term odd metro
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7/23/2019 Term odd Metro
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Atividade 2: Termometro
September 15, 2015
1 Problema proposto
Analisar o comportamento dinamico do deslocamento do fluido (xo), dada uma diferenca detemperatura (T). Encontrar o tempo de assentamento ts(5%).
1.1 Equacao diferencialCalor que entraCalor quesai= Energia armazenada
U Ab(TiTt,f) dt0 =VbC dTt,f
U AbTiU AbTt,f =VbCdTt,f
dt
VbCdTt,f
dt +U AbTt,f =U AbTi
Substituindoxo= KexVb
AcTt,f, tem-se:
CAcKex
dxodt
+U AbAc
KexVbxo= U AbTi (1)
Utilizando =CVb
U Ab[s] eK=
KexVbAc
mK
, e possvel reescrever a equacao (1) da seguinte
forma:
K
dxodt
+ 1
Kxo= Ti (2)
2 Solucao
Os parametros encontrados para a solucao da equacao (1) sao baseados em um termometrode vidro cilndrico preenchido com mercurio. O termometro possui as seguintes dimensoes epropriedades:
Comprimento do bulbo: L= 0.012 m
Diametro externo do bulbo: dout = 0.005 m
Diametro interno do bulbo: din = 0.003 m
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Espessura do vidro: t= 0.001 m
Diametro do capilar: dc = 0.0003 m
Tabela 1: Propriedades fsicas
Mercurio (Hg) Vidro (g)
kgm3
13550 2000
C
JkgK
139, 4 800, 0
Kex
m3
m3K
1, 8104 0, 2104
2.1 Consideracoes realizadas
1. Sera considerada a capacidade de armazenamento de calor do vidro. Logo, sera escritocomo:
=CHgmHg +Cgmg
U Ab[s] (3)
2. Tanto a expansao do mercurio como a expansao do vidro serao contabilizadas. Se aexpansao do vidro nao fosse considerada, o resposta do deslocamento do mercurio seriamaior do que a realidade. Para considerar este efeito, sera utilizado um coeficiente deexpansao diferencial equivalente Kex= Kex,HgKex,g. Portanto, K sera escrito como:
K=KexVb
Ac=
(Kex,HgKex,g)VbAc
mK
(4)
3. A massa de fluido dentro do bulbo e constante. O volume de fluido que sai do bulbo parapreencher o capilar e muito menor do que o fluido restante no bulbo.
4. Os valores de calor especfico do vidro e do mercurio sao considerados constantes, poisnao ha uma grande diferenca de temperatura.
5. Hipoteses utilizadas na modelagem do coeficiente global de transferencia de calor U:
(a) O aumento da area do bulbo Ab devido a expansao do vidro nao sera levada emconsideracao para o calculo da transferencia de calor;
(b) Nao ha gradiente de temperatura no mercurio, pois o mercurio possui uma condu-tividade termica muito maior que condutividade do vidro. Portanto a temperaturado mercurio e considerada uniforme;
(c) A transferencia de calor ocorre apenas no bulbo, nao havendo trocas de energiaatraves do haste do termometro;
(d) O coeficiente global de transferencia de calor U e constante, pois nao ha grandediferenca de temperatura.A parir destas consideracoes, Upode ser calculado como:
U= 1
(Rconv+Rcond)A
U= 1
1
h+
routlnroutrin
kg
(5)
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2.2 Coeficiente global de transferencia de calor U
Para determinar U e preciso obter o valor do coeficiente medio de conveccaoh e do coeficientede conducao do vidrokg.
Considerando que o termometro esteja inicialmente a 20 C, e entao submerso em um re-cipiente com agua a temperatura constante de 50 C, havera uma diferenca de temperatura de30 C, ou seja Ti = 303 K. De acordo com a bibliografia, para o caso em que a agua nao estejaagitada (conveccao natural), o coeficiente medio de conveccao e aproximadamente 750 W/m2K.
O coeficiente de conducao do vidro pode ser obtido diretamente atraves de tabelas de pro-priedades fsicas. Neste caso kg = 1, 4 W/mK
Substituindo estes valores na equacao (5) obtem-se:
U= 445, 3 W/m2K
2.3 Solucao da equacao diferencial
Aplicando a transformada de Laplace na equacao (2), tem-se:
L
K
dxodt
+ 1
Kxo
=L {Ti}
KsXo(s) +
1
KXo(s) =Ti(s)
Ks+
1
K
Xo(s) =Ti(s)
Xo(s)
Ti(s) =
K
s+ 1 (6)
SeTi(s) for uma entrada do tipo degrauTi(s) =
Ti
s, ondeTi = [K], a funcao de transferencia(6) fica:
Xo(s) =Ti
s
K
s+ 1
Utilizando fracoes parciais, o resultado anterior pode ser escrito como:
Xo(s) = TiK
s
TiK
s+ 1
e, aplicando a transformada inversa, obtem-se:
L1
{Xo(s)}= TiKL11
s 1
s+ 1
xo(t) =TiK(1e
t ) (7)
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2.4 Calculos
1. Volumes:
(a) Volume do bulbo: Vb=d2in
4 L= 8, 48108 m3
(b) Volume de vidro: Vg = L4
(d2outd2in) = 1, 51107 m3
(c) Volume total: Vt= Vb+Vg = 2, 36107 m3
2. Areas:
(a) Area do bulbo: Ab = doutL= 1, 88104 m2
(b) Area do capilar: Ab =d2c
4 = 7, 07108 m2
3. Massas:
(a) Massa do mercurio: mHg =HgVb= 1, 1510
3
kg(b) Massa do vidro: mg = gVg = 3, 0210
4 kg
4. Constantes e K:
(a) Constante de tempo : Substituindo os valores encontrados nos calculos anterioresna equacao (3), tem-se:
=CHgmHg +Cgmg
U Ab
= 4, 78 s
(b) Constante de sensibilidade estatica K: Substituindo os valores encontrados nos
calculos anteriores na equacao (4), tem-se:
K=(Kex,HgKex,g)Vb
Ac
K= 5, 44104 m/K
2.5 Resultados
A partir da equacao (7) e possvel analisar algumas caractersticas fundamentais da resposta dodeslocamento do mercurio devido a diferenca de temperatura.
a) Quando t = 0, xo= 0, ou seja, nao ha deslocamento de fluido no instante inicial.
b) Quando t = , xo = 0, 632TiK = 0, 102 m ou 10, 2 cm. Este valor expressa o desloca-mento atingido depois de uma constante de tempo , que corresponde a 63, 2% do valor finaldo deslocamento, ou seja, quando o regime estacionario for atingido.
c) Quando t , xo= VF =TiK= 0, 161 m ou 16, 1 cm. Este valor representa o desloca-mento atingido pelo mercurio quando o sistema entra em regime estacionario.
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d) Tempo de assentamento: Utilizando o valor final (VF) do sistema, e possvel encontrar otempo de assentamento ts(5%) da seguinte maneira:
x95% = VF0, 95
x95% = 0, 154 m
Substituindox95% na equacao (7) e isolando o tempo, tem-se:
x95% = TiK
1ets(5%)
ts(5%) = ln
1
x95%TiK
ts(5%) = 14, 3 s
Utilizando o software MATLAB e possvel ver a resposta do sistema a entrada do tipo degraude Ti = 303 K.
Grafico 1: Resposta do sistema de primeira ordem a entrada do tipo degrau.
3 Referencias Bibliograficas
1. ROFFEL, Brian; BETLEM, Ben. Process Dynamics and Control: Modeling forControl and Prediction. West Sussex: Wiley, 2006;
2. INCROPERA, Frank P.; DEWITT, David P.. Fundamentos de Transferencia deCalor e de Massa. 6. ed. Rio de Janeiro: Ltc, 2008.
3. THOMSEN, Volker. Response Time of a Thermometer. The Physics Teacher, Fitch-burg, v. 36, n. 1, p.540-541, dez. 1998.
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