hca mód 4 a cultura da catedral

7/23/2019 HCA Md 4 a Cultura Da Catedral

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Histria da Cultura e das ArtesMdulo IV

A Cultura da Catedral


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Do sculo XII at primeira metade do sculo

XV (O Tempo)

HCA Mdulo 4: A Cultura daCatedral


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Renascimento do sculo XII

Originou:

Nvel Econmico

desen!ol!imento das ati!idades mercantis:

promo!eram a"ricultura e#cedent$ria%

impulsionaram ati!idades artesanais%

reacenderam os mercados internos e e#ternos%

multiplicaram as &eiras%

'(eram aparecer ati!idades 'nanceiras

Instala)*o de'niti!a da Economia Monetria



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Renascimento do sculo XII

Alteraes econmicas vo causar os primeiros abalosdo sistema feudo-vasslico at a!ui dominante"

A #este negra ($%&') vai provocar uma depressodestas condies scioeconmicas !ue s se inverteno sc" (descobrimentos portugueses e espan*is+dinamismo produtivo e comercial da ,tlia e landres)



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Campo Social

Crescimento demo"r$'co:

li+erta)*o de m*o,de,o+ra camponesa dos campos para as cidades

-ur"uesia -ur"ueses./a+itantes do -ur"o 0cidade1:

Artes*os

Mercadores

2o3istas

2etrados

5scapam rede de rela)6es &eudo,!ass$licas e ao controle dos Reis e sen/ores &eudais

7r"ani(am,se em "rupos pro'ssionais .orporaesde artes*os% /uildas8 0ansasou

.ompan*ias para os mercadores



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Campo Social

Al"umas destas associa)6es tornam,se t*o ricas e

poderosas 9ue conse"uem o recon/ecimento do seu

estatuto e pri!il"ios pelas autoridades

5m muitas cidades aparecem Mo!imentos comunais

9ue lutam pela autonomia administrati!a o 9ue l/es

con&ere um estatuto de maior li+erdade &ace aos

poderes &eudais



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Nvel Poltico

ro"ressi!a centrali(a)*o da "o!erna)*o 0o Rei1%

Desen!ol!imento de pe9uenas elites cortes*s em torno dos reis

1obres

2clesisticos

/randes burgueses

7 am+iente pac;'co da corte &a( so+ressair um no!o estilo de !ida8

desen!ol!endo,se /$+itos de !ida lu#uosos e com no!as e#i"


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Nvel Cultural

=i"ni'cati!o desen!ol!imento da cultura escrita

aumento do n>mero de escolas

aparecimento de uni!ersidades flosofa escolstica

=a+er li!resco e terico 9ue assenta!a na autoridade do

mestre8 9ue nunca poderia ser re&utado

Resumia,se ao estudo e coment$rio da 'loso'a cl$ssica0lat*o e

Aristteles1 e aos Doutores da I"re3a 0=*o ?om$s de A9uino8

=anto A"ostin/o8 =anto Isidoro de =e!il/a1



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flosofa escolstica

So Toms de Aquino de&ende 9ue a Inteli"


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flosofa escolstica

A e!olu)*o do pensamento escol$stico reJete

al"umas mudan)as no comportamento ementalidade das popula)6es desta poca:

maior pra"matismo e a procura de umcon/ecimento no!o8

menos teoc


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A europa das Cidades (O 2spao)

Renascer do mundo ur+ano aps sculos deruralidade

Cidades tornam,se plos dinami(adores da!ida econmica8 social e cultural

Rele"am para se"undo plano os "randes&eudos e a economia sen/orial



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5sta situa)*o e#plica,se :

elo aumento da popula)*o ur+ana ela ri9ue(a e importKncia das acti!idades 9ue

a; se desen!ol!em 0artesanato8 comrcio1

elo modo de !ida mais li!re8 pra"m$tico8

dinKmico e laico



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5stas cidades medie!ais8 ou +ur"os8

distin"uiam,se 9uer pela 9ualidade ou e#clusi!idade das suas

ind>strias8

9uer pela !ariedade e ri9ue(a dos produtos 9ue

tin/am !enda8 nos seus mercados e &eiras8al"uns pro!enientes de campos circundantes8outros das rotas &re9uentadas pelos seusmercadores



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OS POTOS

As ati!idades cam+istas e 'nanceiras

desen!ol!eram,se atra!s das ati!idadesportu$rias do AtlKntico Cidades da Llandres

Cidades do -$ltico

=e!il/a

2is+oa

2a Roc/ele

Fno!a

Lloren)a

Vene(a


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AS !N"#ES"$A$ES

asceram nos 'nais do sculo XII ?rans&ormaram as cidades em centros

culturais mo!imentados 9ue atra;amestudantes de todos os lu"ares

5ntre as Nni!ersidades mais &amosas criaram,se intercKm+ios em 9ue troca!am mestres ealunos entre si


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5ram &re9uentadaspor alunos laicos e

eclesi$sticos8em+ora o ensino&osse ministrado pormem+ros do clero8se"uindo o mtodo

escol$stico 5stasuni!ersidades &oramsuplantadas pelasuni!ersidadesur+anas


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7s cursos inicia!am,se pelo estudo das Artesa"rupadas em duas $reas:

7 Trivium0"ram$tica8 retrica e dialctica1% 7 3uadrivium0aritmtica8 "eometria8

astronomia e m>sica1

Acesso s &aculdades de "rau superior:

= tin/am acesso ao ensino superior8 como$ireito8 Medicinae Teolo%ia8 apsconclu;das as $reas anteriores


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Nni!ersidade de 7#&ord Nni!ersidade de -olon/a


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Nni!ersidade de $dua


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Nni!ersidade de Coim+raCriada por D Dinis em @8 na cidade de 2is+oa e posteriormentetrans&erida para Coim+ra


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Nni!ersidade de Nni!ersidade de


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Nni!ersidade medie!al:mestres e alunos em

associa)*o para odesen!ol!imento do sa+er

Aula na Nni!ersidade de aris, Reuni*o de acadmicos na

Nni!ersidade 8 mostrada em"ra!ura medie!al


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AS C"$A$ES ME$"E#A"S

As cidades eram espa)os &ec/ados8 rodeadas pormural/as de&ensi!as

As suas portas eram constantemente !i"iadas e&ec/adas todas as noites

A con'"ura)*o do espa)o da maioria das cidadesresulta!a da topo"ra'a do local e da situa)*o deal"uns edi&;cios importantes8 como a catedral8pal$cio da administra)*o8 casa das corpora)6es


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Cidade medie!al de Carcassone , Lran)a


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Caracter;sticas do ur+anismo medie!al

Con'"ura)*o &ec/ada em &orma de raios0radioc


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Caracter;sticas do ur+anismo medie!al

As pra&as'

7cupa!am um lu"ar de desta9ue nas cidades 5ram os centros da !ida 9uotidiana

=ur"iam8 naturalmente8 nos terreiros8 3unto Catedral ou ao a)o Administrati!o

elas se instala!a o pelourin/o 0s;m+olo daautoridade p>+lica1 decorrendo a; o mercado8 as&estas e todos os actos importantes da !ida dacidade


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Cidade de =iena ra)a medie!al


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A -io"ra'a: Dante Ali"/ieri

Dante Ali"/ieri &oi um letradonascido em Lloren)a8 !i!eu natransi)*o do sculo XIII 8 lo"onos tempos de prosperidade

9ue caracteri(am a +ai#aIdade Mdia 8 num per;odoanterior ao da c/e"ada daeste ne"ra


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Loi um /omem de "rande

cultura e personalidadein!ul"ar n*o s pela ri9ue(aintelectual do seu pensamentocomo pelo ri"or 9ue impun/a

sua prpria conduta


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a sua !ida ele ocupou,se da (iteratura e daPoltica'

a (iteratura)mais propriamente a poesia8 eleiniciou,se ainda muito 3o!em8 tendo sidoconsiderado no seu prprio tempo um "nio

A sua participa)*o na !ida ol;tica de Lloren)a&oi &u"a( e pouco positi!a para ele


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De entre os seus escritos destacam,se :

7 romance sentimental e auto+io"r$'co ita1uova0 @1%

A 4e ulgari 2lo!uentia%

5 por ultimo a 4ivina .omdia0 @P a @@1


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A Divina Comdia a o+ra prima deDante Ali"/ieri8 9ue a inicioupro!a!elmente por !olta de @P8

concluindo,a pouco antes de sua morte0@@1 5scrita em italiano8 a o+ra umpoema narrati!o ri"orosamente simtricoe planeado 9ue narra uma odisseia pelo,nferno8 #urgatrioe #ara5so8 descre!endocada etapa da !ia"em com detal/es 9uase!isuais Dante8 o persona"em da /istria8 "uiado pelo in&erno e pur"atrio pelopoeta romano Vir";lio8 e no cu por-eatri(8 musa em !$rias de suas o+ras


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O acontecimento' A Peste Ne%ra*+,-

A este e"ra &oi mani&estada na 5uropapor !olta de @4%

&oi apelidada de ne"ra de!ido ao rastode triste(a8 so&rimento e morte 9uedei#a!a sua passa"em%

As suas caracter;sticas eram !mitosne"ros e estran/os inc/a)os arro#eados0tumores cutKneos1 nas a#ilas e outraspartes do corpo


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A peste &oi tra(ida do 7riente pelosmercadores%

Loi mani&estada primeiramente emIt$lia8 em Messina no porto de entrada%

Di&undiu,se por toda a 5uropa daen;nsula I+rica R>ssia


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7 cont$"io &a(ia,se pela picada da pul"a oupela mordidela do rato 3$ in&ectados%

A doen)a e!olu;a matando em ou 4 dias%

7s c$lculos apontam para perdas

demo"r$'cas de cerca de um ter)o dapopula)*o total da 5uropa


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?e!e repercuss6es a !$rios n;!eis: Alterou o 9uotidiano semeando o terror%

aralisou a produ)*o8 o comrcio%

5spal/ou a carestia e a &ome

7ri"inou crises monet$rias instalando a depress*o monet$ria%

A inse"uran)a e insta+ilidade eclodiu em re!oltas populares9ue causaram pKnico e !iol


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7 medo da morte iminente pro!ocou em muitas pessoas orecurso e#a"erado &8 com pr$ticas e#tremistas demisticismo e penit


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A Catedral

A catedral &oi8 em toda a -ai#a Idade Mdia 0sculos XII aXV18 o s;m+olo das cidades

n*o /a!ia +ur"o sem a sua e o moti!o de or"ul/o dosseus /a+itantes8 9ue participa!am acti!amente na suaconstru)*o 0os mais po+res8 como artes*os e ser!entes de!$rios o&;cios1 ou para ela contri+u;am com doa)6es !$rias0os mais ricos8 como os +ispos8 os no+res8 os mestres das

corpora)6es e os "randes mercadores1 A catedral era8 por isso8 o+ra de todos8 e#press*o da

comunidade 9ue !ia na +ele(a e "randiosidade dela o reJe#oda sua !italidade e a'rma)*o econmica8 pol;tica e social


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A Catedral

A+ade su"er atri+ui s &ormas construti!as tanto comnas planta como nos !olumes8 na decora)*o eespecialmente na ino!adora ilumina)*o pro!ocadapelos !itrais 0compostos por pe9uenos peda)os de!idro colorido8 unidos por um per'l de c/um+o com a&orma de um duplo N18 semel/antes a "randestape)arias de lu( 9ue real)a!am a cor8 a /armonia da

composi)*o8 a ele"Kncia e a comunica+ilidade das'"uras8 caracter;sticas capa(es de materiali(ar a no!aespiritualidade assente no conceito de 9ue Deus lu(


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A Catedral

As catedrais &oram8 portanto8 p$"inas !i!as do

Catecismo da I"re3a Catlica8 onde8 emima"ens de pedra e lu(,cor8 o crentepenetra!a nos Qmistrios da L e poderia8pela ascese m;stica 0contempla)*o e

medita)*o reli"iosa18 ele!ar a sua alma atDeus


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A Catedral . Elementos estruturais


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A Cultura Cortes/ sntese cultural desteperodo

Nma no!a cultura popular sur"iu do nascimentour+ano8 possi+ilitado pela pa( e pelo pro"ressoeconmico 9ue transmitida oralmente em &estas eromarias 9ue nesta poca a; se or"ani(a!am8

associadas a moti!os reli"iosos: comemora)*o dossantos8 de episdios da !ida de Cristo e da !ir"emou de outras etapas do calend$rio lit>r"ico8 comdesta9ue para o Ano no!o e o Carna!al


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A Cultura Cortes/ sntese culturaldeste perodo

=arau de poesia


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A Cultura Cortes/ sntese culturaldeste perodo

Amor ca!al/eiresco


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A Cultura Cortes/ sntese cultural desteperodo

Mais li+ertos do o&;cio da "uerra8 os "randes dapoca8 no+res e eclesi$sticos8 culti!aram ocon&orto e o lu#o8 a par do pra(er e da di!ers*o5stes compun/am,se 9uer de 3o"os "uerreiros

0como 3ustas8 torneios e ca)adas18 9uer de sarauspalacianos constitu;dos por +an9uetes8 +ailes8declama)*o de poesias8 sempre acompan/adas porm>sica8 e representa)6es teatrais


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7 Du9ue de -errS 0@4,@4@T1 era 'l/o do rei deLran)a Uo*o II o +om8 e8por isso8 um dos "randessen/ores do reino A"ra!ura 0retirada docle+re li!ro de /oras9ue mandou ilustrar1

mostra,o num +an9uetericamente !estido erodeado de cortes*osComo pano de &undo8 umcom+ate de ca!aleiros


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5stas pr$ticas ti!eram um importante papel

cultural8 doutrinal e peda""ico or um lado8

incenti!aram os artistas criando8 inclusi!e8 as

primeiras pr$ticas de mecenato or outro8 a

assistmero de letrados e

do /$+ito da leitura indi!idual


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A Arquitectura %tica

A ar9uitetura "tica &oi considerada a maisespetacular de toda idade mdia8 sim+oli(ando a9ueleesp;rito ca!aleiresco e m;stico

5sta ar9uitetura n*o se apresenta como um estilono!o8 mas sim uma continuidade de aper&ei)oamentosdo estilo romKnico 9ue se desen!ol!eram e &ormaramno con3unto um todo ori"inal e ino!ador


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A Arquitectura %tica . principaiscaractersticas

!tili0a&o do arco o%ival A necessidade de ele!ar os 9uatro arcos

principais mesma altura

A11adas de cru0aria de o%ivas roporcionaram uma mel/or distri+ui)*o das

&or)as ou pesos construti!os8 ou se3a8 mais&$ceis de sustentar

2otar3u Contra&orte mais es+elto e ele"ante8

constru;do por um elemento maci)o e!ertical8 adossado s paredes e#teriores

Arco1otantes 5spcie de meios,arcos constru;dos por cima

da co+ertura das na!es laterais8 entre ose#tradorsos da a++ada central e os +otarus


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A Arquitectura %tica . principais caractersticas

A tcnica construti!a do estilo "tico te!e conse9u


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A Arquitectura %tica . principaiscaractersticas


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Principais constru&4es

I"re3as8 mosteiros8 a+adias e &ortale(as Loi por causa da e#alta)*o espiritual e ascese

m;stica 9ue se procurou propiciar com o arro3o!ertical das suas na!es e pilares e com asurpreendente amplitude dos espa)os8 inundados

por nu!ens de cor e lu( 9ue se 'ltra!am atra!sdos !itrais 9ue co+rem as amplas 3anelas

As no!as constru)6es &oram os castelossen/oriais8 os pal$cios ur+anos8 as casascomunais e a catedral ur+ana


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As Catedrais %ticas

As catedrais "ticas &oram8 9uase todas8 de tipo+asilical8 com plantas em cru( latina8 ca+eceiras

!iradas para este e o corpo principal di!idido emna!es

As altera)6es no interior 7 transepto passa a ser menos saliente8 tornando a

cru( latina menos e!idente na planta

A ca+eceira tornou,se mais comple#a e aumentou detaman/o8 c/e"ando a ocupar cerca de um ter)o da$rea total da i"re3a

A altura da na!e central &oi sendo pro"ressi!amentemaior


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As Catedrais %ticas A elimina)*o da "aleria no al)ado lateral interno

As 3anelas cresceram em n>mero e em super&;cie

As ros$ceas tornaram,se imponentes8 preenc/idas porcoloridos !itrais8 permitiram uma mel/or ilumina)*o dai"re3a

As altera)6es no e#terior As entradas das catedrais tornaram,se monumentais

em todas as &ac/adas8 en9uadrando,se em prticossalientes 9ue as torna!am mais pro&undas

Implementa)*o de torres sineiras e outras

7 e#terior das catedrais "ticas era a+undantementedecorado com estatu$ria e rele!os


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A Escultura %tica

A escultura "tica esta+eleceu uma apro#ima)*o

"radual com a cultura /uman;stica8 assumindo umacaracter;stica mais naturalista com a representa)*o dorosto8 do corpo /umano ou da nature(a

?am+m a &orma como s*o tratados os ca+elos e aspre"as das roupas8 mostrando a anatomia dos

corpos8 ino!adora e &a(,nos lem+rar a artecl$ssica

?endo con9uistado o seu prprio espa)o8 a esculturaatin"iu uma concep)*o mais pl$stica8 mais dinKmica e!erdadeira


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A Escultura %tica


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A Escultura %tica

7 dom;nio tcnico,art;sticoe!idencia,se tam+m namais correta modela)*oanatmica e na maiorpormenori(ada das '"uras89ue "an/am assim maiorrealismo e naturalismo nas&ormas8 "estos e posturas

5stas s*o marcadas8 a partirdo sculo XIV8 por umacaracter;stica posi)*o ems estili(ado dado por um+alanceado re9ue+ro deanca


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A Escultura %tica

A+andonando a ri"ide( &ormal do romKnico8 aescultura "tica torna,se mais /umana8e#pressi!a8 mesmo 9uando representa '"urassa"radas

os rele!os8 na estatu$ria8 os rostos enc/em,se

de pormenores realistas e perse"uem aindi!iduali(a)*o% ad9uirem8 tam+m8 emo)*o esentimento es+o)am sorrisos ou es"ares8incluindo a ca+e)a8 denotam serenidade ouso&rimento


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A Escultura %tica

7s temas '"urati!os n*o se con'nam aostemas sa"rados8 pois aparecem tam+m naescultura decorati!a e#terior8 os temas li"ados /istria8 &$+ula8 ao mundo animal e sdi!ersas ci


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"tlia e 5landres

Nos 6ltimos s3culos da idade M3dia) a re%io italiana apresentava caractersticas

6nicas) que f0eram dela uma das 0onas pioneiras das altera&4es sociais)

econmicas e de mentalidade que defnem a 3poca %tica7

A maior parte das %randes cidades italianas . 83nova) 5loren&a) #ene0a) Pisa)

Milo) Siena e outras . constitua/se como cidades/estados autnomas) or%ani0adas

como rep61licas 9aristocrticas ou 1ur%uesas: e principados7

O dinamismo da sua popula&o) associado ; situa&o %eo%rfca no meio do

Mediterroi al=eia a tradi&o clssica) presente em todo o territrio italiano?


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"tlia e 5landres

Contudo

A "tlia no perdeu) durante o 8tico) a prtica da pintura

mural que con@u%ou com o uso >requente do ret1ulo7

ouve um desenvolvimento precoce da escultura e da

pintura italianas que) a partir de fnais do s3culo B""")

evidenciam inova&4es precursoras da Arte do

enascimento 9s3culos B#/B#":?


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Escultura

As principais altera&4es >oram introdu0idas por'

Nicola Pisano (1220-1284) e seu filho Giovanni Pisano (1245-1314) nos

plpitos que fizea! paa as cate"ais "e Pisa# $iena e %loen&a'

s fiuas apo*i!a!-se "a pl+stica cl+ssica na popo&,o anat!ica# .e!

co!o no tata!ento "as vestes'

co!posi&,o anha ealis!o e e*pessivi"a"e pela a"a&,o "e planos e

intea&,o "a!+tica "as pesonaens/


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Plpito em Pisa, por Nicola Pisano


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Pormenor de plpito em Siena, por

Nicola Pisano


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Plpito em Siena, por Nicola Pisano


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Pormenor de Baptistrio em Pisa, por

Nicola Pisano


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Fonte Maggiore em Perugia, por Nicola

Pisano e Giovanni Pisano


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Pormenor de uma catedral em Pisa,

por Giovanni Pisano


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Esculturas de um museu em Siena, por

Giovanni Pisano


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intura: Primeiras inovaes registaram-se num grupo de pintores

da regio da Toscnia:

Cima1ue 9*,D /*+D:


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$uccio di 2uonise%na 9* /*+*FG*H:


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d l l d


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HCA Md l 4 A C l d


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8iotto di 2ondoni 9*I-/*++-: eio "a plena e*pess,o

enova&,o "a pintua/

HCA Md l 4 A C lt d


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HCA Md l 4 A C lt d


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HCA Md l 4 A C lt d


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HCA Md l 4 A C lt d


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stes pintoes !antivea!-se fiis ao espito tico pela

spiituali"a"e'

6eleza fo!al "as fiuas'

7o!atis!o'

i!potncia "estes pintoes toscanos# pincipal!ente# Giotto# esi"e

no cote co! a ta"i&,o .izantina e na pocua "o natualis!o pela

acionaliza&,o "a epesenta&,o# se!pe enqua"a"a e! cen+ios

natuais ou aquitectnicos# ain"a que inenua!ente capta"os/

HCA Md l 4 A C lt d


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9nova&:es que se veificaa!

9n"ivi"ualiza&,o e*pessiva "as pesonaens (in"ivi"ualiza&,o "os

ostos# postuas# estos e !assa volu!tica tans!iti"a aos copos pelo

!elho tata!ento "o clao-escuo)

HCA Md l 4 A C lt d


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9nova&:es que se veificaa!

9n"ivi"ualiza&,o e*pessiva "as pesonaens (in"ivi"ualiza&,o "os

ostos# postuas# estos e !assa volu!tica tans!iti"a aos copos pelo

!elho tata!ento "o clao-escuo)

HCA Md l 4 A C lt d


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Na ei,o "os Pases 6ai*os# pincipal!ente na zona "a %lan"es# ;unto ao

!a "o Note# e*iste outa "as ei:es "e !ais pecoce e !aio "esenvolvi!ento

econ!ico e social "a uopa "e finais "a 9"a"e


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pintua fla!ena ("a %lan"es)# lia"a ao espito "o Gtico final no

osto pelo coloi"o vi.ante# pelos "oua"os "os et+.ulos e ain"a pelo

si!.olis!o eliioso# foi to"avia inova"oa a v+ios nveis

na inven&,o "a pintua a leo

>ue se e*pan"iu paa eneza e outas ci"a"es italianas (seun"a !eta"e

sculo =) e# "epois# paa o esto "a uopa/ $eun"o se pensa# os i!,osan ?c@# Au.et e Ban# teia! si"o "os pi!eios a utiliz+-la'

HCA Mdulo 4 A Cultura da


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no inteesse pela eali"a"e quoti"iana

Patente na po!enoiza&,o "os cen+ios natuais ou "e inteio# e "as

vestes# pentea"os# o.;ectos# etc/'

na p+tica "o etato

>ue atesta o in"ivi"ualis!o .uuCs "a socie"a"e fla!ena/

HCA Mdulo 4: A Cultura da


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o1ert Campin



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o1ert Campin



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"rmos #an EJcK



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"rmos #an EJcK



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o%ier van der LeJden



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o%ier van der LeJden



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u%o van der 8oes



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u%o van der 8oes



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#itral e a "luminura e os et1ulos



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#itral

7ri"inou,se no 7riente por !olta do sculo X%

Llorescido na 5uropa durante a Idade Mdia%

Ntili(ados na ornamenta)*o de i"re3as e

catedrais%

Recurso did$ctico para a instru)*o do

catolicismo a uma popula)*o inculta e

anal&a+eta%



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#itral



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"luminura

Desen/o decorati!o%

5mpreendido nas letras capitulares 9ue

iniciam cap;tulos%

Considerada um o&;cio +astante importante no

conte#to da arte medie!al%

Decorado com ouro ou prata%

2i!ros produ(idos nos con!entos e a+adias



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"luminura



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"luminura



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Os et1ulos

Construo de madeira, de mrmore, ou

de outro material;

Fica por trs e/ou acima do altar;

Encerra um ou mais painis pintados ou

em baixo-relevo;



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Os et1ulos



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8tico Portu%us

O gtico portugus desenvolveu-se s a partir definais do sculo X! maioritariamente porconstrues mon"sticas das ordens medicantes emilitares# $oi numa arte %ue essencialmente ur&ana

e episcopal# 'ste arte e(plica-se pelas muitas)istrias da guerra da recon%uista! da consolidaoda independncia e pela forte de implantao doesp*rito romnico#



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Caractersticas do 8tico Portu%us

+s igre,as gticas portuguesas! em&ora o&edeam aosprinc*pios tcnicos e estticos do gtico internacional! tmcaracter*sticas prprias:

imenses mais modestas! com verticalidade menosacentuada#

'struturas em planta e em volume! mais simples#Tm ,anelas mais pe%uenas e em menor n.mero/antm em grande parte! uso de co&erturas em madeira a par

das a&&adas de pedra e uso de contrafortes romnicos#

Tm uma decorao simples e menos e(u&erante



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Caractersticas do 8tico Portu%us $oi nos finais do sculo X0 %ue teve in*cio o estilo

/anuelino# 'ste estilo foi divulgado principalmente pelo rei# /anuel # 'ste estilo .nico rece&eu influncias do gticoflame,ante! do plateresco espan)ol! da arte mud,ar

peninsular e tam&m a con,ugou com novas influnciaslocais e novos gosto %ue se tradu1iram! como num original

sentido de ornamentao e uma imaginativa gram"ticadecorativa#



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+s construes /anuelinas apresentam os elementos

estruturais inovadores com v"rios tipos de arcos! a&&adas e

de portais! ricamente decorados# 2a decorao %ue o

/anuelino encontra a sua identidade com uma ornamentao

escultrica profusa e e(u&erante#



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Ds quitetos "e !aio eno!e nesta ate foa!Eioo 6oitaca desen)ou! entre duas das principais o&ras deste

per*odo: gre,a de 3esus! em 4et.&al e o /osteiro dos3ernimos#


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Mosteiro dos Uernimos8o+ra do ar9uiteto Dio"o -oitaca



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I"re3a de Uesus8o+ra do ar9uiteto Dio"o -oitaca



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C du o Cu u a daCatedral

Mosteiro da -atal/a8o+ra do ar9uiteto Mateus Lernande



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Catedral

Con!ento de Cristoo+ra do ar9uiteto Dio"o Arruda

hca mód 4 a cultura da catedral

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