terror psicologico

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  • Terror Psicolgico no Trabalho 1

    TERROR PSICOLGICONO TRABALHO

  • Mrcia Novaes Guedes2

    Mrcia Novaes Guedes nasceu em Jacobina e Juza do Trabalho daBahia. Foi premiada no III Concurso de Monografias, promovido pela Ana-matra em outubro de 2000 com o tema: O Juiz, a Nova Justia Papel eDesafios e, em 2001, no I Concurso de Monografias promovido pela AMA-TRA de So Paulo com o ttulo: Direito do Trabalho Proteo do Estado,Excluso Social. Ingressou para o Instituto Bahiano de Direito do Trabalho IBDT em maro de 2002.

  • Terror Psicolgico no Trabalho 3

    MRCIA NOVAES GUEDES

    TERROR PSICOLGICONO TRABALHO

  • Mrcia Novaes Guedes4

    ndices para catlogo sistemtico:

    (Cd. 2627.6)

    Maro, 2003

    T o d o s o s d i r e i t o s r e s e r v a d o s

    Rua Apa, 165 CEP 01201-904 Fone (11) 3826-2788 Fax (11) 3826-9180So Paulo, SP Brasil www.ltr.com.br

    R

    E D I T O R A L T D A .

    Dados Internacionais de Catalogao na Publicao (CIP)(Cmara Brasileira do Livro, SP, Brasil)

    Produo Grfica: IRENE STUBBER PEINADOEditorao Eletrnica: IMOS LASERIlustrao de Capa: GISELI CARDOSOCapa: ELIANA C. COSTAImpresso: BOOK RJ

    Guedes, Mrcia NovaesTerror psicolgico no trabalho / Mrcia Novaes

    Guedes. So Paulo: LTr, 2003.

    Bibliografia.ISBN 85-361-0339-6

    1. Ambiente de trabalho 2. Trabalho Aspectospsicolgicos I. Ttulo.

    02-5812 CDU-34: 331.82

    1. Assdio moral no trabalho: Direito dotrabalho 34: 331.82

    2. Terror psicolgico no trabalho: Direito dotrabalho 34: 331.82

  • Terror Psicolgico no Trabalho 5

    Para os meus meninos:ngelo, Aurlio Joel e Pablo.

  • Mrcia Novaes Guedes6

  • Terror Psicolgico no Trabalho 7

    SUMRIO

    Prefcio Horcio R. de Senna Pires ................................................ 11Apresentao Jorge Luiz Souto Maior ............................................ 13Nota de Esclarecimento ........................................................................ 17

    Captulo I. Viso Geral do Fenmeno .................................................. 211. Assdio Moral na Vida Privada .......................................................... 212. Assdio Moral na Escola .................................................................... 223. Assdio Moral no Trabalho ................................................................ 23Captulo II. As pesquisas no campo da medicina e da psicologia do

    trabalho ............................................................................... 271. Psicoterror e Vitimologia .................................................................... 27

    1.1. Collana Mobbing ...................................................................... 281.2. A Contribuio Francesa ............................................................ 291.3. Estudo da Humilhao no Brasil ............................................... 30

    2. Mobbing: Noo e Conceito .............................................................. 322.1. O Conflito e a Caracterizao do Mobbing ............................... 34

    3. Classificao. Tipologia ..................................................................... 353.1. O Mobbing Vertical e Estratgico ........................................... 363.2. O Mobbing Horizontal ................................................................ 363.3. O Mobbing Ascendente .............................................................. 37

    Captulo III. Distino entre Assdio Sexual e Assdio Moral ........... 391. Assdio Sexual e Cantada ................................................................. 392. Tutela Jurdica do Assdio Sexual ..................................................... 403. Do Assdio Sexual ao Assdio Moral .............................................. 41Captulo IV. Terror Psicolgico no Trabalho e Fascismo ................... 431. O Processo do Psicoterror ................................................................. 432. A Desordem Ps-Traumtica por Estresse PTSD ...................... 44

  • Mrcia Novaes Guedes8

    3. Mtodos para Imobilizar a Vtima ...................................................... 463.1. Recusar a Comunicao ............................................................ 473.2. Desqualificar ............................................................................... 473.3. Destruir a auto-estima ................................................................ 483.4. Cortar as Relaes Sociais ....................................................... 483.5. Vexar. Constranger ..................................................................... 49

    Captulo V. Dinmica da Ao Perversa e o Poder Diretivo da Empresa ... 511. As Fases do Mobbing ........................................................................ 512. tica e Poder Diretivo ......................................................................... 533. Vigilncia Judicial e Parmetros ticos nas Relaes Sociais ........... 54Captulo VI. Os Sujeitos do Assdio Moral .......................................... 571. O Agressor .......................................................................................... 572. Os Espectadores ................................................................................ 623. A Vtima ................................................................................................ 63

    Captulo VII. Aspectos do Mal-Estar na Flexibilizao Produtiva ....... 711. Normopatia e Ps-Modernidade ....................................................... 712. Mobbing Estratgico para Enxugar a Empresa ................................ 763. O Mundo dos Gerentes ...................................................................... 794. Abusos e Humilhaes nos Testes de Seleo .............................. 825. A Globalizao da Violncia ............................................................... 87

    5.1. Causas e Custos da Violncia no trabalho ............................... 88

    Captulo VIII. Conseqncias do Assdio Moral .................................. 931. Efeitos Fisiolgicos e Psquicos ....................................................... 932. Efeitos sobre a Empresa e sobre o Estado ...................................... 95

    Captulo IX. Tutela Jurdica do Assdio Moral no Brasil .................... 971. Mobbing e Direitos Fundamentais .................................................... 972. Garantia no Emprego e Dispensa Abusiva ....................................... 1023. Proteo contra a Discriminao de Funo e Salrio .................... 1054. Da Responsabilidade do Empregador ............................................. 106

  • Terror Psicolgico no Trabalho 9

    5. Responsabilidade Penal por Assdio Moral .................................... 1096. Assdio Sexual e Assdio Moral nos Tribunais ............................... 110

    6.1. Do nus da Prova ........................................................................ 1117. Dano Pessoal. Conceito. Competncia ............................................ 113

    7.1. Liquidao da Reparao do Dano Pessoal ............................ 1168. Iniciativas no Plano Legislativo .......................................................... 119

    Captulo X. Tutela Jurdica do Mobbing no Direito Comparado ......... 1231. Nota Inicial ........................................................................................... 1232. Itlia ..................................................................................................... 123

    2.1. Responsabilidade Contratual do Art. 2.087 do CC ...................... 1232.2. Tutela da Profissionalidade do Trabalhador ............................. 1252.3. Sentenas do Tribunal do Trabalho de Turim ........................... 126

    3. Pases Escandinavos ......................................................................... 1284. ustria e Alemanha ............................................................................ 1305. Frana ................................................................................................. 1326. Portugal ............................................................................................... 1347. Unio Europia ................................................................................... 1368. Gr-Bretanha e Estados Unidos ....................................................... 1389. Austrlia .............................................................................................. 141

    Captulo XI. A Preveno ....................................................................... 1431. Pela Empresa ..................................................................................... 143

    1.1. Mudanas nas Condies de Trabalho .................................... 1451.2. Mudanas no Comportamento da Direo ............................... 1451.3. Melhoria da Posio Social de cada Indivduo ......................... 1461.4. Melhoria do Padro de Moralidade do Setor ............................. 147

    2. Preveno pelos Sindicatos O Marketing Social .......................... 148

    Captulo XII. Concluso .......................................................................... 151

    Anexo

    Sentena do Tribunal do Trabalho de Turim ........................................ 155

    Bibliografia .............................................................................................. 163

  • Mrcia Novaes Guedes10

  • Terror Psicolgico no Trabalho 11

    PREFCIO

    O prestigioso Jornal A Tarde, em sua edio de 29 de setembrode 2001, dedicou largo espao ao assdio moral nas organizaes,com destaques para pesquisas, no Brasil e em outros pases, sobre onmero crescente de vtimas de chefes discriminadores.

    Tambm a Revista Veja (ed.1.722) trata da mesma temtica, en-fatizando as aes de indenizao por danos morais que comeam a setornar expressivas nos tribunais brasileiros (p. 154).

    Tal preocupao da imprensa revela a importncia e a atualidadedo tema, sobre o qual a ilustre Juza do Trabalho Mrcia Novaes Guedeselaborou sua tese de ingresso no Instituto Bahiano de Direito do Traba-lho, e que tive a honra de relatar, e que, agora, vem a ser editado paraenriquecimento de nossas letras jurdicas.

    O assdio moral, em verdade, no um problema dos temposmodernos. Com ele a humanidade convive, como lembra a autora, desdeos primrdios da vida familiar e social.

    A relevncia do estudo, porm, reside na constatao de que snas ltimas dcadas do sculo XX que o assdio moral veio a seridentificado como fenmeno destruidor do ambiente de trabalho.

    No h dvida de que o vigente contexto econmico tem propiciadoprticas abusivas. A predominncia das leis de mercado geradoras deuma competitividade exacerbada; a busca de uma organizao da em-presa a exigir constante aperfeioamento do pessoal; a disciplina inter-na intolerante com a humana fraqueza e voltada para conseguir omximo de produtividade com o mnimo de dispndio , tudo isso podeconduzir, e tem conduzido, a um esfriamento das relaes humanasdentro da empresa e adoo de procedimentos moralmente reprov-veis que, passando pela violao da intimidade do trabalhador, miram destruio da vtima, afastando-a do mundo do trabalho.

    Fala-se, mesmo, que muitas organizaes experimentam um cli-ma de psicoterror tantas vezes acobertado pela necessidade de man-tena do emprego, pelo receio da censura da sociedade ou, simples-mente, pelo medo de engrossar a massa dos excludos.

  • Mrcia Novaes Guedes12

    Em contrapartida, parece que, medida que se vivifica a conscin-cia da cidadania, a denncia do assdio moral toma flego. Para tanto,tm contribudo, por igual, outros fatores como fragilidade dos empre-gos, a multiplicao de ocupaes temporrias, a rotatividade da mo-de-obra. Da a constatao do crescente nmero de aes ajuizadascom vista ao ressarcimento do dano.

    Eis por que o presente compndio, pela abrangncia da aborda-gem, parece ser a primeira e exaustiva reflexo jurdica sobre o assdiomoral no trabalho, em nosso pas.

    A Autora no poupou esforos para oferecer um estudo srio eprofundo, com particular anlise da situao brasileira, inclusive pelosprismas sociolgico e psicolgico, seguros alicerces para slidas con-cluses jurdicas.

    Temos uma obra que servir s lideranas empresariais e traba-lhistas, com vista melhoria dos relacionamentos na empresa, e aosoperadores do Direito em geral, na busca de justas solues para tograve problema.

    A Juza Mrcia Novaes Guedes, j premiada duas vezes em con-cursos nacionais, uma primeira vez, pela Associao Nacional dos Ma-gistrados do Trabalho, com a monografia O Juiz do Trabalho e a NovaJustia: Papel e Desafios e, depois, pela Associao dos Magistradosda Justia do Trabalho de So Paulo, com a excelente monografia Direi-to do Trabalho Proteo do Estado Excluso Social, firma-se nocenrio jurdico nacional, por sua invejvel cultura, para gudio da Magis-tratura da Bahia, que integra com destacado zelo e muito brilho.

    Horcio R. de Senna PiresJuiz do TRT da 5 Regio

  • Terror Psicolgico no Trabalho 13

    APRESENTAO

    Receber um convite para elaborar a apresentao de um livro sempre uma honra. Mas no presente caso esta incumbncia acompa-nhada de muita satisfao. Satisfao por ter presenciado, em certamedida, a conquista da autora, no que se refere publicao de suaobra, com a qual ela consagra, de uma vez, o seu pensamento no am-biente jurdico. Satisfao, tambm, por saber que essa conquista no mero acaso do destino (em coisas assim, alis, no se pode falar emsorte), mas fruto de um trabalho srio e dedicado que a autora se dispsa fazer, passando por cima das dificuldades naturais que so postas spessoas que se predispem a expor suas idias. Satisfao, ainda, pelocontato com o contedo da obra, que traz uma abordagem humanistasobre tema extremamente importante para o prprio futuro das relaesde trabalho. E, por fim, satisfao por poder dizer que sou amigo da Dra.Mrcia, por afinidade de idias, ainda que a tenha conhecido h to pou-co tempo.

    Sobre a autora, importante que o leitor tenha cincia de que esta-r lendo um livro escrito por uma pessoa que tem como caractersticamarcante o compromisso social, um compromisso de lutar pela concre-tizao de um direito do trabalho justo.

    Sobre a obra, como corolrio da caracterstica pessoal da autora,ela se desenvolve no plano da investigao acerca dos instrumentosjurdicos que seriam eficazes para eliminar o terror psicolgico nas rela-es de trabalho. A anlise no meramente descritiva, mas sobretudopropositiva. Para compreender o propsito que perpassa a presente obra,parece-me importante advertir ao leitor que a preocupao com os pro-blemas do relacionamento humano no trabalho, que vm sendo enfrenta-da por diversos autores(1), representa uma autntica mudana na prpriaconcepo do direito do trabalho.

    O direito do trabalho, fruto do capitalismo, durante muito tempo foiconcebido como a quantificao do valor do servio humano dentro do

    (1) Dentre vrias obras importantes, destaca-se a do Dr. Paulo Eduardo Vieira deOliveira, O Dano Pessoal no Direito do Trabalho, LTr, So Paulo, 2002.

  • Mrcia Novaes Guedes14

    sistema produtivo. A contraprestao pelo servio prestado, determina-do pelo fator econmico, seria a quantia possvel e no a quantia neces-sria para a melhoria real da condio de vida do trabalhador, emboraretoricamente esse objetivo sempre tenha integrado a propedutica des-te ramo da cincia jurdica. Em concreto, foi at mesmo aventada ahiptese de que o direito do trabalho seria, nos tempos modernos, odireito ao trabalho, ao trabalho que fosse plausvel conferir dentro dosistema de produo, cada vez mais influenciado pela alta tecnologia epelos efeitos do mundo globalizado.

    No entanto, esses recentes estudos, como o que ora se apresen-ta, demonstram que a mera integrao do trabalhador ao mercado pro-dutivo, garantindo-lhe retribuio, no suficiente para preservao dadignidade nas relaes de trabalho. Pouco, ou nada, adianta construirum ordenamento jurdico que preveja remunerao aos trabalhadores,quando nas relaes de trabalho formais, a ameaa do desemprego e ainstabilidade econmica fazem com que se potencialize a subordinaodo empregado ante o empregador e seus superiores hierrquicos, trans-formando as relaes pessoais do trabalho em fontes concretas de des-truio da cidadania e da dignidade humana.

    Em razo do risco do desemprego, h uma fragilizao do traba-lhador no ambiente de trabalho, e isto tem provocado o crescimento dostress no trabalho, fazendo surgir a figura do harclement moral, que uma agresso moral manifesta e contnua ao trabalhador, que corria sua auto-estima. Desse modo, como explica um socilogo francs,Pierre Roche(2), em nossos dias a excluso social trata-se de um fen-meno que ocorre at mesmo no prprio ambiente do trabalho.

    Esse problema se agrava na medida em que as organizaes sin-dicais, em virtude da desestruturao do direito do trabalho, sofrida pelaonda da flexibilizao, passam a demonstrar que no possuem forasuficiente para reverter esse quadro. Alterar essa situao importantee este se mostra o papel primordial do direito do trabalho do futuro, umdireito verdadeiramente preocupado com o ser humano e no simples-mente com a manuteno da eficincia do setor produtivo.

    Para a construo desse direito, essencial que sejam sedimenta-das as vises humanistas sobre o direito do trabalho, como a que severifica na presente obra, influenciando a atuao de todos aqueles

    (2) Le Laboratoire Secret de la Production de LExclusion, in Prcarisation du Travailet Lien Social: des Hommes en Trop?, LHarmattan, Paris, 2001, pg. 28.

  • Terror Psicolgico no Trabalho 15

    que so responsveis pela formao e pela aplicao do direito do tra-balho, dando-se especial destaque aos juzes do trabalho, pois, comodestaca a autora, ao final de sua obra, o juiz pode transformar princpi-os abstratos em direito concreto e assim o far quando visualizar osdireitos fundamentais da pessoa humana como fundamento central desuas decises.

    Sinto-me, portanto, tomado pela satisfao de verificar, pela publi-cao da presente obra, que o direito do trabalho atual est sendo con-duzido em direo da proteo da dignidade humana do trabalhador,com sua fora obrigacional arrancada a frceps dos princpios que umdia tiverem de ser integrados a retricas declaraes de direitos.

    Neste sentido, tenho somente a agradecer a autora, nem tantopelo convite para fazer a apresentao de sua obra, mas, principalmen-te, pela percepo que seu livro confere a todos que o lem, a percepode que o direito pode mesmo ser visto como um instrumento de concre-tizao da justia.

    So Paulo, janeiro de 2003.

    Jorge Luiz Souto Maior

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  • Terror Psicolgico no Trabalho 17

    NOTA DE ESCLARECIMENTO

    Este trabalho no nasceu livro, comeou como uma pequena mo-nografia com o ttulo Abuso Moral no Trabalho e foi apresentado comotese para ingresso no Instituto Bahiano de Direito do Trabalho IBDTem julho de 2001, e publicado na Revista ERGON, ano XLVI, vol. XLVI.A matria discutida foi muito bem recebida e, diante do acendrado inte-resse de colegas e profissionais do direito, aceitamos o desafio propos-to pelo relator, Dr. Horcio Pires, e ampliamos o estudo visando publi-cao em livro. Inicialmente pensamos em substituir o ttulo para Ass-dio Moral no Trabalho, todavia, ao perceber que as pessoas, inclusiveprofissionais do direito, tendiam a confundir com assdio sexual, decidi-mos adotar Terror Psicolgico no Trabalho, ainda que no corpo do textoutilizemos com maior freqncia o termo assdio moral ou mobbing.Alm disso, acrescentamos alguns captulos e redefinimos outros, enri-quecendo o texto com novas informaes, colhidas ao longo dos dozemeses que se seguiram ao ingresso no Instituto.

    Nosso objetivo inicial e ainda agora perseguido, de um lado, le-vantar a discusso sobre o assdio moral no trabalho sob o aspectojurdico, assim facilitando a compreenso desse fenmeno para um gran-de nmero de pessoas que no tm acesso nem tempo disponvel parapesquisas mais profundas, muitas vezes dificultadas pelo fato de os es-tudos sobre o assunto encontrarem-se em lngua estrangeira. Por outrolado, queremos contribuir com a discusso do tema no meio jurdico,mas especialmente disponibilizar a todos aqueles que se interessampelo respeito aos direitos fundamentais e se preocupam com a preven-o da violncia no ambiente de trabalho um instrumento que lhes pos-sa ser til.

    No gostaria de deixar escapar a oportunidade de agradecer publi-camente a Antnio Carlos Oliveira, presidente do IBDT, primeiro leitordesse estudo, e que, com especial talento, vem trabalhando seriamentepara elevar o pensamento jurdico na Bahia. A Mrcio Tlio Viana, queteve a gentileza de ler com interesse a monografia e nos apresentoucrticas e sugestes essenciais que muito enriqueceram o estudo. Mes-mo receando incorrer em omisso, agradeo, ainda, aos colegas e ami-

  • Mrcia Novaes Guedes18

    gos Alice Lopes Amaral, Eloina Machado, Leonardo Vieira Wandelli, LcioMunhoz, Marcos Barberino, Ricardo Canella, Sebastio Geraldo de Oli-veira, Stangler e Ftima Saboya, seja porque se deram ao trabalho deler e refletir sobre o fenmeno, incentivando e apoiando a pesquisa, sejaporque disponibilizaram informaes teis pesquisa.

  • Terror Psicolgico no Trabalho 19

    O Homem a medida de todas as coisas.Da porque enaltecer o senso moral do Ser Humano

    no um floreio de linguagemque a nica espcie que fala se faz,

    valorizar este frgil instrumento de mediaopelo qual a vida revela seu sentido.

    Fernando Verssimo

  • Mrcia Novaes Guedes20