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    EDIO REVISADA E CORRIGIDA

    MDULO 02

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    PREFCIO

    Bem nossos ilustres alunos e j parceiros musicais! Iniciaremos mais umaetapa do rduo, porm compensador estudo da Teoria Musical. Veremos nesteaprendizado que a arte musical tem uma amplitude imensurvel, tornando-se,

    alguns assuntos, s vezes complexos. Para melhor entend-la, faz-se necessrioum preparo detalhado (por mais simples que seja), e isso requer pacincia, calma edeterminao. Depois, tudo aquilo que parecia impossvel tornar-se- cada vezmais em algo prazeroso, nos despertando uma vontade imensa de descobrir osmistrios das bolinhas e sinais grficos que constituem esse idioma universalchamado MSICA, nos trazendo timos resultados. Por isso vale muito apenacontinuarPacincia e Persistncia esse o nosso lema.

    Bons estudos musicais.

    Os Professores da EMBe.

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    PARTE 01ENTENDENDO UMA PARTITURA

    ESCRITA MUSICAL

    DIVISES DOS COMPASSOS NA PARTITURA

    VEJA MAIS A SEGUIR!

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    PARTE 02ARMADURA DE CLAVE OU DE ESCALA (ALTERAES)

    Quando se fala em alteraes, refere-se ao sustenido (#) e ao bemol (b), que so os sinais que mudam a

    altura da nota natural. A armadura de claveou armao de clave, tambm chamada armadura de escala o nome que se d aosacidentes colocados ao lado daclavenapauta musical, indicando que certas

    notas devem ser tocadas um semitom acima ou abaixo do natural (*). A armadura geralmente escrita

    imediatamente aps a clave no incio da pauta musical, embora possa aparecer em outro local dapartitura. Frise-se que o nmero de acidentes pode variar de 0 a 7 sustenidos ou bemis em suas ordens

    de colocao, o que veremos no seguimento deste estudo. No exemplo abaixo podemos ver o primeiro

    tipo de armadura na clave de sol sem sustenidos ou bemis (fig.). Isso identifica a tonalidade da msica

    que, a princpio, ser D Maior e que a melodia estar fundamentada em sua escala diatnica (de D).

    (*) Semitom a menor distncia entre duas notas vizinhas (ex: de uma tecla branca para uma pretaseguinte, ou vice-versade D a D# ou Rb; de Mi a Mib ou R#, etc..).

    (a armadura indica o tom da msica)

    Ordem de colocao dosSustenidos e Bemis nas claves mais usadas

    # = FDSolRLMiSib = SiMiLRSolD - F

    Nota: A quantidade de #ou bpode variar de 0 a 7. Quando no h nenhum sinal de alterao naclave significa que o tom principal D Maior (natural). Veja as 7 armaduras nas clavesmais usadas com sustenidos e bemis e seus tons principais.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_(m%C3%BAsica)http://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_(m%C3%BAsica)http://pt.wikipedia.org/wiki/Clavehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Clavehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Clavehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Pauta_(m%C3%BAsica)http://pt.wikipedia.org/wiki/Pauta_(m%C3%BAsica)http://pt.wikipedia.org/wiki/Pauta_(m%C3%BAsica)http://pt.wikipedia.org/wiki/Clavehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Acidente_(m%C3%BAsica)
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    PARTE 03ESCALA MUSICAL

    A Escala uma sequncia de sons ascendentes (executado dossons gravespara o agudo, ou seja, daesquerda para direi ta do piano) ou descendentes (executado dossons agudospara osgraves, ou seja, da

    direita para a esquerda do piano). A escalaque utilizaremos formada por 7 notase aps a ultima nota daescala, volta para a 1 nota, s que com o som diferente (mais agudo ou mais grave), fechando um total de

    8 notas. importante que voc no confunda som comnota. Para voc entender melhor sobre escalamusical, veja a figura do teclado musical abaixo, porque mais fcil lembrar. Depois, s adaptar paraoutros instrumentos, o que veremos mais adiante. Lembre-se de que a cada repetio aps as 7 notas

    sequenciais temos as oitavas das notas iniciais da escala subindo ou descendo. Assim, sabemos, inclusive,quantas oitavas tem um piano/teclado. Veja a figura:

    Como vimos, as teclas brancasso as notas naturais (D, R, MI, F, SOL, L e SI) e as teclas pretasso os acidentes(sustenido #e bemol b).S pra no esquecer, as notas musicais so no total 12 notas,

    sendo 7 naturais e 5 acidentes. Os sustenidos e bemis tem sons iguais (na mesma tecla). Essa figura doteclado destaca bem que aps a sucesso das 7 notas, volta-se nota que inicia. Fique claro que as teclasda esquerdatem sons mais gravesque as teclas da direita, que tem sons mais agudos e so divididas de

    8 em 8(contando da 1 notapara a 8 nota, que a repetio da 1, mais aguda); isso se chama oitava.Vamos utilizar a ESCALA DED, para dar um exemplo. O 1 Dtem o som mais grave que o 2, e assim

    por diante. Se pegarmos a nota Rpara formar a escala, da 1 nota Rpara a 2, haver uma semelhana de

    alterao de som (R1, grave e R2, mais agudo, e assim por diante).Este foi um super-resumo de escala musical. S para deixar voc curioso (a), existem vrios tipos de escalas.Essa escala que utilizamos (D, R, MI, F, SOL, L, SI, D) chamada de escala diatnica natural

    por no ter nenhum acidente musical (sustenido ou bemol); e por isso chamada de escala-modelo.Logo mais veremos outros tipos de escalas.

    H tambm a escala formada exclusivamente por semitons ascendentes/descendentes.

    A essa sequencia de notas d-se o nome de ESCALA CROMTICA.

    ESCALAS DIATNICAS E CROMTICAS DE D

    ASCENDENTE E DESCENDENTE EM AMBAS AS CLAVES

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    Revendo o teclado abaixo podemos notar a diferena entre as escalas diatnica e cromtica; a diatnica deD (modelo) est nas teclas brancas. Observe que entre Mi e F, bem como entre Si e D no h teclaspretas; isto identifica os dois semitons naturais existentes na escala. Assim sero construdas as demaisescalas com base nessa escala-modelo. Na prtica a escala cromtica quando tocamos cada tecla (branca epreta) uma aps outra, da primeira at sua oitava ascendente/descendente. Assim, a cromtica de D vai deum D inicial at sua repetio; do mesmo modo a de R, de Mi, de F, etc.. Outro detalhe que ao

    deslocarmos para direita usamos os sustenidos (#), ao invertermos temos os bemis (b). Temos ento emcada tecla, notas de mesmo som/altura e nomes diferentes. Isso chamado ENARMONIA. Na enarmonianenhuma das notas se mantm original.

    D# R# F# SOL# L#Rb MIb SOLb Lb SIb

    Ao invs de notas, pensemos em grausda escala (cada nota). Isso serve pra formao de qualquer escala do tipo, e

    no apenas a Diatnica de D (modelo). Ento do primeiro grau at o oitavo da escala temos as seguintes

    disposies de intervalosentre cada nota: tom, tom, semitom, tom, tom, tom, semitom.Veja na ilustrao abaixo.Detalhe: T = Tom / ST = Semitom.

    NOTA:

    No existe esc ala maio r, cuja armad ura t enhasimultaneamente sustenidos e bemis.

    (Teoria da MsicaBohumil Med, pg. 109).

    Veja no pentagrama a escala Diatnica de D (modelo) com os tons e semitons, e abaixo, as escalas emtodos os tons principais nas armaduras com sustenidos e bemis.

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    PARTE 04 - TONALIDADE

    Quem j ouviu a expresso d um Sol Maior a Msico? Pois . Isso se refere ao tom da msicaque ser executada ou cantada. Na partitura, essas tonalidades so identificadas pelo nmero dealteraes ou acidentes colocados frente da clave, como j foi dito. Mostramos abaixo que astonalidades possuem duas formas: Maior e menor. Esse ltimo chamado tom relativo, o que

    ainda estudaremos em nosso curso. Veja as armaduras com os tons principais (Maiores) e seusrelativos (menores).

    Importante: ver explicaes mais detalhadas em Ciclo das QuintasPrxima pgina.

    Armadura Tom Maior Tom menor

    D Maior L menor

    1 sustenido

    Sol Maior Mi menor

    2 sustenidos

    R Maior Si menor

    3 sustenidos

    L Maior F menor

    4 sustenidos

    Mi Maior D menor

    5 sustenidos

    Si Maior Sol menor

    6 sustenidos

    F Maior R menor

    7 sustenidos

    D Maior L menor

    Armadura Tom MaiorTom menor

    1 bemol

    F Maior R menor

    2 bemis

    SiMaior Sol menor

    3 bemis

    MiMaior D menor

    4 bemis

    LMaior F menor

    5 bemis

    RMaior Simenor

    6 bemis

    SolMaior Mimenor

    7 bemis

    DMaior Lmenor

    NOTAAs alteraes fixas na armadura declave indicam que a melodia construdaser, em princpio, composta com notasda escala do tom fundamental.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1_sustenido_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1_sustenido_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_sustenido_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_bemol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_bemol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_sustenido_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1_sustenido_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/D%C3%B3_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1_sustenido_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/L%C3%A1_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Si_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mi_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sol_maiorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/R%C3%A9_menorhttp://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%A1_maior
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    CICLO DAS QUINTAS ASCENDENTES/DESCENDENTES PARA ARMADURAS DE CLAVE

    DICA DO RELGIO PARA O CICLO OU CRCULO DAS QUINTAS

    Partindo-se do D centro, gira-se em sentido horrio contando cinco notas ascendentes a partirda primeira. Obtem-se ento, a ordem dos sustenidos. Girando-se no sentido anti-horrio teremos

    as quintas descendentes trazendo a ordem dos bemis. Note tambm, que ao chegar ao centroinferior do crculo os sustenidos/bemis se coincidem na mesma quantidade (6). Veja esquemas.

    D centro

    FONTE: WIKIPDIA- http://pt.wikipedia.org/wiki/Crculo_de_quintas

    #b

    b #

    NOTA:As tonalidades menores

    (crculo inferior) seroestudadas no prximo

    Mdulo 03.

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    Observe nos teclados porque existem espaos sem teclas pretas, ou seja, sem notas alteradas naescala natural; de MI p/ F e de SI p/ D so os semitonsdiatnicos ou naturais, e so nicos.

    EXEMPLOS DE INTERVALOS SIMPLES NA DIATNICA DE D

    Aqui foi dada introduo ao estudo dos intervalos. Daremos continuidade a esse vasto assuntonas prximas edies de nosso curso.

    PARTE 06NOES SOBRE HARMONIA

    ACORDE

    Falando em harmonia, se fala em acorde. Entende-se por acorde a juno de trs ou mais notasque se combinam dentro das leis da natureza, e que so ouvidas simultaneamente. Inicialmenteos acordes so formados por adio de notas com intervalos de terassobrepostas, extradas dasescalas, como mostramos a seguir o exemplo na escala de D.

    As notas/graus circuladosso os graus tonais, ouseja, onde se formam ostrs acordes bsicos quedefinem o tom da msica.

    No caso abaixo temos umexemplo dos graus tonaisde D Maior, extrados daprpria escala diatnica.Assim se extraem os grausnas demais tonalidadescom escalas distintas. Verilustrao mais detalhadana pg. 13 desta edio.

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    FORMAO BSICA DOS ACORDES

    Os acordes mais comuns so chamados consonantes (ou naturais), constitudos de trs notaschamadas (trades). Assim como j relatamos, temos as primeiras trades extradas da escalanatural (teclado branco do piano). Veja as de D e de R no mini teclado:

    Na partitura os acordes so escritos com as notas sobrepostas na seguinte disposio:

    No violo/guitarra os acordes se apresentam assim:

    No teclado os acordes so feitos e representados desta maneira:

    Basicamente os acordes tambm podem ser de dois modos: Maior e menor

    Forma Maior = 1 3 5 Forma menor = 1 3b 5

    Fala-se Quinta Justa porque esse intervalo est sem alterao, mas pode sofr-la (#/b).

    ACORDE COMPLETODE D MAIOR

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    Outra ilustrao e exemplos das teras Maior/menor:

    Veja na tabela abaixo os 7 acordes naturais de trs notas (teclado branco) chamados trades,com as notas em sua ordem natural na escala (estado fundamental), e nas ordens invertidas.

    TIPO ESTADO FUNDAMENTAL 1 INVERSO 2 INVERSOACORDE DE D D+MI+SOL MI+SOL+D SOL+D+MIACORDE DE R R+F+L F+L+R L+R+FACORDE DE MI MI+SOL+SI SOL+SI+MI SI+MI+SOLACORDE DE F F+L+D L+D+F D+F+L

    ACORDE DE SOL SOL+SI+R SI+R+SOL R+SOL+SIACORDE DE L L+D+MI D+MI+L MI+L+DACORDE DE SI SI+R+F R+F+SI F+SI+R

    NOTA: Diferente do piano, no violo e outros instrumentos nem sempre possvel formar osacordes obedecendo a essa ordem de notas, por causa da estrutura de afinao e disposio dascordas. Da por diante estuda-se os diversos acordes.

    Aprenda e guarde isso: um grupo de notas combinadas formam um acorde. J um grupo deacordes co-relacionados define o tom de uma msica. Tomou tonalidade a fundamentao

    harmnica em que se estabelece uma melodia.Veja exemplo em D Maior (modelo)Vemos na ilustrao ao lado que o tom de D Maior

    formado pelos seguintes acordes:D Maior (C); F Maior (F) e Sol Maior (G)

    Esses acordes so extrados da prpria escaladiatnica de D, nos 1, 4 e 5 graus, os

    chamados graus tonais; e por essa razopodemos acompanhar diversas melodias usandoapenas esses trs acordes. Assim usaremos as

    demais escalas para formar as diversas tonalidadesmaiores. Nas prximas etapas veremos os modos

    menores e nos aprofundaremos mais neste assuntoto ricona Teoria Musical.

    PARTE 07CLASSIFICAO DOS COMPASSOS SIMPLES E COMPOSTOS

    COMPASSOS E SUAS GENERALIDADES

    Simples - O termo simples significa que cada um dos tempos, ou unidades de tempo, pode serdividido em duas metades iguais e inteiras. Os termos binrio, ternrio e quaternrioreferem-seao nmero de tempos do compasso.

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    NOTA IMPORTANTE: nem sempre as figuras possuem os valores mais comuns, ou seja, asemibreve = 4 tempos; a mnima = 2 tp; a semnima = 1 tp, etc.. Seus valores dependem dafrmula do compasso utilizado. Para issoentendamos o seguinte:

    FUNES DO NUMERADOR E DENOMINADOR DAS FRAES

    COMO ACHAR UM COMPASSO COMPOSTO A PARTIR DE UM SIMPLES OU VICE-VERSA

    O multiplicador/divisor entre ambos os compassos simples/compostos a frao3/2.Usando-se a regrinha abaixo, a partir do simples se acha o composto correspondente.

    Ao contrrio, dividindo-se a frao do composto por 3/2se acha o simples.

    Aplicando a regrinha temos:

    Outra caracterstica dos compassos simples e compostos so as Unidades de Tempo (UT) e as

    Unidades de Compasso (UC). Essas figuras sozinhas preenchem cada tempo e cada compasso,respectivamente. Ateno: Alguns compassos no possuem UC por falta de figura equivalente soma total das figuras-base. o caso do 9/8 e outros. Nesses casos as UC se do por somas. Veja.

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    RELAO DOS DENOMINADORES COM AS FIGURAS

    Lembrando: Numerador - Quantidade de Tempos;DenominadorQualidade do Tempo

    AMOSTRAS

    INFORMAO:

    Relaxem, pois, na prtica cotidiana muito pouco ou quase nunca se usam compassos comos denominadores diferentes de 2, 4, 8 e, em casos raros, o 16. O estudo aqui visa que oaluno entenda a lgica da mat emtic a mus ical dos compassos, bem como seus valoresproporcionais de tempos e divises rtmicas. Assim, menos preocupante quanto ao uso douniverso de compassos.

    QUADRO DE EQUIVALNCIA DOS COMPASSOS SIMPLES E COMPOSTOS MAIS USADOS

    CORRESPONDNCIA DE COMPASSOS

    BIN RIO TERN RIO QUATERN RIO

    CLULA DESMEMBRADA DO COMPASSO COMPOSTO E ESCRITA USUAL

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    PARTE 08INTRODUO S QUILTERASDE TRS NOTAS (TERCINAS)

    Quilteras so grupos de notas com quantidade acima da prevista por tempo ou compasso.Existem vrios tipos de quilteras, porm, nesta etapa conheceremos as de trs notas (maisusadas) que so chamadas de tercinas. Na grafia musical se usa o nmero 3 acima ou abaixo dogrupo identificando-as. Exemplos:

    NOTA: Existem outros grupos de quilteras acima de trs notas, o que estudaremos posteriormente. Mas de incio,ver na pg. 26 desta edio uma pequena amostra.

    EXEMPLOS DE COMPASSOS SIMPLES(Praticar Leitura em Sala)

    Marque a lpis as UT e UC nos compassos

    INFORMAO: O compasso 2/2 igual ao quaternrio 4/4 subdividido em duas partes; o chamado CCortado,cujo smbolo o mostrado abaixo. Ento, 2/2e C Cortadoso apenas grafias diferentes, mas o mesmo compasso.

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    OUTROS EXEMPLOS DE COMPASSOS SIMPLES

    IMPORTANTE: No compasso 4/2 acima, a soma das UT (mnimas) resultam na antiga breve (UC), em desuso.

    COMPASSOS COMPOSTOS

    Nos compassos compostos as quilteras tornam-se naturais por ser a unidade de tempo (UT)uma figura pontuada e dividida em trs partes formando tercinas. Por esta razo no se faznecessrio o uso de nmeros acima ou abaixo dos grupos de notas. Veja exemplos.

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    AMOSTRAS DE PARTITURAS COM COMPASSOS COMPOSTOS(Praticar em Aula)

    (NOTA)Em tese isso: No Compasso Simples a Unidade de Tempo (UT) umafigura simples (sem ponto). J no Compasso Composto a UT uma figuracomposta, ou seja, pontuada. Essa pode ser considerada a maisrelevante diferen a entre ambos os com assos.

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    EXERCCIOS

    Escreva trs tipos de compassos simples nos pentagramas e complete os compassos entrebarras ou travesses. Obs.: usar o kit-aluno (lpis e borracha, de preferncia).

    Binrio SimplesTrs denominadores diferentes

    Ternrio SimplesTrs denominadores diferentes

    Quaternrio SimplesTrs denominadores diferentes

    Binrio CompostoTrs denominadores diferentes

    Ternrio CompostoTrs denominadores diferentes

    Quaternrio CompostoTrs denominadores diferentes

    EXERCCIOS

    Determinar as Unidades de Tempo e de Compasso (UT/UC) abaixo.

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    PARTE FINAL: RESENHA P/ REVISO - MTODO BONA E OUTROS

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    ESCALA, ALTERAES & COMPASSO (REVISO)

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    Como vimos nos exerccios acima, o ritmo est presente em nosso dia-a-dia, em nossa fala, nocaminhar, na respirao, nos batimentos cardacos, etc..

    Em toda palavra pronunciada, a diviso silbica obedece uma certa diviso rtmica.

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    MAIS DICAS DE DIVISO

    Agora a partitura com sua linha meldica normal. Sugere-se tocar na flauta-doce.

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    Praticar em sala usando ta_a, ta e tati, depois solfejando com auxlio deinstrumento, se necessrio.

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    Exerccios Rtmicos com Compasso Simples

    OBS.: Bateria e Percusso podem praticar tambm nos instrumentos.

    LEITURA RTMICA - 1 Srie

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    LEITURA RTMICA - 2 Srie

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    LEITURA RTMICA - 3 Srie

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    LEITURA RTMICACOMPASSO COMPOSTO

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    REVISO DO QUADRO COMPARATIVO DAS FIGURAS MUSICAIS

    RITMOS MUSICAIS MAIS CONHECIDOS E SEUS COMPASSOS USUAIS.

    BINRIO TERNRIO QUATERNRIOSamba Valsa Hinos Marciais

    Baio/Forr Valseados BoleroFrevo Guarnia Fox

    Marcha Militar Minueto Sertanejos

    Chorinho Chalana RockXote Malaguea Tango

    Balada Polaca Anos 60Mambo

    OutrosSalsa

    QuadrilhaCha-cha-ch

    Passo Doble

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    CONHECENDO OS INSTRUMENTOS DE UMA BANDA DE MSICA

    Embora existam vrias formaes de bandas e suas modificaes ao longo da histria, estes so osinstrumentos principais que compem a Banda de Msica tradicional, tambm conhecida como Euterpe,L ira, Fil armnicae Banda M ili tar. A maior parte dos conjuntos instrumentais deve formao da banda

    tradicional. Aqui est apenas uma amostra informativa, porm, a quantidade de instrumentos variaconforme o tipo e emprego da banda. Grave bem os tipos e nomes dos instrumentos, seja um ouvinte

    consciente;se usava, agora no use mais termos como instrumento de assopro(rsrs).E mui to menos, chame a tuba de trombone.

    Pesquise mais sobre o assunto na internet (com ajuda de seu professor).

    Parabns por estudar a mais bela das artes.

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    ENCERRAMENTO PARCIAL

    E aqui finalizamos, mais uma etapa do nosso proveitoso e divertido aprendizado, torcendoque o nosso ilustre aluno (a) esteja gostando e obtendo o xito desejado. Esperamos voc naprxima Etapa. Conte conosco.

    Professores da Escola de Msica da Associao BelmCurso EMBe de Musicalisao.

    Moiss Santos

    Fbio AlvesAilton M. Farias

    David Araujo

    COORDENAO DE CURSO:

    Moiss Santos

    DIRETOR-GERAL:

    Joanan A. Menezes

    Municpio de SocorroSe/2014.

    CITAES BIBLIOGRFICAS:

    Mtodo para Diviso Musical - Paschoal Bona (1816-1878/Itlia);Elementos Fundamentais da MsicaA. Lima, Rio/1958;

    Teoria da MsicaBohumil Med, Braslia/1996;Escola Preparatria de Piano; e

    Internet Livre.

    No se pode ensinar tudo a algum;

    pode-se apenas ajudar a encontrar o

    caminhopor si mesmo.

    Galileu Galilei

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    S U M R I O

    ENTENDENDO UMA PARTITURAPg. 03

    ARMADURA DE CLAVE E ALTERAES - Pg. 05

    ESCALA MUSICAL - Pg. 06

    TONALIDADE - Pg. 08

    CICLO DAS QUINTAS/NOES SOBRE INTERVALOS - Pg. 09-10

    GRAUS DA ESCALA/NOES SOBRE HARMONIA/ACORDE - Pg. 11

    FORMAO BSICA DOS ACORDES- Pg. 12

    CLASSIFICAO DOS COMPASSOS SIMPLES/COMPOSTOS - Pg. 13

    INTRODUO S QUILTERAS (TERCINAS)Pg. 17

    EXERCCIOSPg. 20

    RESENHAPg. 21OUTROS ASSUNTOS ABORDADOS NESTA EDIO:

    FORMAS DE ESCRITA - ABREVIATURAS

    UNIDADES DE TEMPO E DE COMPASSO (UT/UC)

    ENARMONIA

    LEITURA RTMICA COM EXEMPLOS PRTICOS

    SOLFEJOS

    CONHECENDO OS INSTRUMENTOS (BANDA)