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TERCEIRO RELATÓRIO NACIONAL DO ESTADO BRASILEIRO AO
MECANISMO DE REVISÃO PERIÓDICA UNIVERSAL DO CONSELHO DE
DIREITOS HUMANOS DAS NAÇÕES UNIDAS – 2017
I. METODOLOGIA E PROCESSO CONSULTIVO
1. O presente relatório avalia o cumprimento das recomendações dirigidas ao Brasil
no âmbito do II Ciclo do Mecanismo de Revisão Periódica Universal (RPU). O relatório
apresenta informações e dados disponíveis referentes ao período de 2012 a 20161.
2. Em 2012, o Brasil acolheu 169 recomendações, tendo manifestado apoio parcial a
dez2 e impossibilidade de aceitação de uma recomendação por ser incompatível com o
ordenamento jurídico brasileiro. As informações sobre a implementação das
recomendações estão organizadas por temas, seguindo sempre que possível a mesma
estrutura do Adendo apresentado pelo estado brasileiro ao Conselho de Direitos Humanos
da ONU. As manifestações da sociedade civil, universidades, conselhos paritários e entes
governamentais foram consideradas na elaboração deste relatório. A minuta do relatório
foi submetida à consulta pública, por meio do sítio eletrônico da Secretaria Especial de
Direitos Humanos (SEDH) do Ministério da Justiça e Cidadania (MJC), entre 21 de
outubro e 20 de novembro de 2016. O processo de consulta à sociedade civil incluiu
audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos
Deputados, em 7 de dezembro de 2016. Após a audiência, a consulta pública foi reaberta
no período de 8 a 19 de dezembro.
II. ARCABOUÇO LEGAL E INSTITUCIONAL PARA PROMOÇÃO E
PROTEÇÃO DOS DIREITOS HUMANOS NO BRASIL (Recomendações 6, 25, 26,
27, 28, 41, 127*)
3. O monitoramento e avaliação do cumprimento das obrigações internacionais são
objeto de atenção permanente do estado brasileiro. Em 2016, o Brasil foi eleito para
integrar o Conselho de Direitos Humanos (CDH) no mandato de 2017 a 2019, renovando
seu compromisso com a promoção e proteção dos direitos humanos, e com o
fortalecimento do diálogo e da cooperação internacionais3. A execução do Terceiro
Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3)4, vigente desde 2009, vem sendo
acompanhada por um comitê interministerial e por um grupo de trabalho vinculado ao
Conselho Nacional de Direitos Humanos (CNDH)5. Em 2013, lançou-se o Observatório
do PNDH-36, levando ao público informações sobre a execução das ações do Programa.
4. Em 2014, a SEDH lançou o Sistema Nacional de Indicadores em Direitos
Humanos7, o qual permite monitorar e mensurar a realização progressiva dos direitos
humanos por meio de matriz de indicadores sociais. No mesmo ano, foi lançado o
Observatório de Recomendações Internacionais sobre Direitos Humanos (ObservaDH)8
– plataforma online que agrupa recomendações dirigidas ao Brasil no âmbito das Nações
Unidas e do Sistema Interamericano de Direitos Humanos.
5. Cabe destacar algumas medidas oficiais adotadas para efetivação de direitos
humanos: o Relatório Anual Socioeconômico da Mulher, cuja primeira edição foi
publicada em 20139; o Sistema de Monitoramento das Políticas de Promoção da
Igualdade Racial10; o Pacto Nacional Universitário pela Promoção do Respeito à
Diversidade e da Cultura da Paz e Direitos Humanos11; as iniciativas de cooperação para
promoção da educação em direitos humanos no Poder Judiciário, celebradas entre MJC,
2
SEDH e Conselho Nacional de Justiça (CNJ); e a criação de grupo de trabalho para
elaborar versão preliminar de um plano de ação nacional de empresas e direitos humanos.
a) Instituição Nacional de Direitos Humanos (Recomendações 16, 17, 18, 19, 20,
21, 22 e 23)
6. Após 50 anos de existência, o Conselho de Defesa dos Direitos da Pessoa Humana
(CDDPH) foi substituído pelo Conselho Nacional dos Direitos Humanos (CNDH), de
acordo com a Lei nº 12.986/2014. O fortalecimento institucional desse órgão foi
assegurado por meio da ampliação de suas atribuições12 e sua maior democratização,
garantindo-se a participação paritária da sociedade civil e de representantes das
instituições governamentais13.
7. Entre suas principais atividades, o CNDH acompanhou, em 2015, o julgamento dos
acusados do assassinato do defensor de direitos humanos Manoel Mattos, primeiro caso
submetido ao deslocamento de competência estadual ao âmbito federal, em conformidade
com a previsão constitucional para casos envolvendo graves violações de direitos
humanos.
8. O CNDH realizou também missão ao local de construção da Usina Hidrelétrica de
Belo Monte, no Estado do Pará, a qual resultou em recomendações aos órgãos públicos
para o cumprimento das condicionantes em conformidade com o Plano Básico Ambiental
(PBA)14, o qual tem disposições relacionadas ao meio ambiente e ao respeito aos direitos
humanos dos povos indígenas. Destaca-se, ainda, a missão à região da Bacia do Rio Doce,
com o objetivo de garantir o cumprimento de ações reparadoras pela Samarco S/A aos
afetados pelo rompimento da barragem da empresa.
9. O Conselho tem atuado, ainda, em outras questões importantes relativas aos
seguintes temas: sistema socioeducativo; direitos de comunidades indígenas, quilombolas
e outros povos e comunidades tradicionais; direito à cidade no contexto das Olimpíadas;
e direitos da população em situação de rua; entre outras temáticas. Em abril de 2016, o
CNDH e a SEDH realizaram a 12ª Conferência Nacional dos Direitos Humanos, a qual
reuniu mais de duas mil pessoas para discutir a construção de diretrizes para políticas
públicas de direitos humanos.
b) Instrumentos Internacionais de Direitos Humanos (Recomendações 1, 2, 3*, 4,
5, 7, 8, 9* e 10*)
10. O Brasil é parte de 16 dos 18 principais tratados de direitos humanos15. Em 11 de
maio de 2016, o Brasil promulgou a Convenção Internacional para a Proteção de Todas
as Pessoas contra o Desaparecimento Forçado e a Convenção Interamericana sobre
Desaparecimento Forçado. O Protocolo Facultativo à Convenção sobre os Direitos da
Criança relativo aos Procedimentos de Comunicação, assinado em 2012, e a Convenção
Internacional sobre a Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores Migrantes e de
suas Famílias estão em processo de consideração pelo Congresso Nacional16.
11. Em 2012, foi apresentado o VII Relatório Periódico ao Comitê para a Eliminação
de todas as Formas de Discriminação contra a Mulher (Comitê CEDAW). O Brasil
também submeteu, em 2015, os relatórios periódicos ao Comitê sobre Direitos das
Pessoas com Deficiência e ao Comitê sobre os Direitos da Criança.
12. A assinatura do Protocolo Facultativo ao Pacto Internacional sobre Direitos
Econômicos, Sociais e Culturais (PIDESC) está sob consideração.
13. Conforme as disposições do Estatuto de Roma do Tribunal Penal Internacional
(TPI), legislação que tipifica o crime organizado foi promulgada em 2013 (Lei n˚
12.850/2013). Existem outros dois projetos de lei em consideração pelo Congresso
3
Nacional17 para definir os crimes tratados no Estatuto de Roma e regular a cooperação
judiciária com o TPI18.
14. A igualdade de direitos entre trabalhadores domésticos e demais trabalhadores
urbanos e rurais é garantida pela Constituição Federal (texto incluído pela Emenda
Constitucional n˚ 72/2013). Embora ainda não ratificada, a Convenção nº 189 da OIT é
objeto de análise de Grupo de Trabalho Tripartite do Ministério do Trabalho.
15. A liberdade de associação, incluindo a liberdade sindical, tema da Convenção n˚
87, da OIT, é garantida pelo artigo 8º da Constituição Federal, considerado o respeito ao
princípio da unidade sindical19.
c) Defensores de Direitos Humanos (Recomendações 31, 79*, 80, 81, 82, 83, 84,
85, 86, 87, 88, 89 e 141)
16. A Política Nacional de Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos
(PNPDDH), regulada pelo Decreto nº 6.044/2007, e o Programa de Proteção aos
Defensores de Direitos Humanos (PPDDH) 20, regulado pelo Decreto nº 8.724/2016, têm
como finalidade proteger qualquer pessoa sujeita à coerção ou ameaça em decorrência de
sua atuação como defensor de direitos humanos. O PPDDH também tem como finalidade
eliminar as causas de ameaça, articulando órgãos públicos com vistas à adoção de
medidas de investigação, prevenção e combate contra as violações de direitos humanos e
a impunidade.
17. O PPDDH é responsável por 349 casos incluídos no Programa, e outros 500 estão
sob avaliação. O PPDDH possui convênios com cinco estados da Federação21, enquanto
a equipe federal atende os demais. A maioria dos casos está relacionada ao direito à terra
(114), aos povos indígenas (65), às comunidades quilombolas (60) e ao meio ambiente
(35). Apesar dos esforços, ainda persistem desafios para a proteção de defensores de
direitos humanos no Brasil, em especial quanto a profissionais de comunicação,
lideranças rurais, indígenas, quilombolas e ambientalistas. Em 2015 e 2016, foram
realizadas reuniões entre a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC), o MJC,
a Ouvidoria da Fundação Nacional do Índio (FUNAI) e a Secretaria Especial de Saúde
Indígena (SESAI) sobre casos relacionados a povos indígenas em acompanhamento pelo
PPDDH em Mato Grosso do Sul.22 18. Procedimentos de todos os Programas de Proteção (PPDDH, Provita e PPCAAM)
demandam aperfeiçoamentos.Em 2016, por exemplo, foi decidido que os convênios
relacionados à implementação de programas de proteção devem observar o Plano
Plurianual (PPA) do Governo Federal, a fim de evitar a descontinuidade da proteção
oferecida aos beneficiários desses programas.
III. CONQUISTAS E DESAFIOS PARA A PROMOÇÃO E PROTEÇÃO DOS
DIREITOS HUMANOS NO BRASIL
a) Redução da pobreza e promoção da igualdade social (Recomendações 29, 30,
32, 49, 131, 132, 133, 134, 135, 136, 137, 139, 141, 142, 143, 144, 145, 150, 154)
19. Entre 2004 e 2014, 36 milhões de brasileiros saíram da situação de extrema
pobreza23. O Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (Cadastro
Único) é um instrumento para as famílias brasileiras de baixa renda de acesso às políticas
públicas. Por meio dele, família de baixa renda beneficiam-se de iniciativas federais,
estaduais e municipais. A inscrição no Cadastro Único é obrigatória para acessar os
serviços providos pelo Programa Bolsa Família (PBF), o qual é uma política de
transferência de renda condicionada que beneficia famílias de baixa renda24, assim como
4
os subsídios da Tarifa Social de Energia Elétrica e do Benefício de Prestação
Continuada25. Atualmente, existem aproximadamente 27 milhões de famílias inscritas.
Em 2012, o Brasil inaugurou o Seminário Internacional Políticas Sociais para o
Desenvolvimento26, o qual proporciona a delegações estrangeiras visão ampla das
estratégias brasileiras para o desenvolvimento, como o Bolsa Família.
20. O investimento no programa Bolsa Família foi de R$ 28,5 bilhões em 2016. Em
dezembro de 2016, o número de famílias atendidas alcançou 13,57 milhões, e, em julho
de 2016, o valor médio nacional do benefício atingiu R$ 181,15 por família27. O
pagamento dos benefícios está condicionado à presença dos filhos na escola. Em agosto
e setembro de 2016, 95,25% dos 14,8 milhões de crianças e jovens beneficiados pelo
Programa atenderam a escola de acordo com o mínimo de frequência exigido28. Em caso
de baixa frequência, possíveis situações de vulnerabilidade são verificadas com o objetivo
de oferecer serviços específicos para a resolução de qualquer problema enfrentado pela
família em questão.
21. O Programa Minha Casa Minha Vida29, lançado em 2009 pelo Governo Federal
brasileiro, entregou mais de 2,512 milhões de moradias até o ano de 201530, incluindo
moradias acessíveis para atender a necessidade de pessoas com deficiência. Apenas no
ano de 2016, foram investidos R$ 34,9 bilhões em famílias com renda mensal de até R$
3.65031. No mesmo ano, foi também estabelecida prioridade para beneficiar famílias de
baixa renda (renda mensal de até R$ 1.800,0032) nas quais existiam casos de microcefalia.
22. Dos 36 milhões de brasileiros que superaram a extrema pobreza, 22 milhões
atingiram seu novo nível social após a criação do Plano Brasil Sem Miséria (BSM)33, em
2011. Os seguintes resultados alcançados até 2014 são destacados: mais de 1,75 milhão
de pessoas de baixa renda matriculadas em cursos de qualificação profissional; cerca de
900 mil cisternas de consumo e de produção entregues; aumento de 33% no número de
crianças do PBF matriculadas em creches, com ajuda do programa Ação Brasil
Carinhoso34. Não obstante as medidas adotadas, persistem desafios relacionados à
pobreza e às desigualdades socioeconômicas, especialmente no tocante às disparidades
regionais e aos grupos em situação de vulnerabilidade, como população em áreas rurais e
povos indígenas.
23. Em 2014, 72,6% da população ocupada com idade entre 16 e 59 anos estavam
protegidas pela Previdência Social, representando 65,31 milhões de pessoas35. Entre 2008
e 2013, foi registrado um crescimento de 191,4% no número de trabalhadores autônomos
inscritos no Plano Simplificado de Previdência Social. Em 2013, 2,2 milhões de pessoas
estavam protegidas. O número de inscrições de donas de casa de baixa renda teve aumento
de 322% entre 2011 e 2013.
24. O número de idosos e pessoas com deficiência que foram beneficiados pelo
Benefício de Prestação Continuada (BPC)36 foi de 3,2 milhões, em 2009, e alcançou 4,2
milhões, em 201537. Desde 2012, foram fortalecidas iniciativas de inclusão das pessoas
em situação de pobreza no mercado de trabalho, como o Programa Nacional de Promoção
do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho)38 e o Programa BPC Trabalho,
que tem como foco pessoas com deficiência entre 16 e 45 anos com vistas a possibilitar-
lhes o acesso a programas de aprendizagem e inclusão em postos de trabalho. O Programa
BPC na Escola visa a superar as barreiras de acesso à educação para crianças e
adolescentes com deficiência. O Programa possibilitou um aumento de 30 para 70% na
inclusão desses grupos no sistema escolar. Por meio do Decreto nº 8.145/2013, houve
redução de dez anos no tempo de contribuição necessário para a aposentadoria especial
de pessoas com deficiência.
b) Enfrentamento ao Trabalho Escravo (Recomendações 106, 107 e 119)
5
25. A OIT considera o Brasil um exemplo a ser seguido no combate às formas de
escravidão moderna. Entre 2013 e 2016, o Ministério do Trabalho (MTb) resgatou mais
de seis mil trabalhadores em condições análogas à de escravidão, por meio de 500
operações de fiscalização39, em todas as unidades federativas40. Existem 15 Comissões
Estaduais para a Erradicação do Trabalho Escravo, além da Comissão Municipal de São
Paulo.
26. Medidas como o seguro-desemprego, o acesso a programas de transferência de
renda, a promoção da alfabetização e iniciativas de treinamento têm sido tomadas em
benefício das vítimas. Entre 2013 e 2016, o MTb atendeu mais de 4.735 trabalhadores, a
partir do repasse de R$ 8,7 milhões em seguro-desemprego. Além disso, as indenizações
pagas aos trabalhadores entre 2012 a 2015 somaram mais de R$ 25 milhões41. Em 2015,
foi assinado termo de cooperação técnica entre CNJ, OIT, Tribunal Superior do Trabalho,
Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais do Trabalho, MTb, SEDH, Ministério Público
do Trabalho e o Ministério Público Federal, objetivando a reinserção de trabalhadores
resgatados de condições análogas à de escravidão.
27. O Cadastro de Empregadores Infratores contava com 609 registros em julho de
2014, o qual representou um crescimento de 142,6% em relação a 2011. Em dezembro de
2014, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela suspensão da publicação da lista
de infratores. Em maio de 2016, a decisão foi revogada. Entre janeiro de 2010 e
novembro de 2015, foram instaurados 2.503 procedimentos extrajudiciais e 1.604
inquéritos policiais para investigar o crime de redução à condição análoga à de escravo.
Durante o mesmo período, foram autuadas 706 ações penais e 10 execuções criminais42.
28. Entre 2012 e 2014, a Comissão Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo
(CONATRAE)43 promoveu oficinas de formação para mais de mil juízes, procuradores e
auditores do trabalho relacionadas à luta contra o crime de redução à condição análoga à
de escravo, em conformidade com o artigo 149 do Código Penal. Além disso, em
dezembro de 2016 foi firmado o Pacto Federativo para Erradicação do Trabalho
Escravo entre Governo Federal, os Governos de 13 Estados e o Distrito Federal,
fomentando a criação e o fortalecimento de mais comissões estaduais e de planos
estaduais para a erradicação do trabalho escravo.
29. Cumpre ressaltar a aprovação da Emenda Constitucional nº 81, a qual possibilitou
a expropriação de propriedades nas quais haja exploração de trabalho escravo.
c) Promoção da Igualdade
Pessoas com deficiência (Recomendações 34, 35, 36, 37, 38, 39, 40, 42 e 55)
30. Em 2015, o Brasil aprovou a Lei nº 13.146/2015, conhecida como Estatuto da
Pessoa com Deficiência ou Lei Brasileira de Inclusão (LBI)44. Entre as inovações
introduzidas por essa legislação, podem ser mencionadas: a criação de um benefício social
de inclusão; a alteração do Código Civil quanto ao reconhecimento de capacidade
jurídica; e o aprimoramento de normas de acessibilidade arquitetônica e comunicacional.
31. Outra política de referência é o Plano Nacional sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência – Plano Viver sem Limite, de 2011. 25 estados, o Distrito Federal e cerca de
1.480 municípios aderiram ao Plano. Os resultados do Plano estão disponíveis no portal
Observatório Viver sem Limite45.
32. Por meio do Programa de Acessibilidade da Justiça Eleitoral, de 2012, 32 mil
seções eleitorais foram adaptadas às necessidades especiais de pessoas com deficiência,
de acordo com dados de 2014. Em 2014, a propaganda eleitoral na TV passou a exibir,
obrigatoriamente, legendas ocultas ou janelas de língua de sinais.
6
33. Os princípios da Resolução nº 65/215 da Assembleia Geral da ONU são seguidos
pelo Brasil em favor das pessoas com hanseníase. Entre 2007 e 2014, em conformidade
com a Lei nº 11.520/2007, o Brasil concedeu a pessoas submetidas a isolamento e
internação compulsórios mais de 8,8 mil pensões especiais vitalícias.
34. Apesar dos avanços na promoção dos direitos de pessoas com deficiência,
comunicações apresentadas ao Disque-Direitos Humanos (Disque 100) demonstram que
as denúncias ainda são recorrentes. Em 2015, a Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos
(Ouvidoria Nacional), da SEDH, recebeu 9.656 denúncias.
Pessoas idosas (Recomendações 32, 53 e 54)
35. O Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo46 foi estabelecido, em
2013, com o objetivo de coordenar os esforços dos entes federados para a valorização,
promoção e defesa dos direitos da pessoa idosa.
36. Outros mecanismos de proteção adotados são: Delegacia Especializada em
Atendimento às Pessoas Idosas; e notificação compulsória à polícia por profissionais da
saúde em casos envolvendo violência contra pessoas idosas. Em 2015, foram registradas
32.238 denúncias pelo serviço do Disque 100 relacionadas a violações contra pessoas
idosas, o segundo maior número.
37. Importante mencionar os Centros de Referência em Assistência à Saúde do Idoso,
os quais são parte das Redes Estaduais de Assistência à Saúde do Idoso, mantida pelo
Ministério da Saúde (MS), e os programas Programa Farmácia Popular47 e Programa
Melhor em Casa48. Igualmente, em 2015, o Brasil assinou a Convenção Interamericana
de Direitos dos Idosos.
População LGBT (Recomendações 24*, 97 e 140)
38. Em 2011, o Supremo Tribunal Federal reconheceu a família homoafetiva,
conferindo aos casais homossexuais o direito à união estável49. Com base na Resolução
nº 175/2013 do CNJ, cartórios público de registro civil não podem recusar a celebração
de casamentos civis homoafetivos ou negar a conversão em casamento de uniões estáveis.
39. A promoção dos direitos da população LGBT, porém, ainda demanda respostas
legislativas e institucionais. A discriminação LBGTfóbica não é tipificada como crime no
Brasil. Dados do IBGE, de 2014, demonstram que apenas 7,7% dos 5.570 municípios do
Brasil mantêm políticas específicas relacionadas à população LGBT.
40. Importante subsídio para o desenvolvimento de políticas governamentais é o
Relatório da Violência Homofóbica50. É uma iniciativa pioneira coordenada pela SEDH,
a qual apresenta dados detalhados sobre o perfil das vítimas. A terceira edição do relatório
foi publicada em 2016 com dados de 201351. Em 2017, a quarta edição do relatório será
publicada com dados de 2014 e 2015.
41. O Relatório de 2016 indica um quadro constante de violação de direitos e de
violência, tendo apresentado casos de homicídio e de latrocínio contra a população
LGBT. É importante considerar que a subnotificação desses casos é uma realidade. O
atual cenário de negligência e violência requer do Brasil a criação de normativas e
políticas públicas focadas na repressão e prevenção da discriminação contra a população
LGBT.
42. O Sistema Nacional de Promoção dos Direitos e Enfrentamento à Violência contra
a População LGBT, de 2013, visa a permitir a articulação de políticas públicas52 nos três
níveis da federação. Em 2014, foi estabelecido o Comitê Nacional de Políticas Públicas
LGBT, fórum que reúne agentes dos níveis estadual e municipal com o objetivo de
promover o Sistema Nacional. Em 2015, o Governo Federal criou o Comitê
7
Interministerial de Combate à Homofobia. Além disso, há o Pacto Nacional de
Enfrentamento à Violência contra LGBTs.
43. Por meio do Decreto nº 8.727/2016, o uso do nome social por transexuais em
documentos oficiais da administração pública federal foi autorizado. Em 2016, foi
comemorado53 os 15 anos do Conselho Nacional de Combate à Discriminação e
Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais
(CNCD/LGBT)54.
Igualdade de gênero (Recomendações 43, 44, 45, 46, 47, 48, 50, 51 e 52)
44. O Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 2013-2015 (PNPM)55 trata, dentre
outros temas, da igualdade de gênero no mercado de trabalho, da autonomia econômica
da mulher, com ênfase em políticas de erradicação da pobreza e na participação das
mulheres no desenvolvimento do país.
45. A desigualdade entre homens e mulheres no mercado de trabalho brasileiro tem sido
reduzida nos últimos anos. Entre 2004 e 2014, o rendimento médio da população feminina
ocupada teve aumento real de 61% e, pela primeira vez, ultrapassou o patamar de 70% da
renda masculina56. Houve um progresso na participação feminina no mercado de trabalho,
a qual alcançou 57,3% em 201457. Em 2015, as mulheres representaram 36,4% da taxa
total de empreendedores58. Embora as mulheres dediquem menos tempo ao trabalho
principal (35,5 horas semanais para as mulheres e 41,4 horas semanais para os homens),
os afazeres domésticos representam 25,2 horas semanais para as mulheres e 11 horas para
homens – uma jornada semanal total de 60,7 horas para as mulheres e 52,4 horas para os
homens59.
46. A maioria de estudantes de graduação e pós-graduação é de mulheres, cuja a média
de anos de estudo é superior à dos homens. Em 2014, as mulheres alcançaram a média de
8 anos de estudo, enquanto o resultado para os homens foi de 7,5 anos60. No mesmo ano,
as mulheres representaram a maioria entre doutores brasileiros titulados no exterior (60%
do total)61. O mesmo ocorre nos cursos profissionalizantes oferecidos pelo Programa
Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)62, nos quais as mulheres
representaram 68% dos estudantes entre 2014 e 2015.
47. No meio rural, o Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar
(Pronaf)63 ampliou o limite de crédito para mulheres de R$ 50 mil para R$ 150 mil, em
2013. Por meio do Plano Safra da Agricultura Familiar, o crédito para as mulheres
atingiu mais de 562 mil contratos durante o período 2014-201564. A participação das
mulheres no Programa de Aquisição de Alimentos cresceu de 11,5%, em 2009, para
aproximadamente 50%, em 2015. O Programa Nacional de Documentação da
Trabalhadora Rural65 emitiu três milhões de documentos em 2015.
48. Outros importantes resultados em termos de políticas públicas para as mulheres são
mencionados: a promoção de direitos trabalhistas igualitários para as empregadas
domésticas por meio da Emenda Constitucional nº 72/201366; a ampliação do Programa
Pró-Equidade de Gênero e Raça67; e a extensão de benefícios previdenciários
(aposentadoria por idade e por invalidez, auxílio-doença e salário maternidade) às donas
de casa de baixa renda, mediante contribuição baseada no salário mínimo. O Observatório
Brasil de Igualdade de Gênero68 e o Painel Observa Gênero69 são dedicados à
sistematização de informações relacionadas à igualdade de gênero.
49. As eleições realizadas em 2014 indicaram que houve aumento da participação
feminina (8.120 mulheres ou 31% das candidaturas) em comparação com as eleições de
2010 (5.056 candidatas ou 22,43% das candidaturas), conforme dados disponibilizados
pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Apesar da ação afirmativa inaugurada pela Lei
Eleitoral (Lei nº 9.504/1997, modificada pela Lei nº 12.034/2009), que reserva 30% das
8
vagas para candidatas mulheres, persiste o desafio de ampliar o número de mulheres
eleitas.
Enfrentamento à violência contra mulheres (Recomendações 90, 91, 92, 93, 94, 95, 96,
103, 116, 138 e 140)
50. A Lei nº 12.845/2013 regulou o atendimento obrigatório e integral a pessoas que
sofreram violência sexual, e a Lei nº 13.104/2015l tipificou o feminicídio70 como crime
hediondo. Normas e regulamentações71 foram introduzidas sobre diretrizes para
profissionais de segurança pública e de saúde no atendimento às vítimas de violência
sexual, e sobre critérios para a realização de coleta de vestígios de violência sexual. Além
disso, dois documentos importantes foram publicados – Dossiê Feminicídio72 e Diretrizes
Nacionais para Investigar, Processar e Julgar com Perspectiva de Gênero as Mortes
Violentas de Mulheres – Feminicídios73.
51. O Programa Mulher, Viver sem Violência74, instituído em 2013, consiste em seis
ações estratégicas para o enfrentamento à violência contra as mulheres: a criação da Casa
da Mulher Brasileira; a criação dos Centros de Atendimento às Mulheres nas regiões de
fronteiras secas; as unidades móveis para atendimento a mulheres em situação de
violência no campo e na floresta; a ampliação de centrais de atendimento à mulher; a
organização e humanização do atendimento oferecido às vítimas de violência sexual; e as
campanhas continuadas de conscientização.
52. Registra-se ampliação da rede de atendimento à mulher em situação de violência75.
Entre outras ações de prevenção, foram realizadas, no período de 2013 a 2015, campanhas
de conscientização, como: a Campanha MERCOSUL Livre do Tráfico de Mulheres76; a
Campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A Lei é mais forte77; a
Campanha do Programa Mulher, Viver sem Violência78; e a Campanha Eu Ligo79.
Igualdade étnico-racial (Recomendações 31, 50, 51, 138 e 162)
53. Ações afirmativas são promovidas no Brasil com base no Estatuto da Igualdade
Racial80. No âmbito federal, 20% das vagas no serviço público são reservadas para
brasileiros negros81 e mais de três mil afrodescendentes ingressaram no serviço público
por meio de cotas nos últimos dois anos82. Nas universidades e institutos federais, 50%
das matrículas são reservadas a alunos oriundos da rede pública de ensino, com
distribuição das vagas entre afrodescendentes e indígenas com base na proporção desses
grupos na comunidade. O número de vagas ofertadas a afrodescendentes cresceu de 37,1
mil, em 2013, para 82,8 mil, em 201583.
54. O Programa Bolsa Permanência (PBP)84, instituído em 2013, concede auxílio
financeiro a estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica e a estudantes
indígenas e quilombolas matriculados em instituições federais de ensino superior.
55. O Estatuto estabeleceu o Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial
(SINAPIR)85, que opera com base na adesão voluntária dos estados e municípios. Até
julho de 2016, 43 entidades de promoção da igualdade racial de todas as regiões haviam
aderido ao Sistema, e outras 28 encontravam-se em processo de adesão.
56. O Plano Nacional de Desenvolvimento Sustentável dos Povos e Comunidades
Tradicionais de Matriz Africana 2013-201586 objetiva o fomento da inclusão produtiva,
garantia de direitos e proteção do patrimônio cultural e da tradição africana no Brasil. O
Sistema de Monitoramento das Políticas de Promoção da Igualdade Racial87, disponível
online, oferece informações sobre a implementação do Plano de Prevenção à Violência
contra a Juventude Negra88 e do Programa Brasil Quilombola.
57. Indicadores socioeconômicos revelam que as condições de vida da população negra
melhoram nas últimas décadas, bem como o acesso a serviços e direitos. O progresso
9
entre afrodescendentes é maior em comparação a outros grupos. Não obstante, desafios
persistem89. No caso das comunidades quilombolas, há o desafio adicional da defesa do
direito à terra.
d) Povos Indígenas (Recomendações 31, 50, 138, 162, 163, 164, 165, 166, 167, 168
e 169)
58. No Brasil, vivem 817.963 indígenas90 de 305 etnias diferentes e falando 274
línguas91.
59. Existem 462 terras demarcadas no Brasil92 A maior parte das Terras Indígenas (TI)
concentra-se na região da Amazônia. O desafio do Brasil é avançar na regularização das
TIs no resto do país.
60. Há registros de 77 referências de povos indígenas em situação de isolamento
voluntário, a maioria na região Norte do Brasil. A fim de garantir sua integridade,
desenvolveu-se política baseada na não obrigatoriedade de contato e na proteção
etnoambiental desses grupos e dos territórios que ocupam. Esse modelo reconhece a
autonomia indígena93.
61. A Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas
(PNGATI)94 objetiva a promoção de ações com foco na proteção e conservação das TIs,
assegurando a integridade do patrimônio indígena, a melhoria da qualidade de vida e o
pleno desenvolvimento físico e cultural dos povos indígenas.95
62. O Brasil promove os direitos sociais e de cidadania dos povos indígenas por meio
da articulação interinstitucional, participação e diálogo social. O Conselho Nacional de
Política Indigenista (CNPI)96 é um órgão colegiado com um caráter consultivo. Instalado
em abril de 2016, o CNPI é responsável pelo desenvolvimento, acompanhamento e
implementação de políticas públicas voltadas aos povos indígenas.97
63. A Convenção nº 169 da OIT foi ratificada pelo Brasil em 2004. Em 2012, foi criado
um Grupo de Trabalho Interministerial para promover o diálogo com os povos e
comunidades indígenas com vistas ao oferecimento de orientação no processo que levará
à definição de regulamentação dos procedimentos e das modalidades de consulta livre,
prévia e informada. Um consenso ainda não foi atingido. Diversos povos indígenas, com
apoio de organizações da sociedade civil, têm aportado subsídios para o estabelecimento
de princípios e procedimentos guia, por meio de protocolos próprios de consulta. O Brasil
considera isso uma importante contribuição para melhor implementação de consultas
livres, prévias e informadas, de boa fé e como um instrumento democrático de
protagonismo indígena.
64. Os povos indígenas permanecem dentre os segmentos de maior vulnerabilidade na
população brasileira quando considerados indicadores como renda, mortalidade infantil,
desnutrição, saúde, escolarização e acesso a saneamento básico98. O Brasil está
implementando ações para combater a insegurança alimentar e nutricional, o sub-registro
civil de nascimento e a dificuldade de acesso à documentação básica e à seguridade social.
A regularização da documentação civil está em desenvolvimento, especialmente em áreas
de fronteira, assim como a realização de Consulta e Busca Ativa para a inclusão de povos
indígenas no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal.
65. A política de educação formal para povos indígenas visa a promover o direito a um
processo educacional com base no reconhecimento e na valorização da diversidade
sociocultural e linguística, autonomia e protagonismo dos povos indígenas. Ações para a
construção de escolas adequadas, capacitação e treinamento de professores, produção de
materiais didáticos bilíngues adequados, alimentação escolar, delimitação de Territórios
10
Etnoeducacionais e acesso ao ensino superior são elaboradas, executadas e avaliadas por
meio da articulação entre órgãos públicos federais, estaduais e municipais99.
66. A Política Nacional de Atenção à Saúde dos Povos Indígenas estabelece ações para
a atenção integral à saúde indígena e a educação em saúde, observando as práticas de
saúde tradicionais indígenas. Medidas de planejamento e coordenação das ações de
saneamento e edificações de centros de saúde em área indígena foram tomadas em
articulação com estados, municípios e sociedade civil, respeitando especificidades
culturais e perfil epidemiológico de cada povo. Igualmente, foi considerada a necessidade
de fortalecimento da participação e do controle social pelas comunidades100.
e) Migrantes, Refugiados e Tráfico de Pessoas
Enfrentamento ao tráfico de pessoas (Recomendações 98, 99, 100, 101 e 102)
67. O II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas (II PNETP)101
objetiva a prevenção e repressão do tráfico de pessoas, a responsabilização dos autores e
a atenção às vítimas. Suas linhas operativas lidam com o marco regulatório, políticas
públicas, capacitação, disseminação de informação e campanhas públicas. O II PNETP
inclui doze ministérios e articula ações nos níveis federal, estaduais e municipais,
considerando as políticas setoriais existentes e a natureza transversal do enfrentamento
ao tráfico de pessoas. O documento de avaliação do II PNETP demonstrou progresso
médio de 82% na implementação das suas atividades102.
68. A Lei nº 13.344/2016 dispõe sobre a prevenção e a repressão ao tráfico interno e
internacional de pessoas, incluindo o tráfico de pessoas para exploração sexual, e medidas
de atenção às vítimas. O texto incluiu no Código Penal o crime de tráfico de pessoas, cuja
pena é majorada se o crime for cometido contra crianças, adolescentes e idosos ou se a
vítima for retirada do território brasileiro. A lei prevê, ainda, medidas intersetoriais de
prevenção em áreas como saúde, educação, trabalho, justiça, turismo, cultura e direitos
humanos.
Migrantes e refugiados (Recomendação 170)
69. Em 2015, 28.670 solicitações de refúgio foram protocoladas no Brasil, um
crescimento de 3.000% em relação a 2010, quando houve 966 pedidos registrados103. A
maioria dos solicitantes vem da África, Ásia (incluindo o Oriente Médio) e do Caribe.
Em abril de 2016, viviam no Brasil 8.863 refugiados reconhecidos, de 79
nacionalidades104.
70. Em 2013, o Comitê Nacional para os Refugiados (CONARE) autorizou a emissão
por autoridades consulares brasileiras de visto especial para pessoas afetadas pelo conflito
na Síria. Em 2015, a medida foi prorrogada por dois anos adicionais e o Brasil firmou um
acordo com o ACNUR para aprimorar o processo de concessão de vistos no Líbano, na
Turquia e na Jordânia.
71. As políticas de integração de migrantes e refugiados no Brasil foram aperfeiçoadas,
embora persistam desafios. Em 2014 e 2015, parcerias entre o governo federal e governos
estaduais e municipais criaram centros de referência e de acolhimento de migrantes e
refugiados em São Paulo, Rio Grande do Sul e Santa Catarina. O governo federal também
firmou convênios com organizações da sociedade civil de São Paulo, Rio de Janeiro e
Distrito Federal para prover apoio financeiro para a assistência a refugiados e solicitantes
de refúgio. O Brasil, igualmente, implementou o Projeto Refugiado Empreendedor105 e
cursos de português por meio do PRONATEC.
11
72. O Projeto de Lei nº 2.516/15, atualmente em discussão no Congresso Nacional,
será, se aprovado, a nova Lei das Migrações, substituindo o Estatuto do Estrangeiro de
1980. A lei incorporará a perspectiva de direitos humanos ao tema.
73. Em 2010, após o terremoto no Haiti, iniciou-se significativo fluxo migratório,
alcançando, em 2015, o total de 72.406 haitianos admitidos no Brasil. Em 2012, foi criada
uma categoria especial de proteção possibilitando às autoridades consulares brasileiras
emitir vistos humanitários aos haitianos. Tal medida foi prorrogada até 2017. Desde então,
foram emitidos 48.361 vistos e concedidas 51.124 autorizações de residência para
haitianos106.
f) Direito à Memória e à Verdade (Recomendações 124, 125 e 126)
74. A Comissão Especial sobre Mortos e Desaparecidos Políticos (CEMDP) foi criada
para reconhecer formalmente pessoas desaparecidas e mortas em decorrência de atos
praticados por agentes públicos entre 1961 e 1979. A CEMDP já apreciou 480 pedidos de
reparação e reconhecimento, dos quais 362 foram deferidos. Atualmente, as ações da
CEMDP visam à localização e identificação de desaparecidos políticos. Especial
referência deve ser feita ao Grupo de Trabalho Perus (GTP), o qual é voltado à
identificação de pessoas inumadas no cemitério Dom Bosco, em São Paulo, e ao Grupo
de Trabalho Araguaia (GTA), o qual é voltado à localização de restos mortais de
desaparecidos políticos na região do Rio Araguaia.
75. A Comissão de Anistia107 tem por escopo conceder reparação econômica para
vítimas de violações perpetradas durante a ditadura militar. Desde sua criação, a
Comissão recebeu 74 mil requerimentos de reparação, dos quais 63,5 mil foram
apreciados e 43 mil foram declarados como anistia política, com ou sem reparação
econômica108.
76. A Comissão Nacional da Verdade (CNV)109 atuou entre 2012 e 2014110. No seu
relatório final, foram reconhecidas as violações sistemáticas de direitos humanos
perpetradas por agentes do Estado entre 1964 e 1985. A CNV reconheceu, também, 191
mortes políticas e 210 políticos desaparecidos, tendo localizado 33 corpos, atualizando o
número total de vítimas fatais durante a ditadura para 434. Foram identificados como
autores de violações 337 pessoas atuando em nome do Estado.
77. O relatório apresentou 29 recomendações, enfatizando a necessidade de reformas
institucionais, medidas legais e de seguimento das ações da CNV. Essas recomendações
destinam-se a garantir a continuidade das ações de investigação e de reparação, bem como
medidas de não repetição.
78. A fim de garantir o direito das vítimas à justiça, dez ações penais foram iniciadas
pelo Ministério Público Federal (MPF) com base em teses jurídicas afirmando que a Lei
de Anistia111 e a prescrição não são aplicáveis a crimes de lesa-humanidade e que
sequestro e ocultação de cadáver podem ser caracterizados como de caráter permanente.
Observe-se que a aplicabilidade da Lei de Anistia está ainda em discussão no Supremo
Tribunal Federal.
g) Liberdade de Expressão e Direito da Internet (Recomendação 130)
79. O Marco Civil brasileiro da Internet112 é uma referência, tanto pelo seu processo de
elaboração – no qual a sociedade civil desempenhou importante papel113 – como por seu
teor – princípios e regras para o uso da internet no país. As seguintes disposições devem
ser ressaltadas: o artigo 8º, o qual estabelece a garantia do direito à privacidade e à
liberdade de expressão como condição para o pleno exercício do direito de acesso à
internet; e os artigos 3º e 9º, que garantem a neutralidade de rede no Brasil.
12
Adicionalmente, a Lei dos Crimes Cibernéticos114 foi publicada em 2012. Desafios
remanescentes referem-se à aplicação dessa legislação e aos avanços em outras áreas
relacionadas, como as discussões, no Congresso Nacional, sobre proteção de dados
pessoais115 e direitos e garantias dos consumidores.
h) Sistema Judicial e Acesso à Justiça (Recomendações 31, 110, 111, 112, 113, 114,
115, 116, 117, 118 e 121)
80. Em 2013, a Emenda Constitucional nº 74 concedeu à Defensoria Pública da União
autonomia funcional, administrativa e orçamentária. Em 2014, a Emenda Constitucional
nº 80 estabeleceu prazo de oito anos à União, aos estados e ao Distrito Federal para
provisão de defensores públicos em todas as suas unidades jurisdicionais116.
81. O orçamento médio anual das Defensorias Públicas Estaduais foi de R$ 68
milhões, em 2009, para R$ 137 milhões, em 2014. R$ 102 milhões têm origem no Tesouro
Federal. O orçamento anual da Defensoria Pública da União foi de R$ 96 milhões, em
2008, para R$ 365 milhões, em 2014. O número médio de defensores por unidade da
federação foi de 190, em 2008, para 227 profissionais em 2014. Existem, contudo,
disparidades regionais117.
82. Esforços para aprimorar o acesso à justiça também devem ser mencionados: a
adoção da Lei nº 12.726/2012, a qual estabeleceu juizados itinerantes em áreas de menor
concentração populacional ou para lidar com conflitos em áreas rurais118; a Lei nº
13.140/2015, a qual adotou a mediação como meio de solução de controvérsias e a
autocomposição de conflitos no âmbito da administração pública; a assinatura, em 2013,
do Protocolo para a Redução de Barreiras de Acesso à Justiça para a Juventude Negra em
Situação de Violência; o Programa Brasil Mais Seguro para dar celeridade a inquéritos e
processos judiciais; a instalação nos tribunais dos Núcleos Permanentes de Métodos
Consensuais de Solução de Conflitos119; o Programa Justiça Plena, o qual permite o
acesso pleno aos processos de interesse social120; o Programa Justiça Aberta121; e o
Projeto de Diagnóstico e Fortalecimento da Justiça Estadual122. Desde 2014, o Conselho
Nacional de Justiça (CNJ) utiliza exclusivamente processos judiciais eletrônicos,
diminuindo custos e tempo de tramitação123. Em 2014, a maioria das reclamações
registradas na Ouvidoria do CNJ referia-se ao tempo de tramitação na Justiça brasileira124.
83. No ensejo de fortalecer a cultura dos direitos humanos no âmbito do sistema
judicial, o governo federal e o CNJ lançaram, em 2016, o I Concurso Nacional de
Pronunciamentos Judiciais e Acórdãos em Direitos Humanos, cujas categorias
consideraram as populações mais vulneráveis na sociedade.
84. Importante destacar, também, a Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à
Lavagem de Dinheiro e as ações de cooperação jurídica internacional nos campos de
direito penas, direito civil e de recuperação de ativos, assim como a Lei nº 12.846/2013,
a qual responsabiliza pessoas jurídicas nas esferas administrativa e civil por atos
perpetrados contra a administração pública nacional ou estrangeira.
85. A Lei nº 12.694/2012 define uma série de medidas protetivas em favor de
magistrados e promotores públicos. Atualmente, existem operadores do sistema de justiça
sob proteção no contexto do PPDDH.
i) Prevenção e Combate à Tortura (Recomendações 11, 12*, 13, 14, 15, 31, 59, 63,
64, 120, 122, 123)
86. Em 2013, o Brasil instituiu o Sistema Nacional de Prevenção e Combate à Tortura
(SNPCT)125. O Sistema é constituído por quatro órgãos: o Comitê Nacional de Prevenção
13
e Combate à Tortura (CNPCT)126; o Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à
Tortura (MNPCT)127; o Departamento Penitenciário Nacional (DEPEN); e o Conselho
Nacional de Política Criminal e Penitenciária. O MNPCT é composto por 11 peritos
autônomos e independentes, com um mandato de três anos. O CNPCT é o órgão para
participação da sociedade civil na política de prevenção e combate à tortura128. Na esfera
estadual, existem 18 comitês e dois mecanismos instalados129.
87. O MNPCT tem a competência legal de inspecionar locais de privação de liberdade,
sem aviso prévio, a fim de avaliar protocolos e procedimentos. O Mecanismo produz
relatórios com recomendações às autoridades. Desde o início das suas atividades, em
2015, o MNPCT inspecionou aproximadamente 50 unidades de privação de liberdade em
11 diferentes estados e no Distrito Federal. Os relatórios estão disponíveis no sítio
eletrônico da SEDH130. Entre abril de 2015 e março de 2016, o MNPCT emitiu 813
recomendações, das quais 65% sobre o sistema prisional, 20% sobre o sistema
socioeducativo e 15% sobre as unidades de saúde mental131.
88. Com base no Protocolo de Istambul, o CNJ regulamentou as audiências de
custódia132. O Conselho reafirmou essas audiências como meio para a prevenção e
combate à tortura e criou procedimentos mínimos que devem ser seguidos pelos juízes.
89. Os relatórios da visita de 2011 do Subcomitê sobre a Prevenção da Tortura (SPT)
ao Brasil foram publicados em julho de 2012 e março de 2014, seguidos pelas respostas
do governo, respectivamente em fevereiro de 2013 e março de 2014. Em 2015, o Brasil
recebeu visitas do Relator Especial sobre a Tortura e do SPT. Apesar dos significativos
progressos normativos e institucionais, persistem desafios em tornar efetivas as
normativas e políticas existentes, assim como no enfrentamento à superlotação e às
condições precárias de detenção.
j) Segurança Pública e Execuções Extrajudiciais (Recomendações 31, 59, 61, 62*,
65, 101, 103, 110, 120, 122 e 123)
90. O Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre
Drogas (SINESP)133 objetiva o armazenamento, padronização e tratamento das
informações relacionadas a drogas, segurança pública, sistema prisional e justiça criminal
produzidas por todos os entes da federação134.
91. Considerando a necessidade de reforçar diretrizes para a redução da letalidade
policial causada pelo uso excessivo da força, a Lei nº 13.060/2014 promove o uso
prioritário de instrumentos de menor potencial ofensivo pelos agentes de segurança
pública. O Executivo Federal também submeteu ao Congresso Nacional o Projeto de Lei
nº 5.124/2016, que trata da perícia forense e do inquérito nos casos em que o emprego da
força policial resulta em morte ou lesão corporal. Uma resolução emitida em 2015 pelo
Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) estabelece regras mínimas para a
atuação do Ministério Público no controle externo da investigação de mortes decorrentes
do uso de força policial. O Ministério Público criou, em alguns estados, unidades
especiais para apurações de ocorrências de violência e uso excessivo de força policial.
92. Na mesma linha, a Resolução nº 08/2012 do CDDPH (atual CNDH) recomenda a
extinção dos termos “autos de resistência” ou “resistência seguida de morte” nos registros
policiais. A Resolução nº 06/2013 dispõe sobre a garantia dos direitos humanos e a não
violência no contexto de reuniões públicas, bem como na execução de mandados judiciais
visando à manutenção e reintegração. O governo federal promove o fortalecimento de
órgãos de controle interno responsáveis pelo monitoramento das ações de agentes de
segurança. O Fórum Nacional de Ouvidores de Polícia (FNOP), vinculado à SEDH,
propõe medidas para aperfeiçoar o trabalho de operadores de segurança e defesa social
14
na promoção e proteção dos direitos humanos. Com esse fim, o Fórum desenvolve
instrumentos de fiscalização e acompanhamento de denúncias; favorece a autonomia e a
independência das ouvidorias das polícias estaduais; e estimula a criação de ouvidorias135.
93. O Programa Brasil Mais Seguro, instituído em 2012, visa à redução da
criminalidade violenta, por meio da cooperação entre União e entes federados. O
Programa busca o aprimoramento dos procedimentos investigativos; o fortalecimento do
policiamento ostensivo; a aproximação entre população e estado; e a cooperação mais
abrangente entre as instituições de segurança pública, o sistema prisional e o sistema de
justiça criminal136.
94. O Plano de Prevenção à Violência contra a Juventude Negra prevê ações de
prevenção para diminuir a vulnerabilidade de jovens negros entre 15 a 29 anos de idade
frente às situações de violência física e simbólica. Prioridade é dada aos estados com os
maiores índices de homicídio, assim como os 142 municípios que concentraram 70% dos
homicídios registrados em 2010.
95. Apesar dos avanços observados, a redução de homicídios por arma de fogo, cujas
maiores vítimas são jovens negros e pobres, permanece um desafio137.
k) Sistema Prisional (Recomendações 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73, 74, 75, 76,
77, 78 e 110)
96. O Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (INFOPEN)138, de 2016,
indica que a população penitenciária brasileira chegou, em dezembro de 2014, a 622.202
pessoas. Dos presos, 40% são provisórios. O Brasil reconhece a necessidade de dar
prioridade à garantia dos direitos dos presos, como previsto nas Regras Mínimas das
Nações Unidas para o Tratamento de Presos (Regras de Mandela), as quais ainda não
foram devidamente traduzidas em políticas públicas139.
97. Desde 2013, o DEPEN tem promovido políticas para incentivar alternativas penais
ao encarceramento140. Em 2016, foi lançada a Política Nacional de Alternativas
Penais141. As medidas alternativas podem ser aplicadas em substituição à prisão
preventiva e no momento de execução da pena. A implementação dessas políticas
públicas é fundamental para promover as mudanças positivas necessárias nas unidades
prisionais brasileiras142.
98. O MS, em conjunto com o MJC, instituiu, em 2014, a Política Nacional de Atenção
Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional (PNAISP)143,
com o objetivo de oferecer acesso universal e igualitário a serviços de saúde para pessoas
privadas de liberdade. O Serviço de Avaliação e Acompanhamento das Medidas
Terapêuticas Aplicadas à Pessoa com Transtorno Mental em Conflito com a Lei (EAP)144
visa a adequar os modelos de atenção às singularidades e necessidades de cada caso.
99. De acordo com o INFOPEN 2016145, a superlotação no sistema prisional brasileiro
resulta do crescimento, durante a última década, do número de presos provisórios e de
prisões relacionadas ao tráfico de drogas. Considerando a taxa de ocupação de 161%, um
aumento de 50% do número de vagas existentes seria necessário para a superação desse
déficit146. Esse quadro não só afeta os direitos dos presos, mas também torna a
implementação de políticas públicas mais complexa.
100. A implementação do Programa Audiências de Custódia147, feita com base nas
Regras de Mandela, representa um importante avanço. O programa possibilitou a
implantação dessas audiências em todos os estados, de modo a garantir que todo cidadão
preso em flagrante seja apresentado rapidamente a um juiz, o qual irá analisar a
necessidade da continuidade da prisão, assim como identificar possíveis sinais de tortura,
maus-tratos e outras irregularidades. Prevista, igualmente, a criação de centrais de
15
monitoramento eletrônico, de centrais de serviços e assistência social e de câmaras de
mediação penal148.
101. Dados do CNJ indicam que o Programa Audiências de Custódia resultou em uma
redução de 50% no número de prisões preventivas149. Essa é uma iniciativa fundamental,
especialmente em vista dos dados do Infopen 2016150 que apontam que a taxa de óbitos
por 100 mil pessoas entre a população prisional no Brasil é de 95,23, mais que o triplo da
taxa média da população brasileira (29,1). Esse número indica que existem falhas
preocupantes no sistema prisional, tanto ligadas às condições estruturais, sanitárias e de
saúde, como à violência física e à superlotação.
102. Elemento importante no sistema são as ouvidorias. A Ouvidoria Nacional do
Sistema Penitenciário, estabelecida dentro da estrutura do DEPEN, recebeu, em 2013,
uma média mensal de 2,1 mil comunicações. A maioria delas eram denúncias relacionadas
à negligência, maus-tratos, tortura e tratamento degradante.
103. O DEPEN, também, está ampliando e aperfeiçoando a formação de agentes
penitenciários federais e estaduais. O treinamento inclui módulos sobre direitos humanos,
inteligência prisional, segurança nas prisões e gerenciamento de crises. Desde sua criação,
em 2012, a Escola Nacional de Serviços Penais já ofereceu 40 mil vagas151.
104. Em 2016, o Sistema de Informações do DEPEN (SISDEPEN)152 foi incluído ao
INFOPEN. O SISDEPEN é uma plataforma nacional informatizada para o
acompanhamento de execuções penais, prisão cautelar e medidas de segurança. O
Sistema permite a construção de perfis individualizados de pessoas privadas de liberdade.
Tem por objetivo evitar o prolongamento indevido das penas de encarceramento. De
acordo com o INFOPEN 2015, aproximadamente 60% dos presos provisórios estavam
custodiados há mais de 90 dias à espera de julgamento.
105. Outro fator preocupante é o oferecimento de oportunidades de trabalho e estudo. A
Lei de Execução Penal dispõe que os condenados em regime fechado ou semiaberto
podem remir parte do tempo de detenção em contrapartida por atividades de trabalho ou
estudo. Contudo, o INFOPEN 2016 indica que apenas 11% dos presos estão envolvidos
em atividades formais de educação e 20%, em atividades laborterápicas.
106. O CNJ lançou, em 2012, a Cartilha da Mulher Presa153, com o objetivo de oferecer
orientação à população carcerária feminina sobre seus direitos. Em 2014, DEPEN, SPM
e secretarias estaduais instituíram a Política Nacional de Atenção às Mulheres em
Situação de Privação de Liberdade e Egressas do Sistema Prisional (PNAMPE)154. A
Política beneficiará mais de 37 mil mulheres presas155. Essas iniciativas são
especialmente importantes considerando que, entre 2000 e 2014, houve um crescimento
de 567% na população carcerária feminina, o qual é superior ao crescimento geral da
população presa156.
107. Em conformidade com as Regras das Nações Unidas para o Tratamento de
Mulheres Presas e Medidas Não Privativas de Liberdade para Mulheres Infratoras
(Regras de Bangkok), o Brasil implementa políticas para a melhoria das condições da
mulher no sistema criminal e penitenciário, bem como ações voltadas à gestação e à
maternidade na prisão. A Lei nº 12.962/2014 assegura visitas periódicas de crianças e
adolescentes aos pais privados de liberdade e garante que pais acautelados não serão
destituídos do seu poder de família. A realidade atual indica a necessidade de avançar
nessa área, já que, por exemplo, apenas 34% das prisões femininas e 6% das unidades
mistas dispõem de celas adequadas para gestantes, e apenas 5% das unidades femininas
contam com creches, enquanto nenhuma das unidades mistas oferecem esse serviço.
l) Crianças e Adolescentes (Recomendações 33, 98, 99, 103, 138 e 140)
16
108. O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), de 1990, é marco legislativo para
a proteção integral das crianças e adolescentes. O Relatório Comemorativo dos 25 anos
do ECA157 (2016) destaca as conquistas na área, mas também reconhece desafios atuais.
Exemplos são o nível da escolaridade dos jovens adolescentes e as altas taxas de
homicídios de adolescentes, principalmente entre jovens negros do sexo masculino158.
Conforme dados da Ouvidoria Nacional, violações contra crianças e adolescentes
constituem a maioria159 dos casos recebidos pelo Disque 100.
109. A atuação do estado nessa temática é, igualmente, orientada pelo Plano Decenal
dos Direitos da Criança e do Adolescente, de 2011. A Política Nacional dos Direitos da
Criança e do Adolescente informa o funcionamento do Sistema de Garantia dos Direitos
da Criança e do Adolescente (SGD)160 e está incluída no Plano Plurianual 2016-2019161.
110. O governo brasileiro tem desenvolvido estratégias para articular diversos atores,
como a Agenda de Convergência para Proteção Integral dos Direitos da Crianças e do
Adolescente162, o Viva Jovem163, e a Carta de Constituição de Estratégias em Defesa dos
Direitos de Crianças e Adolescentes164.
111. A Agenda de Convergência tem inovado ao criar um aplicativo para smartphones
chamado Proteja Brasil165, o qual possibilita pessoas a reportar denúncias online, e ao
lançar a campanha Respeitar, Proteger e Garantir – Todos Juntos pelos Direitos das
Crianças e Adolescentes166, a qual objetiva a conscientização sobre a necessidade de
monitorar e denunciar quaisquer suspeitas de violação de direitos.
112. Novas leis foram implementadas, como: a Lei nº 13.010/2014, que estabelece o
direito da criança e do adolescente de serem educados e cuidados sem o uso de castigos
físicos ou de tratamento cruel ou degradante; a Lei nº 12.978/2014, que estabelece que o
favorecimento da exploração sexual de criança ou adolescente é crime hediondo; e a Lei
nº 13.257/2016, a qual dispõe sobre políticas públicas para a primeira infância.
113. Outras iniciativas importantes no combate à exploração sexual de crianças e
adolescentes são: a revisão do Plano Nacional de Enfrentamento da Violência Sexual
contra Crianças e Adolescentes (PNEVSCA)167, de 2013, e a contínua implementação do
Programa de Ações Integradas e Referenciais (PAIR)168. Esforços para avançar a
proteção ainda são fundamentais: nos primeiros meses de 2016, foram reportados 4.953
casos por meio do Disque 100169.
114. O ECA e a Lei nº 12.594/2012, a qual instituiu o Sistema Nacional de Atendimento
Socioeducativo (SINASE)170, constituem os parâmetros normativos para a execução de
medidas destinadas a adolescentes que pratiquem atos infracionais. O Relatório do
Conselho Nacional do Ministério Público171, de 2015, destaca os atuais desafios desse
sistema, como: a superlotação; a falta de estrutura para a formação educacional e
profissional; as instalações abaixo do padrão; e a insuficiência no atendimento de saúde.
Os desafios atuais incluem, portanto, a plena implementação das diretrizes do ECA e da
Lei do SINASE, assim como de demais políticas públicas172.
Trabalho infantil (Recomendações 104, 105 e 109)
115. Entre 1992 e 2015, o número de crianças e adolescentes trabalhando diminuiu de
5,4 milhões para 1,1 milhão, conforme dados da Pesquisa Nacional por Amostra de
Domicílio (PNAD), o qual representa queda de 80%.
116. A Carta de Constituição, coordenada pela SEDH, apresenta quatro eixos
estratégicos de política, um deles voltado à erradicação do trabalho infantil173.
117. A partir de 2013, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (PETI)174
incorporou os benefícios do Sistema Único de Assistência Social (SUAS)175, o qual
objetiva acelerar as ações estabelecidas no Plano Nacional de Prevenção e Erradicação
do Trabalho Infantil e Proteção ao Adolescente Trabalhador176 e na Carta de
17
Constituição. O PETI visa a retirar menores de 16 anos do mercado de trabalho por meio
de suporte financeiro a famílias de baixa renda e de oferta de orientação a partir de
serviços177, como o Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)178.
118. Em 2013, o Brasil sediou a III Conferência Global sobre o Trabalho Infantil,
reafirmando seu compromisso de combater o trabalho infantil. Em 2014, o Brasil assinou
a Declaração de Constituição da Iniciativa Regional América Latina e Caribe Livre do
Trabalho Infantil179.
Crianças em situação de rua (Recomendações 108 e 109)
119. Desde 2012, a Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do
Adolescente (SNPDCA) tem se articulado com a sociedade civil e tem encorajado a
participação de crianças e adolescentes em situação de rua nas discussões. Essa
coordenação tem como objetivo garantir, no âmbito da Política Nacional para a
População em Situação de Rua180, atenção específica às crianças e adolescentes.
120. Os Centros de Referência Especializados em Assistência Social (CREAS)181 e os
Centros de Referência Especializados para População em Situação de Rua acompanham
crianças e adolescentes e oferecem orientação especializada e continuada a indivíduos e
famílias cujos direitos podem ter sido violados.
121. Em 2016, o Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) e o Conselho
Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente (CONANDA) aprovaram a Resolução
Conjunta nº 1182, a qual inclui orientações específicas para o atendimento, educação e
serviços de saúde de crianças e adolescentes em situação de rua nos Serviços de
Acolhimento para Crianças e Adolescentes.
122. Os Serviços de Acolhimento183 oferecem ações voltadas às crianças e adolescentes
que estão sob medidas protetivas por determinação judicial, que sofreram violação de
seus direitos, e que não recebem cuidado de suas famílias184.
Registro Civil de Nascimento (Recomendações 128 e 129)
123. O governo brasileiro é comprometido em promover a todos o acesso ao registro
civil185 com a iniciativa Mobilização Nacional pela Certidão de Nascimento186.
124. Nos últimos cinco anos, a média nacional de crianças sem registro caiu mais de
50%. A porcentagem de crianças que não foram registradas continuou a cair: estava em
20,9% em 2002, 12,2% em 2007, 6,6% em 2010, e apenas 1% em 2014, conforme dados
do IBGE.
125. Essa conquista decorre da efetivação de políticas públicas específicas, como: a
implantação de serviços de registro civil em clínicas de saúde e hospitais; a instituição de
comitês estaduais e municipais para implementação de políticas de registro civil; a
formalização do Sistema Nacional de Informação de Registro Civil (SIRC)187; as
campanhas de sensibilização; e a expansão do registro civil de povos indígenas188.
m) Direito à Saúde (Recomendações 146, 147, 148, 149*, 151 e 152)
126. O Relatório Sistêmico de Fiscalização, publicado pelo Tribunal de Contas da União
(TCU) em 2014189, constatou que a superlotação das emergências hospitalares, a falta de
profissionais de saúde e as deficiências estruturais são alguns dos problemas do sistema
de saúde brasileiro. Em Relatório publicado em 2016190, o TCU relatou preocupação com
o atraso em tratamentos de câncer e o aumento do número de pessoas buscando
atendimento de saúde pública fora dos seus estados de origem.
127. A Política Nacional de Atenção Básica (PNAB)191, em 2015, foi responsável por
expandir a cobertura do atendimento de saúde no Brasil: mais pessoas agora têm acesso
18
ao programa Saúde da Família (SF) e aos Agentes Comunitários de Saúde (ACS). Em
2016, a Estratégia Saúde da Família estava presente em 5.481 municípios192. Além disso,
66,44% da população teve acesso aos serviços dos ACS.
128. No âmbito da Rede Cegonha (RC)193, a adesão alcança 248 regiões de saúde. Mais
de 98% dos municípios brasileiros aderiram à Rede e vêm qualificando a atenção ao pré-
natal, ao nascimento e ao puerpério. Em 2016, foram habilitadas 1091 unidades neonatais:
209 Unidades de Terapia Intensiva Neonatal, 709 Unidades de Cuidado Intermediário
Neonatal Convencional e 173 Unidades de Cuidado Intermediário Neonatal Canguru
(UCINca).
129. Em 2012, o MS publicou o Protocolo para Utilização do Levonorgestrel na
Anticoncepção Hormonal de Emergência194, um insumo estratégico na prevenção da
gravidez indesejada e, consequentemente, do aborto inseguro. O Brasil tem avançado
significativamente nessa área e, entre 1990 e 2013, o número de mortes ligadas ao parto
e à gravidez foi reduzido em 43%195.
130. O Brasil é um dos 62 países que alcançaram a meta de redução estipulada nos
Objetivos de Desenvolvimento do Milênio196 relacionados à mortalidade infantil. Entre
1990 e 2012, a taxa de mortalidade infantil caiu aproximadamente 70%, chegando a 14,6
mortes por 1.000 nascimentos197.
131. O enfrentamento à desnutrição infantil também é outro importante objetivo das
políticas públicas brasileiras. Em 2014, foi lançada a estratégia NutriSUS198, com objetivo
de aprimoramento da qualidade dos alimentos disponíveis às crianças de 6 meses a 3 anos
e 11 meses mediante a adição de micronutrientes às refeições oferecidas em creches. A
primeira fase de implantação do NutriSUS contemplou 1.717 municípios, 6.864 creches
e 330.376 crianças199.
132. De 2003 a 2014, houve uma redução de 9% na taxa de contaminação por HIV no
país200. Contudo, dados do Boletim Epidemiológico do MS, de 2016, demonstram que
houve um crescimento da contaminação por HIV em grupos específicos: gestantes (2,7
por 1.000 em 2015) e jovens de 15 a 24 anos (entre 2006 e 2015, a taxa neste grupo de
idade triplicou). Esse novo cenário reitera a importância da continuidade do combate à
epidemia de HIV/AIDS, com a efetivação da Declaração de Paris e de programas como
Viva Melhor Sabendo e Jovens Lideranças.
n) Direito à Alimentação Adequada (Recomendações 147 e 153)
133. O Relatório de Insegurança Alimentar no Mundo, de 2014, publicado pela
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), revela que o
Brasil reduziu de forma expressiva a fome, a desnutrição e a subalimentação. O Brasil
deixou o Mapa da Fome e o Indicador de Prevalência de Subalimentação (POA) atingiu
nível menor que o limite estatístico de 5%201.
134. A Estratégia Nacional para Promoção do Aleitamento Materno e Alimentação
Complementar Saudável no SUS – Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB)202
tem como objetivo a promoção, proteção e apoio ao aleitamento materno e à alimentação
complementar saudável para crianças menores de dois anos de idade e o aprimorando das
competências e habilidades dos profissionais de saúde da atenção básica.
o) Direito à Educação (Recomendação 156*, 157, 158, 159, 160 e 161)
135. Em 2014, foi lançado o Plano Nacional de Educação 2014-2024 (PNE)203, com 20
metas que incluem, entre outras, a garantia à educação básica com qualidade e a redução
das desigualdades. As metas para 2015 e 2016 ainda não foram alcançadas, fato que
demonstra a necessidade de mais esforços do governo brasileiro. O Programa
Internacional de Avaliação de Estudantes (PISA)204, de 2015, demonstrou que quase
19
metade dos estudantes brasileiros avaliados está abaixo do nível de aprendizagem
considerado adequado em ciências, matemática e leitura.
136. Em 2016, foi divulgado o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação
Básica (IDEB)205206. Em 2015, o IDEB indicou que o Brasil superou a meta para os anos
iniciais do Ensino Fundamental207. Contudo, nos anos finais do Ensino Fundamental e no
Ensino Médio, as metas nacionais do IDEB não foram alcançadas.
137. A renovação do Ensino Médio é uma das prioridades do governo brasileiro. Em
setembro de 2016, foi proposta nova legislação208 para reestruturar e expandir o Ensino
Médio. O texto está atualmente em discussão no Congresso Nacional.
138. O analfabetismo entre jovens e adultos no Brasil caiu de 12,4%, em 2001, para
8,0%, em 2015, conforme dados da PNAD. Na faixa de 15-19 anos, a PNAD 2015
registrou taxa de analfabetismo de 0,8%, muito inferior à média geral. O MEC presta
assistência técnica e financeira para projetos de alfabetização desenvolvidos pelos estados
e municípios que integram o programa Brasil Alfabetizado209.
139. Em relação ao Ensino de Jovens e Adultos (EJA), entre 2008 e 2012, 6,7 milhões
de jovens e adultos foram beneficiados pelo Brasil Alfabetizado. Conforme relatório da
SECADI210, de 2014, o índice de analfabetismo recuou 2,2% na comparação com 2006.
Em termos absolutos, porém, o número total de analfabetos nesse grupo caiu de 14,5
milhões para 13,2 milhões. Isso demonstra a importância do Programa Nacional de
Inclusão de Jovens (Projovem)211, o qual atingiu mais de 300.000 jovens em áreas
urbanas, entre 2012 e 2014, e 37.000 da zona rural, em 2014. É importante registrar a
diferença entre a taxa de analfabetismo nas zonas rural e urbana. O índice nas cidades é
de 6,3%, mas no campo alcança 20,1%.
140. Nos últimos anos, o número de crianças pré-escolares (4-5 anos de idade)
matriculadas na educação básica cresceu 17%. Houve, igualmente, avanço constante, no
mesmo período, no acesso à educação básica para crianças e jovens de 4 a 17 anos: de
89,5% para 93,6%, entre 2005 e 2014212.
141. O Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária (Pronera)213, o qual apoia
projetos de desenvolvimento para áreas de reforma agrária, garantiu educação formal a
164.000 pessoas, em quase duas décadas, pelo financiamento de 320 cursos em 880
municípios214.
142. O Brasil compromete-se com a educação em direitos humanos e tem promovido as
seguintes políticas e programas públicos nessa área: o Plano Nacional de Educação em
Direitos Humanos (PNEDH); apoio ao Comitê Nacional de Educação em Direitos
Humanos; os Comitês de Educação em Direitos Humanos nos estados e municípios; os
cursos de formação em Educação em Direitos Humanos para professores e profissionais
da educação básica; o Prêmio Direitos Humanos e o Prêmio Nacional de Educação em
Direitos Humanos; a implementação das Diretrizes Nacionais para a Educação em
Direitos Humanos215; e o Pacto Nacional Universitário.
p) Meio Ambiente (Recomendação 155)
143. Entre 2004 e 2015, a taxa anual de desmatamento na área da Amazônia Legal
reduziu em aproximadamente 78%, conforme dados do Ministério do Meio Ambiente
(MMA) e do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovação e Comunicações (MCTIC).
Esse é o resultado do Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na
Amazônia Legal (PPCDAm), lançado em 2004.
144. A Política Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC)216 estabeleceu a meta de
redução do desmatamento na região da Amazônia de 80% em relação à média de
desmatamento entre 1996 e 2005, e de 40% na região do Cerrado em relação ao período
de 1999 a 2008. Em 2015, a redução do desmatamento na região da Amazônia foi de
20
aproximadamente 68%, enquanto no Cerrado dados mais recentes indicam uma redução
próxima da meta.
145. O Brasil ratificou o Acordo de Paris em 2016 e está comprometido a reduzir as
emissões de carbono em 37% até 2025 e em 43% até 2030217. Isso demonstra o firme
compromisso do estado brasileiro com a questão ambiental. No plano nacional, persiste
o desafio de efetivação de políticas públicas e normativas ambientais218. Um exemplo é
o ocorrido na cidade de Mariana, Minas Gerais, em 2015.
q) Grandes Obras e Grandes Eventos (Recomendações 56, 57 e 58)
146. Violações de direitos humanos podem ocorrer durante grandes obras de
infraestrutura e grandes eventos esportivos. Em 2017, será criado um grupo de trabalho,
com a participação da sociedade civil e do governo, com o objetivo de avaliar normas,
políticas e práticas exitosas219 com vistas a elaborar um esboço de plano nacional de ação
sobre empresas e direitos humanos.
147. A preparação e a realização da Copa das Confederações FIFA 2013, da Copa do
Mundo FIFA 2014 e das Olimpíadas e Paralimpíadas Rio 2016 representaram importante
desafio ao Brasil. O sucesso desses eventos deveu-se ao trabalho integrado do governo
federal brasileiro com todas as cidades envolvidas.
148. Os investimentos em infraestrutura220 para a Copa 2014 alcançaram R$ 27,1
bilhões. De acordo com o Ministério dos Esportes221, 36 dos 44 projetos de mobilidade
foram entregues nas cidades-sede.
149. Em conformidade com a Lei Geral da Copa (Lei nº 12.663/2012), todos os eventos
esportivos de 2013 e 2014 foram alvo de campanha de promoção da igualdade racial
intitulada Copa sem Racismo222.
150. As Olimpíadas e Paralimpíadas 2016 deixaram importante legado para a cidade do
Rio de Janeiro223. As obras de infraestrutura224 revitalizaram a cidade (investimento total
de R$ 30 bilhões).
151. O legado esportivo das Olimpíadas e Paralimpíadas 2016 é importante para a
promoção dos direitos humanos. O governo brasileiro investiu mais de R$ 4 bilhões na
expansão da infraestrutura esportiva do país e para criar a Rede Nacional de Treinamento,
a qual visa à formação de novas gerações de atletas225. Parte do investimento foi destinada
à implantação do Centro de Iniciação ao Esporte (CIE)226, cujos 285 projetos beneficiam
263 municípios brasileiros.
21
Anexo
RPU do Brasil (2º Ciclo – 13ª Sessão) Lista temática de recomendações e avaliação de implementação:
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
Direito ou área: 2.1. Recepção das normas internacionais
119.7. Considerar tornar-se Estado-membro e
ratificar a Convenção Internacional sobre a
Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores
Migrantes e de suas Famílias para proteger os
direitos humanos destes trabalhadores migrantes
(Filipinas);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 9
Apoiada 2.1 Recepção das normas
internacionais
23.2 Direito a condições de
trabalho justas e favoráveis
34 Migrantes
Pessoas afetadas: - trabalhadores migrantes
Em processo de implementação
Para. 10
119.8. Considerar ratificar a Convenção sobre a
Proteção dos Direitos de Todos os Trabalhadores
Migrantes e Membros de suas Famílias (Chile);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 9
Apoiada 2.1 Recepção das normas
internacionais
34 Migrantes
Pessoas afetadas: - trabalhadores migrantes
Em processo de implementação
Para. 10
119.9. Assinar e ratificar o mais rápido possível o
Protocolo Facultativo ao Comitê de Direitos
Econômicos, Sociais e Culturais (Portugal);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 11
Apoiada /
Parcial
2.1 Recepção das normas
internacionais
16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
21 Direitos econômicos sociais e
culturais – medidas gerais de
implementação
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação
Comentários: A/HRC/21/11/Add.1 afirma no para 11:
o Brasil manifesta apoio parcial à recomendação nº
119.9. O Estado brasileiro outorga grande importância
à proteção desses direitos, haja vista o forte destaque a
ações de política externa na sua promoção e sua
correlação com o desenvolvimento. No entanto, a
ratificação do Protocolo deverá ser precedida de debate
mais aprofundado entre os diversos órgãos e conselhos
nacionais responsáveis por discutir a formulação e o
seguimento de políticas públicas com incidência no
campo dos direitos econômicos, sociais e culturais, na
medida em que a adesão a ele acarreta obrigações cujas
implicações precisam ser bem compreendidas pelos
principais atores estatais e não estatais.
Para. 12
22
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.10. Ratificar as convenções da OIT no 189 e 87
em relação a, respectivamente, condições dignas de
trabalho para mulheres e homens trabalhadores
domésticos e a liberdade de associação e proteção
do direito sindical (Chade);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 12
Apoiada/
Parcial
2.1 Recepção das normas
internacionais
14.5 Liberdade de associação
23.2 Direito a condições de
trabalho justas e favoráveis
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação
Comentários: A/HRC/21/11/Add.1 afirma no para 12:
Recomendação nº 119.10 é apoiada parcialmente pelo
Brasil. No caso da Convenção 189 da OIT, o Ministério
do Trabalho e Emprego instituiu, em 2012, uma
Comissão Tripartite sobre o Trabalho Doméstico, que
tem como responsabilidade examinar o texto da
Convenção e emitir pareceres sobre seu conteúdo e seu
encaminhamento ao Congresso Nacional. Sobre o tema,
é importante destacar que se encontra em tramitação, no
Congresso Nacional, a Proposta de Emenda à
Constituição nº 478, de 2010, que estende direitos aos
trabalhadores domésticos. Quanto à Convenção nº 87, o
Brasil reconhece o direito de liberdade de associação
profissional ou sindical, conforme artigo 8º da
Constituição Federal, observado o princípio da
unicidade sindical, previsto no inciso II do artigo 8º.
Para. 14 – 15
Direito ou área: 3.3. Cooperação com outros mecanismos e instituições internacionais
119.41. Continuar a promover a cooperação e o
diálogo ao enfrentar situações preocupantes no
Conselho de Direitos Humanos (Paquistão);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 5
Apoiada 3.3 Cooperação com outros
mecanismos e instituições
internacionais
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 2 – 3
Direito ou área: 4. Cooperação interestatal & ajuda ao desenvolvimento
119.29. Compartilhar com outros países as boas
práticas e progressos alcançados (Guatemala);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 4 Cooperação interestatal &
ajuda ao desenvolvimento
37 Direito ao desenvolvimento -
medidas gerais de
implementação
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 3 and 19
23
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.30. Compartilhar suas melhores práticas no
âmbito da redução da pobreza e da promoção da
igualdade social nos níveis bilateral e multilateral
(Líbano);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 4 Cooperação interestatal &
ajuda ao desenvolvimento
22.5 Direitos humanos &
pobreza extrema
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas vivendo em situação de
pobreza
Totalmente implementada Para. 3 and 19
119.62. Que os outros governos estaduais
considerem a implementação de programas
semelhantes à Unidade de Polícia Pacificadora
(UPP) do Rio de Janeiro (Austrália);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 18
Apoiada /
Parcial
4 Cooperação interestatal &
ajuda ao desenvolvimento
5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
-
Comentários: A/HRC/21/11/Add.1 afirma no para 18:
Brasil expressa apoio parcial à recomendação nº 119.62.
O governo possui políticas públicas de redução da
violência voltadas para a segurança da população, como
Brasil mais Seguro e Crack, É Possível Vencer. A
extensão de quaisquer ações, como as Unidades de
Polícia Pacificadora, para outros estados, depende das
especificidades de cada local e da aquiescência de cada
ente, em decorrência do pacto federativo, previsto na
Constituição Federal. Cabe destacar, ainda, que o
modelo de polícia de proximidade, que constitui um dos
componentes do programa de Unidades de Polícia
Pacificadora do Estado do Rio de Janeiro, é incentivado
pelo Governo brasileiro nos demais estados da
federação no marco da Política Nacional de Segurança
Pública.
-
Direito ou área: 5.1. Quadro constitucional e legislativo
119.4. Alinhar totalmente a legislação nacional
com todas as obrigações decorrentes do Estatuto de
Roma do Tribunal Penal Internacional (TPI)
(Eslováquia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 9
Apoiada 5.1 Quadro constitucional e
legislativo
16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação Para. 13
24
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.5. Alinhar totalmente a legislação nacional
com todas as obrigações decorrentes do Estatuto de
Roma do TPI, incluindo incorporação de definição
de crimes e os princípios gerais do Estatuto, bem
como adotar as disposições que permitam a
cooperação com o TPI (Eslovênia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 9
Apoiada 5.1 Quadro constitucional e
legislativo
16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação Para. 13
119.24. Emendar a legislação para o
reconhecimento legal de casais do mesmo sexo
(Finlândia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 20
Apoiada /
Parcial
5.1 Quadro constitucional e
legislativo
Pessoas afetadas: - Lésbicas, gays, bissexuais e
transgêneros (LGBT)
Parcialmente implementada
Comentários: A/HRC/21/11/Add.1 afirma no para 20:
O Brasil apoia parcialmente a recomendação No.
119.24. A união de pessoas do mesmo sexo já é
juridicamente reconhecida no Brasil, em decorrência de
decisão do Supremo Tribunal Federal nesse sentido.
Para. 38
119.39. Aprovar legislação para implementar a
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiências (Espanha);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 5.1 Quadro constitucional e
legislativo
31 Pessoas com deficiência
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas com deficiência
Totalmente implementada
Para. 30
119.86. Aprovar uma lei para confirmar o status
oficial do programa nacional para a proteção dos
defensores dos direitos humanos (Bélgica);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 13
Apoiada 5.1 Quadro constitucional e
legislativo
36 Defensores de direitos
humanos
Pessoas afetadas: - defensores de direitos humanos
- geral
Totalmente implementada Para. 16
119.115. Continuar a promover reformas no
sistema judicial que incorporem a priorização do
respeito aos direitos humanos (Chile);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 5.1 Quadro constitucional e
legislativo
Pessoas afetadas: - geral
- judiciário
Totalmente implementada
Para. 79 – 84
Direito ou área: 5.2. Instituições & políticas
25
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.6. Estabelecer mecanismos para monitorar e
avaliar o cumprimento das suas obrigações de
direitos humanos (Costa Rica);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 5
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação Para. 3 – 4
119.16. Reforçar os processos necessários para a
criação do Conselho Nacional dos Direitos
Humanos (Moçambique);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 8
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 6 – 9
119.17. Encorajar e facilitar que instituições de
direitos humanos relevantes sejam credenciadas
pelo Comitê de Coordenação Internacional de
Instituições Nacionais de Direitos Humanos em
consonância com os Princípios de Paris, a fim de
criar um espaço para o monitoramento
independente dos direitos humanos,
particularmente sobre atividades abusivas de
policiais e militares (Namíbia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 8
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 6 – 9
119.18. Concluir o processo de aprovação do
projeto de lei que cria uma instituição nacional de
direitos humanos em conformidade com os
Princípios de Paris (Peru);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 8
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 6 – 9
119.19. Dar um novo impulso para a criação de
uma instituição nacional de direitos humanos, em
conformidade com os Princípios de Paris
(Portugal);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 8
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 6 – 9
26
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.20. Criar uma instituição nacional de direitos
humanos, em conformidade com os Princípios de
Paris (Senegal);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 8
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 6 – 9
119.21. Certificar que a criação de uma instituição
nacional de direitos humanos esteja em
conformidade com os Princípios de Paris (França);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 8
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 6 – 9
119.22. Acelerar os esforços para a criação de um
Conselho Nacional de Direitos Humanos no Brasil,
em conformidade com os Princípios de Paris,
incluindo por meio da aprovação de um projeto de
lei sobre a conversão do Conselho de Defesa dos
Direitos da Pessoa Humana em Conselho Nacional
dos Direitos Humanos, atualmente na agenda do
Congresso Nacional (Indonésia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 8
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 6 – 9
119.23. Acelerar os esforços para estabelecer uma
instituição nacional de direitos humanos em
conformidade com os Princípios de Paris
(Malásia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 8
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 6 – 9
119.26. Continuar a preparar relatórios a fim de
reforçar e promover a situação dos direitos
humanos (Catar);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 5
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação
Para.3 – 5
27
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.31. Dar atenção especial à obtenção de
resultados ainda mais eficazes na implementação
de políticas acerca das seguintes questões: a
proteção dos direitos e promoção da situação
socioeconômica dos povos indígenas e
comunidades afrodescendentes quilombolas;
acesso à justiça e combate à impunidade;
execuções extrajudiciais, tortura na prisão; e
proteção dos defensores dos direitos humanos
(Cabo Verde);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 5
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
12.3 Execuções extrajudiciais,
sumárias ou arbitrárias
12.5 Proibição da tortura e da
aplicação de penas ou
tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes
15.1 Administração da justiça &
processo justo
16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
22 Direito a um nível de vida
adequado
32 Membros de minorias
33 Povos indígenas
Pessoas afetadas: - defensores de direitos humanos
- indígenas
- pessoas privadas de liberdade
- minorias/ grupos raciais,
étnicos, linguísticos, religiosos
ou de ascendência
Totalmente implementada
Para. 16 – 18
(Defensores de Direitos
Humanos)
Para. 30 – 66
(Promoção da
Igualdade)
Para. 58-66 (Povos
Indígenas)
Para. 79 – 84 (Sistema
Judicial e Acesso à
Justiça)
Para. 85 – 88
(Prevenção e Combate
à Tortura)
Para. 89 – 94
(Segurança Pública e
Execuções
Extrajudiciais)
119.33. Continuar avançando na criação do Plano
Nacional para a Infância e Adolescência
(Colômbia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 24
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
30.1 Crianças: definição;
princípios gerais; proteção
Pessoas afetadas: - geral
- crianças
Totalmente implementada
Para. 108
119.35. Formular programas para a implementação
efetiva do Plano Nacional sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiência (Nepal);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
31 Pessoas com deficiência
Pessoas afetadas: - pessoas com deficiência
Totalmente implementada
Para. 30 – 34
28
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.49. Continuar a priorizar políticas destinadas a
promover a igualdade e reparar distorções e
disparidades sociais (África do Sul);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
8 Igualdade & não discriminação
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 19 – 24
119.60. Trabalhar para acabar com o sistema
separado da polícia militar através da
implementação de medidas mais eficazes para
vincular o financiamento estatal ao cumprimento
das medidas destinadas a reduzir a incidência de
execuções extrajudiciais pela polícia (Dinamarca);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 17
Comentários
Ressalva
(não
apoiada)
5.2 Instituições & políticas -
Geral
12.3 Execuções extrajudiciais,
sumárias ou arbitrárias
Pessoas afetadas: - geral
Comentários: A/HRC/21/11 afirma no para 17: A
Recomendação nº 60 não poderá contar com o apoio do
Brasil, à luz da previsão constitucional quanto à
existência de polícias civis e de polícias militares. Às
polícias civis competem funções de polícia judiciária e
a apuração de infrações penais, exceto as infrações
militares. As polícias militares têm a função de polícia
ostensiva e de preservação da ordem pública (art. 144,
§§ 5° e 6° da Constituição Federal). Cabe assinalar que
o Brasil vem adotando medidas de controle sobre a
atuação dos profissionais de segurança pública,
especialmente por meio de ouvidorias e corregedorias,
bem como por meio da formação permanente dos
profissionais em direitos humanos e do incentivo ao uso
diferenciado da força.
119.75. Acompanhar de perto a eficácia do
Programa Nacional de Apoio ao Sistema Prisional
e da lei sobre medidas cautelares, e revisá-los se
necessário (Japão);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
12.6 Condições de detenção
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Em processo de implementação
Para. 96, 99, 100
119.78. Priorizar a reforma do sistema prisional e
garantir o respeito e a proteção dos direitos
humanos de todos os detentos (Itália);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
12.6 Condições de detenção
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Em processo de implementação
Para. 95 – 106
29
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.83. Considerar a elaboração de uma política
abrangente para resolver o problema das violações
dos direitos humanos contra seus defensores
fundamentada em estratégias para reforçar a
independência do Poder Judiciário e aumentar a
conscientização da população e das autoridades
públicas sobre a importância do papel desses
defensores (Timor-Leste);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 13
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
36 Defensores de direitos
humanos
Pessoas afetadas: - defensores de direitos humanos
- judiciário
Em processo de implementação Para. 16 – 18
119.103. Concentrar-se em desenvolver um sistema
que permita a colaboração eficaz entre saúde,
segurança social, educação e turismo com o
objetivo de combater de forma adequada todas as
formas de exploração sexual no país (Hungria);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 5
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
12.7 Proibição da escravidão,
tráfico
22.4 Direito à segurança social
24 Direito à saúde - Geral
25 Direito à educação - Geral
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação
Para. 50 – 52, 67 – 68,
92, 111 and 112
119.110. Acelerar a melhoria da polícia, do
Judiciário e do sistema prisional, de acordo com as
normas internacionais de direitos humanos (Santa
Sé);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
12.6 Condições de detenção
15.1 Administração da justiça &
processo justo
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Em processo de implementação
Para. 79 – 84 (Sistema
Judicial e Acesso à
Justiça)
Para. 89 – 94
(Segurança Pública e
Execuções
Extrajudiciais)
Para. 95 – 106 (Sistema
Prisional)
119.140. Continuar políticas favoráveis com
iniciativas concretas dirigidas aos grupos mais
vulneráveis, como mulheres, crianças e minorias
(Vietnã);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - crianças
- mulheres
- minorias/ grupos raciais,
étnicos, linguísticos, religiosos
ou de ascendência
Totalmente implementada
Para. 44 – 52
(Igualdade de gênero)
Para. 38 – 43 (LGBT)
Para. 107 – 121
(Crianças e
Adolescentes)
Direito ou área: 6. Educação em Direitos Humanos e treinamento
30
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.65. Revisar os programas de treinamento em
direitos humanos para as forças de segurança,
enfatizando o uso da força segundo os critérios de
necessidade e proporcionalidade, e pondo fim às
execuções extrajudiciais (Espanha);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 6 Educação em direitos humanos,
treinamento
12.3 Execuções extrajudiciais,
sumárias ou arbitrárias
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 90, 91 and 102
119.90. Fornecer treinamento sistemático para
juízes, promotores e advogados sobre os direitos
das mulheres e a violência contra as mulheres,
inclusive sobre a implementação da Lei Maria da
Penha, que trata da violência doméstica e familiar
contra a mulher (Canadá);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 6 Educação em direitos humanos,
treinamento
15.1 Administração da justiça &
processo justo
29.1 Discriminação contra as
mulheres
29.2 Violência contra as
mulheres, tráfico e exploração da
prostituição
Pessoas afetadas: - geral
- mulheres
Em processo de implementação Para. 50-52
119.161. Completar as diretrizes nacionais para a
educação no campo dos direitos humanos e
prosseguir uma abordagem participativa em
cooperação com a sociedade civil (Iraque);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 27
Apoiada 6 Educação em direitos humanos,
treinamento
7.1 Contexto, estatísticas,
orçamento, disseminação,
sociedade civil
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 141
Direito ou área: 7.1. Contexto, estatísticas, orçamento, cooperação com a sociedade civil
119.25. Assegurar que autoridades federais e
estaduais trabalhem mais eficientemente em
conjunto para produzir estatísticas e relatórios
periódicos sobre direitos humanos (Bélgica);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 5
Apoiada 7.1 Contexto, estatísticas,
orçamento, disseminação,
sociedade civil
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação Para. 4 – 5
Direito ou área: 8. Não-discriminação
31
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.28. Encorajar iniciativas para promover a
harmonia social e intercomunitária (Argélia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 5
Apoiada 8 Igualdade & não discriminação
5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação Para. 5
119.50. Dar seguimento à recomendação da OIT de
continuar os esforços para garantir a plena
igualdade de oportunidades e de tratamento para as
mulheres, afrodescendentes e indígenas (Turquia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 8 Igualdade & não discriminação
9 Discriminação racial
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - indígenas
- mulheres
- minorias/ grupos raciais,
étnicos, linguísticos, religiosos
ou de ascendência
Em processo de implementação Para. 44 – 49
(Igualdade de gênero)
Para. 58 – 66 (Povos
Indígenas)
Para. 53 – 57
(Igualdade étnico-
racial
119.53. Continuar seus esforços para erradicar
todas as formas de discriminação contra idosos
(Argentina);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 8 Igualdade & não discriminação
Pessoas afetadas: - pessoas idosas
Totalmente implementada
Para. 35 – 37
119.55. Enfrentar a discriminação e o preconceito
contra a hanseníase em consonância com os
Princípios e Diretrizes para a Eliminação da
Discriminação contra as Pessoas Atingidas pela
Hanseníase e seus Familiares e resoluções
relevantes da Assembleia Geral (Japão);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 8 Igualdade & não discriminação
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 33
119.97. Tomar medidas para solucionar crimes
homo e transfóbicos, inclusive através da criação
de um sistema de registro de tais crimes
(Finlândia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 8 Igualdade & não discriminação
13.1 Liberdade e segurança -
geral
Pessoas afetadas: - geral
- Lésbicas, gays, bissexuais e
transgêneros (LGBT)
Em processo de implementação
Para. 39 – 41
32
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.134. Continuar a implementar e fortalecer a
inclusão social, a igualdade e práticas públicas não
discriminatórias, como por exemplo o Brasil sem
Miséria (Nicarágua);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 8 Igualdade & não discriminação
22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
22.4 Direito à segurança social
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas vivendo em situação de
pobreza
Totalmente implementada Para. 19 – 24 (Redução
da pobreza e promoção
da igualdade social)
Para. 30 – 57
(Promoção da
Igualdade)
119.138. Continuar a enfrentar os motivos de
queixa dos grupos vulneráveis e a capacitar esses
grupos – particularmente mulheres, crianças,
populações indígenas e pessoas afrodescendentes –
reduzindo discrepâncias urbano-rurais e
promovendo acesso igualitário a oportunidades
para todos, especialmente acesso a saúde,
educação, emprego, moradia e segurança social
(Tailândia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 8 Igualdade & não discriminação
22.3 Direito à moradia adequada
22.4 Direito à segurança social
24 Direito à saúde - Geral
25 Direito à educação - Geral
Pessoas afetadas: - crianças
- indígenas
- pessoas vivendo em áreas rurais
- minorias/ grupos raciais,
étnicos, linguísticos, religiosos
ou de ascendência
Totalmente implementada
Para. 50 – 52
(Igualdade de gênero)
Para. 53 – 57
(Igualdade étnico-
racial)
Para. 58 – 66 (Povos
Indígenas)
Para. 108 – 112
(Crianças e
Adolescentes)
119.139. Fortalecer medidas de erradicação de
pobreza, bem como reduzir lacunas de
desenvolvimento socioeconômico entre regiões e
grupos sociais (Vietnã);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 8 Igualdade & não discriminação
22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas vivendo em situação de
pobreza
Totalmente implementada Para. 19 – 24
119.144. Assegurar acesso igualitário a programas
de redução de pobreza, particularmente às famílias
indígenas (Egito);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 8 Igualdade & não discriminação
22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
22.5 Direitos humanos &
pobreza extrema
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas vivendo em situação de
pobreza
- indígenas
Em processo de implementação Para. 19 – 24, 64
33
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.154. Tomar medidas efetivas para tratar o
problema da desigualdade social e econômica,
particularmente nas áreas da saúde, educação e
emprego entre a população nas áreas urbana e rural
(Malásia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 8 Igualdade & não discriminação
23.1 Direito ao trabalho
24 Direito à saúde - Geral
25 Direito à educação - Geral
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas vivendo em áreas rurais
Em processo de implementação Para. 19 – 24, 130, 131,
140
Direito ou área: 9. Discriminação racial
119.56. Levar em consideração as disposições da
resolução A/HRC/RES/13/27 do Conselho de
Direitos Humanos relativa ao esporte e ao racismo,
ao preparar e organizar a Copa do Mundo 2014 de
futebol e os Jogos Olímpicos de 2016, a fim de
promover compreensão, tolerância, paz e fortalecer
a esforços na luta contra o racismo, discriminação
racial, xenofobia e intolerância correlata
(Marrocos);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 25
Apoiada 9 Discriminação racial
8 Igualdade & não discriminação
Pessoas afetadas: - geral
- minorias/ grupos raciais,
étnicos, linguísticos, religiosos
ou de ascendência
Totalmente implementada
Para.145 – 150
Direito ou área: 12.1. Direito à vida
119.59. Criar medidas de maior responsabilização
para evitar a perda de vida (Namíbia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.1 Direito à vida
5.2 Instituições & políticas -
General
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 85 – 88 and 89 –
94
119.70. Abordar a questão da alta taxa de
homicídios nas prisões superlotadas do Brasil
(Turquia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.1 Direito à vida
12.6 Condições de detenção
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Em processo de implementação
Para. 95 – 106
Direito ou área: 12.3. Execuções extrajudiciais, sumárias ou arbitrárias
119.61. Tomar medidas mais fortes, no âmbito do
governo federal, para combater “esquadrões da
morte” (República da Coreia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.3 Execuções extrajudiciais,
sumárias ou arbitrárias
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 90 and 91
Direito ou área: 12.4. Pena de morte
34
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.3. Considerar a retirada de reservas aos
principais instrumentos internacionais de direitos
humanos, em especial do Segundo Protocolo
Facultativo ao ICCPR (Turquia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 10
Apoiada /
Parcial
12.4 Pena de morte
2.2 Reservas
Pessoas afetadas: - geral
-
Comentários: A/HRC/21/11 afirma no para 3: A
Recomendação nº 119.3 conta com o apoio parcial do
Brasil. O Estado brasileiro ratificou praticamente a
totalidade dos tratados internacionais em matéria de
direitos humanos. Quanto ao Segundo Protocolo
Facultativo do Pacto Internacional sobre os Direitos
Civis e Políticos, do qual o país é signatário, a previsão
de reserva foi parte fundamental do consenso para a
celebração do instrumento e está prevista no seu artigo
2(1).
-
Direito ou área: 12.5. Proibição da tortura e da aplicação de penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes
119.11. Acelerar a implementação de um eficiente
e autônomo Mecanismo Nacional de Prevenção,
conforme estipulado no Protocolo Facultativo da
Convenção contra a Tortura (OP-CAT) e garantir
que ele goze a independência, recursos e outras
condições necessárias para cumprir sua tarefa
(Suécia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.5 Proibição da tortura e da
aplicação de penas ou
tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes
5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Totalmente implementada
Para. 85 and 86
119.12. Aprovar imediatamente o Projeto de Lei no
2.442 com as alterações que garantem a
independência e autonomia dos membros do
Mecanismo Nacional de Prevenção, em
conformidade com as obrigações do Brasil ao OP-
CAT (Reino Unido);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 16
Apoiada /
Parcial
12.5 Proibição da tortura e da
aplicação de penas ou
tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes
5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Totalmente implementada
Comentários: A/HRC/21/11 afirma no para 16: O
Brasil apoia parcialmente a recomendação nº 119.12. O
Poder Executivo elaborou Projeto de Lei, que se
encontra em análise pelo Parlamento brasileiro, que
garante independência e autonomia dos membros do
Mecanismo Nacional de Prevenção e Combate à
Tortura, nos termos do Protocolo Facultativo à
Convenção contra a Tortura, promulgado no Brasil por
meio do Decreto nº 6.085, de 19 de abril de 2007.
Para. 85 and 86
35
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.13. Implementar rapidamente o proposto
Sistema Nacional de Prevenção e Combate à
Tortura para responder às preocupações sobre o
abuso nas prisões (Austrália);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.5 Proibição da tortura e da
aplicação de penas ou
tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes
5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Totalmente implementada
Para. 85 and 86
119.14. Aprovar o Projeto de Lei no 2.442, a fim de
garantir a independência e autonomia dos membros
do Mecanismo Nacional de Prevenção, em
conformidade com as obrigações brasileiras no
âmbito do OP-CAT (Dinamarca);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.5 Proibição da tortura e da
aplicação de penas ou
tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes
5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Totalmente implementada
Para. 85 and 86
119.15. Solicitar ao Subcomitê sobre a Prevenção
da Tortura a publicação do relatório da sua visita
em setembro de 2011 (Suíça);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.5 Proibição da tortura e da
aplicação de penas ou
tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Totalmente implementada
Para. 88
119.63. Implementar novas medidas para combater
e prevenir a tortura, bem como fortalecer os
mecanismos existentes para a implementação das
recomendações do Comitê das Nações Unidas
Contra a Tortura e de outros organismos
internacionais (Uzbequistão);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.5 Proibição da tortura e da
aplicação de penas ou
tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes
40 Procedimentos de
acompanhamento de organismos
de tratados
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 85 – 88
36
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.64. Continuar os esforços das autoridades para
prevenir e combater a tortura, tanto no nível federal
quanto no estadual (Indonésia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.5 Proibição da tortura e da
aplicação de penas ou
tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 85 – 88
Direito ou área: 12.6. Condições de detenção
119.66. Certificar que prisioneiros e detidos
tenham garantido o acesso a seus direitos e
descrições de tratamento adequado, incluindo
aqueles previstos nas Regras Mínimas e no
Conjunto de Princípios para a Proteção de Detentos
e garantir que eles tenham acesso a procedimentos
eficazes para realização desses direitos (Holanda);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.6 Condições de detenção
13.3 Prisão e detenção arbitrárias
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Em processo de implementação
Para. 95 – 106
119.67. Realizar mais esforços para melhorar as
condições nos centros de detenção de acordo com
padrões internacionais, incluindo especialmente a
perspectiva de gênero na elaboração de políticas e
programas destinados às mulheres (República da
Coreia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.6 Condições de detenção
Pessoas afetadas: - mulheres
- pessoas privadas de liberdade
Em processo de implementação Para. 95 – 106
37
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.68. Tomar medidas para melhorar as condições
das prisões, em especial para melhorar as
condições dos presídios femininos, em
conformidade com as normas internacionais, e
assegurar a proteção dos direitos humanos de todos
os detidos, incluindo as garantias do devido
processo legal e de proteção contra o tratamento
cruel e desumano (Eslovênia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.6 Condições de detenção
12.5 Proibição da tortura e da
aplicação de penas ou
tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes
13.3 Prisão e detenção arbitrárias
15.1 Administração da justiça &
processo justo
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - geral
- mulheres
- pessoas privadas de liberdade
Em processo de implementação
Para. 95 – 106
119.69. Reformar o sistema penitenciário para
reduzir o nível de superlotação e melhorar as
condições de vida das pessoas privadas de sua
liberdade (Espanha);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.6 Condições de detenção
Pessoas afetadas: - pessoas privadas de liberdade
Em processo de implementação
Para. 95 – 106
119.71. Reduzir a superlotação das prisões e
períodos de detenção pré-julgamento, aplicando a
lei de 2011 sobre medidas cautelares (Estados
Unidos);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.6 Condições de detenção
13.3 Prisão e detenção arbitrárias
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Em processo de implementação
Para. 95 – 106
119.72. Tomar medidas para melhorar as condições
das prisões (República Tcheca);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.6 Condições de detenção
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Em processo de implementação
Para. 95 – 106
119.73. Envidar mais esforços para melhorar as
condições das prisões (Egito);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.6 Condições de detenção
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Em processo de implementação
Para. 95 – 106
38
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.74. Adotar medidas eficazes para melhorar as
condições das prisões (Hungria);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.6 Condições de detenção
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Em processo de implementação
Para. 95 – 106
119.76. Prestar mais atenção às necessidades
especiais das mulheres presas, considerando a
implementação das regras de Bangkok (Tailândia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.6 Condições de detenção
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres
- pessoas privadas de liberdade
Totalmente implementada
Para. 105 and 106
119.77. Realizar mais esforços para melhorar a
situação nos centros de detenção, especialmente
nas prisões femininas (Grécia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 12.6 Condições de detenção
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres
- pessoas privadas de liberdade
Totalmente implementada
Para. 105 and 106
Direito ou área: 12.7. Proibição da escravidão, tráfico
119.98. Fortalecer a cooperação nacional entre
atores relevantes, bem como a cooperação
internacional, a fim de combater tanto o tráfico
interno e internacional quanto a exploração sexual
de mulheres e crianças (Suécia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 23
Apoiada 12.7 Proibição da escravidão,
tráfico
4 Cooperação interestatal &
ajuda ao desenvolvimento
29.1 Discriminação contra as
mulheres
29.2 Violência contra as
mulheres, tráfico e exploração da
prostituição
30.3 Crianças: proteção contra a
exploração
Pessoas afetadas: - geral
- crianças
- mulheres
Totalmente implementada Para. 67 – 68, 111 and
112
39
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.99. Adotar e implementar, em conformidade
com legislações internacionais relevantes, uma lei
nacional de combate ao tráfico de mulheres e
crianças que processe e condene os traficantes, e
tome medidas eficazes para prevenir o turismo
sexual (Suíça);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 23
Apoiada 12.7 Proibição da escravidão,
tráfico
5.1 Quadro constitucional e
legislativo
5.2 Instituições & políticas -
Geral
16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
29.1 Discriminação contra as
mulheres
29.2 Violência contra as
mulheres, tráfico e exploração da
prostituição
Pessoas afetadas: - geral
- crianças
- mulheres
Parcialmente implementada
Para. 67 – 68, 111 and
112
119.100. Intensificar os julgamentos de indivíduos
que traficam pessoas e aumentar o financiamento
para os serviços especializados, incluindo abrigos,
para as vítimas do tráfico (Estados Unidos);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 23
Apoiada 12.7 Proibição da escravidão,
tráfico
16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação
Para. 67 – 68
119.101. Combater o tráfico de seres humanos, os
esquadrões da morte, a violência e a exploração
sexual (Santa Sé);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 23
Apoiada 12.7 Proibição da escravidão,
tráfico
12.3 Execuções extrajudiciais,
sumárias ou arbitrárias
13.1 Liberdade e segurança -
geral
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 67 – 68
(Enfrentamento ao
tráfico de pessoas)
Para. 90 and 91
(Segurança Pública e
Execuções
Extrajudiciais)
119.102. Aprovar legislação mais abrangente para
combater o tráfico de pessoas (Iraque);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 23
Apoiada 12.7 Proibição da escravidão,
tráfico
5.1 Quadro constitucional e
legislativo
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 67 – 68
40
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.106. Tomar medidas legislativas eficientes de
proteção especial e mecanismos de integração para
as vítimas de trabalho escravo (Irã);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 12.7 Proibição da escravidão,
tráfico
16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
Pessoas afetadas: - geral
Parcialmente implementada Para. 25 – 29
119.107. Dar maior importância às recomendações
feitas pelo Comitê de Peritos da OIT no que diz
respeito ao combate ao trabalho escravo (Iraque);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 12.7 Proibição da escravidão,
tráfico
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 25 – 29
119.119. Proteger o que prescreve o artigo 149 do
Código Penal Brasileiro, relativo ao processo penal
do crime de escravidão (Paraguai);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 12.7 Proibição da escravidão,
tráfico
16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 28
Direito ou área: 13.1. Liberdade & segurança – geral
119.89. Tomar todas as medidas necessárias para
garantir a integridade física de jornalistas e
defensores dos direitos humanos (França);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 13
Apoiada 13.1 Liberdade e segurança -
geral
36 Defensores de direitos
humanos
Pessoas afetadas: - defensores de direitos humanos
- mídia
Em processo de implementação Para. 16 – 18
Direito ou área: 14.3. Liberdades de opinião e expressão
119.130. Considerar a liberdade de expressão ao
elaborar a legislação sobre crimes cibernéticos
(Estônia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 5
Apoiada 14.3 Liberdades de opinião e
expressão
5.1 Quadro constitucional e
legislativo
Pessoas afetadas: - geral
- mídia
Totalmente implementada
Para. 78
Direito ou área: 15.1. Administração da justiça & processo justo
41
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.111. Continuar a implementação da política
destinada a melhorar o sistema judicial,
reformando os organismos de aplicação da lei e
reduzindo a taxa de criminalidade e corrupção
(Federação Russa);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 15.1 Administração da justiça &
processo justo
5.2 Instituições & políticas -
Geral
5.3 Quadro político & boa
governança
13.1 Liberdade e segurança -
geral
38.1 Direitos humanos, políticas
de ajustamento
estrutural/reforma econômica &
dívida externa
Pessoas afetadas: - geral
- judiciário
Totalmente implementada Para. 79 – 84
119.112. Facilitar o acesso à justiça através de
medidas adicionais, que poderiam reduzir os
obstáculos estruturais, como o custo e a
morosidade dos procedimentos (Marrocos);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 15.1 Administração da justiça &
processo justo
8 Igualdade & não discriminação
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação
Para. 79 – 84
119.113. Reforçar o sistema Judiciário, através do
combate à lentidão, bem como enfrentar a
corrupção e o tratamento repressivo a adolescentes
(Espanha);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 15.1 Administração da justiça &
processo justo
5.3 Quadro político & boa
governança
30.4 Justiça juvenil
Pessoas afetadas: - crianças
- judiciário
Em processo de implementação Para. 79 – 84
119.114. Prosseguir os seus esforços para
contribuir para a melhoria do sistema de justiça
criminal no país (Azerbaijão);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 15.1 Administração da justiça &
processo justo
Pessoas afetadas: - judiciário
Totalmente implementada Para. 79 – 84
42
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.116. Continuar a desenvolver legislação que
permita às mulheres exercer seus direitos à
privacidade e à confidencialidade durante as
investigações da polícia, e garantir o direito à
presunção de inocência, devido processo legal e
ampla defesa (Estônia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 15.1 Administração da justiça &
processo justo
5.1 Quadro constitucional e
legislativo
14.6 Direito à vida privada,
privacidade
22.4 Direito à segurança social
Pessoas afetadas: - mulheres
- judiciário
Totalmente implementada Para. 50 – 52, 79 – 84
119.117. Aumentar o número total de defensores
públicos e assegurar uma presença constante da
Defensoria Pública em todas as instituições de
detenção (Holanda);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 15.1 Administração da justiça &
processo justo
5.2 Instituições & políticas -
Geral
12.6 Condições de detenção
Pessoas afetadas: - defensores de direitos humanos
- geral
- pessoas privadas de liberdade
Parcialmente implementada Para. 79 – 80
119.118. Garantir a disponibilidade de defensores
públicos em todos os locais de detenção a fim de
reforçar as garantias do devido processo legal
(Canadá);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 15.1 Administração da justiça &
processo justo
5.2 Instituições & políticas -
Geral
12.6 Condições de detenção
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas privadas de liberdade
Em processo de implementação Para. 79 – 80
Direito ou área: 16. Direito à tutela judicial efetiva, impunidade
119.120. Assegurar que todos os assassinatos pelos
agentes da lei sejam devidamente registrados e
investigados a fundo e de forma independente
(Eslováquia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
12.1 Direito à vida
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação
Para. 85 – 87, 90 and 91
43
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.121. Combater a impunidade em relação a
crimes contra juízes, criando um sistema de
proteção para juízes ameaçados (Estados Unidos);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
13.1 Liberdade e segurança -
geral
Pessoas afetadas: - geral
- judiciário
Totalmente implementada Para. 84
119.122. Assegurar que todos os membros da
polícia e funcionários de prisões que cometam
violações de direitos humanos e abusos, como
tortura e maus tratos, sejam devidamente
responsabilizados (República Tcheca);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
12.5 Proibição da tortura e da
aplicação de penas ou
tratamentos cruéis, desumanos
ou degradantes
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação
Para. 85 – 87, 90 and 91
119.123. Combater efetivamente assassinatos
arbitrários causados por policiais em serviço,
particularmente criando uma estrutura firme de
investigações imparciais (Alemanha);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 15
Apoiada 16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
12.3 Execuções extrajudiciais,
sumárias ou arbitrárias
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação
Para. 85 – 87, 90 and 91
119.124. Continuar trabalhando em prol do
fortalecimento do processo de busca pela verdade
(Paraguai);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 26
Apoiada 16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 73 – 77
119.125. Continuar esforços para garantir o direito
à verdade às vítimas de violações graves de direitos
humanos, bem como para seus familiares e toda a
sociedade brasileira, assegurando o funcionamento
apropriado da Comissão da Verdade (Argentina);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 26
Apoiada 16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 73 –77
44
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.126. Assegurar que sejam disponibilizados
recursos suficientes para a Comissão da Verdade,
criada em novembro de 2011, para que se possa
reconhecer o direito das vítimas à justiça,
particularmente em caso de crimes imprescritíveis
(França);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 26
Apoiada 16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 73 – 77
Direito ou área: 17. Direitos relacionados ao nome, identidade, nacionalidade
119.128. Estudar a possibilidade de realizar
campanhas de registro de meninas, meninos e
adolescentes no Norte e Nordeste do Brasil, com a
cooperação do sistema universal de direitos
humanos (Uruguai);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 24
Apoiada 17 Direitos relacionados ao
nome, identidade, nacionalidade
Pessoas afetadas: - crianças
- meninas
Totalmente implementada
Para. 122 – 124
119.129. Promover regularmente conscientização
sobre registro de nascimento nos níveis nacional e
local, particularmente por meio da organização de
campanhas públicas que destaquem a importância
de registro de nascimento (Uruguai);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 24
Apoiada 17 Direitos relacionados ao
nome, identidade, nacionalidade
Pessoas afetadas: - crianças
Totalmente implementada
Para. 122 – 124
Direito ou área: 18. Direito à participação em assuntos públicos & direito ao voto
119.44. Intensificar os esforços para aumentar a
participação das mulheres nas atividades
socioeconômicas (Nepal);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 18 Direito de participação em
assuntos públicos e direito ao
voto
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres
Totalmente implementada Para. 44 – 49
45
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.46. Prosseguir os seus esforços para consolidar
uma maior representação das mulheres nos cargos
de decisão, tanto na administração pública quanto
no setor privado (Peru);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 18 Direito de participação em
assuntos públicos e direito ao
voto
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres
Totalmente implementada Para. 48 – 49
119.48. Considerar a possibilidade de implementar
políticas de ação afirmativa, a fim de alcançar uma
maior representação das mulheres nos poderes
Executivo, Legislativo e Judiciário (Equador);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 18 Direito de participação em
assuntos públicos e direito ao
voto
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres
Em processo de implementação Para. 44 – 49
Direito ou área: 19. Direitos relacionados ao casamento & família
119.27. Prosseguir com os esforços para fortalecer
os direitos humanos, particularmente no âmbito da
família (Arábia Saudita);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 5
Apoiada 19 Direitos relacionados ao
casamento & família
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 3 – 5, 20, 126
119.127. Proteger a família natural e o casamento,
formado por um marido e uma mulher, como célula
base da sociedade, tendo em vista que essa união
permite as melhores condições para a criação dos
filhos (Santa Sé);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 6
Apoiada/
Parcial
19 Direitos relacionados ao
casamento & família
30.2 Crianças: meio ambiente
familiar e cuidados alternativos
Pessoas afetadas: - geral
Parcialmente implementada
Comentários: A/HRC/21/11 afirma no para 6: o Brasil
expressa apoio parcial à recomendação nº 119.127. A
Constituição Federal prevê a proteção do Estado à
família, base da sociedade. O Brasil possui políticas
públicas voltadas para a proteção à família e para a
garantia de condições para a criação dos filhos. Mas a
institucionalidade brasileira reconhece como passíveis
de proteção outros arranjos familiares, como a mulher
que cria sozinha seus filhos.
Para. 3 – 5, 20, 126
Direito ou área: 21. Direitos econômicos sociais e culturais – medidas gerais de implementação
46
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.155. Continuar a tomar as medidas necessárias
para combater o desflorestamento contínuo, a fim
de assegurar o exercício efetivo de direitos
econômicos, sociais e culturais (Egito);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 27
Apoiada 21 Direitos econômicos sociais e
culturais - medidas gerais de
implementação
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 142 – 144
Direito ou área: 22.1. Direito a um nível de vida adequado - general
119.58. Realizar todos os esforços para assegurar
que a próxima Copa do Mundo e Olimpíadas
tragam benefícios duradouros para os mais pobres
e habitantes urbanos marginalizados (Ucrânia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 25
Apoiada 22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas vivendo em situação de
pobreza
Em processo de implementação
Para. 145 – 150
119.131. Examinar a possibilidade de expandir a
abrangência de aplicação e a população-alvo do
Programa Bolsa Família, que visa a reduzir a
pobreza, e redobrar esforços para reduzir as
desigualdades sociais (Marrocos);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
5.2 Instituições & políticas -
Geral
8 Igualdade & não discriminação
22.5 Direitos humanos &
pobreza extrema
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas vivendo em situação de
pobreza
Totalmente implementada Para. 19 – 20
119.132. Continuar esforços para reduzir a pobreza
e aumentar, se possível, os recursos necessários
para programas vigentes, como o Bolsa Família
(Grécia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas vivendo em situação de
pobreza
Totalmente implementada Para. 19 – 24
47
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.135. Continuar esforços para combater a
pobreza e as disparidades sociais (Paquistão);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
8 Igualdade & não discriminação
Pessoas afetadas: - pessoas vivendo em situação de
pobreza
Totalmente implementada Para. 19 – 24
119.136. Dar seguimento a estratégias de combate
à pobreza e às desigualdades sociais (Senegal);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
8 Igualdade & não discriminação
Pessoas afetadas: - pessoas vivendo em situação de
pobreza
Totalmente implementada Para. 19 – 24
119.141. Melhorar a luta contra a pobreza e o
destino de indivíduos e comunidades que lutam por
acesso à terra em zonas rurais, protegê-los contra
expulsões, intimidações, ameaças e assassinatos
(Bélgica);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
22.3 Direito à moradia adequada
22.4 Direito à segurança social
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas vivendo em situação de
pobreza
- pessoas vivendo em áreas rurais
Em processo de implementação Para. 16 – 18, 19 – 24
119.143. Dar seguimento à estratégia de redução de
pobreza e proteger os direitos dos grupos
vulneráveis para atingir desenvolvimento
econômico e social sustentável (China);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
22.5 Direitos humanos &
pobreza extrema
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas vivendo em situação de
pobreza
Totalmente implementada Para. 19 – 24
48
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.145. Continuar programas e medidas
destinados à eliminação da pobreza, favorecendo o
desenvolvimento socioeconômico do país (Cuba);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
37 Direito ao desenvolvimento -
medidas gerais de
implementação
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas vivendo em situação de
pobreza
Totalmente implementada Para. 19 – 24
119.150. Manter o compromisso com a redução da
pobreza (Santa Sé);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
Pessoas afetadas: - pessoas vivendo em situação de
pobreza
- mulheres
Totalmente implementada Para. 19 – 24
119.170. Continuar melhorando as condições de
vida de migrantes e refugiados no Brasil (Santa Sé).
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 23
Apoiada 22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
Pessoas afetadas: - refugiados e requerentes
de asilo
- migrantes
Totalmente implementada Para 68 – 72
Direito ou área: 22.2. Direito à alimentação
119.147. Reduzir índices de mortalidade e
desnutrição infantil (Chile);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 27
Apoiada 22.2 Direito à alimentação
24 Direito à saúde - Geral
Pessoas afetadas: - crianças
Totalmente implementada
Para. 129, 130, 132 and
133
119.153. Continuar e fortalecer esforços na
proteção do direito à alimentação (Irã);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 27
Apoiada 22.2 Direito à alimentação
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 132 and 133
Direito ou área: 22.3. Direito à moradia adequada
49
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.57. Certificar que a reestruturação urbana antes
da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 seja
devidamente regulamentada para evitar
deslocamentos e despejos forçados, e que aos
residentes de áreas afetadas sejam dadas
informações completas e oportunas sobre as
propostas que os afetam; engajar as comunidades
em uma negociação genuína para explorar
alternativas ao despejo, e, onde necessário, oferecer
compensação ou moradia alternativa adequada
próxima às comunidades existentes (Canadá);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 25
Apoiada 22.3 Direito à moradia adequada
14.1 Liberdade de locomoção
16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
Pessoas afetadas: - geral
Parcialmente implementada
Para. 145 – 150
Direito ou área: 22.4. Direito à segurança social
119.133. Continuar a fortalecer a seguridade social
a fim de abranger todos os segmentos da sociedade
(Nepal);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 22.4 Direito à segurança social
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para. 19 – 24
Direito ou área: 22.5. Direitos humanos & pobreza extrema
119.32. Continuar seu esforço para eliminar a
pobreza extrema e incluir nas suas políticas sociais
aqueles que são mais vulneráveis, especialmente
mulheres, crianças, afrodescendentes, indígenas,
idosos e pessoas com deficiência (Equador);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 22.5 Direitos humanos &
pobreza extrema
Pessoas afetadas: - geral
- crianças
- pessoas vivendo em situação de
pobreza
- pessoas idosas
- mulheres
- pessoas com deficiência
Totalmente implementada
Para. 19 – 24 (Redução
da pobreza e promoção
da igualdade social)
Para. 35 – 37 (Pessoas
idosas)
119.137. Continuar ações para a erradicação de
pobreza extrema (Sri Lanka);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 22.5 Direitos humanos &
pobreza extrema
Pessoas afetadas: - pessoas vivendo em situação de
pobreza
Totalmente implementada Para. 19 – 24
50
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.142. Concentrar esforços nos setores mais
pobres e vulneráveis da sociedade (Burkina Faso);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 22.5 Direitos humanos &
pobreza extrema
Pessoas afetadas: - pessoas vivendo em situação de
pobreza
Totalmente implementada
Para. 19 – 24 (Redução
da pobreza e promoção
da igualdade social)
Para. 30 – 34 (Pessoas
com deficiência)
Direito ou área: 23.1. Direito ao trabalho
119.51. Continuar o combate às desigualdades no
acesso ao emprego e nas condições de trabalho
baseadas em gênero e raça, como foi observado
pelo CESCR (Turquia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 23.1 Direito ao trabalho
9 Discriminação racial
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - indígenas
- mulheres
- minorias/ grupos raciais,
étnicos, linguísticos, religiosos
ou de ascendência
Totalmente implementada Para. 44-48 (Igualdade
de gênero)
Para. 53 – 57
(Igualdade étnico-
racial)
119.52. Adotar medidas eficazes no mercado de
trabalho estruturado de forma a acelerar a
eliminação da segregação ocupacional (Honduras);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 23.1 Direito ao trabalho
Pessoas afetadas: - geral
Em processo de implementação Para. 30 – 31, 44 – 48,
53 – 57
119.54. Incentivar programas de oportunidades de
emprego para os idosos e fortalecer medidas para
prevenir e punir a discriminação contra eles
(México);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 23.1 Direito ao trabalho
8 Igualdade & não discriminação
Pessoas afetadas: - pessoas idosas
Em processo de implementação
Para. 35 – 37
Direito ou área: 23.2. Direito a condições de trabalho justas e favoráveis
119.43. Adotar o princípio de salário igual para
trabalho igual, independentemente de quaisquer
diferenças (Iraque);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 23.2 Direito a condições de
trabalho justas e favoráveis
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 44 – 45
Direito ou área: 24. Direito à saúde
51
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.146. Continuar avançando no desenvolvimento
e na implementação do Programa Rede Cegonha e
do sistema nacional de registro, monitorando e
acompanhando mulheres grávidas, a fim de
prevenir a mortalidade materna, no contexto da
política de assistência integral à saúde da mulher
(Colômbia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 27
Apoiada 24 Direito à saúde - Geral
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 126 – 128
119.148. Continuar os esforços para garantir
serviços de saúde gratuitos e de qualidade (Cuba);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 27
Apoiada 24 Direito à saúde - Geral
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 125 – 131
119.149. Continuar o processo de expansão das
possibilidades do acesso à terminação voluntária da
gravidez, a fim de assegurar o reconhecimento
pleno dos direitos reprodutivos e sexuais (França);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 28
Apoiada/
Parcial
24 Direito à saúde - Geral
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - geral
- mulheres
Ainda não implementada
Comentários: A/HRC/21/11 afirma no para 28: Sobre
a recomendação nº 119.149, o Brasil manifesta seu
apoio parcial. O Estado brasileiro possibilita o acesso a
serviços de saúde nos casos de interrupção da gravidez
permitidos pela legislação e por decisão do Supremo
Tribunal Federal.
-
119.151. Reduzir a morbidez e a mortalidade
materna, infantil e neonatal, promovendo medidas
efetivas de assistência durante a gravidez e no
momento do nascimento (Santa Sé);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 7
Apoiada 24 Direito à saúde - Geral
Pessoas afetadas: - crianças
- mulheres
Totalmente implementada
Para. 126 – 130
119.152 Melhorar os esforços nos serviços de
saúde, especialmente para reduzir mortalidade
infantil e o índice de HIV/AIDS (Irã);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 27
Apoiada 24 Direito à saúde - Geral
Pessoas afetadas: - pessoas vivendo com
HIV/AIDS
- crianças
- mulheres
Totalmente implementada
Para. 129 – 131
Direito ou área: 25. Direito à educação
52
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.156. Continuar com os programas de educação
religiosa em escolas públicas (Namíbia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 29
Apoiada/
Parcial
25 Direito à educação - Geral
14.2 Liberdade de pensamento,
consciência e religião
Pessoas afetadas: - geral
- crianças
- minorias/ grupos raciais,
étnicos, linguísticos, religiosos
ou de ascendência
-
Comentários: A/HRC/21/11 afirma no para 29: O
Brasil apoia parcialmente a recomendação nº 119.156,
no entendimento de que a Constituição Federal e a Lei
nº 9.394, de 1996, preveem o ensino religioso nas
escolas públicas de ensino fundamental, de matrícula
facultativa, assegurado o respeito à diversidade cultural
e religiosa, vedadas quaisquer formas de proselitismo.
Nesse sentido, o ensino religioso, no Brasil, não se
configura como ensino da fé, nem confessional e nem
interconfessional, em consonância com o caráter laico
do Estado brasileiro.
-
119.157. Implementar estratégias para a solução de
problemas relativos à educação, principalmente no
nível básico (Palestina);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 27
Apoiada 25 Direito à educação - Geral
Pessoas afetadas: - geral
- crianças
Em processo de implementação
Para. 134 – 141
119.158. Tomar medidas apropriadas para
combater o analfabetismo e garantir a todos os
cidadãos o exercício do direito à educação,
especialmente para os pobres, os que vivem em
áreas rurais ou minorias indígenas (Santa Sé);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 27
Apoiada 25 Direito à educação - Geral
Pessoas afetadas: - pessoas vivendo em situação de
pobreza
- indígenas
- pessoas vivendo em áreas rurais
- minorias/ grupos raciais,
étnicos, linguísticos, religiosos
ou de ascendência
Totalmente implementada
Para. 134 – 141
119.159. Adotar medidas adicionais para o acesso
à educação, a fim de contribuir para a superação da
lacuna educacional entre populações negras e
brancas (Honduras);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 27
Apoiada 25 Direito à educação - Geral
9 Discriminação racial
Pessoas afetadas: - geral
- minorias/ grupos raciais,
étnicos, linguísticos, religiosos
ou de ascendência
Em processo de implementação
Para. 134 – 141
53
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.160. Continuar as estratégias educacionais
para assegurar que todas as crianças estejam
matriculadas na escola e que recebam uma
educação básica de qualidade (Irã);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 27
Apoiada 25 Direito à educação - Geral
Pessoas afetadas: - geral
- crianças
Totalmente implementada
Para. 134 – 141
Direito ou área: 29.1. Discriminação contra as mulheres
119.2. Tomar mais medidas para a implementação
total das recomendações da CEDAW (Egito);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 9
Apoiada 29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres
Totalmente implementada Para. 11, 44 – 52
119.45. Prosseguir os seus esforços para garantir a
plena igualdade, oportunidades e tratamento para
as mulheres e continuar a implementar planos
nacionais de desenvolvimento (Palestina);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres
Totalmente implementada Para. 44 – 49
119.47. Continuar a promover a igualdade de
gênero em todas as áreas (Catar);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres
Totalmente implementada Para. 44 – 49
Direito ou área: 29.2. Violência de gênero
119.91. Ampliar os seus esforços para implementar
integralmente a Lei Maria da Penha em relação aos
direitos das mulheres vítimas de violência
doméstica (Portugal);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 29.2 Violência contra as
mulheres, tráfico e exploração da
prostituição
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres
Totalmente implementada
Para. 50 – 52
119.92. Continuar o combate à violência contra as
mulheres (Senegal);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 29.2 Violência contra as
mulheres, tráfico e exploração da
prostituição
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres
Totalmente implementada
Para. 50 – 52
54
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.93. Continuar seus esforços para implementar
políticas para reforçar a proteção das mulheres
contra a violência (Singapura);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 29.2 Violência contra as
mulheres, tráfico e exploração da
prostituição
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres
Totalmente implementada
Para. 50 – 52
119.94. Tomar medidas eficazes para assegurar a
igualdade de gênero e combater a violência contra
as mulheres (Uzbequistão);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 29.2 Violência contra as
mulheres, tráfico e exploração da
prostituição
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres
Totalmente implementada
Para. 44 – 52
119.95. Tomar as medidas necessárias a fim de
promover a igualdade de gênero e eliminar a
violência doméstica e familiar no país
(Azerbaijão);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 29.2 Violência contra as
mulheres, tráfico e exploração da
prostituição
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres
Totalmente implementada
Para. 44 – 52
119.96. Tomar medidas legais e práticas para
eliminar a violência e a discriminação contra as
mulheres, em particular nas áreas rurais e remotas
do Brasil (Irã);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 29.2 Violência contra as
mulheres, tráfico e exploração da
prostituição
29.1 Discriminação contra as
mulheres
Pessoas afetadas: - mulheres do campo
- mulheres
Totalmente implementada
Para. 44 – 52
Direito ou área: 30.3. Crianças: proteção contra a exploração
119.104. Continuar com seus esforços para
erradicar o trabalho infantil, com foco especial nas
crianças em situações de alta vulnerabilidade
(Singapura);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 24
Apoiada 30.3 Crianças: proteção contra a
exploração
30.1 Crianças: definição;
princípios gerais; proteção
Pessoas afetadas: - crianças
Totalmente implementada
Para. 114 – 117
55
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.105. Intensificar os programas de combate ao
trabalho infantil (Argélia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 24
Apoiada 30.3 Crianças: proteção contra a
exploração
Pessoas afetadas: - crianças
Totalmente implementada
Para. 114 – 117
119.108. Reforçar as medidas relativas às muitas
crianças que continuam a viver na rua, onde
seguem vulneráveis ao abuso (Turquia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 24
Apoiada 30.3 Crianças: proteção contra a
exploração
22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
22.3 Direito à moradia adequada
Pessoas afetadas: - crianças em situação de rua
Totalmente implementada
Para.118 – 121
119.109. Melhorar a proteção das crianças por meio
da luta contra o trabalho infantil, cuidando
daquelas que vivem nas ruas e garantindo a sua
educação (Santa Sé);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 24
Apoiada 30.3 Crianças: proteção contra a
exploração
22.1 Direito a um nível de vida
adequado - geral
22.3 Direito à moradia adequada
25 Direito à educação - Geral
Pessoas afetadas: - crianças em situação de rua
- crianças
Totalmente implementada
Para. 114 – 117
(Trabalho infantil)
Para. 118 – 121
(Crianças em situação
de rua)
Direito ou área: 31. Pessoas com deficiência
119.34. Continuar com a implementação
apropriada da Convenção sobre os Direitos das
Pessoas com Deficiências, em particular no que diz
respeito ao exercício de seus direitos políticos
(México);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 31 Pessoas com deficiência
18 Direito de participação em
assuntos públicos e direito ao
voto
Pessoas afetadas: - pessoas com deficiência
Totalmente implementada
Para. 30 – 34
119.36. Prosseguir os seus esforços para
implementar o plano nacional para os direitos
humanos das pessoas com deficiência e aprofundar
os esforços para eliminar a discriminação contra
elas e integrá-las na sociedade (Palestina);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 31 Pessoas com deficiência
5.2 Instituições & políticas -
Geral
8 Igualdade & não discriminação
Pessoas afetadas: - pessoas com deficiência
Totalmente implementada
Para. 30 – 34
56
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.37. Garantir a efetiva não discriminação das
pessoas com deficiência, bem como o
reconhecimento de todas as pessoas com
deficiência como pessoas perante a lei
(Eslováquia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 31 Pessoas com deficiência
8 Igualdade & não discriminação
15.2 Direito do reconhecimento
do indivíduo perante a lei
Pessoas afetadas: - pessoas com deficiência
Parcialmente implementada
Para. 30 – 34
119.38. Assegurar que as pessoas com deficiência
em situação de abandono ou sem apoio familiar
sejam capazes de viver na comunidade de forma
não segregada, facilitando seu acesso a serviços
como saúde, educação ou seguridade social
(Eslováquia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 31 Pessoas com deficiência
8 Igualdade & não discriminação
15.2 Direito do reconhecimento
do indivíduo perante a lei
22.4 Direito à segurança social
24 Direito à saúde - Geral
25 Direito à educação - Geral
Pessoas afetadas: - geral
- pessoas com deficiência
Em processo de implementação
Para. 30 – 34
119.40. Adotar medidas e salvaguardas para
assegurar o exercício, em condições de igualdade,
da capacidade jurídica e reconhecimento perante a
lei das pessoas com deficiência (Costa Rica);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 31 Pessoas com deficiência
15.2 Direito do reconhecimento
do indivíduo perante a lei
Pessoas afetadas: - pessoas com deficiência
Totalmente implementada
Para. 30
Direito ou área: 32. Membros de minorias
119.162. Fortalecer campanhas de conscientização
sobre os direitos de populações indígenas e pessoas
afrodescendentes, notadamente por meio da
implementação das cláusulas das leis específicas
adotadas nesse âmbito (Marrocos);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 19
Apoiada 32 Membros de minorias
8 Igualdade & não discriminação
33 Povos indígenas
Pessoas afetadas: - indígenas
Parcialmente implementada
Para. 53 – 57
(Igualdade étnico-
racial)
Para. 58 – 66 (Povos
Indígenas)
Direito ou área: 33. Povos indígenas
57
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.163. Continuar a estabelecer, em
procedimentos administrativos, o direito de
populações indígenas de serem consultados, de
acordo com a Convenção 169 da OIT (Holanda);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 21
Apoiada 33 Povos indígenas
18 Direito de participação em
assuntos públicos e direito ao
voto
26 Direito à proteção da
propriedade; crédito financeiro
Pessoas afetadas: - geral
- indígenas
Em processo de implementação
Para.63
119.164. Assegurar os direitos de populações
indígenas, particularmente o direito a terras,
territórios e recursos tradicionais, e o direito de
serem consultados (Noruega);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 21
Apoiada 33 Povos indígenas
26 Direito à proteção da
propriedade; crédito financeiro
Pessoas afetadas: - geral
- indígenas
Em processo de implementação
Para. 58 – 66
119.165. Concluir processos de demarcação de
terras pendentes, particularmente relacionados aos
Guarani Kaiowá (Noruega);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 21
Apoiada 33 Povos indígenas
26 Direito à proteção da
propriedade; crédito financeiro
Pessoas afetadas: - geral
- indígenas
Em processo de implementação
Para. 58 – 59
119.166. Continuar promovendo debates internos
visando a melhorar a regulamentação de processos
de consulta a populações indígenas em assuntos
que os afetem diretamente (Peru);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 21
Apoiada 33 Povos indígenas
18 Direito de participação em
assuntos públicos e direito ao
voto
Pessoas afetadas: - geral
- indígenas
Totalmente implementada
Para. 58 - 66
58
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.167. Assegurar que populações indígenas
possam defender seus direitos constitucionais a
terras ancestrais, sem discriminação, e que o
consentimento prévio e informado dessas
populações seja buscado em casos de projetos que
possam afetar seus direitos (Eslováquia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 21
Apoiada * 33 Povos indígenas
18 Direito de participação em
assuntos públicos e direito ao
voto
26 Direito à proteção da
propriedade; crédito financeiro
Pessoas afetadas: - geral
- indígenas
Em processo de implementação
Comentários: A/HRC/21/11/Add.1 afirma no para 22:
Quanto à recomendação nº 119.167, cabe assinalar que
a Constituição Federal prevê que as comunidades
indígenas sejam ouvidas e que o Congresso Nacional
emita autorização nos casos de aproveitamento dos
recursos hídricos, incluídos os potenciais energéticos,
pesquisa e lavra das riquezas minerais em terras
indígenas. Além disso, a Convenção nº 169 da OIT,
internalizada pelo Brasil em 2004, prevê consulta prévia
aos povos indígenas. O Estado brasileiro já atua,
portanto, em consonância com a recomendação.
Para. 58 - 66
119.168. Dar maior atenção, em todos os níveis
administrativos, aos direitos de populações
indígenas, particularmente para garantir seu direito
à terra (Polônia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 21
Apoiada 33 Povos indígenas
26 Direito à proteção da
propriedade; crédito financeiro
Pessoas afetadas: - geral
- indígenas
Em processo de implementação
Para. 58 – 66
119.169. Assegurar às populações indígenas
processos de consulta apropriados, além de plena
participação em toda medida legislativa ou
administrativa que os afete (Alemanha);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 21
Apoiada 33 Povos indígenas
Pessoas afetadas: - geral
- indígenas
Em processo de implementação
Para. 58 – 66
Direito ou área: 36. Defensores de direitos humanos
59
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.79. Adotar uma política de tomada de decisão
pública e expressa para instituir investigação
federal e ação penal em todos os casos envolvendo
violência contra defensores de direitos humanos
(Holanda);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 14
Apoiada /
Parcial
36 Defensores de direitos
humanos
5.2 Instituições & políticas -
Geral
16 Direito à tutela judicial
efetiva, impunidade
Pessoas afetadas: - defensores de direitos humanos
- geral
Parcialmente implementada
Comentários: A/HRC/21/11/Add.1 afirma no para 14:
O Brasil apoia parcialmente a recomendação No.
119.79. Em 2004, a Constituição Federal foi alterada
para permitir, ao procurador-geral da República,
suscitar, perante o Superior Tribunal de Justiça, em
qualquer fase do inquérito ou processo, incidente de
deslocamento de competência para a Justiça Federal
(art. 109, § 5°, da Constituição Federal), em causas
relativas a graves violações de direitos humanos.
Para. 16 – 18
119.80. Aprovar legislação, sem atraso indevido,
para confirmar o status oficial do Programa de
Proteção aos Defensores dos Direitos Humanos, e
dar prioridade à sua ampla implementação
(Noruega);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 13
Apoiada 36 Defensores de direitos
humanos
5.1 Quadro constitucional e
legislativo
Pessoas afetadas: - defensores de direitos humanos
Totalmente implementada Para. 16
119.81. Garantir que o Programa de Proteção aos
Defensores dos Direitos Humanos seja
implementado em todos os estados da nação
(Espanha);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 13
Apoiada 36 Defensores de direitos
humanos
5.2 Instituições & políticas -
Geral
Pessoas afetadas: - defensores de direitos humanos
- geral
Totalmente implementada Para. 16 – 18
119.82. Assegurar a proteção dos defensores dos
direitos humanos, nomeadamente os líderes de
comunidades indígenas que lutam por seus direitos
(Suíça);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 13
Apoiada 36 Defensores de direitos
humanos
13 Direito à liberdade e
segurança
Pessoas afetadas: - defensores de direitos humanos
- indígenas
Em processo de implementação Para. 16 – 18
60
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.84. Assegurar a existência de salvaguardas
adequadas para garantir a proteção dos defensores
dos direitos humanos, incluindo aqueles que
trabalham dentro das comunidades indígenas
(Reino Unido);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 13
Apoiada 36 Defensores de direitos
humanos
13.1 Liberdade e segurança -
geral
Pessoas afetadas: - defensores de direitos humanos
- indigenous
Em processo de implementação Para. 16 – 18
119.85. Aumentar o financiamento para
providenciar proteção adequada aos defensores dos
direitos humanos (Austrália);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 13
Apoiada 36 Defensores de direitos
humanos
13.1 Liberdade e segurança -
geral
Pessoas afetadas: - defensores de direitos humanos
- geral
Em processo de implementação Para. 16 – 18
119.87. Respeitar os direitos dos defensores dos
direitos humanos e protegê-los em sua luta diária
(Polônia);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 13
Apoiada 36 Defensores de direitos
humanos
13.1 Liberdade e segurança -
geral
Pessoas afetadas: - defensores de direitos humanos
Em processo de implementação Para. 16 – 18
119.88. Intensificar os esforços para a segurança
dos defensores dos direitos humanos e reforçar a
cooperação com todas as partes interessadas, em
particular, os estados e policiais militares
(República Tcheca);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 13
Apoiada 36 Defensores de direitos
humanos
13.1 Liberdade e segurança -
geral
Pessoas afetadas: - defensores de direitos humanos
Em processo de implementação Para. 16 – 18
Direito ou área: 37. Direito ao desenvolvimento – medidas gerais de implementação
119.1. Continuar com a implementação das
recomendações relacionadas à ratificação de
instrumentos internacionais de direitos humanos
(Burkina Faso);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 9
Apoiada 37 Direito ao desenvolvimento -
medidas gerais de
implementação
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada Para.10 – 15
Direito ou área: 42. Acompanhamento da RPU
61
Recomendação Posição Lista completa de temas Avaliação do nível de implementação Índice
119.42. Informar o Conselho sobre os resultados
alcançados e as lições aprendidas em seu relatório
preliminar da RPU sobre o plano Viver sem Limite
(Hungria);
Fonte da posição: A/HRC/21/11 - Para. 119 &
A/HRC/21/11/Add.1 - Para. 5
Apoiada 42 Acompanhamento da RPU
Pessoas afetadas: - geral
Totalmente implementada
Para. 31
62
1 Uma matriz temática de recomendações está anexada a este documento. 2 As recomendações 3, 9, 10, 12, 24, 62, 79, 127, 149 e 156 foram apoiadas parcialmente pelo Brasil. Ao longo do Relatório, as recomendações aceitas
parcialmente são aquelas realçadas com o símbolo de asterisco (*). Além disso, importante ressaltar que, em 2012, o Brasil não apoiou a recomendação
60 e manifestou cumprimento em relação à recomendação 167. 3 Carta datada de 22 de março de 2016 do Representante Permanente do Brasil nas Nações Unidas destinada ao Presidente da Assembleia Geral
(A/71/78). 4 Aprovado pelo Decreto nº 7.037/2009, modificado pelo Decreto nº 7.177/2010, o PNDH-3 tem força de lei. http://www.sdh.gov.br/assuntos/direito-para-todos/programas/pdfs/programa-nacional-de-direitos-humanos-pndh-3. Acesso em 8 de setembro de 2016. 5 Vide Seção II, item ‘a’ deste Relatório. 6 http://www.pndh3.sdh.gov.br. Acesso em 15 de agosto de 2016. 7 http://snidh.sdh.gov.br. Acesso em 17 de agosto de 2016. 8 http://www.observadh.sdh.gov.br. Acesso em 17 de agosto de 2016. 9 http://www.spm.gov.br/central-de-conteudos/publicacoes/publicacoes/2015/livro-raseam_completo.pdf. Acesso em 15 de agosto de 2016. 10 http://monitoramento.seppir.gov.br. Acesso em 15 de agosto de 2016. 11 O Pacto Nacional Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade e da Cultura da Paz e Direitos Humanos, iniciativa do Ministério da Justiça
e Cidadania (MJC), por meio da Secretaria Especial de Direitos Humanos (SEDH), e do Ministério da Educação (MEC), por meio da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade (SECADI), foi celebrado em novembro de 2016, Até dezembro de 2016, 17 instituições haviam
aderido ao Pacto Nacional Universitário pela Promoção do Respeito à Diversidade e da Cultura de Paz e Direitos Humanos: Fundo de População das
Nações Unidas; Organização de Estados Ibero-americanos; Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais; Conselho de Reitores das Universidades Brasileiras; Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior; Associação Nacional das Universidades Particulares;
Associação Nacional dos Centros Universitários; Associação Brasileira das Universidades Comunitárias; Associação Brasileira de Mantenedoras de
Ensino Superior; Comitê Brasileiro das Organizações Representativas de Pessoas com Deficiência; Federação Nacional das Associações Pestalozzi; Universidade Federal do Rio Grande do Norte; Universidade Estadual de Goiás; Universidade Cidade de São Paulo; Universidade de Santo Amaro;
Faculdade de Tecnologia Jardim; e Grupo Dignidade. 12No âmbito do Conselho Nacional de Direitos Humanos, foram criadas Comissões Permanentes referentes a: i) Direitos da População em Situação de Rua; ii) Direitos da População em Situação de Privação de Liberdade; iii) Direito à Comunicação e à Liberdade de Expressão; iv) Defensores de Direitos
Humanos e Enfrentamento da Criminalização dos Movimentos Sociais; v) Direito à Cidade; vi) Direito Humano à Alimentação Adequada; vii) Direitos
Humanos e Segurança Pública; viii) Direitos dos Povos Indígenas, dos Quilombolas, dos Povos e Comunidades Tradicionais, de Populações Afetadas por Grandes Empreendimentos e dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais envolvidos em Conflitos Fundiários. Também foi criado um Grupo de
Trabalho sobre as Populações Afetadas pelo Rompimento das Barragens da Mineradora Samarco na Bacia do Rio Doce. 13 Resolução nº 1992154, de 3 de março de 1992, da Comissão de Direitos Humanos da ONU. 14 Para mais detalhes sobre o PBA, acesse: http://www.ibama.gov.br/licenciamento-ambiental/processo-de-licenciamento. 15 http://indicators.ohchr.org/. Acesso em 12 de setembro de 2016. 16 Em relação aos direitos de migrantes, é importante destacar que o Brasil é parte de instrumentos regionais como o Acordo sobre Residência para
Nacionais dos Estados Partes do MERCOSUL e o Plano para Facilitar a Circulação de Trabalhadores do MERCOSUL. 17 PL n˚ 301/2007 e PL n˚ 4.038/2008. 18 Dois projetos de lei atualmente em tramitação no Congresso Nacional – PL n˚ 301/2007 e PL n˚ 4.038/2008 –aprimoram a tipificação de crimes
tratados no Estatuto de Roma e normatizam a cooperação judiciária com o Tribunal Penal Internacional. Para mais detalhes, acesse:
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=343615 e
http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=410747. 19 O artigo 8º, inciso II, da Constituição Federal determina que é proibido criar mais de organização sindical, em qualquer grau, representativa de
categoria profissional ou econômica, na mesma base territorial. 20 http://www.sdh.gov.br/assuntos/combates-as-violacoes/programas/copy_of_ppddh-programa-de-protecao-aos-defensores-de-direitos-humanos.
Acesso em 16 de setembro de 2016. 21 Estados de Minas Gerais, Espírito Santo, Ceará, Pernambuco e Maranhão. 22 As demandas envolvem questões afetas à demarcação das terras indígenas e ações conjuntas para minimizar violações; ações destinadas a garantir a
segurança da integridade física de lideranças e demais integrantes das comunidades indígenas; instalação de câmeras e equipamentos de segurança na
Aldeia Mãe Terra e Aldeia Moreira; ações destinadas a minimizar vulnerabilidades sociais e falta de acesso à saúde e escolarização, assim como ações que incidam positivamente na demarcação das terras indígenas e mediação de conflitos. 23O Brasil cumpriu a meta "A" do Objetivo de Desenvolvimento do Milênio 1 (reduzir, até 2015, a pobreza extrema à metade do nível de 1990), antes
do prazo e em nível superior ao estipulado. Ao reduzir a pobreza extrema a menos de um sétimo do nível de 1990 (de 25,5% para 3,5% em 2012), o Brasil foi um dos países que mais contribuíram para o alcance global da referida meta. 24 http://mds.gov.br/assuntos/bolsa-familia/o-que-e/como-funciona/como-funciona. Acesso em 29 de setembro de 2016. 25 http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/beneficios-assistenciais/bpc. Acesso em 23 de dezembro de 2016. 26 O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) inaugurou o Seminário Internacional Políticas Sociais para o Desenvolvimento. O
seminário foi realizado fora do Brasil pela primeira vez em 2015, na Expo Milão. 27 http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/07/bolsa-familia-comeca-a-ser-pago-com-reajuste-de-12-5. Acesso em 20 de outubro de 2016. 28 http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2016/10/governo-verifica-frequencia-escolar-de-14-milhoes-de-alunos-do-bolsa-familia. Acesso em 20
de outubro de 2016. 29 http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/minha-casa-minha-vida. Acesso em 29 de setembro de 2016. 30 http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2015/05/minha-casa-minha-vida-atinge-3-857-milhoes-de-moradias. Acesso em 20 de outubro de 2016. 31 Fonte Ministério das Cidades (http://www.cidades.gov.br). 32 http://www.brasil.gov.br/infraestrutura/2016/07/entenda-o-que-mudou-no-minha-casa-minha-vida. Acessado em 20 Outubro de 2016. 33 http://mds.gov.br/assuntos/brasil-sem-miseria. Acesso em 29 de setembro de 2016. 34 http://www.mds.gov.br/webarquivos/publicacao/brasil_sem_miseria/cadernodegraficosbsm-35anos.pdf. Acesso em 09 de setembro de 2016. 35 http://www.previdencia.gov.br/wp-content/uploads/2013/05/Informe_Novembro_2015_Web.pdf. Acesso em 29 de setembro de 2016. 36 O BPC é um benefício individual, não vitalício e intransferível, que assegura a transferência mensal de 1 (um) salário mínimo ao idoso, com 65
(sessenta e cinco) anos ou mais, e à pessoa com deficiência, de qualquer idade. Em ambos os casos, devem comprovar não possuir meios de garantir o
próprio sustento, nem tê-lo provido por sua família. A renda mensal familiar per capita deve ser inferior a ¼ (um quarto) do salário mínimo vigente. 37 http://www.mds.gov.br/webarquivos/arquivo/assistencia_social/boletim_BPC_2015.pdf
63
38 O Programa Nacional de Promoção do Acesso ao Mundo do Trabalho (Acessuas Trabalho), o qual tem como objetivo promover o acesso dos usuários da Assistência Social ao trabalho por meio da articulação de políticas públicas, de mobilização, sensibilização e encaminhamento para oportunidades
de inclusão produtiva, com acompanhamento e apoio das equipes do programa e dos serviços. 39 http://trabalho.gov.br/component/content/article?id=3848. Acesso em 30 de setembro de 2016. 40 http://trabalho.gov.br/fiscalizacao-combate-trabalho-escravo/resultados-das-operacoes-de-fiscalizacao-para-erradicacao-do-trabalho-escravo.
Acesso em 30 de setembro de 2016. 41 http://trabalho.gov.br/fiscalizacao-combate-trabalho-escravo/resultados-das-operacoes-de-fiscalizacao-para-erradicacao-do-trabalho-escravo. Acesso em 30 de setembro de 2016. 42 http://www.mpf.mp.br/atuacao-tematica/ccr2/coordenacao/comissoes-e-grupos-de-trabalho/escravidao-contemporanea-migrado-1/notas-tecnicas-
planos-e-oficinas/Nota%20Tecnica%20no%202-2015.pdf. Acesso em 6 de outubro de 2016. 43Criada por Decreto em 31 de julho de 2003, a CONATRAE tem como objetivo coordenar e avaliar a implementação das ações previstas no Plano
Nacional para a Erradicação do Trabalho Escravo. Também compete à Comissão acompanhar a tramitação de projetos de lei no Congresso Nacional e
avaliar a proposição de estudos e pesquisas sobre o trabalho escravo no país.
44 A Lei destina-se a assegurar e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com
deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania. A Lei tem como base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência e seu Protocolo
Facultativo. 45 http://www.sdh.gov.br/assuntos/pessoa-com-deficiencia/observatorio. Acesso em 12 de setembro de 2016. 46 O Compromisso Nacional para o Envelhecimento Ativo foi instituído pelo Decreto nº 8.114/2013. Disponível em:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D8114.htm 47 http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/o-ministerio/principal/secretarias/sctie/farmacia-popular. Acesso em 20 de setembro de 2016. 48 http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/cidadao/acoes-e-programas/melhor-em-casa. Acesso em 20 de setembro de 2016. 49 http://www.stf.jus.br/portal/cms/verNoticiaDetalhe.asp?idConteudo=178931. Acesso em 20 de setembro de 2016. 50 http://www.sdh.gov.br/assuntos/lgbt/dados-estatisticos. Acesso em 20 de setembro de 2016. 51 http://www.sdh.gov.br/assuntos/lgbt/dados-estatisticos/Relatorio2013.pdf. Acesso em 20 de setembro de 2016. 52 Um exemplo é o repasse de recursos aos estados e municípios para a construção de Centros de Referência LGBT para o combate a violência e atendimentos psicológicos e jurídicos às vítimas. 53 O aniversário foi comemorado durante o I Seminário Nacional de Controle Social e Políticas LGBT. 54 http://www.sdh.gov.br/noticias/2016/setembro/seminario-nacional-de-controle-social-e-politicas-publicas-lgbt-comemora-15-anos-de-atuacao-de-atuacao-do-conselho. Acesso em 7 de outubro de 2016. 55 http://www.spm.gov.br/assuntos/pnpm/publicacoes/pnpm-2013-2015-em-22ago13.pdf 56 http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/160309_nt_24_mulher_trabalho_marco_2016.pdf. Acesso em 7 de outubro de 2016. 57 http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/nota_tecnica/160309_nt_24_mulher_trabalho_marco_2016.pdf. Acesso em 7 de outubro de 2016. 58 http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/4ee07253fa008eb297c4585b988b0a43/$File/7216.pdf. http://www.bibliotecas.sebrae.com.br/chronus/ARQUIVOS_CHRONUS/bds/bds.nsf/cd949ce3599faa1e095bea15e2ac8ba5/$File/5861.pdf. Acesso
em 6 de outubro de 2016. 59 De acordo com Painel Observa Gênero, a partir de dados da PNAD 2014. http://painelobservagenero.mmirjdh.gov.br/dashboard.html#/layout/tema2 60 http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/pesquisas/pesquisa_resultados.php?id_pesquisa=40. Acesso em 4 de outubro de 2016. 61 http://www.brasil.gov.br/educacao/2016/03/mulheres-sao-maioria-entre-brasileiros-com-doutorado-no-exterior. Acesso em 7 de outubro de 2016. 62 http://portal.mec.gov.br/pronatec. Acesso em 20 de setembro de 2016. 63 http://www.mda.gov.br/sitemda/secretaria/saf-creditorural/sobre-o-programa. Acesso em 4 de outubro de 2016. 64 http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/07/contratos-da-agricultura-familiar-crescem-9,4. Acesso em 4 de outubro de 2016. 65 http://www2.planalto.gov.br/noticias/2015/05/conheca-o-programa-nacional-de-documentacao-da-trabalhadora-rural/image_view_fullscreen. Acesso em 4 de outubro de 2016. 66 Em 2014, havia cerca de 6,4 milhões de trabalhadores domésticos. Desse total, 92% são mulheres, das quais 65% são mulheres negras. Conforme
dados da PNAD 2014. 67 124 mil empresas participam do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, além de empresas públicas. O Programa mantém um diálogo direto com
empresas de médio e grande porte, públicas e privadas, abrangendo nichos tradicionalmente masculinos, como os setores elétrico, financeiro e
petroquímico, com o objetivo de desenvolver novas concepções nas áreas de gestão de pessoas e na cultura organizacional das empresas, criando um novo paradigma nas relações de trabalho, baseado na igualdade de gênero e raça e no enfrentamento a todas as formas de discriminação. Veja:
http://www.spm.gov.br/assuntos/mulher-e-trabalho/programa-pro-equidade-de-genero-e-raca. Acesso em 4 de outubro de 2016. 68 O Observatório Brasil de Igualdade de Gênero trabalha com 10 áreas temáticas: autonomia econômica e igualdade no mundo do trabalho; educação para igualdade e cidadania; saúde integral das mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos; enfrentamento de todas as formas de violência contra
as mulheres; mulheres em espaços de poder e decisão; desenvolvimento sustentável com igualdade econômica e social; valorização da diversidade e
enfrentamento às múltiplas formas de desigualdade; comunicação e cultura; esporte; e uso do tempo. http://www.observatoriodegenero.gov.br 69 O Painel Observa Gênero apresenta diagnóstico e acompanhamento de sete eixos temáticos relevantes para as políticas para as mulheres (estrutura
demográfica, autonomia econômica, saúde, educação, violência, poder e decisão, mecanismos institucionais), com possíveis recortes de gênero, raça,
área urbana e rural. http://painelobservagenero.mmirjdh.gov.br/index.html 70 Quando o homicídio é cometido contra a mulher por razões gênero, consideradas como tais quando o crime envolve violência doméstica e familiar,
menosprezo ou discriminação contra a mulher. 71 A Portaria Interministerial nº 228/2016 e a Portaria GM nº 1662/2015. 72 http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/dossies/feminicidio/
Em parceria com a Campanha Compromisso e Atitude, a plataforma digital reúne informações, legislações, dados e estatísticas, além da avaliação de
especialistas, para aprofundar o debate sobre o feminicídio e a necessária desconstrução das discriminações de gênero e raça que estão por trás de milhares de crimes contra a vida. 73 http://www.compromissoeatitude.org.br/wp-content/uploads/2016/04/Diretrizes-Nacionais-Feminicidio.pdf
O documento é fruto do processo de adaptação do Modelo de Protocolo Latino-Americano de Investigação das Mortes Violentas de Mulheres por Razões de Gênero – Femicídio/Feminicídio (ONU, 2014) à realidade social, cultural, política e jurídica do Brasil, realizado com a colaboração de um
Grupo de Trabalho Interinstitucional composto por dez profissionais – delegadas de polícia, peritos criminais, promotoras de justiça, defensoras públicas
e juízas. 74 http://www.spm.gov.br/assuntos/violencia/programa-mulher-viver-sem-violencia. Acesso em 20 de setembro de 2016. 75 O número de unidades especializadas na prestação de serviços para essa situação cresceu de 332 em 2003 para 1.055 em 2015, incluindo: (i) 502
delegacias de atendimento à mulher; (ii) 45 defensorias da mulher; (iii) 95 promotorias especializadas; (iv) 238 centros de referência de atendimento à mulher; (v) 80 casas-abrigo; e (vi) 103 juizados especializados de violência doméstica. Essa rede detém 762 serviços de atenção às pessoas em situação
de violência sexual, conforme dados de 2016 do Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde. 76 http://www.mercosur.int/innovaportal/v/6958/9/innova.front/mercosul-livre-do-trafico-de-mulheres. Acesso em 7 de outubro de 2016. 77 http://www.compromissoeatitude.org.br/. Acesso em 7 de outubro de 2016.
64
78 http://www.spm.gov.br/assuntos/violencia/programa-mulher-viver-sem-violencia. Acesso em 7 de outubro de 2016 79 http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2014/05/campanha-eu-ligo-e-aplicativo-clique-180-incentivam-denuncias. Acesso em 7 de outubro de
2016. 80 Lei nº 12.288/2010. 81 Lei nº 12.990/2014. 82 http://www.seppir.gov.br/central-de-conteudos/noticias/estatuto-da-igualdade-racial-completa-seis-anos-precisamos-avancar-mais-1. Acesso em 20
de outubro de 2016. 83 http://www.seppir.gov.br/central-de-conteudos/noticias/estatuto-da-igualdade-racial-completa-seis-anos-precisamos-avancar-mais-1. Acesso em 20
de outubro de 2016. 84 http://permanencia.mec.gov.br/. Acesso em 20 de setembro de 2016. 85 Regulamentado pelo Decreto nº 8.136/2013. 86 http://www.seppir.gov.br/portal-antigo/arquivos-pdf/plano-nacional-de-desenvolvimento-sustentavel-dos-povos-e-comunidades-tradicionais-de-
matriz-africana.pdf/view. Acesso em 20 de setembro de 2016. 87 Lançado em 2013. 88 Plano Juventude Viva. 89http://www.seppir.gov.br/central-de-conteudos/publicacoes/pub-pesquisas/situacao-social-da-populacao-negra-por-estado-seppir-e-ipea. Acesso em 26 de dezembro de 2016. 90 502.783 indígenas vivem na zona rural e 315.180 vivem nas áreas urbanas. 91 http://www.funai.gov.br/index.php/indios-no-brasil/quem-sao?. Acesso em 28 de dezembro de 2016. 92 Existem 426 terras indígenas tradicionalmente ocupadas e 36 reservas indígenas. De acordo com: http://www.funai.gov.br/index.php/nossas-
acoes/demarcacao-de-terras-indigenas. Acesso em 28 de dezembro de 2016. 93 Há 12 frentes de proteção etnoambientais (FPEs) para assistir na definição geográfica e monitoramento de referências de povos indígenas isolados, na fiscalização e proteção das terras que ocupam (cerca de 15 milhões de hectares na Amazônia) e no acompanhamento das políticas voltadas a esses
povos. 94 Decreto nº 7.747/2012. 95 As principais ações do Política Nacional de Gestão Ambiental e Territorial de Terras Indígenas (PNGATI) são: elaboração e implementação dos
Planos de Gestão Territorial e Ambiental de Terras Indígenas (PGTAs); promoção da participação indígena e do controle social nas políticas
socioambientais; articulação com órgãos ambientais federais, estaduais e municipais para gestão das TIs; formação de gestores indígenas e não indígenas; apoio à implementação de mecanismos de pagamento por serviços ambientais; e apoio a projetos de conservação e recuperação ambiental
em TIs, principalmente, à gestão de resíduos sólidos, recuperação de áreas degradadas e manejo ambiental. 96 Instituído pelo Decreto n.º 8.593/2015. 97 O Conselho Nacional de Política Indigenista (CNPI) é composto por 15 membros com direito a voto representando o Poder Executivo; 28 membros
representando povos e organizações indígenas, dos quais 13 com direito a voto; e dois membros com direito a voto representando entidades indigenistas. 98 http://biblioteca.ibge.gov.br/visualizacao/periodicos/95/cd_2010_indigenas_universo.pdf. Acesso em 26 de dezembro de 2016. 99 A realização da II Conferência Nacional de Educação Escolar Indígena Está prevista para novembro de 2017 com o objetivo de construir propostas
para consolidação da Política Nacional de Educação Escolar Indígena; reafirmar o direito a uma educação escolar indígena específica, diferenciada e bilíngue/multilíngue; e ampliar o diálogo para a construção de regime de colaboração específico para educação escolar indígena, fortalecendo o
protagonismo dos povos indígenas.Veja: http://www.funai.gov.br/index.php/comunicacao/noticias/3928-iiconeei. Acesso em 28 de dezembro de 2016. 100 http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/conheca-a-secretaria-sesai. Acesso em 28 de dezembro de 2016. 101 http://www.justica.gov.br/sua-protecao/trafico-de-pessoas/publicacoes/anexos/ii-plano-nacional-1.pdf. Acesso em 21 de setembro de 2016. 102 http://www.justica.gov.br/noticias/secretario-nacional-de-justica-avalia-acoes-do-ii-plano-nacional-de-enfrentamento-ao-trafico-de-pessoas. Acesso
em 7 de outubro de 2016. 103 http://www.justica.gov.br/noticias/brasil-tem-quase-9-mil-refugiados-. Acesso em 4 de outubro de 2016. 104 Os principais grupos são da Síria (2.298), da Angola (1.420), da Colômbia (1.100), da República Democrática do Congo (968) e da Palestina (376). 105 http://www.justica.gov.br/noticias/projeto-refugiado-empreendedor-tem. Acesso em 4 de outubro de 2016. 106 http://obmigra.mte.gov.br/index.php/relatorio-anual/itemlist/category/74-2016. Acesso em 23 de dezembro de 2016. 107 Lei nº 10.559/2002. 108 http://www.justica.gov.br/noticias/comissao-de-anistia-agiliza-analise-de-processos-e-divulga-lista-de-beneficiados. Acesso em 22 de setembro de 2016 109 A Comissão Nacional da Verdade (CNV) foi instituída pela Lei Federal nº 12.528/2011. A Lei está disponível no:
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2011/lei/l12528.htm. 110 Incluindo contra camponeses e povos indígenas. http://www.cnv.gov.br/. Acesso em 4 de outubro de 2016. 111 Lei nº 6.683/1979. 112 Lei nº 12.965/2014.http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l12965.htm. Acesso em 15 de agosto de 2016. 113http://pensando.mj.gov.br/marcocivil/a-importancia-do-marco-civil-e-seu-historico/. Acesso em 20 de setembro de 2016. 114 Lei nº 12.737/2012. 115 O Projeto de Lei nº 5.276/2016 sobre dados pessoais, discutido dentro da iniciativa Pensando o Direito, do MJC, está disponível no link: http://www.camara.gov.br/proposicoesWeb/fichadetramitacao?idProposicao=2084378. 116 http://www.ipea.gov.br/sites/images/downloads/mapa_defensoria_publica_no_brasil_19_03_paginas_separadas.pdf. Acesso em 11 de setembro de
2016. 117 https://www.anadep.org.br/wtksite/downloads/iv-diagnostico-da-defensoria-publica-no-brasil.pdf. Acesso em 2 de setembro de 2016. 118 http://www.ipea.gov.br/agencia/images/stories/PDFs/relatoriopesquisa/150928_relatorio_democratizacao_do_acesso.pdf. Acesso em 31 de agosto
de 2016. 119 Resolução nº 125/2010 do Conselho Nacional de Justiça. 120 http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/justica-plena. Acesso em 31 de agosto de 2016. 121 http://www.cnj.jus.br/programas-e-acoes/justica-aberta. Acesso em 31 de agosto de 2016. 122 http://www.cnj.jus.br/pesquisas-judiciarias/projeto-de-diagnostico-e-fortalecimento-da-justica-estadual.
http://www.cnj.jus.br/images/programas/justica-plena/relatorio_justicaplena.pdf. Acesso em 31 de agosto de 2016. 123 http://www.cnj.jus.br/tecnologia-da-informacao/processo-judicial-eletronico-pje. Acesso em 31 de agosto de 2016. 124 http://cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2016/10/b8f46be3dbbff344931a933579915488.pdf. Acesso em 26 de dezembro de 2016. 125 Lei nº 12.847, regulamentada pelo Decreto nº 8.154. http://www.sdh.gov.br/assuntos/prevencao-e-combate-a-tortura/sistema-nacional-de-
prevencao-e-combate-a-tortura. Acesso em 16 de agosto de 2016. 126 http://www.sdh.gov.br/sobre/participacao-social/comite-nacional-de-prevencao-e-combate-a-tortura/representantes/composicao. Acesso em 16 de
agosto de 2016. 127 http://www.sdh.gov.br/sobre/participacao-social/sistema-nacional-de-prevencao-e-combate-a-tortura-snpct/mecanismo/mecanismo-nacional-de-prevencao-e-combate-a-tortura-mnpct. Acesso em 16 de agosto de 2016.
65
128 Em dezembro de 2016, o Presidente da República designou 11 representantes do governo federal e 12 representantes da sociedade civil para o mandato 2016-2018 do Comitê Nacional. http://www.sdh.gov.br/noticias/2016/dezembro/presidencia-nomeia-novos-membros-do-comite-nacional-de-
prevencao-e-combate-a-tortura-cnpct. Acesso em 28 de dezembro de 2016. 129Comitês: (1) Acre, (2) Rondônia, (3) Pará, (4) Goiás, (5) Piauí, (6) Ceará, (7) Rio Grande do Norte, (8) Paraíba, (9) Pernambuco, (10) Alagoas, (11) Bahia, (12) Maranhão, (13) Espírito Santo, (14) Rio de Janeiro, (15) Paraná, (16) Rio Grande do Sul, (17) Minas Gerais e (18) Sergipe. Mecanismos:
Rio de Janeiro e Pernambuco. Os estados da Paraíba, Alagoas, Espírito Santo, Sergipe e Maranhão criaram mecanismos, os quais ainda não foram
implementados. O Estado de Rondônia criou os cargos e deve começar seu processo de seleção em breve. 130 http://www.sdh.gov.br/assuntos/prevencao-e-combate-a-tortura/sistema-nacional-de-prevencao-e-combate-a-tortura/mecanismo-nacional-de-
prevencao-e-combate-a-tortura. Acesso em 16 de agosto de 2016. 131 http://pfdc.pgr.mpf.mp.br/temas-de-atuacao/tortura/relatorios-mnpc/relatorio-anual-2015-2016. Acesso em 28 de dezembro de 2016. 132 Resolução nº 213/2015http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059. Acesso em 17 de agosto de 2016. 133 Lei nº 12.681/2012. http://www.sinesp.gov.br. Acesso em 15 de agosto de 2016. 134 A Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP/MJC) é responsável pela compilação de dados desde 2004. 135 Estão representadas no FNOP Ouvidorias de Segurança Pública ou Defesa Social de 21 dos 26 estados brasileiros e do Distrito Federal.
http://www.sdh.gov.br/sobre/participacao-social/forum-nacional-de-ouvidores-de-policia-fnop. Acesso em 17 de agosto de 2016. 136 http://www.justica.gov.br/sua-seguranca/seguranca-publica/programas-1/brasil-mais-seguro. Acesso em 15 de agosto de 2016. 137 http://flacso.org.br/files/2016/08/Mapa2016_armas_web.pdf. Acesso em 29 de dezembro de 2016. 138 http://www.justica.gov.br/seus-direitos/politica-penal/infopen_dez14.pdf/@@download/file. Acesso em 22 de dezembro de 2016. 139 http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2016/05/39ae8bd2085fdbc4a1b02fa6e3944ba2.pdf. Acesso em 23 de dezembro de 2016. 140Alternativas penais consistindo em restrição de direitos, como a prestação de serviços à comunidade ou entidades públicas, limitação de fim de
semana e interdição temporária de direitos, podem ser aplicadas em substituição à pena de prisão. Outras alternativas penais são as medidas cautelares
diversas da prisão (como o recolhimento domiciliar, a suspensão do exercício de função pública, a monitoração eletrônica, entre outras); as medidas protetivas da Lei Maria da Penha (como o afastamento do lar e a proibição de contato ou aproximação com a ofendida); bem como a transação penal e
suspensão condicional do processo, a conciliação, a mediação e técnicas de justiça restaurativa. 141 http://www.justica.gov.br/noticias/ministerio-da-justica-institui-politica-nacional-de-alternativas-penais. Acesso em 17 de agosto de 2016. 142 http://www.justica.gov.br/noticias/mj-divulga-primeiro-diagnostico-nacional-sobre-monitoracao-eletronica-de-
pessoas/RelatrioMonitoraoEletrnica.pdf. Acesso em 23 de dezembro de 2016. 143 http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnaisp.php. Acesso em 17 de agosto de 2016. 144 O Serviço de Avaliação e Acompanhamento das Medidas Terapêuticas Aplicadas à Pessoa com Transtorno Mental em Conflito com a Lei, presente
em 24 dos 27 estados da federação, foi instituído pela Portaria GM/MS nº 94/2014.
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt0094_14_01_2014.html. 145 http://www.justica.gov.br/seus-direitos/politica-penal/infopen_dez14.pdf/@@download/file. Acesso em 22 de dezembro de 2016. 146 http://www.justica.gov.br/seus-direitos/politica-penal/relatorio-depen-versao-web.pdf. Acesso em 22 de dezembro de 2016. 147 http://www.cnj.jus.br/busca-atos-adm?documento=3059. Acesso em 19 de setembro de 2016. 148 O Projeto de Lei nº 554/ 2011, atualmente em tramitação no Senado, versa sobre a audiência de custódia e altera o §1º do artigo 306 do Decreto-Lei
nº 3.689 de 1941, um dispositivo do Código de Processo Penal Brasileiro. HTTPS://www25.senado.leg.br/web/atividade/materias/-/materia/102115.Acesso em 6 de outubro de 2016. 149 http://www.cnj.jus.br/files/conteudo/arquivo/2016/09/0a99a0ab0eb26b96fdeaf529f0dec09b.pdf. Acesso em 23 de dezembro de 2016. 150 http://www.justica.gov.br/seus-direitos/politica-penal/infopen_dez14.pdf/@@download/file. Acesso em 22 de dezembro de 2016. 151 http://www.justica.gov.br/seus-direitos/politica-penal/politicas-2/escola-nacional-de-servicos-penais. Acesso em 15 de agosto de 2016. 152 http://www.sisdepen.justica.gov.br. Acesso em 15 de agosto de 2016. 153 http://www.cnj.jus.br/images/programas/comecar-de-novo/publicacoes/cartilha_da_mulher_presa_1_portugues_4.pdf. Acesso em 7 de outubro de 2016. 154 http://www.justica.gov.br/seus-direitos/politica-penal/politicas-2/mulheres-1/anexos-projeto-mulheres/doc-basilar-politica-nacional-versao-
final.pdf. Acesso em 7 de outubro de 2016. 155 http://www.justica.gov.br/seus-direitos/politica-penal/relatorio-info. Acesso em 22 de setembro de 2016. 156 https://www.justica.gov.br/noticias/estudo-traca-perfil-da-populacao-penitenciaria-feminina-no-brasil/relatorio-infopen-mulheres.pdf. Acesso em
23 de dezembro de 2016. 157 http://www.sdh.gov.br/assuntos/bibliotecavirtual/criancas-e-adolescentes/publicacoes-2016/pdfs/relatorio-avaliativo-eca. Acesso em 21 de
dezembro de 2016. 158 O Relatório Avaliativo ECA 25 Anos relata que existe defasagem significativa entre o grau de escolaridade e a idade no caso dos jovens adolescentes brasileiros. Conforme dados de 2013, aproximadamente um terço de jovens de 15 a 17 anos de idade finalizou o ensino fundamental e menos de 2%
deles finalizou o ensino médio. Aproximadamente 93% de jovens de 12 a 14 anos de idade completaram parcialmente o ensino fundamental e menos
de 4% terminaram o ensino fundamental. O Relatório indica, igualmente, dados do Mapa da Violência 2013, o qual reporta que os homicídios são a principal causa de morte de adolescentes, principalmente, de jovens negros do sexo masculino, residentes de periferias e áreas metropolitanas de centros
urbanos. 159 De acordo com o relatório anual na Ouvidoria Nacional, em 2015, foram mais de 80.000 denúncias. 160 http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/programas/fortalecimento-de-conselhos/garantia-de-direitos-da-crianca-e-do-adolescente.
Acesso em 22 de setembro de 2016. 161 http://www.planejamento.gov.br/assuntos/planeja/plano-plurianual. 162 http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/agenda-de-convergencia. Acesso em 22 de setembro de 2016. 163 http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2014/03/ministerio-disponibiliza-edital-para-programa-viva-jovem. Acesso em 23 de dezembro de
2016. 164 http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/carta-de-estrategias. Acesso em 22 de setembro de 2016. 165 http://www.protejabrasil.com.br/br/. Acesso em 22 de setembro de 2016. 166 http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/campanha-respe. Acesso em 22 de setembro de 2016. 167 http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/programas/enfrentamento-a-violencia-sexual/metas-do-programa-nacional-de-
enfrentamento-da-violencia-sexual-contra-criancas-e-adolescentes-pnevsca. Acesso em 21 de dezembro de 2016. 168 http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/programas/enfrentamento-a-violencia-sexual/programa-de-acoes-integradas-e-referenciais-de-enfrentamento-a-violencia-sexual-infanto-juvenil-no-territorio-brasileiro-pair. Acesso em 21 de dezembro de 2016. 169 http://www.sdh.gov.br/noticias/2016/maio/disque-100-recebe-quase-cinco-mil-denuncias-de-violencia-sexual-contra-criancas-e-adolescentes-nos-
primeiros-quatro-meses-de-2016. Acesso em 21 de dezembro de 2016. 170 http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/programas/sistema-nacional-de-medidas-socioeducativas/sistema-nacional-de-
atendimento-socioeducativo-sinase-1. Acesso em 21 de dezembro de 2016. 171 http://www.cnmp.mp.br/portal/images/stories/Destaques/Publicacoes/Um_Olhar_mais_Atento_02.07_WEB-completo-ok-1_1.pdf. Acesso em 21 de dezembro de 2016.
66
172 Um exemplo de política é a Política Nacional de Atenção à Saúde de Adolescentes em Conflito com a Lei, em Regime de Internação e Internação Provisória (PNAISARI). Mais detalhes aqui: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/politica_nacional_adolescentes_conflito_com_lei.pdf. Acesso
em 23 de dezembro de 2016. 173 http://www.sdh.gov.br/assuntos/criancas-e-adolescentes/carta-de-estrategias. Acesso em 22 de setembro de 2016. 174 http://mds.gov.br/assuntos/cadastro-unico/o-que-e-e-para-que-serve/programa-de-erradicacao-do-trabalho-infantil-peti. 175 http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/04/sistema-unico-de-assistencia-social-completa-10-anos. Acesso em 26 de setembro de 2016. 176 http://trabalho.gov.br/fiscalizacao-combate-trabalho-infantil/comissao-nacional-de-erradicacao-do-trabalho-infantil-conaeti/plano-nacional-de-prevencao-e-erradicacao-do-trabalho-infantil-e-protecao-do-adolescente-trabalhador.Acesso em 26 de setembro de 2016. 177 Serviços como este estão atualmente sendo oferecido em 4.917 municípios brasileiros. 178 http://mds.gov.br/assistencia-social-suas/servicos-e-programas/servicos-de-convivencia-e-fortalecimento-de-vinculos. Acesso em 26 de setembro de 2016. 179 http://www.iniciativa2025alc.org/sites/default/files/pictures/DM-pt.pdf. Acesso em 26 de setembro de 2016. 180 http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2007-2010/2009/Decreto/D7053.htm. 181 http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/unidades-de-atendimento. Acesso em 26 de setembro de 2016. 182 http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?data=20/12/2016&jornal=1&pagina=61&totalArquivos=80. Acesso em 23 de dezembro
de 2016. 183 http://mds.gov.br/assuntos/assistencia-social/unidades-de-atendimento/unidades-de-acolhimento/servicos-de-acolhimento-para-criancas-
adolescentes-e-jovens.Acesso em 26 de setembro de 2016. 184 Além dos Serviços de Acolhimento, crianças e adolescentes em situação de rua contam, ainda, com a Proteção Social Básica do SUAS. 185 O Compromisso Nacional pela Erradicação do Sub-registro Civil de Nascimento e ampliação do acesso à Documentação foi instituído pelo Decreto
nº 6.289/2007. 186 http://www.sdh.gov.br/assuntos/direito-para-todos/programas/promocao-. Acesso em 26 de setembro de 2016. 187 http://www.sirc.gov.br/. Acesso em 23 de dezembro de 2016. 188 Resolução Conjunta CNJ nº 3/2012. 189 http://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A2561DF3F50156BDC27F4942F6&inline=1. Acesso em 22 de dezembro de 2016. 190 http://portal.tcu.gov.br/lumis/portal/file/fileDownload.jsp?fileId=8A8182A2561DF3F50156BDC27F4942F6&inline=1. Acesso em 22 de dezembro
de 2016. 191 http://dab.saude.gov.br/portaldab/pnab.php. Acesso em 13 de setembro de 2016. 192 http://dab.saude.gov.br/portaldab/historico_cobertura_sf.php. Acesso em 23 de setembro de 2016. 193://dab.saude.gov.br/portaldab/ape_redecegonha.php.Acesso em 23 de setembro de 2016. 194 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/protocolo_utilizacao_levonorgestrel.pdf. Acesso em 7 de outubro de 2016. 195 http://www.brasil.gov.br/saude/2014/05/oms-brasil-reduz-mortalidade-materna-em-43-de-1990-a-2013. Acesso em 4 de agosto de 2016. 196 http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2015/09/onu-brasil-cumpre-meta-de-reducao-da-mortalidade-infantil. Acesso em 4 de agosto de 2016. 197 Essa taxa está próxima do nível aceito pela Organização Mundial da Saúde (OMS), de 10 mortes por 1.000 nascimentos. 198 http://dab.saude.gov.br/portaldab/pse.php?conteudo=nutrisus. Acesso em 13 de setembro de 2016. 199 http://portalsaude.saude.gov.br/index.php/relatorios-de-gestao. Acesso em 28 de julho de 2016. 200 http://www.aids.gov.br/publicacao/2015/boletim-epidemiologico-aids-e-dst-2015. Acesso em 6 de outubro de 2016. 201 http://www.fao.org/hunger/en/. Acesso em 27 de setembro de 2016. 202 http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/estrategia_nacional_promocao_aleitamento_materno.pdf. Acesso em 28 de julho de 2016. 203 http://www.observatoriodopne.org.br/uploads/reference/file/439/documento-referencia.pdf.
http://pne.mec.gov.br/images/pdf/pne_conhecendo_20_metas.pdf. Acesso em 22 de dezembro de 2016. 204 http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/resultados/2015/pisa2015_completo_final_baixa.pdf. Acesso em 22 de dezembro de 2016. 205 O IDEB é um indicador que agrega o fluxo escolar e as médias de desempenho em provas. 206 http://portal.inep.gov.br/web/portal-ideb/o-que-e-o-ideb. Acesso em 7 de outubro de 2016. 207 http://ideb.inep.gov.br/resultado/resultado/resultadoBrasil.seam?cid=1500787. Acesso em 7 de outubro de 2016. 208 http://www.brasil.gov.br/educacao/2016/09/estrutura-curricular-e-a-base-do-novo-ensino-medio-reforca-secretario-de-educacao. Acesso em 7 de
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nº 13.123/2015 (Lei da Biodiversidade) estabelece novas regras para o acesso ao patrimônio genético e ao conhecimento tradicional associado, em
respeito às regras da Convenção sobre Diversidade Biológica (CDB) das Nações Unidas. 219 O grupo de trabalho considerará os Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos da ONU, as recomendações ao Brasil do Grupo de
Trabalho sobre Empresas e Direitos Humanos após a visita ao Brasil em 2015, bem como as demais normativas internacionais, como as Convenções
da OIT e a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável. 220 A infraestrutura compreende estádios, aeroportos, mobilidade urbana, segurança, telecomunicações e turismo. 221 http://www.brasil.gov.br/esporte/2015/06/copa-das-copas-deixa-legado-historico-para-o-pais. Acesso em 6 de outubro de 2016. 222 http://www.brasil.gov.br/cidadania-e-justica/2014/06/dilma-convida-pessoas-a-se-engajarem-na-copa-sem-racismo. Acesso em 22 de dezembro de 2016. 223http://www.brasil.gov.br/esporte/2016/06/integracao-urbana-e-um-dos-maiores-legados-da-rio-2016. Acesso em 7 de outubro de 2016. 224 A infraestrutura refere-se às obras de mobilidade, acessibilidade, urbanização e saneamento. 225 http://www.brasil2016.gov.br/pt-br/pais-sede/investimentos-federais. Acesso em 6 de outubro de 2016. 226 http://www.esporte.gov.br/index.php/cie. Acesso em 6 de outubro de 2016.