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TEMAS ATUAIS DO DIREITO ADUANEIRO BRASILEIRO E NOTAS SOBRE O DIREITO INTERNACIONAL: TEORIA E PRÁTICA Volume 1 DEMES BRITTO Coordenador Adolpho Bergamini Angela Sartori Augusto Fauvel de Moraes Cláudio Augusto Gonçalves Pereira Demes Britto Edison Carlos Fernandes Eduardo Ribeiro Costa Felippe Alexandre Ramos Breda Heleno Taveira Torres Ives Gandra da Silva Martins Jorge Frenkel Marco Antônio Chazaine Pereira Marcos André Vinhas Catão Marcos Daniel Valério Osvaldo Agripino Castro Jr. Paula de Santos Sá Paulo de Barros Carvalho Paulo Henrique Cremoneze Pedro Anan Jr. Priscilla Versatti Rafael Antonietti Matthes Rafael Pascoto Fugimoto Raphael Ulian Avelar Raquel do Amaral Rodolfo Brasil Thiago Taborda Simões Autores

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Temas aTuais do direiTo aduaneiro Brasileiro e noTas soBre o direiTo

inTernacional: Teoria e PráTica

Volume 1

DEMES BRITTOCoordenador

Adolpho Bergamini Angela Sartori

Augusto Fauvel de Moraes Cláudio Augusto Gonçalves Pereira

Demes BrittoEdison Carlos Fernandes Eduardo Ribeiro Costa

Felippe Alexandre Ramos Breda Heleno Taveira Torres

Ives Gandra da Silva Martins Jorge Frenkel

Marco Antônio Chazaine Pereira Marcos André Vinhas Catão

Marcos Daniel Valério Osvaldo Agripino Castro Jr.

Paula de Santos Sá Paulo de Barros Carvalho

Paulo Henrique Cremoneze Pedro Anan Jr.

Priscilla Versatti Rafael Antonietti Matthes Rafael Pascoto Fugimoto

Raphael Ulian Avelar Raquel do Amaral

Rodolfo Brasil Thiago Taborda Simões

Autores

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SumáRiO

INTRODUçãO AO DIREITO ADUANEIRO .................................. 25Rafael Antonietti Matthes

1. Direito Aduaneiro: Evolução histórica e fontes ......................... 252. Regulamento Aduaneiro e a Jurisdição Aduaneira .................... 28

2.1 Território Aduaneiro ......................................................... 292.2 Administração Aduaneira .................................................. 30

3. Aduana e os Impostos Aplicáveis .............................................. 303.1 O Imposto de Importação ................................................. 313.2 O Imposto de Exportação ................................................. 33

4. Síntese dos Regimes Aduaneiros Especiais ................................ 344.1 Síntese dos Regimes Aduaneiros Aplicados em Áreas Es-

peciais................................................................................ 36Referências Bibliográficas ................................................................ 37

JURISDIçãO ADUANEIRA ............................................................ 39Jorge Frenkel

1. Introdução ................................................................................. 392. Dificuldades e Prevenções da Zona Primária ............................ 423. Órgãos que Atuam Conjuntamente com as Autoridades Adua-

neiras na Zona Primária ............................................................ 434. Objetivos Operacionais e o Alfandegamento ............................ 445. Segurança Documental e Detecção de Risco ............................. 456. Atuação dos Portos, Aeroportos e Pontos de Fronteira ............. 477. Controle Aduaneiro de Veículos................................................ 48

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14Temas aTuais do direiTo aduaneiro Brasileiro e noTas soBre o direiTo inTernacional: Teoria e PráTica

8. Estrutura Aduaneira nacional e conclusão ................................ 49Referências Bibliográficas ................................................................ 51

DESPACHO E DESEMBARAçO ADUANEIRO .............................. 53Raphael Ulian Avelar

Introdução ....................................................................................... 531. Diferenciação entre Despacho e Desembaraço Aduaneiro ........ 56

1.1 Despacho Aduaneiro ......................................................... 562.2 Desembaraço Aduaneiro ................................................... 57

3 Procedimentos Pré-Embarque ................................................... 573.1 A Licença de Importação ................................................... 573.2 Efeitos Jurídicos do Conhecimento de Embarque ............ 60

4. Desembaraço Aduaneiro............................................................ 624.1 Desembaraço Aduaneiro de Importação ........................... 624.2 Despacho Aduaneiro de Exportação ................................. 69

2. Penalidades Relacionadas ao Despacho Aduaneiro ................... 755.1 Abandono .......................................................................... 775.2 Ausência de Licença de Importação .................................. 785.3 Multa por Ausência de Fatura Comercial Original ........... 79

O DIREITO TRIBUTÁRIO NO COMéRCIO ExTERIOR ............... 81Ives Gandra da Silva Martins

CRéDITOS PRESUMIDOS DE PIS E COFINS NAS ExPORTA-çõES ............................................................................................... 93Heleno Taveira Torres

PIS E COFINS NA IMPORTAçãO - ANÁLISE DA INCIDêNCIA SOBRE OS BENS OBJETO DE PENA DE PERDIMENTO .............. 103Thiago Taborda Simões e Paula Santos de Sá

Introdução ....................................................................................... 1031. PIS/Pasep e Cofins-Importação - Histórico ............................... 1042. PIS/Pasep-Importação e Cofins-Importação .............................. 104

2.1. Diferença entre PIS/Pasep e Cofins-Importação e PIS/Pa-sep e Cofins Incidente sobre Operações Internas ............. 105

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Temas aTuais do direiTo aduaneiro Brasileiro e noTas soBre o direiTo inTernacional: Teoria e PráTica

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2.2. Incidência das Contribuições para o PIS/Pasep de Impor-tação e Cofins de Importação ............................................ 106

3. Da não Incidência das Contribuições para o PIS/Pasep e a Cofins de Acordo com a Lei nº 10.865/2004 - Pena de Perdimento ........ 107

Conclusão ........................................................................................ 110

A IMUNIDADE DO PIS E DA COFINS SOBRE AS RECEITAS DE ExPORTAçãO DE SERVIçOS E A NECESSIDADE DO INGRESSO DE DIVISAS ..................................................................................... 113

Marco Antônio Chazaine Pereira

1. Introdução ................................................................................. 113

2. Condições Legais para o Gozo da Imunidade das Receitas de Exportação ................................................................................ 115

3. Considerações Finais ................................................................. 123

DA NãO INCIDêNCIA DO IPI NA IMPORTAçãO REALIZADA POR PESSOA FíSICA PARA USO PRÓPRIO .................................. 125

Augusto Fauvel de Moraes

1. Introdução ................................................................................. 125

2. Não Incidência do IPI nas Importações de Pessoa Física .......... 126

3. Conclusão .................................................................................. 134

O ICMS NAS OPERAçõES DE IMPORTAçãO POR CONTA E ORDEM DE TERCEIROS - LEGITIMIDADE ATIVA SEGUNDO A JURISPRUDêNCIA ADMINISTRATIVA .......................................... 135

Adolpho Bergamini

1. Introdução ................................................................................. 135

2. Definindo a Real Incidência do ICMS Vinculado à Importação 136

3. Sujeição Ativa nas Operações de Importação e Importação por Conta e Ordem de Terceiros ...................................................... 138

4. Conclusão .................................................................................. 152

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16Temas aTuais do direiTo aduaneiro Brasileiro e noTas soBre o direiTo inTernacional: Teoria e PráTica

O ATUAL CENÁRIO DA COMPETIçãO FISCAL DO ICMS E A RESOLUçãO DO SENADO Nº 13/2012 ........................................ 155Marcos André Vinhas Catão e Rodolfo Brasil

1. O Contexto Subjacente à Publicação da Resolução do Senado Federal nº 13/2012 .................................................................... 155

2. Os Mecanismos Não Legislativos de Combate à Guerra Fiscal . 1603. A Evolução dos Incentivos Fiscais Unilaterais do ICMS ........... 1634. A Resolução do Senado Federal nº 13/2012 .............................. 165

O CONCEITO DE “ExPORTAçãO DE SERVIçOS” PARA FINS DE NãO INCIDêNCIA DO IMPOSTO SOBRE SERVIçOS DE QUALQUER NATUREZA ................................................................ 169Paulo de Barros Carvalho

1. Delimitação do Problema e Aproximação Metodológica .......... 1692. A Regra-Matriz de Incidência Tributária ................................... 171

2.1 Modelo Constitucional para a Regra-Matriz do ISSQN .... 1742.2 Critério Material da Regra-Matriz do ISSQN e o Conceito

Constitucional de Serviço Tributável ................................ 1753. A Excepcional Possibilidade de Lei Complementar Disciplinar

Isenção de Imposto Municipal .................................................. 1773.1 A Isenção Instituída pela Lei Complementar nº 116/2003 178

4. Exportação de Serviços.............................................................. 1794.1 Serviço Tributável e o Resultado do Serviço ..................... 181

5. Implicações da Subcontratação na Exportação de Serviços ...... 1826. Conclusão .................................................................................. 183

REGIMES ADUANEIROS ESPECIAIS - TRÂNSITO ADUANEIRO, ADMISSãO TEMPORÁRIA, ADMISSãO TEMPORÁRIA PARA APERFEIçOAMENTO ATIVO, ENTREPOSTO ADUANEIRO NA IMPORTAçãO E ENTREPOSTO INDUSTRIAL INFORMATIZADO - RECOF ...................................................................................................... 185Angela Sartori

1. Introdução ................................................................................. 1852. Regimes Aduaneiros - Características Comuns ......................... 186

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Temas aTuais do direiTo aduaneiro Brasileiro e noTas soBre o direiTo inTernacional: Teoria e PráTica

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3. Natureza Jurídica dos Regimes Aduaneiros Especiais ............... 1874. Os Regimes Aduaneiros Especiais Existentes no Direito Brasi-

leiro ........................................................................................... 1905. Admissão Temporária com Suspensão Total do Pagamento de

Tributos, Admissão Temporária para Utilização Econômica, Admissão Temporária para Aperfeiçoamento Ativo .................. 1935.1 Admissão Temporária com Suspensão Total do Pagamen-

to de Tributos e para Utilização Econômica ...................... 1945.2 Admissão Temporária para Aperfeiçoamento Ativo .......... 196

6. O Regime Especial de Entreposto Aduaneiro na Importação .... 1977. Regime de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado

(Recof) ....................................................................................... 2008. Trânsito Aduaneiro .................................................................... 204Referências Bibliográficas ................................................................ 206

O REGIME ESPECIAL ADUANEIRO DO DRAwBACk E SUAS MODALIDADES .............................................................................. 207Demes Britto e Rafael Pascoto Fugimoto

1. Breve Introdução ....................................................................... 2072. A Natureza Jurídica do Drawback ............................................. 2083. As Modalidades do Drawback ................................................... 214

3.1. Drawback Suspensão ......................................................... 2143.2 Drawback Isenção.............................................................. 2153.3 Drawback Restituição ........................................................ 217

4. O Drawback Como Norma Indutora Tributária ........................ 218Referências Bibliográficas ................................................................ 223

REGIMES ESPECIAIS APLICADOS EM ÁREAS INCENTIVADAS - ZONA FRANCA DE MANAUS ....................................................... 225Priscilla Versatti

1. Introdução ................................................................................. 2252. Incentivos Fiscais Regionais ...................................................... 2263. Zona Franca de Manaus (ZFM) ................................................ 2274. Do regime de Tributação Aplicado na Zona Franca de Manaus ..... 228

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18Temas aTuais do direiTo aduaneiro Brasileiro e noTas soBre o direiTo inTernacional: Teoria e PráTica

4.1 Incentivos Fiscais na Esfera Federal ................................. 2304.1.1 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ..... 2304.1.2 Imposto de Importação (II) ................................... 2324.1.3 Imposto de Exportação (IE) .................................. 2334.1.4 Imposto sobre a Renda (IR) ................................... 2344.1.5 Contribuições - PIS (Programas de Integração So-

cial) e de Formação do Patrimônio do Servidor Pú-blico e Cofins (Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) ............................................ 234

4.2 Incentivos Fiscais na Esfera Estadual ................................ 2354.3 Incentivos Fiscais na Esfera Municipal ............................. 236

5. Internamento de Produtos na ZFM ........................................... 2366. Credenciamento para Fruição dos Benefícios Fiscais ............... 2377. Isenção do ICMS nas Operações com o Estado de São Paulo ... 2408. Programa Especial de Exportação da Amazônia Ocidental

(PExPAM) ................................................................................. 2439. Entreposto Internacional da Zona Franca de Manaus (EIZOF) ..... 24410. Tratamento da ZFM no Mercosul .............................................. 24511. Conclusão .................................................................................. 246

DA APLICAçãO DA PENA DE PERDIMENTO DE BENS, EM PROCEDIMENTO ESPECIAL DE CONTROLE ADUANEIRO, SEM A OBSERVÂNCIA DOS PRECEITOS ESTABELECIDOS NO ACORDO DE VALORAçãO ADUANEIRA: ILEGALIDADE .......... 249Eduardo Ribeiro Costa

Introdução ....................................................................................... 2491. Do Procedimento Especial de Controle Aduaneiro ................... 2502. Da Aplicação do Direito Internacional Tributário no Plano In-

terno .......................................................................................... 2542.1 Do Acordo de Valoração Aduaneira (AVA) ....................... 2562.2 Da Obrigatória Observância por Parte das Repartições

Aduaneiras dos Preceitos Estatuídos no AVA .................... 2562.3 Da Jurisprudência ............................................................. 260

Conclusão ........................................................................................ 262Referências Bibliográficas ................................................................ 262

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Temas aTuais do direiTo aduaneiro Brasileiro e noTas soBre o direiTo inTernacional: Teoria e PráTica

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O DESCAMINHO ENQUANTO INFRAçãO ADUANEIRA DE NATUREZA FISCAL ....................................................................... 263Felippe Alexandre Ramos Breda

1. O Descaminho no Contexto das Obrigações Aduaneiras .......... 2632. O Conceito de Infração no Direito Aduaneiro .......................... 2663. Apuração de Infrações Aduaneiras (dentre elas, o Descaminho) ... 2674 O Descaminho Enquanto Infração Aduaneiro-Tributária ......... 2685. As Consequências do Reconhecimento do Descaminho En-

quanto Crime Fiscal .................................................................. 2726. Prejudicialidade do Processo Fiscal Imputando Prática de Des-

caminho à Ação Penal Respectiva ............................................. 2737. Aplicação do Princípio da Absorção ao Processo Penal Apuran-

do o Delito de Descaminho ....................................................... 2748. Suspensão da Pretensão Punitiva da Ação Penal que Apura o

Descaminho em Caso de Parcelamento do Tributo ................... 2759. Reconhecimento da Extinção da Punibilidade do Crime de

Descaminho pelo Pagamento .................................................... 27710. Aplicação do Princípio da Insignificância ao Descaminho ....... 278

TRANSPORTE DE GRANéIS E A PERDA NATURAL: A POSSIBI-LIDADE DE RESPONSABILIZAçãO DO TRANSPORTADOR MA-RíTIMO NOS CASOS DE “QUEBRA NATURAL” ........................... 281Paulo Henrique Cremoneze

PROCESSO ADMINISTRATIVO E RECURSOS NO DESPACHO ADUANEIRO - PROCESSO ADMINISTRATIVO - DECRETO Nº 70.235/1972 .................................................................................... 289Cláudio Augusto Gonçalves Pereira

Introdução ....................................................................................... 2891. Processo Administrativo ............................................................ 289

1.1 Princípios .......................................................................... 2911.2 Lançamento ....................................................................... 292

2. Fases do Processo Administrativo ............................................. 2922.1 Fase Recursal ..................................................................... 293

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20Temas aTuais do direiTo aduaneiro Brasileiro e noTas soBre o direiTo inTernacional: Teoria e PráTica

2.2 Recurso contra Crédito Tributário .................................... 2942.3 Recurso Administrativo contra Pena de Perdimento por

Dano ao Erário .................................................................. 2962.4 Recurso Administrativo contra Pena de Perdimento com

Base na Legislação do IPI .................................................. 2963. Conclusão .................................................................................. 297Referências Bibliográficas ................................................................ 297

PROCESSO ADMINISTRATIVO ADUANEIRO .............................. 299Raquel do Amaral de Oliveira Santos e Pedro Anan Jr.

1. Introdução ................................................................................. 2992. Princípios Norteadores do Processo Administrativo ................. 3003. Principais Tributos Incidentes no Comércio Exterior ............... 302

3.1 Tributos na Importação de Bens ........................................ 3023.1.1 Imposto de Importação (II) ................................... 3023.1.2 Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ..... 3033.1.3 Imposto sobre Operações Relativas à Circulação

de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual, Intermunicipal e de Co-municação (ICMS) ................................................ 303

3.1.4 Contribuições Sociais na Importação - “PIS-Im-portação” e “Cofins-Importação” .......................... 303

3.1.5 Tributos na Exportação de Bens ............................ 3044. O Processo Administrativo Fiscal para Determinação e Exigên-

cia dos Créditos Tributários ...................................................... 3045. Decisões Relevantes do Carf em Matéria Aduaneira ................. 3096. Conclusões ................................................................................ 312

INCONSTITUCIONALIDADE DO ARTIGO 7º, §2º DA LEI Nº 12.016/2009 O ATUAL SISTEMA CONSTITUCIONAL ................. 313Demes Britto

1. Introdução ................................................................................. 3131.1 Mandado de Segurança e suas Condições para Impetração .. 316

2. Da Exigência de Caução, Fiança ou Depósito Previsto no Ar-tigo 7º, III da Lei nº 12.016/2009 e sua Inconstitucionalidade Ante o Atual Sistema Constitucional ........................................ 319

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Temas aTuais do direiTo aduaneiro Brasileiro e noTas soBre o direiTo inTernacional: Teoria e PráTica

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3. Compensação de Tributos Via Mandado de Segurança ............. 331

3.1 Compensação Tributária ................................................... 331

4. Entrega de Mercadorias e Bens Provenientes do Exterior ......... 335

5. Conclusão .................................................................................. 338

DIREITO INTERNACIONAL ECONôMICO E COMéRCIO MA-RíTIMO: VISãO GERAL ................................................................. 341Osvaldo Agripino de Castro Junior

Introdução ....................................................................................... 341

1. A Formação do Direito Internacional Econômico .................... 344

1.1 A Liberdade do Comércio e o Colonialismo ..................... 344

1.2 Os Acordos de Bretton Woods e o Fundo Monetário Inter-nacional (FMI) .................................................................. 347

1.3 O Acordo Geral de Tarifas de Comércio (GATT) .............. 348

1.4 Modificações no Acordo Geral: O Reconhecimento da De-sigualdade Econômica ....................................................... 350

1.5 O Movimento para a Instauração de uma Nova Ordem Econômica Internacional .................................................. 352

1.6 Conferência das Nações Unidas para o Comércio e o De-senvolvimento (UNCTAD) ............................................... 354

1.7 Declaração Relativa à Instauração de uma Nova Ordem Econômica Internacional .................................................. 355

1.8 A OMC e o Processo de Integração Econômica ................ 358

1.9 O Comércio de Bens .......................................................... 359

2. Política de Concorrência e o Comércio Internacional .............. 363

2.1 Princípios do Direito Internacional Econômico ............... 365

2.2 Princípio da Não Discriminação ....................................... 365

2.3 Princípio da Transparência................................................ 365

2.4 Princípio do Devido Processo Legal .................................. 366

2.5 Modalidades de Cooperação Técnica ................................ 366

2.6 Combate aos Cartéis Internacionais .................................. 369

2.7 Cooperação no Controle das Concentrações Empresariais e dos Acordos Verticais ..................................................... 373

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22Temas aTuais do direiTo aduaneiro Brasileiro e noTas soBre o direiTo inTernacional: Teoria e PráTica

3. O Brasil, a OMC e o Direito Internacional ................................ 3763.1 A Posição do Brasil em Relação ao Tema da Concorrência

na OMC ............................................................................. 3793.2 Agenda Futura para o Tema Concorrência na OMC: Lon-

ge do Consenso ................................................................. 3813.3 Defesa Comercial............................................................... 3823.4 Medidas de Defesa Comercial ........................................... 388

3.4.1 Medidas de Salvaguarda ......................................... 3893.4.2 Medidas Compensatórias ....................................... 3913.4.3 Medidas Antidumping ............................................. 393

Considerações Finais ....................................................................... 395Referências Bibliográficas ................................................................ 401

PRINCíPIOS DO DIREITO ECONôMICO INTERNACIONAL E MEDIDAS DE DEFESA COMERCIAL ............................................ 403Osvaldo Agripino de Castro Junior

Introdução ....................................................................................... 4031. Princípios do Direito Internacional Econômico ........................ 406

1.1 Não Discriminação ............................................................ 4081.2 Transparência .................................................................... 4081.3 Devido Processo Legal....................................................... 4081.4 Cooperação Técnica .......................................................... 4091.5 Combate aos Cartéis Internacionais .................................. 4121.6 Cooperação no Controle das Concentrações Empresariais

e dos Acordos Verticais ..................................................... 4152. O Brasil, a OMC e o Direito Internacional ................................ 418

2.1 A Posição do Brasil em Relação ao Tema da Concorrência na OMC ............................................................................. 421

2.2 Agenda Futura para o Tema Concorrência na OMC: Lon-ge do Consenso ................................................................. 423

2.3 Defesa Comercial............................................................... 4242.4 Medidas de Defesa Comercial ........................................... 430

2.4.1 Medidas de Salvaguarda ......................................... 431

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Temas aTuais do direiTo aduaneiro Brasileiro e noTas soBre o direiTo inTernacional: Teoria e PráTica

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2.4.2 Medidas Compensatórias ....................................... 4332.4.3 Medidas Antidumping ............................................. 435

Considerações Finais ....................................................................... 437Referências Bibliográficas ................................................................ 443

DA APLICAçãO DOS INSTRUMENTOS JURíDICOS NACIO-NAIS E INTERNACIONAIS, NA DEFESA DO MERCADO INDUS-TRIAL BRASILEIRO, EM FACE DO DESEQUILíBRIO CAMBIAL MUNDIAL ....................................................................................... 445Eduardo Ribeiro Costa

1. Introdução ................................................................................. 4452. Defesa Comercial no Brasil: Breve Histórico ............................. 447

2.1 Das práticas Desleais no Comércio Internacional ............. 4502.1.1 Do Direito Antidumping ......................................... 4502.1.2 Dos Subsídios e Medidas Compensatórias............. 453

2.1.2.1 Histórico .................................................. 4532.1.3 Das Salvaguardas ................................................... 457

3. Da Aplicação dos Instrumentos Jurídicos Nacionais e Interna-cionais no Plano Interno ........................................................... 4593.1 Da Tributação na Importação de Bens ............................... 460

3.1.1 Histórico ................................................................ 4603.2 Da Base de Cálculo ............................................................ 4613.3 Da Taxa de Câmbio ........................................................... 4633.4 Da Tarifa Aduaneira .......................................................... 4663.5 Da Valoração Aduaneira .................................................... 4693.6 Das Regras de Origem ....................................................... 471

3.6.1. Da Legislação Anticircumvation .............................. 4723.7 Da Salvaguarda no Âmbito do Mercosul ........................... 4723.8 Das Salvaguardas Transitórias em Face do Protocolo de

Acessão da República Popular da China à OMC .............. 4733.9 Das Fraudes Aduaneiras e Comerciais .............................. 474

4. Conclusão .................................................................................. 476Referências Bibliográficas ................................................................ 476

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24Temas aTuais do direiTo aduaneiro Brasileiro e noTas soBre o direiTo inTernacional: Teoria e PráTica

O BRASIL E ACESSãO DA REPúBLICA POPULAR DA CHINA ... 479Marcos Daniel Valério

Introdução ....................................................................................... 4791. Da acessão da República Popular da China ............................... 4802. Medidas Antidumping China x índia, uma Visão sobre o Artigo

de Mark Wu (Harvard Law Journal) .......................................... 4833. Conclusão .................................................................................. 484

INTRODUçãO AO DIREITO ADUANEIRO DO MERCOSUL ...... 487Edison Carlos Fernandes

1. Os Tributos na Teoria da Integração Econômica ....................... 4872. Posição do Mercosul na Teoria da Integração Econômica ......... 493

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iNTROduÇÃO AOdiREiTO AduANEiRO

Rafael Antonietti Matthes

1. Direito ADuAneiro: evolução históricA e fontes

A troca de meios de subsistência entre os diferentes povos, na eraantiga, demonstra o embrião do hoje chamado comércio exterior. De lá para cá, durante o decorrer da história mundial, esta rede complexa de negócios intensificou-se e, cada vez mais, o Direito foi acionado para regular as operações, bem como afastar os abusos que eram aplicados.

O ordenamento jurídico brasileiro, por sua vez, acompanhou o de-senvolvimento dessa inter-relação entre o comércio e o direito. Apesar de relatos anteriores, pode-se indicar como marco inicial dessa evolução o período posterior à independência, já que, naquele momento, o regra-mento ganhou contornos e características nacionais.

Data-se de 1832, a promulgação do primeiro regulamento aduaneiro e, de 1836, o chamado regulamento das alfândegas. Em âmbito consti-tucional, vale lembrar que a Carta de 1891 descreveu em seu artigo 7º, §1º, II, que era de competência da União a criação e a manutenção dasAlfândegas.

Rosaldo Trevisan (2008, p. 26) descreve a motivação que ensejou esta inserção no texto constitucional. Em suas palavras, “tal dispositivo manifesta a preocupação que se tinha com o controle sob a maior fonte arrecadadora do império”.

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Com o passar do tempo, já em 1894, foi publicado o principal di-ploma aduaneiro da história brasileira, a chamada Nova Consolidação das Alfândegas e Mesas de Renda (NCLAMR), que permaneceu vigente até 1966.

Vale lembrar que se trata da “nova” consolidação, pois, anterior-mente, conforme ensina José Eduardo Pimentel Godoy (apud TREVI-SAN, 2008, p. 27), diante do emaranhado de textos normativos ante-riores, “um funcionário aduaneiro efetuou a consolidação da legislação aduaneira, para uso pessoal, e o resultado (denominado Consolidação das Leis das Alfândegas e Mesas de Renda”) ficou tão bom que foi man-dado executar por uma circular”.

Algumas normas internacionais, firmadas em matéria aduaneira, também foram incorporadas ao ordenamento jurídico pátrio. Dentre elas, vale citar as Convenções sobre a publicidade de leis, decretos e regulamentos aduaneiros, incorporada pelo Decreto nº 4.808/1924, e so-bre a uniformidade de nomenclatura para a classificação de mercadorias, incorporada pelo Decreto nº 4.842-A/1924.

A esfera internacional ganhou ainda mais importância quando, em 1944, na conferência de Bretton woods, os países aliados decidiram criar o Fundo Monetário Internacional (FMI), o Banco Internacional de Re-construção e Desenvolvimento (Bird) e a Organização Internacional do Comércio (OIC), posteriormente substituída pelo Acordo Geral sobre Tarifas e Comércio (GATT).

Neste momento, “a disciplina de assuntos aduaneiros passa a ga-nhar, assim, caráter internacional e não tarda a consolidar-se uma Orga-nização Mundial das Aduanas” (TREVISAN, 2008, p. 29).

Diante das mudanças políticas e econômicas no contexto brasileiro, o Decreto-Lei nº 37, de 18 de novembro de 1966, instituiu a chamada lei aduaneira que, na prática, substituiu a já mencionada Nova Consolida-ção das Alfândegas e Mesas de Renda (NCLAMR).

Foi nesta época, também, que surgiram normas aduaneiras impor-tantes, como o Decreto-Lei nº 288/1967, que dispõe sobre a Zona Fran-ca de Manaus; o Decreto-Lei nº 1.455/1976, que dispõe sobre bagagem,

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Introdução ao dIreIto aduaneIro Rafael Antonietti Matthes 27

isenções, entreposto aduaneiro, aplicação de pena de perdimento e des-tinação de bens apreendidos pela aduana e o Decreto-Lei nº 1.578/1977, que dispõe sobre o Imposto de Exportação.

A Carta Magna de 1988, por sua vez, prescreveu em seu artigo 237, que compete ao Ministério da Fazenda a fiscalização e o controle sobre o comércio exterior. Além disso, determina ser de competência privativa da União legislar sobre comércio exterior (artigo 22, VIII) e, para insti-tuir Imposto de Importação e de Exportação (artigo 153, I e II), disposi-ções que já estavam previstas nas constituições anteriores.

Em 2009, houve outro importante marco nesta evolução história, já que consolidou a maioria das normas em matéria aduaneira: a promulga-ção do regulamento aduaneiro, por meio do Decreto nº 6.759/2009. Nos próximos tópicos, tal tema será mais especificamente estudado.

Feita essa breve evolução histórica legislativa, em matéria aduanei-ra, passa-se a uma análise das fontes do chamado direito aduaneiro, o que, mais uma vez, comprova a sua autonomia em relação aos demais ramos da ciência jurídica.

De acordo com Miguel Reale (2004, p. 140), fonte pode ser consi-derada como “os processos ou meios em virtude dos quais as regras jurí-dicas se positivam com legítima força obrigatória, isto é, com vigência e eficácia no contexto de uma estrutura normativa”.

Considerando as lições de Miguel Reale, no presente trabalho, não será feita distinção entre fontes formais e materiais, já que estas são ape-nas os motivos éticos ou econômicos que condicionam o aparecimento do direito, situando-se fora do campo jurídico.

Assim, direito aduaneiro, por ser ramo independente, possui suas próprias fontes. São elas: a Constituição Federal, os Tratados Interna-cionais firmados pelo Brasil, o Regulamento Aduaneiro (Decreto nº 6.759/2009), o Código Tributário Nacional, bem como as outras leis es-peciais e os atos normativos.

A Constituição Federal é fonte não só para o Direito Aduaneiro, como para todos os outros ramos. Partem de seu texto as disposições

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28Temas aTuais do direiTo aduaneiro Brasileiro e noTas soBre o direiTo inTernacional: Teoria e PráTica

gerais e as reservas de competência, cabendo às legislações infraconsti-tucionais a regulamentação dessas disposições.

Os Tratados Internacionais, como visto na evolução histórica, per-mearam a criação das normas aduaneiras e trouxeram importantes ca-racterísticas normativas para o ordenamento jurídico brasileiro, no que tange ao direito aduaneiro.

A importância do regulamento será descrita nos tópicos anteriores, mas vale destacar, desde já, que seu texto visa à regulamentação da admi-nistração das atividades aduaneiras, bem como à fiscalização, ao controle e à tributação das operações exercidas no âmbito do Comércio Exterior.

O Código Tributário Nacional pode ser considerado como uma fon-te de direito aduaneiro, em que pese sua vinculação com o direito tribu-tário e a autonomia deste com o direito aduaneiro. Isso porque o CTN disciplina os tributos aplicados no comércio exterior.

Por fim, quanto às leis esparsas e aos atos normativos, verifica-se na prática sua importância para a regulamentação específica das regras aduaneiras.

2. regulAmento ADuAneiro e A JurisDição ADuAneirA

Em 5 de fevereiro de 2009, entrou em vigor no ordenamento jurí-dico brasileiro, por meio do Decreto nº 6.759/2009, o chamado Regula-mento Aduaneiro. De acordo com sua epígrafe, este ato normativo visa à regulamentação da administração das atividades aduaneiras, bem como à fiscalização, ao controle e à tributação das operações exercidas no âm-bito do Comércio Exterior.

Dividido em 8 (oito) livros, o decreto disciplina a jurisdição adua-neira e o controle aduaneiro de veículos; os impostos, taxas e contribui-ções devidos na importação, reservando um livro próprio apenas para os impostos de importação e de exportação; os regimes aduaneiros espe-ciais e os aplicados em áreas especiais; o controle aduaneiro de mercado-rias; além das infrações e penalidades possíveis de serem aplicadas, bem como disposições referentes ao crédito tributário, ao processo fiscal e ao controle administrativo específico.

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Introdução ao dIreIto aduaneIro Rafael Antonietti Matthes 29

2.1 território Aduaneiro

Conforme preceitua o Decreto, o território aduaneiro corresponde a todo o território nacional, envolvendo o espaço aéreo, marítimo e terres-tre. Essa definição foi trazida logo no primeiro artigo da norma, já que sua delimitação compreende, também, a abragência da jurisdição adua-neira, ou seja, a área em que poderão ser cobradas as regras previstas nos artigos seguintes.

O Decreto divide o território em duas zonas de abragência. São elas: a zona primária, que é constituída pela área ocupada pelos portos alfan-degários (terrestre ou aquática, contínua ou descontínua) e aeroportos alfandegários (terrestre), bem como pelas áreas terrestres compreendi-das pelos pontos de fronteiras alfandegados; e a zona secundária, que corresponde ao restante do território aduaneiro, nela incluídas as águas territoriais e o espaço aéreo.

Vale lembrar que a Lei nº 11.508/2007 determinou que as zonas de processamento de exportação constituem zona primária.

Ainda no que tange à zona primária, o Decreto prescreveu que, para sua demarcação, é necessária a oitiva do órgão ou da empresa a que esteja afeta a administração do local a ser alfandegado, bem como possibilitou que a autoridade limite o tráfego de veículos, pessoas ou animais, nesta área.

Neste ponto, vale citar os ensinamentos de Ricardo Faro e Fátima Faro (2012, p. 121), que descrevem a importância desta divisão em zo-nas primária e secundária:

A fixação do conceito de zona primária e zona secundária é funda-mental para que se conheçam os locais jurisdicionantes (recintos alfan-degados) nos quais a autoridade aduaneira exerça seu poder, mediante a fiscalização, a tributação, o controle e a gestão dos processos de despa-cho aduaneiro e demais atividades associadas.

Sobre a possibilidade de alfandegamento de portos, aeroportos e pontos de fronteira, deve-se ter em mente que o Decreto traz alguns re-quisitos que devem ser atendidos, tanto no alfandegamento de recintos de