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Ano CLII N o - 59 Brasília - DF, sexta-feira, 27 de março de 2015 ISSN 1677-7042 EXEMPLAR DE ASSINANTE DA IMPRENSA NACIONAL Este documento pode ser verificado no endereço eletrônico http://www.in.gov.br/autenticidade.html, pelo código 00012015032700001 Documento assinado digitalmente conforme MP n o - 2.200-2 de 24/08/2001, que institui a Infraestrutura de Chaves Públicas Brasileira - ICP-Brasil. Sumário . PÁGINA Atos do Poder Judiciário .................................................................... 1 Presidência da República .................................................................... 1 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento .................... 31 Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação ................................ 34 Ministério da Cultura ........................................................................ 34 Ministério da Defesa ......................................................................... 35 Ministério da Educação .................................................................... 38 Ministério da Fazenda....................................................................... 40 Ministério da Integração Nacional ................................................... 61 Ministério da Justiça ......................................................................... 62 Ministério da Pesca e Aquicultura ................................................... 66 Ministério da Saúde .......................................................................... 66 Ministério das Cidades...................................................................... 72 Ministério das Comunicações ........................................................... 73 Ministério de Minas e Energia ......................................................... 80 Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior ... 90 Ministério do Esporte........................................................................ 97 Ministério do Meio Ambiente .......................................................... 98 Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.......................... 99 Ministério do Trabalho e Emprego .................................................. 99 Ministério dos Transportes ............................................................. 104 Conselho Nacional do Ministério Público ..................................... 107 Ministério Público da União .......................................................... 107 Tribunal de Contas da União ......................................................... 108 Poder Judiciário ............................................................................... 115 Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais . 309 SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PLENÁRIO DECISÕES Ação Direta de Inconstitucionalidade e Ação Declaratória de Constitucionalidade (Publicação determinada pela Lei nº 9.868, de 10.11.1999) Julgamentos AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.284 (1) ORIGEM : ADI - 101138 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : RORAIMA RELATOR :MIN. RICARDO LEWANDOWSKI REQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE RORAIMA ADV.(A/S) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DE RORAIMA INTDO.(A/S) :ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE RORAIMA Decisão: Após o voto do Ministro Ricardo Lewandowski (Presidente), que conhecia em parte da ação e, na parte conhecida, julgava-a parcialmente procedente, nos termos de seu voto, pediu vista dos autos o Ministro Roberto Barroso. Ausentes, justificada- mente, o Ministro Celso de Mello e, nesta assentada, a Ministra Cármen Lúcia. Plenário, 12.03.2015. Acórdãos AÇÃO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.920 (2) ORIGEM : ADI - 110311 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL PROCED. : MATO GROSSO RELATOR : MIN. MARCO AURÉLIO REQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO GROSSO ADV.(A/S) : PGE-MT - MARIA MAGALHÃES ROSA E OU- TRO(A/S) INTDO.(A/S) :ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE MATO GROSSO Decisão: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do voto do Relator, rejeitou as preliminares e julgou procedente o pedido formulado na inicial para declarar a inconstitucionalidade da Lei nº 6.841, de 5 de dezembro de 1996, do Estado de Mato Grosso. Im- pedido o Ministro Dias Toffoli. Ausente, justificadamente, o Ministro Roberto Barroso. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewan- dowski. Plenário, 05.02.2015. ADVOCACIA-GERAL DA UNIÃO - PROCESSO OBJE- TIVO - INCONSTITUCIONALIDADE DE NORMA - ATRIBUI- ÇÃO. Consoante dispõe o artigo 103, § 3º, da Constituição da Re- pública, cumpre à Advocacia-Geral da União, no processo em que o Supremo aprecia inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ou ato normativo, atuar na defesa do ato ou texto impugnado. PROJETO DE LEI - SERVIDORES PÚBLICOS - REGIME JURÍDICO. Surge como princípio sensível a separação de Poderes, cabendo aos entes da Federação observar o disposto no artigo 61 da Carta de 1988. Secretaria Judiciária JOÃO BOSCO MARCIAL DE CASTRO Secretário devem ser publicados pela AC em seu repositório no prazo máximo de 30 dias, a contar da data desta publicação. AC DPC PC SINCOR RFB DPC - versão 6.2 PC A1, A3, A4 - versão 4.0 PRODEMGE RFB DPC - versão 6.2 PC A1, A3, A4 - versão 5.0 Entidade: AR CERTILI CNPJ:18.977.292/0001-82 Processo Nº: 00100.000062/2015-88 Nos termos do parecer exarado pela Procuradoria Federal Especializada do ITI (fls. 89/93), RECEBO a solicitação de cre- denciamento da Autoridade de Registro CERTILI, operacionalmente vinculada à AC SOLUTI MÚLTIPLA, com fulcro no item 2.2.3.1.2 do DOC ICP 03, versão 4.7, de 06 de junho de 2014. Encaminhe-se o processo à Diretoria de Auditoria, Fiscalização e Normalização. Entidade: AR ASSESTO CNPJ:21.357.063/0001-70 Processo Nº: 00100.000079/2015-35 Nos termos do parecer exarado pela Procuradoria Federal Especializada do ITI (fls. 08/10), RECEBO a solicitação de cre- denciamento da Autoridade de Registro ASSESTO, operacionalmente vinculada à AC BR RFB, com fulcro no item 2.2.3.1.2 do DOC ICP 03, versão 4.7, de 06 de junho de 2014. Encaminhe-se o processo à Diretoria de Auditoria, Fiscalização e Normalização. MAURÍCIO AUGUSTO COELHO Substituto SECRETARIA DE PORTOS AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES AQUAVIÁRIOS SUPERINTENDÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO E COORDENAÇÃO DAS UNIDADES REGIONAIS DESPACHO DE JULGAMENTO N o - 16, DE 26 DE MARÇO DE 2015 Processo nº 50305.002685/2013-03. Empresa penalizada: Rodonave Navegaçãoes Ltda., CNPJ Nº 06.169.194/0001-30. Objeto e Fundamento Legal: Aplicação de pe- nalidade de advertência, por cometimento das infrações tipificadas nos incisos II, III, IV, XI, XII, XVII, XIX e XXV, art. 21, da norma aprovada pela Resolução nº 1.274-ANTAQ de 3/2/2009. BRUNO DE OLIVEIRA PINHEIRO Superintendente GERÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO DA NAVEGAÇÃO DESPACHO DE JULGAMENTO N o - 8, DE 17 DE MARÇO DE 2015 Processo nº 50306.000863/2014-24. Empresa penalizada: Navegação Nóbrega Ltda., CNPJ nº 34.486.076/0001-90. Objeto e Fundamento Legal: Por conhecer o recurso interposto, e no mérito, conceder-lhe provimento, afastando a penalidade de advertência, pela prática da infração tipificada no inciso IV do artigo 24 da norma aprovada pela Resolução 1.558-ANTAQ, arquivando-se o processo. ALEXANDRE GOMES DE MOURA Gerente Atos do Poder Judiciário . CASA CIVIL INSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO DESPACHOS DO DIRETOR-PRESIDENTE Em 26 de março de 2015 Entidades: AC SINCOR RFB e AC PRODEMGE RFB, vinculada à AC RFB Processos n os : 00100.000306/2007-12 e 00100.000229/2009-09 Acolhe-se os Pareceres CGAF/ITI nº 007/2015 e 008/2015 e Notas n os 807 e 822/2014/APG/PFE-ITI/PGF/AGU, que aprovam as versões das DPC e PC da AC SINCOR RFB e AC PRODEMGE RFB vinculadas à AC RFB. Os arquivos contendo os documentos aprovados possuem os hashes SHA1 informados nos Pareceres e Presidência da República .

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Ano CLII No- 59

Braslia - DF, sexta-feira, 27 de maro de 2015

ISSN 1677-7042

EXEMP

LAR DE

ASSIN

ANTE

DA IM

PRENS

A NAC

IONAL

Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012015032700001

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

Sumrio.

PGINA

Atos do Poder Judicirio .................................................................... 1

Presidncia da Repblica .................................................................... 1

Ministrio da Agricultura, Pecuria e Abastecimento .................... 31

Ministrio da Cincia, Tecnologia e Inovao ................................ 34

Ministrio da Cultura ........................................................................ 34

Ministrio da Defesa......................................................................... 35

Ministrio da Educao .................................................................... 38

Ministrio da Fazenda....................................................................... 40

Ministrio da Integrao Nacional ................................................... 61

Ministrio da Justia ......................................................................... 62

Ministrio da Pesca e Aquicultura ................................................... 66

Ministrio da Sade .......................................................................... 66

Ministrio das Cidades...................................................................... 72

Ministrio das Comunicaes........................................................... 73

Ministrio de Minas e Energia......................................................... 80

Ministrio do Desenvolvimento, Indstria e Comrcio Exterior ... 90

Ministrio do Esporte........................................................................ 97

Ministrio do Meio Ambiente .......................................................... 98

Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto.......................... 99

Ministrio do Trabalho e Emprego.................................................. 99

Ministrio dos Transportes ............................................................. 104

Conselho Nacional do Ministrio Pblico..................................... 107

Ministrio Pblico da Unio .......................................................... 107

Tribunal de Contas da Unio ......................................................... 108

Poder Judicirio............................................................................... 115

Entidades de Fiscalizao do Exerccio das Profisses Liberais . 309

SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPLENRIO

DECISESAo Direta de Inconstitucionalidade e

Ao Declaratria de Constitucionalidade(Publicao determinada pela Lei n 9.868, de 10.11.1999)

Julgamentos

AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 4.284 (1)ORIGEM : ADI - 101138 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : RORAIMAR E L ATO R : MIN. RICARDO LEWANDOWSKIREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE RORAIMA

A D V. ( A / S ) : PROCURADORIA-GERAL DO ESTADO DERORAIMA

INTDO.(A/S) : ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DERORAIMA

Deciso: Aps o voto do Ministro Ricardo Lewandowski(Presidente), que conhecia em parte da ao e, na parte conhecida,julgava-a parcialmente procedente, nos termos de seu voto, pediuvista dos autos o Ministro Roberto Barroso. Ausentes, justificada-mente, o Ministro Celso de Mello e, nesta assentada, a MinistraCrmen Lcia. Plenrio, 12.03.2015.

Acrdos

AO DIRETA DE INCONSTITUCIONALIDADE 3.920 (2)ORIGEM : ADI - 110311 - SUPREMO TRIBUNAL FEDERALPROCED. : MATO GROSSOR E L ATO R : MIN. MARCO AURLIOREQTE.(S) : GOVERNADOR DO ESTADO DE MATO

GROSSOA D V. ( A / S ) : PGE-MT - MARIA MAGALHES ROSA E OU-

TRO(A/S)INTDO.(A/S) : ASSEMBLIA LEGISLATIVA DO ESTADO DE

MATO GROSSO

Deciso: O Tribunal, por unanimidade e nos termos do votodo Relator, rejeitou as preliminares e julgou procedente o pedidoformulado na inicial para declarar a inconstitucionalidade da Lei n6.841, de 5 de dezembro de 1996, do Estado de Mato Grosso. Im-pedido o Ministro Dias Toffoli. Ausente, justificadamente, o MinistroRoberto Barroso. Presidiu o julgamento o Ministro Ricardo Lewan-dowski. Plenrio, 05.02.2015.

ADVOCACIA-GERAL DA UNIO - PROCESSO OBJE-TIVO - INCONSTITUCIONALIDADE DE NORMA - ATRIBUI-O. Consoante dispe o artigo 103, 3, da Constituio da Re-pblica, cumpre Advocacia-Geral da Unio, no processo em que oSupremo aprecia inconstitucionalidade, em tese, de norma legal ouato normativo, atuar na defesa do ato ou texto impugnado.

PROJETO DE LEI - SERVIDORES PBLICOS - REGIMEJURDICO. Surge como princpio sensvel a separao de Poderes,cabendo aos entes da Federao observar o disposto no artigo 61 daCarta de 1988.

Secretaria JudiciriaJOO BOSCO MARCIAL DE CASTRO

Secretrio

devem ser publicados pela AC em seu repositrio no prazo mximode 30 dias, a contar da data desta publicao.

AC DPC PCSINCOR RFB DPC - verso 6.2 PC A1, A3, A4 - verso 4.0PRODEMGE RFB DPC - verso 6.2 PC A1, A3, A4 - verso 5.0

Entidade: AR CERTILICNPJ:18.977.292/0001-82Processo N: 00100.000062/2015-88

Nos termos do parecer exarado pela Procuradoria FederalEspecializada do ITI (fls. 89/93), RECEBO a solicitao de cre-denciamento da Autoridade de Registro CERTILI, operacionalmentevinculada AC SOLUTI MLTIPLA, com fulcro no item 2.2.3.1.2do DOC ICP 03, verso 4.7, de 06 de junho de 2014. Encaminhe-seo processo Diretoria de Auditoria, Fiscalizao e Normalizao.

Entidade: AR ASSESTOCNPJ:21.357.063/0001-70Processo N: 00100.000079/2015-35

Nos termos do parecer exarado pela Procuradoria FederalEspecializada do ITI (fls. 08/10), RECEBO a solicitao de cre-denciamento da Autoridade de Registro ASSESTO, operacionalmentevinculada AC BR RFB, com fulcro no item 2.2.3.1.2 do DOC ICP03, verso 4.7, de 06 de junho de 2014. Encaminhe-se o processo Diretoria de Auditoria, Fiscalizao e Normalizao.

MAURCIO AUGUSTO COELHOSubstituto

SECRETARIA DE PORTOSAGNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES

A Q U AV I R I O SSUPERINTENDNCIA DE FISCALIZAO E

COORDENAO DAS UNIDADES REGIONAIS

DESPACHO DE JULGAMENTO No- 16,DE 26 DE MARO DE 2015

Processo n 50305.002685/2013-03.Empresa penalizada: Rodonave Navegaoes Ltda., CNPJ N

06.169.194/0001-30. Objeto e Fundamento Legal: Aplicao de pe-nalidade de advertncia, por cometimento das infraes tipificadasnos incisos II, III, IV, XI, XII, XVII, XIX e XXV, art. 21, da normaaprovada pela Resoluo n 1.274-ANTAQ de 3/2/2009.

BRUNO DE OLIVEIRA PINHEIROSuperintendente

GERNCIA DE FISCALIZAO DA NAVEGAO

DESPACHO DE JULGAMENTO No- 8,DE 17 DE MARO DE 2015

Processo n 50306.000863/2014-24.Empresa penalizada: Navegao Nbrega Ltda., CNPJ n

34.486.076/0001-90. Objeto e Fundamento Legal: Por conhecer o recursointerposto, e no mrito, conceder-lhe provimento, afastando a penalidade deadvertncia, pela prtica da infrao tipificada no inciso IV do artigo 24 danorma aprovada pela Resoluo 1.558-ANTAQ, arquivando-se o processo.

ALEXANDRE GOMES DE MOURAGerente

Atos do Poder Judicirio.

CASA CIVILINSTITUTO NACIONAL DE TECNOLOGIA

DA INFORMAO

DESPACHOS DO DIRETOR-PRESIDENTEEm 26 de maro de 2015

Entidades: AC SINCOR RFB e AC PRODEMGE RFB, vinculada AC RFBProcessos nos: 00100.000306/2007-12 e 00100.000229/2009-09

Acolhe-se os Pareceres CGAF/ITI n 007/2015 e 008/2015 eNotas nos 807 e 822/2014/APG/PFE-ITI/PGF/AGU, que aprovam asverses das DPC e PC da AC SINCOR RFB e AC PRODEMGERFB vinculadas AC RFB. Os arquivos contendo os documentosaprovados possuem os hashes SHA1 informados nos Pareceres e

Presidncia da Repblica.

N 59, sexta-feira, 27 de maro de 20152 ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012015032700002

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

COMERCIALIZAO PROIBIDA POR TERCEIROS

1

SECRETARIA DE AVIAO CIVILAGNCIA NACIONAL DE AVIAO CIVIL

SUPERINTENDNCIA DE AERONAVEGABILIDADE

PORTARIA No- 728, DE 26 DE MARO DE 2015

O SUPERINTENDENTE DE AERONAVEGABILIDADE, no uso das atribuies que lhe confere o art. 53, inciso II, do Regimento Interno aprovado pela Resoluo n 110, de 15 de setembro de 2009, resolve:

Art 1 Tornar pblica a emisso dos Certificados Suplementares de Tipo (CST) abaixo relacionados, emitidos nas datas respectivamente indicadas:

N CST Detentor do CST Descrio Aplicabilidade - Aereonaves Data2015S03-10 DShannon Products, Ltd. - USA SA2200SW (Installation of Teledyne Continental IO-520-B, -BA, -

BB or IO-550-B engine and applicable McCauley Propeller only aslisted on STC)

BEECHCRAFT modelos A35; B35; C35; D35; E35; F35; G35; H35; J35;K35; M35; 35-33; N35; 35-A33; 35-B33; P35; S35; 35-C33; 35-C33A; E33;F33; V35; V35A; V35B; E33A; E33C; 36; A36; F33A; F33C e G33.

16.03.2015

2 0 1 5 S 0 3 - 11 Onboard Systems. - USA SR01778SE (Installation of a cargo hook kit for carrying of jet-tisonable external loads)

MD HELICOPTERS modelos 369D; 369E; 369FF; 369HS e 500N. 16.03.2015

Art. 2 O inteiro teor das aprovaes encontra-se disponvel no stio da ANAC na rede mundial de computadores - endereo www.anac.gov.br/certificacao/PST/index_pst.asp.

Art. 3 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

DINO ISHIKURA

GERNCIA DE PLANEJAMENTO E INTELIGNCIADA FISCALIZAO

DESPACHO DE JULGAMENTO No- 23,DE 11 DE MARO DE 2015

Processo n 50307.002418/2014-99.Empresa: Sociedade de Portos e Hidrovias - SOPH, CNPJ n

02.278.152/0001-86. Objeto e Fundamento Legal: Por conhecer orecurso interposto, e no mrito, dar-lhe provimento, declarando in-subsistente o Auto de Infrao n 001090-1, arquivando-se o ProcessoAdministrativo Sancionador.

NEIRIMAR GOMES DE BRITOGerente

DESPACHO DE JULGAMENTO No- 25,DE 18 DE MARO DE 2015

Processo n 50310.002771/2014-11.Empresa penalizada: Companhia das Docas da Bahia - CO-

DEBA, CNPJ n 14.372.148/0001-61. Objeto e Fundamento Legal:Por conhecer o recurso interposto, e no mrito, conceder-lhe pro-vimento parcial, desconsiderando o suposto cometimento das infraesprevistas no art. 33, inciso V, alneas "c", "d", "f" e "g", e mantendo aaplicao de penalidade de multa pecuniria no valor de 5.000,00, pelaprtica da infrao tipificada no art. 33, inciso V, alnea "e", todos danorma aprovada pela Resoluo n 3.274-ANTAQ, de 6/2/2014.

NEIRIMAR GOMES DE BRITOGerente

UNIDADE REGIONAL DO RECIFE

DESPACHO DE JULGAMENTO No- 4,DE 10 DE FEVEREIRO DE 2015

Processo n 50304.002510/2014-89.Empresa penalizada: Zlia Silva Gonalves - ME, CNPJ n

11.340.946/0001-13. Objeto e Fundamento Legal: Aplicao de pe-nalidade de multa pecuniria no valor total de R$ 325,89, pelo co-metimento das infraes tipificadas nos incisos VI e XXIII art. 23 danorma aprovada pela Resoluo 1.274-ANTAQ, de 3/2/2009.

RAFAEL DUARTE FERREIRA DA SILVAChefe

UNIDADE REGIONAL DE SO LUS

DESPACHO DE JULGAMENTO No- 7,DE 11 DE FEVEREIRO DE 2015

Processo n 50308.002575/2014-94.Empresa penalizada: Alpha Servios e Transportes Martimos

Ltda., CNPJ n 10.703.655/0001-80. Objeto e Fundamento Legal:Aplicao de penalidade de advertncia, pela prtica da infrao ti-pificada no inciso I do art. 21 da norma aprovada pela Resoluo n2.510-ANTAQ, de 19/6/2012.

MARCELO CASTELO DE CARVALHOChefe

DESPACHO DE JULGAMENTO No- 8,DE 18 DE FEVEREIRO DE 2015

Processo n 50308.002576/2014-39.Empresa penalizada: Alpha Agncia Martima Ltda., CNPJ

n 06.061.185/0001-20. Objeto e Fundamento Legal: Aplicao depenalidade de advertncia, pela prtica da infrao tipificada no in-ciso VI do art. 21 da norma aprovada pela Resoluo n 2.510-ANTAQ, de 19/6/2012.

MARCELO CASTELO DE CARVALHOChefe

UNIDADE REGIONAL DE SO PAULO

DESPACHO DE JULGAMENTO No- 10,DE 23 DE FEVEREIRO DE 2014

Processo n 50302.000023/2015-82Empresa penalizada: Sucoctrico Cutrale Ltda., CNPJ n

61.649.810/0018-06. Objeto e Fundamento Legal: Aplicao de pe-nalidade de advertncia, pela prtica da infrao capitulada no incisoXI do art. 32 da norma aprovada pela Resoluo 3.274-ANTAQ, de6/2/2014.

GUILHERME DA COSTA SILVAChefe

SUPERINTENDNCIA DE INFRAESTRUTURAA E R O P O RT U R I A

RETIFICAO

Na Portaria n 720, publicada no Dirio Oficial da Unio de25 de maro de 2015, Seo 1, pgina 5, onde se l: "PORTARIA N720, DE 24 DE MARO DE 2015", leia-se: "PORTARIA N 720,DE 20 DE MARO DE 2015".

GERNCIA DE ENGENHARIADE INFRAESTRUTURA AEROPORTURIA

PORTARIAS DE 5 DE MARO DE 2015

O GERENTE DE ENGENHARIA DE INFRAESTRU-TURA AEROPORTURIA SUBSTITUTO, no uso da atribuioque lhe confere o art. 1, inciso IV, da Portaria n 2304, de 17 dedezembro de 2010, com fundamento na Lei n 7.565, de 19 dedezembro de 1986, que dispe sobre o Cdigo Brasileiro de Ae-ronutica, resolve:

No- 730 - Inscrever o aerdromo privado Fazenda Laranjeiras (PI)(Cdigo OACI: SWLN) no cadastro de aerdromos. A inscrio temvalidade de 10 (dez) anos. Processo n 00065.136754/2014-56.

No- 731 - Inscrever o aerdromo privado Fazenda Imperial (PI) (C-digo OACI: SIMF) no cadastro de aerdromos. A inscrio temvalidade de 10 (dez) anos. Processo n 00065.012350/2015-59.

No- 732 - Alterar a inscrio do aerdromo privado Fazenda NossaSenhora do Pilar (MT) (Cdigo OACI: SWYR) no cadastro de ae-rdromos. A inscrio tem validade at 11 de maro de 2024. Pro-cesso n 00065.033016/2015-39. Fica revogada a Portaria n 0565, de10 de maro de 2014, publicada no Dirio Oficial da Unio de 11 demaro de 2014, Seo 1, Pgina 02.

No- 733 - Alterar e renovar a inscrio do aerdromo privado FazendaNovo Horizonte (MS) (Cdigo OACI: SSNV) no cadastro de ae-rdromos. A inscrio tem validade de 10 (dez) anos. Processo n00065.030723/2015-73. Fica revogada a Portaria n 0829, de 28 demaio de 2010, publicada no Dirio Oficial da Unio de 31 de maio de2010, Seo 1, Pgina 13.

No- 734 - Renovar a inscrio do aerdromo privado Fazenda Panam(MT) (Cdigo OACI: SILG) no cadastro de aerdromos. A inscriotem validade de 10 (dez) anos. Processo n 00065.033190/2015-81.

No- 735 - Inscrever o aerdromo privado Fazenda Fuso (AM) (C-digo OACI: SDFF) no cadastro de aerdromos. A inscrio temvalidade de 10 (dez) anos. Processo n 00065.032555/2015-51.

No- 736 - Inscrever o heliponto privado Vera Gol (RJ) (Cdigo OACI:SWWG) no cadastro de aerdromos. A inscrio tem validade de 10(dez) anos. Processo n 00065.000296/2015-07.

No- 737 - Inscrever o heliponto privado Santa Casa de Misericrdia dePorto Alegre (RS) (Cdigo OACI: SIAK) no cadastro de aerdromos.A inscrio tem validade de 10 (dez) anos. Processo n00065.005123/2015-77.

No- 738 - Inscrever o heliponto privado Ptio das Amricas (SP)(Cdigo OACI: SJWM) no cadastro de aerdromos. A inscrio temvalidade de 10 (dez) anos. Processo n 00065.033308/2015-71.

No- 739 - Inscrever o heliponto privado Eldorado Brasil (MS) (CdigoOACI: SSLE) no cadastro de aerdromos. A inscrio tem validadede 10 (dez) anos. Processo n 00065.033900/2015-73.

N 59, sexta-feira, 27 de maro de 2015 3ISSN 1677-7042

EXEMP

LAR DE

ASSIN

ANTE

DA IM

PRENS

A NAC

IONAL

Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012015032700003

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

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No- 740 - Inscrever o heliponto privado Morumbi Corporate (SP)(Cdigo OACI: SIQM) no cadastro de aerdromos. A inscrio temvalidade de 10 (dez) anos. Processo n 00065.034225/2015-08.

No- 741 - Inscrever o aerdromo privado Guacho (SP) (Cdigo OACI:SSGX) no cadastro de aerdromos. A inscrio tem validade de 10(dez) anos. Processo n 00065.033947/2015-37.

No- 742 - Inscrever o aerdromo privado Jau (BA) (Cdigo OACI:SJUK) no cadastro de aerdromos. A inscrio tem validade de 10(dez) anos. Processo n 00065.003954/2014-23.

No- 743 - Alterar e renovar a inscrio do aerdromo privado JosMcio Monteiro (PE) (Cdigo OACI: SIRF) no cadastro de aer-dromos. A inscrio tem validade de 10 anos. Processo n00065.034983/2015-18.

No- 744 - Renovar a inscrio do aerdromo privado Costa Esmeralda(SC) (Cdigo OACI: SDEN) no cadastro de aerdromos. A inscriotem validade de 10 (dez) anos. Processo n 00065.035670/2015-87.

No- 745 - Inscrever o aerdromo privado Fazenda Sansara (MG)(Cdigo OACI: SIVN) no cadastro de aerdromos. A inscrio temvalidade de 10 (dez) anos. Processo n 00065.004450/2015-10.

No- 746 - Inscrever o aerdromo privado Fazenda Bola Sete (MA)(Cdigo OACI: SNHU) no cadastro de aerdromos. A inscrio temvalidade de 10 (dez) anos. Processo n 00065.007782/2015-48.

N 747 - Renovar a inscrio do aerdromo privado Fazenda Promisso(MT) (Cdigo OACI: SISV) no cadastro de aerdromos. A inscriotem validade de 10 (dez) anos. Processo n 00065.033089/2015-21.

No- 748 - Inscrever o aerdromo privado Fazenda Reserva (MS) (C-digo OACI: SDRW) no cadastro de aerdromos. A inscrio temvalidade de 10 (dez) anos. Processo n 00065.033832/2015-42.

N 749 - Renovar a inscrio do aerdromo privado Fazenda Mato Gros-so (MT) (Cdigo OACI: SISW) no cadastro de aerdromos. A inscriotem validade de 10 (dez) anos. Processo n 00065.033216/2015-91.

No- 750 - Alterar a inscrio do heliponto privado Millennium OfficePark (SP) (Cdigo OACI: SJEB) no cadastro de aerdromos. A ins-crio tem validade at 09 de janeiro de 2022. Processo n00065.034183/2015-05. Fica revogada a Portaria n 0046, de 06 dejaneiro de 2012, publicada no Dirio Oficial da Unio de 09 dejaneiro de 2012, Seo 1, Pgina 6.

No- 751 - Alterar e renovar a inscrio do aerdromo privado Recreio(MS) (Cdigo OACI: SJXX) no cadastro de aerdromos. A inscriotem validade de 10 anos. Processo n 00065.034607/2015-23. Ficarevogada a Portaria n 1091, de 12 de julho de 2010, publicada noDirio Oficial da Unio de 14 de julho de 2010, Seo 1, Pgina 16.

O GERENTE DE ENGENHARIA DE INFRAESTRU-TURA AEROPORTURIA SUBSTITUTO, no uso da atribuioque lhe confere o art. 1, inciso IV da Portaria n 2304 de 17 dedezembro de 2010, pelo que consta no artigo 41, incisos VIII e X daResoluo n 110, de 15 de setembro de 2009, e conforme disposto naPortaria Normativa Interministerial n 1422/MD/SAC-PR, de 05 dejunho de 2014, resolve:

No- 752 - Homologar o heliponto em plataforma privado PETRO-BRAS 35 (RJ) (Cdigo OACI:9PPF). Esta Portaria ser vlida at 05de novembro de 2017. Processo n 00065.031042/2015-22.

Estas Portarias entram em vigor na data da publicao.

O inteiro teor das Portarias acima encontra-se disponvel nostio da ANAC na rede mundial de computadores - endereow w w. a n a c . g o v. b r / l e g i s l a c a o .

HUGO VIEIRA DE VASCONCELOS

SUPERINTENDNCIA DE PADRES OPERACIONAISGERNCIA-GERAL DE OPERAES

DE TRANSPORTE AREOGERNCIA TCNICA DE ARTIGOS PERIGOSOS

PORTARIA No- 729, DE 26 DE MARO DE 2015

O GERENTE TCNICO DE ARTIGOS PERIGOSOS, nouso das atribuies que lhe confere o art. 1, inciso IV, da Portaria n3429/SPO, de 27 de dezembro de 2013, tendo em vista o disposto naSeo 175.29 do Regulamento Brasileiro da Aviao Civil n 175 (RBACn 175) e na Instruo Suplementar n 175-002 (IS n 175-002), e con-siderando o que consta do processo n 00065.182039/2013-12, resolve:

Art. 1 Autorizar, por 5 (cinco) anos, o funcionamento comoentidade de ensino de Transporte Areo de Artigos Perigosos daAIRCONS Treinamentos em Aviao SS Ltda. - EPP, CNPJ n15.780.605/0001-10, situada na Rua Baro do Triunfo, 427, Conj.1007, Brooklin, So Paulo-SP, CEP: 04602-001.

Pargrafo nico. As categorias (chaves) homologadas e osinstrutores credenciados para ministrar os cursos de Transporte Areode Artigos Perigosos em nome da entidade esto especificados norespectivo Certificado de Autorizao.

Art. 2 Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicao.

BRUNO ATHAYDE CARRARA

EMPRESA BRASILEIRA DE INFRAESTRUTURAA E R O P O RT U R I A

DIRETORIA DE ADMINISTRAOSUPERINTENDNCIA DE LICITAES E COMPRASGERNCIA DE LICITAES DE INVESTIMENTOS

E COMPRASCOORDENAO DE BENS E SERVIOS

RELATRIO DA ADMINISTRAO 2014

Senhores Acionistas,A Administrao da Empresa Brasileira de Infraestrutura Ae-

roporturia - Infraero, no cumprimento das disposies legais e es-tatutrias, submete ao exame e deliberao de Vossas Senhorias oRelatrio da Administrao, que destaca as principais aes desen-volvidas pela Infraero, as demonstraes contbeis e as respectivasnotas explicativas referentes situao patrimonial e financeira daEmpresa no exerccio encerrado em 31 de dezembro de 2014.

Ao presente relatrio se incorporam os pareceres das au-ditorias interna e independente, bem como do Conselho Fiscal.

1. MENSAGEM DA PRESIDNCIAA procura permanente da Infraero pela melhoria da qua-

lidade dos servios prestados continuou em 2014, apesar de todas asdificuldades que tivemos de enfrentar. O "compromisso com os clien-tes", nosso maior valor dentro de nossa Identidade Corporativa, queenvolve o objetivo estratgico que busca a satisfao da sociedade,continua mais vivo do que nunca e todas as aes realizadas ob-jetivaram gerar valor agregado ao cliente, aprimorando os processos eincrementando melhorias de forma que os usurios dos aeroportosvenham a usufruir de um atendimento mais eficiente.

A implantao do Projeto Eficincia Operacional, que en-fatiza as aes voltadas melhoria do processo operacional do ae-roporto, como o embarque e o desembarque, por exemplo, continuouem 2014, fazendo com que fechssemos o ano com o projeto im-plantado em nove aeroportos, Santos Dumont, Fortaleza, Congonhas,Salvador, Recife, Porto Alegre, Curitiba, Manaus e Cuiab.

Esse trabalho foi reconhecido pelo cliente. A concluso partedo relatrio geral de indicadores, desenvolvido e divulgado trimes-tralmente pela Secretaria de Aviao Civil da Presidncia da Re-publica - SAC, que mostra sempre os nossos aeroportos como osmelhores do Pas. No primeiro trimestre deste ano, por exemplo, oAeroporto de Natal/Augusto Severo foi classificado em primeiro lu-gar. J no segundo trimestre o eleito foi o de Curitiba e, no terceiro,o de Recife. O relatrio da SAC elaborado com base no mo-nitoramento do desempenho operacional dos 15 principais aeroportosdo Brasil por meio de indicadores qualitativos que avaliam o nvel deservio das dependncias de acordo com a percepo dos passa-geiros.

2014 foi um ano mais que especial, devido realizao daCopa do Mundo, que trouxe ao Brasil uma movimentao indita emnossos aeroportos. Mostramos nossa competncia em atender, com aexperincia de mais de 40 anos na gesto aeroporturia, os milharesde passageiros que circularam pelos aeroportos da Rede Infraero,sempre dentro dos melhores padres de segurana e conforto. Nos 18aeroportos relacionados ao mundial, foram quase 10 milhes de pas-sageiros e 125 mil pousos e decolagens nos 30 dias de Copa doMundo.

Para garantir o sucesso das operaes foi essencial o intensotrabalho da fora-tarefa formada por profissionais destacados para oevento, com o desafio de atender uma alta demanda, no somente nosaeroportos das cidades-sede, mas tambm nos aeroportos alternativos.E para aperfeioar o atendimento nos terminais, foram implantadas aspremiadas e elogiadas Fun Zones - espaos com internet sem fiogratuita, entretenimento e servios, alm de sala de imprensa, to-madas de energia eltrica, rea de descanso e som ambiente, projetoindito da Infraero em parceria com a Caixa Econmica Federal.

As Fun Zones proporcionaram conforto e acolhimento aosturistas que passaram pelos aeroportos da Rede Infraero durante aCopa do Mundo. No total, foram 12 unidades, que atenderam mais de365 mil pessoas em 10 cidades-sede: Belo Horizonte/Confins, Cuiab,Curitiba, Fortaleza, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro(Galeo e Santos Dumont), Salvador e So Paulo (Congonhas).

Mais uma vez fomos reconhecidos pelos clientes. Os re-sultados das diversas pesquisas de satisfao realizadas no perodo daCopa do Mundo, dentre elas o Prmio Boa Viagem, ao conjuntaentre a Secretaria de Aviao Civil - SAC, Instituto Brasileiro deTurismo - Embratur e Comisso Nacional de Autoridades Aeropor-turias - Conaero, demonstraram a adequao de nossas instalaes eo sucesso no atendimento ao pblico durante todo o evento. Das oitocategorias do Prmio, a Infraero venceu sete.

Alm da excelncia no atendimento ao publico, a cada dia aInfraero se moderniza com a adoo de novas prticas, sempre cum-prindo sua misso de "oferecer solues aeroporturias inovadoras esustentveis, aproximando pessoas e negcios". Foi nesse contexto, edentro do Plano de Desenvolvimento de Acessibilidade, que lanamoso projeto ELO - Equipamento de Ligao Operacional. Essa soluo,projetada e desenvolvida pela Infraero em parceria com uma empresabrasileira, passou a ligar o terminal de passageiros de aeroportos comapenas o andar trreo, ao avio, trazendo acessibilidade, conforto,segurana e facilidades aos nossos clientes. O ELO j foi implantadonos aeroportos de Palmas, Porto Alegre e Joinville.

Outro desafio enfrentado pela Infraero em 2014 foi a con-cesso dos aeroportos de Confins e do Galeo, em que a Empresapassou a deter 49% das sociedades de propsito especifico criadaspara administra-los e o encerramento das operaes do AeroportoAugusto Severo, em Natal, em funo do incio das operaes doAeroporto Internacional de So Gonalo do Amarante.

importante destacar tambm que o novo modelo de gesto,iniciado com as concesses de Braslia, Campinas e Guarulhos, cau-sou um forte impacto na capacidade de gerao de recursos da In-fraero, haja vista que esses seis aeroportos juntos representavam 50%do faturamento operacional da empresa. Ainda assim, a Infraero per-manece sendo a maior operadora aeroporturia do Pas em nmero deaeroportos e passageiros. Hoje a empresa administra 60 aeroportos,72 Estaes Prestadoras de Servios de Telecomunicaes e de Tr-fego Areo - EPTA e 28 terminais de logstica de carga, o que indicaa continuidade de sua relevncia no contexto aeroporturio mundial.

Em 2014, a Infraero investiu R$ 2,18 bilho, sendo R$ 1,42bilho em obras e equipamentos e R$ 760,3 milhes em aportes decapital nas concessionrias dos Aeroportos de Braslia, Campinas,Confins e Galeo. Nos ltimos trs anos, a Empresa tem registradoexecues oramentrias expressivas em obras e equipamentos. Em2013, foi investido R$ 1,64 bilho (80,8% do oramento), superandoo recorde de 2012, ano que a empresa investiu R$ 1,31 bilho (76,1%do oramento). Foram investidos, ainda em 2014, mais de R$ 227,4milhes em equipamentos, como: carros de combate a incndio, co-nectores modulares mveis, ambulifts, equipamentos de inspeo debagagens, carga area e para deteco de explosivos ou drogas, dentreoutros itens, com destaque para a compra de 80 caminhes de com-bate a incndios, destinados aos aeroportos de Congonhas, CampoGrande, Porto Velho, Londrina, Curitiba, Teresina, Fortaleza, Sal-vador, Belm, Recife, Petrolina, Joo Pessoa e Uberlndia.

Tambm foram adquiridos e instalados nos aeroportos deConfins, Galeo, Manaus, Salvador, Recife, Belm, Petrolina, For-taleza, Vitria e Curitiba, novos equipamentos de raios-x, para uti-lizao nos terminais de logstica de carga, assim como 49 equi-pamentos para deteco de traos de explosivos e narcticos, deforma a reforar os procedimentos de inspeo de passageiros, ba-gagens de mo e volumes suspeitos, para 29 aeroportos interna-cionais, de fronteira e de localizao estratgica.

Inserida num ambiente concorrencial com excelentes pers-pectivas de crescimento nos prximos anos, a Infraero, atenta aomdio e longo prazo, planejou e estruturou medidas necessrias paraa evoluo da Empresa, com destaque para a implantao de um novomodelo organizacional, que objetiva a modernizao dos processos,nica forma de sobreviver em um mercado cada vez mais com-petitivo.

Outra medida planejada e estruturada em 2014, e que seencontra prestes a ser concretizada, a criao da Infraero Servios,visando a prospeco de novas frentes de negcios. Trata-se de umasubsidiria da Infraero que ter seu foco de atuao na prestao deservios aeroporturios nos diversos nichos de mercado promissores,como os aeroportos regionais, principal projeto da Secretaria de Avia-o Civil, na qual se vislumbra um cenrio prspero, onde a Infraeroparte da condio de maior operador aeroporturio nacional, commais de 40 anos de experincia na gesto aeroporturia, para serreferncia em negcios aeroporturios no Brasil e no Exterior.

E diante desse cenrio de excelentes perspectivas, que aInfraero, endossada pelos resultados expressivos do ano, caminhapara o futuro.

ANTONIO GUSTAVO MATOS DO VALEPresidente da Infraero

2. PERFILA Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroporturia - In-

fraero, empresa pblica instituda nos termos da Lei n 5.862, de 12de dezembro de 1972, est organizada sob a forma de sociedadeannima, com personalidade jurdica de direito privado, patrimnioprprio, autonomia administrativa e financeira e vinculada Secre-taria de Aviao Civil da Presidncia da Repblica - SAC/PR.

A Infraero tem por finalidade implantar, administrar, operar eexplorar industrial e comercialmente a infraestrutura aeroporturia ede apoio navegao area, prestar consultoria e assessoramento emsuas reas de atuao e na construo de aeroportos, bem comorealizar quaisquer atividades, correlatas ou afins, que lhe forem con-feridas pela SAC.

A organizao administrativa da Empresa constitui-se deuma Sede e nove Superintendncias Regionais, s quais se vinculamos 60 aeroportos - dentre os quais 28 que contam com Terminais deLogstica de Carga - e 72 Estaes Prestadoras de Servios de Te-lecomunicaes e de Trfego Areo - EPTA, dedicados prestao deservios que atendem a padres internacionais de segurana, confortoe qualidade.

A Empresa participa, com 49%, nas Sociedades de Pro-psitos Especficos - SPE que administram os terminais dos aero-portos Internacionais de So Paulo/Guarulhos, Viracopos/Campinas,Braslia, Confins e Rio de Janeiro/Galeo.

A Infraero uma referncia na capacitao de profissionaisdestinados s atividades aeroporturias, sendo a nica empresa p-blica brasileira autorizada pela Agncia Nacional de Aviao Civil -ANAC a oferecer treinamentos especializados.

A Infraero desenvolve atividades nas reas de logstica paraoperao de passageiros e de aeronaves; logstica de carga area;comercializao de reas e venda de servios; telecomunicaes emaeroportos e navegao area. Para desenvolver esse trabalho, contacom 12,6 mil empregados orgnicos.

Em 2014, a Rede de aeroportos administrados pela Infraerocontabilizou 2,2 milhes de pousos e decolagens; 131,6 milhes depassageiros (embarque + desembarque) e 477,7 mil toneladas decarga area.

N 59, sexta-feira, 27 de maro de 20154 ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012015032700004

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

COMERCIALIZAO PROIBIDA POR TERCEIROS

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Mapa da Rede Infraero

Identidade Corporativa

Negcio

"Solues aeroporturias."

Misso"Oferecer solues aeroporturias inovadoras e sustentveis aproximando pessoas e neg-

cios."

Viso 2016 Ciclo da Transformao"Ser a referncia brasileira em solues aeroporturias."

Va l o re s- Compromisso com os clientes- Efetividade e competitividade- Valorizao dos colaboradores- Inovao, qualidade e segurana- tica e responsabilidade socioambiental- Gerao de resultados- Orgulho de ser Infraero

GovernanaPara garantir o fortalecimento da governana corporativa, a Infraero dispe de uma estrutura

organizacional composta por Assembleia Geral, Conselho de Administrao, Diretoria Executiva eConselho Fiscal.

Assembleia GeralA Assembleia Geral o rgo soberano da Infraero, representada pela reunio dos acionistas.

Sua funo discutir, deliberar e votar a respeito de demonstraes contbeis; destinao do lucrolquido do exerccio e distribuio de dividendos; alienao das aes do seu capital ou de suascontroladas; alteraes no Estatuto Social; abertura do seu capital e emisso de quaisquer ttulos ouvalores mobilirios no Pas ou no exterior, entre outras atribuies.

Conselho de AdministraoO Conselho de Administrao da Infraero o rgo de deliberao colegiada responsvel por

estabelecer as polticas da Empresa, bem como prestar orientaes sua Diretoria Executiva. Seusmembros so eleitos pela Assembleia Geral, possuindo mandato de trs anos, com possibilidade dereeleio.

Compem o Conselho de Administrao da Infraero:Guilherme Walder Mora Ramalho (Presidente): Representante da SAC/PRAntonio Gustavo Matos do Vale (Membro): Presidente da InfraeroFernanda Cardoso Amado (Membro): Representante do Ministrio do Planejamento, Oramento

e Gesto - MPOGLicinio Velasco Jnior (Membro): Representante da SAC/PRMario Jos Soares Esteves Filho (Membro): Representante da SAC/PRRafael Rodrigues Filho (Membro): Representante do Ministrio da Defesa - MDClio Alberto Barros de Lima (Membro): Representante dos empregados da Infraero

Diretoria ExecutivaA Diretoria Executiva da Infraero constituda de um Presidente e sete Diretores, cujas

responsabilidades envolvem a administrao geral dos negcios da Empresa, assim como a execuo dasdeliberaes da Assembleia Geral, do Conselho de Administrao e do Conselho Fiscal.

Compem a Diretoria Executiva da Infraero:Antonio Gustavo Matos do Vale: PresidenteAdilson Teixeira Lima: Diretor de Engenharia e Meio AmbienteAndr Luis Marques de Barros: Diretor Comercial e de Logstica de CargaFrancisco Jos de Siqueira: Diretor Jurdico e de Assuntos RegulatriosGeraldo Moreira Neves: Diretor de Gesto Operacional e Navegao AreaJos Irenaldo Leite de Atade: Diretor Financeiro e de Servios CompartilhadosMaral Rodrigues Goulart: Diretor de AeroportosMauro Roberto Pacheco de Lima: Diretor de Planejamento e Gesto Estratgica

Conselho FiscalO Conselho Fiscal o rgo responsvel pela fiscalizao dos atos praticados pelos ad-

ministradores, bem como pela verificao do cumprimento de seus deveres legais e estatutrios. Cabe aoConselho Fiscal examinar e opinar sobre as demonstraes contbeis do exerccio, o relatrio anual daadministrao e os processos de prestao de contas.

Compem o Conselho Fiscal da Infraero:Cristina Gonalves Rodrigues (Titular e Presidente): Representante da STN/MFSrgio Cruz (Titular): Representante da SAC/PRNelson Edmundo Forte Fernandes de Negreiros Deodato Filho (Titular): Representante da

SAC/PRSheila Benjuino de Carvalho (Suplente): Representante da STN/MFMaurcio Melo Chaves (Suplente): Representante da SAC/PRFernando Antnio Ribeiro Soares (Suplente): Representante da SAC/PR

3. MODERNIZAO DA GESTOCom a consolidao dos novos cenrios, sobretudo das concesses de cinco grandes aeroportos

da Rede Infraero levadas a termo pelo Governo Federal, surgiu, desde 2013, a necessidade de mudanasnas estratgias empresariais da Infraero. Assim, em 2014, a Empresa deu continuidade s aes queobjetivam modernizar a sua gesto.

Estratgia da EvoluoEm 2014, o Governo Federal ampliou o nmero de parcerias entre a Infraero e as con-

cessionrias privadas, com a incluso do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro/Galeo - AntnioCarlos Jobim e do Aeroporto Internacional Tancredo Neves/Confins. O impacto dessas concesses sedeu a partir de setembro, com reduo de receitas importantes sem semelhante contrapartida de eli-minao de despesas, em vista da permanncia da maioria dos empregados desses aeroportos nosquadros da Empresa.

Mesmo assim, diante desse quadro de adverso, a estratgia de evoluo permaneceu no firmepropsito de transformar a Infraero em uma nova organizao, sintonizada com o novo cenrio daaviao civil.

O marco principal dessa trajetria foi o refinamento do Plano Estratgico aprovado para 2014,com a manuteno da Identidade Corporativa (negcio, misso e viso) e dos valores. O Mapa Es-tratgico, que o grande direcionador da Empresa, manteve todos os seus objetivos, efetuando apenaspequenos ajustes de seus indicadores e projetos.

Os resultados alcanados em 2014 demonstram que apesar das adversidades enfrentadas, aInfraero tem conduzido cada momento de sua evoluo com determinao e, por isso, tem conseguidovencer seus desafios.

O desempenho dos 32 indicadores acompanhados no perodo ilustra plenamente a tendncia deevoluo, com mais de 70% dos indicadores com metas dentro ou acima das expectativas da alta direo.

Confirmam-se, assim, as entregas planejadas para 2014 e a certeza do bom direcionamento quea Empresa vem tendo rumo evoluo, como preconizado no seu Plano Empresarial 2013-2016.

Novo Modelo Organizacional da InfraeroDesde 2013, a Diretoria Executiva tem tomado iniciativas com vistas a implantar um novo

modelo de gesto, tendo como principal mudana conceitos relacionados dinmica da estruturaorganizacional da Empresa, os quais transformam a Sede no Centro Corporativo, os Aeroportos emCentros de Negcios e as Superintendncias Regionais em Centros de Suporte.

Esse novo modelo tem como diretriz tornar a Infraero uma empresa mais competitiva, dentro deum mercado concorrencial, definindo novo posicionamento para os seus negcios. A proposta corrigiro desbalanceamento da estrutura organizacional frente s mudanas e s alteraes em seus componentesoperacionais, decorrentes das concesses de aeroportos, e diante dos desafios impostos pelo com-portamento atual do mercado de aviao civil.

A transio entre o modelo anterior e o novo est sendo realizada em etapas, de forma a noprejudicar ou interromper as atividades da Empresa, mitigando os riscos de sua implantao. O modelofoi colocado em teste a partir de setembro de 2014 para avaliaes das reas tcnicas quanto maturidade no desenvolvimento dos processos operacionais e administrativos, bem como do dimen-sionamento e da gesto das pessoas.

O mapa a seguir evidencia a presena da empresa no territrio brasileiro.

N 59, sexta-feira, 27 de maro de 2015 5ISSN 1677-7042

EXEMP

LAR DE

ASSIN

ANTE

DA IM

PRENS

A NAC

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Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012015032700005

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

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Neste contexto se insere a instituio de um Catlogo deServios, que aplica os Acordos de Nvel de Servios (ANS) satividades sob responsabilidade dos Centros de Suporte e tem comoclientes o Centro Corporativo e os Centros de Negcios. Os ANS seconstituem em contratos firmados com as unidades de negcios, comvistas a reger os padres e as especificaes dos servios que seroprestados pelos Centros de Suporte.

Frente ao cenrio no qual a Infraero se insere, 2014 foi umano de extrema importncia para a realizao de aes em uma novaforma de trabalhar, garantindo Empresa a oportunidade de adotarestratgias mais adequadas para sua sustentabilidade e seu desen-volvimento. O processo de reestruturao contnuo e tem como focoa expanso dos negcios e a competitividade da Infraero.

Gesto de ProjetosA Infraero aperfeioou seus modelos de gesto voltados para

o controle da sua carteira de projetos estratgicos. Esse aspecto corroborado pela evoluo verificada no nvel de maturidade emgerenciamento de projetos que leva em considerao elementos comoa competncia tcnica e comportamental da organizao, a aplicaode metodologias e sistemas adequados, o alinhamento estratgico e omodelo de governana que suporta a gesto de projetos. Em 2014, aInfraero alcanou o ndice de maturidade de 3,0, superior ao obtidoem 2013.

Com foco no atendimento das demandas estratgicas, o port-flio contou com projetos e empreendimentos que esto distribudosem segmentos especficos de forma a favorecer, com equilbrio, ocumprimento da misso de "oferecer solues aeroporturias ino-vadoras e sustentveis aproximando pessoas e negcios". Esses seg-mentos esto relacionados com os benefcios que os projetos e osempreendimentos devem gerar e esto divididos em alavancagem dosresultados econmico-financeiros, excelncia dos servios, fortale-cimento da governana institucional ou com o cumprimento da le-gislao ou de normativos.

A aplicao da metodologia adequada e o apoio propor-cionado pelo modelo de governana garantiram, em 2014, o acom-panhamento de 46 projetos dos quais 16 j foram encerrados. Odesvio mdio de prazo registrado para a carteira de projetos foi de11,3%. Quanto aos empreendimentos, 27 estiveram em execuo etrs foram concludos, registrando, para o exerccio, ndice de de-sempenho da agenda dos empreendimentos de 0,82, sendo o de-sejvel, 1,0. Para o exerccio de 2015, o processo de portflio se-lecionou 15 novos projetos estratgicos e ir apoiar a alocao derecursos para 58 empreendimentos priorizados.

Para a governana da gesto de projetos esto implantados osComits de Gesto de Projetos - CPROJ e Gesto de Empreen-dimentos Estratgicos - COGEE, que exercem o monitoramento doportflio de projetos e de empreendimentos.

Gesto de ProcessosEm 2014 foi implantado o Escritrio de Gesto de Processos

Corporativos que tem por objetivo a melhoria do nvel de serviosprestados aos clientes.

Nesse contexto, foi elaborada a Cadeia de Valor da Empresa,representada pelos Macroprocessos de Gesto, Finalsticos (negcios),de Suporte Direto e de Suporte Indireto. A Cadeia de Valor daInfraero a representao do conjunto de atividades realizadas emtodo o ciclo de produo dos servios prestados pela Empresa.

De acordo com os direcionadores estratgicos e o diagns-tico da gesto, foram identificados os processos organizacionais apartir do que foi possvel elaborar a Cadeia de Valor da Infraero.

Em 2014, dos 215 processos identificados na Carteira deProcessos Corporativos, 80 foram mapeados e reprojetados.

Para a governana da gesto de processos est implantado oComit de Gesto de Processos Corporativos - COGEP que acom-panha os respectivos desempenhos dos Acordos de Nveis de Serviose dos Centros de Suporte, possibilitando ambiente estratgico pro-pcio viso futura dos processos de negcio.

4. DESEMPENHO ECONMICO E FINANCEIROPrincipais resultados e indicadoresEm agosto de 2014, teve incio o processo de transferncia

dos aeroportos de Galeo e Confins concedidos pelo Governo Federal iniciativa privada, bem como foi desativado o aeroporto de Natalem virtude do novo complexo aeroporturio de So Gonalo doAmarante, tambm, concedido iniciativa privada. exceo doaeroporto de Natal, todos os demais aeroportos concedidos passarama ser administrado por Sociedades de Propsito Especfico - SPE, naqual a Infraero detm 49% do capital. Com isso, totaliza-se a trans-ferncia de seis aeroportos da rede Infraero para a iniciativa privadadesde 2012. Os seis aeroportos juntos (Braslia, Campinas, Guarulhos,Confins, Galeo e Natal), em relao rede de Aeroportos da In-fraero de 2012, respondiam por cerca de 44% dos passageiros ope-rados, 28% das Aeronaves e 62% da carga area e geravam 53% dofaturamento da Rede.

Em decorrncia das concesses, a margem do EBITDA (Lu-cro antes de Juros, Impostos, Depreciao, Amortizao e Resultadoda Equivalncia Patrimonial) foi de 2,3%, ante ao resultado de 5,5%obtido em 2013.

Diante deste cenrio, a gesto financeira da Empresa estevecentrada na otimizao dos resultados financeiros, tendo como prin-cipal medida a implantao, desde julho de 2013, de nova meto-dologia de gesto dos resultados. O Gerenciamento Matricial de Re-ceitas - GMR e Gerenciamento Matricial de Despesas - GMD, visamaumentar as receitas e reduzir as despesas, mediante a negociao edefinio de metas de desempenho firmadas internamente com osgestores da Empresa.

Em 2014, a receita bruta da Infraero chegou a R$ 2.992,7milhes, com variao negativa de 3,4%, principalmente em funoda transferncia dos aeroportos do Galeo e de Confins a partir deagosto. Comparando os resultados, sem considerar os aeroportos con-cedidos, a receita bruta apresentou crescimento de 7,8% em relaoao ano anterior. Os custos tiveram variao negativa de 1%, chegandoa R$ 2.186,5 milhes. Sem os aeroportos concedidos cresceu 13,4%em decorrncia, principalmente, da baixa adeso de empregados proposta das novas concessionrias dos aeroportos concedidos.

Em relao aos investimentos, foram aplicados R$ 2.185,6milhes na infraestrutura aeroporturia, sendo R$ 1.424,6 milhes emempreendimentos e equipamentos que integram o Programa de Ace-lerao do Crescimento - PAC, R$ 760,3 milhes na integralizao docapital social das concessionrias dos Aeroportos de Braslia, Cam-pinas, Guarulhos, Galeo e Confins, e R$ 0,8 milhes em obrasrealizadas com recursos de convnios. Para financiar esta execuo,que traduz os investimentos estratgicos do Governo Federal, a Unioaportou R$ 1.750,9 milhes no capital social da Infraero no ano de2014.

Em relao ao desempenho operacional verificou-se quedado movimento de passageiros, em 2014, de 3,1%. Sem os aeroportosconcedidos, o crescimento foi de 6,5%, em virtude, principalmente,dos eventos ocorridos, no ano, como a Jornada Mundial da Juventudee a Copa do Mundo de Futebol. J no segmento de carga area, houvereduo de 10,9% em funo da queda no volume de importao ecarga nacional. Sem os aeroportos concedidos a reduo foi de 2,5%.O segmento de aeronaves, nos dois cenrios, tambm apresentoureduo em funo da queda do movimento domstico.

Em relao aos indicadores de produtividade, destaca-se quea receita operacional por WLU (Work Load Unit), que representa umpassageiro ou cem quilos de carga, foi de R$ 22,0 por unidadeoperada, resultado 0,1% superior ao apurado no exerccio anterior.Quando considerada a relao do WLU com custo dos servios pres-tados, verifica-se reduo de 2,4% em relao a 2013.

O indicador que apura o desempenho dos investimentos fi-cou em R$ 170,3 mil por empregado. Em relao ao WLU o in-dicador ficou em R$ 16,1 investidos por unidade operada, reduode 2,3%.

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COMERCIALIZAO PROIBIDA POR TERCEIROS

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Destaques em resultados e indicadores

Movimento Operacional

Destaques operacionais

Demonstrao do Resultado Financeiro

Resumo - Demonstrao do Resultado Financeiro

O EBITDA Ajustado, calculado antes de juros, impostos, depreciao, provises, amortizao,

PDITA (Programa de Incentivo Transferncia ou Aposentadoria), OBU (Obras em Bens da Unio)

e do Resultado de Equivalncia Patrimonial, apresentou resultado de R$ 68,9 milhes, ante R$ 171,4

milhes apurado em 2013, gerando margem de 2,3%.

O Prejuzo Lquido (antes dos investimentos para Unio) do perodo foi de R$ 886,5 milhes,

com destaque para os seguintes fatores: constituio de proviso de devedores duvidosos para dvidas em

aberto de empresas em processo de falncia ou recuperao judicial; proviso do incentivo dos em-

pregados que aderiram ao PDITA (Programa de Incentivo Transferncia ou Aposentadoria); perda

com equivalncia patrimonial com base nos resultados apurados pelas concessionrias dos aeroportos

concedidos, nas quais a Infraero mantm participao acionria de 49%; proviso de benefcio ps-

emprego; perdas de baixa de imobilizado no montante de R$ 40,8 milhes referente a baixa de bens do

aeroporto de Natal em razo de sua desativao, bem como alguns bens do aeroporto de Braslia; dentre

outros.

Ativos, Passivos e Gesto Financeira

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Investimentos

Com relao s obras concludas em 2014 destacam-se as obras de ampliao e reforma de pista e ptio, infraestrutura, macrodrenagem e obras complementares nos aeroportos de Curitiba, Galeo, Rio Branco,

So Gonalo do Amarante, Campina Grande e Juazeiro do Norte. Ampliao do Terminal de Aviao Geral - TAG, estacionamento de veculos e adequao do sistema virio do aeroporto de Confins, implantao

do mdulo operacional - MOP do aeroporto de Juazeiro do Norte e So Jos dos Campos, construo do muro patrimonial do aeroporto de Uberaba, construo da Torre de Controle do aeroporto de Maca, dentre

outros.

Para a segurana da aviao civil foram adquiridos detectores de metal e de explosivos; equipamentos de Raio-X para inspeo de bagagem despachada e carga area; simuladores de torre em 3D; veculos

de resgate e salvamento; ambulncias, implantao de sistema de TV e vigilncia, alm de melhorias nas instalaes das Sees Contra Incndio.

Quanto aos equipamentos operacionais, destacam-se a aquisio de ambulifts, conectores modulares mveis - ELO para os aeroportos de Palmas, Joinville e Porto Alegre, nibus para o transporte de

passageiros, veculos limpa-pista; esteiras de bagagem; carrinhos transportadores de bagagens; empilhadeiras e transelevadores para utilizao nos terminais de carga; dentre outros.

Para modernizar seu parque tecnolgico, promover melhorias na comunicao e desenvolver os sistemas de informaes a Empresa adquiriu novos equipamentos de radiocomunicao; investiu na modernizao

e padronizao do sistema de informao Voo-SIV, por meio de soluo videowall; na aquisio e renovao de licenas de uso de softwares.

5. EVOLUO DOS SERVIOS

Para acompanhar o aumento constante do fluxo de passageiros e de cargas nos aeroportos da Rede Infraero, a Empresa concentrou esforos na gesto de pessoas e de processos, assim como nos trabalhos de

reestruturao e de melhoria na prestao dos servios. Com relao aos servios prestados, o grande desafio foi o de manter os nveis elevados de operacionalidade e disponibilidade de instalaes e servios.

Eficincia Operacional em Aeroportos

O Programa de Eficincia Operacional - PEOA concluiu sua primeira etapa perfazendo o total de 11 aeroportos, tendo sido implantado, em 2014, nos aeroportos de Manaus e Cuiab.

O Programa visa a diagnosticar, propor e implantar melhorias nos processos de embarque e desembarque de passageiros, manuseio de bagagens e na gesto do Centro de Gerenciamento Aeroporturio.

Com a implantao do Programa, a Infraero busca garantir mais conforto ao cliente, por meio do aprimoramento dos processos de maior impacto com os passageiros, incrementando melhorias, de forma que

o cliente usufrua de atendimento mais eficiente nos aeroportos.

Os ganhos de eficincia operacional obtidos nos onze aeroportos contemplados pelo Projeto esto descritos a seguir:

Balano Patrimonial e Disponibilidades

Os Ativos totais da Empresa apresentaram crescimento de 24,4%, chegando ao montante de R$2.902,3 milhes. Em destaque est o aumento do grupo Investimentos em funo dos aportes de capital nasSociedades Propsito Especficos (SPEs), da aquisio de equipamentos e da reverso da proviso parareduo ao valor recupervel - impairment.

A Infraero detm 49% do capital social nas Sociedades de Propsito Especfico - SPE dasconcessionrias dos aeroportos concedidos. Foram aportados, em 2014, R$ 177,1 milhes para constituiodo capital da SPE Galeo e R$ 129,1 milhes para SPE Confins. Para a SPE Braslia j foram aportadosdesde 2012 R$ 339,6 milhes, R$ 570,2 milhes na de Campinas e R$ 595,6 milhes na de Guarulhos,totalizando o montante de R$ 1.811,6 milhes.

O saldo de Caixa e Equivalentes de Caixa encerrou o exerccio com R$ 32,2 milhes emdecorrncia do montante de investimentos realizados pela Empresa, sendo verificado dficit financeiroprimrio de R$ 24,5 milhes.

O Passivo Circulante apresentou aumento de 64,4% no perodo em decorrncia da reteno dorepasse dos recursos do Fundo Nacional de Aviao Civil tendo em vista o descompasso da execuo dosinvestimentos e a liberao de recursos de aporte de capital pelo Governo Federal. O Passivo NoCirculante apresentou reduo de 19% em funo, principalmente, da reviso da classificao das aesjudiciais para registro da proviso para contingncias cveis e trabalhistas e da proviso do benefcio ps-emprego.

Outro ponto a destacar que a Infraero uma operadora de plano de sade, classificada pelaAgncia Nacional de Sade Suplementar - ANS, como "autogesto", haja vista executar todas as atividadesnecessrias viabilizao do benefcio de sade. As despesas do PAMI so custeadas pela empresa, sendoque os beneficirios arcam com uma coparticipao, sempre que utilizarem os servios, variando entre 4%a 20%, de acordo com a faixa salarial. Tal plano destinado aos empregados ativos e seus dependentes eaposentados, neste caso inclui-se o seu cnjuge, desde que tenham pertencido ao quadro de cargo regularda Infraero por no mnimo 10 anos contnuos.

Com isso, a legislao determina que se efetue a proviso de acordo com a quantidade deempregados que iro permanecer no Plano de Sade aps o desligamento da empresa. O valor atuarial dasobrigaes com a assistncia mdica ps-emprego foi de R$ 1.210,9 milhes em 2013 e R$ 1.492,6milhes em 2012. Em decorrncia da concesso dos aeroportos e do desligamento de empregados peloPDITA, o valor atuarial de 2014 ficou em R$ 908,5 milhes, sendo R$ 210,3 milhes relativos a benefciosconcedidos e R$ 698,2 milhes de benefcios a conceder. Com isso, o Patrimnio Lquido da Infraeroencerrou o exerccio com R$ 3,6 milhes.

Plano de Investimento da Infraero

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COMERCIALIZAO PROIBIDA POR TERCEIROS

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Para manuteno desses resultados foi definido, no Plano Estratgico da Infraero, que o ndice de

Eficincia Operacional, aferido por meio da aplicao de protocolo especfico, deveria atingir em 2014,

2015 e 2016 as metas de 95%, 98% e 100%, respectivamente.

Em 2014 os ndices atingiram:

Eficincia Logstica nos Terminais de Logstica de Carga

O Programa Infraero de Eficincia Logstica - PIEL tem o objetivo de incentivar as empresasresponsveis pelos processos de liberao de cargas importadas a melhorarem sua performance, oti-mizando tempo e, consequentemente, melhorando os resultados.

O Programa consiste no monitoramento dos tempos do processo logstico, desde a chegada dacarga at a entrega ao importador ou ao seu representante legal, e est composto por trs mdulosdistintos:

Ranking de Eficincia Logstica, divulgado mensalmente; Assessoria Personalizada de Desempenho em que os importadores podem obter dados para

melhorias de seus processos; Solenidades de premiao s empresas com melhor desempenho durante o perodo de 12

meses, a contar da data incio do Programa.Atualmente, o Programa atende aos aeroportos de Aracaju, Belm, Porto Alegre, Curitiba,

Florianpolis, Fortaleza, Foz do Iguau, Joo Pessoa, Joinville, Londrina, Macei, Manaus, Navegantes,Petrolina, Porto Alegre, Recife, Salvador, So Luis, So Jos dos Campos, Teresina e Vitria.

Dentre os resultados alcanados pelo Programa, em 2014, destaca-se o tempo mdio de pro-cessamento de carga pela Rede de Terminais de Logstica que obteve reduo de 6,3% sobre o exerccioanterior, representando ganho mdio de eficincia de 3 horas e 42 minutos.

Em 2014, ocorreram quatro solenidades de entrega do Prmio Infraero de Eficincia Logstica,quando foram homenageadas 36 empresas, dentre importadoras, exportadoras e demais integrantes dacadeia logstica de diversos segmentos, incluindo os rgos pblicos de cada localidade.

Os eventos de premiao foram realizados em Manaus (3 edio); Porto Alegre (2 edio);Recife (1 edio - abrangendo os Aeroportos de Fortaleza, Joo Pessoa, Petrolina, Recife e Salvador, daRegio Nordeste:); e Curitiba (1 edio), com forte presena da mdia e do pblico.

Segurana, Operaes e Servios Aeroporturios

A Infraero trabalhou nas aes de segurana da Copa do Mundo de Futebol 2014, no pla-nejamento e na capacitao dos empregados dos aeroportos, na melhoria dos processos e investimentosem equipamentos de alta tecnologia.

Para garantir a qualidade dos servios prestados, foram realizados testes de segurana daAviao Civil - AVSEC em conjunto com auditorias AVSEC, aes que proporcionaram, no ano, reduode R$ 57,8 mil no Programa de Controle da Qualidade AVSEC.

Em relao proteo contra atos ilcitos, merece destaque a finalizao do contrato paraaquisio de 13 equipamentos de Raios X de carga e 47 detectores de traos explosivos e narcticos,com a aceitao de 100% dos equipamentos contratados.

Houve investimento tambm na aquisio de 80 carros contraincndio, com capacidade de 11mil litros cada, destinados a manter a excelncia nas atividades de preveno, salvamento e combate aincndio nos aeroportos da Rede. Alm disso, adquiriu mais 23 carros contraincndio para atender aosaeroportos regionais, contratados pela Secretaria de Aviao Civil da Presidncia da Repblica.

No que se refere ao treinamento de profissionais na rea de Segurana Aeroporturia, a Infraerodesenvolveu para o mercado os seguintes cursos: Familiarizao AVSEC para voluntrios COL FIFA;Bsico AVSEC; Atualizao de Instrutores AVSEC; Gerenciamento AVSEC; Operao de Carro Con-traincndio de Aerdromo e Formao Tcnica de Bombeiro para Aerdromo - FTBA para o Aeroportode So Gonalo do Amarante; Curso Bsico de Gesto do Servio de Preveno, Salvamento e Combatea Incndio em Aerdromos Civis - SESCINC para Secretaria de Aviao Civil.

Como parte integrante do Programa de Certificao Operacional de Aeroportos, foram rea-lizadas inspees iniciais de certificao em sete aeroportos da Empresa. Alm disso, o processo decertificao operacional de aeroportos foi intensificado com alinhamento norma da Organizao deAviao Civil Internacional - OACI e foi realizada avaliao dos Planos de Aes de onze aeroportos daRede Infraero.

A Infraero acompanhou os Planos de Aes corretivas referentes s inspees aeroporturiasrealizadas pela Agncia Nacional de Aviao Civil - ANAC, alm de gerenciar 20 Planos de Aesreferentes aos Relatrios de Inspees Aeroporturias dos aeroportos.

Outra ao relevante refere-se coordenao do Mdulo Internet do Sistema de Controle eAprovao de Voos - SICAV, facilidade provida s empresas areas para efetuarem pedidos de voosextras diretamente Infraero.

Foi implantado o Sistema RPEWEB (dados estatsticos do voo), tornando possvel modernizaro processo de recebimento dos dados estatsticos das companhias areas, o que reflete diretamente naqualidade das informaes estatsticas geradas e divulgadas pela Infraero.

Para os eventos da Copa do Mundo e da Jornada Mundial da Juventude, foi desenvolvido Planode Contingenciamento que possibilitou a alocao de cerca de 300 aeronaves em solo, ampliando aofertas de voos, alm de fora-tarefa envolvendo cerca de 160 profissionais da rea de operaes, queatuaram nas solues de problemas que pudessem impactar a operacionalidade dos aeroportos.

Operaes e Servios de Navegao Area

A Infraero priorizou, em 2014, aes e projetos com foco na manuteno da segurana ope-racional e na continuidade da prestao dos servios de navegao area, garantindo requisitos dequalidade, eficincia e disponibilidade, inerentes atividade.

Vrias aes foram realizadas, entre elas a implementao dos indicadores de qualidade doServio de Meteorologia Aeronutica, em atendimento Organizao Meteorolgica Mundial - OMM eao Departamento de Controle do Espao Areo - DECEA; a anlise dos relatrios da Fundao deServios de Defesa e Tecnologia de Processos - SDTP; o acompanhamento do Plano de Redistribuiodos Servios de Navegao Area - PRESNA; a elaborao dos Projetos Leader Coach e a Certificaoda Navegao Area; o gerenciamento do Programa de Preveno Dependncia Qumica em Na-vegao Area - PREDNAE e do Indicador de Fator Humano na Segurana Operacional - IFH.

Foram destaque tambm, a implementao do Projeto SO Simples; o planejamento e o controleda implantao do Sistema de Gesto da Qualidade na Navegao Area e a realizao de 46 auditoriasnas Estaes Prestadoras de Servios de Telecomunicaes e de Trfego Areo - EPTA; a elaborao doGerenciamento do Risco Segurana Operacional para a Olimpada 2016 e para a Copa do Mundo2014; planejamento, a realizao e o controle de 27 Inspees de Segurana Operacional de NavegaoArea; e a anlise crtica das no conformidades relativas s Inspees Operacionais do Controle doEspao Areo - ISOCEA e Assessoria de Segurana Operacional de Controle do Espao Areo -ASOCEA.

A Infraero investiu R$ 41,8 milhes na aquisio de equipamentos e na construo, reforma,ampliao e adequao dos mdulos de navegao area, por meio do Programa de Desenvolvimento daNavegao Area.

Manuteno

Com foco na melhoria da qualidade dos servios prestados e na eficincia dos negcios, aInfraero desenvolveu aes para implantao do novo Sistema de Gesto de Ativos da Manuteno -SGAM; padronizao dos contratos contnuos de manuteno por Acordo de Nvel de Servio - ANS;calibrao e manuteno preventiva e corretiva de instrumentos com equipe prpria.

O Sistema de Gesto de Ativos da Manuteno baseia-se no controle efetivo do ciclo de vidados ativos aeroporturios e de navegao area, por meio do acompanhamento dos custos de ma-nuteno, da melhoria dos nveis de servio e da eficcia na tomada de deciso.

No tocante padronizao dos contratos contnuos de manuteno por ANS, obteve-se, em 19contratos j avaliados, a otimizao e da reduo dos custos dos contratos, a melhoria da qualidade dosservios de manuteno prestados nos aeroportos e a contratao de empresas terceirizadas mais efi-cientes e produtivas.

A calibrao e a manuteno preventiva e corretiva de Instrumentos com equipe prpria geroueconomia de R$ 610 mil para a Infraero nas aes desenvolvidas para melhoria dos servios, o quegerou publicaes e trabalhos apresentados no Congresso Internacional de Metrologia Mecnica.

A aquisio de Sistema Alternativo e Autnomo de Luminrias LED, para balizamento de pistasde pouso e decolagem, com alimentao baseada em energia solar, teve o projeto piloto implantado nosaeroportos de Goinia e Belm e a eficincia do Sistema de Iluminao de 13 aeroportos da RedeInfraero trouxe como benefcio 40% de reduo no consumo de energia eltrica, alm da reduo doscustos de manuteno e de descarte ambiental.

6. DESENVOLVIMENTO DOS NEGCIOS

A gesto comercial da Infraero, dividida em Negcios Comerciais e Logstica de Carga,contribuiu, em 2014, com 47% do total das receitas operacionais da Empresa. A atividade comercial,somada explorao de servios atingiu 35% e a atividade de logstica de carga registrou 12% departicipao nas receitas totais.

Negcios Comerciais

Em 2014, os negcios comerciais se consolidaram como principal fonte de recursos financeirosda Infraero. As receitas de concesso de uso de reas somaram quase R$ 1,0 bilho, com crescimentoda arrecadao de 13,8% quando comparado ao exerccio de 2013. No esto includos, nesta anlise, osaeroportos concedidos.

Dentre os segmentos que apresentaram crescimento expressivo quando comparado com o anoanterior, destaque para os de Aes Promocionais (+487%), Hangaragem (+48%), Centro de Hos-pedagem (+21%) e o de Alimentao (+4%).

Os negcios em reas externas e servios areos tiveram como destaque o desenvolvimento deestudos, a prospeco e gesto das atividades inerentes aos negcios, estacionamentos de veculos, deservios areos, auxiliares de transporte areo e rgos pblicos.

Foram destaque aes como: concluso de 24 estudos de viabilidade para concesso comercialcom investimentos de reas externas; concesso de reas comerciais externas para construo de doishotis - em Curitiba e em Porto Alegre - com valor mensal de R$ 190,0 mil; instituio do preo fixoinicial nas concesses comerciais dos estacionamentos de veculos, gerando antecipao de recursos daordem de R$ 17,9 milhes; concesso do servio de Wi - F i disponibilizando internet sem fio para todosos aeroportos da Rede Infraero.

No Marketing Comercial o destaque ficou com as aes que visaram ao planejamento, prospeco e promoo de atividades de incremento de receita e a afirmao de posicionamento damarca comercial como oportunidade de negcios para o mercado. Entre elas a implantao da fase I doSistema de Inteligncia de Marketing - SIM; a aquisio de licena de aplicao de geomarketing; acontratao de empresa especializada na prestao de servios tcnicos relativos a pesquisas de Perfil eOpinio dos passageiros, concessionrios e populao fixa; a participao em feiras de negcios co-merciais; implantao da Identidade Visual Aeroshopping em aeroportos da Rede Infraero; a Criao daLogomarca de Identidade Sonora da rea Comercial - Sound Branding; parceria com a Google.Inc noprojeto Indormaps, com o mapeamento interno e disponibilizao das atividades comerciais e de uti-lidade pblica dos principais aeroportos da Infraero.

No Varejo Aeroporturio o destaque foi o desenvolvimento de estudos, a prospeco e a gestodas atividades de varejo e publicidade aeroporturia, com aes como: a implementao da AoEventual que assegurou, em 2014, receitas no valor de R$ 29,6 milhes; a implementao do preo fixoinicial propiciou a atrao de investidores e maior ganho econmico na concesso das reas comerciais;o alinhamento dos percentuais das concesses com as prticas do mercado o que assegurou maiorarrecadao da receita para os contratos comerciais firmados em 2014; a verticalizao do objeto doscontratos de concesso comercial que imps maior flexibilidade aos processos; e a parceria comercialcom as empresas Ambev, Coca-Cola, Sony, Visa e Col/Fifa que gerou receita de publicidade da ordemde R$ 9,7 milhes.

Logstica de Carga

A Infraero desenvolveu inmeras aes a fim de atender aos objetivos estratgicos. Uma dasmais relevantes foi a fidelizao de clientes e parceiros, que permitiu o estabelecimento e a possibilidadede concesso de flexibilizao das tarifas de armazenagem e capatazia de forma individualizada. Com aaplicao da nova forma de flexibilizao, foram geradas 86 novas fidelizaes de clientes, repre-sentando incremento da ordem de R$ 2,5 milhes por ano na receita de carga importada.

Outro destaque foi o desenvolvimento das operaes de carga nacional com a adoo de umanova poltica. A nova metodologia se baseia na concesso de reas para explorao da atividade pelosoperadores areos, alm da instituio de cobrana varivel sobre o peso movimentado na rea con-cedida. Somente com os contratos assinados, a Infraero teve incremento nas receitas da ordem de R$ 5,5milhes. O Teca de Manaus, por possuir operao especfica, manteve o seu modelo de explorao,porm, com a devida recomposio tarifria, o que representa mais incremento na ordem de R$ 2milhes por ano.

Tambm foi destaque o reajuste nas tarifas de internao em Manaus, que possibilitou oincremento anual de R$ 1,3 milho na receita do aeroporto. No total, com o reajuste praticado, aarrecadao efetiva da carga internao foi de mais de R$ 8,0 milhes.

Como consequncia dessas aes, as receitas arrecadadas em 2014 com a movimentao e aarmazenagem de cargas nos Terminais de Logstica da Infraero chegaram marca de R$ 349,7 mi-lhes.

Alm disso, foram desenvolvidas aes e estmulos para identificao e desenvolvimento deoportunidades de negcios, visitas a empresas importadoras para estreitamento de relaes comerciais,captaes de cargas processadas por outros modais de transporte, reduo da incidncia de remoo decargas para as zonas secundrias, e, ainda, melhorias na infraestrutura e nos processos existentes.

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7. APERFEIOAMENTO DA INFRAESTRUTURA

Desenvolvimento Aeroporturio

Em 2014, foram revisadas as Projees de Demanda porTransporte Areo - PDTA de 14 aeroportos, relativas ao movimentode passageiros e de aeronaves para os prximos 20 anos, fornecendoos parmetros balizadores anual e de hora-pico.

Foi dada continuidade s revises e s elaboraes dos Pla-nos Diretores dos Aeroportos da Rede Infraero a fim de capacit-losao atendimento adequado das previses de demanda por transporteareo da respectiva regio.

No mbito das atividades desenvolvidas foram elaboradosestudos de adequao do uso do solo para 16 aeroportos; estudos demobilidade urbana para sete aeroportos; e estudos de curvas de rudopara nove aeroportos e finalizadas as aes para reviso dos PlanosEspecficos de Zoneamento de Rudos Aeronuticos de seis aero-portos.

Dentre as aes de gerenciamento do Rudo Aeronuticodestaca-se a implementao de aes voltadas para minimizao doincmodo das operaes no Aeroporto Santos Dumont.

Em 2014, teve incio o planejamento e as anlises opera-cionais de projetos de diversos aeroportos procurando garantir a curto,mdio e longo prazos aes que viabilizem capacidade para a de-manda prevista especialmente em cidades mdias, cujo crescimentoeconmico pressiona o das atividades de transporte areo. Nesse ce-nrio se destacam os projetos dos Sistemas de Pistas e Terminais dePassageiros dos aeroportos de Macei, Joo Pessoa, Belm, Teresina,Cuiab, Aracaju, Uberlndia, Congonhas e Santos Dumont, alm deanlises operacionais de avaliao de projeo de capacidade parasubsidiar as decises sobre etapas dos empreendimentos dos Terminaisde Passageiros dos aeroportos de Porto Alegre, Goinia e Vitria.

Outra iniciativa importante foi a elaborao de requisitosoperacionais para os projetos dos terminais de passageiros de ae-roportos regionais para a Secretaria de Aviao Civil da Presidnciada Repblica - SAC-PR.

Gesto de Empreendimentos

A Infraero investiu na implantao de uma nova metodologiade acompanhamento e controle de empreendimentos. Esta nova formade monitoramento aumentou o nvel de sucesso dos projetos e em-preendimentos relacionados ampliao e reforma da infraestruturados aeroportos brasileiros.

O Escritrio de Gerenciamento de Empreendimentos traba-lhou na manuteno e na evoluo do portal de empreendimentos; nagerao de indicadores de contratos; nos projetos e empreendimentos;nos indicadores de portflio; e na avaliao de maturidade em ge-renciamento. Teve incio o trabalho de alinhamento do portflio deengenharia, com as reas-clientes, que serve para identificar, clas-sificar, selecionar, priorizar e solicitar a autorizao para a execuodas demandas de infraestrutura da Empresa.

Vale destacar que, em 2014, foram desenvolvidos vrios me-moriais de empreendimento, a saber: ampliao do Sistema de Pistado Aeroporto de Salvador; novo Terminal de Cargas do Aeroporto deVitria; implantao da Subestao 69 kV no Aeroporto de PortoAlegre; empreendimento da 3 etapa das obras do Terminal de Pas-sageiros e obras complementares do Aeroporto de Congonhas; re-tomada das obras de reforma do Terminal de Passageiros, rea dedesembarque e a implantao de Sistemas no Terminal de Passa-geiros, rea de embarque do Aeroporto Santos Dumont; recuperaode pista de pouso do Aeroporto de Belm; construo do novo Ter-minal de Passageiros, novo Complexo Logstico de Cargas, Centralde Utilidades, sistema virio de acesso, vias de servio, ptio deaeronaves, nova pista de pouso e decolagem, alm de estacionamentoe obras complementares do Aeroporto de Campo Grande; ampliaoe reforma do Terminal de Passageiros (utilizando Mdulo Opera-cional), adequao de acessos virios e vias de servio, adequao econstruo de ptios de aeronaves, alm de ampliao de estacio-namentos e outras obras complementares do Aeroporto de Joo Pes-soa; Seo Contra Incndio do Aeroporto de Salvador; novo Terminalde Passageiros, ptio de aeronaves e obras complementares do Ae-roporto de Teresina; implantao de novas torres de controle dosaeroportos de Goinia, Marab e Santarm.

Obras de Engenharia

A Infraero, no ano de 2014, deu mais um importante passopara consolidar sua posio no cenrio aeroporturio nacional, rea-lizando projetos e executando obras de acordo com o seu plane-jamento estratgico, alinhados s metas e aos objetivos do GovernoFederal.

Nesse sentido, foram investidos R$ 1.186,2 milhes na in-fraestrutura aeroporturia, com destaque para as obras de ampliao ereforma do Terminal de Passageiros 2 do Aeroporto de Manaus;construo do Terminal de Logstica de Carga do Aeroporto de BoaVista; reforma e ampliao do Terminal de Passageiros do Aeroportode Marab; reforma e ampliao do Terminal de Passageiros doAeroporto de Cuiab; construo da nova Torre de Controle do Ae-roporto de Salvador; Construo do Terminal de Passageiros 3 doAeroporto de Confins; e construo da Torre de Controle do Ae-roporto de Belo Horizonte/Pampulha.

8. SUPORTE AOS NEGCIOS

Atuao Jurdica

Em 2014, destaque na atuao do rgo de consultoria legalem relao ao assessoramento jurdico prestado no processo de se-leo do scio estrangeiro que, com a Infraero, constituir a InfraeroServios. Atuou tambm de forma relevante na elaborao dos do-cumentos societrios da futura subsidiria da companhia.

Merece destaque a atuao no controle prvio da legalidadeexercida no mbito dos editais de licitao e dos contratos firmadospara execuo dos servios de infraestrutura aeroporturia oferecidospela Infraero; assessoria legal prestada em relao adeso da In-fraero no Programa de Recuperao Fiscal - REFIS da Receita Fe-deral do Brasil - RFB; emisso do parecer que fundamentou a ins-tituio do "preo fixo inicial" nas concesses de uso de reas ae-roporturias.

A instituio do "preo fixo inicial" viabilizou o incrementodas receitas da Infraero, em virtude do pagamento antecipado de partedo preo especfico relativo concesso de uso de rea objeto delicitao pela Empresa.

No que tange atuao jurdica em matria regulatria, aInfraero foi representada em 12 audincias e consultas pblicas pro-movidas pelos rgos reguladores da atividade-fim da Empresa, comdestaque para as audincias relativas revogao do desconto de 50%sobre o preo unificado aplicado em operaes de aeronaves de asasrotativas e reviso do modelo de regulao tarifria.

A Infraero acompanhou e enviou contribuies tambm paraa edio da Portaria SAC n 183, de 14 de agosto de 2014, queaprovou o Plano Geral de Outorgas - PGO, estabelecendo diretrizes emodelos para a explorao de aerdromos civis pblicos, cabendodestacar a importante incluso de dispositivo que garante o equilbrioeconmico e financeiro da Infraero na atribuio de novos aeroportospara a Empresa.

No campo da representao extrajudicial da Infraero em pro-cessos administrativos decorrentes da atividade fiscalizatria, merecedestaque a edio de ato normativo que disciplina a defesa da In-fraero em processos contenciosos com os rgos reguladores e decontrole, bem como o cumprimento das sanes deles decorrentes,preenchendo lacuna normativa identificada no mbito do Projeto Es-tratgico de Adequao do Marco Regulatrio Interno.

Gesto de Contratos

Em 2014, com a gesto de contratos centralizada na Sede,identificou-se melhoria nos prazos praticados dos processos relativosa firmar e gerenciar Contratos.

Com a centralizao dos contratos de limpeza, emergnciamdica, vigilncia e de agentes de proteo de aviao civil (APAC),foi possvel estabelecer critrios para a definio quantitativa da mode obra e de estimativa de material necessrios realizao dosservios a serem contratados, a partir da similaridade entre aero-portos, buscando reduzir custos e agregar valor ao desempenho fi-nanceiro.

Ainda na gesto de contrato, vale destaque ao projeto es-tratgico "Acordo de Nvel de Servios Contnuos", que tem comoprincipal objetivo garantir a qualidade dos servios de limpeza pres-tados, que prima pela satisfao dos passageiros e usurios de ae-roportos, tendo sido iniciado em 2013, com data de trmino previstopara junho de 2016.

Implantado com sucesso em 13 aeroportos, incluindo os ae-roportos Sede da Copa do Mundo de Futebol, foi verificada a me-lhoria significativa dos servios prestados com base no aumento daspontuaes e diminuio das reclamaes na ouvidoria; otimizao doservio de fiscalizao; e 7.800 vistorias dirias realizadas nos l-timos 12 meses.

Tecnologia da Informao

A Infraero investiu, em 2014, em aes de governana deTecnologia da Informao (TI) visando melhorias no processo deatendimento e o alinhamento aos seus objetivos estratgicos.

Com a criao do Comit de Desenvolvimento Tecnolgico ea aprovao do Plano Diretor de TI, decises foram tomadas para quea capacidade dos recursos e das equipes esteja adequada ao aten-dimento das necessidades das reas clientes e aos projetos corpo-rativos da Empresa.

Com a criao e a institucionalizao das aes de TI, foramrealizadas 78 importantes entregas de projetos e sistemas, dos quais16 so estruturais.

Principais projetos e sistemas:

reas Finalsticas

Sistema de Avaliao de Pontos Comerciais - QR Code Sistema de Simulao de Testes Operacionais - SSTO Resumo de Passageiros Embarcados - RPEWeb Sistema de Gerenciamento de Pavimentao - SGP Sistema de Manuteno - GAM

reas de Apoio ao Negcio

Sistema de Atendimento aos Usurios - Infraero Atende Site de pesquisa de opinio externa com companhias areas Sistema de Elaborao de Consultas Jurdicas - SECJ Portal de Acompanhamento de Contratos Sistema de Elaborao e Acompanhamento do Oramento - SIGOR Sistema de Gesto de Contratos de Energia Eltrica - GCE Portal de Gesto de Empreendimentos Sistema de Aprovao de Solicitao de Pagamento

9. CUIDANDO DE SEU CORPO FUNCIONAL

Em 2014, a Educao Corporativa da Infraero, responsvelpela capacitao das lideranas e do corpo tcnico-administrativo,pela promoo de programas de educao sistemtica, pelo desen-volvimento do capital humano preparando-os para os desafios dasatividades aeroporturias, atendeu a diversos segmentos de pblico.Entre eles, os profissionais da Empresa, o Governo, os voluntrios daCopa do Mundo, a comunidade aeroporturia presente nos aeroportosadministrados pela Infraero e nos aeroportos administrados pelas con-cessionrias, os Estados e Municpios. Foram 6.988 eventos rea-lizados e 117.733 participaes.

O faturamento obtido foi de aproximadamente R$ 8,6 mi-lhes, com a realizao de 2.001 eventos e 48 mil participaes,incluindo a Secretaria de Aviao Civil em programas para a ca-pacitao dos profissionais dos aeroportos regionais.

A Infraero investiu cerca de R$ 12,5 milhes em cursosinternos e comercializados, nas modalidades presenciais e a distncia,sendo que 80% da capacitao realizada destinou-se s reas deOperaes, Segurana e Navegao Area.

Durante a Copa do Mundo, a Infraero teve desempenhoimportante na formao dos voluntrios do Governo Federal e daFederao Internacional de Futebol, visando ao atendimento da le-gislao internacional, bem como a acessibilidade e a segurana detodos que utilizaram os servios aeroporturios.

Remunerao e Efetivo

Com relao ao novo modelo de gesto de Recursos Hu-manos, em 2014 foram destaque os avanos na proposta do novoPlano de Classificao de Cargos e Salrios - PCCS, em parceria como sindicato da categoria; a elaborao de modelo de seleo internapara ocupao dos cargos em comisso, tendo como piloto os cargosde Especialista I, II e III, a partir da entrada em vigor da novaestrutura. Alm disso, a proposio do Programa Especial de Ade-quao do Efetivo - PEAE, com o intuito de ajustar o efetivo dasdependncias, que receberam empregados oriundos dos aeroportos deGuarulhos, Campinas, Braslia, Galeo, Confins e So Gonalo doAmarante, concedidos iniciativa privada. O PEAE prev a ade-quao do efetivo, por meio de transferncias especiais, minimizandoa necessidade de contratao de empregados, em dependncias comdefasagem de pessoal e de desligamentos incentivados.

Segurana e Sade no Trabalho

No que tange Segurana e Sade no Trabalho, o Programade Sade Mental no Trabalho - PSMT teve, em 2014, a participaode 3.736 empregados, possibilitando o conhecimento sobre a situaoemocional dos profissionais participantes, durante o perodo de tran-sio e adaptao nova estrutura da Empresa.

Outro fator importante foi a implantao do Programa deAcompanhamento Scio-ocupacional - PAS, cuja finalidade mapearo perfil dos empregados afastados por perodo superior a 15 dias pormotivo de sade e divulgar informaes sobre direitos e benefciossociais, alm de promover aes socioeducativas.

Durante o ano, foram realizadas campanhas nacionais edu-cativas de preveno de Acidentes e Conservao Auditiva; Riscos doConsumo do lcool e outras Drogas; e Doenas Cardacas.

Ainda em 2014, foi implantado o Sistema Med/Seg Net quepermitir a automatizao e o controle online, em nvel nacional, dosacidentes do trabalho ocorridos na Empresa.

tica Empresarial

A Comisso de tica da Infraero, que tem por objetivo adifuso educativa dos valores e dos princpios norteadores da condutaempresarial e a preveno de conflitos de relacionamentos e de in-teresse, contribuiu, em 2014, para o fortalecimento da gesto tica etransparente na Infraero, alm de disseminar recomendaes de ca-rter geral, no sentido de que sejam evitadas situaes de violnciapsicolgica no trabalho, assdio moral, conflitos de interesses, dis-criminaes, de modo a promover boa convivncia corporativa entreos empregados.

Com relao difuso educativa da tica, foram realizadas13 palestras sobre tica Empresarial com mais de 350 participantes,com o objetivo de disseminar e aprimorar os conhecimentos sobretica, conduta corporativa, conflitos de interesses, assdio moral eviolncia psicolgica no trabalho no mbito da Rede Infraero.

A Infraero participou do Frum Nacional de Gesto da ticanas Empresas Estatais. O objetivo geral foi o de buscar o desen-volvimento e o fortalecimento dos princpios governamentais e em-presariais de gesto da tica, de forma a aprimorar o relacionamentodas empresas estatais com os seus diversos pblicos e com a so-ciedade em geral.

10. FORTALECIMENTO DO PROCESSO DE COMU-NICAO

O papel da comunicao

Em 2014, a comunicao na Infraero prezou por promover oreconhecimento pela excelncia aeroporturia num ambiente concor-rencial e em constante transformao; aproximar-se de seus pblicos,proporcionando-lhes melhores experincias de viagem; e aproveitar asoportunidades de contato e de exposio da marca, interna e ex-ternamente.

As aes de comunicao da Infraero procuraram reforar os atri-butos definidos para a marca: atenciosa, dinmica, experiente e conectada.

N 59, sexta-feira, 27 de maro de 201510 ISSN 1677-7042

Este documento pode ser verificado no endereo eletrnico http://www.in.gov.br/autenticidade.html ,pelo cdigo 00012015032700010

Documento assinado digitalmente conforme MP no- 2.200-2 de 24/08/2001, que institui aInfraestrutura de Chaves Pblicas Brasileira - ICP-Brasil.

COMERCIALIZAO PROIBIDA POR TERCEIROS

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Comunicao Interna e Endomarketing

Com o objetivo de integrar os empregados e disseminar os valores e a cultura da Infraero, acomunicao interna foi focada na melhoria da relao emissor X receptor e custo X benefcio, comveculos, canais e ferramentas de comunicao digitais online.

Relacionamento com o cliente

O relacionamento com o cliente teve iniciada sua sistematizao, por meio da organizao desseprocesso na Empresa.

Um importante canal para efetivar e manter a proximidade com o pblico so as mdias sociaise a Infraero mantem pginas e perfis nessas Redes desde 2010. Por meio dos canais oficiais noFacebook, Twitter, Instagram e Yo u t u b e , a Empresa mantm claro e direto contato com seus clientesinternautas.

Os balces de informao - Info Infraero, principal ponto de contato da Infraero com ospassageiros nos aeroportos, recebeu importante melhoria com a implantao do sistema Infraero Atendeem 12 aeroportos, unificando, em nico ambiente digital, as ferramentas e as informaes que sofornecidas aos passageiros.

Para que o cidado conhea e fique mais informado sobre o que a Infraero oferece, foi lanadaa Carta de Servios ao Cidado, disponvel digitalmente no portal da Infraero, garantindo o compromissocom a transparncia e a responsabilidade em tornar pblico todos os canais e servios da Empresa.

Outra ao de relacionamento concebida pela Infraero, com o objetivo de acolher de maneirapositiva e inovadora os clientes de grandes eventos, foram as Fun Zones.

No total foram 12 Fun Zones em dez cidades-sede com pblico visitante de mais de 400 milpessoas.

Reconhecimento e Premiaes

A Infraero teve reconhecidas suas iniciativas de comunicao com o projeto Fun Zone Infraero- Caixa que conquistou seis importantes premiaes, dentre elas o Case de Marketing de 2014 e oMelhor Case da Copa - Prmio Marketing Best e o Prmio Aberje Centro-Oeste na categoria Co-municao e Relacionamento com o Consumidor.

A Empresa tambm conquistou o 6 Prmio ABAP de Sustentabilidade, da Associao Bra-sileira de Agncias de Publicidade - ABAP, na categoria Melhor Campanha Institucional, com a pea"Floresta Sustentvel". Uma ao desenvolvida para a Conferncia das Naes Unidas sobre De-senvolvimento Sustentvel, a Rio +20.

Campanhas Publicitrias

A Infraero realizou importantes aes em publicidade, com especial foco na preparao e nadivulgao relacionadas com a Copa do Mundo de Futebol 2014.

Alm do Projeto Fun Zone Infraero - Caixa, maior ao de comunicao da marca Infraerorealizada em 2014, e da implantao da identidade sonora da marca Infraero, desenvolvida por meio detrabalho de Sound Branding, foi disponibilizada a 5 edio do Guia do Passageiro, publicao anual daInfraero destinada a esclarecer direitos e deveres dos passageiros. Destacam-se, ainda, as aes di-recionadas divulgao das oportunidades de negcios oferecidas pela Infraero.

Patrocnios e Eventos

A Infraero manteve, em 2014, a parceria com a Confederao Brasileira de Jud que gerouexcelentes resultados para a Empresa. O jud foi eleito pelo Comit Olmpico Brasileiro o carro-chefedo Pas para a busca de melhores resultados nos Jogos Olmpicos de 2016.

Patrocina, tambm, o Jud para Cegos, esporte paralmpico brasileiro que tem conquistadoposies de destaque no quadro de medalhas em Jogos Parapanamericanos, Mundiais e Paralmpicos.

Ouvidoria

Com base nas informaes contidas no sistema de Ouvidoria, foram emitidos relatrios ge-renciais peridicos que possibilitaram a viso aplicada dos pontos crticos a serem tratados, servindo deimportante ferramenta para a gesto integrada.

Em 2014 foram registrados mais de 13 mil atendimentos, entre reclamaes, sugestes, so-licitaes, pedidos de informaes, elogios e denncias, que tiveram 94% das demandas respondidas noprazo mdio de nove dias.

A Infraero deu continuidade ao Projeto de Ps-Atendimento, que tem o objetivo de aprimorare acompanhar a resoluo de conflitos e a implantao de melhorias, evitando reincidncias.

Durante o ano de 2014, 260 pedidos de acesso s informaes foram registrados e atendidos pelaOuvidoria, com prazo mdio de resposta de dez dias, no Servio de Informao ao Cidado.

11. COMPROMISSO COM A SOCIEDADE

A Infraero atua estabelecendo relaes ticas e responsveis com os seus diversos pblicos deinteresse, reforando a aplicao dos princpios de Responsabilidade Social Empresarial - RSE nasprticas administrativas.

Respeito ao meio ambiente

No que diz respeito ao meio ambiente a Infraero desenvolve vrias aes, projetos e programas:licenciamento ambiental; inventrio florestal para proteo da fauna e flora; resduos slidos; controle dafauna; riscos ambientais; gesto energtica; gesto de rudos; emisso de poluentes atmosfricos; sus-tentabilidade; e recursos hdricos.

Direitos humanos

A Infraero deu continuidade ao Acordo de Cooperao firmado com a Secretaria Nacional deJustia, que viabilizou postos avanados nos aeroportos administrados pela Empresa, objetivando oenfrentamento ao trfico de seres humanos.

A Infraero continua integrando a Campanha Nacional de Busca e Defesa de Crianas Desaparecidas,do Conselho Federal de Medicina, e apoiando o projeto Vivavida cujo propsito profissionalizar jovensentre 16 e 21 anos, vtimas de explorao sexual, em parceria com o Servio Social da Indstria - SESI.

Integridade e o Combate Corrupo

A Infraero integrante do Cadastro Na