renovaveis magazine 9

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n° 9 · 1.º trimestre de 2012 · ano 3 · 9.00 · trimestral · ISSN 1647-6255 · www.renovaveismagazine.pt 9 renováveis magazine revista técnico-profissional de energias renováveis dossier serviços energéticos integrando renováveis artigos técnicos instalações com bombas de calor (BDC) geotérmicas – arrefecimento no verão inversores fotovoltaicos manutenção de sistemas fotovoltaicos mundo académico serviços energéticos reportagem Mecapisa organiza Jornadas Técnicas de Energias Renováveis

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n° 9 · 1.º trimestre de 2012 · ano 3 · 9.00 € · trimestral · ISSN 1647-6255 · www.renovaveismagazine.pt

9 renováveis magazinerevista técnico-profissional de energias renováveis

dossierserviços energéticos integrando renováveis

artigos técnicosinstalações com bombas de calor (BDC) geotérmicas – arrefecimento no verão inversores fotovoltaicosmanutenção de sistemas fotovoltaicos

mundo académicoserviços energéticos

reportagemMecapisa organiza Jornadas Técnicas de Energias Renováveis

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renováveismagazine 1

2 editorial Eficiênciaenergética,omelhordosnossos

recursosenergéticos,umnascimentotardio

rodeadodepredadoresesfomeados

4 espaço opinião PolíticaEnergéticaPortuguesa:embusca

dumasustentabilidadeeconómicaesocial

8 espaço qualidade Omeninoqueconsertouomundo

10 coluna riscos renováveis DaMacroparaaMicro

12 espaço apisolar Aenergiasolaremnúmeros

14 carta aberta Desgraça:umDecreto-Leicontraageração

depostosdetrabalho!

16 notícias

38 dossier serviços energéticos integrando renováveis40 Procedimentosdemediçãoeverificação aplicadosacontratosdeserviçosenergéticos

44 Inversoressolareserastreiodepotência

máximo(MPPT)toleranteàsombra

48 ESEsecontratosdedesempenhoenergético

50 Oscontratosdeperformanceeaviabilidade

deincorporaçãoderenováveis

entrevista52 “Material de qualidade e com garantia

comprovada”

–AndréAntunes,ASSolarPortugal

56 “O hidrogénio é uma das soluções mais

abrangentes e competitivas”

–JoséCamposRodrigues,PresidentedaAP2H2

58 mundo académico Serviçosenergéticos

artigo técnico62 Instalaçõescombombasdecalor(BDC) geotérmicas–arrefecimentonoverão

64 Inversoresfotovoltaicos–informaçõesbásicas sobredesigneplaneamento

66 Manutençãodesistemasfotovoltaicos

reportagem68 MecapisaorganizaJornadasTécnicasde

EnergiasRenováveis

publi-reportagem70 Weidmüller–comsegurança,boavisibilidade

informação técnico-comercial72 EnergiasolartérmicaVuLCAnO:reduz

até75%noconsumoenergéticopara

aquecimentodeáguas

74 SoluçõesCinterioneSierraWireless

naLuSOMATRIx

76 Porquêsilicones?

78 Conceçãocuidadaparalinhasdeprodução

totalmenteautomatizadas

80 Criar,projetareconstruirdeformainteligente

82 CaldeirasabiomassadaECOPOWER

84 SistemasdecogeraçãodaBuDERuS

86 Eficiênciaenergética:ocaminhodo

crescimento

88 DOnAuERtematiza“qualidade”na

ExpoEnergia2011–comoescolherosistema

solarcerto?

90 produtos e tecnologias

102 renováveis em casa Aquecimentoambientecomsistemas

solares-térmicos

106 barómetro das renováveis

108 bibliografia

110 calendário de eventos

112 links

FICHA TÉCNICArenováveis magazine 9

1.º trimestre de 2012

DiretorCláudioMonteiro

[email protected]

Corpo EditorialCoordenador Editorial:JoãoMiranda

[email protected] Diretor Comercial:JúlioAlmeida

[email protected]

Chefe de Redação:[email protected]

AssessoriaRicardoSilva

[email protected]

EditorAntónioMalheiro

Design avawise

Webdesign MartinoMagalhães

[email protected]

AssinaturasT.+351220104872

[email protected]

Conselho Redatorial AlexandreFernandes(Adene)

ÁlvaroRodrigues(FEuP/InEgI)AnaEstanqueiro(LnEg)AntónioJoyce(LnEg)

AntónioSádaCosta(APREn)AntónioLobogonçalves(EDPREnOVÁVEIS)

JoãoAbelPeçasLopes(FEuP/Inesc)JoãoBernardo(DgEg)

JoaquimBorgesgouveia(uA)JoséCarlosQuadrado(ISEL)

nunoMoreira(uTAD)MariaTeresaPonceLeão(FEuP/LnEg)

RuiCastro(IST)

Colaboração CláudioMonteiro,AníbalTragadeAlmeida,

AntónioMachadoeMoura,MariaManuelCosta,JorgeMafalda,MariaJoãoRodrigues,

JavierDiazgonzalez,TiagoQueirozSantos,AndrewSwingler,CarlosCapelo,

JorgeBorgesdeAraújo,PauloOliveira,PaulaFonseca,FilipePereira,DavidSantos,DomingosMorgado,AntónioSérgioSilva,

JoãoMirandaeHelenaPaulino

Tiragem5.000Exemplares

PeriodicidadeTrimestral

Redação, Edição e AdministraçãoCIE–ComunicaçãoeImprensaEspecializada,Lda.®

grupoPublindústriaTel.:+351225899626/8.Fax:+351225899629

[email protected]

PropriedadePublindústria–ProduçãodeComunicação,Lda.

EmpresaJornalísticaRegiston.º243163PraçadaCorujeira,38.Apartado3825

4300-144PortoTel.:+351225899620.Fax:+351225899629

Publicação PeriódicaRegiston.º125808

INPIRegiston.º452220ISSn:1647-6255

Os artigos assinados são da exclusiva responsabilidade dos seus autores.

renováveis

magazinerevista técnico-profissional de energias renováveis

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renováveismagazine2

editorial

Eficiência energética, o melhor dos nossos recursos energéticos, um nascimento tardio rodeado de predadores esfomeados

Estenúmerodarevistaédedicadoaosserviçosenergéticos.Masoquesãoserviçosenergéticos?gostodeosdefinircomoserviçosde“demande side”,comoserviçospensadosparadefenderosinteressesdosgestoresdeinstalaçõesdeconsumo.Porserviçosenergéticossubentende-sequeoprodutofinaldoserviçosejapoupançaenergéticaoupoupançaeconómicaassociada.ParaconseguiresteobjetivoénecessárioqueasEmpresasdeServiçosEnergéticos(ESE)partilhemosriscoseosbenefíciosassociadosaoinvestimentoeàgestãodainstalaçãodeconsumo.Issoéconseguidoatravésdevínculoscontratuais,seja“Energy Performance Contracts” (EPC)ou“Energy Supply Contact” (ESC).OsESCconsistememgerarefornecerlocalmentealgumaformadeenergia(eletricidade,calor,vapor,arcomprimido,outros),éummecanismocontratualespecialmenteadequadoparaaintegraçãoderenováveisnasinstalaçõesdeconsumo.OsEPCsãoalgomaisabrangentes,implicandoareduçãodofluxoenergéticodeentradanainstalaçãodeconsumo,sejaporviadaeficiência,reduçãodoconsumofinal,ouauto-produção.

ParaoEstadoaeficiênciaenergéticarepresentaumvaloracrescentadonastrêsvertentesprincipaisdoplaneamentoenergético:segurançaenergética,competitividadeesustentabilidadeambiental.OEstadotemporobrigaçãoincentivarodesenvolvimentodestenovomercado,semqualquernecessidadedeexplorarlucros,pelocontrário,obenefíciodestemercadojustificaumincentivoeconómicoàsuapromoção.Aeficiênciaenergéticanãoacarretacustosadicionaisparaosconsumidores.Emalgunspaísesexistemmesmomecanismosparaqueosconsumidorespaguemasuaineficiênciaenergética,oqueéjustíssimo,maséprecisamenteocontráriodoqueestáaserpreparadoemPortugal,noâmbitodoECO-AP.

AtualmenteestáemfasedepreparaçãoearranqueoprogramaECO-AP,cujoobjetivoéaimplementaçãodeServiçosEnergéticosaplicadosaosedifíciospúblicos.Reparemno

(des)incentivoqueseestáadesenharnoprogramaECO-AP:asESEterãoaresponsabilidadedeinvestimento,instalação,manutençãoemedição;instalarãoosequipamentosnasinstalaçõespúblicas,quepossivelmentepassarãoapertenceràinstalação;deverãopagar5%dafaturaanual,querevertediretamenteparaoEstado;deverãopartilharosrestantespoupançascomoEstado,quenãopoderáserpouco,casocontrárioaESEnãoganhaoconcurso;devemcomprometer-secontratualmentecomoEstado,queéumarelaçãocontratualarriscada.Ouseja,aESEpaga,correosriscoseaindaporcimatemquedarapoupançaaoEstado,umEstadoquemostranãoserdeconfiança,pormaissegurosquepareçamoscontratoseoscompromissos.Francamente,achoquesómesmoainexperiêncialevaráasESEaentraremnestesnegócios.Masopiorseráoriscodedestruiçãodestenovomercadodaeficiência,omelhordosnossosrecursos.OpilotoECO-APcorreoriscodeservistocomoumdestrutordeconceitoaocontráriodopretendido.

Cláudio Monteiro, Diretor

Cláudio MonteiroDiretor

É responsabilidade do Estado promover e incentivar a utilização dos recursos endógenos do país, potencializando a competitividade e sustentabilidade a longo prazo. Pelo contrário, o Estado está a explorar, a curto prazo, e a desencorajar o interesse das nossas empresas em promover estratégias energéticas de longo prazo. Isto está a acontecer com o setor das energias renováveis e está a esboçar-se para o setor dos serviços energéticos.

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espaço opinião

Política Energética Portuguesa: em busca duma sustentabilidade económica e social

1. Introdução Perante uma situação global tão complexa como a que vivemos, o tema Energia assume, mais do que nunca, uma importância fun-damental. Trata-se no entanto de um assunto muito complexo, cuja análise não pode fazer-se através de artigos de opinião, mais ou menos breves. Tentaremos dar destaque aos pontos que nos parecem mais essenciais.

As opções que os sucessivos governos de Portugal foram to-mando em termos de política energética, nem sempre se revela-ram as mais corretas e acertadas, tendo conduzido a uma situação economicamente insustentável. A sucessão interminável de Planos e Programas nacionais surgidos no âmbito de uma estratégia na-cional para a energia, conduziram a opções claramente insuficien-tes e desajustadas, em particular no que se refere à sustentabilida-de económica e social das chamadas energias renováveis.

Sem dúvida que durante o presente século vai ser operada uma inexorável e progressiva mudança da utilização dos combustíveis fós-seis para as energias renováveis, devido não apenas ao esgotamento daqueles recursos, mas também às restrições ambientais, com parti-cular relevo para a necessidade de mitigar o efeito de estufa.

O nosso país tem um elevado potencial em termos de energias renováveis, tendo já um aproveitamento significativo nas energias hidroelétrica, eólica, solar-fotovoltaica e biomassa. No entanto o crescimento das energias renováveis e da cogeração (com bio-massa ou com combustíveis fósseis) na última década foi feito na maioria dos casos de forma altamente gravosa em termos de sus-tentabilidade económica e social.

Referem-se a seguir algumas das principais razões:

• com exceção do concurso para atribuição de 1000 MW + 500 MWde potência eólica, realizado em 2004/2005, não foram efetu-ados leilões competitivos para assegurar uma tarifa mais redu-zida, nem foram impostas condições para o desenvolvimento da indústria nacional e para a criação de postos de trabalho. Na generalidade dos casos os equipamentos foram importados, tendo os parques eólicos instalados uma reduzida incorporação nacional e uma modesta criação de emprego;

• a expansão foi feita com recurso a elevados subsídios tarifá-rios, estimados em cerca de 1.000 milhões de euros por ano, cuja “inspiração” foi claramente copiada de outros países como a nossa vizinha Espanha e a Alemanha. No entanto, naqueles países, tais subsídios, serviram para criar empresas exportado-ras, que são hoje líderes no mercado mundial, o que não acon-teceu em Portugal. Estes subsídios refletem-se em maiores cus-tos para a eletricidade, particularmente nos consumidores de Baixa Tensão (BT), em que foram concentrados esses custos.

O XIX Governo Constitucional de Portugal pretende definir uma “nova política energética equilibrada e direcionada para a reso-

lução dos problemas atuais das empresas, das famílias e do País no seu conjunto”, procuran-do ativamente atingir como objetivos, no-meadamente:

• a garantia de fontes de energia final a pre-ços competitivos e a melhoria substancial da eficiência energética, tomando o Esta-do a seu cargo dar o bom exemplo;

• o direcionamento dos consumos para as fontes de energia que fazem mais sentido para o País e a garantia de um modelo energético de racionalidade económica e incentivos verdadeiros aos agentes de mercado, adotando uma trajetória de re-dução dos défices tarifários;

• o reforço da diversificação das fontes pri-márias de energia (Mix energético) e o as-segurar do cumprimento dos objetivos da redução das emissões de gases de efeito de estufa, bem como reduzir a intensi-dade energética do País, colocando-a ao nível dos mais baixos da União Europeia.

No presente artigo de opinião procura-remos apresentar alguns comentários e aná-lises críticas da proposta apresentada pelo governo para a revisão da política energética portuguesa e referiremos igualmente alguns aspetos que correspondem a ações resul-tantes de políticas de Governos anteriores.

2. Comentários GenéricosPodemos genericamente referir que os obje-tivos gerais do documento parecem positivos sendo de salientar as seguintes orientações:

• A utilização de critérios de racionalidade económica, a qual é cada vez mais essencial;

• O reforço da aposta em eficiência ener-gética, com um abrandamento das op-ções renováveis mais dispendiosas;

• Uma revisão em baixa da potência reno-vável a instalar em função da redução da procura;

• A revisão do Mix renovável apostando em tecnologias maduras, com custos mais baixos;

Aníbal Traça de Almeida, Instituto de Sistemas e Robótica – Universidade de Coimbra

António Machado e Moura, Departamento de Engenharia Eletrotécnica e de Computadores – Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto

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5

espaço opinião

• A procura de um Mix energético equilibra-do entre combustíveis fósseis e as diversas fontes renováveis, reduzindo os sobrecus-tos da produção em regime especial;

• A promoção da competição efetiva entre os produtores de energia em regime espe-cial nos mercados grossistas de eletricidade;

• O aumento da capacidade de armazena-mento de energia do sistema elétrico.

Contudo, tratam-se ainda de objetivos ge-néricos e só com dados mais concretos da sua implementação se pode avaliar mais cor-retamente o seu mérito técnico e económico.

3. Energias RenováveisNo caso das energias renováveis há a destacar o facto de apresentar como objetivos impor-tantes o ter racionalidade económica e o ter um Mix equilibrado, mas só conhecendo que evolução da potência instalada se pretende é que seria possível avaliar as opções tomadas.

Outro aspeto essencial deve dizer res-peito ao licenciamento de novas instalações renováveis em que devem ser garantidos dois aspetos fundamentais para a sustenta-bilidade económica do País:

1 Existência obrigatória de um leilão com base nos preços de entrega à rede. Um péssimo exemplo foi o licenciamento de 150 MW fotovoltaicos (PV) em finais de 2010 com uma tarifa ruinosa para os por-tugueses. Na microgeração verificam-se situações especulativas e limitações à capacidade instalada, que poderiam ser ultrapassadas com esta opção de licita-ção, ou a breve prazo, com a ausência de benefícios (a rede compra a energia pelo preço de venda nas horas fora de vazio);

2 Estratégia de incrementar uma indústria nacional de equipamentos renováveis, à se-melhança do cluster eólico. O programa nacional de barragens também tem be-nefícios múltiplos na economia (incluindo no emprego), e na integração crescente de energias intermitentes.

No médio prazo parece essencial criar uma indústria solar fotovoltaica com toda a cadeia de valor, com impactos potenciais muito positivos na criação de emprego. A título de exemplo, po-demos referir o que se passou em Itália em que a ENEL fez uma parceria com a Sharp e em França, em que a EDF fez uma parceria com a First Solar.

Na lista de potenciais parceiros para Portugal podemos incluir os gigantes solares Suntec, Trina Solar ou LDK, que têm um boa relação custo-qualidade, fator absolutamente essencial. Nesta área o crescimento tem sido muito acentuado e o potencial de ex-portação é verdadeiramente gigantesco. Em 2011 foram instalados mais de 20.000 MW de instalações solares PV (ver Figura). Por outro lado a energia solar térmica parece ainda ter sérios proble-mas de competitividade económica, mas novos desenvolvimentos podem mudar a situação a médio prazo;

3 O Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis (PNAER) deve imperiosamente ser revisto. No horizonte 2020 irá existir um excesso de produção renovável nos invernos chuvosos (que são também ventosos devido à forte correlação entre as duas fontes). A energia solar encontra-se em queda acentuada de preços no mercado internacional, sendo previsível que a situ-ação de “grid parity” seja atingida até 2015. De referir que em Espanha para o caso das grandes instalações o preço da eletri-cidade solar PV é de 0,13 €, desde o final do ano passado.

4. Eficiência energética Na eficiência energética fala-se por exemplo em consolidar os programas de Eficiência Energética existentes (PPEC, Fundo de Eficiência Energética, fundos QREN), mas praticamente nunca são adiantados quaisquer números. Trata-se de uma área verdadeira-mente prioritária em que se deve apostar decididamente. A título

As opções que os sucessivos governos de Portugal foram tomando em termos de política energética, nem sempre se revelaram as mais corretas e acertadas, tendo conduzido a uma situação economicamente insustentável.

Um crescimento anual de 60% entre 2005 e 2011 – principalmente em instalações com Megawatt. Dados são PV.

Os incentivos estão a mudar globalmente e o PV necessita de abrir novos mercados

e desenvolver preços fiáveis para os consumidores

25,0

20,0

15,0

10,0

5,0

0,0

GW

P

2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Est

1,42,0

3,1

5,5

7,9

17,4

23,1

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6

espaço opinião

de exemplo, devemos referir que a Dinamarca, além de liderar a industria eólica (Vestas, Siemens-Bonus), investe em Eficiência Energética cerca de 20 vezes/capita o valor do PPEC, tendo uma intensidade energética muito inferior a Portugal, com benefícios óbvios na competitividade das empresas. Aqui será muito impor-tante dotar por exemplo o PPEC ou programas complementares de recursos que permitam atingir um impacto elevado.

Parece essencial caraterizar o potencial de conservação de energia por setor e por medida/tecnologia em 3 vertentes essen-ciais para sustentabilidade económica:

• Impacto da medida em termos de redução do consumo (GWh) e de potência (MW);

• Custos por kWh poupado;• Impacto da medida na criação de riqueza em Portugal (criação

de emprego, produção de equipamentos, instalação de equipa-mentos...);

A título de exemplo, o projeto Europeu REMODECE coor-denado pelo Instituto de Sistemas e Robótica – Universidade de Coimbra (http://remodece.isr.uc.pt/) envolvendo 15 parceiros europeus (em que a EDF foi um dos parceiros chave), dos eleva-dos potenciais existentes, demonstrou o potencial de redução dos consumos residenciais em cerca de 50%.

O ISR – Universidade de Coimbra preparou para a DGEG um documento intitulado Propostas para revisão do PNAEE e no qual se encontram um conjunto de medidas capazes de alterar de forma significativa a eficiência energética. A título de exemplo salientam-se duas áreas com elevado impacto:

• “Calor verde” através da substituição em larga escala das caldei-ras a gás ou a fuel por bombas de calor de elevado rendimento;

• A iluminação nos diferentes setores apresenta potenciais muito elevados (50-75% de poupança), e existe em Portugal um clus-ter de empresas muito forte que pode ser envolvido nesta área.

No caso do Plano de Promoção para a Eficiência no Consumo de Energia Elétrica (PPEC) além do seu reforço orçamental dever-se-iam ainda considerar algumas alterações. A primeira, como já referimos, seria introduzir também a possibilidade de apresentar medidas para o setor do gás e medidas de fuel switching (avaliadas por critérios de sustentabilidade económica). No documento das Propostas para revisão do PNAEE, é também sugerido um pro-grama obrigatório para instalar por ano em 2% dos consumidores, aquecimento solar de águas.

Adicionalmente, um problema que se tem sentido no PPEC é a introdução de medidas inovadoras num programa em que a avaliação é dominada pelo rácio benefício custo (RBC) da medida. Pensamos que para o evitar deveriam ser criados 2 concursos dis-tintos, um em que na avaliação domine a racionalidade económica e outro em que o critério fundamental seja a inovação das medi-das (obviamente com um orçamento global mais baixo).

5. TarifasO documento também dá destaque à necessidade do aumento da concorrência no mercado, nomeadamente no setor residen-

cial. Somos de opinião que se deve chamar a atenção para a necessidade de garantir que essa concorrência não prejudique os objeti-vos de eficiência energética e de racionalida-de económica do sistema. Atualmente, por “default” no mercado liberalizado só exis-te a tarifa simples. A transição de todos os consumidores para tarifas simples pode ter um impacto negativo para a eficiência ener-gética. É importante evitar este facto e pelo contrário incentivar o aumento de períodos tarifários, de forma a haver uma transição gradual até ser possível dispormos de uma situação de tarifas em tempo real.

Também nos tarifários da microgera-ção seria importante introduzir, a médio prazo, períodos horários. Se a energia tem uma importância diferente para o sistema em função da hora em que é injetada, a sua retribuição também deve ser diferen-te. Estes tarifários e a diminuição das tarifas permitiriam a médio prazo a existência de períodos horários em que seria mais favo-rável injetar a energia na rede e outros em que a melhor opção é o auto-consumo. Sem este tipo de mecanismos será impossí-vel garantir condições para uma otimização local entre a geração e o consumo e para uma eficaz implementação das chamadas “smart grids”.

6. ConclusãoNo presente artigo de opinião, os autores procuraram apresentar alguns comentários e reflexões críticas sobre a atual política energética portuguesa, tomando por base as últimas propostas apresentadas nesta área pelo atual governo de Portugal, em funções desde os finais de junho de 2011. Ao longo do artigo procuramos evidenciar alguns dos aspectos menos positivos nessas propostas e que são suscetíveis de ajustes e correções, e destacar aqueles que, em nos-so entender, nos permitiriam caminhar no sentido duma sustentabilidade social e eco-nómica, evitando-se alguns dos graves erros cometidos num passado recente.

A aposta nas energias renováveis é seguramente uma aposta correcta, mas deve ser orientada por critérios técnico económicos e ambientais rigorosos e não por razões demagógicas e populistas não fundamentadas e que conduziram a uma situação economicamente ruinosa, com elevados encargos para os utilizadores da energia elétrica.

No médio prazo parece essencial criar uma indústria solar fotovoltaica com toda a cadeia de valor, com impactos potenciais muito positivos na criação de emprego.

Somos de opinião que se deve chamar a atenção para a necessidade de garantir que essa concorrência não prejudique os objetivos de eficiência energética e de racionalidade económica do sistema.

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renováveismagazine8

espaço qualidade

o menino que consertou o mundo

Encontrei uma fábula, e achei que era interessante partilhar, aqui está:

“Um cientista vivia preocupado com os problemas do mundo e estava resolvido a encontrar uma forma de os minorar. Passava dias e dias no seu laboratório em busca de respostas para as suas dúvidas. Um dia o seu filho de sete anos invadiu o seu santuário decidido a ajudá-lo a trabalhar. Vendo que seria impos-sível demovê-lo, o pai procurou algo que pudesse distrair-lhe a atenção, até que deparou com um mapa-mundo. Com a ajuda de uma tesoura, recortou-o em vários pedaços e, junto com um rolo de fita adesiva entregou ao filho dizendo: vou dar-te o mundo para consertar. Vê se consegues. Faz sozinho! Pensou que assim estava a livrar-se do menino, pois ele não conhecia a geogra-fia do planeta e certamente levaria dias a montar o quebra-cabeças. Uma hora depois porém, ouviu a voz do seu filho: Pai, pai, já fiz tudo. Consegui terminar tudinho! Para surpresa do pai, o mapa estava completo, todos os pedaços tinham sido colocados nos seus devidos lugares. Como seria possível? Como é que o menino tinha sido capaz? Tu não sabias como era o mundo, meu filho, como conseguiste? Pai, eu não sa-bia como era o mundo, mas quando tu tiraste o papel da revista para recortar, eu vi que do outro lado havia a figura de um homem. Quando tu me deste o mundo para consertar, eu tentei mas não consegui. Foi aí que me lembrei do homem que eu sabia como era. Quando consegui consertar o homem, virei a folha e descobri que tinha consertado o mundo!”

Poderíamos estar ao longo de muitas palavras a interpretar a essência da fá-bula, contudo, acho interessante referir um aspeto que se revela de superior im-portância. Estamos permanentemente condicionados pelos conceitos que temos (os herdados, os aprendidos, os inatos…), a grande maioria destes conceitos são limitadores ou castradores, significa que na ocorrência de situações, em vez de nos ajudarem a encontrar soluções, nos trazem para o consciente ainda mais difi-

culdades e problemas. Por isso que tal tentar, identificar os conceitos, tomar consciência, perceber que se podem mudar e por em prática. Será certamente um exercício interessante!

Experimentem e divirtam-se!

Maria Manuel Costa, [email protected]

(...) que tal tentar, identificar os conceitos, tomar consciência, perceber que se podem mudar e por em prática. Será certamente um exercício interessante!

Page 11: Renovaveis Magazine 9

AS Solar Ibérica de SEA, SLC/La Resina, 37 Nave 228021 Madrid | SPAINTeléfono: +34 91 723 16 00Fax: +34 91 798 85 28E-Mail: [email protected]

Delegação PortugalRua Pedro Vaz de Eça, n.º 6, Esgueira 3800 - 322, Aveiro

PortugalTelefone: + 351 234 041 419

E-Mail: [email protected]

Page 12: Renovaveis Magazine 9

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coluna riscos renováveis

O ano de 2012, vai certamente ser um ano de grandes desafios, que a todos nos irá pôr à prova, nomeadamente a nossa capacidade de inovação, para minimizarmos os impactos negativos por força da dificuldade de financiamento e da consequente falta de investimento, sendo que teremos de pensar em soluções que se adaptem melhor à nossa escala (económica e financeira).

Fazendo um paralelismo destas terminologias para a atividade da produção de energia através de fontes de origem renovável, poderemos dizer que teremos de passar de um mo-delo MACRO(GERAÇÃO) para um modelo MICRO(GERAÇÃO).

Contudo reduzir a escala de atuação não implica forçosamente a falta de rentabilidade e de desenvolvimento, tanto mais, que conforme muitos de nós já podemos constatar, em diversas experiências profissionais, a qualidade não resulta obrigatória e necessariamente da dimensão. À nossa escala, que naturalmente, não se poderá comparar com outras realida-des, só temos é que fazer bem, mesmo que seja pequeno.

Como devem calcular não é meu objetivo opinar sobre estratégia comercial e de desen-volvimento económico, tanto mais que nem sequer tenho conhecimentos para esse efeito, contudo gostaria de partilhar uma reflexão, sobre a extrapolação deste raciocínio para o mercado segurador, que seria bom se adaptasse também a este novo modelo.

— Por força da realidade que temos vivido estabeleceu-se um princípio de que só os negó-cios de grande volume seriam interessantes para os seguradores, e que levaram e ainda levam alguns operadores a definir mínimos para aceitação de determinados riscos;

— Considerando que estamos numa nova realidade, seria oportuno que se começasse a “olhar” para os negócios de pequena dimensão de uma forma mais especializada e assim contribuir para um nivelamento superior da disponibilidade de coberturas, comercializa-das pelos seguradores, que até aqui só as grandes empresas têm tido acesso;

— Neste âmbito posso referir como exemplo a Responsabilidade Civil Profissional, que re-tomando o corolário inicial e muitas das vezes errado, de que só é bom o que é grande, tem em muitos casos impossibilitado a subscrição a empresas com elevada capacidade profissional, apenas porque não têm um volume de negócios significativo, nomeadamen-te na área da operação e manutenção do setor das renováveis;

— Gostaria ainda de realçar que, felizmente, esta política só vem sendo seguida por segura-dores com uma visão muito restrita, isto é, só focada na relação direta com o mercado segurador, esquecendo que com políticas deste tipo só dificultam o desenvolvimento de empresas que são o suporte do nosso tecido empresarial.

A título conclusivo, gostaria de deixar presente que esta reflexão não pretende que o mercado segurador subscreva qualquer risco a qualquer preço, mas que o critério de acei-tação seja baseado numa análise mais especializada e criteriosa, permitindo desta forma en-quadrar os riscos seguráveis nas políticas técnicas de subscrição e não recusar liminarmente, tendo apenas em conta a dimensão do negócio.

Da Macro para a Micro

por Jorge Mafalda [email protected]

Considerando que estamos numa nova realidade, seria oportuno que se começasse a “olhar” para os negócios de pequena dimensão de uma forma mais especializada e assim contribuir para um nivelamento superior da disponibilidade de coberturas

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Até o Sol trabalha com a Vulcano.

www.vulcano.pt

AS SOLUÇÕES SOLARES TÉRMICAS VULCANO JÁ TÊM PROVAS DADAS NO MERCADO, DE NORTE A SUL DE PORTUGAL.

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Com a Vulcano, pode recomendar e instalar Soluções Solares com toda a confiança, garantindo sempre a satisfação dos seus clientes.

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renováveismagazine12

espaço apisolar

Maria João Rodrigues, Presidente da APISOLAR – Associação Portuguesa da Indústria Solar

a energia solar em números

O desenvolvimento do mercado solar térmico e fotovoltaico em Portugal tem sido acompanhado por um aumento significativo do número de empresas a atu-ar no setor, bem como dos volumes transacionados.

Em 2010, o volume de negócios do setor solar Português foi da ordem dos 320 mil euros. Nesse mesmo ano, o setor solar assegurou cerca de 50.000 postos de trabalho, afetos às atividades de comercialização, engenharia, instalação, operação e manutenção. Estima-se que 25-30% desta força de trabalho seja formada por recursos humanos licenciados e pós-graduados.

No solar fotovoltaico, o estabelecimento dos Regimes da Microgeração (2007) e da Minigeração (2011); no solar térmico, a obrigatoriedade na nova construção (no âmbito do RCCTE, 2006), a obrigatoriedade no Regime da Microgeração e a Medida Solar Térmico (MST09, 2009); criaram as condições para o desenvolvi-mento de mercado, e com ele, para o aparecimento de um número significativo de novas empresas – industriais, instaladoras, distribuidoras. Mas nem só de novas empresas se faz a dinâmica empresarial. Assistiu-se ao alargamento de competên-cias de empresas existentes, operando em áreas adjacentes, muitas em segmentos de mercado estrangulados. Empresas de instalações especiais, instalações elétricas e de climatização são exemplos claros disso. O desenvolvimento do setor empre-sarial solar consubstancia assim uma diversificação de mercado que tem revela-do importância na manutenção da vida de empresas operando tradicionalmente noutros mercados, atualmente contraídos, nomeadamente relacionados com a construção civil.

Nas próximas três edições da revista “renováveis magazine”, a APISOLAR documentará o panorama das empresas fabricantes e instaladoras de sistemas solares térmicos e fotovoltaicos em Portugal, baseando-se em dados recolhidos junto dos seus associados.

nem só de novas empresas se fez a dinâmica empresarial. Assistiu-se ao alargamento de competências de empresas existentes, operando em áreas adjacentes, muitas em segmentos de mercado estrangulados

Edição 91.º Trimestre 2012

O setor da energia solar em números

Edição 102.º Trimestre 2012

A realidade dos fabricantes de sistemas solares: o que se faz em Portugal

Edição 113.º Trimestre 2012

Instaladores de sistemas solares térmicos: da unipessoal à multinacional

Edição 124.º Trimestre 2012

Instaladores de sistemas solares fotovoltaicos: das “micro” às grandes empresas

www.apisolar.pt

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AF_ATEC_210x297_Fibra pth.pdf 1 9/15/10 10:34 AM

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carta aberta

No final do mês de outubro de 2011 ouvi rumores sobre alguns estudos da Fundação rela-cionada com o PP (Partido Popular de Espanha) que propunham a eliminação de apoios às energias renováveis. Incrédulo perante o que ouvi, já com idade para não ignorar boatos mas sim para tentar averiguar a sua veracidade, marquei encontros com vários políticos que estão agora no Governo. Todos me garantiram que eram especulações sem fundamento. Infeliz-mente os rumores converteram-se em realidade e nem nos meus piores sonhos pensei que uma medida tão injusta poderia ser tomada alguma vez por um Governo de Espanha. Muitos, a partir do setor das Energias Renováveis, não temos deixado de protestar por algumas rasteiras que nos prepararam anteriores Governos, mas como esta, nenhuma.

Não há ninguém no Governo, ou próximo dele, que consiga compreender e explicar as inúmeras vantagens do Setor das Energias Renováveis e os gravíssimos problemas que podem desencadear? E não serão capazes de calcular os milhares de empregos que serão destruídos e os outros que acabaram por não ser criados? Já para não falar dos biliões de investimentos que não se concretizarão? Que imagem estamos a dar para os nossos finan-ciadores? Se antigamente era extremamente difícil conseguir financiamento para os projetos, o que acontecerá agora; quem acreditará que a Espanha é um país sério e que cumpre com os seus planos?

Senhores do Governo de Espanha, o Decreto-Lei que acabaram de aprovar é o maior erro cometido em Espanha no setor energético em muitos anos.

Tive a oportunidade de conversar com os líderes de muitas Associações do Setor das Energias Renováveis e o desânimo era total. Também falei com o Presidente da COSE, asso-ciação de silvicultores, que me disseram: “agora o que vamos fazer com as nossas produções? As indústrias tradicionais estão mal ou mesmo muito mal, a construção está parada e as carpintarias quase não trabalham, as fábricas de móveis estão em marcha lenta; a biomassa era o nosso futu-ro a curto prazo e por isso estávamos a trabalhar, e agora o que fazemos?”

Será que o Governo está consciente dos milhares de empregos que se perderam com esta medida? Posso referir o que está em causa relativamente à biomassa: por cada projeto de 15 MWe suspenso pelo Governo perder-se-ão mais de 100 empregos diretos e outros 100 indiretos e 50 biliões de euros de investimento para cada instalação. E, além disso, em-presas do setor florestal que tenham investido muito dinheiro em equipar-se com máquinas específicas para a biomassa, agora deverão guardar o seu património, mas continuar a pagar ao seu fornecedor. Ou seja, um verdadeiro desastre.

A biomassa e o biogás foram as únicas energias renováveis que não atingiram as metas estabelecidas nos diferentes Planos de Energias Renováveis. E agora que parece que estas energias tinham arrancado com mais força (mais de 750 MWe em diferentes fases de pro-cessamento) e chega este golpe do Governo e deita por terra todas as expetativas. Não é justo!

Na AVEBIOM (Associação Espanhola de Valorização Energética de Biomassa) perce-bemos que a situação do país é crítica, que se tem gasto mais do que podíamos e que há que apertar o cinto, mas não entendemos como se tenta resolver os problemas através da criação de muitos mais. Este Decreto-Lei prejudica em grande medida um setor que trabalha de forma muito séria para “desintoxicar” o país dos combustíveis fósseis, que na realidade, são a origem de muitos problemas.

de Javier Díaz GonzalezPresidente de AVEBIOM – Associação Espanhola de Valorização Energética da Biomassawww.avebiom.org

Desgraça: um Decreto-Lei contra a geração de postos de trabalho!

Os combustíveis fósseis são importa-dos e aumentam o nosso défice comercial a cada dia que passa; são contaminantes e por isso devemos pagar pelo CO2 emitido; e além disso é muito caro para a população em geral. Em 2010, os combustíveis fósseis receberam no mundo inteiro uma subven-ção que, segundo ditou o último relatório da Agência Internacional de Energia, supe-rou os 300 milhões de dólares ao passo que o Setor das Energias Renováveis recebeu 55 mil milhões. Esta é a dura realidade que os nossos líderes não parecem querer ver!

Noutros países, como a Suécia ou a Finlândia, é aplicado um imposto sobre o CO

2 dos combustíveis fósseis, e assim con-tribuem para as energias renováveis. Por outro lado, Espanha é um dos países euro-peus mais dependentes de energia impor-tada (80%) e continua a apoiar a utilização de energias que, cada dia, nos tornam mais pobres.

Por favor, retifiquem este Decreto-Lei, que ainda vão a tempo, e não deixem que Espanha perca outro comboio. Será que não merecemos? O Setor das Energias Re-nováveis oferece muitas vantagens ao nos-so país e estou seguro de que pode trazer muitas mais!

twitter.com/AVEBIOM

www.facebook.com/AVEBIOM

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Sistemas de alumínio para a indústria solarEXTRUSAL PRO SOLAROPEXIL – Exportação e Importação, Lda.Tel.: +351 234 884 494 . Fax: +351 234 880 [email protected] . www.opexil.pt

A EXTRUSAL PRO SOLAR propõe-se a levar até aos clientes todo o know-how acumulado há mais de 3 décadas na indústria de extrusão de ligas de alumínio, oferecendo-lhe inovadoras estruturas em alumínio para a montagem dos seus painéis ou coletores solares. Os vetores essenciais que caraterizam as estruturas em alumínio TRIAL 1 da EXTRUSAL PRO SOLAR passam pela sua facilidade de montagem, elevada durabilidade, maximização da resistência e capacidade de personalização.

ASSIPA organiza seminários de formação por todo o paísAS Solar Ibérica de S.E.A., S.L.Tel.: +351 929 010 [email protected] . www.as-iberica.com

A AS Solar, através da sua academia profissional ASSIPA, organizou no dia 22 de novembro um seminário dedicado aos sistemas solares FV de conexão à rede, módulos REC e inversores SolarMax, na cidade portuguesa de Braga. Ao seminário celebrado no Hotel Meliá de Bra-ga assistiram um bom número de convidados que ficaram bastante satisfeitos com os conhe-cimentos adquiridos no evento e pelo positivo nível das apresentações. A AS Solar, através da ASSIPA, realizou ainda um seminário técnico no dia 6 de dezembro com a SMA direccionado para a mini-geração e monitorização, e no dia 14 de dezembro com a DEGERenergie.

A jornada começou com as boas-vindas de André Antunes de AS Solar que, de segui-da, passou à apresentação de Pedro Fernán-dez da empresa suíça SolarMax. Este último apresentou a gama de inversores aptos para micro e mini-geração em Portugal convidando os assistentes a configurar exemplos reais de sistemas FV, dimensionando o inversor com os módulos. Depois de um merecido coffee-break, Germán Puchal do fabricante norueguês de modulos REC, indicou as garantias e presta-ções dos modulos policristalinos de qualidade, as vantagens competitivas de apostar num mó-dulo robusto e eficiente como os Peak Energy da REC. A AS Solar pretende encerrar um ano de formações em Portugal e Espanha, que se caraterizou pela apresentação ao mercado das últimas novidades em produtos e tecnologias através dos seus fabricantes.

Resultados de 2011 confirmam crescimento da SMA SolarSMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.Tel.: +34 902 142 424 . Fax: +34 936 753 [email protected] . www.sma-iberica.com

A SMA Solar Technology AG reforçou a sua posição no mercado de inversores fotovoltai-cos nos primeiros nove meses de 2011, bene-ficiando de uma ampla gama de produtos de elevada qualidade como também da sua forte posição internacional e densa rede de serviços mundiais nos mercados fotovoltaicos mais im-portantes. Com uma produção de inversores vendida de 5,4 Gigawatt e vendas no valor de 1,192 mil milhões de euros, a SMA associou-se com sucesso ao ano recorde de 2010 (2010: 5,7 GW/1.443 mil milhões de euros). A capaci-dade fotovoltaica instalada a nível mundial no período analisado ficou, assim, atrás da capa-cidade instalada no mesmo período mas do ano anterior. No entanto, e graças à sua ótima posição global, a SMA aproveitou as oportu-nidades oferecidas pelos mercados mundiais e aumentou a sua quota de exportações nos primeiros nove meses de 2011 em cerca de 55%. No seu plano de internacionalização a SMA pretende continuar a internacionalização com sucursais na América do Sul e na África de forma a servir ainda melhor os clientes des-sas regiões.A crescente quota de exportações reflete-se também na mistura de produtos. Assim, a SMA registou um forte aumento nas vendas de inversores Sunny, usados em projetos fo-tovoltaicos de grande escala. Quando compa-radas com o mesmo período no ano anterior, as vendas no segmento High Power Solutions aumentaram 74,3% para 321,1 milhões de eu-ros (2010: 184,2 milhões de euros). O segmen-

to Medium Power Solutions foi a maior fonte de receita com uma percentagem de 70,3% (2010: 85,8 %). Com um resultado operativo sem taxas de lucro e impostos (EBIT) de 178,3 milhões de euros, a SMA alcançou o 2.º melhor resultado de sempre na empresa, embora te-nha sido significativamente inferior ao valor re-corde do ano anterior (2010: 418,2 milhões de euros). Isto corresponde a uma margem EBIT de 15%. O excedente consolidado perfez 126,4 milhões de euros (2010: 296,9 milhões de eu-ros) e o lucro por ação é de 3,64 euros (2010: 8,56 euros). Para todo o ano de 2011, a direção da SMA estimou um volume de negócios entre 1,5 mil milhões a 1,7 mil milhões de euros e um resultado operativo entre 220 milhões a 300 milhões de euros.

Valormed e Quercus iniciam reflorestação na Serra do AlvãoValormedTel.: +351 214 139 [email protected] . www.valormed.pt

Quercus – Associação Nacional de Conservação da NaturezaTel.: +351 217 788 474 . Fax: +351 217 787 [email protected] . www.quercus.pt

”Entregue os medicamentos fora de uso e trate do Ambiente” foi o desafio lançado no mês de março de 2011 pela Valormed, em-presa de gestão de resíduos de embalagens e medicamentos fora de uso, em parceria com a Quercus, e que visa apoiar a reflorestação de áreas na Serra do Alvão. A primeira fase de reflorestação deste ex-líbris nacional, par-tilhado por concelhos como os de Vila Real e Vila Pouca de Aguiar, iniciou-se no passado dia 23 de novembro, Dia da Floresta Autóctone, e estender-se-á até 2013. A aldeia de Souto, na Freguesia Telões em Vila Pouca de Aguiar recebeu as primeiras 400 árvores que serão plantadas com o apoio de cerca de 50 crianças de duas escolas da região. Uma ação pedagó-gica que pretende criar uma oportunidade de partilha dos valores ambientais junto das gera-ções mais novas. >

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O apoio das 2.800 farmácias que aderiram a esta campanha e dos utentes que através da entrega de medicamentos fora de uso nas far-mácias permitiram à Valormed reconverter os desperdícios em árvores. As árvores destinam-se a valorizar e manter a riqueza ambiental de uma das maiores áreas naturais protegidas de Portugal, onde se pretende plantar ou cuidar de cerca de 20.000 árvores nos três anos da iniciativa. No ano em que se celebra a biodi-versidade das florestas, a Valormed, como empresa ambientalmente responsável, procura alertar para a necessidade de uma correta ges-tão das embalagens vazias e dos medicamentos fora de uso, e fomentar uma maior participação cívica e consciência ambiental para a preserva-ção e conservação das florestas. Atualmente, a Valormed efetua a recolha e aconselhamen-to ao público em mais de 2.800 farmácias que apoiam esta causa. Todo o material recolhido nas farmácias é objeto de um processo de tria-gem e reencaminhado posteriormente para reciclagem e valorização, reduzindo o impacto negativo destes resíduos no ambiente.

Encontro de especialistasWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 [email protected] . www.weidmuller.pt

Em 2011, um roadshow da organização de uti-lizadores de PROFIBUS (PNO) proporcionou a visão prática das possibilidades de aplicação e vantagens da tecnologia PROFIBUS na tec-nologia de processos. Sob o lema “Meet the Experts“, projetistas, programadores de au-tomação, técnicos de colocação em serviço e operadores de equipamentos de empresas químicas, farmacêuticas e alimentares pude-ram informar-se sobre o estado atual da tec-nologia e as mais recentes tendências através de especialistas de PROFIBUS. Foi considerado como ponto fulcral o PROFIBUS-PA, o bus de campo para a automatização de processo, que está predestinado para a instalação em áreas com perigo de explosão.O foco do evento, que se realizou em quatro datas na Alemanha, Áustria e Suíça, baseou-se nos fundamentos e no manuseamento fá-cil da técnica do bus de campo: “PROFIBUS – Easy to Use“. Com os gestores de Global Industry, Markus Schade e Arnd Schepmann, a Weidmüller esteve representada por dois especialistas que apresentaram no workshop “Montagem e Instalação“ a interação dos conetores de ligação, cabos, caixas de distri-buição e ferramentas Weidmuller. Juntos, os componentes formam uma solução completa de instalação para a cablagem de campo. E se alguns deles quisessem também fazer as liga-

ções eles próprios e, por exemplo, experimen-tar a fácil conexão dos conetores de ligação Weidmüller. Exposições curtas e a apresenta-ção de exemplos de utilização práticos conclu-íram o roadshow, que foi recebido com igual entusiasmo por visitantes e expositores.

Bresimar Automação certifica-se em Gestão de InovaçãoBresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328/9 Tlm: +351 939 992 222 [email protected] . www.bresimar.com

A Bresimar Automação recebeu, no passado dia 6 de dezembro, o Certificado de Confor-midade relativo ao sistema de Gestão de Ino-vação (IDI). A entrega do certificado realizou-se durante o 5.º Encontro da Rede PME Inovação COTEC da qual a Bresimar faz parte desde 2009. Com trinta anos de experiência, sendo atualmente um dos líderes no mercado de Automação Industrial, a Bresimar promete continuar a de-senvolver a sua atividade alicerçada em boas práticas de gestão, na qualificação dos seus Recursos Humanos, direcionada e preparada para a inovação, eficiência e obtenção de re-sultados, que entende como fundamental para criar valor e sustentabilidade ao seu negócio. Os administradores da Bresimar enalteceram a importância desta certificação enquadrada na sua atividade “essencialmente baseada em sis-temas e produtos de automação industrial com

uma componente altamente tecnológica. Esta especificidade requer uma atualização do conhe-cimento e aprendizagem constantes como forma de poder prestar serviços qualificados e fornecer equipamentos inovadores. Neste pressuposto, a implementação do Sistema de Gestão de Investi-gação, Desenvolvimento e Inovação (IDI) que en-volveu toda a organização, surge como um fator determinante para a nossa estratégia de inves-tigação, desenvolvimento e fabrico de produtos distintos e inovadores”.

Portugueses integram projeto ambiental da ONUSTRIX Ambiente e InovaçãoTel.: +351 220 120 828 . Fax: +351 220 165 [email protected] . www.strix.pt

A consultora ambiental portuguesa STRIX in-tegra um projeto internacional da ONU que avalia e minimiza o impacto das linhas elétricas sobre as aves na região Afro-Eurasiática. Nos passados dias 20 a 25 de novembro decorreu a conferência da ONU sobre a vida selvagem, em Bergen, na Noruega, onde foram apresen-tados dois relatórios internacionais, elaborados pela STRIX, em conjunto com duas consulto-ras holandesas, Bureau Waardenburg e Boere, e com a organização sul-africana Endangered Wildlife Trust, sobre o conflito entre as aves migratórias e as linhas elétricas na região Afro-Eurasiática. Estes dois documentos estratégi-cos, a Revisão do conflito entre as aves migra-doras e as linhas elétricas e as Diretrizes para evitar ou mitigar o impacto das redes de ener-gia elétrica, foram encomendados pelo secre-tariado do Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP) e do Acordo Afro-Eurasiático sobre a Conservação das Aves Aquáticas Mi-gradoras (AEWA). Ambos os documentos foram analisados pelos representantes de cerca de 100 governos e de várias organizações de conservação da natu-reza, presentes na conferência da Convenção sobre a Conservação das Espécies Migradoras de Animais Selvagens (CMS), um tratado in-ternacional sobre vida selvagem promovido >

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pelo Programa Ambiental das Nações Unidas (UNEP). Ricardo Tomé, Diretor Científico da STRIX, afirma que “os relatórios resultantes deste projeto constituem referências de enorme importância, pois congregam toda a informação mais atual sobre impactes causados por linhas elétricas sobre aves na Europa, África e Ásia. Para além da análise e quantificação desses impactes, são propostas medidas políticas, de ordenamento e técnicas com vista à redução dos efeitos ne-gativos das linhas sobre a avifauna.” A revisão internacional apresenta o panorama atual e casos de estudo de alguns países e de empre-sas de energia elétrica na região, para evitar a mortalidade de aves devido a colisões e eletro-cussões. No final de 2010 havia 70,5 milhões de quilómetros de linhas elétricas em todo o mundo, que deverão ser aumentadas até aos 76,2 milhões de Km até final de 2015. As linhas elétricas constituem uma das principais causas de morte não natural para as aves, tanto atra-vés da eletrocussão como da colisão.As diretrizes ditam recomendações concretas para os governos, para as empresas de ener-gia elétrica e para organizações de conserva-ção, sobre como evitar e reduzir o impacto das redes de energia elétrica nas aves. Para algumas espécies de aves migradoras, como os pelicanos, cegonhas, flamingos, aves de ra-pina, grous, abetardas e corujas, um aumento da mortalidade poderia levar a um declínio das populações e/ou a extinções locais ou re-gionais, tendência que pode ser invertida pela implementação das ações propostas neste do-cumento estratégico.

Schneider Electric investe em LivelihoodsSchneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101pt-comunicacao@schneider-electric.comwww.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric associou-se a um novo fun-do de investimento de carbono que auxilia co-munidades rurais através da criação de recursos financeiros para projetos sociais e ambientais. Sendo uma das primeiras empresas a associar-se ao projeto, juntamente com a Danone, Gru-po Crédit Agrícole e CDC Climat, a Schneider Electric aposta agora no fundo de investimento mundial Livelihoods para aliar a eficiência ener-gética à redução das emissões de dióxido de carbono. Algumas empresas têm utilizado este fundo de investimento desde 2008 através de novas abordagens para a compensação da liber-tação de carbono, apoiando simultaneamente projetos-piloto de larga escala para restaurar a biodiversidade, capturar carbono e combater a pobreza. Após o sucesso em continentes como

África e Ásia, a Danone convidou outras em-presas para garantir o seu apoio na criação do Fundo Livelihoods, plataforma partilhada que apoiará projetos adicionais. A Schneider Electric, uma das empresas convidadas, junta-se agora a este projeto inovador.Como parceiro do Livelihoods, a Schneider Electric irá receber créditos de carbono cer-tificados, de acordo com os seus investimen-tos, podendo utilizá-los para compensar as suas emissões de dióxido de carbono. Após ter sido distinguida com o Energy Efficency Awards Portugal 2010 e reconhecida como uma das empresas mais eficientes a nível ener-gético devido à racionalização de recursos do edifício sede no Campo Grande, David Clau-dino, Country President da Shcneider Elec-tric Portugal acredita que “o Livelihoods é uma iniciativa bastante inovadora e sustentável. Para a Schneider Electric não faria sentido não estar associada a este fundo de investimento que nos irá permitir compensar e até reduzir as emissões de dióxido de carbono”. Além de ser um fun-do de investimento exclusivo que permite a parceiros o acesso a créditos de carbono com “grande impacto social”, o Livelihoods “vai ao encontro da estratégia de negócio e compromis-so diário da Schneider Electric”. O Livelihoods é um fundo de investimento de carbono que au-xilia as comunidades rurais através da criação de recursos financeiros para projetos sociais e ambientais de valor acrescentado: no Senegal, 450 vilas estão a replantar 7.000 mangueiras, reconstruir um ecossistema alimentar que pro-duz peixes e protege culturas, num projeto que vai capturar 900 toneladas de carbono ao longo de 20 anos.

Seminário Wind&Biodiversity reuniu profissionais das energias renováveisBio3Tel.: +351 212 951 588 . Fax: +351 210 864 [email protected] . www.bio3.pt

Decorreu a 15 de novembro um seminário que lançou o projeto “Wind & Biodiversity”, coor-denado pela Bio3 em parceria com a Universi-dade de Aveiro e co-financiado pelo QREN. O projecto pretende contribuir para a compatibi-lização das energias renováveis com a biodiver-sidade, tendo reunido várias entidades públicas e privadas ligadas à indústria e produção de energia eólica, avaliação ambiental e monitori-zação de impactes. Pedro Cabral, assessor do Secretário de Estado da Energia, referiu que, no atual cenário de retração económica estão previstas reduções no Plano Nacional de Ação para as Energias Renováveis e, consequente-mente, no crescimento da energia eólica. As-

sim, o mercado português encontra-se num período de ajustamento, com o aparecimento de novas e diferentes oportunidades de I&DT para as empresas e Universidades, como ae-rogeradores flutuantes para instalação offshore. Miguel Mascarenhas, sócio-gerente da empre-sa Bio3, destacou o envolvimento da empresa no setor das energias renováveis, como um dos seus core business.

O Wind & Biodiversity é um projeto de I&DT no qual estão a ser desenvolvidos mecanis-mos para afastar os morcegos da envolvente aos aerogeradores, estimadores que possibi-litem determinar os valores de mortalidade real associados a parques eólicos e medidas compensatórias que permitam contrabalançar os impactes que não são passíveis de serem minimizados. João Paula, principal responsável pelo projeto Cão-biólogo, explicou na prática a eficiência dos cães na deteção de cadáve-res de aves e morcegos, e como contribuem para a melhoria das estimativas de mortali-dade em parques eólicos e outras estruturas. Edward Arnett, conceituado investigador da Bat Conservation International evidenciou que o retardamento do início do funcionamento dos aerogeradores para velocidades de vento superiores a 5 m/s, reduz significativamente a mortalidade de morcegos. Foram ainda apre-sentadas metodologias de referência para o estudo da biodiversidade em ambiente mari-nho, aplicáveis à avaliação ambiental de proje-tos de energias renováveis offshore.

Criação do Instituto Português de Energia SolarIPES – Instituto Português de Energia SolarTel.: +351 266 759 [email protected] www.catedra.uevora.pt/bes

Foi oficialmente criado a 31 de janeiro de 2012, o Instituto Português de Energia Solar (IPES), um projeto da Universidade de Évora em con-junto com outras entidades. São associados fundadores a Universidade de Évora, ADENE, Lógica, AREANATejo, ISQ, EDPi, Martifer So-lar, EFACEC, TUV, DREEN/DeVIRIS, Siemens Solar, MAGPOWER, AGPower, Open Re-newables, GENERG, Schreder, WS-Energia, >

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Enercoutim, Yunit e Sun Aid. O primeiro Di-retor do IPES será Manuel Collares Pereira, titular da Cátedra BES – Energias Renováveis da Universidade de Évora. Além da cátedra di-rigida por Collares Pereira, a Universidade de Évora ministra a primeira licenciatura nacional em Engenharias Renováveis e mestrados, dou-toramentos e variadas investigações na área, acolhendo igualmente projetos de demonstra-ção tecnológica com empresas.O IPES tem como objetivo ser agregador, prag-mático e eficaz, das competências dos seus as-sociados na área da Energia Solar, buscando um valor acrescentado para cada um deles, em termos individuais e em termos coletivos. Im-pulsionar e catalisar atividades de investigação e desenvolvimento são outros dos seus fins, tal como proporcionar projeção e orientação estratégica à indústria solar. O IPES preten-de ainda posicionar-se como plataforma para poder servir de interlocutor ao Governo, em aspetos relevantes da política energética na área da Energia Solar. É objetivo explícito do IPES ir desafiando e integrando outros atores e competências, no sentido de se constituir como uma entidade incontornável e de refe-rência nesta área, em Portugal e no exterior, com uma aposta clara na criação e exploração de oportunidades para a realização de expor-tação de conhecimentos, tecnologia e equipa-mentos desenvolvidos pelos seus Associados.

Solução shore-to-ship da ABBABB, S.A.Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 [email protected]

A tecnologia shore-to-ship da ABB fornece eletricidade aos navios atracados, a partir da costa, permitindo que durante o tempo de permanência no porto, sejam desligados a bor-do os motores a diesel que alimentam sistemas como os de aquecimento, iluminação e ar-con-dicionado, contribuindo para uma significativa redução das emissões de gases poluentes e do ruído nas zonas portuárias. Durante uma per-manência de 10 horas no porto, os motores

a diesel de um só navio de cruzeiro queimam 20 toneladas métricas de combustível e pro-duzem 60 toneladas métricas de dióxido de carbono, o que equivale a um total de emis-sões anuais de 25 carros europeus de tamanho médio, e que podem ser evitadas através do fornecimento de energia shore-to-ship às infra-estruturas do navio.Os navios atracados que recebem energia a partir da costa evitam emissões de dióxido de carbono, dióxido de enxofre, óxido de azoto e outras, que normalmente resultam da quei-ma de combustíveis fósseis, enquanto estão no porto. A tecnologia shore-to-ship também ajuda a reduzir o ruído de baixa frequência e vibrações, e permite às tripulações procede-rem aos trabalhos de manutenção dos moto-res a diesel enquanto o navio está atracado. A solução shore-to-ship da ABB compreende uma infraestrutura elétrica completa, a bordo como no cais, que inclui um amplo portfólio de sistemas e componentes de tecnologia de ponta. Dado que o desenvolvimento de uma fonte de alimentação em terra pode ter um impacto significativo sobre a rede elétrica lo-cal, a ABB também oferece estudos completos de avaliação do efeito global, e pode recomen-dar soluções para melhorar e fortalecer a rede elétrica da zona. A ABB é uma empresa pio-neira nesta tecnologia e instalou com sucesso o projeto shore-to-ship no porto de Gotem-burgo, na Suécia, em 2000.

SEW-EURODRIVE PORTUGAL: fornecedor de soluçõesSEW-EURODRIVE PORTUGALTel.: +351 231 209 670 . Fax: +351 231 203 [email protected]

Com o objetivo de aumentar a produtividade, baixar os custos de produção, melhorar a fiabi-lidade dos sistemas e/ou a sua eficiência ener-gética, as empresas modernas procuram cada vez mais Fornecedores Globais de Soluções, em vez dos “tradicionais” fornecedores de produtos isolados. A SEW-EURODRIVE POR-TUGAL tem, por isso, alargado o seu portfólio de produtos/soluções, investindo numa equipa técnica multidisciplinar e criando uma carteira de parceiros (alguns já de longa data), devida-mente auditados e certificados. Para fazer face às elevadas exigências de cada projeto desen-volveu procedimentos internos que garantem o rigor e a qualidade a que os seus clientes já estão habituados.Para cada necessidade específica dos seus clien-tes, a SEW-EURODRIVE PORTUGAL oferece soluções chave-na-mão, de maior ou menor complexidade, garantindo o acompanhamento

integral nas várias fases da sua implementação e assumindo a responsabilidade pelo sucesso final de cada projeto. A comprovar esta aposta estão alguns projetos de sucesso realizados re-centemente, e que varrem as várias vertentes da Engenharia Mecatrónica. No final do forne-cimento, o cliente obtêm uma Solução Global, de elevada eficiência energética, que cumpre todas as normas de segurança e inclui toda a documentação técnica e respetivas instruções de operação e manutenção.

Soluções Siemens melhoram eficiência energética em TaiwanSiemens, S.A.Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044www.siemens.pt

A Siemens, através da Divisão Building Techno-logies (BT), trabalhou em parceria com a equi-pa de gestão do TAIPEI 101 – o edifício mais alto de Taiwan e o 2.º mais alto do mundo –, para conquistar o certificado LEED-EBOM de Platina (Liderança em Energia e Design Am-biental para Edifícios já Existentes: Operação e Manutenção), o nível de certificação mais elevado para edifícios “verdes”. Através da implementação e otimização de soluções Sie-mens (exaustores, lâmpadas economizadoras, centrais de refrigeração e de tratamento de ar e acionamentos de velocidade variável), que vi-savam a automação do edifício e a sua eficiên-cia energética, o TAIPEI 101 conseguiu alcançar uma poupança de 10% em termos de consu-mo de eletricidade e água e redução de resí-duos. Ao nível global a eficiência energética >

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do edifício melhorou em 30%, comparado com os valores de um edifício médio, gerando uma economia de mais de 500 mil euros nos custos de energia. A certificação LEED Platina significa que o complexo economiza 2.995 to-neladas métricas por ano de emissões de CO

2 de eletricidade, gás e petróleo – o que cor-responde à preservação, em vez de corte, de mais de 9 hectares de floresta – e alcança uma poupança de 28.000 toneladas de água, de 1.261 toneladas de lixo e de 4,8 milhões de kW de eletricidade anuais.A Siemens foi também responsável pela insta-lação do sistema de segurança no edifício - o SiPass, uma solução escalável para a gestão de riscos de segurança que é a interface entre o controlo de acesso, videovigilância, gravação de vídeo digital, comunicação, elevadores, de-teção de incêndios e de metal, transição para fibra ótica, e sistemas de rondas dos guardas e de acesso a visitantes. O sistema garante a mo-nitorização automática de 4.000 portas através de 300 leitores de cartão e videovigilância de todas as entradas e saídas importantes através de 545 câmaras. Neste processo, a Siemens colaborou com a Steven Leach Associates, uma das principais empresas de design de interiores

na Ásia, e defensora de longa data da arquite-tura sustentável, e com a EcoTech Internatio-nal, um dos principais especialistas no mercado do movimento internacional da construção de edifícios “verdes” de alta performance.

Avaliação dos custos e vantagens da electricidade renovávelAPREN – Associação Portuguesa de Energias Renováveis Tel.: +351 213 151 621 . Fax: +351 213 151 [email protected] . www.apren.pt

O setor da energia em Portugal está a atra-vessar um momento mais crítico. Defendendo que os princípios da transparência e equidade têm estado ausentes do debate nacional sobre opções de política energética, a APREN com a Roland Berger realizaram o estudo: “Avalia-ção dos Custos e Benefícios da Eletricidade de Origem Renovável”. Com uma metodologia ajustada e pressupostos conservadores e base-ados em dados de entidades oficiais, mostra-se assim que o diferencial de custos de PRE-FER

(Produção de Electricidade de Origem Reno-vável em Regime Especial) em relação à PRO (Produção em Regime Ordinário, o que inclui a térmica fóssil e a grande hídrica) de 2005 a 2010 foi de 111 M€/anuais, com custos evitados de 407 M€/anuais na importação de combus-tíveis fósseis e compra de licenças de emissão de CO

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Segundo o estudo, no período de 2011 a 2030 a PRE-FER apresenta um custo unitário eco-nómico inferior à PRO para todos os cenários. Isto corresponde a uma poupança no cenário intermédio de 24 M€/ano, aos quais são adi-cionados custos evitados de 1.240 M€/ano. Para o benchmarking internacional foram utili-zados quatro painéis europeus, com maior re-levância em termos de política energética, >

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nomeadamente Espanha, Alemanha, Itália e França. Foram também realizadas quatros ses-sões de Focus Groups para a perceção do en-tendimento e sensibilidade dos consumidores às questões analisadas no Estudo. Estas con-clusões confirmam as vantagens de continuar a apostar na eletricidade de energia renovável, e por isso a APREN espera que a política de apoio à PRE-FER continue.

SKF promove plano de formação para 2012SKF Portugal – Rolamentos, Lda.Tel.: +351 214 247 000 . Fax: +351 214 173 [email protected] . www.skf.pt

A obtenção da máxima fiabilidade dos seus ati-vos mantendo os níveis de qualidade pretendi-dos é uma crescente preocupação da indústria. Presente em mais de 130 países, a SKF tem uma relação próxima de parceria com o seu cliente, apoiando na resolução de problemas e otimizando a eficiência produtiva. Ao longo das últimas décadas, a SKF Portugal promoveu for-mação especializada para mais de 3.000 profis-sionais, realizando ações em diversos setores, como indústria naval, alimentar, pasta e papel, cimento, telecomunicações, entre outras. As-sim sendo, os cursos SKF são concebidos por especialistas, focados em tarefas técnicas es-pecíficas como montagem e desmontagem de rolamentos, análise de vibrações, alinhamentos através de sistemas laser, equilibragens dinâmi-cas, sistemas de transmissão de potência, entre outros. Durante o curso, os participantes não só adquirem conhecimentos teóricos e práti-cos, como têm a oportunidade de partilhar e consultar questões técnicas importantes para uma melhoria da fiabilidade dos seus ativos.A SKF Portugal promove uma vasta gama de cursos de formação, organizados de forma modular, possibilitando assim a realização de ações customizadas focadas nas necessidades do seu cliente. Desta forma, disponibiliza for-mação nas áreas de Seleção, montagem, des-montagem, manutenção e inspeção de rola-mentos; Avarias em rolamentos e lubrificação; Transmissão de potência mecânica; Análises

preditivas de vibrações; Equilibragem dinâ-mica; e Alinhamentos de veios, com sistemas laser. Para 2012 a SKF Portugal disponibilizará duas novas formações: o curso em Montagem, desmontagem de rolamentos e alinhamentos a laser e o curso em Transmissão de potência e alinhamentos a laser, respondendo assim a uma emergente necessidade de formação mais completa e integrada por parte do tecido em-presarial português.

INVERTEK Optidrive VTC, revolução na ventilação de parques de estacionamentoREIMAN– Comércio de Equipamentos Industriais, Lda.Tel.: +351 229 618 090 . Fax: +351 229 618 [email protected] . www.reiman.pt

As novas soluções para ventilação de seguran-ça da INVERTEK estão a revolucionar parques de estacionamento subterrâneos ou de vários andares. Os parques de estacionamento sub-terrâneos ou de vários andares são a solução lógica para o problema do estacionamento em grandes centros citadinos, mas apresentam vários constrangimentos no que respeita à ventilação e exaustão de emergência em caso de incêndio. A INVERTEK e vários parceiros tecnológicos utilizaram os novos variadores de controlo vetorial de elevada fiabilidade para es-tas aplicações, conseguindo uma elevada eco-nomia de instalação e operação. Consegue-se ainda um aumento do espaço livre em altura através da eliminação de inestéticas condutas de ventilação, que são substituídas por uma série de ventiladores de impulso (jet fans), co-locados em locais estratégicos, que conduzem o ar para extratores de grandes dimensões, assegurando assim que o ar é renovado regu-larmente em condições normais e que o fumo e vapores são removidos rapidamente numa situação de emergência ou incêndio.Cada estacionamento é equipado com senso-res de deteção de monóxido de carbono (CO) e detetores de incêndio, pelo que, quando são detetados níveis reduzidos de CO, os ventila-dores iniciam um funcionamento a baixa ve-

locidade que permite diluir o gás e divergi-lo para as condutas de extração. Se os níveis de CO não diminuírem num intervalo de tempo pré-determinado, então um segundo nível de funcionamento é acionado e a ventilação au-menta progressivamente. A ativação e contro-lo da velocidade dos ventiladores permitem substanciais poupanças de energia e de des-gaste dos equipamentos. Caso seja detetado um incêndio, o sistema utiliza a função de ar-ranque suave dos ventiladores até à capacida-de máxima de extração, assegurando que são utilizadas potências reduzidas e evitando danos mecânicos nos equipamentos. Os sistemas de controlo relacionados com a função de incên-dio devem ser instalados num local seguro e afastado do parque de estacionamento, estan-do apenas os sensores de incêndio instalados neste. Apesar dos variadores de frequência não serem adequados para uma utilização com cabos longos, neste momento é possível con-trolar grupos de ventiladores com apenas um variador utilizando um comprimento de cabo de 800 metros. A INVERTEK é representada em Portugal pela REIMAN.

GENERA 2012 anuncia uma nova edição da Galeria de InovaçãoIFEMA / Genera – Feira Internacional de Energia e Meio AmbienteTel.: +34 902 221 515 . Fax: +34 917 225 [email protected] . www.genera.ifema.es

Pelo 5.º ano consecutivo, a GENERA – Feira Internacional de Energia e Meio Ambiente, que decorre de 23 a 25 de maio, organizará uma Galeria de Inovação, um espaço dedicado aos desenvolvimentos mais vanguardistas da indús-tria. A Galeria de Inovação é uma verdadei-ra vitrina para o setor de I&D, que incorpora propostas de vanguarda criadas pela indústria e centros de pesquisa destinados a incentivar a adoção de soluções cada vez mais exigentes e com menos impacto para o ambiente. Através desta iniciativa, a GENERA oferece uma plata-forma de divulgação do trabalho desenvolvido por várias entidades públicas e privadas no do-mínio da investigação e aplicação das energias renováveis, contribuindo assim para um me-lhor conhecimento dos avanços e projetos em desenvolvimento, tanto no âmbito empresarial e profissional como social. Outra atração deste evento passa pelo seu caráter livre e aberto que nos permite fornecer algumas linhas am-plas e abrangentes do trabalho que tem vindo a ser feito na área das energias renováveis e eficiência energética.O prazo para entrega de candidaturas termi-na no dia 14 de março, e as candidaturas de-vem ser encaminhadas para a Organização >

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da GENERA, juntamente com a ficha de apre-sentação do projeto. A documentação pode completar-se com outro material adicional como suportes audiovisuais, certificados de ensaio e outros – que ajudem a compreender a importância do trabalho ou a sua execução. Para considerar as várias propostas é essen-cial que eles estejam ligados a produtos ou desenvolvimentos com potencial para serem comercializados, e em nenhum caso podem ser considerados como programas standard de investigação. Um comité de especialistas de re-conhecida reputação profissional credenciado no setor das energias renováveis vai conduzir o estudo e a seleção de projetos que fazem par-te desta Galeria de Inovação. Além de outras

coisas vai avaliar o grau de inovação, a eficiên-cia energética do projeto apresentado, a sua aplicabilidade e a sua capacidade de influenciar positivamente o desenvolvimento de energias renováveis e eficiência energética. A decisão dos especialistas será divulgada a 20 de abril, e os projetos selecionados irão beneficiar de uma ampla divulgação e promoção através de diversas ferramentas de comunicação.

Vulcano equipa Hospital Privado de BragaVulcanoTel.: +351 218 500 300 . Fax: +351 218 500 [email protected] . www.vulcano.pt

A Vulcano foi a marca selecionada para a insta-lação de soluções solares térmicas no Hospital Privado de Braga. O empreendimento hospitalar está localizado na cidade de Braga (a sul), e foi distinguido com o galardão edifício Green Buil-ding, pelo seu compromisso com a sustentabi-lidade que permitirá poupar anualmente 38,3% de energia primária. A nova unidade de saúde

do Norte conta com uma Solução Solar Térmica Vulcano, com uma área de 136 m2 de captação solar, para aquecimento de águas sanitárias. A oti-mização do sistema de aproveitamento solar nos sistemas de produção de água quente sanitária (AQS) originou uma redução do consumo ener-gético em 64,5% dessas mesmas necessidades. Destinadas sobretudo para apoio aos serviços de lavandaria, balneários e cozinha, as soluções solares térmicas desempenham ainda um impor-tante papel na Medicina Física e Reabilitação, ca-fetaria, restaurantes e blocos operatórios.

Na instalação dos coletores foi tida em consi-deração a otimização da qualidade e do layout de disposição dos mesmos, bem como a >

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otimização do aproveitamento da energia pro-duzida pelo sistema solar térmico para aqueci-mento das águas quentes sanitárias, piscina e fisioterapia. Para uma maximização da poupan-ça energética, foi ainda melhorado o isolamen-to térmico dos reservatórios de acumulação de águas quentes e da rede de distribuição. ”A instalação desta solução exigiu um estudo por-menorizado de toda a Unidade Hospitalar, bem como dos equipamentos Vulcano, que nos permi-tiram maximizar a eficiência energética e concluir este projeto com êxito”, segundo Fernando Mar-tins da Silva, Diretor de produção da Mota da Silva, empresa responsável pela instalação no Hospital Privado de Braga. O Hospital Priva-do de Braga é um Project Finance da empresa Britalar, responsável pela construção mas tam-bém pela conceção do projeto e respetivo de-senvolvimento de estudos para a maximização da eficiência energética do edifício. A preocu-pação com a promoção da certificação ener-gética do projeto valeu à Britalar a distinção de Parceiro do Programa Europeu Greenbuilding.

Melhorar custos e produtividade entre 2011 e 2015ABB, S.A.Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 [email protected]

A ABB espera alcançar um crescimento su-perior ao dos seus mercados entre 2011 e 2015, através de um crescimento orgânico da faturação entre 7% e 10% anuais, ao qual acrescem as fusões e aquisições que podem

acrescentar cerca de 3 a 4% a este montante. O lucro por ação derivado do crescimento or-gânico crescerá entre 10 e 15% por ano, e o EBIT operacional estará entre 13 e 19%. A ABB irá centrar a sua atividade em setores onde a combinação de portfólios representa uma maior vantagem competitiva, como a energia e automação. A ABB espera que a sua faturação cresça organicamente entre 2011 e 2015 a uma taxa anual composta (CAGR) entre 7 e 10%, em comparação com o crescimento previsto do PIB mundial de 3-4% e com o crescimen-to do mercado de 5-6%. As aquisições que se realizem neste período, que dependerão das condições do mercado, podem acrescentar cerca de 3-4% à taxa orgânica de crescimen-to. A anterior margem EBIT foi substituída pela margem EBITDA operacional, por a ad-ministração defender que esta última dá uma imagem mais precisa do resultado operacional da empresa. O retorno do capital investido foi substituído por uma medida do retorno em di-videndos do capital investido.A estratégia da ABB alicerça-se em cinco com-ponentes: melhoria da competitividade adap-tando a produção às necessidades dos mer-cados locais, com melhorias na produtividade e a qualidade; aproveitamento das tendências macroeconómicas como o crescimento dos mercados emergentes, a eficiência dos recur-sos, e as alterações climáticas; aproveitamen-to da liderança da empresa em mercados e tecnologias como redes elétricas ou automa-ção industrial para ganhar quota de mercado; continuação da bem-sucedida política de aqui-sições para acelerar o crescimento nas áreas prioritárias menos cobertas pelo portfólio; e explorando tecnologias revolucionárias como a alimentação em Corrente Contínua que ori-

ginará uma ampla gama de soluções eficientes em sistemas elétricos e de automação. A tec-nologia e a Investigação & Desenvolvimento (I&D) continuam a estar no centro da estraté-gia a longo prazo da ABB.

Formação em Polysun da CRITICAL KINETICSCRITICAL KINETICS – Energy ConsultantsTel.: +351 210 438 676 . Tlm: +351 918 451 [email protected]

A Formação em PolySun, organizada pela CRITICAL KINETICS em parceria com a Vela Solaris, contou com a sua 2.ª edição no pas-sado dia 7 de janeiro. A 3.ª e 4.ª edição da Formação em PolySun irão decorrer de 7 a 21 de abril de 2012, das 9 às 18 horas na CK Academy, na Caparica.Este software de simulação dinâmica de Siste-mas Solares Térmicos tem sido uma referência mundial e, mais uma vez, nesta 2.ª edição esti-veram presentes empresas nacionais do setor – como foi o caso da Baxiroca, Wilo, ATON, Resul, Schueco, ISQ. Estas empresas deram um importante contributo à formação da >

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CRITICAL KINETICS, que foi administrada por Pedro Adão e teve a duração de oito horas. Para o futuro, e após o sucesso das duas pri-meiras edições, prevê-se a existência de novas edições e formações.

SMA Solar Academy apresenta novo calendário para 2012SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.Tel.: +34 902 142 424 . Fax: +34 936 753 [email protected] . www.sma-iberica.com

A SMA Ibérica Tecnología Solar, S.L.U. continua com o seu projeto de formação com um novo e completo programa de seminários técnicos. A novidade deste ano é a segmentação e a am-pliação dos seminários em diferentes níveis de especialização, segundo os grupos de profissio-nais que assistem aos mesmos. Os seminários serão itinerantes, indo por diversas cidades de Espanha e Portugal ao longo do ano. Também haverão Jornadas de seminários práticos para conhecer a tecnologia fotovoltaica e os inver-sores da SMA, e incluem blocos de formação diferenciados. O novo calendário conta com dez tipos de cursos: Sunny Family, Sunny Boy, Sunny Boy avançado, Comunicação, Monitorização, Sunny Central, Sunny Central avançado, Sunny Island, Sunny Island avançado e Sunny Design. A SMA Solar Academy organiza seminários direciona-dos para instaladores, profissional de operação

e manutenção de instalações, distribuidores, comerciais, engenheiros, designers e outros profissionais do setor das energias renováveis e da energia solar fotovoltaica.

Zytech Solar ampliou a sua capacidade produtiva em EspanhaZytech SolarTel.: +34 976 141 819 . Fax: +34 976 141 [email protected] . www.zytech.es

A Zytech Solar ampliou a sua capacidade pro-dutiva em Espanha, onde fabricam 20 MW anuais de módulos fotovoltaicos. A fábrica de produção espanhola permitiu à Zytech Solar obter o Factory Inspection de módulos fabri-cados na Europa segundo a nova Contagem da Energia que regula os prémios por produção de energia solar fotovoltaica em Itália. A en-tidade certificadora italiana ICIM - Istituto di Certificazione Industriale per la Meccanica ins-pecionou a fábrica da Sytech Solar segundo as exigências de 5.ª contagem de energia italiana para conceder o referido certificado.

A Zytech Solar foi uma das primeiras empre-sas espanholas a obter este certificado que avalia a sua produção europeia. Desta forma os clientes do país transalpino obtém 10% da tarifa habitual, prémio apenas concedido às instalações realizadas com módulos fabri-cados na União Europeia, e assim há uma amortização mais rápida da inversão. Assim, a Zytech Solar certificou os seus módulos fo-tovoltaicos com a TÜV Nord, facto que entra dentro da sua política de garantir a máxima qualidade e o melhor serviço aos seus clientes nos diferentes mercados nos quais teve pre-sença. Todos estes certificados contam com revisões anuais na fábrica de produção de Es-panha, que avaliam que os módulos fotovol-taicos sejam produzidos segundos controles de qualidade bastante restritos.

Eco-edifício é exemplo de construção sustentávelCâmara Municipal de Paredes - Cidade CriativaTel.: +351 255 788 800 . Fax: +351 255 782 155www.paredesdesignmobiliario.com.pt

A Câmara Municipal de Paredes, em parceria com a Empresa Municipal de Investimento e a Ecochoice, instalou, na Praça José Guilherme, um eco-edifício, que serve de modelo à utili-zação de soluções inteligentes para a regene-ração de edificações ou construção de novas casas. O facto de possuir um painel fotovoltai-co faz com que o edifício modelo não necessite de eletricidade para fornecer luz à habitação durante o dia. Este é somente um exemplo das muitas funcionalidades que o eco-edifício >

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possui para rentabilizar consumos e poupar nos gastos de energia. Outra possibilidade é a captação da água das chuvas para utilização doméstica.

Por outro lado, foram utilizados materiais de isolamento especiais para que não seja neces-sário recorrer a consumos extra de energia para aquecimento da habitação. “Trata-se de isolamento térmico, forrado a cortiça”, segundo Isabel Santos, administradora da Ecochoice. Ao nível do aquecimento, foi escolhida a uti-lização de biomassa do concelho, com o re-curso a uma salamandra. “Este é um protótipo de construção sustentável”, adicionou Isabel Santos. A especialista defende que quem op-tar por este género de opções de construção para a regeneração das suas habitações ou mesmo para novas construções “terá muitas vantagens”. E isto porque, “o investimento pode ser entre 3 a 5% superior a uma construção tra-dicional, mas na verdade não custa mais, porque vai haver retorno de investimento, já que fica mais barato em termos de custos energéticos”.

Bresimar Automação soma estatuto de PME Excelência ao de PME Líder 2011Bresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328/9 Tlm: +351 939 992 222 [email protected] . www.bresimar.com

A iniciativa do IAPMEI em conjunto com a banca elegeu a Bresimar como PME Excelência mais uma vez. Esta é a 5.ª vez que a empresa especializada no setor da automação industrial alcança esta distinção, destacando-se assim pelos melhores desempenhos económico-financeiros e de gestão de um leque de 1.368 empresas nacionais. Além da PME Excelência a Bresimar já tinha sido distinguida como PME Líder em diversas ocasiões. Com parâmetros mais exigentes do que o es-tatuto de PME Líder, as “empresas PME Exce-lência são empresas financeiramente sólidas, que têm sabido manter altos padrões competitivos, com apostas em estratégias de inovação e inter-

nacionalização, e que têm contributos ativos nas dinâmicas de desenvolvimento e de emprego das várias regiões”, revelou a iniciativa do IAPMEI com a Banca portuguesa. A empresa com sede em Aveiro e filial em Lisboa foi fundada em 1982 e tem permanecido na listagem das em-presas portuguesas que obedecem às melho-res práticas de gestão e económico-financei-ras. Em 2011 finalizou o investimento de mais de 1 milhão de euros para a ampliação das suas instalações, aumentando a sua capacidade de produção, engenharia e criação de um núcleo próprio de inovação e desenvolvimento.

Armários em Inox da RittalRittal PortugalTel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 [email protected] . www.rittal.pt

A Rittal para as áreas de automação, de comuni-cação ou de energia fornece o envolvente ade-quado para acomodar todos os componentes e acessórios requeridos na indústria moderna.

Para aplicações mais exigentes onde a higiene é essencial, como o setor alimentar e farmacêu-tico, ou em ambientes mais agressivos como fábricas petroquímicas e situações de offshores, a gama de caixas e armários em inox da Rittal irá fornecer altos padrões de limpeza e forte resistência à corrosão. Inteligentemente pen-sado, o sistema de envolventes em conjunto com uma ampla seleção de acessórios fornece a base para uma positiva diversidade de solu-ções em aço inox da Rittal.

Donauer investe 10 milhões em nova central no Pinhal NovoDonauer Solar Systems, Lda.Tel.: +351 219 663 470 . Fax: +351 219 663 [email protected] . www.donauer.eu

A Donauer Solar Systems vai construir, a partir de março, uma central de quatro megawatts numa área de oito hectares no Pinhal Novo, num investimento que ronda os 10 milhões de euros. Com este projeto, a filial portuguesa do grupo alemão pretende criar um produto de

referência, instituindo-se como parceiro tam-bém para grandes e médios projetos de ener-gia solar. Até agora a Donauer, com uma taxa de mercado de 25%, tem operado sobretudo na área da microgeração com projetos até 5 kW. O início da produção da central, que fornecerá energia para 2.400 habitações, está previsto para setembro. No terreno, uma zona rural perto do Pinhal Novo, vão ser instalados 18 mil painéis policristalinos, cada um com uma potência de 240 Watts. Os painéis serão as-segurados por estruturas específicas da marca Intersol e estão equipados com um total de 12 inversores centrais para transformar a energia solar em energia elétrica contínua.

“Centrais fotovoltaicas de qualidade como esta são um investimento seguro, já que o estado português garante a tarifa de injeção durante 20 anos, salvaguardando a inflação”, ditou a Diretora-Geral da Donauer Solar Systems, Ana Cristina Arnedo. “É um investimento num produto sólido, de futuro e amigo do ambiente. Com uma produção de 1.500 kWh/kWp por ano e uma compensação de 0,257 euros por kWh, esta central é altamente rentável, conseguindo rendimentos de 19,2% sobre o capital próprio.” Na minigeração, ou seja, projetos até 250 kW, a empresa visa conquistar a mesma taxa já em 2012.

Schneider Electric ganha prémio Zayed Future EnergySchneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 101pt-comunicacao@schneider-electric.comwww.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric foi distinguida com o Pré-mio Zayed Future Energy Prize (ZFEP 2012) na categoria de “Maiores Empresas”, devido aos esforços conducentes em torno das energias renováveis e sustentabilidade. O General Shei-kh Mohamad Bin Zayed Al Nahyan, Príncipe Herdeiro de Abu Dhabi e o Vice-Comandante Supremo das Forças Armadas (UAE) entrega-ram o prémio a Jean-Pascal Tricoire. A 4.ª edição do Prémio foi realizada à margem da Cimeira Mundial da Energia do Futuro (WFES 2012) no Emirates Palace Hotel, em Abu-Dhabi. O ZFEP galardoou, igualmente, personalidades na cate-goria de Pequenas e Médias Empresas (PMEs) & Organizações Não Governamentais, bem >

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como Lifetime Achievements para pessoas particulares que receberam um fundo total de prémio de 4 milhões de dólares que inclui uma recompensa de 500 mil dólares que serão do-ados a escolas secundárias em 2013. A Schnei-der Electric foi distinguida pelo seu trabalho no âmbito de projetos de energia limpa, além do negócio principal da empresa.Iniciativas como o BipBop, o primeiro progra-ma de Responsabilidade Social Corporativa da empresa baseado no conceito de “Negócio, Inovação, e Pessoas na Base da Pirâmide”, fo-ram um dos principais motivos por este reco-nhecimento. Esta iniciativa pretende desenvol-ver o acesso à energia segura, barata e limpa a países subdesenvolvidos com acesso limitado ou inexistente à eletricidade. Enquanto não está sujeita a quotas de CO

2, a Schneider Elec-tric publica os seus relatórios de desempenho através do Carbon Disclosure Project (CDP). Para este programa, a empresa foca-se em 3 fontes de emissão: o consumo de energia em websites corporativos, a redução de gás SF6, e o controlo eficaz de mercadorias. Paralela-mente, a Schneider Electric oferece soluções industriais de referência no mercado, como o EcoStruxure, que otimiza a gestão de energia, combinando distribuição elétrica, serviços de energia e refrigeração crítica, automação e controlo, e sistemas de gestão de edifícios. A Schneider Electric, contribuiu adicionalmente para a Estação “Princess Elisabeth”, na Antár-tica – uma estação de pesquisa científica que não emite gás carbónico.

Metalogalva na EnergaiaMetalogalva – Irmãos Silvas, S.A.Tel.: +351 252 400 520 . Fax: +351 252 400 [email protected] . www.metalogalva.pt

A Metalogalva participou no passado mês de dezembro no Salão Internacional de Montepe-lier – Energaia. Este evento é considerado um dos maiores na área das energias renováveis, apresentando-se como uma ótima porta de entrada no mercado francês. E assim, a Metalo-galva apresentou as diversas soluções no setor das energias renováveis, com especial prepon-

derância para a Energia Solar Fotovoltaica e Eólica. De acordo com um dos responsáveis da empresa “o mercado francês é estratégico pelo que vamos continuar a apostar no investimento e promoção da empresa neste setor, mas também nas áreas tradicionais de negócio como as Colu-nas de Iluminação Pública e Telecomunicações.”

Sendo este um mercado bastante maduro e, como tal, exigente, as soluções apresentadas pela Metalogalva foram muito bem acolhidas e vistas com bastante interesse por parte dos visitantes. Entre os produtos apresentados, para além do já conhecido seguidor de 2 ei-xos – SS2x02, estavam as estruturas fixas para grandes instalações, bem como as estruturas metálicas para parques de estacionamento e hangares agrícolas, este último com boni-ficação na tarifa. De referir que em 2012 a Metalogalva irá participar em 2 dos maiores eventos a nível mundial no setor da energia fotovoltaica: Solar Expo em Verona de 9 a 11 de maio e na Intersolar em Munique, de 11 a 15 de junho.

Distinção por Business ExcellenceWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 [email protected] . www.weidmuller.pt

A Weidmüller foi distinguida pelo seu comple-xo industrial em Wutha-Farnroda, na Turín- gia, Alemanha, no âmbito do Prémio Ludwig- -Erhard. O prémio de reconhecimento com distinção da Initiative Ludwig-Erhard e.V. (ILEP) reconhece o valor de desempenhos de exce-lência de empresas e instituições alemãs. A

Weidmüller obteve, na sua 1.ª candidatura, o segundo nível mais elevado de Excellence, al-cançando um lugar no pódio. Ralf Hoppe, Di-retor de Produção, Ulrich Halbey, Diretor de Fábrica do complexo de Turíngia e Stephan Köhler, Diretor de Qualidade Local, tiveram a honra de representar mais de 300 colabo-radores desta fábrica e todo o Grupo Wei-dmüller. O galardão foi entregue numa ceri-mónia com cerca de 350 convidados da área da política, economia e ciência no Radialsys-tem V em Berlim. O Prémio Ludwig-Erhard foi entregue por Annette Schavan, Ministra da Educação e Pesquisa da República Federal da Alemanha.“Os galardoados com o Prémio Ludwig-Erhard diferenciam-se pelo extraordinário desempenho que lhes permite convencer plenamente os seus clientes, colaboradores e outros parceiros de negócio, gerando assim um sucesso duradouro”, ditou Andre Moll do ILEP. “Coordenamos as nossas unidades de produção de forma a contri-buírem para o ótimo serviço da Weidmüller – por exemplo, através de um sistema de produção próprio, com o qual melhoramos continuamente os processos”, segundo Hoppe. “Estamos orgu-lhosos por esta distinção ter sido recebida pela nossa gestão integrada. A nossa ambição, como complexo de produção, é contribuir para a quali-dade elevada e para a flexibilidade da Weidmül-ler. A distinção mostra-nos que pertencemos aos melhores e encoraja-nos a seguir em frente neste caminho de forma permanente”, acrescentou Halbey. O ILEP está sob a proteção do Minis-tério alemão da Economia e Tecnologia. Há 15 anos que se empenha em fomentar a ambição por desempenhos de excelência em empresas alemãs. A base metodológica da avaliação é o modelo de excelência da EFQM.

SPECMAN é o novo distribuidor exclusivo da Brüel & Kjær em PortugalSpecman, Lda.Tel.: +351 217 935 017 . Fax: +351 217 951 085 Tlm.: +351 916 346 [email protected] . www.specman.pt

A SPECMAN é, desde o início de 2012, o novo distribuidor exclusivo da Brüel & Kjær em Por-tugal. A Brüel & Kjær, empresa dinamarquesa de referência, é desde 1940 um dos líderes no desenvolvimento de soluções integradas para a medição e análise de som e vibrações.As suas áreas de atuação principais são a acústi-ca ambiental, ocupacional e de edifícios; acústica de salas e qualidade sonora; medição de inten-sidade e potência sonora; vibrações no corpo humano, em edifícios, em estruturas e em má-quinas; teste de vibrações e de materiais; >

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e áudio e telecomunicações. Deste modo, qual-quer assunto como pedidos de informação técnica, pedidos de proposta, encomendas, for-mação do utilizador, cursos técnicos, suporte técnico e assistência técnica, relativos à gama de equipamentos da Brüel & Kjær, em Portugal, de-verá ser endereçado à SPECMAN.

F.Fonseca apresenta plano de Formação 2012F.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 [email protected] . www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

A reconhecida notoriedade da F.Fonseca, fruto das marcas que representa e das soluções de vanguarda que comercializa, associada à cons-tante vontade de oferecer mais e melhores serviços, levou a empresa a apostar no aperfei-çoamento e desenvolvimento da sua formação profissional. Esta aposta tem-se revelado um sucesso: afinaram procedimentos, melhoraram conteúdos, métodos e criaram novas forma-ções, algumas inéditas no mercado português.A F.Fonseca assume-se assim, como um par-ceiro privilegiado (também) na área formativa sendo reconhecida como especialista na res-posta às exigências dos setores onde atua. Apostam e acreditam na qualidade sendo re-compensados por isso: quadruplicaram, desde 2008, o volume de formação e obtiveram, em 2011, uma satisfação média global de 85%. Em 2012 continuam a inovar e a promover um co-nhecimento diferenciador. Mais de 60% do pla-no de formação apresentado pela F.Fonseca é composto por novas ações, tendo as restantes sido alvo de profunda reflexão e melhoria. O Plano de Formação para 2012 já está disponível online, em www.ffonseca.com, Menu inter-em-presas, esperando que possa contribuir para o

desenvolvimento das competências técnicas e sociais de todos os formandos que frequentem as ações promovidas pela F.Fonseca e para o crescimento dos seus parceiros.

Plano de Promoção da Eficiência no Consumo de Energia Eléctrica (PPEC 2011-2012)SEW-EURODRIVE PORTUGALTel.: +351 231 209 670 . Fax: +351 231 203 [email protected]

Desde a 1.ª edição do programa GERE em 2008, uma iniciativa da ADENE - Agência para a Energia, que a SEW-EURODRIVE PORTU-GAL estabeleceu uma parceria para a pro-moção da medida “Aplicação de Variadores Eletrónicos de Velocidade em Sistemas de Bombagem e Ventilação”, colocando em práti-ca todo o seu know-how adquirido ao longo de vários anos em inúmeras aplicações. A SEW-EURODRIVE PORTUGAL cotou-se como empresa de referência nas diferentes edições da medida, destacando-se não só pela quantidade de VEV instalados mas também pela qualidade do serviço prestado, tendo des-sa forma contribuído para uma significativa re-dução efetiva do consumo de energia elétrica, da emissão de gases poluentes, e consequen-temente um aumento da competitividade no setor industrial e agrícola. No seguimento dos anteriores bem-sucedidos projetos, a SEW-EURODRIVE juntou-se no-vamente à ADENE em mais uma edição da iniciativa para a promoção da gestão eficiente da força motriz: “Variadores Eletrónicos de Ve-locidade”, comparticipada pela ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos) aprova-da no PPEC 2011-12. Nesta medida será con-cedido a 70 empresas, um incentivo a fundo perdido até 70% sobre o custo de aquisição de 140 motores elétricos associados a sistemas de bombagem, ventilação e compressão de ar,

nas seguintes condições: objetivo de poupança energética superior a 25%; gama de potências disponíveis (55 a 160 kW); o fornecimento in-clui VEV, comissionamento, relatório da audi-toria energética (antes e após a instalação); e o cliente deverá ter CAE (Classificação Portu-guesa de Atividades Económicas), Agricultura e Indústria.

Agência de comunicação Krampitz publica “PR Handbook for New Energies”Press Agency KrampitzTel.: +49 221 912 499 49 . Fax: +49 221 912 499 [email protected] . www.pr-krampitz.com

A Krampitz, agência de comunicação, publicou em janeiro de 2012 um guia sobre as relações de comunicação e meios de comunicação com o setor das energias renováveis. Através de 230 páginas é explicado como se deve comuni-car e interagir com Diretores e responsáveis de marketing e relações públicas de empresas de biomassa, energia eólica e solar, e como estes devem selecionar e partilhar os tópicos corre-tos, qual o meio de comunicação adequado a receber cada uma das informações e ainda aju-dam a preparar um plano de ação dirigido aos meios de comunicação social.Segundo Iris Krampitz, editora e principal au-tora da obra, “as relações de trabalho com a im-prensa estão a tornar-se numa estratégia cada vez mais importante para as empresas do setor das energias renováveis. Através de estratégias de relações públicas, há novos grupos alvo que podem ser abordados, havendo assim um maior reconhe-cimento e uma melhor imagem, mais credível e de uma forma mais económica.” Passo a passo é explicado aos leitores como podem criar o seu próprio conceito e monitorizar o sucesso do trabalho feito nos meios de comunicação social. Em termos práticos, esta obra descreve como compilar uma lista de distribuição de im-prensa, como contactar os jornalistas numa fei-ra de comércio e que devam ser observados >

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numa conferência de imprensa. É explicado aquilo que se espera de uma boa assessoria de imprensa, sem esquecer as importantes fontes de informação, aquilo que não deve ser ditado e o que mais impressiona uma campanha de relações públicas. Heiko Schwarzburger, Jörn Iken, Joachim Berner e David Klammer são al-guns dos autores de alguns artigos que fazem parte desta obra, referentes a marketing, comu-nicação social e crise na comunicação. Também é abordada nesta obra artigos sobre o posicio-namento estratégico, o marketing na Internet, a assessoria na imprensa e o seu trabalho com redes sociais, a comunicação das relações públi-cas e a crise internacional.

SMA amplia a oferta de produtos com novo inversorSMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.Tel.: +34 902 142 424 . Fax: +34 936 753 [email protected] . www.sma-iberica.com

Na Feira Internacional de Energia Solar 2011, que decorreu em outubro do ano anterior em Dallas, Texas, foi lançado o Sunny Boy 240, adequado para instalações em telhados com uma gama de potência até dois kilowatts. Este produto da SMA estará disponível no mercado a partir de meados de 2012. Com um inversor por módulos, a SMA amplia assim a sua gama de produtos na gama de potência inferior. A SMA apresenta inversores para as instalações de todas as classes de potência, desde a gama de watts até aos megawatts.Segundo Alfred Karlstetter, Diretor de Vendas da alemã SMA Medium Power Solutions, di-tou que “com o nosso novo Sunny Boy 240 as perdas de energia são reduzidas mesmo com geometrias complexas no telhado.” Este novo inversor foi desenvolvido sobretudo para o mercado norte-americano mas pode ser uti-lizado em qualquer lugar do mundo. O equi-pamento está especialmente indicado para pequenas instalações fotovoltaicas, instalações com complicadas condições de sombra e tam-bém para uma produção fotovoltaica integrada em edifícios. O Sunny Boy 240 oferece uma grande flexibilidade na planificação de instala-

ções numa gama de potência inferior aos dois kilowatts e pode ser combinada com qualquer outro equipamento da SMA. A grande fiabili-dade e eficiência, aliados a um preço atrativo são os pontos favoráveis e essenciais desta sé-rie completamente nova. O inversor da SMA dispõe de um sistema de segurança inovador e de uma inteligente deteção de falhas nos mó-dulos, e carateriza-se por ser fácil de instalar.

Cidades mais Verdes de África a Sul e NorteSiemens, S.A.Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044www.siemens.pt

O Green City Index África examinou o de-sempenho ambiental de cidades africanas em 8 categorias: Energia e CO2, utilização de solo e edifícios, transportes, resíduos, água, sanea-mento, qualidade do ar e governance ambien-tal. O resultado global do estudo indica que nenhuma das 15 cidades atingiu a classe mais elevada. A África é a 5.ª região analisada pelo EIU a pedido da Siemens, num estudo inicia-do em 2009 na Europa, com Copenhaga a ser identificada como a cidade mais verde. A ava-liação realizada posicionou a capital portugue-sa em 18.º de uma lista composta por 30 das mais importantes cidades europeias. O Green City Index África sugere que uma boa gover-nance é crucial para o desempenho ambiental. A capacidade institucional para gerir uma cida-de de forma eficaz e inteligente é mais impor-tante que a riqueza ou o nível de desenvolvi-mento económico.

Com o seu portfólio ambiental, a Siemens é o parceiro adequado para o desenvolvimento sustentável das cidades baseado na eficiência energética e eficácia da utilização dos recursos. A empresa possui o maior e mais abrangente leque de tecnologias “verdes” para o desenvol-vimento de infraestruturas, desde a produção de energia eficiente e limpa, sua transmissão e utilização, a transportes públicos e sistemas de tratamento de água. A Siemens tem diversas encomendas que irão apoiar o desenvolvimen-

to sustentável da infraestrutura urbana de Áfri-ca. Por exemplo, em Joanesburgo e na região de Gauteng, a PRASA (Caminhos de Ferro da África do Sul) adjudicou à Siemens um contrato para a construção do novo posto de comando central de Gauteng para a gestão centralizada de tráfego. O novo sistema de sinalização e de controlo de velocidade aumentará a capacidade operacional, o nível de flexibilidade e seguran-ça e diminuirá os atrasos dos comboios. Para consubstanciar a expansão do seu Portfólio Am-biental, a Siemens irá criar nos próximos anos 500 novos postos de trabalho no continente.

REIMAN: Redutores de anel e coroas de orientaçãoREIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda.Tel.: +351 229 618 090 . Fax: +351 229 618 [email protected] . www.reiman.pt

De forma a corresponder às exigências do mercado, a REIMAN reforçou a oferta de pro-dutos de rotação e posicionamento de equipa-mentos pesados. A aplicação de redutores de anel e coroas de orientação têm aplicações tão diversas quanto a orientação de painéis sola-res, gruas elevatórias articuladas, plataformas elevatórias, reboques especiais para transpor-te de equipamento pesado, mesas giratórias, paletizadores, acessórios para maquinaria pe-sada, e outros.

Bresimar em 22.º no Top 100 das melhores empresas para trabalharBresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328/9 Tlm: +351 939 992 222 [email protected] . www.bresimar.com

A Bresimar Automação foi eleita como uma das melhores empresas para trabalhar por um estudo da Revista Exame e a consultora Accenture. Esta foi a primeira vez que a em-presa sedeada em Aveiro e especializada em Automação Industrial concorreu ao estudo, entrando diretamente para a 22.ª posição >

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das 100 melhores empresas e o 7.º lugar no ranking das peque-nas empresas.Os colaboradores enalteceram o forte espírito de equipa que os estimula, as condições de trabalho acima da média e o fo-mento da formação contínua comprovando a média estatística de antiguidade na empresa de 11 anos. As constantes celebra-ções das vitórias foram o mote do artigo da revista, coincidindo com os restantes reconhecimentos recentemente alcançados como é o caso da PME Excelência e Líder. Com trinta anos de experiência, sendo atualmente um dos líderes no mercado de Automação Industrial, a Bresimar vai continuar a desenvolver a sua atividade alicerçada em boas práticas de gestão, na quali-ficação dos seus Recursos Humanos, direcionada e preparada para a inovação, eficiência e obtenção de resultados, que en-tende como fundamental para criar valor e sustentabilidade ao seu negócio.

Schneider Electric Portugal e ADENE promovem cursos de formação Schneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 [email protected]@pt.schneider-electric.comwww.schneiderelectric.com/pt

À semelhança do que tem vindo a ser feito desde 2011 e no âmbito da parceria realizada, cuja missão pretende tornar Portu-gal um país energeticamente mais eficiente, a Schneider Electric Portugal e a ADENE – Agência para Energia continuam com projetos de formação e disponibilizam, em fevereiro, março e abril, cursos de Gestão de Energia para Edifícios de Serviços e Gestão de Energia na Indústria. O curso em Gestão de Energia para Edifícios de Serviços faculta instruções específicas na ótica da aplicação do RSECE (Regulamento dos Sistemas Energéticos e de Climatização de Edifícios) e por outro lado, o curso em Gestão de Energia na Indústria oferece ensinamentos na ótica da aplicação do SGCIE (Sistema de Gestão de Consumos In-tensivos de Energia). Com a duração de 40 horas, cada curso proporciona a aquisição e atualização de conhecimentos na área da gestão de energia, estando dividido por várias temáticas.Ambos os cursos destinam-se a todos os interessados que pre-tendam adquirir e/ou aprofundar os conhecimentos na área da gestão de Energia, indicados para a poupança nacional empresa-rial. O curso de gestão de energia para edifícios de serviços tem como conteúdos programáticos: AVAC, sistemas de iluminação eficiente, manutenção de edifícios, energias renováveis, simula-ção dinâmica, auditorias à QAI, auditorias energéticas, Sistemas de Gestão de Energia em Edifícios de Serviços, Medição e Veri-ficação de consumos (M&V) e eficiência nas redes de transporte de Fluidos. Irá realizar-se nos dias 9, 10, 16 e 17 de março na Urbanização Monte da Ria em Faro. O curso de gestão de ener-gia na indústria a realizar-se no Porto a 29 de fevereiro e nos dias 7, 14, 21 e 28 de março e 4 de abril igualmente no Porto, mais exatamente no Edifício ViaNorte. Neste curso será abor-dado o SGCIE (DL n.º 71/2008); Energia e Ambiente; manuten-ção industrial; iluminação; caldeiras; redes, fatores de Potência e Transformadores; frio industrial; Ar Comprimido; motores e VEV; análise económica de projetos; equipamentos de medida; preparação dos Diagnósticos Energéticos; Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAE); medidas de Eficiência Energética na Indústria e Auditorias Energéticas. >

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Rittal com nova linha de iluminação para armáriosRittal PortugalTel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 [email protected] . www.rittal.pt

Projetada para ser adaptada no vasto portfólio de caixas com o mínimo esforço, a Rittal forne-ce uma ampla gama de iluminação e acessórios para inserir numa caixa pequena de parede até um armário de chão, qualquer que seja a sua localização. Muitas vezes as caixas ou os armários bem projetados desiludem pela sua incorreta iluminação e, por vezes, a sua manu-tenção e serviço no local torna-se difícil devido à falta de luz. A gama de iluminação da Rittal possui opções para interruptores de porta, réguas de energia com fios de transmissão, lâmpadas florescentes com diversas potências e LEDs para minimizar o consumo de energia, proporcionando uma longa vida útil. Também está disponível uma gama de cabos de ligação em vários compri-mentos que permite compor uma cadeia de luzes para um conjunto de armários.

Vida urbana sustentávelABB, S.A.Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 [email protected]

Na cidade de Espoo, no sul da Finlândia, está em desenvolvimento um novo conceito de vida urbana sustentável, com a construção de casas energeticamente eficientes. A constru-tora Skanska está a construir um edifício de apartamentos com a ajuda de empresas como a ABB, a Fortum e a Kone, que será conclu-

ído ainda este ano. O edifício tem classifica-ção energética A, o que significa que dispõe de várias soluções de consumo eficiente de energia, incluindo sistemas de aquecimento e iluminação.Além disso, os moradores serão capazes de monitorizar, ajustar e minimizar o consumo de energia através da tecnologia da ABB baseada no protocolo KNX, a ser instalada em cada apartamento, o que lhes permite controlar com precisão a temperatura e iluminação das residências, mesmo que estejam fora, atra-vés da Internet. O edifício Espoon Adjutantti torna-se assim o primeiro prédio a utilizar ex-tensivamente a tecnologia KNX, na Finlândia. A Fortum, uma empresa de energia finlandesa, instalará no terraço do edifício, painéis sola-res que produzem anualmente 15.000 kW de eletricidade, proporcionando iluminação às escadas comuns e permitindo o recarrega-mento de um veículo elétrico, a ser utilizado em conjunto pelos moradores. O complexo habitacional vai oferecer também 4 pontos de carregamento para carros elétricos, a serem instalados na expetativa do aumento do uso dete tipo de veículos. O fornecimento de ele-tricidade produzida a partir dos painéis sola-res, juntamente com a tecnologia de ponta de poupança de energia, permite que o impacte ambiental deste edifício seja menor do que o de qualquer outro complexo de apartamen-tos convencionais, de tipologia e dimensões equivalentes. E assim a ABB combate, em si-multâneo, os custos da energia, a escassez de recursos e as alterações climáticas.

Seguimento MLD adequado para o fornecimento de energia auto-suficiente DEGERenergie GmbHTel.: +34 934 808 466 . Fax: +34 934 808 [email protected] . www.degerenergie.com

Contrariando o pano de fundo das tarifas de alimentação atrativas, a DEGERenergie espe-ra uma maior procura dos seus sistemas MLD em Queensland e Victoria, na Austrália. “Para os clientes que pretendem gerar a sua própria energia, os nossos sistemas são a escolha ade-quada,” ditou Christopher Seng, Gestor de Vendas Internacionais da DEGERenergie. A energia solar para auto-fornecimento está a tornar-se cada vez mais o centro das atenções na Austrália, sobretudo porque o Estado de Queensland está a oferecer atrativas tarifas de alimentação a longo prazo (subsídios para unidades fotovoltaicas com uma capacidade máxima de até 5 kilowatts; assim os clientes recebem 44 cêntimos australianos por cada hora de Kilowatt excedente à rede pública).

Christopher Seng explicou que “com os siste-mas DEGERtraker, os consumidores australianos podem gerar energia ecológica para auto-forne-cimento precisamente onde esta é consumida. E os nossos sistemas criam condições apropriadas para a concretização da smart-grid, isto é, a distribuição inteligente de energia excedente na grelha pública.”

Assim a geração de energia para auto-forneci-mento e a alimentação de qualquer excedente na rede pública é interessante para agregados domésticos privados, agricultores, pequenas empresas e instituições públicas. A tendência de geração de energia autossuficiente e for-necimento é também promovida por a rede pública ser relativamente instável e os con-sumidores pretenderem tornar-se indepen-dentes do aumento dos preços da energia. O DEGERtraker 5000HD, por exemplo, é espe-cialmente adequado para o clima ventoso em Queensland e cobre a capacidade máxima de cinco kilowatts definida para o programa de incentivo. Segundo Christopher Seng: “vemos um potencial enorme para os nossos sistemas de seguimento MLD na Austrália, principalmente no mercado de consumidores de energia de média dimensão. Com um seguimento inteligente, os nossos sistemas alcançam os maiores rendimen-tos a nível mundial e são fabricados à medida para a geração local fiável da energia solar de preços baixos.”

Cliente da Weidmüller, MTARON, distinguida como PME Líder 2011Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 [email protected] . www.weidmuller.pt

A Weidmüller informa com orgulho que uma das suas empresas clientes, MTARON – Comér-cio de Material Eléctrico, foi distinguida com o estatuto de PME Líder 2011. Esta empresa do Grupo Elpor foi assim galardoada com este re-conhecimento pelo seu desempenho económi-co-financeiro e de gestão, num leque de mais de 1.200 empresas portuguesas. >

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Câmara da Maia aposta na poupança energética e energias renováveisCâmara Municipal da MaiaTel.: + 34 975 239 670 . Fax: +34 975 239 677www.cm-maia.pt

A Câmara da Maia mandou apagar metade dos postes de iluminação de 700 ruas de zonas menos urbanas do concelho, de forma a poupar na fatura da eletricidade, uma medida que pretendem alargar a cerca de mil artérias. Segundo o Presidente da Câmara da Maia, Bragança Fernandes, esta medida não coloca a segurança em risco até porque a estratégia é desligar “poste sim, poste não”. Outra das iniciativas parte pela substituição das lâmpadas interiores da Torre do Lidador, mais conhecido como “isqueiro”, por LEDs. Além disso também já foram instalados relógios astronómicos em 103 postos de transformação das redes de iluminação pública, permitindo uma poupança na ordem dos 30%, e isto porque a luz apenas é ligada quando fica mesmo escuro e não numa hora pré-definida. E também na Maia já foi aprovada uma candidatura para a instalação de reguladores de fluxo luminoso, que passa pela redução de iluminação nas fontes, igrejas, lagos e monumentos.E ainda na Maia, três dezenas de bairros sociais terão painéis solares para produção de energia que poderá ser utilizada, por exemplo, no aquecimento de água. Esta iniciativa, que envolve cinco milhões de euros, enquadra-se dentro de um projeto municipal de redução da fatura energética e já possui uma candidatura aprovada para apoios europeus do QREN (Quadro de Referência Estratégico Nacional). Também nas escolas básicas, instalações desportivas e nos edifícios municipais serão instalados painéis solares e fotovoltaicos de forma a reduzir em 50% o consumo de energia. Além disso serão instaladas baterias de condensação em 31 instalações camarárias que permitem acumular energia durante a noite para ser consumida durante o dia, e que possibilitará uma poupança energética de 30%.

Expobioenergia, o pólo da bioenergia em EspanhaExpobioenergia - Feira Internacional de BioenergiaTel.: + 34 975 239 670 . Fax: +34 975 239 677www.expobioenergia.com

De 23 a 25 de outubro irá realizar-se na Fe-ria de Valladolid, em Espanha, a 7.ª edição da Expobioenergia 2012 – Feira Internacional de Bioenergia. Este evento anual abarca a expo-sição de vários setores como aproveitamento florestal e agrícola, calor doméstico, geração

de energia elétrica e térmica, biogás, biocom-bustíveis, biocombustíveis sólidos e serviços bioenergéticos. Para 2012, os organizadores da Bioenergia, AVEBIOM e a Fundación Cese-for, pretendem uma ocupação de 18 mil me-tros quadrados, com 470 empresas e marcas oriundos de cerca de 25 países. O número de visitantes que esperam receber este ano si-tua-se perto dos 15 mil profissonais das áreas das energias alternativas. O sucesso alcançado nas últimas edições transformou a Expobio- energia num ponto de encontro importante no setor da bioenergia e numa referência a nível internacional.

A Expobioenergia 2012 promete reunir num único recinto e durante três dias, todos os re-presentantes do mercado internacional da bio-energia. Assim podemos encontrar no recinto de Valladolid arquitetos, projetistas, instalado-res e gestores de projetos de inversão, enge-nheiros, empresários, além de distribuidores e instaladores de equipamentos profissionais, e ainda profissionais da madeira e da construção. Por isso, a Expobioenergia apresenta-se como um palco ideal para identificar novos objetivos, ou inovadores projetos, além de permitir co-nhecer toda a oferta que há na área e ainda reforçar as relações existentes entre fabricante ou distribuidor e cliente.

Programa de eficiência na adminis-tração pública em 300 edifíciosGoverno de Portugalwww.renewable.pt/pt/Able/Paginas/ECOAP.aspx

O Governo vai avançar com um programa de eficiência energética na administração pública, o denominado ECO.AP, em 300 edifícios do Estado até 2015, correspondente a um consu-mo de 75 milhões de euros ou 750 gigawatts/hora de eletricidade, segundo ditou o secre-tário de Estado da Energia, Henrique Gomes. “Queremos trabalhar em medidas que possam trazer mais valias imediatas”, afirmou o secretá-rio de Estado e acrescentando que, ainda este ano, será lançado o concurso para os primeiros 30 edifícios ou equipamentos do Estado, encon-trando-se o Governo e a ADENE – Agência Para a Energia e outras entidades, “a trabalhar

já na montagem de diferentes instrumentos que apoiem a dinamização do programa ECO.AP”.O programa visa promover a eficiência ener-gética na administração pública e tem como objetivo permitir ao Estado uma redução da fatura energética em 30% até 2020, “nos respe-tivos serviços e organismos públicos, com a conse-quente redução de emissões de CO

2”. Para isso, o

Governo vai começar a realizar contratos com empresas de serviços energéticos, conforme está previsto no Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energética (PNAEE). O programa ECO.AP, segundo o Governo, “tem a ambição de promover a eficiência energética na adminis-tração pública, nomeadamente através da cria-ção de um Barómetro de Eficiência Energética para os edifícios do Estado e da contratação de empresas de serviços energéticos”. O Barómetro permitirá saber “quanto e como se gasta, por forma a atuar de um modo mais enfocado em cada área”, referiu Henrique Gomes.

Renováveis pouparam 721 milhões de euros em importações de combustíveisAPRENTel.: +351 213 151 621 . Fax: +351 213 151 [email protected] . www.apren.pt

A Associação de Energias Renováveis estima que a produção elétrica “verde” em 2011 te-nha permitido poupanças de 104 milhões de euros em licenças de emissão de CO

2.A produção de eletricidade de origem renová-vel no ano passado terá permitido a Portugal evitar custos de 721 milhões de euros com a importação de combustíveis fósseis para a ge-ração de energia elétrica, de acordo com esti-mativas da APREN – Associação de energias renováveis. A isto, a APREN soma 104 milhões de euros poupados na aquisição de licenças de emissão correspondentes à eletricidade pro-duzida por energias limpas em vez de fontes como o gás natural, carvão ou fuel.António Sá da Costa, Presidente da APREN dita que “no total, a produção de eletricidade renovável por produtores independentes permitiu uma poupança de 825 milhões de euros, mais 195 milhões de euros do que em 2010.” E ain-da realçou o contributo das renováveis para “aumentar a segurança de abastecimento e a >

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independência energética”. A eletricidade de origem renovável foi responsável por 46,8% do total do consumo elétrico em Portugal Con-tinental no ano de 2011. No entanto, ponde-rado pela hidraulicidade (isto é, eliminando a influência de num ano haver mais chuva do que noutro), o peso das renováveis em 2011 foi de 48,9%, acima dos 45,1% de 2010.

Windfloat, uma turbina eólica offshore

No dia 30 de novembro de 2011 foi anunciada a instalação da turbina eólica offshore Windfloat de 2 MW, ao largo da Aguçadoura. Desta for-ma, Portugal recebe o primeiro projeto a nível mundial que produz energia através da força do vento no mar, numa profundidade de cerca de 50 metros. A proponente do projeto foram a sociedade WindPlus, criada em Portugal pelo consórcio EDP Energias de Portugal, Principle Power, A. Silva Matos, Vestas Wind Systems, InovCapital e o Fundo de Apoio à Inovação. O Windfloat é um projeto que testa uma turbina flutuante para instalação em águas profundas. O dispositivo foi instalado ao largo do concelho de Póvoa do Varzim a uma distância de cer-ca de 3 milhas da costa ocidental portuguesa, tendo como povoações mais próximas a Agu-çadoura e a Apúlia. A localização deste projeto é a mesma do projeto do Parque de ondas da Aguçadoura assinalado nas cartas náuticas, per-mitindo o aproveitamento do cabo submarino de ligação à subestação elétrica em terra e à própria subestação elétrica.Todo o processo de montagem, instalação e pré-comissionamento da estrutura eólica de-correu em terra, nas instalações da LISNAVE em Setúbal. Com rebocadores procedeu-se ao reboque da estrutura por mar através de cerca de 180 milhas até à Aguçadoura. Para garantir a segurança das atividades no mar neste local foi definido uma área de proteção interdita à navegação. A plataforma flutuante está assente em três colunas e ancorada no fundo marinho através de quatro linhas de amarração feitas de componentes convencio-nais. A turbina eólica está localizada direta-

mente sobre uma das colunas de estabilização da plataforma e é de tecnologia convencional (modelo comercial V80-2.0 MW), o que sig-nifica que já foi testada em terra e em am-biente offshore. As placas horizontais na base das colunas aumentam a inércia da estrutura e reduzem os movimentos provocados pela ondulação. Foi ainda concebido um sistema de lastro ativo que move água entre as colunas para compensar os esforços provocados pela passagem do vento na turbina.

BioREFINA-Ter: projeto pioneiro em PortugalLNEG – Laboratório Nacional de Energia e GeologiaTel.: +351 210 924 600/1 . Fax: +351 217 160 [email protected] . www.lneg.pt BLC3 – Plataforma de Desenvolvimento da Região Interior CentroTel.: +351 238 607 050 . Fax: +351 238 607 [email protected] . www.blc3.pt

O Laboratório Nacional de Energia e Geologia (LNEG) celebrou com a BLC 3 – Plataforma para o Desenvolvimento da Região Interior Centro, com sede em Oliveira do Hospital, um protocolo de cooperação para apoiar a criação de uma biorrefinaria designada “BioREFINA-Ter”. Segundo a BLC 3, esta biorrefinaria é o “maior projeto nacional na área dos biocombustí-veis de 2.ª e 3.ª geração, estando concebido para transformar a vegetação espontânea da floresta em biocombustíveis substitutos do gasóleo e da gasolina, sem entrar em competição com o se-tor alimentar”. O LNEG justifica o seu envolvi-mento no projeto com a argumentação de que Portugal “não apresenta avanços tecnológicos significativos no aproveitamento da biomassa le-nho-celulósica, quando comparado com as outras energias renováveis e com outros países desenvol-vidos.” E ainda acrescentou que esta “é uma op-ção chave para a energia mecânica”, sobretudo no que diz respeito ao setor dos transportes. O LNEG consiodera esta biorrefinaria como algo pioneiro a nível internacional, e a aliar a

isso a floresta e a vegetação espontânea são a principal fonte de biomassa lenho-celulósica em Portugal e, por isso pode representar dois terços da área total do país. Com este pro-tocolo, a BLC 3 irá instalar um Centro de Desenvolvimento Tecnológico no cluster das biorrefinarias e bioprodutos, recursos lenho-celulósicos e tecnologias avançadas, que tenha ligações às universidades, entidades científicas e tecnológicas nacionais e estrangeiras e, ain-da, ao Instituto Politécnico de Coimbra, atra-vés da Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital. Numa primeira fase, o projeto-piloto abrangerá os concelhos de Oliveira do Hospital, Tábua, Arganil e Góis, através da construção de uma biorrefinaria de demonstração industrial, com capacidade para produzir anualmente cerca de 25 milhões de litros de biocombustíveis.

Câmara de Monção quer construir central geotérmicaCâmara Municipal de MonçãoTel.: +351 251 649 000 . Fax: +351 251 649 [email protected] . www.cm-moncao.pt

A Câmara de Monção pretende construir uma central geotérmica para aproveitar os recursos do parque termal da vila e assegurar, sem cus-tos, parte dos consumos energéticos dos equi-pamentos municipais. O objetivo é que esta central, cujo investimento situa-se nos 370 mil euros, sirva para “alimentar” os equipamentos coletivos municipais existentes junto ao par-que termal da vila, como o balneário termal, o complexo de piscinas ou ainda o projetado balneário do campo de futebol sintético, en-tre outros. O projeto já foi alvo de estudos de viabilidade económica e ambiental, tendo-se concluído que o investimento assegurará uma maior racionalidade e eficiência energética, ge-rando uma poupança na ordem dos 50% e uma substancial diminuição de emissão de CO

2. Segundo o autarca, José Emílio Moreira, “apos-tamos claramente na concretização de um con-junto de medidas de eficiência energética, con-tribuindo para a efetivação do plano nacional e cumprimento do pacto de autarcas. Nunca temos a certeza de nada mas, neste caso, estou cons-ciente das virtualidades do projeto e de um desfe-cho positivo.” O início da construção está ape-nas dependente da aprovação da candidatura, que poderá representar uma comparticipação de 70% por fundos comunitários. “Os privados localizados na área, caso estejam interessados, também podem beneficiar deste investimento. Quanto à hipótese de expansão a outras zonas, tudo dependerá da abertura de novas linhas de financiamento e do interesse que o projeto possa suscitar no setor privado”, ditou o autarca de >

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notícias

Monção. A exploração das potencialidades ter-mais de Monção é secular, com a água a brotar, no balneário, a temperaturas de 49,5º C.

DEGERenergie apoia projeto de pesquisa de sistemas MLD no College LakelandDEGERenergie GmbHTel.: +34 934 808 466 . Fax: +34 934 808 [email protected] . www.degerenergie.com

Com os seus sistemas de seguimento com MLD (Máxima Deteção de Luz), a DEGERe-nergie apoia o College Lakeland em Vermilion, Alberta, num programa de pesquisa e estudo do NSERC, Conselho de Pesquisa de Engenha-ria e Ciências Naturais do Canadá. No último ano, alunos e professores do Collegue Lake-land participaram num concurso da NSERC e garantiram 2,3 milhões de dólares que serão agora utilizados na sua investigação. Os fundos desta pesquisa pretendem aumentar a cons-ciencialização dos jovens cientistas para a im-portância das inovações sustentáveis na área das energias renováveis e também para lhes proporcionar um maior leque de possibilidades de pesquisa e opções de informação. Dentro do contexto do seu projeto de investigação, a faculdade tem demonstrado interesse na tec-nologia MLD da DEGERenergie, a qual é muito valorizada no Canadá.

Neste seguimento, a DEGERenergie já entre-gou ao Collegue Lakeland, o DEGERtraker 5000HD, o seu modelo com maior sucesso no mercado canadiano. Este sistema será ins-talado por professores e alunos da faculdade e em 2012 ainda irão fornecer dois sistemas TOPtraker 8.5. O Collegue Lakeland já se mostrou extremamente satisfeito por ter o apoio da DEGERenergie na sua pesquisa que pretende promover a eficiência, a integração e visualização de multi-componentes de sis-temas de energias renováveis. No Collegue Lakeland está a ser desenvolvido um novo centro de inovação sustentável que inclui um centro de pesquisa e que irá utilizar um sis-tema geotérmico com seis furos diferentes e

independentemente controlados de forma a testar a sua eficiência. A tecnologia solar será igualmente utilizada para o aquecimento e a eletricidade será fornecida por módulos sola-res e energia eólica.

Arraiolos é a primeira vila LED do PaísCâmara Municipal de ArraiolosTel.: +351 266 490 240 . Fax: +351 266 490 257www.cm-arraiolos.pt

A vila de Arraiolos lançou o primeiro “Projeto de Design de Iluminação Pública do seu Centro Histórico” para defender o património e tor-ná-lo um recurso para a cidade. Por isso, o LED foi a fonte de luz utilizadas em zonas pedonais, viárias, bem como nos vários espaços cénicos da vila. “A nossa vila tem que ser preservada e valorizada e, como tal, procuramos melhorar as condições de vida dos habitantes do centro his-tórico. Queremos uma placa que diga – Arraiolos vila dos tapetes e vila dos LEDs”, segundo Jeróni-mo Correia dos Loios, Presidente da Câmara. Armando Oliveira, vereador da Câmara Mu-nicipal de Arraiolos e um dos principais im-pulsionadores da requalificação do Centro Histórico, explica que “o município, em todas as suas decisões, tenta ter em conta as questões ambientais. Preferimos o sistema LED ao sistema tradicional, pois permite uma clara poupança de energia, aliada ao aumento da eficácia energé-tica. Estamos já a preparar a candidatura para uma 2.ª fase do projeto. Além de contemplarmos mais um conjunto de ruas, vamos iluminar alguns monumentos, como as Igrejas do Centro Histó-rico. Os cenários vão ficar mais bonitos e acima de tudo, a iluminação pública vai permitir um maior conforto e segurança a todos os conduto-res e transeuntes.” Segundo os Light designers do Projeto, ambos ECLIPz, “era importante que o design das luminárias fizesse sentido e que se integrasse naturalmente na paisagem. Pensámos na importância da cor, na uniformidade da luz e na criação de ambientes hospitaleiros. É preciso ter ousadia para desenvolver um projeto desta es-cala e, por isso, brindamos à Câmara Municipal de Arraiolos.”

Facebook adota energias renováveis para centro de dados

A rede social Facebook anunciou que vai recorrer a energias renováveis para reduzir o impacto am-biental dos seus centros de dados. O anúncio foi feito pelo Facebook em

conjunto com a Greenpeace, organização que lançou há 2 anos uma campanha onde instava os membros da rede social a pedirem à em-presa para alterar os seus comportamentos ambientais. Nessa campanha, os ambientalis-tas reuniram cerca de 700 mil apoiantes para a causa, que chegou agora a bom porto.Desta forma, a rede social comprometeu-se a mudar a forma como os seus centros de dados consomem eletricidade, que passará a ser ge-rada através de energias renováveis e não com recurso a fábricas que geram eletricidade com outras fontes mais poluentes. Além do anún-cio, as duas organizações estabeleceram um acordo de colaboração na área das energias verdes e renováveis, que prevê o desenvol-vimento de diversas iniciativas em conjunto. Uma dessas iniciativas é o reforço do Open Compute Project, apresentado em abril de 2011 pelo Facebook e que tem como objeti-vo criar especificações para centros de dados mais eficientes.

Projeto IBUS torna autocarros mais leves, confortáveis e eco-eficientes

O consórcio formado pelas empresas Caetano Components, Amorim Cork Composites da CORTICEIRA AMORIM, Couro Azul, SET e a entidade do SCT – INEGI, com a participação da empresa de design industrial Almadesign e o acompanhamento da Caetanobus, apresenta o Projeto IBUS, um conceito inovador e mais eco-eficiente de sistemas e soluções para o interior e exterior de autocarros de Turismo. A mock-up do projeto à escala real, corres-pondendo a uma secção de um autocarro de turismo com 2,4 metros de comprimento, >

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.

foi apresentada na Coach&Bus em Birmingham, de 5 e 6 de ou-tubro, e na Bienal 2011 – Conferências Internacionais, em Ma-rinha Grande, nos dias 22 a 30 de outubro de 2011. O Projeto IBUS já foi testado e a sua performance destaca-se quando com-parada com as soluções atualmente existentes. O projeto resulta em soluções verdadeiramente inovadoras, al-gumas das quais inspiradas em soluções das áreas aeronáutica e automóvel e entre as quais se destacam: Bancos de passageiros (Raia e Shark com um design de inspiração biomórfica e baixo cus-to de manutenção), sistema de bagageiras (modular de inspiração aeronáutica, extremamente leve, com tampas e compartimentos individuais e um sistema inovador de encaixe), iluminação (siste-ma de iluminação integrado nas bagageiras), tapa-pernas (mais fino que garante uma maior segurança e melhora ainda a lotação e conforto), tampas exteriores das bagageiras (em compósito com núcleo de cortiça, aumenta a resistência e reduz até 50% o peso das bagageiras), painéis laterais (construção modular, em compósito com núcleo de cortiça, diminuem o número de pe-ças e reduzem o tempo de montagem), piso (em sanduíche de cortiça, substitui o tradicional e pesado contraplacado por uma solução acessível e mais leve, com melhor isolamento térmico e acústico). A diminuição substancial do peso total da carroçaria traz benefícios ao nível do consumo, da performance e da esta-bilidade do veículo, melhorando os seus custos de operação e manutenção.

Situação económica portuguesa ameaça energias renováveisEREF – European Renewable Energies FederationTel.: +32 (0)22 044 400 . Fax: + 32 (0)22 044 [email protected] . www.eref-europe.org

A Federação Europeia de Energias Renováveis (EREF) apresen-tou, a 21 de fevereiro de 2012, uma carta aberta à Comissão Europeia onde aponta preocupações sobre o mercado portu-guês, definindo a situação económica do país como uma “séria ameaça” às renováveis. E isto porque o governo português de-cidiu ‘congelar’ no começo de fevereiro a atribuição de novas licenças para a produção de eletricidade em regime especial, afetando principalmente a geração eólica e a cogeração. Na carta aberta dirigida ao comissário responsável pela Energia, Günther Oettinger e divulgada em Bruxelas, a federação das renováveis pede ao comissário europeu que tome as medidas necessárias para convencer o governo português a abster-se da contraproducente medida e a apoiar as renováveis como um caminho para sair da crise.Segundo o Decreto-Lei publicado em Diário da República, o Go-verno suspendeu, “com efeitos imediatos, a atribuição de potências de injeção na Rede Eléctrica de Serviço Público (RESP)”, ressalvando, contudo, a possibilidade de poderem vir a ser excepcionados casos de “relevante interesse público”. O Governo comprometeu-se, na 2.ª revisão do memorando de entendimento com a ‘troika’, a ana-lisar a eficiência dos regimes de apoio aos produtores de energia em regime especial até ao final de janeiro, um mês após a data definida em setembro, na primeira revisão do acordo. Na 2.ª revi-são do memorando de entendimento, os prazos para a análise da eficácia dos regimes de apoio à cogeração e possíveis reduções na tarifa, uma redução implícita da subvenção, deveriam ter sido entregues à ‘troika’ até final de janeiro, mas até ao momento, o Governo ainda não anunciou se entregou ou não. <

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dossier serviços energéticos integrando renováveis

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procedimentos de medição e verificação aplicados a contratos de serviços energéticosTiago Santos, Your Savings

inversores solares e rastreio de potência máximo (MPPT) tolerante à sombraAndrew Swingler

eSes e contratos de desempenho energéticoCarlos Capelo, Galp Energia

os contratos de performance e a viabilidade de incorporação de renováveisJorge Borges de Araújo e Paulo Oliveira, ISQ Energia

serviços energéticosintegrando renováveis

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Especialistas em conforto sustentável:

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dossier serviços energéticos integrando renováveis

procedimentos de medição e verificação aplicados a contratos de serviços energéticos

Efetivamente, as economias de energia não são medidas diretamente, mas podem ser estima-das através de metodologias e procedimentos apropriados que compreendem, geralmente, a comparação da medição do uso de energia antes e após a implementação da Medida de Conservação de Energia (MCE), em períodos e condições equivalentes. O referido nível de incerteza está associado aos riscos de (não) performance das MCEs. Tendo em conta a existência de diversos riscos de (não) perfor-mance que se podem concretizar nas fases de desenvolvimento, implementação e operação de um projeto de eficiência, a diferença entre a estimativa inicial de economia de energia e a economia de energia que efetivamente se irá gerar, pode ser muito significativa.

Como podemos ter a certeza da rentabilidade do nosso projeto de investimento?A aplicação de procedimentos de Medição e Verificação (M&V) em contratos de servi-ços energéticos visa, essencialmente, reduzir a incerteza associada à economia de energia que efetivamente irá ser gerada com as MCEs. Para construir certezas sobre a rentabilidade de um investimento em eficiência energéti-ca é necessário adotar uma metodologia de M&V abrangente, robusta, credível (baseada numa referência internacional ou regional-

mente reconhecida) e que tenha uma preci-são controlável.

A sequência de Figuras da página seguinte, obtida de [3], ilustra, de forma simplificada, as questões principais da aplicação de M&V aos SEE.

De acordo com a Norma EN 15900:2010, referente a Serviços de Eficiência Energéti-ca (SEE) – Definições e Requisitos, um SEE é composto no mínimo por:• Uma auditoria energética; • A implementação de MCE(‘s); e • Uma metodologia de M&V.

Tiago Queiroz SantosYour Savings

[email protected]

De acordo com esta norma, um contrato de performance energética (ou de serviços energéticos) é um caso particular de um SEE.

As diversas atividades podem ser reali-zadas por diferentes entidades (incluindo a M&V – realização por um terceiro, para uma maior imparcialidade do trabalho de aferição das economias de energia geradas), embora a responsabilidade pela performance ener-gética seja tomada por apenas uma entidade, a Empresa de Serviços Energéticos (ESE). A complexidade que um contrato de serviços

Em Portugal, a generalização das prestações de serviços energéticos com base em contratos de performance, já esteve mais longe. A contratação de performance energética (CPE), ou de serviços energéticos (em consonância com a legislação nacional em vigor – Decreto-Lei n.º 319/2009) pressupõe a aceitação, pelas partes envolvidas, de um determinado nível de incerteza, designadamente, no que respeita às economias de energia garantidas e respetivos custos de energia evitados.

Figura 1 Ilustração do processo de um Serviço de Eficiência Energética típico, de acordo com a EN 15900:2010 [1].

Preparação Auditoria Energética

Implementação da MCE (ver 4.2)

Medição e Verificação (ver 4.3)

Dados sobre consumo de

energia e nível de eficiência

energética atual

Descrição da estrutura de trabalho

para as MCE’s e procedimentos

seguintes (ver 4.4)

Registos provenientes das MCE’s

implementadas

Descrição do nível de eficiência energética novo

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dossier serviços energéticos integrando renováveis

M & V Basic Concepts I

Credibility of Savings Calculation

Years 1 2 3 4 5 6 7 8

Cost

In an simple world it would be easy to calculate savings.

In this example, there are no increases in energy loads from year to year.

M & V Basic Concepts I

Credibility of Savings Calculation

Energy Savings = Year 4 – Year 5

Years 1 2 3 4 5 6 7 8

Cost

In year 4 we implement energy conservation measures (physical or operational) and achieve some savings.

These are easy to measure, as seen in the calculation below.

}SavingsM & V Basic Concepts I

Credibility of Savings Calculation

Years 1 2 3 4 5 6 7 8

Cost

However, in many cases energy use is a moving target. In this example we show a consistent increase in rates and building square footage each year (again very simplified for this example).

Years 1 2 3 4 5 6 7 8

Cost }Savings?

Credibility of Savings Calculation

Should we calculate savings the same as before?

M & V Basic Concepts I

Years 1 2 3 4 5 6 7 8

Cost }Savings!

Credibility of Savings Calculation

As you can see, that would not be reasonable. If nothing was done, you can assume that the costs would have continued to increase.

With the new measures in place we have to calculate what the old costs “would have been.”

M & V Basic Concepts I

Energy Savings = Baseyear Usage – Post ECM Usage +/- Adjustments

Years 1 2 3 4 5 6 7 8

Cost }Savings!

Credibility of Savings Calculation

Another term for these “calculated savings” is “cost avoidance.”

To determine these savings we use the calculation shown below.

M & V Basic Concepts I

Energy Savings = Baseyear Usage – Post ECM Usage +/- Adjustments

Years 1 2 3 4 5 6 7 8

Cost }Savings!

Credibility of Savings Calculation

Another term for these “calculated savings” is “cost avoidance.”

To determine these savings we use the calculation shown below.

M & V Basic Concepts I

Baseyear Usage

Post ECM Usage

+/- Adjustments

Years 1 2 3 4 5 6 7 8

Cost }Savings

Credibility of Savings Calculation

Even with this fairly simple example it is easy to see where costs “would have been.”

M & V Basic Concepts I

Years 1 2 3 4 5 6 7 8

Cost }Savings?

Credibility of Savings Calculation

In reality, the graph would look more like this and you would have to rely on a good calculation method to determine what the baseline would have been.

M & V Basic Concepts I

?

Years 1 2 3 4 5 6 7 8

Cost }Savings?

Credibility of Savings Calculation

The key issue then becomes:

Managing BaselineAdjustments.

M & V Basic Concepts I

?

energéticos pode tomar e a multiplicidade de atividades que lhe estão inerentes, faz com que seja mais viável para grande parte das potenciais ESE’s basear as suas prestações de serviços energéticos com base em “redes” de prestadores de serviços, que interagem e interatuam no sentido de complementar as necessidades do mercado.

É, assim, legítimo afirmar que, de acordo com as boas regras da arte, uma proposta de aumento da performance energética, de uma instalação, serviço ou processo produtivo, ou

de aumento do nível de eficiência energéti-ca de um sistema ou equipamento, deverá incluir necessariamente uma descrição, ainda que sumária mas esclarecedora, de uma me-todologia de M&V que possa comprovar a obtenção das economias de energia previstas. No fundo, é do interesse de todas as partes envolvidas num contrato de serviços energé-ticos, que as poupanças previstas num deter-minado projeto de eficiência se produzam e que isso possa ser demonstrado, registado e documentado.

Quando iniciar a planificação da Medição e Verificação?A planificação da M&V de uma determinada MCE deve iniciar-se durante a auditoria ener-gética, mais precisamente, durante a carateri-zação da MCE (identificação da economia de energia expectável, estimativa do investimento implícito e cálculo do período de retorno do investimento). Ela deve iniciar-se nesta altura, para permitir o levantamento de informação necessária à elaboração de um plano de M&V eficaz e completo e para permitir desenvolver

Num mundo simples, seria fácil calcular as economias de energia.Neste exemplo, não há aumentos nas cargas/custos de energia de ano para ano.

No ano 4, implementamos MCE’s (físicas ou operacionais) e alcançamos algumas economias de energia.Estas economias de energia são fáceis de calcular. Será conforme demonstrado no cálculo seguinte.

Contudo, em muitos casos o uso de energia é um alvo em movimento. Neste exemplo, mostra-se um aumento consistente de ano para ano (novamente, isto é um exemplo simplificado).

Deveríamos calcular as economias da mesma forma que na vez anterior?

Como se pode ver, isso não seria razoável. Se nada fosse feito, seria sensato admitir que os custos teriam continuado a aumentar.Com as MCE’s implementadas (isto é, no período de prova ou de reporte) temos que ser capazes de responder à questão: Quais teriam sido os custos de energia, caso não se tivesse implementado a(s) MCE(’s)?

Outro nome para as economias de energia, assim calculadas é os custos evitados.

Outro nome para as econo-mias de energia, assim calcula-das é os custos evitados.Para determinar estas eco-nomias de energia, usamos a fórmula de cálculo indicada abaixo.

Com este exemplo, que é muito simples, é fácil de ver quais seriam os custos de energia caso não se tivesse implementado a MCE.

Na realidade, o gráfico teria mais este aspeto e nós teríamos que nos basear num método de cálculo expedito, para determinar qual teria sido efectivamente, a linha energética de referência (baseline).

A questão chave passa então a ser:

Como efetuar os ajustamentos da linha energética de referência (baseline)?

Custo

Anos

Custo

Anos

Custo

Anos

Custo

Anos

Custo

Anos

Custo

Anos

Custo

Anos

Custo

Anos

Custo

Anos

Custo

Anos

Economias!

Ano base de utilização

± Ajustes

Utilização pós MCE

Economias de Energia = Ano 4 – Ano 5

Economias de Energia = Energia do período de referência – Energia do período pós-MCE ± Ajustes

Economias de Energia = Energia do período de referência – Energia do período pós-MCE ± Ajustes

1 2

3 4

5 6

7 8

9 10

Economias!

Economias?

Economias

Economias

Economias?Economias?

Economias!

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dossier serviços energéticos integrando renováveis

o modelo matemático da linha energética de referência, istp é, o modelo matemático que traduz o consumo de energia do sistema, no período de referência, em função das variáveis recorrentes e enquanto o sistema ainda está em operação. Após a reabilitação energética, o consumo do período de referência já não se verifica na prática.

Outra razão para se iniciar a M&V, numa fase embrionária do projeto de eficiência, é a necessidade de incorporar os respetivos cus-tos, nos custos do projeto de implementação da(s) MCE(‘s). Efetivamente, a M&V tem custos que afetarão o período de retorno do inves-timento e consequentemente, o período do contrato de serviços energéticos. A M&V deve ser entendida como uma atividade que nos au-xilia a reduzir a incerteza durante o processo de estimativa das economias de energia. Nun-ca teremos um valor exato das economias ge-radas, mas sim uma aproximação caraterizada por uma determinada precisão e um determi-nado nível de confiança.

Como equilibrar os custos de M&V e o rigor das estimativas de poupança?Importa referir que um dos aspetos mais de-safiadores da M&V é o de fornecer níveis con-fortáveis de precisão com custos razoáveis. As mais-valias obtidas por incrementos na preci-são e no nível de confiança das estimativas de poupança irão, até certo ponto, ser superiores aos custos para os obter. Infelizmente não exis-te uma forma simples de definir este ponto de transição. Em cada projeto terá que se aplicar a experiência para determinar o que é custo-eficaz e o que não é (Figura 2).

Algumas estratégias para assegurar um ri-gor técnico com custos reduzidos incluem:• Efetuar uma medição intensiva no período

de referência e estipular valores apenas onde não haja possibilidade de medir;

• Verificar valores de parâmetros relevantes usando aquisição de dados periódica ao in-

PROCEDiMEntOS DE MEDiçãO E VERiFiCAçãO APliCADOS A COntRAtOS DE SERViçOS EnERgÉtiCOS

vés de contínua, para reduzir o esforço de recolha e gestão dos dados;

• Basear a aquisição de dados, sempre que possível, na instrumentação ou sistema de gestão de energia existentes;

• Integrar um perito externo para desenvol-ver o plano de M&V, salvaguardando os in-teresses de ambas as partes e minimizando os custos. A M&V por um terceiro, devida-mente qualificado e acreditado, faz ainda mais sentido em contratos em que há uma garantia das poupanças.

A título indicativo, a experiência indica que os custos de M&V devem rondar os 3-5% do valor anual de poupanças e não devem ser su-periores a 10% daquele valor.

Que metodologias internacional-mente reconhecidas existem?Falar em metodologias de M&V e não referir o International Performance Measurement and Verification Protocol (IPMVP) parece não fazer sentido. Efetivamente, o IPMVP está a tornar-se numa referência mundial, tanto pela abran-gência e maturidade da metodologia como pelo número de profissionais certificados para realizar planos de M&V (CMVP’s). O Depart-ment of Energy dos EUA desenvolveu para os projetos de reabilitação energética dos edifí-cios e instalações federais, âmbito do Federeal Energy Management Program, o manual M&V Guidelines: Measurement and Verification for Fe-deral Energy Projects. Este manual de 306 pá-ginas é um conjunto de linhas de orientação com algumas semelhanças com o IPMVP, mas mais abrangente. Por exemplo, este manual inclui alertas e linhas de orientação sobre as fases de comissionamento e O&M das MCE’s (isto é, gestão dos riscos de performance e re-porte). Inclui também exemplos de aplicação a tecnologias específicas. também a nível inter-nacional, a International Standard Organization está a desenvolver documentação normativa

neste sentido, através da ISO/TC 257 – General technical rules for determination of energy savin-gs in renovation projects, industrial enterprises and regions.

Quais os propósitos da Medição e Verificação?Um plano de M&V é essencial para a deter-minação apropriada de poupanças e é a base para a sua verificação. Um plano de M&V deve permitir:

1. Otimizar as poupanças de energiaA determinação precisa das economias de energia dá um feedback valioso sobre as MCE’s. Este feedback considera-se valioso por-que permite:• Avaliar a necessidade de ajustes no projeto

ou operação de MCE’s; e permite, • Alcançar uma maior durabilidade e persistên-

cia dos efeitos das MCEs, assegurando meno-res variações nas poupanças de energia.

2. Documentar de forma transparente, transa-ções financeiras Para projetos com base na CPE, as economias de energia são a base para uma série de fluxos financeiros. Um plano de M&V bem definido e implementado pode ser a base para dar a conhecer de forma quantificada e num deter-minado período:• As variações na performance energética de

uma MCE;• As justificações para aquelas variações;• Os fluxos financeiros resultantes das eco-

nomias de energia geradas pela MCE;• As variações no período de retorno do in-

vestimento, em função da real efetivação das economias de energia que estavam previstas.

Na medida em que estão em causa os inte-resses económicos de duas partes comprome-tidas contratualmente, a bem da transparência e da imparcialidade, o plano de M&V poderá ser feito por uma entidade independente. De facto, sempre que o cliente não tenha compe-tência interna, ou total confiança na ESE, pode contratar assistência na revisão dos relatórios de poupança, ou até mesmo, contratar um consultor para elaborar em conjunto com a ESE o plano de M&V da(s) MCE(‘s). neste caso, a integração da terceira parte no projeto, deve ocorrer no início do planeamento da M&V.

3. Melhorar condições de financiamento (banka-bility) dos projetos de Eficiência EnergéticaUm bom plano de M&V aumenta a transpa-rência e credibilidade de relatórios relativos a projetos de investimento em eficiência energé-tica. Também aumenta a credibilidade de futu-ros projetos de eficiência, na medida em que Figura 2 Lei dos rendimentos decrescentes na M&V [2].

Custo

Incerteza nas Poupanças

Rigor

%

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dossier serviços energéticos integrando renováveis

dades complementares à CPE (comissio-namento, O&M, Formação e treino) como forma de reduzir os riscos de performance; e ainda, que houvesse

• Uma transferência de conhecimento refe-rente aos mecanismos de financiamento da Eficiência Energética, das ilF de países em que a CPE é uma prática comum para as ilF Portuguesas.

É de esperar que a iniciativa do Estado em querer melhorar o desempenho energético dos seus serviços e ativos patrimoniais, nome-adamente, através do programa Eco.Ap, resul-tante da Resolução do Conselho de Ministros n.º 2/2011 relativa ao Programa de Eficiência Energética na Administração Pública, faça com que a M&V possa dar passos consistentes rumo a um estado de maturidade que certamente beneficiará o mercado dos SEE e consequen-temente, a competitividade das empresas e da economia.

no final de 2011, Portugal contava já com 32 profissionais certificados em M&V, segui-dores do iPMVP. Esta certificação internacio-nal denominada de Certified Measurement and Verification Professional é emitida pela Efficiency Valuation Organization (EVO), uma entidade sem fins lucrativos que se dedica à promoção e disseminação de informação sobre as práticas de M&V e mecanismos de financiamento apli-cados à eficiência energética. Foi a EVO que desenvolveu o IPMVP e que desenvolveu tam-bém, o International Energy Efficiency Financing Protocol. Este último não foi ainda tão divulgado em Portugal, mas faria todo o sentido que isso acontecesse, designadamente, ao nível das ilF.

Recentemente, a ADEnE tornou-se par-ceira da EVO para a formação de CMVP’s em Portugal. Para mais informação sobre esta for-mação, o leitor é convidado a visitar no website da ADENE na Internet, a secção de Formação Complementar. A formação de peritos de M&V é um fator determinante para o desenvolvi-mento do mercado da eficiência energética em Portugal e vem ao encontro dos objetivos do programa Eco.Ap, para implementação de me-didas e planos de ação de eficiência energética em serviços, organismos e equipamentos públi-cos, através da contratação de ESE.

Fontes[1] En 15900:2010 Energy efficiency services – Defi-

nitions and requirements;[2] M&V guidelines: Measurement and Verification

for Federal Energy Projects Version 3.0, Prepa-red Program, Prepared By: Nexant, Inc. 1401 Walnut Street, Suite 400 Boulder, CO 80302 tel: 303.402.2480, April 2008;

[3] Measurement & Verification of Energy Perfor-mance Contracts – Basic Concepts | www.ener-gyperformancecontracting.org.

incorpora referência a medidas de gestão dos riscos de performance das MCE’s. Estes factos podem aumentar a confiança dos investidores e consequentemente: • Aumentar a probabilidade de obter finan-

ciamentos; e • Melhorar as condições dos ditos financia-

mentos (redução das taxas de interesse, pelo menos, na parte referente ao risco do projeto).

Segundo o iPMVP, para que estes atributos sejam efetivos, um relatório de M&V deverá obedecer a seis princípios:i. Completo: o relatório deve ter em conta

todos os efeitos de um projeto. Devem medir-se todos os efeitos significativos e calcular/estimar todos os outros;

ii. Conservador: na medida em que existe sempre alguma incerteza, a bem da credi-bilidade dos SEE, deve avaliar-se as econo-mias por baixo;

iii. Consistente: principalmente, um relatório de performance energética de uma MCE não deve ter inconsistências que possam surgir devido à falta de consideração de dimensões importantes, isto é, não deve permitir interpretações diferentes por pro-fissionais diferentes;

iv. Preciso: os relatórios de M&V devem ser tão precisos quanto o orçamento de M&V o permita;

v. Relevante: o plano de M&V deve dar prio-ridade à medição de aspetos significativos do uso de energia e aspetos menos co-nhecidos. Os aspetos menos significativos e menos críticos devem ser calculados/es-timados. Na eventualidade de se concluir que um determinado aspeto tem efeito mínimo, este pode ser retirado dos cálculos mas deve haver registo e fundamento dessa decisão;

vi. Transparente: todas as atividades de M&V devem ser clara e completamente divulga-das. A divulgação completa deve incluir a apresentação de todos os tópicos que de-vem compor, tanto o plano de M&V como o relatório de economias de energia.

4. Melhorar projetos de engenharia e processos de O&M de instalaçõesBons planos de M&V encorajam a elaboração de projetos de engenharia mais corretos e completos. Boa M&V também ajuda os gesto-res a descobrir e reduzir problemas de O&M, o que lhes permite gerir mais eficazmente as instalações sob sua gestão.

5. Gerir orçamentos de energiaMesmo quando as poupanças não são pla-neadas, técnicas de M&V ajudam os gestores na avaliação e gestão do uso de energia. Por

exemplo, técnicas de M&V podem ser usadas, para enquadrar alterações nas condições de utilização e, ou, operação de instalações e na elaboração de orçamentos de energia.

6. Melhorar o valor dos créditos de redução de emissões de gases com efeito de estufa (GEE)Contabilizar a redução de emissões de gEE, adiciona valor aos projetos de eficiência. Utili-zar planos de M&V para determinação de eco-nomias energéticas aumenta a credibilidade de reportes associados a redução de emissões, quando comparado com reportes sem recurso a planos de M&V.

Em que consiste um plano de M&V?Para estar em consonância com as melhores práticas, um plano de M&V deve consistir em explicações e documentação referentes a:1. Uma descrição da MCE e do resultado in-

tencionado;2. A indicação da metodologia usada (por

exemplo IPMVP, 2012) e respetivas opções e fronteira de Medição a serem usadas;

3. Informação sobre o período de referência (consumo de energia, dados das variáveis recorrentes e dados dos fatores estáticos);

4. Período de prova ou de reporte;5. Bases e pressupostos para efetuar ajusta-

mentos; 6. Procedimentos de análise; 7. Preços de energia; 8. Especificações dos equipamentos de medi-

ção;9. Responsabilidades pela monitorização dos

fatores estáticos e outros parâmetros rele-vantes, durante o período de prova ou de reporte;

10. Precisão e nível de confiança das estimati-vas de economias de energia;

11. Orçamento de M&V;12. Formato dos relatórios de M&V;13. Requisitos de controlo de qualidade.

Em Portugal, a M&V está ainda numa fase pouco desenvolvida, muito por causa do esta-do, também pouco desenvolvido, da Contra-tação de Performance Energética. Apesar da CPE ser uma forma economicamente atrativa de levar a cabo os melhoramentos de perfor-mance energética, existe a barreira colocada pelas instituições locais de Financiamento (ilF), no acesso ao financiamento por parte das ESE, que impede um desenvolvimento mais franco da CPE em Portugal. Seria de todo benéfico que também ao nível das ilF houves-se uma maior perceção: • Do potencial da eficiência energética, para a

economia em geral e para a competitivida-de das empresas nacionais em particular;

• Dos benefícios da M&V e de outras ativi-

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dossier serviços energéticos integrando renováveis

inversores solares e rastreio de potência máximo (MPPT) tolerante à sombra AlcAnçAr A máximA eficiênciA e retorno de investimento

São várias as alternativas que Portugal e ou-tros países têm ao seu alcance para maximizar a eficiência energética dos seus recursos natu-rais, no entanto, os módulos fotovoltaicos (PV) acabam por ser o recurso mais utilizado para o aproveitamento energético. Neste sentido, a questão que se coloca é: de que forma é que um sistema Pv ajuda a rentabilizar o investi-mento efetuado?

A capacidade de recolher a quantidade máxima de energia a partir de um sistema fo-tovoltaico é uma parte do pequeno número de principais caraterísticas que um inversor solar disponibiliza para ajudar a otimizar o ROI realizado num sistema PV.

Historicamente, o rastreio de potência má-ximo nos picos de potência singulares comuns aos módulos e estruturas PV homogeneamen-te irradiados, proporcionam um desempenho da produção PV adequada ao mercado. No entanto, as crescentes tendências das instala-ções fotovoltaicas urbanas e de coberturas au-mentam a ocorrência de episódios de sombra parcial nos módulos. Em ambientes urbanos, a variedade de sombras provenientes de chami-nés, ventiladores, telhados, redes elétricas, ár-vores, edifícios e outras obstruções são, muitas vezes, inevitáveis.

Na verdade, começaram a aparecer no mercado vários módulos PV baseados em

tecnologias micro-inversoras que oferecem soluções para o efeito sombra em módulos fotovoltaicos. Estas tecnologias reafirmam o aumento da eficiência alcançada por módulos PV com origem na premissa de que o módulo baseado no sistema MPPT permite uma pro-dução de energia superior comparado com os módulos baseados no mesmo sistema. Alguns produtos chegam mesmo a revelar um aumen-to universal de 5 – 25% no rendimento ener-gético PV.

Infelizmente, discussões técnicas relativas ao desempenho de Módulos PV sombreados são difíceis devido à infinita variedade de som-bras possíveis e devido à complicada nature-za da questão: como é que os módulos Pv operam?

Os módulos PV experienciam, muitas ve-zes, sombras parciais que reduzem a energia elétrica disponível. A medição exata das per-das energéticas inerentes a estes sistemas depende das caraterísticas resultantes de Mó-dulos I-V e de quão eficiente e controlada é a arquitetura dos inversores PV na produção de energia. No entanto, é necessário consi-derar determinados problemas como o facto das curvas I-V resultantes dos módulos PV sombreados introduzirem novos desafios aos inversores, de forma a otimizar a eficiência da produção energética.

Andrew Swingler, Dr.Engineering Fellow - S. Manager Technology Anticipation / Engineering Technical - Research

Atualmente, a principal função dos inver-sores solares é a produção direta de energia da corrente elétrica a partir de um módulo PV, convertê-la para uma corrente alterna útil (AC), e injetar a eletricidade solar produzida numa rede elétrica AC. Os inversores solares são uma parte pequena mas importante de um grande investimento num sistema foto-voltaico de produção de energia, composto

Atualmente, o mundo inteiro tem sido fustigado pelo dilema energético. As alterações climáticas, as constantes mudanças sazonais meteorológicas e a crescente preocupação sobre as implicações que estas alterações possam trazer à rentabilidade da recolha e aproveitamento energético são assuntos que têm estado na ordem do dia.

Figura 1 Exemplo de um módulo sombreado.

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dossier serviços energéticos integrando renováveis

por módulos PV, inversor(es) e outros equi-pamentos.

O objetivo de vida de qualquer sistema de produção de energia PV com ligação à rede é simples: maximizar o ROI através da produ-ção de maior quantidade de energia elétrica (kWh) para o menor esforço financeiro.

Os inversores PV acabam por ser cruciais na maximização do ROI de sistemas PV, uma vez que otimizam quatro características chave:

1. Fiabilidade / Financiamento / Confiança: A conformidade com as normas, a operação de confiança, segura e consistente ajuda a aumentar o ROI;

2. Preço: Baixo custo de capital de sistemas PV ajuda a aumentar o ROI;

3. Elevada eficiência na conversão: Inexistên-cia de perdas energéticas nos inversores ajudam a aumentar o ROI;

4. Elevada eficiência na produção: A capaci-dade de extração do máximo de energia possível disponível a partir de um módulo PV ajuda a aumentar o ROI.

No entanto, tal como referido anterior-mente, existem condicionantes que podem

-inversores. O argumento geral a favor deste tipo de micro-inversores MPPT, tolerantes à sombra, é o facto de permitir uma maior efi-ciência na produção superior em comparação com a utilização do sistema MPPT ao nível dos módulos, especialmente para módulos PV sombreados que estão sujeitos ao efeito das luzes de Natal, por exemplo.

Este argumento é baseado na ideia de que as sombras e os detritos criam tensões exclu-sivas de alimentação operacional máxima e/ou correntes elétricas para cada módulo, bem como no facto de o sistema MPPT baseado em módulos permite que cada módulo possa ser operado no seu único ponto de potência máxima. Aqui, serve a premissa de que o siste-ma MPPT baseado em módulos melhora ine-rentemente a eficiência da produção e, conse-quentemente, o rendimento energético. Não obstante do facto de que será produzida ener-gia extra suficiente que acabará por justificar o custo principal da tecnologia MPPT baseada em módulos, que aumenta desta forma, o ROI do sistema em geral.

Claro está que, quando discutido o PV sombreado, a sombra parcial dos módulos pode ser ignorada. É virtualmente impossível

pôr em causa a rentabilidade deste tipo de sis-temas. A solução passa pois, pela implemen-tação e utilização de sistemas MPPT toleran-tes à sombra que maximizam a utilização de sistemas PV.

Tradicionalmente, os módulos não tole-rantes à sombra baseados em sistemas MPPT têm-se mantido úteis, uma vez que a maioria dos módulos PV são homogeneamente irra-diados. No entanto, à medida que a tecnologia avança e que cada vez mais sistemas estão a ser instalados em situações e espaços urba-nos, bem como a ênfase está a ser colocada no ROI destes sistemas, o desempenho do sistema MPPT e a recolha de eficiência estão a tornar-se mais importantes para os clientes, especialmente, no que diz respeito a módulos PV que estão sujeitos a sombras parciais in-termitentes.

Por outro lado, os sistemas tolerantes à sombra conseguem ser mais eficazes, tornan-do a produção energética mais eficiente, au-mentando o ROI.

Paralelamente a esta abordagem, não po-demos deixar de mencionar outra solução tolerante à sombra através da utilização do sistema MPPT ao nível modular com micro-

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dossier serviços energéticos integrando renováveis

encontrar um módulo PV que detenha apenas uma sombra em cada módulo. O sol está em constante movimento tornando as sombras dinâmicas. Até os módulos sujos com detritos não são homogéneos. É por estas razões que se torna necessário continuar a analisar as ca-raterísticas da curva I-V de um módulo par-cialmente sombreado. Os efeitos deste tipo de sombra na curva do módulo I-V pode então ser entendida considerando apenas sub-sec-ções individuais do módulo.

Perante um clima de incerteza, onde o di-lema energético acaba por estar na ordem do dia, designers, projetistas e responsáveis pelo desenvolvimento de micro-inversores têm de assumir compromissos no que concerne à po-tência de sistemas MPPT. Isto, no sentido de equilibrar cuidadosamente a relação eficiência e custo. Mais ou menos tensão em parcelas de sistemas MPPT tendem a apresentar um cus-to maior e/ou menor na eficiência energética. A mudança de paradigma energético é tanta

InVersOres sOlAres e rAsTreIO de POTêncIA MáxIMO (MPPT) TOlerAnTe à sOMbrA

que torna-se notório um esforço acrescido por parte dos fabricantes que, presumivelmente, foram obrigados a alterar o design, sacrifican-do, desta forma, a base dos sistemas MPPT como meio para aumentar a eficiência ener-gética, de custos e maximizar as métricas de medição da opinião dos consumidores.

Por exemplo, se assumirmos que a janela de baixa Tensão de um micro-inversor MPPT tem um limite de 22 v, podemos verificar que o micro-inversor terá dificuldade em pôr em fun-cionamento a curva I-V na sua potência máxima. neste exemplo, o limite mais baixo da janela do sistema MPPT previne que o micro-inversor possa funcionar no Vmp1 deste módulo parcial-mente sombreado, o que compromete significa-tivamente a eficiência da produção de energia.

Por outro lado, um inversor solar tolerante à sombra com tecnologia MPPT tem uma ca-pacidade muito melhor para funcionar no ver-dadeiro Vmp, devido ao alcance e flexibilidade extra da potência do inversor.

Comparação: Inversores Solares versus Micro-inversores de produção de energiaembora seja possível dar exemplos de módu-los sombreados que otimizam os benefícios da tecnologia micro-inversora, é igualmente pos-sível fazer o mesmo com inversores de solares tolerantes à sombra.

existirão, sempre, circunstâncias especí-ficas nas quais cada uma das tecnologias ou abordagens irá produzir efeitos melhores ou piores.

Quando trabalhamos com o tradicional módulo não tolerante à sombra, baseado no sistema MPPT, o módulo funciona a cerca de 360 V e 1,3 A. cada módulo é colocado em funcionamento a 1,2 A e a energia de um mó-dulo individual pode ser determinada através de uma simples revisão da curva I-V de cada módulo. Podemos, com isto, verificar que cada vez mais, os módulos sombreados são carate-rizados por uma menor contribuição energé-tica. A energia total na produção atinge uma potência máxima de 475 W.

Por outro lado, a arquitetura micro-inver-sora de produção de energia passa pela po-tência máxima disponível no micro-inversor permitido pela janela do MPPT da curva I-V para cada módulo fotovoltaico. não pode-mos então deixar de referir que todos os módulos sombreados produzem o mesmo nível de energia. no entanto, os módulos parcialmente sombreados acabam por ter de funcionar acima da janela do MPPT de 22 V, o que não permite a potência máxima do mó-dulo. A potência total de 1.599 W do micro-inversor é significativamente maior do que os 476 W registados no módulo não tolerante à sombra.

A principal diferença entre as duas abor-dagens é o facto dos micro-inversores serem bons na produção dos 30 W a partir dos mó-dulos totalmente sombreados, mas não na produção de energia disponível a partir dos módulos parcialmente sombreados. Por outro lado, o módulo acaba por não ser tão bom na produção de qualquer fonte energética origi-nada através das secções de módulos total-mente sombreados, sendo no entanto, muito melhor na produção de energia das secções do módulo não sombreado e dos módulos par-cialmente sombreados.

Podemos e devemos então refletir sobre todo o dilema energético que vivemos atual-mente, focando-nos não apenas nos desafios que encontramos mas nas soluções que po-demos apresentar. É possível produzir energia renovável, aproveitando todos os recursos que a natureza nos dá. com ou sem sol, as soluções estão lá e os módulos tolerantes à sombra vie-ram para ficar e aumentar a eficiência energé-tica das nossas instalações.

Figura 2 Curva I-V de uma fila com um módulo sombreado.

Figura 3 Sombreamento de uma fila com um módulo, onde a irradiância sombreada é de cerca de 100 W/m2 e uma irra-

diância não sombreada é de cerca de 1.000 W/m2.

Caraterísticas da Curva I-V de uma fila com um módulo sombreado

Corrente

Potência

Tolerância da Sombra

MPPT Tradicional

Tensão [V]

Esqu

erda

- Co

rren

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Potê

ncia

[W]

Esqu

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Tensão [V]

Corrente

Potência

Curva Parcial das Curvas I-V do Módulo

Maior potência possível através de uma fila, 1 MPPT

Janela de micro-inversor MPPT. Módulo é limitado à potência máxima.

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dossier serviços energéticos integrando renováveis

ESEs e contratos de desempenho energético PrEEnchEndo o “gaP” da Eficiência EnErgética atravéS da Economia da performance

A eficiência energética tem vindo progressi-vamente a ocupar a agenda de académicos, políticos e gestores que a vêm como um fa-tor determinante para a resolução de gran-des problemas da atualidade, nomeadamen-te o elevado peso, volatilidade e tendência crescente do custo de energia, a utilização insustentável de recursos energéticos e as alterações climáticas provocadas pela eleva-da concentração de gases de efeito de estufa na atmosfera. Mas evidências históricas têm mostrado que, frequentemente, elevados re-

cursos financeiros dispendidos não produzem os ganhos de eficiência energética esperados, destruindo valor às organizações promotoras e em última análise à sociedade. Atendendo a esta realidade, a União Europeia considera o desenvolvimento de um mercado dinâmico e competitivo de contratos de desempenho energético como um mecanismo eficaz para a melhoria da eficiência energética nas organi-zações públicas e privadas (Diretiva 2006/32/CE transposta nacionalmente pelo Decreto-Lei n.º 319/2009 de 3 novembro).

carlos capeloGalp energia

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Não obstante os diferentes modelos de contratos de desempenho energético, o pres-suposto essencial desta nova indústria, basea-da nos princípios da economia da performance, é que os rendimentos dos seus operadores – as ESEs (Empresas de Serviços de Energia) – associados ao fornecimento de medidas de eficiência energética, dependem dos resulta-dos de poupança que essas medidas venham efetivamente a proporcionar aos seus clientes. Noutros países em que este mercado se en-contra num estágio mais maduro, a aplicação

Inequivocamente, os contratos de desempenho energético constituem uma forma eficaz para melhorar a eficiência energética das organizações públicas e privadas. Mas para acelerar a sua difusão é imperativo que os decisores tomem conhecimento e confiança sobre as vantagens deste modelo.

Figura 1 No Corinthia Hotel de Lisboa está em implementação um projeto de efi-

ciência energética através de um contrato de desempenho energético que abrange

todas as áreas utilizadoras de energia do hotel e envolve sistemas de cogeração e de

produção de energia renovável.

Figura 2 no parque de estacionamento da emeL no mercado do chão do Lou-

reiro foi implementado um projeto de eficiência energética, através de um contrato

de desempenho energético que envolve as áreas da iluminação, ventilação, gestão

energética, pontos de carregamento elétrico de viaturas e produção de energia reno-

vável, através de uma central fotovoltaica na cobertura.

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dossier serviços energéticos integrando renováveis

deste modelo revelou desde o início vanta-gens significativas. O grau de conhecimento e confiança das organizações acerca das vanta-gens deste modelo constituiu o fator principal para a aceleração da sua difusão. Este artigo vem assim contribuir para a divulgação em Portugal das principais vantagens deste mode-lo comparativamente com a situação em que as medidas de eficiência energética são defini-das e implementadas pela organização cliente (projetos “in house”).

Os projetos de eficiência energética base-ados em contratos de desempenho energéti-co podem conferir poupanças muito superio-res, comparativamente à situação de projetos “in house”, devido à combinação dos fatores: vantagens de economia de escala, incentivos de performance e incentivos de mercado.

• Economias de escala: muitas organizações não possuem co-

nhecimentos e recursos em quantidade e qualidade suficientes para gerir de forma eficiente projetos desta natureza. As ESEs especializam-se na contratação e imple-mentação de projetos com uma multipli-

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cidade de clientes que lhes permite obter níveis de aprendizagem e economias de escala consideráveis, as quais se vão refletir numa superior qualidade e competitivida-de dos projetos de eficiência energética;

• Incentivos de performance: a remuneração em função do desempenho

energético proporciona à ESE um incenti-vo efetivo para, ao longo do tempo, atingir, manter e mesmo melhorar o padrão de eficiência energética acordado. Embora na situação de projectos “in house” tais incenti-vos possam ser potencialmente proporcio-nados por mecanismos da gestão interna da organização cliente, a sua eficácia depende-rá sempre da habilidade para implementar e manter efectivo ao longo do tempo tal esquema de incentivos;

• Incentivos de mercado: na situação de projetos “in house”, os re-

cursos humanos afectos não serão influen-ciados pelos incentivos da concorrência no mercado. A competição entre ESEs no processo de consulta da organização clien-

te proporcionará um incentivo adicional às ESEs para otimizarem as poupanças resul-tantes dos projetos.

ConclusãoO fator principal na difusão de projetos ba-seados em contratos de desempenho ener-gético consiste no grau de conhecimento e confiança das organizações potenciais sobre as suas vantagens. A informação aos decisores das organizações sobre os benefícios deste modelo, nomeadamente através da divulga-ção de casos de aplicação noutras organiza-ções, é determinante para o desenvolvimento desta nova indústria.

Texto extraído de: Capelo, Carlos. (2011). mo-delling the Diffusion of energy performance contrac-ting. Proceedings of the 29th International Confe-rence of the System Dynamics Society, Washington DC, USA.

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dossier serviços energéticos integrando renováveis

Os contratos de performance e a viabilidade de incorporação de renováveisvantagens para O ciclO de vida das instalações sOlares quandO integradas num prOjetO de eficiência energética.

um contrato de performance baseado na efici-ência energética tem dois objetivos fundamen-tais para o cliente que contrata uma Empresa de Serviços de Energia (ESE): a redução do consumo de energia e a redução da fatura de energia. A maior parte do segundo objetivo é consequência direta do primeiro, mas não de-pende exclusivamente deste. A ESE tem como objetivo tornar o investimento num projeto de eficiência energética o mais rentável possível para si, e consequentemente, para o seu clien-te. O equilíbrio económico-financeiro entre o investimento nas medidas de eficiência energé-tica versus poupança gerada versus retorno do investimento e tempo de contrato, é objetivo fundamental para o sucesso da relação contra-tual entre ESE e cliente.

Tendo em consideração o que antes se referiu, a integração dos sistemas a aplicar num projeto de performance terá de resultar na definição detalhada da política energética para cada edifício em particular. Desta política resultam as linhas estratégicas para o desenvol-vimento do processo de desempenho energé-tico desse edifício. De entre todas as medidas

viáveis, as de conservação de energia são aque-las que apresentam uma maior exequibilidade e um retorno mais eficaz. É, portanto, a eleita como a primeira linha estratégica para a redu-ção do consumo de energia.

No entanto, e mesmo em contratos onde a remuneração do investimento é assegurada pelas poupanças obtidas na redução dos con-sumos de energia, também há lugar à utilização de recursos endógenos como o Sol. Sendo uma fonte de energia ilimitada e gratuita, está

Jorge Borges de Araújo e Paulo OliveiraISQ Energia

[email protected], [email protected]

também associada a um investimento impor-tante que prolonga no tempo o seu pay-back. É então necessário projetar de forma integrada todas as soluções garantindo a inexistência de concorrência entre medidas de conservação de energia com as de produção autónoma por via da utilização de recursos endógenos. Um correto dimensionamento e projeto de um sistema solar torna-se fundamental para uma utilização racional da energia no edifício.

A seleção meticulosa dos equipamentos adequados ao uso, conjugada com a fiscaliza-ção da obra e a realização dos ensaios de rece-ção, é condição fundamental que faz a diferen-ça entre aproveitar ao máximo a energia solar disponível, ou “desperdiçá-la ao sabor amargo da manutenção de consumos de fontes primárias fósseis”. Os contratos de performance servem também para isso: “separar o trigo do joio”. Aqui não há lugar à redução na qualidade dos mate-riais aplicados e no ciclo de vida da instalação, uma vez que nestes contratos os prejuízos fi-cam para quem promove a instalação, isto é, a empresa que presta os serviços de energia. E isso faz toda a diferença.

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A Tabela Comparativa é um documento de consulta fundamental para todos os técnicos e profissionais interessados no tema, apresentando os principais players da área e as caraterísticas fundamentais dos produtos referenciados, com hiperligações para os datasheets.

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entrevista

“material de qualidade e com garantia comprovada”

renováveis magazine (rm): Qual o per-curso da AS Solar até aos dias de hoje?André Antunes (AA): A AS Solar é um grupo internacional com origem alemã de-dicado exclusivamente à distribuição oficial de material solar térmico e fotovoltaico. A filosofia do grupo consiste em conseguir uma sociedade com geração energética composta por 100% de energia renovável, motivo pelo qual apenas fornecemos material de qualidade e com garantia comprovada, o que acrescenta bastante valor ao produto do cliente.A empresa foi criada nos inícios dos anos 2000 na cidade de Hannover e desde então foram criadas novas delegações internacionais, à me-dida que foram aparecendo novos mercados. Neste seguimento a delegação AS Solar Ibé-rica foi fundada no ano de 2005 para apoiar tanto o mercado espanhol como o português. Neste momento em todo o grupo trabalham mais de 300 pessoas, levando o nosso serviço de valor acrescentado através da distribuição de mais de 90 MW anuais em sistemas com-pletos de energia solar.

rm: Este ano, a AS Solar reabilitou uma fábri-ca em ruínas e converteu-a num edifício “Plus

Energy”, ou seja, gera a energia que consome. Este é um projeto que orgulha a AS Solar?AA: Sem dúvida! É um projeto muito bonito da nossa empresa matriz onde trabalhou mui-ta gente com especialistas de universidades e um arquiteto alemão de renome, especialista em arquitetura “passiv haus”. Isto demonstra que a AS Solar aposta totalmente nas ener-gias renováveis (solar fotovoltaica e térmica, e biomassa) e está convencida de que é o melhor caminho para poupar energia e elabo-rar um novo modelo de construção eficiente, onde o edifício consome menos energia do que a que produz. Este é um projeto do qual toda a empresa se sente muito orgulhosa. Além disso, é um projeto de muito trabalho e emoções, e em que ainda se está a traba-lhar já que proximamente se instalará um sistema de uso de águas pluviais e outras ins-talações fotovoltaicas, uma de 125 kWp no armazém de nova construção e outra, 100 kWp, no futuro parking adjacente ao edifício, incluindo uma estação de carga para veículos elétricos.Desta forma, o edifício define novos padrões para a reabilitação industrial e torna-se num novo modelo de economia energética.

“Mantemos a exigência da qualidade com os nossos fornecedores”

rm: O que distingue a AS Solar de outras empresas de distribuição de material fotovol-taico?AA: Trabalhamos apenas com marcas reco-nhecidas e líderes de mercado que nos dão todas as garantias de um bom funcionamento a longo prazo, assim como um serviço técnico sério e profissional.A nossa equipa está formada para garantir soluções, desde pequenas instalações de mi-crogeração até grandes projetos de MW. A acrescentar a isso garantimos mais-valias im-portantes para os nossos clientes, como pro-dutos de alta qualidade com uma excelente relação qualidade/preço, um apoio técnico de projetos. Além disso somos uma empre-sa multinacional com presença em todos os mercados, com um know-how acumulado de vários anos no setor, e garantimos um atendi-mento personalizado. Também fazemos semi- nários técnicos pela mão do fabricante e apoiamos cada um dos nossos clientes em ter-mos de marketing, tanto nas feiras como nas comunicações.

por Helena Paulino

André Antunes, responsável pela AS Solar em Portugal, explicou o percurso da AS Solar até aos dias de hoje e o crescimento visível na empresa durante os últimos tempos. A forma como trabalham com as diversas marcas que possuem é um ponto crucial porque isso distingue-os perante os concorrentes.

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rm: Em termos de internacionalização, em que países já está pre-sente o distribuidor AS Solar?AA: A AS Solar trabalha todos os mercados mundiais através das delegações de que já dispõe nos seguintes locais: Alemanha, Itália, Espanha/Portugal, França, Bélgica/Holanda, UK, Canadá, Marrocos, Roménia/Hungria.

rm: Como escolhem as marcas de produtos que distribuem?AA: Na AS Solar damos a máxima importância à qualidade do produto, sendo este o principal critério para eleger os nossos par-ceiros. Algo relevante também passa pelas garantias que podemos oferecer aos nossos clientes e o serviço técnico do fornecedor. Na matriz do grupo AS Solar na Alemanha, dispomos de um departamento de “qualidade” no qual uma equipa de 5 enge-nheiros comprovam constantemente amostras dos envios que os nossos fornecedores realizam, e desta forma mantemos sem-pre a exigência de qualidade com os nossos parceiros fornece-dores para que os clientes AS Solar usufruam da maior garantia de qualidade possível.

rm: Qual a vantagem em escolher os produtos distribuídos pela AS Solar?AA: A principal vantagem será a compra de um produto de alta qualidade, com garantia real e fidedigna. O cliente poderá além do mais, beneficiar dos nossos serviços de valor acrescentado e atendimento personalizado.

“2012 será um ano de muito trabalho em Portugal”

rm: Como carateriza o ano de 2011 em Portugal para o setor das energias renováveis?AA: Falando apenas do Solar Fotovoltaico creio que foi um ano bastante favorável para toda a cadeia de valor. O mercado cresceu muito e, além disso, a minigeração veio abrir portas a novos nichos inexistentes até então.Assistimos também à entrada em Portugal de muitas novas em-presas e fabricantes, umas com mais ou menos qualidade, muitas delas com tempo de vida muito limitado o que cria um problema na hora de obtenção de garantias, gerando insegurança em relação ao tempo de vida útil de 25 anos de uma instalação. rm: E o que espera a AS Solar de 2012? O setor vai sentir a crise ou considera que vai haver uma aposta ainda maior nas energias alternativas?AA: Creio que a crise se fará sentir em praticamente todos os setores, quer seja pelo fraco financiamento bancário, a diminuição de potência disponível e tarifas bonificadas, ou mesmo, o medo de investimento generalizado. No entanto, os preços das instalações estão cada vez mais acessíveis, e continua a ser (talvez até mais do que antes) um ótimo investimento, facto que me leva a acreditar que 2012 será mais um ano de muito trabalho em Portugal.

rm: Como estará, na sua opinião, a produção de energia em Portugal e no mundo, daqui a uma década?AA: É uma boa pergunta, se observarmos o nosso vizinho espa-nhol com os últimos cortes no que às energias renováveis se refe-rem não parece que cumpram o Plano Europeu 20/20/20. Por outro lado somos otimistas e acreditamos que, em pouco tem-po, tecnologias como a eólica ou a fotovoltaica consigam a grid-parity, razão pela qual gostaria de pensar que tanto em Portugal

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entrevista

rm: Como a ASSIPA organiza os seus cur-sos de formação? Através das necessidades de formação que vão sentindo que surgem no mercado?AA: O principal beneficiado é o cliente, e é por ele que a ASSIPA tem razão de ser, assim, utilizamos o feedback dos clientes após cada seminário, para nos basearmos na organização das formações seguintes e identificar as neces-sidades dos mesmos.Também oferecemos a possibilidade de orga-nizar cursos de formação “ad hoc” na sede de empresas/clientes, cursos personalizados para os trabalhadores de um cliente que tenha uma determinada necessidade de formação.

rm: Considera que já existe em Portugal uma aposta séria nas energias renováveis?AA: Penso que há sempre espaço para melho-rar, e com a diminuição de tarifas, potências e benefícios fiscais, foi dado um passo atrás nes-se sentido.O nosso país tem excelentes condições geo-gráficas para tirar todo o proveito do que a natureza tem para nos oferecer. Por exemplo, a Alemanha tem metade das horas de sol que Portugal e é o país de referência no setor! É uma aposta que poderá poupar milhares de milhões de euros em importação de energia, e no fundo é um investimento na nossa inde-pendência energética e uma redução enorme na despesa do País.A nossa filosofia consiste num mix energético 100% renovável e acreditamos ser imprescin-dível que o governo apoie decididamente este setor que é uma clara solução para reduzir a dependência de combustíveis fosseis cada vez mais caros.

como no mundo desenvolvido poderíamos contar com uma maioria de renováveis na ge-ração energética.

“O cliente conhecer os produtos ao vivo e a cores”

rm: A AS Solar esteve presente na CON-CRETA. Qual foi o feedback da participação neste evento?AA: As feiras em Portugal têm a particularida-de de durarem 5 dias, ao contrário dos típicos 3 dias no estrangeiro! Porém, foi com surpresa que constatei uma grande afluência de clientes de todo o país durante todos os dias da fei-ra, inclusive alguns garantiram a presença em vários dias seguidos! Isto demonstra o espírito empreendedor e a preocupação do instalador em estar informado sobre os produtos e o mercado onde atua.Deparei-me também com a ainda muita falta de informação por parte de quem faz instala-ções ou investimentos, o que contribui para a venda de muitos produtos sem qualidade mui-tas vezes a troco de uma poupança de 100 a 300 euros, numa instalação >10 mil euros, o que não faz qualquer sentido se considerarmos o risco associado.

rm: É importante para um distribuidor mos-trar-se em eventos como feiras?AA: Acreditamos que as feiras além de se-rem uma ótima oportunidade para encontrar-mos os nossos clientes e conhecer alguns no-vos, são bastante importantes para o cliente conhecer os produtos ao vivo e a cores, possa ver e tocar no material e além do mais, que

a AS Solar possa também ela apresentar os seus serviços.

rm: Tem agendada mais alguma participação em feiras a nível nacional ou internacional para o ano de 2012?AA: Sim, estaremos presentes na Genera, Tektonica, Intersolar, PVSEC, e todas aquelas feiras internacionais localizadas onde traba-lhem as nossas delegações.

“A ideia da ASSIPA é formar os nos-sos clientes”

rm: A AS Solar possui uma academia profis-sional de formação, a ASSIPA, que vai organi-zando vários seminários e formações. Como surgiu esta academia profissional de formação da AS Solar?AA: Na Alemanha já trabalham há anos com a sua academia profissional e quisemos exportar esse modelo para o adaptar às necessidades dos nossos clientes em Portugal e Espanha, que são diferentes dos alemães e por sua vez, diferentes entre si. A ideia da ASSIPA é formar os nossos clientes nos produtos que irão utilizar e dar-lhes a co-nhecer as novidades tecnológicas do setor, di-retamente desde o fabricante, ou seja, pomos em contacto directo o fornecedor/fabricante com os clientes, para que estejam atualizados no que diz respeito aos produtos e ao setor.Outro dos objectivos da academia é o inter-câmbio de experiências entre os assistentes, motivando discussões de alto valor de apren-dizagem tanto para os instaladores como para os fornecedores.

“mAteriAl De quAliDADe e cOm gArAntiA cOmprOvADA”

“Somos uma empresa multinacional com presença em todos os mercados, com um know-howacumulado de vários anos no setor, e garantimos um atendimento personalizado.”

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entrevista

“o hidrogénio é uma das soluções mais abrangentes e competitivas”

renováveis magazine (rm): A AP2H2 foi fundada no ano de 2003. Como decorreu o percurso de crescimento e sustentabilidade da associação até aos dias de hoje?José Campos Rodrigues (JCR): A AP2H2 é um projeto ainda na sua fase de afir-mação e ganho de sustentabilidade. Foi cria-da por iniciativa da Professora Graça Carva-lho (hoje deputada no Parlamento Europeu), sendo a sua criação fortemente motivada pela participação dos STCP no projeto comunitário CUTE (dois autocarros a Hidrogénio que cir-cularam no Porto durante dois anos), e que se constituía como bandeira e um primeiro marco da era do Hidrogénio em Portugal. Entretanto o projeto acabou sem deixar a marca mobilizadora pretendida, e a AP2H2 passou por uma fase difícil, sendo mesmo equacionada a sua extinção, no ano de 2006 e 2007, face ao redu-zido número de sócios e às dificuldades econó-micas e financeiras com que se debatia. Seria um facto de sinal errado, em contra-cor-rente do que estava a acontecer na Europa, e que poderia constituir um pesado handicap para o futuro da Economia do Hidrogénio em Portugal. É com esta reflexão que alguns sócios

assumiram em 2008 o encargo de manter ativa a AP2H2, procurando dinamizá-la enquanto in-terlocutor reconhecido pelos diferentes players da área da Energia para as questões associadas ao Hidrogénio e o seu contributo para um novo modelo energético, sustentável e que otimize o recurso às Energias Renováveis.Atualmente a Associação tem cerca de 50 só-cios (metade empresarial/institucional e meta-de sócios a título individual), realiza anualmente um Seminário Internacional sobre a Economia do Hidrogénio (este ano será o 5.º), promove Workshops Científicos (esperamos realizar o 3.º este ano), e procuramos estar presentes e participar em todos os fóruns em que se deba-tam as soluções energéticas do futuro.

rm: Decorreu em 2011, em Viana do Castelo, a 4.ª edição do Seminário Internacional Econo-mia do Hidrogénio. Quais foram as conclusões a que se chegou relativamente a estes temas?JCR: Foi uma realização que cumpriu total-mente os objetivos pretendidos, para o qual contamos com o apoio e colaboração do Ins-tituto Politécnico de Viana do Castelo. Mais orientado para a Comunidade Científica,

contamos com cerca de 100 participantes, uma forte representação de Espanha e com intervenções de oradores de diversos Países da União Europeia e dos Estados Unidos. Foram 2 dias intensos de trabalho que con-tribuiu para a consolidação da Comunidade do Hidrogénio no quadro nacional, primeiro passo para que se possa estabelecer um plano de ação em que todos possam contribuir para objetivos comuns.

“Economia do hidrogénio como solução energética”

rm: Porque defendem que o hidrogénio é o novo vetor energético? JCR: O hidrogénio será, na nossa opinião, um vetor energético que contribuirá decisivamente para a viabilização de um modelo energético que otimize/maximize o recurso às energias renováveis, de que o País felizmente dispõe. A aleatoriedade e intermitência que carateriza genericamente as energias renováveis obriga a soluções de armazenagem que assegurem a fia-bilidade necessária do sistema energético. Por

por Helena Paulino

Constituída em 2003 por um grupo de empresas e instituições da área do hidrogénio, a AP2H2 – Associação Portuguesa para a Promoção do Hidrogénio, afirma-secomo um meio de promoção e divulgação do hidrogénio enquanto fonte compatível com um desenvolvimento sustentável. José Campos Rodrigues, Presidente da AP2H2, falou com a “renováveis magazine” e explicou a importância do hidrogénio enquanto fonte de energia alternativa e na importância da constituição da AP2H2.

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entrevista

outro lado, as fontes renováveis não são por si uma solução para a mobilidade (o setor mais dependente dos combustíveis fósseis e que maiores desafios coloca à sustentabilidade). O Hidrogénio posiciona-se como uma das so-luções mais abrangentes e competitivas para eliminar estas limitações das Energias Reno-váveis. Permite armazenar a energia renová-vel para utilização quando necessário e é um combustível utilizável na mobilidade. Por outro lado, e num quadro de longo prazo, face à pre-visão do esgotamento progressivo de combus-tíveis fósseis (não renováveis no nosso horizon-te histórico) o Hidrogénio constitui-se como solução de substituição, sendo inesgotável. Em conclusão o hidrogénio não é propriamen-te o combustível do futuro, mas é um com-bustível estratégico para viabilizar um novo mix energético, sem dependências significativas dos combustíveis fósseis. rm: Consideram que esta fonte de energia está a ser bem aproveitada na Europa?JCR: A Economia do Hidrogénio está ainda a dar os primeiros passos, em fase de teste e demonstração. Por outro lado, em alguns ca-sos, ainda se está longe da normalização que o mercado exige com cada fabricante a procurar impôr as suas soluções particulares. Há ainda um caminho a percorrer até que a fase de mer-cado se venha a estabilizar.A Europa está a participar neste processo. Pa-íses com a Alemanha, a Holanda, a Grã-Bre-tanha, os Países Escandinavos têm Road Maps, que enquadram estratégias e planos com ob-jetivos definidos relativamente ao contributo desta fonte de energia para a satisfação das necessidades energéticas da Economia Global. Será de prever na década de 20 que a Eco-nomia do Hidrogénio comece a ter expressão como solução energética, e à luz do que hoje se pode observar a Europa tem condições para estar na liderança desta utilização.

rm: A AP2H2 está a desenvolver um projeto com a Solvay que passa pela construção de

uma estação de abastecimento a hidrogénio. Como está a decorrer o desenvolvimento deste projeto?JCR: É um projeto ainda em fase de definição. O objetivo da Associação é promover um pro-jeto que seja mobilizador e que contribua para o reforço das competências científicas e tecno-lógicas nacionais. Este terá de ser um projeto com efetivo valor acrescentado nacional, que seja o embrião de uma cadeia de valor, numa oportunidade relevante de especialização da economia nacional. É com este objetivo que estamos a trabalhar com os associados interes-sados no lançamento deste projeto.

“Consolidação de um modelo ener-gético sustentável e que satisfaça as necessidades da mobilidade”

rm: Como carateriza o ensino e investigação do hidrogénio nas universidades e institutos de investigação portugueses?JCR: Já são várias as Universidades em que as Tecnologias do Hidrogénio são matéria curricu-lar dos cursos de engenharia, nomeadamente nos cursos mais orientados para as Renováveis. A AP2H2 tem no seu plano fazer o levantamen-to deste ensino. Com esse levantamento será possível fazer uma avaliação sobre o ensino des-ta matéria nas Universidades em Portugal.Em relação à Investigação distingue-se neces-sariamente o LNEG, que tem uma Unidade especificamente vocacionada para as tecnolo-gias do Hidrogénio. Mas outras Universidades e Politécnicos têm vindo, progressivamente, a desenvolver projetos nestas áreas. Cito a Universidade de Aveiro, a Faculdade de Enge-nharia da Universidade do Porto, o Instituto Superior Técnico, a Faculdade de Ciências e Tecnologias/Universidade Nova de Lisboa, a Universidade de Trás-os-Montes e Alto Dou-ro, a Universidade de Coimbra, o Instituto Politécnico de Leiria, o Instituto Superior de Engenharia de Lisboa, o Instituto Politécnico de Portalegre em que se tem conhecimento de

projetos em curso, constituindo um potencial científico e tecnológico já assinalável. rm: Considera que ainda há obstáculos na implementação do hidrogénio enquanto tec-nologia do futuro? Quais?JCR: As respostas anteriores permitem-nos concluir sobre o futuro das tecnologias do Hidrogénio, necessárias à consolidação de um modelo energético sustentável e que satisfa-ça as necessidades da mobilidade. Mas há um caminho ainda longo a percorrer até uma fase plena de mercado. Não querendo ser exaustivo realçaria como primeiro ponto, o facto de a normalização es-tar a dar os primeiros passos, nomeadamente no âmbito logístico da mobilidade em que se exige um entendimento entre os construtores automóveis e as empresas de energia sobre as tecnologias de distribuição e armazenamento do Hidrogénio, na distribuição e no próprio veículo. Além disso, estas são tecnologias não estabilizadas, com margens de progressão sig-nificativas, tornando complexo à data de hoje fazer apostas em soluções de futuro, que cor-rem o risco de serem ultrapassadas por solu-ções concorrentes. Mas sem uma plataforma de entendimento nesta área, entre os principais players, é impossível estabilizar mercados, para além de projetos simbólicos de demonstração como atualmente acontece. A acrescentar a isso está a questão dos preços que atualmente ainda representa um obstáculo relevante, quer nas aplicações estacionárias quer de mobilida-de. Os targets estão bem definidos: na ordem das centenas (poucas) por kW. Está-se uma ou mesmo duas ordens de grandeza acima. É um facto que uma produção industrializada permi-tira reduzir uma ordem de grandeza. Mas para que tal se verifique (produção industrializada) será necessária uma infraestrutura logística, que está inexistente na maioria dos países. Este será um investimento massivo que urge planear. Do ponto de vista concetual (racionalidade eco-nómica) é importante reduzir a relação poço roda de hoje do hidrogénio renovável (cerca de 20%). Os investimentos atualmente em curso em tecnologias de alta temperatura (nomeada-mente na eletrólise) vão permitir cortar dras-ticamente o consumo energético associado à produção do Hidrogénio. É de esperar nos pró-ximos 10 anos que aquela relação passe para cerca de 40%, contribuindo para uma competi-tividade acrescida desta solução energética.

rm: Quando será uma realidade a existência de carros movidos a hidrogénio?JCR: As primeiras pré-séries estão já anun-ciadas para 2015 na Europa. Na Califórnia já é possível o leasing de carros a Hidrogénio (a cadeia logística de abastecimento é neste Esta-do já assinalável).

“O hidrogénio não é propriamente o combustível do futuro, mas é um combustível estratégico para viabilizar um novo mix energético, sem dependências significativas dos combustíveis fósseis.”

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mundo académico

serviços energéticos

Contexto geralA gestão eficiente dos recursos de energia é provavelmente um dos maiores desafios que a sociedade moderna enfrenta. O acentuado crescimento económico verificado nas últi-mas décadas, baseado na utilização intensiva de energia proveniente maioritariamente dos combustíveis fósseis, de natureza esgotável e impactos ambientais vieram despertar o mun-do para a importância da procura de novos caminhos para fazer face às crescentes neces-sidades energéticas a nível global. Atenta ao problema, a Comissão Europeia tem vindo a encetar muitas iniciativas objetivando um futu-ro sustentável. Promover a eficiência energé-

tica, que passa pela otimização do que se pode fazer no consumo da energia, deve ser o primei-ro passo para um mundo mais sustentável. O futuro depende da utilização mais eficiente dos recursos e da procura de novas fontes de ener-gia, principalmente fontes de energia renováveis.

A entrada em vigor da Diretiva dos Ser-viços de Energia desde maio 2006 (Diretiva 2006/32/EC) proporcionou uma oportunida-de de dinamizar fortemente as atividades de eficiência energética. O objetivo desta diretiva é a promoção da eficiência energética ao ní-vel da utilização final de energia nos estados membros da União Europeia, através de metas de desempenho obrigatórias, e a promoção de

Existe um elevado potencial para desenvolver Serviços de Eficiência Energética (SEEs) rentáveis na Europa. Apesar da heterogeneidade do mercado Europeu, e as diferentes políticas ambientais em vigor nos diferentes estados membros, existem muitas oportunidades para os vários atores do mercado desenvolverem SEEs atraentes e expandirem a sua área de intervenção.

Paula Fonseca, Aníbal Traça de AlmeidaInstituto de Sistemas e Robótica da Universidade de Coimbra

[email protected], [email protected]

um mercado sustentável para a eficiência ener-gética e para os serviços energéticos1.

Recentemente, a constatação de que a União Europeia atingirá apenas metade dos objetivos de eficiência energética para 2020 fixados pelos Estados-Membros no contexto da Estratégia Europa 2020, conduziu à pro-posta de Diretiva do Parlamento Europeu e do Conselho relativa à eficiência energética, proposta de Diretiva 2011/0172 (COD), e que revoga as anteriores Diretivas (2004/8/CE e 2006/32/CE). Esta vem reforçar o objetivo global de promoção da eficiência energética preconizado pela política energética Europeia, quer como veículo importante na redução do consumo de energia primária, quer como veí-culo para a redução das emissões de gases com efeito de estufa. De acordo com o texto da proposta de Diretiva, devem ser reforçadas as disposições da Diretiva 2006/32/CE, relativa à eficiência na utilização final de energia e aos serviços energéticos.

Perspetivam-se assim novos desafios para o mercado dos serviços de energia e desenvol-vimento das empresas de serviços de energia (ESEs). De facto, Portugal está longe de atin-gir as metas de redução definidas, estando a implementação com sucesso o Plano Nacional Ação para a Eficiência Energética (PNAEE) e a estratégia Europa 2020 dependentes da cria-

Otimização e Operação

Medição e Verificação

Implementação

Financiamento

Planeamento Técnico

Sensibilização

Identificação de Medidas

Medidas deEficiência

Energética

1 De acordo com a Diretiva 2011/0172 (COD): os benefícios tangí-

veis, a utilidade ou as vantagens resultantes de uma combinação de

energia com tecnologias e/ou ações energeticamente eficientes, as

quais podem incluir a operação, a manutenção, e o controlo neces-

sários para a prestação do serviço, que seja realizado com base num

contrato e que, em condições normais, tenha dado prova de condu-

zir a uma melhoria verificável e mensurável ou estimável da eficiência

energética ou da poupança de energia primária.

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mundo académico

ção e desenvolvimento, em larga escala, das ESEs e desenvolvimento de SEEs. A disponi-bilização de apoio financeiro e de incentivos para a implementação de medidas de eficiência energética é importante em vários segmentos de mercado, principalmente onde os custos de transação são elevados.

Mercado dos Serviços Energéticos em PortugalEm Portugal o mercado dos SEEs está em fase de arranque, ainda pouco desenvolvido, sendo caraterizado por um número razoável de em-presas que no entanto oferecem uma gama de serviços limitados. Os únicos SEEs bem desen-volvidos em Portugal são os relacionados com a cogeração, tendo sido implementados com grande sucesso devido às tarifas atrativas de venda de eletricidade à rede elétrica que têm vindo a ser praticadas.

O principal motor deste mercado emer-gente são as obrigações impostas pela legisla-ção em vigor, em particular:

a) a legislação promotora da eficiência ener-gética, quer nos serviços quer na indústria, nomeadamente a certificação energética dos edifícios e os planos de racionalização impostos pelo SGCIE (Sistema de Gestão dos Consumos Intensivos de Energia);

b) a legislação penalizadora de más práticas ambientais, que promove a aplicação das tecnologias mais limpas;

c) a variação do custo da energia primária, o aumento do preço da eletricidade e a pro-cura de maior competitividade por parte das empresas.

Mais recentemente, no enquadramento do programa anterior para a política energética, e dando cumprimento ao DL n.º 319/2009, de 3 de novembro, em desenvolvimento do Plano Nacional de Ação para a Eficiência Energéti-ca (PNAEE) e da Estratégia Nacional para a Energia com o Horizonte 2020 (ENE 2020), foi publicada a Resolução do Conselho de Minis-tros nº 2/2011, em 12 de janeiro de 2011, para promover a eficiência energética em particular através de programas para reduzir o consumo de energia nos edifícios públicos e promoção de comportamentos e escolhas mais eficientes. Foi lançado o Programa de Eficiência Energé-tica na Administração Pública (ECO AP), que reúne um conjunto de medidas de eficiência energética a ser aplicadas na Administração Pública, nomeadamente através da contrata-ção de ESEs.

Para além deste programa de Eficiência energética no setor público, foi publicado ou-tro diploma, Decreto-Lei n.º 29/2011, de 28 fevereiro de 2011, que regulamenta a atividade

das ESEs e cria o enquadramento legal para estabelecer contratos de desempenho ener-gético (EPC).

Com este enquadramento legal e norma-tivo estão criadas condições favoráveis a um maior desenvolvimento e crescimento de um mercado dos serviços energéticos em Portu-gal. A potenciação do mercado de SEEs po-derá ainda ser reforçada quando for estabe-lecido um regime de certificados brancos em Portugal, transacionáveis, com regras claras e transparentes, e quando o setor público assu-mir a liderança exemplar no papel de adoção de serviços de energia nas suas instalações, tal como está legalmente previsto.

Em paralelo com estes desenvolvimentos, as ESEs com mais tradição em Portugal, num esforço conjunto de sinergias para a criação de regras de conduta, potenciar o desenvol-vimento do mercado e apoiar a atividade das ESEs Portuguesas, criaram a Associação Por-tuguesa das Empresas de Serviços Energéticos (APESE). Cabe às ESEs portuguesas a operar no mercado, um esforço de associação com a APESE, por forma a dar corpo e voz à Associa-ção. Num contexto mais alargado, é imperativa a constituição de uma entidade Europeia que normalize e acredite as atividades das ESCOs a nível Europeu, com regras comuns de atuação, para permitir às empresas competir, em pé de igualdade, com as suas congeneres Europeias, no mercado global.

O desenvolvimento do mercado em Por-tugal aparece como consequência das impo-sições da legislação introduzida e das tarifas bonificadas. Os imperativos legais de redução dos consumos, motivaram a procura por parte das empresas por novos serviços de energia, fomentando a criação de novas empresas de serviços de energia e novas oportunidades de negócio. Em consequência, teve lugar em Portugal recentemente alguma atividade, prin-cipalmente na área da certificação energética dos edifícios, na área da iluminação pública e dos edifícios, na climatização e na microgera-ção baseada em energias renováveis. Minora-das as barreiras legais, subsiste ainda a barreira do financiamento. O clima económico adverso que se enfrenta, tem dificultado, por um lado, o financiamento das ESEs junto dos bancos, e por outro lado, os potenciais clientes, com re-ceio dos tempos vindouros, adiam os melhora-mentos nas suas instalações. Urge a operacio-nalização das medidas de apoio preconizadas no Fundo de Eficiência Energética e um maior financiamento público na eficiência energética.

O mercado Europeu dos serviços energéticosO projeto Europeu Change Best (cujo website está disponível em www.changebest.eu), cara-

terizou recentemente o mercado dos serviços energéticos em 18 países da União Europeia. O estudo concluíu que o mercado europeu é muito heterogénio, no que diz respeito ao nú-mero e tipo de empresas que fornecem SEEs. Há uma grande diferença no número e tipo de fornecedores de serviços energéticos, nos ser-viços disponíveis, e na dimensão do mercado dos SEEs, entre os vários países do estudo, re-sultado dos diferentes enquadramentos legais e história dos mercados em cada país. Estas conclusões foram confirmadas por Marino no status report 2010 [Marino et. al., 2010, Energy Service Company Market in Europe, JRC]. No workshop “Boosting the Energy Services Ma-rket in Europe”, organizado pelo EACI, da CE, em fevereiro de 2011, foram identificadas uma série de barreiras que têm vindo a impedir o desenvolvimento do mercado dos serviços energéticos, tais como lacunas de informação, a falta de confiança nos fornecedores, falta de procedimentos harmonizados, dificuldade em aceder ao crédito, regras de contratação pú-blica e regras de orçamentação complexas e inadequadas, entre outras.

Enquanto que em alguns países, além das formas habituais de crédito bancário, os finan-ciamentos de leasing e forfeiting (compra dos serviços sem direito de regresso) são práticas comuns, noutros países obter financiamento constitui uma grande barreira.

O financiamento por parte do fornecedor de serviços e por terceiros é agora uma prá-tica corrente, sendo garantido com os ativos do mutuário. O risco raramente é transferido para os fornecedores ou entidades financia-doras. Quanto aos contratos estipulados para financiar os serviços de energia, os EPCs ain-da são raros em vários países. A garantia das poupanças é um dos problemas, pois requer monitorizações fidedignas que são demoradas e dispendiosas, e carece de um protocolo de medição. Subsistem ainda problemas com os modelos dos contratos.

No que diz respeito ao estágio da cadeia de valor dos produtos em que cada agen-te define o seu centro de atividade, o modus operandis das ESEs é diferente do das empre-sas de energia, tipicamente mais envolvidas em campanhas de consciencialização. Para as ESEs toda a cadeia de valor tem de estar integrada dentro do seu núcleo de negócios, nomeadamente medição das poupanças, ve-rificação e otimização do funcionamento téc-nico. Há uma oferta alargada de diferentes serviços de energia dirigidos a diferentes se-tores, a nível Europeu. No setor público, são as escolas primárias e secundárias, as univer-sidades, a administração local, os hospitais e a habitação social, os principais clientes dos ser-viços de energia. Já no setor privado, podem-se enumerar os hospitais, os escritórios, a in-

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dústria e as habitações. De um modo geral na Europa, o mercado dos serviços energéticos está mais bem desenvolvido na administração local, indústria e hospitais.

A Tabela 1 mostra o estado de desenvol-vimento do mercado dos SEEs por setor e por país. Este está bem desenvolvido em países como a Alemanha, a Dinamarca, a França e a Flandres, enquanto que a Itália, a Suécia, a Ho-landa, a República Checa e a Áustria apresen-tam um mercado moderadamente desenvol-vido. Portugal, Espanha, Letónia, Eslováquia e Eslovénia estão em fase de arranque apresen-tando um mercado emergente, enquanto no outro extremo, com um mercado muito pou-co desenvolvido se encontra a Estónia, Polónia, Bulgária e a Grécia. As medidas de eficiência energética transversais mais populares no seio da oferta dos SEE, endereçam principalmen-te os sistemas de aquecimento, a iluminação interior e exterior, e a utilização de fontes de energia renováveis.

Não obstante um fraco desenvolvimento do mercado, em termos gerais, o potencial de mercado disponível em todos os países é sig-nificativo [Duplessis, 2011] assim como é signi-ficativo o potencial de poupanças [Fraunhofer, 2008], havendo espaço para desenvolver SEEs rentáveis na Europa. O setor público é muitas vezes determinante para o desenvolvimento dos SEEs, apesar das complexas regras dos concursos e dos incentivos partilhados que ain-da existem, mesmo nos mercados mais desen-volvidos [Marino, 2010]. O principal indicador económico de investimento aceite, quer pela indústria quer pelos serviços, continua focaliza-

do na minimização do risco e tempo de retor-no reduzido (entre 3 e sete anos).

Perspetivas e considerações para o futuroAtualmente, são raras as políticas específicas direcionadas para estimular o mercado dos serviços energéticos. Em particular, não existe uma política Europeia, com efeitos diretos no mercado. A nível nacional existem poucas me-didas e políticas para apoiar especificamente a oferta e procura de serviços de energia, por exemplo acreditação e certificação das em-presas ESEs ou fornecedores de serviços de energia, plataformas, facilitadores de mercado, regimes jurídicos que tentem ajudar a ultrapas-sar as barreiras legais para o funcionamento das ESEs, ou outras medidas de apoio, como por exemplo, financiamento e a criação de um mercado de certificados brancos.

As análises empíricas mostram que o su-cesso de desenvolver serviços energéticos rentáveis depende fortemente da maturidade do mercado, do segmento de mercado ende-reçado, das políticas e das medidas disponíveis para apoiar, por vezes dificultar, a implemen-tação de serviços de energia. Os decisores políticos a nível nacional e Europeu, têm a grande responsabilidade de facultar condições e enquadramento para que o mercado dos serviços energéticos se possa desenvolver de forma competitiva e promover uma concor-rência leal. As empresas por seu lado, devem evitar focar o seu negócio num único produto e apostar fortemente no desenvolvimento de

SERvIçOS ENERGéTICOS

serviços que vão ao encontro das necessidades dos seus clientes.

A criação de uma plataforma Europeia para troca de informação no mundo dos ser-viços energéticos e a criação de uma organi-zação Europeia visando o lobbying, podem ser instrumentos úteis para colocar os serviços energéticos no topo da agenda dos deciso-res políticos, credibilizar a oferta dos serviços energéticos, uniformizar o mercado a nível Eu-ropeu, garantindo standards de qualidade dos serviços, e contribuir para o desenvolvimento e crescimento do mercado.

Referências– Fraunhofer Institut (2008): Study on the

Energy Savings Potential in EU Member Sta-tes, Candidate Countries and EEA Countries. Final Report for the European Commission DG-TREN, EC Service Contract Nr TREN/D1/239-2006/S07.66640.

– Labanca, Nicola (2010): Status and develop-ment of the energy efficiency service busi-ness in 18 EU countries. ChangeBest Project Report on Task 2.1

– Leutgöb, Klemens; et al. (2010): Strategic pro-duct development for the energy efficiency service market, ChangeBest Project Report on Task 3.1, e7 Energie Markt Analyse GmbH et al., vienna et al.

– Marino, Angelica; Bertoldi, Paolo; Rezessy, Silvia (2010): Energy Service Companies Market in Europe. Status Report 2010. EUR 24526 EN-2010.

Setores DE DK BE* SE* NL AT FR IT CZ PT ES LV SK SL EE BG EL PL

Seto

r pú

blic

o

Escolas primárias e secundárias

2 2 2-3 3 4-5 3-4 3-4 4 3-4 3-4 4-5 4 3 4 4 3-4 4-5 4

Universidades 3 2-3 2-3 4 4 4 3-4 3-4 4 3-4 4 4-5 3 4-5 4 4-5 5 4-5

Administração local 2 2 2 3 4 3 3-4 3 3-4 3-4 3 3 3 4 3-4 3-4 4 4

Clínicas/Hospitais 2 2 2-3 3 4 4-5 3 2 3 3 3 4 4 4 5 4 4-5 4

Habitação social 2 3-4 2-3 3-4 4 3-4 3 4 4 5 3 4 4 4 5 4 5 4

Seto

r pr

ivad

o

Hotelaria 2 2 2-3 4 4-5 3 2 2 4 2-3 3 4 3-4 4 5 4 4 4-5

Escritórios e comércio 4 2 2-3 3-4 4-5 3 2 4 4 2-3 4 4 3 4 4 4-5 5 4-5

Retalho 4 2 2-3 3-4 4-5 3 2 4 5 2-3 4 4 4 4 4 4-5 5 4-5

Indústria 2 1 2-3 3-4 4-5 3 2 3 3 2-3 3 3-4 3 2-3 4 4 3 3

Residencial 3 2 3 4-5 4 3-4 2 3 5 5 4 3 3 3-4 4-5 5 4

Outro 5

* Enfoque nos contratos EPC

Legenda: 1: muito desenvolvido; 2: bem desenvolvido; 3: emergente; 4: pouco desenvolvido; 5: inexistente.

Tabela 1 Desenvolvimento do mercado de SEEs (Fonte: Change Best, Labanca 2010).

Page 63: Renovaveis Magazine 9

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Instalação

Gestão de dados

Monitorização de strings

Page 64: Renovaveis Magazine 9

62

artigo técnico

instalações com bombas de calor (BDC) geotérmicas– arrefecimento no verão

As instalações geotérmicas podem ser utiliza-das não só para aquecer, mas também para arrefecer: função esta que, geralmente, deve ser combinada com a desumidificação dos am-bientes.

O arrefecimento pode ser de tipo ativo ou passivo.

O arrefecimento ativo utiliza as BDC (no ciclo de verão) para conduzir o fluido que ser-ve os terminais (chão radiante, ventilo-conve-tores ou unidades de tratamento de ar) até à temperatura desejada.

O arrefecimento passivo, pelo contrário, não utiliza as BDC. Para baixar a temperatura do fluido que serve os terminais, é diretamen-te utilizado (com um permutador entreposto) o fluido geotérmico.

Nesta fase, a função das BDC é apenas a de produzir água quente sanitária. É, sem dú-vida, este último, o tipo de arrefecimento mais ecológico e económico (Figura 1).

Instalação com BDC geotérmica reversível – arrefecimentoA instalação é constituída essencialmente por:• uma bomba de calor água-água geotérmica

reversível;• um reservatório inercial;• um acumulador para produzir água quente

sanitária;• um coletor para chão radiante com válvulas

de zona termoelétricas.

Durante a fase de arrefecimento, a tempe-ratura de ida é regulada pela BDC, de modo a evitar condensações superficiais. Para tal, é conveniente também estar prevista uma son-da de segurança, capaz de desativar a BDC em caso de funcionamento anómalo. O tratamen-to de ar é gerido com a ajuda de desumidifi-cadores. A AQS é produzida com a inversão automática da BDC (Figura 2).

CALEFFICALEFFI

30

10

50

10ϒC 30

20

0 20

40

30

10

50

10ϒC 30

20

0 20

40

CL 2.5

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2 4

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1

bar3

5

co nfo rmen orm e ISPESL

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50

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10

50

10ϒC 30

20

0 20

40

12

3

4L/MIN

12

3

4L/MIN

12

3

4L/MIN

12

3

4L/MIN

12

3

4L/MIN

12

3

4L/MIN

ϒC

PRAN

ZO

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.

ϒC

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PRAN

ZO

CAM

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C. M

ATRIM

.

ENTR

ATA

CUCI

NA

BAGN

O

Desum

idificador

CALEFFI

CALEFFI

150051Convertitore

AC 24V 50HzAC 230V

6(2)A T50

150052Trasformatore

A C 2 3 0 V50HzD EV

CALEFFI

Aquecimento Arrefecimento passivo

Aquecimento Arrefecimento ativo

Figura 2

Figura 1

Aquecimento Arrefecimento passivo

Aquecimento Arrefecimento ativo

CALEFFI Portugal

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Page 66: Renovaveis Magazine 9

64

artigo técnico

inversores fotovoltaicos – informações básicas sobre design e planeamento

O inversor certo para qualquer sistemaEstá disponível no mercado um grande número de inversores fotovol-taicos – mas os aparelhos estão classificados com base em três im-portantes caraterísticas: potência, design relacionado com a Corrente Contínua, e topologia do circuito.

1. PotênciaA alimentação de potência disponível começa com dois kilowatts e estende-se até aos Megawatt. As alimentações mais comuns são de 5 kW para sistemas domésticos privados instalados em telhados, 10-20 kW para sistemas industriais (como fábrica ou telhados de celeiros) e 500-800 kW para uma utilização em centrais de energia fotovoltaica.

2. Cablagem do móduloO design relacionado com a CC diz respeito à cablagem desde os mó-dulos fotovoltaicos ao inversor. Nesta ligação, distinguem-se o string, o multi-string e os inversores centrais, em que o termo “string” se refere a uma série de módulos ligada em série. Os inversores multi-string pos-suem duas ou mais entradas string, cada uma com o seu próprio MPP tracker (Ponto de Potência Máximo). Estes são uma escolha particular-mente lógica quando o gerador fotovoltaico é composto por diferentes subáreas orientadas de formas diferentes ou parcialmente à sombra. Os inversores centrais apenas possuem um MPP tracker apesar da ali-mentação de energia relativamente alta. Eles estão especialmente bem equipados para centrais de larga escala com um gerador homogéneo.

3. Topologia do circuitoRelativamente à topologia do circuito, faz-se a distinção entre inverso-res unifásicos e trifásicos e entre aparelhos com ou sem transformador. Inversores unifásicos são geralmente usados em pequenos sistemas; em sistemas fotovoltaicos maiores tem de ser usada uma rede de vá-

rios inversores unifásicos ou trifásicos devido à carga desequilibrada de 4.6 kVA. No entanto, os transformadores destinam-se ao isolamento galvânico (necessário em alguns países) e permitem a ligação à terra do módulo fotovoltaico (necessário para alguns tipos de módulos). Sempre que possível, contudo, são usados inversores sem transformador. São um pouco menores e mais leves do que os aparelhos com transforma-dor e funcionam com maior eficiência.

Tarefas do inversor fotovoltaicoAs tarefas de um inversor fotovoltaico são tão variadas quanto exigentes:

1. Conversão de perda reduzidaUma das mais importantes caraterísticas de um inversor é a sua efi-ciência de conversão. Este valor indica que porção de energia “inse-rida” como corrente direta retorna na forma de corrente alternada. Os aparelhos modernos podem funcionar com uma eficiência de cerca de 98%;

2. Otimização energéticaA curva caraterística da energia de um módulo fotovoltaico está alta-mente dependente da intensidade da radiação e da temperatura do módulo – por outras palavras, de valores em constante alteração ao longo do dia. Por esta razão, o inversor tem de encontrar e observar continuamente o ponto de operação perfeito na curva caraterística de energia, de forma a “revelar” a energia máxima do conversor fotovol-taico em qualquer situação. O ponto de operação perfeito é chamado “ponto de potência máximo” (MPP), e a procura e o seguimento do MPP é chamado “MPP tracking” (seguimento MPP). O MPP tracking é extremamente importante para a alimentação de energia de um siste-ma fotovoltaico.

O inversor é o coração de qualquer sistema fotovoltaico; converte diretamente a corrente dos módulos fotovoltaicos em corrente alternada compatível, alimentando-a na rede pública. Simultaneamente controla e monitoriza todo o sistema. Desta forma, assegura que os módulos fotovoltaicos funcionem sempre na sua potência máxima em função da sua radiação e temperatura e monitoriza continuamente a rede de energia. É ainda responsável pelo cumprimento de diversos critérios de segurança.

SMA Ibérica Tecnologia Solar, S.L.

Page 67: Renovaveis Magazine 9

65

artigo técnico

3. Monitorização e segurançaPor um lado, o inversor monitoriza o campo energético do sistema fotovoltaico e assinala qualquer problema. Por outro lado, também monitoriza a rede elétrica a que está ligado. Por isso, se ocorrer um problema na rede elétrica, ele tem de desligar imediatamente o sistema da rede elétrica por razões de segurança ou para ajudar a apoiar a rede – dependendo dos requisitos do operador da rede elé-trica local.

Além disso, na maioria dos casos, o inversor tem um aparelho que pode interromper com segurança a corrente dos módulos fotovoltai-cos. Uma vez que os módulos fotovoltaicos estão sempre ativos quando a luz incide sobre eles, não podem ser desligados. Se o cabo do inver-sor for desconetado durante o funcionamento, isto pode provocar a formação de um perigoso arco de luz, que não se extingue devido à corrente direta. Se o aparelho de corte estiver integrado diretamente no inversor, os trabalhos de instalação e de cablagem serão reduzidos consideravelmente.

4. ComunicaçãoAs interfaces de comunicação no inversor permitem um controlo e uma monitorização de todos os parâmetros, dados operacionais e rendi-mentos. É possível encontrar dados e definir parâmetros para o inversor através da conexão em rede, fieldbus industrial como o RS485, o SMA Bluetooth® sem fios. Na maioria dos casos, os dados são encontrados através de um datalogger, que reúne e prepara os dados de diversos inversores e, se desejado, transmite-os para um portal de dados online gratuito (por exemplo, o Sunny Portal da SMA).

5. Gestão da temperaturaA temperatura na caixa do inversor também influencia a eficiência da conversão. Se subir demasiado, o inversor terá de reduzir a sua potên-cia. Em algumas circunstâncias, a potência do módulo disponível poderá não ser usada na totalidade.

Por um lado, a localização da instalação afeta a temperatura, pelo que um ambiente constantemente fresco é o ideal. Por outro, está di-retamente dependente da operação do inversor: até uma eficiência de 98% significa uma perda de energia de 2% – na forma de calor. Se a energia do sistema for 10 kW, a capacidade térmica máxima ainda é de 200 W. Por isso, é muito importante um sistema de refrigeração eficiente e fiável para a inclusão – como o conceito de refrigeração “OptiCool” da SMA. A estrutura térmica perfeita dos componentes

permite que eles dissipem o seu calor diretamente para o ambiente, para que toda a caixa funcione ao mesmo tempo como um dissipador de calor. Isto permite que os inversores funcionem na capacidade máxi-ma mesmo com temperaturas superiores a 50° C.

6. ProteçãoUma inclusão resistente a intempéries, perfeitamente construída em conformidade com o grau de proteção IP65, permite que o inversor seja instalado em qualquer lugar ao ar livre. A vantagem: quanto mais próximo dos módulos o inversor puder ser instalado, tanto menor será o gasto quando comparado com a dispendiosa cablagem de CC.

Planeamento de sistemas fotovoltaicosO planeamento profissional e o design do sistema levam em conside-ração as condições do local de instalação no que diz respeito à seleção de módulos e de cablagem: inclinação do telhado, qualquer sombra e, claro, o alinhamento. Na Alemanha, o rendimento máximo é consegui-do quando os módulos estão virados para sul num ângulo de aproxima-damente 35 graus.

Em seguida, a seleção de um inversor adequado em termos de desempenho e tecnologia é essencial. A capacidade nominal do ge-rador fotovoltaico pode ser até 10% superior à capacidade nominal do inversor. Se um inversor estiver demasiado subdimensionado, isto pode refletir-se num efeito negativo no rendimento do sistema, uma vez que o inversor deixa de conseguir processar parte da energia for-necida pelo módulo durante períodos de elevada radiação. Também é importante que a voltagem CC máxima nunca exceda a voltagem de entrada permitida do inversor – caso contrário poderá haver danos no inversor.

Basicamente, cada sistema fotovoltaico é único e tem de ser de-senhado conforme a localização específica e as necessidades envolvi-das. Para facilitar o planeamento do sistema aos instaladores, alguns os fabricantes oferecem ferramentas de planeamento profissionais. Por exemplo, o software gratuito Sunny Design permite aos especialistas em energia solar desenhar um sistema fotovoltaico personalizado para os seus clientes. O programa acede a uma base de dados com todos os sistemas fotovoltaicos atuais e dados meteorológicos de elevada reso-lução, verifica os componentes técnicos, calcula os comprimentos dos cabos e as secções transversais e fornece dados para uma avaliação económica do sistema. Preparando o caminho para um sistema foto-voltaico perfeito.

Page 68: Renovaveis Magazine 9

66

artigo técnico

manutenção de sistemas fotovoltaicos

1. Manutenção de sistemas fotovoltaicosA manutenção regular é essencial para manter a segurança e fiabilidade dos equipamentos que constituem um sistema fotovoltaico.

Os sistemas fotovoltaicos são muito fiáveis e exigem pouca manutenção. Esta consiste principalmente na limpeza periódica dos mó-dulos e na substituição das baterias. O fabri-cante dá uma garantia de 20 anos, embora a vida útil dos módulos de silício cristalino pre-vê-se que se situe acima dos 25 anos.

1.1. Tipos de manutenção

– Supervisão da instalação A supervisão consiste em analisar os parâme-tros de funcionamento de uma instalação fo-tovoltaica de uma forma periódica.

Esta supervisão terá de ser realizada pelo

cliente. Atualmente nos grandes parques foto-voltaicos é frequente a utilização de sistemas de supervisão onde são controladas diversas variá-veis como a potência de produção dos módulos, a potência entregue à rede, valores de corrente e tensões de produção, entre outros.

– Manutenção PreventivaA manutenção preventiva define as atividades necessárias para impedir que os equipamentos possam avariar e assim criar demoras, com as perdas na produção.

Além de lubrificação, calibrações e subs-tituições periódicas habituais, limpezas, veri-ficações e análises dos elementos, tudo isto fornecerá dados vitais para uma posterior correção de paragens no sistema de produção de energia.

Este tipo de manutenção deverá ser re-alizado por um técnico altamente qualificado para o efeito.

De seguida são apresentadas duas Tabelas de Manutenção Preventiva num Sistema Fo-tovoltaico de Venda à Rede e de um Sistema Fotovoltaico Autónomo, com indicação da periodicidade de manutenção nos respetivos equipamentos em função do tipo de sistemas.

A manutenção preventiva tem como principal objetivo prevenir a ocorrência de avarias evitando a manutenção corretiva.

Nas instalações fotovoltaicas, uma avaria frequente é o aquecimento excessivo dos

Filipe PereiraEngenheiro Electrotécnico (ISEP)

Professor na Escola Secundária D. Sancho I

Figura 1 Sistema de monitorização instalado junto de um conjunto de inversores. Fonte: Instalaciones So-lares Fotovoltaicas – Miguel Moro Vallina (Paraninfo).

condutores, isto é, através de ligações mal efetuadas. Isto provocará um aquecimento do condutor, e ao longo do tempo, poderá pro-vocar um risco de incêndio na instalação. Estes aquecimentos irão originar os denominados “pontos quentes”. Para podermos detetar este tipo de avarias, poderemos recorrer às câmaras termográficas.

Os olhos humanos não são sensíveis à radia-ção infravermelha emitida por um objeto, mas as câmaras termográficas são capazes de mensu-rar a energia com sensores infravermelhos, com capacidade de visão nestas longitudes de onda. Isto permite medir a energia radiante emitida por objetos, e consequentemente, determinar e registar a temperatura da superfície à distância, sem contacto e em tempo real.

Na Figura 2 é apresentado um exemplo de uma câmara termográfica e na Figura 3 exemplos de ligações elétricas e um grupo de fusíveis com “pontos quentes”.

Figura 2 Câmara termográfica. Fonte: http://www.mra.pt/repositorio/d583/imagenes/1251/4/flir-cama-ra-termografia--serie-sc.jpg. .

© S

MA

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67

artigo técnico

– Manutenção corretivaEste tipo de manutenção é realizada quando ocorre uma falha na instalação, e tem como objetivo eliminar a falha, a fim de restaurar a instalação de serviço o mais rapidamente pos-sível. Geralmente é mais cara do que a manu-tenção preventiva, mas significa ter a instala-ção parada durante o tempo da resolução do problema.

Apesar de alguns equipamentos em insta-lações fotovoltaicas ligados à rede e autóno-mas serem comuns (como gerador fotovoltai-co, os suportes dos painéis, em alguns casos, entre outros), vamos distinguir as operações de manutenção para cada um dos tipos de ins-talação (Tabela 1).

Na Tabela 2 é apresentado um resumo das ações a realizar para a respetiva manutenção preventiva, para os equipamentos descritos anteriormente para as instalações de venda à rede e autónomas.

A periodicidade das instalações ligadas à rede depende da potência da instalação, tal como indica a Tabela 3.

Equipamento a analisar Sistemas Autónomos Sistemas Ligados à Rede

Gerador fotovoltaico + Estrutura de suporte Sim Sim

Regulador de carga Sim Não

Baterias Sim Não

Inversor Sim Sim

Equipamentos de proteção Sim Sim

Cablagem Sim Sim

Portinhola e contador Não Sim

Elemento Ações a realizarPeriodi-cidade

Cablagem• Revisão do estado da cablagem;• Inspeção das ligações e terminais.

12 Meses

Estado dos módulos

• Situação face ao projeto inicial;• Limpeza e verificar a presença de

danos que afetem a segurança e proteções.

12 Meses

Estrutura de suporte

• Revisão de danos na estrutura;• Verificar o estado de deterioração

devido aos agentes ambientais.12 Meses

Baterias• Comprovar o nível do eletrólito;• Limpeza e oleado dos terminais.

12 Meses

Regulador de carga

• Medir as quedas de tensões entre terminais;

• Inspeção visual do funcionamento no visor ou indicadores luminosos.

12 Meses

Inversores• Estado dos indicadores luminosos/

visor e alarmes.12 Meses

Equipamentos de segurança e proteção

• Verificação dos terminais, caixa de mediação e vareta;

• Verificação de terra;• Teste do funcionamento dos

interruptores de corte;• Teste do funcionamento dos

disjuntores;• Verificação do estado dos fusíveis.

12 Meses

Equipamentos de

monitorização

• Calibração e limpeza dos aparelhos de medição;

• Analisar o funcionamento e calibração do sistema de aquisição de dados;

• Verificação do sistema de armazenamento de dados.

6 Meses

Tabela 2 Instalações fotovoltaicas autónomas (plano de manutenção preventiva).

Elemento Ações a realizarPeriodicidade

<5kW >5kW

Cablagem

• Revisão do estado da cablagem;• Inspeção das ligações e terminais;• Teste das quedas de tensão no

lado DC;• Análise da cablagem de

protecção à terra.

12 Meses

6 Meses

Estado dos módulos e Estrutura

• Situação face ao projeto inicial;• Limpeza e verificar a presença de

danos que afetem a segurança e proteções;

• Revisão de danos na estrutura de suporte;

• Verificar o estado de deterioração devido aos agentes ambientais.

12 Meses

6 Meses

Inversores

• Analisar o estado de funcionamento;

• Estado dos indicadores luminosos/visor e alarmes.

12 Meses

6 Meses

Equipamentos de segurança e proteção

• Verificação dos terminais, caixa de mediação e vareta de terra;

• Teste do funcionamento dos interruptores de corte;

• Teste do funcionamento dos disjuntores;

• Verificação do estado dos fusíveis.

12 Meses

6 Meses

Equipamentos de monitori-

zação

• Calibração e limpeza dos aparelhos de medição;

• Analisar o funcionamento e calibração do sistema de aquisição de dados;

• Verificação do sistema de armazenamento de dados.

12 Meses

Tabela 3 Instalações fotovoltaicas ligadas à rede (plano de manutenção preventiva)

Figura 3 Ligações elétricas e um grupo de fusíveis com “pontos quentes”. Fonte: Instalaciones Solares Fotovoltai-cas – Miguel Moro Vallina (Paraninfo).

Tabela 1 Operações de manutenção para cada um dos tipos de instalação.

Page 70: Renovaveis Magazine 9

renováveismagazine68

reportagem

Mecapisa organiza Jornadas Técnicas de Energias Renováveis

na, Administradores da Mecapisa, encerraram o evento fazendo um resumo dos objetivos da Mecapisa para o novo ano de 2012. No final, e como componente prática, todos os presentes foram convidados a visualizar o seguidor SF 35 em funcionamento, podendo verificar o mo-vimento que este realiza ao longo de um dia.

Mecapisa: sinónimo de estruturas sólidas e robustasFundada em 1989 a Mecapisa tinha, inicialmen-te, a construção mecânica de automóveis e a elaboração de moldes e ferramentas como ob-jetivo inicial. Este facto permitiu especializar-se

No passado dia 12 de janeiro tiveram lugar no Penafiel Park Hotel as Jornadas Técnicas de Energias Renováveis, organizadas pela Mecapisa, onde foram abordados os vários temas em voga nesta área, como a minigeração, a microgeração e o solar térmico. Estiveram presentes no evento mais de 100 profissionais, representando 45 empresas instaladoras deste setor de actividade.

por João Miranda

Bruno Gonçalves, Gestor Comercial da Meca-pisa e Emma Beltran, do Departamento Inter-nacional da Mecapisa agradeceram a presença dos profissionais no evento e explicaram su-cintamente o que iria ser abordado nestas Jor-nadas Técnicas. Após a introdução do evento foi dada a palavra a Leandro Bento da Martifer que apresentou algumas das soluções já de-senvolvidas e colocadas em prática e funcio-namento para um melhor aproveitamento da energia solar.

O terceiro momento deste evento foi da responsabilidade de Telmo Ribeiro, Engenhei-ro Técnico da Mecapisa, que apresentou as estruturas fixas e os seguidores solares SF 35 e SF 80, soluções que a Mecapisa possui para a mini e microgeração. Outro dos oradores destas Jornadas Técnicas foi Gabriel Cande-la, Administrador da Kinergia, que abordou o tema do solar térmico. Nesta apresentação foi explicado o modo de funcionamento des-te tipo de sistemas, quer com termossifão quer de circulação forçada. Foi feita, também, uma comparação entre estes dois tipos de tecnologia.

E ainda no dia 12 de janeiro foram apre-sentados os novos produtos de inovação da Mecapisa, através de Victor Romero, Diretor Técnico da Mecapisa. Segundo ditou os produ-tos com a marca Mecapisa proporcionam uma resistência de qualidade contra as intempéries e o passar dos anos, e tem boas referências no que diz respeito à segurança nos seguidores solares. António Cruz Oliveira e Martin Moli-

Page 71: Renovaveis Magazine 9

renováveismagazine 69

reportagem

Consulte a nossa oferta formativa!

no desenvolvimento de componentes plásti-cos e metálicos. A partir de 2005, a Mecapisa entrou no mercado das energias renováveis aplicando os métodos que anteriormente eram utilizados na indústria automóvel para o desenvolvimento de vários produtos mecâni-cos para a aplicação neste tipo de energias. A Mecapisa disponibiliza no mercado estruturas

PUB

.

fixas, estruturas para coberturas, seguidores solares com 2 eixos, painéis solares e soluções de monitorização.

Atualmente existem mais de 3.300 segui-dores solares utilizados em instalações fotovol-taicas fabricados pela Mecapisa, o que permite atingir uma potência superior a 30 MW. As es-truturas fixas, espalhadas um pouco por todo

o mundo, atingem uma potência total superior a 95 MW. A produção dos produtos da Meca-pisa é praticamente toda realizada em Portu-gal, sendo que apenas a coroa é importada. O desenvolvimento de ferramentas é realizado em CAD-CAE avançadas, incluindo o cálculo estrutural, assim como o desenvolvimento elé-trico e eletrónico.

Para o ano de 2012, a Mecapisa pretende aumentar a sua rede de técnicos para conse-guir diminuir o seu tempo de resposta e, deste modo, apresentar uma solução ao cliente den-tro de um curto espaço de tempo. Contra-riamente ao que era esperado, devido à crise existente nos dias de hoje a Mecapisa manteve os preços praticados em 2011 e preveem bai-xá-los no terceiro trimestre deste ano.

Mecapisa – Energias Renováveis

Tel.: +351 255 440 275

www.mecapisa.com

A partir de 2005, a Mecapisa entrou

no mercado das energias renováveis

aplicando os métodos que anteriormente eram utilizados na

indústria automóvel para o desenvolvimento

de vários produtos mecânicos para a

aplicação neste tipo de energias.

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70

publi-reportagem

Weidmüller– com segurança, boa visibilidade

A excelente posição aerodinâmica das pás do rotor, nas turbinas eólicas, é uma das funções mais importantes, pois é crucial para o rendi-mento energético obtido com o equipamen-to. A função da regulação das pás é assumida pelo sistema de regulação que está localizado no cubo. Para assegurar uma operação livre de problemas com turbinas eólicas, os técni-cos devem estar o mais confortável possível durante trabalhos de manutenção e contro-los enquanto trabalham nos sistemas do cubo de rotor. O sistema é primeiramente parado e bloqueado. Com a solução de iluminação FieldPower® LED da Weidmüller, concebida especialmente para a utilização na indústria eólica, o fabricante de turbinas eólicas REpo-wer dá luz aos cubos dos seus rotores.

Feito à medida exata das necessidades da indústria eólica“Os técnicos de assistência precisam de uma ilu-minação fiável no cubo do rotor para as verifica-ções cíclicas ou para trabalhos de manutenção. Por isso, mandámos instalar nas nossas turbinas eólicas duas a três luzes nas caixas de regula-ção, pois uma visibilidade confortável é condição fundamental para a segurança e trabalho sem dificuldades no cubo”, esclarece Karsten Brandt, da REpower. “Dado que as luzes estão nos flan-

cos das caixas de regulação, em modo de opera-ção normal têm continuamente uma co-rotação com as turbinas. As rajadas de vento causam, além disso, vibrações consideráveis pois as for-tes oscilações das pás do rotor são transmitidas ao cubo. Por estas razões, ao selecionarmos as luzes demos especial atenção a uma ilimitada adequabilidade para esta aplicação. O facto de a Weidmüller ter desenvolvido uma solução de iluminação que está à medida exata das necessi-dades da indústria eólica surpreendeu-nos positi-vamente e respondeu aos nossos desejos.”

Com a FieldPower® LED, a REpower Systems SE obteve para as suas turbinas eólicas uma inovadora solução de iluminação. Todas as caraterísticas foram testadas pela Weidmüller em testes a nível internacional sob condições severas. As luzes LED foram testadas e ensaiadas, até mesmo nos mais exigentes ambientes operacionais do cubo do rotor.

Para garantir um ótimo funcionamento das turbinas eólicas, os serviços técnicos

devem ser o mais confortável possível durante o trabalho

de manutenção e verificação, enquanto trabalham nos

sistemas de motor do rotor.

A fabricante de turbinas REpower leva luz à escuridão

nos motores do rotor utilizando soluções de iluminação da Weidmüller, como o

FieldPower® LED, que foi especialmente concebido para

a indústria eólica.

Em trabalhos de assistência e controlo no cubo do rotor, o LED FieldPower® ilumina a escuridão. A luz aguenta fiavelmente a rotação e a vibração do funcionamento do equipamento.

Page 73: Renovaveis Magazine 9

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publi-reportagem

Além da rotação na operação da turbina, as luzes têm ainda de suportar outras cargas: no percurso de transporte para o parque eó-lico, os componentes podem estar expostos a consideráveis abalos. Devido ao espaço limita-do no cubo, os técnicos de assistência durante os seus controlos procuram, além disso, um apoio, o que pode também danificar as luzes.

As luzes comuns com lâmpadas cheias de gás e tampas de Plexiglas muitas vezes não são suficientemente robustas para esta aplicação; em condições difíceis, têm uma vida limitada. A solução de iluminação FieldPower® LED da Weidmüller convence, neste caso, pela sua caixa de policarbonato resistente a impactos, assim como pela tecnologia LED utilizada.

Com classe V0 de proteção contra incên-dio, fixadores em aço inoxidável anti-corrosão para instalações offshore e uma placa de cir-cuito impresso envernizada para a proteção contra a formação de orvalho, as luzes con-vencem pelo elevado padrão de resistência. O seu tempo de operação calculado (MTTF), mesmo com cargas mecânicas elevadas, é superior a 20 anos. Há ainda a acrescentar o facto de a Weidmüller ter adicionado a estas caraterísticas uma aplicabilidade ilimitada a ní-vel mundial.

Instalação offshore da REpower Systems SE, no mar da Escandinávia.

Alta disponibilidade para uso no mundo inteiro“As turbinas eólicas da REpower são utilizadas tanto em zonas com clima frio, como o Canadá ou o Alasca, como também em países com tem-peraturas exteriores elevadas, como a Austrália. A REpower propõe turbinas eólicas em versões para climas frios (Cold Climate Versions - CCV) e para climas quentes (Hot Climate Versions - HCV). Para minimizar o número de variantes de luminárias, era importante para a REpower que pudessem ser usados os mesmos tipos de lumi-nárias em todas as versões de turbinas“, afirmou o Key Account Manager da Weidmüller, Dirk Bauerkämper. “Dado que a nossa luz LED Field-Power® funciona sem problemas a temperaturas

de –40 a +55° C em operação permanente ao longo de anos, pudemos satisfazer este impor-tante requisito. Outra vantagem sobre as lâmpa-das com gás de enchimento: Mesmo com tempe-raturas muito frias, a nossa solução LED ilumina sem retardamento com total intensidade.“

Mercados internacionais significam não apenas diferentes zonas climáticas, mas tam-bém diferentes tensões e frequências. Para os EUA, com redes de 120 Vac / 60-Hz, a RE-power teve de usar até agora tipos de luzes diferentes dos da Europa, por exemplo, com redes de 230 Vac / 50-Hz. Graças à sua cer-tificação UL e à entrada de multi-tensão, com o FieldPower® LED, atualmente a REpower pode utilizar a mesma luz em todo o mundo. Já foram efetuados fornecimentos de turbinas eólicas REpower para projetos no Canadá, equipados com a tecnologia LED da Weid-müller. Graças a testes abrangentes e a certi-ficações, a REpower pode estar certa de que pode confiar na solução de iluminação.

Testada exaustivamente“Para a luz LED ser inserida de forma excelen-te nos nossos sistemas, a Weidmüller acompa-nhou-nos em toda a especificação e também na integração mecânica. Pudemos experimentar a conversão com modelos e amostras de luzes e os testes realizados no próprio local em condi-ções reais deram-nos uma segurança adicional“, segundo recordou Brandt sobre a intensa cooperação com a Weidmüller. Para a de-terminação dos detalhes específicos de luz, como densidades de luz, ângulos de radiação, e outros, a Weidmüller realizou testes com as suas luzes em laboratórios especiais. Como resultado, por exemplo, são hoje impedidos efeitos de brilho ofuscante através da utiliza-ção de lentes difusoras nos LEDs. Todos os dados foram, além disso, verificados no labo-ratório acreditado da Weidmüller. Através de testes abrangentes, a Weidmüller pode emitir um certificado de capacidade da FieldPower® LED para utilizações rotativas em qualquer posição de montagem.

Três tipos de montagem permitem a nor-malização para todos os tipos de equipamento REpower: para um design especialmente pla-no, adequa-se à montagem direta sobre um suporte metálico. Assim, quando montada, a luminária LED é mais plana do que 5 cm. Se for necessário a utilização de várias luminárias, propõe-se a utilização do fundo FieldPower®. Permite a distribuição fácil da tensão de ali-mentação. Uma terceira possibilidade é o fun-do FieldPower® especial com a parede poste-rior perfurada para a montagem direta numa caixa, a partir do interior da qual se realiza a alimentação de tensão. Todos estes três tipos de construção satisfazem o tipo de proteção

IP65 e têm, além disso, caraterísticas de siste-ma idênticas. Os fabricantes de turbinas eóli-cas podem, assim, de acordo com a aplicação, selecionar o tipo de montagem adequado. O fornecimento com um cabo de ligação espe-cial em conformidade com as especificações de cabos para turbinas eólicas, completa esta sofisticada oferta.

“Com a FieldPower® LED pudemos oferecer à REpower uma inovadora solução com um ro-busto corpo de iluminação que traz consigo todas as propriedades para a utilização internacional em turbinas eólicas em instalações onshore e offshore. A solução de iluminação é adaptável de forma flexível e pode ser usada como norma em todos os tipos e tamanhos de equipamen-to. Em qualquer caso, o pessoal de assistência e manutenção pode confiar numa iluminação de funcionamento seguro. Uma alimentação de cor-rente externa ininterrupta assegura a iluminação mesmo em caso de uma falha de corrente“, re-sume assim Bauerkämper as vantagens para os seus clientes. “Com a sua eficiência energética, durabilidade e os valores de intensidade luminosa exigidos pela norma DIN para turbinas eólicas EN 50308 de até 50 Lux, o LED FieldPower® é perfeito para a utilização na indústria eólica. Inserido no cubo do rotor, proporciona com segu-rança uma boa visibilidade.“

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 [email protected] . www.weidmuller.pt

O LED FieldPower® permite uma iluminação básica com eficiência energética e de elevada duração, que pode ser instalada no bus de energia com rapidez e sem erros.

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informação técnico-comercial

energia solar térmica Vulcano: reduz até 75% no consumo energético para aquecimento de águas

Poupar na fatura de energia e preservar o meio ambiente, sem poupar no conforto são as prin-cipais premissas de um sistema que começa a conquistar os portugueses. As soluções solares térmicas consistem em sistemas de aqueci-mento de águas com recurso à energia solar, uma energia limpa, inesgotável e gratuita, com grande potencial em Portugal.

Enquanto país com elevada exposição so-lar, Portugal oferece ótimas condições para a captação de energia do sol, permitindo em média assegurar uma poupança média de 75% do consumo energético utilizado para o aque-cimento de águas, que chega a alcançar 100% da energia necessária nos meses de verão. Acresce ainda, que as soluções solares contri-buem para a redução da emissão de gases no-civos para a atmosfera, minimizando o impacto no meio ambiente.

O sistema solar compacto por termossifão é a solução mais económica, de fácil instalação,

adequada para espaços mais reduzidos. Estes sistemas por termossifão são normalmente destinados a moradias unifamiliares e permi-tem um rápido retorno do investimento, uma vez que proporcionam uma elevada poupança na fatura elétrica no que diz respeito ao aque-cimento de águas. Basta ligar a água de rede ao depósito e levar a água quente do depósito aos pontos de consumo para aproveitar a energia solar. Não necessita de uma ligação elétrica, nem de um grupo de circulação ou de centrais de controlo. A gama de Termossifões Vulcano foi concebida para proporcionar um elevado rendimento, com excelente durabilidade dos materiais e facilidade de montagem, em telha-dos planos ou inclinados.

Para além dos sistemas por termossifão, a Vulcano disponibiliza ainda sistemas por circu-lação forçada, soluções mais complexas, que proporcionam um elevado nível de conforto e uma excelente integração arquitetónica. Com

A pensar nas vantagens da prolongada exposição solar que se faz sentir com a chegada da primavera e que se prolonga durante todo o verão, as soluções Solares Térmicas da Vulcano são uma solução para quem quer investir no presente, a pensar no futuro.

Vulcano

um sistema global adaptado às especificidades de cada instalação, a Vulcano proporciona ain-da uma gama de produtos completa e acessó-rios na área solar (painéis solares, estruturas de suporte, depósitos, grupos de circulação, centrais de controlo e outros acessórios), sis-temas de apoio (esquentadores, caldeiras e termoacumuladores) e complementos na área de aquecimento (radiadores, entre outros).

As soluções solares da marca portuguesa são totalmente compatíveis com equipamentos complementares, como os novos esquentado-res da Gama termostática Sensor ou Caldeiras Lifestar e Aquastar, permitindo a otimização dos recursos e da eficiência energética.

VulcanoTel.: +351 218 500 300 . Fax: +351 218 500 [email protected] . www.vulcano.pt

Figura 1 Soluções Solares da Vulcano. Figura 2 Soluções Solares Vulcano - termossifão.

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www.atersa.com

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Sistema único no mercado, patenteado por Atersa.

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informação técnico-comercial

soluções Cinterion e Sierra Wireless na LusoMatrix

A Cinterion Wireless Modules (antiga Sie-mens) é especialista mundial em comunicações de máquina-a-máquina (M2M), sendo comer-cializada em Portugal pela empresa LusoMa-trix. São um parceiro de confiança, com um longo historial de produtos de alta qualidade na indústria global, pois a qualidade dos seus produtos é aprovada e reconhecida em todo o mundo. Além disso, a Cinterion apresenta uma organização de suporte global que oferece ao cliente a possibilidade de lhe dar suporte em todas as fases do processo de integração con-soante as variadas aplicações.

O Terminal TC65T define padrões sem precedente no domínio das comunicações má-quina-a-máquina (M2M). Com base no módulo avançado TC65i surgiu a versão inteligente do terminal, que combina a mais poderosa e uni-versalmente aceite linguagem em JavaTM. Esta plataforma de software aberto garante uma enorme variedade de interfaces industriais, para produzir uma solução Plug & Play inteli-gente no crescente mercado M2M.

O Terminal TC65T tem incorporado o mais recente Mobile Information Profile NG para poder oferecer a oportunidade de con-trolar as aplicações M2M, usando recursos internos como um processador potente, bem como a capacidade de simplificar atualizações remotas de software de confiança e de manu-tenção de aplicações. Além disso, a futura nor-ma demonstra ser possível uma transmissão segura de dados através de HTTPS e cripto-grafia PKI. Por último, mas não menos impor-tante, a tecnologia Quad-band permite que estes terminais sejam utilizados globalmente.

Uma grande variedade de interfaces indus-triais e a funcionalidade Plug & Play incluído permite a implementação rápida e fácil, reduz

significativamente os custos e as barreiras à en-trada de um grande número de áreas de negó-cios como: gestão de frotas, segurança, máqui-nas de venda automática ou controle remoto. Com a sua gama alargada de temperatura de funcionamento e também com a possibilidade de stand-alone, torna-se num dispositivo per-feito para sofisticadas soluções M2M.

Graças à sua homologação completa (FTA), não há nenhuma preocupação sobre como obter a certificação mais adequada - o TC65T vem com aprovações de operadoras de redes móveis de todo o mundo, incluindo as operadoras dos Estados Unidos.

As principais caraterísticas do TC65T pas-sam pela tecnologia Quad-band (850/900/ 1800/1900 MHz), uma elevada velocidade de transferência de dados através de GPRS (Clas-

Os produtos da Cinterion Wireless Modules e da Sierra Wireless são comercializados em Portugal pela LusoMatrix. A Cinterion Wireless Modules lançou o Terminal TC65T que tem um papel fundamental na comunicação máquina-a-máquina. E a gama AirLinkTM da Sierra Wireless lançou no mercado uma nova linha de equipamentos para ligações estáveis com equipamento fixo e portátil ou móvel.

LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica Profissional

se 12), um suporte de JavaTM, IMP-NG e inter-faces padrão de I2 C bus, SPI bus, analógico-digital, conversor (ADC), série, áudio, 24 pin Miro-N-Lock, cartão SIM, ON/OFF, fonte de alimentação e SMA-F um conetor de antena. Além disso, o TC65 garante a transferência de dados e atualizações de software remotamen-te (OTA), funcionando com uma gama de tem-peraturas de -30º a +70º C, e com dimensões de 90 x 130 x 38 mm e menos de 190 gramas de peso.

AirLinkTM GX400 da Sierra WirelessA gama AirLinkTM da Sierra Wireless, distri-buída também em Portugal pela LusoMatrix, lançou no mercado uma nova linha de equi-pamentos, os Intelligent Gateways, projetados para atender às necessidades dos clientes in-dustriais e empresariais que requerem ligações remotas estáveis, quer o equipamento seja fixo/portátil ou móvel.

O software de gestão interno de cada equipamento da gama AirLink denomina-se ALEOSTM, e este fornece uma plataforma alta-mente configurável que permite aos clientes e integradores de software realizarem as diversas configurações para cada aplicação sem neces-sitarem de programar. O software ALEOSTM possibilita uma ligação confiável a todos os equipamentos da gama AirLink que necessi-tem de realizar acessos remotos para a gestão/monitorização de informação.

Esta nova linha de equipamento, os In-telligent Gateways, oferece várias opções de conexão (serial, Ethernet, USB) para atender a um amplo conjunto de segmentos e aplica-ções. E o software ALEOS™ inclui serviços para diversificadas aplicações e caraterísticas Figura 1 Terminal TC65T da Cinterion.

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informação técnico-comercial

específicas ideais para ambientes industriais e aplicações M2M, como segurança (IPsec VPN, GRE Tunneling), controlo da porta série (modo PAD), protocolos de máquina (Mod-Bus, BSAP) e de routing.

O AirLink GX400 é o novo equipamento da gama Airlink que veio lançar a linha Intelli-gent Gateways. É um equipamento versátil e robusto, ideal para variadas aplicações máqui-na-a-máquina (M2M), uma vez que apresenta uma vasta diversidade de interfaces (10/100 Ethernet; RS-232, USB; card slot, para coloca-ção futura de hardware; 3 conetores de ante-nas SMA, RF, GPS, Rx Diversity) e possibilita aplicações remotas em ambientes móveis e fixos a um preço acessível.

O GX400 apresenta um excelente desem-penho e uma ótima rentabilidade, pois num só equipamento dispomos de GPS, conetividade de banda larga móvel 3G e o software de ges-tão ALEOSTM que permite simplificar as confi-gurações para cada aplicação. Este equipamen-to possibilita ainda a adição fácil de portas I/O ou outro hardware necessário, pois dispõem de uma ranhura de expansão que fornece flexibi-lidade e versatilidade incomparáveis com qual-quer outro equipamento.

Figura 2 AirLink GX400 da Sierra Wireless.

O GX400 foi concebido para uma utili-zação em ambientes móveis (AVL – Automa-tic Vehicle Location, segurança, serviço públi-co) ou configurações para ambientes fixos/portáteis (industrial, segurança, empresarial, pontos-de-venda). Este dispositivo é uma so-lução que permite aos clientes implementar

e gerir o mesmo dispositivo para múltiplas aplicações, simplificando a implantação e a monitorização dos mesmos.

O ALEOSTM é utilizado na indústria já há alguns anos, sendo suportado pelos equipa-mentos da gama AirLink, permite conetivida-de à rede móvel “always on”, segurança end-to-end, duas vias de intercâmbio de dados em tempo real, e monitorização de dispositivos remotos.

Em suma, foi projetado para atender às necessidades de aplicações industriais M2M, soluções empresariais e aplicações móveis. Este software tem incorporado protocolos de máquina, protocolos de routing e localização. Para garantir a viabilidade e a segurança, o software ALEOSTM inclui IPsec VPN e GRE (Generic Routing Encapsulation), como já foi re-ferido anteriormente.

LusoMatrix – Novas Tecnologias de Electrónica ProfissionalTel.: +351 218 162 625 . Fax: +351 218 149 482www.lusomatrix.pt

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informação técnico-comercial

porquê silicones?

Os silicones são cada vez mais utilizados na indústria solar. As suas caraterísticas fazem deste tipo de adesivos e selantes serem cada vez mais utilizados neste setor. A mistura entre silicatos (compostos inorgânicos) e os grupos metilo (compostos orgânicos) faz com que os silicones tenham caraterísticas únicas: não en-velhecem com a influência dos raios ultravio-leta, ozono, dióxido de enxofre ou condições meteorológicas; não endurecem ou ficam mais fluídos com a influência da temperatura (po-dem ser utilizados entre os -50º C e os 150º C em permanência).

A sua estrutura molecular com fortes liga-ções Si-O (452 kJ/mol) e a sua estrutura mole-cular flexível permite obter um composto iner-te quimicamente (não se degrada na presença de microrganismos e não descolora), com boa resistência ao fogo, isolante elétrico e com elevada estabilidade térmica. Assim, a Sika® definiu os silicones como os adesivos mais indi-cados para as aplicações de selagem e colagem na energia solar.

AplicaçõesA gama de aplicações solares pode ser muito variada, compartilhando, no entanto, a mesma necessidade de um desempenho excecional. Os sistemas solares têm de conseguir dar retorno nos investimentos de longo prazo, enfrentando condições difíceis por longos períodos. A in-dústria solar é pressionada pelo mercado para fornecer durabilidade do produto e, ao mesmo tempo, manter custos competitivos.

Para ajudar a enfrentar estes desafios, a Sika® oferece o state-of-the-art das soluções desenvolvidas durante a sua longa experiên-cia, conciliando-as com a automatização in-dicada na aplicação de adesivos. Os nossos adesivos para a indústria solar foram otimi-zados para proporcionar um melhor de-sempenho, velocidade de cura adequada e potenciar as capacidades processuais. Esses fatores, juntamente com um suporte de pro-jeto abrangente e em todo o mundo, fazem da Sika® o parceiro ideal para a energia foto-voltaica, energia solar térmica e energia de concentração solar.

Módulos fotovoltaicos

“Framing”Esquadrias e perfis de alumínio são utilizados de forma a adicionar força estrutural para o módulo fotovoltaico. Têm a função de prote-ger a borda do vidro e os interiores bem deli-cados e também fornecer os meios para a ins-talação. Além de proteger contra a humidade e ambiente, a utilização de selantes duráveis e fiáveis, dotam, os módulos, de um longo prazo de proteção contra choques mecânicos. A cura rápida de adesivos estruturais e selantes Sika® permite realizar estas funções essenciais, mas

Se há 40 anos falássemos de fachadas totalmente em vidro apenas suportadas por silicone pareceria irreal. Hoje é a tecnologia mais utilizada nos envidraçados de edifícios que vemos por todo o mundo. A Sika®, baseada na longa experiência de aplicação de silicones neste mercado, potenciou as diversas aplicações especializadas que atualmente tem para oferecer à indústria solar.

David SantosTechnical Service Manager – Industry da Sika, S.A.

também abrir novas oportunidades de design com redução do alumínio nos perfis módulos de maiores dimensões dos módulos.

Colagem da estruturaA necessidade de perfis e grampos na monta-gem de módulos é eliminada pelas proprieda-des do adesivo estrutural que permite a liga-ção dos diferentes componentes do conjunto, reduzindo a mão-de-obra e com um claro benefício na redução dos custos do sistema. As forças exercidas pelo vento, neve e outras forças mecânicas são difundidas pelo adesivo flexível, ocorrendo menos tensão no módulo, melhorando assim a sua durabilidade.

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Este sistema de ligação permite uma maior liberdade de design fazendo uma ampla conjugação com os métodos de construção, especialmente na Construção Integrada Fotovoltaica. A Sika® ofe-rece uma gama de adesivos estruturais com várias velocidades de cura que permite que sejam utilizados métodos de produção em fábrica ou no local da obra.

Caixas de conexãoEm sistemas elétricos que são expostos a condições ambientais, a proteção das conexões elétricas é vital. A caixa de conexão deve ser estanque à humidade, retardante de chamas e ficar bem isolada. É essencial que os sistemas sejam completamente com-provados e fiáveis no encapsulamento e impermeabilização e os materiais devem ser otimizados para as diferentes fases do pro-cesso de fabricação.

Energia fotovoltaica integrada em fachadasA integração de energia fotovoltaica em fachadas é uma área onde o projeto arquitetónico tem em conta a responsabilidade ambiental. A fachada fotovoltaica reduz o consumo de energia num edifício.

Há também o desafio de conseguir o equilíbrio certo entre a arquitetura, a conversão de energia otimizada e a funcionalidade do edifício. A Sika® pode invocar anos de experiência em facha-das, vidro isolante e design para fornecer uma solução planeada para a energia solar.

Energia Solar TérmicaA tecnologia de selagem com adesivos é a ideal para a produção automatizada de coletores planos, que se traduz em melhor qua-lidade do produto final e redução de custos durante a fase de de-sign e produção. Os métodos são simplificados pela colagem direta do vidro que pode ser ligado diretamente à estrutura ou bandeja do coletor, evitando assim a necessidade de perfis adicionais. O processo também pode ser inteiramente automatizado para uma substancial economia de custos.

Os produtos aprovados e testados vão garantir juntas extre-mamente duráveis e à prova de água, o que nem sempre é o caso com a dispensa das juntas flexíveis.

As costas dos painéis solares também podem ser colados da mesma forma, duplicando assim, os benefícios e a garantia total de ótima resistência às condições meteorológicas.

Energia da concentração solarOs parques de concentração solar exigem uma garantia de fia-bilidade de componentes que garantam a produção de energia contínua e um seguro retorno do investimento. Como resultado, o adesivo para a fixação dos espelhos deve demonstrar uma alta longevidade e fornecer uma solução segura.

Esses fatores, em conjunto com o ambiente hostil dos refle-tores, obrigam ao uso de sistemas comprovados. A Sika® está a fornecer uma gama de adesivos variada e criou um departamento técnico de engenharia para um apoio abrangente, orientando os clientes para o produto e aplicação perfeitos.

Sika, S.A.Tel.: +351 223 776 900 . Fax: +351 223 702 012www.sika.pt

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informação técnico-comercial

conceção cuidada para linhas de produção totalmente automatizadas

Para atender às exigências crescentes da in-dústria solar de hoje e de amanhã, os equipa-mentos de produção de módulos solares são objeto de constante desenvolvimento e de adaptação aos novos desafios técnicos e eco-nómicos. Para a implementação de linhas de produção totalmente automatizadas, a Weid-müller otimizou a sua caixa de ligações foto-voltaica flexível em conjunto com o principal fabricante suíço 3S Modultec, para um proces-so robótico totalmente automatizado, sem sol-dadura, endurecimento, ou produção manual de contacto por fita. “A caixa de ligações é um componente decisivo de que o fabricante de li-nhas de produção precisa para oferecer aos seus clientes uma solução totalmente automatizada”, afirma Bernd Küppers, Diretor da equipa da gestão de projetos de soluções de aplicações específicas globais na Weidmüller. “Os requisi-tos para o processo automático têm em conta uma perfeita ligação elétrica, o manuseamento e embalagem. Para estes três aspetos, oferecemos uma solução inovadora.”

Contacto: otimizado para uma ele-vada segurança na produçãoPara o funcionamento em linhas de produção automatizadas, a Weidmüller desenvolveu um método especial de contacto: em vez de os ri-bons serem “dobrados” antes do processo de laminação no verso do material, são sobrelami-nadas de forma plana e, em seguida, soltas no-

vamente através de um processo de contacto simples. Para proteger estes pontos de contac-to contra danos, são colocadas pequenas tam-pas de proteção sobre os pontos de contacto antes da laminação.

Um robot coloca depois nos locais preten-didos uma peça de contacto. Esta é fixa com fita de dupla face que mantém a ligação na sua posição durante a secagem do silicone. A liga-ção entre as peças de contacto e os ribons é efetuada eletronicamente através de um pro-cesso de soldadura por indução, de modo a que as células vizinhas fiquem protegidas con-

Com soluções inovadoras no âmbito das ligações elétricas, manuseamento e embalamento, a Weidmüller optimizou a sua caixa de ligações fotovoltaicas para o processo de fabrico automatizado de módulos solares.

Weidmüller Interface GmbH & Co.KGAlemanha

tra a exposição prejudicial ao calor. Uma vez que não é necessária qualquer adição de pasta de soldar, é garantida ao fabricante do módulo solar uma elevada segurança na produção.

Manuseamento: otimizado para um processo seguro de Pick-and-PlaceDe modo a que a caixa de ligações fotovoltai-ca reconheça e agarre um equipamento Pick-and-Place automatizado, o produto tem de ser assimétrico e ter margens que permitam o en-caixe dos ganchos de agarrar. Esta caraterística é conseguida através da extensão na caixa, que

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informação técnico-comercial

e posicionadas no painel solar. A quantidade de caixas de ligações por tubo permite um processo longo, linear e suave, sem constante recarga.

Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 [email protected] . www.weidmuller.pt

garante ao mesmo tempo o espaço necessário para o contacto, bem como a proteção IP65 para as calhas elétricas.

Para uma segurança estável ao agarrar, o robot insere os dedos nas reentrâncias na parte inferior da caixa. A caixa de ligação está posi-cionada e travada na peça de contacto; para a fixação e vedação é usado silicone. Através da fixação do keeper da caixa de ligações, toda a unidade é mantida na posição durante a seca-gem de silicone. A vantagem passa por uma vez que não tem de ser observado um tempo específico de secagem, são possíveis tempos

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de espera muito curtos. A Weidmüller oferece em alternativa a caixa de ligações com fixação com fita de dupla face em vez de silicone. Os cabos solares deslizantes com conetores estão ligados de forma a que fiquem na posição ade-quada durante todo o processo de manusea-mento. Assim também o teste final do módu-lo solar pode ser realizado automaticamente através de sondas de teste.

Embalagem: para um funcionamento otimizadoA Weidmüller fornece as caixas de ligações fotovoltaicas acondicionadas em tubos espe-ciais que se encontram empilhados. Em con-traste com o sistema de tabuleiros, onde as caixas de terminais são posicionadas lado a lado, aqui a necessidade de espaço é bastan-te reduzida. Graças à forma sofisticada dos tubos garante-se um posicionamento seguro e evidente das caixas e da cablagem especial. Através de uma organização em série de tu-bos múltiplos numa linha de transporte são introduzidas as caixas de ligações definidas na linha de montagem. São depois tratadas de acordo com um sistema de manuseamento

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informação técnico-comercial

criar, projetar e construir de forma inteligente

A preocupação com a Eficiência Energética está tipificada no Decreto-Lei n.º 78/2006, que definiu o Sistema de Certificação Ener-gética em Edifícios (SCE), obrigatório para to-dos os edifícios a partir de 1 de janeiro 2009. Este Decreto-Lei regula a performance ener-gética dos edifícios, tendo como objetivo a re-dução do consumo de energia. A climatização e a produção de água quente sanitária são um dos fatores que mais consomem energia nas nossas habitações.

Nos laboratórios da Junkers são diaria-mente desenvolvidos e testados novos produ-tos e novos sistemas para a produção de água

quente sanitária ou para a climatização das habitações, energeticamente mais eficientes e mais amigas do ambiente.

No âmbito das energias renováveis, a Junkers comercializa uma Gama Completa de Soluções de Sistemas Solares Térmicos para o setor doméstico uni e multi-familiar, setor terciário e industrial. Paralelamente a instala-ção de um Sistema Solar Térmico necessita da instalação de um sistema de apoio que garanta água quente à temperatura de conforto, quan-do a radiação solar não é suficiente, situação que normalmente ocorre em dias de céu en-coberto.

E contribuir para uma melhoria da Eficiência Energética nas habitações. Cada projeto, novo ou de reabilitação é um projeto único e irrepetível. Mas cada um deles tem que ter em conta um fator comum: a preocupação com a Eficiência Energética.

Bosch Termotecnologia, S.A.

A utilização como sistema de apoio a um sistema solar de Esquentadores Termoestáticos permite uma redução nos custos energéticos, uma vez que o esquentador só entra em funcio-namento quando a água proveniente do sistema solar está abaixo da temperatura de conforto.

A instalação conjunta de painéis solares e estes aparelhos maximiza o rendimento do Sistema Solar reduzindo os custos energéticos, ao reduzir significativamente a fatura energé-tica. Corretamente dimensionado um Sistema Solar Térmico permite poupar em média anu-almente, mais de 70% da energia que se gasta habitualmente para aquecer a água sanitária.

Figura 2 Equipamentos para uma casa eficiente.Figura 1 Gama de produtos eficientes Junkers.

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informação técnico-comercial

A gama de esquentadores termostáticos Junkers permitem escolher a temperatura de saída da água quente, grau a grau, poupando água, energia e aumentando significativamen-te o conforto.

Para além da produção de água quente, ou-tra das necessidades é a climatização das habita-ções, tendo em conta a importância de Clima-tizar, implementando um conforto sustentável.

Na área da Climatização, a Junkers dis-põem de duas gamas de produto com Eficiên-cia Energética Classe A: uma gama completa de Ar-Condicionado e as Bombas de Calor Ar-Água Supraeco.

Gama de Ar-CondicionadoOs equipamentos de ar condicionado Junkers com Classificação Energética Classe A garan-tem a temperatura perfeita, frio ou calor, com poupança de energia.

Todos os aparelhos de ar-condicionado Junkers (Multi ou Mono Splits) possuem Tec-nologia Inverter DC, um baixo nível sonoro e dupla saída de ar que permite uma melhor distribuição do ar pelo espaço a climatizar.

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Bombas de calor ar-águaA Junkers comercializa também bombas de ca-lor reversíveis ar/água de alta eficiência energé-tica, as Supraeco.

Os sistemas baseados em bombas de ca-lor ar/água extraem energia do ar exterior e transferem-na para a habitação, permitindo a sua climatização (frio-calor). A grande novida-de das Bombas de Calor Supreaco da Junkers é a possibilidade para além de climatizar a ha-bitação, produzir água quente sanitária.

O sistema Supraeco da Junkers é com-posto por duas unidades, uma unidade exte-rior Inverter DC, para absorver a energia do ar exterior e uma unidade interior que tem um módulo hidráulico com distintas variantes em função do benefício requerido: climatiza-ção e/ou serviço de água quente sanitária. Na Junkers respeitam três pilares fundamentais no desenvolvimento e produção dos produtos que comercializam:

• Produtos que dão “Conforto para a Vida”;• São energeticamente eficientes; • Respeitam o meio ambiente, desde o pro-

cesso de fabrico, com a utilização de mate-riais recicláveis.

Figura 3 Bombas de Calor Supreaco da Junkers.

Tendo como Slogan de marca “Conforto para a Vida”, a Junkers desenvolve e produz equipamentos que permitem aumentar o conforto de todos, sem descurar as gerações futuras.

Bosch Termotecnologia, S.A.Tel.: +351 218 500 098 . Fax: +351 218 500 161www.junkers.pt

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informação técnico-comercial

caldeiras a biomassa da Ecopower

O aumento dos combustíveis fósseis, como é o caso do gasóleo para aquecimento, revelou-se uma desvantagem face aos pellets de madeira na produção de calor, os quais são simultane-amente uma forma limpa e ecológica de pro-dução de energia. Os pellets são constituídos por madeira não tratada de origem natural, que resulta da trituração de resíduos sólidos vegetais. Estes são depois moldados de modo a apresentarem uma forma granulada após te-rem sido prensados, facilitando assim o contro-lo da queima dos mesmos.

As tecnologias mecânicas e eletrónicas aplicadas aos recuperadores de calor a pellets de madeira fazem destes equipamentos uma solução para aquecimento fácil de instalar, e que é simultaneamente eficiente, tecnologica-mente avançada, cómoda, simples, limpa, segu-ra, barata e ecológica.

Estas caraterísticas, bem como a diver-sidade de modelos de aparelhos disponíveis

em diversas potências e dimensões, formas e cores atrativas, permitem a sua utilização e en-quadramento em inúmeros ambientes e con-textos, tanto do ponto de vista prático como estético.

O grupo Ecopower representa algumas das mais avançadas caldeiras a Biomassa da atualidade, com a mais avançada tecnologia de controlo, as caldeiras Froling.

Princípio de funcionamentoOs pellets encontram-se armazenados

num depósito anexo à caldeira, sendo trans-portados por um sistema tipo, sem fim ou parafuso de Arquimedes, até à rampa de acesso à câmara de combustão e por força da gravidade caem até ao centro desta, onde o sistema de ignição automático inicia a com-bustão dos mesmos. A unidade de controlo Lambdatronic P3200 controla a admissão de

A seguir ao Sol, a Biomassa é um dos recursos renováveis mais abundantes em Portugal, sendo frequentemente um complemento de apoio em sistemas de Águas Quentes Sanitárias.A madeira é uma fonte de energia renovável, sendo que a libertação de dióxido de carbono pela sua combustão é compensada. Tendo em conta que este composto foi previamente absorvido pelas plantas que deram origem ao combustível, o balanço de emissões de CO2

é nulo. Na caldeira de Biomassa a combustão efetua-se com ventilação forçada e num ambiente rico em oxigénio, de forma a evitar a formação de monóxido de carbono (CO).

Eng.º Domingos MorgadoResponsável Técnico do Grupo Ecopower

pellets através de sensores junto à câmara de combustão e utilizando a tecnologia WOS (Sistema de Otimização do Rendimento).

A intensidade da combustão é feita através de um exaustor elétrico e centrífugo, o qual regula a entrada de ar na câmara de combus-tão. A cinza resultante da combustão deposita-se no fundo da câmara de combustão, sendo extraída para um depósito para uma posterior remoção. O desenho da caldeira em formato tubular com retorno de gás garante a máxima eficiência da caldeira, um ótimo desempenho e grande comodidade.

Grupo EcopowerTel.: +351 263 711 080 . Fax: +351 263 759 [email protected] . www.ecopower.pt

Figura 1 Caldeira Froling P4.

Figura 2 Nova opção da tecnologia de condensação.

Figura 3 Diagrama de funcionamento da caldeira.

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informação técnico-comercial

sistemas de cogeração da Buderus*

Para além dos modernos módulos Loganova da Buderus serem altamente eficientes, estes também têm a vantagem de utilizar um concei-to energético que é feito à medida para o for-necimento de água quente sanitária e energia eléctrica. Neste sentido, a Buderus oferece to-dos os componentes necessários para criar um sistema completo. A oferta vai desde caldeiras até aos painéis solares, desde o acumulador de AQS até à regulação.

Figura 1 Loganova EN70.

O sistema completo de regulação ofereci-do pela Buderus apresenta um conceito de uti-lização e controlo muito simples controlando o módulo de cogeração e a caldeira fazendo a gestão integrada da central térmica, fornecen-do um aquecimento económico e respeitante do meio ambiente. Todos os produtos da Bu-derus são compatíveis entre si facilitando assim o dimensionamento e a instalação.

Os módulos de cogeração Loganova da Buderus combinam a produção de energia tér-mica e eléctrica num módulo completo com capacidade para obter uma potência eléctrica, desde dos 19 até aos 240 kW, de acordo com as exigências e necessidades de cada cliente. Não obstante, o importante é ter um forneci-mento de corrente e de calor seguro e livre de falhas. Neste sentido, os módulos de cogera-ção da Buderus oferecem a máxima segurança e fiabilidade, garantindo energia necessária em qualquer momento. Devido ao facto de utili-zarem energia de forma muito eficiente, estas instalações amortizam em poucos anos o seu investimento inicial pela poupança dos custos energéticos de exploração.

No seu novo programa, a Buderus con-ta com 5 modelos de módulos de cogeração em função da potência necessária: o Loganova EN20, o Loganova EN50, o Loganova EN70, o Loganova EN140 e Loganova EN240. Cada módulo de cogeração é uma unidade de gera-ção de potência térmica e eléctrica compacta com tecnologia altamente eficiente que ocupa pouco espaço. No entanto, para uma combi-nação perfeita dos módulos, a sua óptima sin-cronização hidráulica e a técnica de regulação inteligente da Buderus convertem os módulos Loganova numa tecnologia de futuro que ajuda a poupar energia.

Uma gama de prestações que satisfaz cada necessidadeAtravés de uma ampla gama de prestações dos módulos Loganova e também através do apoio no dimensionamento por parte da Buderus, torna-se possível encontrar facilmente a solu-ção adequada a cada necessidade.

A Buderus apresenta como novidade na sua gama de produto os módulos de cogeração Loganova que combinam de forma eficiente e perfeita a produção de energia térmica e eléctrica. Este módulo completo integra um motor de combustão a gás que ao acionar o gerador, para produção de energia eléctrica, gera calor, que é transferido para o aquecimento durante o funcionamento do sistema. Desta forma, é possível poupar até 40% de energia quando comparado com um fornecimento energético convencional.

Buderus Bosch Termotecnologia, S.A.

Existem cinco versões distintas de módu-los e diferentes valores de potência que vão de 19 a 240 kW (eléctrica) ou de 34 a 374 kW (térmica) que abrangem amplas possibilidades de uso desde hotéis, passando por edifícios de habitação, até parques industriais e apli-cações industriais que requerem calor adicio-nal para diferentes processos. Em todas estas situações pode solucionar-se o fornecimento energético de forma económica devido aos módulos completos Loganova que já vêm preparados para uma ligação simples e rápida à instalação existente.

Buderus Bosch Termotecnologia, S.ATel.: +351 218 500 300 . Fax: +351 218 500 [email protected] . www.buderus.pt

Figura 2 Loganova EN20.

* Artigo redigido segundo o Antigo Acordo Ortográfico

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informação técnico-comercial

eficiência energética: o caminho do crescimento

Mais recentemente, foi desenvolvido um tra-balho semelhante para a cidade do Porto, que de acordo com a metodologia do The Econo-mist, foi a 12.ª cidade europeia mais ”verde” (entre 31 urbes analisadas). O grande desta-que deste estudo foi o excelente desempe-nho do Porto na categoria “Edifícios”, onde alcançou a primeira posição entre todas as cidades. Segundo os analistas, este resultado assenta no facto da conservação de energia nos edifícios ser uma prioridade para a autar-quia, assim como no empenho das autorida-des competentes da cidade em implementar os regulamentos em vigor, que têm conduzido a um menor consumo de energia dos edifí-cios residenciais. A título de exemplo, os edi-

fícios residenciais da cidade consomem muito menos energia – 642 megajoules por metro quadrado – em comparação com os 900 me-gajoules por metro quadrado consumidos em média nas restantes 30 cidades.

Com base nestes dados, a Siemens Portu-gal concluiu que se todos os edifícios de servi-ços da cidade utilizassem soluções de eficiência energética, seria possível obter uma redução de energia de 17%. Esta percentagem equiva-le a uma poupança de mais de 14 milhões de EUR, uma redução de consumo energético de 179 Gigawatts/hora, e um corte nas emissões de CO

2 superior a 71 mil toneladas.Dois dos serviços da Siemens que permi-

tem esta poupança são o BPO – Building Per-

De modo a perceber como é que as cidades em todo o mundo vivem a sustentabilidade, a Siemens comissionou à prestigiada revista The Economist um conjunto de estudos intitulado Green City Index, que examina o desempenho ambiental de cidades de todo o mundo, utilizando oito categorias: energia, CO2

, edifícios, transportes, resíduos e utilização de solo, água, qualidade do ar e governance ambiental. Este estudo iniciou-se em 2009, na Europa, com Copenhaga a ser identificada como a cidade mais verde. Seguiu-se em 2010 a distinção de Curitiba no Brasil, no estudo realizado às cidades da América Latina. Em 2011, Singapura aparece no topo do Green City Index Asia e São Francisco lidera o Green City Index dos EUA e Canadá. Apresentado no decorrer da Conferência do Clima, COP 17, em Durban, África do Sul, o estudo Green City Index Africa distinguiu a Cidade do Cabo, Durban, Joanesburgo, Casablanca, Tunes e Accra como as cidades mais verdes de África.

Siemens, S.A.

formance Optimization, que consiste na moni-torização, análise e otimização energética da gestão operacional dos edifícios, e o EMC – Energy Monitoring & Controlling, uma aplicação baseada em Internet para a monitorização e controlo de energia cujos resultados poderão ser observados em edifícios como a sede da Vodafone (Lisboa), os Hospitais da Universi-dade de Coimbra, o Hotel Egatur na Maia, o Campus da Justiça no Parque das Nações, o Campus da Siemens em Alfragide e a remode-lação total da sede da Caixa Geral de Depósi-tos em Lisboa.

A cidade também sobressai no que se re-fere às medidas avaliadas pelo European Green Cities Index, recebendo notas altas em regula-

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informação técnico-comercial

CO2Emissões per capita

e por unidade PIB 8,35

EnergiaConsumo per capita

e de energia renovável 8,69 7,61 6,83 5,77 1,50

8,99 6,69 4,05 2,49

Resíduos eOrdenamento

Lixo per capita e reciclagem

8,05 7,99 5,67 5,34 1,43

EdifíciosEficiência energética

9,17 9,44 9,22 7,34 0,00

TransportesUtilização rede pública

8,29 7,92 4,49 4,73 5,29

Copenhaga

Estocolmo

OsloPorto

Lisboa

Kiev

EnvironmentalGovernance

Políticas e estratégias ambientais 9,67 6,78 8,22 5,22

Qualidade do ArEmissões de ozono e SO2 e presença

de partículas suspensas8,43 7,00 8,14 4,93 3,97

ÁguaConsumo per capita e fugas

em rede de distribuição7,14 6,85 7,65 5,42 5,96

1ª 2ª 3ª 12ª 19ª 31ª

Para conhecer melhor a sustentabilidade relativa das principais cidades europeias, a Siemens solicitou à Economist Intelligence Unit que criasse o Green City Index, um estudo que já avaliou os graus relativos de impacto ambiental em mais de 100 cidades* em todo o mundo. Este conjunto de estudos tem vindo a fornecer informação sobre os níveis de sustentabilidade de cada cidade, salientando as suas melhores práticas e apontando áreas de melhoria. Todo o trabalho de investigação foi efectuado pela equipa da EIU, que utilizou como fonte os dados publicados pelas autoridades nacionais e locais.

Na Europa foram analisadas mais de trinta cidades nas categorias de edifícios, transporte, energia, água, resíduos, qualidade do ar, emissões de CO e Environmental Governance. Em Portugal, além do estudo da cidade de Lisboa, a Siemens Portugal encomendou ao EIU o “European Green City Index – Porto”, um trabalho que teve como objectivo ilustrar de uma forma abrangente o estado da sustentabilidade na cidade portuense.

• Amesterdão, Holanda • Atenas, Grécia• Belgrado, Sérvia • Berlim, Alemanha• Bratislava, Eslováquia• Bruxelas, Bélgica• Bucareste, Roménia• Budapeste, Hungria• Copenhaga, Dinamarca• Dublin, Irlanda• Helsínquia, Finlândia• Istambul, Turquia• Kiev, Ucrânia • Lisboa, Portugal• Liubliana, Eslovénia• Londres, Reino Unido

• Madrid, Espanha • Oslo, Noruega• Paris, Franca• Porto, Portugal• Praga, Republica Checa• Riga, Letónia• Roma, Itália• Sofia, Bulgária • Estocolmo, Suécia• Tallin, Estónia• Viena, Áustria• Vilnius, Lituânia• Varsóvia, Polónia• Zagreb, Croácia • Zurique, Suíça

31 CIDADES EUROPEIAS ANALISADAS:

EUROPEAN GREEN CITY INDEX

1ª9,58

1ª8,71

1ª9,77

1ª8,81

1ª8,88

1ª8,23

1ª9,35

1ª10,00 1ª10,00

RANKING

*Estas cidades foram avaliadas no âmbito dos estudos European Green City Index, Latin America Green City Index, German Green City Index, Asian Green City Index, US and Canada Green City Index e African Green City Index

Cidade mais bem classificada em cada uma das áreas analisadas

mentos de eficiência energética para edifícios novos, auditorias de sistemas de aquecimento e de ar-condicionado, emissão de certificados de desempenho energético, incentivos para a alteração de sistemas obsoletos e informação sobre eficiência energética para lares e em-presas.

O European Green City Index mediu e avaliou a performance ambiental de 30 cidades dos 30 principais países europeus.

Portefólio Ambiental gerou receitas no valor de 29 mil milhões de EURDesde 2007 que a Siemens oferece aos seus clientes um conceito de negócio intitulado Portefólio Ambiental, que inclui soluções para, praticamente, todas as áreas da produção, transmissão e consumo de energia (edifícios, indústria e iluminação), assim como tecnolo-gias ambientais para a purificação da água e controlo da poluição do ar. No ano fiscal de 2011, o Portefólio Ambiental da Siemens gerou receitas no valor de 29 mil milhões de euros. Ainda no mesmo período, os produtos e solu-ções da empresa permitiram aos seus clientes em todo o mundo reduzir as suas emissões em 317 milhões de toneladas – uma quantida-de semelhante às emissões anuais de CO

2 de Berlim, Deli, Istambul, Hong-Kong, Londres, Nova Iorque, Singapura e Tóquio. As maio-res reduções individuais de CO

2 registaram-se nas centrais elétricas de ciclo combinado altamente eficientes, nos parques eólicos, em centrais elétricas existentes sujeitas a retrofits, sistemas de iluminação energeticamente efi-cientes e comboios amigos do ambiente.

A Siemens Portugal conseguiu reduzir as emissões de CO

2 dos seus clientes em 4.1 mi-lhões de toneladas, montante que supera as emissões de CO2 da cidade de Lisboa. As re-ceitas da empresa provenientes do Portefólio Ambiental (em 2009) ascenderam aos 70 mi-lhões de euros. Desde 2006, a Siemens Portu-gal vendeu 171 Milhões de euros de produtos derivados do Portefólio Ambiental

A população mundial está a consumir os recursos naturais 50% mais rapidamente do que a natureza consegue repôr – neste mo-mento já precisaríamos de um planeta terra e meio para repôr o que retiramos. Assim, a Sie-mens considera que tem a obrigação, enquan-to empresa inovadora, socialmente responsá-vel e empenhada na produtividade industrial como alavanca de crescimento, de colocar à disposição dos seus clientes e parceiros a mais avançada engenharia.

Siemens, S.A. Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044www.siemens.pt

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informação técnico-comercial

Donauer tematiza “qualidade” na expo energia 2011 como escolher o sistema solar certo?

quem quer instalar um sistema de energia fotovoltaica no telhado da casa, pode esco-lher entre vários parceiros e produtos. mas a escolha não é nada fácil. Há muita informação técnica e custa compreender a verdadeira re-lação preço-qualidade dos diferentes equipa-mentos. no entanto, vale a pena comparar com cuidado e escolher um sistema de qua-lidade e durabilidade que nos acompanha ao longo de, pelo menos, 25 anos. a donauer Solar Systems oferece um guia prático que facilita a decisão, informando sobre pontos cruciais e alertando para possíveis perigos. eis o resumo do manual:

— O sistema solarprocure materiais com altos padrões de qua-lidade, normas e certificações. Dê preferência a marcas reconhecidas e com uma longa ex-periência nas áreas fotovoltaica e eletrónica para assegurar a continuidade e validade dos direitos de garantia;

— Os painéis solaresCuidado com o “made in”. É essencial saber se apenas os painéis ou também as células são produzidos no país indicado. Fabricantes fiáveis informam sobre a origem de ambos.

Compare as caraterísticas elétricas e me-cânicas. As tolerâncias de potência dos pai-néis devem situar-se, no mínimo, entre ±5%. atenção também ao valor da queda de tensão por temperatura, porque aqui pode-se perder facilmente 20% de potência. Convém, portan-to, comparar. a questão das células – existem painéis mono e policristalinos e amorfos – de-pende da sua situação específica, e que um es-pecialista pode analisar.

Cuidado com os produtos de baixa quali-dade. muitas vezes sofrem de soldaduras de-ficientes ou de um posicionamento impreciso das células. pode acontecer também que os conetores das células depressa se degradem e que os painéis possuam micro-fissuras. Todos estes defeitos não visíveis levam a uma per-da da produção que se agrava ao longo dos anos. existem ainda ofertas enganadoramente baixas, onde as potências prometidas não cor-respondem à realidade. Se, por exemplo, um painel de 175 watt que custou 1,40 euro/watt de facto só atinge 116,5 watt, o preço real sobe logo para 2,10 euro/watt, ou seja, 50%. para evitar más surpresas e até à inviabilidade finan-ceira do projeto, verifique bem a qualidade dos painéis. Para verificar se os painéis que adquiriu

A Donauer Solar Systems marcou presença na 6.ª edição da Expo Energia, a decorrer de 8 a 10 de novembro em Lisboa, focando o tema “qualidade da instalação solar”. É precisamente através da qualidade que a filial portuguesa do grupo alemão se distingue no mercado, onde se situa entre os três melhores. Ao apostar em parcerias justas e de longo prazo com os consumidores, a Donauer oferece um manual de dicas para facilitar a escolha e evitar más surpresas.

Donauer Solar Systems, Lda.

são tão potentes como o fabricante promete na ficha técnica geral, solicite à empresa insta-ladora o “flash report”. Este relatório informa sobre as caraterísticas elétricas individuais de cada painel à saída do fabrico.

analise bem as garantias do produto e de produção. Alguns fabricantes têm contra-tos com seguradoras reconhecidas. a solidez financeira do fabricante e/ou do seu repre-sentante são também aspetos importantes a considerar.

esteja atento a estudos em revistas especia-lizadas e testes que alguns grandes distribuidores efetuam de forma independente para garantir a qualidade e fiabilidade das marcas que repre-sentam. aliás, a donauer realiza vários testes de qualidade aos produtos que comercializa;

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informação técnico-comercial

— Inversorespara sistemas de microgeração selecione sem-pre um inversor certificado pelo Sistema de registo de microgeração (Srm) e que tenha proteção contra sobretensão. alguns fabrican-tes oferecem extensões de garantia para lhe dar mais segurança. em geral, o inversor deve ser instalado num local fresco com temperatu-ras constantes;

— Cabo solar e acessóriosexija cabos solares com uma durabilidade su-perior a 20 anos porque o barato pode sair caro se ao fim de 5 anos precisar de substituir os cabos.

A cablagem e os acessórios têm de resistir a intempéries e raios ultravioletas durante dé-cadas. por isso, procure materiais de alta quali-dade e que não sejam inflamáveis;

— Sistema de montagemFaça sol ou chuva, o sistema de montagem tem de sustentar toda a instalação. marcas de reno-me dão garantias superiores a 10 anos. quanto ao aspeto estético, acabamentos de baixa qua-lidade podem apresentar sinais de degradação em pouco tempo.

puB

.

um sistema com seguidor produz 35% mais do que um sistema fixo. No entanto, a manutenção também tem um custo. por isso, solicite um comparativo custos-rentabilidade de ambas as soluções;

— O instalador profissionalProcure um instalador com experiência na área fotovoltaica e certificado pelo SRM que não apenas instale o sistema, mas que o acom-panhe também durante os anos seguintes.

um bom parceiro efetua sempre uma vi-sita ao local para analisar as condições téc-nicas, estáticas e solares antes de apresentar um orçamento. pergunte se o instalador par-ticipa em formações técnicas das marcas ou dos distribuidores. os distribuidores, como a donauer, também indicam instaladores de confiança;

— Funcionamento e manutençãoresta coordenar o início de produção com o operador de rede local e com o instalador. os sistemas fotovoltaicos requerem pouca manu-tenção. no entanto, recomenda-se a monitori-zação dos valores de rendimento.

Donauer Solar Systems, Lda.Tel.: +351 219 663 470 . Fax: +351 219 663 [email protected] . www.donauer.eu

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renováveismagazine90

produtos e tecnologias

Central em Espanha dá forma à visão da energia solarABB, S.A.Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 [email protected] . www.abb.pt

Fazendo parte da visão Desertec, a Andasol, a maior central de ener-gia solar do mundo, que concentra a energia do sol através de uma área equivalente a 210 campos de fute-bol, está situada na Andaluzia, perto da Sierra Nevada, no sul da Espanha. Num planalto deserto e semiárido, a uma altitude de 1.100 m, 600.000

espelhos parabólicos, instalados nesta central recentemente concluída, seguem o percurso do sol, recebendo 2.200 kWh/m2 de energia solar anual. Os fluidos de transferência de calor, no ponto focal dos espelhos, atingem temperaturas elevadas para produzir vapor que movimenta as turbinas de geradores elétricos, fornecendo energia suficiente para satis-fazer as necessidades de 200 mil lares espanhóis, evitando a emissão de 500 mil toneladas de CO

2 para a atmosfera, em cada ano.Para manter níveis fiáveis de abastecimento, mesmo quando o sol se põe, a energia capturada em excesso é armazenada em depósitos de sal líquido, que absorve parte do calor produzido na central solar du-rante o dia. Este calor, armazenado como sal fundido, aquece a água para produzir o vapor que aciona as turbinas durante parte da noite, permitindo assim cerca de 7,5 horas adicionais de tempo de operação a plena carga, todos os dias e após o anoitecer. Toda a central é controlada por um software ABB, e a eletricidade produzida é introduzida na rede por meio de transformadores e subestações da ABB. Os investimentos recentes na Novatec Solar, fornecedor de tecnologia Linear Fresnel CSP e na GreenVolts que fornece sistemas chave-na-mão fotovoltaicos, tem fortalecido a presença da ABB no setor solar, nomeadamente junto das utilities. Estas novas capacidades na área da energia solar permitiram à ABB entregar em Itália, com sucesso e apenas no espaço de 9 meses (entre dezembro de 2010 e agosto de 2011), 14 centrais fotovoltaicas em regime chave-na-mão. Doze centrais foram concluídas antes do prazo previsto, e uma de 24 MW foi construída e posta em serviço no curto período de cinco meses.

Rittal amplia gama de potências das UPS: PMC 40 e PMC 120Rittal PortugalTel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 [email protected] . www.rittal.pt

A Rittal ampliou a sua gama de potências da família de produto PMC. Os sistemas UPS PMC 40 e PMC 120 são adequados para os centros de processamento de da-dos de tamanho médio, escaláveis desde 10 até 120 kW, e destacam-se pelo seu elevado rendimento e preço acessível. Além do mais, estes sistemas estão agora disponíveis para as profundidades de 800 e 1.000 mm do armário, e assim, a Rittal garante uma densidade de potência me-lhorada de 120 kW, dentro de um espaço de menos 1/2 m2. A Rittal também am-

pliou a sua gama de sistemas UPS (Uninterruptible Power Supply) e apre-senta os novos modelos PMC 40 e PMC 120 para as dimensões 600 x 200 x 800 mm. Para além da versão modular, já disponível, a Rittal ofere-ce agora também PMC 40 numa única rack, com módulos de potência e baterias integradas. Dentro de um armário é possível colocar no máximo de 3 UPS e 4 conjuntos de baterias. As diversas potências do PMC 40 cobrem desde os 10 até aos 40 kW, escaláveis de forma redundante e a potência máxima localiza-se após o alargamento em 60 kW. Este sistema pode ser fornecido opcionalmente com uma monotorização através de uma carta SNMP. Os tempos de autonomia dependem da quantidade e potências dos módulos de baterias utilizados, variando entre os 5 até aos 26 minutos. A UPS modular PMC 120 pode ser escalada dentro da gama de potên-cias desde 10 até 120 kW. A versão mais avançada permite 6 UPS de 20 kW cada, mas também se podem utilizar módulos de 10 kW. Os armários separados estão preparados para alojar as baterias. Em fun-ção da sua configuração e dimensionamento são possíveis tempos de autonomia de 7 a 28 minutos. As duas ampliações da família de PMC estão disponíveis para as profundidades 800 e 1.000 mm e podem ser utilizadas em estruturas TI, bem como em aplicações industriais, como para assegurar a alimentação elétrica de máquinas de controlo ou linhas de automação. Estas apresentam um elevado rendimento: 95%. Assim como em toda a família PMC da Rittal, os novos modelos permitem substituir o módulo em funcionamento, sem necessidade de mudar o bypass “Save Swap”. Estes sistemas de UPS operam segundo o princípio do duplo conversor e enquadram-se na Classe VFI-SS-111 (Voltage and Frequency Independent). A gama PMC da Rittal inclui sistemas de UPS monofásicas, com uma linha de potências de 1 a 12 kVA, assim como equipamentos trifásicos de 10 a 960 kW.

SOLIVIA 11, novos inversores solares de elevada eficiênciaDelta Energy Systems, GmbHTel.: +34 912 237 420 . Fax: +34 913 329 [email protected] . www.deltaenergysystems.com

A Delta Energy Systems expandiu a sua gama de inversores solares SOLI-VIA com um novo modelo direciona-do para o mercado europeu. O SOLI-VIA 11 EU G4 TR, com uma potência de saída de 11 kW, oferece novas ca-raterísticas dirigidas ao cliente e per-mite uma elevada flexibilidade para a configuração do sistema de instala-ções fotovoltaicas. Este modelo com-bina caraterísticas certificadas dos

inversores da SOLIVIA Solar com novos e aperfeiçoados recursos. De-rivado da moderna tecnologia do transformador de elevada frequência, o inversor é compatível com todos os módulos comuns PV e tem uma eficiência máxima de 96,5% em simultâneo. Quando comparado com outros inversores, o SOLIVIA garante o máximo de eficiência numa faixa mais ampla de energia representado pela taxa de eficiência europeia de 96%. A ampla gama de tensão de entrada entre 400 V e 900 V permite uma elevada flexibilidade relativamente à configuração do string e design do sistema. O inversor trifásico solar aplica-se a todas as instalações, de acordo com as Diretivas Alemãs de Baixa e Média Tensão. Este mode-lo já se encontra disponível para o mercado alemão desde o início de 2012 e, em breve, para utilização em muitos outros países europeus. >

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O software integrado, multi-países da série SOLIVIA foi igualmente integrado no SOLIVIA 11, para que o instalador possa configurar o modelo segundo o país específico através de um simples clique no botão. O novo e maior display melhora a utilização e leitura de todas as mensagens. O interface integrado USB permite um serviço fácil de atualizar a temperatura firmware, e fazer downlo-ad das configurações. Uma larga temperatura de funcionamento, entre -25º C e +70º C, juntamente com o invólucro à prova de poeira, permite uma instalação em áreas exteriores protegidas e em diferentes zonas climatéricas. Até um tamanho de instalação de 30 kVA, o SOLIVIA 11 é aplicado para uma utilização com o Monitor SOLIVIA da Delta. A solução simples e de reduzido cus-to é especialmente aplicada a instalações muito pequenas, como residenciais. Para instalações maiores, o modelo pode ser combi-nado com sistemas de monitorização da Meteocontrol e Solare Datensysteme.

SKF oferece uma gama completa de alinhadores de veios com sistema a laserSKF Portugal – Rolamentos, Lda.Tel.: +351 214 247 000 . Fax: +351 214 173 [email protected] . www.skf.pt

A SKF oferece uma vasta gama de alinhadores de veios com sis-tema laser. Os modelos TKSA adequam-se às necessidades da sua empresa pela sua rapidez e simplicidade na utilização. Es-tas ferramentas oferecem uma maior precisão e não requerem formação especializada para obter resultados precisos na maioria das ocasiões. A ocor-

rência de desalinhamento de veios é umas das principais causas de paragens em equipamentos dinâmicos, sendo prejudicial para a fiabilidade dos mesmos. A ocorrência desta anomalia aumenta o consumo energético, causa maior atrito, provoca a falha prematura de rolamentos, vedações, veios e acoplamentos, origina perdas de lubrificantes, e produz um maior nível de vibração e ruído. Com um design ergonómico e robusto bem como medidores de nível integrados, a gama de alinhadores de veios da SKF permite a re-alização de pré-alinhamentos de forma rápida e eficaz. Realiza a medição de valores em tempo real durante todo o processo de alinhamento, calcula as correções necessárias de modo a garantir as tolerâncias de alinhamento, realiza o teste “pata-coxa” e sugere as necessárias correções para garantir um apoio uniforme. O TKSA 20 da SKF é uma ferramenta de alinhamento de veios com sistema a laser fácil de utilizar, que não requer formação especial. Em comparação com a utilização de comparador, o processo de alinhamento é extremamente simplificado, pois nenhum cálculo adicional necessita de ser feito para realizar os ajustes necessários. O TKSA 40 tem uma intuitiva utilização devido à interface gráfica animada, em que apenas tem de seguir as instruções no ecrã para realizar um alinhamento preciso. Os resultados do alinhamento podem ser armazenados e copiados para um computador através de cabo USB. O TKSA 60 é uma ferramenta extremamente robus-ta para utilização em ambientes adversos, cujo software permite acompanhar o processo de alinhamento passo a passo, desde a >

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produtos e tecnologias

ELESA+GANTER: posicionadores com botão de segurançaREIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda.Tel.: +351 229 618 090 . Fax: +351 229 618 [email protected] . www.reiman.pt

Os posicionadores de segurança GN 414 são utilizados quando se pretende evitar a recolha/avanço inadvertido do pino do posicionador. O pino do posicionador fica blo-queado em cada uma das posições, sendo possível alterar o seu estado apenas com o botão de segurança

devidamente pressionado. O botão está perfeitamente integrado no mecanismo de bloqueio, o que impossibilita a entrada de resíduos no mecanismo e o subsequente funcionamento incorreto do mesmo. A ELESA+GANTER é comercializada em Portugal pela REIMAN.

Schneider Electric e Cisco: soluções de Gestão Energética de Centro de DadosSchneider Electric Portugal Tel.: +351 217 507 100 . Fax: +351 217 507 [email protected] . www.schneiderelectric.com/pt

A Schneider Electric irá ex-pandir o seu portfólio de so-luções de gestão de energia através de uma parceria já existente com a Cisco. Isto assenta no recém lançado Schneider Electric ToranaTM Application Server, que in-tegra a arquitetura EcoStru-xureTM da Schneider Electric

e a oferta EnergyWiseTM. Através da Cisco® Intelligent Network, estas novas soluções irão maximizar a poupança de energia operacional no domínio das Tecnologias de Informação e alcançar os objetivos empre-sariais na gestão de energia. O StruxureWare Data Centers Operations Suite permite a comunicação entre as TI e as instalações e integrar-se-á com a Cisco UCSTM Manager para fornecer uma completa gestão de infraestrutura de centro de dados (DCIM). Com base na capacidade do StruxureWare Data Center Operations Suite para orientar a colocação de novos servidores de diferentes capacidades, os clientes podem utilizar em tempo real o conhecimento destas capacidades físicas e permitir que a Cisco UCSTM Manager, automaticamente, identifique energia para o espaço e zonas individuais. Isto garante a compatibilidade tanto da carga da energia como da refrigeração para expandir as capacidades do rack e do centro de dados com ganhos de otimização da infraestrutura física do centro de dados, eliminando o risco de disjuntores e sobredimensio-namento. Esta solução combinada fornecerá informação de inventário em tempo real de todos os equipamentos do centro de dados, e oferece capacidades de monitorização para que os clientes possam descobrir que máquinas virtuais estão a correr em servidores específicos. Ao equipar os gestores das Tecnologias de Informação e operadores de centro de dados com ferramentas para estarem preparados em caso de qualquer emergência, o software Schneider Electric PowerChute Ne-twork Shutdown irá integrar-se com a Cisco Unified Communications Ma-nager (UCM). No caso de uma falha de energia prolongada, a solução >

preparação, inspeção e avaliação, até à correção e realização de relatório e análise. O modelo TKSA 80 permite o alinhamento de veios com vá-rias máquinas, até um total de 5 e um sistema que permite ao utilizador fazer a verificação de empenos do veio. Equipado com um ecrã tátil de 7 polegadas, este equipamento permite realizar ações de alinhamen-to do sistema de transmissão de máquinas de grande porte e contém uma base de dados exclusiva para armazenar os dados de configuração da máquina e inspeções visuais realizadas, para uso futuro. Ambos os modelos TKSA 60 e TKSA 80 permitem efetuar alinhamentos horizon-tais e verticais, possuindo a mais recente tecnologia de ligação wireless ao sistema laser. Com resistência comprovada para queda inferiores a 1,2 m, oferecem uma visualização alternada dos gráficos de um lado para o outro da máquina de modo a acompanhar a posição do utilizador e têm um indicador de eficiência energética que calcula o consumo ex-traordinário estimado devido à ocorrência de desalinhamento. A SKF oferece ao seu cliente uma fonte única de rolamentos, retentores, lubri-ficantes e ferramentas de manutenção, como também uma vasta gama de serviços de manutenção preditiva e engenharia de consultoria.

Caixas Plug and Play da Weidmüller para sistemas fotovoltaicosWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 [email protected] . www.weidmuller.pt

Para garantir níveis elevados de dis-ponibilidade dos inversores e dos componentes elétricos usados em sistemas fotovoltaicos, é necessário protegê-los contra a destruição por picos de sobretensão. O desenvol-vimento das proteções adequadas é a única forma de prevenir falhas dos sistemas FV, e a consequente redu-

ção de retorno financeiro. Especificamente para sistemas fotovoltaicos, a Weidmüller disponibiliza o seu pára-raios de sobretensão PU II, com bas-tantes provas dadas. Este equipamento de proteção de picos de Class II é fornecido integrado e ligado numa caixa IP65. Dependendo da versão das caixas para sistemas FV, estas protegem o inversor contra picos em circui-tos DC ou AC. As caixas foram testadas quanto ao tipo das mesmas, num laboratório de Alta Tensão acreditado. Os sistemas com mais de 10 kW devem ter instalada a correspondente proteção de sobretensão. Para facilitar a ligação, as caixas Plug and Play estão equipadas com sis-temas de ligação MC4, disponíveis no mercado. A gama de caixas para sistemas FV da Weidmüller inclui cinco versões: proteção DC para um ou dois conjuntos solares; proteção AC/DC para um ou dois conjuntos solares, bem como uma ‘caixa FV multi-conjuntos’ capaz de proteger oito conjuntos solares. A Weidmüller pode fornecer outras configura-ções, adequadas às necessidades de cada um, incluindo ligações alter-nativas ao tipo MC4, e além disso fornece montagens personalizadas para cada cliente. Para garantir que a instalação no local seja tão simples quanto possível, a Weidmüller oferece soluções prontas a instalar para proteger as extremidades DC e AC dos inversores. As caixas do tipo Plug and Play FV com pára-raios do tipo 2 reduzem os tempos de insta-lação tanto para a extremidade AC como DC, têm a classificação IP65. A Weidmüller disponibiliza caixas FV para um ou dois conjuntos solares, bem como a combinação com o lado AC, e um dispositivo de corte de ligação no lado DC, em conformidade com a norma DIN VDE 0100 (VDE 0100) Part 712.

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PowerChute permite desligar a Cisco UCM, prevenindo o cor-romper de dados e o reinício rápido dos sistemas de comunica-ções unificadas na restauração da energia. Para diferentes redes de escritório, a CBIS da Schneider Electric oferece uma solução eficaz na instalação de cabos, melhorando a implementação de redes de TI, reduzindo o espaço físico tradicionalmente exigido e os gastos de capital em infraestrutura de TI, e ainda o espaço necessário de telecomunicações até um terço. Com menos matérias-primas, energia e uma infraestrutura a pensar no futuro, esta solução re-úne a arquitetura Schneider Electric EcoStruxure Efficient Enter-priseTM com a Cisco EnergyWiseTM. Para o gestor de TI, através de um único ponto de controlo, isto permite a gestão de energia de milhares de dispositivos em rede dentro da empresa e exemplifica o futuro do uso de energia inteligente, de forma proativa notifi-cando os utilizadores de oportunidades para reduzir o consumo de energia.

F.Fonseca apresenta conetores solares da Wieland ElectricF.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 [email protected] . www.ffonseca.com

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Até agora, a conexão rápida é habitualmente utilizada para o lado DC de um sistema fotovol-taico. Com o conetor redondo GESIS® AC SOLAR da Wieland Electric, a instalação no lado AC usufrui agora dos lucros e das vantagens de uma ligação rápida: economia de tempo na montagem e fácil manutenção. As instalações AC dos sistemas solares podem ser concluídas de forma rápida e com segu-

rança, através de um sistema constituído por apenas 4 módulos. Os componentes são projetados de forma consistente em IP65 até IP68, resistindo assim a condições mais adversas. A elevada secção permite o transporte de uma capacidade máxima 25 A e, portanto, ligações à rede de potências até 5 kW (pico).Os novos conetores solares para energias renováveis Wieland Electric têm um sistema de ligação extremamente flexível e que utiliza tecnologia comprovada. Estes fatores são os pré-requisitos necessários para a instalação de uma solução fiável e segura na obra. A escolha cuidada dos diversos componentes do sistema oferece soluções para cada tipo de instalação. Instalações de raiz, bem como modificações posteriores, podem ser rapidamente im-plementadas através do “princípio da Lego”. E assim, as paragens necessárias são reduzidas a um nível mínimo. Tipicamente, a insta-lação de conetores rápidos é utilizada apenas para o lado DC de um sistema fotovoltaico. Com os novos conetores solares Wie-land também a instalação no lado AC é agora possível, passando a beneficiar das vantagens dos sistemas de ligação rápida: econo-mia de tempo durante a montagem, ligações claras e manutenção simples. A secção dos cabos permite uma corrente até 25 A e potências de pico até 5 kW. Outra vantagem deste sistema, espe-cialmente nas operações de manutenção, é a possibilidade de > Ou consulte a:

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do operador na sala de controlo central. E o sistema deve ser estável, mesmo com mais de 100 dispositivos instalados. A maioria dos módulos de E/S no mercado estão equipados apenas com entradas analógicas ou digitais, mas o ioLogik E1242 da Moxa possui en-tradas analógicas e digitais no mesmo módulo. Podem ser usadas sondas de temperatura para converter os sinais 4-20 mA, captá-las no ioLogik, e enviar as leituras por Ethernet. A vantagem principal é que os recursos de direções IP e os gastos gerais de módulos adicionais reduzem. O módulo E1242 suporta o sistema de Active Tags (Etiquetas Ativas), uma tecnologia desenvolvida pela MOXA, que não necessita de um polling a partir do PC remoto, as entradas geram tags ativos, que fazem um push de dados ao PC remoto quando são feitas mudanças. Este tipo de atualizações de valores em função dos eventos produzidos resulta num tempo de resposta de E/S, até 7 vezes mais rápido. Os Active Tags da MOXA, comparados com o método atual de polling, proporcionam uma comunicação estável e fiável e reduzem consideravelmente o tráfico de Ethernet e a carga no PC. Com os Active Tags, as E/S recorrem de ma-neira mais precisa e o custo de comunicar com os dispositivos remotos de E/S é substancialmente menor.

Testo lança nova geração de câmaras termográficas testo 885 e testo 890Testo PortugalTel.: +351 234 320 280 . Fax: +351 234 083 [email protected] . www.testo.pt

Os novos testo 885 e testo 890 são a nova geração profissional da Tes-to e destinam-se ao utilizador mais exigente. “Com os testo 885 e 890, a Testo apresenta um ótimo exemplo da capacidade da engenharia alemã. As câmaras termográficas com qualidade megapixel, a possibilidade de analisar processos térmicos detalhadamente ao

longo do tempo, e um funcionamento intuitivo são, nesta combinação, uma nova referência no mercado mundial para câmaras termográficas portáteis”, ditou Sabine Hinkel, Product Manager Testo AG.A combinação da ótica de primeira classe com uma lente de ângulo largo ou lente teleobjetiva, detetor de 320 x 240 pixels (testo 885) ou 640 x 480 pixels (testo 890), sensibilidade térmica <30 mK (testo 885) ou <40 mK (testo 890) e componentes modernos, significa uma focagem mais nítida e imagens térmicas mais detalhadas. Graças à Tecnologia de Super Resolução pode ser alcançada uma resolução da imagem térmica quatro vezes superior, atingindo o impressionante valor de 1.280 x 960 pixels. Se a representação do objeto de medição não é possível com uma imagem individual, as novas câmaras termográficas Testo oferecem o novo assis-tente de imagem panorâmica: cria uma imagem total a partir de várias imagens individuais – com atenção ao detalhe e com uma visão geral. A tecnologia de Reconhecimento Local permite que as inspeções periódi-cas sejam realizadas de forma eficiente. Utilizando esta tecnologia, é feito o reconhecimento automático de locais de medição e o armazenamento e administração das imagens térmicas resultantes. Para a análise do desenvolvimento térmico em componentes microele-trónicos, a resolução de estruturas até 115 µm é possível a uma distância de foco de apenas 10 cm, com o testo 890. Utilizando a medição radio-métrica completa de vídeo, os processos térmicos podem ser registados em tempo real e podem ser realizadas, num PC, análises essenciais para Investigação e Desenvolvimento. A possibilidade de realizar medições >

todas as ligações serem efetuadas com os cabos em tensão. Ao nível da aplicabilidade do produto na indústria, os conetores solares da Wieland Electric são adequados para sistemas fotovoltaicos, energias renováveis e em ambientes agressivos.

Coluna de Iluminação Solar MetalogalvaMetalogalva – Irmãos Silvas, S.A.Tel.: +351 252 400 520 . Fax: +351 252 400 [email protected] . www.metalogalva.pt

A Metalogalva entregou, no passado mês de dezembro uma encomen-da superior a 700 K€ de Colunas de Iluminação Pública solares para o mercado africano. Tratou-se de uma importante encomenda para o gru-po sediado na Trofa, pois permitiu integrar o seu elevado know-how no

fabrico de estruturas metálicas com todos os componentes elétricos ne-cessários para a conversão da energia solar em energia elétrica (módulo PV + regulador + baterias). A Coluna construída em aço galvanizado a quente permite a aplicação de uma vasta gama de soluções fotovoltaicas. Sendo a Metalogalva fabricante de referência internacional no fabrico de colunas de iluminação pública tem, internamente, capacidade para desenvolver soluções ajustadas às necessidades dos clientes. Variáveis como a potência da luminária, potência dos módulos PV, capacidade e colocação das baterias e controladores, podem ser facilmente adaptá-veis às caraterísticas da Coluna Solar pretendida. As vantagens desta coluna de iluminação solar passam pela inexistência de custos associados com a rede pública de energia elétrica, os reduzidos custos de instalação (sem necessidade de passagem de cabos), além da facilitada instalação e colocação em serviço. Estas colunas ainda permitem a colocação de periféricos como painéis de informação e fotocélulas, entre outros e carateriza-se pela sua versatilidade relativamente ao local de instalação. E como não podia deixar de ser, este produto da Metalogalva é uma solução “amiga do ambiente”.

ioLogik E1242: Monitorização de transformadores em turbinas eólicasTempoel, Lda.Tel.: +351 214 220 540 . Fax: +351 214 220 549www.tempoel.pt

Para melhorar a eficiência da transmissão de energia do seu sistema de energia eólica, o cliente deseja controlar os seus transformadores de potência, que sobem/baixam a tensão de energia, para manter o mesmo nível de potência que a restante rede elétrica. Além da monito-

rização dos transformadores de potência, ajuda a assegurar-se que tudo funciona corretamente e previne falhas no sistema. Permite monitorizar o transformador de cada turbina eólica e ligação com uma rede Ether-net, monitorizar a visualização da temperatura, pressão e fugas no painel

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em gamas de temperatura até 1.200° C permite que estas câma-ras termográficas disponham de uma gama de medição adequada para todas as aplicações.

HIWIN: Guiamentos Lineares e fusos de esferas anticorrosivosREIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda.Tel.: +351 229 618 090 . Fax: +351 229 618 [email protected] . www.reiman.pt

A HIWIN disponibiliza soluções de tratamento anticorrosivo que viabilizam a aplicação de guia-mentos lineares e fusos de esfe-ras em ambientes extremamente corrosivos. Um dos revestimen-tos mais resistentes é o HICOAT 3, o qual consiste na deposição de crómio e óxido de crómio so-bre o material base.Sem qualquer influência na ca-pacidade de carga e tempo de vida, este revestimento tem uma

espessura de 4-6 µm e apresenta uma dureza superior ao mate-rial base, na ordem dos 950 HV. Quando testado em câmara de nevoeiro salino, de acordo com a DIN 50021SS, apresenta uma resistência à corrosão de 100 horas. Completamente isento de crómio 6, este revestimento apresenta ainda uma ótima resistên-cia ao desgaste no caso de lubrificação deficiente. A HIWIN é representada em Portugal pela REIMAN.

Siemens lança turbina a vapor para centrais elétricas geotérmicasSiemens, S.A.Tel.: +351 214 178 000 . Fax: +351 214 178 044www.siemens.pt

A Siemens Energy apresentou as novas turbinas a vapor para centrais elétricas geotérmicas. Com uma capacidade até 60 megawatts, a nova turbina a vapor SST-400 GEO, concebi-da para aplicações geotérmicas, pode ser instalada em centrais elétricas geotérmicas, indepen-

dente do fluido térmico utilizado. Este equipamento pretende dar resposta à procura do mercado mundial por turbinas a vapor geotérmicas uma vez que, de acordo com um estudo levado a cabo pela IHS Emerging Energy Research, a capacidade instalada de energia geotérmica triplicará mundialmente atingindo aproxi-madamente os 31 GW até 2020.No fim de 2010, a capacidade global instalada das centrais elétricas geotérmicas cifrava-se em 11 gigawatts (GW). Os EUA são o atual líder mundial neste setor, com uma capacidade geotérmica insta-lada de 3,1 GW, seguidos das Filipinas, com cerca de 1,9 GW, >

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e a Indonésia com 1,2 GW. Existe também potencial para a utilização de energia geotérmica para efeito de produção de energia na África Oriental, América Central, Chile, Rússia, Itália, Islândia e Turquia. En-tre as soluções e equipamentos especificamente destinados à eficiência industrial, as turbinas a vapor da Siemens são aliados fundamentais em aplicações de recuperação de energia que conduzem à otimização dos custos da fatura elétrica. A SST-400 GEO é adequada para tempera-turas de vapor vivo até 250° C, com pressões de vapor de até 12 bar absolutas. A turbina é fabricada com materiais altamente resistentes à corrosão e as pás estão equipadas com dispositivos de purga de água, que libertam a carcaça de qualquer humidade em cada andar da turbina. As caraterísticas especiais incluem materiais de alta qualidade especiais para combater a corrosão e prevenir a formação de fissuras e fraturas causada por fadiga do material.

Rádio MultiHop com I/Os integradosBresimar Automação, S.A. Tel.: +351 234 303 320 . Fax: +351 234 303 328 / 9 Tlm: +351 939 992 222 [email protected] . www.bresimar.com

Os novos rádios de transmissão de dados DX80DR da Banner Engineering, representados em Portugal pela Bresimar, redu-zem a necessidade de instalação de equipamentos suplementa-res em locais de monitorização e controlo remoto através de uma combinação de tecnologia

wireless, alimentação e circuitos de I/Os numa unidade compacta e po-derosa. Os Rádios MultiHop DX80DR possibilitam a ligação direta de sensores, eliminando a necessidade de outros elementos complemen-tares de instalação, tornando-os assim numa solução prática e eficiente. Os novos rádios são compatíveis com os mais diversos sinais industriais, incluindo sinais provenientes de instrumentos específicos, como senso-res de humidade, células de carga, sensores qualidade do solo, transdu-tores de pressão, válvulas de irrigação, transmissores de temperatura, entre outros.Estes novos rádios MultiHop aumentam a família de soluções wireless SureCross da Banner, disponíveis em vários setores como petróleo e gás, compostagem, monitorização de recursos hídricos, aquacultura, irriga-ção, gestão de parques de estacionamento e monitorização energética. Os novos rádios permitem o acesso, em tempo real, a dados que ante-riormente eram registados localmente para acesso e tratamento pos-terior. Estão disponíveis modelos com entrada para termoresistências e termopares, entradas e saídas digitais, entradas e saídas analógicas, operação de válvulas de irrigação alimentadas por bateria, assim como ligação a sensores de qualidade do solo e água. Todos os modelos dis-põem de uma interface de comunicação Modbus RTU. O conceito Mul-tiHop baseia-se na repetição e partilha de informação, permitindo em algumas aplicações aumentar o seu alcance para 20 Km ou mais, e assim garantindo a transmissão de sinais para além de montanhas ou outros obstáculos. A alimentação dos rádios pode ser fornecida por uma fonte comum de 10-30 Vdc, painel solar e/ou bateria, podendo assim serem instalados repetidores de sinal em locais sem alimentação. Os sistemas da Banner podem responder a diversos tipos de topologias wireless, des-de um simples sistema “ponto a ponto” até sistemas que cobrem cente-nas de quilómetros quadrados com milhares de I/Os.

F.Fonseca apresenta Sensores de posição Magnetoestrictivos RS e GS - MTS SensorsF.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 [email protected] . www.ffonseca.com

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Os robustos sensores Tempo-sonics, com formato de haste, foram desenvolvidos para gamas de medição entre 50-7.600 mm. Devido à tecnologia de medição sem contacto é possível integrar este sensor num corpo hermeti-camente selado. Os novos senso-

res Temposonics RS e GS da MTS com um corpo de elevada proteção asseguram medições de posição linear de longa duração em ambien-tes difíceis, tornando-os adequados para uma utilização exterior, assim como aplicações que requerem limpeza com água a elevada pressão. Com um corpo hermeticamente selado em aço inoxidável, estes sen-sores possuem índices de proteção IP68 e IP69K, estando protegidos contra a corrosão e penetração de água e sujidade. Um magneto move-se, externamente, ao longo da haste, demarcando a posição sem contacto mecânico. Para medição de níveis pode ser usada uma bóia opcional. O design modular do sensor permite que o cliente possa escolher as configurações de saída necessárias a instalar no corpo do sensor, de modo a atingir os requisitos da aplicação. A precisão da medição e todos os dados técnicos correspondem às caraterísticas do sensor normal. Encontra-se também disponível um vasto leque de in-terfaces (Saída analógica, Profibus, SSI, CANbus, DeviceNet, EtherCAT, POWERLINK), e além disso é possível integrar sensores com certifica-ção ATEX e intrinsecamente seguros no corpo protegido. Ao combinar as séries de sensores Temposonics R e G com este corpo único, a MTS desenvolveu uma solução com preços competitivos para utilizar uma tecnologia com provas dadas, livre de problemas e sem desgaste, mesmo em ambientes difíceis. Estas séries poderão ser verdadeiramente vanta-josas em aplicações exigentes de exterior.

Instalação solar térmica da Weishaupt-Sedical na MaiaSedical, S.A.Tel.: +351 229 996 220 . Fax: +351 229 965 [email protected] . www.sedical.com

A principal função de um equipa-mento de energia solar térmica passa por transformar a energia do sol em energia útil para aquecer a água que posteriormente é utilizada na ACS, aquecimento, utilização industrial, en-tre outros. A qualidade dos materiais como do fabrico de coletores solares Weishaupt, garante a alimentação por

energia solar durante muito tempo. Esta qualidade é controlada de for-ma regular em toda a Europa em laboratórios homologados, como de-monstra o Certificado Solar Keymark. Se em muitas ocasiões se aborda a execução de instalações solares única e exclusivamente do ponto de vista funcional, é importante tratar o conceito de integração de um pon-to de vista mais global. Há que ter em conta o elevado rendimento dos coletores como a sua melhor localização do ponto de vista estético. >

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Estes coletores podem ser totalmente integrados no telhado de edifícios e fazem um conjunto uniforme com garantia de estan-quicidade. Esta instalação, realizada pela ECOFLUIDO, possui 16 coletores WTS-F1 de execução k4, com uma superfície de absor-ção total de 36,5 metros quadrados. Desenhada para apoiar as necessidades de AQS da empresa de CTT da Maia, possui uma disposição de coletores ligados hidraulicamente numa única fila. Nos casos em que é necessário um grande fornecimento de ener-gia por parte dos coletores solares é utilizado o modelo WTS-F1 K3/K4, igualmente de elevado rendimento com 4 ligações que permitem a ligação de filas até 20 coletores. Disponíveis em duas execuções (2 e 4 ligações) para as diferentes necessidades de cada instalação, os coletores Weishaupt WTS-F1 apresentam vantagens de instalação e manutenção: uniões hidráulicas sem juntas, ótimo comportamento de estanquicidade, montagem com apenas uma ferramenta, superfície de absorção seletiva Mirotherm, execuções para instalações sobre cobertura plana, telhado e encastrados, e um elevado rendimento com perdas mínimas.

Testes de resistência a Painéis Solares e FotovoltaicosLABOSISTEMA, Lda.Tel.: +351 214 307 990 . Fax: +351 214 307 [email protected] . www.labosistema.pt

As novas câmaras climáticas da sé-rie VC3 3100 fabricadas por Vötsch Industrietechnik GmbH, especialista em equipamento para simulação am-biental, são especialmente adequadas à realização de testes em módulos solares e fotovoltaicos, graças às suas grandes dimensões e ao amplo espaço disponível. O objetivo dos testes de si-mulação ambiental é detetar a aptidão e durabilidade destes produtos, tendo em conta a sua aplicação e influência da temperatura e humidade, devendo

ainda oferecer conclusões fiáveis no mais curto espaço de tempo. Nas novas câmaras climáticas, os painéis fotovoltaicos e os solares são submetidos a testes de temperatura e humidade, de acordo com as normas EN 61215 ou EN 61646, respetivamente. Para a aprovação dos materiais e inspeção de qualidade durante a pro-dução, mais testes têm de ser satisfeitos, como os testes de calor húmido, de ciclo humidade-gelo e de ciclo térmico, todos eles po-dendo ser realizados nas câmaras VC3 3100.Apesar do seu tamanho, a câmara de ensaios VC3 3100 é surpre-endentemente compacta. Graças ao seu espaço global de ensaios com 3.100 litros e uma área de carga com capacidade para supor-tar o peso de uma pessoa, pode ser carregada com painéis solares no seu tamanho original (até 2 metros). Estas câmaras de ensaio são a escolha adequada para testes na área das energias solares. As amostras são colocadas num rack especialmente desenvolvido para essa aplicação. O circuito vertical do ar, distribuído de for-ma homogénea na base do recinto de ensaios fornece uma ótima regularidade no tempo e no espaço para o acondicionamento da temperatura nos painéis. Por outro lado, o sistema de humidifica-ção de elevada capacidade garante rápidos ajustes da humidade relativa, após a fase de congelamento. O recinto de ensaios é >

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fabricado em aço inoxidável de alta qualidade (1.4404), garantindo uma longa vida útil da câmara climática, mesmo nas condições mais adversas. A VC3 3100 foi concebida para exceder as gamas de temperatura e hu-midade requeridas nos testes padrão, pelo que o ajuste de temperatura varia entre -60° C e +180° C e a humidade relativa de 10% a 95% h.r.

Krannich Solar fortalece a sua presença na região de AntofagastaKrannich SolarTel.: +34 961 594 668 . Fax: +34 961 594 686www.es.krannich-solar.com

A Krannich Solar, em estreita cola-boração com o Centro de Desen-volvimento Energético Antofagasta (CDEA) inaugurou um projeto de uma instalação-piloto levada a cabo no Auditório Vladimir Saavedra da Faculdade de Engenharia, situado no Campus Coloso da Casa de Estudos Superiores da Universidade de Anto-

fagasta. O referido ato contará com a presença do Ministro da Ener-gia, Rodrigo Álvarez Zenteno, do Reitor da Universidade, Luís Alberto Loyola Morales e do Diretor do Centro de Desenvolvimento Energético, Edward Fuentealba Vidal. Esta nova instalação de cerca de 9 kW, ligada à rede da Universidade, é constituída por 18 módulos monocristalinos Luxor de 185 Wp, 24 pai-néis de capa fina Nexpower de 140Wp e, por último, 14 policristalinos REC de 230Wp. Relativamente aos investimentos, no momento de di-mensionar o projeto, a Krannich Solar optou por dois equipamentos de potência SMA de 3 kW e um de 3,3 kW, ligados à rede e monitorizados via Internet. A equipa técnica da Krannich Solar Espanha deslocou-se até ao norte do Chile para participar na montagem em conjunto com a CDEA, cujo objetivo é desenvolver as possibilidades da energia prove-niente do sol. Lado a lado, a CDEA e a Krannich colocaram o seu grão de areia no projeto FIC-R pelo “Desenvolvimento de uma plataforma tecnológica para incorporar a geração distribuída, através de módulos fotovoltaicos, na região de Antofagasta”. Um dos seus objetivos princi-pais é determinar o nível de penetração das tecnologias fotovoltaicas nas redes elétricas das cidades costeiras do norte do Chile.

Grupo Zytech ampliou a sua linha de fabrico de tubos e lâmpadas LEDZytech SolarTel.: +34 976 141 819 . Fax: +34 976 141 [email protected] . www.zytech.es . www.zytechled.com

O grupo espanhol Zytech ampliou as suas linhas de fabrico de vários pro-dutos de iluminação com tecnologia LED (Light-Emitting Diode, Díodos Emissores de Luz), que funcionam desde maio de 2011 com a nova marca Zytech LED. O grupo Zytech dedica-se ao fabrico de módulos fo-tovoltaicos (Zytech Solar), mini aero-

geradores (Zytech Aerodyne) e veículos elétricos (Zytel) e adicionou às suas fábricas de produção uma nova linha de produtos denominada Zytech LED que fabrica tubos e lâmpadas com tecnologia LED de última geração. A empresa diversificou, assim, a sua atividade com a revolu-cionária tecnologia LED que apresenta uma maior eficiência, vida útil e arranque instantâneo, além de uma grande tolerância a incêndios e uma poupança energética significativa. Todos os modelos de tubos e lâmpadas LED fabricados nas instalações da Zytech estão direcionados para o mercado europeu e americano e foram desenhadas desde 100 a 260 V, sendo assim utilizados nos princi-pais mercados mundiais. E contam com as certificações de qualidade CE, UL e Energy Star, além de que a Zytech Led pertence às associações De-sign Light Consortium, ANCE, FIDE e ROHS. Um dos principais valores acrescentados pelas lâmpadas Zytech LED passa pela qualidade da cor, mantendo o máximo fluxo luminoso de forma constante durante a vida da lâmpada. Todas as lâmpadas representam uma poupança substancial relativamente às restantes tecnologias, inclusivamente uma poupança energética de 80% em alguns casos. As aplicações desta nova tecnologia são ilimitadas, adequando-se às indústrias, espaços comerciais, hotéis, ginásios, e casas particulares. E isto porque esta tecnologia não necessita de troca de dispositivos, arrancadores ou casquilhos porque já estão adaptados às formas de acoplamento e ligação mais habituais e não ne-cessitam de transformadores. A média de amortização localiza-se nos 2 anos e os tubos fluorescentes não necessitam de manutenção, não se fundem e a sua vida útil é de mais de 50.000 horas de utilização. O LED produz uma fonte luminosa sem perda de luz, a luz não é tremida e o seu elevado índice de cor não prejudica a visão. Não possui mercúrio nem chumbo como as lâmpadas tradicionais e não produz radiações ultravio-letas ou outra substância prejudicial para a saúde humana.

EQUINOX, soluções de inversores fotovoltaicos SalicruSalicru PortugalTel.: +351 214 937 585 . Fax: +351 214 938 [email protected] . www.salicru.com

Os inversores fotovoltaicos sem trans- formador da Salicru caraterizam-se pela sua leveza, tamanho reduzido e alta fiabilidade. Graças à sua nova tecnologia, avaliada pela vasta experi-ência da SALICRU no campo da ele-trónica de potência, oferece um alto rendimento em instalações de peque-

na potência, além de uma ampla gama de capacidades de comunicação. Além disso, a instalação e o uso foram facilitados ao máximo para uma maior comodidade de utilização. A gama possui uma potência de 3,6 kW, com ligação à rede monofásica ou trifásica e preparados para instalações interiores ou exteriores. Todos possuem ecrã LCD/gráfico para facilitar a visualização dos dados da instalação, além da possibilidade de comu-nicação local ou remota. Os inversores da série EQUINOX da Salicru foram criados para instalações interiores ou exteriores, desde pequenas potências até grandes instalações, mediante inversores em paralelo, ob-tendo configurações que proporcionam o mais elevado grau de fiabilida-de devido à conceção modular. Também oferecem uma máxima flexibilidade ao possuir inversores para ligação monofásica ou trifásica. Além disso, podem ser ligados em ins-talações de topologia multi-siring, permitindo a máxima adaptabilidade no projeto e na planificação do campo fotovoltaico. Estes inversores têm uma tecnologia PWM sem transformador, um sistema avançado >

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produtos e tecnologiasPU

B.

de seguimento da potência máxima (MPPT), uma elevada eficiência de conversão superior a 97% e um fator de potência superior a 0,99. Per-mitem uma ligação em multi-string de 1 a 3 MPPT e uma ligação Plug & Play. Existem modelos adequados para interiores e exteriores, ambos constituídos por um suporte de montagem leve e versátil que simplifica a instalação. Nestes inversores da Salicru também podemos encontrar o GFC1 (Ground Fault Circuit Interruptor) que oferece um controlo avan-çado na fuga de corrente para terra, um ecrã LCD que garante toda a informação necessária, portas RS-232 e RS-485, um datalogger para recolha de dados até 20 inversores.

SKF desenvolve nova gama de retentores HSS de borracha reforçadosSKF Portugal – Rolamentos, Lda.Tel.: +351 214 247 000 . Fax: +351 214 173 [email protected] . www.skf.pt

Alteração das condições meteorológicas, elevadas solicitações, localização remo-ta e limitada acessibilidade, são apenas alguns dos desafios operacionais com que a indústria eólica se depara conti-nuamente. Consciente das constantes dificuldades impostas pelas condições de funcionamento destas turbinas, a SKF desenvolveu a nova gama de retentores HSS de borracha reforçados. Estes ofe-recem uma ótima combinação de alto desempenho e fiabilidade, bem como uma fácil instalação e substituição. Em

resposta aos requisitos de limitação de espaço existente nas turbinas, estes retentores permitem uma redução de tamanho e peso das chuma-ceiras. O corpo integral em borracha garante um adequado ajuste mes-mo em caixas com algumas imperfeições, garantindo um elevado nível de vedação estática. Os retentores HSS são fabricados em SKF Dura-temp, borracha nitrílica hidrogenada desenvolvida pela SKF, utilizada nos casos mais exigentes devido à sua ótima resistência ao ozono, desgaste e envelhecimento. O lábio é constituído por um material com dureza standard, e o corpo tem uma dureza superior que facilita a montagem e aumenta a estabilidade em funcionamento.

Equipados com uma mola no lábio, garantem um elevado desempenho de vedação radial e podem incluir uma cobertura SKF Springcover, para manter a mola na sua posição correta. Este modelo encontra-se dispo-nível nas versões “solid” e “split” para uma maior facilidade de instalação. São produzidos com dimensões ligeiramente superiores ao diâmetro da caixa e fixos à mesma através de uma tampa, permitindo uma maior estabilidade e desempenho. Produzidos através de processos de fabri-co flexíveis, os retentores HSS de borracha reforçados da SKF estão disponíveis com dimensões customizadas, sem quantidade mínima, sem limites superiores de tamanhos e com reduzidos prazos de entrega. A SKF oferece a produtores e utilizadores de turbinas eólicas, não só uma fonte única de rolamentos, retentores e lubrificantes que o ajudam a simplificar a aquisição de componentes de substituição, como também uma vasta gama de serviços de consultoria de engenharia que o apoiam no desenvolvimento de projetos para a otimização do desempenho dos seus equipamentos.

Caixa de interligação de módulos fotovoltaicos Weidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 [email protected] . www.weidmuller.pt

A caixa de interligação de módulos fo-tovoltaicos da Weidmüller é uma das box mais evoluídas do mercado que permite uma grande poupança de custos e tempo. Traz consigo um ma-nual de montagem fácil e rápido que permite uma montagem na produção manual ou totalmente automatizados. Esta caixa de interligação destaca-se

pela sua tecnologia comprovada e confiável de ligação, e ainda pela fa-cilidade de manutenção e substituição simples através da abertura da tampa. Há uma perda de potência muito baixa através de díodos e ele-mentos de ligação. Esta é uma peça que possui um ótimo design térmico para um melhor desempenho no painel. Esta é uma caixa compacta e robusta, com equalização de pressão, está de acordo com as normas DIN V VDE V 0126-5/05.2008, e foi projetada para até 4 strings com os seus respetivos 3 díodos de derivação. Esta caixa de interligação foi projetada de acordo com a IEC 61215/IE 61730. >

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produtos e tecnologias

albasolar fornece 2 Mw para o maior parque solar da ÁustriaalbasolarTel.: +34 638 285 351 . Fax: +34 913 442 [email protected] . www.albasolar.com

A distribuidora de material fo-tovoltaico albasolar, através da sua sede na Alemanha, forneceu os módulos fotovoltaicos para o maior projeto solar da Áustria e o de maior altura de toda a Euro-pa. Este projeto supõe um grande passo no posicionamento da alba-solar na Áustria, onde até agora o

desenvolvimento das energias renováveis estava limitado às instalações hidráulicas. A firme aposta do governo pela energia fotovoltaica irá con-solidar a atual expansão da empresa distribuidora no eixo Alemanha-Áustria-Suíça, onde opera desde há dois anos com sedes nos principais centros dos negócios europeus. “Consideramos que este projeto demons-tra a qualidade dos produtos europeus e a agilidade de fornecimento da nos-sa empresa, que conta quase com 20 anos de experiência no setor”, ditou Alberto Sanromán, Diretor-Geral da albasolar.Com um investimento por volta dos 5 milhões de euros, o promotor e impulsor deste projeto logrou que o maciço de Niederen Tauern se torne na montanha de referência relativamente à implantação das ener-gias renováveis na Europa. O aproveitamento da infraestrutura eólica, o nivelamento do terreno e a pouca inclinação Leste-Oeste para uma superfície de 400 x 150 metros foram levadas a cabo com mão-de-obra local e equipamento fotovoltaico europeu. A especial situação do parque requer que a sua instalação conte com equipamentos robustos e fiáveis como os módulos REC da série Peak Energy, com um design robusto e duradouro e uma fiável potência de saída. Os módulos 240 PE, fabri-cados pela REC e fornecidos pela albasolar, estão preparados para as caraterísticas climáticas da zona, com ventos fortes e cargas de neve que podem alcançar os 9 kN/m2, captando igualmente a energia de forma al-tamente rentável. Como resultado, produzir-se-ão 2,5 milhões de KW/h ao ano, equivalentes à eletricidade consumida por 700 famílias, com uma redução de CO

2 anual de 2.000 toneladas, o que supõe uma poupança em combustíveis fósseis de 825 toneladas anuais.

F.Fonseca apresenta Sensores de posição Magnetoestrictivos Temposonics série E2 da MTSF.Fonseca, S.A. Tel.: +351 234 303 900 . Fax: +351 234 303 [email protected] . www.ffonseca.com

/FFonseca.SA.Solucoes.de.Vanguarda

A MTS Sensors redesenhou a nova geração de sensores da série E, des-tacando como os principais pontos de referência a eficiência e o custo redu-zido. Com esta série de sensores de posição magnetoestrictivos Tempo-sonics série E2 da MTS Sensors pode beneficiar das vantagens da magne-toestricção a custos otimizados. Tal como todos os sensores Temposonics, os transdutores desta série medem a

posição absoluta sem desgaste, contacto, ou recalibração, durante anos. Naturalmente, os novos modelos proporcionam retrocompatibilidade com as versões anteriores da série E. As dimensões dos sensores são as mesmas ou inferiores e utilizam os mesmos pontos de fixação. A ligação foi alterada para fichas M12. Para ligações com fichas M16 existem ca-bos adaptadores disponíveis. O novo desenho desta série incorpora os avanços mais recentes da tecnologia magnetoestrictiva. Todos os mode-los foram redesenhados e receberam eletrónica de última geração, com enfoque numa performance consistente e duradoura. Como resultado desta nova tecnologia, os sensores da nova série E atingem um índi-ce de proteção mínimo IP67, com resistência ao choque e vibração de 100 g e 10 g, respetivamente. Esta nova série de sensores E2, da MTS, está disponível com comprimentos de 50 a 2.500 mm, com saídas ana-lógicas e Start/Stop.Para uma maior redução de custos e espaço, os modelos analógicos reportam 2 posições em simultâneo, quando usados dois magnetos. Estes sensores oferecem uma resolução de 0,01 mm e repetibilidade de 0,03%. Se for necessária uma precisão superior, existem modelos avançados como a Série R. Os sensores de posição magnetoestrictivos Temposonics série E2 têm muitas vantagens, desde um novo mode-lo com perfil l reduzido, a dimensões muito compactas. Tem saídas em Corrente, Tensão e Start/Stop, gama de medição desde 50 mm até 2.500 mm e ficha M12: ligações de baixo custo com cabos pré-fabricados. Incorpora a possibilidade de medição de 2 posições simultâneas com 1 sensor. Apresenta um índice de proteção elevado até IP69K e o magne-to move-se através da cabeça eletrónica (modelo EP). Os modelos EP e EL apresentam um perfil l de alumínio para tecnologia de automação industrial e cilindros hidráulicos, e os modelos ER são sensores com ci-lindro, haste e eletrónica integrada. Os EH apresentam uma versão com haste compacta, desenhada para instalação em cilindros hidráulicos. Ao nível de saídas existem em Tensão: 0…10 V ou 10…0 V; Corrente: 4…20 mA ou 20…4 mA e Start/Stop: Pulsada por RS422. A gama de medição dos modelos EP e EL é analógica 50-2.500 mm; digital 50-3.000 mm, do ER 50-1.500 mm e do EH 50-2.500 mm. Ao nível da resolução, o Ana-lógico é infinito, dependente do controlador e imposto pelo ripple da saída (< 0,01% F.S.), sendo que no digital 5 μm dependente do contro-lador. Ao nível de aplicabilidade na indústria os sensores Temposonics série E2 são indicados para as indústrias de plástico e borracha, metal, ferramentas e montagem, madeira e papel, armazéns e embalagem, lí-quidos, geração de potência, alimentar e bebidas, entre outras.

Eficiência energética no setor dos transportesABB, S.A.Tel.: +351 214 256 000 . Fax: +351 214 256 [email protected] . www.abb.pt

Nos transportes, as reduções mais significativas na utilização de ener-gia e emissões de carbono podem ser conseguidas transferindo tráfego das estradas e dos aviões para com-boios e navios. Mas existem medidas importantes que os operadores fer-roviários e marítimos podem tomar para reduzir o seu próprio consumo

de energia, e aqui a ABB pode ajudar. O sistema de propulsão Azipod da ABB reduz normalmente o consumo de energia dos navios entre 5 a 15%, enquanto os turbocompressores de motor a diesel aumentam a potência de saída quatro vezes. >

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produtos e tecnologias

A ABB também fornece soluções que permitem aos navios no porto ligarem-se ao fornecimento elétrico em terra, em vez de produzirem a sua própria eletricidade a partir de geradores diesel a bordo. A tec-nologia ABB para infraestruturas ferroviárias inclui soluções para trans-ferência eficiente de potência desde as redes para as linhas férreas. A bordo dos comboios, a combinação e o design dos componentes de tração são os principais determinantes da eficiência de um comboio e a ABB fornece os componentes individuais e os pacotes de tração completos. Os turbocompressores da ABB impulsionam o desempenho dos motores diesel.

A ABB forneceu soluções de po-tência e de propulsão Azipod para 3 novos ferries que ligam as cidades chinesas de Dalian e Yantai através do Golfo de Bohai, uma distância de 185 km. Os ferries usam pelo menos 20% menos combustível do que os navios tradicionais similares de pro-pulsão mecânica, sendo também mais manobráveis, silenciosos e com

mais espaço a bordo. “Temos três ferries equipados com Compact Azi-pod. Cada ferry pode poupar cerca de quatro toneladas de gasóleo, o que equivale a uma poupança anual de aproximadamente 15 milhões de yuan (1.6 milhões de euros)”, segundo Meng Guang Li, Diretor Técnico, Sino-rail Bohai Train Ferry Co. A ABB desenvolveu um novo conversor de tração para renovar a primeira frota de comboios de alta velocidade InterCityExpress, operado pela Deutsche Bahn, operadora ferroviária nacional da Alemanha. Este é um dos primeiros projetos mundiais que envolve a troca de conversores em comboios de alta velocidade, dei-xando todos os outros componentes da cadeia de tração e todas as interfaces inalteradas. O conversor, desenvolvido em apenas 13 meses, reduziu o consumo de energia em pelo menos 12% e minimizou o stress nos motores, reduzindo consideravelmente os custos de opera-ção e de manutenção.

Sistema de monitorização para parques fotovoltaicosWeidmüller – Sistemas de Interface, S.A. Tel.: +351 214 459 191 . Fax: +351 214 455 [email protected] . www.weidmuller.pt

O sistema CLINIC é a solução adequada para a monitorização de siste-mas fotovoltaicos completos. Esta solução permite medir e monitorizar os principais parâmetros de um sistema fotovoltaico para alcançar a má-xima eficiência da instalação – sem discrepâncias – e obter o ganho má-ximo de cada módulo. Este sistema funciona através de radiofrequência para evitar qualquer cablagem adicional. A calibração dos sistemas fotovoltaicos para a classificação das áre-

as em termos de eficiência é muito fácil, com total garantia de que a instalação está a funcionar nas melhores condições. O CLINICS pode ser utilizado para a monitorização contínua do seu sistema e – como um módulo de teste - pode verificar localmente e de imediato, a eficiência da instalação. A classificação IP67 permite a instalação no exterior, dire-tamente sobre os painéis, de modo muito simples.

Rittal lança um novo armário compacto – SE 8 para substituir o conhecido ES 5000Rittal PortugalTel.: +351 256 780 210 . Fax: +351 256 780 [email protected] . www.rittal.pt

Com o objetivo de uniformizar toda a sua plataforma de caixas e armários, com base no conhecido e bem-sucedido sistema TS 8, a Rittal lançou no mercado mundial o mais recente membro da família, o armário com-pacto SE 8. Este novo armário distingue-se do anterior ES 5000 pela total compatibi-lidade com o sistema TS 8, permitindo a utilização dos mesmos acessórios (rodapés, entradas de cabos, chassis, luminárias, fins de curso, perfis, entre outros).O trabalho de uniformização que a Rittal tem vindo a desenvolver, desde as caixas AE passando pelas mesas de comando Top-

pult; armários CM; armários modulares TS 8 e agora o SE 8, permite grandes economias quer na fase de projeto, quer no tempo de execução, quer na otimização dos acessórios e aproveitamentos de umas obras para as outras. Este é aliás, uma das mais-valias reconhecidas pelos par-ceiros da Rittal. O novo armário SE 8 integra novas medidas que o seu antecessor não tinha, indo assim de encontro às expetativas do merca-do. Disponível em chapa de aço pintado ou em aço inoxidável, o novo armário SE 8 promete ser mais um campeão de vendas da família TS 8. A Rittal disponibiliza stock deste novo armário desde o início de 2012.

ELESA+GANTER: volantes de 3 braços para mobiliário de arquivoREIMAN – Comércio de Equipamentos Industriais, Lda.Tel.: +351 229 618 090 . Fax: +351 229 618 [email protected] . www.reiman.pt

Os volantes da série ETK foram es-pecialmente concebidos para mobi-liário de escritório, nomeadamente estantes móveis. Os 3 braços equi-distantes a 120º com punhos girató-rios permitem uma ótima ergonomia e segurança aquando da sua opera-ção. Estes volantes estão disponíveis com vários tipos de bloqueios e fe-chos de segurança, de forma a preve-

nir acidentes de utilização e bloqueio do arquivo. A ELESA+GANTER é comercializada em Portugal pela REIMAN. <

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renováveis em casa

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aquecimento ambiente com sistemas solares-térmicos

Pode, no entanto, viabilizar o investimento de vários modos. Por exemplo, aproveitar os pai-néis solares para aquecer a água de uma piscina ou no pré-aquecimento de uma casa de férias, durante o período em que esta está desabi-tada, economizando no aquecimento quando a ocupar.

A utilização do Solar-Térmico pode ter di-versas aplicações:

•Aquecimento de águas sanitárias (para ba-nhos e máquinas de lavar);

•Aquecimento ambiente;•Arrefecimento ambiente (ainda só para

grandes potências);

A utilização de painéis solares térmicos no aquecimento ambiente deve ser feita com um sistema de piso radiante, pois estes sistemas, ao contrário dos radiadores, não precisam de água tão quente e têm um melhor rendimento.

Para fazer o aquecimento ambiente, é de considerar a utilização de um sistema misto solar térmico + biomassa (recuperador de calor ou pellets). Este é mais vantajoso do que um siste-

A utilização de painéis solares térmicos é uma boa opção de investimento para o aquecimento das águas sanitárias de uma casa. Porém, se os pretende utilizar com o intuito de aquecer o ambiente, o investimento deixa de ser economicamente viável dado que é necessário adquirir um número superior de painéis que depois serão utilizados poucos meses durante o ano.

Filipe PereiraEngenheiro Electrotécnico (ISEP)

Professor na Escola Secundária D. Sancho I

maapenassolartérmicopoisbeneficiadeoutrafontedeenergiarenováveldisponívelemqualqueraltura, nomeadamente no período noturno em que o solar térmico precisa sempre de apoio.

Outra forma de tornar vantajosa a utilização de sistemas solar térmicos é, se possível, conjugar a funcionalidade de aquecimento ambiente com a de arrefecimento. Atualmente, já é feito o ar-refecimento ambiente por solar térmico para sistemas de grandes potências, estando em estudo/desenvolvimento a sua aplicação em sistemas de baixa potência para o setor doméstico.

http://ecocasa.pt/energia_content.php?id=14

O que é o Aquecimento Central?O aquecimento central é um sistema que nos permite aumentar a temperatura ambiente e baixar a humidade relativa do ar no interior de um espaço fechado, criando condições que permitam aos utilizadores sentirem-se confortáveis, mesmo em situações de baixas temperaturas exteriores.

Numclimaconsideradoamenocomoonosso,desdefinaisdeoutubroatémarçoouabril,éextremamente agradável possuir um sistema que nos permita manter uma temperatura de 20º C no interior. Esta temperatura além do conforto proporcionado vai diminuir a desagradável sensa-ção de humidade e evitar a formação de humidade e bolores.

Um sistema de aquecimento central, baseado em energia solar, é composto pelos seguintes componentes:

Figura 1 Sistema Solar-Térmico para aquecimento am-

biente (Fonte: www.suncatchersolar.com).

Captadores de Calor Acumuladores de Calor

Apoio Energético ao Solar

Dissipadores de Calor

A captação da energia térmica (calor) é feita através de

painéis solares. Quanto mais painéis forem

usados mais energia pode ser capturada e armazenada.

O calor é armaze-nado sob a forma

de água quente em depósitos.

Através de tubagens, a energia é transfe-rida (ou permutada) dos painéis solares para o depósito.

Em certas alturas, normalmente no inverno, a energia solar é insuficiente para cobrir as necessidades

de aquecimento. É essencial juntar apoios energéticos, tais como caldeiras (gás, gasóleo,

biomassa), bombas de ca-lor ou simples resistências elétricas, para assegurar

que o consumo energético é 100% satisfeito.

Para aquecer o espaço é necessário dissipar o calor.

Para este fim, vários equipamentos são

possíveis: piso radiante, radiadores, ventilo-conveto-

res, entre outros.

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renováveis em casa

Ao contrário dos radiadores e ventilo-convetores, o piso radiante trabalha a baixas temperaturas (30º C), o que permite um me-lhor rendimento “solar” do sistema. Tem ainda como vantagem a distribuição mais homogé-nea do calor pelo espaço. As bombas de calor sãoequipamentosdeelevadaeficiênciaener-gética e adequados quando existem grandes necessidades no apoio energético.

Para que o sistema solar-térmico + apa-relho de aquecimento funcione é necessário um aparelho que aqueça a água (caldeira a gás, gasóleo, pellets, bomba de calor, entre outros), uma tubagem de distribuição (resistente às temperaturas de utilização e não agressiva face aos restantes materiais da instalação), elemen-tos emissores de calor (radiadores, toalheiros, chão radiante, parede radiante) e, de elevada importância para poupar energia, um sistema de controlo (Regulação programável, sonda exterior, termóstato ambiente ou termóstato programável).

O aquecimento do pavimento é feito por meio de circulação de água quente através de tubos de polietileno. Os tubos estão instalados no pavimento e formam uma rede que abrange todo o espaço. A água que circula está aque-cida, transformando todo o chão num emissor de baixa temperatura; o conforto é mantido através do aquecimento por radiação.

O sistema está concebido para funcionar a um nível mais controlado e normalmente mais constante do que outros métodos de aqueci-mento, baixando à noite para um estado de não-emissão de calor, mas mantendo sempre algum calor no chão. Este sistema de chão ra-diante oferece conforto, segurança, economia e liberdade em termos de design.

Dos mais importantes indicadores de qua-lidade do chão radiante salientamos: a quanti-dade e comprimento dos tubos instalados, a densidade e grossura da placa de isolamento e o sistema de regulação (quantidade de termos-tatos, circuladores, e outros) – Figura 2.

Aquecimento Central combinado com Aquecimento da PiscinaO sistema de aquecimento central pode ser ligado, com um custo reduzido, para aquecer a água da piscina. Esta combinação é muito inte-ressante pois permite que toda a energia solar captada nos meses de verão (quando o aque-cimento central está desligado) seja canalizada para aquecer a água da piscina.

A utilização da piscina passa a ser feita durantemaistempo,ficandoaganharosseusutilizadores. O sistema solar ganha longevidade pois consegue dissipar facilmente o excesso de energia armazenada no verão.

Fatores a ter em contaOs principais pontos a ter em conta são:•Todos os equipamentos (sistema solar térmico, piso radiante, e ou-

tros) devem permitir uma grande longevidade;•O correto dimensionamento do sistema é essencial para reduzir

a contribuição do apoio energético, ou seja dos custos de explo-ração que vamos ter ao longo da vida do sistema. Escolha uma empresa com técnicos experientes;

• Escolhasistemassolarescertificados(Solar Keymark) com garantia mínima de 6 anos;

• Paraterainstalaçãosolarreconhecidanoquetocaacertificadosenergéticos é obrigatório que faça um contrato de assistência técnica de 6 anos.

Dimensionamento de um sistema solar-térmico para apoio no aquecimento ambienteEm Portugal as necessidades de aquecimento ambiente ocorrem em cerca de 3 a 4 meses por ano numa altura em que a disponibilidade de Sol é menor.

É necessário aumentar a área de coletores, o que se traduz num maior custo, para cobrir parte das necessidades de aquecimento ambiente o que irá originar problemas de excesso de energia no verão, no entanto este excesso poderá servir para o aquecimento da água da piscina no verão.

Este sistema funciona de modo semelhante aos outros sistemas solares térmicos. A água quente gerada pelo sistema pode ser utilizada diretamente no sistema de aquecimento ou servir de apoio ao pré-aquecer a água diminuindo o consumo do sistema (ver Figura 3).

Sistema Solar Térmico - Aquecimento Ambiente

1 Coletor solar;2 Depósito de Acumulação (armazenamento de água);3 Bomba circuladora (assegura o transporte do fluido

térmico no circuito primário);4 Apoio energético;5 Permutador (permite a transferência de calor para a

água que circula no circuito secundário);6 Válvula de três vias;7 Radiadores ou piso radiante.CD Controlo diferencial (sistema de controlo das

diferenças de temperatura com interface com o utilizador programável).

Figura 2 Aquecimento central por piso radiante, sistema solar-térmico para AQS e caldeira a gasóleo

(Fonte: www.buderus.de).

Figura 3 Diagrama blocos de um sistema solar-térmico para aquecimento ambiente

(Fonte: http://ecoarkitekt.com/?attachment_id=233).

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O sistema para aquecimento ambiente pode ser feito através de caldeiras elétricas, a gás (natural, butano ou propano), a carvão, lenha e gasóleo ou através de bomba de calor.

Entre estas soluções a caldeira a gás natural éamaiseconómicaebastanteeficiente,poispermite um aquecimento instantâneo da água.

A bomba de calor para aquecimento de água sanitária é excluída no RCCTE das alter-nativas à utilização de coletores solares de fon-tes renováveis.

O sistema de distribuição para aquecimen-to do ambiente pode ser feito através de piso ou parede radiante, radiadores ou ventilo-convetores.

O piso radiante é a solução com maiores vantagens na construção nova de uma habi-tação,entreoutras,temumamaioreficiênciacom menor consumo energético, é compatível com a maioria dos revestimentos (cerâmica, pedra, madeira ou alcatifa) e tem a possibili-dade de utilização de água a uma temperatura baixa (entre 30º C a 45º C). Enquanto os ra-diadores utilizam água a uma temperatura mais elevada (entre 70º C e 90º C).

Os ventilo-convetores são aparelhos de climatização localizados em cada divisão da habitação que recebem água refrigerada ou aquecida. Estes aparelhos são utilizados geral-mente por bombas de calor.

No dimensionamento de instalação Solar-Térmica + Aquecimento Central deverá ter em linha de conta uma série de fatores, tais como:

1 Orientação e inclinação dos coletores sola-res, uma vez que o objetivo é uma utiliza-ção de inverno a situação que maximiza a produção de água quente serão de 50º de inclinação e orientação a Sul (no inverno os desvios de orientação e inclinação provocam perdas de rendimento superiores às outras estações do ano);

2 Dimensão das zonas a aquecer – planta da casa e altura dos vários compartimentos;

3 Número de Módulos instalados – geralmen-te cada radiador tem vários módulos;

4 Dimensão dos módulos instalados – a po-tência varia em função da dimensão;

5 Utilização – Se estão todos os comparti-mentos da casa a ser utilizados ou só há ne-cessidade de utilizar uma parte.

Na Figura 4 é apresentado um esquema de uma instalação de um sistema solar-térmico no apoio ao aquecimento central com acumula-ção comum e caldeira de apoio comum a gás ou gasóleo.

AQUECIMENTO AMBIENTE COM SISTEMAS SOLARES-TÉRMICOS

Legenda

1 Consumo2 Misturador termostático3 Vaso de expansão4 Entrada água da rede5 Caldeira gás ou gasóleo6 Purgador7 Chave fechado8 Coletor solar

Figura 4 Sistema de aquecimento central com solar-térmico e caldeira de apoio a gás ou gasóleo

(Fonte: http://4.bp.blogspot.com/-cQZetvh6t8c/TcTSZh3E4FI/AAAAAAAAAdk/EOjZmvlyFzY/s1600/ok333_007.jpg).

9 Sonda temperatura10 Central solar11 Esgoto12 Grupo hidráulico13 Vaso de expansão solar14 Radiador15 Separador de ar16 Termostato

17 Acumulador18 Válvula de segurança19 Fluxo Aquecimento Central20 Retorno Aquecimento Central21 Contador de energia22 Contador de água23 Válvula de retenção

Bibliografia

• www.ecoarkitekt.com/energias-alternativas/sistema-solar-termico-e-aquecimento-ambiente;• www.ecocasa.org/energia_content.php?id=12#solar;• www.lartermico.pt/index.php?mod=articles&action=viewArticle&article_id=139&category_id=43;• www.buderus.de/Produkte/Referenzanlagen/Gesamtuebersicht/Einfamilienhaus_Auetal-3892547.html?mid=3150239#;• http://energias-renovaveis.info/energia-solar/os-sistemas-solares-termicos;• www.solar-one.pt/index.php?option=com_content&view=category&layout=blog&id=55&Itemid=212&lang=pt.

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barómetro das renováveis

barómetro das renováveis janeiro 2012

No último trimestre, observa-se uma grande redução de produção hídrica relativamente aos meses homólogos de 2010. A produção térmica tem garantido uma componente signi-ficativa da produção apesar da clara redução de consumo.

Portugal registou a maior produção diária de energia eólica de sempre no dia 13 de No-vembro de 2011. A produção de eólica ultra-passou os 81 GWh, que correspondeu a 70% do consumo verificado nesse dia e uma utili-zação de 84% da potência eólica ligada à rede.

Esta forte produção eólica fez com que, entre a 1h30m e as 8h, a produção em regime espe-cial fosse superior ao consumo verificado em Portugal Continental. A produção excedentá-ria foi consumida em bombagem nas centrais hidroelétricas.

Apesar do incremento de potência instalada a produção de renováveis foi em 2011 inferior 11,4% relativamente a 2010. Tal diminuição deve-se a uma muito menor produção hídrica (-27%) relativamente ao ano anterior. Resta a boa notícia do grande crescimento observado na fotovoltaica (46%). Outra boa notícia é a diminuição do consumo (-3,9%).

Figura 1 Comparação entre produção de 2010 e 2011. Fonte: baseado em dados de produção da REN.

Figura 2 Energia produzida mensalmente pelas Fontes de Energias Renováveis (FER). Fonte: baseado na informação de produção diária disponível no website da REN.

ConsumoMensal

(GWh)

Cláudio Monteiro, com a colaboração de António Sérgio Silva

Consumo Anual(GWh)

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bibliografia

Stand-alone Solar Electric Systems

Uma das melhores formas de levar energia a locais remotos e sem acesso à rede pública de abastecimento, seja em países desenvolvidos ou em desenvolvimento, é através da utilização de sistemas elétricos solares. Este guia prático descreve como planear, desenhar e instalar este tipo de sistemas de um modo prático, gráfico e tecnicamente completo. Os capítulos profusamente ilustrados cobrem: Conceitos básicos de energia solar; Componentes de sistemas elétricos solares (módulos, baterias, reguladores, inversores e aparelhos); Práticas de instalação; Pormenores de planeamento e sistemas de serviços pós-venda; Bombeamento de água; Refrigeração; Eletrificação de locali-dades. Este é um guia obrigatório para eletrotécnicos e desenhadores, agentes de desenvolvimento e qualquer pessoa que pretenda instalar o seu próprio sistema autónomo.Índice: How To Use This Book: An Overview of Solar Electric Technology. Fundamentals of Solar Energy. Solar Cell Modules. Batteries.

Charge Controllers, Inverters and Load Management. Lamps and Appliances. Wiring and Fittings. Planning an Off-Grid Solar Electric

System. Installing Solar Electric Systems. Managing, Maintaining and Servicing Off-Grid PV Systems. Basics of Large Off-Grid Systems.

Solar Heating Systems for Houses – A Design Handbook for Solar Combisystems

Ao longo dos últimos 20 anos, a utilização de coletores solares para o aquecimento de águas para uso domésti-co demonstrou que os sistemas de aquecimento solar se baseiam atualmente em tecnologias fiáveis e maduras. Contudo, o desenvolvimento de sistemas similares, mas mais complexos, que proporcionam água quente para uso doméstico e aquecimento central (sistemas solares combinados) resultou num vasto leque de diferentes modelos que não foram otimizados de modo suficientemente cuidado para refletir o clima e as práticas locais.A aplicação de estratégias de construção imbuídas no princípio da eficiência energética, como um melhor iso-lamento térmico e uso de sistemas de aquecimento a baixa temperatura, está a tornar-se mais comum. Esta tendência, combinada com a maior sensibilização para as questões ambientais e as subvenções disponíveis em determinados países, aumenta a quota de mercado para sistemas combinados solares. Por outro lado, a neces-sidade de linhas orientadoras na escolha do sistema apropriado e na sua configuração, segundo os requisitos es-pecíficos do edifício e do ambiente local é cada vez mais premente. Este livro vem preencher essa necessidade.Índice: Solar Combisystems and the Global Energy Challenge. The Solar Resource. Heat Demand of Buildings. Generic Solar Combisystems.

Building-related Aspects of Solar Combisystems. Performance of Solar Combisystems. Durability and Reliability of Solar Combisystems. Di-

mensioning of Solar Combisystems. Built Examples. Testing and Certification of Solar Combisystems. Reference Library. Vocabulary. IEA Solar

Heating and Cooling Programme. Task 26.

Understanding Renewable Energy Systems

Começando com uma panorâmica geral das fontes de energias renováveis (incluindo energia de biomassa, hidroeletricidade, geotérmica, maremotriz, eólica e solar), este livro explora os princípios fundamentais dos dife-rentes sistemas de energias renováveis. O seu principal destaque vai para as tecnologias com elevado potencial de desenvolvimento como os sistemas solares térmicos, sistemas fotovoltaicos e eólicos. Uma obra que não descreve apenas os aspetos tecnológicos, mas que também aborda diretamente os proble-mas da indústria energética. Assim, os tópicos são tratados de modo holístico, reunindo matemática, engenharia, estudos climáticos e economia, e permitindo que os leitores adquiram uma ampla compreensão das tecnologias de energias renováveis e do seu potencial. O livro contém ainda um CD-ROM gratuito de recursos, que engloba uma variedade de software de simulação especializado e números detalhados retirados da obra.Índice: List of Figures and Tables. List of Acronyms and Abbreviations. Preface. Energy, Climate Change and Renewable Energy Sources. Solar Ra-

diation. Solar Thermal Water Heating. Photovoltaics. Wind Power. Economics. Simulations and the CD-ROM of the Book. Appendices. References.

Autor: Mark Hankins ISBN: 9781844077137 Editora: Earthscan Páginas: 248Edição: 2010Obra em InglêsVenda online em www.engebook.com

Autor: Werner Weiss ISBN: 9781902916460 Editora: Earthscan Páginas: 330Edição: 2003Obra em InglêsVenda online em www.engebook.com

€ 40,92

€ 99,14

inclui 10% desconto

Autor: Volker Quaschning ISBN: 9781844071289 Editora: Earthscan Páginas: 296Edição: 2004Obra em InglêsVenda online em www.engebook.com

€ 36,31

inclui 10% desconto

inclui 10% desconto

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bibliografia

Aerodynamics of Wind Turbines – 2.ª edição

“Aerodynamics of Wind Turbines” é um texto de referência tendo em vista as soluções fundamentais para um eficiente projeto de turbinas eólicas. Agora na sua 2.ª edição, foi inteiramente atualizado e substancialmente ampliado, de modo a refletir os avanços em matéria de tecnologia, investigação de aerodinâmica de rotores e resposta estrutural da estrutura da turbina eólica.Entre os tópicos abordados, incluem-se o maior caudal mássico ao longo da turbina, desempenho a baixas e altas velocidades de vento, avaliação das condições extremas sob as quais a turbina irá operar e a teoria para cálculo do tempo de vida útil dessa mesma turbina. O método clássico de “Blade Element Momentum” é também focado, tal como os métodos Eigen e o comportamento dinâmico de uma turbina. O novo material compreende uma descrição dos efeitos da dinâmica e a forma como esta pode ser modelada num “código aeroelástico”, amplamente usado na conceção e verificação das modernas turbinas eólicas. Adicionalmente foi substancialmente atualizada a descrição da forma como calcular a vibração de toda a construção, bem como as cargas de tempos variáveis.Índice: General Introduction to Wind Turbines. 2-D Aerodynamics. 3-D Aerodynamics. 1-D Momentum Theory for an Ideal Wind Turbine.

Shrouded Rotors. The Classical Blade Element Momentum Method. Control/Regulation and Safety Systems. Optimization. Unsteady BEM

Method. Introduction to Loads and Structures. Beam Theory for the Wind Turbine Blade. Dynamic Structural Model of a Wind Turbine.

Sources of Loads on a Wind Turbine. Wind Simulation. Fatigue. Final Remarks.

Applied Photovoltaics

Um guia fiável, acessível e abrangente para estudantes de aplicações fotovoltaicas e engenharia de energias renováveis. Pensado por um grupo de influentes autores premiados, este manual didático resulta de uma mi-nuciosa pesquisa e está repleto de informação, tendo sido rigorosamente concebido para ir ao encontro das necessidades dos seus leitores. Juntamente com exercícios e referências no final de cada capítulo, o livro apre-senta um conjunto de detalhados apêndices técnicos que proporcionam equações essenciais, fontes de dados e normas. A partir de princípios básicos como “As Caraterísticas da Luz Solar”, o leitor é orientado passo-a-passo através de semicondutores e junções p-n, o comportamento de células solares, propriedades e conceção das células, e interconexão de células fotovoltaicas e fabrico de módulos. O livro abrange também sistemas fotovoltaicos autónomos, sistemas fotovoltaicos para fins específicos, sistemas remotos de fornecimento de energia e sistemas fotovoltaicos ligados à rede elétrica. Destaque ainda para a sec-ção de conceção e componentes para sistemas fotovoltaicos de bombeamento de água. “Applied Photovoltaics” contém muitas ilustrações e é de fácil leitura, com uma abundância de diagramas e ilustrações, proporcionando ao leitor toda a informação necessária para começar a trabalhar com sistemas fotovoltaicos.Índice: The characteristics of sunlight. Semiconductors and p-n junctions. The behaviour of solar cells. Cell properties and design. PV

cell interconnection and module fabrication. Stand-alone photovoltaic system components. Designing stand-alone photovoltaic systems.

Specific purpose photovoltaic applications. Remote area power supply systems. Grid-connected photovoltaic systems. Photovoltaic water

pumping system components. PV water pumping system design. Standard am0 and am1.5 spectra. Equations for calculating sun position.

Characteristic days and declinations. Some insolation data sources. Standards. Alternative sources of power for water pumping. Stand-alone

photovoltaic system design. System design for pv-powered water pumping.

€ 72,66

Autor: Martin O. L. Hansen ISBN: 9781844074389 Editora: Earthscan Páginas: 208Edição: 2007Obra em InglêsVenda online em www.engebook.com

A S U A l i v R A R i A T é C n i C A !

W W W. E n g E b O O k . c O M

inclui 10% desconto

€ 35,08

Autores: Stuart R. Wenham, Martin A. green, Muriel E. Watt, Richard corkish ISBN: 9781844074013 Editora: Earthscan Páginas: 336Edição: 2006Obra em InglêsVenda online em www.engebook.com

inclui 10% desconto

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renováveismagazine110

calendário de eventos

AcquaLiveExpo Feira sobre Água, Resíduos e Ambiente

Lisboa,Portugal

22 a 25 março 2012

FILwww.acqualiveexpo.fil.pt [email protected]

Designação Temática Local Data Contacto

8th International Conference PSST

Conferência sobre Semicondutores Porosos

Málaga,Espanha

25 a 30março 2012

The PSSTwww.the-psst.com [email protected]

1st Int. Conf. on Renewables Energies and Vehicules Tech.

Conferência sobre Energias Renováveis e Tecnologias de Mobilidade

Hammamet, Tunísia

26 a 28 março 2012

AIEMwww.revet2012.aeim-tn.org [email protected]

Energy2B 2012 Feira sobre Empreendorismo em Tecnologias Limpas, Energias Renováveis e Sustentabilidade

Münster, Alemanha

26 abril 2012

Energy2Bwww.energy2b.eu [email protected]

IAIA12 Energy Future Conferência sobre Energias Porto, Portugal

27 maio a 1 junho2012

IAIAwww.iaia.org [email protected]

SEMINÁRIOS E CONFERÊNCIAS

Designação Temática Local Data Contacto

Urbaverde Feira das Cidades Sustentáveis Porto, Portugal

12 a 14 abril 2012

Jornal Arquitecturaswww.jornalarquitecturas.com [email protected]

EWEA Evento Europeu de Energia Eólica Copenhaga, Dinamarca

16 a 19 abril 2012

Bella Centerevents.ewea.org [email protected]

FEIRAS

New Energy Husum Feira de Energias Renováveis Husum, Alemanha

15 a 18março 2012

Messe Husumwww.new-energy.de [email protected]

SiliconPV – 2nd Int. Conf. on Crystalline Silicon Photovoltaics

Conferência sobre Painéis Solares Fotovoltaicos

Leuven,Bélgica

3 a 5 abril 2012

PSE AGwww.siliconpv.com [email protected]

Tektónica Feira de Construção e Obras Públicas

Lisboa,Portugal

5 a 8 maio 2012

FILwww.tektonica.fil.pt [email protected]

8th Annual Int. Hydrogen Fuel Cells Conference

Conferência sobre Hidrogénio e Fuel Cells

Birmingham, Reino Unido

29 março 2012

Climate Change Solutions Ltd.www.climate-change-solutions.co.uk [email protected]

Genera Feira Internacional de Energias Renováveis e Meio Ambiente

Madrid,Espanha

25 a 28 maio 2012

[email protected]

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The PSSTwww.the-psst.com [email protected]

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renováveismagazine112

links

eu.ESCO é a Associação Europeia de Empresas de Serviços Energéticos. Apresenta informação sobre procedimentos padrão para determinar os potenciais e contratua-lização de poupança energética. Disponibiliza informação útil para as ESCO.

www.eu-esco.org/index.php?id=12

eu.ESCO European Association of Energy Service Companies

A EVO é uma organização sem fins lucrativos, dedicada exclusivamente à Medição e Verificação (M&V) de poupança energética, sendo esta ferramentas essencial para a contratualização de serviços energéticos. O website disponibiliza informação sobre os diversos protocolos e cursos sobre o tema.

www.evo-world.org

EVO – Efficiency Valuation Organization

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Maio 23-25Madrid

Espanha

www.genera.ifema.es

2012

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CHAMADAS INTERNACIONAIS (34) 91 722 30 00

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www.abb.pt

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