sumário resolução 109 do conselho nacional de assistência social

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1 SUMÁRIO RESOLUÇÃO 109 DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL – TIPIFICAÇÃO NACIONAL DE SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS...............03 LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL (LDB - LEI Nº 9.394/96 COM ALTERAÇÕES ATÉ A LEI Nº 12.601/09)..............................50 LEI Nº 8.080 DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 - CRIA E REGULAMENTA O SISTEMA ÚNICO DA SAÚDE - SUS ............................................................80 LEI Nº 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001 - DISPÕE SOBRE A PROTEÇÃO E OS DIREITOS DAS PESSOAS PORTADORAS DE TRANSTORNOS MENTAIS E REDIRECIONA O MODELO ASSISTENCIAL EM SAÚDE MENTAL...................100 CONVENÇÃO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANÇA. DECRETO N° 99.710, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1990.........................................................................103 PRINCIPAIS DOCUMENTOS INTERNACIONAIS NA DEFESA DOS DIREITOS DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES................................................................122 RESOLUÇÃO 113 DO CONANDA SOBRE FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS........................................................................124 C0MPILAÇÃO - VOLUME 2.indd 1 13/06/14 14:14

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    SUMRIO

    RESOLUO 109 DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTNCIA SOCIAL TIPIFICAO NACIONAL DE SERVI OS SOCIOASSISTENCIAIS...............03

    LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAO NACIONAL (LDB - LEI N 9.394/96 COM ALTERAES AT A LEI N 12.601/09)..............................50

    LEI N 8.080 DE 19 DE SETEMBRO DE 1990 - CRIA E REGULAMENTA O SISTEMA NICO DA SADE - SUS ............................................................80LEI N 10.216, DE 6 DE ABRIL DE 2001 - DISPE SOBRE A PROTEO E OS DIREITOS DAS PESSOAS PORTADORAS DE TRANSTORNOS MEN TAIS E REDIRECIONA O MODELO ASSISTENCIAL EM SADE MENTAL...................100

    CONVENO SOBRE OS DIREITOS DA CRIANA. DECRETO N 99.710, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1990.........................................................................103

    PRINCIPAIS DOCUMENTOS INTERNACIONAIS NA DEFESA DOS DIREITOS DE CRIANAS E ADOLESCENTES................................................................122

    RESOLUO 113 DO CONANDA SOBRE FORTALECIMENTO DO SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS........................................................................124

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    RESOLUO 109 DO CONSELHO NACIONAL DE ASSISTNCIA SOCIAL TIPIFICAO NACIONAL DE SERVI OS SOCIOASSISTENCIAIS

    Aprova a Tipificao Nacional de Servi-os Socioassistenciais.

    O CONSELHO NACIONAL DE AS-SISTNCIA SOCIAL - CNAS, em reu-nio ordinria realizada nos dias 11 e 12 de novembro de 2009, no uso da compe-tncia que lhe conferem os incisos II, V, IX e XIV do artigo 18 da Lei n. 8.742, de 7 de dezembro de 1993 Lei Orgnica da Assistncia Social - LOAS;CONSIDERANDO a Resoluo CNAS n. 145, de 15 de outubro de 2004, que aprova a Poltica Nacional de Assistn-cia Social - PNAS;CONSIDERANDO a Resoluo CNAS n. 130, de 15 de julho de 2005, que aprova a Norma Operacional Bsica do Sistema nico de Assistncia Social - NOB/SUAS;CONSIDERANDO a Resoluo CNAS n. 269, de 13 de dezembro de 2006, que aprova a Norma Operacional Bsica de Recursos Humanos do Sistema nico de Assistncia Social - NOBRH/SUAS;CONSIDERANDO a deliberao da VI Conferncia Nacional de Assistncia Social de Tipificar e consolidar a clas-sificao nacional dos servios socioas-sistenciais;CONSIDERANDO a meta prevista no Plano Decenal de Assistncia Social, de estabelecer bases de padronizao nacional dos servios e equipamentos fsicos do SUAS;

    CONSIDERANDO o processo de Con-sulta Pblica realizado no perodo de julho a setembro de 2009, coordenado pelo Ministrio do Desenvolvimento Social e Combate Fome - MDS;CONSIDERANDO o processo de dis-cusso e pactuao na Comisso Inter-gestores Tripartite- CIT e discusso no mbito do CNAS da Tipificao Nacional de Servios So-cioassistenciais;

    RESOLVE:Art. 1. Aprovar a Tipificao nacional de Servios Socioassistenciais, confor-me anexos, organizados por nveis de complexidade do SUAS: Proteo So-cial Bsica e Proteo Social Especial de Mdia e Alta Complexidade, de acor-do com a disposio abaixo:I - Servios de Proteo Social Bsica:a) Servio de Proteo e Atendimento Integral Famlia - PAIF;b) Servio de Convivncia e Fortaleci-mento de Vnculos;c) Servio de Proteo Social Bsica no domiclio para pessoas com deficincia e idosas.II - Servios de Proteo Social Espe-cial de Mdia Complexidade:a) Servio de Proteo e Atendimento Especializado a Famlias e Indivduos - PAEFI;

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    b) Servio Especializado em Aborda-gem Social;c) Servio de Proteo Social a Ado-lescentes em Cumprimento de Medida Socioeducativa de Liberdade Assistida - LA, e de Prestao de Servios Co-munidade - PSC;d) Servio de Proteo Social Especial para Pessoas com Deficincia, Ido-sos(as) e suas Famlias;e) Servio Especializado para Pessoas em Situao de Rua.III - Servios de Proteo Social Espe-cial de Alta Complexidade:a) Servio de Acolhimento Institucional, nas seguintes modalidades:- abrigo institucional;- Casa-Lar;- Casa de Passagem;- Residncia Inclusiva.b) Servio de Acolhimento em Repbli-ca;c) Servio de Acolhimento em Famlia Acolhedora;d) Servio de Proteo em Situaes de Calamidades Pblicas e de Emergn-cias.Art. 2. Esta Resoluo entra em vigor na data de sua publicao.

    MARCIA MARIA BIONDI PINHEIROPresidente do Conselho

    ANEXO - RESOLUO N 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009

    1. MATRIZ PADRONIZADA PARA FICHAS DE SERVIOS SOCIOASSISTENCIAIS

    NOME DO SERVIO: TERMOS UTILIZADOS PARA DENOMINAR O SERVIO DE MODO A EVIDEN-CIAR SUA PRINCIPAL FUNO E OS SEUS USURIOS.DESCRIO: Contedo da oferta substantiva do servio.USURIOS: Relao e detalhamento dos destinatrios a quem se destinam as atenes. As situaes identificadas em cada servio constam de uma lista de vulnerabilidades e riscos contida nesse documento.OBJETIVOS: Propsitos do servio e os resultados que dele se esperam.

    PROVISES: As ofertas do trabalho institucional, organizadas em quatro dimenses: ambiente fsico, recursos materiais, recursos humanos e trabalho social essencial ao servio. Organiza-dos conforme cada servio as provises garantem determinadas aquisies aos cidados.

    AQUISIES DOS USURIOS: Tra-ta dos compromissos a serem cumpridos pelos gestores em todos os nveis, para que os servios prestados no mbito do SUAS produzam seguranas sociais aos seus usurios, conforme suas necessi-dades e a situao de vulnerabilidade e risco em que se encontram.

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    Podem resultar em medidas da resolu-tividade e efetividade dos servios, a serem aferidas pelos nveis de partici-pao e satisfao dos usurios e pelas mudanas efetivas e duradouras em sua condio de vida, na perspectiva do for-talecimento de sua autonomia e cidada-nia. As aquisies especficas de cada servio esto organizadas segundo as seguranas sociais que devem garantir.

    CONDIES E FORMAS DE ACES-SO: Procedncia dos (as) usurios (as) e formas de encaminhamento.

    UNIDADE: Equipamento recomenda-do para a realizao do servio socioas-sistencial.PERODO DE FUNCIONAMENTO: Horrios e dias da semana abertos ao funcionamento para o pblico.ABRANGNCIA: Referncia territo-rializada da procedncia dos usurios e do alcance do servio.ARTICULAO EM REDE: Sinaliza a completude da ateno hierarquizada em servios de vigilncia social, defesa de direitos e proteo bsica e especial de assistncia social e dos servios de outras polticas pblicas e de organiza-es privadas. Indica a conexo de cada servio com outros servios, programas, projetos e organizaes dos Poderes Executivo e Judicirio e organizaes no governamentais.IMPACTO SOCIAL ESPERADO: Tra-ta dos resultados e dos impactos espera-dos de cada servio e do conjunto dos servios conectados em rede socioas-sistencial. Projeta expectativas que vo

    alm das aquisies dos sujeitos que utilizam os servios e avanam na dire-o de mudanas positivas em relao a indicadores de vulnerabilidades e de riscos sociais.REGULAMENTAES: Remisso a leis, decretos, normas tcnicas e pla-nos nacionais que regulam benefcios e servios socioassistenciais e atenes a segmentos especficos que demandam a proteo social de assistncia social.

    2. QUADRO SNTESE - PROTEO SOCIAL BSICA

    1. Servio de Proteo e Atendimento Integral Famlia PAIF

    2. Servio de Convivncia e Fortaleci-mento de Vnculos

    3. Servio de Proteo Social Bsica no Domiclio para Pessoas com Defi-cincia e Idosas

    PROTEO SOCIAL ESPECIALMdia Complexidade1. Servio de Proteo e Atendimento

    Especializado a Famlias Indivduos PAEFI

    2. Servio Especializado de Abordagem Social

    3. Servio de proteo social a adoles-centes em cumprimento de medida socioeducativa de Liberdade Assisti-da (LA) e de Prestao de Servios Comunidade (PSC)

    4. Servio de Proteo Social Especial para Pessoas com Deficincia, Ido-sos(as) e suas Famlias

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    5. Servio Especializado para Pessoas em Situao de Rua Alta Complexidade

    6. Servio de Acolhimento Institucional

    7. Servio de Acolhimento em Repblica

    8. Servio de Acolhimento em Famlia Acolhedora

    9. Servio de proteo em situaes de calamidades pblicas e de emergncias

    3. SERVIOS DA PROTEO SOCIAL BSICA

    NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO E ATENDIMENTO IN-TEGRAL FAMLIA PAIFDESCRIO: O Servio de Proteo e Atendimento Integral Famlia PAIF consiste no trabalho social com fam-lias, de carter continuado, com a fina-lidade de fortalecer a funo protetiva das famlias, prevenir a ruptura dos seus vnculos, promover seu acesso e usufru-to de direitos e contribuir na melhoria de sua qualidade de vida. Prev o desen-volvimento de potencialidades e aquisi-es das famlias e o fortalecimento de vnculos familiares e comunitrios, por meio de aes de carter preventivo, protetivo e proativo. O trabalho social do PAIF deve utilizar-se tambm de aes nas reas culturais para o cum-primento de seus objetivos, de modo a ampliar universo informacional e pro-porcionar novas vivncias s famlias usurias do servio. As aes do PAIF no devem possuir carter teraputico. servio baseado no respeito hetero-geneidade dos arranjos familiares, aos

    valores, crenas e identidades das fam-lias. Fundamenta-se no fortalecimento da cultura do dilogo, no combate a to-das as formas de violncia, de precon-ceito, de discriminao e de estigmati-zao nas relaes familiares.Realiza aes com famlias que pos-suem pessoas que precisam de cuidado, com foco na troca de informaes sobre questes relativas primeira infncia, a adolescncia, juventude, o envelheci-mento e deficincias a fim de promover espaos para troca de experincias, ex-presso de dificuldades e reconhecimen-to de possibilidades. Tem por princpios norteadores a universalidade e gratuida-de de atendimento, cabendo exclusiva-mente esfera estatal sua implementa-o. Servio ofertado necessariamente no Centro de Referncia de Assistncia Social (CRAS).O atendimento s famlias residentes em territrios de baixa densidade demo-grfica, com espalhamentoou disperso populacional (reas rurais, comunidades indgenas, quilombolas, calhas de rios, assentamentos, dentre outros) pode ser realizado por meio do estabelecimento de equipes volantes ou mediante a implan-tao de unidades de CRAS itinerantes.Todos os servios da proteo social bsica, desenvolvidos no territrio de abrangncia do CRAS, em especial os Servios de Convivncia e Fortaleci-mento de Vnculos, bem como o Servio de Proteo Social Bsica, no Domi-clio, para Pessoas com Deficincia e Idosas, devem ser a ele referenciados e manter articulao com o PAIF. a par-

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    tir do trabalho com famlias no servio PAIF que se organizam os servios refe-renciados ao CRAS. O referenciamento dos servios socioassistenciais da pro-teo social bsica ao CRAS possibilita a organizao e hierarquizao da rede socioassistencial no territrio, cumprin-do a diretriz de descentralizao da pol-tica de assistncia social.A articulao dos servios socioassisten-ciais do territrio com o PAIF garante o desenvolvimento do trabalho social com as famlias dos usurios desses servios, permitindo identificar suas demandas e potencialidades dentro da perspectiva familiar, rompendo com o atendimento segmentado e descontextualizado das situaes de vulnerabilidade social vi-venciadas.O trabalho social com famlias, assim, apreende as origens, significados atri-budos e as possibilidades de enfrenta-mento das situaes de vulnerabilidade vivenciadas por toda a famlia, contri-buindo para sua proteo de forma in-tegral, materializando a matricialidade sociofamiliar no mbito do SUAS.USURIOS: Famlias em situao de vulnerabilidade social decorrente da pobreza, do precrio ou nulo acesso aos servios pblicos, da fragilizao de vnculos de pertencimento e socia-bilidade e/ou qualquer outra situao de vulnerabilidade e risco social residen-tes nos territrios de abrangncia dos CRAS, em especial:- Famlias beneficirias de programas

    de transferncia de renda e benefcios assistenciais;

    - Famlias que atendem os critrios de elegibilidade a tais programas ou be-nefcios, mas que ainda no foram contempladas;

    - Famlias em situao de vulnerabili-dade em decorrncia de dificuldades vivenciadas por algum de seus mem-bros;

    - Pessoas com deficincia e/ou pessoas idosas que vivenciam situaes de vul-nerabilidade e risco social.

    OBJETIVOS- Fortalecer a funo protetiva da fam-

    lia, contribuindo na melhoria da sua qualidade de vida;

    - Prevenir a ruptura dos vnculos fami-liares e comunitrios, possibilitando a superao de situaes de fragilidade social vivenciadas;

    - Promover aquisies sociais e mate-riais s famlias, potencializando o protagonismo e a autonomia das fam-lias e comunidades;

    - Promover acessos a benefcios, progra-mas de transferncia de renda e servi-os socioassistenciais, bcontribuindo para a insero das famlias na rede de proteo social de assistncia social;

    - Promover acesso aos demais servios setoriais, contribuindo para o usufruto de direitos;

    - Apoiar famlias que possuem dentre seu membros indivduos que necessi-tam de cuidados, por meio da promo-o de espaos coletivos de escuta e troca de vivncias familiares.

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    PROVISES AMBIENTE FSICO: Espaos destinados para recepo, sa-la(s) de atendimento individualizado, sala(s) de atividades coletivas e comuni-trias, sala para atividades administrati-vas, instalaes sanitrias, com adequa-da iluminao, ventilao, conservao, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade em todos seus ambientes, de acordo com as normas da ABNT. O ambiente deve possuir outras caracters-ticas de acordo com a regulao espec-fica do servio e do Centro de Refern-cia de Assistncia Social (CRAS).

    RECURSOS MATERIAIS: Mate-riais permanentes e materiais de consu-mo necessrios ao desenvolvimento do servio, tais como: mobilirio, compu-tadores, entre outros; Materiais socioe-ducativos: artigos pedaggicos, cultu-rais e esportivos; Banco de Dados de usurios(as) de benefcios e servios so-cioassistenciais; Banco de Dados dos servios socioassistenciais; Cadastro nico dos Programas Sociais; Cadastro de Beneficirios do BPC.

    RECURSOS HUMANOS (de acordo com a NOB-RH/SUAS).Trabalho Social essencial ao servio: Acolhida; estudo social; visita domi-ciliar; orientao e encaminhamentos; grupos de famlias; acompanhamento familiar; atividades comunitrias; cam-panhas socioeducativas; informao, comunicao e defesa de direitos; pro-moo ao acesso documentao pes-soal; mobilizao e fortalecimento de redes sociais de apoio; desenvolvimento

    do convvio familiar e comunitrio; mo-bilizao para a cidadania; conhecimen-to do territrio; cadastramento socioe-conmico; elaborao de relatrios e/ou pronturios; notificao da ocorrncia de situaes de vulnerabilidade e risco social; busca ativa,

    AQUISIES DOS USURIOSSegurana de Acolhida- Ter acolhida suas demandas, interesses,

    necessidades e possibilidades;

    - Receber orientaes e encaminha-mentos, com o objetivo de aumentar o acesso a benefcios socioassistenciais e programas de transferncia de renda, bem como aos demais direitos sociais, civis e polticos;

    - Ter acesso a ambincia acolhedora;

    - Ter assegurada sua privacidade.

    Segurana de Convvio Familiar e Comunitrio- Vivenciar experincias que contribuam

    para o estabelecimento e fortalecimento de vnculos familiares e comunitrios;

    - Vivenciar experincias de ampliao da capacidade protetiva e de superao de fragilidades sociais;

    - Ter acesso a servios de qualidade, conforme demandas e necessidades.

    Segurana de Desenvolvimento da Autonomia- Vivenciar experincias pautadas pelo

    respeito a si prprio e aos outros, funda-mentadas em princpios tico-polticos de defesa da cidadania e justia social;

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    - Vivenciar experincias potenciali-zadoras da participao cidad, tais como espaos de livre expresso de opinies, de reivindicao e avaliao das aes ofertadas, bem como de es-paos de estmulo para a participao em fruns, conselhos, movimentos sociais, organizaes comunitrias e outros espaos de organizao social;

    - Vivenciar experincias que contribuam para a construo de projetos indivi-duais e coletivos, desenvolvimento da autoestima, autonomia e sustentabili-dade;

    - Vivenciar experincias que possibili-tem o desenvolvimento de potenciali-dades e ampliao do universo infor-macional e cultural;

    - Ter reduzido o descumprimento de condicionalidades do PBF - Programa Bolsa Famlia;

    - Ter acesso a documentao civil;- Ter acesso a experincias de fortaleci-

    mento e extenso da cidadania;- Ter acesso a informaes e encaminha-

    mentos a polticas de emprego e renda e a programas de associativismo e coo-perativismo;

    CONDIES E FORMAS DE ACESSOCONDIES: Famlias territorial-mente referenciadas aos CRAS, em especial: famlias em processo de re-construo de autonomia; Famlias em processo de reconstruo de vnculos; famlias com crianas, adolescentes, jovens e idosos inseridos em servios

    socioassistenciais, territorialmente re-ferenciadas ao CRAS; famlias com beneficirios do Benefcio de Prestao Continuada; famlias inseridas em pro-gramas de transferncia de renda.

    FORMAS- Por procura espontnea;- Por busca ativa;- Por encaminhamento da rede socioas-

    sistencial;- Por encaminhamento das demais po-

    lticas pblicas.

    UNIDADE: Centro de Referncia de Assistncia Social (CRAS).

    PERODO DE FUNCIONAMENTO: Perodo mnimo de 5 (cinco) dias por semana, 8 (oito) horas dirias, sendo que a unidade dever necessariamente funcionar no perodo diurno podendo eventualmente executar atividades com-plementares a noite, com possibilidade de funcionar em feriados e finais de se-mana.

    ABRANGNCIA: Municipal e em me-trpoles e municpios de mdio e grande porte a abrangncia corresponder ao territrio de abrangncia do CRAS, de acordo com a incidncia da demanda.

    ARTICULAO EM REDE- Servios socioassistenciais de pro-

    teo social bsica e proteo social especial;

    - Servios pblicos locais de educao, sade, trabalho, cultura, esporte, segu-rana pblica e outros conforme ne-cessidades;

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    - Conselhos de polticas pblicas e de defesa de direitos de segmentos espe-cficos;

    - Instituies de ensino e pesquisa;- Servios de enfrentamento pobreza;- Programas e projetos de preparao

    para o trabalho e de incluso produti-va; e

    - Redes sociais locais: associaes de moradores, ONGs, entre outros.

    IMPACTO SOCIAL ESPERADOCONTRIBUIR PARA:- Reduo da ocorrncia de situaes de

    vulnerabilidade social no territrio de abrangncia do CRAS;

    - Preveno da ocorrncia de riscos so-ciais, seu agravamento ou reincidncia no territrio de abrangncia do CRAS;

    - Aumento de acessos a servios so-cioassistenciais e setoriais;

    - Melhoria da qualidade de vida das famlias residentes no territrio de abrangncia do CRAS.

    NOME DO SERVIO: SERVIO DE CONVIVNCIA E FORTALECIMENTO DE VNCULOSDESCRIO GERAL: Servio reali-zado em grupos, organizado a partir de percursos, de modo a garantir aquisi-es progressivas aos seus usurios, de acordo com o seu ciclo de vida, a fim de complementar o trabalho social com famlias e prevenir a ocorrncia de si-tuaes de risco social. Forma de inter-veno social planejada que cria situa-es desafiadoras, estimula e orienta os usurios na construo e reconstruo

    de suas histrias e vivncias individuais e coletivas, na famlia e no territrio.Organiza-se de modo a ampliar trocas culturais e de vivncias, desenvolver o sentimento de pertena e de identida-de, fortalecer vnculos familiares e in-centivar a socializao e a convivncia comunitria. Possui carter preventivo e proativo, pautado na defesa e afirma-o dos direitos e no desenvolvimento de capacidades e potencialidades, com vistas ao alcance de alternativas eman-cipatrias para o enfrentamento da vul-nerabilidade social.Deve prever o desenvolvimento de aes intergeracionais e a heterogenei-dade na composio dos grupos por sexo, presena de pessoas com deficin-cia, etnia, raa entre outros.Possui articulao com o Servio de Proteo e Atendimento Integral Fa-mlia - PAIF, de modo a promover o atendimento das famlias dos usurios destes servios, garantindo a matriciali-dade sociofamiliar da poltica de assis-tncia social.DESCRIO ESPECFICA do ser-vio para crianas de at 6 anos: Tem por foco o desenvolvimento de ativida-des com crianas, familiares e comuni-dade, para fortalecer vnculos e prevenir ocorrncia de situaes de excluso so-cial e de risco, em especial a violncia domstica e o trabalho infantil, sendo um servio complementar e diretamente articulado ao PAIF.Pauta-se no reconhecimento da condi-o peculiar de dependncia, de desen-volvimento desse ciclo de vida e pelo

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    cumprimento dos direitos das crianas, numa concepo que faz do brincar, da experincia ldica e da vivncia artsti-ca uma forma privilegiada de expresso, interao e proteo social. Desenvolve atividades com crianas, inclusive com crianas com deficincia, seus grupos familiares, gestantes e nutrizes. Com as crianas, busca desenvolver ativida-des de convivncia, estabelecimento e fortalecimento de vnculos e socializa-o centradas na brincadeira, com foco na garantia das seguranas de acolhida e convvio familiar e comunitrio, por meio de experincias ldicas, acesso a brinquedos favorecedores do desenvol-vimento e da sociabilidade e momentos de brincadeiras fortalecedoras do conv-vio com familiares.

    Com as famlias, o servio busca esta-belecer discusses reflexivas, ativida-des direcionadas ao fortalecimento de vnculos e orientao sobre o cuidado com a criana pequena. Com famlias de crianas com deficincia inclui aes que envolvem grupos e organizaes comu-nitrias para troca de informaes acerca de direitos da pessoa com deficincia, potenciais das crianas, importncia e possibilidades de aes inclusivas.

    Deve possibilitar meios para que as fa-mlias expressem dificuldades, solues encontradas e demandas, de modo a construir conjuntamente solues e al-ternativas para as necessidades e os pro-blemas enfrentados.DESCRIO ESPECFICA do servi-o para crianas e adolescentes de 6 a

    15 anos: Tem por foco a constituio de espao de convivncia, formao para a participao e cidadania, desenvolvi-mento do protagonismo e da autonomia das crianas e adolescentes, a partir dos interesses, demandas e potencialidades dessa faixa etria. As intervenes de-vem ser pautadas em experincias ldi-cas, culturais e esportivas como formas de expresso, interao, aprendizagem, sociabilidade e proteo social. Inclui crianas e adolescentes com deficincia, retirados do trabalho infantil ou subme-tidos a outras violaes, cujas atividades contribuem para re-significar vivncias de isolamento e de violao de direitos, bem como propiciar experincias favo-recedoras do desenvolvimento de socia-bilidades e na preveno de situaes de risco social.DESCRIO ESPECFICA do servi-o para adolescentes e jovens de 15 a 17 anos: Tem por foco o fortalecimento da convivncia familiar e comunitria e contribui para o retorno ou permanncia dos adolescentes e jovens na escola, por meio do desenvolvimento de atividades que estimulem a convivncia social, a participao cidad e uma formao geral para o mundo do trabalho. As ati-vidades devem abordar as questes rele-vantes sobre a juventude, contribuindo para a construo de novos conheci-mentos e formao de atitudes e valores que reflitam no desenvolvimento inte-gral do jovem. As atividades tambm devem desenvolver habilidades gerais, tais como a capacidade comunicativa e a incluso digital de modo a orientar o jovem para a escolha profissional, bem

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    como realizar aes com foco na con-vivncia social por meio da arte-cultura e esporte-lazer. As intervenes devem valorizar a pluralidade e a singularidade da condio juvenil e suas formas par-ticulares de sociabilidade; sensibilizar para os desafios da realidade social, cul-tural, ambiental e poltica de seu meio social; criar oportunidades de acesso a direitos; estimular prticas associativas e as diferentes formas de expresso dos interesses, posicionamentos e vises de mundo de jovens no espao pblico.DESCRIO ESPECFICA do ser-vio para idosos(as): Tem por foco o desenvolvimento de atividades que contribuam no processo de envelheci-mento saudvel, no desenvolvimento da autonomia e de sociabilidades, no forta-lecimento dos vnculos familiares e do convvio comunitrio e na preveno de situaes de risco social. A interveno social deve estar pautada nas caracters-ticas, interesses e demandas dessa faixa etria e considerar que a vivncia em grupo, as experimentaes artsticas, culturais, esportivas e de lazer e a valo-rizao das experincias vividas consti-tuem formas privilegiadas de expresso, interao e proteo social. Devem in-cluir vivncias que valorizam suas expe-rincias e que estimulem e potencialize a condio de escolher e decidir.USURIOSCrianas de at 6 anos, em especial:- Crianas com deficincia, com priori-

    dade para as beneficirias do BPC;- Crianas cujas famlias so beneficirias

    de programas de transferncia de renda;

    - Crianas encaminhadas pelos servios da proteo social especial (Programa de Erradicao do Trabalho Infantil - PETI; servio de proteo social espe-cial a indivduos e famlias; reconduzi-das ao convvio familiar, aps medida protetiva de acolhimento; e outros);

    - Crianas residentes em territrios com ausncia ou precariedade na oferta de servios e oportunidades de convvio familiar e comunitrio;

    - Crianas que vivenciam situaes de fragilizao de vnculos.

    Crianas e adolescentes de 6 a 15 anos, em especial:- Crianas encaminhadas pelos servios

    da proteo social especial (Programa de Erradicao do Trabalho Infantil PETI; servio de proteo social espe-cial a indivduos e famlias; reconduzi-das ao convvio familiar, aps medida protetiva de acolhimento; e outros);

    - Crianas e adolescentes com deficin-cia, com prioridade para as benefici-rias do BPC;

    - Crianas e adolescentes cujas fam-lias so beneficirias de programas de transferncia de renda;

    - Crianas e adolescentes de famlias com precrio acesso a renda e a servi-os pblicos e com dificuldades para manter.

    Adolescentes e Jovens de 15 a 17 anos, em especial:- Adolescentes e Jovens pertencentes s

    famlias beneficirias de programas de transferncia de renda;

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    - Adolescentes e Jovens egressos de me-dida socioeducativa de internao ou em cumprimento de outras medidas socioeducativas em meio aberto, con-forme disposto na Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criana e do Adolescente;

    - Adolescentes e Jovens em cumprimen-to ou egressos de medida de proteo, conforme disposto na Lei no 8.069, de 13 de julho de 1990;

    - Adolescentes e Jovens do Programa de Erradicao do Trabalho Infan-til - PETI ou Adolescentes e Jovens - egressos ou vinculados a programas de combate violncia e ao abuso e explorao sexual;

    - Adolescentes e Jovens de famlias com perfil de renda de programas de trans-ferncia de renda;

    - Jovens com deficincia, em especial beneficirios do BPC;

    - Jovens fora da escola.Idosos(as) com idade igual ou supe-rior a 60 anos, em situao de vulne-rabilidade social, em especial:- Idosos beneficirios do Benefcio de

    Prestao Continuada;- Idosos de famlias beneficirias de pro-

    gramas de transferncia de renda;- Idosos com vivncias de isolamento

    por ausncia de acesso a servios e oportunidades de convvio familiar e comunitrio e cujas necessidades, in-teresses e disponibilidade indiquem a incluso no servio.

    OBJETIVOS GERAIS- Complementar o trabalho social com

    famlia, prevenindo a ocorrncia de si-tuaes de risco social e fortalecendo a convivncia familiar e comunitria;

    - Prevenir a institucionalizao e a se-gregao de crianas, adolescentes, jo-vens e idosos, em especial, das pessoas com deficincia, assegurando o direito convivncia familiar e comunitria;

    - Promover acessos a benefcios e servi-os socioassistenciais, fortalecendo a rede de proteo social de assistncia social nos territrios;

    - Promover acessos a servios setoriais, em especial das polticas de educao, sade, cultura, esporte e lazer existentes no territrio, contribuindo para o usu-fruto dos usurios aos demais direitos;

    - Oportunizar o acesso s informaes sobre direitos e sobre participao ci-dad, estimulando o desenvolvimento do protagonismo dos usurios;

    - Possibilitar acessos a experincias e manifestaes artsticas, culturais, es-portivas e de lazer, com vistas ao de-senvolvimento de novas sociabilidades;

    - Favorecer o desenvolvimento de ati-vidades intergeracionais, propiciando trocas de experincias e vivncias, for-talecendo o respeito, a solidariedade e os vnculos familiares e comunitrios.

    OBJETIVOS ESPECFICOS para crianas de at 6 anos:- Complementar as aes de proteo e

    desenvolvimento das crianas e o for-talecimento dos vnculos familiares e sociais;

    - Assegurar espaos de convvio fami-

    C0MPILAO - VOLUME 2.indd 13 13/06/14 14:14

  • 14

    liar e comunitrio e o desenvolvimento de relaes de afetividade e sociabili-dade;

    - Fortalecer a interao entre crianas do mesmo ciclo etrio;

    - Valorizar a cultura de famlias e co-munidades locais, pelo resgate de seus brinquedos e brincadeiras e a promo-o de vivncias ldicas;

    - Desenvolver estratgias para estimular e potencializar recursos de crianas com deficincia e o papel das famlias e comunidade no processo de proteo social;

    - Criar espaos de reflexo sobre o papel das famlias na proteo das crianas e no processo de desenvolvimento in-fantil.

    OBJETIVOS ESPECFICOS para crianas e adolescentes de 6 a 15 anos- Complementar as aes da famlia e

    comunidade na proteo e desenvolvi-mento de crianas e adolescentes e no fortalecimento dos vnculos familiares e sociais;

    - Assegurar espaos de referncia para o convvio grupal, comunitrio e social e o desenvolvimento de relaes de afetividade, solidariedade e respeito mtuo;

    - Possibilitar a ampliao do universo informacional, artstico e cultural das crianas e adolescentes, bem como estimular o desenvolvimento de po-tencialidades, habilidades, talentos e propiciar sua formao cidad;

    - Estimular a participao na vida pbli-

    ca do territrio e desenvolver compe-tncias para a compreenso crtica da realidade social e do mundo contem-porneo.

    - Contribuir para a insero, reinsero e permanncia do jovem no sistema educacional;

    OBJETIVOS ESPECFICOS para adolescentes e jovens de 15 a 17 anos- Complementar as aes da famlia, e

    comunidade na proteo e desenvolvi-mento de crianas e adolescentes e no fortalecimento dos vnculos familiares e sociais;

    - Assegurar espaos de referncia para o convvio grupal, comunitrio e social e o desenvolvimento de relaes de afetividade, solidariedade e respeito mtuo;

    - Possibilitar a ampliao do universo informacional, artstico e cultural dos jovens, bem como estimular o desen-volvimento de potencialidades, habili-dades, talentos e propiciar sua forma-o cidad;

    - Propiciar vivncias para o alcance de autonomia e protagonismo social;

    - Estimular a participao na vida pbli-ca do territrio e desenvolver compe-tncias para a compreenso crtica da realidade social e do mundo contem-porneo;

    - Possibilitar o reconhecimento do tra-balho e da educao como direito de cidadania e desenvolver conhecimen-tos sobre o mundo do trabalho e com-petncias especficas bsicas.

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  • 15

    - Contribuir para a insero, reinsero e permanncia do jovem no sistema educacional;

    OBJETIVOS ESPECFICOS para Idosos(as)- Contribuir para um processo de enve-

    lhecimento ativo, saudvel e autno-mo;

    - Assegurar espao de encontro para os (as) idosos (as) e encontros intergera-cionais de modo a promover a sua con-vivncia familiar e comunitria;

    - Detectar necessidades e motivaes e desenvolver potencialidades e capaci-dades para novos projetos de vida;

    - Propiciar vivncias que valorizam as experincias e que estimulem e po-tencializem a condio de escolher e decidir, contribuindo para o desenvol-vimento da autonomia e protagonismo social dos usurios.

    PROVISES AMBIENTE FSICO: Sala(s) de atendimento individualizado, sala(s) de atividades coletivas e comuni-trias e instalaes sanitrias, com ade-quada iluminao, ventilao, conserva-o, privacidade, salubridade, limpeza e acessibilidade em todos seus ambientes de acordo com as normas da ABNT. O ambiente fsico ainda poder possuir outras caractersticas de acordo com a regulao especfica do servio.RECURSOS MATERIAIS: Materiais permanentes e de consumo necessrios ao desenvolvimento do servio, tais como: mobilirio, computadores, entre outros; Materiais socioeducativos: arti-gos pedaggicos, culturais e esportivos;

    banco de dados de usurios(as) de bene-fcios e servios socioassistenciais; banco de dados dos servios socioassistenciais; Cadastro nico dos Programas Sociais; Cadastro de Beneficirios do BPC.RECURSOS HUMANOS (de acordo com a NOB-RH/SUAS.TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; orientao e encaminhamentos; grupos de convvio e fortalecimento de vnculos; informa-o, comunicao e defesa de direitos; fortalecimento da funo protetiva da famlia; mobilizao e fortalecimento de redes sociais de apoio; informao; banco de dados de usurios e organi-zaes; elaborao de relatrios e/ou pronturios; desenvolvimento do conv-vio familiar e comunitrio; mobilizao para a cidadania.AQUISIES DOS USURIOSSegurana de Acolhida- Ter acolhida suas demandas interesses,

    necessidades e possibilidades;- Receber orientaes e encaminha-

    mentos com o objetivo de aumentar o acesso a benefcios socioassistenciais e programas de transferncia de renda, bem como aos demais direitos sociais, civis e polticos;

    - Ter acesso a ambincia acolhedora.

    Segurana de Convvio Familiar e Comunitrio - Geral:- Vivenciar experincias que contribuam

    para o fortalecimento de vnculos fa-miliares e comunitrios;

    - Vivenciar experincias que possibili-

    C0MPILAO - VOLUME 2.indd 15 13/06/14 14:14

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    tem meios e oportunidades de conhe-cer o territrio e (re) signific-lo, de acordo com seus recursos e potencia-lidades;

    - Ter acesso a servios, conforme de-mandas e necessidades.

    Segurana de Desenvolvimento da Autonomia Geral:- Vivenciar experincias pautadas pelo

    respeito a si prprio e aos outros, fun-damentadas em princpios ticos de justia e cidadania;

    - Vivenciar experincias que possibili-tem o desenvolvimento de potenciali-dades e ampliao do universo infor-macional e cultural;

    - Vivenciar experincias potencializa-doras da participao social, tais como espaos de livre expresso de opinies, de reivindicao e avaliao das aes ofertadas, bem como de espaos de es-tmulo para a participao em fruns, conselhos, movimentos sociais, orga-nizaes comunitrias e outros espa-os de organizao social;

    - Vivenciar experincias que possibili-tem o desenvolvimento de potenciali-dades e ampliao do universo infor-macional e cultural;

    - Vivenciar experincias que contribuam para a construo de projetos indivi-duais e coletivos, desenvolvimento da auto-estima, autonomia e sustentabili-dade;

    - Vivenciar experincias de fortaleci-mento e extenso da cidadania;

    - Vivenciar experincias para relacio-nar-se e conviver em grupo;

    - Vivenciar experincias para relacio-nar-se e conviver em grupo, admi-nistrar conflitos por meio do dilogo, compartilhando outros modos de pen-sar, agir, atuar;

    - Vivenciar experincias que possibi-litem lidar de forma construtiva com potencialidades e limites;

    - Vivenciar experincias de desenvolvi-mento de projetos sociais e culturais no territrio e a oportunidades de fo-mento a produes artsticas;

    - Ter reduzido o descumprimento das condicionalidades do PBF;

    - Contribuir para o acesso a documenta-o civil;

    - Ter acesso a ampliao da capacidade protetiva da famlia e a superao de suas dificuldades de convvio;

    - Ter acesso a informaes sobre direitos sociais, civis e polticos e condies sobre o seu usufruto;

    - Ter acesso a atividades de lazer, espor-te e manifestaes artsticas e culturais do territrio e da cidade;

    - Ter acesso benefcios socioassisten-ciais e programas de transferncia de renda;

    - Ter oportunidades de escolha e tomada de deciso;

    - Poder avaliar as atenes recebidas, expressar opinies e reivindicaes;

    - Apresentar nveis de satisfao positi-vos em relao ao servio;

    - Ter acesso a experimentaes no pro-cesso de formao e intercmbios com

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  • 17

    grupos de outras localidades e faixa etria semelhante.

    ESPECFICOSPara adolescentes e jovens de 15 a 17 anos: adquirir conhecimento e desen-volver capacidade para a vida profissio-nal e o acesso ao trabalho.Idosos: Vivenciar experincias para o autoconhecimento e autocuidado.Condies e Formas de Acesso:Condies: Usurios territorialmente referenciados aos CRAS.Formas- Por procura espontnea;- Por busca ativa;- Por encaminhamento da rede socioas-

    sistencial;- Por encaminhamento das demais pol-

    ticas pblicas.

    Unidade:- Centro de Referncia de Assistncia

    Social (CRAS);- Centros da criana, adolescente, juven-

    tude e idosos, referenciados ao CRAS.PERODO DE FUNCIONAMENTOPara crianas de at 6 anos: Ativida-des em dias teis, feriados ou finais de semana, com freqncia seqenciada ou intercalada, de acordo com planejamen-to prvio, em turnos de at 1,5h dirias.Para crianas e adolescentes de 06 a 15 anos: Atividades em dias teis, fe-riados ou finais de semana, em turnos dirios de at 4 (quatro) horas. No caso

    de crianas e adolescentes retiradas do trabalho infantil o servio socioeducati-vo , obrigatoriamente, de 3 (trs) horas dirias e constitui condicionalidade para a transferncia de renda s famlias.Para adolescentes e jovens de 15 a 17 anos: Atividades em dias teis, feriados ou finais de semana, em turnos de at 3 (trs) horas, conforme regulamentao de servios especficos, como por exem-plo, o Projovem Adolescente, que prev uma carga horria semanal de 12,5 horas.Para idosos: Atividades em dias teis, feriados ou finais de semana, em hor-rios programados, conforme demanda.Abrangncia: Municipal (correspon-der ao territrio de abrangncia do CRAS, de acordo com a incidncia da demanda).Articulao em Rede: - Servios so-cioassistenciais da proteo social bsi-ca e proteo social especial; Servios pblicos locais de educao, sade (em especial, programas e servios de rea-bilitao), cultura, esporte e, meio-am-biente e outros conforme necessidades; Conselhos de polticas pblicas e de defesa de direitos de segmentos espec-ficos; Redes sociais; Instituies de en-sino e pesquisa; Conselho Tutelar; Pro-gramas e projetos de desenvolvimento de talentos e capacidades.

    IMPACTO SOCIAL ESPERADO - GERALContribuir para:- Reduo da ocorrncia de situaes de

    vulnerabilidade social;

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  • 18

    - Preveno da ocorrncia de riscos so-ciais, seu agravamento ou reincidncia;

    - Aumento de acessos a servios so-cioassistenciais e setoriais;

    - Ampliao do acesso aos direitos so-cioassistenciais;

    - Melhoria da qualidade de vida dos usurios e suas famlias.

    Para adolescentes e jovens de 15 a 17 anos- Aumento no nmero de jovens que

    conheam as instncias de denncia e recurso em casos de violao de seus direitos;

    - Aumento no nmero de jovens aut-nomos e participantes na vida familiar e comunitria, com plena informao sobre seus direitos e deveres;

    - Junto a outras polticas pblicas, re-duzir ndices de: violncia entre os jovens; uso/abuso de drogas; doenas sexualmente transmissveis, e gravi-dez precoce.

    Para Idosos (as)- Melhoria da condio de sociabilidade

    de idosos (as);- Reduo e Preveno de situaes de

    isolamento social e de institucionali-zao.

    NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO SOCIAL BSICA NO DOMICLIO PARA PESSOAS COM DEFICINCIA E IDOSASDESCRIO: O servio tem por fi-nalidade a preveno de agravos que possam provocar o rompimento de vn-

    culos familiares e sociais dos usurios. Visa a garantia de direitos, o desenvol-vimento de mecanismos para a incluso social, a equiparao de oportunidades e a participao e o desenvolvimento da autonomia das pessoas com deficincia e pessoas idosas, a partir de suas neces-sidades e potencialidades individuais e sociais, prevenindo situaes de risco, a excluso e o isolamento.O servio deve contribuir com a promo-o do acesso de pessoas com deficincia e pessoas idosas aos servios de convi-vncia e fortalecimento de vnculos e a toda a rede socioassistencial, aos servi-os de outras polticas pblicas, entre elas educao, trabalho, sade, transporte especial e programas de desenvolvimen-to de acessibilidade, servios setoriais e de defesa de direitos e programas espe-cializados de habilitao e reabilitao. Desenvolve aes extensivas aos fami-liares, de apoio, informao, orientao e encaminhamento, com foco na qualidade de vida, exerccio da cidadania e inclu-so na vida social, sempre ressaltando o carter preventivo do servio.O planejamento das aes dever ser realizado pelos municpios e pelo Distri-to Federal, de acordo com a territoriali-zao e a identificao da demanda pelo servio. Onde houver CRAS, o servio ser a ele referenciado. Naqueles locais onde no houver CRAS, o servio ser referenciado equipe tcnica da Prote-o Social Bsica, coordenada pelo r-go gestor.O trabalho realizado ser sistematizado e planejado por meio da elaborao de

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    um Plano de Desenvolvimento do Usu-rio - PDU: instrumento de observao, planejamento e acompanhamento das aes realizadas. No PDU sero identi-ficados os objetivos a serem alcanados, as vulnerabilidades e as potencialidades do usurio.

    USURIOS: Pessoas com deficin-cia e/ou pessoas idosas que vivenciam situao de vulnerabilidade social pela fragilizao de vnculos familiares e sociais e/ou pela ausncia de acesso a possibilidades de insero, habilitao social e comunitria, em especial:- Beneficirios do Benefcio de Presta-

    o Continuada;- Membros de famlias beneficirias de

    programas de transferncia de renda.

    OBJETIVOS:- Prevenir agravos que possam desenca-

    dear rompimento de vnculos familia-res e sociais;

    - Prevenir confinamento de idosos e/ou pessoas com deficincia;

    - Identificar situaes de dependncia;- Colaborar com redes inclusivas no ter-

    ritrio;

    - Prevenir o abrigamento institucional de pessoas com deficincia e/ou pes-soas idosas com vistas a promover a sua incluso social;

    - Sensibilizar grupos comunitrios sobre direitos e necessidades de incluso de pessoas com deficincia e pessoas ido-sas buscando a desconstruo de mitos e preconceitos;

    - Desenvolver estratgias para estimu-lar e potencializar recursos das pes-soas com deficincia e pessoas idosas, de suas famlias e da comunidade no processo de habilitao, reabilitao e incluso social;

    - Oferecer possibilidades de desenvol-vimento de habilidades e potencialida-des, a defesa de direitos e o estmulo a participao cidad;

    - Incluir usurios (as) e familiares no sistema de proteo social e servios pblicos, conforme necessidades, in-clusive pela indicao de acesso a be-nefcios e programas de transferncia de renda;

    - Contribuir para resgatar e preservar a integridade e a melhoria de qualidade de vida dos (as) usurios (as);

    - Contribuir para a construo de con-textos inclusivos.

    PROVISESAMBIENTE FSICO: No se aplica.RECURSOS MATERIAIS: Materiais permanentes e de consumo necessrios ao desenvolvimento do servio; Mate-riais pedaggicos, culturais e esportivos. Banco de dados de usurios(as) de bene-fcios e servios socioassistenciais; banco de dados dos servios socioassistenciais; Cadastro nico dos Programas Sociais; Cadastro de Beneficirios do BPC.TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Proteo social pr-a-tiva; Acolhida; Visita familiar; Escuta; Encaminhamento para cadastramento socioeconmico; Orientao e encami-

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  • 20

    nhamentos; Orientao sociofamiliar; Desenvolvimento do convvio familiar, grupal e social; Insero na rede de servios de assistncia social e demais polticas; Informao, comunicao e defesa de direitos; Fortalecimento da funo protetiva da famlia; Elaborao de instrumento tcnico de acompanha-mento e desenvolvimento do usurio; Mobilizao para a cidadania; Docu-mentao pessoal.AQUISIES DOS USURIOSSegurana de Acolhida:- Ter sua identidade, integridade e hist-

    ria preservadas;- Ter acolhidas suas demandas, interes-

    ses, necessidades e possibilidades;- Receber orientaes e encaminha-

    mentos, com o objetivo de aumentar o acesso a benefcios socioassistenciais e programas de transferncia de renda;

    - Garantir formas de acesso aos direitos sociais.

    Segurana de Convvio Familiar e Co-munitrio:

    - Vivenciar experincias que contribuam para o fortalecimento de vnculos fa-miliares e comunitrios;

    - Vivenciar experincias de ampliao da capacidade protetiva e de superao de fragilidades familiares e sociais;

    - Ter acesso a servios, conforme ne-cessidades e a experincias e aes de fortalecimento de vnculos familiares e comunitrios.

    Segurana de Desenvolvimento de Au-tonomia Individual, Familiar e Social:

    - Vivenciar experincias que utilizem de recursos disponveis pela comunidade, pela famlia e pelos demais servios para potencializar a autonomia e pos-sibilitar o desenvolvimento de estra-tgias que diminuam a dependncia e promovam a insero familiar e social;

    - Ter vivncias de aes pautadas pelo respeito a si prprio e aos outros, fun-damentadas em princpios ticos de justia e cidadania;

    - Dispor de atendimento interprofissio-nal para:

    - Ser ouvido para expressar necessida-des, interesses e possibilidades;

    - Poder avaliar as atenes recebidas, expressar opinies, reivindicaes e fazer suas prprias escolhas;

    - Apresentar nveis de satisfao com relao ao servio;

    - Construir projetos pessoais e desenvol-ver auto-estima;

    - Ter acesso a servios e ter indicao de acesso a benefcios sociais e progra-mas de transferncia de renda;

    - Acessar documentao civil;- Alcanar autonomia, independncia e

    condies de bem estar;- Ser informado sobre acessos e direitos;- Ter oportunidades de participar de

    aes de defesa de direitos e da cons-truo de polticas inclusivas.

    CONDIES E FORMAS DE ACESSOCONDIES: Pessoas com deficin-cia e/ou pessoas idosas.FORMA: Encaminhamentos realizados pelos CRAS ou pela equipe tcnica de

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    referncia da Proteo Social Bsica do municpio ou DF;UNIDADE: Domiclio do(a) Usurio(a)PERODO DE FUNCIONAMENTO: Em dias teis e quando a demanda for identificada no PDU.ABRANGNCIA: Municipal;ARTICULAO EM REDE:- Servios socioassistenciais de prote-

    o social bsica e especial;- Servios pblicos de sade, cultura,

    esporte, meio-ambiente, trabalho, habi-tao e outros, conforme necessidade;

    - Conselhos de polticas pblicas e de defesa de direitos de segmentos espe-cficos;

    - Instituies de ensino e pesquisa;- Organizaes e servios especializados

    de sade, habilitao e reabilitao;- Programas de educao especial;- Centros e grupos de convivncia.IMPACTO SOCIAL ESPERADOContribuir para:- Preveno da ocorrncia de situaes

    de risco social tais como o isolamento, situaes de violncia e violaes de direitos, e demais riscos identificados pelo trabalho de carter preventivo junto aos usurios;

    - Reduo e preveno de situaes de isolamento social e de abrigamento institucional;

    - Reduo da ocorrncia de riscos so-ciais, seu agravamento ou reincidn-cia;

    - Famlias protegidas e orientadas;- Pessoas com deficincia e pessoas ido-

    sas inseridas em servios e oportuni-dades.

    - Aumento de acessos a servios so-cioassistenciais e setoriais;

    - Ampliao do acesso aos direitos so-cioassistenciais;

    4. SERVIOS DA PROTEO SOCIAL ESPECIAL MDIA COMPLEXIDADE

    NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO E ATENDIMENTO ESPECIALIZADO A FAMLIAS E INDIVDUOS - PAEFIDESCRIO: Servio de apoio, orien-tao e acompanhamento a famlias com um ou mais de seus membros em situa-o de ameaa ou violao de direitos. Compreende atenes e orientaes di-recionadas para a promoo de direitos, a preservao e o fortalecimento de vn-culos familiares, comunitrios e sociais e para o fortalecimento da funo prote-tiva das famlias diante do conjunto de condies que as vulnerabilizam e/ou as submetem a situaes de risco pessoal e social.O atendimento fundamenta-se no res-peito heterogeneidade, potencialida-des, valores, crenas e identidades das famlias. O servio articula-se com as atividades e atenes prestadas s fa-mlias nos demais servios socioassis-tenciais, nas diversas polticas pblicas e com os demais rgos do Sistema de Garantia de Direitos. Deve garantir

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    atendimento imediato e providncias necessrias para a incluso da famlia e seus membros em servios socioassis-tenciais e/ou em programas de transfe-rncia de renda, de forma a qualificar a interveno e restaurar o direito.USURIOS: Famlias e indivduos que vivenciam violaes de direitos por ocorrncia de:- Violncia fsica, psicolgica e negli-

    gncia;- Violncia sexual: abuso e/ou explora-

    o sexual;- Afastamento do convvio familiar de-

    vido aplicao de medida socioedu-cativa ou medida de proteo;

    - Trfico de pessoas;- Situao de rua e mendicncia;- Abandono;- Vivncia de trabalho infantil;- Discriminao em decorrncia da

    orientao sexual e/ou raa/etnia;- Outras formas de violao de direitos

    decorrentes de discriminaes/sub-misses a situaes que provocam da-nos e agravos a sua condio de vida e os impedem de usufruir autonomia e bem estar;

    - Descumprimento de condicionalidades do PBF e do PETI em decorrncia de violao de direitos.

    OBJETIVOS- Contribuir para o fortalecimento da

    famlia no desempenho de sua funo protetiva;

    - Processar a incluso das famlias no

    sistema de proteo social e nos servi-os pblicos, conforme necessidades;

    - Contribuir para restaurar e preservar a integridade e as condies de autono-mia dos usurios;

    - Contribuir para romper com padres violadores de direitos no interior da famlia;

    - Contribuir para a reparao de danos e da incidncia de violao de direitos;

    - Prevenir a reincidncia de violaes de direitos.

    PROVISESAMBIENTE FSICO: Espaos desti-nados recepo, atendimento indivi-dualizado com privacidade, atividades coletivas e comunitrias, atividades ad-ministrativas e espao de convivncia. Acessibilidade de acordo com as nor-mas da ABNT.RECURSOS MATERIAIS: Materiais permanentes e de consumo para o de-senvolvimento do servio, tais como: mobilirio, computadores, linha tele-fnica, dentre outros.Materiais socioeducativos: artigos pe-daggicos, culturais e esportivos. Banco de Dados de usurios(as) de benefcios e servios socioassistenciais; Banco de Dados dos servios socioassistenciais; Cadastro nico dos Programas Sociais; Cadastro de Beneficirios do BPC.RECURSOS HUMANOS (de acordo com a NOB/RH-SUAS)TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; escuta; estu-do social; diagnstico socioeconmico;

    C0MPILAO - VOLUME 2.indd 22 13/06/14 14:14

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    monitoramento e avaliao do servio; orientao e encaminhamentos para a rede de servios locais; construo de plano individual e/ou familiar de atendi-mento; orientao sociofamiliar; atendi-mento psicossocial; orientao jurdico-social; referncia e contra-referncia; informao, comunicao e defesa de direitos; apoio famlia na sua funo protetiva; acesso documentao pes-soal; mobilizao, identificao da fa-mlia extensa ou ampliada; articulao da rede de servios socioassistenciais; articulao com os servios de outras polticas pblicas setoriais; articulao interinstitucional com os demais rgos do Sistema de Garantia de Direitos; mo-bilizao para o exerccio da cidadania; trabalho interdisciplinar; elaborao de relatrios e/ou pronturios; estmulo ao convvio familiar, grupal e social; mobi-lizao e fortalecimento do convvio e de redes sociais de apoio.

    AQUISIES DOS USURIOSSegurana de acolhida

    - Ser acolhido em condies de digni-dade em ambiente favorecedor da ex-presso e do dilogo;

    - Ser estimulado a expressar necessida-des e interesses;

    - Ter reparados ou minimizados os dano por vivncias de violaes e riscos so-ciais;

    - Ter sua identidade, integridade e hist-ria de vida preservadas;

    - Ser orientado e ter garantida efetivida-de nos encaminhamentos.

    Segurana de convvio ou vivncia fa-miliar, comunitria e social- Ter assegurado o convvio familiar, co-

    munitrio e social;- Ter acesso a servios de outras pol-

    ticas pblicas setoriais, conforme ne-cessidades.

    Segurana de desenvolvimento de au-tonomia individual, familiar e social- Ter vivncia de aes pautadas pelo

    respeito a si prprio e aos outros, fun-damentadas em princpios ticos de justia e cidadania;

    - Ter oportunidades de superar padres violadores de relacionamento;

    - Poder construir projetos pessoais e so-ciais e desenvolver a auto-estima;

    - Ter acesso documentao civil;- Ser ouvido para expressar necessida-

    des e interesses;- Poder avaliar as atenes recebidas,

    expressar opinies e reivindicaes;- Ter acesso a servios do sistema de

    proteo social e indicao de acesso a benefcios sociais e programas de transferncia de renda;

    - Alcanar autonomia, independncia e condies de bem estar;

    - Ser informado sobre seus direitos e como acess-los;

    - Ter ampliada a capacidade protetiva da famlia e a superao das situaes de violao de direitos;

    - Vivenciar experincias que oportuni-ze relacionar-se e conviver em grupo, administrar conflitos por meio do di-

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    logo, compartilhando modos no vio-lentos de pensar, agir e atuar;

    - Ter acesso a experincias que possibi-litem lidar de forma construtiva com potencialidades e limites.

    CONDIES E FORMAS DE ACESSO

    CONDIES: Famlias e indivduos que vivenciam violao de direitos.FORMAS- Por identificao e encaminhamento

    dos servios de proteo e vigilncia social;

    - Por encaminhamento de outros servios socioassistenciais, das demais polticas pblicas setoriais, dos demais rgos do Sistema de Garantia de Direitos e do Sistema de Segurana Pblica;

    - Demanda espontnea.

    UNIDADE: Centro de Referncia Especializado de Assistncia Social (CREAS)

    PERODO DE FUNCIONAMENTO: Perodo mnimo de 5 (cinco) dias por semana, 8 (oito) horas dirias, com pos-sibilidade de operar em feriados e finais de semana.

    ABRANGNCIA: Municipal e/ou Re-gional.

    ARTICULAO EM REDE:- Servios socioassistenciais de Prote-

    o Social Bsica e Proteo Social Especial;

    - Servios das polticas pblicas seto-riais;

    - Sociedade civil organizada;

    - Demais rgos do Sistema de Garantia de Direitos;

    - Sistema de Segurana Pblica;- Instituies de Ensino e Pesquisa;- Servios, programas e projetos de ins-

    tituies no governamentais e comu-nitrias.

    IMPACTO SOCIAL ESPERADOContribuir para:- Reduo das violaes dos direitos so-

    cioassistenciais, seus agravamentos ou reincidncia;

    - Orientao e proteo social a Fam-lias e indivduos;

    - Acesso a servios socioassistenciais e das polticas pblicas setoriais;

    - Identificao de situaes de violao de direitos socioassistenciais;

    - Melhoria da qualidade de vida das fa-mlias.

    NOME DO SERVIO: SERVIO ES-PECIALIZADO EM ABORDAGEM SOCIALDESCRIO: Servio ofertado de forma continuada e programada com a finalidade de assegurar trabalho social de abordagem e busca ativa que iden-tifique, nos territrios, a incidncia de trabalho infantil, explorao sexual de crianas e adolescentes, situao de rua, dentre outras. Devero ser considera-das praas, entroncamento de estradas, fronteiras, espaos pblicos onde se rea-lizam atividades laborais, locais de in-tensa circulao de pessoas e existncia

    C0MPILAO - VOLUME 2.indd 24 13/06/14 14:14

  • 25

    de comrcio, terminais de nibus, trens, metr e outros.

    O Servio deve buscar a resoluo de necessidades imediatas e promover a insero na rede de servios socioassis-tenciais e das demais polticas pblicas na perspectiva da garantia dos direitos.

    USURIOS: Crianas, adolescentes, jovens, adultos, idosos (as) e famlias que utilizam espaos pblicos como for-ma de moradia e/ou sobrevivncia.OBJETIVOS:- Construir o processo de sada das ruas

    e possibilitar condies de acesso rede de servios e benefcios assis-tenciais;

    - Identificar famlias e indivduos com direitos violados, a natureza das vio-laes, as condies em que vivem, estratgias de sobrevivncia, proce-dncias, aspiraes, desejos e relaes estabelecidas com as instituies;

    - Promover aes de sensibilizao para divulgao do trabalho realizado, di-reitos e necessidades de incluso so-cial e estabelecimento de parcerias;

    - Promover aes para a reinsero fa-miliar e comunitria.

    PROVISESAMBIENTE FSICO: Espao institu-cional destinado a atividades adminis-trativas, de planejamento e reunies de equipe.RECURSOS MATERIAIS: Materiais permanentes e de consumo necessrios para a realizao do servio, tais como:

    telefone mvel e transporte para uso pela equipe e pelos usurios.Materiais pedaggicos para desenvol-vimento de atividades ldicas e educa-tivas.RECURSOS HUMANOS (de acordo com a NOB-RH/SUAS)TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Proteo social pr-ati-va; conhecimento do territrio; informa-o, comunicao e defesa de direitos; escuta; orientao e encaminhamentos sobre/para a rede de servios locais com resolutividade; articulao da rede de servios socioassistenciais; articulao com osservios de polticas pblicas setoriais; articulao interinstitucional com os demais rgos do Sistema de Garantia de Direitos; geoprocessamento e georeferenciamento de informaes; elaborao de relatrios.

    AQUISIES DOS USURIOSSegurana de Acolhida- Ser acolhido nos servios em condi-

    es de dignidade;- Ter reparados ou minimizados os danos

    por vivncias de violncia e abusos;- Ter sua identidade, integridade e hist-

    ria de vida preservadas.Segurana de convvio ou vivncia fa-miliar, comunitria e social- Ter assegurado o convvio familiar, co-

    munitrio e/ou social;

    - Ter acesso a servios socioassisten-ciais e das demais polticas pblicas setoriais, conforme necessidades.

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  • 26

    CONDIES E FORMAS DE ACESSO

    CONDIES: Famlias e/ou indiv-duos que utilizam os espaos pblicos como forma de moradia e/ou sobrevi-vncia.

    FORMAS: Por identificao da equipe do servio.

    UNIDADE: Centro de Referncia Especializado de Assistncia Social (CREAS) ou Unidade Especfica Refe-renciada ao CREAS.

    PERODO DE FUNCIONAMENTO: Ininterrupto e/ou de acordo com a espe-cificidade dos territrios.

    ABRANGNCIA: Municipal e/ou Re-gional.

    ARTICULAO EM REDE:- Servios socioassistenciais de Prote-

    o Social Bsica e Proteo Social Especial;

    - Servios de polticas pblicas seto-riais;

    - Sociedade civil organizada;- Demais rgos do Sistema de Garantia

    de Direitos;- Instituies de Ensino e Pesquisa;- Servios, programas e projetos de ins-

    tituies no governamentais e comu-nitrias.

    IMPACTO SOCIAL ESPERADOContribuir para:- Reduo das violaes dos direitos so-

    cioassistenciais, seus agravamentos ou reincidncia;

    - Proteo social a famlias e indivduos;- Identificao de situaes de violao

    de direitos;- Reduo do nmero de pessoas em si-

    tuao de rua.

    NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO SOCIAL A ADOLES-CENTES EM CUMPRIMENTO DE MEDIDA SOCIOEDUCATIVA DE LIBERDADE ASSISTIDA (LA) E DE PRESTAO DE SERVIOS CO-MUNIDADE (PSC)DESCRIO: O servio tem por fi-nalidade prover ateno socioassisten-cial e acompanhamento a adolescentes e jovens em cumprimento de medidas socioeducativas em meio aberto, deter-minadas judicialmente. Deve contribuir para o acesso a direitos e para a resigni-ficao de valores na vida pessoal e so-cial dos (as) adolescentes e jovens. Para a oferta do servio faz-se necessrio a observncia da responsabilizao face ao ato infracional praticado, cujos direi-tos e obrigaes devem ser assegurados de acordo com as legislaes e normati-vas especficas para o cumprimento da medida.Na sua operacionalizao necessrio a elaborao do Plano Individual de Atendimento (PlA) com a participao do (a) adolescente e da famlia, devendo conter os objetivos e metas a serem al-canados durante o cumprimento da me-dida, perspectivas de vida futura, dentre outros aspectos a serem acrescidos, de acordo com as necessidades e interesses do (a) adolescente.

    C0MPILAO - VOLUME 2.indd 26 13/06/14 14:14

  • 27

    O acompanhamento social ao (a) ado-lescente deve ser realizado de forma sistemtica, com freqncia mnima se-manal que garanta o acompanhamento contnuo e possibilite o desenvolvimen-to do PIA.No acompanhamento da medida de Prestao de Servios Comunidade o servio dever identificar no municpio os locais para a prestao de servios, a exemplo de: entidades sociais, pro-gramas comunitrios, hospitais, escolas e outros servios governamentais. A prestao dos servios dever se confi-gurar em tarefas gratuitas e de interes-se geral, com jornada mxima de oito horas semanais, sem prejuzo da escola ou do trabalho, no caso de adolescentes maiores de 16 anos ou na condio de aprendiz a partir dos 14 anos. A insero do (a) adolescente em qualquer dessas alternativas deve ser compatvel com suas aptides e favorecedora de seu de-senvolvimento pessoal e social.USURIOS: Adolescentes de 12 a 18 anos incompletos, ou jovens de 18 a 21 anos, em cumprimento de medida so-cioeducativa de Liberdade Assistida e de Prestao de Servios Comunidade, aplicada pela Justia da Infncia e da Ju-ventude ou, na ausncia desta, pela Vara Civil correspondente e suas famlias.OBJETIVOS:- Realizar acompanhamento social a

    adolescentes durante o cumprimento de medida socioeducativa de Liberda-de Assistida e de Prestao de Servi-os Comunidade e sua insero em outros servios e programas socioas-

    sistenciais e de polticas pblicas se-toriais;

    - Criar condies para a construo/reconstruo de projetos de vida que visem ruptura com a prtica de ato infracional;

    - Estabelecer contratos com o (a) ado-lescente a partir das possibilidades e limites do trabalho a ser desenvolvido e normas que regulem o perodo de cumprimento da medida socioeduca-tiva;

    - Contribuir para o estabelecimento da autoconfiana e a capacidade de refle-xo sobre as possibilidades de constru-o de autonomias;

    - Possibilitar acessos e oportunidades para a ampliao do universo informa-cional e cultural e o desenvolvimento de habilidades e competncias;

    - Fortalecer a convivncia familiar e co-munitria.

    PROVISES AMBIENTE FSICO: Espaos destinados recepo, sala de atendimento individualizado com privacidade, para o desenvolvimento de atividades coletivas e comunitrias, atividades de convivncia e atividades administrativas, com acessibilidade em todos seus ambientes, de acordo com as normas da ABNT.RECURSOS MATERIAIS: Materiais permanentes e de consumo para o de-senvolvimento do servio, tais como: mobilirio, computadores, linha tele-fnica, dentre outros.MATERIAIS SOCIOEDUCATIVOS: pedaggicos, culturais e esportivos.

    C0MPILAO - VOLUME 2.indd 27 13/06/14 14:14

  • 28

    Banco de Dados de usurios(as) de be-nefcios e servios socioassistenciais; Banco de Dados dos servios socioas-sistenciais; Cadastro nico dos Progra-mas Sociais; Cadastro de Beneficirios do BPC.RECURSOS HUMANOS (de acordo com a NOB-RH/SUAS.TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; escuta; estu-do social; diagnstico socioeconmico; referncia e contra-referncia; trabalho interdisciplinar; articulao interinsti-tucional com os demais rgos do sis-tema de garantia de direitos; produo de orientaes tcnicas e materiais in-formativos; monitoramento e avaliao do servio; proteo social pr-ativa; orientao e encaminhamentos para a rede de servios locais; construo de plano individual e familiar de atendi-mento, considerando as especificidades da adolescncia; orientao sociofami-liar; acesso a documentao pessoal; informao, comunicao e defesa de direitos; articulao da rede de servios socioassistenciais; articulao com os servios de polticas pblicas setoriais; estmulo ao convvio familiar, grupal e social; mobilizao para o exerccio da cidadania; desenvolvimento de projetos sociais; elaborao de relatrios e/ou pronturios.AQUISIES DOS USURIOSSegurana de Acolhida- Ser acolhido em condies de digni-

    dade em ambiente favorecedor da ex-presso e do dilogo;

    - Ser estimulado a expressar necessida-des e interesses.

    Segurana de convvio ou vivncia fa-miliar, comunitria e social.- Ter acesso a servios socioassisten-

    ciais e das polticas pblicas setoriais, conforme necessidades;

    - Ter assegurado o convvio familiar, co-munitrio e social.

    Segurana de desenvolvimento de au-tonomia individual, familiar e social.- Ter assegurado vivncias pautadas

    pelo respeito a si prprio e aos outros, fundamentadas em princpios ticos de justia e cidadania.

    - Ter acesso a:- Oportunidades que estimulem e ou for-

    taleam a construo/reconstruo de seus projetos de vida;

    - Oportunidades de convvio e de desen-volvimento de potencialidades;

    - Informaes sobre direitos sociais, ci-vis e polticos e condies sobre o seu usufruto;

    - Oportunidades de escolha e tomada de deciso;

    - Experincias para relacionar-se e con-viver em grupo, administrar conflitos por meio do dilogo, compartilhando modos de pensar, agir e atuar coletiva-mente;

    - Experincias que possibilitem lidar de forma construtiva com potencialidades e limites;

    - Possibilidade de avaliar as atenes recebidas, expressar opinies e partici-

    C0MPILAO - VOLUME 2.indd 28 13/06/14 14:14

  • 29

    par na construo de regras e definio de responsabilidades.

    CONDIES E FORMAS DE ACESSO

    CONDIES: Adolescentes e jovens que esto em cumprimento de medidas socioeducativas de Liberdade Assistida e de Prestao de Servios Comuni-dade.FORMAS: Encaminhamento da Vara da Infncia e da Juventude ou, na ausncia desta, pela Vara Civil correspondente.UNIDADE: Centro de Referncia Especializado de Assistncia Social (CREAS).PERODO DE FUNCIONAMENTO: Dias teis, com possibilidade de operar em feriados e finais de semana. Perodo mnimo de 5 (cinco) dias por semana, 8 (oito) horas dirias.ABRANGNCIA: Municipal e/ou Re-gional.

    Articulao em rede:- Servios socioassistenciais de Prote-o Social Bsica e Proteo Social Especial;

    - Servios das polticas pblicas seto-riais;

    - Sociedade civil organizada;- Programas e projetos de preparao para o trabalho e de incluso produti-va;

    - Demais rgos do Sistema de Garan-tia de Direitos;

    - Servios, programas e projetos de ins-tituies no governamentais e comu-nitrias.

    IMPACTO SOCIAL ESPERADOContribuir para:- Vnculos familiares e comunitrios

    fortalecidos;- Reduo da reincidncia da prtica do

    ato infracional;- Reduo do ciclo da violncia e da pr-

    tica do ato infracional.NOME DO SERVIO: SERVIO DE PROTEO SOCIAL ESPECIAL PARA PESSOAS COM DEFICINCIA, IDOSOS (AS) E SUAS FAMLIASDESCRIO: Servio para a oferta de atendimento especializado a famlias com pessoas com deficincia e idosos (as) com algum grau de dependncia, que tiveram suas limitaes agravadas por violaes de direitos, tais como: ex-plorao da imagem, isolamento, con-finamento, atitudes discriminatrias e preconceituosas no seio da famlia, fal-ta de cuidados adequados por parte do cuidador, alto grau de estresse do cuida-dor, desvalorizao da potencialidade/capacidade da pessoa, dentre outras que agravam a dependncia e comprometem o desenvolvimento da autonomia.O servio tem a finalidade de promover a autonomia, a incluso social e a me-lhoria da qualidade de vida das pessoas participantes. Deve contar com equipe especfica e habilitada para a prestao de servios especializados a pessoas em situao de dependncia que requeiram cuidados permanentes ou temporrios. A ao da equipe ser sempre pautada no reconhecimento do potencial da fa-mlia e do cuidador, na aceitao e va-

    C0MPILAO - VOLUME 2.indd 29 13/06/14 14:14

  • 30

    lorizao da diversidade e na reduo da sobrecarga do cuidador, decorrente da prestao de cuidados dirios prolon-gados.As aes devem possibilitar a ampliao da rede de pessoas com quem a famlia do dependente convive e compartilha cultura, troca vivncias e experincias. A partir da identificao das necessida-des, dever ser viabilizado o acesso a benefcios, programas de transferncia de renda, servios de polticas pbli-cas setoriais, atividades culturais e de lazer, sempre priorizando o incentivo autonomia da dupla cuidador e depen-dente. Soma-se a isso o fato de que os profissionais da equipe podero identi-ficar demandas do dependente e/ou do cuidador e situaes de violncia e/ou violao de direitos e acionar os meca-nismos necessrios para resposta a tais condies.A interveno ser sempre voltada a di-minuir a excluso social tanto do depen-dente quanto do cuidador, a sobrecarga decorrente da situao de dependncia/prestao de cuidados prolongados, bem como a interrupo e superao das violaes de direitos que fragilizam a autonomia e intensificam o grau de de-pendncia da pessoa com deficincia ou pessoa idosa.

    USURIOS: Pessoas com deficincia e idosos (as) com dependncia, seus cui-dadores e familiares.

    OBJETIVOS:- Promover a autonomia e a melhoria da

    qualidade de vida de pessoas com defi-

    cincia e idosos (as) com dependncia, seus cuidadores e suas famlias;

    - Desenvolver aes especializadas para a superao das situaes violadoras de direitos que contribuem para a in-tensificao da dependncia;

    - Prevenir o abrigamento e a segregao dos usurios do servio, assegurando o direito convivncia familiar e co-munitria;

    - Promover acessos a benefcios, pro-gramas de transferncia de renda e outros servios socioassistenciais, das demais polticas pblicas setoriais e do Sistema de Garantia de Direitos;

    - Promover apoio s famlias na tarefa de cuidar, diminuindo a sua sobrecar-ga de trabalho e utilizando meios de comunicar e cuidar que visem auto-nomia dos envolvidos e no somente cuidados de manuteno;

    - Acompanhar o deslocamento, viabili-zar o desenvolvimento do usurio e o acesso a servios bsicos, tais como: bancos, mercados, farmcias etc., con-forme necessidades;

    - Prevenir situaes de sobrecarga e des-gaste de vnculos provenientes da rela-o de prestao/demanda de cuidados permanentes/prolongados.

    PROVISESAMBIENTE FSICO: Espao institu-cional destinado a atividades adminis-trativas, de planejamento e reunies de equipe.RECURSOS MATERIAIS: Transpor-te e materiais socioeducativos: pedag-gicos, ldicos, culturais e esportivos.

    C0MPILAO - VOLUME 2.indd 30 13/06/14 14:14

  • 31

    RECURSOS HUMANOS (de acordo com a NOB-RH/SUAS.TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; escuta; in-formao, comunicao e defesa de direitos; articulao com os servios de polticas pblicas setoriais; articulao da rede de servios socioassistenciais; articulao interinstitucional com o Sis-tema de Garantia de Direitos; atividades de convvio e de organizao da vida cotidiana; orientao e encaminhamento para a rede de servios locais; referncia e contra-referncia; construo de plano individual e/ou familiar de atendimento; orientao sociofamiliar; estudo social; diagnstico socioeconmico; cuidados pessoais; desenvolvimento do conv-vio familiar, grupal e social; acesso documentao pessoal; apoio famlia na sua funo protetiva; mobilizao de famlia extensa ou ampliada; mobiliza-o e fortalecimento do convvio e de redes sociais de apoio; mobilizao para o exerccio da cidadania; elaborao de relatrios e/ou pronturios.AQUISIES DOS USURIOSSegurana de Acolhida- Ter acolhida suas demandas, interesses,

    necessidades e possibilidades;- Garantir formas de acesso aos direitos

    sociais.Segurana de Convvio ou Vivncia Familiar, Comunitria e Social- Vivenciar experincias que contribuam

    para o fortalecimento de vnculos fa-miliares;

    - Vivenciar experincias de ampliao

    da capacidade protetiva e de supera-o de fragilidades e riscos na tarefa do cuidar.

    - Ter acesso a servios socioassisten-ciais e das polticas pblicas setoriais, conforme necessidades

    Segurana de Desenvolvimento da Autonomia- Vivenciar experincias que contribuam

    para a construo de projetos indivi-duais e coletivos, desenvolvimento da auto-estima, autonomia, insero e sustentabilidade;

    - Vivenciar experincias que possibili-tem o desenvolvimento de potenciali-dades e ampliao do universo infor-macional e cultural;

    - Vivenciar experincias que utilizem de recursos disponveis pela comunidade, famlia e recursos ldicos para poten-cializar a autonomia e a criao de es-tratgias que diminuam os agravos de-correntes da dependncia e promovam a insero familiar e social.

    CONDIES E FORMAS DE ACES-SO CONDIES: Pessoas com defi-cincia e idosos (as) com dependncia, seus cuidadores e familiares com vivn-cia de violao de direitos que compro-metam sua autonomia.FORMAS:- Demanda espontnea de membros da

    famlia e/ou da comunidade;- Busca ativa;- Por encaminhamento dos demais ser-

    vios socioassistenciais e das demais polticas pblicas setoriais;

    C0MPILAO - VOLUME 2.indd 31 13/06/14 14:14

  • 32

    - Por encaminhamento dos demais r-gos do Sistema de Garantia de Direi-tos.

    UNIDADE: Domiclio do usurio, cen-tro-dia, Centro de Referncia Especiali-zado de Assistncia Social (CREAS) ou Unidade Referenciada. PERODO DE FUNCIONAMENTO: Funcionamento conforme necessidade e/ou orientaes tcnicas planejadas em conjunto com as pessoas com deficin-cia e idosos(as) com dependncia aten-didas, seus cuidadores e seus familiares.ABRANGNCIA: MunicipalARTICULAO EM REDE:- Servios socioassistenciais da pro-

    teo social bsica e proteo social especial;

    - Servios de polticas pblicas seto-riais;

    - Demais rgos do Sistema de Garantia de Direitos;

    - Conselhos de polticas pblicas e de defesa de direitos de segmentos espe-cficos;

    - Servios, programas e projetos de ins-tituies no governamentais e comu-nitrias.

    IMPACTO SOCIAL ESPERADO:CONTRIBUIR PARA:- Acessos aos direitos socioassistenciais;- Reduo e preveno de situaes de

    isolamento social e de abrigamento institucional.

    - Diminuio da sobrecarga dos cuida-dores advinda da prestao continuada

    de cuidados a pessoas com dependn-cia;

    - Fortalecimento da convivncia fami-liar e comunitria;

    - Melhoria da qualidade de vida fami-liar;

    - Reduo dos agravos decorrentes de situaes violadoras de direitos;

    - Proteo social e cuidados individuais e familiares voltados ao desenvolvi-mento de autonomias.

    NOME DO SERVIO: SERVIO ES-PECIALIZADO PARA PESSOAS EM SITUAO DE RUADESCRIO: Servio ofertado para pessoas que utilizam as ruas como espa-o de moradia e/ou sobrevivncia. Tem a finalidade de assegurar atendimento e atividades direcionadas para o desen-volvimento de sociabilidades, na pers-pectiva de fortalecimento de vnculos interpessoais e/ou familiares que opor-tunizem a construo de novos projetos de vida.Oferece trabalho tcnico para a anlise das demandas dos usurios, orientao individual e grupal e encaminhamentos a outros servios socioassistenciais e das demais polticas pblicas que pos-sam contribuir na construo da autono-mia, da insero social e da proteo s situaes de violncia.Deve promover o acesso a espaos de guarda de pertences, de higiene pessoal, de alimentao e proviso de documen-tao civil. Proporciona endereo insti-tucional para utilizao, como refern-cia, do usurio.

    C0MPILAO - VOLUME 2.indd 32 13/06/14 14:14

  • 33

    Nesse servio deve-se realizar a alimen-tao de sistema de registro dos dados de pessoas em situao de rua, permi-tindo a localizao da/pela famlia, pa-rentes e pessoas de referncia, assim como um melhor acompanhamento do trabalho social.USURIOS: Jovens, adultos, idosos (as) e famlias que utilizam as ruas como espao de moradia e/ou sobrevivncia.OBJETIVOS:- Possibilitar condies de acolhida na

    rede socioassistencial;- Contribuir para a construo de novos

    projetos de vida, respeitando as esco-lhas dos usurios e as especificidades do atendimento;

    - Contribuir para restaurar e preservar a integridade e a autonomia da popula-o em situao de rua;

    - Promover aes para a reinsero fa-miliar e/ou comunitria.

    PROVISES AMBIENTE FSICO: Espao para a realizao de ativida-des coletivas e/ou comunitrias, higie-ne pessoal, alimentao e espao para guarda de pertences, conforme a reali-dade local, com acessibilidade em todos seus ambientes, de acordo com as nor-mas da ABNTRECURSOS MATERIAIS: Materiais permanentes e materiais de consumo necessrios para o desenvolvimento do servio, tais como: mobilirio, compu-tadores, linha telefnica, armrios para guardar pertences, alimentao, artigos de higiene. Materiais pedaggicos, cul-turais e esportivos. Banco de Dados de

    usurios(as) de benefcios e servios socioassistenciais; Banco de Dados dos servios socioassistenciais; Cadastro nico dos Programas Sociais; Cadastro de Beneficirios do BPCRECURSOS HUMANOS (de acordo com a NOB-RH/SUAS.TRABALHO SOCIAL ESSENCIAL AO SERVIO: Acolhida; escuta; estu-do social; diagnstico socioeconmico; Informao, comunicao e defesa de direitos; referncia e contra-referncia; orientao e suporte para acesso do-cumentao pessoal; orientao e en-caminhamentos para a rede de servios locais; articulao da rede de servios socioassistenciais; articulao com ou-tros servios de polticas pblicas seto-riais; articulao interinstitucional com os demais rgos do Sistema de Garan-tia de Direitos; mobilizao de famlia extensa ou ampliada; mobilizao e fortalecimento do convvio e de redes sociais de apoio; mobilizao para o exerccio da cidadania; articulao com rgos de capacitao e preparao para o trabalho; estmulo ao convvio fami-liar, grupal e social; elaborao de rela-trios e/ou pronturios.AQUISIES DOS USURIOSSegurana de Acolhida- Ser acolhido nos servios em condi-

    es de dignidade.- Ter reparados ou minimizados os da-

    nos por vivncias de violncias e abu-sos.

    - Ter sua identidade, integridade e hist-ria de vida preservadas.

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  • 34

    - Ter acesso alimentao em padres nutricionais adequados.

    Segurana de convvio ou vivncia fa-miliar, comunitria e social- Ter assegurado o convvio familiar e/

    ou comunitrio.- Ter acesso a servios socioassisten-

    ciais e das demais polticas pblicas setoriais, conforme necessidades.

    Segurana de desenvolvimento de au-tonomia individual, familiar e social- Ter vivncia pautada pelo respeito a si

    prprio e aos outros, fundamentadas em princpios ticos de justia e cida-dania;

    -Construir projetos pessoais e sociais e desenvolver a auto-estima;

    - Ter acesso documentao civil;- Alcanar autonomia e condies de

    bem estar;- Ser ouvido para expressar necessida-

    des, interesses e possibilidades;-Ter acesso a servios do sistema de

    proteo social e indicao de acesso a benefcios sociais e programas de transferncia de renda;

    - Ser informado sobre direitos e como acess-los;

    - Ter acesso a polticas pblicas seto-riais;

    - Fortalecer o convvio social e comu-nitrio.

    CONDIES E FORMAS DE ACES-SO CONDIES: Famlias e indiv-duos que utilizam as ruas como espao de moradia e/ou sobrevivncia.

    FORMAS DE ACESSO:- Encaminhamentos do Servio Espe-

    cializado em Abordagem Social, de outros servios socioassistenciais, das demais polticas pblicas setoriais e dos demais rgos do Sistema de Ga-rantia de Direitos;

    - Demanda espontnea.UNIDADE: Centro de Referncia Es-pecializado para Populao em Situao de Rua

    PERODO DE FUNCIONAMENTO: Dias teis, com possibilidade de fun-cionar em feriados, finais de semana e perodo noturno. Perodo mnimo de 5 (cinco) dias por semana, 8 (oito) horas dirias.

    ABRANGNCIA: MunicipalARTICULAO EM REDE:- Servios socioassistenciais de Prote-

    o Social Bsica e Proteo Social Especial;

    - Servios de polticas pblicas seto-riais;

    - Redes sociais locais;- Demais rgos do Sistema de Garantia

    de Direitos;- Sistema de Segurana Pblica;- Instituies de Ensino e Pesquisa;- Servios, programas e projetos de ins-

    tituies no governamentais e comu-nitrias.

    IMPACTO SOCIAL ESPERADOCONTRIBUIR PARA:- Reduo das violaes dos direitos so-

    C0MPILAO - VOLUME 2.indd 34 13/06/14 14:14

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    cioassistenciais, seus agravamentos ou reincidncia;

    - Proteo social a famlias e indivduos;- Reduo de danos provocados por si-

    tuaes violadoras de direitos;- Construo de novos projetos de vida.

    5. SERVIOS DA PROTEO SOCIAL ESPECIAL ALTA COMPLEXIDADE

    NOME DO SERVIO: SERVIO DE ACOLHIMENTO INSTITUCIONAL

    DESCRIO GERAL: Acolhimento em diferentes tipos de equipamentos, destinado a famlias e/ou indivduos com vnculos familiares rompidos ou fragili-zados, a fim de garantir proteo integral. A organizao do servio dever garantir privacidade, o respeito aos costumes, s tradies e diversidade de: ciclos de vida, arranjos familiares, raa/etnia, reli-gio, gnero e orientao sexual.O atendimento prestado deve ser per-sonalizado e em pequenos grupos e favorecer o convvio familiar e co-munitrio, bem como a utilizao dos equipamentos e servios disponveis na comunidade local. As regras de gesto e de convivncia devero ser construdas de forma participativa e coletiva, a fim de assegurar a autonomia dos usurios, conforme perfis.Deve funcionar em unidade inserida na comunidade com caractersticas resi-denciais, ambiente acolhedor e estrutura fsica adequada, visando o desenvol-vimento de relaes mais prximas do

    ambiente familiar. As edificaes devem ser organizadas de forma a atender aos requisitos previstos nos regulamentos existentes e s necessidades dos (as) usurios (as), oferecendo condies de habitabilidade, higiene, salubridade, se-gurana, acessibilidade e privacidade.DESCRIO ESPECFICAPara crianas e adolescentes: Acolhi-mento provisrio e excepcional para crianas e adolescentes de ambos os sexos, inclusive crianas e adolescentes com deficincia, sob medida de prote-o (Art. 98 do Estatuto da Criana e do Adolescente) e em situao de risco pes-soal e social, cujas famlias ou respon-sveis encontrem-se temporariamente impossibilitados de cumprir sua funo de cuidado e proteo. As unidades no devem distanciar-se excessivamente, do ponto de vista geogrfico e scio-eco-nmico, da comunidade de origem das crianas e adolescentes atendidos.Grupos de crianas e adolescentes com vnculos de parentesco irmos, primos etc. devem ser atendidos na mesma unidade. O acolhimento ser feito at que seja possvel o retorno famlia de origem (nuclear ou extensa) ou coloca-o em famlia substituta.O servio dever ser organizado segun-do princpios, diretrizes e orientaes do Estatuto da Criana e do Adolescente e das Orientaes Tcnicas: Servios de Acolhimento para Crianas e Adoles-centes.O servio de acolhimento institucio-nal para crianas e adolescentes pode

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    ser desenvolvido nas seguintes moda-lidades:1. Atendimento em unidade residencial onde uma pessoa ou casal trabalha como educador/cuidador residente, prestando cuidados a um grupo de at 10 crianas e/ou adolescentes.2. Atendimento em unidade institucio-nal semelhante a uma residncia, desti-nada ao atendimento de grupos de at 20 crianas e/ou adolescentes. Nessa unida-de indicado que os educadores/cuida-dores trabalhem em turnos fixos dirios, a fim de garantir estabilidade das tarefas de rotina dirias, referncia e previsi-bilidade no contato com as crianas e adolescentes. Poder contar com espao especfico para acolhimento imediato e emergencial, com profissionais prepara-dos para receber a criana/adolescente, em qualquer horrio do dia ou da noite, enquanto se realiza um estudo diagns-tico detalhado de cada situao para os encaminhamentos necessrios.Para adultos e famlias:Acolhimento provisrio com estrutura para acolher com privacidade pessoas do mesmo sexo ou grupo familiar. previs-to para pessoas em situao de rua e de-sabrigo por abandono, migrao e ausn-cia de residncia ou pessoas em trnsito e sem condies de auto-sustento.Deve estar distribudo no espao urba-no de forma democrtica, respeitando o direito de permanncia e usufruto da ci-dade com segurana, igualdade de con-dies e acesso aos servios pblicos.O atendimento a indivduos refugiados

    ou em situao de trfico de pessoas (sem ameaa de morte) poder ser desenvolvi-do em local especfico, a depender da in-cidncia da demanda.O servio de acolhimento institucional para adultos e famlias pode ser desen-volvido nas seguintes modalidades:1. Atendimento em unidade institucio-nal semelhante a uma residncia com o limite mximo de 50 (cinqenta) pes-soas por unidade e de 4 (quatro) pessoas por quarto.2. Atendimento em unidade institucio-nal de passagem para a oferta de aco-lhimento imediato e emergencial, com profissionais preparados para receber os usurios em qualquer horrio do dia ou da noite, enquanto se realiza um estudo diagnstico detalhado de cada situao para os encaminhamentos necessrios.Para mulheres em situao de violncia:Acolhimento provisrio para mulheres, acompanhadas ou no de seus filhos, em situao de risco de morte ou ameaas em razo da violncia domstica e fami-liar, causadora de leso, sofrimento fsi-co, sexual, psicolgico ou dano moral.Deve ser desenvolvido em local sigilo-so, com funcionamento em regime de co-gesto, que assegure a obrigatorie-dade de manter o sigilo quanto iden-tidade das usurias. Em articulao com rede de servios socioassistenciais, das demais polticas pblicas e do Sistema de Justia, deve ser ofertado atendimen-to jurdico e psicolgico para a usurias e seu filhos e/ou dependente quando es-tiver sob sua responsabilidade.

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    Para jovens e adultos com deficincia:Acolhimento destinado a jovens e adul-tos com deficincia, cujos vnculos fa-miliares estejam rompidos ou fragili-zados. previsto para jovens e adultos com deficincia que no dispem de condies de autosustentabilidade, de retaguarda familiar temporria ou per-manente ou que estejam em processo de desligamento de instituies de longa permanncia.Deve ser desenvolvido em Residncias Inclusivas inseridas na comunidade, funcionar em locais com estrutura fsica adequada e ter a finalidade de favorecer a construo progressiva da autonomia, da incluso social e comunitria e do desen-volvimento de capacidades adaptativas para a vida diria.Para idosos (as):Acolhimento para idosos (as) com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, inde-pendentes e/ou com diversos graus de dependncia. A natureza do acolhimento dever ser provisria e, excepcionalmen-te, de longa permanncia quando esgota-das todas as possibilidades de auto-sus-tento e convvio com os familiares. previsto para idosos (as) que no dispem de condies para permanecer com a famlia, com vivncia de situaes de violncia e negligncia, em situao de rua e de abandono, com vnculos fa-miliares fragilizados ou rompidos.Idosos (as) com vnculo de parentesco ou afinidade casais, irmos, amigos etc. devem ser atendidos na mesma unidade. Preferencialmente, deve ser

    ofertado aos casais de idosos o com-partilhamento do mesmo quarto. Idosos (as) com deficincia devem ser includos (as) nesse servio, de modo a prevenir prticas segregacionistas e o isolamento desse segmento.

    O servio de acolhimento institucio-nal para idosos (as) pode ser desen-volvido nas seguintes modalidades:1. Atendimento em unidade residencial onde grupos de at 10 idosos (as) so acolhidos (as). Deve contar com pessoal habilitado, treinado e supervisionado por equipe tcnica capacitada para auxi-liar nas atividades da vida diria.2. Atendimento em unidade institucio-nal com caracterstica domiciliar que acolhe idosos (as) com diferentes neces-sidades e graus de dependncia. Deve assegurar a convivncia com familiares, amigos e pessoas de referncia de forma contnua, bem como o acesso s ativi-dades culturais, educativas, ldicas e de lazer na comunidade. A capacidade de atendimento das unidades deve seguir as normas da Vigilncia Sanitria, devendo ser assegurado o atendimento de quali-dade, personalizado, com at 4 (quatro) idosos (as) por quarto.

    USURIOS(AS): Crianas, adolescen-tes, jovens, adultos, pessoas com defi-cincia, idosos (as) e famlias.

    OBJETIVOS GERAIS- Acolher e garantir proteo integral;- Contribuir para a preveno do agra-

    vamento de situaes de negligncia, violncia e ruptura de vnculos;

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