as teorias da educaÇÃo

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ISETED – Instituto Superior de Educação Tecnologia e Desenvolvimento Social CURSO DE GRADUAÇÃO EM PEDAGOGIA PÓLO DE BARRA DO CORDA/MA Teorias da Educação Teorias da Educação Fundamentos e Concepções Fundamentos e Concepções Teóricas Teóricas Leonardo de Arruda Delgado CREF. 001764-G/MA

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Educação

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  • PLO DE BARRA DO CORDA/MATeorias da Educao Fundamentos e Concepes TericasLeonardo de Arruda DelgadoCREF. 001764-G/MA

    PLO DE BARRA DO CORDA/MA*

  • Aula 02: AS TEORIAS DA EDUCAOO problema da marginalidadePLO DE BARRA DO CORDA/MA

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  • PLO DE BARRA DO CORDA/MAmarginalidade escolar = compreender a relao educao e sociedade

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  • TEORIAS NO CRITICAS Na pedagogia tradicional, a educao vista como direito de todos e dever do Estado, sendo a marginalidade associada ignorncia. A escola surge como um "antdoto", difundindo a instruo. Na Escola Nova, passa a ocorrer um movimento de reforma na pedagogia tradicional, na qual a marginalidade no mais do ignorante e sim do rejeitado, do anormal e inapto, desajustado biolgica e psiquicamente. A escola passa a ser ento a forma de adaptao e ajuste dos indivduos sociedade. Por fim, o Tecnicismo define a marginalidade como ineficincia, improdutividade. A funo da escola ento passa a ser de formao de indivduos eficientes, para o aumento da produtividade social, associado diretamente ao rendimento e capacidades de produo capitalistas.

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  • AS TEORIAS NO CRTICASConsideram apenas a ao da educao sobre a sociedade Encaram a educao como autnoma e buscam compreend-la a partir dela mesmaAcreditam que a escolarizao um instrumento de equalizao social ou superao da marginalidadeOlham para a sociedade como harmoniosa, tendendo a integrar os seus membrosMarginalidade vista como problema social que constitui um desvio que afeta alguns e a educao serve para corrigir estas disfunes

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  • TEORIA TRADICIONAL (1889)Na pedagogia tradicional, a educao vista como direito de todos e dever do Estado, sendo a marginalidade associada ignorncia. A escola surge como um "antdoto", difundindo a instruo. Questo pedaggica: eixo no intelecto, no aspecto lgico, nos contedos cognitivos, no esforo individual, na disciplina, no diretivismo, na quantidade.

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  • VISO DE HOMEM constitudo por uma essncia imutvel.

    PLO DE BARRA DO CORDA/MAVISO DE MUNDORepresenta uma realidade exterior ao homem que tem por objetivo manuteno da estrutura e funcionamento da sociedade.

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  • CULTURAConstitui-se de normas e valores universais resultantes da tradio cultural.

    PLO DE BARRA DO CORDA/MACONHECIMENTOIncorporao de informaes sobre o mundo que deve ser transmitida atravs da educao formal.

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  • MANIFESTAES DE PRTICA PEDAGGICA ESCOLAR NO BRASILA pedagogia liberal tradicional viva e atuante em nossas escolas. Na descrio apresentada aqui incluem-se as escolas religiosas ou leigas que adotam uma orientao clssico-humanista ou uma orientao humano-cientfica, sendo que esta se aproxima mais do modelo de escola predominante em nossa histria educacional.

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  • PAPEL DA ESCOLA Local onde se prepara as futuras geraes. Converter o sdito em cidado que domine a arte e a retrica; Transmitir conhecimentos acumulados pela humanidade; Realizar a preparao intelectual e moral do indivduo para assumir seu lugar na sociedade; Ofertar o mesmo caminho para todos, privilegiando, assim, as camadas mais favorecidas.

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  • REPRESENTANTES OU TERICOSJohann Friedrich Herbart (1776-1841) - A prtica da reflexo metdica, baseado na clareza, na associao, no sistema e no mtodo.

    PLO DE BARRA DO CORDA/MACONCEPO PSICOLGICA Inatista com vertentes na teologia e com interpretaes errneas da Teoria da Evoluo, da gentica e da embriologia;

    O homem traz as qualidades bsicas (percepo, valores, hbitos, crenas), basicamente prontas ao nascer.

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  • PAPEL DO PROFESSOR Elemento central no processo educativo, o seu papel transmitir, segundo uma gradao lgica, o acervo cultural aos alunos; Impor disciplina de estudo e de comportamento; Apresentar um domnio razovel de estrutura lgica de sua disciplina - deve ser razoavelmente preparado.

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  • VISO DO ALUNORecebe informaes: Assimila conhecimentos transmitidos; Realiza disciplinarmente exerccios propostos; Fica em silncio e atento - isto so condies fundamentais de aprendizagem; Apresenta a mesma capacidade de assimilao do adulto, porm menos desenvolvidas; Deve apenas aprender; Para no ser ignorante, deve ser esclarecido e ilustrado; isto , uma garantia de sua integrao sociedade.

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  • RELACIONAMENTO PROFESSOR-ALUNOPredomina a autoridade do professor que exige atitude receptiva dos alunos e "impede qualquer comunicao entre eles no decorrer da aula. O professor transmite o contedo na forma de verdade a ser absorvida; em consequncia, a disciplina imposta o meio mais eficaz para assegurar a ateno e o silncio.

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  • CONTEDOS DE ENSINOContedo separado da realidade social e de experincia do aluno, onde os conhecimentos e valores sociais acumulados pelas geraes adultas e repassados ao aluno como verdades, razo pela qual a pedagogia tradicional criticada como intelectualista e, s vezes, como enciclopdica. As matrias de estudo visam preparar o aluno para a vida, so determinadas pela sociedade e ordenadas na legislao.

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  • MTODO DE ENSINOHerbatiano ou Cientfico - Mtodo expositivo organizado em cinco passos (1.Preparao - 2.Apresentao - 3.Assimilao - 4.Generalizao - 5.Aplicao) que, segundo Herbart, constituem a ordem psicolgica mais adequada para a assimilao de novas ideias e experincias; Este mtodo didtico exige raciocnio indutivo (observao dos fatos);- Antimetafsico (contra o abstrato).

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  • TCNICAS DE ENSINOA exposio verbal e/ou demonstrao feitas pelo professor e a repetio e aplicao e recapitulao feita pelos alunos so tcnicas necessrias para garantir uma aprendizagem eficiente atravs da: exposio verbal da matria, demonstrao. Transferncia de aprendizagem relacionada ao treino. nfase nos exerccios, copias, leituras, repetio e memorizao de conceitos e frmulas, visando disciplinar a mente e formar hbitos.Mtodo rigorosamente lgico e idntico para todas as disciplinas; Cabe ao mestre a seleo e estruturao da matria a ser aprendida; Estmulo ao individualismo e competio.

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  • FUNO DA AVALIAOValorizao de aspectos cognitivos e quantitativos com nfase na memorizao;Verificao dos resultados de curto ou longo prazo, atravs de interrogatrios orais e escritos, provas, exerccios e trabalhos de casa;O aluno deve reproduzir na ntegra o que foi ensinado (avaliado por banca examinadora);Classificatria com reforo , em geral, negativo (punio, notas baixas, apelos aos pais); s vezes, positivo (emulao, classificaes).

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  • TENDNCIA PEDAGGICA ESCOLA NOVA (1930-1945)Segundo Saviani, considerada no-crtica, pois apresenta a educao como autnoma, independente dos condicionantes econmicos e polticos da sociedadePara Libneo, considerada Liberal, pois refora a justificativa de sociedades de classes na medida em que compreende a escola como preparadora de indivduos para o desempenho de papeis sociais.Abrange as correntes filosficas Pragmtica, Existencialista, Vitalista e Fenomenolgica, privilegiando o aluno por considerar o homem incompleto e acabado desde o nascimento at a morte. A base do seu conhecimento est na biologia e psicologia.

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  • O movimento chamado Escola nova esboou-se, na dcada de 1920 - BrasilMundo:

    Momento de crescimento industrial e de expanso urbanaGrupo de intelectuais brasileiros sentiu necessidade de preparar o pas para acompanhar esse desenvolvimentoEducao era por eles percebida como o elemento-chave para promover a remodelagemIdias poltico-filosficas de igualdade entre os homens e do direito de todos educaoViam num sistema estatal de ensino pblico, livre e aberto, o nico meio efetivo de combate s desigualdades sociais da nao.PLO DE BARRA DO CORDA/MA

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  • Cont...Surgiu a partir das crticas feitas a pedagogia tradicional no final do sec. XIXFoco no aluno e crena no poder da escolaCorrigir a marginalizao e a equalizao socialRelao interpessoal entre professor e aluno

    Movimento de reforma da escola -escolanovismoO marginalizado no mais o ignoranteO marginalizado o rejeitado

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  • Viso de Homem: Centrada na existncia, na vida, na atividade. Descoberta das diferenas individuais.

    Viso de Mundo: A transformao a essncia da realidade e esta realidade resultante da interao do homem com o ambiente que o circunda.

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  • CULTURA Construda progressivamente atravs da relao do homem com o meio. Os valores so criados pelos grupos sociais e pelos indivduos, portanto passveis de alterao no desenvolvimento de uma cultura.

    PLO DE BARRA DO CORDA/MACONHECIMENTOEm construo continua, essencialmente ativo.

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  • MANIFESTAES DE PRTICA PEDAGGICA ESCOLAR NO BRASILDiretiva 1932 Manifesto dos Pioneiros da Educao Nova, encabeado por Fernando Azevedo; 1934 Constituio; 1940 Psicologismo Pedaggico; 1950 Sociologismo Pedaggico; 1960 Economicismo Pedaggico. No- Diretiva Educao centrada no estudante; Prtica pedaggica antiautoritria;Surge a figura do Orientador Educacional.

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  • PAPEL DA ESCOLA - EDUCAOEscola democrtica, proclamada para todos; Valorizar o conhecimento que o aluno traz; estimular os alunos que so diferentes e necessitam de estmulos diferentes; Adequao das necessidades individuais ao meio social; Ajustamento social por meio de experincias, em que a escola deve retratar a vida.

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  • CONTEDOS DE ENSINOOs contedos so selecionados a partir dos interesses e experincias vividas pelos alunos; A aquisio do saber mais importante que o prprio saber; nfase nos processos de desenvolvimento das relaes sociais, da convivncia em grupo e do saber fazer.

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  • Viso da escola nova aprender a aprenderDa questo pedaggica para o sentimentoDos contedos cognitivos para o mtodoDo professor para o alunoDo lgico para o psicolgicoDo esforo para o interesseDa disciplina para a espontaneidadeDa quantidade para a qualidade

    Alunos em contato com os textosProfessor seria um estimuladorTrabalho em pequenos grupos

    Falhas: As escolas no tinham a capacidade de produzir todas as idias de igualdade das escolas da elite que tinham escolas mais criativas e bem equipadas

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  • TENDNCIA PEDAGGICA TECNICISTA (1960-1980)Final da metade do sec. XXTotal exausto da escola nova escolanovismoOperacionalizar os objetivosMecanizar o processoMicroensinoTelensinoInstruo programadaMquinas de ensinarElemento principal passa a ser a organizao racional dos meios de fazer educaoO processo define o fazer entre professor e aluno

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  • VISO DE HOMEM considerado um produto do meio.

    VISO DE MUNDOJ est construdo e a conscincia do homem formada em suas relaes com o mundo concreto por relaes que o homem estabelece com o meio ou controladas pela educao.

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  • CULTURA representada por um conjunto de comportamentos que so mantidos por serem reforados.

    CONHECIMENTOBaseado na experimentao planejada, portanto uma descoberta nova para quem a faz, embora j esteja presente na realidade exterior.

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  • MANIFESTAES DE PRTICA PEDAGGICA ESCOLAR NO BRASILSurge no Brasil em meados da dcada de 50, mas introduzida efetivamente no final dos anos 60, com predomnio a partir de 1978;As Leis 5.540/68 (ensino universitrio) e 5.692/71 (ensino de 1 e 2 graus) so marcos da implantao do modelo tecnicista;Surge a figura do Supervisor Educacional.

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  • ESCOLAAgncia modeladora do comportamento humano busca o aperfeioamento da ordem social vigente, articulando-se com o sistema produtivo (produzir indivduos competentes para o mercado de trabalho, modelando o comportamento humano atravs de tcnicas especficas).

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  • PAPEL DO PROFESSORExecutar um processo planejado, coordenado e controlado por especialistas supostamente habilitados, neutros, objetivos e imparciais; Estar a servio dos meios utilizados para o desenvolvimento raciocnio no processo; Modelar respostas apropriadas aos objetivos instrucionais; Conseguir um comportamento adequado pelo controle do ensino; Administrar condies de transmisso da matria, conforme um efetivo, em termos de resultados de aprendizagem;Ser um elo de ligao entre a verdade cientfica e o aluno, pelo emprego do sistema institucional previsto.

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  • VISO DO ALUNODeve ser eficiente, produtivo, capaz de contribuir para a produtividade da sociedade; Deve receber, aprender e fixar informaes; Deve ser responsvel e no participar da elaborao do programa educacional; Deve ser espectador frente verdade cientfica; Deve aprender, modificando seu desempenho, isto , saindo de diferentes situaes de aprendizagem; Deve aprender a fazer.

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  • RELAO PROFESSOR ALUNOO professor apenas um elo de ligao entre a verdade cientfica e o aluno; o tcnico responsvel pela eficincia do ensino, quem administra as condies de transmisso de matria;O aluno um ser fragmentado, espectador que est sendo preparado para o mercado de trabalho, para aprender a fazer.

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  • CONTEDO DE ENSINOOs contedos so baseados nos princpios cientficos, manuais e mdulos de auto-instruo que visam objetivos e habilidades que levam competncia tcnica;Informaes, princpios e leis, organizados em uma seqncia lgica e psicolgica, estabelecida e ordenada por especialistas;Material Instrucional sistematizado nos manuais, livros didticos, apostilas, etc.

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  • MTODO DE ENSINOProcedimentos e tcnicas para a transmisso e recepo de informaes; Abordagem sistmica; Debates, reflexes, discusses e questionamentos so considerados desnecessrios; relaes afetivas e pessoais no so consideradas; Proposta metodolgica de eficientizao e eficcia da aprendizagem.

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  • TCNICAS DE ENSINOColoca a ateno em modos instrucionais que possibilitam controle efetivo dos resultados:- instruo programada, - pacotes de ensino, - mdulos instrucionais, etc.; Tcnicas de micro-ensino, enfoque sistmico, dispositivos audiovisuais de ensino, mquinas de anotar.

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  • FUNO DA AVALIAO nfase na produtividade do aluno; Uso de testes objetivos; Realizao de exerccios programados; Est diretamente ligada aos objetivos estabelecidos; Ocorre no final do processo com a finalidade de constatar se os alunos adquiriram os comportamentos desejados; Prtica diluda, ecltica e pouco fundamentada, com exagerado apego aos livros didticos.

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  • TEORIAS CRITICO REPRODUTIVISTASTodas as reformas anteriores fracassaramTinham na origem uma funo equalizadoraTornou-se evidente o papel que a escola desempenha (reproduzir a sociedade de classes e reforar o modo de produo capitalista) Impossvel compreender a educao seno a partir de seus condicionantes sociaisA funo prpria da educao consiste na reproduo da sociedade em que ela se insere

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  • Compreendem a educao a partir de sua estrutura scio econmica e da manifestao do fenmeno educativo No parece ser um fenmeno de superao da marginalidade e sim gerador pois sua forma reproduz a marginalidade social atravs da marginalidade cultural e escolarAcreditam ser a educao um instrumento de discriminao social logo um fator de marginalizaoSociedade marcada pela diviso entre grupos ou classes antagnicas que se relacionam a base da foraMarginalidade fator inerente a prpria estrutura da sociedade

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  • TEORIA DO SISTEMA DE ENSINO ENQUANTO VIOLNCIA SIMBLICA (1970)Porque violncia simblica? A violncia material (dominao econmica) exercida pelos grupos ou classes dominantes sobre os grupos ou classes dominados corresponde a violncia cultural (dominao cultural)A classe dominante exerce um poder de tal modo absoluto que se torna invivel qualquer reao por parte da classe dominadaLuta de classes impossvel

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  • Conceito elaborado pelo socilogo Pierre Bourdieu.Forma de coao que se apia no reconhecimento de uma imposio econmica, social ou simblica. Fabricao contnua de crenas no processo de socializaoInduzem o individuo a se posicionar no espao socialInduzem a seguir critrios e padres do discurso dominante. Manifestao atravs do conhecimento do discurso dominante e do reconhecimento da legitimidade deste discurso. Para P. Bourdieu, a violncia simblica o meio de exerccio do poder simblico.

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  • Como se manifesta a violncia simblica?

    Formao de opinio pblicaMeios de comunicao de massaPregao religiosaAtividade artstica e literriaJornais, propaganda, modaEducao familiar

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  • COMO OCORRE ESSA VIOLNCIA?A funo da educao a reproduo das desigualdades sociais. Pela reproduo cultural, ela contribui para a reproduo socialMarginalizados so os grupos ou classes dominados:Marginalizados socialmente porque no possuem fora material (capital econmico)Marginalizados culturalmente porque no possuem fora simblica (capital cultural)cultural

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  • TEORIA DA ESCOLA ENQUANTO APARELHO IDEOLGICO DE ESTADO (1969) O Estado composto por: Aparelhos Repressivos de Estado (ARE) polcia, tribunais, prises etc. que funcionam massivamente pela violncia e secundariamente pela ideologia e Aparelhos Ideolgicos de Estado (AIE) igreja, escola, mdia etc. que funcionam massivamente pela ideologia e secundariamente pela violncia. A escola o AIE dominante na sociedade capitalista.

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  • Pirmide escolarAIE ESCOLAR Mecanismo construdo pela burguesia para garantir e perpetuar seus interesses

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  • PIRMIDE ESCOLAR E O FUTUROPequena parte atinge o vrtice da pirmide escolar e estes sero:Agentes da explorao no sistema produtivoAgentes da represso nos aparelhos repressivosProfissionais da ideologia nos aparelhos ideolgicos

    Segundo Althusser estes sero levados a reproduzir as relaes de explorao capitalista onde marginalizado a classe trabalhadora

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  • TEORIA DA ESCOLA DUALISTA (1971)A escola dividida em duas grandes redes: Rede PP (primrio-profissional) destinada aos trabalhadores eRede SS (secundrio-superior) destinada burguesia; A escola um aparelho ideolgico da burguesia e est a servio de seus interesses.

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  • MISSO DA ESCOLA:Impedir o desenvolvimento da ideologia do proletariado e a luta revolucionaria. Organizada pela burguesia como um aparelho separado da produoSegundo Althusser, nessa teoria ele define o aparelho escolar como unidade contraditria de duas redes de escolarizao

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  • TEORIA CRTICA DA EDUCAOTeoria no crtica resolver a marginalidadeTeoria crtica- explicar o fracasso escolarSegundo a concepo crtico-reprodutivista, o aparente fracasso na verdade o xito da escola; aquilo que se julgar ser uma disfuno , antes, a funo prpria da escola

    Reflexes possvel articular a escola com os interesses dos dominados?

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  • Anos 1990 mantm-se a hegemonia do capital humano: educao como instrumento de crescimento econmico

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