sujeito múltiplo em tempos de redes sociotecnicas

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Sujeito múltiplo em tempos de redes sociotécnicas

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Reflexão sobre a teria de Sujeito Múltiplo defendida pelo sociólogo francês Edgar Morin e suas implicações no mundo contemporâneo.

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Page 1: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Sujeito múltiplo em tempos de redes sociotécnicas

Page 2: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

"(...) há em cada ser, e singularmente no ser humano, ao mesmo tempo vários seres e

múltiplas modalidades de ser." Edgar Morin

Page 3: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Sumário

Perguntas

Sujeito Cartesiano

Sujeito Contemporâneo

Sujeito Múltiplo

Sujeito e as Redes Sociotécnicas

Considerações Finais

Referências Bibliográficas

Page 4: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Perguntas

Em nossos dias, o sujeito ainda pode ser pensado como contido apenas nos limites de um corpo biológico?

Com as múltiplas possibilidades de processamento e de interações simultâneos, ele ainda pode ser visto como algo estável, onde todos os seus diferentes processos constituintes podem obedecer a um único comando?

Page 5: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Sujeito Cartesiano

“Penso, logo existo”

Para entender a questão do sujeito hoje é preciso refletir primeiro na persistência do sujeito cartesiano, ou seja, do dualismo corpo e mente.

Page 6: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Cibercultura: dissociação entre o espaço informacional e o espaço físico.

Sujeito Contemporâneo

Sujeito contido num corpo biológico??

Page 7: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Sujeito Contemporâneo

A ciência e a tecnologia contribuem para um corpo mais eficiente, afetando sua aparência externa e interna.

Page 8: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Sujeito Múltiplo

Hoje o sujeito não pode mais ser visto como o sujeito único cartesiano; algo desvinculado do meio em que vive.

“ O ser humano é ao mesmo tempo um ser físico, biológico, social, cultural, psíquico e espiritual”

Edgar Morin

Page 9: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Teoria da auto-organização

“O todo não se reduz a uma simples soma dos elementos que constituem as partes, sendo mais do que isso, pois cada elemento apresenta sua especificidade, que, em contato com o outro, modifica as partes e também o todo.”

Edgar Morin

Sujeito submetido a comando único??

Page 10: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Rompimento de Causalidade Linear

Turbilhão de pássaros

O comportamento caótico possui uma ordem. Cada ave mantêm uma certa distância de seu

vizinho mais próximo. Esse comportamento é individual. Não existe uma ave gerenciando tudo. Mesmo padrão em cardumes, colmeias,

formigueiros e até mesmo no corpo humano.

Page 11: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Teoria da Multidão

Composta por diferenças internas que nunca poderão ser reduzidas a uma unidade ou identidade única.

Diferentes culturas, raças, etnias, gêneros e orientações sexuais; diferentes formas de trabalho, diferentes maneiras de viver; diferentes visões de mundo; e diferentes desejos.

Michael Hardt e Antônio Negri

Rede aberta e em expansão

Page 12: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Cada indivíduo pode agir, sem intermediário, quando quiser, como quiser, sem filtro ou hierarquia, em tempo real.

Autonomia / Domínio / Rapidez

Sujeito e as Redes Sociotécnicas

Page 13: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Considerações Finais

A atualização tecnocientífica já não obedece às ordens presentes no sujeito cartesiano.

Hoje, a criatura humana pode se autocriar, ser gestora de si mesma e escolher as opções disponíveis que melhor lhe agrada.

Nós produzimos comunicação, relações sociais e de cooperação.

Nosso trabalho hoje é virtual, colaborativo, inventivo, criativo.

Page 14: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Boligan, caricaturista cubano

Interface do Humano??

Page 15: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

Fragoso, S. CUNCTUS ERGO SUM: Crítica à compreensão cartesiana de sujeito nos estudos da cibercultura. São Paulo. ABCiber/Itau Cultural, 2010, pp. 182-188. Disponível aqui.

Giddens, Anthony. As consequências da modernidade. São Paulo: Editora Unesp, 1991

Hall, S. A identidade cultural na pós-modernidade. Rio de Janeiro: DP&A, 2004.

Hardt, Michael e Antonio Negri. Multidão: guerra e democracia na era do império. Rio de Janeiro: Record, 2005.

Morin, Edgar. O Método 2: a vida da vida. Porto Alegre, Sulina, 2011.

Peixoto M.C.S., Azevedo, L.C.S.S. Edgar morin e a construção de um sujeito múltiplo para uma educação complexa: breves apontamentos. InterSciencePlace, América do Norte, 0, nov. 2010. Disponível aqui.

Sibila, Paula. O homem pós-orgânico: corpo, subjetividade e tecnologias digitais. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2002.

Referências bibliográficas

Page 16: Sujeito múltiplo em tempos de Redes Sociotecnicas

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