-2.) o operador h f ica da forma :

h - P ( L - kS+ f /__ a ) (4.2.2)' i

com P = 2 Y 3 BTO < r >Si

© S±« 4 a i- (^.Bj) \ " t± (Í1.i1) (4.2.3)

1© Capítulo I,mostramos que a interação hiperfina po-

de ser representada pelo operador equivalente í

Os valores de A f A e A sSo da mesma ordem, ou meno•2 «1 S 7

res do que 10 om . Assim sendo,essa interaçgo pode ser tra-A r

tada como uma perturbação de H • B interessante notar que,o tra

tamento por perturbações inclui duaa transformacSes .A primeira,

consiste em disgonalizar H para que fique na forma :

H z = 3g HQ 8*z (4.2.5)

Esta transformação faz com que apareçam termos da forma

que devem ser anulados para que se poâsa aplicar a teoria de

perturbações.

Para isto,define~sô uma segunda transformaçSo : I. =

= £ , a. . I1. , tal que anule os coeficientes s' I* e s1 I1 .j 3.D 3 z + z -

<* 0 uso destas transformações nos leva a que,o campo

magnético que aparece na transição com AS = 1 , A m~~ 0 , para um

dublete d® Erarsera com simetria axial,se^a dado por :

Page 112: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

99

H = H - K m - ÍL**w ( ~ 6» ' ~ s ) { 1(10 X _2 ^ g 2

2 H

? 2 2 2 ?onde g" « g,, oos 9 + gA SOU" e (4.2e?)

Ho = h vk / s & (4.2.8)

24. 24. 2 24. ?E g^ = A* gj cos 8 + E gl sen 9 (4.2.9)

Esta fórmula difere da original de Bleaney pois A ® B

estão dados aqui am gauss,mas podem ser relacionados com os va~

lôres em ergs através de :

A (ergs) = 3 g,t A (gauss) (4-2»10)

B (ergs) = 3 g A B (ga\iss)

0 método mais prático para achar os correspendentes

parâmetros do íon complexo,consiste em obter os espectros pars

8 = 0 a 6 s Tr/2,já que H tem uma forma mais simples para es-

tes ângulos«Assim sendo,resulta t

H = H,, - A m T - ~ { 1(1+ 1) - mZr } (4.2.11)1 H x

eom VB 2 gi /2g? í H,,= hv/gn3 (4.2.12)

b A 2

© H = H, - B mT { l ( I + l ) - i n l J (4-2.13)1 H L

2 2 2 2oom h.= i-ü»—LL-&L ; Hx=hv/gB (4.2.14)

2

No Apêndice 4«c apresentamos um programa em PORTHAI?

II D , para determinar os val6res da gn,A e gx,B q,ue minimisam

Page 113: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

100

o erro médio quadratico«Este cálculo se faz partindo dos espec-

tros para 6 = 0 e 6=ir/2.

Io programa incluímos o termo de aeoplamento quadrupo2 * ~~

lar cuja expressSo é : Q' { Iz - I(I + l)/3 } .Este termo só vai

contribuir para o espectro com 8 = u/2 ,através da expressSo :õ'2 2

H = « & — a'( 21(1 + 1) - 2aTT - 1 } (4.2.1§)y 2B x

2 2que aô ê válida para (Q8 /2B ) < <1 , e que dev© ser somada à

equaçSo (4.2.13) -

Ia Tabela IV.3 apresentamos os dados obtidos para os

nossos sais d@ Co irradiados .

[A | |B| Interação Identifi-Composto gm gx (gsuss) ÔOla

14íf oaçSo

1 = 2 Co(CN)A(irC)5"Co(CK)6E3(l) 2,006 2,095 54 7 0 (3

1 = 2 Co(CH)A(HC)J"Co(CT)6« KC1 2,0064 291013 70,2 60,5 ( 3 f ^

Co(CN)Co(CN)6K3(H) 2,004 2,174 89 25 -

Co(car)6Cs2Li 2,0061 2,1613 88,7 25,3 - estável

Sabela IV". 3

2

Como o valor obtido de Q' é muito pequeno em relação

ao erro quadratic o, n&o pode ser levado em conta para os nossos

compostos.Por esta razão,elo nSo aparece na tabela anterior »

Kote-se que os compostos Co(CH")gCSgIsi e Co(CN)g em

KCl têm três posiçSes não equivalentes,que correspondem aos ei-

xos 100 , 010 © 001.0 Co(CN)gKl (sinais (I) e (II)) tem cinco

não equivalentes,correspondendo aos eixos quaternários

Page 114: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

101

do oetaedro para o composto nSo irradiado .Ka Tabela IV.4,apre -

sentamos os eossenos diretores destes eixos .

Cossenos Diretores

LigaçSes^1 '

Co-C^

Co-Cg

Co<~C,

a sen 3

0,42

0,68

0,64

Tabela

b

-0 ,91

0,23

0,23

IV. 4

c

0

-0,70

"0,70

Da ofeservaçSo da tabela anterior,vemos que a variação

angular no eixo z nos permite medir diretamente os valores de S

9 ^A * (2) 3—

Alexander e Sray estudando o Co(CN)^*" ( obtido por

dissolução de üL-Go CCN).,. . 4H-0 ) mediram os seguintes valores:

g,, 2,003 ? g ^ 2,165 ? A = 8? gauss ; B = 28 gauss .

Posteriormente , Eon e Eataoka acharam para o mesmo

composto :Sa~ 2,003 ; gx= 2,176

Comparando os dados de EEE para o Co(CBT)ç com o si -

nal II d@ Co(CE)gK- irradiado, e ,visto que os espectros óticos

©ão coincidentes (H.B.GraysComanicaçSo privada),concluímos que

a nossa identificação é válida .

(l) N.A.Curry and W.A.Runciman,Acta Cryst. 12,674 (1959) .

(g) J.J.Alexander and B.H.Gray,J.Am.Chejn.Soc.,89,3356 (1967) .

(3) H.Kon and N.Kataoka,"Electron Spin Resonance of Metal Complexes",Plenum

Press (1969) .

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102

líote-se que as trocas d© sinal de A @ B reproduzem e-

xatament© o mesmo espectro de EPR,mostrando que sé podemos de -

terminar os módulos de A e B,e nSo os seus valores reais .

Através das equae5es (1.7*21),e usando o mesmo proce~

so que para as (4»1«7) e (4»l»8),é imediato que %

A = 2 < osz

I o» >

B = < a • j h + | &• >

Usando como estado fundamental os kets

id

2

onde k- =0=6(1-11 s - ^ S. ._i® a

< r i £III L-

& aplicando as (4*2,15) e (4*2.16) , achamos t

A » P {-k* | a 2 - i (gjL- 2,0023) >

B = P {™k - | a2 +j|(g i- 2,0023)}

onde aproximamos < a * | a | a* > = 2a < ai

* -2a 2 ,- e onde < a. | r"3 a >

Podemos dar o traço do tensor A como t

l s o+ 2 B ) / 3 =

 part© anisotróplca é :

(4.2.16)

(4.2.17)

(4.2.18)

(4.2.19)

La,

(4.2.20)

(4.2.21)

(4.2.22)

(4.2.23)

Entãojo tensor foi decomposto

Page 116: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

103

' 1 0 0

Aieo'O 0 1

B interessante notar qu© a (4*2,21) mostra que Â.Í30

tem contribuição do termo de contato de Fermi (-kP) e também

do termo L.I.Bste ultimo tem a forma correspondente a uma inte-

ração dipolar órbita-spin nuclear,mas,ainda assim,os dois momen

to® dipolares têm a origem localizada no núcleo, e isto vai ge-

rar tan s(r) do mesmo tipo do que aparece no târmo de contato .

0 coeficiente P pode ser calculado usando os valores

de <r > obtidos por Watson © Freemarr \resultando P = 254 x— 4 —1

x 10 ©a .Todavia»devido a que,partindo dos dados experimen -tais,não nos ê possível obter os sinais de A e B ,vamos fixa-

2loa tomando aqueles para os quais a é aproximadamente 0,8 ,sendo ês-se um valor típico para ligaçSes sigma do orbital a 1 *

Desta forma,podemos ver que a análise da estrutura hi2perfina do íon central nos dá a possibilidade de determinar a ,

ej,ao mesmo tempo,nos permite obter uma avaliação do fator de re

orbital,que pode ser expresso por :

- a2 3 2 ( 1 - f S » £ < S o + i ^ ' < „ j£ + j ç > )B e et & /~? a$ I» 1 JJ J j â ,1 / 6 1

S a2 g2 (4.2.25)

EntSospara nosso estado fundamental, espera-se sempre2

< o

( 1 ) A.J.Freeman and R.E.Watson,"Magnetistii",Vol.II A.G.T.Rado and H.Shul.Acad.

Press (1965) .

( - ) Os sinais relativos podem aer obtidos de medidas em soluções para ions

complexos estáveis,pois as rotações no liquido fazem com que haja uma com

pensação entre as partes anisotrópicsts.e então a interação hiperfina e

Aiso '

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104

Normalmente,relaciona-se o termo de contato de Feriai,

com o cálculo de :

< ¥ f 2_i s(r.) S í f > (4.2.26)„* t i z±

onde x 4 ê a polarização das camadas internas lst2s,3s do íon

livro,por ©lêtron .

A partir das experiências,podemos calcular x através

da relação s . ~

x = - | k <r"J> (4.2.27)

onde < v > deve ser dado em unidades atômicas » .

Experimentalmente,foi mostrado que o x . sofre muito

pouca influência dos ligantes,© ê quase constante dentro de ca-

da série de elementos de transíçi^ {Ver ,;ar exemplo o excelente

review de MeGarvey ) .

Em nosso caso,oorno faz parte do estado fundamental u-

ma funçSo de simetria s_, espera-se uma contrilsuição para x dos

elétrons 4s.Escrevemos então :

x = (cos o)x „ + (eena)x. (4.2.28)

onde supomos que a função de onda do estado fundamental é

* = (cosa ) a,(d .) + (sens ) a_(4s) (4.2.29)

sendo que a mistura é provocada pelo campo ligante e a repulsão

©letrostática .

Como valor de x^, tomamos o observado pela espectros-

oopia ótica do 0o neutro (Ar,3d 4s) s x. =21,4 au.Para x usa

mos o valor calculado pelo método de Hartree-Pock não restri-

to (ver o Apêndice 4.d) s x . =-2,7au .

( 1 ) B.R.McGarvey.J.Phys.Chem.,71S51 (1967) .

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105

Na Eabela IV.5,apresentamos os resultados obtidos pa-

ra nossos compostos de Co irradiados .

A B 2 2

(gauss) a x (au) sen a

Co(CEr)6E3(l) 54 -70 0,68 -1,6 0,05

Co(Clí)6@m KCl 70,2 -60 ,5 0,71 -1,4 0,06

Co(CH)6K3(II) 89 - 2 5 0,73 - 0 , 7 0,09

88,7 - 2 5 , 3 0,71 - 0 , 5 0s09

Tabela IV.5

A tabela anterior mostra que é válido não incluir a

configuração 3d 4s nos cálculos para oa espectros éticos,pois2

sen <s<< 1.Espera-se»também,que apareçam contribuições menores ,6 5provenientes de configurações mais excitadas come as 3d 4p, 3d

24-e ,etc.

4o3 BSTRUITOBA HIPERFINA COM OS LIGANEES

Em geral,usando BPH, é

possível resolver a interaçSe hiperfina dos elétrons do metal

eoio momento magnético dos ligantes mais próximos.Esta intera-

ção,chamada auper-Siiperf ina, é, na maioria das vezes «muito fácil

ã® interpretar guando os elétrons do metal interagem igualmente

©om dois ou mais ligantes .

Chamando I ao momento magnético dos ligantes, em núme-

ro dfe n,vamoE observar 2nl +1 linhas,com uma relaçSo de in -

tensiâades muito earater£stica*Por exemplo,5 linhas podem vir

âe n = 4,I= 1/2 % n = 2,I = l oun=*l,I = 2 ,mas suas intenaida

fies relativas vSo ser,respectivamente :

l , I:2s3:2:l e l:lsl:l:l

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106

A interação observada nos compostos Co(CN),.£., (I) e

Co(CH)g em KCl irradiados,consiste em 5 linhas equidistantes ,

com relação de intensidades correspondentes a n = 2 e 1 = 1 (mos-

trando que o íon complexo formado por irradiação é CoCCHjLvHCXtT4 2

e que os cianetos axiais estão ligados pelos nitrogSnios em vez

de pelos carbonos.Isto é consistente com a simetria axial dos

parâmetros medidos (dados na Tabela I7«3)}assim como com a es -

trutura super-hiperfina observada .

Beatro da aproximação LCAO - MO,podemos relacionar os

parâmetros obtidos com alguns dos coeficientes do orbital mole-

cular quo descreve o estado fundamental •

Com o objetivo de simplificar o cálculo , observemos

que as interações medidas (ver Tabela IV.6) sSo pequenas em com

paraçSo com os parâmetros niperf inos provenientes da interação

dos elétrons do metal com seu momento magnético nuclear . Isto

ao» permite caleula? cs parâmetros hiperfinos com os ligantas ,

usando as funçSes do estado fundamental em ordem zero •

Aplicando as (4»2«16) e (4»2«17) , resulta :

A(á) = 2< e+ e - a£ í h 2 ( j ) i e+ B" »+ >

= 2< a + Ih a (3) | a + > (4.3.1)

Os restantes termos da equação anterior vão anular-se entre si,

já que aSo os elementos diagonais do duble te de Kramers e , e~.

Temos também :

h+ (j)| e+ e- a"

^ + | a ~ > (4.3*2)

0 orbital a_ , na aproximação ICAO - MO ,pode eer da-

do por

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107

Ha equaçSo anterior,foram numerados com 5 © 6 os li -

gantes sxiais,pseas sistemas de coordenadas estão definidos para

lelos ao do metal .

Das (4«3»D © (4»3»2) optemos,para o ligante 5»as se-

guintes relaçSes (válidas também para o ligante 6 } :

" \ \ + 2 À p V 7 °2p3d ( 4 ' 3 ' 4 )

B(5) = ^ A e . A * À p - f «2P3d (4.3.5)

g 2

onde As = T so » Y »H I * CO) | 2a (4-3.6)

Ap " f «o(4.3.8)

oR é s distância metal-ligante,a qual, suposta da ordem de 2 A ,

dá um valor de ?•«= 78 x 10 cm~ .

0 primeiro termo das (4.3.4) e (4.3-5) corresponde à

interação âo oontato dos orbitais 2sdo ligante; o segundo, ê a

interação dipolar dos orbitais 2pdo ligante,e o ultimo termo ,

dá conta da interação dipolar dos elétrons do metal com o núcle

o do ligante »

Os valÔrss do A «514 x IO"4 cm"1 e A =16 x 10~4

-1 (l) p 2 2cm sSo os de Haysr ';os valores calculados de x & e * es -tSo dados aa Tabela IV.6 e correspondem a A ^ O , B^>0 •

(l) R.G.Ha?6,"Eleatrta Spin Resonance of Mefcal Complexes",Plenum Press (1969)

Page 121: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

108

Co(Cff)6K3 ( I )

Co(CT)|" ©m ECX

W o » " 1 ) 3 > * * 'I*4,1 3,3 0,7 0,2

3,3 2,8 0,6 0,1

Tabela I?«6

E interessante notar que a interação com os nitrogi »

UÍQB equatoriais neto se detesta,devido a que os cianetos no pia

n© equatorial estSo ligados pelos earbonos,resultando em densi-

dades eletrônicas muito pequenas sobre os nltrogênios*

E necessário salientar que o cálculo dos valores da-

dos na Tabela 17.6 pode ainda ser aperfeiçoado s até em ordem se-

ro.Na realidade,os orbitais do metal deveriam ser ortogonaliza-

dos ao orbital 19 do ligante (que n£to foi incluido no orbital

molecular).Isto introdns uma correção nos valores calculados de

aproximadamente 12 & .Ho eataato,ela é fortemente dependente

de s(a-,xle)ç!ue,no nosso caso,4 desconhecida.Por esta rasSofnSo

foi incluída neste cálculo.

(1) Por exemplo,para ftalociaaina de cobre : vide Referência (I),pg.lO7

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APÊNDICE 4

109

4.a Elementos de Matriz d© I e 1+z

z

< 81

-*i

< 1

<-i

l«i> I V I V I1 > I- 1 '• • • o •

- 2 1

2 i

1

- 1

i

< 1 1

< - X |

l a , .

*

•is

m

I b 2 >

#

IX >

fat

i - l >

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1104*b Elementos de Matriz de aB e a para o Cálculo de Energias

s

0

l "

K0

- 2

-3/42

+

2

-^/2

- 1 ~

3/£-3/&

- 1

i-

- 1

s»-

i *

a z

•Í

2

0

-vff

- 2

1/672

*2

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b+l b I

-21Í3 .

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*

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^/2

#

Or

*

- l "

*

*

.

- i

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I4.c Programa para Determinar g,f,A e gA,B 111

C PROGRAMA VALIDO PARA I IGUAL O MAIOR A 3 / 2C 1) TITULO ATE 50 ESPAÇOSC CONJUNTO PRIMEIRO (TETA = 0 )C 2 ) L INHAS CRESCENTES EM CAMPO MAGMETTC0(F9.2»C 3 ) CARTÃO EM BRANCOC 4 ) FRCUENCIA KLYSTRON' ( E 1 3 . 5 )C CONJUNTO SEGUNDO ( T E T A = 9 0 )C 5» L INHAS CRESCENTES EM CAMPO MAT,N!ETICO( F 9 . 2 )C 6 ) CARTÃO EM BRANCOC 7 ) FRCUENCíA KLYSTRON ( E 1 3 . 5 )

DIMENSION H A { 8 ) , A l ( 4 ) , A 2 ( 4 ) , A 3 ( 8 ) , H E ( f t ) , F 1 Í 4 ) , F ? ( 4 ) , A 4 ( R ) , V M ( 8 ) ,1HCA(8)»HCE «B )

7 0 H S B = 7 * 1 4 4 8 9 0 7 E - 7READ 99E P S l = l . E - 21=0

1 1=1+1READ 1,00,HA U )IF(HA(I) ) 2*2 ,1

2 10=1-1R = IO-1VI=R/2 .VI2=VÍ*(VI+1. )V2=2 .*VI+1 .V3=VI2*V2/3.N=I0 /2DO 3 1=1,NN"=10+1-1AKI >=HA(I )+HA(Nl)

3 A2(I)=HA(I)*HA(N1)DO 4 1=1 ,10R = IVM(I)=VI+1.-RA3(I )=VI2-VM(I)**2

4 A4(I ) = 2 . * V I 2 - 2 . * V M ( I ) * * 2 ~ 1 .N=N-1BA=O.DO 5 1 = 1 , N

5 B A = B A + { ( A K I ) - A l ( I + l ) ) * A 2 ( I ) * A 2 ( I + l ) ) / ( A l ( l ) A l (1 * A 2 ( I + 1 > * A 3 U ) )U=NBA=BA/UN=N+1HPA=O.DO 6 1 = 1 , N

6 H P A = H P A + A 1 ( I J # í l . + B A * A 3 ( I ) / A 2 ( I } ) / 2 .U = NHPA=HPA/UREAD 101,FKAGA=(FKA*HSB)/HPAA=0.DO 7 1 = 1 , 1 0

7 A = A - Í H A ( I ) - H P A + B A * A 3 H ) / H A ( I ) ) / V M ( T )U = IOA=A/U1=0

9 1=1+1READ 1 0 0 , H E U )IF(HE(I)> 1 0 , 1 0 , 9

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10

1112

1124»e

IA =IF{

Cont.I - IIA-I0)

PRINT 120DO 13 1=1

11,12,11

,N

Fil l>=HE(I)+HE(Nl)13 E2U )=HE(I)#HE(N1)

BE=O.N = N - 10 0 14 I = 1 ? N

14 BE = BE-M(E1U ) - E K I + l M * E 2 ( I ) * E 2 ( I + l ) I / ÍE1U + 1 >*E2i I )*A3( I + D -E l (T )1*E2(I+1)*A3(I ))U=NBE = BE/U

HPE=O.DO 15 I=19N

15 HPE=HPE4-E1 (I )*« l .+BE*A3(I) /E2(I ) ) / 2 .U=NHPE=HPE/URFAD 101,FKEGE=iFKE*HSB)/HPEN=N-1C=0 .DO 16 Í = 1,!\SS = H E ( I ) + B E * A 3 ( I ) / H E ( I ) - H P ET=HE

16 C=U=NC =C /UR1=O.R2=0 .8 = 0 .DO 17 1=1 ,10R1=R1-(A4(I )#VM(IR2=R2-A4{I )*(VMÍI)**2)

17 B=B-(HEU }-HPE+8E*A3(I)/HE{I ) ) / { VM{ I ) *{ 1 ,+C*A4( I H )Ü = ÍOB=B/ÜC=C*BDE=-(R1*V3+R2##2)J=0

26 PRINT 108,J

BE=((A*GA)**2+(B*GE)**2)/(4.*GE**2>27 EA=O.

EE=O.DO 28 1=1,10HCAm=HPA-A*VMU )HCAd )=HPA-A#VMU )~BA*A3(I )/HCA(I)KCA(I >=HPA-A*VM(I)-BA*A3(I>/HCAH)EA=EA+(HCAU )-HA(I ) J**2HCE(I )=HPE-B*VMU)-C*A4{I )*VH(I)HCEÍI )=HPE-B*VM!n~C*A4«I»*VM(I)-BE#A3(l>/HCE(IJHCE(I)=HPE-B*VM(I)-C*A4U )*VM(I»-BE*A3(IJ/HCE(I 5

28 EE=EE+(HCE(I>-HE(I})**2EA=4.#SQRTF(EA)/UÊE=4.*SQRTF(EEÍ/U0=2.*C*B

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4.c Coat» »«5

PRINT 105,GA,A»HPAfBA,FAPRINT 107,GF,B,HPE,BE,C,G,EEPRINT 113IF(J) 31,34,31

31 Dl=ABS<EAn~FA>D2=ABS(EE0-EE)IF(Dl-EPSI) 32,32,34

32 IF(D2-EPSI) 40 ,40 ,3434 H1A=O.

H2A=0.H1E=O«,H2E=0.H3E=0.>DO 35 1=1,10S=HAU )+BA*A3(IH1A=H1A4-SH2A=H2A+VM(I}*ST=HE{I)+BE*A3(IH1E=H1E+TH2E=H2E+VMÍÍ »*T

35 H3E=H3E+A4ÍTHPA=H1A/V2GA=<FKA*HSB)/HPAHPE=H1E/V2GB=(FKE*HSB)/HPEA=-H2A/V3B=(H2E*R1-H3F*R2)/DEC=-(H2E#R2+V3*H3E}/DEEAO=EAEEO=EEJ=J+1GO TO 26

40 PRINT 112PRINT 110PRINT 102PRINT 111PRINT 99PRIWT i i BPRINT 1 0 3 , I H A t l ) » I = 1 , I O )PRINT 109 , (VMÍ I Í»1=1 ,10 )PRINT 1 0 4 f ( H C A ( I ) f I s l f I O JPRINT 105 fGA,A,HPA,BA,EAPRINT 110PRINT 106PRINT 114PRINT 99PRINT 113PRINT 103,<HE<I) , I=1»IO>PRINT 1 0 9 , ( V F ( I i , 1 = 1 , 1 0 )PRINT 1 0 4 T ( H C E ( I ) t I = l , I 0 }PRINT 10?,aE,R tHPE,BE,C,Q,EE

99 FORMAT(50H }

100 FORMAT (F9.2)101 FORMAT (F13.5)102 FORMAT (48M,47HTETA= O, ANALISE DE H=HO~A*M-RA*(H1+1)-M**2)/H)103 F0RMAT(6X i12HEXPERIMENTAL,8(F15.2)//>104 FORMAT<6X,9HCALCl!LAD0,3X,8(F15.2)//)105 FORMAT(6X,10HPARAMETR0S,5X14HG = ,F8.5,4X,4HA = ,F7,2 ,3X,3HH0=,

1F9.2,3X,4HRA =,FB.2,32X,7HERR0 = ,E9.2)

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114.4«o Cont.

106 FORMAT (38X,71HTETA=9O, ANALISE DE H=HO-B*Fi-BE*{ I < T + l ) -M**2> /H-C*( 2

107 FORMAT(6X,10HPARAMETR0St5Xt4HG = rFfi.5*4XT4HA = »F7.2 ,3X,3HH0=»1F9.2(3X,4HBA =,F8.2,3X r4HC = ,FR.2,3X,4H0 = ,Ff l .2,2X ,7HERR0 =22)

1 0 8 F O R M A T < 6 6 X , l O H I T E R A C A O ( , I 2 , l H ) / >109 FORMAT(6XT1HM,11XT8{F15.2)//)110 FORMAT(////}111 FORMAT(^7X fA9H**#*****#***##*#*********************************/ / )112 FORMAT (1H1)113 FORMAT(IHO}114 FORMAT(37X r73H*****#**#**#******#*****#****#*******#******#*******

120 FORMAT(23H ERRO NUMERO DE LINHAS)CALL EXITENO

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115

4«d Polarização das Camadas Internas

Para mostrar a polarização daa camadas internas,apli-

caremos ao £on livre o método de interação de configurações .

Seja f o estado fundamental, que escreveremos como :

<f-o = P+ P ~ QS (a.l)

onde só levamos em conta os orbitais 3s,representados por P+ ,

P~" . Q ê o determinante de Slater do estado fundamental de 3d11

com M_ máximo. * ê também un determinante de Slater,e.portan -S o *

V S P + P - QS = - P " P + Q S = ( - l ) n P~ QS P+ (d,2)O

Á transferência de um elétron 3s para um orbital Ra ,

ortogonal a ls,2s e 3s,nos permite construir dois estados exci-

tados de igual S e igual M g ,cujas expressões são s

(P +H~ - P~ R+) QS (d.3)

P~R+QS - ^ P+R"" Q 3" 1) (d.4)

/s

onde Q S " X = (S^/ -^S)QS (d.5)

0 áltimo termo de (d.4) ê necessário para que seja

satisfeita a relação S \ - 0 . Isto garante qus a f „ é auto-2fwiçSo de S © S simultaneameiate.

A função * « v + a - i ( - pode ser escrita na forma :

l l K-) Q S + o( a^) (â.6)

Evidentemente,ê possível considerar °, =0 pois nos -

sos P sfto calculados de maneira a ainimisar a energia.

Somando agora f * T 0 + ° 2 * 2 »a c h a m o s ;

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116

- (a 2//sTl) P+ R+Q8""1^ 0(a *) (d.7)

senão „ [ w

°2< * 2 ! H i * 2 > - < * o Í H i ? o >

Desprezando os dois últimos termos â® (d.7) podemos

escrever s

¥ « Pt P 4- QS (d.9)

onde as funções P + e P • s5o agora diferentes. 0 cálculo auto-

-consistente destas ftmções recebe o nome de "Hartree-Fock não

restrito" (H.F.H.H. ) .

A omiBeão do terceiro termo da equação (d*7) (necessá2 ""

rio para que * seja s&tofuncSo de S ) introdus vm erro muito di.

fio11 de avaliar teoricamente.Todavia,os valores calculados pe-

lo método H.Fcíf.R. são,em geral,bastante coincidentes com os da

dos experimentais .

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117

BIBLIOGRAFIA 17

Electron Paramagnetic Resonance of Oiransition Ions , A.Abragam

e B.Bleaney , Clarendon Press (1970) .

Paramagnetic Resonance,Vol.I ,W.Marshall,Academic Press (1963).

Applied Wave Mechanics , R.M.&olding , B.Yan Noetrand (1969) .

The Ebeory of Transition Metal Ions , <J«S.Griffith , Cambridge,

(1967).

M.Blume e R.E.Watson,Proc.Roy.Soc. (London), A 270 , 127 (1962)*

B.S.McGarvey , J.Phys.Chem. 71,51 (1967) .

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119

CAPITULO V

ANALISE DOS ESPECICROS ÓTICOS

do Co(CN)-?"

5.1 INTRODUÇÃO

O nosso objetivo é a análise do espectro ótico

A experiência mostra que nSo ê vantajoso analisar

só um composto,mas uma série deles,o que permite?através de ar-

gumentos qualitativos,ver,por comparação,a valides dos resulta-

dos obtidos .

Os espectros óticos e de EPE do Co(CN);: 9Co(L!eNC)^ e

Co(PMC)c(C10, }5 4foram recentemente publicados Alexander e

Grayv~' e posteriormente Goulton identificaram as transi -

çtJes d-d para o primeiro desses compostos.Nos dois trabalhos,©

primeiro estado excitado se identifica como sendo o correspon -2

dente a B- .Entretanto,a análise dos dados de EPR mostra que2a energia dada pelos autor es, para o nível mais baixo E , nflo é

coerente com os valores experimentais de g .

A partir dos dados de ESR,mostramos que o estado fun-

damental é usa. dublets ds Erasers qus pertence â representação

Á_ do grupo 0. ,portanto,o deslocamento de g perpendicular,de-

pende essenoialmente da energia do nível mais baixo E e é a-

proximadamente dado pela seguinte express&o i

4 g1 = 6 k K / í (5.1-1)

( *) Vide referências (1-6) no fim do Capítulo .

(§) Vide referência (2) .

(£) Vide referência (7) .

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120

 equação anterior vem da (4.1.14) • $ela,deve-se le-

var em conta que o valor do fator de redução orbital tem que

ser menor do que e (como mostramos na seçSo 4*2) . Para o caso

do CQ(C%)Z" , a «0,71 • Assim sendo,é razoável supor que k não

ê maior do que 0,6 , o que nos leva a um valor de 10,5 KenT2 2 "»1

para a diferença de energia E( 33) - E( A_ ) , coa ç = 515 Eem2+

para o Co (ver referência (8)) .

Somos entSe forçados a identificar essa transição oo-

mo a linha de mais baixa energia observada para este composto :

10,35 Ecm , com e = 233 •

02IC0S

Os níveis de energia para uma configuração•7

3d foram obtidos diagonalizando,pelo método de Jacobi,as matri

aes de energia dadas no Apêndice 3«b .

Como mostramos na seção 3*3 > 6 necessário dar cinco

parâmetros a fim de especificar completamente o esquema de ní-

veis de energia. São eles : os dois eletrostáticos de Racah,B e

C , e os três que descrevem o campo cristalino tetragonal e que,

de acordo com Otsuka (Ref*(9))«estão definidos na Figura II.2.

:,;í E preciso notar que as matrizes daiaa por* Otsuka^cor-

respondem à chamada aproximação de campo forte,onde todos os pa

râmetros que descrevem o campo ligante contribuem só para os «-

lementos diagonais.Isto fas com que eles apresentam uma forma

mais simples e,em conseqüência, possa ser aplicado um método iterativó.

0 referido método consiste em fixar as energias de

transições já identificadas,iterando um número igual de parâme-

tros,por perturbações sucessivas . Isto evita a realização de

um enorme numero de âiagonalizaçSes para as quais deveriamos fa

zer variaçdaa sSbre todos os parâmetros desconhecidos.

0 processo usado para determinar as translçSes é es -

quematissado no que se segue .

Page 133: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

121

Podem ser encontradas,facilmente,as seguintes rela -

entre as energias de primeira, ordem %

2B (9) = 2B (10) + 2B1(5) - 3B -C (5-2.1)

2 E (8) « 2 E (9) +4B (5.2.2)

onde os números entre parênteses identificam os estados, em or-

dem decrescente de energia,em relação ao nível fundamental .

E razoável pensar que as transiçSes a um elétron

^ ( 5 ) + 2E(8) e ^ ( 5 ) • 2E(9) ,estando muito próximas em e-

nergia, devem contribuir em conjunto para dar uma linha forte ,

pois ambas @So permitidas em termos de spin e simetria (ver se-

çSo 3*2) . Identificamos esta linha,como sendo a banda de 31,70

Ecm ( e =527 ) do espectro ótico do íon Co(CN)g" .

Be acordo com a discussão feita na introdução,a tran-2 2

siçSo A-(5) •" E(1O) deve corresponder à banda de 10,35

Kcm"* (e = 233 ) . Portanto,usando as equações anteriores , obtjí

mos :2B1(5) =21,35+ B+ C Kom"1 (5-2.3)

Isto nos leva à identificação da transição -S^) "* s.(5) oo-

mo sendo a banda d© 23» 30 Kcm~ (e = 65 ) •

Na diagonalização das matrizes de energia ,variou- s e

os parâmetros Z e B,supondo G/B = 4,6333 , valor usado para o

átomo livre,o que implica em que B e C são reduzidos pelo mesmo

fatorsproveniente da oovalência .

Os valores dos parâmetros Z e Y foram determinados a-

travée do processo iterative , no qual as energias dos níveis2 S (10) e 2B.(5) , mantiveram-se fixas a 10,35 Kem""1 e 23,30

-1Kcm ,respectivamente •

Para os complexos de methil e fenil-isoeianeto,foi u-

sado o mesmo método, mas a falta de resolução para eles fêz com

Page 134: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

122

que a detomainacSo da energia para o nível B., nSo fosse total-a-

mente correta .

Tendo em conta o que foi visto anteriormente,de todas

as possíveis identificações,escolhemos a que está qualitativa -

mente mais perto daquela do íon Co(Cff)^~, dando um Dq maior e um

B menor do que aqueles para o eobaltato pentaeianeto,como se de_

veria esperar para ligantes neutros .

0 resultado dos cálculos estSo resumidos nas Tabelas

¥.1 & ¥*2 . A primeira mostra as energias das "bandas observa-

das,assim como os valores e as identificações das corresponden-

tes transiç&es feitas no presente trabalho •

Os valores dos parâmetros resultantes são dados na se,

gunda tabela,onde para Z,T,Z ,foi usada a nomenclatura mais fa

miliar s Dq,Ds,Dt . As energias calculadas, par a os níveis a um

elétron,©neontram-se também na Tabela V.2

Mo Apêndice 5 «a apresentamos os programas usados para

analisar os espectros éticos»

SBCFP? itera os parâmetros X e Y a fim d© fixar as e-

nergias d© 2 E (10) e 2B 1(5) •

StJCAF? recalcula as matrizes,calcula ga e g, para k =

= 1 e os níveis a um elétron.

Este programa também contrdi o espectro experimental,

que tem a forma :ÍI

exp. - { (E - B.)/er

0 gráfico é feito tal que as energias de transição

s£o identifie&âas pelo nome de suas representações irredutíveis.

Ho Apêndice 5*b apresentamos o gráfico obtido para o

caso do Oo(OT)|" .

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123

~ Co(lWKC)?" 0o(aNC)_(010.)o

•> 5 4 2Observ. Calcul. Observ. Calcul * Observ» Calcul.

(Kfera"1) (Kern**1) (Ecnf1)

10,35(233) 1O935(2S) 14,28(300) IS^OOi^S) 15,15 (-) 1 6 , 0 0 ^ )

16,20 (7) 16?36(4B)

23,30(2B1) 22,44(4E) 21,0

23,30 (65) 22,20(0m) 22,20(0m)

22,50(2B1) 21,97(4E)

29,O2(4A2)

29,02(4A2) 31,18(2B2)

31,70(527) 33,22(2A2) 30,30(10) 31,70(-)

33,3K2E) 29,73(2B2) 33,64(2E)

36,75(2E)

34,14(2E) 39,97(2A2)

37,10(2A2) 37,8O(-) 37,19(2S) 4O,8O(-)

39,95(2A2) 43,92(2A2)

Observ. : otoseiTaào ; Calcul. i calculado ? Om : ombro

Tabela ¥.1

Dados dos Espectros de Absorç&o

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124

DQL

De

Dt

B

Oo(CN)|~

3,60 KenT1

-2,91 "

-2,52 "

0,70 "

Co (Me

4,23

-2,35

-2,71

0,60

—1Ecia

n

it

i i

Co(PhNC)

4,23

-2,06

-2,64

0,60

Kern*"

ti

-

»

C/B 4,6333 4,6333 4,6333

35

11

3

0

,98

,77

,85

Hem""

it

it

42,34

19,37 "

6,50 "

0 «

42

20

7

0

,34

,93

, 00

Kcm"

it

n

B

Tabela 7.2

Valores dos Parâmetros © Níveis de Eaergia a tua Elétron

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125

5.3 APERFEIÇOAMENTOS HO CALCULO BE gn a gx

Os cálculos da se

çSo 4-1 foram realizados para estados descritos pelas funçBes

de onda em ordem zero de perturbação nos parâmetros Ds,Dt,C e B

e em primeira ordem no acoplamento spin«<5rbita<.Em princípio is-

to parece incoerente se compararmos os respectivos valores dos

parâmetros.Devemos entSo fazer rata revisão das idéias sôbr© a-

proximaçSeê.

O ©ampo ligante e a repulsão ele trás tática vão mistu-

rar autofuneSes da mesma simetria orbital e de igual spin, isto

é , autofone Sfes r cujas diferenças de energia são sempre

maiores que 20.000 cm"* •

0 acoplamento spin-òrbita, qu© se transforma como A_

no grupo duplo,vai também misturar autofunçSes de igual simetri

a neste grupo»mas elas poderam provir de funçSes d® diferente

spin total e diferente simetria angular .

Determinar a simetria destas funções é simples se lem

bramoe que nosso estado fundamental é A_(S') e que o acoplamen

to epin-órbita comporta-se,em relaçSo às rotaçSes tridimensio -

nais,como Ao(£ ) e E(£_,£ ) (ver Apêndice l.b) . Vemos en -

tSo»que a simetria das funçSes só pode ser A-(Er) e

2 S " +1E(E') j onde S1 © Sf< não necessariamente sSo iguais

2a 1/2 .Em conclusSo,devido à influência de H T „ , A- misturar2 4 2 4-se-ia com A«, Ag, E © E .

9

S simples deduzir que o spin total S = 3/2 transfor

ma-s© eomo (Ef + E") no grupo duplo Í no grupo 0', S transforma

-se como U' ,desdobrando-se em:

j 3/2, l/2> •£'»' I 3/2,-3/2 > - E" a "

» I 3/2,-1/2> - E'3 • - I 3/2 , 3/2 > + E" 8 st

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126

Teremos entSo ; 4A g * E1 + E H e 4E t 2E» + 2E" , mas

I H 1 4 A > - 5 < 2 AL S 2 3d 1 ,. % i ztjL c

= 0 , pois os determinantes de Slater são autofunçdes de (sz).t»

entSo,o noaso estado fundamental nSo se mistura com ko . Isto4não acontece ooia B $â qne :

< \ i H i g l 4 S > = 5 d < X I L , $ ( ^ ) , ( B ) , ITS > onde

(BJ± 4E - L a i á

2E(j) .

Expressamos então nosso estado ft!ndamentsi, em primei

ra ordem de perturbações,o orno :

| o' > « | | Ax(5) E ' a ' > +

E í 2 ^ ) ) -B í2A2(i)>

E {^) ()

(5*3.1)

Ei ( ) > Í 4()

6' > = i G^ ! a»> (5-3.2)

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127

Na equacSo (5.3*1) as funçtües de onda ©m ordem zero

escritas na notaçSo I S r(i) r«(j) ]g > e podem ser obti

das das autofunçSes das matrizes de energiaÍestas por sua vez,

astSo escritas na notaçSo I 8 r M g B r> .

Á ralação entre as funções (ver Apêndice l»f) resul -

ta :

| s r r » M r , > =

< S r fflgMri S r r < M r , > 1 S r M g M r > ( 5 - 3 - 3 )

onde as | S r M- M r > estão dadas em função dos vetores de base(*)

originaisv y?pela seguinte expressão :

I S r ( i ) M sM r > = 1^ ü ( i , d ) I s r (3) M g l í r > (5.3*4)

iHa eq.uaçfio anterior U(i,j) ê a j-êsima eomponente do

i-ésimo autovetor .

Definindo

g,, = 2 < a' I kLs + g 0 S 2 f

at > (5.3.5)

g,=2 < a» | kL + g S_ í B' > (5.3.6)

ohtemos s

| A. (5) E'o ' | L J | A?(i) E'a» >R© { J

i E í 2 A 2 ( i )> - E 1

X < | A 2 ( Í ) E ' O » I Hjgl | A I ( 5 ) B | O ' > > ( 5 .3 .7 )

(*) ¥ide Apêndice 3.a

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128

i A (5) E'o»| 1JÍ B(3)B'B

E - EÍ

(5.3.8)

Ha Tabela Y.3 são apresentados os cálculos e os valo-

res experimentais d© g para os compostos estudados . Os fatores

de redução orbital foram escolhidos em concordância com os valo

res de g medidos .Da observação da tabela,vemos que eles sSo coe_

rentes com a estimativa feita na introdução .

£ *

k

Co(C

(*

2

2

,003

,173

' Calo.

2,0024

2,173

0,60

M

2

2

Co(MeHC)

ed. C a l c

,0023 2,0024

,117 2,117

0,58

Co (EhNO)

Med/£

2

2

,012

• 1 1 3

* Calo.

2,0024

2,113

0,59

Tabela V.3

5.4 COHCLTJSOES

 irradiação de cristais diamagnéticos de hexa -

-cianeto de Co e Pe permite o estudo por E P 1 deste ti-

po d© moléculas,com muito boa resoluçSo. A razgo disto ê que as

(*) Das referências (2),(3) e (4) .

( §) Da referência (6) .

(£) Da referência (4) .Ai

(&) Este trabalho e referências (10) e (11) .

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V1

129

I espécies p&ramagnátieas obtidas por irradiação são de concentra

; çSo muito baixa e,portanto,terão alargamentos dipolares magnéti

! cos muito pequenos .

Por outro lado, este método £êz possível a descoberta

d© Iigaç5©s isoeiânieas no íon CofCN), (IC)*"" . Sete foi obtido

eomo ©specie intermediária na irradiaçSo de Co(CN) K (I) e co-

mo estável na irradiação de Co(CE)~T em KCl oo

Da análise da 5?abela IV.5 e das referências (10) e (11)

deduz-se que a estabilidade das ligaçSes isociâaicas parece es-

tar rel®©ionada,principalmente,à influência da rede,pois foi im

possível obte-las em soluçSo e elas são instáveis no composto

puro.Todavia, se o íon diamagnético é introduzido numa rede cú-

bica, as ligaçSes isociánieas formadas por irradiação sSo está-

veis .

0 anterior pode ser explicado observando que o íon me

tálico passa ao lugar ocupado por um cation enquanto que os li-

gantes CH~" ocupam aproximadamente as seis posiçSes dos Cl "mais

próximos.Então,para atingir uma compensação de cargas no cris -

tal,dev© aparecer uma vacábacia K no caso do Fe e duas no ca-* « 3+ao do Co

Acreditamos que essas vacâncias sejam as responsáveis

pela estabilização das ligaçSes isociánieas próximas a elas.Is-

to é consistente com a estrutura super-hiperfina,com um e dois

núcleos de nitrogênio,que aparece nos espectros de EPS dos com

plexos de Fe e Co,respectivamente.

Experimentalmente,a distorção só* aparece ao longo das

direções 10 0 , indicando que as vacâncias nestas direçdes sSo

particularmente efetivas na estabilização de ligaçSes isociâni-

A Tabela V.2 mostra que o valor de Dq = 3,60 Eonf* pa

ra o Co(CN)^" é muito próximo a,o dos íons complexos octaédricos

Fe(CK)|"* , Pe(CN)g~ e Oo(CN)|" (ver Tabela II. 1) . Somos en -

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130

t8o Inclinados a supor gue o mecanismo de "back-donation" ( ver

seção 2.2) tem um papel importante neste tipo de íons complexos.

Também da labelá 7.2 vemos o incomum ordenamento,para

os três fone estudados,dos níveis a um elétron: b» <e <a_« b_ .

Isto também poderia ser interpretado pslo mecanismo de "back -

-donation", pois como b« forma um orbital ligante eom B_ , ©

& „(-© ) com E y , Ey. e p*T ,poderiamos esperar giie b9

esteja mais baixo em energia do que e .

Outra maneira de explicar a inversão de níveis é que

por razSes d© estabilidade , <*> £ O (para outros íons complexos,

piramiâais quadrados,as medidas de raios X dão w s 122 ' } .

Mo nosso caso,a superposição do orbital b« com B-

(ver Apêndice 2*b) é nruito pouco modificada pois a sua expres-

são em função de m ê :

< \ !B2ir> = 4 (cos.) < J

Para e ,q.ue forma orbitais anti-ligantes com B a ,

Eff e E . ,a superposição mais importante está dada pela ex-

pressão i

Portanto,esta superposiçSo pode aumentar a energia do orbital

© , o bastante para trocar a ordem dos níveis .

A fim de esclarecer a importância dos mecanismos men-

cionados calculamos os orbitais moleculares para o Co(CN)^"* p©

Io método LCAO-MO .

(*) Ver referências (12) e (13) .

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ri131

Os valores usados foram .*

distância Co-C = 1,89 A (para Co(CN);T") ; distância 0-N =o o— °

= 1,15 A (para Co(CN)| ) | w = 12S . Na tabela Y»4,estão as e -

nergias dos orbitais do cianeto e as dos orbitais 3d , 4p e 4s

do metal (depois de ter sido iterada a carga do metal) . As fun

çtfes de onda dos cianetos foram tomadas da referência (14) .

ORBITAI»

« (CN)

4p

4s

3d

°2 (CK)

» (CfN)

^ (CH)

ER1RGIA

(IGcm""1)

-30,0

-40,9

-74,8

-86,9

-104,0

-113,0

-129,0

Üíakela V«4

Os fatores P utilizados

1,45 ; F. = 1,5 ;

(*) foram os valores típicos i

Do anterior resulta <* =0,67 e k = O,55 ,valores

muito próximos da nossa estimativa feita por campo ligante (a =

« 0,71 e k - 0,60) . Entretanto,a contribuição de 4s resultou

só de 0,1 $» ,contra 5 $> por nós calciaado.Iste erro aparece ,

possivelmente,devido a termos tomado o valor de -2,7 para a

polarização das camadas ls,2s e 3s ,mas êle deve ser menor

para o nosso composto .

(*) Ver,por exemplo,referencia (15) .

Page 144: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

132

Ia Tabela V.5 apresentamos os valores obtidos para as

energias dos orbitais anti-ligantes 3d do Co(CN)~~ .

ORBITAIS

• 1e

b 2

CAMPO

LIGANXB

35

11,

3,

0

,98

,77

,85

to -- 2.è-ir* = ~3O

46,7

12,2

2 , 4

0

r -i - 1[Energia J i Kcm

IfíAO-K}

*

47

1 1

1

0

- 122= 200

, 1

,3

,5

61 s*

It X

41 ,

14,

- 0 ,

0

: 02: -30

1

9

1

Tabela V.5

A tabela anterior mostra claramente que o mecanismo

de "back-donation" neste tipo de ions complexos , é muito pouco(* )

importante , tanto no que se refere è inversão dos níveis e ,

bg ,quanto ao valor de J)q = (b.-b2)/10 .

Concluímos,entSo,que,para estes iong,é de fundamental

importância o conhecimento,por raios X,do valor de «a a fim de

faser um cuidadoso cálculo dos orbitais moleculares .

A pouca influé*neia dos orbitais * no Uq é realmente

inesperada.A observação dos autovetôres das matrises de energia

mostra que a maior contribuição para o valor de D q provém da

mistura do orbital bn com as funçSes B., n e B., „ dos eianetos,1 2

já que o orbital bg praticamente nêo sofre influência dos ligsa

tea .

(*) Mudanài os valores dos parâmetros para F « 1,6 , F

o valor de e - b, resulta 3,11 Kcm"" . Para u - n <-1e - b o _o,5 Kcm .

2,0 e F T « 2 , 0 ,* 1

0 e r •> -30 Kcm é

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133

C NÍVEIS OF ENERGIA PARA 307 FM C'AMPO FPIRTF COM DISTORÇÃO TETRAGnNALCC O NUMERO L0L1L2L3L4L5L6L7LB ORDENA AS MATRT7FS A DlAGPNAL17ARC PF.LO PROGRAMACC DEBE CONSTRUÍRSE OA SEGUINTF MANEIRA=C A CADA MATRfZ CORRESPONDE UM NUMERO = 2E( 1) t?R l {? ) 12A2l3),2R?í4),C 4 E ( 5 ) , 4 A 2 { A ) , 4 B ! ( 7 ) , 4 R ? ( 8 ) , ENTÃO LO=fl , ONDF A F n NUMEPH HAC PRIMEIRA MATRIZ .A Dl AGONALI7. AR, LA - R t ONHF P F O NUMF.pn HAC SEGUNDA, E ASSIM POR DIANTE ATE OUF SE C E O NDMFRn DA I.ILTTMAC LC =9 .CC EPSO E A PRECISÃO DA ITERACAO, EPS T A DO CALCULO DF AUTOVALOOF. <?C

DIMENSION A n 0 t l 0 ) T U ( 1 0 f 10)READ ftREAD l , L 0 , L l » L 2 , L 3 , L 4 , L 5 , L 6 , L 7 , L « t E P S 0 f F P S TREAD 2,E2EREAD 2,E2R1READ 3 , RMAX, RMTN, PASOBREAD 3 , OOMAX, DOMÍN, PA SOD

1 FORMAT(9!1 ,2E7.O)2 FORMAT(F7»3)3 FORMAT(3F6.3)

NUMD=(DOMAX-DOMIN)/PASOD+1.NUMB=(BMAX-BMIN)/PASOR+1.S02 = S 0 R T ( 2 . )SÔ3 =SORT(3.5S06 *S0RT(6.)DO 100 KD=1,NUHODO 100 KB=1,WUMB

B =BMINS2B =S02*BS3B =S03*BS6B =SQ6*BS2BA=1.5*S2BS3BA=lo5*S3BS6BA=1.5*S6BS2BB=3.*S2BS3BB=3.*S3BS6BB=3.#S6BS2BM=4.5*S2RS3BC=5.*S3BS6BM=2.5*S6BB3M =1.5*BB2=2.*BB3 =3.#BB7M =3.5#BB4 =4.*BB9M =4.5*BB6 =6, *BB7 =7,#BB8 =8 . *BB10 =10.*BB12 =12.*B

S2C =SQ2*CC3 (=3,*C

Page 146: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

nC5 = 5 . *PO=KD-1O0=DQMINZ={1O.*DG-E2F~F2B1+5.*B>/1.5

X=10.*DQ-Y-Z60 TO 22

4 NO=1PRINT 5

5 FORMAT < 1H1)PRINT 6

6 FORMAT (35H )PRINT 13,X9Y,Z

13 F0RMAT(///7H X = ,F10.6,5H Y =,F1O.6,5H 7 =,F10K6/)D0=(X+Y+Z)/10.0T=-6.#(Y+2)/35.DS=(3.*Z-4.*Y>/14.

IF{DT) 1 4 , 1 5 , 1 414 PANF=DS/r>T15 PRINT 16,00,DT,OS16 F0RMAT«7H DO = ,F1O.6,5K OT =,F10.6,5H OS = ,F10 .6 / )

PRINT 1?,B,C17 FORMAT(7H R =,F10.6,16X, 4H C = f F 1 0 . 6 / )

PRIWT 18,PANF18 FORMATUH KAPA =,E14.6,1IX,15HC/R = 4 .633300/ )20 PRINT 2121 FORMATÍ/24H F.NFRGIAS DF NIVELES 2A1 /25H * * # * * )22 X2 = 2.*X

X3 =3»*XT aí -*• c. % "»* T

Z3M ^1.5*ZZ2 =2.*ZL5M =2.5*ZZ3 =3.*ZZ7M =3Z4 =4Z9M =4A( 1 , 1)= -Z3-Bft+C3A( 2, 2í= -X+Y-Z4+B10+C5A{ 3 t 3)= -X+Y-Z-B8+C4A( 4 , 4 )= -X-Y-Z4-B6+C3A{ 5» 5í= -X3-Y-Z3-B8+C4A{ 1 , 2 ) = - S 3 B C ;• |A< 1 , 3 ) = - S A B : |A( 1 , 4 ) = - B 3 ^ !A( 1 , 5 í = O , tA( 2 , 3 5= S2BR+S2C I |A< 2 , 4 ) = S3BCA< 2 , 5 ) ~ S2RB+S2CA( 3 , 4 » = 0 .A( 3 , 5 ) = C [ "A{ 4 , 5 > - S6R }

IF WO) 45,210,45 / \2 1 0 XO=X ; !

YO=Y K I

DO 212 1=1,5 jy

Page 147: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

00 212 J=I»5 ^ 5212 A ( J , I ) = A U , J i

CALL JAC08I (5,A,1,NR,U,EPSI)CXA=~f3.*Ui595)**2+l l f4,5)#*2+U(3,5)**2+Uf 2»5)**?)CYA=~fU(5,5)**2+U(4,5)**2-Uí3,5í**?- { l f? ,5)**?)CZA=-Í3.*UÍ5,5)**2+U(3,5 ) * *2+4.* (U(4,5)**2+U(?,5)**2)+3.*U(1,5)**?

1)RA=U( 1.5 )*{ f-B6+C3)*Uf 1 , 5) +2.*( -S3BC*Uf ? ,5) -51f.R*lM 3 ,5 1 -R3*U (4 ,5 ) ) )

l+U(2 f5)*C22CÍ*UÍ5,5Í ) )+UÍ3,5)#f f -B8+C4)*UI3*UÍ4,5) + 2.*S6B#U(5,5) )+Í-BR4-C4):

GO TO 25

NIVELES 2F /25H23 PR INT 2424 FORMAT(25 AÍ

AfA(AfA fAfA fA(AfAfAfA(AfAfAfAíAfAtAfAfAfA |AfAtAíÃfAfA(A íAfAfA(A(AÍAfAfAfAfAfAf íAíAíAfAíACAí

1 , 12, 2

/24H FNERGÍAS DF NI> =) =

3 , 3} =4 , 45, 56 , 67, 78t 89, 9

10,101» 2l t 3I t Al t 5l t 6l t 71 , 81» 91,102 , 3

) =) =) =» =

) =) =

) =) =) =) =) =) =) =} =) =

2, 4) =2, 52» 62, 72, 82t 92,103, 43 , 53, 63 , 73, 83 , 93*104» 54 , 64 , 74 , 84 , 94,105, 65, 75, 85, 95,106 , 76 , 8

) =) =) =J -

) =) =)=) =) -

j =) => =í =; =

) -> =» =1 =) =) -) =4 csa

> ^

-ZPM-R3+C4-Z3M-B3+C4-X-Y-75M-B3M+C3

-X+Y-Z5M-B7M+C3-X+Y-Z5M-B9M+C3-X2+Y2-Z7M+B7+C4-X-Y-Z5M+B3M+C3-X?-Z7M-B2-fC3-X2-Z7M-B6+C3-X2-Y2-Z7M-R3+C4B3+C-SftBAS 6 R / 2 .-S2RAB+C-S2BMS6B0 .B3+C0 .2 o * S6 R-S2RB84+C-S2BB0 .0 .CB3M-S3BA0 .S3P4-B9M-S3BA-S6BA-S3RASftP/2.-?.5*S3B-B3M-S3BA0 .-S2f iHB3M-S3BAB3M0 .0 .S6BM

Page 148: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

136A( 6 , 9 ) = -S2BAA( 6 , 1 0 i = B4+CA( 7 , 8 } = Oo5*S3RA( 7 , 9 )= ~B3MA( 7 , 1 0 ) = -S2BAAí 8 , 9 Í = S3BA( 8 , 1 0 ) = SftBMAÍ 9 , 1 0 ) = S2BAL=L1W=10IF(NO) 4f5 f24O,45

240 DO 242 1*1,10DO 242 J=I,10

?42 A (J , I )=A ( ! ? J )CALL JACOBI Í10,A, 1,NR,U,EPSI )CXF=-{2o*«Ui 10,10 }**2+U(9,10) **?+U( 8» 10) **2+H{ 6,10 )**2)+U( 7,10) **2

1+IM5,10)**2+U(4,10)#*2+U(3»10)**?5CYP=-(2«*fU«10,10>**2-U(6,10»#*2)+U(7,10>**?-U<5,10)**2-U(4,10)**2

1+IH3, 1O)**25CZE=-(7.*(Uf 10,10 )#*2+U(9,10) **2+tJ(fl, 10) **2+ll (6,10) * *2 )+5 . * f 11(7 ,10

, 10 )**2)+3.*U(2 ,10)**2+9.*U( 1 ,10 )#*2

,10 í+2.*((R3+C}#U(?,10)-S6RA*U(3,10!l(4,10)/2.-S?BA*U(5,10)+(B+C)*U(6,10)-S2BM*M(7,10)+S6B*U(R,10)+(B3+2C)*UU0,10)) )3+U(2,lü)*(Í°R3+C4J#UÍ2,10 5+2.*(2.*S6R*Uf4,10)-S?RB*U(5910)+ fR4+C)*4U{6,10)-S2BR*lH7,10)+C*U(10,10)))

10)*{(-B3M+C3)*U(3,10)+2.#(B3M*U(4,10}-S3BA*U(5,10)+S3RA[QM«IJ(fi , 10 )-S3BA#(/(9, 10 )-S6BA*(f( I0»l f l ) } }

7+U(4,lO)*((-B7M+C3)*U(4,10)+2.*(-*S3RA*U(5,10)+S6R*ll(6,10)/2.-2.5*S83B*U(7, 10)-B3H*U<8, 10 )-S3BA*U( 9, 1 0) ) )RE=RE+U{5,10 5*{(-B9M+C3)*U(5,10)+?.*(-S?BM*U(6,1O)+B3M*U(7t10J-S3H

1A*U(8,1O)+B3M*U(9,1O)) )2+lK6,10)*((R7+C4)*U(6,10)+2.*(S6BM*U(B,10)-S?RA*U(9,10)+ÍR4+C)*U(l30,10)) )RE=RE+U(7?10)*í(B3M+C3)*U(7,10)+2.*{« 5*S3B*U{«,10)~B3M*UÍ9,

4A*U(10,10)) )6+lJ(8,10)*(C-B2+C3)*Uíft,10>+2.*ÍS3B*UÍ9,10)+S6PM*U(10,10)))7+UÍ9, 10)*( (~RiS+C3)*U{9,10)+S2BB*U( 10,10 )) + Í-R3+C4) *UÍ 10 ,10 :

GO TO 2826 PRINT 2727 F0RMAT(/24H FWERGIAS DE NIVELFS 2R1 /25W28 A{ 1 , 1 )= -Z3-R6 + C3

A( 2 , 2 )= -X+Y-Z4+B4+C3A( 3 , 3 )= -X-Y-Z4+C5Aí 4 , 45= »X-Y~Z-!-R12+C4A( 5 , 5 ) = -X3+Y-Z3-B8+C4A( 1 , 2?= -B3Aí 1 , 3>= -S3BBAí 1 , 4 ) = -S6BRA{ 1 , 5 ) = O»At 2 , 3 )= S3BCAf 2 , 4 ) = O.Af 2 , 5 í = S6BAí 3 , 4 ) = S2RB+S2CA( 3 , 5 )= S2R+S2CAt 4 , 5 ) = B4*CL-L2

IF (NO) 452«0 DO 202 í = l » 5

Page 149: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

DO 282 J = I ,5282 A { J , I ) s A ( I , J )

CALL JACOB? (5 t A T i ,NR,U,EPSI )CXB=-(3.#IH5,5)#*2+U<4, 5)**2+U( 3, 5) **2+U( 2 ,5 )**? )CYB=U<5»5>«*?-UÍ4»5)**2-U(3,5)**2+U(?,5>*#2CZB=- (3 . * {U<5 ,5 ) * *2+Ui 1» 5) #*2) + UÍ4, 5) ## 2-9-4.* (II ( 3 , «5) **2+U (R B - U ( l t 5 ) * { ( -B6+C3)*U( l ,5 ) + 2 . * ( - R 3 * U ( ? , 5 ) - S 3 R B * U ( 3 , S ) - ? . r

1 )+U(2 ,5 ) * ( (R4+C3}*U(2,5í+2.*(S3RC*U(3» í5)+S6B*!í(5,5) ) ) +U ( 3 ,5 )* ( CS*H2 ( 3 , 5 ) + 2 . * ( (S2BR+S2C)*U(4, 5}+( S2R+S2C 5 *U( 5 , 5 ) ) )+U(4,E>)*( ( R].2+C4)*tt(34 ,5 )+2 . * {84+C) *U i 5, 5) )+(-Rft + C4) *«J( 5, 5 ) * *?CXEO=CXE-CXACYFO-CYE-CYACZEn«CZE-CZACXRn=CXB-CXACYBO=CYB-CYACZBO=CZB-CZAE2EA=P2E-RF+RAE2B1A=E2B1-RR+RAREl=E2EA-C2Fn*Z

RE3=E2EA~CXEn*XRBl=E2BlA-CZRn*7RB2=E2BlA-CYRn*YRB3=E2BiA~CXPn*XDTl=CXEO*CYBn-CVEn*CXRODT2=CXEO*CZRn-CZEO#CXRO

Xl=ÍREl*CYBn~RBi#CYEO) /DT1Yl=(RBl#CXEn-RF. l*CXRO)/nTlX2=(RE2*CZBO-RR2*CZE0)/DT2Zl=(RB2*CXEn-RF2*CXRO)/DT2Y2=(RE3*CZRO-RR3#CZEO)/DT3Z 2= fRB3*CYF0-Rg3*CYB0)/DT3AXY=ABS{X1-XO)+ABS(Y1-YOÍAXZ=ABS(X2-X0)+ARSíZl-Z0)AYZ=ABS{Y2-XO)+ARS(Z2-ZO>IF(AXY-AXZ5 291,293,293

291 IF(AXY-AYZ) 292,295,295292 X=X1

Y=Y1GO TO 296

293 IFÍAXZ-AYZ) 294,295,295294 X-X2

Z=Z1GO TO 296

295 Y=Y2Z=Z2

296 AZ=ABS(Z~ZO)ÔY=ABSCY-YO>ÂX=ABS«X~XO)TYPE 300 ç AX s, AY , AZ

IF(AX-EPSO} 297,297,22297 IF(AY-EPSO) 298,298,22298 IF(AZ-EPSO} 4 ,4 ,22

30 PSUNT 3131 FORMATÍ/24H ENERnrAS DE NIVELES 2A2 /25H **#**)

Aí li 1>= -Z3-B6+C3AS 1, 2)= -B3AC t, 3)= B3

! Aí l,

Page 150: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

138

333 4

363 7

394 0

4 142

434 4

AfACA iAfAtA tA(A{AtA tA(

1»2»2 t2 ,2 ,3 ,3 t3 ,4 ,4 ,5»

L=L3

GO TOPRINTFORMATA(AtAtA(AfAtAtAtAtAtAtA{A(AtAt

1»1»1»1»1»2 ,2f

2»2,53 ,3»3 ,4 f

4 v5 ,

L=L4

GOPR

TOINT

FORMATA(A(A{AtAÍAt

1»1»1 ;2 ,2t3 *

L=L5W=3GO TOPRINTFORMATAtA?At

1»1»2 ,

L=L6

GOPR

TOINT

FORMATA( I?L=L7GO TOPRINTFORMAT

5) =2> =3) =4i =5) =3) =4 ) =5) =4) =5) =5) =

4534

0 *-X+Y-Z4+C3~R3S3RB- R 3-X-Y-Z4-B6+C3"S3RB3-X2-Z2-R2+C3•~?.*S3R-X2-Z2-R6+C3

Í /24H ENERGIAS DE15 =2) =3) =4J =5) =2> =3) =4} =

) =3} =4} =5) =41 =55 =5) =

4537

-Z3+C5-S3RCS3RRS2B+S2CSPPR+S2C-X+Y-Z4+B4+C3- R 3-S6R0 .-X-Y-Z4-B6+C30 .S6RP

NIVELES

-XP+Y2-Z2-RR+C4R4+C-XP-Y2-Z2+R12+C4

(/24H ENERGIAS DE1) =2» =3 í =2 ) =35 =3í =

4540

-X+Y-Z5M-B12-S3RRR3-X-Y-Z5M-B6-S?RR-X2-Z7M-B12

í /24H ENERGIAS DE1) =2 ) =2) =

4 542

-X-J-Y-Z4-B3~Rft-X? -Z? -R12

Í /24H ENERGIAS DF1 ) =

564 4

- 2 3-15.*B-GRNC

f /?4H ENERGIAS DF.

NIVELES

NIVELES

NIVELESi

NIVELES

2R2 /25H #****)

4E /2SH #****)

4A? /25H

/25H

4R2 /25H *****)At I» 1}= -X-Y~Z4-15»*B~GRND

Page 151: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

L=L8 139GO TO 5 6

45 DO 46 1 = 1,NDO 46 J = I ,N

46 A( J,I )=A(I,J>CALL JACOBI (M, A,0,NR,U,EPSI }DO 48 J=1,NIFfl-LO) 48,47,48

47 GftND=A{5,5)48 A( J,J)=AC J, J)-T,RND49 IF(L-L6) SI, 50,5150 PRINT 95,A(?,?),AU,1)

GO TO 5851 IF(L-L5) 53,52,535? PRINT 95,A(3,3),A(2,?),A{ 1,1)

GO TO 5853 IF(L-Ll) 55,54,5554 PRINT 95,A(10,10),A{8,R),AC6,6),A(4,4),A(?,;>)?A(Q,9),A{7,7),A(5,M

GO TO 5855 PRINT 95,A{5,5),A(4,4),A(3t3),Ãf?,2),A(I,I)

GO TO 5 856 PRINT 57,Ail,1)57 FORMAT(F9.4)58 CONTINUE

GO TO «23,26,30,33,36,39,41,43, 59),L59 PUNCH 97,R,C,nO,DS,DT95 FORMAT{5F9.4)97 FORMAT (5F.14.fi)100 CONTINUE

CALL F.XITEND

*LDrSKSUCAP7DIMENSION A U O f 1 0 ) , X ( i n , 1 0 ) , X A l ( 5 , 5 } , AL 7. ( 5 ,10 ) 9&LS ( 10 ,5 ) ,

l E L X ( 5 t 1 0 ) , E L S ( 1 0 , 5 ) t N A U T O ( 7 , 3 )S02 = SORTF Í 2 . )S03=S0RTF(3.>S06=S0RTF(6 . )R = t l . + S O 3 ) / 2 .S = ( l . - S Q 3 ) / 2 .

CC TITULOC

READ 1CC ORDENA AS MATRIZESC

READ 2 ,L0 ,L l ,L2 ,L3 ,L4 ,L5 ,L6 ,L7 ,L f i ,FPSn,FPSTCC SAÍDA EM CARTÃO DE SUCFP7C

READ 3,B,C,D0,nS,DT1 FORMAT (35H >2 F0RMAT(9I!,2F.7.0|3 FORMAT<5E!4.8)

PRINT 44 FORMAT(1H1)

PRINT 1PRINT 5 i,DT,B

Page 152: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

1405 F O R M A T { 1 ? X , 1 5 H * * # * # * * # * # * # * * * / / 7 H DT = , F 8 . 4 , 1 * X ,4K 8 = , F B . 4 / )

PRINT 6 ç nS f DO,C6 F0RMATÍ7H DS = , F 1 0 . 6 , 5 H 00 = , F 1 0 . 6 , 5 H C = , F l 0 o 6 / >

PRINT 7 ,PAME,PLENA7 F0RMAT<7H KAPA = , F 1 4 . 6 , 1 I X , 5 H C / R = , F 1 0 . 6 / }

PRINT 88 FORMAT{/24H FNFRGIAS DE NIVELES ?A1 /25H

A d , l)=2.*nn-ll.*R+3A<1,2)= 0o

A(lf3)=-?.*DS+10.*DT/3.

A ( l

í(2A { 2A Í 2

A ( 3A ( 3A ( 4A (4A Í 5L=LM=5

»5

\\, 4»5

, 4, 5

» *»5, 50

NUM=GGO TOPRINT

)

J))))))}

= 0 .

=-60#S0=-3o*S0= 0 ,

- 1 0 . * R -= SORTF Í=2 o *D0-=2o*S0R

RTFRTF

P &

(? . ) *R(2 . ) *B

2.*DS+10.3. )B+3TF j

=-iR.*no~R

2610

C *i" T c " DT

*PT/3.#(2.*R+C).*C+7.3. >*R,*B+4.

*DT/6.

*c+2.*DS-a.*nT

910 FORMAT(/24H ENERGIAS DE NIVELES 2R1 /25H * * * * * )

A (1 ,1 )= 2 . *D0+9 . *R+3 . *C+7 . *DT/6 .A i l , 2 ) = 0 .A ( l , 3 ) = -A ( l , 4 ) = - 4A ( l f 5 ) = 0 .A ( 2 , 2> = 1 2 » !

A(2,3)=-6c*S0RTF(?.)*R

A{2,5)= 0 .AÍ3v3)=2o*D0+8.#B+6.*C+2.*DS+l l .*0T/3.A(3,4)=10.*R+2.#DS-10.*DT/3.A(3,5)=S0RTFÇ3.)*(2.*B+C)A(4,4)=2.*DQ-P+3.*C+7.*DT/6.A(4,5)=2.*S0RTF(3. >*BA{5,5 )=-18.*D0-R.*B+4.*C-2.*DS-13.*nTL=L1N=5NUM=1GO TO 26

11 PRINT 1?12 FORMAT(/24H ENERGIAS DE NIVELES ?A2 /25H * * # * * )

A( 1 , 1) = 12.*OO-6.*B+3.*C+7.*DTAf 1,2) = 3O*RA(1,3)=-3.*R

Afl,5i=~2o*SORTF<3.ÃÍ2,2)=2.*DO+3.*C-4.*DS+2.*DT

A (3

Page 153: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

A < 4 ,4 ? =~ft . wDO-''>. ~*+3. * r + ; • . ::-r>i,--. *n r

r F(3. )*BA(5,5)=-8.*DO-2.#B+3.#C+2.*nS-8.*nTL=L2

NUM=2GO TO 26

13 PRINT 1414 FORMAT«/24H FNERGIAS DE NIVFIES ?B? /?*H # * * * * )

A( 1,3 )=-5«*SORTF (3.

A(1,5)=-?.*RA(2,2)=2.*D0-6.*R+3.*C+7.*DTA(?,3 >=-3.*P

,)*R

A{3 t4)=-S0RTF{3. )*BA(3,5>=-SORTF(3.?*B

A(4,5)=-10.*B-4.*DS-5.#DTA (5 , 5 )=-8.#DO-2.*B+3.*C+2.*nS-P.*nTL=L3N=5

GO TO 2615 PRINT 1616 FORMAT</24H ENFRGIAS OF MIVFLES 2F /25H #****)

DO 1? 1 = 1,10DO 17 J = l * 1 0

17 A(I ,J)=O.S3R=S0RTF(3.)*RA d , U = 12

A(1,2)=3.*BA(1,3)=-3.*BA(1,5)=-2.*S3BA(l,6)= 3.«DS-5.*DTA(2,2)=2.*DG+3.*CA(2 ,2 )=A<2 ,2 )+2 . *DS+3 . *DT /4 .A ( 2 , 3 ) = - 3 . * BAC2,4) = - 3 . * BA (2 ,5 5 -—3.*S3R

A(3,3)=2.#D0-6.*B+3«,*CA«3,3>=-7.*DT/4.+A(3,3)A(3,4)=3.*BA(3?5) = S3BA<3,8)=A(2,7>AJ4,4)=-8.*D0-6.*B+3.*C

A(4,5)=2.*S3B2.fDS' 3.*DT

A(6,6)=12.*D0+5.*CA(6,6)=A{6,6)+7.=!s0T

Í6,8)=™5«#S3B

ki

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r 142A<6,9)=A ( 6 , 10)A ( 7 , 7 ) =A17,7) =A<7,8)=A<7,9)=A|7 ,1O)A ( 8 , 8 ) =A ( 8 , 8 ) =A ( 8 , 9 ) =A ( 8 , 1 0 )A ( 9 t 9 ) =A ( 9 , 9 ) =A ( 9 , 10)A(10,10A(10 ,10L=L4

4.#R+2.#C=-2.#R2.#D0-6o*B+3.#CAC7,,7)-7.#DT/4.-3.*B3.*S3R=-3.*S3B2.#D0+4.*B+3.*CA(8,fi)+2.#DS+3.*DT/4.-S3B=-S3R-R.*D0+6.*R+5.*CA(9,9J-DS-3.*DT=(4.*DS+5.*DT)/?.-10.>=-8.*D0-?,*B+3.*C)=A{10,10}-DS-3.*DT

NUM =3GO TO 26

18 PRINT 1919 FORMAT{/24H FWFRGIAS OF NIVELES

A< 1, 1 J = 2.*no-1 5«,#R-7.*DT/4.AÍl,2i=SORTF(3.)*(4.*DS+5.*DT)/'

L=L5

?021

GO TO 26PRINT 21FORMAT(/24H FNERGIAS DE Ni VELES 4A2 /25HA(l,l)=2.*00-3o*B-4.#DS+2.*DTAC1?2)=6.*B

L=L6

*****)

MUM=1GO TOPRINT

262322

23

GO TO 3724 PRINT 25^ FORMAT</24H

FORMAT í/24H F.NERGIAS DE NIVELES 4R1 /25HEB = 12.*D0-i-7<,#nT-lS.*R-GRNDL=L7

ENERGIAS DE NIVELES 4R2 /25H

*#***)

*****)

NUM=O.L=L8GO TO 37

26 00 27 1=1,NDO 27 J = Í , N

27 A < J , I i = A ( I ? J iCALL JACnRi { N , A , l , N f t , X t E P S I )DO 29 J=I9WI F Í L - L O I 29 ,28 ,29

28 GRND=A{5,5)29 A(J,J»=AIJ,JÍ-GRND

Page 155: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

IFÍNUM) 30,30,126126 DO 127 1=1,3127 NAUTOU, I >=O

DO 128 1=1,NUMJOE=N~I+1

128 NAUTO (L, I |=3.*A(JOE,J0E>30 IF ÍL -L6) 32,31,3231 PRINT 3 8 , A { 2 , 2 } , A { 1 , 1 )

GO TO 4032 IF (L -L5 í 34,33,3433 PRINT 38,A(3 ,3>,A(2 ,?>,A( 1,1)

GO TO 4034 IF(L-L4> 36,35,3635 PRINT 38 ,AC10 ,10) ,A !8 , f i } ,A (6 ,6 ) ,A (4 ,4 ) , {2 } ?) t M

c >í c >)»A{7 ,7 ) ,A ( t 5 ,S)1 ,A (3 ,3 ) ,A (1 ,1 )GO TO 40

36 PRINT 38s>A{5,5 i ,M4,4) ,A( 3,3) ,A{? ,2) ,A(1 ,1 )GO TO 40

37 PRINT 39,FB38 F0RMATÍ5F9.4}39 FORMAT (F9.4)40 IF(L-LO) 43,41,4341 DO 42 1=1,5

DO 42 J = l , 542 X A 1 ( I , J ) = X ( I , J )43 IF(L-L2) 48,44,4844 DO 45 1=1,5

DO 45 J= l ,545 ALZ(I»J)»O.

ALZ( l ,n=-S02ALZÍ1,3)=-SO2ALZ(1,4)= 50?ALZ( l ,5)=-2. /S06ALZÍ2, l )=2 a

AtZ(2,3}=2.ALZ <3,4}=~S0?ALZ(3,5»=2o/S06ALZ(4,3)=S02ALZ(4,4)=S02ALZ(4,5)=~2

ALZ{5T5)=-S0200 46 1=1,5í)0 46 ü=l»5

46 ALSU,J)=O.ALS(1,1)=SO2A L S ( 2 , 1 ) 8 - 1 . / ( 3ALS(2,3)=-SC2/3.ALS(2 ,4 Í= -1 . / (3 . *SO2)A L S ( 3 , 2 ) = - 1 .ALS(4 f 1>=- I a / (3 . *SO2}ALS(4,3Í= l . / ( 3 o * S 0 2 )ALS(4 ,4 )= - l , , / ( 3 . *S02)

ALSÍ5,1Í=-1. /SO6ALS{5,3)= 1./S06ALS(5,4>=- l . /S06ALS(5 t 5)= l , /S02CAL*. WEWMT1 fXAl,ALZ,X,N)CALL NEWMT2 (X,ALS,XA1,N)GPAR= 2.0023

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144DO 47 J = l t 5

47 GPAR = GPÂR+4e*0.515*ALZ<5,r J)*ALS( J , 5 ) / A t J , J)48 I F Í L - L 4 ) 5? ? 49 ,5249 00 50 1-1,5

00 50 J=1V1OE L X d , J f = 0 o

50 E L S Í J , I 5=0*ELX<1,1)= S02E L X t l , 3 ) » SO?ELX( l ,4>=3e#R/SQ6E L X f l , 5 J = - S / S 0 2E L X ( l , 9 ) = - S / S 0 6ELX(1,1O)= S/S06E L X ( 2 , 1 ) = 1 .ELX(2»3)=1«ELX(2 ,7 )« S03ELXÍ3 ,4 )= SO3/SO2ELX(3 ,5 )= -1 . /SO2ELX ( 3 , 6 ) = - S 0 ?E L X { 3 » 9 ) - - l . / S 0 6ELX (3 ,10 ) =ELX(4,15=1E L X t 4 , 3 } = l . / S Q 2ELXÍ4 ,4 )=ELX(4S5} = -ELX(4 ? 6)=1ELX ( 4 , 8 ) = SO3/SO2ELX(4 ,9 }=~ELX{4 ,10)=ELX<5,4}= SO3/SO2ELX ( 5 , 5 } = SO?ELX<5,9>= SO3/SO2r L 5 l l » l i =~" 1 c / SO (?ELSf t , 4 5 = - l . / ( ? . * S O 2 )ELS{ 2 , 1 ) = 1 . / ( 3 . * S O 2 >ELS< ?»3)= - l<» / (3 . *S0?)ELSÍ 2?45=ELSf 3 ,2 )=ELS( 4 , 1 ) =ELS( 4 , 3 ) =ELS( 4 , 4 ) = - E L S ( 4 , 3 )ELSf 4 , 5 ) = 1 . / ( 2 . * S Õ 6 )ELS{ 5 ,1 )=1 . /SO6FLS( 5 , 3 ) = l o / ( 2 . * S 0 6 )ELS( 5 , 4 ) = - P L S ( 5 , 3 )ELS( 5 , 5 5 = 1 . / ( 2 . * S O 2 )ELS( 6 , 2 ) = ! - / ? .ELS( 6 ,35=1 . /S02ELS( 6 , 4 ) = - E L S ( 5 , 5 )ELS( 7 J 2 J = 1 6 / { 2 . * S 0 3 )

ELS( 7 ,3 )= - l< , /S06ELS( 7 , 4 i = U/f?-<»*S06)ELS( 9 ,3J=ELS«6,4)ELSÍ 9 t 4?=ELSf9 9 3)ELS< 9 ,5 \=S03 / (2«*S02>ELS«10 s 3)=-ELSi9 ,3 )ELS(10,4»=ELSC10,3)ELSÍ 10 ,5 ) = ELS{9»5)CSLL NEWWT1 <XAl ,ELX,X tN)CALL NEWMT?

Page 157: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

on 51 J = I , I O5 1 G P E R = G P E R + 4 . * 0 . 5 1 5 * E L X f 5 t J ) * E L S ( J , 5 ) / A < J , J )52 GO T 0 Í 9 , 1 1 , 1 3 , 1 5 , 1 8 , 2 0 , 2 2 , 2 4 , 5 3 ) , L53 PRINT 54 , GPAR,GPER54 FORMATÍ//13H G PARALELO =,F13.5/1*H G PFRPEMOTCULAP =,FB.5)

Al=6.#DQ+2.*DS+6.*DTB1=6.*DQ-2.#OS+DTB2=-4«,#DQ-2.#DS + DT•= =~4.#D0+DS-4.*DTIF(B2-£ ) 55 ,55 ,56

55 A1 = A1-B2B1=B1-B2E=E-B2B2=0*GO TO 57

56 A1=A1-EB1=B1~EB2=B2-EP.=0.

57 PRINT 58,B1,A1,E,B2PRINT 4PRINT 59PRINT 1

58 FORMATÍ//15X,4HB1 =,F9.5/15X,4HA1 = fFQ.5/15X ,4HE = , F9.5/15*,4HR?

59 FORMAT!12X t?5HAWALISF DO ESPECTRO 0TÍCO5CALL G R A F O 7 ( L 0 , L l » L Z f L 3 t L 4 t L 5 t L 6 f N A U T O )CALL EXITEND

*LOISKSUBROUTINE JACORI ( N , 0 , JV EC, M, V, F.PST 5DIMENSION 0 ( 1 0 , 1 0 ) , V ( 1 0 , 1 0 ) , X ( 1 0 ) , I H ( 1 0 )

C N E A ORDEM DA MATRIZ SIMÉTRICA OC N F MAIOR OU IGUAL A 2C JVEC E ZERO OUANDO SOMENTE QUEREMOS ENCOMTPA» 0\) AüTOVALORFS, F 01C RENTE DE ZERO QUANDO QUEREMOS ENCONTRAP OS ADTOVALORESC F OS AUTOFUNCOESC E OS AUTOVETORES DO PROBLEMAC W E O NUMERO DE ROTAÇÕES A SEREM EXECUTADASC O VALOR OF M SERA IGUAL AO NUMERO DE ELF^ENTOS N/DTAGOWAIS DIFFRFMC DE ZERO NA MATRIZ TRIANGULAR SUPERIORC V E A ARMAZENAGEM PARA AUTOVETORFS, FLA F. NECFSSARTA MFSMO MO CASOC JVEC=O

cC A SEGUIR, 8 INSTRUÇÕES PARA ESTARELF.CFR OS V4LORFS I N I C I A I S DA MATC

IF ( JVEC H O , 15 ,1010 DO 14 1=1,N

DO 14 J = l t NIF U-J)12 ,11 ,12

11 V ( I , J | s l .GO TO 14

12 V U . J ) = 014 CONTINUE15 M=0

C-C AS 8 INSTRUÇÕES A SEGUIR SERVEM PARA PROCURAR O MAIOR ELFMEMTO N/DC GONAL EM CADA FILAC X í I > CONTEM O MAIOR ELEMENTO DA FILA IC I H Í I ) CONTEM O SEGUNDO SUBSCRITO INDICANDO A POSIÇÃO ONDE SF ENCONC MAIOR ELEMENTO DA FILA I

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146

20

3 0cccc

40

4560

70cccccc

1 4 8ccccc

150

151

lf>0

n o 3 0 1 = 1 , M IX ( I >=0MJ=I+1DO 30 J=MJ,N! F I X ( I » - A B S F ( O ( I , J ) ) ) 2 0 , 2 0 , 3 0X ( I > s A B S F f O ( I f J MI H U )=JCONTINUE

AS INSTRUCOFS SEGUINTES (75 SERVEM PARA PROCURAR O MAIOR DOS X U )SER USADO COW ELEMENTO PIVOT

DO 7G 1=1,MII F U - 1 5 6 0 , 6 0 , 4 5! F ( X M A X - X < I ) ) 6 0 , 7 0 , 7 0XMAX=X Í Í ÍIP = IJ P = I H ( I )CONTINUE

O ELEMENTO <!P,JP5 SERA O MAÍOR DOS X(T ) F POPTANTO, 0 MATOR ELEMFN/DIAGONAL DF OAS DUAS INSTRUÇÕES A SFGUIR TESTAM XMAX. SE FLF. FOR MENOR QUE i n *VOLTA-SE AO PROGRAMA PRINCIPAL

IF CXMAX-FPSÍ)1000,1000,14RMsM+1

O PROCESSO DE Dl AGONAL17. ACAO I N I C I A - S E ARORAAS 11 INSTRUÇÕES SEGUINTES SAO USADAS PAPA CALCULAR TAMGSENO, COSSENO, O { I , I ) » 0 t J » J )

I F < 0 5 I P » I P ) - 0 ( JP , J P M 1 5 0 , 1 5 1 , 1 51T A N G = - 2 * # O ( I P , J P ) / ( A R S ( O { I P , I P ) - 0 ( J P , J P ) J + S O P T f ( O { I P , T P ) - D ( J P , J P ))

Gfi TO 160TANG=+2.*0{íP,JP)/(ABSF(0(IP,IP)-0(JP,JP))+S0RT({0(IP,IP>-O(JP,JP)

ccc

152

ccc

154

155

COSN=l./SORT<le+TANG**2)SFNE=TAWG*CnSWO I I = Q { I P , I P )O ( IP , I P ) = C O S N * * 2 * ( O I I + T A N G * ( 2 . # O n P , JP)+TANG=eeo« J P , J P ) ) )0 ( J P , JP Í=COSN**2#{0( J P , . ; P ) - T A N G * ( 2 . * O { I P , J P >-TANG*OTI ) )

O ( I P ? J P J = O

A SEGUIR 4 INSTRUÇÕES PARA

I F ( G U P T Í P } - C H J P , J P ) ) 1 5 2 , 1 5 3 , 1 5 3TEMP=OÍ IP ? IP )O ( I P , I P }=0(JP»JPJOiJP,JP)=TEMP

A SEGUIR 6 INSTRUÇÕES PARA AJUSTAP SENO, COS PAP:A A COMPUTAÇÃO

I F Í S I N E Í 1 5 4 , 1 5 5 , 1 5 5TEMP=+Ct)SNGO TO 170TEMPs-COSN

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170 COSN=ABS(SINF) *47SINE=TEMP

CC A SEGUIR 10 INSTRUÇÕES PARA INSPECIONAR TRP THSC ENTRE I + l E N- l PARA DETERMINARSF UM NOVO MAxTMD SERA COMPUTADOC VISTO QUE O PRESENTE MAXIMO ESTA NA FILA I OU JC

153 DO 350 1=1,MII F ( I - Í P ) 210,350,200

200 IF U-JP J21O,35O,21O210 ÍFCIH í I J - I P ) 2 3 0 , 2 4 0 , 2 3 0230 I F U H ( I ) - J P ) 350,240,350240 K = l H ( í i250 TEMP=QU,K)

O í I ,K J =0MJ=I+1X { I ) =0

cC AS SEGUINTES 5 INSTRUÇÕES IN DEPLETED FILA POR UM NOVO MAXIMOC

DO 320 J=MJ,NIF(X(I )-ARS(QU ,J) )) 300,300, 320

300 X(I)=ABS!OÍI,J))IH(I)=J

320 CONTINUEO(I,K)=TEMP

350 CONTINUEC

X(IP)=O

cC AS 30 ÍNTRUCOES A SEGUIR MUDAM OS OUTROS VALORFS DF OC

DO 5 3 0 1 = 1 , MC

I F ( I - I P ) 3 7 0 , 5 3 0 , 4 2 0370 TFMP=On,IP)

0 { I , í P }=COSN*TEMP + SINF.*O í l , JP}I F U U )-ABS(OU , I P ) > ) 3 8 0 , 3 9 0 , 3 9 0

380 X ( I )»ABS(O( I , IP>)1H( IJ=IP

I F f X U Í » A 8 S Í O ( I , J P ) ) ) 4 0 0 , 5 3 0 , 5 3 0400 X { I )=ABS(O{ I , JP )>

GO TO 5 30CC

420 IF(I-JP)430,530,4f i0430 TEMP=Q(IP»I)

O(IP,I>=COSN*TEMP+SINE*0(I,JP)ÍF(XUP)-A8S(0UP, I )))440,450,450

440 X(IP)=ABS(O(IP,I))!H( IP)= I

450 Q(I,JP J=~SINE*TEMP+COSN*QU,JP>IF(X(I>-ABS(Q(I ,JP)1)400,530,530

C480 TEMP=O{ÍP,I )

IF(X(IPJ-ABS<OUP,I )))490,500,500490 X (IP» = ABS(O(IP,íH

5L!

Page 160: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

14-8!H ( iP )= r

500 CM JP»I ) = -SINF*TF.MP+COSN*Q< JP, I )IF(XÍJPi-ABS{0(JP,r))>51O,53O»53O

510 X{JP) = ABS{0CJP,IHIHÍ JP) = I

530 CONTINUECC A SEGUIR* 6 INSTRUÇÕES PARA A COMPUTAÇÃO DOS AUTOVFTO&ESC

IFfJVEC Í 5 4 0 , 4 0 , 5 4 0540 DO 550 1=1,N

TEMpsVil t I P )V(I ,IP)=COSN*TEMP + SINE*V(I , JP> Í

550 VU , JP } = -SINF*TEMP+COSN*V(I,JP) |GO TO 40 f

1000 RETURN I;END

SUBROUTINE GRAF07(LO,LI»L2»L3 tL4»L5?L6tNAUTO)DIWENSÍOW BE(10),L0LA(144),NAUT0(7t3),NEN{144),NENA{144),NOM(7,56)

l , S I 6 ( 1 0 ) r X E ( 1 0 )29 IE=O

30 IE = IE+1CC ENTRADA,ANALISE DO ESPECTRO ÓTICO POR GAUSSIAWASC NO FIN DA LISTA UM CARTÃO EM BRANCOC

READ 3 1 , X E f I E } , R E U E ) , S I G U E )31 F0RMAT(F7.3, I4¥F6.3)

I F Í X E ( I E ) ) 32,32,3032 ÍE=IE»13334

IF?00NENDODOR=JCl.

IE)34(I ]3636

i 25»1 = 2 ,1=0I»l»J=2,

C JL -* i %(> - ^ « - -

IF(EI-S2>

25,144

IF144

•yp /A n \

35,

33

T \ \ / í1 t t / \

35,3635 L U L U B B E U

NEN(J)=NENÍJ)+LULU36 CONTINUE

DO 37JAA=1,14JA=4#JAA-3NOfMLO, Jâ}=7?00N0M(LI,JA)=7200N0M«L2»JA}=7200NOM(L3,JA)=72OO

MOM(L5»JA)=7400N0MCL6,JA)=7400

NOM(L1,JB)=4200NOW(L2yJB)=4100NnM(L3,JB)=4200

iM0M«L5,JR}=4500 . <yrJB)=4100 j :

Page 161: TESE DE DOUTORADO - inis.iaea.org

NOM(LO,JC. )=7100N0M(Ll,JC)=7100NOM(L2,JC)=7 2OONOM(L3,JC)=72OONOM(LA,JC)==0OO0NOM(L5,JC1=0000NOMÍLôfJC>=7?00JD=4*JAA00 37JAB=1,7

37 NOM{JAB,J0)=1000

NEM0=Q00 4 JAC=2»144IFJNEN(JAC)-NEMO) 4,4,38

38 NFMO^NÊNfJAC)4 CONTINUE

FAC=55./SUP00 5 JAD=1,144RUY=NENÍJAO»

5 NEfv!A( JAD56 DO 13 JAE=1S56

DO 8 JAF=19144LOLATJAf i=0IFíNENA(JÂF)-57+JAE)

7 10LAÍJAF)=iOOO8 CONTINUE

00 12 J I G = 1 , 700 12 JAH=1,3G n T O I l , l , l , l t 2 t 2 , 2 » 2 f l » l » l f l t 2

1 2 » 2 , l , l » l , l , ? , 2 t ? » 2 » l t l t l » l t 2 » 21 JAG=JIG

GO TO 32 JAG=8-JIG3 IFÍNAUTOÍJAG,JAH)} 12 ,12 ,99 IFÍNAUTOÍJAG, JAHJ-144) 10 ,10 ,12

10 NN=NAUT0?JAG,JÃH)IF(NENA(NN)-57+JAE> 12*12,11

11 NIN=NENA{NN)-57+JAELOL A(NN)-N0M 5 JAG,NIN)

12 CONTINUE13 PRINT 26,LOLA

PRINT 2020 F O R M A T ( 1 4 X , l H 5 , 1 4 X , l H l , 1 4 X , l H l , 1 4 X , l H 2 , 1 4 X , l H ? , 1 4 X , l H 3 , 1 4 y , l H 3 , 1 4 x

1 , I h 4 , I 4 X , 1 H 4 , 6 H KCM-1/29X,1^0 ,14X,1H5,14X,1H0,14X,1H5,14X,1H014X11H5»14X,1HO,14X,1H5)

26 FORMAT (72A1,72A1)IFCM) 2 5 , 1 4 , 2 5

14 DO 16 1 = 1 , 1 4 4IFtNENU >-5?) 1 6 , 1 6 , 1 5

15 NENtI )*5716 NENAÍI )=NENfi)

PRINT 2222 FORMAT(1H0)

GO TO 625 RETURN

END

SUBROUTINE NF.WMT11X ,OP,Y, N)

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150DIMENSION X ( 5 , 5 ) , O P ( 5 , 1 O » , P ( 5 , 1 O » , Y { 1 O , I O >

DO 1 1 0 1 = 1 , 5o n i 1 1 1 = i » wP U O I , f I I > = 0 .DO 1 I 2 I = 1 , N

i P { I O I , i i n = p ( i o i , r i i ) + o p ( i o i t i ? i ) * v ( i ? i t i i i )DO 3 I O I = 1 9 5DO 2 1 1 1 = 1 , N0 P U 0 I , 1 1 1 > = O .DO 2 Í 2 I = 1 , 5

2 OP ( I O I t i l l ) = n P U 0 I , I i n + X U 2 I , I 0 I ) * P ( I 2 I i I l ! )3 COWTINUE

RETURNEND

*LDISKS«)B«OUTINE WEWMT2fX,0P,Y,N)D I M E N S I O W X ( 1 0 , 1 0 ) , O P { 1 0 , 5 ) , P ( 1 0 , «5) , Y ( 5 , 5 )D O 1 I O i = I , ND O 1 1 1 1 = 1 , 5P I I O I , 1 1 1 ) « 0 .D O 1 1 2 1 = 1 , 5

1 P ( 1 0 1 , 1 1 H = P ( 1 0 1 , 1 I I ) + 0 P ( I O I f I 2 T ) * Y ( I 2 T » I 1 I JD O 3 1 0 1 = 1 , ND O 2 1 1 1 = 1 , 5O P I I O I , 1 1 1 1 = 0 .D O 2 I 2 I = 1 , N

2 O P d O I , 1 1 1 ) * n P H O I , 1 1 1 ) + X H ? I » I O I ) * P ( I 2 T , T 1 T )3 CONTINUE

RFTURNEND

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151

f#1> Espectro Ótico Normalizado do Co(CM)5

Sintetizado com os seguintes dadoa Í

10,35 233

16,20 7

23,30 65

31,70 527

+2++ E+++ ++*+++ +

+++E+++

++++2++++Í- + +-5-F+ +++

2,00

2,00

3,00

4,00

[Energia ] : Kern

+++++++2++++++++?

+++++ •»+++ + +++++++++++ E ++ +++ +++ A++++++++2

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+ + + + + 4. + 2 ++ + -f + 4- ++ + + + + 4-+E + 4-4H-4-4-+•*- + -{-4-+-4-4- + + + 4.4.+ +

+++

4-4-4-4-4-4-4-

-5-J--Í- + -M-4- ++ + + + + ++ 4-4-4 4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-

+++++++E+++++++4-4-4-4-4-4-4-

+ +E ++++++++

++++++++2++++++++-f-i-+ •*••?-•{-+-S-E++4-+•}•+-f-fr

+ + ++++++

+ + A + + + + + 4.4.4. + + + +4. 4. •(.

+++++++++f++++++++++4- + 4- 4-+ 4-4-+

+ + + 4-4-4-4- 4-4-2 + + 4- + 4-+4-4-

+++++++++£++++++++++•H- + ++4- + 4-+4- ++ ++++4-4-4-+4-+4- -5- + 4- 4- 4-++ + + + 4-+++4- 4-+4-* -5- 4» 4-4- 4-+4- 4-+ 2 +4-+4-4-4-4- 4-4-4-

4- 4- + R B 4- 4- 4-+4- 4- 4- 4- 4- 4-+

4-4-+T

+ -M +4- + + + 'c-,-,• + 4- 4- + 4 *• +f+++++p-+ + + + 4 + f

++++++++

12 + + + + + +++++ + + 4- + 4-4-4-4-4- 4-4-f+4-4-4-4- 4

A +++4-+4-4-124-+4-4-4-4-4-+4-4-4-4-4-4-++4-++

4- •{• -5- * 4- 4-4- + + + + + ++4-4- + + 4- •}• 4»++4-4-A + ++++ + 4-1.2+4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-4-+4-+4-4-

4--5-4-+4-+4-4-4-++E + +++ + +++ + + ++ + 4-Í- + + -6- + +++ ++++++ +++4-++

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