Sua própria ponte?(continua na página 10)

Uma Revista Cristã - Grátis

Número 11

Esta revista é para distribuição gratuitae não pode ser vendida

La Antorcha de la Ver-dad

Apartado Postal #15Pital de San CarlosCosta Rica, C. A.

Tocha Da VerdadeCaixa Postal 241Boituva-SP-Brasil18550-970

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ÍndiceSua própria ponte . . . . . . . . . . . . .capaEditorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3A igreja, uma teocracia . . . . . . . . . . . .4Meu advogado . . . . . . . . . . . . . . . . . .9O sangue do pacto . . . . . . . . . . . . . .12

Seção para os paisA vida com um alcoólatra

Capítulo 10 . . . . . . . . . . . . . . . . .16

História bíblica:Jacó foge de casa . . . . . . . . . . . . . . .18

ReceitaBananas recheadas . . . . . . . . . . . . .24

Seção para os jovensA busca do contrabandistaCapítulo 2 . . . . . . . . . . . . . . . . . . .25

Jesus, pastor amado . . . . . . . . . . . .30

Seção para as criançasA luva que valia cinco dólares . . . . . .31Atividade para crianças . . . . . . . . . . .34Koinonia . . . . . . . . . . . . . . . .Contracapa

Impresso no Brasil pela Igreja Bíblica Anabatista com autorização expressa da Publi-cadora La Merced. Todos os direitos reservados

A PUBLICADORA LA MERCED é uma organização sem fins lucrativos que tem oobjetivo de divulgar o evangelho, de propagar a doutrina bíblica e saudável e de apresentar conselhos práticos para a vida cristã em países latino-americanos.

Desenho da capa: Justin Ebersole

Conselho Diretor:Dale E. HeiseyDuane NislyMark YoderPaul SchrockNoah SchrockHugo ValverdeJesús VillegasSanford Yoder

EditoresDuane NislyTheodore Yoder

Prezado leitor:

“E, abrindo a sua boca, os ensinav

a, dizendo...”. Jesus,

Deus encarnado, abalou o mundo com

seus ensinos há dois mil

anos. Sua mensagem bateu com forç

a a maioria dos seus

ouvintes. Levou-os a tomar decisões

; eles não podiam

permanecer indiferentes após ouvi-l

as.

Em nossos dias, impressiono-me nova

mente em saber quão

importante é que a base de nossa v

ida, (nosso lar, nossos

negócios, nossas amizades, a educaç

ão de nossos filhos) esteja

fundada sobre bases espirituais bíb

licas e não sobre os valores

do mundo. Se adotarmos a maneira

de pensar do mundo,

perceberemos que nos conduz a um

rumo contrário aos ensinos

de Jesus. Por isso, o apostolo Paulo

nos insta da seguinte

maneira em Romanos 12:2: “E não se

de conformados com

este mundo, mas sede transformados pela renova

ção do

vosso entendimento, para que experimenteis qual seja

a

boa, agradável, e perfeita vontad

e de Deus”. Quem está

disposto a ser radical e se separar d

o modelo mundano e

permitir a Deus que transforme sua

vida até levá-lo a pensar

como Deus pensa?

Prezado leitor, eu queria novamente

instá-lo a voltar aos

ensinos de Jesus. O que eles nos di

zem? O que devemos

fazer? Como está sua vida em relaç

ão às normas

estabelecidas pelo Senhor? A mensa

gem dele tem o mesmo

poder para nos sacudir nos dias de

hoje como o fez há dois

mil anos. Mas depende de nós perm

itirmos ao Senhor que

nos transforme à sua imagem.

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EDITORIAL

Duane Nisly

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Te-o-cra-ci-a... o que significaesta palavra? “Teocracia” é uma pa-lavra de origem grega. “Teo” signi-fica: Deus; “cracia” significa:governa. Numa teocracia, é Deus quegoverna. Então a igreja, uma teocra-cia, significa que Deus é quemmanda e dirige nela.

A teocracia é um plano muitosimples e único. Primeiro, Deus go-verna seu povo quando se comunicacom cada crente pessoalmente. Se-gundo, Deus governa seu povo me-diante uma liderança que ele mesmoescolhe e organiza. Desta maneira, opovo de Deus fica sob a responsabi-lidade direta do Senhor e também doslíderes que ele mesmo estabeleceu.Portanto, estes últimos são responsá-veis perante Deus pela maneira emque guiam seu povo.

Sempre há uma forte tendênciade usar os mesmos métodos que omundo usa para governar o povo deDeus. Porém, isto só traz complica-ções, fazendo com que as igrejas fun-cionem como uma grande empresadirigida por uma organização com-plexa de liderança: presidentes, dire-

toria, comitês, etc. Outras igrejas, de-vido à existência de tantas organiza-ções estéreis, tornam-seindependentes, livrando-se de qual-quer estrutura religiosa. Mas estas or-ganizações representam a vontade deDeus? Podem ser consideradas uma“teocracia”?

Analisemos, por meio da Bíblia,de que maneira Deus quer governarseu povo e como este pode se enla-çar tão facilmente com os sistemashumanos.

Antes de o povo de Israel entrar naterra de Canaã, Moisés fez uma

revisão com eles de todo o plano deDeus para seu povo (Deuteronômio1:1-3). Deus lhes dera os mandamen-tos, falando-lhes face a face (Deutero-nômio 5:2-4). Muitas vezes, emDeuteronômio, Moisés refere-se aDeus como “o SENHOR vossoDeus”. Só a ele deveriam servir. Deusguardava zelosamente o direito de sero Rei de Israel.

A teocracia no Antigo Testa-mento.

A igreja, uma teocraciaPablo Schrock

Depois, segundo Deuteronômio16:18, Moisés lhes explica como de-veriam estabelecer líderes sobre opovo. Em cada cidade, haveria juízese oficiais que, posteriormente, cha-mariam de anciãos. Estes ficariam àsportas das cidades para governar opovo segundo as leis de Deus. Deustambém escolheu a tribo dos levitaspara ser seus sacerdotes, cuja funçãoera guiar o povo em toda a lei deDeus. Ele mesmo falaria atravésdeles (Deuteronômio 17:9- 13; 18:6-7; 21:5; 24:8).

O plano de Deus era simples,mas perfeito. Os anciãos de cada ci-dade governariam o povo segundo asleis de Deus dadas mediante os sa-cerdotes. Por sua vez, o povo e seuslíderes seriam responsáveis por simesmos diante de Deus, o verda-deiro e santo Rei. Dessa maneira, oSenhor seria o Deus deles e eles seupovo especial. Poderíamos ilustrar

este plano de autoridade da seguintemaneira:

Deus governa seu povo direta-mente mediante os líderes escolhidospor ele.

Israel não permaneceu dentro doplano de Deus. No livro dos juízes,lemos que o povo constantemente seafundava no pecado. Por quê? Seráque o plano de Deus não funcio-nava? Sim, contudo, o maior pro-blema eram os líderes. Os sacerdotesse tornaram indignos de seu cha-mado e os anciãos faziam sua pró-pria vontade. Em 1 Samuel 8:1-3,cita-se um exemplo disto. Final-mente, os anciãos do povo decidiramque a solução para seus problemasseria estabelecer um rei sobre elescomo faziam as outras nações (1 Sa-muel 8). Mas como eles estavam er-rados! Deus disse ao sacerdoteSamuel: “pois não te têm rejeitadoa ti, antes a mim me têm rejeitado,para eu não reinar sobre eles” (1Samuel 8:7).

Deus não abandonou seu povopor este erro, mas, em breve, o sis-tema político dos reis complicariamuito a direção de Deus sobre seupovo. Deus, segundo seu plano ini-cial, continuou a falar com seu povopor meio dos sacerdotes e dos profe-tas. No entanto, a autoridade tinhamudado porquanto o rei, a rainha,

Israel rejeita a teocracia

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seus governadores e seus capitãesapropriaram-se do governo de Israel.Se o rei e seus príncipes dessem ou-vidos aos sacerdotes e profetas, opovo também o faria. Mas se os lí-deres os rejeitassem consequente-mente o povo também. Omandamento do rei valia mais que omandamento de Deus. Veja algunsexemplos de como os reis influen-ciavam os sacerdotes e profetas deDeus: 1 Samuel 22:11-19; 2 Reis16:10-16; 2 Crônicas 24:20-21; 1Reis 12:31; Jeremias 38:1-6.

Vejamos na seguinte ilustraçãocomo a monarquia anulava a autori-dade dos sacerdotes e dos anciãos e

como prejudicou seriamente a dire-ção de Deus sobre seu povo:

No Novo Testamento, vemos ba-sicamente o mesmo plano sim-

ples de Deus para governar seu povo.Deus governa pessoalmente suaigreja. Jesus mesmo é a cabeça e oSenhor dela (Efésios 1:22). Ele morano coração dos crentes por meio deseu Espírito Santo (João 14:16-17;Efésios 2:20 22). No coração e namente de cada crente, o Espírito es-creve as leis de Deus (Hebreus 8:10).Estas leis também estão escritas noNovo Testamento. Só se as obedecer-mos podemos permanecer no amorde Jesus (João 15:10).

O Novo Testamento também nosensina que Deus governa sua igrejapor meio de anciãos e líderes fiéis.Em cada igreja, eles são escolhidosentre os irmãos fiéis e maduros(Atos 14:23; Tito 1:5; 2 Timóteo2:2). Em todo o Novo Testamento,não encontramos nenhum homemnem instituição com a responsabili-dade dos seus pastores. Por isso, opovo de Deus comete um grandeerro ao estabelecer uma organizaçãoem que um só homem ou diretoriagoverne sobre seus pastores de suascongregações. É um risco muitogrande institucionalizar a igreja detal maneira que a voz do EspíritoSanto não se obedeça, rejeitando,assim, os homens chamados peloSenhor e impedindo o reinado deDeus sobre sua igreja. Os pastoressão os responsáveis em dar a direçãoa qualquer organização ou programa

A teocracia do Novo Testa-mento

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da igreja. São eles, e não uma direto-ria, os responsáveis em guardar a dou-trina, a disciplina e a saúde espiritualde suas igrejas. Encontramos algunsexemplos disto em Apocalipse 2 e 3.As cartas enviadas a cada uma dassete igrejas na Ásia, são direcionadasao anjo (líder) da igreja. Se os líderesou anciãos forem infiéis, há umgrande perigo de a igreja fracassar.

O cargo de pastor compromete-oa colaborar com Deus (1 Coríntios3:9), a guiar as ovelhas como um ver-dadeiro pastor. Ele está comprome-tido a ser um administrador fiel (1Coríntios 4:2).

A Bíblia diz: “Olhai, pois, porvós, e por todo o rebanho sobre queo Espírito Santo vos constituiu bis-pos” (Atos 20:28) “como aquelesque hão de dar conta...” (Hebreus13:17). Leia também 1 Pedro 5:1-4.Podemos ilustrar o plano de Deus daseguinte maneira:

Como é maravilhoso o quadro dateocracia. Desta maneira, Deus podegovernar cada igreja mediante seuEspírito e seus líderes fiéis. Na mentede Deus, não há outra opção.

Mas por que nos desviamos tãofacilmente da teocracia? Em minhaopinião, acontece o mesmo pro-blema do povo de Israel. A igrejaconsidera mais fácil seguir os méto-dos do governo do mundo do que oplano de Deus. É mais fácil admi-nistrar um grupo de igrejas, procu-rar sua unidade e controlar suadoutrina através de organizaçõeshumanas. Para um pastor é maisfácil prestar contas a superintenden-tes, presidentes, e corpos adminis-trativos do que a Jesus. Parece maisestável e mais forte. Porém, comopodemos situar os pastores neste or-ganograma? Geralmente, ocupamum lugar secundário na administra-ção da igreja. Por esse motivo, nãopodem se dedicar totalmente a esseministério santo e único de guiar orebanho de Deus. Sua voz é facil-mente desatendida. Alguns pastoresnão pregam o que eles sabem ser averdade, porque perderiam seucargo. Outros procuram guiar suasigrejas mais biblicamente, e logosão transferidos para outro local.Lamentavelmente, Deus perde a pri-mazia em sua igreja como aconte-ceu com Israel. Os mandamentos e

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as advertências da Palavra de Deus,os quais devem chegar à igreja atra-vés dos pastores, são deturpados e sediluem ao passar pelo critério de cer-tos dirigentes que Deus não tinha es-colhido nem chamado. Em caso de osdirigentes de um concílio aprovaremo que Deus fala por meio de seus pas-tores, a igreja pode obedecer. Se elesnão o aprovarem, a igreja não consi-derará a necessidade de lhes obede-cer. Muitas vezes a autoridade e adireção da Palavra chegam adultera-das aos ouvidos e ao coração doscrentes.

Este quadro pode se ilustrar daseguinte maneira:

Voltemo-nos para a Bíblia paraestabelecer igrejas segundo a vontadede Deus. O nosso sucesso e a bênçãode Deus sobre nossa obra dependemde nossa obediência à sua Palavra.

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RESPOSTAS: Atividade para crianças

1. surpreso: “com os olhos arregalados, Pedroolhou…”

2. André: “Você gostaria de comprá-la?”3. muito: “Pai, posso comprar a luva do André…?”4. envergonhado: “André desviou o olhar.”5. não: “André não fez o correto.”6. Ensinar-lhe: “Quero que sempre sejas umhomem de palavra.”

MEU ADVOGADO

Jeison entrou no tribunal com os pés acorrentados, vestido com roupade presidiário e escoltado por um guarda. Eu não conseguia engolir o nóque se formava em minha garganta ao considerar o

terrível contraste entre aquele homem e a criança feliz que,no passado, brincava em nossa casa.

O juiz leu as acusações feitas contra ele, as quaiseram muitas e graves. Após a leitura de cada acusação,o juiz perguntava-lhe: “Como você se declara?” A res-posta foi a mesma em cada caso: “Culpado”.

Agora, o homem estava diante da justiça e precisava de misericórdia.Sem dúvida, Deus seria misericordioso com aquele jovem; assim é Deus.Mas, e o juiz? Seu dever era aplicar a lei. Jeison precisava, com urgência,de um advogado e o achou numa pessoa idosa cheia de cabelos brancos.

O advogado nem sequer tentou refutar os crimes imputados a Jeison,mas pediu misericórdia. O idoso mencionou a idade de Jeison, seu desejo dereceber ajuda, a esposa que o precisava em casa, as três crianças que eledevia sustentar e o fato de o Jeison ter aprendido muito bem a lição. O ad-vogado dirigiu-se ao juiz:

—Vossa senhoria, não lhe peço que meu cliente seja absolvido destasacusações. Peço-lhe que se compadeça dele e o trate benignamente.

Houve um silêncio prolongado. O juiz arrumou seus documentos, esfre-gou sua testa, tocou sua orelha e limpou a garganta. Finalmente falou. Ad-vertiu Jeison com muita severidade que nunca mais se apresentasse diantedele, e disse: Eu lhe darei a pena mínima prescrita na lei.

É possível que você e eu nunca nos encontremos perante um juiz numtribunal deste mundo. Mas um dia, Jesus Cristo será o juiz de todos. Osque acertaram suas contas com Deus e tiverem sido justificados pelo seusangue, encontrarão a porta ampla e generosa. (2 Pedro 1:11). Se aproveitaragora a intercessão de Jesus como advogado, naquele dia ele dirá: “Vinde,benditos de meu Pai” (Mateus 25:34). É o único que pode nos conceder operdão de que todos nós precisamos.

“Portanto, agora nenhuma condenação há para os queestão em Cristo Jesus.”

—Jerry YoderBeside the Still Waters

Vol. 11, Issue 3

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David Browner apressou-se em colocar a última carga de milhosobre a carroça. Estava acabando a colheita desse ano. Mais umpouco e toda sua colheita estaria armazenada. No entanto, nuvens

escuras pairavam sobre os campos; podia chover a qualquer momento. Para chegar ao celeiro, David teria de atravessar um barranco profundo

que cruzava sua propriedade. Para atravessá-lo, David tinha construído umaponte. Durante quase todo o ano, não passava água pelo barranco, excetodurante algunsdias de chuvacopiosa. O re-levo do terrenoajudava a ca-nalizar toda aágua em voltano barranco etorná-lo umaverdadeira tor-rente.

Naquelatarde, quandoDavid atraves-sou com suacarroça, aponte estreme-ceu. Ele sabiaque estava em más condições e, nesse momento, lembrava-se de consertá-la antes que cedesse sob as cargas pesadas. Entretanto, o dia de consertá-lanunca chegava; sempre seria “na manhã seguinte”. Agora, David sabia quedevia fazer algo e decidiu fazê-lo de imediato. Tentou avaliar o que era ne-cessário ser feito, olhou para seu relógio e decidiu descarregar seu milhoprimeiro e depois voltar para a ponte e consertá-la.

David descarregou o milho. Também fez alguns trabalhos que aparece-ram aqui e acolá. Só depois pensou na ponte, mas parecia-lhe que era muitotarde e, além disso, tinha começado a chover.

“Amanhã haverá bastante tempo” foi sua decisão final. “De qualquermaneira, começou a chover, será melhor esperar.”

Sua própria ponte (capa)

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Choveu torrencialmente durante três horas. Mais tarde, após o jantar, tocou o telefone e Davi atendeu.—Aqui fala Hume —disse uma voz. — Estou em Lincoln e gostaria

que o senhor viesse hoje para acertarmos os acordos finais sobre o sítio.David tentou evitar a viagem alegando que a estrada estava em más

condições devido à chuva, mas não conseguiu evitá-la. —É imperativo que venha hoje —insistiu a voz. — Eu vou viajar no

trem da meia-noite e não posso esperar até amanhã. —Tudo bem — respondeu David. Imediatamente arrumou-se para sair.David se sentia inseguro... Não sabia se pegar a estrada principal e mais

segura ou o atalho do sítio por onde viajaria oito quilômetros a menos. Fi-nalmente, optou pelo atalho; com as correntes nas rodas, conseguiria ven-cer a lama e as más condições.

Chegou à ponte do barranco e a água quase a tocava, mas David decidiuseguir e confiar na ponte...

O senhor Hume esperou em Lincoln até meia-noite, mas David nuncachegou. Na manhã seguinte, havia um veículo esmagado no barranco.Preso entre as ferragens, encontrava-se o corpo sem vida de David. Aponte, a sua ponte, não tinha resistido. O amanhã nunca chegara. David po-deria ter optado pela estrada principal e tudo teria dado certo, mas optoupela sua própria ponte, e perdeu a vida.

Amigo, você está fazendo a mesma coisa? Quando você for se encon-trar com Deus, espera atravessar o grande abismo sobre sua própria ponte?Sua ponte não resistirá. A estrada principal é o único caminho seguro. Jesusnos diz: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai,senão por mim” (João 14:6).

Talvez você saiba bem que a ponte de sua justiça própria está em mauestado, mas prefere adiar a decisão de consertá-la. Talvez passe o tempo econtinue pensando que amanhã fará algo com essa ponte. “Digo-vos quenão sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a vossa vida? É umvapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece” (Tiago 4:14).Prepare-se hoje mesmo, porque amanhã pode ser tarde demais.

—Geo. W. Smith in Gems of TruthSelecionado de: John Three Sixteen

O sangue. O sangue de umhomem perfeito. O sangue doFilho de Deus feito carne. O san-gue que satisfez Deus. O sangueque confirmou o pacto entre Deuse o homem. O sangue que serviude sinal para este pacto. É incrívelque Deus ficasse satisfeito com osangue derramado do filho dohomem! Que benefício traz o san-gue de Jesus para a humanidade?Será possível que Deus e o homemtenham entrado num acordo eter -no? E que acontecerá se formos in-fiéis a este acordo? Jesus Cristonos dá as respostas a estas pergun-tas. Ele é o único “Mediador entreDeus e os homens, Jesus Cristohomem. O qual se deu a si mesmoem preço de redenção por todos”(1 Timóteo 2:5-6).

Um pacto é um convênio ou umacordo entre duas ou mais pes-

soas. Por exemplo, lembro-me bemdo dia em que minha esposa e eu

nos casamos. Durante nosso na-moro, dedicamos muito tempo dia-logando sobre os compromissos domatrimônio. Pouco tempo depois,pedi-lhe em casamento e ela assu-miu esse pacto comigo. Finalmente,chegou a data estabelecida para ocasamento. Em pé diante de Deus ede muitas testemunhas, confirma-mos nosso pacto. O pastor uniunossas mãos como sinal do nossoacordo. Agora, só a morte poderádissolvê-lo.

Desde os primeiros dias da cria-ção, Deus procurou abençoar

o homem e ter comunhão com ele.Para isto, era-lhe necessário fazerum acordo com ele. Por isso, Deuscostumava fazer pactos, os quaisconsistiam em abençoar o homemcom a condição que este obede-cesse a seus mandamentos parasempre.

O que é um pacto?

Pactos do Antiguo Testa-mento

O sangue do pactoPablo Schrock

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Deus estabelecia um sinal paraconfirmar seus pactos com ohomem. Fê-lo com Noé e, comosinal, colocou um arco-íris nas nu-vens (leia Gênesis 9:9-17). Tambémcom Abraão e, como sinal, pediu-lhe que circuncidasse todos os va-rões de sua casa (leia Gênesis17:1-10). Fez um pacto com o povode Israel e, como sinal, ordenou-lhes que aspergissem o sangue deanimais sobre o povo. Em Êxodo,capítulos 20 a 23, lemos sobre mui-tos mandamentos que Deus deu aIsrael. Depois, no capítulo 24, ver-sículo 8 diz:

“Então tomou Moisés aquelesangue, e espargiu-o sobre opovo, e disse: Eis aqui o sangueda aliança que o SENHOR temfeito convosco sobre todas estaspalavras.”Estes sinais tinham um propó-

sito muito importante no plano deDeus. Alce seus olhos ao céu eolhe para o arco-íris. Deus, tam-bém, está olhando para ele. Lá, osolhos de Deus e seu povo contem-plam-no de comum acordo. Deusse lembra de sua promessa feita aNoé (leia Gênesis 9:14-16). Amesma coisa acontecia outroracom a circuncisão e o sangue as-pergido. Deus almeja muito ter

este tipo de companheirismo como homem!Porém, os pactos fracassaram

sempre. Por quê? Por acaso Deusera infiel? “De maneira nenhuma;sempre seja Deus verdadeiro, etodo o homem mentiroso...” (Ro-manos 3:4). O problema era ohomem que sempre quebrantava opacto. Deus fez um pacto com Noé,mas seus descendentes esquece-ram-se dele e fizeram a torre deBabel. Deus fez um pacto comAbraão, mas seus descendentes vio-laram as condições e deixaram decircuncidar seus filhos. Deus fezum pacto com Israel, mas elesnunca conseguiram cumpri-lo.Deus era o único que o honrava.Por que os homens não podiam

cumprir com os pactos de Deus?Porque esses sinais nunca podiamaperfeiçoá-los (leia Hebreus 10.1).Antes, “...Nesses sacrifícios,porém, cada ano se faz comemora-ção dos pecados, porque é impos-sível que o sangue dos touros e dosbodes tire os pecados.” (Hebreus10:3-4). Acontece que o homem eDeus olhavam para o sangue asper-gido e lembravam novamente que ohomem é incapaz de guardar opacto de seu Deus.

Finalmente, Deus estava prontopara oferecer seu último pacto

ao homem. Era o plano perfeito,concebido antes da fundação domundo. Deus mesmo veio e habitouentre os homens. Ensinou-nos seupacto, o Novo Testamento. Há umabela profecia em Jeremias 31:33-34, que o explica brevemente. Diz:

“...Mas esta é a aliança quefarei com a casa de Israel depoisdaqueles dias, diz o SENHOR:Porei a minha lei no seu interior, ea escreverei no seu coração; e euserei o seu Deus e eles serão o meupovo... porque todos me conhece-rão, desde o menor até aomaior ...”Que promessas! O pacto de

Deus em nosso coração; conhecerDeus pessoalmente. Ele se compro-meteu a cumprir isto por nós. Mas, ai de nós! Porque nenhum

homem jamais pôde cumprir comsua parte do pacto. E para comple-tar nossa calamidade, o castigo paraa nossa infidelidade não é somentea morte física, é o castigo eterno noinferno. Mas, escutemos a voz de Jesus

na noite antes de sua crucifixão. Aoinstituir a santa Ceia, disse:

“Bebei dele todos [do cá-lice]; Porque isto é o meu sangue;o sangue do novo testamento, queé derramado por muitos, para re-missão dos pecados” (Mateus26:27-28).Amado leitor, você pode avaliar

a profundidade destas palavras? Osangue de Cristo é o sinal do novopacto por meio do qual recebemos operdão dos nossos pecados. LeiaHebreus 10:10, 14 e 19 e observecomigo o que significa o sangue deCristo para nós. “Na qual vontadetemos sido santificados pela obla-ção do corpo de Jesus Cristo...”

“Porque com uma só oblaçãoaperfeiçoou para sempre os quesão santificados.”

“Tendo, pois, irmãos, ousadiapara entrar no santuário, pelo san-gue de Jesus...”.Agora, por causa do sangue de

Jesus, podemos terminar essa belaprofecia de Jeremias:“Porque lhes perdoarei a sua

maldade, e nunca mais me lembra-rei dos seus pecados.”.E mais ainda. Pelo sangue de

Jesus, Deus nos dá o poder paracumprir com seu pacto, coisa quenenhum outro pôde fazer. Hebreus13:20-21 diz:

“Ora, o Deus de paz... pelo

O Novo Pacto

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sangue da aliança eterna... vosaperfeiçoe em toda a boa obra,para fazerdes a sua vontade, ope-rando em vós o que perante ele éagradável por Cristo Jesus.”Estas promessas me lembram

de uma cena que fez tremer a terrae escurecer o céu. Jesus, pendu-rado entre o céu e a terra, clamou:“Está consumado”. Poucos mo-mentos depois, seu lado foi tras-passado por uma lança,derramando sangue e água. DeusPai viu esse sangue e ficou satis-feito (leia Isaías 53:11). O apóstoloJoão viu esse sangue e creu (leiaJoão 19:34-35).Nós também podemos olhar o

sangue de Cristo pela fé. Somentedesta maneira podemos entrar nestepacto com Deus e termos comu-nhão com ele. Se rejeitarmos o san-gue de Cristo, daremos as costas aoúnico sacrifício pelos nossos peca-dos. Não há, nem nunca haveráoutro meio para nos salvar. Temos também um alerta muito

séria na Bíblia. Deus diz em He-breus 10:26-29:

“Porque, se pecarmos volun ta-riamente, depois de termos rece-bido o conhecimento da verdade,já não resta mais sacrifício pelospecados, mas uma certa expecta-

ção horrível de juízo, e ardor defogo... De quanto maior castigocuidais vós será julgado merecedoraquele que pisar o Filho de Deus,e tiver por profano o sangue daaliança...?”O sangue do pacto, do unigê-

nito Filho de Deus, o qual podederrubar a barreira entre nós eDeus. O sangue, mediante o qual,podemos nos aproximar de Deus eque pode perdoar pecados. Vocêacha que Deus é injusto ao castigaraquele que rejeitar tão grande salvação? Entrar neste pacto com Deus

implica num grande compromisso.Se o casamento é uma grande res-ponsabilidade, quanto mais é secomprometer com Deus! Leia estestrechos bíblicos e medite naquiloque Deus pede de nós. Lucas14:33; Lucas 9:23; Mateus 10:37-38; Romanos 12:1.Tomemos a sério o pacto do

nosso Deus. Obedeçamos a seusmandamentos no Novo Testamento.Aceitemos, pela fé, as promessas deDeus. Creiamos que o sangue deCristo, na verdade, é suficiente paraperdoar nossos pecados.

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Avida parece estar cheia deduros golpes. Os insultos eas zombarias quebrantam o

nosso espírito. Para a esposa de umalcoólatra este trauma talvez venha,na maioria das vezes, não de pessoas

de fora, mas de seu próprio marido.O que ela poderá fazer? Existe al-guma maneira de melhorar o seu ca-samento?

A primeira coisa necessária a sefazer para melhorar um casamento e

SEÇÃO PARA OS PAIS

A VIDA COM UM ALCOÓLATRAo que posso fazer?

Capítulo 10

16

as circunstâncias, será aprender aperdoar. Não se consegue nada portentar raciocinar com uma pessoa en-quanto esta estiver embriagada. Podeser que esta pessoa faça muitas pro-messas quando estiver sóbria, mas oálcool inibirá rapidamente a habili-dade de cumprir com esses compro-missos. Aprendi que não deviaesperar de Eugênio um comporta-mento racional quando bebia. Já quenão podia fazer nada para mudar assuas ações, eu tinha que passá-las poralto e perdoá-las.

Não quero dizer que estas coisasnão devam ser dialogadas quando onosso marido estiver em seu juízoperfeito. Ao contrário, é necessário.

Lembro-me de uma viagem queplanejei para o noroeste de Ontáriopara obter matéria para um livro queescrevia. Os planos eram que eu via-jaria com meu filho, Denis e commeu sobrinho, Russel. Antes, euhavia feito algumas viagens para estamesma região e, depois de ter re-gressado para casa, Eugênio me acu-sou de ter tido más intenções, apesarde saber que a viagem era necessáriapor causa do meu trabalho como au-tora.

Nesta ocasião, quando o consul-tei sobre a possibilidade de viajar

para Ontário depois de assistir a umcasamento em Indiana, ele consen-tiu sem objeção alguma. Mas antesde partir, consegui que ele prome-tesse que não me acusaria de másintenções quando retornasse paracasa.

Talvez este método de confrontaros problemas não funcione com você.Eu o utilizei porque conhecia Eugê-nio. Se um confronto humilde ecalmo não evitar as acusações falsas,devemos pedir ao Senhor que dê asua graça para exercitar a paciência eo perdão.

Eu me lembro de Abigail, a es-posa de Nabal (leia 1 Samuel cap.25), quando analiso a necessidade dedialogar com nossos cônjugesquando estiverem sóbrios. Davipediu comida a Nabal para seus ho-mens porque haviam protegido osseus rebanhos enquanto estes se en-contravam no Carmelo. QuandoNabal menosprezou e maltratou osservos de Davi, ele resolveu se vingar.

Um servo contou a Abigail sobreo ocorrido e a advertiu que agisse ra-pidamente. Ela tomou pão, vinho,ovelhas guisadas, uvas passas efigos, e os carregou em alguns asnospara sair ao encontro de Davi. A sua

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(Continua na página 20)

Depois que Esaú descobriu que havia perdido a sua bênção,ficou muito furioso. Ele disse:— Logo meu pai morrerá e aí matarei Jacó.Quando Rebeca ficou sabendo disso, ela disse a Jacó:— Vá embora bem depressa. Se não sumir daqui, Esaú vai

criar um problema sério para você. Talvez quando ele não o virmais, se esquecerá de sua ira.Jacó deixou seu lar para trás e iniciou uma longa viagem

solitária para Harã. Uma tardezinha, ao pôr-do-sol, ele parou parapassar a noite. Então pegou algumas pedras para servirem detravesseiro e se deitou para dormir. Naquela noite ele teve umsonho impressionante. Viu uma escada que subia até o céu e osanjos subiam e desciam. No topo da escada, viu o Senhor Deusem pé. O Senhor disse a Jacó:— A terra onde você está será sua e de seus filhos. Cuidarei

bem de você e o trarei de volta a esta terra.De manhã Jacó acordou e disse:— O Senhor está neste lugar e eu não sabia! Eu pensava que

estava sozinho. Este lugar é a casa de Deus; é a porta do céu.Jacó fez uma coluna com as pedras que usara de travesseiro.

Depois derramou óleo sobre ela como um tipo de oferta deagradecimento a Deus.Então Jacó continuou a viagem até chegar a um poço perto da

cidade de Harã. Enquanto esperava no poço, encontrou Raquel,sua prima. Ele ficou tão contente que chorou de alegria.Naquele momento Jacó começou a amar Raquel. Ele desejou

muito se casar com ela.

Gênesis 27:30-46; cap. 28; 29:1-14

HISTÓRIA

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JACOB FOGE Deus o consola por

1. Por que Jacó foi embora de casa?2. Quem subia e descia a escada no sonho de Jacó?3. Quem estava no topo da escada?4. O que Jacó usou como travesseiro?

Usado com permissão de: Christian Aid Ministries, Berlin, OhioDo livro: 101 Histórias Bíblicas Favoritas © 1994

Livro completo disponível no site www.LMSdobrasil.com.br

BÍBLICA

Jacó sonha com anjos e com o Senhor Deus.

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“O anjo do Senhor acampa-se ao redor dos que o temem, e os livra” (Salmo 34:7).

DE CASAmeio de um sonho

ação rápida evitou um derrama mentode sangue. Mas, devido à embriaguezde Nabal, ela esperou até a manhã se-guinte, quando ele já estava sóbrio,para dizer-lhe o que havia feito. Elafoi sábia e deixou-nos um bom exem-plo!

Somente podemos perdoar se ti-vermos sido perdoados. Durante osprimeiros anos do nosso casamento,eu frequentemente dizia “perdoe-me”para restaurar a paz mesmo quandonão cria que a culpa fosse minha.Agindo dessa maneira, eu não haviaperdoado a Eugênio. Com um perdãoverdadeiro livramos a outra pessoa detoda culpabilidade. Eu não havia li-vrado Eugênio já que em meu cora-ção eu achava que ele era oresponsável por tudo.

Agora entendo que não poderiaperdoar porque ainda não havia sidoperdoada por Cristo Jesus. Naquelesdias, eu provavelmente tinha maisculpa pelos nossos conflitos do queimaginava.

A mãe de Eugênio viveu na nossacasa durante sete anos e nesse tempoeu tive que perdoar continuamente.Quase todos os domingos à noite Eu-gênio se sentava na cozinha para con-versar com sua mãe. Eu escutava umsem-fim de críticas contra “a velha”(eu) e no meio da conversa se escu-tava o “sim, sim” da minha sogra.

Uma vez Eugênio me disse: “Eugosto de falar com ela, pois, sempreestá de acordo comigo”. Nestes mo-mentos eu necessitava perdoar aambos!

Não me lembro como foi que Eu-gênio conheceu Jimmy, um homemque tinha uma perna amputada de-vido a uma gangrena, e, portanto, es-tava confinado numa cama. TantoJimmy, como a governanta da suacasa, Susana, eram alcoólatras. Eu-gênio passava muito tempo com elese não era de se estranhar que passassepela nossa casa acompanhado de Su-sana, com destino à cidade ou devolta para casa, regressando da ci-dade.

Em épocas passadas eu teria fi-cado louca de ciúmes e de preocupa-ções. Mas agora não! O perdão mecapacitou a testemunhar a Jimmy e aSusana. Não havia conhecido Jimmyanteriormente, mas quando eu eracriança, o pai de Jimmy, um pastorevangélico, nos acompanhou às mon-tanhas na nossa primeira viagem dedomingo pela manhã. Por isso,quando Eugênio me convidou numdia de sábado à noite para visitarJimmy, eu fui.

Jimmy se alegrou quando meviu. Conversamos sobre seu pai enos lembramos dos “tempos passa-dos”. Mencionei a Jimmy a sua

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necessidade de prestar contas a Deus.Ainda que Jimmy soubesse que ne-cessitava fazer isso, ele não estavapronto para dar aquele passo. Nãoobstante, ele com muito prazer acei-tou que eu orasse por ele, e assim ofiz.

Enquanto Eugênio e Jimmy con-versavam, eu me sentei e comecei aconversar com Susana. Quando lhecontei sobre Jesus, eu percebi umafome espiritual e um desejo real de selibertar do seu atual estilo de vida.Ela se dispôs a orar comigo, mas serecusou a ajoelhar quando eu sugerique nos ajoelhássemos junto ao sofá.Não a pressionei. Se ela não queriadobrar os seus joelhos, provavel-mente era porque ainda não tinha hu-milhado o seu coração.

Depois dessa visita, eu continueiintercedendo por Jimmy e por Su-sana. No nosso grupo de oração tam-bém intercedemos por Jimmy, já quealguns conheciam a sua família.Além disso, eu acompanhei Eugênioao hospital para visitar Jimmy.Quando ele me pediu que cantassepara ele o hino de Lydia Baxter,“Nome precioso”, eu concordei,mesmo possuindo uma voz quedeixa muito a desejar. Apesar dasnossas orações e dos nossos esfor-ços, Jimmy passou para a eternidade

sem esperança.Um dia de verão, Susana me cha-

mou e me pediu que a levasse à ci-dade para comprar alguns remédios.Fiz então várias perguntas, porque euconhecia muito bem a maneira enga-nosa de agir dos alcoólatras. Ela in-sistiu que o médico havia lhe dadouma receita médica e necessitavacomprar os medicamentos.

Vieram à minha mente sériasdúvidas quanto à veracidade da-quilo, mas concordei em ir à suacasa. Disse-lhe que primeiro exami-naria a situação e que de imediatonão me comprometia em levá-la àcidade.

Quando cheguei, Susana saiu ra-pidamente de casa, preparada parasair comigo. Perguntei:

— Qual é a medicação da qualvocê necessita Susana?

— Necessito de algo contra agripe — respondeu-me de modo incerto.

Eu conhecia tudo sobre “o remé-dio para gripe”. Adquiri esta habili-dade com Eugênio há muitos anos.Insisti:

— Susana, quero ver a sua receitamédica.

Susana mexeu no bolso de seuvestido.

— Está aqui comigo.

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E voltei a repetir:— Susana, mostre-me a receita.Em vez de me mostrar a receita,

ela começou a suplicar:— Mas, você me disse que me le-

varia à cidade.— Não, Susana, eu lhe disse que

viria a sua casa. Não prometi que alevaria à cidade —respondi com fir-meza e depois acrescentei:

— Sinto muito, Susana, mas nãolhe levarei à cidade para comprar be-bidas alcoólicas. Você sabe muitobem disso.

Assim que a Susana percebeu quea sua tentativa havia fracassado, elaretornou a sua casa irada comigo e euretornei à minha.

Algumas vezes quando Eugênioe Susana passavam pela nossa casa,eu tocava alguns hinos cristãos emnosso órgão. Susana gostava muitode escutá-los.

Certa tarde de domingo toquei ohino de Ray Palmer “Espero em Ti”.Susana ficou muito perturbada e medisse:

— Oh, não! Não toque este hino!— Por que não? — perguntei a

ela, confusa com a sua reação.— É um hino de morte, o cantam

nos funerais — respondeu, retor-cendo as mãos.

— É verdade — respondi, —

mas, também é o testemunho daminha vida.

Em outra ocasião, Susana medisse:

— Eu gosto de ir a sua casa.— E, por quê? — perguntei-lhe.— Porque Deus está ali.Eu meditei em qual teria sido a

minha atitude quanto a Susana se“Deus não estivesse ali”. Agradeci a Deus que o perdão faz com que u -ma possível tragédia se transfor menuma oportunidade para testemu-nhar.

O Senhor também utilizou aminha relação com Susana de outramaneira.

Eugênio me disse numa discus-são que tivemos numa noite de sábado:

— Um dia eu quis sair com Su-sana, mas ela me deu uma bofetadano rosto.

Quanto louvei a Deus! Se eunão tivesse orado por Susana, senão tivesse dado testemunho,amado e a convidado para o reinode Deus, este incidente poderia tersido muito diferente. Creio que Su-sana me respeitava o suficiente paranão aceitar a proposta indecorosade Eugênio.

Alguns anos mais tarde, Susanafaleceu num trágico acidente

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automobilístico. Dei graças a Deuspela oportunidade que ele me haviadado de amá-la e de ter dado teste-munho para ela sobre a sua graça eseu poder salvador. No entanto, elaoptou por rejeitar essa graça e a meuentender, ela entrou na eternidadesem estar preparada.

Eu me lembro somente de umavez que Eugênio me pediu que lheperdoasse. Por respeito ao meu ma-rido não posso detalhar o assunto. Foio mesmo caso que mencionei ante-riormente que ocorreu naquele dia deferiado em 1970. Naquele dia ele medisse: “Se não me perdoar, tudo es-tará terminado entre nós”. Então, eudecidi perdoá-lo.

Pode ser que na maioria doscasos, o nosso marido nem percebaque nos tenha ferido. A menos queperdoemos estes pequenos insultos eferidas no momento em que ocorrem,a pressão criará um vulcão dentro denós. A explosão que resultará causaráferidas mais profundas e mais difíceisde curar.

Talvez sirva a outros um métodoque utilizei para enfrentar as falsasacusações. Por exemplo, às vezes Eu-gênio me acusava de estar envolvidanuma relação amorosa com algumhomem e que usava a pretensão de irà igreja para encobrir isso. Quando

Eugênio insistia em falar sobre isso,eu às vezes conseguia pôr fim ao as-sunto por dizer a ele de forma calmae sincera: “Eu lhe perdoo por acusar-me falsamente”.

Às vezes me parecia que somenteeu deveria perdoar todo o tempo, masa verdade é que houve ocasiões nasquais tive que dizer: “Sinto muito. Eunão devia ter dito isso”. Creio que eudevia ter acrescentado mais vezes:“Você me perdoa?”

Jesus demonstrou que o perdão émuito necessário (leia Mateus 6:14–15). Se não perdoarmos “aos homensas suas ofensas” (neste caso ao nossomarido) Deus tampouco nos per-doará. E quem de nós não necessitado perdão dele?

Além de perdoar o nosso maridopelo sofrimento e dor que o seu víciotraz a nossa vida, será que existemoutras coisas que podemos fazer paraedificar um casamento melhor? Claroque sim!

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—Virginia CriderUsado com permissão de:

Christian Light Publications, Inc.Harrisonburg, Virginia, E.A.U.Todos os direitos reservados

Livro completo disponível no site:www.LMSdobrasil.com.br

(Continua no próximo número.)

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4 bananas nanicas grandes (não muitomaduras) ¼ de quilo de carne moída, de boi oude porco1 cebola pequena2 dentes de alho

1 pimenta doce, pimentão1 tomate 2 ovos4 colheres de farinha de roscaOrégano, louro, sal, e pimenta a gostoManteiga

Cozinhe as bananas na água. Quando estiverem moles, amasse-ascom um garfo até se formar um purê. Forme umas bolas com o purê.Faça um refogado com duas colheres de manteiga, com a cebola, a pi-menta doce, o tomate picado, os alhos picados, orégano, louro, pi-menta e sal a gosto. Cozinhe a carne moída no refogado. Amassecada bola de banana. Coloque em cima dela uma colher de sopa dacarne refogada. Dobre-a como um pastel. Bata bem os ovos e mergu-lhe cada bola de banana neles. Depois, passe pela farinha de rosca.Frite-as na manteiga bem quente.

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SEÇÃO PARA OS JOVENS

Capítulo 2

Osol brilhava pela porta aberta da casa da família Donado. Asgalinhas buscavam restos de farinha de milho que caíam damesa onde a Dona Donado estava fazendo tortilhas. Com

grande habilidade, ela mergulhava os dedos na água e modelava amassa num perfeito ritmo, formando uma tortilha fina e redonda. Umapilha de tortilhas já feitas emitia um aroma de milho torrado que semisturava com a fumaça da lenha.

A BUSCA DO CONTRABANDISTA

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— Seu preguiçoso! — gritou mamãe Donado, despertando Hugo doseu sono. — Não vai para escola hoje? Hugo levantou-se depressa, queixando-se de dor nos músculos.

Mamãe deu uma gargalhada barulhenta antes de voltar para a cozinha.Com cuidado, Hugo massageou seus braços e pernas até que a dorpassou. “Eu fui sozinho para o rio!”, pensou ele triunfantemente. “Eninguém sabe!”A luz do dia diminuiu um pouco o terror da aventura da noite

anterior. Hugo ficou muito satisfeito sabendo que realmente tinhaenfrentado o temível Rio Ramos infestado de jacarés. Em sua mente,ele era mais alto e mais forte do que no dia anterior. Ele flexionou osbraços e se alegrou com suas dores.Envolvido no brilho da luz solar, Hugo considerou a sua aventura

no rio uma aventura heroica. Só em pensar nisso, seu ego aumentou,dando-lhe coragem para se vestir, entrar na cozinha, servir-se de umapilha de tortilhas e sair para escola andando como se fosse um homemcom propósito.A senhora Donado ficou olhando boquiaberta o jeito do filho mais

novo do seu marido. Geralmente, ele entrava quietinho num quarto,tropeçando de um lado ao outro, irritando-a com sua atitude passiva.Ela não suportava seu aspecto doente e alienado. Agora, ao ver amudança nele, ficou tão confusa que nem percebeu o júbilo na facedele. A expressão de choque no rosto da madrasta aumentou ainda maiso triunfo de Hugo. “Eu não tenho medo da minha madrasta Donado! Euvenci o meu medo!” O coração do Hugo exultou.Daquele momento em diante, o garoto sentiu que um novo Hugo

estava nascendo, capaz de enfrentar qualquer coisa para tornar os seussonhos de grandeza em realidade.“Espere só, mamãe Donado! Eu vou lhe mostrar!” Ele praticamente

dançou até a escola, impaciente para começar a aprender. Hugo chegoutarde à escola da cidade, mas a classe estava tão caótica que ninguémnotou o seu atraso. Poucos alunos estavam fazendo as suas lições;

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porém, cadaano, todos osalunos erampromovidos, atéos praticamenteanalfabetos. Asautoridadesexigiamfrequência dascrianças quemoravam nosvilarejosbeirando asestradasprecárias alémdas cidades,mais nada, alémdisso.Os amigos

de classe doHugo ficaramsurpresos com

o zelo repentino dele de aprender. Ele tinha um olhar de superioridadeque não conseguiam entender. A curiosidade deles aumentou ainda maisa sua determinação, enchendo-o de orgulho. Ele, o zé-ninguém da vila,estava se tornando alguém importante!O sonho do Hugo fez com que ele se aplicasse mais em sua

estratégia. Agora, ele estudava em vez de ficar ocioso. Descobriu umafascinação por números, especialmente resolvendo problemas. Osrumores percorriam a vila; “Hugo pode ser pequeno, mas é esperto!Fique de olho no Hugo, com ele não se brinca!”

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Certa noite, quando seu pai voltou para casa embriagado, começoua zombar: — Estou ouvindo por aí que tenho um filho esperto. Mas você é um

burro! Nem pode cortar cana com esses músculos moles! Rindo alto,pegou nos braços do seu filho com força. Hugo ficou tenso ao percebero cheiro do álcool que emanava do hálito de seu pai, e o coração deleencheu-se de ira. Quando o pai o soltou, Hugo se virou e o encaroucom uma voz fria e dura: — Você precisa de ajuda, hein? Precisa de ajuda? Eu não tenho

medo de cortar cana. É só pedir! Eu posso ajudá-lo.— Tá bom, tá bom. Amanhã — seu pai resmungou.Hugo saiu de casa antes de o sol raiar sobre a floresta. Pensou que

estava chegando cedo, mas antes de chegar à plantação, o silêncio damanhã foi quebrado pelo som dos facões cortando cana.Aquela manhã inteira, ele lutou para dominar a arte de cortar cana;

pegar a cana alta com a mão esquerda; cortá-la um pouco acima da raizcom apenas um corte; desemaranhá-la e começar a empilhar a canacortada.Debaixo daquela cana alta, nenhum sopro de vento traspassava, e

logo, Hugo começou a tremer de exaustão enquanto o calor opressivo opressionava para baixo, como se fosse esmagar todo o seu esforço. Àsvezes, as canas estavam tão emaranhadas que ele quase não conseguiasoltá-las. Outras vezes, pareciam se vingar dele voltando à posiçãoinicial como se fosse um chicote, ou arranhavam-lhe as canelas quandotentava cortar outra. A determinação absoluta de obter diversas pilhasprontas antes de o caminhão de cana chegar foi o que fez Hugocontinuar trabalhando.Quando o caminhão vinha rugindo entre as valas da estrada de terra,

duas pilhas estavam à espera dele. O pai do Hugo apenas resmungou aover o que ele tinha conseguido, mas isso era uma recompensa suficientepara Hugo, pois sabia que tinha feito mais do que o seu pai tinhapensado que ele poderia fazer.

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— Eu carrego a sua — gritou o motorista, descendo do caminhãoonde Hugo estava lutando para levantar uma de suas pilhas. Enquantojogava a cana na carroceria do caminhão, perguntou: — Seu primeiro dia aqui?Hugo assentiu com a cabeça, sem imaginar os sinais visíveis do seu

cansaço em sua face suja e suada, nem quão frágil a sua pequenaestatura parecia ao lado da cana três vezes mais alta do que ele. Seusolhos brilhavam, desafiando qualquer um a questionar a sua habilidadede trabalhar. O motorista ficou admirado, em vez de sentir dó, ao ver oolhar determinado dele.Uma vez carregado o caminhão, o motorista disse: — Suba! Você pode descer quando chegar à sua vila.Grato, Hugo subiu no estribo, segurando firme na porta para não

cair. Quando chegaram perto da vila, o motorista diminuiu avelocidade, Hugo pulou e, acelerando, o caminhão desapareceu pelaestrada. Hugo cambaleou de volta para casa, se lavou e foi para escolapor algumas horas.Dia após dia, o garoto cortava cana. Logo no início, ele quase nem

podia erguer o facão para cortar de tanta dor que estava sentindo nosbraços e nas costas, mas continuou obstinadamente. Todas as tardes,quando a vila se aquietava, ele dormia, recuperando suas forças para opróximo dia de trabalho. Semanas de trabalho tinham se passado atéque os músculos do Hugo se desenvolveram e se fortaleceram.Agora, ele possuía dois sonhos: fazer algo grande e ser forte.

—Lily A. BearUsado com permissão de:

Christian Light Publications, Inc.Harrisonburg, Virginia, E.A.U.Todos os direitos reservados

(Continua no próximo número.)

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Pastor amadoJesus, Pastor amado, contempla-nos aqui;Concede que sejamos um corpo só em ti.Contendas e malícias, que longe de nós vão;Nenhum desgosto impeça a nossa comunhão!

Pois sendo resgatados por um só SalvadorDevemos ser unidos por um mais forte amor;Olhar com simpatia os erros de um irmãoE todos ajudá-lo com branda compaixão.

Jesus, suave e meigo, ensina-nos a amarE como tu sejamos, também, no perdoar

Ah! Quanto carecemos de auxílio do SenhorUnidos, supliquemos a Deus por esse amor!

Se tua igreja toda andar em santa uniãoEntão será bendito o nome de “cristão”Assim o que pediste em nós se cumprirá

E todo o mundo inteiro a ti conhecerá!

-Sarah Poulton Kalley, 1825-1907

— Pô, André, onde você conseguiu essa luva nova? — com olhosarregalados, Pedro olhou a luva de beisebol na mão esquerda de seu amigo.

— Meus tios me deram de presente no meu aniversário — disse Andréenquanto tirava a luva para mostrá-la a Pedro. — É muito legal, não émesmo? É a melhor que tem. São muito caras, mas esta foi comprada comum bom desconto.

— E olhe que você ainda tem outra luva boa. O que você vai fazer comas duas luvas? — perguntou Pedro com certa inveja.

— Você não quer comprar? É de couro e está em boas condições.Vendo pra você a cinco dólares.

— Claro, valeu! Adoraria. Amanhã trago os cinco dólares.À tarde, quando chegou em casa, Pedro perguntou a seu pai:— Pai, posso comprar a luva do André? A vende por cinco dólares. — Bem, filho, se é uma boa luva, acho que é uma boa ideia. Será que

vai durar até você terminar a escola?— Acho que sim.— Então, tudo bem. Pode comprá-la, filho.No dia seguinte, a caminho da escola, Pedro não parava de tocar seu

SEÇÃO PARA AS CRIANÇAS

A luva que valía cinco dólares

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bolso. Queria ter certeza que ainda tinha os cinco dólares. — Bom dia, André! Aqui tem o dinheiro — disse alegremente quando

encontrou o André. — Onde está a luva?André desviou o olhar e começou a dizer lentamente:

— Ah… ah… eu... vendi. Vendi para Enrique. Ele me pagou setedólares.

Pedro nem podia acreditar e disse:— Mas... você... você me ofereceu! Combinamos que eu lhe daria o

dinheiro hoje.— Acontece que Enrique me ofereceu mais — defendeu-se André. —

Além disso, preciso do dinheiro. Já entreguei a luva, é tarde demais. Pedro fez tudo para ocultar sua desilusão. Embora lhe custava ver a

luva bonita de couro na mão do Enrique, a luva que deveria ter sido sua.À tarde, ao chegar em casa, o pai disse a Pedro:— Gostaria de ver sua luva nova. Você a trouxe?Pedro olhou para o chão e disse com voz rouca:— Não, não comprei.— Mas, por que não? O que aconteceu?— É que André tinha combinado vendê-la a mim por cinco dólares.

Mas depois a vendeu ao Enrique por sete dólares. Não é justo! André nãodeveria ter feito isso, não é verdade?

O pai permaneceu calado e sério e disse com voz suave:— Não, Pedro. André não fez o correto. Quando chegamos a um

acordo, devemos cumprir com o que dissemos, mesmo que tenhamosdesvantagens. Você se lembra do Salmo 15 que descreve o piedoso?

O pai sentou-se no sofá e fez sinal para o Pedro se sentar a seu lado.Pegou a Bíblia e procurou o Salmo. Depois começou a ler em voz alta:

— SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? ... aquele que juracom dano seu, e contudo não muda. O piedoso sempre cumpre suapalavra, mesmo quando sair perdendo.

O pai colocou um braço no ombro de Pedro e falou com gentileza: — Pedro, você deve perdoar o André. Sinto muito que você tenha

sofrido esta grande desilusão. Eu sei que é muito difícil, mas tomara quevocê aprenda algo importante para sua vida. Quero que você sempre sejaum homem de palavra. Na vida, haverá momentos em que você serátentado a não cumprir com sua palavra. Quando isto acontecer, lembre-sedo Salmo 15, e da luva que valia cinco dólares.

—Mildred A. de MartinDe School Days with the Millers

Usado com permissão

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A T I V I D A D E P A R A C R I A NA T I V I D A D E P A R A C R I A N ÇASÇASResponda às perguntas e comprove sua resposta.

1. Como Pedro se sentiu quando viu a luva nova do André?________. Copie uma frase que comprove sua resposta:_______________________________________________

2. Quem sugeriu que Pedro comprasse a luva? __________.Dê uma evidência: _______________________________

3. Quanta importância dava Pedro ao que seu pai pensava?___________________. Escreva uma frase da história queo comprove: ________________________________

4. Como se sentiu André quando Pedro levou o dinheiro paraele de manhã? __________. Escreva um exemplo da his-tória: ________________________________________

5. O pai achou bom o que André tinha feito? ____________.A frase que o comprova é: _________________________

6. O pai sentiu que a desilusão de Pedro poderia _________algo. Copie uma frase que diga o que aconteceu: _________________________________________________

(As respostas se encontram na página 8.)

VVEERR SSÍÍ CCUULLOO PPAARRAA MMEEMMOORR IIZZAA RR“SENHOR, quem habitará no teu taberná-

culo? ... Aquele que anda sinceramente, e pra-tica a justiça” (Salmo 15.1-2).

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d dáti d fé

i b d hi tói

começar

-

uscar uma apro

Koinonia Koinonía, a comunhão de irmãos

Brotando do amor fraternal.Num corpo, em Cristo a cabeça

Entretecidos na unidade.Na luta e na oração unidos,Perseverando na verdade.

Compartilhando o pão com alegria. Com gozo e sinceridade.

Koinonía, irmãos que se apoiam.Com gozo abrindo seu coração.Compartilhando na alegria e na

doença.Comprometidos no amor.

Senhor, tua igreja se inclina pe-rante ti.

Adoramos-te com devoção.Concede-nos um mesmo sentir.

A mesma mente e coração.

Pablo Schrock

“Temos... a palavra... à qual bem fazeis em estaratentos, como a uma luz que ilumina em lugar es-curo...” (2 Pedro 1:19).