tecnologia em energias renovaveis 2012
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Projeto Pedaggico do Curso
Superior de Tecnologia em
Energias Renovveis
na modalidade presencial
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Projeto Pedaggico do Curso
Superior de Tecnologiaem
Energias Renovveis
na modalidade presencial
Eixo Tecnolgico: Controle de Processos
Industriais
Projeto aprovado pela Resoluo N 26/2012-CONSUP/IFRN, de 01/03/2012.
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Belchior de Oliveira Rocha REITOR
Anna Catharina da Costa Dantas PR-REITORA DE ENSINO
Wyllys Abel FarkattTabosa PR-REITOR DE EXTENSO
Jos Yvan Pereira Leite PR-REITOR DE PESQUISA
COORDENAO DA ELABORAO/SISTEMATIZAO Alexandro Vladno da Rocha
COMISSO DE ELABORAO/SISTEMATIZAO
Alexandro Vladno da Rocha Elthon John Rodrigues de Medeiros
Liviane Catarine Almeida Melo Pollyanna de Arajo Ferreira
Renier Cavalcanti Dantas
REVISO DIDTICO-PEDAGGICA Anna Catharina da Costa Dantas
FrancyIzannyde Brito Barbosa Martins Luisa de Marilac de Castro Silva
Nadja Maria de Lima Costa Rejane Bezerra Barros
COLABORAO Brenda Camilli Alves Fernandes
Geneci Cavalcanti Moura de Medeiros Jacques Cousteau da Silva Borges
Lucia de Ftima Lcio Gomes da Costa Luizianna Cordeiro de Oliveira Airton Arajo de Souza Jnior
Sandra Cristinne Xavier da Cmara REVISO LINGUSTICO-TEXTUAL
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Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis, na modalidade presencial IFRN, 2012
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SUMRIO
APRESENTAO 6
1. IDENTIFICAO DO CURSO 8
2. JUSTIFICATIVA 8
3. OBJETIVOS 10
4. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO 10
5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO 11
6. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO 13
6.1. ESTRUTURA CURRICULAR 13
6.1.1. OS SEMINRIOS CURRICULARES 21 6.2. PRTICA PROFISSIONAL 21
6.2.1. DESENVOLVIMENTO DE PROJETOS INTEGRADORES 22 6.2.2. ESTGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO 25 6.2.3. ATIVIDADES ACADMICO-CIENTFICO-CULTURAIS 26 6.3. TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO 27
6.4. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGGICOS 28
6.5. INCLUSO E DIVERSIDADE 29
6.5.1. NCLEO DE ATENDIMENTO AS PESSOAS COM NECESSIDADES ESPECFICAS (NAPNE) 29 6.5.2. NCLEO DE ESTUDOS AFRO-BRASILEIROS E INDGENAS (NEABI) 29 6.6. INDICADORES METODOLGICOS 30
7. CRITRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM 31
8. CRITRIOS DE AVALIAO DO PROJETO PEDAGGICO DO CURSO (PPC) 33
9. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE CONHECIMENTOS 35
10. INSTALAES E EQUIPAMENTOS 35
10.1. BIBLIOTECA 41
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11. PESSOAL DOCENTE E TCNICO-ADMINISTRATIVO 42
12. CERTIFICADOS E DIPLOMAS 43
REFERNCIAS 44
ANEXO I EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DO NCLEO FUNDAMENTAL 45
ANEXO II EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DA UNIDADE BSICA DO NCLEO CIENTFICO E
TECNOLGICO 54
ANEXO III EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS DA UNIDADE TECNOLGICA DO NCLEO
CIENTFICO E TECNOLGICO 73
ANEXO IV EMENTAS E PROGRAMAS DAS DISCIPLINAS OPTATIVAS 134
ANEXO V PROGRAMAS DOS SEMINRIOS CURRICULARES 156
ANEXO VI PROGRAMAS DOS PROJETOS INTEGRADORES 161
ANEXO VII ACERVO BIBLIOGRFICO BSICO 164
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APRESENTAO
O presente documento constitui-se do projeto pedaggico do curso superior de Tecnologia
emEnergias Renovveis,na modalidade presencial, referente ao eixo tecnolgico de Controle e
Processos Industriaisdo Catlogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia. Este projeto pedaggico
de curso se prope a definir as diretrizes pedaggicas para a organizao e o funcionamento do
respectivo curso de graduao tecnolgicado Instituto Federal do Rio Grande do Norte (IFRN). Este
curso destinado aos portadores de certificado de concluso do ensino mdio e pleiteiam uma
formao tecnolgica de graduao.
Consubstancia-se em uma proposta curricular baseada nos fundamentos filosficos da prtica
educativa numa perspectiva progressista e transformadorana viso histrico-crtica (FREIRE, 1996), nos
princpios norteadores damodalidade da educao profissional e tecnolgica brasileira, explicitados na
LDB n 9.394/96 e atualizada pela Lei n 11.741/08, bem como, nas resolues e decretos que
normatizam a Educao Profissional Tecnolgicade Graduao do sistema educacional brasileiro e
demais referenciais curriculares pertinentes a essa oferta educacional.
Esto presentes, tambm, como marco orientador dessa proposta, as diretrizes institucionais
explicitadas no Projeto Poltico-Pedaggico, traduzidas nos objetivos desta Instituio e na compreenso
da educao como uma prtica social transformadora, as quais se materializam na funo social do IFRN
que se compromete a promover formao humana integral por meio de uma proposta de educao
profissional e tecnolgica que articule cincia, trabalho, tecnologia e cultura, visando formao do
profissional-cidado crtico-reflexivo, competente tcnica e eticamente e comprometido com as
transformaes da realidade na perspectiva da igualdade e da justia social.
Os cursos superiores de tecnologia do IFRN tm o objetivo de formar profissionais aptos a
desenvolver atividades de um determinado eixo tecnolgico e capazes de utilizar, desenvolver e/ou
adaptar tecnologias com compreenso crtica das implicaes decorrentes das relaes com o processo
produtivo, com o ser humano, com o meio ambiente e com a sociedade em geral. Caracterizam-se pelo
atendimento s necessidades formativas especficas na rea tecnolgica, de bens e servios, de
pesquisas e de disseminao de conhecimentos tecnolgicos. So cursos definidos, ainda, pela
flexibilidade curricular e pelo perfil de concluso focado na gesto de processos, na aplicao e no
desenvolvimento de tecnologias.
Esses cursos de tecnologia atuam com os conhecimentos gerais e especficos, o
desenvolvimento de pesquisas cientfico-tecnolgicas e as devidas aplicaes no mundo do trabalho. As
formaes so definidas como especificidades dentro de uma determinada rea profissional ou eixo
tecnolgico, visando o desenvolvimento, a aplicao, a socializao de novas tecnologias, a gesto de
processos e a produo de bens e servios. A organizao curricular busca possibilitar a compreenso
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crtica e a avaliao dos impactos sociais, econmicos e ambientais resultantes da interferncia do
homem na natureza, em virtude dos processos de produo e de acumulao de bens.
A forma de atuar na educao profissional tecnolgicapossibilita resgatar o princpio da
formao humana em sua totalidade, superar a viso dicotmica entre o pensar e o fazer a partir do
princpio da politecnia, assim como visa propiciar uma formao humana e integral em que a formao
profissionalizante no tenha uma finalidade em si, nem seja orientada pelos interesses do mercado de
trabalho, mas se constitui em uma possibilidade para a construo dos projetos de vida dos estudantes
(FRIGOTTO; CIAVATA; RAMOS, 2005).
Este documento apresenta os pressupostos tericos, metodolgicos e didtico-pedaggicos
estruturantes da proposta do curso em consonncia com o Projeto Poltico-Pedaggico Institucional
(PPP/PPI) e com o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI). Em todos os elementos estaro
explicitados princpios, categorias e conceitos que materializaro o processo de ensino e de
aprendizagem destinados a todos os envolvidos nesta prxis pedaggica.
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1. IDENTIFICAO DO CURSO
O presente documento constitui-se do projeto pedaggico do curso superior de Tecnologia
emEnergias Renovveis, na modalidade presencial, referente ao eixo tecnolgico de Controle e
Processos Industriaisdo Catlogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia.
2. JUSTIFICATIVA
Com o avano dos conhecimentos cientficos e tecnolgicos, a nova ordem no padro de
relacionamento econmico entre as naes, o deslocamento da produo para outros mercados, a
diversidade e multiplicao de produtos e de servios, a tendncia conglomerao das empresas,
crescente quebra de barreiras comerciais entre as naes e formao de blocos econmicos regionais,
a busca de eficincia e de competitividade industrial, atravs do uso intensivo de tecnologias de
informao e de novas formas de gesto do trabalho, so, entre outras, evidncias das transformaes
estruturais que modificam os modos de vida, as relaes sociais e as do mundo do trabalho,
consequentemente, estas demandas impem novas exigncias s instituies responsveis pela
formao profissional dos cidados.
Nesse cenrio, amplia-se a necessidade e a possibilidade de formar os jovens capazes de lidar
com o avano da cincia e da tecnologia, prepar-los para se situar no mundo contemporneo e dele
participar de forma proativa na sociedade e no mundo do trabalho.
A partir da dcada de noventa, com a publicao da atual Lei de Diretrizes e Bases da Educao
(Lei n 9.394/96), a educao profissional passou por diversas mudanas nos seus direcionamentos
filosficos e pedaggicos, passa a ter um espao delimitado na prpria lei, configurando-se em uma
modalidade da educao nacional. Mais recentemente, em 2008, as instituies federais de educao
profissional, foram reestruturadas para se configurarem em uma rede nacional de instituies pblicas
de EPT, denominando-se de Institutos Federais de Educao, Cincia e Tecnologia. Portanto, tem sido
pauta da agenda de governo como uma poltica pblica dentro de um amplo projeto de expanso e
interiorizao dessas instituies educativas.
Nesse sentido, o IFRN ampliou sua atuao em diferentes municpios do estado do Rio Grande
do Norte, com a oferta de cursos em diferentes reas profissionais, conforme as necessidades locais.
No mbito do estado de Rio Grande do Norte, a oferta do Curso Superior de Tecnologia em
Energias Renovveis, na modalidade presencial, busca atender a crescente demanda por profissionais
qualificados na gerao, transmisso e distribuio de energia eltrica provenientes de fontes
renovveis de energia.
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Diz-se que uma energia renovvel quando no possvel estabelecer um fim temporal para a
sua utilizao. o caso do calor emitido pelo sol, da existncia do vento, das mars ou dos cursos de
gua. As energias renovveis so virtualmente inesgotveis, mas limitadas em termos de quantidade de
energia que possvel extrair em cada momento.
As principais vantagens resultantes da sua utilizao consistem no fato de no serem poluentes
e poderem ser exploradas localmente. A utilizao da maior parte das energias renovveis no
emitegases com efeito estufa. A nica exceo a biomassa, uma vez que h queima de resduos
orgnicos para obter-se energia, o que origina dixido de enxofre e xidos de azoto.
A explorao local das energias renovveis contribui para reduzir a necessidade de importao
de energia, ou seja, atenua a dependncia energtica relativamente aos pases produtores de petrleo e
gs natural.
Especificamente, as fontes de energiasrenovveis elica e solar ainda so pouco utilizadas
devido aos custos de instalao, ao acesso s tecnologias e redes de distribuio experimentadas e, em
geral, ao desconhecimento e falta de sensibilizao para o assunto por parte dos consumidores e
gestoresdos municpios.
Ao ritmo que cresce o consumo dos combustveis fsseis, e tendo em conta que se prev um
aumento ainda maior para esse consumoa curto/mdio prazo, colocam-se dois importantes problemas:
i) questes de ordem ambiental; e ii) o fato de os recursos energticos fsseis serem finitos, ou seja,
esgotveis.
As fontes de energia renovveis surgem como uma alternativa ou complemento s
convencionais. O Rio Grande do Norte, segundo dados da Agncia Nacional de Energia Eltrica (ANEEL,
2003), tem um dos maiores potenciais do pas para aproveitamento da energia dos ventos e, nos
ltimos leiles efetuados pelo governo para o setor, estar entre os maiores produtores de energia
eltrica atravs do aproveitamento da energia elica. Assim, desde 2003, o governo do estado passou a
dedicar esforos para que o governo federal realizasse leiles especficos para a gerao de energia de
fonte elica. No primeiro leilo, realizado em dezembro de 2009, o Rio Grande do Norte foi o estado
com o maior nmero de empreendimentos vencedores em todo o pas. Os parques de Energia Elica
foram definidos nos leiles de 2009 (23 projetos), de 2010 (30 projetos), e mais 09 projetos de energia
de reserva (comprada sem o leilo).
Nesse sentido, a implantao do curso superior deTecnologia em Energias Renovveisatende, no
mbito do estado do Rio Grande do Norte, s demandas geradas por esse contexto social e poltico, aos
princpios da lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional, ao Plano de Desenvolvimento da Educao,
funo social e s finalidades do IFRN, assim como s diretrizes curriculares nacionais e s orientaes
do Catlogo Nacional dos Cursos Superiores de Tecnologia. Para se definirem as ofertas, so
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consideradas as demandas evidenciadas a partir de estudos e pesquisas sobre os arranjos produtivos,
culturais e sociais locais, regionais e nacionais.
Assim, o IFRNprope-se a oferecer o curso superior deTecnologia em Energias Renovveis, por
entender que estar contribuindo para a elevao da qualidade dos servios prestados sociedade,
formando o Tecnlogo em Energias Renovveis, atravs de um processo de apropriao e de produo
de conhecimentos cientficos e tecnolgicos, capaz de impulsionar a formao humana e o
desenvolvimento econmico da regio articulado aos processos de democratizao e justia social.
3. OBJETIVOS
O Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis tem como objetivo geral formar
profissionais capazes de compreender o processo de produo, transmisso e distribuio de energia
eltrica atravs das fontes de energia renovveis: Elica, Solar e Hidrulica e, dessa forma, realizar
atividades de especificao, projeto, implantao, operao e manuteno de sistemas que utilizem
uma dessas trs formas de energia.
Os objetivos especficos do curso compreendem oferecer aos acadmicos:
formao bsica necessria em contedos de Matemtica, Fsica, Lnguas, Legislao e
Gesto Empresarial, os quais, em conjunto com a capacitao especfica, podero atuar na
rea de energias renovveis com uma viso sistmica e multidisciplinar das questes
energticas e de sustentabilidade;
currculo que proporcione desenvolvimento de habilidades para atuar tambm em
atividades de pesquisa e extenso voltadas s necessidade do pas de forma competente e
tica;
meios para impulsionar o aprimoramento de competncias a partir das habilidades
desenvolvidas, no intuito de atuar nos processos de gerao, transmisso e distribuio de
energia a partir de fontes renovveis, articulando os conhecimentos adquiridos com as
realidades locais e regionais, contribuindo assim para o seu desenvolvimento; e
condies para que possam desenvolver uma viso crtica acerca da sociedade brasileira e
as diferentes formas de participao do profissional tecnlogo nesse contexto, como agente
transformador, em prol da construo de uma sociedade mais justa para todos.
4. REQUISITOS E FORMAS DE ACESSO
O acesso ao Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis, destinado aos portadores do
certificado de concluso do ensino mdio, ou equivalente, poder ser feito atravs de (Figura 1)
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exame de seleo, aberto ao pblico ou conveniado, para o primeiro perodo do curso; ou
transferncia ou reingresso, para perodo compatvel, posterior ao primeiro.
Com o objetivo de manter o equilbrio entre os distintos segmentos socioeconmicos que
procuram matricular-se nas ofertas educacionais do IFRN e, tambm, com o intuito de contribuir para a
democratizao do acesso ao ensino superior, a Instituio reservar, no mnimo, 50% das vagas para
estudantes provenientes da rede pblica de ensino e que nela tenha estudado do sexto ao nono ano do
ensino fundamental e todo o ensino mdio.
Figura 1 Requisitos e formas de acesso
5. PERFIL PROFISSIONAL DE CONCLUSO DO CURSO
De acordo com o Parecer CNE/CP n. 29/2002, os cursos de graduao tecnolgica devem
primar por uma formao em processo contnuo. Essa formao deve pautar-se pela descoberta do
conhecimento e pelo desenvolvimento de competncias profissionais necessrias ao longo da vida.
Deve, ainda, privilegiar a construo do pensamento crtico e autnomo na elaborao de propostas
educativas que possam garantir identidade aos cursos de graduao tecnolgica e favorecer respostas
s necessidades e demandas de formao tecnolgica do contexto social local e nacional.
A formao tecnolgica proposta no modelo curricular deve propiciar ao estudante condies
de: assimilar, integrar e produzir conhecimentos cientficos e tecnolgicos na rea especfica de sua
formao; analisar criticamente a dinmica da sociedade brasileira e as diferentes formas de
participao do cidado-tecnlogo nesse contexto; e desenvolver as capacidades necessrias ao
desempenho das atividades profissionais.
Nesse sentido, o profissional egresso do Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis
deve ser capaz de processar informaes, ter senso crtico e ser capaz de impulsionar o
desenvolvimento econmico da regio, integrando formao tcnica cidadania.
A base de conhecimentos cientficos e tecnolgicos dever capacitar o profissional para
Portadores de certificado de concluso do Ensino Mdio
Processo de seleo
Tran
sfer
nci
a Curso Superior de Tecnologia em
Energias Renovveis
Rein
gresso
Portadores de diploma de cursos de graduao no mesmo eixo tecnolgico ou rea do curso
Estudantes matriculados em CSTs no mesmo eixo
tecnolgico
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articular e inter-relacionar teoria e prtica;
utilizar adequadamente a linguagem oral e escrita como instrumento de comunicao e
interao social necessria ao desempenho de sua profisso;
realizar a investigao cientfica e a pesquisa aplicada como forma de contribuio para o
processo de produo do conhecimento;
resolver situaes-problema que exijam raciocnio abstrato, percepo espacial, memria
auditiva, memria visual, ateno concentrada, operaes numricas e criatividade;
dominar conhecimentos cientficos e tecnolgicos na rea especfica de sua formao;
desenvolver pesquisas, projetar e compreender tecnologias de gerao usando fontes de
energias renovveis elica, solar e hidrulica;
conhecer e analisar os impactos ambientais dos meios de produo decorrentes das
questes energticas, com seu monitoramento e controle;
desenvolver novas formas produtivas voltadas para a gerao de energias renovveis e
eficincia energtica;
atuar na gesto energtica e ambiental identificando problemas e projetando solues para
questes voltadas a essas reas decorrentes da gerao, transmisso e distribuio da
energia.
aplicar normas tcnicas nas atividades especficas da sua rea de formao profissional.
familiarizar-se com as prticas e procedimentos comuns em ambientes organizacionais;
empreender negcios em sua rea de formao;
posicionar-se criticamente frente s inovaes tecnolgicas;
conhecer e aplicar normas de sustentabilidade ambiental, respeitando o meio ambiente e
entendendo a sociedade como uma construo humana dotada de tempo, espao e
histria;
ter atitude tica no trabalho e no convvio social, compreender os processos de socializao
humana em mbito coletivo e perceber-se como agente social que intervm na realidade;
ter iniciativa, criatividade, autonomia, responsabilidade,saber trabalhar em equipe, exercer
liderana e ter capacidade empreendedora; e
posicionar-se critica e eticamente frente s inovaes tecnolgicas, avaliando seu impacto
no desenvolvimento e na construo da sociedade.
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6. ORGANIZAO CURRICULAR DO CURSO
6.1. ESTRUTURA CURRICULAR
A organizao curricular do curso observa as determinaes legais presentes na Lei de Diretrizes
e Bases da Educao Nacional (LDBEN n. 9.394/96), no Decreto n 5.154/2004, na Resoluo CNE/CP n
03/2002,no Catlogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia, no Projeto Poltico-Pedaggico do
IFRN e demais regulamentaes especficas.Esses referenciais norteiam as instituies formadoras,
definem o perfil, a atuao e os requisitos bsicos necessrios formao profissional do Tecnlogo em
Energias Renovveis, quando estabelece competncias e habilidades, contedos curriculares, prtica
profissional, bem como os procedimentos de organizao e funcionamento dos cursos.
Os cursos superiores de tecnologia possuem uma estrutura curricular fundamentada na
concepo de eixos tecnolgicos constantes do Catlogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia
(CNCST), institudo pela Portaria MEC n. 10/2006. Trata-se de uma concepo curricular que favorece o
desenvolvimento de prticas pedaggicas integradoras e articula o conceito de trabalho, cincia,
tecnologia e cultura, medida que os eixos tecnolgicos se constituem de agrupamentos dos
fundamentos cientficos comuns, de intervenes na natureza, de processos produtivos e culturais, alm
de aplicaes cientficas s atividades humanas.
A proposta pedaggica do curso est organizada por ncleos politcnicos os quais favorecem a
prtica da interdisciplinaridade, apontando para o reconhecimento da necessidade de uma educao
profissional e tecnolgica integradora de conhecimentos cientficos e experincias e saberes advindos
do mundo do trabalho, e possibilitando, assim, a construo do pensamento tecnolgico crtico e a
capacidade de intervir em situaes concretas.
Essa proposta possibilita a realizao de prticas interdisciplinares, assim como a favorece a
unidade dos projetos de cursos em todo o IFRN, concernente a conhecimentos cientficos e
tecnolgicos, propostas metodolgicas, tempos e espaos de formao.
Desse modo, a matriz curricular dos cursos de graduao tecnolgica organiza-se em dois
ncleos, o ncleo fundamental e o ncleo cientfico e tecnolgico.
O ncleo fundamental compreende conhecimentos cientficos imprescindveis ao desempenho
acadmico dos ingressantes. Contempla, ainda, reviso de conhecimentos da formao geral,
objetivando construir base cientfica para a formao tecnolgica. Nesse ncleo, h dois propsitos
pedaggicos indispensveis: o domnio da lngua portuguesa e, de acordo com as necessidades do curso,
a apropriao dos conceitos cientficos bsicos.
O ncleo cientfico e tecnolgicocompreende disciplinas destinadas caracterizao da
identidade do profissional tecnlogo. Compe-se por uma unidadebsica (relativa a conhecimentos de
formao cientfica para o ensino superior e de formao tecnolgica bsica) e por uma unidade
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tecnolgica (relativa formao tecnolgica especfica, de acordo com a rea do curso). Essa ltima
unidade contempla conhecimentos intrnsecos rea do curso, conhecimentos necessrios integrao
curricular e conhecimentos imprescindveis formao especfica.
A Figura 2 explicita a representao grfica da organizao curricular dos cursos superiores de
tecnologia, estruturados numa matriz curricular articulada, constituda por ncleos politcnicos e
unidades, com fundamentos nos princpios da interdisciplinaridade, da contextualizao, da interao
humana, do pluralismo do saber e nos demais pressupostos dos mltiplos saberes necessrios atuao
profissional.
Figura 2 Representao grfica da organizao curricular dos cursos superiores de tecnologia
As diretrizes da formao tecnolgicaorientadoras do currculo e assumidas no Projeto Poltico-
Pedaggico do IFRN fundamentam-se nos seguintes princpios:
conceito da realidade concreta como sntese de mltiplas relaes;
compreenso que homens e mulheres produzem sua condio humana como seres
histrico-sociais capazes de transformar a realidade;
integrao entre a educao bsica e a educao profissional, tendo como ncleo bsico a
cincia, o trabalho e a cultura;
organizao curricular pautada no trabalho e na pesquisa como princpios educativos;
respeito pluralidade de valores e universos culturais;
respeito aos valores estticos polticos e ticos, traduzidos na esttica da sensibilidade, na
poltica da igualdade e na tica da identidade;
construo do conhecimento, compreendida mediante as interaes entre sujeito e objeto e
na intersubjetividade;
compreenso da aprendizagem humana como um processo de interao social;
CURSOS SUPERIORES DE TECNOLOGIA
NCLEO FUNDAMENTAL
NCLEO CIENTFICO E TECNOLGICO
PRTICA PROFISSIONAL Desenvolvimento de projetos
Atividades acadmico-cientfico-culturais Estgio Curricular Supervisionado
Unidade Bsica Unidade
Tecnolgica
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incluso social, respeitando-se a diversidade, quanto s condies fsicas, intelectuais,
culturais e socioeconmicas dos sujeitos;
prtica pedaggica orientada pela interdisciplinaridade, contextualizao e flexibilidade;
desenvolvimento de competncias bsicas e profissionais a partir de conhecimentos
cientficos e tecnolgicos, formao cidad e sustentabilidade ambiental;
formao de atitudes e capacidade de comunicao, visando a melhor preparao para o
trabalho;
construoidentitria dos perfis profissionais com a necessria definio da formao para o
exerccio da profisso;
flexibilizao curricular, possibilitando a atualizao, permanente, dos planos de cursos e
currculo; e
reconhecimento dos educadores e dos educandos como sujeitos de direitos educao, ao
conhecimento, cultura e formao de identidades, articulados garantia do conjunto
dos direitos humanos.
Esses so princpios de bases filosficas e epistemolgicas que do suporte estrutura curricular
do curso e, consequentemente, fornecem os elementos imprescindveis definio do perfil do
Tecnlogo em Energias Renovveis.
A matriz curricular do curso est organizada por disciplinas em regime de crditopor disciplina,
com perodo semestral,com2.640 horas destinadas s disciplinas que compem os ncleos politcnicos,
184 horasdestinadas aosseminrios curriculares e 400 horas destinadas prtica profissional,
totalizando a carga horria de 3.224 horas.
As disciplinas que compem a matriz curricular esto articuladas entre si e fundamentadas nos
princpios estabelecidos no PPP institucional.
O Quadro 1 descreve a matriz curricular do curso, o Quadro 2 apresenta as disciplinas optativas
para o curso, o Quadro 3 exprime a matriz de pr-requisitos e vinculao do curso, a Figura 3 apresenta
o fluxograma de componentes curriculares e osAnexos I a III apresentam as ementas e os programas das
disciplinas.
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Quadro 1 Matriz curricular do Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis, modalidade presencial
DISCIPLINAS OBRIGATRIAS
Nmero de aulas semanal por Perodo / Semestre
Carga-horria total
1 2 3 4 5 6 Hora/aula Hora
Ncleo Fundamental
Lngua Portuguesa 4 80 60
Fundamentos de Matemtica 4 80 60
Lngua Inglesa 4 80 60
Leitura e Produo de TextosAcadmicos 4 80 60
Subtotal de carga-horria do ncleo fundamental 12 4 0 0 0 0 320 240
Ncleo Cientfico e Tecnolgico
Unidade Bsica
Informtica 2 40 30
Metodologia Cientfica e Tecnolgica 2 40 30
Clculo Diferencial e Integral 4 80 60
Clculo de Mltiplas Variveis 4 80 60
Equaes Diferenciais 4 80 60
Princpios e Fenmenos da Mecnica 4 80 60
Princpios e Fenmenos Eletromagnticos 4 80 60
Fludos e Termodinmica 4 80 60
Oscilaes e Ondas 4 80 60
lgebra Linear 4 80 60
Subtotal de carga-horria da unidade bsica 6 14 12 4 0 0 720 540
Unidade Tecnolgica
Disciplinas comuns ao eixo tecnolgico
Gesto de Negcios 4 80 60
Filosofia, Cincia e Tecnologia 2 40 30
Sociologia do Trabalho 2 40 30
Sade e Segurana do Trabalho 2 40 30
Desenho Tcnico / CAD 4 80 60
tica Profissional e Legislao Ambiental 4 80 60
Disciplinas especficas do curso
Energia e Meio Ambiente 4 80 60
Eletricidade e Circuitos Eltricos 6 120 90
Resistncia dos Materiais 4 80 60
Fundamentos de Petrleo e Biocombustveis 4 80 60
Eletrnica Analgica 4 80 60
Mquinas Eltricas 5 100 75
Instalaes Eltricas de Baixa Tenso 4 80 60
Anlise de Sistemas de Potncia 5 100 75
Energia Solar Trmica 4 80 60
Informtica Aplicada 4 80 60
Eletrnica Digital 4 80 60
Eletrnica de Potncia 4 80 60
Comandos Eltricos 4 80 60
Instalaes Eltricas de Alta Tenso I 4 80 60
Fundamentos de Energia Elica 4 80 60
Fundamentos de Energia Hidrulica 4 80 60
Energia Solar Fotovoltaica 4 80 60
Automao e Controle 4 80 60
Controladores Lgicos Programveis (CLPs) 4 80 60
Instalaes Eltricas de Alta Tenso II 4 80 60
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Sistemas de Energia Elica 4 80 60
Sistemas de Gerao Hidreltricos 4 80 60
Subtotal de carga-horria da unidade tecnolgica 04 10 16 26 30 24 2.200 1.650
Subtotal de carga-horria do ncleo cientfico e tecnolgico
10 24 28 30 30 24 2.920 2.190
DISCIPLINASOPTATIVAS
Nmero de aulas semanal por Perodo / Semestre
Carga-horria total
1 2 3 4 5 6 Hora/aula Hora
Subtotal de carga-horria de disciplinas optativas 06 02 06 280 210
Total de carga-horria de disciplinas 28 28 30 30 30 30 3.520 2.640
SEMINRIOS CURRICULARES (obrigatrias)
Carga-horria semestral Carga-horria total
1 2 3 4 5 6 Hora/aula Hora
Seminrio de Integrao Acadmica 4 5 4
Seminrio de Orientao de Projeto Integrador 30 30 30 120 90
Seminrio de Orientao para a Prtica Profissional de Estgio Supervisionado (Estgio Tcnico) ou Trabalho de Concluso de Curso (TCC)
30 40 30
Seminrio de Iniciao Pesquisa e Extenso 30 40 30
Total de carga-horria de seminrios curriculares 205 154
PRTICA PROFISSIONAL Carga-horria semestral Carga-horria total
1 2 3 4 5 6 Hora/aula Hora
Desenvolvimento de Projetos 60 60 60 240 180
Estgio curricular supervisionado / TCC (*) 180 240 180
Atividades Acadmico-Cientfico-Culturais 40 53 40
Total de carga-horria de prtica profissional 533 400 (*) No sexto perodo o estudante dever optar por fazer o Trabalho de Concluso de Curso ou Estgio Curricular Supervisionado.
TOTAL DE CARGA-HORRIA DO CURSO 4.298 3.224
Observao: A hora-aula considerada possui 45 minutos.
Quadro 2 Disciplinas optativas para o Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis
DESCRIO DAS DISCIPLINASOPTATIVAS Nmero de
aulas semanal
Carga-horria total
Hora/aula Hora
Ncleo Fundamental
Ingls Instrumental 4 80 60
Lngua Espanhola 2 40 30
Ncleo Cientfico e Tecnolgico
Unidade Bsica
LIBRAS 2 40 30
Qualidade deVida e Trabalho 2 40 30
Psicologia das Relaes do Trabalho 2 40 30
Primeiros Socorros 2 40 30
Empreendedorismo 2 40 30
Direito e Cidadania 2 40 30
Energia e Sociedade 2 40 30
Direito Regulatrio 2 40 30
Unidade Tecnolgica
Estatstica Aplicada 4 80 60
Elementos de Mquinas 2 40 30
Projetos Eltricos e Mecnicos em CAD 4 80 60
Tecnologia de Painis Fotovoltaicos 2 40 30
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Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis, na modalidade presencial IFRN, 2012
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A carga-horria total de disciplinas optativas ser de cumprimento obrigatrio pelo estudante,
embora seja facultada a escolha das disciplinas a serem integralizadas.
O curso poder desenvolver at 20% (vinte por cento) da carga horria mnima de disciplinas
realizadas por meio da modalidade EaD; e/ou utilizao de metodologias no presenciais em disciplinas
presenciais.
Quadro 3 Matriz de pr-requisitos e vinculao do Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis, modalidadepresencial
DISCIPLINAS OBRIGATRIAS DISCIPLINA(S) PR-REQUISITOS
Ncleo Fundamental
Lngua Portuguesa ----
Fundamentos de Matemtica ----
Lngua Inglesa ----
Leitura e Produo de Textos Lngua Portuguesa
Ncleo Cientfico e Tecnolgico
Unidade Bsica
Informtica ----
Metodologia Cientfica e Tecnolgica ----
Clculo Diferencial e Integral Fundamentos de Matemtica
Clculo de Mltiplas variveis Clculo Diferencial e Integral
Equaes Diferenciais Clculo Diferencial e Integral
Princpios e Fenmenos da Mecnica ----
Princpios e Fenmenos Eletromagnticos Princpios e Fenmenos da Mecnica
Fludos e Termodinmica Princpios e Fenmenos da Mecnica
Oscilaes e Ondas Princpios e Fenmenos Eletromagnticos
lgebra Linear Clculo Diferencial e Integral
Unidade Tecnolgica
Disciplinas comuns ao eixo tecnolgico
Gesto de Negcios ----
Filosofia, Cincia e Tecnologia ----
Sociologia do Trabalho ----
Sade e Segurana do Trabalho ----
Desenho Tcnico / CAD ----
tica Profissional e Legislao Ambiental ----
Disciplinas especficas do curso
Energia e Meio Ambiente Fundamentos de Matemtica
Eletricidade e Circuitos Eltricos Princpios e Fenmenos Eletromagnticos
Resistncia dos Materiais Fludos e Termodinmica
Fundamentos de Petrleo e Biocombustveis Energia e Meio Ambiente
Eletrnica Analgica Eletricidade e Circuitos Eltricos
Mquinas Eltricas Eletricidade e Circuitos Eltricos; Oscilaes e Ondas
Instalaes Eltricas de Baixa Tenso Eletricidade e Circuitos Eltricos; Desenho Tcnico / CAD
Anlise de Sistemas de Potncia Eletricidade e Circuitos Eltricos; lgebra Linear
Energia Solar Trmica Energia e Meio Ambiente
Informtica aplicada Informtica
Eletrnica Digital Eletrnica Analgica
Eletrnica de Potncia Eletrnica Analgica
Comandos Eltricos Mquinas Eltricas; Instalaes de Baixa Tenso
Instalaes Eltricas de Alta Tenso I Instalaes de Baixa Tenso; Anlise de Sistemas de Potncia
Fundamentos de Energia Elica Energia e Meio Ambiente; Equaes Diferenciais
Fundamentos de Energia Hidrulica Energia e Meio Ambiente; Equaes Diferenciais
Energia Solar Fotovoltaica Energia e Meio Ambiente
Automao e Controle Eletrnica de Potncia
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Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis, na modalidade presencial IFRN, 2012
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Controladores Lgicos Programveis (CLPs) Eletrnica de Potncia; Comandos Eltricos
Instalaes Eltricas de Alta Tenso II Instalaes Eltricas de Alta Tenso I
Sistemas de Energia Elica Fundamentos de Energia Elica
Sistemas de Gerao Hidreltricos Fundamentos da Energia Hidrulica
DISCIPLINAS OPTATIVAS DISCIPLINA(S) PR-REQUISITOS
Ncleo Fundamental
Ingls Instrumental Lngua Inglesa
Lngua Espanhola ---
Ncleo Cientfico e Tecnolgico
Unidade Bsica
LIBRAS ---
Qualidade deVida e Trabalho ---
Psicologia das Relaes do Trabalho ---
Primeiros Socorros ---
Empreendedorismo ---
Direito e Cidadania ---
Unidade Tecnolgica
Estatstica Aplicada Fundamentos de Matemtica
Elementos de Mquinas Resistncia dos Materiais
Projetos Eltricos e Mecnicos em CAD Desenho Tcnico / CAD
Tecnologia de Painis Fotovoltaicos Energia Solar Fotovoltaica
SEMINRIOS CURRICULARES DISCIPLINA(S) VINCULADAS
Seminrio de Integrao Acadmica ---
Seminrio de Orientao de Projeto Integrador: Estudo de viabilidade de produo de energia eltrica
Energia e Meio Ambiente; tica Profissional e Legislao Ambiental; Metodologia Cientfica e Tecnolgica.
Seminrio de Orientao de Projeto Integrador:Projeto de gerao de energia eltrica
Energia e Meio Ambiente; Energia Solar Fotovoltaica; Energia Solar Trmica; Fundamentos de Energia Elica; Fundamentos de Energia Hidrulica; Sade e Segurana do Trabalho
Seminrio de Orientao de Projeto Integrador:Projeto de transmisso e distribuio de energia eltrica
Instalaes Eltricas de Baixa Tenso; Instalaes Eltricas de Alta Tenso I; Instalaes Eltricas de Alta Tenso II; Sistemas de Energia Elica; Gesto de Negcios; Sistemas de Gerao Hidreltricos
Seminrio de Iniciao Pesquisa e Extenso ---
Seminrio de Orientao para a Prtica Profissional de Estgio Supervisionado (Estgio Tcnico) ou Trabalho de Concluso de Curso (TCC)
---
-
20
Figura 3 Fluxograma de disciplina do Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis, modalidade presencial
-
21
6.1.1. Os Seminrios Curriculares
Os seminrios curriculares constituem um conjunto de estratgias didtico-pedaggicas que
permitem, no mbito do currculo, a articulao entre teoria e prtica e a complementao dos saberes
e das habilidades necessrios formao do estudante. So caracterizados, quando a natureza da
atividade assim o justificar, como atividades de orientao individual ou como atividades especiais
coletivas.
Os componentes referentes aos seminrios curriculares tm a funo de proporcionar tanto
espaos de acolhimento e de integrao com a turma quanto espaos de discusso acadmica e de
orientao.
O Quadro 4 a seguir apresenta os seminrios a serem realizados, relacionados s aes e aos
espaos correspondentes a essas aes. O Anexo V descreve a metodologia de desenvolvimento dos
seminrios.
Quadro 4 Seminrios curriculares para o Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis, modalidade presencial
SEMINRIOS CURRICULARES ESPAOS E AES CORRESPONDENTES
Seminrio de integrao acadmica Acolhimento e integrao dos estudantes
Seminrio de orientao de projeto integrador Orientao dos projetos integradores
Seminrio de iniciao pesquisa e extenso Iniciao ao desenvolvimento de projeto de pesquisa e/ou de extenso
Seminrio de orientao para a prtica profissional (estgio tcnico ou orientao de pesquisa)
Orientao de estgio curricular supervisionado ou orientao de Trabalho de Concluso de Curso (TCC)
6.2. PRTICA PROFISSIONAL
A prtica profissional proposta rege-se pelos princpios da equidade (oportunidade igual a
todos), flexibilidade (mais de uma modalidade de prtica profissional), aprendizado continuado
(articulao entre teoria e prtica) e acompanhamento total ao estudante (orientao em todo o
perodo de seu desenvolvimento).
A prtica profissional ter carga horria mnima de 400 horas, objetivando a integrao entre
teoria e prtica, com base na interdisciplinaridade, e resultando em documentos especficos de registro
de cada atividade pelo estudante, sob o acompanhamento e superviso de um orientador.
A prtica profissional compreende desenvolvimento de projetos integradores/tcnicos, de
extenso e/ou de pesquisa (180 horas); estgio curricular supervisionado ou trabalho de concluso de
curso (estgio tcnico ou TCC, 180 horas), a partir do incio da segunda metade do curso; e/ou40 horas
para outras formas de atividades acadmico-cientfico-culturais.
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Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis, na modalidade presencial IFRN, 2012
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Dessa maneira, a prtica profissional constitui uma atividade articuladora entre o ensino, a
pesquisa e a extenso, balizadores de uma formao articulada, universal e integral de sujeitos para
atuar no mundo em constantes mudanas e desafios. Constitui-se, portanto, condio para o graduando
obter o Diploma de Tecnlogo.
O mecanismo de planejamento, acompanhamento e avaliao das atividades da prtica
profissional composto pelos seguintes itens:
elaborao de um plano de atividades, aprovado pelo professor orientador;
reunies peridicas do estudante com o professor orientador;
visita(s) peridica(s) do professor orientador ao local de realizao, em caso de estgio;
elaborao do documento especfico de registro da atividade pelo estudante;
defesa pblica do trabalho pelo estudante perante banca composta por no mnimo o
professor orientador e mais dois componentes, em caso de trabalhos de concluso de curso
(TCC); ou,
elaborao de relatrio tcnicopara anlise e aprovao pelo professor orientador e
supervisor da empresa, em caso de estgio curricular supervisionado.
Osdocumentose registros elaborados devero ser escritos de acordo com as normas da ABNT
estabelecidas para a redao de trabalhos tcnicos e cientficos e faro parte do acervo bibliogrfico do
IFRN.
Ser atribuda prtica profissional uma pontuao entre 0 (zero) e 100 (cem) e o estudante
ser aprovado com, no mnimo, 60 (sessenta) pontos. A nota final da prtica profissional ser calculada
pela mdia aritmtica ponderada das atividades envolvidas, tendo como pesos as respectivas cargas-
horrias, devendo o estudante obter, para registro/validade, a pontuao mnima de 60 (sessenta)
pontos, em cada uma das atividades.
A prtica profissional desenvolvida por meio de atividades acadmico-cientfico-culturais no
ter pontuao e, consequentemente, no entrar no cmputo da nota final da prtica profissional,
sendo condio suficiente o cumprimento da carga-horria mnima prevista no projeto pedaggico de
curso.
6.2.1. Desenvolvimento de Projetos Integradores
Os projetos integradores se constituem em uma concepo e postura metodolgica, voltadas
para o envolvimento de professores e estudantes na busca da interdisciplinaridade, da contextualizao
de saberes e da inter-relao entre teoria e prtica.
Os projetos integradores objetivam fortalecer a articulao da teoria com a prtica, valorizando
a pesquisa individual e coletiva, o que funcionar como um espao interdisciplinar, com a finalidade de
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proporcionar, ao futuro tecnlogo, oportunidades de reflexo sobre a tomada de decises mais
adequadas sua prtica docente, com base na integrao dos contedos ministrados nas disciplinas.
O desenvolvimento dos projetos integradores proporciona:
elaborar e apresentar um projeto de investigao numa perspectiva interdisciplinar, tendo
como principal referncia os contedos ministrados ao longo do(s) semestre(s) cursado(s);
desenvolver habilidades de relaes interpessoais, de colaborao, de liderana, de
comunicao, de respeito, aprender a ouvir e a ser ouvido atitudes necessrias ao bom
desenvolvimento de um trabalho em grupo;
adquirir uma atitude interdisciplinar, a fim de descobrir o sentido dos contedos estudados;
ser capaz de identificar e saber como aplicar o que est sendo estudado em sala de aula, na
busca de solues para os problemas que possam emergir; e
desenvolver a capacidade para pesquisa que ajude a construir uma atitude favorvel
formao permanente.
Os projetos integradores do curso de Tecnologia em Energias Renovveissero desenvolvidos no
3, 4e 5perodos do curso e devero ser iniciados e concludos dentro de um mesmo perodo
letivo.Cada projeto integrador ter disciplinas vinculadas que devero ser necessariamente cursadas
concomitante ou anteriormente ao desenvolvimento do projeto. O Quadro 5 apresenta, para cada
projeto integrador previsto no curso, as temticas propostas e as disciplinas vinculadas.
Quadro5 Projetos integradores previstos para o Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis
TEMTICA DO PROJETO INTEGRADOR DISCIPLINAS VINCULADAS
Projeto I: (Estudo de viabilidade de produo de energia eltrica)
Energia e Meio Ambiente e ou Energia e Sociedade
tica Profissional e Legislao Ambiental
Metodologia Cientfica e Tecnolgica
Projeto II: (Projeto de gerao de energia eltrica)
Energia e Meio Ambiente
Energia Solar Fotovoltaica
Energia Solar Trmica
Fundamentos de Energia Elica
Fundamentos de Energia Hidrulica
Sade e Segurana do Trabalho
Projeto III: (Projeto de transmisso e distribuio de energia eltrica)
Instalaes Eltricas de Baixa Tenso
Instalaes Eltricas de Alta Tenso I
Instalaes Eltricas de Alta Tenso II
Sistemas de Energia Elica
Gesto de Negcios
Sistemas de Gerao Hidreltricos
Osprojetos integradores ocorrem do terceiro ao quinto perodo do curso, tendo como base
temtica o projeto e a implantao de Parques de Energia Renovvel.
O Anexo VI detalha a metodologia de desenvolvimento dos projetos integradores.
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Para a realizao de cada projeto integrador fundamental o cumprimento de algumas fases,
previstas no PPP do IFRN: inteno; preparao e planejamento; desenvolvimento ou execuo; e
avaliao e apresentao de resultados (IFRN, 2012a).
Nos perodos de realizao de projeto integrador, o estudante ter momentos em sala de aula,
no qual receber orientaes acerca da elaborao e momentos de desenvolvimento.Os projetos
integradores devero ser iniciados e concludos dentro de um mesmo perodo letivo.
O corpo docente tem um papel fundamental no planejamento e no desenvolvimento do projeto
integrador. Por isso, para desenvolver o planejamento e acompanhamento contnuo das atividades, o
docente deve estar disposto a partilhar o seu programa e suas ideias com os outros professores; deve
refletir sobre o que pode ser realizado em conjunto; estimular a ao integradora dos conhecimentos e
das prticas; deve compartilhar os riscos e aceitar os erros como aprendizagem; estar atento aos
interesses dos estudantes e ter uma atitude reflexiva, alm de uma bagagem cultural e pedaggica
importante para a organizao das atividades de ensino-aprendizagem coerentes com a filosofia
subjacente proposta curricular.
Durante o desenvolvimento do projeto, necessria a participao de um professor na figura de
coordenador para cada turma, de forma a articular os professores orientadores e estudantes que
estejam desenvolvendo projetos integradores. Assim, para cada turma que estiver desenvolvendo
projetos integradores, ser designado um professor coordenador de projeto integrador e ser
estabelecida uma carga horria semanal de acompanhamento.O professor coordenador ter o papel de
contribuir para que haja uma maior articulao entre as disciplinas vinculadas aos respectivos projetos
integradores, assumindo um papel motivador do processo de ensino-aprendizagem.
O professor orientador ter o papel de acompanhar o desenvolvimento dos projetos de cada
grupo de estudantes, detectar as dificuldades enfrentadas por esses grupos, orient-los quanto busca
de bibliografia e outros aspectos relacionados com a produo de trabalhos cientficos, levando os
estudantes a questionarem suas ideias e demonstrando continuamente um interesse real por todo o
trabalho realizado.
Ao trabalhar com projeto integrador, os docentes se aperfeioaro como profissionais reflexivos
e crticos e como pesquisadores em suas salas de aula, promovendo uma educao crtica
comprometida com ideais ticos e polticos que contribuam no processo de humanizao da sociedade.
O corpo discente deve participar da proposio do tema do projeto, bem como dos objetivos,
das estratgias de investigao e das estratgias de apresentao e divulgao, que sero realizados
pelo grupo, contando com a participao dos professores das disciplinas vinculadas ao projeto.
Caber aos discentes, sob a orientao do professor orientador do projeto, desenvolver uma
estratgia de investigao que possibilite o esclarecimento do tema proposto.
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Os grupos devero socializar periodicamente o resultado de suas investigaes (pesquisas
bibliogrficas, entrevistas, questionrios, observaes, diagnsticos etc.).Para a apresentao dos
trabalhos, cada grupo dever
elaborar um roteiro da apresentao, com cpias para os colegas e para os professores; e
providenciar o material didtico para a apresentao (cartaz, transparncia, recursos
multimdia, faixas, vdeo, filme,etc.).
Cada projeto ser avaliado por uma banca examinadora constituda pelos professores das
disciplinas vinculadas ao projeto e pelo professor coordenador do projeto. A avaliao dos projetos ter
em vista os critrios de: domnio do contedo; linguagem (adequao, clareza); postura; interao; nvel
de participao e envolvimento; e material didtico (recursos utilizados e roteiro de apresentao).
Com base nos projetos desenvolvidos, os estudantes desenvolvero relatrios tcnicos. O
resultado dos projetos de todos os grupos dever compor um nico trabalho.
Os temas selecionados para a realizao dos projetos integradores podero ser aprofundados,
dando origem elaborao de trabalhos acadmico-cientfico-culturais, inclusive podero subsidiar a
construo do trabalho de concluso do curso.
6.2.2. Estgio Curricular Supervisionado
O estgio curricular supervisionado um conjunto de atividades de formao,realizadas sob a
superviso de docentes da instituio formadora, e acompanhado porprofissionais, em que o estudante
experimenta situaes de efetivo exerccio profissional. O estgio supervisionado tem o objetivo de
consolidar e articular os conhecimentos desenvolvidos durante o curso por meio das atividades
formativas de natureza terica e/ou prtica.
Nos cursos superiores de tecnologia, o estgio curricular supervisionado realizado por meio de
estgio tcnico e caracteriza-se como prtica profissional no obrigatria.
O estgio tcnico considerado uma etapa educativa importante para consolidar os
conhecimentos especficos do curso e tem por objetivos:
possibilitar ao estudante o exerccio da prtica profissional, aliando a teoria prtica, como
parte integrante de sua formao;
facilitar o ingresso do estudante no mundo do trabalho; e
promover a integrao do IFRN com a sociedade em geral e o mundo do trabalho.
O estgiopoder ser realizado aps integralizados 2/3 (dois teros) da carga-horria de
disciplinas do curso, a partir do 6 perodo do curso, obedecendo s normas institudas pelo IFRN.
O acompanhamento do estgio ser realizado por um supervisor tcnico da empresa/instituio
na qual o estudante desenvolve o estgio, mediante acompanhamento in loco das atividades realizadas,
e por um professor orientador, lastreado nos relatrios peridicos de responsabilidade do estagirio,
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em encontros semanais com o estagirio, contatos com o supervisor tcnico e, visita ao local do estgio,
sendo necessria, no mnimo, uma visita por semestre, para cada estudante orientado.
As atividades programadas para o estgio devem manter uma correspondncia com os
conhecimentos terico-prticos adquiridos pelo estudante no decorrer do curso.
Ao final do estgio (e somente nesse perodo), o estudante dever apresentar um relatrio
tcnico que ser analisado e avaliado pelo professor orientador e supervisor do estagirio.
Nos perodos de realizao de estgio docente, o estudante ter momentos em sala de aula, no
qual receber as orientaes.
6.2.3. Atividades Acadmico-Cientfico-Culturais
Com carter de complementao da prtica profissional, o estudante dever cumprir, no
mnimo,25(vinte e cinco) horas em outras formas de atividades acadmico-cientfico-culturais,
reconhecidas pelo Colegiado do Curso. Essas atividades devem envolver ensino, pesquisa e extenso,
com respectivas cargas horrias previstas no Quadro 6.
Quadro 6 Distribuio de carga horria de outras atividades acadmico-cientfico-culturais.
Atividade Pontuao mxima
semestral Pontuao mxima
em todo o curso
Participao em conferncias, palestras, congressos ou seminrios, na rea do curso ou afim
5 20
Participao em curso na rea de formao ou afim 5 pontos a cada
10 horas de curso 20
Exposio de trabalhos em eventos ou publicao de trabalhos em anais na rea do curso ou afim
10 20
Publicaes de trabalhos em revistas ou peridicos na rea do curso ou afim
10 20
Co-autoria de captulos de livros na rea do curso ou afim 10 20 Participao em projeto de extenso (como bolsista ou voluntrio) na rea do curso
25 50
Participao em projeto de iniciao cientfica (como bolsista ou voluntrio) na rea do curso ou afim
25 50
Desenvolvimento de monitoria (como bolsista ou voluntrio) na rea do curso ou afim
25 50
Participao na organizao de eventos acadmico- cientficos na rea do curso
25 50
Realizao de estgio extra-curricular ou voluntrio na rea do curso ou afim (carga horria total mnima de 50 horas)
25 50
A pontuao acumulada ser revertida em horas contabilizada dentro do cumprimento da
prtica profissional. Cada ponto corresponde a uma hora de atividades, exceto a pontuao relativa
participao em curso na rea de formao ou afim, na qual cada ponto equivalente a 0,5 hora.
Para a contabilizao das atividades acadmico-cientfico-culturais, o estudante dever solicitar,
por meio de requerimento Coordenao do Curso, a validao das atividades desenvolvidas com os
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Curso Superior de Tecnologia em Energias Renovveis, na modalidade presencial IFRN, 2012
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respectivos documentos comprobatrios. Cada documento apresentado s poder ser contabilizado
uma nica vez.
A validao das atividades dever ser feita por banca composta pelo Coordenador do Curso,
como presidente, e por, no mnimo, dois docentes do curso.
Somente podero ser contabilizadas as atividades que forem realizadas no decorrer do perodo
em que o estudante estiver vinculado ao Curso.
6.3. TRABALHO DE CONCLUSO DE CURSO
O Trabalho de Concluso do Curso (TCC) componente curricular obrigatria para a obteno do
ttulo de Tecnlogo.Corresponde a uma produo acadmica que expressa as competncias e as
habilidades desenvolvidas (ou os conhecimentos adquiridos) pelos estudantes durante o perodo de
formao. Desse modo, o TCC ser desenvolvido no ltimo perodo a partir da verticalizao dos
conhecimentos construdos nos projetos realizados ao longo do curso ou do aprofundamento em
pesquisas acadmico-cientficas.
O estudante ter momentos de orientao e tempo destinado elaborao da produo
acadmica correspondente. So consideradas produes acadmicas de TCC para o curso superior de
Tecnologia em Energias Renovveis:
monografia;
artigo publicado em revista ou peridico, com ISSN;
captulo de livro publicado, com ISBN; ou,
outra forma definida pelo Colegiado do Curso.
O TCC ser acompanhado por um professor orientador e o mecanismo de planejamento,
acompanhamento e avaliao composto pelos seguintes itens:
elaborao de um plano de atividades, aprovado pelo professor orientador;
reunies peridicas do estudante com o professor orientador;
elaborao da produo monogrfica pelo estudante; e,
avaliao e defesa pblica do trabalho perante uma banca examinadora.
O TCC ser apresentado a uma banca examinadora composta pelo professor orientador e mais
dois componentes, que podem ser dois professores da rea ou um professor da rea e um profissional
externo de reconhecida experincia profissional na rea de desenvolvimento do objeto de estudo.
A avaliao do TCC ter em vista os critrios de: domnio do contedo; linguagem (adequao,
clareza); postura; interao; nvel de participao e envolvimento; e material didtico (recursos
utilizados e roteiro de apresentao).
Ser atribuda ao TCC uma pontuao entre 0 (zero) e 100 (cem) e o estudante ser aprovado
com, no mnimo, 60 (sessenta) pontos.Caso o estudante no alcance a nota mnima de aprovao no
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TCC, dever ser reorientado com o fim de realizar as necessrias adequaes/correes e submeter
novamente o trabalho aprovao.
6.4. DIRETRIZES CURRICULARES E PROCEDIMENTOS PEDAGGICOS
Este projeto pedaggico de curso deve ser o norteador do currculo no curso superior de
Tecnologia emEnergias Renovveis, na modalidade presencial. Caracteriza-se, portanto, como expresso
coletiva, devendo ser avaliado peridica e sistematicamente pela comunidade escolar, apoiados por
uma comisso avaliadora com competncia para a referida prtica pedaggica. Qualquer alterao deve
ser vista sempre que se verificar, mediante avaliaes sistemticas anuais, defasagem entre perfil de
concluso do curso, objetivos e organizao curricular frente s exigncias decorrentes das
transformaes cientficas, tecnolgicas, sociais e culturais. Entretanto, as possveis alteraes podero
ser efetivadas mediante solicitao aos conselhos competentes.
Os princpios pedaggicos, filosficos e legais que subsidiam a organizao,definidos neste
projeto pedaggico de curso, nos quais a relao teoria-prtica o princpio fundamental associado
estrutura curricular do curso, conduzem a um fazer pedaggico, em que atividades como prticas
interdisciplinares, seminrios, oficinas, visitas tcnicas e desenvolvimento de projetos, entre outros,
esto presentes durante os perodos letivos.
O trabalho coletivo entre os grupos de professores da mesma base de conhecimento e entre os
professores de base cientfica e da base tecnolgica especfica imprescindvel construo de prticas
didtico-pedaggicas integradas, resultando na construo e apreenso dos conhecimentos pelos
estudantes numa perspectiva do pensamento relacional. Para tanto, os professores devero
desenvolver aulas de campo, atividades laboratoriais, projetos integradores e prticas coletivas
juntamente com os estudantes. Para essas atividades, os professores tm, disposio, horrios para
encontros ou reunies de grupo, destinados a um planejamento antecipado e acompanhamento
sistemtico.
Considera-se a aprendizagem como processo de construo de conhecimento, em que partindo
dos conhecimentos prvios dos estudantes, os professores assumem um fundamental papel de
mediao, idealizando estratgias de ensino de maneira que a partir da articulao entre o
conhecimento do senso comum e o conhecimento escolar, o estudante possa desenvolver suas
percepes e convices acerca dos processos sociais e de trabalho, construindo-se como pessoas e
profissionais com responsabilidade tica, tcnica e poltica em todos os contextos de atuao.
Neste sentido, a avaliao da aprendizagem assume dimenses mais amplas, ultrapassando a
perspectiva da mera aplicao de provas e testes para assumir uma prtica diagnstica e processual
com nfase nos aspectos qualitativos.
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6.5. INCLUSO E DIVERSIDADE
Na viabilizao de um projeto pedaggico de curso que proponha a reflexo da incluso e da
diversidade, mister que se aponte com fundamento o dilogo no qual ressalta a incluso social como o
processo pelo qual a sociedade se adapta para incluir as pessoas at ento marginalizadas. Para tal fim
basilar a formao de educadores que promova a reflexo objetivando a sensibilizao e o
conhecimento da importncia da participao dos sujeitos para a vida em sociedade. O IFRN, assim,
cumprindo a regulamentao das Polticas de Incluso (Dec. N 5.296/2004) e da legislao relativa s
questes tnico-raciais (Leis 10.639/03 e 11.645/08; e Resoluo CNE/CP N 01 de 17 de junho de 2004,)
atende a essas demandas a partir da insero dos ncleos abaixo expostos:
6.5.1. Ncleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades Especficas (NAPNE)
O Ncleo de Atendimento as Pessoas com Necessidades Especficas (NAPNE) subsidia o IFRN nas
aes e estudos voltados incluso de estudantes com dificuldades na aprendizagem advindas de
fatores diversos, a exemplo das altas habilidades, disfunes neurolgicas, problemas emocionais,
limitaes fsicas e ausncia total e/ou parcial de um ou mais sentidos da audio e/ou viso.
O NAPNE tem as suas atividades voltadas, sobretudo, para o incentivo formao docente na
perspectiva da incluso. Seus objetivos prevem: promover as condies necessrias para o ingresso e
permanncia de alunos com necessidades especficas; propor e acompanhar aes de eliminao de
barreiras arquitetnicas, possibilitando o acesso a todos os espaos fsicos da instituio, conforme as
normas da NBR/9050, ou sua substituta; atuar junto aos colegiados dos cursos, oferecendo suporte no
processo de ensino-aprendizagem dos discentes; potencializar o processo ensino-aprendizagem por
meio de orientao dos recursos de novas tecnologias assistidas, inclusive mediando projetos de
inovao tecnolgica assistida desenvolvidos por discentes e docentes; promover e participar de
estudos, discusses e debates sobre Educao Inclusiva e Educao Especial; contribuir para a insero
da pessoa com deficincia nos demais nveis de ensino, no mundo do trabalho e nos demais espaos
sociais; assessorar os processos seletivos para ingresso de pessoas com necessidades especficas;
incentivar a implantao de contedos, disciplinas permanentes e/ou optativas referentes Educao
Especial, nos cursos ofertados pelo IFRN; e articular as atividades desenvolvidas pelo NAPNE com as
aes de outras Instituies voltadas ao trabalho com pessoas com deficincia.
6.5.2. Ncleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indgenas (NEABI)
O Ncleo de Estudos Afro-Brasileiros e Indgenas (NEABI) do IFRN um grupo de trabalho
responsvel por fomentar aes, de natureza sistmica, no mbito do ensino, pesquisa e extenso, que
promovam o cumprimento efetivo das Leis n. 10.639/2003 e 11.645/2008 e os demais instrumentos
legais correlatos. O NEABI tem como finalidades: propor, fomentar e realizar aes de ensino, pesquisa,
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extenso sobre as vrias dimenses das relaes tnico-raciais; sensibilizar e reunir pesquisadores,
professores, tcnico-administrativos, estudantes, representantes de entidades afins e demais
interessados na temtica das relaes tnico-raciais; colaborar e promover, por meio de parcerias,
aes estratgicas no mbito da formao inicial e continuada dos profissionais do Sistema de Educao
do Rio Grande do Norte; contribuir para a ampliao do debate e da abrangncia das polticas de aes
afirmativas e de promoo da igualdade racial e; produzir e divulgar conhecimentos sobre relaes
tnico-raciais junto s instituies educacionais, sociedade civil organizada e populao em geral.
6.6. INDICADORES METODOLGICOS
Neste projeto pedaggico de curso, a metodologia entendida como um conjunto de
procedimentos empregados com o fim de atingir os objetivos propostos para a graduao tecnolgica,
assegurando uma formao integral dos estudantes. Para a sua concretude, recomendado considerar
as caractersticas especficas dos estudantes, seus interesses, condies de vida e de trabalho, alm de
observar os seus conhecimentos prvios, orientando-os na (re)construo dos conhecimentos escolares,
bem como na especificidade do curso.
O estudante vive as incertezas prprias do atual contexto histrico, das condies sociais,
psicolgicas e biolgicas. Em razo disso, faz-se necessria adoo de procedimentos didtico-
pedaggicos, que possam auxili-los nas suas construes intelectuais, procedimentais e atitudinais, tais
como:
problematizar o conhecimento, buscando confirmao em diferentes fontes;
reconhecer a tendncia ao erro e iluso;
entender a totalidade como uma sntese das mltiplas relaes que o homem estabelece na
sociedade;
reconhecer a existncia de uma identidade comum do ser humano, sem esquecer-se de
considerar os diferentes ritmos de aprendizagens e a subjetividade do estudante;
adotar a pesquisa como um princpio educativo;
articular e integrar os conhecimentos das diferentes reas sem sobreposio de saberes;
adotar atitude interdisciplinar nas prticas educativas;
contextualizar os conhecimentos sistematizados, valorizando as experincias dos
estudantes, sem perder de vista a (re)construo do saber escolar;
organizar um ambiente educativo que articule mltiplas atividades voltadas s diversas
dimenses de formao dos jovens e adultos, favorecendo a transformao das informaes
em conhecimentos diante das situaes reais de vida;
diagnosticar as necessidades de aprendizagem dos (as) estudantes a partir do levantamento
dos seus conhecimentos prvios;
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elaborar materiais impressos a serem trabalhados em aulas expositivas dialogadas e
atividades em grupo;
elaborar e executar o planejamento, registro e anlise das aulas realizadas;
elaborar projetos com objetivo de articular e inter-relacionar os saberes, tendo como
princpios a contextualizao e a interdisciplinaridade;
utilizar recursos tecnolgicos para subsidiar as atividades pedaggicas;
sistematizar coletivos pedaggicos que possibilitem os estudantes e professores refletir,
repensar e tomar decises referentes ao processo ensino-aprendizagem de forma
significativa; e
ministrar aulas interativas, por meio do desenvolvimento de projetos, seminrios, debates,
atividades individuais e outras atividades em grupo.
7. CRITRIOS E PROCEDIMENTOS DE AVALIAO DA APRENDIZAGEM
A proposta pedaggica do curso prev uma avaliao contnua e cumulativa, assumindo, de
forma integrada no processo ensino-aprendizagem, as funes diagnstica, formativa e somativa, que
devem ser utilizadas como princpios para a tomada de conscincia das dificuldades, conquistas e
possibilidades e que funcione como instrumento colaborador na verificao da aprendizagem, levando
em considerao o predomnio dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.
Nessa perspectiva, a avaliao d significado ao trabalho dos(as) estudantes e docentes e
relao professor-estudante, como ao transformadora e de promoo social em que todos devem ter
direito a aprender, refletindo a sua concepo de mediao pedaggica como fator regulador e
imprescindvel no processo de ensino e aprendizagem.
Avalia-se, portanto, para constatar os conhecimentos dos estudantes em nvel conceitual,
procedimental e atitudinal, para detectar erros, corrigi-los, no se buscando simplesmente registrar
desempenho insatisfatrio ao final do processo. Avaliar est relacionado com a busca de uma
aprendizagem significativa para quem aprende e tambm para atender s necessidades do contexto
atual.
Para tanto, o estudante deve saber o que ser trabalhado em ambientes de aprendizagem, os
objetivos para o estudo de temas e de contedos, e as estratgias que so necessrias para que possa
superar as dificuldades apresentadas no processo.
Assim, essa avaliao tem como funo priorizar a qualidade e o processo de aprendizagem, isto
, o desempenho do estudante ao longo do perodo letivo, no se restringindo apenas a uma prova ou
trabalho ao final do perodo letivo.
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Nesse sentido, a avaliao ser desenvolvida numa perspectiva processual e contnua, buscando
a reconstruo e construo do conhecimento e o desenvolvimento de hbitos e atitudes coerentes
com a formao de professores-cidados.
Nessa perspectiva, de suma importncia que o professor utilize instrumentos diversificados os
quais lhe possibilitem observar melhor o desempenho do estudante nas atividades desenvolvidas e
tomar decises, tal como reorientar o estudante no processo diante das dificuldades de aprendizagem
apresentadas, exercendo o seu papel de orientador que reflete na ao e que age.
Assim sendo, a avaliao dever permitir ao docente identificar os elementos indispensveis
anlise dos diferentes aspectos do desenvolvimento do estudante e do planejamento do trabalho
pedaggico realizado. , pois, uma concepo que implica numa avaliao que dever acontecer de
forma contnua e sistemtica mediante interpretaes qualitativas dos conhecimentos construdos e
reconstrudos pelos estudantes no desenvolvimento de suas capacidades, atitudes e habilidades.
A proposta pedaggica do curso prev atividades avaliativas que funcionem como instrumentos
colaboradores na verificao da aprendizagem, contemplando os seguintes aspectos:
adoo de procedimentos de avaliao contnua e cumulativa;
prevalncia dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos;
incluso de atividades contextualizadas;
manuteno de dilogo permanente com o estudante;
consenso dos critrios de avaliao a serem adotados e cumprimento do estabelecido;
disponibilizao de apoio pedaggico para aqueles que tm dificuldades;
adoo de estratgias cognitivas e metacognitivas como aspectos a serem considerados nas
avaliaes;
adoo de procedimentos didtico-pedaggicos visando melhoria contnua da
aprendizagem;
discusso, em sala de aula, dos resultados obtidos pelos estudantes nas atividades
desenvolvidas; e
observao das caractersticas dos estudantes, seus conhecimentos prvios integrando-os
aos saberes sistematizados do curso, consolidando o perfil do trabalhador-cidado, com
vistas (re)construo do saber escolar.
A avaliao do desempenho escolar feita por disciplinas e bimestres, considerando aspectos
de assiduidade e aproveitamento, conforme as diretrizes da LDB, Lei n. 9.394/96. A assiduidade diz
respeito frequncia s aulas tericas, aos trabalhos escolares, aos exerccios de aplicao e atividades
prticas. O aproveitamento escolar avaliado atravs de acompanhamento contnuo dos estudantes e
dos resultados por eles obtidos nas atividades avaliativas.
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O desempenho acadmico dos estudantes por disciplina e em cada bimestre letivo, obtido a
partir dos processos de avaliao, ser expresso por uma nota, na escala de 0 (zero) a 100 (cem). Ser
considerado aprovado na disciplina o estudante que, ao final do 2 bimestre, no for reprovado por falta
e obtiver mdia aritmtica ponderada igual ou superior a 60 (sessenta), de acordo com a seguinte
equao:
5
N3N2MD 21
na qual
MD = mdia da disciplina N1 = nota do estudante no 1 bimestre N2 = nota do estudante no 2 bimestre
O estudante que no for reprovado por falta e obtiver mdia igual ou superior a 20 (vinte) e
inferior a 60 (sessenta) ter direito a submeter-se a uma avaliao final em cada disciplina, em prazo
definido no calendrio acadmico do Campus de vinculao do estudante. Ser considerado aprovado,
aps avaliao final, o estudante que obtiver mdia final igual ou maior que 60 (sessenta), de acordo
com as seguintes equaes:
2
NAFMDMFD
, ou
5
N3NAF2MFD 2
, ou 5
NAF3N2MFD 1
nas quais
MFD = mdia final da disciplina MD= mdia da disciplina NAF = nota da avaliao final N1 = nota do estudante no 1 bimestre N2 = nota do estudante no 2 bimestre
Em todos os cursos ofertados no IFRN, ser considerado reprovado por falta o estudante que
no obtiver frequncia mnima de 75% (setenta e cinco por cento) da carga horria total das disciplinas
cursadas, independentemente da mdia final.
Os critrios de verificao do desempenho acadmico dos estudantes so tratados pela
Organizao Didtica do IFRN.
8. CRITRIOS DE AVALIAO DO PROJETO PEDAGGICO DO CURSO (PPC)
Os cursos superiores de graduao sero aferidos mediante uma avaliao sistmica dos PPCs e
avaliaes locais do desenvolvimento dos cursos, tendo por referncia a autoavaliao institucional, a
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avaliao das condies de ensino, a avaliao sistmica e a avaliao in loco a serem realizadas por
componentes do Ncleo Central Estruturante (NCE) vinculado ao curso, em conjunto com o Ncleo
Docente Estruturante (NDE) do curso em cada campus.
A autoavaliao institucional e a avaliao das condies de ensino devero ser realizadas
anualmente pela Comisso Prpria de Avaliao (CPA) que tem por finalidade a coordenao dos
processos internos de avaliao da instituio, a sistematizao e a prestao das informaes
solicitadas pelo INEP. O resultado da autoavaliao institucional dever ser organizado e publicado pela
CPA, analisado e discutido em cada Diretoria Acadmica do IFRN e, especificamente, pelos cursos,
mediado pela coordenao, junto aos professores e estudantes.
O NCE constitui-se num rgo de assessoramento, vinculado Diretoria de Avaliao e
Regulao do Ensino da Pr-Reitoria de Ensino, sendo composto por comisso permanente de
especialistas, assessores aos processos de criao, implantao, consolidao e avaliao de cursos na
rea de sua competncia. Nessa perspectiva, a atuao do NCE tem como objetivo geral garantir a
unidade da ao pedaggica e do desenvolvimento do currculo no IFRN, com vistas a manter um
padro de qualidade do ensino, em acordo com o Projeto Poltico-Pedaggico Institucional e o Projeto
Pedaggico de Curso.
Por outro lado, o NDE constitui-se como rgo consultivo e de assessoramento, vinculado ao
Colegiado de Curso, constitudo de um grupo de docentes que exercem liderana acadmica, percebida
no desenvolvimento do ensino, na produo de conhecimentos na rea e em outras dimenses
entendidas como importantes pela instituio, e que atuem sobre o desenvolvimento do curso.
A avaliao e eventuais correes de rumos necessrias ao desenvolvimento do PPC devem ser
realizadas anualmente e definidas a partir dos critrios expostos a seguir:
a) Justificativa do curso deve observar a pertinncia no mbito de abrangncia, destacando:
a demanda da regio, com elementos que sustentem a criao e manuteno do curso; o
desenvolvimento econmico da regio, que justifiquem a criao e manuteno do curso; a
descrio da populao da educao bsica local; a oferta j existente de outras instituies
de ensino da regio; a poltica institucional de expanso que abrigue a oferta e/ou
manuteno do curso; a vinculao com o PPP e o PDI do IFRN.
b) Objetivos do curso devem expressar a funo social e os compromissos institucionais de
formao humana e tecnolgica, bem como as demandas da regio e as necessidades
emergentes no mbito da formao docente para a educao bsica.
c) Perfil profissional do egresso deve expressar as competncias profissionais do egresso do
curso.
d) Nmero de vagas ofertadas deve corresponder dimenso (quantitativa) do corpo
docente e s condies de infraestrutura no mbito do curso.
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e) Estrutura curricular deve apresentar flexibilidade, interdisciplinaridade, atualizao com o
mundo do trabalho e articulao da teoria com a prtica.
f) Contedos curriculares devem possibilitar o desenvolvimento do perfil profissional,
considerando os aspectos de competncias do egresso e de cargas horrias.
g) Prticas do curso devem estar comprometidas com a interdisciplinaridade, a
contextualizao, com o desenvolvimento do esprito crtico-cientfico e com a formao de
sujeitos autnomos e cidados.
h) Programas sistemticos de atendimento ao discente devem considerar os aspectos de
atendimento extraclasse, apoio psicopedaggico e atividades de nivelamento.
i) Pesquisa e inovao tecnolgica deve contemplar a participao do discente e as
condies para desenvolvimento de atividades de pesquisa e inovao tecnolgica.
9. CRITRIOS DE APROVEITAMENTO DE ESTUDOS E DE CERTIFICAO DE CONHECIMENTOS
No mbito deste projeto pedaggico de curso, compreende-se o aproveitamento de estudos
como a possibilidade de aproveitamento de disciplinas estudadas em outro curso superior de
graduao; e a certificao de conhecimentos como a possibilidade de certificao de saberes
adquiridos atravs de experincias previamente vivenciadas, inclusive fora do ambiente escolar, com o
fim de alcanar a dispensa de disciplinas integrantes da matriz curricular do curso, por meio de uma
avaliao terica ou terico-prtica, conforme as caractersticas da disciplina.
Os aspectos operacionais relativos ao aproveitamento de estudos e certificao de
conhecimentos, adquiridos atravs de experincias vivenciadas previamente ao incio do curso, so
tratados pela Organizao Didtica do IFRN.
10. INSTALAES E EQUIPAMENTOS
O Quadro 7 a seguir apresenta a estrutura fsica necessria ao funcionamento do Curso de
Tecnologia emEnergias Renovveis, na modalidade presencial. Os Quadros8 a 16 apresentam a relao
detalhada dos laboratrios especficos.
Quadro 7 Quantificao e descrio das instalaes necessrias ao funcionamento do curso.
Qtde. Espao Fsico Descrio
08 Salas de Aula Com 40 carteiras, condicionador de ar, disponibilidade para utilizao de computador e projetor multimdia.
01 Sala de Audiovisual ou Projees
Com 60 cadeiras, projetor multimdia, computador, televisor e DVD player.
01 Sala de videoconferncia Com 40 cadeiras, equipamento de videoconferncia, computador e televisor.
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01 Sala de Professores Com mesa para estudo, armrios individuais, computadores com acesso internet e mesa para reunies.
01 Sala da Coordenao de Curso Mesa, computador com acesso internet, armrio fechado, armrio tipo arquivo e espao para atendimento aos estudantes e professores.
01 Sala do NDE Mesa de reunies, computador com acesso internet e estao de trabalho.
01 Auditrio Com 160 lugares, projetor multimdia, computador, sistema de caixas acsticas e microfones.
01 Biblioteca Com espao de estudos individual e em grupo, e acervo bibliogrfico e de multimdia especficos.
02 Laboratrio de Informtica Com 20 mquinas, softwares e projetor multimdia.
01 Laboratrio de Lnguas estrangeiras
Com 40 carteiras, projetor multimdia, computador, televisor, DVD player e equipamento de som amplificado.
01 Laboratrio de Fsica
Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos para desenvolvimento das prticas laboratoriais dos contedos de Mecnica, Eletromagnetismo, Fludos, Termodinmica, Oscilaes e Ondas.
01 Laboratrio de Matemtica Com bancadas de trabalho, equipamentos e materiais especficos para as disciplinas relacionados com os contedos fundamentais de matemtica, clculo, equaes diferenciais e lgebra linear.
01 Laboratrio de Estudos de Informtica
Com 15 computadores, para apoio ao desenvolvimento de trabalhos por estudantes.
01 Laboratrio de Eletro-eletrnica
Especificao conforme Quadro 08.
01 Laboratrio de Instalaes Eltricas de Baixa Tenso
Especificao conforme Quadro 09.
01 Laboratrio de Automao e Controle
Especificao conforme Quadro 10.
01 Laboratrio de Mquinas e Acionamentos Eltricos
Especificao conforme Quadro 11.
03 Aerogeradores Especificao conforme Quadro 12. 02 Painis Solares Especificao conforme Quadro 13.
01 Laboratrio de Mecnica e Hidrulica
Especificao conforme Quadro 14.
01 Estao Anemomtrica Especificao conforme Quadro 15.
01 Estao Solarimtrica Especificao conforme Quadro 16.
Quadro 8 Equipamentos para o Laboratrio de Eletro-eletrnica.
LABORATRIO: Eletro-eletrnica
Capacidade de atendimento (estudantes)
30
Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde.
Especificaes
12 Bancada de trabalho para trs estudantes medindo 1,50m x 0,90m x 0,90m (LxAxP)
3 Armrios com gavetas para guardar componentes eletrnicos
15 Osciloscpio
15 Gerador de sinais
15 Fonte DC regulvel simtrica
15 Variador de tenso monofsico
30 Protoboard de 1920 pontos
15 Multmetro digital
15 Multmetro analgico
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05 Osciloscpio digital
15 Estao de solda com controle de temperatura
15 Estao para dessolda
05 LCR meter
10 Paqumetro com resoluo de 0,05 mm e 1/128
05 Paqumetro com resoluo de 0,02 mm e 0,001
15 Micrmetro
Quadro 9 Equipamentos para o Laboratrio de Instalaes Eltricas
LABORATRIO: Instalaes Eltricas
Capacidade de atendimento (estudantes)
30
Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde.
Especificaes
15 Fonte DC regulvel simtrica
15 Variador de tenso monofsico
15 Variador de tenso trifsico
15 Multmetro digital
15 Multmetro analgico
15 Ampermetro de bancada
15 Voltmetro de bancada
15 Wattmetro de bancada
15 Miliampermetro de bancada
15 Luximetro Digital Porttil
15 Milivoltmetro de bancada
15 Cossifmetro de bancada
15 Varmetro de bancada
05 Medidor de kWh monofsico
05 Medidor de kWh trifsico
15 Galvanmetro de zero central
02 Dcada resistiva
02 Dcada indutiva
02 Dcada capacitiva
15 Transformador monofsico de mltiplo enrolamento
300 Cabinho banana-banana de conexo mltipla
15 Alicate universal de 8 com cabo isolado 1000V
15 Alicate de bico chato longo de 6 com cabo isolado 1000V
15 Alicate descascador de fios, de 6 com cabo isolado 1000V
15 Alicate de corte diagonal de 6 com cabo isolado 1000V
15 Alicate de bico redondo de 6 com cabo isolado 1000V
15 Chave de fenda 1/4x8, com haste isolada 1000V
15 Chave de fenda 3/16x8, com haste isolada 1000V
15 Chave de fenda 1/8x8, com haste isolada 1000V
15 Chave de fenda cruzada de 1/4x8, com haste isolada 1000V
15 Chave de fenda cruzada de 3/16x8, com haste isolada 1000V
15 Chave teste neon
15 Faca laminada reta para eletricista
15 Multmetro digital
15 Maleta de nylon para ferramentas do eletricista
15 Volt-ampermetro alicate digital
10 Bancada de trabalho para trs estudantes medindo 1,50m x 0,90m x 0,90m (LxAxP)
08 Bancadas didticas com estrutura em Alumnio com dois postos de trabalho e capacidade para atender 4
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(quatro) estudantes. Especificaes: Tenso de Alimentao: 220, 380 ou 440Vca; Classe de Tenso: 600Vca, Tenso de Comando: 220Vca; Frequncia: 60Hz, Dimenses Aproximadas: 1,3m x 1,0m x 0,5m (AxLxP)
08 Kit de Eletrotcnica
08 Kit de Medidas Eltricas
10 Posto de trabalho em 04 (quatro) faces, com capacidade para 02 (dois) estudantes com os seguintes itens instalados e embutidos: Quadro de distribuio para 12 (doze) disjuntores + DR, com barramento de neutro e de terra, caixas 4x2, caixas octogonais 4x4 e tubulao tipo eletroduto de PVC .
Quadro 10 Equipamentos para o Laboratrio de Automao e Controle.
LABORATRIO: Automao e Controle
Capacidade de atendimento (estudantes)
30
Descrio (materiais, ferramentas, softwares instalados, e/ou outros dados)
Software AUTOMATION STUDIO biblioteca de pneumtica; biblioteca de hidrulica; biblioteca de hidrulica proporcional; biblioteca de eltrica e eletrotcnica; biblioteca de eletrnica digital; biblioteca de PLC Ladder; biblioteca SFC-Grafcet; biblioteca de lista de materiais.
Software FLUIDSIM.
Equipamentos (hardwares instalados e/ou outros)
Qtde.
Especificaes
15 Computador configurao processador Core2 Duo 2.0 GHz, memria RAM de 4 GB, disco rgido de 500 GB, monitor LCD de 19 polegadas, teclado padro ABNT2, mouse ptico, drive gravador de CD/DVD de 52x.
04
Mdulo de controlador lgico programvel (CLP) caractersticas modbus (mestre e escravo) incorporado; entradas rpidas at 100 kHz; sada trem de pulso e PWM; funo PID; comunicao entre TPW e PC atravs de RS232; memria de programa 8K e 16K (passos); unidades bsicas de 30 pontos com capacidade de expanso analgica e digital; comunicao com IHMs inteligentes (linha PWS) atravs do protocolo modbus; compatibilidade com mdulos