teoria geral do processo - tgp

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  • 8/22/2019 Teoria Geral Do Processo - TGP

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    TGP Teoria Geral do ProcessoDefinies elementares

    Necessidade: a falta de alguma coisa. uma situao de carncia. O homem depende de certosbens, no s para sobreviver, como para aperfeioar-se social, poltica e culturalmente.

    Bem: o elemento capa de satisfaer uma necessidade do homem.

    Utilidade: o valor de um bem para satisfaer uma necessidade.! necessidade e a utilidade despertam o interesse do homem pelo goo dos bens da vida.

    Interesse: um "uo formulado por um su"eito acerca de uma necessidade, sobre a utilidade ou sobo valor de um bem, en#uanto meio para satisfao desta necessidade.O su"eito do interesse o homem e o ob"eto dele o bem.

    Interesse individual: a satisfao de uma necessidade pode-se determinar em relao a umindivduo isoladamente, $%.& o uso de um carro, de uma casa.

    Interesse coletivo: a satisfao de uma necessidade pode determinar-se em relao a v'riosindivduos em con"unto. $%.& a famlia, a sociedade civil, a sociedade comercial, o sindicato e o $stado.

    Conflito Intersubjetivo de interesses:ocorre #uando duas ou mais pessoas tm interesse pelomesmo bem, #ue a uma s possa satisfaer.

    Pretenso: a e%igncia da subordinao de um interesse de outrem ao prprio.O su"eito do interesse oposto pode assumir uma de duas atitudes&

    ( ) *onformar-se com a subordinao +o conflito se compe pacificamente/ ) 0esistir a pretenso da#uele a essa subordinao + o conflito se dinamia, o interesse secompe a resistncia do su"eito de outro interesse.

    !esist"ncia: a no adaptao a situao de subordinao do interesse prprio ao interessealheiro.O dese"o de afastar o interesse alheio em benefcio do prprio denomina-se #retenso. 1e da outrahouver resist"ncia, estaremos diante de uma lide ou lit$%io&

    'ide: o conflito de interesses #ualificado por uma pretenso resistida.

    (ormas de resoluo dos conflitos )utodefesa ou autotutela:

    o emprego de fora material ou fora bruta contra o advers'rio, para vencer a sua resistncia. 2 aforma mais primitiva de resoluo dos conflitos.

    3ne%istindo, nos tempos primitivos, um $stado suficientemente forte para solucionar conflitos deinteresses, pois no havia se#uer leis, o indivduo #ue encontrasse resistncia alheia a suapretenso, usaria a prpria fora para satisfa-la.

    ! autodefesa era #rec*ria+ no %arantia a justia+ mas a vit,ria do mais forte sobre o maisfraco.

    1o duas as caractersticas b'sicas da auto-defesa&! ausncia de "ui distinto das partes45 imposio da deciso por uma das partes a outra.

    ( - ( -

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    )uto defesa no direito moderno

    ! proibida como forma de soluo de conflitos de interesses45 *onstitui crime o e%erccio arbitr'rio das prprias raes, conforme artigo 678 do *digo 9enal

    faer "ustia com as prprias mos.* 1o casos e%cepcionais de auto-defesa& o direito de cortar ramos de 'rvores limtrofes #ue

    ultrapassam divisas, conforme artigo (/:6 do *digo *ivil e a legtima defesa no ;ireito 9enal.

    )rt& -./0 do CC:

    )s ra$1es e os ramos de *rvore 2ue ultra#assem a estrema do #r3dio+ #odero ser cortados+ at3 o#lano vertical divis,rio+ #elo #ro#riet*rio do terreno invadido&

    )uto4com#osio:

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    um meio ou instrumento de composio da lide.Com#or a lide: resolver o conflito segundo a vontade da lei.

    ? #rocesso tem 0 sujeitos #rinci#ais:

    Fm a pretender subordinar o interesse do outro ao prprio e o outro a opor resistncia a essa pretenso.

    O terceiro su"eito o $stado representado pelo "ui.

    ! interferncia do $stado na composio dos conflitos de interesses se fa atravs da funo"urisdicional. O instrumento de #ue a "urisdio se vale para a realiao de sua tarefa o processo e,finalmente, o incio do processo depende de provocao da parte interessada, ao #ual pede ao $stado acomposio do conflito mediante o e%erccio do direito de ao.

    Direito ?bjetivo @ Direito 5ubjetivo

    Direito ?bjetivo:norma agendi o direito posto ou imposto pelo $stado e dirigido a todos, comonorma geral de agir norma agente.

    O ;ireito Ob"etivo se manifesta sob a forma de leis&

    Direito subjetivo:facultas agendi faculdade de agir. a faculdade #ue cada um tem de agirconforme a lei e de invocar a sua proteo aos legtimos interesses .$%.&

    a 9ermisso de casar e constituir famlia45 ;e vender os seus pertences4

    * ;e alugar uma casa4d Gover uma ao de reparao de dano4e $%igir pagamento do #ue devido.

    5anes: so medidas estabelecidas pelo ;ireito como conse#Hncia da desobedincia da lei.

    5ano #enal: conse#Hncia da desobedincia da lei pena. $%.& pena.

    5ano civil: conse#Hncia como desobedincia da lei civil. de finalidade re#arat,ria e

    satisfat,ria& !elao jur$dica: o conflito de interesses regulado pelo ;ireito.

    ?bjeto: o bem. Iual#uer espcie de bens, desde #ue tutelados pelo ;ireito.

    5ujeitos: so as pessoas naturais e as pessoas "urdicas.

    Teoria Geral do Processo: a parte da Teoria do Processo #ue estuda as generalidades do;ireito 9rocessual.

    Teoria do Processo Civil: estuda os conceitos e princpios b'sicos do ;ireito 9rocessual *ivil.

    Teoria do Processo Penal: estuda os conceitos e princpios b'sicos do ;ireito 9rocessual 9enal.

    6 - 6 -

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    Con%resso Nacional

    *Jmara Kederal& 8(6 deputados1enado& :( senadores

    Direito 5ubstantivo @ Direito )djetivo

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    !elao jur$dica #rocessual:uma relao "urdica especfica #ue se forma no processo, o autor e oru.

    ! relao "urdica processual compreende direitos, deveres e Bnus das partes mais direitos,deveres e poderes do "ui, estabelecidos na lei processual.

    5ujeitos da relao #rocessual:

    9lementos da relao #rocessual

    a Teoria de o6ler:#ue e%clui o "ui da relao processual e esta se estabelece apenas entre aspartes.

    b !elao jur$dica #rocessual bilateral&Os vnculos se dariam, de um lado entre o autor e o "ui, e de outro, entre o "ui e o ru, e

    reciprocamente.

    c= !elao jur$dica #rocessual Trian%ular ou Trilateral:M' vnculos entre as partes e o "ui e entre as prprias partes. a teoria dominante no ;ireito 9rocessual.

    8 - 8 -

    Nui

    !utor

    ru

    !u%iliares da Nustia

    Ginistrio 9=blico

    !dvogados

    1u"eitos principais

    Outros su"eitos

    r3u

    jui1

    direitos

    deveres

    Bnusda sucumbncia&

    #uem perde tem #uearcar com custas,honor'rios, etc

    direitos

    deveres

    Bnus

    deveres

    direitos

    #oderes

    autor

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    Princ$#ios( - Princ$#ios: so fontes basilares para #ual#uer ramo do ;ireito, influindo na sua formao eaplicao.

    / - Princ$#ios informativos do #rocesso:so regras tcnicas aplicadas no processo.

    6 - Princ$#io l,%ico:consiste na escolha dos atos e formas mais aptos para descobrir a verdade e evitaro erro no processo.

    7 ) Princ$#io jur$dico:consistem em assegurar igualdade de tratamento aos litigantes, no processo,bem como na "ustia na deciso.

    8 ) Princ$#io #ol$tico:recomenda o m'%imo de garantia social e com o mnimo de sacrifcio individualda liberdade.

    ? ) Princ$#io econmico:recomenda lides r'pidas e pouco dispendiosas. 9rocesso acessvel a todos,com vistas ao seu custo e a sua durao.

    ) Princ$#io da ao: cabe a #uem se sente lesado o direito de provocar o e%erccio da funo"urisdicional.

    Direito de ao:

    ;ireito sub"etivo de provocar a "urisdio, visando a composio da lide.! parte #ue invoca a tutela "urisdicional o autor formula uma pretenso contra ou em relao aadvers'rio ru, sobre a #ual decidir' o "ui.

    O princpio de ao est' previsto nos artigos /P e /?/ do *9*.

    )rt& .ENen6um jui1 #restar* a tutela jurisdicional seno 2uando a #arte ou o interesse a re2uerer noscasos e formas le%ais&F

    )rt& .7.? #rocesso civil comea #or iniciativa da #arte+ mas se desenvolve #or im#ulso oficialF&

    O direito de ao se manifesta e se concretia atravs da formao do processo #ue se efetivacom a entrega da petio. ! petio inicial representa o instrumento do e%erccio de ao #uando o autorafirma seu direito material e pede as conse#Hncias dele emanadas.

    O ru por sua ve, se vincula > relao processual aps a citao, tendo igual direito de reclamar> "urisdio para a sua defesa, atravs da contestao.

    O $stado se vincula ao processo como prestador da atividade "urisdicional proferindo umasentena.

    Petio

    2 a pea inicial para a propositura da ao cvel.

    ? - ? -

    !teno pela diferena

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    Contestao

    um instrumento formal, normal de defesa do ru. 2 a resposta do ru > ao do autor.

    Citao

    !to pelo #ual se chama a "uo, o ru ou o interessado a fim de se defender.

    Intimao

    !to pelo se d' cincia a algum dos atos e termos do processo, para #ue faa ou dei%e de faer algumacoisa.

    Princ$#io da Im#arcialidade do ui1

    O "ui representa o $stado e sua funo de aplicar a lei ao caso concreto, solucionando oconflito de interesses. 9or este motivo, deve ser desinteressado da pretenso do autor e da resistnciado ru.

    O #ue caracteria a atividade das partes a parcialidade uma ve #ue ambas #uerem ver osseus interesses prevalecerem4 porm o "ui representa o e#uilbrio na relao e a autoridade na relaoprocessual, no podendo dei%ar-se influenciar pelos interesses #ue no processo se confrontam.

    ! imparcialidade do "ui uma garantia de "ustia para as partes. 9ara assegurar isso a *Kestimula garantias e prescreve vedaes, conforme art. @8, Q (P e incisos

    )rt& 8H da C(?s ju$1es %o1am das se%uintes %arantias:

    I >italiciedade+ 2ue no #rimeiro %rau s, ser* ad2uirida a#,s . anos de eerc$cio+ de#endendo a#erda do car%o neste #er$odo #or deliberao do tribunal ao 2ue o jui1 estiver vinculado e+ nosdemais casos+ de sentena judicial transitada em jul%ado&

    II Inamovibilidade+ salvo no caso de interesse #blico+ na forma do arti%o 80+ >III&

    III irredutibilidade de subs$dio+ salvo al%uns casos es#eciais&

    Par*%rafo nico: aos ju$1es 3 vedado&

    I eercer+ ainda 2ue em dis#onibilidade+ outro car%o ou funo+ salvo - de ma%ist3rio;

    II receber+ a 2ual2uer t$tulo ou #reteto+ custas ou #artici#ao em #rocesso;

    III dedicar4se J atividade #ol$tico #artid*ria&

    Princ$#io do jui1 natural ou constitucional

    Nui natural a#uele #ue por naturea competente para "ulgar a lide por ter sido investido de"urisdio e por e%istir antes do litgio #ue "ulgar', no havendo portando criado para o caso.O princpio do "ui natural apresenta um duplo significado&

    - -

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    ( ) *onsagra a norma de #ue apenas o "ui o rgo investido de "urisdio./ ) 3mpede a criao de tribunais de e%ceo para o "ulgamento de causas civis e militares.

    O princpio do "ui natural est' previsto no art.8P, RRRA33 e L333 da *K.

    )rt& HE+ @@@>IINo 6aver* ju$1o ou tribunal de eceo&

    'IIINin%u3m ser* #rocessado nem sentenciado seno #ela autoridade com#etente&

    K 4 Princ$#io da isonomia

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    ! inafastabilidade da "urisdio poder' ser encontrada por alguns autores sob a denominao dePrinc$#io de )o, ou porPrinc$#io do )cesso J ustia&

    7 4 Princ$#io da 9conomia ProcessualO 9rocesso *ivil deve propiciar >s partes uma "ustia barata e r'pida, obtendo um maior

    resultado com o mnimo de emprego de atividade processual.

    L 4 Princ$#io da Precluso s provas #ue foram produidas, podendovalher-se de todos os meios e recursos a ela inerentes.

    O contraditrio se insere dentro da ampla defesa. O contraditria a e%terioriao da prpriadefesa. ! todo ato produido no processo "udicial ou administrativo caber' igual direito da outra parte de

    @ - @ -

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    opor-se lhe a dar lhe a verso #ue lhe convenha, ou ainda de fornecer uma interpretao "urdica diversada#uela feita pelo autor, conforme a lio de *elso 5astos.

    O direito de defesa no pode ser negado a#uela #ue passa a sofrer, em rao de uma demanda"udicial a condio de demandado.

    So 9rocesso *ivil suficiente #ue se"a dada a oportunidade aos litigantes para se faerem ouvirno processo, por intermdio do contraditrio recproco, pela paridade igualdade de tratamento e da

    liberdade de discusso da causa.O ru deve ser citado e mesmo no caso de ele tornar-se revel, dei%ando de apresentarcontestao, ter' sido atendido o princpio constitucional do contraditrio.

    9ara o 9rocesso 9enal o princpio da contestao deve ser real e efetivo.

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    Princ$#io da >erdade (ormal @ Princ$#io da >erdade !eal-. 4 Princ$#io da >erdade (ormal

    9redomina no processo civil.! apurao da verdade feita tendo em vista as provas produidas pelas partes da relao

    processual e #ue, na maioria das vees, so suficientes para formarem a convico "udicial. ! verdade verdade com os elementos probatrios constantes dos autos.9rincpio da Aerdade 0eal

    -0 4 Princ$#io da >erdade !eal

    9redomina no processo penal.O princpio proporciona ao "ui buscar, alm do processo, os meios necess'rios para alcanar a

    verdade dos fatos.So s os elementos probatrios #ue integram os autor servem de suporte de convencimento,

    porm, todos os demais #ue o magistrado "ulgar por bem analisar.

    -K 4 Princ$#io da lealdade #rocessual ou boa4f3&

    ! lealdade processual conse#Hncia da boa f no processo. ! lei no tolera o litigante de m'f, podendo o "ui atuar de ofcio contra a fraude processual. !pesar do clima de discrdia #ue envolveas parte, recomenda-se, a bem do desempenho processual, #ue os litigantes usem da lisura suficientepara manuteno da honrade.

    O princpio visa impedir a malcia, a fraude, a proprositura de medidas desnecess'ria noprocesso. O princpio impe as parte e a seus advogados honestidade na apresentao dos fatos e aestes, ao "ui, aos promotores, as testemunhas e a todas as pessoas envolvidas no trabalho processual,o respeito m=tuo no tratamento.

    So se deve esperar #ue o "ui profira decises cu"o convencimento se"a fruto de inverdades eartifcios fraudulentos.

    O princpio est' previsto nos artigos (? a (: do *9*

    )rt& -7!es#onde #or #erdas e danos a2uele 2ue #leitear de m*4f3 como autor+ r3u ou interveniente&

    )rt& -L!e#uta4se liti%ante de m*4f3 a2uele 2ue:

    I dedu1ir #retenso ou defesa contra teto e#resso de lei ou fato incontroverso;II alterar a verdade dos fatos;III usar do #rocesso #ara conse%uir objetivo ile%al;I> o#user resist"ncia injustificada ao andamento do #rocesso;> #receder de modo temer*rio em 2ual2uer incidente ou ato do #rocesso;>I #rovocar incidentes manifestamente infundados;>II inter#user recurso com intuito manifestamente #rotelat,rio&

    )rt&-/

    (( - (( -

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    ? jui1 ou tribunal+ de of$cio ou a re2uerimento condenar* o liti%ante de m*4f3 a #a%ar multa noecedente a -

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    C?s atos #rocessuais so #blicos& Correm+ todavia+ em se%redo de justia os #rocessos:

    I 4 em 2ue ei%ir o interesse #blico;II 2ue di1em res#eito ao casamento+ filiao+ se#arao dos cnju%es+ converso desta em

    div,rcio+ alimentos e %uarda de menores&

    Par*%rafo nico: ? direito de consultar os autos e de #edir certides de seus atos 3 restrito Js#artes e a seus #rocuradores& ? terceiro+ 2ue demonstrar interesse jur$dico+ #ode re2uerer ao jui1certido do dis#ositivo da sentena+ bem como de invent*rio e #artil6a resultante do des2uite&

    !rt. @/, U (P do *99. !rt. T, da *L

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    Ruando se usa a e#resso du#lo %rauF+ o 2ue se 2uer si%nificar 3 2ue a deciso #roferida#ela jurisdio inferior #ode ser revista #ela jurisdio su#erior&

    . Princ$#io da 5ucumb"ncia

    *onsiste na condenao do vencido a pagar as despesas, custas e honor'rios despendidos pelovencedor da causa, conforme estabelece o art. /T, *9*

    Aencida no processo, deve a parte #ue no viu seu interesse tutelado pelo e%erccio da"urisdio ressarcir as despesas efetuadas pela parte vencedora.

    !rt. /T ) ! sentena condenar' o vencido a pagar ao vencedor as despesas #ue antecipou e oshonor'rios advocatcios. $ssa verba honor'ria ser' devida, tambm nos casos em #ue o advogadofuncionar em causa prpria.

    U ( ) O "ui, ao decidir #ual#uer incidente ou recurso, condenar' nas despesas o vencido.U / ) !s despesas abrangem no s as custas dos atos do processo, como tambm a indeniao deviagem, di'ria de testemunha e remunerao do assistente tcnico.

    U 6 ) Os honor'rios sero fi%ados entre o mnimo de (TW de por cento e o m'%imo de /TW vinte porcento sobre o valor da condenao, atendidos&

    a O grau de elo do profissional4b O lugar de prestao do servio4c ! naturea e importJncia da causa, o trabalho realiado pelo advogado, e o tempo e%igido para o

    seu servio

    U 7 ) Sas causas de pe#ueno valor, nas de valor inestim'vel, na#uelas em #ue no houver condenaoou for vencida a Kaenda 9=blica, e nas e%ecues, embargadas ou no, os honor'rios sero fi%adosconsoante apreciao e#Hitativa do "ui, atendidas as normas das alneas a, b, e * do par'grafo anterior.

    U 8 ) Sas aes de indeniao por ato ilcito contra pessoa, o valor da condenao ser' a soma das

    prestaes vencidas com o capital necess'rio a produir a renda correspondente >s prestaesvincendas, art. ?T/, podendo estar ser pagas, tambm mensalmente, na forma do U /P do referido art.?T/ inclusive em consignao na folha de pagamentos do devedor.

    .- Princ$#io da Identidade ($sica do ui1

    O "ui #ue tenha iniciado a instruo deve ficar vinculado ao "ulgamento e obrigado a darsentena, salvo se for transferido, promovido ou aposentado, casos em #ue passar' ao seu sucessor.

    Instruo 3 a fase #rocessual em 2ue se #rodu1em as #rovas&

    .. Princ$#io da Aotivao das Decises udiciais

    ! motivao das decises "udiciais vista como garantia das partes, com vistas > possibilidadede sua impugnao para efeito de reforma.

    O princpio tem por finalidade mostrar a imparcialidade do "ui, a legalidade e a "ustia dasdecises.

    O princpio est' previsto nos seguintes cdigos&

    *9*, art. (?8 combinado com o artigo 78:&

    !rt. (?8&

    (7 - (7 -

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    C!s sentenas e acrdos sero proferidos com observJncia no art. 78:4 as demais decises serofundamentadas , ainda #ue de modo concisoD

    art. 78:&

    C1o re#uisitos essenciais da sentena&

    3 ) o relatrio, #ue conter' os nomes das partes, a suma do pedido e da resposta do ru, bem como oregistro das principais ocorrncias havidas no andamento do processo4

    33 ) os fundamentos, em #ue o "ui analisar' as 2uestes de fato e de direito4

    333 ) o dispositivo, em #ue o "ui resolver' as #uestes, #ue as partes lhe submeterem.D

    *99, art. 6:(.

    *L

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    O processo penal regulado apenas pelas leis processuais penais.

    (inalidade das leis #rocessuais

    O direito s se realia por meio de leis processuais #ue tem por finalidade regular a maneira pela#ual o direito material se efetiva.

    O direito material seria letra morta se as leis processuais, formas ou instrumentais, noregulassem a sua efetivao.

    !s leis processuais e%istem para faer cumprimentar as leis materiais.

    'eis materiais

    1o a#uelas #ue fi%as regras de conduta, fora do processo, estabelecendo direitos e obrigaesentre as pessoas #ue vivem em sociedade. $%.& *digo *ivil, *digo 9enal, *omercial, etc.

    'eis #rocessuais

    1o as #ue regulam a atuao da lei material no processo. 1o regras operacionais #uedisciplinam a aplicao das normas materiais tornando-as concretas. $%.& *digo 9rocesso *ivil, *digo9rocesso 9enal, etc.

    Nature1a jur$dica

    !s normas de direito processual so de direito p=blico.

    'ei #rocessual no tem#o

    Os princpios disciplinadores da aplicao da lei no tempo so& princpio da irretroatividade e

    princpio da imediatidade.O princpio da irretroatividade est' previsto no art. 8P, RRRA3 da *K e art. ?P da L3**.

    )rt& HE+ @@@>I da C(

    ) lei no #rejudicar* o direito ad2uirido+ o ato jur$dico #erfeito e a coisa jul%ada&

    )rt& 7E da 'ICC

    ) lei em vi%or ter* efeito imediato e %eral+ res#eitados o ato jur$dico #erfeito+ o direito ad2uirido ea coisa jul%adaQ -E !e#uta4se ato jur$dico #erfeito o j* consumado se%undo a lei vi%ente ao tem#o em 2ue se

    efetuou&Q .E Consideram4se ad2uiridos assim os direitos 2ue o seu titular+ ou al%u3m #or ele+ #ossaeercer+ como a2ueles cujo comeo do eerc$cio ten6a termo #r34fio+ ou condio#reestabelecida inalter*vel+ J arb$trio de outrem&Q 0E C6ama4se coisa jul%ada ou caso jul%ado a deciso judicial de 2ue j* no caiba mais recurso&

    Direito ad2uirido

    a faculdade "' integrada no patrimBnio do titular. 2 uma situao definitivamente constituda noregime da lei anterior.

    )to jur$dico #erfeito

    (? - (? -

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    2 o ato consumado segundo a lei vigente ao tempo em #ue se efetuou.

    Coisa jul%ada

    a deciso "udicial de #ue "' no caiba recurso.

    Princ$#io da Imediatidade

    2 a aplicao imediata da lei processual nova.O princpio est' previsto no art. (/(( do *9* e art. /P do *99.

    )#licao da lei #rocessual nova

    Processos findos ou eauridos: no se aplica a lei processual nova. Processo #endentes: so atingidos pela L9S, mas ficam respeitadas os efeitos dos atos praticados

    L9! lei processual antiga. Processos futuros: sero regidos pela lei processual nova.

    'ei #rocessual no es#ao

    Aigora o princpio da territorialidade limitando-se o "ui a aplicar a lei em todo o territrio nacional,conforme art. (P do *9*.

    !rt. (P do *9*

    ! "urisdio civil, contenciosa e volunt'ria, e%ercida pelos "ues, em todo o territrio nacional,conforme as disposies #ue este cdigo estabelece.

    Coo#erao udicial

    Carta ro%at,ria: carta de diligncia > autoridade "udici'ria estrangeira.

    Carta #recat,ria: ato pelo #ual um "ui deprecante solicita a outro "ui deprecado determinadadiligncia.

    Carta de ordem: solicitao de informaes do "ui do tribunal /P grau para o "ui de primeiro grau.

    9strutura do Poder udici*rio

    !rt. @/. 1o rgos do 9oder Nudici'rio&

    3 - o 1upremo

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    A - os s prpriaspartes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos #uais a preservao do direito >intimidade do interessado no sigilo no pre"udi#ue o interesse p=blico > informao4

    !rt. @8. Os "ues goam das seguintes garantias&

    3 - vitaliciedade, #ue, no primeiro grau, s ser' ad#uirida aps dois anos de e%erccio, dependendo aperda do cargo, nesse perodo, de deliberao do tribunal a #ue o "ui estiver vinculado, e, nos demaiscasos, de sentena "udicial transitada em "ulgado4

    33 - inamovibilidade, salvo por motivo de interesse p=blico, na forma do art. @6, A3334

    333 - irredutibilidade de subsdio, ressalvado o disposto nos arts. 6, R e R3, 6@, Z 7P, (8T, 33, (86, 333, e

    (86, Z /P, 3.9ar'grafo =nico. !os "ues vedado&

    3 - e%ercer, ainda #ue em disponibilidade, outro cargo ou funo, salvo uma de magistrio4

    33 - receber, a #ual#uer ttulo ou prete%to, custas ou participao em processo4

    333 - dedicar-se > atividade poltico-partid'ria.

    3A - receber, a #ual#uer ttulo ou prete%to, au%lios ou contribuies de pessoas fsicas, entidadesp=blicas ou privadas, ressalvadas as e%cees previstas em lei4

    !rt. (T(. O 1upremo

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    b nas infraes penais comuns, o 9residente da 0ep=blica, o Aice-9residente- 9residente, os membrosdo *ongresso Sacional, seus prprios Ginistros e o 9rocurador-[eral da 0ep=blica4

    d nas infraes penais comuns e nos crimes de responsabilidade, os Ginistros de $stado e os*omandantes da Garinha, do $%rcito e da !eron'utica, ressalvado o disposto no art. 8/, 3, osmembros dos

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    333 - um Ginistro do

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    3 - um #uinto dentre advogados com mais de de anos de efetiva atividade profissional e membros doGinistrio 9=blico Kederal com mais de de anos de carreira4

    33 - os demais, mediante promoo de "ues federais com mais de cinco anos de e%erccio, porantigHidade e merecimento, alternadamente.

    !rt. (T:. *ompete aos

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    333 as aes sobre representao sindical, entre sindicatos, entre sindicatos e trabalhadores, e entresindicatos e empregadores4

    !rt. ((8. Os

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    33 - dois, por escolha parit'ria, dentre "ues auditores e membros do Ginistrio 9=blico da Nustia Gilitar.

    !rt. (/8. Os $stados organiaro sua Nustia, observados os princpios estabelecidos nesta*onstituio.

    Z (P - ! competncia dos tribunais ser' definida na *onstituio do $stado, sendo a lei de organiao"udici'ria de iniciativa do funo "urisdicional do $stado,incumbindo-lhe a defesa da ordem "urdica, do regime democr'tico e dos interesses sociais e individuaisindisponveis.

    Z (P - 1o princpios institucionais do Ginistrio 9=blico a unidade, a indivisibilidade e a independnciafuncional.

    Z /P !o Ginistrio 9=blico assegurada autonomia funcional e administrativa, podendo, observado odisposto no art. (?@, propor ao 9oder Legislativo a criao e e%tino de seus cargos e serviosau%iliares, provendo-os por concurso p=blico de provas ou de provas e ttulos, a poltica remuneratria eos planos de carreira4 a lei dispor' sobre sua organiao e funcionamento.

    Z 6P - O Ginistrio 9=blico elaborar' sua proposta orament'ria dentro dos limites estabelecidos na lei dediretries orament'rias.

    Z 7P 1e o Ginistrio 9=blico no encaminhar a respectiva proposta orament'ria dentro do praoestabelecido na lei de diretries orament'rias, o 9oder $%ecutivo considerar', para fins de consolidaoda proposta orament'ria anual, os valores aprovados na lei orament'ria vigente, a"ustados de acordocom os limites estipulados na forma do Z 6P.

    Z 8P 1e a proposta orament'ria de #ue trata este artigo for encaminhada em desacordo com os limitesestipulados na forma do Z 6P, o 9oder $%ecutivo proceder' aos a"ustes necess'rios para fins deconsolidao da proposta orament'ria anual.

    Z ?P ;urante a e%ecuo orament'ria do e%erccio, no poder' haver a realiao de despesas ou aassuno de obrigaes #ue e%trapolem os limites estabelecidos na lei de diretries orament'rias,e%ceto se previamente autoriadas, mediante a abertura de crditos suplementares ou especiais.

    !rt. (/:. O Ginistrio 9=blico abrange&

    3 - o Ginistrio 9=blico da Fnio, #ue compreende&

    a o Ginistrio 9=blico Kederal4

    b o Ginistrio 9=blico do

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    Z /P - ! destituio do 9rocurador-[eral da 0ep=blica, por iniciativa do 9residente da 0ep=blica, dever'ser precedida de autoriao da maioria absoluta do 1enado Kederal.

    Z 6P - Os Ginistrios 9=blicos dos $stados e o do ;istrito Kederal e

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    33 #uatro membros do Ginistrio 9=blico da Fnio, assegurada a representao de cada uma de suascarreiras4

    333 trs membros do Ginistrio 9=blico dos $stados4

    3A dois "ues, indicados um pelo 1upremo 9rocuradoria-[eral da Kaenda Sacional, observado o disposto em lei.

    !rt. (6/. Os 9rocuradores dos $stados e do ;istrito Kederal, organiados em carreira, na #ual o ingressodepender' de concurso p=blico de provas e ttulos, com a participao da Ordem dos !dvogados do5rasil em todas as suas fases, e%ercero a representao "udicial e a consultoria "urdica das respectivasunidades federadas.

    9ar'grafo =nico. !os procuradores referidos neste artigo assegurada estabilidade aps trs anos deefetivo e%erccio, mediante avaliao de desempenho perante os rgos prprios, aps relatriocircunstanciado das corregedorias.

    D) )D>?C)CI) 9 D) D9(9N5?!I) PVB'IC)

    !rt. (66. O advogado indispens'vel > administrao da "ustia, sendo inviol'vel por seus atos emanifestaes no e%erccio da profisso, nos limites da lei.

    !rt. (67. ! ;efensoria 9=blica instituio essencial > funo "urisdicional do $stado, incumbindo-lhe aorientao "urdica e a defesa, em todos os graus, dos necessitados, na forma do art. 8P, LRR3A.

    Z (P Lei complementar organiar' a ;efensoria 9=blica da Fnio e do ;istrito Kederal e dos

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    urisdio

    o poder do $stado, atravs do Nudici'rio, de dier o direito no caso concreto.O $stado e%erce o seu poder "urisdicional para tutelar direitos mediante provocao ou pedido

    da parte interessada, nascendo da a ao.! "urisdio e%ercida dentro do territrio nacional conforme competncia dos "ues #ueintegram o 9oder Nudici'rio, da o conceito de com#et"nciacomo sendo a limitao da "urisdio.

    ! atividade "urisdicional uma manifestao da soberania do $stado e #ue, se desenvolveatravs do processo. 9or meio do processo o estado a "urisdio. por meio desta funo #ue o $stadorevolve os conflitos de interesses.

    1o funes de soberania do $stado& a legislativa, a e%ecutiva e a "udici'ria. 1o funesindependentes entre si. Iuando o $stado cria a lei e%erce a funo legislativa4 #uando aplica a lei aoscasos concretos, e%erce a funo "urisdicional.

    ! funo "urisdicional visa a atuao da lei aos conflitos de interesses ocorrentes, assimcompondo-o e resguardando a ordem "urdica.

    Poderes ou elementos da jurisdio

    Deciso:poder de conhecer, recolher os elementos da prova e decidir.

    Coero: ocorre #uando o "ui obriga o vencido ao cumprimento da deciso, no processo dee%ecuo. Ocorre, tambm, #uando o "ui ordena intimaes das partes ou testemunhas, determinao desentranhamento retirada de documentos ou aplicar penas.

    Documentao:resulta da necessidade de representao por escrito dos atos processuais.

    Princ$#ios fundamentais da jurisdio

    Princ$#io da Indele%abilidade

    O "ui no pode delegar a sua funo "urisdicional. O "ui recebe a delegao do $stado.

    Princ$#io da ader"ncia da jurisdio ao territ,rio

    Os "ues e%ercem "urisdio dentro de determinados espaos territoriais traados pelas leis deorganiao "udici'rias estaduais ou pela prpria *K.

    Princ$#io da InadeclinabilidadeO "ui no pode dei%ar de apreciar as lides #ue lhe so submetidas, desde #ue o pedido inicial

    observe >s e%igncias legais.O "ui no pode dei%ar de dier o ;ireito, se"a despachando ou sentenciando.! *K di #ue a lei no pode e%cluir da apreciao do 9oder Nudici'rio leso ou ameaa a ;ireito.

    Princ$#io da inevitabilidade

    !s partes devero se submeterem a deciso proferida pelo "ui #ue o $stado lhes indicou e #ues pode ser afastado nos casos de impedimento e suspeio.

    /? - /? -

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    Diviso da jurisdio

    urisdio contenciosa:

    a verdadeira "urisdio, a #ue tem por ob"etivo a composio do conflito de interesses. $%istecontestao, oposio e litgio.

    Sa "urisdio contenciosa e%istem partes& o autor e o r3u&O ob"eto da "urisdio contenciosa a lide& o autor provoca, o ru se defende e o "ui aplica a lei no

    caso concreto.

    ! "urisdio contenciosa produ coisa "ulgada.! substitutividade uma das caractersticas da "urisdio, por#ue o $stado nas #uestes de direitocontrovertidas, substitui a atividade dos litigantes e no lugar deles passa a dier o direito.

    *om lide *om partes& autor e r3u&

    urisdio volunt*ria ou administrativa:

    O "ui atua apenas para proteger o patrimBnio ou a pessoa, intervindo para garantir a legitimidade deum ato de interesse privado.

    ! "urisdio volunt'ria no resolve litgios, referindo-se apenas a certos negcios ou atos "urdicos#ue devem ser submetidos ao controle do "ui. $%.& venda de bens de menores, nomeao de tutores,suprimento de idade para o casamento, separao "udicial consensual, etc.

    Sa "urisdio volunt'ria no h' lide nem partes, mas apenas um negcio "urdico processual,envolvendo "ui e os interessados.

    Segcio "urdico processual 3nteressados

    (ormas de atividade jurisdicional

    Tutela jurisdicional de con6ecimento

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    *abe ao 9oder Nudici'rio a funo de dier o direito atravs do 9rocesso de *onhecimento.

    Tutela jurisdicional de 9ecuo

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    0E Bimestre

    Trilo%ia estrutural do direito #rocessual)o: a ao um direito sub"etivo p=blico de pleitear ao 9oder Nudici'rio uma deciso sobre umapretenso.

    9lementos da ao:

    )s #artes: correspondem ao autor e ru, isto , #uem pede e contra #ue se pede providncia"urisdicional.

    ? #edido: o ob"eto da ao. o bem "urdico pretendido pelo autor perante o ru. O autor pede

    uma providncia "urisdicional #ue tutele um interesse seu #uanto a um bem pretendido material ouimaterial. O pedido imediato ou mediato.

    - Pedido imediato: a espcie de providncia "urisdicional solicitada ao $stado, atravs do 9oderNudici'rio. $%.& Fma sentena condenatria, declaratria ou constitutiva, uma providnciae%ecutiva ou cautelar.

    - Pedido mediato W o bem da vida. 9ode ser bem material ou imaterial.

    Bem Aateriais: o pagamento de uma soma em dinheiro, a entrega de uma coisa, arealiao de um servio.

    Bem imateriais: a honra, a liberdade, a vida.

    O pedido mediato a utilidade #ue se #uer alcanar pela sentena ou providncia "urisdicional, isto, o bem material ou imaterial pretendido pelo autor.

    Causa de #edir

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    Condies da )o

    1o re#uisitos especiais ligados a viabilidade da ao. 1o re#uisitos #ue esta deve preencherpara #ue se profira uma deciso de mrito.

    Grito s a pretenso do autor deduida em "uo4 a matria de fato e de direito em"ulgamento.

    Possibilidade ur$dica do Pedido

    *onsiste na viabilidade do pedido, isto , invocar ou formular pedido admitido pelo ;ireitoOb"etivo ou #ue no se"a proibido por este.

    1e o pedido no for possvel acarreta a e%tino do processo.

    Interesse de )%ir

    1omente pode pleitear a providncia "urisdicional #uem tenha necessidade de recorrer do 9oderNudici'rio para obter o pronunciamento de um direito violado ou ameaado.

    O interesse de agir, um interesse instrumental, de naturea processual ob"etivando anecessidade obter uma providncia "urisdicional #uanto ao interesse material contido na pretenso. $%.&O credor #ue possui uma nota promissria ainda no vencida no ter' interesse de agir. 1e o fier ser'carecedor da ao de cobrana, por falta de interesse de agir. $%.& falta interesse de agir ao locador #uemove uma ao ob"etivando a retomada do imvel para uso de descendente antes de vencido o praocontratual.

    'e%itimidade #ara a causa

    Legitimidade ou #ualidade para a causa a identidade e%istente entre a pessoa #ue pede a tutela"urisdicionalo e o direito indicado como ameaado ou violado.

    ! legimitidade para a causa est' ligada a titularida do direito de ao e deve verificar se tanto nopolo ativo #uanto no polo passivo da relao "urdica processual. $%.& 1e o credor uma pessoa "urdicano pode o scio ingressar em "uo com uma ao de cobrana em seu nome, por faltar-lhelegitimidade para a causa, no caso s a pessoa "urdica #ue tem a #ualidade e a legitimidade para agir.

    'e%itimidade ativa

    ! legitimidade ativa e%aminada #uanto ao autor. 2 preciso #ue este se"a titular da pretenso atutela "urisdicional. $m regra, s pode demandar a#uele #ue por su"eito da relao "urdica de direitomaterial traida a "uo.

    'e%itimidade #assiva

    ! legitimidade passiva vista #uanto ao ru, ou se"a, a pessoa contra #uem se pode e%igir apretenso.

    'e%itimidade ?rdin*ria

    ! ao e%ercida pelo titular da relao "urdica do direito material.

    'e%itimidade etraordin*ria

    ! ao e%ercida para a defesa de direito alheio, desde #ue a lei e%pressamente estabelea,conforme art. ?P do *9*.

    !rt. ?o, *9*. Singum poder' pleitear, em nome prprio, direito alheio, salvo #uando autoriado por lei.

    6T - 6T -

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    Car"ncia da ao

    ! falta de #ual#uer das condies da ao importar' na carncia desta. !o verificar a falta deuma das condies da ao o "ui determinar' a e%tino do processo sem "ulgamento de mrito,declarando o autor carecedor da ao e condenando-o ainda ao pagamento das custas do processo e asconse#Hncias da sucumbncia.

    1e ocorrer a carncia da ao, pode o autor ingressar em "uo com a mesma ao pela simplesrao de no ter o "ui "ulgado o mrito do pedido.

    O autor tem a faculdade de renovar a ao tantas vees #uantas forem as e%tines.

    Classificao das )es

    )o de Con6ecimento Wna ao de conhecimento o "ui conhecer' a pretenso do autor. uma

    ao #ue visa obter do "ui uma sentena de mrito.*onsiderando o #ue foi pedido pelo autor a deciso pode ser condenat,ria+ declarat,ria ouconstitutiva

    )o Condenat,ria W na ao condenatria o autor pretende obter do "ui uma sentena decondenao do ru.! sentena condenatria cria um ttulo "udicial e%ecutivo contra o ru.

    )o Declarat,ria W visa declarar a certea da e%istncia ou ine%istncia da relao "urdica, aautenticidade ou falsidade de um documento. *om a sentena declaratria se esgota a funo"urisdicional. 1e o autor depois, #uiser e%igir o direito, tornado certo por meio dessa deciso, dever'propor uma !o *ondenatria.

    )o Constitutiva W a #ue visa modificar uma situao "urdica e%istente, criando uma situao

    nova. )o de 9ecuo Wvisa o cumprimento forado de um direito "' reconhecido. ! !o de $%ecuo

    tem por pressuposto um ttulo "udicial ou e%tra"udicial e com fundamento nele o credor re#uer os atos"udiciais necess'rios contra o devedor.

    )o Cautelar Wvisa uma medida urgente e provisria com o fim de assegurar os efeitos da aoprincipal, #ue pode estar em perigo por eventual demora.

    Car"ncia da )o

    Com#et"ncia no Processo Civil

    Conceito Wcompetncia a limitao da "urisdio ou o poder de "ulgar devidamente organiado.

    Determinao da com#et"ncia W a competncia determinada na propositura da ao.

    6( - 6( -

    !o de *onhecimento

    !o de $%ecuo

    !o *autelar

    *ondenatria;eclaratria*onstitutiva

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    Com#et"ncia funcional #lano 6ori1ontal Wconsidera-se no primeiro grau de "urisdio.

    Com#et"ncia funcional #lano vertical W o grau hier'r#uico dos "ues. !o interpor um recursocontra deciso de (P grau, deve-se indagar #ual ser' o tribunal competente para conhecer e decidir

    do mesmo.

    Com#et"ncia absoluta W fi%ada em rao da matria, das pessoas e pelo critrio funcional.

    Com#et"ncia relativa W fi%ada pelo critrio territorial e pelo valor da causa.

    Incom#et"ncia absoluta Wdeve ser declarada de ofcio e pode ser alegada em #ual#uer tempo egrau de "urisdio.

    Incom#et"ncia relativa Wdeve ser argHida pela parte por meio de e%ceo.

    9ceo W um meio pelo #ual a parte re#uer o afastamento do "ui da causa, por incompetnciarelativa, impedimento ou suspeio.

    Prorro%ao da com#et"ncia W o fenBmeno processual pelo #ual o "ui incompetente setransforma em "ui competente, embora pudesse ter sido afastado por meio da eceo&

    Preveno W o fenBmeno processual pelo #ual e%istindo v'rios "ues igualmente competentesprima-se a competncia da#uele #ue em (P lugar toma o conhecimento da causa.

    Per#etuao da jurisdio Wfirmada a competncia de um "ui ela perdura at o final da demanda.

    O "ui competente para final da demanda. O "ui competente para conhecer e decidir uma aocontinua competente at #ue se esgote a sua funo "urisdicional.

    Conflito de com#et"ncia

    - Conflito #ositivo W ocorre #uando os "ues forem competentes.

    - Conflito ne%ativo Wocorre #uando os "ues forem incompetentes.

    Teoria Geral do Processo Penal

    'ide #enal W conflito entre o interesse punitivo do $stado e o direito de liberdade do acusado.! lide penal revela-se por meio do binBmio& direito de punir "us puniendi versus direito de

    liberdade "us libertates.1o estes os dois interesses pelos #uais o $stado chamado a regular no processo penal. ;e

    um lado, o interesse da sociedade #ue e%ige a represso ao crime4 de outro, o interesse do acusado defaer valer o seu direito de liberdade, #ue tambm um interesse da sociedade.

    Pol$cia #reventiva W a polcia militar tem a funo de garantir a ordem p=blica.

    6/ - 6/ -

    9ositivo

    negativo

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    Pol$cia judici*ria ou re#ressiva W a polcia civil, tem a funo de au%iliar a Nustia faendoflagrantes, instaurando in#uritos, realiando investigaes para esclarecer os fatos delituosos e seusautores.

    In2u3rito #olicial W o con"unto de diligncias realiadas pela polcia "udici'ria, visando a apurao

    de uma infrao penal e sua autoria, para #ue o titular da ao penal possa ingressar em "uo, pedindoa aplicao da lei penal no seu caso concreto.Saturea do in#urito policial uma pea investigatria por#ue se destina a faer investigaes

    sobre o fato criminoso e sobre o seu autor. um procedimento escrito por#ue todas as suas peas soreduidas a escrito, datilografadas ou digitadas no computador.

    uma pea sigilosa no s no interesse das investigaes mas tambm do acusado e daprpria sociedade. O 9rincpio da 9ublicidade s vigora no processo.

    )o #enal W o direito de pedir ao $stado, atravs do 9oder Nudici'rio a aplicao do direito penalpositivo no caso concreto.

    )o Penal Pblica W promovida pelo Ginistrio 9=blico atravs da den=ncia.

    )o Penal Pblica Incondicionada Wo promotor de "ustia deve propB-la independemente deprovocao, mas com base no in#urito policial #ue instaurado mediante notcia do crime ou por elere#uisitado. 9&: 6omic$dio+ furto+ estelionato+ etc&

    Denncia a pea inicial da ao penal p=blica #ue deve conter a e%posio do fato delituoso comsuas circunstancias, a #ualificao do acusado, a classificao do crime o rol de testemunhas.

    )o Penal Pblica CondicionadaW a#uela #ue depende de representao do ofendido ou seurepresentante legal. 9&: crime de ameaa&

    !e#resentao W uma condio de procidibilidade para #ue o promotor de "ustia possa ingressarcom a ao penal publica atravs da den=ncia.

    )o Penal Privada W a#uela #ue deve ser promovida pelo ofendido ou seu representante legalmediante #uei%a-crime. 9&: crimes contra a 6onra&

    Rueia4crime W a pea inicial da ao privada e #ue deve conter os mesmo re#uisitos da den=ncia.

    )o Penal Privada 5ubsidi*ria da Pblica W a#uela promovida pelo ofendido ou pelorepresentante legal #uando houver inrcia do Ginistrio 9=blico.

    )o Penal Personal$ssima W a#uela #ue pode ser promovida somente pelo ofendido. $%.&induimento a erro essencial e ocultao de impedimento para casamento.

    Processo Penal W o con"unto de princpios e normas #ue disciplinam a composio das lidespenais, por meio da aplicao do direito penal ob"etivo.

    Biblio%rafia !ecomendada

    Curso de Processo PenalX Kernando *ape $ditora 1araiva

    Processo Penal X Kernando da *osta

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    Teoria Geral do Processo Penal X 1rgio Lui de 1oua !ra="o. $ditora Gandamentos

    Teoria Geral do ProcessoX !da peregrine [rinover. $ditora Galheiros

    P!INCPI?5 IN(?!A)TI>?5 D? P!?C955?P9N)'

    - Princ$#io da >erdade !eal

    So processo penal o "ui tem o dever de investigar como os fatos e passaram na realidade, nose conformando com a verdade formal constante dos autos. ;esse modo, o "ui poder' no curso dainstruo ou antes de proferir sentena, determinar de ofcio, diligncias para dirimir resolver d=vidasobre ponto relevante, conforme art. (8? do *99.

    . 4 Princ$#io da ?bri%atoriedade

    ! autoridade policial nos crimes de ao p=blica obrigada a proceder as investigaes criminais e oGinistrio 9=blico obrigado a apresentar respectiva den=ncia.O princpio est' previsto nos arts. 8P e /7 do *99.

    !rt, 8P Sos crimes de ao p=blica o in#urito policial ser' iniciado&

    3 - de ofcio433 ) mediante re#uisio da autoridade "udici'ria ou do Ginistrio 9=blico, ou a re#uerimento do ofendidoou de #uem tiver #ualidade para represent'-lo

    U ( ) O re#uerimento a #ue se refere o nP 33 conter' sempre #ue possvel&a ! narrao do fato, com todas as circunstJncias4b ! individualiao do indiciado ou seus sinais caractersticos e as raes da convico ou de

    presuno de ser ele o autor da infrao, ou os motivos de impossibilidade de o faer4c ! nomeao das testemunhas, com indicao de sua profisso e residncia.

    U /P - ;o despacho #ue indeferir o re#uerimento de abertura de in#urito caber' recurso para o chefe depolcia.

    U 6P - Iual#uer pessoa do povo #ue tiver conhecimento da e%istncia de infrao penal em #ue caibaao p=blica poder', verbalmente ou por escrito, comunic'-la > autoridade policial, e esta, verificada aprocedncias das informaes, mandar' instaurar in#urito.

    U 7P- O in#urito, nos crimes em #ue a ao p=blica depender de representao, no poder' sem ela seriniciado.

    U 8 P - Sos crimes de ao privada, a autoridade policial somente poder' proceder a in#urito are#uerimento de #uem tenha #ualidade para intent'-la.

    67 - 67 -

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    !rt. /7 ) Sos crimes de ao p=blica, est' ser' promovida por den=ncia do Ginistrio 9=blico, masdepender'. Iuando a lei o e%igir, de re#uisio do Ginistro da Nustia, ou de representao do ofendidoou de #uem tiver #ualidade para represent'-lo.

    U (P - So caso de morte do ofendido ou #uando declarado ausente por deciso "udicial, o direito derepresentao passar' ao cBn"uge, ascendente, descendente ou irmo.

    U / P - 1e"a #ual for o crime, #uando praticado em detrimento do patrimBnio ou interesse da Fnio,$stado e Gunicpio, a ao penal ser' p=blica.

    !rt. /8 ) ! representao ser' irretrat'vel, depois de oferecida a den=ncia.

    0 Princ$#io da Indis#onibilidade

    ! autoridade policial no pode determinar o ar#uivamento do in#urito policial e o Ginistrio9=blico no pode desistir da !o 9enal 9=blica, nem do recurso interposto.

    K Princ$#io da Dis#onibilidade ou ?#ortunidade

    ! s aes penais privadas ou p=blicas condicionadas devem ser propostas conforme aconvenincia dos ofendidos ou seus representantes legais.

    H Princ$#io da ?ficialidade

    ! pretenso punitiva do $stado deve-se faer valer por rgos oficiais, #uais se"am, a autoridadepolicial, no caso do in#urito policial, e o Ginistrio 9=blico, no caso da !o 9enal 9=blica.

    7 Princ$#io da Iniciativa das #artes no Processo Penal

    *abe as partes postular a prestao "urisdicional, sendo vetado ao "ui dar incio do processo, sem aprovocao da parte. *abe ao Ginistrio 9=blico propor !o 9enal 9=blica e ao ofendido ou seurepresentante legal a !o 9enal 9rivada.

    L Princ$#io do favor4reiF

    ! d=vida sempre beneficia o ru. 1e houver interpretaes antagBnicas de uma lei, deve-seoptar pela mais benfica, Sa d=vida, absolve-se o ru, por insuficincia de provas.

    / Princ$#io da (un%ibilidade dos !ecursos

    !dmite um recurso por outro, desde #ue interposto dentro do prao legal e de boa-f, pois aparte no pode ser pre"udicada #uando h' controvrsia a respeito do recurso apropriado.

    8 Princ$#io da Perem#toriedade !ecursal

    Os praos referentes aos recursos so fatais, correro em cartrio e sero contnuos, no seinterrompendo por frias, domingos e feriados.

    - Princ$#io da Presuno da Inoc"ncia

    *onsidera toda pessoa presumivelmente inocente at #ue se"a declarada culpada, "' #ueCningum ser' considerado culpado at o trJnsito em "ulgado de sentena penal condenatria.D. !rt. 8P,RRRA33 da *K.

    -- Princ$#io da ntima Convico

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    1e para o "ui togado, vigora o princpio da livre convico, no "=ri prevalece o princpio da ntimaconvico "' #ue o "urado "ulga de acordo com sua conscincia, sem dar as raes da sua deciso.O "=ri tem as seguintes caractersticas&

    !. 9lenitude de defesa

    5. 1igilo das votaes*. 1oberania dos veredictos;. *ompetncia para o "ulgamentos dos crimes dolosos contra a vida.

    Crimes dolosos contra a vida

    Momicdio, infanticdio, aborto, e induimento, instigao ou au%lio ao suicdio.

    KE& Bimestre

    Processo e Procedimento Procedimento + o modo e a forma por#ue se movem os atos no processo.

    Procedimento ordin*rio W o aplic'vel a todas as demandas, salvo as de rito especial ou de ritosum'rio. art. /7 do *9*.

    Procedimento sum*rio W o rito aplic'vel as causas de valor at ?T vees o sal'rio mnimo eoutras enumeradas no art. /8 do *9*.

    )rt& .LH&Observar-se-' o procedimento sum'rio&

    3 - nas causas cu"o valor no e%ceda a ?T sessenta vees o valor do sal'rio mnimo4

    33 - nas causas, #ual#uer #ue se"a o valora de arrendamento rural e de parceria agrcola4b de cobrana ao condBmino de #uais#uer #uantias devidas ao condomnio4c de ressarcimento por danos em prdio urbano ou r=stico4d de ressarcimento por danos causados em acidente de veculo de via terrestre4e de cobrana de seguro, relativamente aos danos causados em acidente de veculo, ressalvados oscasos de processo de e%ecuo4f de cobrana de honor'rios dos profissionais liberais, ressalvado o disposto em legislao especial4g nos demais casos previstos em lei.

    Par*%rafo nico& $ste procedimento no ser' observado nas aes relativas ao estado e > capacidadedas pessoas.

    Pressu#ostos #rocessuais Wso re#uisitos necess'rios > e%istncia da relao processual

    - Pressu#ostos #rocessuais de eist"ncia W sub"etivos so as partes e o "ui. Ob"etivo alide.- Pressu#ostos #rocessuais de validade W

    2uanto Js #artes: capacidade de ser parte, capacidade de estar em "uo ecapacidade postulatria.

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    'itis#end"ncia W e%istncia simultJnea de duas ou mais demandas, provocando litgio a propsito damesma relao "urdica.

    (ases do Procedimento Processual! pr'tica dos atos processuais realiada atravs de etapas consecutivas, dependendo as

    subse#Hentes da consumao das precedentes.O procedimento ordin'rio, #ue abrange a #uase totalidade dos processos, desenvolve-se por

    meio de 6 fases procedimentais&

    -E (ase Petit,ria

    ! propositura da ao, com a apresentao da percia inicial, acarreta a citao do ru para #ueeste venha a "uo defender-se, o #ue far' por meio da contestao.

    ! petio inicial o instrumento escrito e formal com o #ual o autor leva a "uo a sua pretensoe o seu pedido de providncia "urisdicional por parte do estado.

    ! fase petitria completa-se com a resposta do ru. $sta pode ser apresentada pelacontestao, defesa direta, #ue visa ao mrito da causa ou atravs dos meios indiretos como a e%ceoou a reconveno.

    Sa contestaoo ru deve apresentar em "uo toda matria de defesa, e%pondo as raes defato e de direito com #ue contesta o pedido do autor e especifica as provas #ue pretende produir.

    Sa eceo a parte pede o afastamento do "ui da causa por incom#et"ncia relativa+im#edimento ou sus#eio&

    Sa reconvenoo ru prope ao contra o autor no mesmo processo em #ue est' sendodemandado. 5e a contestao 3 defesa+ a reconveno 3 contra ata2ue . O "ui deve resolverprimeiramente a reconveno e depois resolve a ao inicial.

    .&X (ase Introdut,ria

    O "ui e%amina os elementos da prova, constantes no processo e toma as providnciasnecess'rias e indispens'veis ao seu convencimento.3nstruir o processo e e%amin'-lo, a fase da investigao da informao, da in#uirio

    #uestionamento, da verificao de tudo o #ue as partes levaram ao processo, com a finalidade deobterem um pronunciamento favor'vel >s suas pretenses.

    0&E (ase Decis,ria

    Kormada a convico do "ui atravs da fase de instruo, o procedimento processual chega asua concluso.

    *om a deciso, o "ui ter' e%ercido a sua funo "urisdicional.

    )tos Processuais Conceito Wato processual a#uele praticado no processo e #ue para este tem relevJncia "urdica.Iuanto a forma de e%presso& os atos processuais podem ser& orais e escritos.

    'in%ua%em W uso do vern'culo.

    Princ$#ios6 - 6 -

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    Princ$#io da Ti#icidade Wos atos processuais devem corresponder a um modelo previsto em lei.$%.& petio inicial, sentena, etc.

    Princ$#io da Publicidade W os atos processuais so p=blicos, salvo as e%cees legais.

    Princ$#io da Instrumentalidade das formas + preceitua #ue os atos e os termos processuais nodependem de forma determinada seno #uando a lei e%pressamente o e%igir, reputando-se v'lidos os#ue realiados de outro modo, lhes preencham a finalidade essencial.

    )tos das Partes )tos #ostulat,rios s partes, etc.

    9ecuo Wso a#ueles praticados em cumprimento de determinaes "udiciais. $%.& citao doru, intimao das partes ou testemunhas.

    Documentao Wso atos atravs dos #uais os au%iliares manifestam a f p=blica #ue cumpriramas determinaes do "ui.

    Termo Wsentido de tempo, prao.Termo W sentido de reduir a escrito o ato processual.

    Termo de >istaWo escrivo atesta #ue abriu vista do processo >s partes ou ao Ginistrio 9=blico.

    Termo de Concluso Wo escrivo atesta #ue os autos foram encaminhados ao "ui para algumdespacho ou sentena.

    )tos do ui1Os atos do "ui no processo so decorrentes de sua funo "urisdicional, cumprindo-lhe dirigir e

    ordenar atravs do impulso oficial, no andamento regular do processo at a sentena.

    5entena W o ato pelo #ual o "ui resolve ou no o mrito da causa.

    Deciso interlocut,ria W o ato pelo #ual o "ui no curso do processo resolve #uesto incidente.

    Des#ac6os W so todos os demais atos do "ui praticados no processo, de ofcio ou a re#uerimentoda parte.

    )c,rdos W so "ulgamentos proferidos pelos tribunais.

    6: - 6: -

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    Classificao das 5entenas

    Condenat,ria Wvisa condenar o ru ao cumprimento de uma obrigao.

    Declarat,ria W #uando declara a validade ou nulidade de um direito.

    Constitutiva W #uando muda uma situao "urdica.

    Yomolo%at,ria ou va1iaW a#uela desprovida de motivao ou fundamentao.

    5uicida W #uando um "ui encaminha argumentao em um sentido e conclui em sentido oposto.

    TerminativaW a#uela #ue e%tingue o processo semresoluo do mrito. DefinitivaW a#uela #ue e%tingue o processo comresoluo do mrito.

    D?5 P!)?5Pra1o W o lapso de tempo dentro do #ual o ato deve ser praticado4 a durao compreendida entre otermo inicial e o termo final, em #ue deve praticar o ato. $%.& conta-se para o "ui a partir do termo deconcluso e para as partes a partir do termo de vista ou intimao.

    C')55I(IC)Z[? D?5 P!)?5

    Pra1os #r,#riosW so a#ueles em #ue a parte deve realiar o ato processual, sob pena deprecluso.

    Pra1os im#r,#rios W so a#ueles impostos aos "ues e seus au%iliares. O descumprimento doprao tem conse#Hncia disciplinar e no processual

    Pra1os #articulares Wcorrem apenas para uma das partes.

    Pra1os comuns W correm para ambas as partes.

    Pra1os le%ais W so a#ueles previstos em lei.

    Pra1os judiciais Wso fi%ados pelo "ui.

    Pra1os convencionais W so combinados pelas partes.

    Pra1os dilat,rios W so a#ueles #ue podem ser prorrogados.

    Pra1os #erem#t,rios ou fatais W devem ser observados com rigor.

    Pra1os cont$nuos W correm sem interrupo inclusive nos feriados e frias.

    (orma de Conta%em do Pra1o

    Os praos contar-se-o a partir do dia seguinte, e%cluindo o dia do comeo e incluindo o dia dovencimento.

    D)5 P!?>)5

    Conceitos Wprova o con"unto de meios empregados para demonstrar legalmente a e%istncia deum ato "urdico.

    6@ - 6@ -

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    (inalidade da #rova Wa prova um elemento instrumental para #ue as partes influam na convicodo "ui sobre fatos #ue afirmaram.

    \nus da #rova no Processo Civil West' previsto no artigo 666, 3 e 33 do *9*.

    )rt& 000&O Bnus da prova incumbe&

    3 - ao autor, #uanto ao fato constitutivo do seu direito433 - ao ru, #uanto > e%istncia de fato impeditivo, modificativo ou e%tintivo do direito do autor.

    Classificao das #rovas

    Provas testemun6ais W so afirmaes pessoais, orais, compreendendo os depoimentos dastestemunhas.

    Provas documentais Wso afirmaes escritas ou gravadas. $%.& escrituras, desenhos, pro"etos,fotografias, etc.

    Provas materiais W consiste em #ual#uer materialidade #ue sirva de prova a respeito do fato

    probando probatrio. $%.& laudos periciais.

    Aeios de #rovas admitido no #rocesso;epoimento pessoal, confisso, e%ibio de documento ou coisa, prova documental, prova

    pericial, prova testemunha e inspeo "udicial.

    !ecursos

    Conceito W a faculdade de pedir o ree%ame de uma deciso "udicial, ob"etivando sua reforma total,parcial ou seu esclarecimento.

    Nature1a jur$dica W o direito processual sub"etivo.

    Pressu#osto fundamental W a sucumbncia.

    Pressu#ostos subjetivos:

    - Interesse West' relacionado com a sucumbncia.

    - 'e%itimidade W corresponde >s partes.

    Pressu#ostos ?bjetivos

    !ecorribilidade da deciso W todos os atos processuais, praticados pelo "ui no processo sopassveis de recurso, e%ceto os despachos.

    Tem#estividade W consiste na interposio do recurso no prao legal, #ue no o mesmo paratodos os recursos.

    5in%ularidade do recurso W em re%ra+ s se admite a interposio de um recurso para cadadeciso.

    )de2uao W a interposio no se fa com #ual#uer recurso, mas por meio da#uele #ue for

    indicado por lei.

    7T - 7T -

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    Pre#aro W em regra os recursos dependem de pagamento prvio das despesas com oprocessamento.

    u$1o de )dmissibilidade

    ;eve-se verificar no recurso se esto presentes os pressupostos sub"etivos e ob"etivos.

    u$1o de A3rito

    $%amina-se a matria impugnada para acolher ou re"eitar a impugnao.