suzana e tanni, paula a b de camargo, nathalie i iritsu, massaki tani e irma godoy a divulgação...
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Suzana E Tanni, Paula A B de Camargo, Suzana E Tanni, Paula A B de Camargo, Nathalie I Iritsu, Massaki Tani e Irma Nathalie I Iritsu, Massaki Tani e Irma
GodoyGodoy
A divulgação sobre os riscos do A divulgação sobre os riscos do tabagismo mudou o conhecimento dos tabagismo mudou o conhecimento dos
fumantes e o comportamento dos fumantes e o comportamento dos profissionais de saúde?profissionais de saúde?
Disciplina de Pneumologia Disciplina de Pneumologia Departamento de Clínica Médica Departamento de Clínica Médica
Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESPFaculdade de Medicina de Botucatu – UNESPUnespUnesp
ClínicaMédica
As evidências mostram que as As evidências mostram que as
atitudes dos médicos sobre o atitudes dos médicos sobre o
tabagismo durante as consultas, tabagismo durante as consultas,
fazem enorme diferença para os fazem enorme diferença para os
pacientes – para muitos isto é uma pacientes – para muitos isto é uma
questão de vida e mortequestão de vida e morte
IntroduçãoIntrodução
Aveyard P & West R. Clin Review 2007:37-41
World Health Organization 2007
Causa prevenível de Causa prevenível de mortesmortes
Assistência ao tabagismo nas consultas médicas
• 85090 consultas no período de 2001 a 2004
• 9437 (16,8%) tabagistas
• 19,1% receberam assistência para a cessação
• 0,3% TRN e 1,8% Bupropiona Ferketich AK, et al Preventive Medicine 2006:472-76
Atitude médica na orientação do tabagismo
• 1025 médicos da Noruega
• 76% responderam questionário de 15 perguntas
Thy T et al. Clin Resp J 2007:30-36
ObjetivosObjetivos
Avaliar o conhecimento dos pacientes Avaliar o conhecimento dos pacientes
internados sobre a associação das internados sobre a associação das
doenças com o tabagismodoenças com o tabagismo
Identificar a abordagem para cessação Identificar a abordagem para cessação
do tabagismo do tabagismo
DelineamentoDelineamento
219 pacientes entrevistados nas diversas 219 pacientes entrevistados nas diversas
enfermarias com diagnósticos de enfermarias com diagnósticos de
patologias tabaco-relacionadas patologias tabaco-relacionadas
Questionário de 21 perguntas referentes à Questionário de 21 perguntas referentes à
dependência tabágica e abordagem dependência tabágica e abordagem
realizadarealizada
Período de outubro de 2006 a abril de Período de outubro de 2006 a abril de
20072007
ResultadosResultados
149 homens (68%)149 homens (68%)
Idade: 25 e 87 anos (58 Idade: 25 e 87 anos (58 ± 13 anos)± 13 anos)
Masculino: 60,4 ± 12,5Masculino: 60,4 ± 12,5
Feminino: 54,7 Feminino: 54,7 ± 12,3± 12,3
• 133 (61%) eram tabagistas em 133 (61%) eram tabagistas em abstinência em média há 14 anosabstinência em média há 14 anos
• 86 (39%) fumantes ativos na 86 (39%) fumantes ativos na internaçãointernação
• Consumo médio de 25,2 cigarros/diaConsumo médio de 25,2 cigarros/dia
Resultados
ResultadosResultados
• Grau de dependência nicotínica : 4,7Grau de dependência nicotínica : 4,7
• Entre os fumantes: 73 (85%) fumavam o Entre os fumantes: 73 (85%) fumavam o primeiro cigarro até 30 minutos após primeiro cigarro até 30 minutos após acordaracordar
ResultadosResultados
0
10
20
30
40
50
60
70
%
Analfabetos 1° GrauIncompleto
1° GrauCompleto
2° GrauIncompleto
2° GrauCompleto
NívelSuperior
ResultadosResultados
20%10%
24%
46%
Cardiovasculares Neoplasias de Diversos Sítios
Doenças Respiratórias Outras Causas
ResultadosResultados
140 (64%) referiram não ter conhecimento de 140 (64%) referiram não ter conhecimento de
que a doença estava relacionada com o que a doença estava relacionada com o
tabagismo e 47% não foram informados pelos tabagismo e 47% não foram informados pelos
profissionais da saúdeprofissionais da saúde
25 (11,5%) nunca foram questionados sobre 25 (11,5%) nunca foram questionados sobre
o tabagismo o tabagismo
ResultadosResultados
Quando informado da relação do tabagismo e a doença:
38% foram informados pelo especialista10% pelo clínico geral19% por mais de um médico26% por outros profissional da saúde
ResultadosResultados
140 (64%) receberam algum tipo de 140 (64%) receberam algum tipo de
orientação para parar de fumarorientação para parar de fumar
89% receberam apenas conselho89% receberam apenas conselho
6% conselho e orientação de como fazer6% conselho e orientação de como fazer
3% conselho e medicação3% conselho e medicação
2% conselho e encaminhamento para serviço2% conselho e encaminhamento para serviço
79 (36%) não receberam qualquer tipo de 79 (36%) não receberam qualquer tipo de
orientaçãoorientação
ResultadosResultados
Média de 2,1 tentativas para cessar o Média de 2,1 tentativas para cessar o
tabagismotabagismo
Entre os ex-tabagistas: média de 2,9 Entre os ex-tabagistas: média de 2,9
tentativas para cessar o tabagismotentativas para cessar o tabagismo
ResultadosResultados
150 (69%) conheciam algum tipo de auxílio 150 (69%) conheciam algum tipo de auxílio
para cessação, incluindo-se técnicas não para cessação, incluindo-se técnicas não
cientificamente comprovadascientificamente comprovadas
36% reposição de nicotina36% reposição de nicotina
8% reposição de nicotina e bupropiona8% reposição de nicotina e bupropiona
ResultadosResultados
160 (76%) não conheciam nenhum 160 (76%) não conheciam nenhum serviço de tratamento do fumanteserviço de tratamento do fumante
ConclusõesConclusões
A manutenção do tabagismo é comum entre A manutenção do tabagismo é comum entre
os pacientes com doenças tabaco-os pacientes com doenças tabaco-
relacionadasrelacionadas
Aqueles que continuam fumando apresentam Aqueles que continuam fumando apresentam
grau de dependência elevadagrau de dependência elevada
Ainda é deficitária a informação sobre a Ainda é deficitária a informação sobre a
associação do tabaco e doenças e a associação do tabaco e doenças e a
abordagem do tabagismo pelo profissional abordagem do tabagismo pelo profissional
da saúdeda saúde