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Teorias da Administração I Por: Marcopolo Marinho Aula 01 – Conceitos Básicos FACULDADE DOS GUARARAPES

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Teorias da

Administração IPor: Marcopolo Marinho

Aula 01 – Conceitos BásicosFACULDADE DOS GUARARAPES

CONTEÚDO DE HOJE

1 A administração, sua importância e perspectivas;

2 Importância do Administrador;

3 Debate sob o aspecto Ambiental, Ético e Inclusivo.

ADMINISTRAÇÃOÉ UM MISTO DE CIÊNCIA, TÉCNICA E ARTE.

É SINTETIZADA, USUALMENTE, POR

ALGUMAS FUNÇÕES:

PREVER;

PLANEJAR;

ORGANIZAR;

REUNIR;

AGIR;

DIRIGIR;

ORIENTAR;

COMANDAR;

COORDENAR;

ARBITRAR;

CONTROLAR.

ADMINISTRAÇÃO

Etimologia:

Origem no latim

Ad (tendência, direção para) + minister

(subordinação, obediência, aquele que

serve ou ministra)

A administração é uma atividade de natureza

complexa que envolve a conjugação dos esforços

das pessoas, dentro das organizações, para que se

atinjam os objetivos estabelecidos para a

organização, ao mesmo tempo em que se

satisfazem as necessidades humanas.

ADMINISTRAÇÃO

Para HENRI FAYOL, as funções

administrativas foram definidas como:

PLANEJAR;

ORGANIZAR;

COMANDAR;

COORDENAR;

CONTROLAR.

Engenheiro e Administrador

ATIVIDADE DISCENTE ESTRUTURANTE

• Quem foi Henri Fayol?• O que significa

“FAYOLISMO”?

ADMINISTRAÇÃO

Para o CFA o perfil do administrador

deve possuir:

CAPACIDADE DE PLANEJAR;

DE TOMAR DECISÕES

DE APRENDER;

DE COMUNICAR-SE;

DE NEGOCIAR;

DE ASSUMIR RISCOS E;

DE TRABALHAR EM EQUIPE.

ATIVIDADE DISCENTE ESTRUTURANTE

• O QUE É O CFA? FAÇA UM HISTÓRICO;

• É representado por dois quadrados que

simbolizam a regularidade.

• As setas apontadas do centro para fora

nas laterais , indicam um caminho, uma

meta, a partir de uma premissa, de um

princípio de ação.

• As flechas centrais, representadas por

triângulos, convergem para um objetivo

comum, baseado na regularidade;

• A cor identifica as atividades criadoras,

por meio do qual se demonstra a

capacidade de construção para o

aumento da riqueza.

Pedra símbolo

Safira azul marinho

2º IMPORTÂNCIA

A ADMINISTRAÇÃO MOVE O MUNDO

Caos, desordem e tudo dando errado. Seexistisse um único dia em que nãousássemos a Administração, esse seria oresultado. Há quem pense que a presençados conceitos desta área na vida é exagerode quem é administrador e quersupervalorizar a área. Mas uma análisemais aprofundada nos mostra que, mesmopara quem não tem conhecimento e nãolida com o assunto, não há como fugir: aAdministração simplesmente está lá, emtudo, até nos detalhes do cotidiano.

ATIVIDADE DISCENTE ESTRUTURANTE• DESENVOLVER UMA ANÁLISE CRÍTICA DO TEXTO: http://www.administradores.com.br/noticias/negocios/a-

administracao-move-o-mundo/92331/

AS EXPERIÊNCIAS ACUMULADAS DEMONSTRAM QUE O ENTENDIMENTO DAS METAS PROPOSTAS AUXILIA A PREPARAÇÃO E A COMPOSIÇÃO DO SISTEMA DE PARTICIPAÇÃO GERAL.

3ºAmbiental, Ético e Inclusivo

Vamos discutir?1

2

3

AMBIENTAL

ÉTICA

INCLUSÃO

Os três pilares da Sustentabilidade na Gestão Ambiental

Atualmente, essa ideia é dividida em três principais pilares: social, econômico e ambiental. Para se desenvolver de forma sustentável, uma empresa deve atuar de

forma que esses três pilares coexistam e interajam entre si de forma plenamente harmoniosa.

Vamos então entender um pouco mais de cada um desses pilares?

Social

Trata-se de todo capital humano que está, direta ou indiretamente, relacionado às atividades desenvolvidas por uma empresa. Isso inclui, além de seus funcionários,

seu público-alvo, seus fornecedores, a comunidade a seu entorno e a sociedade em geral.

Desenvolver ações socialmente sustentáveis vai muito além de, por exemplo, dar férias e benefícios aos funcionários. Deve-se proporcionar um ambiente que estimule a

criação de relações de trabalho legítimas e saudáveis, além de favorecer o desenvolvimento pessoal e coletivo dos direta ou indiretamente envolvidos.

Econômico

Para que uma empresa seja economicamente sustentável, ela deve ser capaz de produzir, distribuir e oferecer seus produtos ou serviços de forma que estabeleça uma

relação de competitividade justa em relação aos demais concorrentes do mercado.

Além disso, seu desenvolvimento econômico não deve existir às custas de um desequilíbrio nos ecossistemas a seu redor. Se uma empresa lucra explorando as más

condições de trabalho dos funcionários ou a degradação do meio ambiente da área à sua volta, por exemplo, ela definitivamente não está tendo um desenvolvimento

econômico sustentável, já que não existe harmonia nas relações estabelecidas.

Ambiental

Por fim, o desenvolvimento sustentável ambientalmente correto se refere a todas as condutas que possuam, direta ou indiretamente, algum impacto no meio

ambiente, seja a curto, médio ou longo prazos.

É comum vermos empresas adotando medidas mitigatórias, como, por exemplo, promover ações de plantio de árvores após a emissão de gases poluidores, como se

uma coisa compensasse a outra.

O desenvolvimento sustentável busca, em primeiro lugar, minimizar ao máximo os impactos ambientais causados pela produção industrial. Caso não seja esse o

objetivo, provavelmente estaremos falando muito mais de estratégias de marketing do que de sustentabilidade de fato.

A parte do todo

Vale ressaltar, mais uma vez, que a sustentabilidade precisa de planejamento, acompanhamento e avaliação de resultados, pois seus três pilares devem estar

alinhados com os objetivos da empresa, não podendo ser definidos com base em ações pontuais ou simplesmente compensatórias.

O desenvolvimento sustentável é um caminho trilhado diariamente, com respeito mútuo e consciência de que todas as empresas, comunidades, pessoas e demais seres são

partes integrantes de um único ecossistema. Assim, para que haja equilíbrio, é necessário que cada parte leve em consideração o todo, entendendo que é só uma pequena

parte de um universo infinitamente maior, mas que pode ser afetado por suas ações. FONTE: TERA (2016)

Ética e Moral

Que é ética, que é moral? É a mesma coisa ou há distinções a serem feitas? Há muita confusão acerca disso.

Tentemos um esclarecimento. Na linguagem comum e mesmo culta, ética e moral são sinônimos. Assim dizemos: "aqui há um problema ético" ou "um

problema moral". Com isso emitimos um juizo de valor sobre alguma prática pessoal ou social, se boa, se má ou duvidosa.

Mas aprofundando a questão, percebemos que ética e moral não são sinônimos. A ética é parte da filosofia. Considera concepções de fundo, princípios

e valores que orientam pessoas e sociedades. Uma pessoa é ética quando se orienta por princípios e convicções. Dizemos, então, que tem caráter e boa índole.

A moral é parte da vida concreta. Trata da prática real das pessoas que se expressam por costumes, hábitos e valores aceitos. Uma pessoa é moral quando age

em conformidade com os costumes e valores estabelecidos que podem ser, eventualmente, questionados pela ética. Uma pessoa pode ser moral (segue

costumes) mas não necessariamente ética (obedece a princípios).

Embora úteis, estas definições são abstratas porque não mostram o processo como a ética e a moral, efetivamente, surgem. E aqui os gregos nos

podem ajudar.

Eles partem de uma experiência de base, sempre válida, a da morada entendida existencialmente como o conjunto das relações entre o meio físico e as

pessoas. Chamam à morada de "ethos" (em grego com o e longo). Para que a morada seja morada, precisa-se organizar o espaço físico (quartos, sala, cozinha)

e o espaço humano (relações entre os moradores entre si e com seus vizinhos), segundo critérios, valores e princípios para que tudo flua e esteja a contento.

Isso confere caráter à casa e às pessoas. Os gregos chamam a isso também de "ethos". Nós diríamos ética e caráter ético das pessoas. Ademais, na morada,

os moradores têm costumes, maneiras de organizar as refeições, os encontros, estilos de relacionamento, tensos e competitivos ou harmoniosos e cooperativos.

A isso os gregos chamavam também de "ethos" (com o e curto). Nós diríamos moral e a postura moral de uma pessoa.

Ocorre que esses costumes (moral) formam o caráter (ética) das pessoas. Winnicot, prolongando Freud, estudou a importância das relações familiares

para estabelecer o caráter das pessoas. Elas serão éticas (terão princípios e valores) se tiverem tido uma boa moral (relações harmoniosas e inclusivas) em

casa.

Os medievais não tinham as sutilezas dos gregos. Usavam a palavra moral (vem de mos/mores) tanto para os costumes quanto para o caráter.

Distinguiam a moral teórica (filosofia moral) que estuda os princípios e as atitudes que iluminam as práticas, e a moral prática que analisa os atos à luz das

atitudes e estuda a aplicação dos princípios à vida.

Qual é etica e a moral vigentes hoje? É a capitalista. Sua ética diz: bom é o que permite acumular mais com menos investimento e em menos tempo

possível. Sua moral concreta reza: empregar menos gente possível, pagar menos salários e impostos e explorar melhor a natureza. Imaginemos como seria

uma casa e sociedade (ethos) que tivessem tais costumes (moral/ethos) e produzisse caracteres (ethos/moral) assim conflitivos? Seria ainda humana e

benfazeja à vida? Eis a razão da grave crise atual. FONTE: Leonardo Boff

http://www.bndes.gov.br/SiteBNDES/export/sites/default/bndes_pt/Institucional/BNDES_Tra

nsparente/Pro-equidade_de_genero/inclusao_das_pessoas_c

om_deficiencia.pdf

DISPONÍVEL EM:

CONCLUSÃO

CAROS ALUNOS, FAÇAMOS ONOSSO TRABALHO DA MELHORMANEIRA POSSÍVEL, SEMPREAGINDO COM ÉTICA E MORAL.VALE SALIENTAR QUE CABE A VOCÊ,PROFISSIONAL DE HOJE, GERAR ASUSTENTABILIDADE PARA UM FUTUROMELHOR A CURTO, MÉDIO E LONGOPRAZO

OBRIGADOMarcopolo [email protected]

REFERÊNCIAS COMPLEMENTARES DA AULA