sugestÕes de atividades de portuguÊs

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ESCOLA MUNICIPAL 02.04.003 ALBERTO BARTHSUGESTES DE ATIVIDADES DE PORTUGUS UMA FOTO, MUITAS HISTRIAS (essa atividade deve ser realizada em, no mximo, 10 minutos) Dada uma srie de fotos de pessoas, deixadas sob a mesa do professor, cada aluno dever escolher uma e criar (em 5 minutos) uma histria de vida daquela pessoa da foto.

TREM DAS CORES (essa atividade deve ser realizada em, no mximo, 10 minutos) Cada aluno deve escrever um pequeno texto falando sobre uma cor, sem mencionar o nome dela, mas deixando claro de que cor se trata, para os colegas descobrirem de que cor ele est falando. Alguns alunos devero ler seus textos para que os colegas descubram o nome da cor que o colega escolheu e discutir, se for o caso, por que a cor no foi descoberta pela turma e o que poderia ser feito para que o texto cumprisse melhor sua misso.

ESCRITO NAS ESTRELAS (essa atividade deve ser realizada em, no mximo, 10 minutos) Os alunos devero usar os 5 minutos para escrever o horscopo do seu signo para aquele dia. Os alunos devem ser incentivados a escrever horscopos engraados ou apocalpticos, para provocar o riso da turma. Alguns textos devero ser lidos para o grupo e a adequao do texto ao gnero horscopo poder ser rapidamente discutida.

VENDENDO AT A ALMA (essa atividade deve ser realizada em, no mximo, 10 minutos) Os alunos devero escrever um anncio de jornal vendendo um membro da sua famlia. Alguns anncios podero ser lidos para o grupo e os motivos para venda desse parente podem ser colocados em discusso.

HORA DA VERDADE (essa atividade deve ser realizada em, no mximo, 10 minutos) Cada aluno escrever um bilhete (annimo ou assinado) para um colega. Os bilhetes sero entregues aos destinatrios (pelos alunos ou pelo professor), que podem ou no responder, oralmente ou por escrito.

MUNDO ATUAL (essa atividade deve ser realizada em, no mximo, 10 minutos) Os alunos devem escrever a respeito de um objeto, sem mencionar o nome dele, para os colegas descobrirem o que foi descrito no texto.

ENCHENDO OS BALES (essa atividade deve ser realizada em, no mximo, 10 minutos) Dados alguns quadrinhos ou tirinhas com os bales em branco, os alunos devero preencher as falas. As diferentes possibilidades de preenchimento dos bales devero ser discutidas pelos alunos.

MEMRIA DE ELEFANTE (essa atividade deve ser realizada em, no mximo, 10 minutos) O professor ler um texto simples como o seguinte para os alunos: J foi ao restaurante. Ele se sentou em sua mesa predileta.

Recebeu o cardpio e ao garom pediu camaro. Foi servido com presteza, pagou e foi ao cinema. Os alunos devem prestar ateno, porque depois da leitura devero escrever o texto com as mesmas palavras do original. Antes de os alunos comearem a escrever, o professor dever fazer 5 ou 6 perguntas que a turma dever responder em coro, como por exemplo: quem o Presidente do Brasil? Entre outras. Somente depois disso os alunos podero escrever o texto lido pelo professor. As diferenas entre o original e a reescrita dos alunos devem ser usadas para discutir nossa capacidade de fazer interferncias, a diferena entre aprender e decorar, e mostrar que as alteraes feitas significam que os alunos entenderam, mas que nossa memria guarda o sentido, e no a forma literal do texto. CINEMA IMAGINRIO Os alunos escutam quatro curtos trechos de msicas instrumentais variadas que, segundo o professor, so partes de trilhas sonoras de filmes. Enquanto esto ouvindo, devem imaginar que tipo de filme era aquele, que cena, quantos personagens havia na cena etc. Os alunos ento, depois de cada trecho ouvido, descrevem o que aconteceu na telinha imaginria. Para dar mais emoo, o professor pode dar a seguinte instruo: Imagine que voc um diretor de cinema iniciante e foi contratado por um senhor milionrio para fazer o filme dos seus sonhos. O milionrio lhe daria todo o dinheiro de que voc precisasse para fazer seu filme. A nica condio imposta por ele foi que voc usasse essa msica no filme. Toca-se algum dos fragmentos e alguns alunos contam para os colegas como imaginaram seus filmes. Como todo bom milionrio, o senhor temperamental. Desistiu dessa msica e apresentou outra opo. Esqueam a outra e imaginem como ser o filme com essa nova msica. Repete-se esse procedimento at o ltimo fragmento que ser aquele que o milionrio diz que no vai abrir mo, nem trocar por outro. Aps cada segundo tocado, alguns alunos, um de cada vez, vo contar para os colegas o filme que criaram. Num segundo momento, o professor discute com os alunos as seguintes questes: - O que h de comum entre os filmes imaginados? - E o que h de diferente entre eles? A partir das respostas a essas perguntas, o professor vai discutir com os alunos o papel do conhecimento prvio, das experincias pessoais e culturais que compartilhamos, na compreenso tanto de uma msica quanto de um texto escrito. Os alunos podem ser estimulados a criar os dilogos do filme ou o roteiro completo dele. Para isso, pode-se dividir a sala em grupos e cada grupo fica responsvel pelo filme correspondente a cada uma das msicas. Eles devem escrever no s a histria, mas, tambm, a descrio dos cenrios, das vestimentas das personagens, os dilogos, a movimentao, e o que mais desejarem. Seria interessante pesquisar juntamente com eles o que e como se elabora um roteiro, por exemplo. Pode-se sugerir tambm a leitura de trechos de peas teatrais para que vejam como so escritos. A HISTRIA DE NGELA

1 parte: O professor comea a contar uma histria. Cada aluno continua a histria com pelo menos uma frase completa. Sugesto para o incio: Era meia noite, a lua iluminava a praia onde ngela estava muito bem acompanhada. A histria tem que terminar no ltimo aluno. Terminada a histria os alunos devem coment-la. O professor vai estimul-los com perguntas sobre coerncia na caracterizao das personagens, a lgica dos acontecimentos, aspectos como a continuidade, a articulao e a progresso do texto que criaram. 2 parte: Feito isso, os alunos, em pequenos grupos, devem recontar a histria por escrito, fazendo as modificaes que julgarem pertinentes para torn-la mais interessante e mais coesa. Dessa vez, a histria ser recontada do ponto de vista de outra personagem. No caso da nossa sugesto, essa pessoa pode ser o acompanhante de ngela. 3 parte: Um voluntrio l a sua histria (ou a histria do seu grupo) para os colegas. O professor pergunta para o escritor do texto se ele pensou naqueles detalhes, se a construo da personagem foi intencional e se ele imaginou a personagem como os colegas perceberam. CARTES POSTAIS O professor prega vrios (entre 30 e 40) cartes postais nas paredes da sala, todos eles numerados. Caso o nome do lugar esteja escrito no carto, o professor deve tamplo, para que ningum saiba com certeza o nome do lugar que o carto representa. Depois de andar pela sala e escolher 3 lugares (cartes) onde passou as frias, os alunos devero escrever um texto contando a viagem imaginria, claro que fizeram. importante lembrar aos alunos que nessa viagem vale tudo e que eles tm dinheiro suficiente para pegar avies, navios e o que mais for preciso. Os textos devem ser escritos de modo que os colegas, ao lerem o texto, reconheam e identifiquem os lugares, ou seja, os cartes por onde o colega viajou. VARAL DE HISTRIAS Fazer varais na sala e pedir que os alunos, em grupos, montem em cada parte dele uma histria. Para isso, devero usar somente objetos, gravuras e/ou desenhos. Os objetos devero ser dependurados no varal de forma que os membros dos outros grupos, ao olharem o varal, sejam capazes de reconstruir a histria imaginada pelo grupo que a confeccionou. Os alunos observam um varal e constroem uma histria para ele o grupo que montou a histria fica observando a reao dos colegas ao interpretar o varal. Um colega (ou vrios ao mesmo tempo) conta a sua interpretao da histria enquanto o grupo que montou s escuta. importante lembrar que para cada varal pode haver mais de uma interpretao. O interessante fazer com que os alunos indiquem os elementos do varal que sinalizaram um caminho diferente do que foi intencionado pelo grupo.

CIRCUITO FECHADO

CIRCUITO FECHADO Chinelos, vaso descarga. Pia, sabonete. gua. Escova, creme dental, gua, espuma, creme de barbear, pincel, espuma, gilete, gua, cortina, sabonete, gua fria, gua quente, toalha. Creme para cabelo, pente. Cueca, camisa, abotoaduras, cala, meias, sapatos, gravata, palet. Carteira, nqueis, documentos, caneta, chaves, leno, relgio, mao de cigarros, caixa de fsforos. Jornal. Mesa, cadeiras, xcara e pires, prato, bule, talheres, guardanapos. Quadros. Pasta, carro. Cigarro, fsforo. Mesa e poltrona, cadeira, cinzeiro, papis, telefone, agenda, copo com lpis, canetas, bloco de notas, esptula, pastas, caixas de entrada, de sada, vaso com plantas, quadros, papis, cigarro, fsforo. Bandeja, xcara pequena. Cigarro e fsforo. Papis, telefone, relatrios, cartas, notas, vales, cheques, memorandos, bilhetes, telefone, papis. Relgio. Mesa, cavalete, cinzeiros, cadeiras, esboos de anncios, fotos, cigarro, fsforo, bloco de papel, caneta, projetos de filmes, xcara, cartaz, lpis, cigarro, fsforo, quadro-negro, giz, papel. Mictrio, pia, gua. Txi. Mesa, toalha, cadeiras, copos, pratos, talheres, garrafa, guardanapo, xcara. Mao de cigarro, caixa de fsforos. Escova de dentes, pasta, gua. Mesa e poltrona, papis, telefone, revista, copo de papel, cigarro, fsforo, telefone interno, externo, papis, prova de anncio, caneta e papel, relgio, papel, pasta, cigarro, fsforo, papel e caneta, telefone, caneta e papel, telefone, papis, folheto, xcara, jornal, cigarro, fsforo, papel e caneta. Carro. Mao de cigarros, caixa de fsforos. Palet, gravata. Poltrona, copo, revista. Quadro. Mesa, cadeiras, pratos, talheres, copos, guardanapos. Xcaras, cigarro e fsforo. Poltrona, livro. Cigarro e fsforo. Televisor, poltrona. Cigarro e fsforo. Abotoaduras, camisa, sapatos, meias, cala, cueca, pijama, espuma, gua. Chinelos. Coberta, cama, travesseiro. (Ricardo Ramos) 1. Como a personagem do texto? Procure traar o seu perfil (suas caractersticas, sentimentos, sexo, profisso, temperamento etc) 2. Que elementos do texto te auxiliaram a chegar a essas concluses? 3. Como o dia da personagem? 4. Por que a personagem no tem nome? 5. Repare nas palavras cigarro e fsforo. O que a repetio dessas palavras significa? 6. Esse texto tem uma forma particular de organizar alguns elementos. Que sensao a forma de pontuar e paragrafar produz no leitor? Qual a relao entre ela e a vida da personagem? 7. Observe o incio e o fim do dia da personagem e explique a escolha do ttulo: Circuito Fechado. Redigir um texto falando da vida de um profissional X. Sem mencionar o nome da profisso, os alunos devem redigir um texto falando da vida de um profissional que eles escolherem. Aqueles que quiserem devero ler seu texto para a turma, que vai procurar descobrir a profisso da personagem do texto do colega. O prprio aluno avaliar se seu texto cumpriu a misso, a partir da resposta dos colegas ao seu texto. Ou melhor, se todo mundo acertar a profisso que ele tinha em mente, porque o texto que produziu atingiu os seus objetivos. Caso contrrio, melhor pensar em reformular o texto.

MINHAS FRIAS

MINHAS FRIAS Eu, minha me, meu pai, minha irm (Su) e meu cachorro (dogman) fomos fazer camping. Meu pai decidiu fazer camping este ano porque disse que estava na hora de a gente conhecer a natureza de perto, j que eu, a minha irm (Su) e o meu cachorro (Dogman) nascemos em apartamento e, at os 5 anos de idade, sempre que via um passarinho numa rvore, eu gritava aquele fugiu! e corria para avisar um guarda; mas eu acho que meu pai decidiu fazer camping depois que viu o preo dos hotis, apesar da minha me avisar que, na primeira vez que aparecesse uma cobra, ela voltaria para casa correndo, e a minha irm (Su) insistir em levar o toca-discos e toda a coleo de discos dela, mesmo o meu pai dizendo que aonde ns amos no teria corrente eltrica, o que deixou minha irm (Su) muito irritada, porque, se no tinha corrente eltrica, como ela ia usar o secador de cabelo? Mas eu e meu cachorro (Dogman) gostamos porque o meu pai disse que ns amos pescar, e cozinhar ns mesmos o peixe pescado no fogo, e comer o peixe com as mos, e se h uma coisa que eu gosto confuso. Foi muito engraado o dia em que minha me abriu a porta do carro bem devagar, espiando embaixo do banco com cuidado e perguntando ser que no tem cobra?, e o meu pai perdeu a pacincia e disse, entra no carro e vamos embora, porque ns ainda nem tnhamos sado da garagem do edifcio. Na estrada tinha tanto buraco que o carro quase quebrou, e ns atrasamos, e quando chegamos no local do camping j era noite, e o meu pai disse este parece ser um bom lugar, com bastante grama e perto da gua, e decidimos deixar para armar a barraca no dia seguinte e dormir dentro do carro mesmo; s que no conseguimos dormir porque o meu cachorro (Dogman) passou a noite inteira querendo sair do carro, mas a minha me no deixava abrirem a porta, com medo de cobra; e no dia seguinte tinha a cara feia de um homem nos espiando pela janela, porque ns tnhamos estacionado o carro no quintal da casa dele, e a gua que meu pai viu era a piscina dele e tivemos que sair correndo. No fim conseguimos um bom lugar para armar a barraca, perto de um rio. Levamos dois dias para armar a barraca, porque a minha me tinha usado o manual de instrues para limpar umas porcarias que o meu cachorro (Dogman) fez dentro do carro, mas ficou bem legal, mesmo que o zper da porta no funcionasse e para entrar ou sair da barraca a gente tivesse que desmanchar tudo e depois armar de novo. O rio tinha um cheiro ruim, e o primeiro peixe que ns pescamos j saiu da gua cozinhado, mas no deu para comer, e o melhor de tudo que choveu muito, e a gua do rio subiu, e ns voltamos para casa flutuando, o que foi muito melhor que voltar pela estrada esburacada: quer dizer que no fim tudo deu certo. (Lus Fernando Verssimo) Leia o texto e depois responda s questes: 1. Comprove a afirmao: A idia de fazer camping dividiu as opinies da famlia. 2. Que fatos comprovam, sob o ponto de vista dos pais, que as frias junto natureza forma frustradas? 3. O narrador afirma o melhor de tudo que choveu muito, no fim deu tudo certo. Por que para ele as frias no foram um fracasso? 4. Quanto tempo, provavelmente, durou o passeio? Comprove sua resposta com afirmao do texto. 5. ... e o melhor de tudo que choveu muito e a gua do rio subiu, e ns voltamos para casa flutuando, o que foi muito melhor que voltar pela estrada esburacada, quer dizer que no fim tudo deu certo. Que palavras revelam que o garoto gostou do passeio. Como seria essa fala se ela fosse dita pela me do garoto? 6. Embora o peixe pescado j tivesse sado cozinhado do rio, por que ningum o comeu?

7. Um texto humorstico geralmente apresenta situaes de exagero e absurdos para criar o humor. Identifique no texto trs situaes desse tipo e explique o que h de exagerado ou absurdo em cada uma delas. 8. Quem o narrador? Trace o perfil dele (idade, sexo, etc). 9. Qual a idade aproximada de Su? Argumente a favor de sua resposta. 10. O autor usa parnteses vrias vezes. Explique quando e por que ele faz isso. 11. O que significam as aspas usadas em algumas frases do texto? O professor pode pedir aos alunos para contar (ou inventar) alguma viagem ou um passeio engraado. Vale exagerar e acrescentar algumas situaes absurdas para alegrar a histria. Outra idia pedir aos alunos para reescrever a histria do ponto de vista de outras personagens, para os colegas dizerem quem est contando: o cachorro, o dono do quintal, um observador, a me, a irm, o pai, uma cobra etc. CARTES Os alunos devero criar cartes adequados a algumas situaes dadas, como por exemplo: - Voc namora a X e quer terminar com ela, mas sabe que ela est profunda e irremediavelmente apaixonada por voc. - Seu melhor amigo passou em um concurso e voc quer dar os parabns para ele. - Seu melhor amigo no passou em um concurso e voc quer dar um incentivo para ele. - aniversrio da sua professora e voc quer parabeniz-la. - O cachorro que sua colega adorava morreu e voc quer consol-la. - A sua namorada, por quem voc est muito apaixonado (e ela por voc), vai mudar para outro estado. O que voc diria para ela?