tecnews - 19/02/14

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19 | 02| 2014 RJ TEM 40 MUNICÍPIOS EM ESTADO DE ALERTA PARA DENGUE Fonte: ebc.com.br O estado do Rio de Janeiro está em alerta para transmissão do vírus da dengue, segundo infor- mou no dia17/02 a Secretaria Estadual de Saúde, com base nos dados mais recentes do Levan- tamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti . A pesquisa foi feita em 65 cidades fluminenses, entre os dias 5 e 11 de janeiro. De acordo com o levantamento, Macaé, na região norte do estado, apresentou índice de infesta- ção domiciliar considerado de alto risco, 4%, o que se traduz em 40 imóveis com foco do mos- quito a cada mil. Um total de 40 municípios encontra-se em estado de alerta, com índices entre 1% e 3,9%. Entre esses está a cidade do Rio com 1,2%. Os mais altos índices no estágio de alerta foram observados em Iguaba Grande (3,4%), Paraty e Miracema (ambas com 3,3%). As demais 24 cidades pesquisadas apresentaram taxas satisfató- rias, com infestação pelo Aedes aegypti abaixo de 1%. De acordo com a secretaria de Saúde, houve diminuição no número de municípios com índices de alto risco e alerta. Em janeiro de 2013, eram dois municípios em alto risco, enquanto que os em estágio de alerta somavam 46. A secretaria anunciou a implantação de um prontuário eletrônico para auxiliar no atendimento a pessoas com dengue. Após inserir os dados do paciente no sistema, o programa avalia os sinto- mas e indica qual o melhor tratamento a ser seguido, inclusive, se for o caso, a necessidade de internação. www.grupoastral.com.br .br

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Informativo semanal com notícias sobre o mundo das pragas.

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RJ TEM 40 MUNICÍPIOS EM ESTADO DE ALERTA PARA DENGUEFonte: ebc.com.br

O estado do Rio de Janeiro está em alerta para transmissão do vírus da dengue, segundo infor-mou no dia17/02 a Secretaria Estadual de Saúde, com base nos dados mais recentes do Levan-tamento do Índice Rápido para o Aedes aegypti. A pesquisa foi feita em 65 cidades fluminenses, entre os dias 5 e 11 de janeiro.

De acordo com o levantamento, Macaé, na região norte do estado, apresentou índice de infesta-ção domiciliar considerado de alto risco, 4%, o que se traduz em 40 imóveis com foco do mos-quito a cada mil. Um total de 40 municípios encontra-se em estado de alerta, com índices entre 1% e 3,9%. Entre esses está a cidade do Rio com 1,2%.

Os mais altos índices no estágio de alerta foram observados em Iguaba Grande (3,4%), Paraty e Miracema (ambas com 3,3%). As demais 24 cidades pesquisadas apresentaram taxas satisfató-rias, com infestação pelo Aedes aegypti abaixo de 1%.

De acordo com a secretaria de Saúde, houve diminuição no número de municípios com índices de alto risco e alerta. Em janeiro de 2013, eram dois municípios em alto risco, enquanto que os em estágio de alerta somavam 46.

A secretaria anunciou a implantação de um prontuário eletrônico para auxiliar no atendimento a pessoas com dengue. Após inserir os dados do paciente no sistema, o programa avalia os sinto-mas e indica qual o melhor tratamento a ser seguido, inclusive, se for o caso, a necessidade de internação.

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PESQUISADORES DESCOBREM MECANISMO DE ENTRADA DO VÍRUS DA DENGUE EM CÉLULAS HUMANASFonte: noticias.terra.com.br

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Uma equipe formada por pesquisadores da Carolina do Norte apresentou, no último sábado, 15 de fevereiro, uma descoberta importante no que diz respeito ao vírus da dengue em células humanas. O anúncio foi feito durante a 58ª Reunião Anual da Sociedade Biofísica, que acontece em São Francisco, EUA.

A pesquisadora Liu, ao lado de uma equipe composta por biólogos, químicos e outros espe-cialistas, examinou como age a proteína conhecida como DC-SIGN, na superfície de células do sistema imunológico, chamadas células dendríticas.

A função da proteína DC-SIGN é capturar agentes causadores de doenças, de modo que frag-mentos desses mesmos agentes se tranformem em antigênicos – moléculas capazes de iniciar uma resposta imune e que produzem um anticorpo específico. Essas moléculas são então reconhecidas pelas células T – as principais células do sistema imunológico – culminando no primeiro passo de uma resposta do sistema imunológico.

Embora já fosse conhecido que a dengue usava as proteínas DC-SIGN para atacar as células, a equipe usou microscópios de alta resolução para estudar como exatamente o vírus usa a proteí-na para entrar no organismo. Segundo Liu, é provável que o HIV e a bactéria que causa a tuber-culose ajam da mesma forma.

“Uma vacina, ou um medicamento eficaz, deve parar o processo de entrada do vírus da dengue em células”, completou a pesquisadora. Para tanto, a equipe identificou fortes anticorpos de neu-tralização que bloqueiam a infecção pelo vírus da dengue. “Nós estamos estudando os detalhes de como esses anticorpos de neutralização agem e qual é o papel das proteínas DC -SIGN no processo de neutralização”.

Ao identificar o mecanismo de neutralização de anticorpos, o grupo espera avançar no desenvol-vimento de vacinas para infecções pelo vírus da dengue.

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NAZISTAS PLANEJARAM USAR MOSQUITOS COMO ARMAS BIOLÓGICASFonte: epoca.globo.com

Hitler queria estudar mosquitos. Em 1942, a administração nazista criou o Instituto Entomológico Waffen-SS, um anexo do campo de concentração de Dachau,na Alemanha. Sua principal função era estudar insetos.

A abertura do centro não parecia fazer sentido no contexto da Segunda Guerra Mundial. A Alemanha, àquela altura, contava com importantes centros ontomológicos,bem equipados, e as instalações de Waffen não estudavam pragas que pusessem em risco a produção de alimentos no país. Não era muito útil.

Os motivos de sua criação intrigavam o DR. Klaus Reinhardt, pesquisador da Universidade de Tübingen, na Alemanha. Tentando encontrar uma resposta, Reinhardt debruçou-se sobre arqui-vos e estudos pós-guerra, na tentativa de compreender o mistério. Chegou à conclusão de que, embora o Instituto tivesse a missão oficial de combater doenças transmitidas por insetos, como tifo, também tentava determinar se mosquitos, vetores de doenças como malária, poderiam ser usados como arma de guerra. Os resultados de sua pesquisa foram publicados na edição de dezembro da revista científica Endeavour.

Até onde se sabe, os nazistas não chegaram a usar armas biológicas durante a Segunda Guerra. Hitler as baniu, uma vez que, desde 1925, a Alemanha era signatária do Protocolo de Genebra, que proíbe a utilização de armas químicas e biológicas. Os governos dos países Aliados, seus adversários, adotavam a mesma política. Mesmo assim, há anos persistem dúvidas quanto às intenções do regime, com diversos estudiosos afirmando que pesquisas eram conduzidas na elaboração de armas biológicas.

Heinrich Himmler, o líder da SS, a polícia secreta de Hitler, comissionou a abertura do Instituto Waffen pouco depois de soldados relatarem uma infestação de piolhos entre as tropas do país, e após uma epidemia de tifo eclodir no campo de concentração de Neuengamme. A partir de 1944, o centro passou a desenvolver pesquisas que, envolvendo diferentes tipos de mosquitos,

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tentavam determinar sua resistência a períodos sem comida e água. A intenção era descobrir quanto tempo os insetos poderiam permanecer confinados até poder ser liberados sobre terri-tório inimigo.

Notas deixadas pelo diretor do Instituto, Eduard May, relatam testes feitos com o mosquito anófeles, transmissor da malária. O Insituto Waffen-SS era vizinho do campo de concentração Dachau. Ali, o professor Claus Schilling inoculava prisioneiros com malária. Reinhardt não encon-trou evidências de que May e Schilling tenham trabalhado em conjunto. Perante um tribunal em Nuremberg, um oficial da SS de nome Wolfram Sievers afirmou que May se recusava a realizar testes em humanos. Mas era fiel ao regime. Documentos da época permitem dizer que, dentre os candidatos a diretor do Instituto, May era um dos menos qualificados. Foi escolhido pelo seu alinhamento aos ideais nazistas.

No fim, o Instituto mostrou-se de pouco valor. Segundo Reinhardt, sua criação foi resultado de uma “bizarra mistura do limitado conhecimento científico de Schilling, paranoia, uma visão esotérica do mundo, e sua preocupação genuína com o bem-estar das tropas da SS”. Segundo o pesquisador, em comparação à pesquisas realizadas em campo Aliado, os esforços nazistas eram risíveis.