pp - engenharia de energias renovaveis

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC) CENTRO DE TECNOLOGIA Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis Redator: Profa. Carla Freitas de Andrade Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção Coordenadora do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis Fortaleza, Agosto de 2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ (UFC)

CENTRO DE TECNOLOGIA

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

Redator: Profa. Carla Freitas de AndradeDepartamento de Engenharia Mecânica e de Produção

Coordenadora do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

Fortaleza, Agosto de 2011

CENTRO DE TECNOLOGIA

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

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EQUIPE RESPONSÁVEL

ELABORAÇÃO DA PROPOSTA

André Valente BuenoProf. Adjunto do DEMP

Carla Freitas de AndradeProfa. Adjunta do DEMP

Carlos André Dias Bezerra

Prof. Adjunto do DEMP

Clodoaldo de Oliveira Carvalho Filho

Prof. Adjunto do DEMP

Edilson Dias SiqueiraProf. Adjunto do DEMP

Maria Eugênia Vieira da Silva

Profa. Titular do DEMP

Paulo Alexandre Costa Rocha

Prof. Adjunto do DEMP

Roberto de Araújo Bezerra

Prof. Adjunto do DEMP

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ASSESSORIA PEDAGÓGICA

Custódio Luís Silva de Almeida

Pró-Reitoria de Graduação

Inês Cristina de Melo Mamede

Coordenadoria de Planejamento e Acompanhamento Curricular

Sônia Maria Araújo de Castelo Branco

Coordenadoria de Acompanhamento Discente

Yangla Kelly Oliveira Rodrigues

Divisão de Pesquisa e Desenvolvimento Curricular

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO 51.1. Formatação da Proposta 6

1.1.1. Núcleo Comum aos 3 Cursos (4 primeiros semestres) 6

1.1.2. Núcleo Específico da Engenharia de Energias Renováveis (semestres 5 a 10)

2. APRESENTAÇÃO 103. JUSTIFICATIVA 164. HISTÓRICO DO CURSO 175. PRINCÍPIOS NORTEADORES DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO 186. OBJETIVOS 197. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS 208. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO 269. ÁREAS DE ATUAÇÃO 2710. METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM 2811. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR 30

11.1. Estrutura do Currículo 31

11.1.1. Disciplinas Obrigatórias 31

11.2. UNIDADES CURRICULARES 38

11.3. DISCIPLINAS POR DEPARTAMENTO 40

11.4. EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS 43

11.5. ESTÁGIO SUPERVISIONADO 56

11.6. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 56

11.7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES 58

12. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR* 5413. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO 59

13.1. Do projeto Pedagógico 59

13.2. Dos processos de ensino e aprendizagem 60

14. CONDIÇÕES ATUAIS DE OFERTA DO CURSO 6115. PROJETO DE MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO 65

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1. INTRODUÇÃO

Em reunião do Conselho do Centro de Tecnologia, realizada em 25 de Agosto

de 2008, foi aprovada a formação de uma comissão para propor a criação de novos

cursos de graduação em Engenharia no CT, tendo como Presidente o Prof. Célio L.

Cavalcante Jr. (Vice-diretor do CT), com um representante de cada Departamento

interessado no assunto.

A Comissão foi constituída pela Portaria 204/2008, do Diretor do Centro de

Tecnologia, de 02/Setembro/2008, contando, além do Presidente, com representantes

dos Departamentos de Engenharia Química (Profa. Assunção de Maria Pinho de

Paiva Timbó), Engenharia Mecânica e Produção (Profa. Maria Eugênia Vieira da

Silva), Engenharia Metalúrgica e Materiais (Prof. Carlos Almir Monteiro de Holanda),

Engenharia Elétrica (Prof. Ricardo Silva Thé Pontes) e Engenharia Hidráulica e

Ambiental (Prof. André Bezerra dos Santos). Ao longo do trabalho, esta Comissão foi

alterada, por solicitação dos Departamentos interessados, sendo modificada através

da substituição dos representantes do Departamento de Engenharia Química (pelo

Prof. Hosiberto Batista de Sant´Ana) e do Departamento de Engenharia Mecânica e

Produção (pelo Prof. Paulo Alexandre Costa Rocha).

A Comissão apresenta, neste momento, como resultado final de inúmeras

reuniões, discussões, avaliações, reavaliações e sugestões, a proposta de criação

de três novos cursos de graduação no Centro de Tecnologia, a iniciar no primeiro

semestre de 2010, quais sejam:

- Engenharia de Energias Renováveis,

- Engenharia Ambiental,

- Engenharia de Petróleo.

Estas três áreas foram identificadas pela Comissão como carentes de recursos

humanos com formação específica, encontrando-se atendidas no momento por

profissionais formados em outras áreas de engenharia, que posteriormente adquirem

a especialização nestas áreas por meio de cursos de educação continuada (extensão

ou pós-graduação lato-sensu ou stricto-sensu). Em particular para o estado do Ceará

e para a região Nordeste, identifica-se a necessidade de formação de engenheiros

nestas áreas, com vistas ao melhor aproveitamento dos recursos naturais existentes

na região, com responsabilidade econômica, social e ambiental. Além do mais,

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conforme a Comissão pôde constatar, existem interfaces na formação destes três tipos

de profissionais, o que permite uma maior interdisciplinaridade e complementaridade

na sua formação.

1.1. Formatação da PropostaPretende-se, com esta proposta, iniciar algumas ações que, na opinião da

Comissão, poderão melhorar a formação dos nossos alunos, bem como diminuir a

evasão atualmente observada, de modo geral, nos cursos de engenharia da UFC.

Entre estas ações, destacam-se:

- entrada única de 120 alunos para os três cursos, através de um processo de

seleção comum para os “Cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente”;

- núcleo básico comum nos 4 (quatro) semestres iniciais e ainda quatro

disciplinas no quinto semestre para os 3 cursos, com disciplinas totalmente ministradas

por professores pertencentes ao quadro de docentes do Centro de Tecnologia (exceto

as disciplinas de química teórica e experimental e física experimental);

- seleção do curso específico ao final do quarto semestre, tendo como indicador

de seleção o Rendimento Acadêmico de cada aluno.

A formação comum no núcleo básico dos alunos nestes cursos será feita

atendendo integralmente ao Núcleo de Conteúdos Básicos requeridos pelas Diretrizes

Curriculares dos Cursos de Engenharia, do Conselho Nacional de Educação, aprovado

em 12/Dez/2001, correspondendo a cerca de 40% da carga horária total de cada

curso. Todos os tópicos das Diretrizes encontram-se atendidos ao longo dos cinco

primeiros semestres comuns propostos para estes três cursos, bem como alguns

tópicos do Núcleo de Conteúdos Profissionalizantes, que foram identificados como

comuns aos três temas propostos. A outra metade de cada curso será voltada para

a especificidade profissional de cada curso, visando à formação profissional mais

adequada para a especialidade desejada (Engenharia de Energias Renováveis,

Engenharia Ambiental e Engenharia de Petróleo).

1.1.1. Núcleo Comum aos 3 Cursos (4 primeiros semestres)

No elenco de disciplinas comuns aos 3 cursos, encontram-se 28 disciplinas

obrigatórias, contendo carga horária total de 1712 horas, abaixo listadas:

1. Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

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(anual)

2. Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)

3. Física experimental para engenharia (já existente, CD-328) (anual)

4. Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

(anual)

5. Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (anual)

6. Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

7. Metodologia Cientifica e Tecnológica

8. Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

9. Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

10.Probabilidade e Estatística para Eng. de Energias e Meio Ambiente

11.Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

12.Eletrotécnica (já existente, TH 167)

13.Desenho para Engenharia (já existente, TC 592)

14.Ecologia Geral e Aplicada

15.Equações Diferenciais Aplicadas às EEMA

16.Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

17.Fenômenos de Transporte 1 (já existente, TF 320)

18.Mecânica e Resistência dos Materiais (já existente, TB 792)

19. Introdução à Engenharia Ambiental

20.Termodinâmica Aplicada às EEMA

21.Princípios de Eletricidade e Magnetismo

22.Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

23.Transferência de Calor e Massa

24.Fundamentos da Administração (já existente, TE-134)

25.Fundamentos da Economia (já existente, TE-133)

26.Ciência dos Materiais (já existente,TE 135)

27.Fontes de Energias Renováveis

28.Higiene Industrial e Segurança no Trabalho (já existente, TD-922).

O núcleo comum contará com duas turmas de 60 alunos, concomitantemente.

O acompanhamento pedagógico no núcleo comum será realizado por uma comissão

constituída pelos coordenadores dos três cursos, presidida pelo coordenador de um

dos três cursos tendo sido este eleito em reunião desta comissão. O coordenador

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eleito deverá assumir a coordenação do núcleo comum por um período de um ano,

tendo como vice um dos outros dois coordenadores também eleito em reunião e como

suplente o terceiro coordenador. Após um ano de mandato o vice assumirá o cargo de

coordenador do núcleo comum e o suplente passará a ser o seu vice coordenador.

Para início deste rodízio foi eleito no ano de 2011 como coordenador do

núcleo comum, o coordenador do curso de Engenharia de Petróleo, como vice o

coordenador do curso de Engenharia Ambiental e como suplente o coordenador do

curso de Engenharia de Energias Renováveis. Para o ano de 2012, o coordenador

do curso de Engenharia Ambiental assumirá a coordenação do núcleo comum e o

coordenador do curso de Engenharia de Energias Renováveis será o vice; passando

assim, o coordenador do curso de Engenharia de Petróleo a suplente. Desta forma,

fica estabelecido o rodízio entre os cursos para a coordenação da comissão do núcleo

comum.

Esta comissão deverá acompanhar os processos de ensino e aprendizagem,

coordenando uma avaliação continuada do andamento do curso, especialmente

no que se refere às informações específicas de cada uma das três áreas, de modo

a possibilitar ao aluno a escolha mais fundamentada do curso que irá seguir.

Para tal, procedimentos serão adotados visando avaliações comuns a todos os

alunos, programação de visitas a instalações referentes a cada uma das três áreas,

programação de seminários, encontros, palestras com profissionais de cada área, e

discussão contínua com os coordenadores de cada curso sobre as identificações de

demandas e necessidades profissionais em cada área.

Ao final de cada ano letivo, será realizada a escolha do curso específico para

os alunos que concluírem o quarto semestre, baseado no Índice de Rendimento

Acadêmico (IRA). Será obrigatória aos alunos do quarto semestre a escolha de

preferência do curso (1ª e 2ª opção) independente do número de créditos cursados,

a qual será um requisito para matrícula no quinto semestre. A coordenação do núcleo

comum se reservará o direito de alocar aqueles alunos que não fizerem no período

determinado a escolha do curso em critério automático definido junto com o STI da

UFC. Eventuais mudanças de curso a partir do quinto semestre seguirão aos mesmos

critérios estabelecidos para os demais cursos de graduação da UFC, a partir da

publicação do edital anual pela Prograd.

A partir do quinto semestre, as disciplinas serão oferecidas para conjuntos de

até quarenta alunos em cada curso, exceto nas disciplinas que ainda fazem parte

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do núcleo comum, que terão turmas de 60 (sessenta) alunos, sendo, a partir daí, o

acompanhamento realizado pela coordenação específica do curso. Para o curso de

Engenharia de Energias Renováveis, serão oferecidas 40 vagas, nas quais os alunos

deverão cursar 22 disciplinas obrigatórias (correspondendo a 1696 horas), conforme a

lista abaixo:

1. Análise de Sistemas Térmicos

2. Aerodinâmica

3. Princípios de Conversão Eletromecânica

4. Mecânica dos Sólidos em Engenharia de Energias Renováveis

5. Gestão Ambiental

6. Laboratório de Energias Renováveis

7. Propulsão e Geração

8. Máquinas de Fluxo

9. Transmissão de Calor

10.Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas

11.Acumuladores eletroquímicos de energia

12.Energia Solar Térmica

13.Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis

14.Sistemas de Combustão aplicados a Biomassa

15.Mecanismos aplicados

16.Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional

17.Sistemas mecânicos para Energias das Marés

18.Sistemas mecânicos para Energia Eólica

19.Laboratório de Instrumentação Mecânica

20.Manutenção de Equipamentos Industriais

21.Estagio Supervisionado

22.Trabalho de Conclusão de Curso

Além das disciplinas obrigatórias, para fazer jus ao diploma de “Engenheiro

de Energias Renováveis”, cada aluno deverá integralizar mais 480 horas, incluindo

três disciplinas eletivas e duas disciplinas livres, bem como pelo menos 160 horas de

Atividades Complementares (de acordo com resolução 07-2005/CEPE, de 17/Junho/

2005), perfazendo uma carga horária total mínima de 3888 horas.

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2. APRESENTAÇÃO

O presente documento constitui a proposta pedagógica (PP) do novo Curso

de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis da Universidade Federal do

Ceará (UFC), que será ministrado no Centro de Tecnologia, segundo as Diretrizes

Curriculares em vigor e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de

1996 (Lei 9.394/96).

O processo seletivo do curso de graduação em Engenharia de Energias

Renováveis do Centro de Tecnologia da UFC se dará por intermédio de Processo

Seletivo, similar ao processo adotado nos demais cursos de Engenharia do Centro de

Tecnologia da UFC, em conformidade com o que reza a Constituição Federal, a Lei

de Diretrizes e Bases – LDB, de acordo com o parecer nº 95/1998 e pelos Decretos nº

2.306 de 19/08/1997 e nº 2.406 de 27/11/1997, ou seja, mediante processo seletivo

de igualdade de oportunidades para acesso e permanência na instituição; equidade;

conclusão do ensino médio ou equivalente e processo seletivo de capacidades. Assim,

o concurso de seleção está aberto aos portadores de certificados de conclusão do

Ensino Médio (antigo 2º. Grau) ou de curso equivalente, segundo o art. 44, da lei

9394/ 96. No entanto a entrada na Universidade se dará pelo Curso de Engenharia

de Energias e Meio Ambiente, que a partir do quarto semestre se desmembrará em

três cursos, a saber: Engenharia Ambiental, Engenharia de Recursos Renováveis e

Engenharia de Petróleo, destacando-se os seguintes pontos:

• Entrada única de 120 alunos para os 3 cursos, através de um vestibular

comum para os “Cursos de Engenharias de Energias e Meio Ambiente”.

• Núcleo básico comum nos 4 (quatro) semestres iniciais, e ainda quatro

disciplinas no quinto semestre, para os 3 cursos com disciplinas

totalmente ministradas por professores pertencentes ao quadro de

docentes do Centro de Tecnologia (exceto disciplinas experimentais de

Química e Física).

• Seleção do curso específico após o quarto semestre, tendo como

indicador de seleção A equação (1).

O tempo de permanência mínimo previsto para o curso de graduação em

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Engenharia de Energias Renováveis é de cinco anos, o que corresponde a dez

semestres, e o máximo de nove anos, o que corresponde a dezoito semestres. Serão

atendidas as resoluções e portarias da UFC no que concerne à permanência máxima

no curso, jubilamentos e outras situações não apresentadas neste documento.

O número de créditos de cada disciplina é fixado em função das atividades

em classe e extra-classe, tais como aulas de laboratório, de campo, de projeto e

outras, definidas nos respectivos programas. A integralização do currículo exige o

cumprimento de 3.888 horas ou 243 créditos, distribuídos nos 05 (cinco) anos do

curso.

Os alunos cumprirão um elenco de disciplinas comuns, em que o mesmo

preencherá os créditos restantes com disciplinas eletivas na área de Sistemas

Térmicos, Sistemas Mecânicos, Sistemas de Energias Renováveis e em Disciplinas

Livres.

A importância deste curso está relacionada com a velocidade dos avanços

tecnológicos e das mudanças no cenário econômico-ecológico, que têm gerado uma

forte tendência em se priorizar o desenvolvimento de tecnologias alternativas que

contribuam para maior sustentabilidade ambiental, melhor qualidade de energia e de

segurança. Em curto prazo, alguns desafios podem ser identificados, justificando a

necessidade de uma extensa difusão de tecnologias apropriadas para uso eficiente (e

limpo) do carvão mineral, do gás natural, dos derivados do petróleo, dentre outros; e,

principalmente, dos recursos renováveis; em que a disseminação dessas tecnologias

naturalmente se volta para a geração distribuída (e armazenamento).

Existe uma forte tendência para geração distribuída de eletricidade através

do desenvolvimento de micro-turbinas (usando gás natural e outros combustíveis) e

células a combustível. A respeito das principais tecnologias de geração, transmissão

e distribuição disponíveis para uso, constatam-se alguns aspectos que favorecem ou

impedem a implantação de tecnologias de forma econômica e ecologicamente viável.

ENERGIAS CONVENCIONAIS

i) O carvão mineral - combustível fóssil mais abundante no país, mas que apresenta

dificuldades para competir com outras alternativas, seja para geração de eletricidade

ou para outros fins térmicos, devido a sua baixa qualidade, o que resulta em problemas

ambientais;

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ii) A energia nuclear – novos conceitos de sistema nucleoelétricos mais promissores, a

partir do desenvolvimento de reatores avançados que possam manter a componente

nuclear como 3-5% da geração de eletricidade nacional;

iii) A hidroeletricidade - significativamente maior no Brasil que na maioria dos outros

países, continuará a ser a mais importante fonte de eletricidade no país nas próximas

décadas. Entretanto, problemas com modelos de previsão para reservatórios, a

dificuldade de modelagem, monitoração e diagnóstico de hidrogeradores, além dos

impactos ambientais e sociais gerados pelas barragens, sinalizam limites para essa

tecnologia;

iv) Os hidrocarbonetos - A produção de petróleo nacional deverá atingir níveis de

auto-suficiência nos próximos anos, entretanto, inúmeros desafios serão enfrentados

na exploração, requerendo tecnologias de custo elevado para melhor avaliação das

jazidas existentes e para refino. Quanto ao gás natural, cerca de 3% da energia

primária produzida no país (mais de 10 vezes menor que o petróleo) vem desse

combustível, embora as diretrizes da política energética nacional sinalizem que

esse percentual deverá alcançar 12% em 2010. Entretanto, para que esse objetivo

seja atingindo, há necessidade de implementar tecnologias caras, envolvendo

equipamentos, produtos e processos para o uso de gás natural no país, que atenuem

os problemas relacionados ao transporte, distribuição e armazenamento, e, ainda, que

aumentem a eficiência e reduzam as emissões.

ENERGIAS NÃO-CONVENCIONAIS/RENOVÁVEIS

O uso da biomassa é muito interessante para o país, especialmente na direção

de usos finais com maior conteúdo tecnológico, tais como: geração de eletricidade e

produção de vapor e combustíveis para transporte.

i) O etanol da cana de açúcar - representa um caso de sucesso tecnológico para o

país. A indústria da cana mantém o maior sistema de energia comercial de biomassa

no mundo, através da produção de etanol e do uso quase total de bagaço para

geração de eletricidade. As necessidades de desenvolvimento tecnológico estão bem

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mapeadas pelo setor e compreendem as seguintes áreas: melhoramento genético

da cana, produção (agronomia e engenharia agrícola), processamento industrial

e ampliação do mercado de usos de etanol no país. Já existem diversos grupos

dispersos no país trabalhando no desenvolvimento das tecnologias (ácida, enzimática,

solvente orgânico) e seria recomendável a elaboração de um programa coordenando

essas atividades, tendo em vista o potencial de matéria-prima a baixo custo;

ii) Os óleos vegetais - aplicados em motores diesel (biodiesel) têm sido testados

desde o surgimento desse tipo de motor no século XIX. Em 2002 houve a iniciativa

de elaboração do programa Probiodiesel pelo MCT, que prevê o desenvolvimento

tecnológico em quatro áreas: especificações técnicas, qualidade e aspectos legais;

viabilidade sócio-ambiental e competitividade técnica; viabilidade econômica. Há uma

necessidade de forte atuação no desenvolvimento tecnológico para redução de custos

da matéria prima e dos processos de produção do biodiesel. Em 2008, por exemplo, o

MCT lançou 3 editais específicos de C&T na área de biodiesel;

iii) O biogás - Para o Brasil, é recomendável aprofundar a investigação em processos

de gaseificação, para produção de eletricidade ou metanol. A produção de biogás

está sendo promovida em larga escala, inclusive para evitar a emissão de metano

(estimada hoje em 20-60 milhões t/ano, no mundo) em aterros sanitários;

iv) A energia fotovoltaica - A geração de energia através da conversão fotovoltaica tem

sido preferível à via térmica. A sua modularidade, favorecendo sistemas distribuídos,

já possui aplicações importantes para regiões isoladas e poderá ser crescentemente

importante para aplicações de maior porte em 10-20 anos. O silício é o material

predominantemente utilizado em sistemas fotovoltaicos no mundo e o Brasil possui

cerca de 90% das reservas mundiais economicamente aproveitáveis.

v) A energia solar termoelétrica - Muito embora a energia solar termelétrica não

venha sendo explorada em todo seu potencial, é recomendável manter estudos

focalizando materiais, sistemas de rastreamento, sistemas de armazenagem térmica

e a melhoria de aquisição de dados solarimétricos. O uso de energia solar para

aquecimento a baixas temperaturas é feito com tecnologias comerciais em todo

o mundo, especialmente para o aquecimento de água. É também utilizado para

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processos de secagem e refrigeração em sistemas de absorção. Esse setor possui

grande potencial para expansão no país e os principais desenvolvimentos deverão

ser feitos compreendendo as seguintes áreas: redução de custos (manufatura,

materiais, qualidade da automação); aumento da eficiência de conversão (películas,

tintas, isolamento, novas coberturas); novos tipos de coletores (tubos evacuados,

concentradores estáticos); suporte de projetos/instalação (softwares e contratos de

desempenho); sistema de aquecimento (habitação, industrial, hotéis, escolas, etc.)

vi) A energia eólica - possui maturidade tecnológica e escala de produção industrial,

fruto de políticas de incentivos em vários países. Hoje essa tecnologia está prestes a

se tornar competitiva frente às fontes tradicionais de geração de eletricidade. No Brasil,

a capacidade instalada é de 22 MW, existindo inclusive a produção de turbinas eólicas

no país. As áreas identificadas para um programa de P&D em energia eólica são: a)

o desenvolvimento de máquinas para situações específicas no Brasil, observando o

regime de ventos e melhoria de eficiências, b) consolidação de dados de potencial

eólico, c) integração de parques eólicos;

vii) O hidrogênio – o uso do hidrogênio como vetor energético tem sido crescentemente

estudado e existe já um razoável consenso sobre suas vantagens em sistemas de

energia do futuro. O uso ideal do hidrogênio para a produção de energia elétrica

seria através de célula a combustível, contudo as aplicações referentes à geração

estacionária serão o primeiro mercado para hidrogênio. No Brasil, um dos enfoques

para a produção de hidrogênio é o uso de fontes renováveis (biomassa; eólica; solar;

excedentes de energia hídrica). O uso futuro do hidrogênio em larga escala dependerá

também do estabelecimento de uma infra-estrutura adequada. A tecnologia de células

a combustível tem despertado muito interesse recentemente e recebido grandes

investimentos internacionais, tanto para aplicações móveis como estacionárias. O

Programa Brasileiro de Sistemas a Células a Combustível sugere uma meta de atingir

50 MW de potência instalada até 2010. O setor de usos finais de energia apresenta

grande diversidade tecnológica e grande potencial de introdução de alternativas e

modificações.

O que deve ser ressaltado é que o meio ambiente representa um importante

vetor para direcionar o desenvolvimento tecnológico, não só do setor de petróleo e

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gás, como nas fontes renováveis descritas há pouco. Áreas como: o gerenciamento

de riscos; o atendimento de acidentes ambientais; e a recuperação de passivos

ambientais; têm sido determinantes para motivar a busca por alternativas tecnológicas

que utilizem combustíveis renováveis de forma eficiente e ecologicamente correta.

Entretanto, é importante ressaltar que a mudança desse quadro pode ser atrasada

pela não aplicação de políticas e recursos adequados e pela carência de mão-de-

obra especializada, em todos os níveis de atuação profissional. Observa-se, então,

que grande parte dos projetos de sistemas de energia pode ser implementada porque

já existem recursos modernos e várias tecnologias disponíveis no país ou no exterior,

mas essas tecnologias não podem ser operacionalizadas de forma efetiva por conta da

falta de profissionais qualificados.

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3. JUSTIFICATIVA

O desenvolvimento econômico observado no Brasil nos últimos anos tem

apontado para a necessidade inerente de incremento na oferta de energia, o que

tem motivado a busca pela “Geração Descentralizada” como alternativa econômica

e ecologicamente viável de curto prazo. Neste contexto, ressalta-se a possibilidade

de desenvolvimento de sistemas autônomos de geração de energia, a partir do

aproveitamento eficaz das fontes renováveis, o que tem realçado a natural vocação

da região Norte-Nordeste, em particular do Estado do Ceará, pela disponibilidade

potencial em termos de energia solar, eólica e de biomassa, dentre outros.

Como conseqüência, percebe-se uma nítida demanda emergente por

profissionais com elevada qualificação para atender às necessidades desse momento

econômico, caracterizado por um crescimento gradativo e consistente. Constata-

se, então, que paulatinamente o mercado vem se mostrando ávido por este tipo de

engenheiro.

Atento a essa questão, o Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção

do Centro de Tecnologia da Universidade Federal do Ceará – DEMP/CT/UFC – toma

a iniciativa de propor, dentro do REUNI – Programa de Reestruturação Universitária, a

criação de um curso de engenharia com atuação em energias renováveis.

Essa proposta conta com o suprimento de recursos financeiros, em termos de

infra-estrutura de pessoal e de material, por parte do REUNI, o qual tem por princípio

estimular a implementação de novas políticas acadêmicas que aumentem a eficiência

do aparelho universitário.

A estruturação deste novo curso demanda a alocação de recursos físicos e

materiais de apoio para ensino e pesquisa. O curso possibilitará que os estudantes do

Programa de Engenharia Mecânica e de Produção participem de suas disciplinas,

como modalidade eletiva, contabilizando créditos no currículo escolar.

Especificamente, essa proposta visa a criação de um “Curso Superior em

Engenharia de Energias Renováveis”, que possa formar engenheiros especializados,

capazes de responder adequadamente às necessidades enfrentadas pelo setor

produtivo.

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4. HISTÓRICO DO CURSO

O presente projeto está estruturado a partir das Diretrizes Curriculares

estabelecidas pelo Ministério da Educação para os cursos de Engenharia no país.

Parte de seu conteúdo resulta de um processo de reflexão iniciado pelos professores

do DEMP há alguns anos, que foi intensificada após a criação do Programa de Pós-

Graduação em Energias Renováveis, o qual teve suas atividades iniciadas em março

de 2007.

A motivação para a criação deste novo curso se baseia na realidade vivida nos

dias atuais, onde a sociedade contemporânea passa por momentos de intensas

transformações decorrentes da necessidade de se compatibilizar, adequar ou mesmo

mudar valores de uma ordem mundial em transição, por novos valores da

chamada "Era do Saber, da Informação e da Automação".

Nesse contexto, a Universidade não é exceção. Deve ela encontrar meios de

lidar com tais contradições, reais ou aparentes. Se por um lado há consenso sobre a

importância da Universidade para o desenvolvimento de nosso país de maneira a

assegurar-lhe inserção na economia global, por outro se questionam os custos

advindos em especial das atividades relacionadas diretamente da produção do saber

inovador ou daquele acarretado pela ampliação de vagas para o ensino superior.

Em época de mudanças globais, o tema energia vem ocupando posição de

destaque em nível mundial. Dentro deste contexto, as Instituições de Ensino Superior

devem se colocar como co-responsáveis perante a sociedade na busca de soluções

para os problemas energéticos.

Como uma forma de mitigar o problema de escassez energética, as energias

renováveis vêm se apresentando como uma alternativa viável, assim a criação do

curso de Engenharia de Energias Renováveis se apresenta como uma resposta da

Universidade Federal do Ceará à Sociedade Brasileira.

Dentro deste contexto, o profissional de Engenharia de Energias Renováveis,

com a sua formação nos mais variados campos do conhecimento, poderá dar uma

contribuição importante, através do desenvolvimento e aprimoramento de tecnologias

que contribuam para a melhoria da qualidade de vida das populações.

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5. PRINCÍPIOS NORTEADORES DE IMPLANTAÇÃO DO CURSO

O desenvolvimento tecnológico, influenciado pelos avanços científicos, tem

evidenciado que os recursos naturais e o meio ambiente, como também os sistemas

de geração, distribuição e armazenamento de energia, têm se tornado eixos temáticos

de importância.

Nessa proposta, verifica-se uma preocupação em reorganizar os cursos na área

das engenharias visando à adoção de uma sistemática de modernização na oferta de

disciplinas para evitar a redundância e inflexibilidade curricular.

Objetivamente, a implantação do Curso de Engenharia de Energias Renováveis

na UFC deverá estar norteada segundo alguns princípios referenciais para seu

funcionamento. Esse curso deverá ser implantado:

Adotando flexibilidade, a interdisciplinalidade, a contextualização e a

permanente atualização do curso e seu currículo;

Garantindo a identidade do perfil profissional do Engenheiro de Energias

Renováveis na conclusão do curso, através de uma organização curricular

característica que estabeleça as responsabilidades e postura desse

profissional no seu campo de atuação;

Incentivando o desenvolvimento da capacidade empreendedora e da

compreensão dos processos tecnológicos associados aos sistemas de

energias;

Estimulando a produção e a inovação tecnológica ligadas ao aproveitamento

das fontes renováveis;

Desenvolvendo competências profissionais, gerais e específicas, para a

gestão de processos e de produção associados às energias renováveis;

Promovendo a plena capacidade de compreender e avaliar os impactos

sociais, econômicos e ambientais, decorrentes da produção ou gestão de

energias renováveis de forma indevida, ou mesmo, quando da ocorrência de

incorporação de tecnologias inadequadas em sistemas de energia;

Propiciando ao profissional Engenheiro de Energias Renováveis a

capacitação necessária às demandas da sociedade e do mercado de

trabalho, quanto à promoção do desenvolvimento sustentável, englobando

inclusive os aspectos de segurança, saúde e higiene do trabalho.

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6. OBJETIVOS

Pretende-se formar profissionais capazes de dimensionar, gerir e analisar

sistemas de aproveitamento de energias nas modalidades eólica, solar, de biomassa,

do hidrogênio e das marés, ofertando-se um Curso Superior em Engenharia de

Energias Renováveis.

Este curso deverá disponibilizar ao mercado de trabalho um engenheiro

com sólido embasamento teórico e prático na área de Energias Renováveis, com

habilidades para atuar nas diferentes áreas que envolvam a pesquisa, produção e

utilização de diferentes sistemas de aproveitamento de fontes de energia renováveis.

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7. COMPETÊNCIAS E HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS

Em alusão à Classificação Brasileira de Ocupações – CBO, o profissional

Engenheiro em Energias Renováveis terá as seguintes atribuições na área de energias

renováveis:

i. Comunicar-se bem de forma oral e escrita;

ii. Saber produzir sínteses numéricas e gráficas dos dados;

iii. Dominar uma língua estrangeira, preferencialmente o inglês em nível de

leitura;

iv. Estabelecer relações entre ciências, tecnologia e sociedade;

v. Projetar sistemas e equipamentos;

vi. Analisar propostas técnicas;

vii. Gerir e inspecionar serviços em sistemas e equipamentos;

viii.Realizar pesquisa científica e tecnológica em serviços, sistemas e

equipamentos;

ix. Comprometer-se com o desenvolvimento profissional constante, assumindo

postura de flexibilidade em sua atuação profissional da a dinâmica contínua

da mesma.

As diretrizes curriculares nacionais das engenharias foram determinadas pelo

Conselho Nacional de Educação por meio da RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE

MARÇO DE 2002. Tal resolução é transcrita abaixo:

RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002.

O Presidente da Câmara de Educação Superior do Conselho Nacional de Educação,

tendo em vista o disposto no Art. 9º, do § 2º, alínea “c”, da Lei 9.131, de 25 de

novembro de 1995, e com fundamento no Parecer CES 1.362/2001, de 12 de

dezembro de 2001, peça indispensável do conjunto das presentes Diretrizes

Curriculares Nacionais, homologado pelo Senhor Ministro da Educação, em 22 de

fevereiro de 2002, resolve:

Art. 1º A presente Resolução institui as Diretrizes Curriculares Nacionais do

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Curso de Graduação em Engenharia, a serem observadas na organização curricular

das Instituições do Sistema de Educação Superior do País.

Art. 2º As Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino de Graduação em

Engenharia definem os princípios, fundamentos, condições e procedimentos da

formação de engenheiros, estabelecidas pela Câmara de Educação Superior do

Conselho Nacional de Educação, para aplicação em âmbito nacional na organização,

desenvolvimento e avaliação dos projetos pedagógicos dos Cursos de Graduação em

Engenharia das Instituições do Sistema de Ensino Superior.

Art. 3º O Curso de Graduação em Engenharia tem como perfil do formando

egresso/profissional o engenheiro, com formação generalista, humanista, crítica e

reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver novas tecnologias, estimulando a sua

atuação crítica e criativa na identificação e resolução de problemas, considerando

seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e culturais, com visão ética e

humanística, em atendimento às demandas da sociedade.

Art. 4º A formação do engenheiro tem por objetivo dotar o profissional dos

conhecimentos requeridos para o exercício das seguintes competências e habilidades

gerais:

I - aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais

à engenharia;

II - projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;

III - conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;

IV - planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de

engenharia;

V - identificar, formular e resolver problemas de engenharia;

VI - desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;

VI - supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;

VII - avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;

VIII - comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;

IX - atuar em equipes multidisciplinares;

X - compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;

XI - avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e

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ambiental;

XII - avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;

XIII - assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.

Art. 5º Cada curso de Engenharia deve possuir um projeto pedagógico que

Demonstre claramente como o conjunto das atividades previstas garantirá o perfil

desejado de seu egresso e o desenvolvimento das competências e habilidades

esperadas. Ênfase deve ser dada à necessidade de se reduzir o tempo em sala de

aula, favorecendo o trabalho individual e em grupo dos estudantes.

§ 1º Deverão existir os trabalhos de síntese e integração dos conhecimentos

adquiridos ao longo do curso, sendo que, pelo menos, um deles deverá se constituir

em atividade obrigatória como requisito para a graduação.

§ 2º Deverão também ser estimuladas atividades complementares, tais como

trabalhos de iniciação científica, projetos multidisciplinares, visitas teóricas, trabalhos

em equipe, desenvolvimento de protótipos, monitorias, participação em empresas

juniores e outras atividades empreendedoras.

Art. 6º Todo o curso de Engenharia, independente de sua modalidade, deve

possuir em seu currículo um núcleo de conteúdos básicos, um núcleo de conteúdos

profissionalizantes e um núcleo de conteúdos específicos que caracterizem a

modalidade.

§ 1º O núcleo de conteúdos básicos, cerca de 30% da carga horária mínima,

versará sobre os tópicos que seguem:

I - Metodologia Científica e Tecnológica;

II - Comunicação e Expressão;

III - Informática;

IV - Expressão Gráfica;

V - Matemática;

VI - Física;

VII - Fenômenos de Transporte;

VIII - Mecânica dos Sólidos;

IX - Eletricidade Aplicada;

X - Química;

XI - Ciência e Tecnologia dos Materiais;

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XII - Administração;

XIII - Economia;

XIV - Ciências do Ambiente;

XV - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.

§ 2º Nos conteúdos de Física, Química e Informática, é obrigatória a existência

de atividades de laboratório. Nos demais conteúdos básicos, deverão ser previstas

atividades práticas e de laboratórios, com enfoques e intensividade compatíveis com a

modalidade pleiteada.

§ 3º O núcleo de conteúdos profissionalizantes, cerca de 15% de carga horária

mínima, versará sobre um subconjunto coerente dos tópicos abaixo discriminados, a

ser definido pela IES:

I - Algoritmos e Estruturas de Dados;

II - Bioquímica;

III - Ciência dos Materiais;

IV - Circuitos Elétricos;

V - Circuitos Lógicos;

VI -Compiladores;

VII - Construção Civil;

VIII - Controle de Sistemas Dinâmicos;

IX - Conversão de Energia;

X - Eletromagnetismo;

XI - Eletrônica Analógica e Digital;

XII - Engenharia do Produto;

XIII - Ergonomia e Segurança do Trabalho;

XIV - Estratégia e Organização;

XV - Físico-química;

XVI - Geoprocessamento;

XVII - Geotecnia;

XVIII - Gerência de Produção;

XIX - Gestão Ambiental;

XX - Gestão Econômica;

XXI - Gestão de Tecnologia;

XXII - Hidráulica, Hidrologia Aplicada e Saneamento Básico;

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XXIII - Instrumentação;

XXIV - Máquinas de fluxo;

XXV - Matemática discreta;

XXVI - Materiais de Construção Civil;

XXVII - Materiais de Construção Mecânica;

XXVIII - Materiais Elétricos;

XXIX - Mecânica Aplicada;

XXX - Métodos Numéricos;

XXXI - Microbiologia;

XXXII - Mineralogia e Tratamento de Minérios;

XXXIII - Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas;

XXXIV - Operações Unitárias;

XXXV - Organização de computadores;

XXXVI - Paradigmas de Programação;

XXXVII - Pesquisa Operacional;

XXXVIII - Processos de Fabricação;

XXXIX - Processos Químicos e Bioquímicos;

XL - Qualidade;

XLI - Química Analítica;

XLII - Química Orgânica;

XLIII - Reatores Químicos e Bioquímicos;

XLIV - Sistemas Estruturais e Teoria das Estruturas;

XLV - Sistemas de Informação;

XLVI - Sistemas Mecânicos;

XLVII - Sistemas operacionais;

XLVIII - Sistemas Térmicos;

XLIX - Tecnologia Mecânica;

L - Telecomunicações;

LI - Termodinâmica Aplicada;

LII - Topografia e Geodésia;

LIII - Transporte e Logística.

§ 4º O núcleo de conteúdos específicos se constitui em extensões e

aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos profissionalizantes, bem

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como de outros conteúdos destinados a caracterizar modalidades. Estes conteúdos,

consubstanciando o restante da carga horária total, serão propostos exclusivamente

pela IES. Constituem-se em conhecimentos científicos, tecnológicos e instrumentais

necessários para a definição das modalidades de engenharia e devem garantir o

desenvolvimento das competências e habilidades estabelecidas nestas diretrizes.

Art. 7º A formação do engenheiro incluirá, como etapa integrante da graduação,

estágios curriculares obrigatórios sob supervisão direta da instituição de ensino,

através de relatórios técnicos e acompanhamento individualizado durante o período de

realização da atividade. A carga horária mínima do estágio curricular deverá atingir 160

(cento e sessenta) horas.

Parágrafo único. É obrigatório o trabalho final de curso como atividade de

síntese e integração de conhecimento.

Art. 8º A implantação e desenvolvimento das diretrizes curriculares devem

orientar e propiciar concepções curriculares ao Curso de Graduação em Engenharia

que deverão ser acompanhadas e permanentemente avaliadas, a fim de permitir os

ajustes que se fizerem necessários ao seu aperfeiçoamento.

§ 1º As avaliações dos alunos deverão basear-se nas competências,

habilidades e conteúdos curriculares desenvolvidos tendo como referência as

Diretrizes Curriculares.

§ 2º O Curso de Graduação em Engenharia deverá utilizar metodologias e

critérios para acompanhamento e avaliação do processo ensino-aprendizagem e do

próprio curso, em consonância com o sistema de avaliação e a dinâmica curricular

definidos pela IES à qual pertence.

Art. 9º Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as

disposições em contrário.

ARTHUR ROQUETE DE MACEDO

Presidente da Câmara de Educação Superior

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8. PERFIL DO PROFISSIONAL A SER FORMADO

O egresso deste curso deve ter as seguintes capacidades / competências:

• Realização de auditorias energéticas e de planos de gestão de energia em

sistemas mecânicos que utilizem fontes renováveis;

• Projeto, execução, manutenção, gestão e direção de instalações, sistemas e

equipamentos mecânicos que utilizem fontes renováveis de energia no setor

industrial;

• Concepção, projeto e fabricação de equipamentos mecânicos utilizados em

sistemas que utilizem fontes renováveis de energia;

• Planificação estratégica de sistemas de produção e de gestão de fontes

renováveis de energia;

• Investigação e desenvolvimento de produtos, processos e métodos industriais

para sistemas de energias renováveis.

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9. ÁREAS DE ATUAÇÃO

As atribuições listadas acima envolvem as seguintes funções da competência

do Engenheiro de Energias Renováveis:

a) Indústria de equipamentos de geração de potência e calor;

b) Aproveitamento de recursos renováveis para a geração de potência e calor;

c) Análise de sistemas térmicos e fluido-mecânicos;

d) Ensino e pesquisa nas áreas de engenharia e de energias renováveis.

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10. METODOLOGIAS DE ENSINO E APRENDIZAGEM

A organização do processo de ensino/aprendizagem no Curso de graduação em

Engenharia de Energias Renováveis da Universidade Federal do Ceará contribui para

que:

a) Os estudantes se responsabilizem por suas atividades de aprendizagem

e desenvolvam comportamentos adequados em relação aos estudos e ao

desenvolvimento de suas competências;

b) O professor torne-se um gestor do ambiente de aprendizagem e não um

repassador de conteúdos conceituais;

c) As matérias sejam organizadas de modo a facilitar e estimular os grupos de

discussão, visando encorajar a interação entre os estudantes e viabilizar o

processo de aprendizagem em grupo;

d) O material didático seja organizado de forma que os conceitos venham

sendo construídos e apresentados de forma lógica e incremental, evoluindo

de conceitos simples para situações problema que levem os estudantes a

construírem soluções que articulem os conhecimentos adquiridos;

e) Sejam estabelecidos níveis de competência, de modo a desafiar a habilidade

dos estudantes e estimular maior entendimento dos conceitos estudados;

f) As avaliações sejam projetadas de forma a permitir aos estudantes verificarem

seu nível de compreensão e suas habilidades para usar os conceitos em

situações problema.

A organização do processo de ensino/aprendizagem será orientada pelas

seguintes referências:

a) Organização do currículo por projetos de trabalho capazes de integrar diferentes

matérias de uma mesma fase do curso, ou, até mesmo, matérias de diferentes

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fases;

b) Oportunidade de estágios para alunos junto a organizações;

c) Organização de laboratórios que permitam a simulação de situações de trabalho

que poderão ser encontradas pelos futuros profissionais;

d)Projetos de integração entre as diferentes unidades organizacionais da

instituição de ensino superior que contribuem para a formação profissional dos

estudantes;

e) Realização de atividades extracurriculares e/ou complementares capazes de

oferecer maiores informações a respeito das atividades exercidas na atuação

profissional do Engenheiro de Energias Renováveis.

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11. ORGANIZAÇÃO CURRICULAR

O currículo foi proposto para ser cumprido no prazo mínimo de cinco anos com

disciplinas anuais ou semestrais. O número de créditos de cada disciplina é fixado em

função das atividades em classe e extra-classe, tais como aulas de laboratório, de

campo, de projeto e outras, definidas nos respectivos programas. A integralização do

currículo exige o cumprimento mínimo de 3.888 horas ou 243 créditos, distribuídos nos

05 (cinco) anos do curso.

Os alunos cumprirão um elenco de disciplinas comuns, em que o mesmo

preencherá os créditos restantes com disciplinas eletivas na área de Sistemas

Térmicos, Sistemas Mecânicos, Sistemas de Energias Renováveis e Disciplinas Livres.

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11.1. Estrutura do Currículo

11.1.1. Disciplinas Obrigatórias

Ano Se

m.Cód. Nome disciplina Pré-

Req.Créditos

AE AP Total

1

1o

CT001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

CT002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

CD328 Física experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 2 2

CT003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

CE0888 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 1 1

CT004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 2 2

CT005 Metodologia Cientifica e Tecnológica

Não tem 2 2

TI0106 Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

Total do Semestre 20 3 23

2o

CT001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

CT002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

CT003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

CE0888 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 1 1

CT006 Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

CT007 Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Não tem 4 4

Total do Semestre 20 1 21 TOTAL DO ANO 40 4 44

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Ano Se

m.Código Nome disciplina Pré-Req. Créditos

AE AP Total

2

3o

CT008 Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

CT001 4 4

TH167 Eletrotécnica CT002 e CD328

4 4

TC592 Desenho para Engenharia Não tem 4 4

CH0865 Ecologia CE0888 e CT003

4 4

TE0352 Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

CT001 4 4

TF0353 Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

CT001 e CT003

4 4

Total no semestre 24 24

4o

TF320 Fenômenos de Transporte 1 TF0353 e CT008

4 4

TB792 Mecânica e Resistência dos Materiais

CT002 e CT001

3 3

TD950 Introdução à Engenharia Ambiental

CH0865 2 2

TE1003 Termodinâmica aplicada às EEMA

CT002 e TF0353

4 4

TH0215 Princípios de Eletricidade e Magnetismo

CT001 e CT002

4 4

CT009 Métodos Numéricos para Engenharia de Energias e Meio Ambiente

TF0352 e TI0106

4 4

TE134 Fundamentos da Administração Não tem 2 2

TE133 Fundamentos da Economia Não tem 2 2

Total no semestre 25 25

TOTAL NO ANO 49 49

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Ano Sem.

Código Nome disciplina Pré-Req.

Créditos

AE AP Total

3

5o

DEQ003 Transferência de Calor e Massa

TF320 4 4DEE002 Princípios de Conversão

EletromecânicaTH0215 6 6

TE135 Ciência dos Materiais CT003 4 4DEMP001 Fontes de Energias

RenováveisTE1003 4 4

DEHA003 Gestão Ambiental TD950 4 4

TD922 Higiene Industrial e Segurança no Trabalho

Não tem 2 2

Total no semestre 24 24

6o

DEMP002 Análise de Sistemas Térmicos

TE1003 6 6

DEMP003 Aerodinâmica TF320 6 6

DEE003 Acumuladores Eletroquímicos de Energia

DEE002 4 4

DEMP004 Mecânica dos Sólidos em Engenharia de Energias Renováveis

TB792 4 4

DEMP013 Laboratório de Instrumentação Mecânica

TH167 eTB792

e DEQ003

4 4

Total no semestre 20 4 24

TOTAL NO ANO 44 4 48

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Ano Sem.

Código Nome disciplina Pré-Req. Créditos

AE AP Total

4

7o

DEMP006 Propulsão e Geração DEMP002 4 4

TE154 Máquinas de Fluxo TF320 4 4TE158 Transmissão de Calor DEQ003 6 6

DEQ010 Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas

DEQ003 6 6

DEMP012 Sistemas Mecânicos para Energia Eólica

DEMP003 4 4

Total no semestre 24 24

8o

DEMP007 Energia Solar Térmica TE158 4 4

DEMP008 Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis

DEMP004 6 6

DEMP009 Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa

DEMP002 6 6

Disciplina Eletiva 1 4 4

Disciplina Livre 1 4 4

Total no semestre 24 24

TOTAL NO ANO 48 48

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Ano Sem.

Código Nome disciplina Pré-Req. Créditos

AE AP Total

5

9o

DEMP010 Mecanismos Aplicados DEMP 008 4 4

TE127 Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional

TE158 4 4

DEMP005 Laboratório de Energias Renováveis

DEMP001 4 4

DEMP015 Estágio Supervisionado 2700 h-a 10 10

Disciplina Eletiva 2 4 4

Total no semestre 12 14 26

10o

DEMP014 Trabalho de Conclusão de Curso

2700 h-a 2 2

TE169 Manutenção de Equipamentos Industriais

DEMP010 4 4

DEMP011 Sistemas Mecânicos para Energia das Marés

DEMP010 4 4

Disciplina Eletiva 3 4 4

Disciplina Livre 2 4 4

Total no semestre 16 2 18

TOTAL NO ANO 28 16 44

a) Disciplinas Eletivas:

Os alunos deverão cursar 01 (uma) disciplina da Área I e complementar o número de

créditos (12 ao final) de Disciplinas Eletivas da Área II.

As disciplinas Eletivas do curso foram divididas em duas áreas:

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• Área I - Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania;

• Área II – Áreas de Sistemas Térmicos, Sistemas Mecânicos e Sistemas de

Energias Renováveis.

As disciplinas Eletivas poderão ser cursadas no Departamento de Engenharia

Mecânica e de Produção ou em outros departamentos.

Disciplinas Eletivas na Área I

Cód. Disciplinas Requisitos Créditos Teórica

Carga Horária

HE167 Pesquisa Bibliográfica (1) 04 64

HE000 Metodologia do Trabalho Científico (1) 04 64

HF030 Psicologia da Indústria (2) 04 64

HF021 Psicologia Aplicada ao Trabalho I (2) 06 96

HF106 Psicologia Comunitária (2) 04 64HB868 Português Instrumental (3) 04 64

HB786 Leitura e Prod. de Textos Acadêmicos (3) 04 64

HD7511 Introdução à Sociologia (4) 06 96

HD755 Introdução à Ciência Política (4) 06 96

HD767 Introdução à Metodologia Científica (4) 04 64

HD775 Sociologia Urbana (4) 04 64

HD948 Realidade Soc. Pol. e Econ. do Brasil (4) 04 64

Francês Instrumental I (5) 04 64 Francês Instrumental II (5) 04 64TE-148 Engenharia Econômica TE-133 02 32

Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) 04 64

(1) Departamento de Ciências da Informação; (2) Departamento de Psicologia, (3) Departamento de Letras Vernáculas, (4) Departamento de Ciências Sociais.

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Disciplinas Eletivas da Área II

UNIDADE CURRICULAR DE SISTEMAS DE ENERGIAS RENOVÁVEIS

Código Nome disciplina Pré-Req. Crédit

osCH

DEMP 016

Tópicos Especiais em Sistemas de Energias Renováveis I

NÃO TEM

02 32

DEMP 017

Tópicos Especiais em Sistemas de Energias Renováveis II

NÃO TEM

04 64

UNIDADE CURRICULAR DE SISTEMAS MECÂNICOS

Código Nome disciplina Pré-Req. Crédit

osCH

TE199 Análise de Sinais DEMP 008

04 64

TE201 Elementos Finitos para Engenharia Mecânica I DEMP 004

03 48

TE202 Elementos Finitos para Engenharia Mecânica II TE201 03 48TE205 Metodologia de Projeto DEMP

01002 32

TE209 Vibrações DEMP 008

04 64

DEMP 018

Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos I NÃO TEM

02 32

DEMP 019

Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos II NÃO TEM

04 64

DEMP 020

Desenho de Elementos de Máquinas TC592 04 64

UNIDADE CURRICULAR DE SISTEMAS TÉRMICOS

Código Nome disciplina Pré-Req. Crédit

osCH

TE167 Refrigeração e Condicionamento de Ar DEMP 002

04 64

DEMP 021

Tópicos Especiais em Sistemas Térmicos I NÃO TEM

02 32

DEMP 022

Tópicos Especiais em Sistemas Térmicos II NÃO TEM

04 64

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11.2. UNIDADES CURRICULARES

A estrutura do curso de graduação em Engenharia de Energias Renováveis será, do

ponto de vista pedagógico, composta pelas seguintes Unidades Curriculares:

1) Núcleo de Conteúdos Básicos

2) Integração Curricular

3) Trabalho de Conclusão de Curso e Estágio Supervisionado

4) Sistemas Mecânicos

5) Sistemas Térmicos

6) Sistemas de Energias Renováveis

São apresentadas a seguir, as disciplinas obrigatórias e eletivas pertencentes a

cada uma das unidades curriculares, com seus respectivos códigos.

1) Núcleo de Conteúdos Básicos

CT001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente CT002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente CD328 Física experimental para Engenharias de Energias e Meio AmbienteCT003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente CE0888 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio

AmbienteCT004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio AmbienteCT005 Metodologia Cientifica e Tecnológica TI0106 Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio

Ambiente CT006 Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio AmbienteCT007 Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio

AmbienteCT008 Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente TE0353 Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio

AmbienteTH0215 Princípios de Eletricidade e MagnetismoCT009 Métodos Numéricos para Engenharia de Energias e Meio Ambiente TE134 Fundamentos da AdministraçãoTE133 Fundamentos da Economia

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2) Integralização Curricular

CT004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio AmbienteTH167 EletrotécnicaTC592 Desenho para EngenhariaTD949 Ecologia Geral e AplicadaTH0215 Princípios e Processos Químicos e BioquímicosTF320 Fenômenos de Transporte 1TB792 Mecânica e Resistência dos MateriaisTD950 Introdução à Engenharia AmbientalTE1003 Termodinâmica aplicada às EEMADEQ003 Transferência de Calor e MassaTE135 Ciência dos MateriaisDEMP001 Fontes de Energias RenováveisDEHA003 Gestão AmbientalTD922 Higiene Industrial e Segurança no TrabalhoDEE002 Princípios de Conversão EletromecânicaDEQ010 Modelagem, Controle e Simulação de SistemasTE169 Manutenção de Equipamentos Industriais

3) Estágio Supervisionado e Trabalho de Conclusão de Curso

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIASDEMP014 Trabalho de Conclusão de CursoDEMP015 Estágio Supervisionado

4) Sistemas Mecânicos

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIASDEMP008 Dinâmica das MáquinasDEMP004 Mecânica dos Sólidos para Energias RenováveisDEMP010 Mecanismos AplicadosDEMP013 Laboratório de Vibrações

DISCIPLINAS ELETIVASTE199 Análise de SinaisTE201 Elementos Finitos para Engenharia Mecânica ITE202 Elementos Finitos para Engenharia Mecânica II TE205 Metodologia de ProjetoTE209 VibraçõesDEMP020 Desenho de Elementos de Máquinas

5) Sistemas Térmicos:

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIASDEMP002 Análise de Sistemas TérmicosDEMP003 AerodinâmicaDEMP006 Propulsão e GeraçãoTE154 Máquinas de FluxoTE158 Transmissão de Calor

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DEMP009 Sistemas de Combustão Aplicados a BiomassaTE127 Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional

DISCIPLINAS ELETIVASTE167 Refrigeração e Ar Condicionado

6) Sistemas de Energias Renováveis:

DISCIPLINAS OBRIGATÓRIAS

DEMP005 Laboratório de Energias RenováveisDEE003 Acumuladores Eletroquímicos de Energia

DEMP007 Energia Solar TérmicaDEMP011 Sistemas Mecânicos para Energia das MarésDEMP012 Sistemas Mecânicos para Energia Eólica

11.3. DISCIPLINAS POR DEPARTAMENTO

a) Centro de Tecnologia (CT)Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4 créditos)

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (8

créditos)

Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4 créditos)

Metodologia Científica e Tecnológica (2 créditos)

Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4

créditos)

Física Experimental para Engenharia (2 créditos)

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (8

créditos)

Introdução às Engenharias Energias e Meio Ambiente (2 créditos)

Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4 créditos)

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (8

créditos)

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (2

créditos)

b) Departamento de Engenharia Química (DEQ)Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

(4 créditos)

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Fenômenos de Transporte 1 (4 créditos)

Transferência de Calor e Massa (4 créditos)

Princípios dos Processos Químicos e Bioquímicos (4 créditos)

Modelagem, Controle e Simulação (6 créditos)

c) Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção (DEMP)Aerodinâmica (6 créditos)

Análise de Sistemas Térmicos (6 créditos)

Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis (6 créditos)

Sistemas Mecânicos para Energia das Marés (4 créditos)

Sistemas Mecânicos para Energia Eólica (4 créditos)

Energia Solar Térmica (4 créditos)

Estágio Supervisionado (10 créditos)

Fontes de Energias Renováveis (4 créditos)

Fundamentos de Administração (2 créditos)

Fundamentos de Economia (2 créditos)

Laboratório de Energias Renováveis (4 créditos)

Laboratório de Instrumentação Mecânica ( 4 créditos)

Máquinas de Fluxo (4 créditos)

Mecânica dos Sólidos em Engenharia de Energias Renováveis (4 créditos)

Mecanismos Aplicados (4 créditos)

Manutenção de Equipamentos Industriais (4 créditos)

Projeto Final de Curso (2 créditos)

Propulsão e Geração (4 créditos)

Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa (6 créditos)

Termodinâmica Aplicada (6 créditos)

Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional (4 créditos)

Transmissão de Calor (6 créditos)

d) Departamento de Engenharia Hidráulica e Ambiental (DEHA)Ecologia Geral e Aplicada (4 créditos)

Gestão Ambiental (4 créditos)

Higiene e Segurança no Trabalho (2 créditos)

Introdução à Engenharia Ambiental (2 créditos)

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e) Departamento de Engenharia de Transporte (DET)Desenho para Engenharia (4 créditos)

f) Departamento de Engenharia Elétrica (DEE)Princípios de Conversão Eletromecânica (6 créditos)

Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente (4

créditos)

Eletrotécnica (4 créditos)

Princípios de Eletricidade e Magnetismo (4 créditos)

Acumuladores Eletroquímicos de Energia (4 créditos)

g) Departamento de Engenharia Estrutural e Construção Civil (DEECC)Mecânica e Resistência dos Materiais (3 créditos)

h) Departamento de Engenharia Metalúrgica e de Materiais (DEMM)Ciência dos Materiais (4 créditos)

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11.4. EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS a) Disciplinas Obrigatórias

• Matriz Curricular PRIMEIRO PERÍODO

Fundamentos de Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT001

Limites, Derivadas, Método de Newton, Máximos e Mínimos, Teorema fundamental

do cálculo diferencial e integral de uma variável, Série de Taylor, Integrais definidas

e indefinidas, Aproximação numérica de integrais, Cálculo de zeros da função, Áreas

entre curvas, Volumes, Métodos de integração, Cônicas, Hipérboles. Aplicações em

Engenharias de Energia e Meio Ambiente.

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT002

Movimento uni e bi-dimensional, Leis de Newton, Lei de conservação de energia,

Momento linear e angular, Movimento harmônico, Campo gravitacional, Mecânica dos

fluidos, Calor e leis da termodinâmica.

Física experimental para Engenharia: CD328Introdução de medidas: paquímetro e micrômetro. Experiência de mecânica: pendulo

simples, movimento retilíneo uniformemente variado, lei de Hooke, associação

de molas, equilíbrio. Experiência de estática dos fluidos: principio de Arquimedes.

Experiência de acústica: determinação da velocidade do som no ar. Experiência de

calor: dilatação térmica, calorimetria e determinação do calor específico. Experiência

de eletrostática: eletrização por atrito, eletrização por contato, eletrização por indução,

identificação das cargas elétricas, rigidez dielétrica e o gerador de van der Graaf.

Instrumentos de medidas elétricas: ohmímetro, voltímetro, wattímetro, amperímetro.

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT003

Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos

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fenômenos químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções.

Cinética e Equilíbrio Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos

envolvendo ácidos, bases e sistemas eletroquímicos. Química do carbono. Acidez

e Basicidade. Estereoquímica. Reações Orgânicas e mecanismos reacionais das

principais classes de compostos orgânicos incluindo os compostos estereoquímicos e

físico-químicos. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CE0888

Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório.

Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem,

dissolução, pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade.

Medidas e erros: tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns

princípios fundamentais em química: preparações simples, equilíbrio químico,

indicadores, preparação de soluções e titulações. Experimentos englobando

separação, extração, purificação e determinação de propriedades físicas e químicas de

substâncias orgânicas; preparação e caracterização de compostos orgânicos.

Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT004Estrutura Universitária. Engenharia, Ciência e Tecnologia. Engenharia, Sociedade

e Meio Ambiente. Cidadania. Origem e evolução da Engenharia. Atribuições do

Engenheiro, Campo de Atuação Profissional e os cursos de engenharia na UFC.

Apresentações sobre Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Metodologia Científica e Tecnológica: CT005Natureza do conhecimento científico. O método científico. A pesquisa: noções gerais.

Como proceder a investigação. Como transmitir os conhecimentos adquiridos.

A importância da comunicação técnica (oral e escrita). Leitura, Interpretação,

Organização de idéias, Redação, Comunicação e Expressão, Técnicas de

Apresentação e Utilização de Recursos Audiovisuais e Exposição de Trabalhos

Técnicos.

Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: TI0106

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Introdução a computação. Sistemas de numeração. Tipos básicos de dados.

Operadores. Estruturas de controle de fluxo. Tipos de dados definidos pelo usuário.

Manipulação de memória. Funções. Sistema de E/S. Algoritmos. Aplicações em

Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

• Matriz Curricular SEGUNDO PERÍODO

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT001

Limites, Derivadas, Método de Newton, Máximos e Mínimos, Teorema fundamental

do cálculo diferencial e integral de uma variável, Série de Taylor, Integrais definidas

e indefinidas, Aproximação numérica de integrais, Cálculo de zeros da função, Áreas

entre curvas, Volumes, Métodos de integração, Cônicas, Hipérboles. Aplicações em

Engenharias de Energia e Meio Ambiente.

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT002

Movimento uni e bi-dimensional, Leis de Newton, Lei de conservação de energia,

Momento linear e angular, Movimento harmônico, Campo gravitacional, Mecânica dos

fluidos, Calor e leis da termodinâmica.

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT003

Estudo dos conceitos fundamentais da química, relações de massa e energia nos

fenômenos químicos, modelo do átomo e estrutura molecular. Água e soluções.

Cinética e Equilíbrio Químico. Relações de equilíbrio e suas aplicações em fenômenos

envolvendo ácidos, bases e sistemas eletroquímicos. Quimica do carbono. Acidez

e Basicidade. Estereoquímica. Reações Orgânicas e mecanismos reacionais das

principais classes de compostos orgânicos incluindo os compostos estereoquímicos e

físico-quimicos. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CE0888

Noções elementares de segurança em laboratório. Equipamento básico de laboratório.

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Introdução às técnicas básicas de trabalho em laboratório de química: pesagem,

dissolução, pipetagem, filtração, recristalização, etc. Constantes físicas: densidade.

Medidas e erros: tratamento de dados experimentais. Aplicações práticas de alguns

princípios fundamentais em química: preparações simples, equilíbrio químico,

indicadores, preparação de soluções e titulações. Experimentos englobando

separação, extração, purificação e determinação de propriedades físicas e químicas de

substâncias orgânicas; preparação e caracterização de compostos orgânicos.

Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT006Álgebra matricial; Espaços Vetoriais; Espaços de funções; Fatorização de matrizes;

Programação de matrizes; Programação linear; Aplicações em Engenharias de

Energias e Meio Ambiente.

Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT007

O Papel da Estatística na Engenharia. Análise Exploratória de Dados. Elementos

Básicos de Teoria das Probabilidades. Variáveis Aleatórias e Distribuições de

Probabilidade Discretas e Contínuas. Amostragem. Estimação e Testes de

Hipóteses de Média, Variância e Proporção. Testes de Aderência, Homogeneidade

e Independência. Análise de Variância. Regressão Linear Simples e Correlação.

Regressão Linear Múltipla. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

• Matriz Curricular TERCEIRO PERÍODO

Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente: CT008Funções vetoriais, Derivadas parciais, Equações a diferenças, Equações a diferenças,

Integrais múltiplas, Série de Taylor, Analise vetorial: teorema da divergência de Gauss

e teorema de Stokes, Aplicações em Engenharias de Energias e Meio Ambiente.

Eletrotécnica: TH167Conceitos básicos de eletricidade; esquemas: unifilar, multifilar e funcional;

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Dispositivos de comando de iluminação; Previsão de cargas e divisão dos circuitos da

instalação elétrica; Fornecimento de Energia elétrica; Dimensionamento da instalação

elétrica; Aterramento; Proteção.

Desenho para Engenharia: TC592Instrumentos e equipamentos de desenho. Normas Técnicas da ABNT para Desenho.

Classificação dos desenhos. Formatação de papel. Construções geométricas usuais.

Desenho à mão livre; Regras de cotagem. Vistas ortográficas. Cortes e seções.

Perspectivas. Noções de Geometria Descritiva: generalidades; representação do

Ponto; estudo das retas; retas especiais; visibilidade; planos bissetores; estudo dos

planos; traços; posições relativas de retas e planos. Projeções cotadas. Computação

gráfica.

Ecologia Geral e Aplicada: TD949Ecologia, Ecossistemas, Cadeias e redes alimentares. Estrutura trófica, Pirâmides

ecológicas, Fatores limitantes, Dinâmica das populações, Interações ecológicas,

Conceitos de habitat e nicho ecológico, Estrutura das comunidades e sucessão,

Princípios de fluxo de energia, Energia e diversidade, Modelos de fluxo de energia em

diferentes ecossistemas. Estudo dos principais ecossistemas costeiros quanto a sua

origem, formação, estrutura biótica e abiótica. Análise de aspectos da dinâmica de

estuários, manguezais, costas rochosas e arenosas, e recifes de coral. Aplicações de

ecologia.

Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente: TE0352

Equações diferenciais ordinárias. Sérias de potências, Soluções de equações

diferenciais ordinárias por série de potências. Sistemas de Equações diferenciais.

Equações diferençais parciais. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio

Ambiente.

Princípios e Processos Químicos e Bioquímicos: TF0353Balanços de Materiais. 1º Lei da Termodinamica e Balanços de Energia. Propriedades

Volumétricas de Fluidos Puros. Efeitos Térmicos. Balanços de Massa e de Energia

Simultâneos em Regime Permanente e Não Estacionário.

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• Matriz Curricular QUARTO PERÍODO

Fenômenos de Transporte 1: TF320Caracterização dos fluidos; Estática e Dinâmica dos fluidos; Principio de Conservação

da Massa; 2º Lei de Newton do Movimento; Principio da Conservação de Energia;

Análise Diferencial do Escoamento de Fluidos; Escoamento Potencial; Análise

dimensional e semelhança; Escoamento interno e externo de fluidos viscosos e

incompressíveis. Escoamentos em Dutos fechados.

Mecânica e Resistência dos Materiais: TB792Equilíbrio dos corpos rígidos; Análise das tensões; Equilíbrio dos corpos rígidos;

Análise de tensões; Análise de deformação; Vasos de pressão; Flexão pura; Energia

de deformação.

Introdução à Engenharia Ambiental: TD950Conceitos Básicos de Meio Ambiente: Agenda 21, Protocolo de Quioto, Protocolo de

Montreal e Legislação Ambiental. Mudanças Globais. Evolução da Questão Ambiental

no Brasil e no Mundo. Resíduos Sólidos e Líquidos. Engenharia, Meio Ambiente e

Poluição. Poluentes e contaminantes. Controle da Poluição da água, solo, ar e sonora.

Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Meio Ambiente: TE1003

Primeira lei da termodinâmica. Segunda lei da termodinâmica. Entropia.

Irreversibilidade e disponibilidade. Mistura de gases. Mistura de gás-vapor. Relações

termodinâmicas.

Princípios de Eletricidade e Magnetismo: TH0215Carga Elétrica. Campo e Potencial Elétricos. Dielétricos. Corrente e Circuitos Elétricos.

Campo Magnético. Lei de Ampère. Lei de Faraday. Propriedades Magnéticas da

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Matéria. Oscilações Eletromagnéticas. Circuitos de Corrente Alternada. Equações de

Maxwell. Ondas Eletromagnéticas. Aplicações em Engenharias de Energias e Meio

Ambiente.

Métodos Numéricos para Engenharia de Energias e Meio Ambiente: CT009Erros em aproximação numérica. Zero de funções. Solução numérica de sistemas

Lineares e não Lineares. Interpolação e Aproximação. Derivação e Integração

numérica. Solução de equações diferenciais ordinárias. Aplicações em problemas de

engenharia.

Fundamentos da Administração: TE134As organizações e a administração. Os primórdios da administração. Abordagens

da administração. O desempenho das organizações e o Modelo japonês de

administração. Processo de administração. Administração de pessoas.

Fundamentos da Economia: TE133Conceitos Básicos de Economia. Os recursos econômicos e o processo de

produção. As questões-chave da Economia: eficiência produtiva. Eficácia alocativa,

justiça distributiva e ordenamento institucional. Fundamentos de Microeconomia.

Fundamentos da Macroeconomia.

• Matriz Curricular QUINTO PERÍODO

Transferência de Calor e Massa: DEQ003Mecanismos de transferência de calor e massa. Transferência de calor por condução,

convecção e radiação. Transferência de calor com mudança de fase. Transferência de

massa por difusão e convecção. Transferência de massa entre fases. Equipamentos

de transferência de calor e massa.

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Ciência dos Materiais: TE135Ligações químicas. Estruturas cristalinas. Defeitos nos cristais. Difusão atômica.

Solidificação dos metais. Estrutura do lingote metálico. Deformação dos materiais.

Recozimento dos metais. Fratura dos materiais. Diafragma de equilíbrio. Materiais

orgânicos e suas propriedades. Polímeros termoplásticos e termofixos. Fibras de vidro.

Ensaios físicos, dureza, tração e impacto.

Fontes de Energias Renováveis: DEMP001Fontes de energia renováveis. Energia de biomassa. Aproveitamento solar térmico. Aproveitamento solar fotovoltaico. Energia eólica. Energia das marés. Energia

Geotérmica. Considerações econômicas.

Gestão Ambiental: DEHA003Histórico e perspectivas. Políticas Públicas Ambientais. Gestão Ambiental Empresarial.

Gerenciamento de resíduos gerados. Avaliação de Impacto Ambiental. Noções de

Planejamento e Licenciamento ambiental. Auditoria ambiental.

Higiene Industrial e Segurança no Trabalho: TD922Conceitos. Problemas advindos da exposição à temperatura, radiações, ruídos e etc..

Metabolismo basal. Poluição atmosférica. Aparelhos de medição. Noções de doenças

profissionais. Legislação trabalhista. Segurança industrial. Interesse da Segurança.

Ordem e limpeza. Incêndios.

Princípios de Conversão Eletromecânica: DEE002Acionamento de Máquinas CC; Acionamento de Máquinas CA; Introdução ao Controle

de Plantas Industriais; Ajuste de Parâmetros de Controladores.

• Matriz Curricular SEXTO PERÍODO

Análise de Sistemas Térmicos: DEMP002

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Ciclos de potência e de refrigeração. Misturas não reativas; Misturas reativas;

Equilíbrio químico e de fases; Fundamentos da combustão; Análise exergética.

Aerodinâmica: DEMP003Princípios Fundamentais e Equacionamento. Escoamento Incompressível sobre

Aerofólios. Escoamento Incompressível sobre Asas Finitas. Fundamentos de

Escoamentos Compressíveis.

Acumuladores Eletroquímicos de Energia: DEE003Componentes Ativos e Passivos; Circuitos Integrados; Elementos Sensores; Circuitos

Eletrônicos de Aplicação Industrial; Circuitos Eletrônicos Fotovoltaicos; Dispositivos de

Disparo e Controle de Potência; Circuitos de Controle de Potência.

Mecânica dos Sólidos em Engenharia de Energias Renováveis: DEMP004Teoria de falha.Carga axial. Torção. Flambagem. Esforços combinados. Princípios de

trabalho virtual.

Laboratório de Instrumentação Mecânica: DEMP013

Análise de incertezas. Transdutores. Medição de dimensões lineares e angulares.

Medição de deslocamento. Medição de força. Medição de pressão. Medição de torque.

Medição de temperatura. Medição de vazão. Medição de ruídos e vibrações.

• Matriz Curricular SÉTIMO PERÍODO

Propulsão e Geração: DEMP006Fundamentos de Motores de Combustão Interna; Fundamentos de Turbinas a Gás;

Fundamentos de Plantas de Ciclo Combinado; Aplicação de Álcoois em Propulsão

e Geração; Aplicação de Óleos In-natura em Propulsão e Geração; Aplicação de

Biodiesel em Propulsão e Geração.

Máquinas de Fluxo: TE154Bombas. Ventiladores. Compressores e bombas de vácuo.

Transmissão de Calor: TE158

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Fundamentos da Transmissão de Calor; Condução; Convecção; Radiação; Trocadores

de Calor.

Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas: DEQ010

Introdução à modelagem de processos químicos. Princípios fundamentais de

conversão de massa, energia e momento. Parâmetros concentrados e distribuídos.

Modelos estáticos. Modelos dinâmicos lineares. Introdução aos simuladores de

processo químico. Fundamentos da teoria de controle de processos. Transformada

de Laplace. Variáveis de controle. Malhas de controle: tipos, aplicação e exemplos.

Estratégias de controle.

Sistemas Mecânicos para Energia Eólica: DEMP012Histórico das turbinas eólicas. O vento como recurso energético. Aerodinâmica de

turbinas de eixo horizontal. Desempenho de turbinas eólicas.

• Matriz Curricular OITAVO PERÍODO

Energia Solar Térmica: DEMP007Geometria Solar; Instrumentos de Medição; Modelos Teóricos e Experimentais de

Determinação da Radiação; Cálculo de Carga de Aquecimento; Modelo f-Chart;

Coletores Térmicos; Sistemas Fotovoltaicos.

Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis: DEMP008

Dinâmica dos corpos rígidos. Balanceamento. Fundamentos de vibrações. Aplicações

a sistemas mecânicos de energias renováveis.

Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa: DEMP009

Tecnologia da combustão. Geração termoelétrica. Co-geração. Sistemas de potência

utilizando biomassa. Tecnologia do hidrogênio a partir da biomassa.

• Matriz Curricular NONO PERÍODO

Estágio Supervisionado: DEMP015Prática em situação real de trabalho.

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Mecanismos Aplicados: DEMP010Mecanismos articulados. Conceito de grau de liberdade. Cames. Engrenagens. Trens

de engrenagens. Mecanismos de transmissão de movimento e potência.

Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional: TE127

Introdução, Aspectos matemáticos das equações de conservação, Obtenção das

equações aproximadas – Aspectos gerais. Volumes finitos, Convecção e difusão –

funções de interpolação, convecção e difusão tridimensional de φ , Determinação do

campo de velocidades – acoplamento P-V.

Laboratório de Energias Renováveis: DEMP005

Estudo do funcionamento dos instrumentos de medida de radiação solar. Piranômetro.

Piroheliômetro. Medida da insolação. Anemometria. Estudo e Confecção de painéis

solares fotovoltaicos e coletores de placa plana. Controle de temperatura e pressão.

Análise de gases de combustão.

• Matriz Curricular DÉCIMO PERÍODO

Trabalho de Conclusão de Curso: DEMP014Atuação e desenvolvimento de projeto e/ou trabalho científico na área de engenharia

mecânica, que integralize os conhecimentos adquiridos no decorrer do curso.

Manutenção de Equipamentos Industriais: TE169Conceitos atuais de manutenção. Organização da manutenção. Planejamento e

Programação da manutenção. Métodos de manutenção - Manutenção corretiva,

Manutenção preventiva, Manutenção preditiva.

Sistemas Mecânicos para Energia das Marés: DEMP011Introdução. O que é uma onda. Classificação das ondas de superfície. Energia de uma

onda. O fenômeno das marés. O potencial gerador das marés. O potencial gerador

das ondas. O potencial gerador das correntes marítimas. Sistemas mecânicos de

aproveitamento da energia das marés, ondas e das correntes marítimas.

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b) Disciplinas Eletivas

Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos IDisciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou

estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou

projetos.

Tópicos Especiais em Sistemas Mecânicos IIDisciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou

estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou

projetos.

Tópicos Especiais em Sistemas Térmicos IDisciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou

estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou

projetos.

Tópicos Especiais em Sistemas Térmicos IIDisciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou

estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou

projetos.

Tópicos Especiais em Sistemas de Energias Renováveis IDisciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou

estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou

projetos.

Tópicos Especiais em Sistemas de Energias Renováveis IIDisciplina de conteúdo variável que pode ser ministrada por professor visitante, ou

estudo dirigido individual compreendendo pesquisa bibliográfica, estudos teóricos e/ou

projetos.

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Análise de SinaisIntrodução a sinais e sistemas. Séries de Fourier para sinais contínuos e discretos.

Transformada de Fourier para sinais contínuos. Transformada de Fourier para sinais

discretos. Filtragem de sinais. Amostragem de sinais. Transformada de Laplace e

transformada Z.

Elementos Finitos para Engenharia Mecânica IIntrodução ao método de elementos finitos. Formulações integrais e métodos

variacionais. Problemas unidimensionais de valor de contorno de segunda ordem.

Flexão de vigas. Integração numérica e implementação computacional.

Elementos Finitos para Engenharia Mecânica IIProblemas unidimensionais de autovalor e dependente do tempo. Problemas

bidimensionais com uma variável. Funções de interpolação integração numérica

e aspectos de modelagem. Elasticidade plana. Flexão de placas elásticas.

Implementação computacional.

Metodologia de ProjetoIntrodução à metodologia de projeto em engenharia. Processo de projeto. Informações

no projeto. Viabilidade de produtos. Tipos de produtos. Requisitos de projeto.

Criatividade. Análise do valor. Projeto preliminar e Projeto detalhado. Apresentação e

Competição dos protótipos.

VibraçõesSistemas com vários graus de liberdade. Modos e freqüências naturais. Vibrações em

eixos e vigas. Sistemas contínuos. Controle e Isolamento de vibrações – Introdução.

Balanceamento de sistemas rotativos. Sistemas de isolamento de vibrações com base

fixa, base flexível e base parcialmente flexível. Isolamento de choques. Sistemas

de isolamento de vibrações ativo e passivo. Absorvedores de vibração. Método dos

Elementos Finitos – Introdução. Equação do movimento para um elemento. Matrizes

de massa e rigidez e vetor de forças externas. Equação do movimento para o sistema

discretizado em elementos finitos. Matriz de massa consistente e diagonal. Condições

de contorno.

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Refrigeração e Condicionamento de ArSistema de compressão de vapor. Componentes do sistema de compressão de vapor.

Fluidos refrigerantes. Psicrometria aplicada. Sistemas de condicionamento do ar.

Conforto térmico. Noções de carga térmica.

Desenho de Elementos de MáquinasNoções gerais, definições e normalizações. Leitura e interpretação de desenhos.

Técnicas de cotagem. Fundamentos do corte e hachuras empregadas. Técnicas de

corte. Vistas auxiliares, vistas parciais e seções. Tolerâncias – representação e leitura.

Estado de superfícies e acabamento. Representação de elementos de máquinas.

Simbologia de soldagem. Representação de desenho de conjunto.

11.5. ESTÁGIO SUPERVISIONADO

O Estágio Supervisionado é obrigatório para o Curso de Graduação em

Engenharia de Energias Renováveis, podendo ser cumprido em empresas públicas ou

privadas, e constitui uma atividade acadêmica que deve assegurar integração entre

teoria e prática em situação real de vida e trabalho, com vistas à formação profissional

e pessoal do discente.

O estágio deverá ser cumprido no nono semestre do curso e ter uma carga

horária mínima 160 (cento e sessenta) horas, equivalente a 10 créditos. Vale salientar

que a carga horária semanal máxima não poderá ultrapassar os limites de 6 (seis)

horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, em conformidade com a Lei Nº 11.788, de

25 de Setembro de 2008.

11.6. TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

O Trabalho de Conclusão de Curso deve ser desenvolvido como atividades de

pesquisa ou extensão, vinculados à Universidade. Essas atividades podem ser

desenvolvidas como projetos de Iniciação Científica (preferencialmente) ou por

atividades de pesquisa aplicada em empresas públicas ou privadas, desde que

intermediadas pela Universidade. Além disso, trabalhos em comunidades são aceitos

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62

como objeto do Trabalho de Conclusão de Curso desde que esses trabalhos façam

parte de projetos específicos desenvolvidos pela Universidade e conduzidos pelos

seus docentes. O Trabalho de Conclusão de Curso deverá ser cumprido

preferencialmente no décimo semestre do curso, sendo equivalente a 2 (dois) créditos. As normas para realização do Trabalho de Conclusão de Curso são

estabelecidas pela ABNT. A defesa da monografia deverá ser feita para uma banca

examinadora (defesa pública) composta de 03 (três) professores: professor da

disciplina ou indicado por este, e outros dois membros externos.

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11.7. ATIVIDADES COMPLEMENTARES

As Atividades Complementares do Curso de graduação em Engenharia de

Energias Renováveis constituem um conjunto de atividades pedagógico-didáticas

que permitem, no âmbito do currículo, a articulação entre teoria e prática e a

complementação dos saberes e habilidades necessárias, a serem desenvolvidas

durante o período de formação do Engenheiro.

O aproveitamento da carga horária referente às atividades complementares

ficará a cargo da Coordenação do Curso de graduação em Engenharia de Energias

Renováveis, mediante a devida comprovação, de acordo a Resolução No.07/CEPE,

de 17 de julho de 2005, do Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (CEPE) da UFC

e de normatizações específicas aprovadas pela Coordenação do Curso de graduação

em Engenharia de Energias Renováveis, conforme previsto no Art. 3o. da Resolução

supra-referida.

Todo aluno do curso deve realizar no mínimo 160 horas de atividades

complementares para poder se formar.

As atividades complementares estão divididas em 7 módulos:

Categoria

Descrição

Número de

Horas

1 Atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à

extensão

96

2 Atividades artístico-culturais e esportivas 80

3 Atividades de participação e/ou organização de eventos 32

4 Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas 64

5 Produção Técnica e/ou Científica 96

6 Vivências de gestão 48

7 Outras atividades 48

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REGULAMENTAÇÃO PARA ENGENHARIA DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Cada atividade complementar equivale a um número de horas de atividade

complementar.

Cada categoria de atividade possui um máximo de horas que podem ser convalidados.

Horas extras não podem ser transferidas para outras categorias.

Atividades de iniciação à docência, à pesquisa e/ou à extensão

Iniciação Científica com Bolsa PIBIC ou ITI 16 horas / semana

Iniciação Científica Voluntária 8 horas / semana

Participação do Grupo PET 16 horas / semana

Monitoria 12 horas / semana

Outras Atividades 1 hora / hora de

atividade

Atividades artístico-culturais e esportivas

Atividade em grupo de teatro, de dança, coral, literário, musical ou

em equipe esportiva, envolvendo ensaios/treinos e apresentações/

torneios

1 hora / hora de

atividade

Atividades de participação e/ou organização de eventos

Participação em Congressos Internacionais ou Nacionais 8 horas / dia de

evento

Participação em Congressos Regionais 4 horas / dia de

evento

Participação em Congressos Locais 4 horas / congresso

Participação em Seminários, Colóquios, Palestras (com exceção de

atividades internas de grupos de pesquisas)

1 hora / hora de

atividade

Organização de Eventos Científicos (como Presidente ou Membro

da Diretoria)

32 horas / evento

Participação com Monitor (Auxiliar) em Eventos 8 horas / dia de

evento

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Experiências ligadas à formação profissional e/ou correlatas

Estágio Não-Curricular 1 hora / hora de

atividade

Outras Atividades 1 hora / hora de

atividade

Produção Técnica e/ou Científica

Artigo Científico em Revista Internacional 96 horas

Artigo Científico em Revista Nacional 96 horas

Artigo em Congresso Nacional ou Internacional 72 horas

Artigo em Congresso Regional ou Local 64 horas

Resumo ou Resumo Expandido em Congresso Internacional,

Nacional ou Regional

48 horas

Resumo ou Resumo Expandido em Congresso Local 36 horas

Publicação Técnica ou Consultoria 36 a 96 horas

Vivências de gestão

Presidente, Vice-Presidente ou Diretor de Empresa Júnior (mínimo

6 meses na função)

48 horas

Participação como Membro na Empresa Júnior (mínimo 6 meses

como membro)

36 horas

Diretoria do Centro Acadêmico do Curso (mínimo 6 meses como

membro)

48 horas

Participação na condição de representante estudantil no colegiado

de coordenação de curso, departamental ou conselho de centro

4 horas / reunião

Organização da “Semana de Engenharia de Energias Renováveis”

como coordenador ou membro da comissão do evento

48 horas / evento

Organização da “Semana de Engenharia de Energias Renováveis”

como coordenador ou membro da comissão do evento

48 horas / evento

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Outras atividades

Bolsista de assistência de prestação de serviços de natureza

técnico-administrativa nas diferentes unidades da UFC

16 horas / semana

Participação em atividade de voluntariado em prol da sociedade

(amigos da escola, comunidade solidária, projeto Rondon e outras)

1 hora / hora de

atividade

Curso de Língua Estrangeira 1 hora / hora de

curso

Curso de Informática 1 hora / hora de

curso

COMPROVAÇÃO DAS ATIVIDADES COMPLEMENTARES

Atividades do Grupo I

Via declarações fornecidas pelo docente coordenador do respectivo projeto de

iniciação à docência, pesquisa ou extensão.

Deve constar a atividade desenvolvida, o número de horas semanais e o período em

que o aluno desenvolveu o trabalho.

Atividades do Grupo II

Via declarações fornecidas pela instituição em que foram desenvolvidas as atividades

artístico-culturais e/ou esportivas.

Deve constar a atividade desenvolvida pelo aluno, o número de horas semanais e o

período em que o aluno esteve a ela vinculado.

Atividades do Grupo III

Via declarações ou certificados fornecidos pela comissão organizadora do evento.

Em se tratando de coordenação de evento, deverá ser fornecida declaração/certificado

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emitido pela instituição patrocinadora do evento.

Atividades do Grupo IV

Via declarações dos docentes responsáveis pelas respectivas atividades;

Atividades do Grupo V

Via cópia da publicação, juntamente com cópia de capa dos anais/revista/cd-rom do

evento.

Para produção técnica, será considerada declaração fornecida por instituição /empresa

beneficiada.

Atividades do Grupo VI

Via declaração fornecida pelo Departamento de Engenharia Mecânica e de Produção

nos casos de participação como representante estudantil do Colegiado Departamental.

A Coordenação de curso fornecerá declaração para a comprovação de representação

estudantil no colegiado de Coordenação, de atividade de em empresa júnior

Os docentes responsáveis pelas demais atividades fornecerão as declarações aos

alunos colaboradores.

Atividades do Grupo VII

Via histórico escolar para o caso das disciplinas enquadradas no grupo.

As demais atividades deverão ser comprovadas por declarações, constando o número

de horas semanais e o período em que o aluno participou.

Comprovantes

Devem ser Entregues na Coordenação do Curso de Engenharia de Energias

Renováveis acompanhado do Formulário de Encaminhamento.

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12. INTEGRALIZAÇÃO CURRICULAR****

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 CT 4 0 CT 4 0 DEQ 4 0 DEQ 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 CT 4 0 DEE 4 0 CT 3 0 DEE 6 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 0 2 CT 4 0 DET 4 0 CT 2 0 DEMM 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 CT 4 0 DEHA 4 0 DEMP 4 0 DEMP 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 0 1 CT 0 1 CT 4 0 CT 4 0 DEHA 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 2 0 CT 4 0 DEQ 4 0 CT 4 0 DEHA 2 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 2 0 DEMP 2 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PCT 4 0 DEMP 2 0

Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P

5º SEMESTRE

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fenômenos de Transporte 1 Transferência de Calor e Massa

1º SEMESTRE 2º SEMESTRE 3º SEMESTRE 4º SEMESTRE

Princípios de Conversão Eletromecânica

Física experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Desenho para Engenharia Introdução à Engenharia Ambiental Ciências dos Materiais

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Eletrotécnica Mecânica e Resistência dos Materiais

Fontes de Energias Renováveis

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Princípios de Eletricidade e Magnetismo Gestão Ambiental

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Ecologia Geral e AplicadaTermodinâmica aplicada às Engenharias de

Energias e Meio Ambiente

Higiene Industrial e Segurança no Trabalho

Metodologia Cientifica e Tecnológica Fundamentos da Administração

Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

Fundamentos da Economia

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Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEMP 6 0 DEMP 4 0 DEMP 4 0 DEMP 4 0 CT 0 2

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEMP 6 0 DEMP 4 0 DEMP 6 0 DEMP 4 0 DEMP 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEE 4 0 DEMP 6 0 DEMP 6 0 DEMP 0 4 DEMP 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEMP 4 0 DEQ 6 0 4 0 DEMP 0 10 4 0

Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.P Unid. Acad. Cred.T Cred.PDEMP 0 4 DEMP 4 0 4 0 4 0 4 0

Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P Total Cred.T Cred.P24 20 4 24 24 0 24 24 0 26 12 14 18 16 2

10º SEMESTRE

Análise de Sistemas Térmicos Propulsão e Geração Energia Solar Térmica Mecanismos Aplicados Trabalho de Conclusão de Curso

6º SEMESTRE 7º SEMESTRE 8º SEMESTRE 9º SEMESTRE

Manutenção de Equipamentos Industriais

Acumuladores Eletroquímicos de Energia

Transmissão de CalorSistemas de Combustão Aplicados a

BiomassaLaboratório de Energias Renováveis

Sistemas Mecânicos para Energia das Marés

Aerodinâmica Máquinas de FluxoDinâmica das Máquinas para Energia

RenováveisTransmissão de Calor e Mecânica dos

Fluidos Computacional

Disciplina Eletiva 2 Disciplina Livre 2

Mecânica dos Sólidos para Energias Renováveis

Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas

Disciplina Eletiva 1 Estágio Supervisionado Disciplina Eletiva 3

Laboratório de Instrumentção Mecânica

Sistemas Mecânicos Para Energia Eólica Disciplina Livre 1

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Núcleo de Conteúdos Tópicos Código Disciplina CT (h) CP (h)

Básico

Matemática CT001 Fundamentos do Cálculo para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

128,0 -

CT006 Álgebra Linear para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

CT007 Probabilidade e Estatística para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

CT008 Cálculo Vetorial para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

TE0352 Equações Diferenciais Aplicadas às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

CT009 Métodos Numéricos para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

Física CT002 Fundamentos da Física para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

128,0 -

CD328 Física experimental para Engenharia - 32,0

TH0215 Princípios de Eletricidade e Magnetismo 64,0 -

Química CT003 Fundamentos da Química para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

128,0 -

CE0888 Química Experimental para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

- 32,0

Fenômenos de Transporte

TF320 Fenômenos de Transporte 1 64,0 -DEQ003 Transferência de Calor e Massa 64,0 -

Mecânica dos Sólidos

TB792 Mecânica e Resistência dos Materiais 48,0 -

Informática TI0106 Programação Computacional para Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

Expressão Gráfica

TC592 Desenho para Engenharia 64,0 -

Comunicação e Expressão

CT005 Metodologia Cientifica e Tecnológica 32,0 -

Economia TE133 Fundamentos da Economia 32,0 -Administração TE134 Fundamentos da Administração 32,0 -Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania

CT004 Introdução às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

32,0 -

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Eletricidade Aplicada

TH167 Eletrotécnica 64,0 -

Ciência e Tecnologia dos Materiais

TE135 Ciência dos Materiais 64,0 -

Ciências do Meio Ambiente

TD949 Ecologia Geral e Aplicada 64,0 -

TD950 Introdução à Engenharia Ambiental 32,0 -

DEHA003 Gestão Ambiental 64,0 -

TD922 Higiene Industrial e Segurança no Trabalho

32,0 -

Sub-total de Horas Teóricas ou Práticas 1.520,0 64,0Sub-total de Horas Teóricas e Práticas 1.584,0

Profission.

Mecânica Aplicada

DEMP003 Aerodinâmica 96,0 -

DEMP004 Mecânica dos Sólidos para Energias Renováveis

64,0 -

DEMP010 Mecanismos Aplicados 64,0 -

TE169 Manutenção de Equipamentos Industriais

64,0 -

Físico-Química

TF0353 Princípios de Processos Químicos e Bioquímicos

64,0 -

Termodinâmica Aplicada

TE1003 Termodinâmica Aplicada às Engenharias de Energias e Meio Ambiente

64,0 -

DEMP002 Análise de Sistemas Térmicos 96,0 -

DEMP006 Propulsão e Geração 64,0 -

TE158 Transmissão de Calor 96,0 -Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas

DEE002 Princípios de Conversão Eletromecânica

96,0 -

DEQ010 Modelagem, Controle e Simulação de Sistemas

96,0 -

Conversão de Energia

DEMP001 Fontes de Energias Renováveis 64,0 -

DEMP005 Laboratório de Energias Renováveis - 64,0

DEMP007 Energia Solar Térmica 64,0 -

DEMP009 Sistemas de Combustão Aplicados a Biomassa

96,0 -

DEMP011 Sistemas Mecânicos para Energia das Marés

64,0 -

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DEMP012 Sistemas Mecânicos para Energia Eólica 64,0 -

DEE003 Acumuladores Eletroquímicos de Energia

64,0 -

Máquinas de Fluxo

TE154 Máquinas de Fluxo 64,0 -

Sistemas Mecânicos

DEMP008 Dinâmica das Máquinas para Energias Renováveis

96,0 -

DEMP013 Laboratório de Instrumentação Mecânica

- 64,0

Métodos Numéricos

TE127 Transmissão de Calor e Mecânica dos Fluidos Computacional

64,0 -

Conteúdos Específicos

Disciplina Eletiva I 64,0 - Disciplina Eletiva II 64,0 - Disciplina Eletiva III 64,0

Disciplina Livre I 64,0 Disciplina Livre II 64,0

Sub-total de Horas Teóricas ou Práticas 1.824 128 Sub-total de Horas Teóricas e Práticas 1.952

Atividades Complementares 160,0 -

DEMP 015

Estágio supervisionado - 160,0

DEMP 014

Trabalho de Conclusão de Curso - 32,0

Total Geral de Horas Teóricas ou Práticas 3.504 384 Total Geral de Horas Teóricas e Práticas 3.888

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

13. ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO

O Projeto Pedagógico de um curso de graduação não deve se limitar na

obtenção de resultados satisfatórios. Faz-se necessária a implementação de um

processo contínuo de avaliação, atualizando a contextualização do curso e propondo

adequações de modo a aperfeiçoar o processo, em um mundo onde a globalização

e a velocidade das transformações influenciam sobremaneira a formação de um

profissional.

Partindo deste princípio, pretende-se construir um sistema de avaliação, com

ampla participação de docentes, discentes e egressos, que contemple as dimensões

estabelecidas pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior – SINAES do

Ministério da Educação, de acordo com a Lei N° 10.861 de 14 de abril de 2004.

O acompanhamento e a avaliação do Projeto Político-Pedagógico constituem

etapas fundamentais para garantir o sucesso de sua implementação. Há, portanto,

necessidade de possíveis adaptações no sentido de melhorar ou, até mesmo, de

operacionalizar modificações que poderão surgir. Os mecanismos de avaliação a

serem utilizados deverão permitir uma avaliação institucional e uma avaliação do

desempenho acadêmico, de acordo as normas vigentes, viabilizando um diagnóstico

durante o processo de implementação do referido projeto.

13.1. Do projeto Pedagógico

A avaliação permanente do projeto pedagógico do Curso de graduação em

Engenharia de Energias Renováveis da UFC, a ser implementado com esta proposta,

é importante para aferir o sucesso do novo currículo para o curso, como também

certificar-se de alterações futuras que venham a melhorar este projeto, vez que o

projeto político/pedagógico é dinâmico e deve passar por constantes avaliações.

Os mecanismos de avaliação a serem utilizados deverão permitir uma avaliação

institucional e uma avaliação do desempenho acadêmico - ensino/aprendizagem, de

acordo as normas vigentes, viabilizando uma análise diagnóstica e formativa durante o

processo de implementação do referido projeto.

Estas serão as estratégias usadas:

A efetuação de uma discussão ampla do projeto mediante um conjunto de

questionamentos previamente ordenados que busquem encontrar suas

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deficiências, se existirem;

O roteiro proposto pelo INEP/MEC para a avaliação das condições do ensino.

Este integra procedimentos de avaliação e supervisão a serem implementados

pela UFC/CC em atendimento ao artigo 9º, inciso IX, da Lei nº 9.394/96 - Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional. A avaliação em questão contemplará

os seguintes tópicos:o Organização didático-pedagógica: administração acadêmica, projeto do

curso, atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação; corpo

docente: formação acadêmica e profissional, condições de trabalho;

atuação e desempenho acadêmico e profissional;o Infra-estrutura: instalações gerais, biblioteca, instalações e laboratórios

específicos;o Avaliação do desempenho discente nas disciplinas, seguindo as normas

em vigor;o Avaliação do desempenho docente feito pelos alunos/ disciplinas fazendo

uso de formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação

institucional;o Avaliação do Curso pela sociedade através da ação-intervenção docente/

discente expressa na produção científica e nas atividades concretizadas

no âmbito da extensão universitária em parceria com indústrias

cearenses e estágios curriculares.

Assim, analisando, dinamizando e aperfeiçoando todo esse conjunto de

elementos didáticos, humanos e de recursos materiais, o Curso de Graduação em

Engenharia de Energias Renováveis poderá ser aperfeiçoado visando alcançar os

mais elevados padrões de excelência educacional e, conseqüentemente, da formação

inicial dos futuros profissionais da área.

13.2. Dos processos de ensino e aprendizagem

As formas de avaliação da aprendizagem do aluno em sala são muito

particulares a cada professor. Institucionalmente, o curso obedecerá às normas do

Regimento Geral da Universidade, no que se refere ao cálculo do total de rendimentos

do aluno. Entretanto, pretende-se criar fóruns sistemáticos a cada início de ano,

a fim de trazer uma discussão no colegiado no sentido de melhorar e comparar o

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desempenho dos alunos com os instrumentos de avaliação aplicados e com os

objetivos traçados pela disciplina e pelo curso. Além disso, detectar dificuldades na

aprendizagem, re-planejar e tomar decisões em relação à retenção de alunos.

Dentre as formas de avaliação do processo de ensino, deverá ser implantada

a Avaliação do Desempenho Docente, a ser realizada pelos alunos fazendo uso de

formulário próprio e de acordo com o processo de avaliação institucional. O resultado

deste processo deve refletir-se na melhoria do ensino, por meio da reformulação dos

Planos de Ensino e da metodologia.

14. CONDIÇÕES ATUAIS DE OFERTA DO CURSO

Para a realização das aulas práticas, será necessária a implantação de dois

Laboratórios, bem como a utilização de Laboratórios já Implantados no DEMP, a saber:

Laboratórios de Energia Solar e Gás Natural, Laboratório de Combustão e Energias

Renováveis, Laboratório de Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica, Laboratório de

Motores de Combustão Interna e Laboratório de Vibrações. Para as aulas desenho

técnico e de informática, será utilizado o LABCG do Centro de Tecnologia, que conta

com 26 computadores. Será necessária a aquisição do software específico de desenho

com 20 licenças.

Os Laboratórios já existentes e as Bibliotecas disponíveis estão apresentadas

nas listagens seguintes:

LABORATÓRIOS: Energia Solar e Gás Natural

Instrumentos/Equipamentos/Sensores:

Piranômetro de precisão (04)

Piroheliômetro (03)

Rastreador solar (02)

Sensor de pressão (03)

Sensores de temperatura (termopares, PT-100)

Anemômetro (02)

Sensor de temperatura por infravermelho (01)

Sensor de Vazão de líquido (01)

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Sensor de Vazão de gás natural (01)

Sensor de Nível (02)

Multímetro digital (02)

Coletor de dados (02)

Coletor de dados portátil (01)

Bomba de vácuo (02)

Máquina de solda por ultra-som (02)

Máquina de solda TIG (01)

Máquina de solda oxigênio-acetileno(02)

Máquina de solda para eletrodo revestido (01)

Viradeira mecânica (01)

Guilhotina mecânica (01)

Torno mecânico (01)- em fase de aquisição

Unidade de abastecimento de gás natural (02)

Compressor (02)

Balança digital de precisão (02)

Ferramentas mecânicas diversas

Sistemas:

Fogão solar com armazenamento de calor (01)

Fogão solar sem armazenamento de calor (02)

Fogão borboleta (01)

Refrigerador térmico por adsorção / gás natural (02)

Refrigerador térmico por adsorção / energia solar (01 em desenvolvimento)

Sistemas de dessalinização solar (01)

Informática:

Micro-computador (17)

Impressoras (03)

Micro-computador portátil (02)

Ligação por fibra óptica ao Centro de Processamento de Alto Desempenho do

Nordeste (switch, hub, rede local, etc.)

Data show (01)

Impressoras (04)

Combustão e Energias Renováveis

Instrumentos/Equipamentos/Sensores:

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO

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Sensor de pressão (06)

Sensor de pressão piezorresistivo

Sensor de vazão eletrônico

Sensor de temperatura (6)

Multímetro digital (01)

Ferramentas diversas

Sistemas:

Micro-Termoelétrica

Sistema de Purificação de Biogás

Sistema de Aquisição de Dados National

Informática:

Micro-computador (4)

Impresso

Software Labview

Mecânica dos Fluidos e Aerodinâmica

Instrumentos/Equipamentos/Sensores:

Sensor de pressão (06)

Multímetro digital (01)

Sistemas:

Túnel de vento para ensaios de perfis de até 20 cm

Túnel de vento para ensaios de perfis de até 50 cm

Informática:

Micro-computador (3)

Software de Mecânica dos Fluidos Computacional ANSYS CFX

Motores de Combustão Interna

Instrumentos/Equipamentos/Sensores:

Analisador de 5 gases por Infra Vermelho Não-Dispersivo

Opacímetro de Fluxo Parcial

Sensor de pressão (02)

Sensores de temperatura (termopares, PT-100)

Sensor de Vazão de líquido (01)

Multímetro digital (01)

Coletor de dados (01)

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

Balança digital de precisão (02)

Sistemas:

Bancada Dinamométrica para Teste de Motores de até 300 kW

Sistema Indicador Eletrônico de Precisão

Informática:

Micro-computador (3)

Vibrações

Instrumentos/Equipamentos/Sensores:

Quatro acelerômetros B&K

Dois condicionadores de sinal B&K

Martelo de Impacto B&K

Analisador de Sinais Data Phisics de quatro canais

Osciloscópio Digital Tektronics de dois canais

Gerador de Funções

Fonte regulável CC

Tacômetro com luz estroboscópica

Tacômetro de contato

Multímetro digital (01)

Coletor de dados (01)

Sistemas:

Bancada de Inércia com Atenuação de 4 Hz

Sistema de aquisição de dados National

Informática:

Micro-computador (5)

Impressora

Software Lab View 1 licença

Software Matlab 5 licenças

Bibliotecas:

A UFC possui bibliotecas que juntas contêm um acervo variado. No Campus do Pici,

onde se localizam as dependências previstas do Curso Superior de Tecnologia em

Energias Renováveis estão situadas as seguintes bibliotecas:

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA E DE PRODUÇÃO

Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

1. Biblioteca de Ciências e Tecnologia: conta com livros, periódicos, CDs, uma base

de dados do CNPq, sistema de Consulta de trabalhos e/ou periódicos (COMUT) e

conexão on-line via Internet, atendendo as áreas de Ciências e Tecnologia.

2. Biblioteca de Pós-Graduação em Engenharia: conta com livros e periódicos

específicos das engenharias, inclusive nas áreas de Desenvolvimento, Mecânica,

Elétrica, Civil, Química, Administração, Produção e Teleinformática.

Para a implantação do Curso, já foram contratados 4 (quatro) professores, tendo

mais 1 (um) em processo de seleção. Todos estes 5 (cinco) docentes dedicar-se-ão

exclusivamente ao curso de Engenharia de Energias Renováveis.

15. PROJETO DE MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE OFERTA DO CURSO

Para a implantação do Curso em Engenharia de Energias Renováveis, recursos

humanos e materiais estão garantidos no projeto REUNI da Coordenação do Curso de

Graduação em Engenharia Mecânica do Departamento de Engenharia Mecânica e de

Produção da UFC, aprovado junto à Pró-Reitoria de Graduação da UFC.

Laboratórios

Os Laboratórios a serem implantados serão:

Laboratório de Instalações de Energias Renováveis;

Laboratório Integrado de Instrumentação.

O Laboratório de Instalações em Energia Renováveis será construído no

espaço físico do LESGN ao lado do galpão de Matérias. Terá área de 100 m² e

abrigará os seguintes equipamentos:

Equipamentos e Sistemas:

01 Bancada de teste de coletores térmicos (em fase de aquisição,

necessitando de modificações para aproveitamento didático);

01 Bancada de teste de módulos fotovoltaicos;

01 Queimador de biomassa;

Experimentos em Energia Eólica;

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

Experimentos em Utilização de Biomassa;

05 Coletores de dados.

Informática:

05 Computadores;

Softwares (Solid Works com 05 licenças e f-Chart com 05 licenças);

03 Plotters;

02 Impressoras 3D;

05 no-breaks;

01 aparelho telefônico, fax e outros.

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

O Laboratório Integrado de Instrumentação será instalado no Bloco 714,

térreo, e terá área de 56 m². Será necessária a aquisição dos equipamentos

listados abaixo e um reforma de espaço físico. Até a liberação do espaço físico

necessário, o Laboratório de Termodinâmica e Transmissão de Calor (45m²) será

temporariamente utilizado.

Sensores e Componentes:

10 cartelas de extensômetros uniaxiais;

01 sensor de pressão indutivo;

01 sensor de anemometria a fio quente;

01 sensor de direção de vento com transmissor;

01 sensor de intensidade de radiação com transmissor;

01 sensor de vazão por efeito Coriollis com transmissor;

01 sensor de deslocamento LVDT;

01 taco gerador;

componentes eletrônicos diversos.

Instrumentos:

1 ponte de Wheatstone;

10 osciloscópios analógicos;

10 kits didáticos de eletrônica;

1 condicionador de sinal para LVDT;

10 multímetros;

10 fontes reguláveis DC;

4 paquímetros;

2 micrômetros.

Infra-estrutura Administrativa

Coordenação:

Haverá liberação de espaço físico no DEMP, no Bloco 714, com área de 202

m², quando da mudança das instalações do Departamento de Engenharia Metalúrgica

e Materiais [DEMM] para o seu prédio definitivo. Esse espaço poderá ser usado para

as instalações definitivas da Coordenação do Curso, como também do Laboratório

Integrado de Instrumentação.

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

Enquanto não ocorre a mudança definitiva do DEMM, um arranjo no pavimento

térreo do Bloco 714, os espaços onde estão instaladas as salas da Chefia do DEMP,

de foto-copiadora e a sala de arquivo, serão rearranjadas de forma a criar espaço para

a Coordenação do curso. O curso dessa reorganização (mudança de divisórias,

instalação de linha telefônica e informática) está apresentado no item “Resumo dos

Recursos Financeiros”.

Gabinete de Professores:

Novamente, com a liberação dos 11 gabinetes, atualmente ocupados pelos

Professores do DEMM, haverá espaço suficiente para instalação definitiva dos

Professores do Curso. Enquanto não ocorra a transferência, os novos Professores

compartilharão um gabinete com os Professores do Curso de Graduação em

Engenharia Mecânica.

Pessoal Técnico-Administrativo:

Para a operação das novas instalações, são necessários 02 (dois) técnicos de

laboratório e um(a) Secretário(a) para a Coordenação. Para apoiar a secretaria e os

laboratórios, são necessários 02 (dois) bolsistas da UFC.

Resumo de Recursos Materiais

Construção Civil:R$ 100.000,00

Construção do Laboratório de Instalação em Energias Renováveis junto ao galpão de

materiais no LESGN (área 100m²)

Laboratório de Instalações em Energias Renováveis: R$ 55.000,00

Bancadas, sensores de medição, informática (computadores, software, plotter,

impressora 3D), etc.

Laboratório Integrado de Instrumentação: R$ 68.000,00

Sensores, equipamentos, instrumentos, etc.

Instalação temporária da Coordenação: R$ 5.000,00

Divisórias, portas, etc.

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Projeto Pedagógico do Curso de Graduação em Engenharia de Energias Renováveis

Instalação definitiva da Coordenação: R$ 3.000,00

Alvenaria, acabamento interno, instalações, etc.

Informática da Coordenação: R$ 8.000,00

02 micro-computadores, 02 data-show, 02 lap-tops, 02 impressoras, 01 aparelho

telefônico-fax.

Software:R$22.000,00

20 licenças permanentes do SolidWorks