teologia pastoral

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Page 1: Teologia Pastoral

Professor Adejovane

adejovane.blogspot.com

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Teologia Pastoral

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A Teologia Prática (ou pastoral) é a parte da Teologia que cuida da prática da própria Teologia,

ou seja, é colocar tudo o que a Teologia fala no campo de ação. Também pode ser chamada de

Pastorologia.

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Teologia Pastoral relacionada a outros ramos:Psicologia PastoralEclesiologiaAdministração EclesiásticaHomiléticaEvangelismo e MissõesEducação Religiosa

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Psicologia Pastoral: É o ramo da Psicologia que estuda os comportamentos humanos psicológicos, na ação pastoral. A psicologia pastoral é útil, na medida em que aconselha, reflete e intervém, tendo em conta os aspectos antropológicos, psicológicos e religiosos da situação, ou do indivíduo em causa. Hoje é impensável a falta de formação psicológica, para quem pretende atuar de maneira eficaz e próspera.

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Eclesiologia: O termo pode vir a designar uma congregação local, uma denominação, uma causa, a igreja de caráter universal ou “invisível” ou até um prédio onde se reúne um grupo de adoradores. Na Bíblia, a igreja não é uma instituição, mas um organismo vivo que se vai transformando em termos organizacionais. De certa forma a igreja é, conforme implicação de Romanos 9.25 e 1 Pedro 2.9-10, o povo de Deus em desenvolvimento. Logo, ao tratar da igreja, é necessário tratar de dois aspectos da mesma: o organismo e a estrutura organizacional que se vem desenvolvendo naturalmente. Esta é necessária, mesmo que não deva ser vista como o aspecto principal.

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Administração Eclesiástica: Administração eclesiástica é o estudo dos diversos assuntos ligados ao trabalho do Pastor, como líder (administrador principal) da igreja a que serve.A diferença fundamental entre liderança e gerenciamento reside na qualidade dos relacionamentos em uma determinada organização. Gerenciamento implica o exercício de controle para conquistar obediência. Liderança está fundamentada sobre relacionamentos interdependentes que geram compromisso sincero. Para liderar, especialmente no âmbito espiritual, o pastor deve evitar depender das estruturas de controle que estão disponíveis e são usuais na maior parte do cenário gerencial.

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“Autoridade não se impõem; autoridade se reconhece” (Watchman Nee)

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Homilética: O termo Grego "HOMILIA" significa um discurso com a finalidade de convencer e agradar. Portanto, Homilética significa "A arte de pregar". Quando a Homilética é observada e aplicada, proporciona-se ao ouvinte uma melhor compreensão do texto. A observação da Homilética traz orientação ao orador.Eloqüência é um termo derivado Latim Eloquentia que significa: Elegância no falar, falar bem, ou seja, garantir o sucesso de sua comunicação, capacidade de convencer. É a soma das qualidades do pregador. Não é gritaria, pularia ou pancadaria no púlpito.

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Evangelismo e Missões: Evangelizar. Este verbo deriva do substantivo “evangelho” que, na língua grega significa “boas novas” (no grego euangelion). Evangelizar é anunciar o Evangelho do Reino de Deus. É anunciar a possibilidade do ser humano colocar-se debaixo do governo de Deus, através da vida, morte e ressurreição de Jesus. (Marcos 1:14 e 15) Missiologia é o estudo da obra missionária ordenada por Jesus Cristo, aos seus discípulos, no sentido nacional e transcultural. (Mc. I6.15, Mt. 28.19, At. 1.8). O estudo de Missiologia é de fundamental importância, por se tratar de tarefa suprema da Igreja que é a Evangelização dos povos.

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Educação Religiosa: O programa de educação religiosa nas igrejas é necessário para a instrução e o desenvolvimento de seus membros, a fim de "crescerem em tudo naquele que é a cabeça, Cristo".O Ministério de Educação Religiosa na igreja tem por objetivo promover, através da Escola Bíblica Dominical, O estudo e o conhecimento prático das verdades reveladas na Bíblia.

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O PASTOR E A IGREJA

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A Figura do Pastor no Livro de Atos Pastor é o ministro religioso da Igreja Protestante

ou Igreja Evangélica. O rito de investidura do pastor é chamado ordenação ou consagração, dependendo da denominação evangélica. Também chamado, em sua profissão, de Ministro do Evangelho.

A figura do pastor é primordial para que a Igreja alcance seus propósitos, devendo o mesmo ter como modelo o próprio Jesus Cristo, qualificado como "o bom pastor" (ver: João 10.11,14; I Pedro 2.25; 5.2-4).

Em Atos 20.28-31, estão discriminadas algumas atribuições específicas do pastor, tais como: apascentar a Igreja, refutar heresias doutrinárias e exercer vigilância contra pretensos opositores.

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Autoridade do Pastor nas Cartas Paulinas e nas Epístolas Universais

Existem 3 (três) grandes áreas de responsabilidade pastoral, com a respectiva autoridade:a) Um pastor tem a autoridade e responsabilidade de ensinar e

pastorear a Igreja (Atos 20:28; Efésios 4:11-12; 1 Tessalonicenses 5:12; 1 Pedro 5:1-4).

b) Um pastor tem a responsabilidade e autoridade para proteger a Igreja de falsos ensinos (Atos 20:28-31; 1 Coríntios 14:29; 1 Timóteo 4:1-6; Tito 1:9-13). Isto inclui também o ministério de música da Igreja, porque a música é também uma forma de ensino (Efésios 5:19).

C) O pastor tem a responsabilidade e autoridade para supervisionar todo o trabalho da Igreja (Atos 20:28; 1 Tessalonicenses 5:12; 1 Pedro 5:1-2). Ele não tem que fazer todo o trabalho do ministério, pois todo Cristão deve estar ocupado no trabalho de Cristo, mas o pastor deve supervisionar tudo.

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Pastor na Igreja AtualNós cristãos precisamos reconhecer as fortes e dramáticas

relações que existem entre o contexto urbano onde estamos e as igrejas que pastoreamos na cidade. As igrejas em geral, investem seus recursos e melhores líderes na resolução de seus próprios problemas, ensimesmadas em seus prédios e instituições, dando pouquíssima atenção ao contexto social e cultural onde se encontram inseridas.

Existem 4 (quatro) conceitos errôneos sobre a cidade:a) O primeiro conceito errôneo que igrejas e pastores demonstram com relação à cidade onde moram, sem dúvida, é a afirmação de que a cidade, em si mesma, define-se como má e pecadora. A igreja deve enxergar a cidade como objeto do amor de Deus e enxergar a si mesma como sinal e instrumento de redenção, paz (shalom), esperança e justiça para a cidade.

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b) O segundo conceito errôneo que os pastores demonstram com relação à cidade onde moram é aquele que afirma que a igreja é impotente e está derrotada diante da magnitude dos problemas que confrontam a sociedade brasileira.

A igreja se faz una com a cidade, a igreja está em “mix” com a cidade. A paz da cidade é sua paz. A justiça da cidade é sua justiça. A igreja é chamada a preservar, transformar e criar novas possibilidades para a cidade, numa autêntica missão diaconal. Esta ação diaconal tem também a ver com a reconciliação em nível social.

c) O terceiro conceito errôneo que igrejas e pastores demonstram com relação à cidade onde moram é a tendência ao isolamento e ausência de cooperação e unidade com outros grupos evangélicos.

As complexidades sociais, políticas, econômicas, raciais, geográficas presentes em uma nação sempre irão exigir um trabalho abrangente da Igreja como um todo. Para cumprirmos a Grande Comissão, é necessário o desenvolvimento orgânico do corpo de Cristo com todas as suas cores e bandeiras, com todos os seus dons e habilidades. Nenhuma igreja ou pastor, por mais poderosa ou influente que seja, será capaz de alcançar todos os brasileiros e influenciar todo o Brasil.

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d) O quarto conceito errôneo que igrejas e pastores demonstram com relação à cidade onde moram é a visão de sua vocação e ministério como sendo estritamente espiritual. Qualquer esforço dirigido a solucionar os problemas sociais poderia impedir o ministério de evangelização e crescimento numérico da igreja.

A cidade é vista como um aglomerado humano a ser evangelizado. A ênfase está na conversão individual, na busca do crescimento numérico através de novas técnicas e métodos e no estabelecimento de novas igrejas da denominação.

A missão de Deus não é apenas espiritual mas tem caráter integral, abarca a totalidade de todas as experiências do ser humano, em seu contexto e história

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Limite do Número de Membros de uma Igreja

Como liderar uma igreja de 1000 membros? Quando uma igreja é pequena, a obra é fácil. Quando, porém, Deus abençoa e a igreja cresce, torna-se cada vez mais difícil pastorear bem o rebanho. Muitas vezes, quando a igreja torna-se muito grande, o próprio ritmo de crescimento diminui. Há um limite para o crescimento desorganizado. Há um momento em que, para continuar sendo bem sucedido no ministério, temos que pensar seriamente na organização da igreja. Foi justamente isto que os apóstolos descobriram logo depois do dia de pentecostes (At 6.1-7).

Há duas etapas no crescimento da igreja primitiva: uma antes dos diáconos e outra depois. Vejam bem, eles não começaram com um esquema de organização. A organização veio depois. Primeiro a vida, depois a organização. Note que a organização surgiu para solucionar um problema.

Segundo o pastor Álvaro Trindade, um pastor consegue lembrar-se do nome de até 300 membros de sua igreja. Ultrapassando esse número fica muito difícil para um homem só administrar todo o rebanho.

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O Pastor em Ação no Templo

• Um pastor existe para servir, não para ser servido (Mateus 20.26);• Um pastor deve ser sóbrio - Uma vida equilibrada, que tenha bom senso (I Pedro 5.8);• Um pastor não espancador - O líder não pode estar magoando pessoas, do ponto de vista físico, psicológico ou moral. Nossa missão é ajudar a produzir a cura das feridas abertas e não abri-las (Mateus 9.12; ITm3.3);• Um pastor inimigo de contendas - (Tito 3.9);• Um pastor não ganancioso - A área de finanças é uma das mais suscetíveis aos ataques do inimigo. Portanto, toda a prudência é pouca (Mateus 6.24);• Um pastor íntegro - Integridade é o que você faz quando está fora do alcance dos olhos de outrem. Esta integridade revela a minha fidelidade com minha esposa, estende-se à minha família e à família de Deus e continua com minha mordomia e comprometimento.

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Figura do Pastor na Idade Média

Período Medieval (476- 1500 d.C.). A estrutural geral da igreja medieval do Ocidente concentrava-se na autoridade e no celibato de seu clero. Muitos líderes retiravam-se para a vida ascética dos mosteiros no intuito de escapar do caráter mundano do Cristianismo da época. O padrão de autoridade centrava-se em Roma, com o primeiro Papa, Gregório, o Grande (540- 604), assumindo o poder em 590. Em seu livro Regras Pastorais, Gregório discute muitas questões, inclusive qualificações e responsabilidades dos ministros,. Essa obra monumental tornou-se o manual do ministério da Idade Média.

Grupos como os dos paulicianos, cátaros, albigenses e valdenses demonstraram forte paixão por uma igreja pura com ministério bíblico. Como observa Bainton, esses não foram absolutamente hereges, mas cismáticos, e apenas porque [foram] expulsos contra a vontade.

Os paulicianos, em seu importante manual, A Chave da Verdade, falam de uma igreja simples, construída de arrependimento e fé e referem-se ao que foi aprendido do Senhor acerca da igreja. Bons pastores, cujas responsabilidades incluem governo, pastoreio, pregação, cuidado e administração dos sacramentos.

John Wycliffe o erudito de Oxford mais destacado da época sem eus escritos restringem a licença do pregador à exposição das escrituras e declaram que “os sacerdotes devem exercer sua função principal, ou seja, o cuidado com o pastorado. Eles não devem se ocultar em clausuras”. Suas declarações mais vigorosas estão em seu livro Sobre o Ofício Pastoral, no qual afirma: há dois fatores que dizem respeito à posição do pastor: a santidade e a integridade de seu ensino.

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PASTORADO

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O Pastor como figura principal da igreja

O Ministério pastoral é reconhecido como o mais alto patamar eclesiástico. Quando alguém é ungido para o ofício de pastor esse o acompanha eternamente. O pastor empossado tem responsabilidade executiva e administrativa. O ofício é perpétuo, mas o cargo é temporário e local.

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Pastorado e Sacerdócio

Sacerdote - significa aquele que distribui os dons sagrados ou divinos.

Pastor - significa guardião ou guia espiritual. Em 1 Pe.2:9 encontramos a doutrina do Sacerdócio Universal dos Crentes, onde todo o cristão é diretamente responsável perante Cristo.

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Liderança é o exercício dos dons sob o chamado de Deus, para servir. o líder é o que dirige os outros para que se atinja um alvo em comum. Líder não é um título, é uma função. Você só se torna líder quando age como tal. Se ninguém o segue, obviamente ele não é líder, não importam os títulos e os diplomas que venham antes ou depois de seu nome.

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O Ministro de Cristo Ministro é o título dos membros do Governo. A um Ministro é atribuída uma "pasta", ou seja, uma área temática governativa, pela qual é responsável . Não só o pastor é ministro mas todos os crentes são ministros constituídos por Deus (Hebreus 10:19-22, 1 Pedro 2:9-10 e Apocalipse 1:6). Porque recebemos o Espírito Santo. Porque fomos separados para o serviço. Porque somos agentes da graça que nos alcançou.

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QUALIDADE (Tito 1: 5-10)o Moralidade Sexual - exigimos a pureza doutrinária, mas a moral está esquecida.o Liderança Familiar Provada – se não consegue governar seu lar…o Não Soberbo – teimoso ou obstinado.o Não iracundo – temperamental.o Não Dado ao Vinho - o vinho era uma bebida comum na época, pois não se podia beber água sem correr o risco de contrair uma infecção. O pastor não deve ser beberrão para não se arriscar a perder o controle.o Não Espancador - O líder espiritual deve resolver os conflitos pacificamente, de modo piedoso, gentil e humilde.o Não Cobiçoso por Torpe Ganância - os pregadores têm o direito de serem pagos (1Co. 9:14; 1 Tm. 5:17), porém não devem agir por torpe ganância (1 Pe. 5:2).o Hospitaleiro - O princípio básico é colocar a si mesmo e seus recursos à disposição de desconhecidos.

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o Amigo do Bem – o coração do pastor atende ao que é excelente (Fp. 4:8).

o Moderado - Esse homem é imparcial, cuidadoso nos julgamentos, ponderado, sábio e profundo. o Justo – o homem justo é aprovado por Deus e conhecido por todos, pois vive de acordo com os

padrões divinos.o Santo – É claro que ninguém está livre do

pecado, mas este pode ser confessado e tratado, evitando escândalos à igreja. O pastor deve ser

um exemplo vivo dessa possibilidade.o Temperante – o pastor deve ter o controle de sua vida e se não conseguir, não está apto para o

pastorado. O caráter do pastor vem de dentro.

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OS PERIGOS DO PASTOR

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HÁ PASTORES NÃO CONVERTIDOS NO MINISTÉRIO

Há quem conduza os perdidos à salvação e ainda está perdido

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HÁ PASTORES NÃO VOCACIONADOS NO MINISTÉRIO

Há muitos pastores que jamais foram chamados por Deus para o ministério. Eles são voluntários, mas não vocacionados.

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HÁ PASTORES PREGUIÇOSOS NO

MINISTÉRIO• O ministério é um trabalho excelente, mas também um trabalho árduo;• É importante destacar que o exercício do ministério implica em se afadigar no estudo da palavra;• Os preguiçosos jamais cavarão as profundezas da verdade;• Eles jamais se afadigarão na busca de alimento nutritivo para o povo;• Eles jamais se empenharão em proteger as ovelhas de Cristo;• Existem pastores interessados em facilidades e de vantagens pessoais, sem jamais investir na vida das ovelhas.

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HÁ PASTORES GANANCIOSOS NO

MINISTÉRIO• Há pastores que estão mais interessados no dinheiro das ovelhas do que na salvação delas;• Há pastores que negociam o ministério, mercadejam a palavra e transformam a igreja em um negócio lucrativo;• Há pastores que organizam igrejas como uma empresa particular, onde prevalece o nepotismo;• Não duvidamos de que Deus chame alguns para um ministério específico em que toda a família esteja envolvida e engajada, mas a multiplicação indiscriminada desse modelo é deveras preocupante.

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HÁ PASTORES INTÁVEIS EMOCIONALMENTE NO

MISTÉRIO

• Há pastores emocionalmente doentes no exercício do ministério que deveriam ser cuidados, mas estão cuidando dos outros;• Um pastor sem equilíbrio emocional pode trazer grandes prejuízos para si, para sua família e para a igreja;• Mais de 50% das pessoas que entram em um gabinete pastoral são do sexo feminino e mais de 50% dos assuntos tratados estão ligados à vida sentimental e sexual;• Um pastor emocionalmente vulnerável pode envolver-se emocionalmente com suas consulentes ou deixar-se envolver por elas.

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HÁ PASTORES COM MEDO DE FRACASSAR NO MINSTÉRIO

• O medo é mais que um sentimento, é um espírito (2 Tm 1:7);• Há muitos pastores com medo de se relacionar com sua liderança e com medo da opinião do povo;• Nós nos precavemos com o fracasso dos outros e ficamos com medo de fazer novas tentativas (experiência dos 4 macacos).

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HÁ PASTORES DESPÓTICOS NO

MINISTÉRIO

• Há pastores que agem com truculência e autoritarismo, tripudiando sobre aqueles que questionam o seu modelo;• O autoritarismo é uma espécie de insegurança; é complexo de inferioridade travestido de complexo de superioridade;• Uma liderança estabelecida pelo medo não é digna de um cristão;• A liderança não é um posto de privilégios, mas uma plataforma de serviço;• O nosso modelo de liderança é o exercido por Jesus.

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HÁ PASTORES VÍTIMAS DE DESPOTISMO NO

MINISTÉRIO

Há muitos pastores que são reféns de líderes truculentos e manipuladores; Esse pseudolíderes alimentam a síndrome de donos da igreja, tratando o pastor auxiliar como se fosse um empregado que deve estar sempre debaixo do seu jugo; Há muitas igrejas em que os presbíteros ou diáconos se consideram patrões do pastor e chefes da igreja; Há muita disputa de poder na liderança das igrejas e essa queda de braço produz desgaste e muitas lágrimas; Há muitos pastores feridos, machucados, pisados e humilhados por líderes truculentos; Há muitos pastores frustrados e muitos filhos de pastores revoltados com a maneira que a família pastoral é tratada; precisamos de cura para esse relacionamento!

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HÁ MUITOS PASTORES ILUDIDOS

NO MISTÉRIO

O ministério não é um mar de rosas, mas um campo de lutas disputadas; O ministério não é uma sala VIP nem uma estrada coberta por um tapete vermelho, nem um parque de diversões e muito menos uma colônia de férias, ele é um enfrentamento, uma luta sem trégua; Quem entra no ministério precisa estar consciente de que há oposição de fora e pressão por dentro, há conflitos suscitados pelo inimigo e guerras travadas pelos irmãos; Não há ministério sem tensão, não há ministério indolor, não há ministério sem lágrimas; Ser pastor é estar disposto a investir a vida na vida dos outros sem receber o devido reconhecimento, é amar sem esperar a recompensa, é dar sem esperar receber de volta.

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HÁ PASTORES COM O CASAMENTO DESTRUÍDO NO MINISTÉRIO

D.A. Carson, em seu livro The Body (O corpo), diz que uma das classe que mais se divorcia no mundo é a classe pastoral; O pastor corre o grande risco de cuidar dos outros e descuidar do cônjuge; Há pastores que vivem de aparência, são anjos no púlpito e demônios em casa e esse abismo descredencia o ministro, desqualifica o ministério e tira do pastor a unção para exercer com fidelidade e eficácia seu pastorado, se o pastor não é bênção dentro da sua casa, será um fracasso em público.

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HÁ PASTORES DESCONTROLADOS FINANCEIRAMENTE

NO MINSTÉRIO O que autentica o trabalho do pastor em todas as áreas é sua integridade moral, sua piedade pessoal e sua responsabilidade administrativa; O pastor não pode deixar espaços abertos na sua vida, ele não pode ter pendências financeiras na praça, não pode ser desonesto em suas palavras nem descuidado em seus compromissos financeiros, ele não pode viver de aparências; Há pastores que não sabem lidar com cheque especial e cartão de crédito, compram o que não precisam com o dinheiro que não têm para impressionar as pessoas que não conhecem (1 Tm 6:6); Vivemos em uma sociedade consumista, onde o luxo do ontem se tornou necessidade imperativa hoje, temos mais coisas do que precisamos, gastamos mais com coisas supérfluas do que com o Reino de Deus.

Page 40: Teologia Pastoral

HÁ PASTORES EM PECADO NO MINISTÉRIO

Charles Spurgeon dizia que um ministro sem piedade é o maior agente do diabo em uma igreja; Se a vida do pastor é a vida do seu ministério, os pecados do pastor são os mestres do pecado; Os pecados do pastor são mais graves, mais hipócritas e mais devastadores do que o pecado das demais pessoas; Mais graves porque o pastor peca com mais conhecimento; mais hipócritas porque o pastor denuncia o pecado em público e o pratica em secreto e mais devastadores porque quando o pastor peca, mais pessoas ficam escandalizadas; É tempo da igreja orar pelos pastores! É tempo dos pastores botarem a boca no pó e clamarem a Deus por uma visitação do céu e um tempo de restauração (Lm 3:29).

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PÚLPITO

A palavra púlpito vem do latim pulpitum “palco”, “plataforma”. Em Neemias 8:4, Esdras postou-se sobre uma plataforma a fim de ler as Escrituras Sagradas diante do povo reunido. A elevação serviu para que ele fosse visto e ouvido pela multidão numerosa reunida.

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Lloyd Jones, que foi considerado um dos maiores pregadores protestantes do século XX, disse a seguinte frase: “O púlpito é o apogeu do ministério pastoral”. Para ele a pregação, além de ser tarefa primordial da Igreja, é a salvação para restabelecer o papel da Igreja no mundo.

Page 43: Teologia Pastoral

O púlpito não é um lugar para o pastor expressar sua opinião, demonstrar erudição ou intimidar os que se opõem a ele. (Pv.29:18ª)

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O PASTOR SECULARIZADO E O DE TEMPO INTEGRAL

Page 45: Teologia Pastoral

Ministério em tempo integral não significa simplesmente pastorear uma igreja. Você pode pregar centenas de mensagens, alcançar multidões de milhares. Mas nenhuma destas coisas o torna ministro em tempo integral aos olhos de Deus.

Page 46: Teologia Pastoral

Eis como você saberá se está pronto para ser um ministro em tempo integral: a) Você deixa de precisar do aplauso humano; b) Você não precisa mais fazer um termo de

compromisso, ter um planejamento, ou estar envolvido em uma grande obra;

c) Você não tem necessidade de um endosso ou de credenciais;

d) Você não precisa de uma congregação ou de um prédio de igreja;

e) O único ministério que satisfaz a sua alma é a sua oração e sua adoração ao Senhor;

f) Você prefere estar a sós com Jesus, louvando-O a ser admirado como um grande ministro.

Page 47: Teologia Pastoral

A CULTURA COMO ELEMENTO ACESSÓRIO

Cultura é a atividade e desenvolvimento intelectuais de um indivíduo. Cultura é a soma de todos os conhecimentos de uma pessoa.

Um pastor que possui uma boa cultura geral tem maior possibilidade de elaborar e desenvolver sermões de boa qualidade e conteúdo.

Existem maneiras de adquirir cultura, uma delas é viajar bastante e conhecer outras culturas. A outra é ler bastante todo o tipo de material escrito, tais como: revistas semanais, jornais, livros, artigos, etc.

Page 48: Teologia Pastoral

Administração do batismo

O Baptismo ou Batismo é um rito de passagem, feito normalmente com água sobre o iniciado através da imersão, efusão ou aspersão.

O pano de fundo dessa cerimônia remonta ao judaísmo. João Batista imergia os convertidos no rio Jordão (Mc 1:4,5), como sinal de arrependimento e identificação com o novo movimento religioso. João lançou mão de ideia do batismo judaico de prosélitos. A isso, os judeus ajuntavam a circuncisão. Dessa forma, julgava-se que os pagãos ficavam livres da identificação com a idolatria e o paganismo.

Page 49: Teologia Pastoral

O pastor necessariamente é o único que pode batizar as

pessoas? (Jo 4:1, 2)

Page 50: Teologia Pastoral

A CEIA E A PÁSCOA JUDAICA

Page 51: Teologia Pastoral

Páscoa, no hebraico é chamada de pasach, que significa saltar por cima.

“Saltar” porque o anjo do Senhor passou por cima das casas do povo de israel, poupando assim a vida de seus primogênitos (Êxodo 12:21-24).

Page 52: Teologia Pastoral

INSTINSTITUIÇÃO DA PÁSCOA (ÊXODO 12:1-

11)

O CORDEIRO E O SANGUE NAS PORTAS APONTAVAM PARA O SACRIFÍCIO DE JESUS NA CRUZ

Page 53: Teologia Pastoral

Jesus é o nosso cordeiro (1Co.5:7)

Page 54: Teologia Pastoral

A CEIA DO SENHOR (1 Co. 11:23-26)

Foi instituída pelo Senhor Jesus

Page 55: Teologia Pastoral

Simbolismos da Ceia

O pão significa o corpo O vinho significa o sangue

Page 56: Teologia Pastoral

A ceia do Senhor ou comunhão era chamada de agape que significa festa do amor. Os evangelhos nos mostram uma refeição em que todos se sentem unidos participando do alimento comum. Ocorreu que os abastados bebiam e comiam à vontade, enquanto os pobres ficavam com pouco ou nada. (1 Co. 11:20, 22).

Page 57: Teologia Pastoral

DOUTRINAS SOBRE A CEIA

• Ceia restrita ou fechada – somente participam pessoas da mesma denominação.• Ceia ultra-fechada – somente membros da igreja

local.• Ceia livre ou universal – qualquer pessoa pode

participar, crente ou não.• Ceia para salvos e batizados – qualquer membro de

igreja evangélica em comunhão com suas igrejas.

Page 58: Teologia Pastoral

O que significa comer e beber indignamente em 1 Co.11:27, 28?

A indignidade está ligada ao pecado em que a pessoa não distingue o corpo do Senhor e sua obra redentora. É necessário exame, conserto e participação.

Page 59: Teologia Pastoral

Participar da ceia é lembrar do sofrimento do Senhor feito por nós.

Page 60: Teologia Pastoral

A ceia só pode ser realizada com pão e vinho?

• Na igreja batista de Pemba, em Moçambique, a ceia é realizada com pão de trigo e suco de frutas vermelhas porque beber vinho é pecado naquele país.

• Em Goa, na Índia, é usado suco de uva e côco, por ter grande relevância na vida das pessoas e por ser utilizado em todos os pratos.

• No interior da Amazônia utiliza-se mandioca e suco de qualquer fruta vermelha.

• Jesus usou o pão e o vinho por serem estes a comida do pobre.

Page 61: Teologia Pastoral

A BÊNÇÃO MATRIMONIAL

Por que casar? Ec 4.9-12; animar; confortar; encorajar; a solidão não é algo bom (Gn 2.18a); pedir a bênção de Deus.

Page 62: Teologia Pastoral

ANIVERSÁRIOS: CULTOS GRATULATÓRIOS E OUTRAS

FESTIVIDADES.A melhor forma de agradecer a Deus é

mostrar a gratidão pelo que ele fez em tua vida. Isto não depende de rituais, cultos, ações, palavras e muito menos de sacrifícios. Agradar a Deus é procurar ser amigo dele, já que ele foi teu amigo desde o princípio; é dizer a Ele "muito obrigado" em todos os momentos de sua conquista, onde quer que esteja.

Page 63: Teologia Pastoral

OFÍCIO FÚNEBRE

Geralmente trata-se de um culto a Deus, na capela de um cemitério, quando ainda presente o corpo de um membro da igreja. O sepultamento é fixado. Meia hora antes, o pastor assume a cabeceira do caixão, do lado direito do corpo. Conclama a todos para se aproximarem. Usa da palavra com brevidade: 10 a 20 minutos

Page 64: Teologia Pastoral

Normalmente a ordem desse culto, que nunca deve passar de 30 minutos é:1. Palavra de saudação à família enlutada;2. Oração;3. Hino, se a família deseja;4. Sermão;5. Hino, se a família deseja;6. Oração final e bênção.

Page 65: Teologia Pastoral

VOCACIONADO OU CHAMADOÉ uma convicção interior, dada pelo Espírito Santo e confirmada pela Palavra e pelo corpo de Cristo

1. Confirmação por outras pessoas e por Deus.

2. Posse das habilidades necessárias ao serviço em posição de liderança.

3. Profundo desejo de servir no ministério.

4. Estilo de vida caracterizado por integridade moral.

Segundo John MacArthur, um homem que preencha esses quatro requisitos pode

descansar na certeza de que Deus o chamou para a liderança cristã vocacionada.

Page 66: Teologia Pastoral

Outras característicasdo chamado

Sentir o chamado – há um senso de escolha. Inclinação inegável – líderes verdadeiros são

naturalmente inclinados a liderar. Mente de líder – o líder pensa diferente dos outros. Ele

focaliza o futuro. Influência discernível – um líder verdadeiro dá frutos

da liderança verdadeira. A companhia de líderes – as pessoas ficam mais à

vontade ao lado dos mais semelhantes. Incentivo externo – é receber a ratificação dos outros. Força interna – chamamos isso de coragem. Gostar do que faz – o produto final dá alegria para o

líder vocacionado.

Page 67: Teologia Pastoral

Como a igreja deve procurar o pastor

O relacionamento ideal entre o pastor e suas ovelhas deve ser de sintonia (Hebreus 13:17). Existem três aspectos:

Obediência. Submissão. Alegria. O princípio regulador é o amor.

O que ocorre nos arraiais do povo de Deus é uma verdadeira e completa obstinação à liderança

desempenhada pelos pastores. Também não negamos que existam pastores que, reconhecidamente, mereçam a

alcunha de “pseudopastores” ou para fazer jus à terminologia bíblica, são verdadeiros mercenários e lobos.

Page 68: Teologia Pastoral

“Pastores choram pelas suas ovelhas, lobos fazem suas ovelhas chorar. Pastores têm autoridade espiritual, lobos são autoritários e dominadores... Pastores são ensináveis, lobos são donos da verdade... Pastores são servos humildes, lobos são chefes orgulhosos... Pastores apontam para Cristo, lobos apontam para si mesmos e para a instituição... Pastores usam as Escrituras como texto, lobos usam as Escrituras como pretexto... Pastores ajudam as ovelhas a se tornarem adultas, lobos perpetuam a infantilização das ovelhas... Pastores ajudam as ovelhas a seguir livremente a Cristo, lobos geram ovelhas dependentes e seguidoras deles”.(Pr. Osmar Ludovico)

Page 69: Teologia Pastoral

O PASTOR E OS OFICIAIS DA IGREJA

A palavra "presbítero" é uma transliteração do grego presbyterós, que significa literalmente "ancião".

No sentido do Novo Testamento, quando se refere à liderança da Igreja Cristã, indica uma pessoa que

possui um ofício de autoridade; O ofício de presbítero "certamente possui

antecedentes patriarcais e se originou no judaísmo, onde é a designação de uma classe social." Então,

não era necessariamente a liderança realizada somente por homens idosos, mas idôneos;

A palavra presbyterion encontrado em Lc 22:66; At. 22:5 e 1 Tm 4:14 significa "concílio de anciãos".

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DIÁCONOSO termo diácono vem do grego e significa servo ou

ministro. A palavra "diaconato" descreve o serviço do grupo de diáconos e diaconisas dentro de uma igreja. Diáconos e presbíteros podem estar ou não na liderança durante um culto dominical típico como um pastor ou ministro de adoração.

Alguns estudiosos da Bíblia estabelecem uma relação entre o "hazzan" da sinagoga judaica e o serviço cristão do diácono. O "hazzan" abria e fechava as portas da sinagoga, mantinha-a limpa e distribuía os livros para leitura. Jesus provavelmente passou o rolo do livro de Isaías para um diácono depois que acabou de lê-lo (Lucas 4:20).

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A diaconia bíblica não se caracteriza por poder e proeminência, mas por serviço ao próximo, por cuidados pastorais. As mulheres também exerciam a função de diaconisas.

Em 1Timóteo 3:11, lemos que elas deveriam ser "respeitáveis, não maldizentes, mas temperantes e fiéis em tudo". Por causa do grande número de mulheres convertidas (Atos 5:14; 17:4), as mulheres atuavam na área de visitação, instruíam sobre discipulado e assistiam no batismo.

Em Romanos 16:1-2, lemos que Paulo elogiou Febe por ser uma ajudadora no serviço da igreja de Cencréia.

Em Romanos 12:8 e I Timóteo 3:4-5 encontramos outras qualidades desejadas no diácono.

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A DISCIPLINA NA IGREJA O termo "disciplina," em geral, é empregado em

vários sentidos. Podemos usá-lo para referir-nos a uma área de ensino, ao exercício da ordem, ao exercício da

piedade ou a medidas corretivas no seio da igreja; Biblicamente, a disciplina na igreja tem um triplo

objetivo: 1) restabelecer o pecador (Gl 6.1);

2) manter a pureza da igreja (1 Co 5.6-8) e 3) dissuadir outros (1 Tm 5.20).

em Mateus 18.15-17 temos os passos:1) Abordagem individual;2) Admoestação privada;

3) Pronunciamento público e4) Exclusão pública.

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A REUNIÃO DOS MEMBROS

Muitos autores evangélicos caem na armadilha de igualar culto e liturgia;

não é o lugar ou as formas externas do culto que realmente importam, mas a atitude do

coração do adorador diante de Deus (Jo 4:21-24);

Louvar a Deus, fazer o bem e compartilhar são atos legítimos e bíblicos de culto. Isso inclui todas as atividades e relacionamentos da vida

humana.

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ROL DE MEMBROS

É um livro seqüencial Onde cada membro deve ter um número, para facilitar as buscas. Além desse número de ordem, deve haver o resumo do que consta da ficha de membros: nome completo, data do nascimento, do batismo etc.

Hoje em dia existem programas no computador que facilitam esse trabalho. Cada igreja pode usá-los conforme as suas necessidades.

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O trabalho de cooperação entre as igrejas já era praticado nos tempos do NT (Rm 15.25-33);

Dentre os propósitos dessa coleta estava o de atender às necessidades materiais imediatas daqueles irmãos;

Além do propósito filantrópico, o apóstolo intencionava, com este gesto, unir a igreja gentílica à igreja- mãe, Jerusalém;

A contribuição era voluntária (Rm 15.26); As igrejas são responsáveis umas pelas outras,

são dependentes uma da outra. Uma supre a necessidade da outra. Uma abençoa a outra. Às vezes de modo diferente (2 Cor 8.14).

A COOPERAÇÃO COM OUTRAS IGREJAS (2 Cor 8.13-15)

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COOPERAÇÃO COM A DENOMINAÇÃO

a igreja local é autônoma; a igreja local necessita participar no programa

da Convenção ou Associação; A igreja local, de fato, é autônoma, mas

também portadora de um espírito cooperativo em benefício de suas irmãs;

A cooperação é obra de iguais, de companheiros, de livres; porque é resultado da soma de vontades que livremente decidem pela união de forças para a realização de propósitos comuns.

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RELACIONAMENTO COM AS CRIANÇAS, JOVENS E

ADULTOS

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Os jovens cristãos precisam de um grupo de relacionamento saudável que os ajude no fortalecimento de sua fé.

Os acampamentos, as células (grupos pequenos), os passeios, os congressos, os cultos e outros encontros promovidos pela igreja podem fazer toda a diferença na vida de um jovem de qualquer faixa etária, mas, quando direcionamos os ministérios respeitando as diferenças, as necessidades e as experiências de cada faixa etária, o resultado é abençoador.

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A criança é a igreja de “hoje e não do futuro”. A igreja deve entender que hoje elas são crianças, amanhã serão adolescentes e no futuro, adultos.

Elas também têm a necessidade de reconhecer o seu pecado, se arrepender e aprender que Deus as ama de tal forma que quer ter um relacionamento com elas.

Quanto mais cedo o ser humano aprender que Deus o ama, o seu relacionamento será alicerçado na Palavra que salva, edifica e promove a libertação do pecado.

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Existem pessoas que não participam mais dos grupos de jovens, não são casadas nem pertencem à terceira idade. Trata-se das pessoas solteiras, viúvas, divorciadas ou separadas, de ambos os sexos. Para nos referir a este segmento, temos adotado a expressão jovem adulto (single, em inglês).

À medida que seus amigos casam, o jovem adulto vai ficando sozinho. As amizades precisam ser reconstruídas em novas bases e com novas pessoas. Porém, sem relacionamentos cristãos saudáveis, facilmente sua fé esfria, seu testemunho fica fragilizado e seu envolvimento no Reino é comprometido. Muitos se tornam invisíveis em suas igrejas. De repente, não são mais vistos, nem lembrados.

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LIDERANÇA NA EVANGELIZAÇÃO

Tanto a Igreja como o crente aprendem a evangelizar, evangelizando. Nenhum método, portanto, poderá substituir a vida do crente e da Igreja. Se seu estilo de vida contradiz o que diz, a evangelização não passará de um método superficial e seus resultados de pouca duração. Portanto, em toda estratégia de mobilização para a evangelização, a função do pastor e dos líderes das Igrejas, é importante. A função do pastor é importante em todo o processo de mobilização para a evangelização. Excetuando ao Espírito Santo que atua soberanamente no meio da Igreja, Ele é a pessoa mais importante.

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A ESCOLA BÍBLICA DOMINICAL E OUTROS DEPARTAMENTOS DE

ATIVIDADE.

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Fundada na Inglaterra pelo missionário Robert Raikes, em 1780, a escola dominical foi uma criação que deu certo. Tão certo que os primeiros missionários que aqui chegaram procuraram organizá-la imediatamente. O casal Robert e Sarah P. Kalley fundou a primeira escola dominical no Brasil em 19 de agosto de 1855. E a escola dominical existe até hoje!

O bom professor é aquele que almeja a excelência do ensino e se empenha em alcançá-la (Rm 12.7).

Duas coisas, pelo menos, têm levado muita gente a perder o interesse pela escola dominical hoje em dia, ou seja, a falta de criatividade do professor e dinâmica das aulas. É necessário que o professor da escola dominical veja seu trabalho como o ministério que Deus lhe deu e que, por isso mesmo, precisa ser realizado da melhor maneira possível.

Seja qual for o departamento ou atividade que a igreja possua, são de fundamental importância o apoio e compreensão do pastor da igreja, uma vez que é ele o responsável pela administração da igreja, tudo isso sob a orientação do Espírito Santo que mostra o caminho que devemos trilhar.