teorias contemporaneas em educação

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Teorias Contemporâneas na Educação em Ciências UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE Programa de Pós-Graduação em Educação em Ciências [email protected] @joaopiaget http://joaopiaget.wordpress.com

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Page 1: Teorias contemporaneas em educação

Teorias Contemporâneas na

Educação em Ciências

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDEPrograma de Pós-Graduação em Educação em Ciências

[email protected]@joaopiaget

http://joaopiaget.wordpress.com

Page 2: Teorias contemporaneas em educação

O que é aprender?

O que é conhecimento?

Existe só um jeito de aprender?

No que resulta a aprendizagem?

O que é conhecimento?

O que é conhecer algo?

Page 3: Teorias contemporaneas em educação

Quem sabe mais?

O que é ser inteligente?

O que é saber algo?

Como se fica inteligente?

Por que uma pessoa é mais inteligente que a outra?

O que a memória tem a ver com a inteligência?

Page 4: Teorias contemporaneas em educação

Quando um professor é bom?

Quando uma aula é boa?

Quando se pode dizer que a aula valeu a pena?

Qual o jeito de melhorar uma aula?

O que o professor deve fazer quando ele quer ser um melhor professor?

A APRENDIZAGEM É O OBJETIVO DO PROFESSOR

Page 5: Teorias contemporaneas em educação

O que é Epistemologia?

O que é conhecimento?

O que é um modelo de conhecimento?

1.Modelo Empirista2.Modelo Apriorista3.Modelo Construtivista

VIDEO

Page 6: Teorias contemporaneas em educação

O que é a Pedagogia?

O que é ensinar?

O que é um modelo pedagógico

1.Pedagogia Diretiva2.Pedagogia Não-diretiva3.Pedagogia Relacional

Page 7: Teorias contemporaneas em educação

Epistemologia Pedagogia

Teoria Modelo Modelo Teoria

Empirismo S O A P Diretiva

Apriorismo SO A P Não-diretiva

Construtivismo S O A P Relacional

AS 3 CONCEPÇÕES EPISTEMOLÓGICAS

Page 8: Teorias contemporaneas em educação

S O

O modelo epistemológico empirista

O conhecimento é resultado do objeto

O sujeito aprende por que tem sentidos que lhe permitem conhecer o meio

Page 9: Teorias contemporaneas em educação

S O

O modelo epistemológico apriorista

O conhecimento é resultado do sujeito

O sujeito aprende por que tem estruturas próprias inerentes ao gênero humano

O conhecimento é a priori

Page 10: Teorias contemporaneas em educação

S O

ASSIMILAÇÃO

ACOMODAÇÃO

O modelo epistemológico construtivista

1 2 4

Page 11: Teorias contemporaneas em educação

A P

O modelo pedagógico diretivo

A aprendizagem é resultado do ensino do professor O aluno aprende por que tem sentidos direcionados para o

ensino do professor. Quanto mais o aluno aprimora e exercita a recepção do

ensino, melhor será a aprendizagem

Page 12: Teorias contemporaneas em educação

A P

O modelo pedagógico não-diretivo

O conhecimento é resultado do sujeito

O sujeito aprende por que tem estruturas próprias inerentes ao gênero humano

O conhecimento é a priori

Page 13: Teorias contemporaneas em educação

A PAÇÃO

O modelo pedagógico relacional

O conhecimento é resultado da relação sujeito-objeto

O sujeito aprende por que tem estruturas próprias inerentes ao gênero humano, mas que se constroem à medida que o

sujeito age.

O conhecimento é construção.

Page 14: Teorias contemporaneas em educação

EPISTEMOLOGIA GENÉTICA

Prof. Dr João Alberto da [email protected]

Page 15: Teorias contemporaneas em educação

NA

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Formação do Símbolo

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A gênese do número

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2 anos 6-7 anos 11-12 anos

Da lógica da criança à lógica do adolescente

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L

SENSÓRIO-MOTOR

PRÉ-OPERATÓRIO

OPERATÓRIO CONCRETO

OPERATÓRIO-FORMAL

AUMENTO DE EXTENSÃO E COMPREENSÃO

EQUILIBRAÇÃO MAJORANTE

Page 16: Teorias contemporaneas em educação

NA

SC

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2 anos 6-7 anos 11-12 anos

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Page 17: Teorias contemporaneas em educação

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Page 18: Teorias contemporaneas em educação

SENSÓRIO-MOTOR

PRÉ-OPERATÓRIO

OPERATÓRIO CONCRETO

OPERATÓRIO-FORMAL

•Tateio sobre o objeto•Exploração física

•Procura verificar peso, posição, gira, aperta

•Pensa para que serve•Imagina como uma outra pessoa usa

•Utiliza-se da memória de outras ocasiões

•Aperta botões•Tenta fazer funcionar

•Efetua algumas operações sem saber como•Usa método tentativa x erro

•Começa a perceber relações•Experimenta coisas diferentes

•Toma consciência do porquê das coisas•Abre novas possibilidades

Page 19: Teorias contemporaneas em educação

S O

ASSIMILAÇÃO

ACOMODAÇÃO

1 2 4

INTERAÇÃO

Page 20: Teorias contemporaneas em educação

Duas formas de aprendizagem

• Aprendizagem scrito sensu

Aprendizagem dos conteúdos

Aumento da extensão

• Aprendizagem lato sensu

Aprendizagem das estruturas

Aumento da compreensão

Page 21: Teorias contemporaneas em educação

- Promove o ensino dos conteúdos e não de processos.

- A repetição e a memorização são o objetivo.

- O que é a avaliação?

- O professor justifica o sucesso da aprendizagem pela sua atuação, mas o fracasso é do aluno

E a escola?

Page 22: Teorias contemporaneas em educação

• A preocupar-se no “como se aprende”• A encarar a aprendizagem como AÇÃO do

sujeito e não do professor• O ensino não é a fonte da aprendizagem• Só se aprende aquilo que se tem estruturas

para assimilar• O professor é um promotor da

aprendizagem; é um construtor de “erros”, problemas e desafios

No que a epistemologia genética pode ajudar?

Page 23: Teorias contemporaneas em educação

A aula construtivista• O professor conhece a turma ( no sentido cognitivo).

• Planeja a aula em função do pensamento do aluno, dos problemas que eles

podem identificar, das hipóteses que terão de elaborar.

• Começa a aula com uma pergunta. Investiga o que os alunos sabem, o que pensam,

lança mais perguntas.

• Por que a pergunta? Alguém pensa sobre respostas que recebe.

• A idéia é fazer a pergunta provocar um desequilíbrio no sujeito. Quando o sujeito

“assume para si” a pergunta, ele precisa resolvê-la.

• A partir das dúvidas, das curiosidades ( que não foram despertadas!), o professor

organiza a aula em função das necessidades do aluno. Um grupo pode precisar ir à

biblioteca, outra precisa ir ao laboratório, outro precisa usar o computador. Em resumo,

precisam testar as hipóteses e verificar as dúvidas. Se o professor responde, ele tende a

“facilitar” as coisas. Pode eliminar a possibilidade de investigação e “matar” a ação mental.

• Os alunos precisam formalizar o que descobriram. Precisam escrever um texto,

apresentar aos colegas, montar um experimento. Enfim, precisam reelaborar aquilo que

estão assimilando.