cinco mmeses de vida “r - lmsdobrasil.com.br da verdade 9.pdf · seção para as crianças ......

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C C I I N N C C O O M M E E S S E E S S D D E E V V I I D D A A (continua na página 8) “R estam-lhe cinco meses de vida”, foi o doloroso diagnóstico do doutor Browning para a doença de Carlos. U m a R e v i s t a C r i s t ã - G r á t i s V o l u m e 1 , N ú m e r o 9

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Page 1: CINCO MMESES DE VIDA “R - lmsdobrasil.com.br da Verdade 9.pdf · Seção para as Crianças ... casal não levar a sério os votos que fez. ... um sensível sobre o qual Deus es-creveu

CC II NN CC OO MM EE SS EE SS DD EE VV II DD AA

(continua na página 8)“Restam-lhe cinco meses de vida”, foi

o doloroso diagnóstico do doutorBrowning para a doença de Carlos.

Uma Revista Cristã - Grátis Volume 1, Número 9

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Esta revista é para distribuiçãogratuita e não pode ser vendida

La Antorcha de la VerdadApartado Postal #15Pital de San CarlosCosta Rica, C. A.

Tocha Da VerdadeCaixa Postal 241Boituva-SP-Brasil

18550-970www.LMSdoBrasil.com.br

ÍndiceCinco meses de vida . . . . . . . . . . .capaEditorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3O que a Bíblia diz acerca do divórcio .4Deus me devolve duas vidas . . . . . . .11O estudo bíblico . . . . . . . . . . . . . . . .15

História Bíblica:Uma esposa para Isaque . . . . . . . . .18

Seção para os PaisA vida com um alcoólatra

Capítulo 9a . . . . . . . . . . . . . . . . .22

ReceitaPudim de abóbora . . . . . . . . . . . . . . .27

Seção para os JovensO último suspiro . . . . . . . . . . . . . . . .28

Seção para as CriançasUma provação de Orfa . . . . . . . . . . .31Atividade para crianças . . . . . . . . . . .34Procuram-se homens . . . . . .Contracapa

Impresso no Brasil pela Igreja Bíblica Anabatista, com autorização expressa daPublicadora La Merced. Todos os direitos reservados

A PUBLICADORA LA MERCED é uma organização sem fins lucrativos, quetem o objetivo de divulgar o evangelho, de propagar a doutrina bíblica e saudável ede apresentar conselhos práticos para a vida cristã em países latino-americanos.

Fotografia da capa: Aarón Mast, El Salvador

Conselho Diretor:Dale E. HeiseyDuane NislyMark YoderPaul SchrockNoah SchrockHugo ValverdeJesús VillegasSanford Yoder

EditoresDuane NislyRonald Yoder

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Prezado leitor:

Nestes últimos dias, eu tive a oport

unidade de assistir ao casamento de

dois jovens que haviam se comprome

tido a formar um novo lar e serem

fiéis um ao outro enquanto vivessem

. Embora eles desconheçam o que lh

es

aguarda no futuro, seus votos de fid

elidade mútua não dependem do que

enfrentarão na vida. Mais uma vez, t

ive de admirar o maravilhoso plano

de Deus para o ser humano. Quando

o homem manipula as leis que Deus

estabeleceu e tenta desfazê-las, nu

nca terá o êxito e a felicidade que

Deus planejou para o matrimônio e a

família.

Deus estabeleceu o casamento e as

leis que o governam para a segu-

rança da instituição chamada família

. Seu propósito é que as crianças

nasçam num ambiente seguro, sadio

e instrutivo. O âmbito familiar é par

a

dar à criança segurança e a formaçã

o necessária para enfrentar o mund

o.

Porém, para atingir estes objetivos

que Deus tem para o lar, há coisas

muito importantes a ser levadas em

conta:

t Será muito difícil atingir os obje

tivos estabelecidos por Deus se o

casal não levar a sério os votos que

fez.

t Os pais têm de ficar alertas con

tra a campanha que o inimigo tem

lançado contra a família para poder

contra-atacar essas influências de-

strutivas.t O lar nunca te

rá a segurança que Deus projetou pa

ra ele se na

mente do casal existir alguma possib

ilidade de desfazer o casamento.

(O divórcio).Neste número, ab

ordamos o tema do divórcio no artig

o que se intit-

ula: “O que diz a Bíblia acerca do div

órcio?”. É o que mais destrói lares

hoje em dia, mais do que qualquer ou

tra coisa. Dói-me ver como o in-

imigo tem destruído tantos casamen

tos e lares por meio do divórcio.

As leis que Deus projetou para a seg

urança do lar e das crianças

foram descartadas e o ser humano e

goísta só pensa em si mesmo. As

crianças inocentes acabam sofrendo

e ficam à deriva devido ao

egoísmo do casal. Animo-o, prezado

leitor, a considerar a Palavra de

Deus e o que ele diz a este respeito

.

Duane Nisly

EDITORIAL

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O que é o divórcio?O divórcio é a anulação legal do

compromisso matrimonial. Segundoas leis civis, o divórcio libera os côn-juges para contraírem matrimôniocom outra pessoa se assim o dese-jarem. A cada dia isto se torna maiscomum, cada vez mais aceito pela so-ciedade e cada vez mais liberadopelas igrejas.

O que a Bíblia diz sobre o divór-cio?

Deus instituiu o casamento e nosdeu as instruções que garantem seuêxito. Ditas instruções se encontramna Bíblia e é nosso dever cumpri-las.Por esta razão, devemos nos interes-sar em saber o que Deus tem a dizersobre este assunto tão sério. Em Ma-teus 5:31-32, temos as palavras deJesus:

“Também foi dito: Qualquer quedeixar sua mulher, dê-lhe carta dedesquite. Eu, porém, vos digo quequalquer que repudiar sua mulher, anão ser por causa de prostituição, fazque ela cometa adultério, e qualquer

que casar com a repudiada cometeadultério.”

Ao dizer “foi dito”, Jesus se re fereà prática do Antigo Testamento.Naquele tempo, Jesus ainda não tinhaentregado a sua vida e o EspíritoSanto ainda não tinha vindo. Deuscontrolava seu povo por meio de leisexternas e castigos severos. Apesar deo povo adorar a Deus com ceri môniasexternas e elaboradas, nunca se havialevado a cabo nenhuma mudança nocoração deles. Era um povo carnal, re-belde e de coração obstinado (leiaDeuteronômio 9:24; Isaías 30:9; 48:8;65:2).

Devido à dureza de seus corações,Moisés permitiu-lhes que se divorci-assem. Mas, Jesus diz: “mas aoprincípio não foi assim” (Mateus19:8). Embora o divórcio tivesse sidopermitido durante este período, “oSenhor, o Deus de Israel, diz queodeia o repúdio [divórcio]”(Malaquias 2:16).

Em nosso texto, Jesus se dirige àépoca do Novo Testamento. Fala a

O q u e a B í b l i a d i z a c e r c a d o d i vó r c i o

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Felipe Yoder

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nós cristãos que nascemos de novo,que deixamos um coração duro porum sensível sobre o qual Deus es-creveu sua vontade (leia Hebreus10:16). Ele diz: “porém, eu vosdigo…” O divórcio não é permitidoporque procura dissolver o que Deusjuntou. Além disso, abre a porta parauma relação adúltera. Em Mateus19:4 6, 8-9 explica o porquê. Vejamos:

“Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que aquele queos fez no princípio macho e fêmea osfez, e disse: Portanto, deixará ohomem pai e mãe, e se unirá a suamulher, e serão dois numa só carne?Assim não são mais dois, mas umasó carne. Portanto, o que Deus ajun-tou não o separe o homem… Disse-lhes ele: Moisés, por causa da durezados vossos corações, vos permitiu re-pudiar vossas mulheres; mas aoprincípio não foi assim. Eu vos digo,porém, que qualquer que repudiarsua mulher, não sendo por causa defornicação, e casar com outra,comete adultério; e o que casar coma repudiada também cometeadultério.”

Aqui Jesus se valeu do plano deDeus desde a criação para proibir o di-vórcio. Desde o princípio, Deus uneduas pessoas numa só carne. Este vín-culo, feito por Deus, pode ser dis-solvido unicamente pela morte (leiaRomanos 7:2-3).

Em Malaquias 2:15, pergunta:“Por que os fez uma só carne?” Elepoderia ter tratado com cada indiví-duo separadamente. Porém, ele re-sponde: “Ele buscava uma des cendência para Deus”. Deus proje - tou a união matrimonial para um am-biente familiar de amor, fidelidade eunião onde as crianças tenham a oportunidade de aprender de Deus. Ao observar e compartilhar o rela- cionamento entre seus pais cristãos, as crianças aprendem do amor deDeus e de sua fidelidade para com seupovo. Em tal ambiente, elas sepreparam para servir a Deus. O di -vórcio é tudo ao contrário. É incal-culável o dano que causa aos filhos.Quando a união familiar é destruída,toda a sua segurança na vida tambémse desvanece.

A Bíblia afirma mais duas vezessua posição sobre o divórcio:

“E ele lhes disse: Qualquer quedeixar a sua mulher e casar comoutra, adultera contra ela. E, se amulher deixar a seu marido, e casarcom outro, adultera” (Marcos 10:11-12).

“Qualquer que deixa sua mu lher,e casa com outra, adultera; e aqueleque casa com a repudiada pelomarido, adultera também” (Lucas16:18).

O divórcio é uma maneira de es-capar dos problemas matrimoniais.Muitos preferem se divorciar a en-

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frentar-se com seus defeitos e culpas.Não querem confrontar seus proble-mas pessoais e mudar.

Temos de reconhecer que todoproblema deste tipo tem dois lados.Nunca se pode culpar uma só pessoa.Os problemas matrimoniais nos dãouma boa oportunidade de nos ver anós mesmos. Dão-nos a oportunidadede nos aperfeiçoar e descobrir osníveis mais profundos do amor e daunidade no matrimônio. É necessárioque ambos os cônjuges se compro-metam a encontrar soluções para seusproblemas e isto é possível quando osdois estão dispostos a pôr de lado suaspreferências e exigências pessoaispara dar lugar à vontade de Deus.Quando o êxito do casamento valemais do que os desejos pessoais, nãohá problema sem solução.

Por sua vez, nenhum cônjugedeve exigir do outro que deixe de ladosuas preferências e lhe tenha com-paixão. A responsabilidade do cristãoé ter consideração pela outra parte eviver uma vida mansa e humilde:“Semelhantemente, vós, mulheres,sede sujeitas aos vossos própriosmaridos; para que também, se al-guns não obedecem à palavra, peloporte de suas mulheres sejam ganhossem palavra” (1 Pedro 3:1).

Se os cônjuges reservarem na suamente a opção de se divorciaremquando surgirem problemas, seu casamento nunca será bem-sucedidocomo Deus o deseja. Em tal união

sempre haverá insegurança, cada umdeles saberá que se não conseguiragradar o outro, correrá o risco deficar sozinho. Além disso, cada côn-juge sabe que nunca poderá agradarao outro em tudo, portanto, sempreviverá se perguntando: “Até quandosuportará meu cônjuge?”

A Bíblia diz em 1 Coríntios 7:10-11: “Todavia, aos casados mando,não eu mas o Senhor, que a mulhernão se aparte do marido. Se, porém,se apartar, que fique sem casar, ouque se reconcilie com o marido; eque o marido não deixe a mulher”.

Muitos perguntarão o que sig-nifica a exceção que encontramos emMateus 5:32 e 19:9. Em ambos os tex-tos diz que se proíbe o divorcio “anão ser por causa de prostituição[fornicação]”. Muitos creem que istopermite o divórcio em caso de infi-delidade sexual por um dos cônjuges.Consideremos alguns detalhes quenos ajudarão a entender estas pas-sagens.

Alguns as interpretam da seguintemaneira: Primeiramente, em ambas aspassagens, encontramos as palavras“prostituição [fornicação]” e“adultério”. Segundo a semânticagrega, estas duas palavras podem serusadas para descrever todos os tiposde pecados sexuais. Entretanto, quan -do são usadas num mesmo contexto,há que reservar para cada uma delasseu significado mais estrito, isto é,“fornicação” significa relação sexual

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entre duas pessoas não casadas, en-quanto que “adultério” é a relaçãosexual entre duas pessoas das quaispelo menos uma delas é casada. Nes-tas passagens, Jesus usa as duaspalavras no mesmo contexto. Isto in-dica que ele queria que as entendêsse-mos em seu sentido estrito. Nestecaso, quando se diz “a não ser porcausa de prostituição”, estariadizendo que a menos que tenhahavido relações sexuais antes do casa-mento, porque isso é o que significa“prostituição” neste caso.

Segundo, é interessante que a ex-ceção se encontra somente no livro de Mateus. Nem Marcos e nem Lucas a mencionam. Devemos nos lembrarde que Mateus escreveu seu livro para os cristãos judeus. Por outrolado, Marcos escreveu para os ro-manos e Lucas para os gregos. Isto éuma chave para entendermos a pas-sagem em questão.

Os judeus tinham costumes dis-tintivos com relação ao casamento.Quando um jovem pensava em casar-se com uma donzela, negociava ovalor do dote com o pai da moça oucom seus irmãos. Quando chegavama um acordo, faziam uma celebraçãopara fechar o contrato conhecidocomo “desposório” (leia Mateus1:18).

Depois de se desposarem, osjovens eram reconhecidos como es-posos, comprometendo-se um com ooutro. Entretanto, ainda não viviam

juntos. O jovem voltava para casa pormais ou menos um ano enquantopreparava sua casa e se preparava paraas bodas.

Se durante o tempo do desposórioum dos jovens cometia fornicação, ocompromisso podia se dissolver comuma carta de divórcio. Isto foi o queJosé tentou fazer quando soube queMaria estava grávida (leia Mateus1:19).

Portanto, no contexto judeu, aspalavras “a não ser por prostitu- ição” se esclarecem. Aplicavam-seapenas aos desposados. Qualquer queseja a explicação, nenhuma das duaspassagens justifica as segundas núp-cias. O divórcio não tem lugar na vida dos cristãos hoje. É necessárioque dirijamos nossa forma de viverpela palavra de Deus. Não permita-mos que aquilo que o mundo aceitanos engane. Satanás gostaria de nosfazer crer que este ensino não está vi-gente. Porém, os que fazem a vontadede Deus serão salvos.

Concluímos, pois, que a carta dedivórcio que o mundo dá não é nadamais do que um direito legal paraviver no que Deus chama de adultério. Fica claro que Deus nuncaaceitará tal situação. Nós, sua igreja,tampouco podemos aceitar o que eleproibiu.

Para maiores informações sobre este assunto, procurao livro `O que a Bíblia diz sobre Casamento, Divórcio eSegundas Núpcias´ no site www.LMSdobrasil.com.br

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Essas palavras martelavam dia e noite na mente do jovem. Sua vida nãoduraria mais do que cinco folhas do calendário, e logo o abismo, o porvir

desconhecido. Nunca havia pensado seriamente na morte nem na eternidade.Havia sido um jovem forte e sadio. Tinha se tornado o melhor jogador defutebol de seu time e também tinha sido o primeiro na competência deciclismo... e agora, esta doença incurável que, de repente, o sentenciou ecomeçou a consumi-lo rapidamente. Agora se encontrava perante a morte.Carlos sentia calafrios perante uma perspectiva tão sombria. Cinco mesespassariam voando, e depois… a morte.

Um dia, um grande amigo dele, Melvin, o visitou. Carlos contou-lhe o queestava acontecendo e logo lhe perguntou num tom de profunda angústia.

— O que eu faço? O que devo fazer?Melvin era um bom amigo, mas diante da situação desesperadora de

Carlos, só pôde lhe dizer com muito pouco ânimo:— Bom, tira esse pensamento da mente e não se preocupe mais. —

Permaneceram um bom tempo em silêncio, e logo depois Melvin exclamoucom entusiasmo:

— Eu sei o que faremos! — E aproximando sua cadeira do leito do amigo,acrescentou: — Vamos nos entreter com isto. Eu serei seu secretário.

A personalidade impulsiva e alegre de Melvin fez com que Carlos sorrissee escutasse com entusiasmo a proposta de seu amigo.

— A única coisa que você tem de fazer é colocar um anúncio no jornal.Peça aos jovens que lhe escrevam e digam o que eles fariam se ficassemsabendo que só têm cinco meses de vida.

Três dias depois, Linda Moore, uma senhorita cristã, lia o seguinte anúncioposto por Carlos Bryant: “Sou um jovem de 23 anos e me restam apenas cincomeses de vida. Você poderia me dar algumas sugestões sobre a melhor maneirade aproveitar este tempo?”

Linda pegou um livrinho do Evangelho de João e procurou o capítulo três eo versículo dezesseis e o sublinhou com vermelho: “Porque Deus amou omundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aqueleque nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. Logo em seguida, sentou-se diante de sua máquina de escrever e redigiu o seguinte: “Desejo informar aoSr. Bryant qual é sua necessidade mais urgente”. Escreveu-lhe extensamente.Na carta, falava-lhe do grande amor de Jesus, da infinita compaixão que olevou a viver neste mundo entre os pecadores e do seu sofrimento na cruz doCalvário por nós… e por Carlos. Contou-lhe de sua gloriosa ressureição e doque fez pelo ser humano pagando o preço de nossa salvação. O que agora

Cinco meses de vida (da capa)

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Carlos tem de fazer é se arrepender de seus pecados e abandoná-los para seguira Cristo. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vosaliviarei” (Mateus 11:28). Com estas palavras do convite de Jesus, terminou acarta. Colocou-a num envelope e a mandou enquanto elevava uma ferventeoração a Deus, pedindo-lhe que influenciasse a mente e a vontade de Carlospara que tomasse a decisão de receber a Cristo como seu Salvador.

As sugestões começaram a chegar. No primeiro dia, chegaram duas cartas,ao dia seguinte três, logo dez, vinte e até cinquenta em um só dia. Melvincumpriu com sua promessa: todos os dias visitava Carlos no hospital e cumpriaseu papel de secretário. Abria todas as cartas e selecionava as maisinteressantes para lê-las a seu amigo visto que, devido à sua fraqueza física,não conseguia ler tantas cartas por si mesmo. Uma das cartas tinha atravessadoo oceano recomendando-lhe umas ervas milagrosas. Uma mulher idosa lheaconselhou que fizesse uma retrospectiva de sua vida e meditasse no que tinhafeito de bom e belo. Um homem o aconselhou que enquanto ele tivesse vidaseguisse o conselho do velho filósofo grego Epicuro: “Coma, beba e sejafeliz”.

Todas as cartas eram interessantes, algumas tinham senso de humor eoutras de compaixão. Contudo, nenhuma continha a ajuda verdadeira paraaquele jovem que agonizava.

— Aqui vejo um envelope com uma letra muito bonita… deve ser de uma

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mulher — comentou Melvin com um sorriso malicioso enquanto abria oenvelope e o papel da carta exalava um cheiro suave. Além da carta, havia umlivrinho. — Esta senhorita envia sua sugestão em forma de livro. É uma parteda Bíblia, Carlos. É a primeira carta que recebemos de caráter religioso.Vejamos o que diz.

Melvin começou a ler a carta em voz baixa. Carlos notou que a expressãono rosto de seu amigo ficava séria, interessada e preocupada na medida em queavançava na leitura. As palavras o haviam impressionado, especialmente adescrição que a senhorita fazia de um maravilhoso Salvador. Ao terminar acarta, disse:

— Carlos, creio que esta senhorita tem algo a nos ensinar. Escuta. — LogoMelvin leu toda a carta em voz alta. — O que você vai fazer com estesconselhos?

Um profundo silêncio se prolongou no quarto, interrompido apenas por umleve tique-taque do relógio. Finalmente, Carlos disse:

— Melvin, essa senhorita tem razão. Eu já havia escutado algo disso antese agora com essa explicação tão clara, o entendo muito melhor. Você entendeu?

— Sim — respondeu Melvin, — o entendi muito bem e creio que é assim,Carlos. O que devemos fazer agora mesmo é acudir a Cristo e pedir-lhe queseja o nosso Salvador, que perdoe os nossos pecados e que nos aceite comofilhos de Deus.

Depois de ler o evangelho de João e falar mais um tempo, estes doisjovens, um forte e o outro debilitado, entregaram o coração e a vida a JesusCristo, o Salvador.

Três meses depois, Melvin e Linda acompanhavam o cortejo que conduziaos restos mortais daquele jovem que, apenas seis meses antes, tinha sedestacado como um grande atleta. Sua alma passou para a eternidade.

Melvin falava depois sobre a maravilhosa mudança que havia observadoem Carlos desde o dia que recebeu a Cristo. Que meses tão radiantes!Enquanto aquele corpo era consumido pela doença, o espírito se fortalecia.Carlos passou para a eternidade com um sorriso nos lábios. Ele tinha aprendidoque estar em Cristo era melhor.

Amigo leitor, deposite sua fé em Cristo e arrependa-se. O mesmo Salvadorque foi o constante consolo e a firme esperança para Carlos, salvará você.

--Autor desconhecido

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Tudo começou uma noite quan -do nos deitamos no horário desempre. Yuri, a mulher com a

qual eu vivia, minha filhinha Karen dedois anos e eu. Naquela noite nãoagradeci a Deus pela filha tão lindaque eu tinha. Karen estava muito bemde saúde e me sentia feliz com ela.Contudo, tudo mudou na madrugadado dia seguinte. Karen começou a terfebre muito alta. Minha esposa e eunos assustamos.

Finalmente, tivemos de levá-la aohospital. Ao chegar, mediram suatemperatura e era muito alta.Aplicaram-lhe uma injeção contra ainfecção de garganta e deram-lhe umparacetamol para baixar a febre. Logoem seguida, mandaram-na para casaao ver que sua temperatura tinha seestabilizado um pouco. Eu confiei nosmédicos e no que me disseram evoltamos tranquilos para casa.

Entretanto, não víamos nenhuma

melhora na Karen. Passou mal o diatodo embora a injeção e as pílulas deparacetamol impedissem que a febresubisse muito. Ao pôr do sol a meni -na continuava muito mal, e mesmoassim não me lembrei de pedir a Deus por ela. Karen estava exausta elutamos muito com seu cansaço toda a noite. Fizemos tudo o que o médicotinha nos recomendado, mas ela ia pi-orando. Eram duas horas da manhã eainda estávamos acordados --, nota-mos que a menina se assustou ecomeçou a se sacudir na cama. Nóstambém estávamos assustados, peg-amo-la no braço e tentamos consolá-la. Depois de uma hora aproxima- damente, minha filha começou a sesacudir como se estivesse morrendo.Entrou em convulsão.

Fiquei desesperado, sem saber oque fazer. Peguei-a nos meus braços e corri para o hospital. Enquanto cor-ria, lembrei-me de que havia um

Deus me devolveduas vidas

Introdução: O testemunho que segue é uma continuação da história, Osdois "Ranger", publicada na última edição. Aqui Omar relata como chegou aencontrar o verdadeiro sentido da vida em Jesus Cristo.

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Deus nos céus que podia me ajudar.Orei a Deus em angústia e desespero:Não leve embora minha filha! MeuDeus, tem compaixão de mim! Corria como um louco pelas ruas eimplorava pela vida da minha Karen.

Minha casa fica a cinco quar-teirões do hospital, felizmente não fi-cava tão longe porque eu sentia queera a carreira mais longa que eu ja-mais tinha corrido em toda minhavida. Sentia que eu poderia nãochegar a tempo para salvar a vida daminha filha e já não conseguia corrermais rápido. Ao percorrer osprimeiros cem metros, eu pensava que minha menina tinha morrido.Continuei correndo desesperada -mente com a esperança de que, aochegar ao hospital, pudessem lhe de-volver a vida. Quando faltavam unscem metros para chegar ao hospital,humilhei-me diante de Deus e orei:“Meu Deus devolva a vida da minhafilha e leve a minha embora! Porqueminha filha é um anjinho e eu sou umperverso”. Logo continuei a carreiracom a menina morta entre meusbraços.

Quando faltavam uns cinquentametros para chegar à sala de emergências, ela chorou debilmente.Quando escutei seu chorar, tive no -vas forças para correr porque vi queDeus havia devolvido a vida a minhafilha. E, nesse momento, devolveu aminha vida também. Eu sentia que se

minha menina tivesse morrido, euteria também morrido de tanta tris- teza e dor. Mas Deus não só queriaque minha filha vivesse, senão que eutambém recebesse a vida. Eu estavamorto no pecado e na maldade, sepa-rado do meu Pai celestial. Mas foi alique eu reconheci que ele era meuDeus. Ele estava me devolvendo avida também!

Entrei na sala de emergência comgrande preocupação. Os médicosatenderam a Karen de maneira espe-cial. Seus lábios, as mãos e os pés tinham ficado quase roxos. A vida dapequena estava em jogo, mas Deusencarregou-se de cuidá-la.

Nesse dia, eu não tinha dinheiro,mas estava disposto a fazer qualquercoisa pela minha filha. Naquele tem -po eu trabalhava domando uma éguapara um pastor chamado Paulo. Àsseis da manhã, eu fui à casa dele paralhe pedir um dinheiro adiantado paraeu poder comprar os medicamentos.Quando lhe expliquei o que tinhaacontecido, ele me disse assim:

— Omar, não se preocupe. Deuspode sarar sua filha se for da vontadedele.

Eu chorava feito uma criança en-quanto contava a história a meu ami -go. Minha dor e minha angústia erammuito intensas. Paulo me disse:

— Omar, esta noite vamos visitarvocê no hospital.

Senti-me um pouco mais tranqui -

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lo e voltei para o hospital, mas láfiquei sabendo que a menina continu-ava sem melhoras. As injeções que lheaplicavam doíam mais em mim doque nela. Seu pranto rasgava meucoração como se fosse uma navalhaque feria minha alma. Porém, apesardaquele sofrimento todo, eu sentiaque Deus estava comigo. Eu clamavaa ele a cada instante. Não foi até queeu passasse toda aquela dor e angús- tia que consegui reconhecer quão in-grato eu tinha sido com meu Deus. Eu nunca tinha reconhecido agrandeza de seu amor por mim. Eletinha me feito feliz com seu presentesem eu merecê-lo: minha preciosaKaren. Eu fui tão mau e perverso e,mesmo assim, ele estava disposto ame perdoar por meio do sangue deJesus Cristo. Tudo por seu grande

amor e bondade. O que aconteceu depois, eu ja-

mais o esperava. No início da noitechegou toda a família de Paulo aohospital, e com eles também um cu -nhado dele com sua esposa e filhos.Chegaram mais de dez pessoas de sua igreja e ali fizemos um círculo.Paulo começou a orar pela menina.Também orou por Yuri e por mim.Depois, os irmãos começaram a can-tar e eu comecei a sentir que umanova vida nascia dentro de mim. Parecia-me que esses cânticos vi -nam dos céus mandados por Deus ecomecei a chorar desconsolada- mente. Eu sentia que o pranto lavavatudo o que havia de mal em mim. Sentia a presença de Deus naquelasala. Minha vida começou a mudar.Deus, através dos hinos, dizia-me:

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“Filho vem a mim. Filho, eu te amo.”Um hino especialmente me tocouprofundamente e diz assim: “Jesus teama”. No meu coração eu dizia:“Jesus, toma a minha vida. Entrego-aa ti como está, despedaçada. Faz delao que tu quiseres”.

Eu não queria resistir a seuchamado e fui lhe entregando o meucoração. É claro, sentia-me triste porcausa da minha filha, mas ao mesmotempo me sentia alegre porque Jesustinha me devolvido a vida. Compreendi algo da grandeza de seuamor e de seu poder ao ver como ele,num mesmo dia, devolveu a vida para minha filha e para mim. Hoje euvivo por esse amor e poder de JesusCristo.

Depois de sair do hospital, fuiprocurar o Paulo em sua casa e lhecontei o que tinha acontecido comigoenquanto cantavam os hinos naquelanoite. Eu lhe disse que eu queria en-tregar minha vida a Deus completa-mente. Quando Paulo viu que eufala va sério, explicou-me o que era oar rependimento. Também me dissepara eu levar em conta o custo deseguir a Jesus e o que isso signifi- caria. Eu vivia junto com a Yuri e para seguir a Deus, eu teria de estardisposto a me casar ou me separar.“Tudo bem”, respondi sem hesitar.“Estou disposto”.

Lá mesmo, começamos a orarpara que Deus fizesse a obra em

mim. Oramos também por minhamulher para que ela aceitasse minhaproposta. Após uns momentos deoração, fui para casa e falei com Yuri.Expliquei-lhe o que estava aconte-cendo dentro do meu coração, que eudesejava ser obediente a Deus e de- vríamos nos separar até poder noscasar. Alegrei-me muito quando elame disse que concordava com isso.Lamentavelmente, ela não tinha a cé-dula de identidade e não poderíamosnos casar logo. Tivemos de viajar para o vilarejo onde tínhamos nasci -do para conseguir o documento. Nomeu coração, eu sentia muita alegriapor tudo o que estava acontecendo.

Chegamos ao nosso vilarejo paradar início à documentação. Os nossosplanos eram permanecer uma semanacom nossos familiares. Entretanto,surgiu um problema entre mim e Yuri. Parecia que ela queria ficar comsua família e não com a minha. Eunão achei correto e reclamei com ela,mas ela só discutia comigo. Aparentemente, essa era a desculpaque queria e procurou a sua mãe. Decidiu ficar e não voltar comigo anossa casa. Então voltei sozinho e ar-rasado. Mas, por sua vez, no meucoração eu estava determinado a con-tinuar firme no meu pacto com Deus elhe entregar a minha vida.

Cheguei à casa de Paulo e lhe con-tei tudo o que havia acontecido. Eleme disse:

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— Omar, Deus tem um plano parasua vida. Embora nós não entendamostudo agora, ele faz tudo bem. Talvezela não seja a esposa idônea paravocê. Nós não sabemos por que estascoisas acontecem, mas Deus o sabe.Confie nele.

— Tudo bem — eu lhe disse, —aceito a vontade dele.

Ao ouvir a minha proposta, Paulome perguntou:

— Você está disposto a entregarsua vida a Deus e segui-lo fielmente?

— Sim — eu lhe disse, — estoudisposto.

Saímos para o jardim da casa delee ali procuramos um lugar especial enos ajoelhamos. Paulo começou a orar por mim e pediu a Deus que re- alizasse a obra de regeneração naminha vida. Depois eu orei e fiz umpacto com meu Deus. “Aquí estou,meu Deus, pela tua obra e misericór-

dia. Perdoa-me, meu Deus, por tudo o que fiz de ruim. Humilho-me diantede ti, meu Senhor Jesus Cristo. Entrego-te a minha vida, que é a úni -ca coisa que eu tenho para te ofere- cer. Embora a minha vida estejades pedaçada, oh meu Deus, tu saberáso que fazer com ela. Somente te peçoque me dês forças para enfrentar todasas provações que vierem. Deixo emtuas mãos o futuro da minha vida e daminha filha. Tu sabes da bela ilusãoque eu tinha a respeito da mi nhaKaren. Mas, sobretudo, quero ser fiela ti. Eu te agradeço tanto porque euestava morto, mas me devolveste avida. Obrigado, meu Deus! Queroservir somente a ti, Senhor JesusCristo, Amém.

—Omar

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O E S T U D O B Í B L I C O

Alguma vez pediram a vocêpara lecionar um estudobíblico? Você tem se pergun-

tado como fazê-lo? Notemos algumaspautas que podem lhe servir parapreparar um estudo bíblico eficaz eproveitoso.

Dar um estudo bíblico não é amesma coisa do que pregar uma mensagem. Da mesma maneira, hádiferença entre preparar um estudobíblico e preparar uma pregação. Para preparar uma pregação, estuda-se cuidadosamente a passagem ou o

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assunto escolhido até entendê-lo de talforma que possa se explicar clara-mente seu significado e ensinar aosouvintes como aplicá-lo no dia a dia.Faz-se, também, um chamado a obe-decer ao ensino bíblico.

Na preparação para o estudo bíbli -co também é necessário um es-

tudo exaustivo da passagem escolhi -da para poder explicá-la e ensiná-la de maneira prática. Entretanto, emvez de mencionar diretamente todasas verdades que se encontram na pas-sagem, preparam-se perguntas paraque os ouvintes descubram por simesmos os principais ensinos pre-sentes nela. Este método tem váriasvantagens:

• Se os próprios irmãos desco-brirem as verdades contidas na pas-sagem, as estimarão muito mais e lhesdarão muito mais valor do que se alguém as dissesse uma por uma.

• Se descobrirem as verdades porsi próprios, eles poderão lembrá-lasmelhor e por mais tempo.

• Se as lembram melhor, haverámais probabilidades de eles as obede-cerem.

• Além disso, este método os in-centivará a estudar a Bíblia e tirarproveito de seu próprio estudo.

Não pense que a preparação do estudo bíblico não é tão importante;ao contrário, um estudo realmente

eficaz requer mais preparação, e valea pena.

Depois de você ter entendido o ensino principal do trecho bíbli -

co, tem de pensar na orientação quedará aos ouvintes para que des- cubram o significado por eles mes-mos.

Se for uma história bíblica, de -vem-se preparar perguntas com ante-cedência para que sirvam de orien- tação. Também, devem-se preparardados que permitam aos ouvintes vi-sualizar o ambiente e a situaçãohistórica. Às vezes, se a história forbem conhecida, perde-se a admiraçãoporque os detalhes não são bem ex-postos.

Em primeiro lugar, deve-seprestar muita atenção aos detalhesdados no texto. Um problema co -mum é o de apresentar conclusõesantes de verificar o que diz exata-mente o texto. É importante que vocêexplique os detalhes antes de apre-sentar alguma conclusão ou dar seupróprio parecer. As seguintes pergun-tas podem ajudá-lo:

De quem fala a história?Qual é a personagem principal dahistória?

Onde aconteceu? Quando aconteceu? Qual foi o problema e como se re-solveu?

ESTUDO DA PASSAGEMBÍBLICA

PERGUNTAS DE ORIENTAÇÃO

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O texto indica qual é a moral dahistória? Nas parábolas de Jesus,podemos aprender qual era seupropósito quando se nota o que acon-teceu antes, ou o que motivou a Jesusa contá-las.

Agora vejamos alguns exemplosde perguntas que você pode formularpara depois entender o impacto dosacontecimentos da história:

Em sua opinião, como se sentiramas pessoas mencionadas nessahistória?

O que vocês teriam feito em talcaso?

Alguma vez vocês se sentiramassim?

Qual seria a reação natural em talcaso?

Por que vocês pensam que as pes-soas reagiram desse jeito?

Quem compunha esse grupo depessoas? Se o estudo tratar um trecho de

alguma epístola, deve-se explicar ocontexto em que foi escrito o ensino.A ideia é pintar um quadro amplo quesirva aos ouvintes como ponto de partida. Isto, somado à avaliação de -les, os levará a descobrir o que esseensino transmite. É de suma im-portância escolher e preparar pergun-tas que os façam pensar. As perguntascujas respostas forem com um “sim”ou um “não” são de pouco valor emvirtude de não estimular o interesse ea participação do grupo.

Vejamos alguns exemplos de per-guntas que se podem formular paraentender melhor um trecho bíblico ouum ensino:

• Descreva com suas própriaspalavras o que você acha que o autorestava querendo dizer. (É importanteque o diga com suas próprias palavras e não que repita o que diz otexto.)Que título você daria à passagembíblica?

Que significado tem esta palavrasegundo o seu entendimento?

Qual foi o propósito que o autorteve ao escrever isto?

A quem o autor estava se dirigindo?

Qual é o contexto desta pas- sagem?

Quais são as palavras-chave destapassagem?

Qual era o objetivo do autor nes -ta passagem? Apresentar umanova verdade? Corrigir um erro?

Qual é a advertência, promessa ouexortação desta passagem paranós hoje em dia?

Quando você tiver conseguido que seus ouvintes entendam a

história ou a passagem, terá chegado o momento mais importante, desco-brir como se aplica tal ensino na vidadiária. Neste caso, é importante que

FAÇA APLICAÇÕES PRÁTICAS

17(Continua na página 20)

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UUMMAA EESSPPOOSSAA PPAARRAA IISSAAQQUUEEDeus atende à oração de Eliezer

HISTÓRIA BÍBLICAHISTÓRIA BÍBLICA

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Depois da morte de Sara, Isaque se sentia sozinho. Abraão queriaencontrar uma esposa para o filho, mas não queria que casasse comuma moça do povo ao redor deles. Uma mulher dessas iria adorar

aos ídolos e não ensinaria aos filhos o caminho do Senhor.Abraão chamou Eliezer, o servo em quem ele mais confiava, o qual

cuidava da sua prata, do seu ouro e dos seus rebanhos. Abraão enviouEliezer para um lugar bem distante chamado Harã. Queria que ele achasseuma esposa para seu filho Isaque que fosse do povo que adorava ao Deusverdadeiro.

Com dez camelos e muitos presentes, Eliezer começou sua longaviagem. Ele saiu com confiança, pois seu patrão, Abraão, tinha dito queDeus iria mandar um anjo na frente dele.

Enfim, Eliezer se aproximou de Harã. Naquela noite parou para orarperto do poço que ficava antes da entrada da cidade. Eliezer sabia que asmoças logo viriam buscar água ali. Mas como ele saberia qual era a moçacerta para Isaque?

“Ó Senhor Deus”, ele orou, “ajuda-me a saber qual é a moça certa.Faça com que ela diga: ‘Beba, e também darei de beber aos seus camelos’.Então saberei que é ela que o Senhor escolheu.”

Enquanto Eliezer orava, uma bela moça veio ao poço com um pote noombro. Ele lhe pediu água e a moça respondeu:

— Beba, meu senhor, e também darei de beber a seus camelos. Eram asmesmas palavras que Eliezer havia pedido para ouvir!

Depois de pegar água para todos, a jovem disse: — Meu nome é Rebeca. Venha para casa. Temos lugar para o senhor e

seus camelos.Eliezer inclinou a cabeça e agradeceu a Deus por sua fidelidade.No dia seguinte Rebeca concordou em voltar com Eliezer para ser a

esposa de Isaque. Quando Isaque viu a moça, sentiu amor por ela. Ela setornou sua esposa. Eles foram fiéis um ao outro até o fim da vida.

Gênesis cap. 24

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1. Por que Abraão não queria que Isaque se casasse com uma mulher da terraonde moravam?

2. Como Eliezer soube que Rebeca era a moça certa?3. Rebeca quis ir com Eliezer?

“Perto está o Senhor de todos os que o invocam, de todos osque o invocam em verdade” (Salmo 145:18).

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A oração de Eliezer é atendida ao encontrar Rebeca no poço.

UUMMAA EESSPPOOSSAA PPAARRAA IISSAAQQUUEEDeus atende à oração de Eliezer

HISTÓRIA BÍBLICAHISTÓRIA BÍBLICA

Usado com permissão de: Christian Aid Ministries, Berlin, OhioDo livro: 101 Histórias Bíblicas Favoritas © 1994

Livro completo disponível no site www.LMSdobrasil.com.br

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eles se perguntem: “Que aplicaçãotem isto para mim?”. Quanto mais re-flexionarem nesta pergunta para en-contrar a resposta, mais duradouroserá o efeito do estudo. Mesmo se al-guns não encontrarem a resposta, oempenho que tiverem colocado emencontrá-la os ajudará a ficar maisatentos às conclusões de seus com-panheiros.

É primordial que você reconheçaa grande responsabilidade que tem deaplicar tal ensino em sua própria vida. Você não deve fazer uma per-gunta importante sem ter encontradoa resposta antes. Seu objetivo é fazercom que eles, baseados na mensagemdo texto e na direção do EspíritoSanto, descubram como aplicar parasi mesmos a passagem bíblica. Também é fundamental que sintamum forte desejo de colocar em práticaa Palavra de Deus.

Vejamos alguns exemplos de per-guntas que se podem fazer paraaplicar a passagem:

Qual é o ensino principal destapassagem?

Ao entendê-la, como afeta a mi nhavida?

Eu posso dar um exemplo de umasituação na qual eu possaaplicar este ensino em minhavida?

Há diferença entre o que a Bíbliaensina aqui e o que a maioria daspessoas pensa?

Para terminar o estudo bíblico,você pode fazer um resumo

rápido do trecho e depois dirigir os ir-mãos em oração para ajudá-los a pôrem prática o ensino.

Para que os ouvintes sintam desejode participar no diálogo, você

precisa criar um ambiente onde a plu- ralidade de ideias e respostas sejabem-vinda. Para isso, temos de lem-brar algumas pautas muito impor-tantes:

Nunca diga “não” à resposta deum ouvinte. Tenha cuidado para nãodesestimular a vontade de participar.Sempre procure encontrar algum de-talhe positivo na resposta mesmo quenão seja a que você esperava. Se nãopode, poderia dizer simplesmente:“Muito obrigado pelo seu comen- tário. Não tinha pensado nisso. Maisalguém tem um comentário a respeito?”

Não faça perguntas tão simplesque ofendam e subestimem a in-teligência do adulto. Por outro lado,se houver crianças presentes, vocêpoderá lhes fazer perguntas simplespara que participem do diálogo.

Tampouco faça perguntas muitodifíceis às quais os ouvintes nãopoderão responder. Isso também

APRESENTE UMA CONCLUSÃO

PONTOS IMPORTANTESPARA LEMBRAR

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poderia fazê-los sentirem-se ineptos.É importante que você examine onível de conhecimento que eles têmda Palavra de Deus. Se não tomar osdevidos cuidados, eles poderão ter aimpressão de que você os está con-siderando incultos. Dita situação lhestirará o desejo de participar.

Sempre estimule a participação detodos. Se alguém não tiver parti -cipado, dirija-lhe uma pergunta fácilpara que possa fazê-lo. No entanto,cuidado para não expô-la ao ridículodiante de todos.

Você deve ter uma lista de per-guntas feitas com antecedência. Vejapor que:

Com essa lista, você poderá•acrescentar seus comentários às res postas para que possam servir como ponte para passar ao pontoseguinte.

Evitará fazer perguntas que nem•você mesmo saberá responder, dan -do a impressão que não sabe o queprocura. Nesse caso, os ouvintes não saberão se estão respondendobem ou mal as perguntas e deixamde se esforçar por buscar a respostacorreta.

Quando você prepara as per-•guntas com antecedência, juntocom as respostas, perceberá se apergunta é boa ou não.Deve-se ter muito cuidado com

as perguntas feitas a pessoas especí fi-cas porque poderiam se sentir cons -trangidas se não tiverem uma re -

sposta pronta. (Uma exceção seria apergunta “O que você acha?”, que se -ria feita após várias pessoas terem res -pondido a pergunta). Mesmo assim,se uma pessoa não souber respondê-la logo, deve-se repeti-la imediata-mente para outra pessoa ou para ogrupo inteiro, para não envergonharaquele que não soube a resposta.

Controle o tempo. Supõe-se quese já passou metade do tempodisponível para o estudo, você deveráestar mais ou menos no meio da lição.Termine pontualmente. Muitas pessoas perdem o interesse no estudoporque se prolonga demais.

Em suma, lembre-se, prezadoirmão, que estas são algumas su -gestões para que seu estudo bíblicoseja mais proveitoso. Entretanto, háoutras maneiras de fazê-lo que terão a benção de Deus. Quando for a suavez de dar um estudo bíblico, lem- bre-se de que é um trabalho sagrado e que deve ser feito com muito cuida -do por se tratar da Palavra de Deus.Além disso, somo também represen-tantes de Deus aqui na terra e temosuma grande e importante respon -sabilidade. “Procura apresentar-te aDeus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, quemaneja bem a palavra da verdade” (2Timóteo 2:15).

Arturo Nisly

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Como viver com um marido al-coólatra? Será que encontramosalgum conselho na Palavra de Deus?Se for o caso, quais são esses conse l-hos e onde poderei encontrá-los?

Talvez o mandamento do Senhorque seja mais difícil para a esposa de

um alcoólatra aceitar é o de reveren-ciar, ou respeitar, o seu marido (leiaEfésios 5:33). O que quer dizer?Como ela pode fazer isso? Por que épreciso que ela respeite o marido?

Como posso respeitar alguém queaparentemente não respeita a si

SEÇÃO PARA OS PAIS

A submissão: uma alegria

AA VVIIDDAA CCOOMM UUMM AALLCCOOÓÓLLAATTRRAA

Capítulo 9a

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próprio? E como posso respeitar umapessoa que às vezes se mostra tão in-digno do meu respeito?

Vamos colocar isto na perspectivacorreta.

Antes de tudo, devo me lembrarque meu marido, ainda que degrada -do pelo álcool e pelo pecado, possuiuma alma vivente. Jesus o ama e morreu por ele. Eu também devo melembrar do potencial futuro de meumarido, se ele aceitar a salvação queJesus oferece. Certamente, se Cristoama o meu marido alcoólatra, eu também devo amá-lo. Sendo queJesus em verdade o ama e desejamostrar esse amor por meio de mim,eu devo amá-lo, honrá-lo e respeitá-lo.

Paulo nos disse que o amor nuncafalha (leia 1 Coríntios 13:8). Um pos-sível significado para esta expressãoé que a fonte deste amor é inesgotá -vel, nunca seca. Isso é verdade en-quanto dependemos do Deus de amorcomo nossa fonte de amor.

Paulo menciona outro princípioque devemos acatar: “Vós, mulheres,sujeitai-vos a vossos maridos, comoao Senhor; porque o marido é acabeça da mulher, como tambémCristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. Desorte que, assim como a igreja estásujeita a Cristo, assim também asmulheres sejam em tudo sujeitas aseus maridos” (Efésios 5:22–24).

Observe que Paulo não impôscondições a este mandamento. Nãodisse: “Esposas, sujeitai-vos a vos- sos maridos se forem ternos eamáveis”. Ele disse: “Sujeitai-vos em tudo, assim como a igreja obe-dece a Cristo em tudo”.

Por acaso, há alguém que se opõe?“Você quer dizer que eu tenho quesubmeter-me a esse tirano?”

Sim, é isto mesmo. Mas, posso lhe assegurar que uma vez que se submete de verdade a ele, já não verámais a seu marido como um tirano,sem importar qual seja a sua conduta.Isso é porque a submissão sem a mansidão é impossível. Por isso eudestaquei tanto nos capítulos anteri-ores a necessidade de possuir os re-cursos espirituais necessários parapoder conviver com um alcoólatra.

A submissão contém uma in- fluência poderosa. Nem todos, masmuitos dos conflitos que ocorrem nolar de um alcoólatra se desenvolvemporque os outros membros da famíliareagem contra ele e contra a influên-cia do álcool na sua personalidade. Se a esposa pode se submeter aoscaprichos do marido, fica eliminada afonte dos conflitos e assim evita aguerra.

Certo domingo pela manhã nomês de março, pouco antes de me di-rigir à igreja, Eugênio notou um arti -go no jornal sobre uma feira de floressilvestres que ocorreria num fim de

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semana em abril. O evento seria ce -lebradoado nas proximidades dascataratas Blackwater, próximo dacidade de Davis, Virginia Ocidental,cerca de três horas de nossa casa.

Eugênio e eu compartilhávamosda mesma fascinação pelas flores sil-vestres. Ele sugeriu que fossemos nodia de domingo à feira de flores. Pormim, obviamente, eu desejava assis-tir ao culto no domingo, e então su -geri que fossemos no dia de sábado.Nenhum de nós estava disposto aceder, cada um apegando-se a suapreferência, cada qual defendendo osbenefícios da sua escolha. Eu cometio erro de dizer a Eugênio que eu sabia o que estávamos fazendo: am -bos buscávamos manipular o outropara conseguir a própria preferência.

Eugênio estourou em fúria e medisse:

— Se você vai se comportar destamaneira, então, ficará em casa hoje!Não sairá por esta porta!

Calada, lhe entreguei as chaves doveículo. Respondi:

— Está bem. Então ficamos emcasa.

Coloquei a minha carteira e aminha Bíblia de lado, e tirei o meucasaco. Sem ira, nem amargura, dis-pus-me a ficar em casa.

Eugênio gritou e se descontroloupor alguns minutos. Não respondi enem discuti com ele. Eu somente o

escutei, respeitosamente. No final, ele me jogou as chaves do carro,praguejou fortemente e me mandou irà igreja. Agradeci a ele, dei graças aoSenhor e fui para a igreja.

Logicamente é certo sermos sub-missas aos nossos maridos, mas tam-bém somos informadas que devemosser tão confiantes como um leão (leiaProvérbios 28:1) ao permanecerfirmes pelo que é correto quando exis -te uma distinção clara. Como es táescrito em Atos 5:29: “Mais importaobedecer a Deus do que aos home -ns”. Se aquilo que o nosso marido nos pede entrar em conflito com o que Deus requer de nós, então a nos -sa primeira lealdade deve ser o nossocompromisso com Deus. Isto geral-mente requer muita coragem.

Eugênio ajudava as viúvas e osidosos na comunidade consertandotudo para eles. Ele limpava as caixasde água e pintava os tetos. Restaurava as casas por dentro e fazia qualquer outro trabalho rela-cionado em nossa cidade.

Eugênio deixou comigo a respon-sabilidade de declarar o nosso impos -to de renda. Mas, isto resultou numsério conflito entre nós. A primeiravez que compilei as informações so -bre a nossa renda após a minha novaconsagração a Cristo, eu havia incluí -do a soma calculada em US$200.00pelos ganhos de Eugênio devido aos

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trabalhos antes mencionados. Ele seenfureceu muito, não porque a somafosse alta, mas porque eu havia infor-mado esses ganhos. Ele me fez com-preender que sob nenhuma circun- stância deveria voltar a fazer aquilo.

Eu me sentia muito incomodadapelo fato de Eugênio não me permitirinformar qualquer ganho extra, alémde seu salário normal. Senti que esta -va participando da sua falta de ho nes -tidade caso assinasse os documentossabendo que os números não eramcorretos. Roguei-lhe que levasse osformulários dos impostos para umcontador para que ele os preenchesse.Eugênio se recusou e me obrigou apreenchê-los.

Depois de compartilhar isto comuma amiga mais madura e sábia, con-clui que o meu caso se assemelhavaao caso de Naamã depois que fora curado da lepra. Ele disse a Eliseu:“Nisto perdoe o Senhor a teu servo;quando meu senhor entrar na casade Rimom para ali adorar, e ele seencostar na minha mão, e eu tam-bém tenha de me encurvar na casade Rimom; quando assim me encur-var na casa de Rimom, nisto perdoeo Senhor a teu servo. E ele [Eliseu]lhe disse: Vai em paz” (2 Reis 5:18–19).

Naamã não desejava estar no templo de Rimom, mas não lhe resta -va alternativa. Seu senhor exigia a

sua presença ali, e como quem estásob autoridade, Naamã devia obede-cer. No entanto, ele pessoalmente es-tava convencido de que somenteadoraria ao Deus de Israel.

A solução à qual cheguei foi sim-ples. Eu decidi que declararia cadacentavo de meus ganhos. O Senhor responsabilizaria Eugênio pela suaparte.

Esta conclusão está de acordocom uma passagem que encontrei de-pois. “Também quando uma mu lher,na sua mocidade, estando ainda nacasa de seu pai, fizer voto ao Senhor… e se ela for casada, e forobrigada a alguns votos, ou à pro-nunciação dos seus lábios, com quetiver ligado a sua alma; e seu mari -do o ouvir, e se calar para com ela no dia em o ouvir, os seus votos serão válidos…” (Números 30:3 e 6–7). Um exemplo disto é a oração de Ana a respeito de seu desejo de terum filho. Ela fez um voto de de- volver a criança ao Senhor depois deter orado por um filho (leia 1 Samuel1:11). Seu marido Elcana permitiuque esse voto fosse mantido firmedesde o dia que o ouvir (leia 1 Samuel1:21–23).

A passagem em Números contin -ua: “Porém se seu marido lhos anu- lou no dia em que os ouviu; tudoquanto saiu dos seus lábios, quer dos seus votos, quer da obrigação da

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sua alma, não será válido; seumarido lhos anulou, e o Senhor lheperdoará. Porém se de todo lhos anular depois que o ouviu, então ele[o marido] levará a iniquidade dela”(Números 30:12 e 15).

Esta passagem bíblica se encaix-ava muito bem na minha situação.Minha decisão havia sido a de serhonesta com a declaração de impostode renda, mas meu marido me “ve -dou”, ou seja, ele me fez anular isto.Por isso, ele prestará contas a Deus.

Mas, a minha maneira de solu-cionar este assunto não acabou com oconflito. Eugênio odiava ter que pa -gar os impostos, e mais ainda quandoas deduções não cobriam a quantiados nossos impostos. Da minha parte,eu temia preencher os formulários,por causa da reação de ira que era dese esperar nele, visto que o reembol -so era pequeno ou a quantia a pagarera grande.

Ainda que Eugênio tolerasse a in-clusão dos poucos dólares que eu ganhava, ele se ressentia profunda-

mente. Em sua maneira de ver ascoisas, isto elevava a quantia que eleteria que pagar, e isso o incomodava.Certa ocasião ele entrou de mauhumor na sala depois que eu haviamostrado a ele os formulários paraque assinasse. Ele olhou para umaprateleira de armas de fogo que estavana parede e disse:

— Eu conheço uma maneira parasolucionar este assunto.

Entendi bem o que ele estava pensando. Poderia me matar e assimnão teria que tratar nunca mais com aminha delicada consciência! O Sen-hor me deu uma paz perfeita. Eu dissetranquilamente:

— Por acaso, você quer dizer quefaria isso por alguns poucos dólares?

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RESPOSTAS: Atividade para crianças

1. Filho da sunamita2. Filha de Jairo3. Filho da sunamita4. Filho de Davi5. Garoto com espírito mudo

6. Mefibosete7. Garoto com espírito mudo8. Filha de Jairo9. Mefibosete

—Virginia CriderUsado com permissão de:

Christian Light Publications, Inc.Harrisonburg, Virginia, E.A.U.

Direitos reservados

(Continua no próximo número.)

Livro completo disponível no site www.LMSdobrasil.com.br

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2 xícaras de leitequente

3/4 xícaras de açúcar 2 ovos 2/3 xícara de purê de

abóbora 1 colher de chá de

canela em pó 1/8 colher de chá de

cravo da índia 1/8 colher de chá de

gengibre em pó 1 colher de sopa de

farinha

Misturar o açúcar, o purê de abóbora, a farinha, osovos, a canela, o cravo e o gengibre. Logo bata umpouco. Acrescente lentamente a mistura no leite quente(o leite não deve ferver) e misture-os bem. Depois,despeje-o numa forma untada com manteiga e leve-oao forno por dez minutos a 220º C. Após este tempo,abaixe o fogo para 165º C por mais 30 minutos.

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Ocemitério cheio de matagal alto e descuidado estava lotado de gente.Havia mais de cem pessoas esperando o enterro. Um ar de tristezaenchia o lugar. Leonel, o jovem falecido, havia tomado veneno por

causa de um amor não correspondido. Estava chuviscando e eu estava em pé, debaixo do teto de um quiosque,

esperando que a chuva parasse. Junto comigo,havia vários amigos do vilarejo. De repente,chega “Chefia”, o bêbado alegre do bairro. “Não

pode faltar um louco no enterro”, murmurei.Lembrei-me da noite anterior, no velório, quandoele mesmo tinha feito rir muita gente fazendobobagens junto ao corpo frio de Leonel.

Chefia ficou no meio do nosso grupo ecomeçou com os sermões. Gesticulandobastante com seus braços, começou a falar deassuntos muito profundos, como a morte e aressureição. Dei-lhe pouca atenção porque eusabia que pinguço só fala besteira. Porém, presteiatenção quando ele disse:

— Eu estou destinado para a salvação.Eu sabia que Chefia tinha sido evangélico,

mas agora estava desviado. Então percebi quemesmo ele estando bêbado, estava comovido pela

morte de seu amigo Leonel. Seu sermão estava se tornando alegre e enfático. — Chefia, se você está destinado para a salvação, como você pode andar

bebendo cachaça? — Sim, estou bebendo, mas isso não quer dizer nada. Eu sei que sou

salvo. Meu querido Deus me salvou e vai me levar para o céu. — Mas, Chefia, o que aconteceria se você morresse hoje? — Não não, Paulinho. Eu não poderia morrer hoje, Deus me livre! Porque

se isso acontecesse, iria para o inferno. Por isso meu querido Deus não vai me

O último suspiro

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deixar morrer hoje. Vai me dar a oportunidade para me arrepender. Disso eusei porquanto fui destinado para ser salvo.

— Quer dizer, Chefia, que você confia em que Deus lhe dará uma últimaoportunidade?

— É claro, Paulinho! Se a gente estiver à beira da morte e clamar a Deusna última hora, ele nos salva. Mesmo no último suspiro, se alguém conseguirsussurrar: “Jesus”, ele o salva…

Meneando a cabeça e com tristeza em meu coração, insisti:— Você está totalmente errado, Chefia. Ater-se à última hora é um jogo

muito, muito perigoso. — Não não, Paulinho. Eu sei que vai acontecer assim. Embora seja no

último momento, eu vou me salvar. — Ai, Chefia. Se você continuar pecando e não procurar a Deus, não creia

que ele vai lhe perdoar no último momento. É verdade que ele salvou muitosna última hora de suas vidas porque eles se arrependeram de seus pecados detodo coração. Mas o que você está fazendo é bem diferente. Você éconhecedor da Palavra e conhece bem seu dever. Você não quer se arrepender,quer continuar pecando e Deus sabe muito bem disso. Mesmo assim, vocêainda quer que ele salve você na última hora. Isso, Chefia, é impossível! Isso étentar a Deus, é brincar com ele. Isso é realmente procurar a condenação.

Chefia continuou com seus sermões e suas muitas teorias, mas eu já nãolhe dava atenção. Só senti muita tristeza pelos milhares de pessoas queconfiam na salvação de último momento. Quantos se regozijam no pecado,mas não querem ir ao inferno? Por esta razão iludem-se com uma doutrina tãoabsurda como a predestinação, que lhes dá a falsa segurança de que Deus ossalvará no último momento embora persistam no pecado.

A Bíblia diz: “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar…” Isso refere-se a hoje. Não diz respeito a algum momento sonhado quando você morrer doseu jeito e com todo o tempo que precisar. Uma senhora em suas oraçõesdizia: “Antes de me levar, por favor, concede-me três dias antes de morrerpara eu poder consertar a minha vida…” Você acha que Deus responderá umaoração tão perversa?

“Invocai-o enquanto está perto” (Isaías 55:6). Agora Jesus está perto devocê. Ele ama você. É agora que você deve se aproximar dele. Que Deus seriaesse que lhe permitisse viver longe dele e, numa emergência, aceitasse ficarperto de você por conveniência?

Ouça o que lhe diz o Santo de Israel: “Se o justo apenas se salva, ondeaparecerá o ímpio e o pecador” (1 Pedro 4:18).

Lembro-me de outro amigo que confiava na ideia da salvação na última

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hora. Chamava-se João, mas era apelidado “Bisne”. Era um jovem dedezessete anos; agradável, inteligente e simpático. Muitas vezes eu lhetestifiquei de Cristo. Ele me escutava com respeito e me dizia: “Sim, Paulo.Algum dia eu vou procurar a Deus”.

Certo dia, Bisne chegou ao culto e preguei uma mensagem acerca dasalvação. Fiz um apelo, dando-lhe a oportunidade para que se arrependesse.Durante o convite, ele saiu do prédio. Não aguentou, o Espírito tinha lhefalado, mas ele não quis escutá-lo.

Poucos dias depois, ele contou a sua mãe que havia tido dois sonhos. Emambos, uns homens armados chegavam e o levavam para fora para matá-lo.Sua mãe, que era cristã, alertou-o que Deus estava lhe falando. Exortou-o a seentregar a Cristo. Bisne sabia que sua mãe lhe dizia a verdade, mas não quisobedecer. Será que ele esperava se salvar na última hora? Provavelmente sim.(Bisne formava parte de um bando de ladrões e ninguém o sabia. Nem sequerseus próprios pais.)

Quinze dias depois de ter ouvido a mensagem que preguei, unsguerrilheiros armados vieram à procura de Bisne e tiraram-no da cama.Quando ele acordou já o tinham amarrado. Não lhe deram tempo para calçaras botas. Tiraram-no de casa e o levaram para matá-lo.

No dia seguinte, eu fui um dos primeiros a ver seu corpo. Ele e um amigoque ficavam juntos nessa vida perversa, agora estavam juntos na morte,jazendo na estrada, na poça de seu próprio sangue e sem camisas. Seus corpostinham sido torturados, suas gargantas e línguas cortadas.

Depois, entre os irmãos, falávamos da possibilidade de Bisne ter searrependido na última hora. Concluímos que nós não éramos Deus para sabê-lo, mas que era muito difícil, e isto por varias razões.

Primeiro, teria sido muito difícil se concentrar para fazer uma confissãogenuína quando o estavam torturando e arrastando pela estrada sob uma fortechuva ou enquanto lhe cortavam a língua entre gritos e pancadas.

Segundo, Deus não é obrigado a salvá-lo na última hora. Se Deus o tivesseplanejado assim, não teria se preocupado em ter lhe dado essas belasoportunidades dias antes. Bisne se condenou a si mesmo. Deus foi fiel e lhedeu várias oportunidades, mas ele rejeitou todas elas!

Bisne, Bisne! Como você errou ao esperar o último suspiro! Da mesmamaneira, tanto Chefia quanto muitos outros estão se enganando. Mas você nãofaça isso, prezado leitor. É um erro trágico! Porque “Hoje é dia da salvação…”

--Pablo Yóder

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Um dia pela manhã, a professora Maria anunciou:— Amanhã virá uma nova aluna para a escola. Chama-se

Katia e tem treze anos, e ela tem muita dificuldade noaprendizado. Ela lê como uma criança da primeira série.

Orfa, que tinha a mesma idade, estranhou-se muito. Trezeanos e ler como uma criança da primeira série?

Outra aluna chamada Miriam perguntou:— Katia é desenvolvente atrasada?A professora ficou calada por uns instantes e depois disse: — Pois, bem, certamente sim. Se a amarmos e

aceitarmos, a ajudaremos muito. Quantos de vocês meprometem que farão deste ano o melhor que a Katia já teve?— A maioria dos alunos levantou a mão com entusiasmo.

Naquela tarde, quando Orfa chegou a casa, encontrou amãe costurando. Davi, o bebê, estava deitado no sofá. Orfa o

SEÇÃO PARA AS CRIANÇAS

Uma provação de Orfa

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pegou nos braços e se sentou na cadeirade balanço.

— Davi, você tem um sorriso paramim? — David olhou para ela com seusolhos negros, mas não sorriu.

— Mamãe, por que Davi não sorri?Ele já tem três meses.

— Nem todos os bebês sãoiguais. Qualquer dia ele começa asorrir.

Durante os primeiros dias deaula da Katia na escola, Orfa não se

deu ao trabalho de lhe dar muitaatenção. Porém, os outros alunos aajudavam a procurar o hino corretoquando cantavam. Durante o intervalobrincavam com ela.

O que mais incomodava Orfa era ofato de Katia levar um ursinho depelúcia aonde fosse. Um dia, Orfaencontrou Katia ensinando o ursinhoa caminhar. Fazia-o andar uns

passinhos para frente e depois paratrás. “Isso! Isso!” Dizia-lhe dandoumas tapinhas nele.

Orfa ficou totalmente desgostosa.— Não seja boba, Katia. Esse

ursinho não é um bebê. Não passa de um brinquedo velho.Logo em seguida, Orfa tirou das mãos dela o ursinho e o

jogou contra a parede da escola. Com um grito de furor, Katiaresgatou o ursinho e, chorando, começou a bater na Orfa.

Rapidamente veio a professora. Depois de ouvir as duasmeninas, mandou Katia lavar o rosto e as mãos.

— Orfa, você não entende que a Katia não tem culpa de

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ser como é? Deus lhe deu a mente de uma criança assimcomo ele deu a você uma mente sã. Portanto, nenhuma devocês é responsável por isso. Deus ama vocês duas damesma maneira. Você não entende isso, Orfa?

Os dias se passaram e, certa manhã, Orfa estava naescola olhando fixamente pela janela. Nem sequer percebia atempestade lá fora, visto que em seu coração havia umamaior. As palavras de sua mãe na noite anterior ressoavam-lhe no ouvido constantemente.

— Levamos o Davi ao especialista hoje. Ele confirmou oque nós mais temíamos: Davi é um desenvolvente atrasado.

Sua mãe tinha dito que, segundo o médico, era bemprovável que Davi nunca aprendesse a caminhar nem a falar.Seu pai tinha dito à família:

— O problema do Davi não será uma razão para amá-lomenos. Antes, será motivo para amá-lo mais.

Agora, sentada na sua carteira, Orfa começou a perceberquão má tinha sido sua atitude com relação à Katia. O queaconteceria se os outros meninos zombassem do Davi pelasua condição e rissem dele? Orfa se indignou ao pensarnisso. Mas ela lembrou-se de como tinha tratado a Katia. Naverdade, não havia como desfazer o dano que tinha cometido.Entretanto, poderia, a partir de agora, ser um bom exemploem seu trato com a Katia.

Orfa não sabia se adiantaria alguma coisa. Entretanto,voltou-se para Katia e sorriu. Ela temia que não lhe retribuísseo sorriso. Porém, Katia, tão doce e perdoadora, com toda aconfiança devolveu-lhe o sorriso. Orfa sorriu novamente e,depois, já com o coração aliviado começou a lição dematemática.

--Alta Peachy--De Goose Feathers

--Usado com autorização

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A T I V I D A D E P A R A C R I A NA T I V I D A D E P A R A C R I A N ÇASÇAS

OO VVEERRSS ÍÍCCUULLOO DDEEMMEEMMÓÓRR IIAA

“E qualquer que receber em meunome um menino, tal como este, amim me recebe”. Mateus 18:5.

(As respostas se encontram na página 26.)

Na Bíblia, podemos ler sobre crianças com problemas. Coloqueo nome de cada criança com sua descrição. Podem-se usar osnomes mais de uma vez.

Mefibosete—2 Samuel 4:4; 2 Samuel 9:13Garoto com espírito mudo—Marcos 9:17-18Filho de Davi—2 Samuel 12:15, 18Filha de Jairo—Marcos 5:22-23, 41-42Filho da sunamita—2 Reis 4:18-20, 33-35

1. _____________ Tinha dor de cabeça.2. _____________ Agonizava e seu pai procurou a

Jesus.3. _____________ Eliseu orou por ele. 4. _____________ Morreu aos sete dias de nascido.5. _____________ Jesus o curou.6. _____________ Comia à mesa do rei Davi.7. _____________ Caía no fogo.8. _____________ Jesus a levantou dentre os mortos.9. _____________ Era coxo.

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DOUTRINAS DA BÍBLIADaniel Kaufman, editor.

Um estudo temático com o propósito de expor os ensinosda Bíblia em sua totalidade, mas sempre em uma forma clara esimples.

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Procuram-se homens... Que tenham a coragem de Josué;

Que tenham a fé de Abraão;Que sejam decisivos como Moisés;Que sejam sofridos como Paulo;

Que possam controlar suaspaixões como José;

Que sejam piedosos como Enoque;Que possam avançar na obra com

confiança como Neemias;Que perseverem como Daniel;

Que sejam fiéis na oração comoElias;

Que tenham ousadia como Pedroe João.

de: Calvary MessengerUsado com autorização

“Temos... a palavra... à qual bem fazeis em estaratentos, como a uma luz que alumia em lugar os-curo...” (2 Pedro 1:19).