tecnews - 03/07/13

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03 | 07 | 2013 www.grupoastral.com.br EXÉRCITO ENTRA NA ‘GUERRA’ CONTRA O MOSQUITO DA DENGUE NO ES Fonte: seculodiario.com.br A partir de segunda-feira (24), o Exército entrou na “guerra contra a dengue” no Espírito Santo. O trabalho de combate ao mosquito começa no município de Vila Velha. Os soldados vão às ruas para realizar visitas domiciliares, eliminar criadouros do Aedes aegypti, tratar os depósitos (caixa d´água, pneus, vasos de plantas etc.) localizados nas residências e orientar a população quanto ao combate e tratamento da doença. Ao todo, quarenta homens trabalharão no município das 7h30 às 16h30. O trabalho será feito através de rodízio, pois os soldados são obrigados a desenvolver outras atividades militares no quartel. “Nesse primeiro momento, a equipe do Exército estará acompanhada de supervisores de campo e referências técnicas da área da saúde. Visitaremos as residências junto com eles até que estejam preparados para assumir a atividade sozinhos”, disse o coordenador da Vigilância Ambiental da Prefeitura de Vila Velha, Carlos Henrique Ribeiro. O ponto de encontro entre os agentes e o Exérci- to será a Praça Duque de Caxias, no Centro de Vila Velha. Além deles, uma segunda turma de militares começou a ser treinada também na segunda-feira (24) para trabalhar na região.

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Informativo semanal com notícias sobre o mundo das pragas.

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EXÉRCITO ENTRA NA ‘GUERRA’ CONTRA O MOSQUITO DA DENGUE NO ESFonte: seculodiario.com.br

A partir de segunda-feira (24), o Exército entrou na “guerra contra a dengue” no Espírito Santo. O trabalho de combate ao mosquito começa no município de Vila Velha. Os soldados vão às ruas para realizar visitas domiciliares, eliminar criadouros do Aedes aegypti, tratar os depósitos (caixa d´água, pneus, vasos de plantas etc.) localizados nas residências e orientar a população quanto ao combate e tratamento da doença.

Ao todo, quarenta homens trabalharão no município das 7h30 às 16h30. O trabalho será feito através de rodízio, pois os soldados são obrigados a desenvolver outras atividades militares no quartel.

“Nesse primeiro momento, a equipe do Exército estará acompanhada de supervisores de campo e referências técnicas da área da saúde. Visitaremos as residências junto com eles até que estejam preparados para assumir a atividade sozinhos”, disse o coordenador da Vigilância Ambiental da Prefeitura de Vila Velha, Carlos Henrique Ribeiro. O ponto de encontro entre os agentes e o Exérci-to será a Praça Duque de Caxias, no Centro de Vila Velha.

Além deles, uma segunda turma de militares começou a ser treinada também na segunda-feira (24) para trabalhar na região.

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TERESINA É A PRIMEIRA CIDADE A RECEBER PROGRAMA DE COMBATE AO CALAZARFonte: G1

Duas pessoas morreram este ano em Teresina vítima de calazar, os casos são tão comuns e preo-cupantes que a capital é pioneira em um programa de combate a doença que atingem adultos e crianças principalmente da periferia.

O filho da dona de casa Elaine Cristina Fernandes, de apenas nove meses pegou a leishmaniose visceral e segundo ela não é o primeiro caso na família. “Eu fiquei bastante preocupada, pois meu sobrinho já adoeceu da mesma coisa”, disse.

Segundo a infectologista Elna do Amaral, a leishmaniose visceral é uma doença infecciosa e não é causada por bactéria ou vírus. “Na verdade é causada por um protozoário do gênero leishma-nia que pode ser transmitida pela picada do mosquito”, explicou.

A doença também conhecida por calazar ataca pessoas e cães. O mosquito transmissor é o fle-bótomo também conhecido como mosquito-palha. Ele suga o sangue de um animal infectado, um cachorro por exemplo, e quando pica um indivíduo saudável transmite a doença.

Teresina apresenta altos índices da doença, em 2012 foram 75 pessoas infectadas e três mortes, este ano já são 12 casos com duas mortes. De acordo com João Pereira, coordenador de controle de Leishmaniose, para evitar a doença o Centro de Zoonoses da capital tem tomado algumas medidas.

“Nós fazemos exames de sangue nos cães, nos bairros que são classificados e levamos para fazer o diagnóstico, caso o animal seja positivo ele é recolhido ao centro de controle onde é feito a eutanásia de acordo com determinação do Ministério da Saúde”, afirmou.

A infectologista afirma ainda que a maioria dos casos da doença aparece bairros da periferia da cidade onde não existe saneamento básico nem coleta de lixo. “A forma mais segura de se evitar a doença seria através da eliminação do mosquito”, contou Elna.

E por causa da alta incidência da doença, Teresina foi a primeira cidade do país a receber um pro-

A medida é um desdobramento do alto índice de focos da dengue no município. Em maio deste ano, a região triplicou o número de infestação de focos de dengue nos quintais das residências, segundo o Índice Rápido do Aedes aegypti (LIRAa) e a situação foi considerada de alerta.

Dos imóveis visitados na ocasião, 3,5% apresentavam casos de infestação pelo mosquito. Em janeiro, o número foi de 1,1%.

À época, a prefeitura informou que estava atuando nos bairros com a aplicação do fumacê e por meio dos agentes de saúde. Também informou a realização de mutirões de limpeza e aplicação de veneno em borracharias e ferros velhos, que são considerados locais estratégicos.

Entre os bairros que apresentavam grande número de foco no município destaques para a Barra do Jucu (17%), Normília (14,70%), Praia da Concha (10,20%) e Centro (9,42%) e bairro Industrial (8,62%).

Um vespeiro gigantesco, medindo cerca de dois metros de altura por dois me-tros e meio de largura, foi descoberto por um entomologista norte-americano na região do estado da Flórida, no sul dos Estados Unidos, conforme mostra uma matéria do jornal espanhol Público.

A descoberta foi feita por Jonathan Simkins, chamado para analisar a imensa concentração de insetos em uma propriedade particular. Simkins tem uma empresa especializada em lutar contra pragas de insetos e postou a foto do vespeiro em sua conta no Twitter.

“Nunca vi algo parecido em toda a minha vida. É um ninho pré-histórico”, afir-mou o especialista em entrevista ao jornal espanhol. Simkins ainda não sabe como lidará com o vespeiro. O entomologista estima que a colônia tenha mais de um milhão de vespas. Isso é o que eu chamo de mexer num vespeiro!

UM VESPEIRO PRÉ-HISTÓRICO DO TAMANHO DE UM CARROFonte: Yahoo

jeto piloto do Ministério da Saúde que avalia a eficácia de uma coleira com inseticida para afastar o mosquito do animal evitando assim a transmissão da leishmaniose visceral.

A pesquisa começou em 2012 tem duração de três anos e meio e envolve seis bairros da cidade onde é maior a presença do mosquito e já colocou o equipamento em 8.765 cães.

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