tecnews - 23/07/14

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23 | 07| 2014 www.grupoastral.com.br .br A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro alerta para o aumento de casos de febre maculosa, no noroeste fluminense, onde ocorreram três óbitos: dois em Varre-Sai e um em Natividade, além de 85 casos suspeitos nos municípios de Natividade, Varre-Sai, além de Itaperuna, Porciúncula e Bom Jesus do Itabapo- ana. A febre maculosa é uma infecção provocada por bactéria e transmitida por um tipo de carrapato, popularmente conhecido como carrapato-estrela, que pode evoluir para formas mais graves. Após ser infectado, o indivíduo pode levar até uma semana para apresentar os primeiros sinto- mas da doença como: febre alta, máculas ( vermelhidão da pele), que originam o nome da doen- ça, cefaleia, dores musculares, dores nas articulações e inapetência. A doença possui tratamento quando diagnosticada precocemente. De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, devido ao alerta e necessidade de efetuar uma avaliação mais profunda, técnicos da vigilância epidemiológica estadual e agentes municipais de saúde seguem fazendo coleta para análise do carrapato, que pode ser encontrado em cães, cavalos e capivaras. Segundo ele, a febre maculosa é de difícil controle e existe a possibilidade de ocorrência de surto nas localidades notificadas, as secretarias já foram alertadas e a medida que novos casos vão surgindo serão feitas orientações específicas aos moradores e organizações de serviços médicos. A população precisa se prevenir e adotar algumas medidas que podem evitar a infestação do carrapato. “Ao andar em áreas campestres, com mato alto, recomenda-se o uso de calças compri- das, meias e botas para evitar o contato do parasita com a pele e, assim, a possível picada, além de roupas claras, que facilitam a visualização do carrapato”, disse Chieppe. AUMENTA NÚMERO DE CASOS DE FEBRE MACULOSA NO INTERIOR DO RIO Fonte: exame.abril.com.br

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Informativo semanal com notícias sobre o mundo das pragas.

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A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro alerta para o aumento de casos de febre maculosa, no noroeste fluminense, onde ocorreram três óbitos: dois em Varre-Sai e um em Natividade, além de 85 casos suspeitos nos municípios de Natividade, Varre-Sai, além de Itaperuna, Porciúncula e Bom Jesus do Itabapo-ana.

A febre maculosa é uma infecção provocada por bactéria e transmitida por um tipo de carrapato, popularmente conhecido como carrapato-estrela, que pode evoluir para formas mais graves. Após ser infectado, o indivíduo pode levar até uma semana para apresentar os primeiros sinto-mas da doença como: febre alta, máculas ( vermelhidão da pele), que originam o nome da doen-ça, cefaleia, dores musculares, dores nas articulações e inapetência. A doença possui tratamento quando diagnosticada precocemente.

De acordo com o superintendente de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde, Alexandre Chieppe, devido ao alerta e necessidade de efetuar uma avaliação mais profunda, técnicos da vigilância epidemiológica estadual e agentes municipais de saúde seguem fazendo coleta para análise do carrapato, que pode ser encontrado em cães, cavalos e capivaras.

Segundo ele, a febre maculosa é de difícil controle e existe a possibilidade de ocorrência de surto nas localidades notificadas, as secretarias já foram alertadas e a medida que novos casos vão surgindo serão feitas orientações específicas aos moradores e organizações de serviços médicos.

A população precisa se prevenir e adotar algumas medidas que podem evitar a infestação do carrapato. “Ao andar em áreas campestres, com mato alto, recomenda-se o uso de calças compri-das, meias e botas para evitar o contato do parasita com a pele e, assim, a possível picada, além de roupas claras, que facilitam a visualização do carrapato”, disse Chieppe.

AUMENTA NÚMERO DE CASOS DE FEBRE MACULOSA NO INTERIOR DO RIOFonte: exame.abril.com.br

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OVOS DO MOSQUITO DA DENGUE DEVEM SER ELIMINADOS DURANTE O INVERNOFonte: diariodosudoeste.com.br

O Departamento Municipal de Vigilância Sanitária de Pato Branco divulgou nesta segunda-feira (13) que encontrou larvas do mosquito Aedes aegypti em amostras retira-das em alguns bairros do município. Mesmo que a estação do ano não seja propícia para o desenvolvimento das larvas – porque os ovos não eclodem em baixas temperaturas –, em Pato Branco elas estão se desenvolvendo por causa das temperaturas amenas registradas na região Sudoeste nos últimos dias.

Na semana passada a Secretaria Estadual da Saúde (Sesa) divulgou que, com a queda das temperaturas, o número de casos de dengue vem caindo significativamente em todo o Estado. Segundo os dados da Sesa, o pico da doença neste ano foi registrado na segunda semana de abril, quando ocorreram 1.244 novas confirmações. Atualmente este número chega à média de 100 casos novos por semana no Paraná.

Assim como nos demais municípios do Estado, em Pato Branco também diminuiu a incidência de mosquitos Aedes aegypti, transmissor da dengue. No entanto, de acordo com o coordena-dor de endemias do Departamento Municipal de Vigilância Sanitária, Rodrigo Bertol, as ações preventivas devem continuar. Principalmente porque, mesmo que não haja tanta incidência de mosquitos, as larvas podem estar depositadas em locais com água parada esperando para eclodir em um dia com temperatura favorável.

Bertol explicou que o fato de não ter feito muito frio na região Sudoeste, mesmo no inverno, deixa a situação em alerta, pois as temperaturas mais altas podem contribuir para que os ovos eclodam antes do tempo. E se isso acontecer, a região poderá ter muito mais mosquitos trans-missores do que o normal.

De acordo com o supervisor de endemias da Vigilância Sanitária, Juliano Santos, provavelmente isso deve ter contribuído para o desenvolvimento das larvas que foram encontradas em alguns bairros de Pato Branco.

O ideal, segundo Bertol, é aproveitar os meses de inverno para fazer uma boa limpeza em tudo que, por teoria, pode ser local ideal para o mosquito pôr os ovos e as larvas se desenvolverem, como calhas, plantas, comedores de animais, entre outros. “E não adianta só tirar a água, tem que lavar com sabão e passar um pano, para que os ovos que estejam depositados sejam descarta-dos porque, mesmo em temperaturas mais baixas, os ovos dos mosquitos podem sobreviver por até um ano e meio”, explicou.

O superintendente de Vigilância em Saúde da Sesa, Sezifredo Paz, confirmou, em nota, que a situação é favorável para intensificar o combate ao mosquito através da eliminação mecânica dos criadouros. “Apesar dessa redução, o cuidado com a doença deve continuar. Os ovos do mosquito têm a capacidade de sobreviver até 450 dias, aguardando um dia propício para eclodir e se desenvolver”, lembrou.

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MOSQUITO DA DENGUE ESTÁ SE ADAPTANDO AO CLIMA ADVERSOFonte: brasil.gov.br

O professor de Parasitologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Rio Claro (SP), Cláudio José Von Zubem, aponta que o Aedes aegypti está se adaptando às condições climáticas adver-sas, como a estiagem e o frio. Segundo ele, a proliferação não está ocorrendo apenas em água limpa e os mosquitos adultos continuam no ambiente.

Com 492 casos da doença, Rio Claro enfrenta um surto. O crescimento dos casos nessa época de seca se tornou um desafio para a Vigilância Sanitária. O trabalho de combate continua sendo feito de casa em casa e os moradores são orientados sobre a nebulização.

Os bairros da área norte, como a Bela Vista, são os mais atingidos. “É preciso prestar atenção, porque num ano com poucas chuvas o município ainda requer cuidados”, disse a coordenadora de combate à dengue, Kátia Nolasco.

Adaptação

Para o pesquisador, neste ano o mosquito da dengue se adaptou ao tempo. As altas tempera-turas e o longo período de estiagem no começo do ano influenciaram e os casos da doença começaram a aparecer em uma época atípica. “Ao invés de termos o pico de casos no mês de abril, tivemos um retardo para maio e junho. Mesmo com condições climáticas desfavoráveis, um período mais seco, nós ainda temos boa parte dessa população adulta viando no ambiente”, afirmou.

O pesquisador explicou ainda que o mosquito vem se tornando mais resistente. “Hoje a gente observa que, em água não tão limpa, podemos ter a criação das formas imaturas dessas espé-cies e, em períodos com clima não tão favorável, a gente ainda percebe uma densidade alta do mosquito”, concluiu.

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