teoria geral do processo

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TEORIA GERAL DO PROCESSO 2013.2 UNIDADE I DIREITO E SOCIEDADE Professora: Astried Brettas Grunwald Email: [email protected] 02/08/2013 UNIDADE DIREITO E SOCIEDADADE UNIDADE II JURISDIÇAO UNIDADAE II AÇAO Tripé processual UNIDADE IV PROCESSO O processo é a forma que o direito tem de registrar o fato buscando elementos que busque solucionar o conflito. PRETENÇÃO: É UM ATO E NÁO UM PODER; É ALGO QUE ALGUÉM FAZ,NÁO QUE ALGUÉM TEM. É UMA EXIGENCIA DE SUBMISSÁO DO INTERESSE ALHEIO AO INTERESSE PROPRIO. É O DIREITO SUBJETIVO EM EXERCÍCIO. 1- CONFLITO DE INTERESSE: É um conflito entre pretensões, ocorre quando a pretensão de um choca-se com a pretensão do outro, ou seja, nasce um conflito intersubjetivo, é o conflito que se da entre interesses opostos de indivíduos, a esses conflitos chamamos de lide ( conflitos de interesses caracterizada por uma pretensão resistida). A Teoria dos Conflitos, sustenta que toda sociedade é naturalmente conflituosa, por tanto, naturalmente litigiosa, isso ocorre pelo motivo obvio da necessidade que o homem tem, de defender seus interesses, que por vezes, vem a chocar-se com os interesses alheios, gerando uma oposição, porem, nem toda oposição é negativa. 1

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Teoria Geral do Processo Civil

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TEORIA GERAL DO PROCESSO2013.2

UNIDADE I DIREITO E SOCIEDADE

Professora: Astried Brettas GrunwaldEmail: [email protected]

02/08/2013

UNIDADE DIREITO E SOCIEDADADE

UNIDADE II JURISDIAOUNIDADAE II AAO Trip processualUNIDADE IV PROCESSO

O processo a forma que o direito tem de registrar o fato buscando elementos que busque solucionar o conflito.

PRETENO: UM ATO E NO UM PODER; ALGO QUE ALGUM FAZ,NO QUE ALGUM TEM. UMA EXIGENCIA DE SUBMISSO DO INTERESSE ALHEIO AO INTERESSE PROPRIO. O DIREITO SUBJETIVO EM EXERCCIO.

1- CONFLITO DE INTERESSE: um conflito entre pretenses, ocorre quando a pretenso de um choca-se com a pretenso do outro, ou seja, nasce um conflito intersubjetivo, o conflito que se da entre interesses opostos de indivduos, a esses conflitos chamamos de lide ( conflitos de interesses caracterizada por uma pretenso resistida).

A Teoria dos Conflitos, sustenta que toda sociedade naturalmente conflituosa, por tanto, naturalmente litigiosa, isso ocorre pelo motivo obvio da necessidade que o homem tem, de defender seus interesses, que por vezes, vem a chocar-se com os interesses alheios, gerando uma oposio, porem, nem toda oposio negativa.

O conflito pode ser positivo (funcional )ou negativo (disfuncionais). O conflito positivo so aqueles conflitos que podem gerar algum avano na sociedade, um exemplo de uma empresa que determina uma meta a ser alcanada entre grupos diferentes, iniciando um conflito entre os grupos que tem como objetivo em comum, alcanar a meta primeiro que o outro e ganhar o premio, observamos que mesmo que no se alcance a meta haver de certo modo, avano profissional e econmico junto a empresa, de mesmo modo se ocorrer em mbito social, porem, mesmo esse tipo de conflito funcional pode tornar-se negativo ou disfuncional, basta que, por exemplo, no momento da premiao o grupo perdedor tenha um integrante que agrida o colega vencedor, passando o conflito de positivo para negativo desequilibrando o grupo social, o mesmo ocorrendo se o caso fosse em sociedade. Os conflitos Negativos so os conflitos que desestruturam, desequilibram a sociedade e so justamente esses conflitos que necessitam de reparo. 1- LIDE (CONCEITO E ESTRUTURA)Alide ou litgio o choque de pretenses, caracteriza-se quando houver resistncia pretenso.

CONCEITO: um conflito de interesse que surge a partir de uma pretenso resistida; s existe a lide porque ocorre a resistncia ou seja, o conflito de interesse que caracterizado por uma resistncia concreta.

Caractersticas da lide ;a- no mnimo 2 sujeitos e 01 objeto um bem jurdico tutelado, ou seja, protegido juridicamenteb- tem de demonstrar a pretenso, o interesse pelo objetoc- pretenso resistida O interesse pode ser;

Individual interesse na qual se identifica o sujeito, ou seja, conseguimos individualizar o sujeito. Transindividuais muitas vezes o titular do interesse so pessoas indeterminveis ligadas por circunstancias de fato ou vinculadas entre si, ou com a parte contrria, por ser uma relao jurdica. Pode ser coletiva ou difuso;- Coletiva; vnculo jurdico comum; consegue identificar os sujeitos em questo ex. conscio;

- Difuso no se consegue identificar o sujeito Ex; questes ambientais (existe interesse pblico).

NOTA: TODO O SISTEMA PROSSESUAL EST PAUTADO NO INTERSSE INDIVIDUAL. AB (RELAAO JURDICA MATERIAL): ATRELA OS INDIVDUOS INDIVIDUALMENTE A X B (RELAO PROCESSUAL) S O TITULAR PODE SER O TITULAR DO PROCESSO, NO CASO A OU B

2- FORMAS COMPARATIVAS DA LIDE (AUTONOMAS E HETERONOMAS)Heternomas: Tenho que partir do principio que devo ter uma pessoa diferente e fora da ao processual ou seja, nas formas heternomas eu sempre tenho um terceiro elemento que nos chamamos de imparcial que pode ser representado por um juiz publico ou juiz privado ( Arbitragem) a vontade das partes perde a relevncia e somente a vontade do terceiro prevalecera.

Autnomas: depende exclusivamente das partes litigantes (sujeitos envolvidos) na lide ou na relao processual. Depende da manifestao da parte. NO DEPENDE DE TERCEIRO. O que se visa a satisfao das partes, o que as partes visam a satisfao delas atravs de jogo de interesses e no necessariamente no direito.Se dividem em negociao, Conciliao, Mediao e autodefesa.

So elas ;

a- Autotutela ou autodefesa: toda forma de defesa de tutela do direito pela prpria parte, com base na fora fsica, ou seja, no est pautada em regras de direito, porem, na ausncia do Estado a parte pratica a autotutela, como por exemplo a legitima defesa e o estado de necessidade. (forma spera e grosseira de imposio da vontade).Caractersticas: Uso da fora Fsica, forma impositiva porque imponho a minha vontade, jurisconstruo ( construo do direito), ausncia de segurana jurdica, no respaldada pelo direito brasileiro.

b- Autocomposio(forma atravs da qual a resoluo dos conflitos passou a contar com a colaborao de ambas as partes): uma forma autnoma, pacifica de soluo de conflitos, pautada no consenso, no bom senso, e ocorre mesmo se a ao estiver em juzo, basta as partes acordarem.

Caractersticas: No impositiva, sem uso da forca fsica, baseia-se no consenso, sem interferncia de terceiros, ocorre quando as partes mesmo em juzo resolvem a causa com um acordo.

Autocomposicao extraprocessual se dividem em: negociao ( visa um acordo, criamos um aspecto em comum e aquilo que negociamoso que no comum no negociamos), Conciliao ou transao ( a mais democrtica, visto que estabelecem ganhos e perdas recprocos, proporcionando, na maioria das vezes, um acordo de carter sintagmtico. Ocorre pela reciprocidade nas concesses) ouconciliao( ato de harmonizao dos litigantes, por meio de celebrao de acordos, na composio dos seus conflitos). Conciliao gnero, transao espcie. A conciliao bastante utilizada nos processos civil e trabalhista, no entanto, inadmissvel no processo penal em virtude do principio da indisponibilidade, que caracterstica deste instituto jurdico. Mediao ( na mediao no temos interesse algum nas relaes jurdicas, serve para reestabelecer as relaes sociais a preocupao no na satisfao jurdica e sim na preocupao social, para que seja caracterizada a mediao as partes devem conviver socialmente bem caso no consigam no mediao e deve ser passada para uma conciliao). Na negociao, Conciliao e mediao o resultado ser um acordo que pode ser moral, ou seja, que no precisa de homologao do juiz e o Legal que precisa da homologao.

Autocomposio endoprocessual: A autocomposio pode ser extraprocessual (fora do processo) ou endoprocessual (dentro do processo). A extraprocessual ocorre numa fase prvia, antes que as partes levem o seu conflito de interesses apreciao do Judicirio.J a endoprocessual ocorre aps a ao ter sido proposta. Imagine uma causa da competncia do Juizado Especial Cvel, na qual as partes chegam a um acordo na audincia de conciliao. No caso, houve autocomposio endoprocessual, pois no foi um terceiro (o juiz, ou o conciliador) quem decidiu a causa, mas as prprias partes que chegaram a um acordo. Autocomposio unilateral:

Renncia( um ato abdicativo, o individuo abre mo do seu direito material, renuncia pretenso em favor da outra parte, no depende da outra parte uma condio imposta, serve como sentena definitiva).

Autocomposio bilateral:

Desistncia(ocorre quando uma das partes desiste da ao, no do direito, um ato abdicativo, no direito material direito de ao, pode posteriormente abrir nova ao reclamando seu direito, a desistncia gera um ato, sem citao do ru o processo se extingue unilateralmente, quando o ru citado, ai vai depender da vontade do ru em aceitar a desistncia, tornando o ato bilateral, no sentena final).Submisso Ocorre quando a parte passiva no oferece defesa, abdica do seu direito de se defender das acusaes e por tanto se submete ao interesse da outra parte

Reconhecimento Ocorre quando a parte citada reconhece tudo que foi dito pelo autor, sem contestamento, ou seja, reconhece que o autor esta certo.

Arbitragem- Pode ser publica ( Juiz de oficio) ou privada ( Pessoa Capaz ) : surgiu devido a falta e cumprimento dos acordos efetuados na auto composio, pelo motivo logico de que as partes no tinham competncia para firmar o acordo legal, ficando evidente que aquela soluo no era a melhor soluo, ento as partes entregam a soluo do conflito a um terceiro estranho a situao, imparcial, o Juiz arbitral que vai solucionar o conflito com o uso de habilidades pessoais. Quando o conflito entregue ao arbitro, no importa mais a vontade das partes e sim a deciso que o juiz arbitral vai prolatar.

A Arbitragem sigilosa e tem como caracterstica a rapidez na soluo do conflito, a sentena definitiva.

Caractersticas:3o. imparcial Juiz de fato e de Direito ( qualquer pessoa capaz ) Direito Patrimonial Sentena: irrecorrvel / executvel

Obs. Arbitragem hoje Lei 9.307/96

AutnomasHeternomas

Autotutela (autodefesa)AutocomposiaoArbitragemJurisdio

-Uso da fora;-Os prprios indivduos resolvem seus conflitos;-parcialidade (os sujeitos possuem os mesmos interesses):-impositiva ;vigora a regra do mais forteLegalizada: legitima defesa, estado de necessidade e greve

- sem uso da fora fsica;- parcialidade;- No impositiva;- sem o auxilio de 3;-pode ser por:Renuncia ( o sujeito renuncia seu direito material, ato imposto e unilateral, serve como sentena definitiva, no precisa da aceitao da outra parte) Desistncia ( desiste da pretenso da ao, ato unilateral ou bilateral dependendo se a parte ru foi citada ou no, pode depender da vontade da parte reu );submisso ( Aceita a vontade da outra parte, no se defende) Reconhecimento ( ocorre quando a outra parte reconhece que o autor esta certo). Tem 2 espcies ; endoprocessual (dentro da relao processual) e extraprocessual (fora da relao processual ou seja no existe ao ajuizada, espcies negociao, conciliao e mediao ) Principais modalidades: Conciliao / transao precisa de 3. busca um acordo;documental ( concesso recproca);Mediao busca trabalhar o conflito- precisa de 3. (mediador autnoma porque depende de A E B )mais indicada para conflitos que protariam no tempo; uma forma sigilosa

-conflito entregue a um 3. Imparcial;-laudo arbitral;-o arbitro publica o laudo arbitral, que um parecer melhor;-o arbitro no tem como impor o cumprimento do laudo- Lei 9.307 Forma privada de justia;3.. Imparcial ;o juiz de fato e de direito; a sentena irrecorrvel o.- exercida pela juiz;-presena de um 3. Imparcial;- impositiva e coercitiva;- Sentena judicial

Nota: aresto = sentena dos tribunais;Aresto = deciso proferida em rgo superior(STF ou STJ)

d) Jurisdio - Conceito: o poder do Estado de dizer o direito aplicando a lei em um caso completo Caractersticas ( 3o. ser imparcial )

JURISDIO O PODER DE DIZER O DIRETO; UM PODER E UM DEVER. UMA ATIVIDADE SUBSTITUTIVA, PROVOCADA, CONDICIONADA E PUBLICA.

PRINCIPIOS JURISDICIONAIS= so 6

INERCIA OU INICIATIVA DAS PARTES uma atividade provocada precisa que as partes manifestem a vontade de composio do conflito

INVESTIDURAAtuar na funo aquele que for investido nela

JUIZ NATURAL o juiz naturalmente, ou seja, ele no foi criado em razo de um conflito

INDELEGABILIDADADEO juiz ao assumir a funo jurisdicional no pode delegar esta funo a mais ningum ou seja ele no pode passar a responsabilidade de soluo de conflito para outra pessoa.

ADERENCIAA atuao do julgador limitada por sua competncia territorial ou seja ele exerce seu poder dentro do limite numa circunscrio territorial

UNICIDADEO poder parte da prpria soberania do estado ou seja, a jurisdio exercida de maneira uniforme. Os mesmos poderes concedidos ao juiz da vara cvel concedido ao juiz eleitoral,trabalhista,militar

INTERDEPENDENCIAO rgo julgador no pode estar vinculao nem ao conflito,ao autor, ao ru ou a outro rgo que possam interferir no julgamento. Ele pode julgar o prprio estado. nem

Obs: garantias constitucionais; vitaliciedade (no perde o cargo em funo do conflito que est julgando);inamovibilidade (no corre o risco de ser removido para outra comarca em razo do conflito de interesse); irredutibilidade9no pode ter o salrio reduzido) 0

2. Funo Jurisdicional

2.1 Conceito: o poder do Estado de dizer o direito aplicando a lei em um caso concreto

2.2 Caractersticas

Atividade

Provocada: ocorre quando a parte move uma ao assim provocando a justia

Imparcial: no ter interesse jurdico no conflito e nem envolvimento com as partes

Condicionada: condicionada a uma normatizao ( legislao ), ou seja, esta condicionada a lei

Substitutiva: a ao do juiz quando decide o caso e por consequncia substitui as partes as pessoas envolvidas para solucionar o conflito.

Publica: Porque vinculada ao Estado porem existe a funo jurisdicional privada.

2.3 Princpios Jurisdicionais

So identificados como os princpios da funo jurisdicional

a) Princpios de Investidura ( so os poderes concedidos aos juzes no momento em que

Poderes Jurisdicionais

Deciso: o poder de decidir o andamento do processo e o poder de decidir o conflito, que ocorre atravs dos atos decisrios: sentena, deciso interlocutria, despacho, acordo, Aresto, deciso teratolgica.

Sentena: o ato decisrio que tem por finalidade extinguir a relao processual com ou sem julgamento de mrito. No mais a ultima deciso. Com julgamento de mrito o processo encontra-se perfeito dai a sentena definitiva o recurso se chama apelao em civil o fato dela ser definitiva no significa dizer que ela irrecorrvel, por exemplo erro de julgamento ( erro na interpretao dos fatos, das provas ou da lei) com isso solicito a reforma do julgamento ou erro de procedimento ( quando ocorre falha processual) com isso solicito a invalidao do julgamento, o processo retorna para a etapa inicial para que haja nova sentena. Apos o julgamento, ocorre a sentena definitiva (meritrias, materiais, substanciais) quando no ocorre recurso no prazo de 15 dias caracteriza a Coisa julgada material e essa sim irrecorrvel. Sem julgamento de mrito= sentena terminativa( formal, processual, instrumental), tem natureza processual no analisa o mrito Deciso Interlocutria ( incidental): so decises tomadas durante o tramite processual porem no interfere no processo inicial, por exemplo: um pedido de assistncia gratuita jurdica ou liminar de alimentos a criana

Despacho: o ato de impulsionar o processo, quando o juiz intima uma testemunha, no um ato decisrio propriamente, o despacho o meio que o juiz tem de fazer com que o processo tramite.

Acrdo: Deciso proferida em rgos colegiados TJ, em virtude de sentena recorrida da 1a. instancia. observa-se que hoje em dia o acrdo que deveria ser exclusivamente do TJ, tambm citado nos rgos superiores.

Aresto: As decises proferida apenas nos rgos superiores de justia( STF e STJ, o resultado da recorrncia da sentena do TJ.

Deciso Teratolgica ( despacho teratolgico): No ocorre normalmente raro acontecer e considerado anomalia, ocorre quando o despacho se torna condenatrio, cabendo o recurso de agravo, (interlocutria)

Coero: o poder de compelir o individuo a pratica de um ato, por exemplo: quando o juiz determina a presena de um individuo ao tribunal.

Documentao: o poder de conferir ao ato processual documentao existente, por exemplo as assinaturas nos autos.

Instruo: o poder de juntar elemento de convencimento ao processo, por exemplo o juiz pode determinar que nos autos do processo o junte-se documentos, percias, depoimentos, laudos ao processo.

b) Principio da Indeclinabilidade O juiz no pode deixar de julgar nem mesmo existindo lacuna na lei.

c) Principio da Indelegabilidade O juiz no pode delegar a funo dele a ningum, passar a funo dele para outro. A Carta Precatria um pedido de colaborao de um juzo a outro, feita pelo juzo deprecante, que quem pede a colaborao ao juzo deprecado. O poder jurisdicional de um juiz tem o seu limite jurisdicional.

d) Principio da Aderncia Territorial O juiz exerce o poder jurisdicional dentro de uma inscrio territorial, dentro de um espao geogrfico. Impe um limite ao magistrado.

e) Princpio da independncia o juiz livre para julgar, no pode sofrer presso de ordem poltica, social, so garantias constitucionais de magistratura, vitaliciedade (o cargo vitalcio), irredutibilidade (no pode ser ameaado de perder vencimento e salrio em razo de julgamento) e inamovibilidade (o juiz no pode ser removido de uma comarca para outra em razo de um determinado julgamento) s perde o cargo com o processo transitado e julgado. So garantias constitucional.

f) Princpio do Juiz Natura estado democrtico de direito para impedir a formao de tribunais de exceo. feita uma estrutura para ocupar todos os poderes jurisdicionais. So juzes concursados e no indicados isso assegura a imparcialidade.g) Princpios Imparcialidade o juiz no pode ter pr conhecimento do conflito, interesse jurdico no conflito e no pode ter envolvimento com as partes. Impedimento e suspenso. A imparcialidade um pressuposto processual.

h) Tribunais de Excees no existe o contraditrio,

29/08/13

2.4 Tutelas jurisdicionais

A tutela jurisdicional, numa definio sinttica, a funo do Estado de dirimir, pacificar e, por conseguinte, resolver conflitos que surgem no seu mbito de atuao poltico-jurdico seguindo um procedimento de aplicao de leis aos casos concretos de modo a aproximar-se o mximo possvel de um decisum justo.

RESUMO DE TUTELAS:

Tutela que possui ttulos(nota promissria, cheque...) ExecuoTutela que possui a fazer, pagamentos Constitutiva ou CondentriaSe pagou algo e no recebeu tambm de execuo.

A materializao da tutela se d atravs da sentena

2.4.1 Conceito

A resposta que o estado d diante da sua necessidade de resolver o conflito.

2.4.2 Classificao

a) QUANTO A EXISTNCIA DE DANO:

Tutela Inibitria : uma atuao jurisdicional que tem como objetivo prevenir a prtica do ilcito, entendido como ato contrrio ao direito material.

Tutela Restauratoria: O dano j existe, voc j est sofrendo o prejuzo. A restauratria voc move uma ao para voltar para voltar ao status anterior. Se no tem como voltar ao status anterior a voc parte para a tutela ressarcitria.

Tutela Ressarcitoria : O dano j existe, voc no pode mais pedir a tutela restauratria porque no tem como voc voltar ao status anterior a voc parte para uma tutela ressarcitria para que voc seja ressarcido do prejuzo causado.

b) QUANTO A SATISFATIVIDADE

Tutela Satisfativa: quando a minha pretenso alcanada de forma satisfativa, eu fico satisfeito com o que eu ganhei.

Tutela no satisfativa: ao de busca e apreenso a medida cautelar. Existem apenas para tornar efetivo um processo principal. Assegurar a efetividade dos processos cognitivos

c) QUANDO A OBRIGAO VINCULO

Tutela Real: tutela que vai resguardar a relao sujeito / objeto. A sentena vai assegurar para voc a relao entre o sujeito e o objeto

Tutela Pessoal: tutela que vai resguardar a relao sujeito / sujeito.

d) QUANTO A DEFINITIVIDADE

Provisoria ( dependem de uma tutela definitiva para se tornar permanente) Ex. Tutela no satisfativa. Quando se transformar em definitiva a provisria deixara de existir. tambm uma cognio sumaria.

Definitiva ( a tutela que soluciona o conflito em via de regra so satisfativas) uma cognio euxauriente.

e) QUANTO A ATUAO DO JULGADOR

Cognitivas ( Conhecimento) - quando eu levo o fato ao magistrado ele verifica e o analisa atravs do seu conhecimento e ento diz o direito ( sentena).O Juiz leva a espcies de cognio ( euxauriente: analisa de forma a esgotar as cognies sobre o fato. A sumaria o juiz faz uma analise superficial, rpida sobre os fatos e chega a uma definio, toda a sumaria um Juzo de verossimilhana.)

Ex ecutivas : Eu apresento ao magistrado o direito pq ele e liquido certo exigvel e o juiz manda que seja cumprido o pedido ( direito) podendo ser de forma voluntaria ou coercitiva.* Voluntaria quando o sujeito cumpre sem coero * Coercitivo quando o sujeito obrigado pela forca da lei, o juiz obriga o sujeito passivo.

f) QUANTO A PRETENSO

Tutela Cognitiva ( f.1) ( quando eu apresento os fatos ao magistrado)Tutela Execuo ( f.2) (So tutelas de natureza coercitiva)Tutela Urgncia (f.3) ( viso agilizar a pretenso para diminuir danos)

f.1) Tutela Cognitivas

Condenatrias ( obrigaes: de Fazer, No fazer, Entregar ou pagar). Constitutivas ( poder criar, modificar, extinguir uma relao jurdica). Declaratrias ( Declara a existncia ou no de uma relao jurdica ou a falsidade ou no de um determinado documento) no existe condenao, torna se um elemento de prova, pode objetivar possuir um objeto condenatrio, no gera obrigao.

f.2) Tutela de Execuo

so tutelas de natureza coercitiva, sempre tem como fundamento um ttulo executivo (um documento que contempla uma obrigao e que vincula o sujeitos, ex. nota promissria). As caracterstica que lm de ser um documento que contempla uma obrigao e que vincula o sujeito esse ttulo tem que ser lquido (que tem um valor especfico, a extenso da obrigao), certo (com relao a obrigao) e exigvel (possibilidade dela ser imposta). Se no for exigvel no se presa para execuo, se no for certo no se presa para execuo, se no for lquido no se presa para execuo.

Fundamento Titulo Executivo: Documento que contempla uma obrigao que contempla os sujeitos, o titulo tem que ser liquido ( valor especifico), certo (obrigao especifica) e exigvel ( quando ele vence)

Conceito

Todo documento que contem uma obrigao e vincula dois sujeito.

Caractersticas: Para ser executvel tem que ser lquido, certo e exigvel.

Especies

Judiciais: so os realizado em juzo ( sentena, acrdo) Arbitragem a nica fora do judicirio mas tem natureza judicial.

Extrajudicial: So criados fora do poder judicirio mas deve ter liquidez, deve ser certo e exigvel e deve ter vontade das partes.

f.3) Tutelas de Urgncia ( temos trs possibilidades )

Fundamento: gnero que compreende tres espcies: Antecipao de Tutela, liminar e medida cautelar.

A caracterstica principal a provisoriedade: a deciso tomada de plano para evitar danos graves e de difcil reparao.A tutela cautelar exige apenas, em cognio sumria, a prova de dano grave e de dificil reparao e a plausibilidade das alegaes. J a tutela antecipada possui requisitos probatrios mais rgidos, como verossimilhana das alegao e prova inequvoca, previstos no art. 273, do CPC. FBI - Fumus Boni Iuris- fumaa do bom direito, aparentemente voc possui legitimidade de ser a dentetora daquele direito ( aparentemente possumos a capacidade de obter o direito)

PIM - Poriculum In Mora o perigo da demora. Se eu aguardar o tempo do processo natural eu corro o risco de causar um dano no meu direito( Perigo na demora)

Espcies

Liminares: so medidas de urgncia que se pede ao julgador celeridade junto ao pedido ( minha pretenso ) a liminar na verdade uma acelerao da pretenso, so pedidos incidentais. Caractersticas: provisria, pedido inicial, deciso interlocutria.

Cautelares: so medidas de urgncia que no concedem matria, no concedem direito material ela tambm uma medida provisria, acessria sempre vai estar atrelada a um processo principal, existe para resguardar a ao principal. Caracterstica: Provisria, direito material- Ao principal, Acessria, sentena.

Antecipao de Tutela: Antecipar os efeito almejados na tutela, conceder antes do tempo a pretenso na tutela. A reversibilidade a diferena entre a liminar e a antecipao de tutela.Caractersticas: Concede mrito, reversibilidade, Deciso interlocutria, provisria.

Tutela Mandamental ( ordem a ser cumprida sob pena de priso)

A origem da mandamental so os mandatos de segurana, que geram uma obrigao de fazer e seu descumprimento incorre na possibilidade de priso expressa no mandato o juiz determina o seu cumprimento sob forma de coao.

Tutela Executiva lato sensu

No precisamos peticionar ao juiz para que ela seja cumprida, ou seja, alto executvel, as concessrias so em via de regra latu sensu.

CLASSIFICAO DA JURISDIO

Ocorre por excluso

a) QUANTO A MATRIA

Civil: Se no estiver prevista no cdigo penal

Penal: Se estiver prevista no cdigo penal

b) QUANTO A ORIGEM

Legal: Jurisdio Pblica

Convencional: Arbitragem ( acordo das partes atravs de um 3o.)

c) QUANTO A FORMA DE JURISDIO ( poder do juiz de dizer o direito)

Direito: Quando ele exerce a cognio e julga com base em uma norma ( regra)

Equilbrio: Quando o juiz efetua o julgamento utilizando o bom sensu ( exceo a regra)

d) QUANTO A HIERARQUIA

Inferior: JURISDIO INFERIOR - 1 GRAU ou INSTNCIA

Juzes de Direito, em primeiro grau, os quais conhecem o processo desde o seu incio e fazem o primeiro julgamento.

Superior: JURISDIO SUPERIOR - 2 GRAU ou INSTNCIA

No se conformando com a deciso, o vencido pode pedir a sua reviso a um juzo colegiado, composto por juzes superiores (desembargadores). So os Tribunais

e) QUANTO A ESPECIALIDADE

Comum: So todas as outras aes que no so especiais.

Especial: So todas as aes que no so comuns

Trabalhista: A Jurisdio Trabalhista Refere-se aos conflitos entre empregado e empregador, no tem caracterstica punitiva, logo que, no retira o indivduo do convvio social,

Eleitoral: A jurisdio eleitoral tem como objetivo julgar os conflitos eleitorais e crimes eleitorais tem caracterstica mistas punitiva e no punitiva.

Militar: A jurisdio Militar aborda crimes Militares, tem caracterstica punitiva

f) QUANTO A EXISTNCIA DO CONFLITO

Contenciosa: E quando a funo jurisdicional com base em uma contenda ou seja uma lide, ou seja, tem que existir partes opostas, deve ser contraditria, sentena definida.

Voluntria ( Administrativa ou graciosa): no tem lide, ou seja, sem partes, sem contraditrio e sem sentena definida, sem coisa julgada material, porem com coisa julgada formal.

DIREITO DE AO

Conceito e Ao: direito de acionar o poder judicirio pleiteando uma tutela jurisdicional, ao o instrumento que temos para levar ao judicirio o conhecimento sobre determinado conflito, um direito subjetivo, atrela do a esse direito temos o principio de ao que diz que facultativo a parte levar o caso ao conhecimento da justia atravs da ao.

NATUREZA JURDICA

Subjetivo: inerente ao sujeito, a pessoa que diz se quer mover ou no aquela ao.

Pblico: pblico porque refere-se ao Estado o poder jurisdicional de ao. Instrumental: Porque o instrumento de efetividade a justia, ou seja, atravs do direito de ao, e a ferramenta que nos temos para pleitear o direito de ao. Autnomo: Refere-se a independncia, no esta vinculado ao direito material, assegura a abstrao do direito de ao. Abstrato: a abstrao justamente a possibilidade que o juiz tem de julgar a ao procedente ou improcedente, logo que, o direito de ao no pode ser algo concreto, se fosse concreto o juiz no necessitaria de julgamento, o juiz teria de conceder automaticamente o direito.

ELEMENTOS DA AO

A ao identificada pelos elementos de ao so elemento necessrios para individualizar as aes, os lementos so: partes, objetos e partes de pedido.

Conceito / Finalidade

Elementos: So elementos necessrios para individualizar as aes.

Partes: so os elementos envolvidos na ao processual, autor e ru. Toda parte um sujeito mas nem todo sujeito parte judicial. Eles so caracterizados pela parcialidade.

Parte Ativa: A parte ativa a parte autora, demandante, reclamante, requerente, embargante. a que est pedindo a tutela jurisdicional ao Estado.

Parte Passiva: a parte ru, demandado aquele sujeito que hipoteticamente vai sofrer as consequncias da ao.

Parte Formal: e aquela parte que esta apenas na representao formal, ou seja, no esta envolvida no conflito material apenas representa uma das partes. toda a parte que no tem vinculo material com a ao, supre um incapacidade postulatria.

Parte Material: a parte que esta envolvida na lide material, ou seja, autor e ru ( ex. Sidicato representa a classe mas a lide material ser entre o empregador e a classe, o sindicato encontra-se na condio formal.

Parte: Sujeito qualquer pessoa envolvida na ao ( Autor, ru, juiz, testemunhas, tcnicos, especialistas etc.) Os Sujeitos Principais so: autor, ru e juiz. ( toda parte um sujeito mas nem todo sujeito uma parte. Os Sujeitos Secundrios so: Promotor, advogado, tcnicos ect.

Em regra, o conflito de direito material gera o mesmo sujeito do direito processual, quando o indivduo ingressa em juzo requerendo um direito prprio. H exceo (pode-se ingressar requerendo um direito alheio. Ex.: o Ministrio Pblico quando ajuza uma ao. Um sindicato quando entra com uma ao para seus associados). importante definir o sujeito, porque a tutela proferida no pode ultrapassar os sujeitos envolvidos no processo (limitao subjetiva). Objeto - o pedido, o direito material invocado.- Objeto Imediato - sempre ser a tutela jurisdicional pedida ao Estado (ex.: tutela jurisdicional condenatria).

- Objeto Mediato - o solicitado ao sujeito passivo, a obrigao que o indivduo deve cumprir (ex.: pagamento dos danos materiais).

Causa de Pedir - fatos e fundamentos do pedido. Elemento ftico - causa de pedido prxima (so os fatos que geraram o pedido).Elemento jurdico - causa do pedido remota ( a origem do direito invocado, tem de identificar a origem do vnculo jurdico que vai unir A e B no processo).

Pedido e Objeto so a mesma coisa

Simples: aquele pedido que existe por si prprio no depende de nenhum outro pedido, ex. Entro com uma ao de acidente de transito cujo a parte fez uma ofesa dai cada pedido independeram um do outro

Alternativo: Temos a possibilidade de escolher o objeto que vai lhe satisfazer, a escolha compete ao devedor a possibilidade do credor de escolher dependera do que reza o contrato. Sucessivo: No pedido eu no vou escolher um ou outro, na verdade vou ganhar o 2o. pedido pq eu concedi o 1o., ou seja eu s vou conseguir o 2o. pedido se o 1o. for consedido Subsidirio: No pedido eu fao dois pedidos tambm, porem, eu s conseguirei o segundo pedido de o juiz assim determinar caso eu no consiga o 1o. pedido que o principal.

Causa de Pedir Causa de Pedir Remota: So os famosos fatos e fundamentos jurdicos, so todos os fatos que envolveram aqueles atos. A causa o pedido e remota origem do direito justamente a relao jurdica, eu tenho de identificar a causa da origem de reclamar. Um contrato de locao no pago, ento seria O contrato. Causa de Pedir Prxima: a motivao, o que levou a ingressar em juzo, pois se trata de uma violao civil de direito a falta de pagamento do contrato por exemplo. obrigatrio apresentar a causa de pedir remota e a causa de pedir prxima e a falta de uma delas a atuao ser extinta sem o julgamento do mrito

Teoria da Individualizao - basta apenas origem do direito, s comprova a causa do pedido remota. Teoria da Substanciao - necessria a origem do direito, como tambm o acontecimento gerador do motivo jurdico. (esta teoria utilizada no direito brasileiro). Finalidade dos Elementos da Ao- A identificao das aes, atravs dos seus elementos, de extrema utilidade em direito processual, seja para delimitar a extenso do julgamento a ser proferido, seja para caracterizar a coisa julgada ou a litispendncia.

INSTITUTOS PROCESSUAIS

Litispendncia (Litgio pendente)- Quando existir duas aes idnticas tramitando perante o Judicirio, por uma questo de segurana jurdica, extinguiu-se a segunda ao, para no correr o risco de se ter para aes idnticas sentenas diferentes. Isto se chama de defesa de exceo de litispendncia. Coisa Julgada- Ocorre quando existe uma ao j definitivamente julgada e o individuo no concordando com a sentena, reingressa com a mesma ao em juzo. Cabe a Parte da Defesa, ento informar ao Judicirio a existncia de coisa julgada, para a extino desta ao. Perempo O autor deixa por 3 vezes que o processo seja extinto sem julgamento do mrito, por no cumprimento de determinada ordem do juiz, e quando ingressa pela quarta vez em juzo com esta mesma ao, ela ser extinta. 2- Reunio de Processo - Existem 2 possibilidades: Conexo quando se tem duas ou mais aes que possuem o mesmo objeto ou a mesma causa de pedir. Estas aes conexas so reunidas na mesma vara, para evitar que as sentenas sejam contraditrias. Ex.: Ao para anular assemblia geral Ao para reintegrao posse de sndico (art.103) Continncia quando se tem duas ou mais aes com os mesmos sujeitos, a mesma causa de pedir, mas o objeto de uma das aes por ser mais amplo abrange o das outras. Estas aes so reunidas na mesma vara, para serem decididas pelo mesmo julgador. Causa continente aquela que o objeto amplo, abrangendo a outra causa. Causa contida - aquela que o objeto restrito e vai ser abrangida pela causa continente. Esta causa vai ser deslocada para o foro da causa continente.Ex.: Ao de indenizao de acidente de trnsito- pede dano material. Ao de recuperao de perdas e danos alm do dano material, pede lucro cessante.AUSNCIA ELEMENTOS DE AOSe faltar elemento da ao, esta ao extinta sem julgamento do mrito.1 Extino sem julgamento do mrito (art. 267/329)- Indeferimento da Petio Inicial (PI)- nega o direito de formar a relao processual.o PI -> indeferido: Inepta (art.295 par.nico: falta causa de pedir / pedido)- Inepta quando no se tem aptido para gerar uma relao processual por faltar a causa de pedir ou o pedido. o Obs.: momento de indeferimento- logo que o juiz toma conhecimento da petio inicial. Este indeferimento ocorre antes de qualquer citao.- retratao indeferimento- O autor pode recorrer da deciso de indeferimento da PI, fazendo um pedido de retratao ao juiz - prazo de 48h subseqentes a intimao da deciso. Podendo o juiz voltar atrs na sua deciso.- emenda da PI (art.284)-(CF art.5 , XXXV, LV)- esta emenda autorizada quando existem pequenas deformidades, pequenos detalhes tcnicos na PI que no interferem na constituio da relao processual.O ru antes de se defender do mrito da ao, ele vai questionar as preliminares do mrito (art.301). A defesa do ru tem dois ngulos:- a meritria (direta)- quando ataca o prprio conflito, o direito questionado pelo autor. -> pedido mediato- a processual (indireta)- aquela atravs da qual ele tenta extinguir a relao processual que se estabeleceu.-> pela analise das preliminares, o ru vai pedir a extino da ao sem julgamento de mrito. Litispendncia, perempo, coisa julgadaExistem duas espcies de sentenas:- as terminativas so aquelas que no solucionam o conflito de interesse. - as definitivas - so aquelas que apreciam o mrito do conflito de interesse.

Exercicio

Esmeralda firmou contrato de locao com Anastolfo em 20.2.2012. ocorre que h dois meses Anastolfo no efetua o pagamento do referido aluguel, razo pela qual, Esmeralda decide ingressar em Juizo com ao e cobrana de aluguel.

Para Proxima aulaEstudar as Teorias da Ao

V2 Classificao penais, Civeis e trabalhistas(quinta)

Saber o que uma preliminar, uma prejudicial, uma cntinencia e uma conexo(sexta).

Unidade IV Relao Processual

1 Conceito8614-0986

Processo nada mais do que uma relao processual. Sujeitos em juzo regidos por omas em direito.O Objeto de processo a pretenso. A resposta do anseio o objeto do processo. Se desenvolve entre uma relao de sujeitos. Autos do processo um conjunto de atos materializados. Na relao entra a relao entre os sujeitos.

o vinculo estabelecido entre a parte o juiz em movimento, entre os sujeitos. Autor, Juiz e ru. Ao quanto que autos do processo a materializao dos ATOS materializados(papeis), provas, termos, mandados, documentao em geral.

Obs1: Processo # Procedimento

Procedimento no processo, e sim ritos que so tomados no processo.

Ordinrio: procedimento comum, regra geral o direito civil, mais formal e normalmente complexos.

Sumrio: um rito mais clere, menos complexo menos formal e com um menor numero de atos processuais. (exemplo na audincia o rito normalmente nico, na mesma audincia j se faz a defesa ao passo que na ordinria vai haver a audincia para cada rito, acusao, oitivas de defesa, instrues etc...)

Especial: Aes que possuem ritos especficos, leis especificas s pra ela, exemplo mandado de segurana, lei do divorcio, todas que tiverem suas leis especificas sero especiais que tm procedimento especifico para sua composio.

Obs2: Elementos do processoSubjetivoSo todos os sujeitos do processo(pessoas)Objetivo(tambm podem ser os atos)Todos os elementos do processo que restaram aps os sujeitos. Todos os elementos que no so pessoais eles so materiais.

2 Sujeitos do processo

Sujeito Principal e Secundrio j tratados.

3 Formao da Rel. Processual(2, 263, 125)

3.a. Principios

Principio ao:As aes so de natureza voluntaria, voc tem a liberdade de decidir se quer ou no quer mover a ao.

Principio impulso oficial

O Processo se desenvolve atravs de fases processuais. O Juiz determina o andamento do processo.

Obs: Atos Procastinatrios so atos para atrasar o processo.Principio adstrao(128)

O Juiz no deve julgar aquilo que no foi pedido. O juiz fica limitado ao que foi pedido, o principio obriga o juiz julgar apenas o que foi pedido.

Obs: sentena(vcios de ato decisrio) Exemplo usado para entender = Juiz julga uma lide de reconhecimento de paternidade mais alimentos: Se ele julga s alimentos Citra Petita e cabe embargos declaratrios.Citra petita(julgar menos do que foi pedido, pode corrigir atravs de um recurso chamado de embargos declaratrios, servem apenas para sanar uma obscuridade, omisso ou contrariedade).

Embargos declaratrios apenas para julgar o que foi esquecido no pedido. Prazo de 5 dias no possvel utilizar aps transitar em julgado.Ultra petita

Julgam a mais do que o pedido. Exemplo usado para entender = Juiz julga uma lide de reconhecimento de paternidade: Se ele julga e ainda concede alimentos um vicio ultra petita.

Defesa a apelao: tm prazo de 15 dias por erro de julgamento.

Extra Petita

Essa no por quantidade e sim por qualidade ou seja qualitativa. Quando ocorre a mudana totalmente da tutela, eu solicito uma condenatria e o juiz sentencia em reintegrao. Ex: entro com ao trabalhista querendo receber o que no foi pago e o juiz condena a reintegrao de cargo.

Defesa tambm apelao.

3.b Propositura da ao(263)

considerada proposta quando ela encaminhada ao poder judicirio. quando conduzimos a pretenso material ao judicirio reclamando uma tutela jurisdicional.So considerados proposta a ao com os dois abaixo:

DespachoNas varas nicas, aquelas que tm apenas um juiz para tudo(Juiz de competncia plena), assim que ele assina o despacho considerado proposta a ao, ou seja apenas por esse ato ai ela passa a existir.

Distribuio

Nos tribunais que tm muitas varas s considerada proposta a ao quando ela distribuda para alguma vara e isso ocorre quando ela recebida pelo protocolo e distribuda para alguma vara.

Obs: na Bahia existe um protocolo antes da distribuio.

3.c Relao processual linear e angular

AngularFormao

Obs1: Sentena de indeferimentoObs2: Sentena Prima Facie

Sem citao do reu em matrias exclusivamente de direitos com base em sentenas paradigmas proferidas no mesmo juzo. A defesa no ocorre, apenas a parte autora e Juiz atuam nos processos prima face. Ocorrem de plano sem a citao do reu, causam prejuzo ao autor e portanto ele tem direito a reviso.

Esquema:

Autor tem prejuzo por sentena Prima Face

O Reu entra com o pedido de apelao no TJSe o Juiz se retratar o processo comea a seguir se curso normal no primeiro grau.Se ele no se retrata o processo segue para a instncia de segundo grau.

Obs: Contraditorio postergado porque a defesa s foi postulada no segundo grau exatamente porque no teve a fase no primeiro.

So aes do juiz tomadas em processos onde ele nem analisa as peas pois foram tomadas decises anteriores iguais e com base nisso nem analisam as demais.

(Aes repetitivas)

Sem citao do ru Materia de direitoTotal improcednciaAes idnticas

Juizo de retratao(5dias)

O juiz volta, ele volta atrs quanto ao contedo material da ao, aniquilando a sentena que ele mesmo proferiu e volta o processo ao curso normal. S possvel voltar atrs(retratao) em sentenas prima face quando for MATERIAL, possvel acontecer em sentenas terminativas mas em definitivas s sentenas prima face.Obs: O juiz precisa ser provocado por apelao. A deciso individual.

Resumo: As apelaes devem ser feitas no juzo de segundo grau e s l possvel julgar novamente. Quando for possvel impetrar apelao para uma possvel retratao o juiz ANALISA e no julga a possibilidade de rever sua deciso pois um novo julgamento s seria possvel em instancia superior.

Contraditrio postergado

Quando o Juiz mantem sua deciso, a parte pode apelar para o TJ ento as partes sero citadas e o ru poder oferecer a defesa(contraditrio) em juzo de 2 grau.

Novo CPC Aes RepetitivasSo as Sentenas prima face ou sumulas vinculantes.

Violar smula:STF/STJSumulas violadas so nulas. As vinculantes devem ser seguidas e as orientadoras apenas devem ser consultadas.

Violar Acordo:STF/STJ

Todo o sistema processual esta pautado no principio da persuaso Racional. Todo um processo se criou com base nesse principio que o juiz ter a possibilidade de raciocinar e pensar o direito, portanto agora decises de acordo dever ser seguido sob pena de nulidade.

(Recursos repetitivos)

1. Angulari. a relao que integra o sujeito passivo(o triangulo) quando se efetiva a citao do sujeito passivo, ou seja no ocorreu a prima face.b. Principio da Inevitabili dadei. exclusivamente do sujeito passivo. O reu no pode se negar a ser o reu, na pratica deixar de receber a citao do oficial de justia. Vai ocorrer mesmo contra a sua vontade. c. Obs: Citaoi. o ato de comunicar ao reu vai trazer o sujeito passivo para o angular.d. Obs2: Estabilizao de demandai. quando a citao se concluiu e o sujeito passivo j tem cincia de todos os fatos, dai no se pode mais alterar nada na pea a no ser com autorizao do reu. Estabilizou-se a lide.2. Pressupostos processuais (requisitos para formar o angular)i. Requisitos mnimos para relao processualb. Subjetivosi. Referem aos sujeitos envolvidos na relao processual.c. Objetivosi. Ao prprio processo ao objeto processual3. Pressupostos processuais referentes as partesa. Capacidade de ser partei. Toda pessoa pode ser parte no processo, as que tm capacidade de discernimento, parte passiva e ativa, fsica e jurdica.b. Capacidade de estar em juzo(legitimatio ab processum)i. No basta ter capacidade de ser parte, tem que ter capacidade de estar em juzo, ter discernimento de praticar os atos em juzo, quem absolutamente capaz. Os Absolutamente incapazes so representados e os relativamente incapazes so assistidos.ii. Obs1: Curador Especial(9)a. uma pessoa nomeada pelo juzo, quando uma parte recusar postular uma causa o juiz pode nomear um curador especial para ser o representante daquele que ficou sem a postulao nas condies abaixo:2. Coliso de interesses3. Reu preso4. Reu citado por edital/hora certa(quando no se tiver certeza de que a parte r foi citada, pode-se nomear um curador especial para o representar.5. Obs2: Reu casado Citao obrigatriaa. Atos reais imobilirios i. Direitos que incidem sobre imveis, todos os reais sobre um imvel, o cnjuge ter de ser citado. Se o reu casado o cnjuge deve ser citado, para preservar o bem de famlia. Caso um deles no seja citado a deciso nula.b. Atos praticados por ambosc. Dividas --> bem da famliai. Toda divida da famlia o reu tambm deve ser citado.d. Ao -> objeto -> constituio de nus ou extenso de nus sobre imveis de 1 ou ambos.i. Gravar clausula nos bens, protegendo os bens, clausulando patrimnio no permitindo que esses faam parte do bem de famlia. Mesmo que o casamento seja por comunho de bens, basta que fixe em nota fiscal. O patrimnio clausulado no pode ser tomando nunca. Pode gravar as clusulas no cartrio.6. Possesorias Com possea. 7. Outorga Uxoria(polo ativo)i. Quando os cnjuges esto no polo ativo, e eles querem abrir ao em face de C e uma parte cnjuge no quer mover a ao, ela fornece a autorga para representar a outra parte cnjuge.b. Suprimento Judiciali. Quando juiz vai sanar a ausncia da autorga que deve ser concedido voluntariamente.ii. Recusa jurisdio quando ela no aceita a autorga.(constitutiva, contenciosa) precisa justificar.iii. Impossibilidade jurisdio1. De um estado em que ela no pode decidir se quer ou no a autorga(demenceia, etc...).iv. Obs3: Art 12 cpc (fazer uma leitura do cdigo). So as pessoas que precisam ser representadas em juzo sem ser incapaz, exemplos abaixo:1. Unio2. Massa falida...8. Capacidade Postulatria(36)a. Tem conhecimento tcnico, cientifico para ter a capacidade de postular(advogados)b. Obs: Causa prpriai. Quando estiver advogando sem representao de outro advogado por causa prpria.c. Obs2: Exceo i. Acertar prescrio/decadncia1. possvel postular sem advogado por motivo de prescrio do direito.ii. Fatos de urgncia.1. Em 15 dias juntar uma procurao e postulra sem advogado.iii. Juntada 15dias.1. Caso no haja advogado na regio possvel postular.9. Pressupostos Referentes ao Juiza. Geram efeitos diferenciados para autor e para reu. Na ausncia o Juiz suspende a ao para regularizar, caso seja por culpa do autor a ao deve ser extinta sem julgamento de mrito. Caso seja do polo passivo ru, ele vai ter um tempo para corrigir e caso no o faa ser julgado revel. i. Obs: Revelia tornam verdadeiros os fatos contra ele.10. Investiduraa. O magistrado tambm tm de preencher alguns pressupostos, s magistrado quem est investido na funo.11. Competnciai. Todo Magisrado possui jusridio, uma e indivisvel, mas limitada por compet~encia. Que a ptido do magistrado para julgar, apara limitar o poder jurisdicional do juiz. As compet~encias podem ser:b. Interna(no territrio brasileiro)i. Absolutaa. Prevista em norma cogente, uma norma impositiva, vai ser aplicada nos termos em que est prevista, de ordem pblica. Gostando ou no ser cumprida daquela forma. Pode ser reconhecida em qualquer fase do processo, O juiz declarado incompetente no se prorroga, portanto quando o mesmo se declarar incompetente todos os seus atos so nulos, mesmo que seja percebido sua incompetncia no stf j. Anula tudo. Exemplo: Juiz de famlia atuando em caso cvel de imveis por exemplo, ele no tem competncia material.b. Conceito de Prorrogao como instituto processual tornar competente juiz inicialmente, incompetente.i. Materialii. Funcionaliii. Competencia FUNCIONAL analisar o ato decisrio est certo ou no. Ou seja a funo daquele rgo ... exemplo, ajuizar um litigio no STJ, ele no competente funcionalmente para isso e sim a vara de famlia. Pode se dividir em originrio e recursal, originrio quando nasce e recursal quando entro com recurso.ii. Relativaa. Norma dispositiva(facultativa) no pode ser declarada de oficio, facultativa do autor e do reu, o juiz no pode se declarar incompetente, as partes devem acusar isso(um caso em que elege um foro em so Paulo por exemplo, e abre uma ao em salvador, se a outra parte reclamar o processo ser movido para so Paulo.)2. Valor da Causaa. Definir valores fiscais e procedimentos, toda causa deve informar o valor.3. Territoriala. Se refere ao foro, local onde a ao ser movida. Existem os Foros Comuns(domicilio do reu), Alternativo(no do reu, no autor ou onde ocorreu o fato), Subsidirio( onde o reu se encontra ou seus bens) e especial(Todo artigo 100 do CPC, a mulher tm foro especial, criana nas relaes de alimento) Em imveis tomar cuidado, pois se versarem sobre direitos reias o foro do imvel.(CPC 94 e 95)4. Obs: Pretores(so juzes no de direito e julgavam matrias) ainda existem no rio grande do sul.12. Imparcialidadea. O juiz precisa ser imparcialb. Impedimento(134) de natureza absoluta, ele tm prvio conhecimento do conflito, no pode ser mais imparcial, pois ele j tem juzo de valor formado, abaixo as possibilidades:i. Ser Parteii. Mandatario, MP, Perito, Testemunha ele j tinha conhecimento do conflito.iii. Conheeu em primeiro grau j sabe e fez anliseiv. Um dos Advogado cnjuge, parente 2 grau do Juiz.v. A Parte Conjuge, parte at 3 grauvi. Direo, administrao de pessoa jurdica ordem absoluta, todos os atos so declarados nulos.vii. Suspeio(135)viii. Amigo intimo/inimigo capital partesix. Partes credora, empregadora, do juiz, cnjuge ou parentes 3 grau.x. Herdeiro presuntivo, donatrio ou empregador das partes.xi. Receber ddivasxii. Interesse no julgamento.

Preliminares:So matrias de direito processual que tem a finalidade de extinguir ou prolongar o pedido da ao, antes do juiz julgar o pedido. So matrias de direito pblico. Exemplo entrar com a defesa de um pedido antes do julgamento da matria anulando o pedido. Um acidente de trnsito, entro com um pedido dizendo que o acidente ocorreu a 15 anos atrs e que portanto o pedido deve ser extinto.

Matrias Prejudiciais:Elas interferem nos julgamentos das matrias, a prpria matria foi prejudicada. Existem a Externa e Interna:Externa: Uma ao prejudica a outra, uma ao de anulao de contrato por exemplo vai anular a ao de cobrana de um contrato.Interna: Quando o pedido feito na mesma ao prejudicando a ao. E ainda podem ser Homognea e HeterogneaHomogneas: se elas tm a mesma matria so Homogneas Civil e Civil se tiver Civil e Penal por exemplo Heterognea.

Continencia quando uma ao engloba a outra, exemplo o mesmo autor move duas aes uma de Danos matrias e outra de perdas e danos, ento Perdas e danos engloba Danos matrias.

Peties aptas:Precisam conter os pressupostos de vaidade da relao. Exemplo, no pode faltar o reu na relao(art. 282). Citao: sem a citao no possvel ter a relao processual perfeita(autor juiz e reu.)Coisa Julgada, Perempo, Litispendncia so pressupostos negativos, no podem existir para poder existir a relao processual. Se um desses existir a relao processual ser extinto.

Intimao x Citao:

Citao s para o reu.

5.4 Sujeito Relaes Processuais

a) Partes

b) Principios:a. Aob. Isonomia(125)i. Juiz tem que tratar as partes igualmente.c. Contraditrio(295, 303)i. Possibilidade das partes se manifestarem no processo. Manifestaes do contraditrio:ii. Comunicao: todos os atos praticados no processo so comunicados as partes: Citao(Forma de avisar ao reu), Intimao(Ato de comunicar aguardando resposta), Notificao(Apenas informa a pratica do ato sem aguardar nenhum retorno). So as 3 formas usadas de comunicao no processo.iii. Defesa: Contestao(Vem de contestar, nica pea que se pode impugnar os fatos alegados pelo autor, aqui que se faz as preliminares e prejudiciais), Exceo(Defesa indireta, porque ela no impugna nenhum afato do autor, apenas ao pressupostos processuais do magistrado, sua competncia relativa ou impedimento ou suspeio) e Reconveno(Pedido feito pelo reu contra o autor, no se questiona os fatos do autor ou a relao processual com o magistrado, apenas alegando um direito meu contra o autor, usar a mesma ao para fazer um pedido para o reu, exemplo um acidente de transito o reu pode usar a mesma ao para pedir tambm danos no seu carro aproveitando a mesma ao para economia no processo ao invs de abrir uma nova ao.) Obs: A reconveno deve ser sempre entregue com a Contestao.iv. Audincia Bilateral: A regra geral que a audincia deve ocorrer sempre entre as duas partes. Excesso para audincias de justificao(cautelares) que no precisam ouvir o reu, exatamente para ele no ter cincia do pedido.c) Ampla Defesa(295)i. Possibilidade de utilizar todos os instrumentos de defesa amplamente. Usar todos os institutos que esto ao meu dispor e devidamente fundamentado. Obs: O principio do contraditrio(dialeticidade processual) a possibilidade de manifestar pelo ato manifestado pelo sujeito do processo, ou seja tem de ser dado ao reu a possibilidade de se manifestar aos autos. O nico que pode usar as peas reconveno etc...(3) o reu.b. Lealdade Principio processual(boa f)(1,4)i. Usar a ampla defesa fundamentadamente, com lealdade sem suspeio do juiz. No praticar atos que violem a relao processual, confiar nas atuaes das pessoas e sujeitos da relao processual isso lealdade processual. c. Urbanidade.(15)i. Respeito, uso correto do vernculo, linguajar. Ausencia de respeito entre as partes um confronto ao principio da Urbanidade, vestimentos tambm so considerados.d) Relaes Plrima(vulgo litisconsrcio)(46-49) a. Grupo de pessoas com interesse no mesmo litigio. Normalmente se forma para economia no processo gerando uma relao plurima. Vrios autores ou vrios passivos. Espcies: Ativo quando tem vrios autores e Passivo quando possui mais de um reu e Misto quando tem mais de um autor e mais de um reu. Litisconsrcio Multitudinrio quando uma multido de autores abrem um processo. Ou melhor quando o listisconsorcio tem um nmero elevado de sujeitos. Ele pode ser desmembrado cmo segue abaixo.e) Conceitof) Especiesa. Poloi. Ativo(j digitado acima)ii. Passivoiii. Multitudinariob. Obs: Litispendncia Multitudinaria i. Desmembramentoa. Desmembrar o processo Multitudinario2. Celeridadea. uma justificativa para desmembrar, a primeira corrente diz que tanto o juiz quanto o reu podem usar a celeridade e a dificuldade de defesa para desmembrar. Na segunda corrente S o Juiz pode usar a Celeridade como justificativa e o Reu apenas a Dificuldade de defesa.3. Dificultas a defesaa. uma justificativa para desmembrarc. Ato Decisrio i. STJ Prova pr constituda = quando houver prova pr-constituida documentada(contratos, cheques, etc..) o STJ pula a fase de ouvir(oitivas) todas as partes para dar celeridade ao processo.(Art 188 e 181)ii. Obrigatoriedadea. Quando o litisconsorcio obrigatrio exemplo quando o MP entra na jogada para anular um casamento contra o casal, nesse caso estabelece um litisconsrcio veja MP x A+B2. Necessrioa. Relao Juridicai. Verificar situaes divisveis e no divisveis, se a lei no informar se divisvel ento o litisconsrcio facultativo.b. Leii. Quando a lei obriga como no caso do usucapio que para ser impetrado voc~e deve citar todos os vizinhos, o estado etc..3. Facultativoa. Se a lei no disser ou no obrigar a relao, o litisconsrcio facultativo.iii. Deciso 1. Simplesa. A regra geral que todo facultativo simples, a possibilidade de ter contedo jurdico diferente para cada um no a deciso que ser nica. Ex.: acidente de trnsito sempre simples.2. Unitrioa. A deciso nica para os litisconsorte, a exemplo de anulao de casamento que a deciso nica e igual para os dois.

g) Momentoa. Iniciali. A relao processual j se iniciou em forma litisconsrcio.b. Ulteriori. Aps a relao ter se estabelecido que pode mudar para litisconsrcio, veja o caso de uma lide que tem apenas A e B e no meio do processo se descobre que deve chamar o B2... nesse caso se forma o litisconsrcio.ii. Obs: A nica possibilidade de formar Plurima de ativos no NECESSRIO quando existem mais de um autor e eles no querem entrar na ao apenas um quer, nesse caso o autor que quer, CITA os autores que no querem e eles passam a integrar o polo passivo no como reu efetivo mas para compor a plenitude da litigncia.h) Autonomia(48 49) Litigantes distintosa. Os litisconsortes so considerados autnomos, eles podem praticar os atos isoladamente, no precisam ofertar uma defesa em conjunto.i. Obs: nos atos benficos ou positivos se comunicam entre todos os litisconsrcio, ou seja se um ofertou defesa e isso causou benefcio esse se extende a todos, caso um ato negativo seja proferido por um no prejudicar a nenhum outro. Portanto os atos benficos sero propagados entre os litisconsorte.

a.3) Interveno de terceiro (56 80)Conceito quando um terceiro estranho juridicamente interessado interfere na relao jurdica, a sentena vai refletir nesse terceiro interessado exemplo sublocao, uma deciso tomada contra o locador vai recair sobre quem efetivamente esta usando o imvel.

2) Espcies de interveno:2.a) Interveno provacada / voluntriaProvocada = quando uma das partes chama, provocada, no vem espontaneamente, os terceiros so chamados para a lide. A voluntaria quando o individuo vem para a relao processual espontaneamente.

Obs: em algumas relaes pode ocorrer a insero do terceiro na relao no lugar do reu, so casos de citao de reu errado por exemplo.

2.b) Interveno inverso / Nova ao

Quando se forma uma nova relao processual, quando existe uma relao processual que decorre em outra relao processual gerando uma nova ao. Exemplo uma compra de imvel eu posso sofrer uma reintegrao de posse, ento vou mover uma ao contra quem me vendeu na mesma relao jurdica gerando uma nova ao por interveno.

3.) Hipoteses de interveno:3.a) Oposio Conceito/FinalidadeUma forma de interveno de terceiro voluntaria, onde o terceiro vem se opor aos interesses do autor e do reu. Exemplo uma lide onde A e B esto brigando pela posse de um imvel e um terceiro voluntariamente entra na relao dizendo que o imvel na verdade dele.Cabimento Interesse no objetoS existe oposio se demostrar interesse no objeto que est sendo litigioso, demandado, no existe outra forma.Objeto tem de ser Litigioso

Processamentoa)Forma(282/283) Forma de apresentar sempre ser escrita, petio inicial o padro, mesma formatao.Opoentes aquele que apresenta a oposio ativo.OpostosOs autores e rus originrios.b)Distribuio (dependncia 253)

Entregar a uma das varas em juzo a petio inicial, avaliando as possveis dependncias em processos para quando houver oposio a distribuio seja feita por dependncia no mesmo processo.

c) Momento Antes de iniciada a audinciaAt a audincia de instruo eu posso apresentar um incidente processual. Nesse caso sero julgados simultaneamente a interveno. Caso seja apresentada depois desse prazo ser entendida como ao autnoma, julgada em momento diferente pausando o processo original at chegar o mesmo patamar da instruo da ao principal. Esse prazo de 90 dias (asobrestado.)

Aps incio da audincia(90d)Tudo acima

d) Sujeitos passivos so os opostos sempre.tudo acimae) Deciso conjunta

tudo acima, conjunta se for oposta antes da instruo ai ser julgado junto sendo a oposio ANTES EXATAMENTE PORQUE ELA PREJUDICIAL.Obs: Oposto(A) Reconhecer a oposio(renuncia do Autor a ao se extingue)Ao extinoOposioOponenteBOposto(B) Reconhecer a oposio nesse caso a ao segue pois o B reconhece o terceiro mas a briga entre A e B continua.Ao prossegue A x BOposio AOBS: A OPOSIO SEMPRE SER JULGADA EM PRIMEIRO LUGAR pois ela prejudicial a ao principal, sempre ser interna.

Opostos A B Reconhecem a oposio Ao extinoOposio extinoOu seja as duas aes esto extintas, o conflito est resolvido. 2 Nomeao a autoria(62 69)

Outra forma de interveno a nomeao, feita atravs da qual o sujeito passivo vai nomear o verdadeiro legitimado para o plo passivo, exemplo mover uma ao contra algum que est em uma casa e ele no o dono do imvel ou o locatrio, dai se informa o verdadeiro sujeito passivo legitimo.

2.1 Conceito / Finalidade

2.2 CabimentoDetentor poder nomear o novo plo passivoProprietrio dono do imvel por exemploPossuidor do direito do lugarIndenizao

O CPC traz a possibilidade de em ao de indenizao contra quem causa o dano, pode trazer para o plo passivo o verdadeiro causador do dano. Exemplo de algum que recebe ordens para executar uma tarefa que est causando danos a outrem.

2.3 ProcessamentoNo pode ser oralizado, tem de ser de forma escrita

a)formaNomeante(obrigao) Sujeito passivo e provocado.Nomeado pessoa que vai substituir o nomeante, aquele que de fato pediu para executar o dano.

b) Momentoa. Aps citao(prazo de defesa) s ocorre aps a citao do plo passivo, existe o prazo de defesa de 15 dias.b. Efeito Suspensivo o processo suspenso, existe um problema no proceso, no se pratica nada no processo at resolver quem o plo passivo efetivamente, apenas as medidas de urgncia sero atendidas.c. Obs: interrupo do prazo de defesa que so 15 dias, na suspenso quando prazo volta a contar conta de onde parou, se for interrompido conta do zero, ou seja depois de julgado o ru correto, o prazo volta para o dia zero novamente dando ao novo dono do plo passivo o mesmo prazo de 15 dias.c) Condutasa. Autor i. Omisso consente por omisso(tcito)ii. Recusar corre o risco de extino da ao pois o polo passivo pode no ser realmente o ru.iii. Aceitar expressamente.b. Nomeadoi. Recusar idemii. Aceitar idemiii. Omisso idemc. Obs: Extramisso duplo aceite o Autor e o nomeado tem de concordar com a mudana do plo passivo.d) Chamamento ao processo(77)a. uma forma de interveno provocada, chamar todas as pessoas juntos comigo responsvel pela obrigao, s existe quando houver a solidariedade entre os sujeitos passivos, responsveis com o ru, eles sero chamados para o processo.e) Conceito / finalidadef) Cabimento possibilidades:a. Do devedor ru fiadorb. Dos demais fiadores ru um s fiadorc. Dos demais devedores solidrios: ru um s devedor o nico devedor vai chamar todos os fiadores para o processo.i. Mesmo conceito de solidariedade, nesse caso inclusive o chamamento deve ser feito dentro da mesma ao, quando um assume tudo e os outros no foram citados, fao o chamamento dos demais fiadores por exemplo para ter a regresso dos valores pagos por mim.g) Processamento a. Formai. Chamantes o reuii. Chamados so os outros que so responsveis tambm.b. Momentoi. No prazo de defesa.c. Aps a citao(prazo de defesa)d. Efeito suspensivo a partir do momento que chama os demais sujeitos o prazo de defesa deve ser suspenso. (PAROU AQUI)e. Obs: doutrina suspenso do prazo de defesaObs2: Prazo para o chamamento(10 dias e 30 dias)

Prazo para defesa de chamado

AutodecisrioEfeito Condicional31