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(continua na página 7) M eu pai era um homem de oração e, em nosso lar, realizávamos fielmente o O centeio molhado Uma Revista Cristã - Grátis Volume 1, Número 10

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(continua na página 7)

M eu pai era um homem de oração

e, em nosso lar, realizávamos fielmente o

O centeio molhado

Uma Revista Cristã - Grátis Volume 1, Número 10

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Esta revista é para distribuiçãogratuita e não pode ser vendida

La Antorcha de la Ver-dad

Apartado Postal #15Pital de San CarlosCosta Rica, C. A.

Tocha Da VerdadeCaixa Postal 241Boituva-SP-Brasil

18550-970www.LMSdoBrasil.com.br

ÍndiceO centeio molhado . . . . . . . . . . . .capaEditorial . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .3O que a mão não pode dizer . . . . . . . .4Alguns dos mistérios de Deus . . . . . .9O pecado favorito . . . . . . . . . . . . . . .11

História bíblica:Jacó recebe a benção . . . . . . . . . . . .18

Seção para os paisA vida com um alcoólatra

Capítulo 9b . . . . . . . . . . . . . . . . .17

ReceitaBatatas à americana . . . . . . . . . . . . .24

Seção para os jovensA busca do contrabandistaIntrodução, Capítulo 1 . . . . . . . . . .25

O plano de Deus para afutura parceira . . . . . . . .30

Seção para as criançasHaroldo aprende a trabalhar . . . . . . .31Atividade para crianças . . . . . . . . . . .34O chamado de Deus . . . . . .Contracapa

Impresso no Brasil pela Igreja Bíblica Anabatista com autorização expressa da Publi-cadora La Merced. Todos os direitos reservados

A PUBLICADORA LA MERCED é uma organização sem fins lucrativos que tem oobjetivo de divulgar o evangelho, de propagar a doutrina bíblica e saudável e de apresentar conselhos práticos para a vida cristã em países latino-americanos.

Desenho da capa: Justin Ebersole

Conselho Diretor:Dale E. HeiseyDuane NislyMark YoderPaul SchrockNoah SchrockHugo ValverdeJesús VillegasSanford Yoder

EditoresDuane NislyRonald Yoder

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Prezados leitores, que a graça e a pa

z de nosso Senhor e Salvador

Jesus seja convosco!

Somos gratos a Deus por podermos a

presentar a 10ª edição de “A

Tocha da Verdade” em português. Es

ta revista começou a ser publicada

em espanhol em 1987, na Costa Rica,

como resultado da visão de várias

igrejas bíblicas, a fim de oferecer um

bom material de leitura às igrejas

e suas famílias. Ainda hoje tem como

objetivo: fortalecer a fé dos cris-

tãos, focar nas verdades bíblicas que

tenham sido negligenciadas no

mundo hoje e chamar os perdidos par

a a salvação em Cristo Jesus. Atual-

mente, a revista é publicada bimestr

almente em espanhol com uma tira-

gem de 217.000 cópias enviadas para

o mundo todo.

A primeira edição em português foi

impressa em 2008. Desde

então, 10 edições foram publicadas,

variando em tempo e quantidade de

acordo com a necessidade e com os f

undos disponíveis. Este é um tra-

balho de fé, apoiado por pessoas mo

vidas por Deus mediante doações e

orações. Reconhecemos que, sem o E

spírito de Deus, a publicação não

tem poder e somente Deus conhece

os resultados das sementes plan-

tadas. Para todos vocês q

ue receberem um exemplar desta re

vista, é a

nossa oração que sejam “cheios do co

nhecimento da vontade [de

Deus], em toda a sabedoria e inteligê

ncia espiritual; Para que possais

andar dignamente diante do Senhor

, agradando-lhe em tudo, frutifi-

cando em toda a boa obra, e crescen

do no conhecimento de Deus”

(Colossenses 1:9,10).

Esta revista está disponível para os

pastores e para o público a

fim de ser distribuída nas igrejas, n

os grupos de estudo bíblico, nos

cultos familiares ou no evangelismo.

A disponibilidade de determina-

das edições depende da duração do

estoque. Além disso, os arquivos

digitais estão disponíveis para baixa

r e imprimir on-line no site

www.LMSdobrasil.com.br. Você foi a

bençoado ou ajudado por esta

revista? Você tem alguma sugestão o

u pedido de oração? Gostaría-

mos de ouvi-lo!

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EDITORIAL

-Nathan Kreider

[email protected]

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Que tipo de artigo você acaba deler? Quem teve a ideia de escreveralgo tão absurdo? Essa não é a ma-neira como as coisas acontecem. Ja-mais!

Em 1 Coríntios 12, encontramosum dos tantos trechos que nosdizem que a congregação decrentes nascidos de novo éum corpo de muitos mem-bros, e o versículo 20 con-firma essa verdade:“Assim, pois, hámuitos membros,mas umcorpo”.

Talvez não haja algo tão óbvioacerca dos muitos membros quecompõem o corpo humano saudávelquanto o fato de que todos eles sãoum corpo só. Os médicos, os cirurgiões e os cientistas estu-dam o corpo há séculos esempre estão desco- brindo coisas novas.Desco briram que cadamembro desse corpo

complexo procura o bemdos demais membros.Cada um serve sem

egoísmo. Cada um recebesua direção de uma única cabeça. O apóstolo Paulo nos

diz iso claramente (por favor,

O que a mão não pode dizer

4

Bem, parece que aconteceu outra vez. Um alpinista estava escalandouma montanha rochosa, com o objetivo inabalável de atingir ocume, quando a mão e o pé começaram a se desentender. Por sua

vez, seu ouvido e seu olho começaram a ter o mesmo conflito. Qual foi oresultado? Houve uma divisão, cada parte do corpo se separou e nãoconseguiu atingir o cume. Mais uma vez, um corpo se despedaçou e ficoufragmentado em várias partes, espalhadas em vários lugares. Bem, euacho que a vida é assim e não tem outra saída, a não ser aceitá-la.

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quero que fique claro que não estoume referindo à igreja que se afastouda Bíblia e de sua doutrina. Se vocêse encontrar em tal igreja, deverá en-contrar a direção de Deus com muitaoração. Deve orar para que o Senhoro dirija a uma congregação ondeJesus Cristo seja exaltado. Você podeser um dos tantos membros do corpode Cristo e, dessa forma, estar emcompleta união com ele. A afirmaçãode que todas as igrejas são iguais eque devemos nos unir, na verdade,não trouxe nenhum benefício aoReino de Cristo. Tal ideia causoumuita confusão, derrota e morte espi-ritual. Que Deus nos livre de qual-quer coisa que nos desvie daverdade).

Estou ciente de que nenhumcrente verdadeiro, que tenha uma re-lação viva com o Senhor Jesus, diriaa outro membro do corpo: “Não pre-ciso de você”. Mas quero consideraralgumas maneiras de como po dería-mos dizer isso ao nosso irmão sem tera consciência do que estamos dandoa entender.

Quais são algumas maneiraspelas quais podemos dizer a umirmão: “Não preciso de você”?

Em 1 João 4:20, nos é dito queuma das evidências do nosso amor a

Deus é o nosso amor pelo nossoirmão. Em 1 João 5:2 é dito que outraevidência do nosso amor a Deus éguardar seus mandamentos. Quais sãoos mandamentos de Deus? Está es-crito em João 15:12 que “O meumandamento é este: Que vos ameisuns aos outros, assim como eu vosamei”. Se você não ama seu irmão, éuma indicação de que está perdendoseu amor por Deus. É o amor verda-deiro por nosso irmão que demonstrase amamos ou não a Deus.

Talvez o façamos sem intenção,mas pode lhe parecer que não temosinteresse no que ele diz. Mais cedoou mais tarde, ele começará a des-confiar e a não querer mais com par-tilhar suas preocupações porquesentirá que você “não precisa dele”.Sempre fique atento ao que ele tem adizer.

Ele chegará a sentir que não temvalor. Isso o levará ao desespero.Deve aliviar sua carga. Levante-o.Anime-o. 1. Quando não o amamos com

amor verdadeiro tal como Cristonos ama.

2. Por não darmos a atenção de-vida às preocupações do irmão.

3. Por estar sempre sobrecarre- gando-o com críticas e nuncaprocurar animá-lo.

4. Por viver minha própria vida eto mar minhas próprias decisõessem levar em conta o conselho doirmão.

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Você diz: Só estou fazendo o queeu sinto que é melhor. Mas você nãoimagina quanto amor sentiria seuirmão se você procurasse o conselhodele. Quando você não o inclui emsua vida, é provável que esteja lhe di-zendo: “não preciso de você”.

Procure o conselho dele. Sua re-lação com ele, talvez, floresça muitoalém do que você imagina.

Jesus passou por muitas aldeias epovoados durante o tempo de seu mi-nistério na Terra. Havia muitas pes-soas necessitadas que saíam de suascasas e procuravam seriamente aJesus. Em uma ocasião, o pai de umagarota doente buscava a Jesus comansiedade. Logo depois, uma mulherque sofria de um fluxo de sangue du-rante doze anos buscava-o entre amultidão. Apenas queria tocar aborda de seu manto. No entanto, osque tinham dificuldades e não busca-ram com afinco a Jesus se esconde-ram e não receberam a ajuda queprecisavam. Hoje em dia acontece amesma coisa. Se você andar perto deDeus, perceberá, de uma maneira ououtra, que também andará perto deseu irmão. Os que você acha que nãosão de muita ajuda no corpo, talvez,sejam os mais necessários (v. 22-24).Muitos estão fazendo um bom traba-

lho para Deus, mas não os vemosporque estão orando nos seus quar-tos, em segredo.

Os membros do corpo de Cristosofrem juntos e também se regozijamjuntos (v. 26). Quando o corpo temdor nas costas, todo o corpo sofrecom essa dor. Quando se elimina umador de dente, todo o corpo se rego-zija. Quando o pé é machucado, todoo corpo percebe e procura protegê-loe ajudá-lo. É um senso total de co-munidade. Os membros de seu corponão são egoístas, mas preocupam-seuns com os outros e são compassivos.

“Ora, vós sois o corpo de Cristo,e seus membros em particular” (v.27). Colossenses 2:2 nos diz: “Paraque os seus corações sejam con sola-dos, e estejam unidos em amor, e en-riquecidos da plenitude dainteligência, para conhecimento domistério de Deus e Pai, e de Cristo”.O apóstolo Paulo deixou escrito, demaneira bem clara, no versículo donosso texto principal em 1 Coríntio12:21: “E o olho não pode dizer àmão: Não tenho necessidade de ti;nem ainda a cabeça aos pés: Nãotenho necessidade de vós”.

Clyde MartinSouthern CA Bible Fellowship Bulletin

5. Quando você se esconde de seuirmão em seus momentos difíceis.

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culto familiar. Nesses momentos tão importantes, nossa família erainstruída nas coisas de Deus e fortalecida na dependência dele. Essesesforços foram recompensados muitas vezes no dia a dia ao ver comoDeus respondia as orações do meu pai.

Certa manhã do ano 1850, após celebrar o culto familiar juntos, meupai carregou a carroça com vários sacos de centeio para levá-los aomoinho que ficava a uns quatro quilômetros de nossa casa. Para chegar lá,

teve de atravessar uma ponte um tantoperigosa feita de troncos de árvores.

Enquanto atravessava a ponte, derepente, os cavalos pararam ecomeçaram a recuar. Meu pai pulou dacarroça, mas os cavalos continuaramrecuando até as rodas traseiras saírem daponte. O assento da carroça se soltou e,junto com os sacos de centeio, caiu norio. Os cavalos puderam parar a tempo,mas não antes da carroça ficar suspensa

na ponte, sustentada apenas pelos cavalos e pelas as rodas dianteiras. Então, chegaram uns homens e ajudaram meu pai. Puxaram a carroça e

montaram novamente a ponte. Depois, tiraram o centeio do rio ecolocaram-no na carreta. Em meia hora, meu pai estava voltando para casacom seu centeio molhado. Teria de secá-lo para depois levá-lo ao moinho.

Havia algo misterioso em tudo que tinha acontecido. Não podíamosimaginar o que fez com que os cavalos se detivessem ao atravessar aponte. Não havia indícios de que eles tivessem se assustado e nunca tinhaacontecido nada semelhante antes nessa ponte. Meu pai sentia-sepreocupado pelo acontecido. Nessa manhã, ele havia orado fervorosamentepara que o anjo do Senhor acampasse ao redor de sua família. Mas essainconveniência o incomodou; foi como uma prova de sua fé. Entretanto,sua confiança em Deus não vacilou.

Ao chegar em casa novamente, começamos a esvaziar os sacos decenteio para poder secá-lo e prepará-lo para o moinho. Ao esvaziá-lo nochão sobre uma lona, notamos algo estranho. Misturado com o centeio,algo brilhava; havia pequenos fragmentos de vidro. Milhares dessesfragmentos estavam misturados num número suficiente para causar a

O centeio molhado (vem de capa)

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morte de toda a nossa família e, talvez, muitas outras pessoas se tivessemusado a farinha para fazer o pão.

Ficamos muito surpresos com essa revelação estranha. Com coraçõesagradecidos, ajoelhamo-nos e demos graças a Deus pelo seu maravilhosoplano de preservar nossa vida dessa maneira.

Mas, por que razão o vidro estava misturado com o centeio? Logoficamos sabendo o porquê. O centeio tinha sido guardado em um barrilsem tampa e uns vizinhos faziam o acabamento do cabo do machadousando pedaços de vidro para poli-los e os resíduos caíram dentro docenteio sem ninguém perceber. Ninguém suspeitava do perigo que tinhasido criado porque, se esse centeio tivesse sido moído, nenhum poderhumano poderia ter salvado nossa família de uma tragédia mortal causadapor esse vidro em pó. Deus, na sua providencial proteção, havia intervindoe preservado nossas vidas.

Selecionado de Gems of TruthTomado de John Three Sixteen

Nota da redação:Prezado leitor, mais importante do que ser protegido de uma tragédia

assim, é se proteger da tragédia de cair nas mãos do Deus Todo-Poderosopor não ter entregado sua vida ao Senhor Jesus Cristo.

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RESPOSTAS: Atividade para crianças

1. galo, flechas2. lenha3. pena, bem4. aulas

5. escola, casa6. atitude7. coração, forçado

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Em certa ocasião, um incrédulodisse: “Eu vou crer uni camenteno que eu puder entender; nada

de mistérios e assuntos de fé paramim”.

Alguém pediu ao incrédulo queexplicasse o seguinte problema: Comoé possível que uma vaca preta comapasto verde e produza leite branco, oqual, quando batido, produz manteigaamarela?

Você pode explicar esse mistériode Deus? Tampouco podemos com-preender alguns outros mistérios desua criação.

Considere a transformação sur-preendenteque ocorreq u a n d ouma la- garta see n c e r r anum ca-

sulo e se transforma numa bela bor bo-leta. Seus pelos mudam para es camas;até um milhão de escamas por pole-gada quadrada. As muitas pernas dalagarta se tornam em seis pernas naborboleta. A cor amarela torna-se umvermelho bonito. O instinto que a

fazia se arrastar, agora a leva a voar.A s s i m

também Deuspode tornar avida de umpe cador etrans formá-laa tal pontoque resplan- deça a bele zado Sen hor ecuja fra grân cia emane com a graça docéu.

Um punhado de areia é depositadopor Deus nas profundezas da terra.Uma enorme pressão é exercida sobrea areia por cima e por baixo. Quandoo homem a encontra, dita areia setransformou numa bela e brilhanteopala.

Deus toma um punhado de lama,deposita-o nas profundezas da terra,aplica-lhe temperaturas muito altas equando o homem a descobre, se tor-nou numa bela ametista de grandepreço.

Deus toma um punhado de car -vão preto, coloca-o nas profun de-zas da terra, submete-o ao calor porbaixo e a à pressão das rochas da

Alguns dos mistérios deDeus

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montanha por cima e, dessa maneira,transforma-o num esplêndido dia- mante, digno da coroa de um rei. Note

a precisãom a r a v i -lhosa deDeus emtudo o quefaz nos três

reinos da terra: no reino ani mal, nove ge tal e no mineral.

Por exemplo, podemos ver essaprecisão nos períodos de incubaçãodos ovos:

Os ovos do escaravelho quebramno sétimo dia. Os do canário no décimoquarto dia. Os da galinha comum no vi-gésimo primeiro dia. Os da pata e dagansa doméstica no vigésimo oitavodia. Os da pata real no trigésimo quintodia. Os do papagaio e da ostra no qua-dragésimo segundo dia. Note que todosesses períodos são múltiplos de sete. Asabedoria de Deus se vê na estrutura doelefante. As quatro patas desse animalse inclinam para frente. Nenhum outroquadrúpede pode fazê-lo. Deus plane-jou que esse animal tivesse um corpoenorme, grande demais para se levantarem apenas duas patas. Deus, em sua sa-bedoria, deu-lhe quatro grandes ala-vancas para poder se levantar do chãocom facilidade. O cavalo se levanta dochão primeiramente sobre as patasdianteiras enquanto a vaca se levantasobre as traseiras. Quão sábio é Deusem todas as obras de sua criação! A fre-quência das ondas do mar são vinte e

seis ondaspor minutosem im-portar sehá bom ou

mau tempo.Assim, Deus, com sua graça maravi-lhosa, pode ordenar a vida que está aseu cuidado, de maneira tal, que possacumprir seus planos e propósitos. So-mente a vida da pessoa que se entregoua Deus está segura.

Outro mistério ainda sem resolverpelo homem é quando Deus faz comque algumas árvores projetem seus ga-lhos do tronco até uma distância dedoze, quinze e dezoito metros de cum-primento e isso sem nenhum suportealém das muitas fibras que amarram ogalho ao tronco da árvore. Nenhum serhumano descobriu como aplicar esteprincípio na construção de prédios oupontes. Deus toma o oxigênio e os hi-drogênios, os quais não tem nenhumodor, nenhum sabor, nem cor, e com-bina-os com carvão, o qual é insolú-vel, preto e sem sabor. O resultadodesta combinação é o açúcar precioso,branco e doce. Como Deus faz isso?Eu não entendo. Apenas sei que Deuspode tomar uma vida vazia e inútil etransformá-la num belo jardim degraça e doçura para sua glória.

--The Church Herald and Banner

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O pecado favor i toQual será o pecado favorito

do cristão? Será o víciodo jogo, do licor, dos cri-

mes de colarinho branco ou daimoralidade sexual? Qual delesserá? Você ficará surpreso se nãofor nenhum desses? Pensando emuma coisa que inclui todos os pe-cados acima, eu acho que o pe-cado favorito do cristão é atelevisão.

O que começou como um des-cobrimento científico no final dosanos 40, com um futuro promissorpara o bem da humanidade, che-gou a ser um instrumento de Sata-nás que promove a sujeira, aobscenidade, a perversão, a vio- lência, e a destruição de valorescristãos.

Quando a TV Tupi foi ao arpela primeira vez em São Paulo,Brasil, em 1950 (faz apenas 65anos) havia somente 200 apare-lhos de TV em todo o País. Hojeem dia, a maioria das pessoas nãoconsegue viver sem ela! A proli-feração da televisão no mundotem sido muito ampla. Hoje, pas-

samos pela casa mais pobre da vi-zinhança e podemos ver, pela ja-nela, a televisão ligada. Semdúvidas, estão assistindo o seuprograma favorito em cores vivasda mesma maneira que o faz orico em sua casa. Para muitas pes-soas, é irrelevante ficar sem tele-fone ou sem veículo, mas ficarsem TV seria quase impossível.Algumas casas têm até vários te-levisores para ter melhor acesso aseu pecado favorito. Por que sepode chamar a TV de pecado fa-vorito? Vamos examinar essa prá-tica com mais detalhe.

Otelespectador fica sentadoem frente à televisão em

torno de 7,2 horas diárias, partici-pando de sua concu piscência, desua violência ou de sua perversão.Se julgarmos qual é a atividadefavorita da maioria, dentre aque-las nas quais se investe maistempo, sem dúvida, a televisão é a ganhadora.

O tempo

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Ocristianismo da Bíblia temseus distintivos; suas carac te-

rísticas únicas. O cristão é ins-truído pela Bíblia a não amar omundo nem o que há no mundo (1João 2:15), a não se contaminarcom o mundo ao nosso redor (2Pedro 3:14), a viver vidas santas(1 Pedro 1:15), a abster-se dasconcupiscências carnais (1 Pedro2:11), até mesmo daquilo que tema aparência do mal (1 Tessaloni-censes 5:22). O crente deve guar-dar seus pensamentos puros paraser aprovado por Deus (Filipenses4:8) e levar cativo todo pensa-mento à obediência a Cristo (2Coríntios 10:5).

Atelevisão tem também seusdistintivos e são diretamente

contrários aos que vimos ante-riormente. Os produtores e patro-cinadores desse meio decomunicação tentam produzirprogramas que superam os outrosna profanação, na blasfêmia, naobscenidade, na violência, nasvidas degradantes, na nudez e naperversão. Isto não nos deve sur-preender. Como grupo pro fissio-nal, os grandes do mundo da

televisão estão entre os piores in-crédulos, os que blasfemam con-tra Deus e os que mais o resistemem tudo comparados com outrosgrupos.

Você e eu sabemos que o estilode vida que eles levam e suasideias, mais cedo ou mais tarde,chegam a fazer parte de suas pro-duções televisivas. Nosso Salvadordisse que o que há no coração serárefletido pela maneira de viver(Mateus 7:15-20). Os atores de ci-nema, os produtores, os diretores eos patrocinadores, por causa deseus corações malvados, jogamconstantemente suas produçõessujas ao público. Isto é, não rece- beremos programas bons, de cen-tes, nem moralmente puros de

Os distintivos da televisão

Os distintivos do cristão

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pessoas impuras. Jamais poderãoestimular o cristão a andar maisperto de Jesus.

Omundo deve saber que o cris-tão dedicado a Cristo não vai

assistir a um filme pornô no ci-nema, nem participar de shows deRock, nem de festas onde há dro-gas. Tampouco compartilha sua es-posa com outro, nem visita lugaresonde andam nus ou seminus, nemprostíbulos. O cris tão foge dos pra-zeres carnais e mal vados destemundo e não permite que seus fi-lhos participem dessas coisas. En-tretanto, na sala de sua casa, atelevisão promove tudo isso emcores vivas e o representam comoalgo aceitável. Por sua vez, o cris-tianismo bíblico é zombado e pi-soteado na TV. Até mesmo osprogramas supos tamen te bons,muitas vezes zombam dos valorescristãos. Até os noticiários são do-minados pelo espírito destemundo. Os esportes são uma perdade tempo, fazem com que muitoscristãos fiquem em casa aos do-mingos em vez de ir aos cultos, einterferem na leitura da Bíblia, naadoração familiar e na oração deoutras pessoas. É muito difícil en-contrar algo nos programas que

realmente edifique. O mundo estáatônito diante da tela da TV, diantede tanta maldade. Isso era de se es-perar no mundo, mas agora é o pe-cado favorito de muitos cha mados´cristãos` também.

Depois de ter assistido a umanovela, alguém comentará

posteriormente que “isso me aju-dou a ser um melhor cristão”? Al-guém pode dizer: “Agora mesinto mais perto de Deus após terassistido esse programa? Algumpai terá notado que seus filhostêm mais interesse na Bíblia ouadquiriram um testemunho maisforte para Cristo após uma dietaconstante de TV? O que Cristodiria se ele estivesse junto co-nosco assistindo a algum pro-grama favorito? O que passa pelamente dos filhos quando veemuma mulher nua na tela? O quepassa pela mente de um adulto?Quais são os valores bíblicos e ocaráter moral que a televisão en-sina à família? Estimula a sermais ativo na igreja? Ao respon-der essas perguntas de maneirasincera, todo cristão telespectadordeve enten der a importância de selibertar de “seu pecado favorito”.

Enfrentemos os fatos

Os cristiãos fazem isso?

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Atelevisão é um rio modernode águas negras com vários

tributários. Eu sou o diretor de umlar para garotas jovens com pro-blemas. Essas jovens me dizemque elas formaram seus valores etomaram suas decisões impor tan-tes baseadas no que receberamdesse rio sujo. Alguma vez vocêpensou nos efeitos que isso tem alongo prazo? Essas jovens não têmcontato com a TV há um ano. Noentanto, ainda falam de programasque assistiram como se os tives-sem assistido ontem. Nós não en-cheríamos os estômagos de águasnegras. Mas muitos estão en-chendo sua mente, seu coração esua alma com ela. Dessa maneira,estimulam seus filhos a seguir amesma dieta.

De quem é a responsabilidade?A responsabilidade é do pai de

família. O resultado moral e espi-ritual desastroso na família, decorrente da televisão, é respon-sabilidade do pai. Ele é o profeta, osacerdote, e o rei de Deus para suafamília. O Senhor saldará as con-tas com o pai de família como ca-beça do lar. Ele é o protetor de suafamília contra estas influências

malvadas. Como um pai de famí-lia pode dizer que está protegendosua família de más influências sepermite que as águas negras da TVfluam livremente em seu lar?

Alguns pais dizem que se tiras-sem a televisão de casa, começa-riam uma guerra com a esposa. Seique pode ser verdade. Onde o ca-beça do lar permitiu essa maldadetomar conta de sua casa, certa-mente, a esposa já está viciadacom os programas maus que tra-zem as águas negras a seu lar. Eletambém enfrentará dificuldadescom os filhos, visto que, provavel-mente, eles também estão viciadoscom os programas para jovenscujos conteúdos estão abarrotadosde violência e imoralidade. Essemesmo pai também sentiria a re-jeição, tanto de sua família comodos seus amigos, se decidisse tirara TV do lar. Alegariam que ele estáprivando sua família de um direitoque ela tem. Na verdade, parapoder tirar a TV do lar, o pai de fa-mília deve ser verdadeiramentehomem.

Quem decide deixar essa sujeira da TV no lar, não deve esperar que o encontro diante dotrono de Deus, no juízo final, sejaagradável. “Porque todos

O que é a televisão?

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devemos comparecer ante o tri-bunal de Cristo, para que cadaum receba segundo o que tiverfeito por meio do corpo, ou bem,ou mal” (2 Coríntios 5:10). Quemtolera o pecado e gosta dele, co-loca em dúvida sua fidelidade aCristo.

Atelevisão introduz confusãona mente e no coração dos fi-

lhos que a têm em casa. A TV nãoapoia a autoridade e nem a verdadeque o filho deve achar em seu lar.Antes, a mensagem básica da tele-visão está na inimizade contra asverdades que ensinam os pastores,mestres e professores cristãos e asque o pai cristão também devetransmitir.

Todos os modelos que se põemdiante dos filhos (a imagem da te-levisão é dinâmica, polida e atraiconsideravelmente) devem con- cor dar com os valores e moral bá-sicos que se ensinam no lar. Se olar, a escola e a igreja ensinam de- ter minados valores e a televisãopromove fortemente valores con-trários, isso traz confusão aos fi-lhos. Isso não é uma postura sábia,é néscia! Esse pai deve se pergun-tar: “Meus filhos imitam mais o

pastor de sua igreja ou as persona-lidades da TV? Eles estão apren-dendo e aceitando os valoresperversos da mídia ou a mora li-dade cristã da Bíblia? Admiram ahistória do homem que deu suavida pelo evangelho de Cristo ouadoram a um herói do esporte quepassam aos domingos jogandobola ao invés de se reunirem naigreja para adorar a Deus? Quemestá ganhando a batalha? Comopodemos permitir que essa in-fluência esteja em nosso lar?”.

Os pais nunca devem permitirinfluências na vida de seus fi-

lhos que não apoiem reforcem asconvicções baseadas na Bíblia.Antes, o pai terá que prestar con-tas a Deus por permitir que tais in-fluências entrem no lar.

O pai cristão que não estiverdisposto a fazer algo para anulá-las, terá de pagar as con se-quências. Deus disse que o quesemearmos, isso colheremos também (Gálatas 6:7-8). Umaplantação leva seu tempo paracrescer, mas a colheita (o juízo)chegará em seu devido tempo. Asconsequências por não erradicaressas influências, se refletirão na

É uma fonte de confusão

Quais influências?

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vida dos filhos e dos netos. E,além disso, terá de comparecerdiante do trono de Jesus (2 Corín-tios 5:10).

Para obter um título de douto-rado, deve-se investir 2.000

horas de estudo. Seria interes-sante somar todas as horas queuma família investe assistindo àtelevisão para ver quanto tempodemorariam para obter o “Dou-torado em sujeira”. Atrevo-me adizer que há muitos que jádevem ter vários doutorados noassunto.

Averdade é que o ´cristão´ queassiste à televisão não tem in-

teresse num avivamento pessoal.Essa pessoa, embora diga sercristã, não está à procura da santi-dade em sua vida. Na verdade, elafez um acordo negociado comofez Ló. Quer ser um peregrino etenta aparentar que é um. Entre-tanto, coloca a sua tenda em dire-

ção a Sodoma e depois se mudapara o centro da cidade. Ela temum pecado favorito e não querabrir mão dele.

Mas lembre-se disto, meuamigo: esta controvérsia não é co-migo; é com o Espírito Santo. OSanto Deus o chama de pecado,PECADO. Entretanto, você (me-diante seu pecado favorito, a tele-visão) diz que um pouco de pecadonão faz mal. Não é de se estranharque o mundo esteja bebendo des-tas águas negras, mas para o cris-tão é especialmente pecaminoso.Essa prática preju dica sua vidacristã e, se for sincero, o reconhe-cerá.

O que você tem a dizer dessepecado favorito? Você está dis-posto a abrir seu coração a Deus epermitir que ele lhe mostre comoo vê?

--Adaptado de um artigo de Ronald E. Willams,

Diretor, Hephzibah House

Os fatos

Um “doutorado em sujeira”

Nota da redação: Para ser honesto, devemos reconhecer que muitos dos mesmosprincípios se aplicam à sujeira disponível através da internet. Como cristãos, deve-mos guardar nossos corações e lares dessa influência destrutiva também.

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Isso desfez o seu mau humor eesse foi o final do assunto.Ocorreu outro incidente que

exigiu da minha parte uma açãoousada. Aconteceu quando Keith,

nosso filho menor, começou a fre-quentar a escola.

Eugênio insistiu que eu conseguisse um trabalho. Essa proposta me preocupou porque

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(Continua na página 20)

SEÇÃO PARA OS PAIS

AA VVIIDDAA CCOOMM UUMM AALLCCOOÓÓLLAATTRRAAA submissão: uma alegria

Capítulo 9b

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Depois que Abraão morreu, Deus foi muito bondoso para comIsaque e o abençoou. Porém, já fazia dezenove anos que Rebecacasara com Isaque e ainda não tinham filhos. Isaque sempre

orava, pedindo um filho. Deus ouviu e atendeu à sua oração.Isaque e Rebeca tiveram gêmeos: Esaú e Jacó. Esaú cresceu e se

tornou caçador. Ele era bravo e tinha um corpo muito peludo. Jacó tinhauma natureza calma e era muito atencioso. Ele ficava em casa e cuidavados rebanhos do pai. Isaque amava mais Esaú do que Jacó, pois gostavadas caças que Esaú lhe trazia. Mas Rebeca amava mais a Jacó.

Naqueles tempos, o filho mais velho de toda família tinha o quechamamos de primogenitura. Isso fazia dele o principal dos filhos erecebia uma bênção especial do pai. Esaú, sendo o mais velho, tinha aprimogenitura e, por isso, o direito de receber mais das propriedades deIsaque do que Jacó.

Um dia Esaú chegou em casa com fome e cansado de caçar. Elepediu um prato da sopa de Jacó. Jacó respondeu:

— Eu lhe dou a sopa se primeiro você me vender suaprimogenitura.

Esaú respondeu:— Para que me serve a primogenitura se estou morrendo de fome?Então, ele vendeu a primogenitura a seu irmão por um prato de

sopa.Isaque agora já estava muito fraquinho e quase não enxergava mais.

Um dia, ele disse a Esaú:— Vá para o campo e cace um veado. Faça um guisado do jeito que

mais gosto e traga-o para mim. Depois de comer, eu lhe darei a bênção.Rebeca estava escutando. Ela queria que Jacó recebesse a bênção!

Por isso, vestiu Jacó com as roupas de Esaú e cobriu seus braços e opescoço com pele de cabra, para Isaque pensar que era Esaú. Emseguida, mandou Jacó para a tenda de Isaque com a carne que ela haviapreparado. Isaque comeu e abençoou Jacó no lugar de Esaú.

O plano de Rebeca deu certo.

Gênesis 25:11-34; cap. 26; 27:1-2918

JJAACCÓÓ RREECCEEBBEE AA BBÊÊNNÇÇÃÃ00Esaú vende a sua primogenitura

HISTÓRIA BÍBLICAHISTÓRIA BÍBLICA

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HISTÓRIA BÍBLICAHISTÓRIA BÍBLICA

1. De qual dos gêmeos Rebeca gostava mais?2. O que Esaú vendeu por um prato de sopa?3. Como Rebeca e Jacó enganaram Isaque?

Usado com permissão de: Christian Aid Ministries, Berlin, OhioDo livro: 101 Histórias Bíblicas Favoritas © 1994

Livro completo disponível no site www.LMSdobrasil.com.br

Rebeca e Jacó enganam Isaque.

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“Pela fé Isaque abençoou Jacó e Esaú, no tocante às coisas futu-ras”(Hebreus 11:20).

JJAACCÓÓ RREECCEEBBEE AA BBÊÊNNÇÇÃÃ00Esaú vende a sua primogenitura

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percebi o potencial para outro pro-blema. Não deveria permitir queEugênio utilizasse o meu saláriopara consumir álcool, contudo,sabia que ele iria se ressentir sehouvesse uma conta de banco nãoconjunta. O que poderia fazer?

A agência governamental deempregos indicou uma clínica óp-tica que necessitava de uma recep-cionista. Mas eu não tinha asqualificações necessárias.

Depois, a agência de empregosme enviou para um supermercadoque necessitava de uma operadorade caixa. Eu nunca antes havia es-tado naquele supermercado. Entreie mostrei a recomendação da agên-cia de empregos para o encarre-gado da seção. Ele me disse queesperasse, pois o chefe chegaria emseguida.

Enquanto esperava a entrevista,decidi caminhar pelos corredorescom a intenção de comparar algunspreços com os do outro supermer-cado onde eu fazia as minhas com-pras. Não havia chegado ao final doprimeiro corredor quando os con-teúdos de uma seção me fizeramparar de repente.

Fiquei olhando para as garra-fas de vinho e de cervejas nas pra-teleiras. O que deveria fazer?

Fiquei me imaginando como ope-radora de caixa distribuindo essesprodutos que entorpecem a mentee facilitando a sua entrada emlares onde as mães e as criançassofreriam como conse quênciadessa venda. Meditei na dor queatrairia a esses lares. Lembrei daspalavras de Haba cuque 2:15: “Aidaquele que dá de beber ao seucompanheiro!” Também me lem-brei que o meu marido ficariamuito irado. Eu sabia que a minhadecisão de recusar um trabalho so-mente por que teria de vender be-bidas alcoólicas não seria do seuagrado.

No entanto, outro fator passoupela minha mente. Como iria denunciar o vício do meu maridose eu vendia bebidas alcoólicaspara outras pessoas? Como a en-trega de tais produtos como ope-radora de caixa afetaria o meutestemunho?

Retornei ao encarregado comquem havia falado no início e lhedisse: “Sinto muito, mas eu nãoposso trabalhar aqui. Eu não sabiaque vocês vendiam bebidas alcoó-licas”.

Eugênio se enfureceu quandosoube que nem sequer passei pelaentrevista com o chefe. No

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entanto, me mantive firme naquiloem que acreditava ser correto elogo a sua ira diminuiu. Poucotempo depois, consegui vender omeu primeiro livro e assim come-cei a minha carreira como autora.Depois disso, Eugênio não voltou ame pedir que buscasse trabalho forade casa.

Muitas vezes, nos assuntos pe-quenos é tão difícil se submetercomo nos assuntos maiores. Porexemplo, se eu queria semear asminhas ervilhas numa parte dahorta, Eugênio insistia que as se-measse na outra parte. “Na reali-dade, ele não cuida da horta, soueu quem cuida dela”, eu dizia paramim. (Isso não era totalmentecerto. Eugênio cuidava de arran-car as ervas daninhas que nasciamentre as plantas.) Outras vezes,Eugênio me obrigava a acompa-nhá-lo à cidade no momento emque eu havia começado a lavar aroupa.

No entanto, eu descobri que oSenhor me reservava grandesbênçãos quando me humilhava eme submetia aos desejos de Eugênio.

Algumas vezes, nessas viagensà cidade, eu me encontrava com al-guma amiga a quem não via por

muitos anos. Ou talvez, quandoacompanhava Eugênio, sem muitavontade numa caminhada pelo bos-que, eu encontrava alguma flor sil-vestre exótica. O Senhor sempreme abençoava quando eu me hu-milhava e obedecia aos desejos demeu marido. Em alguns casos, abênção maior era apenas saber quehavia agradado a meu Senhor aoser obediente à sua vontade.

Pedro esclarece o assunto dasubmissão de outra maneira: “Se-melhantemente, vós, mulheres,sede sujeitas aos vossos própriosmaridos; para que também, se al-guns não obedecem à palavra,pelo porte de suas mulheres sejamganhos sem palavra; conside-rando a vossa vida casta, emtemor” (1 Pedro 3:1–2).

Note que Pedro se dirige às esposas cujos maridos “não obedecem à palavra”. Somos nós!Além disso, Pedro nos disse queos nossos maridos serão ganhospela nossa conduta piedosa. Numaocasião, enquanto o meu maridoainda bebia muito, tive a oportunidade de revisar esses ver-sículos em diferentes versões.Para minha grande surpresa, todasas versões traduziam da mesmamaneira. O marido pode ser ganho

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sem uma palavra sequer por partede sua esposa se ela tiver uma vidapiedosa.

Em princípio, eu entendia queisso queria dizer que o meu maridoseria salvo, e para muitos, isso po-deria ser verdade. Para mim, signi-ficava que eu ganharia o seurespeito, a sua cooperação e a suasobriedade.

Esses versículos me consola-ram muito. Já não me sentia obri-gada a “pregar” a Eugênio. Já nãotinha que deixar tratados e livrosevangélicos em lugares que obvia-mente ele os acharia e os lesse. (Dequalquer modo, ele nunca tocavaneles.) Eu pude ter paz na con-fiança que a minha conduta diáriafalaria ao seu coração.

Pedro também nos oferece ou-tros conselhos de como nos com-portamos. Diz: “O enfeite delasnão seja o exterior, no frisado doscabelos, no uso de joias de ouro,na compostura dos vestidos; maso homem encoberto no coração;no incorruptível traje de um espí-rito manso e quieto, que é pre-cioso diante de Deus” (1 Pedro3:3–4).

A submissão que não nasce deum espírito manso e quieto conse-gue muito pouco. Eu encontrei

uma definição em um dicionáriobíblico que me impactou: “A man-sidão”, insiste o autor, “é o frutodo poder”. A pessoa mansa podesomente exercitar essa virtude porcausa do poder do Espírito Santoque habita dentro dela, e essepoder a capacita para poder res-ponder com amor em vez de ira.Permite também se submeter emvez de insistir na sua própria von-tade. Sem a presença do EspíritoSanto, a pessoa não tem uma fontede poder, e, portanto, reage comira e amargura.

Meu pastor disse que estava as-sombrado ao se dar conta dos luga-res onde Eugênio havia me levado.A minha aparência e o modo de mevestir eram bastante diferentes domodo de se vestir das esposas deseus amigos. Contudo, pelo que pa-rece, Eugênio gostava de me exibiraos outros. Eu nunca soube qual foio motivo.

Quando eu acompanhava Eugê-nio nessas excursões, ao se reunircom seus colegas do exército, porexemplo, logo me deixava sozinha eficava com seus amigos. Eu tinhaduas opções: Podia ficar sentada eisolada em algum lugar ou podiacomeçar a procurar as minhas pró-prias amizades. Decidi pela segunda

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opção. Esforcei-me em conseguiramizades entre as pessoas desco-nhecidas ao meu redor. O Senhorabençoou os meus esforços, e empouco tempo eu e minhas amigasprometíamos que nos voltaríamosa ver nessas reuniões anuais.

Voltando ao tema anterior danossa horta, lutamos contra certaerva daninha perene. A planta éuma trepadeira resistente que se ar-raiga bem na nossa argilosa terra.Não conheço ninguém que tenhaconseguido eliminá-la por com-pleto. É da família das flores co-nhecidas popularmente como“Ipomea roxa” e é conhecida na re-gião como bindvine.

Eugênio detestava essa erva da-ninha e lutava sempre contra ela.Ele ficava aborrecido princi pal-mente quando elas surgiam nomeio das flores de dálias, onde nãose podia retirar com enxada. Eranecessário arrancá-las com asmãos.

Certo dia, Eugênio entrou enfu-recido em casa. Resmun gando, de-clarou:

— Se você não tirar esse matodo meio das flores, eu o farei. Voujogar querosene em tudo e, então,me assegurarei de ficar livre dele!

Levei a sério e deixei de lado oque estava fazendo. Coloquei um

chapéu, procurei as minhas ferra-mentas para a horta e comecei a ta-refa de extrair a problemáticatrepadeira do meio das minhas flo-res. Mas, parece que Eugênio se ar-rependeu do seu mau proceder,porque logo saiu com uma ferra-menta nas mãos e começou a meajudar a eliminar o mato do meiodas dálias.

Apesar da Ipomea roxa ou bi-ndvine, a atitude de Eugênio paracom as minhas dálias mudou nosanos seguintes a ponto de me aju-dar a semeá-las. E ainda digo mais,ele tinha orgulho das flores e, emcertas ocasiões, até mesmo elimi-nava a trepadeira do meio delas.

Reconheço que não é fácil sesubmeter ao marido viciado no ál-cool, mas isso produz a alegria daaprovação de Deus. E mesmo queEugênio não tenha se convertidoao cristianismo, eu acre dito que eledeixou de beber devido à graça queDeus me deu por me submeter aele.

—Virginia CriderUsado com permissão de:

Christian Light Publications, Inc.Harrisonburg, Virginia, E.A.U.

Direitos reservados

(Continua no próximo número.)

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5 batatas1 uma xícara de manteiga

1 cebolasal e pimenta a gosto

Descasque as batatas e corte-as em palitos. Numa frigi-deira, com a manteiga, refogue a cebola picada. Retire acebola da frigideira e deixe-a separada. Na mesma frigi-deira, doure as batatas. Condimente-as com sal e pimentaa gosto. Acrescente a cebola e mexa bem. Diminua o fogoe continue cozinhando por 15 minutos aproximada-mente. Sirva numa forma quente.

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SEÇÃO PARA OS JOVENS

IntroduçãoQuando Hugo Donado me levou pelas trilhas escorregadiças que ele

tinha usado quando contrabandeava, e me mostrou onde ficava a travessiamais fácil do rio entre as plantações de cana-de-açúcar, e quando fui comsua família à pequena igreja adorar, percebi que Deus tinha transformadoa vida desse homem. Eu nunca conheci o velho Hugo, somente o novo. Eleme perguntou:

AA BBUUSSCCAA DDOO CCOONNTTRRAABBAANNDDIISSTTAAA história verdadeira de um homem desesperado quefez a feliz descoberta da liberdade em Jesus Cristo

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— Por que deseja escrever a minha história?— Porque é uma história do que Deus pode fazer. Muitos jovens estão

lutando também ao trilhar este mesmo caminho de pecado e egoísmo semJesus Cristo — respondi.

Fizemos algumas mudanças nessa história porque Hugo pediu que suaidentidade verdadeira não fosse revelada. Contudo, nós que tivemos oprivilégio de trabalhar com ele, sabemos que os fatos não foramalterados.

Milagres acontecem. Jesus Cristo ainda é o Salvador e deseja que todaa humanidade responda ao seu chamado de salvação. Deus anela quevocê seja um filho seu, e procura você assim como procurou Hugo Donadonaquele interior selvagem.

Somos especialmente gratos aos missionários em “São Marcos”, quenos ajudaram a reunir toda a informação para esta história.

— Lily A. Bear

— Vá! Saia daqui! — Gritos irados estremeceram o silêncio da sestado meio-dia. Hugo tropeçou na soleira do casebre, cambaleando emdireção ao brilho ofuscante do sol tropical.

— Não volte aqui! Ouviu? — gritou mamãe com sua voz agudaenquanto a sua volumosa figura bloqueava a porta. — Não volte aqui, seucachorro inútil!

Hugo caminhou lentamente e sem rumo fixo, afastando-se de sua casa.Somente seus olhos negros e cintilantes, bem como a maneira com quemordia seus lábios revelavam a dor que sentia pela fúria de sua madrasta.Mas quando ele virou a esquina e sua casa ficou escondida atrás daspalmeiras, seus ombros caíram desanimadamente. Chutando a poeira comseus pés descalços, ele seguiu, sem interesse, em direção ao rio.

Capítulo 1

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“Um dia destes”, ele resmungou às folhasdas palmeiras que ofereciam refúgio do calordo meio-dia; “um dia destes”, ele repetiu emtom desafiante, “serei alguém importante!Espere só, mamãe Donado! Seus olhos vão

quase pular de sua cabeça quando me vir, HugoDonado fazendo...”.

Hugo parou, sem poder terminar o seu sonhode grandeza. O que podia fazer? O que ummenino tão pequeno de dez anos podia fazer paraque seus vizinhos um dia dissessem um ao outro,“Lá vai Hugo. Conhece ele?”. Ou chamarquando ele passar, “Como vai, senhor Hugo?”.Ou o que poderia fazer para ser como Noel,com bastante dinheiro para vangloriar-se

perante seus amigos?Hugo franziu as sobrancelhas ao pensar em

seu irmão mais velho, Noel, que usava roupaselegantes — camisas novas, bonitas ebordadas e botas de couro. Mamãe Donadonão o incomodava porque ele apenas ria

quando ela começava a gritar oulhe dava dinheiro para queficasse quieta.

“É isso mesmo!” — Hugodeu uma tapa na sua perna.

“Eu vou observar Noel. Vou aprender aonde vai, o que faz e como ganha oseu dinheiro. Hoje à noite, eu vou provar que não tenho medo do escuro.Vou sair tão silenciosamente que ninguém vai saber que estou saindo. Voudescer até o rio, o lugar mais perigoso desta região, e vou voltar semmedo. Depois, um dia destes, vou seguir o Noel”.

A escuridão caiu sobre São Marcos, a pequena vila onde Hugo morava,que fica entre a floresta e o Rio Ramos, afluente do Rio Hondo. Aescuridão sinistra era perfurada pelo som estridente dos rádios quedespejavam o seu som pelas ruas. Cachorros latiam e brigavam pelosrestos de comida jogados no quintal. As crianças riam ao brincar nas

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sombras. Os adultos se sentavam nos bancos onde quer que uma lojapendurasse sua placa vendendo Pepsi gelada ou bebida mais forte.

A bebida forte fazia com que os homens cambaleassem de volta a suascasas após as crianças dormirem e os sons da noite se aquietarem.

Hugo encolheu-se sobre seu colchão, temeroso da escuridão que ooprimia de todos os lados. Risadas embriagadas, gritos e maldições de vezem quando penetravam a noite quando uma briga irrompia nasproximidades.

Ele espremeu seus olhos fechados e tampou seus ouvidos. “Tenho deir”, ele repetiu consigo mesmo. “Tenho de aprender a ser destemido danoite”. Quando o sono finalmente se apoderou dos outros, ele se levantoude sua cama sobre as pernas úmidas e trêmulas que quase não osustentavam. Tremendo, saiu deslizando pela parede da cozinha, quasetropeçando no balde de água que tinha derrubado mais cedo e que tinhalevado sua madrasta à ira naquela manhã.

Uma vez fora do quintal, ele respirou profundamente, relaxando o seuqueixo que já estava doendo e deixando seus dentes baterem à vontade.Ele não poderia recontar como chegou ao rio. Se alguém tivesseobservando suas ações, eles teriam duvidado do seu são juízo. Ele correualguns passos e caiu ao chão, respirando com dificuldade. Olhou ao seuredor pela escuridão amedrontadora antes de continuar mais uma vez,repetindo o processo.

Felizmente, o rio não ficava muito longe da vila, senão Hugo teriadesmaiado antes de alcançar os barquinhos amarrados à margem do rio.Abaixou-se no primeiro que encontrou. Parecia que o tempo tinha paradoenquanto permanecia deitado no fundo da canoa feita de um troco deárvore. Parecia-lhe que tinha passado a vida inteira na embarcação. Atensão fazia com que tudo lhe doesse, dos pés a cabeça. Sentia puxõesincontroláveis em todos os músculos. Os sons do rio ecoavam através daescuridão, intensificando os barulhos desconhecidos ao seu redor. Em suamente, ele podia imaginar os jacarés famintos com seus pequenos olhosobservando seu barquinho, esperando afogá-lo. Ou uma cobra enrolada emalgum canto, esperando atacar.

Os minutos passaram, mas nada aconteceu. Pequenas ondasbalançaram levemente o barquinho e, pouco a pouco, Hugo começou arelaxar. Corajosamente, Hugo se atreveu a abrir primeiro um olho, depois

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o outro. Nenhuma coisa maligna o atacou. Pelo contrário, ele viu o céuresplandecente com milhares de estrelas. Hugo sentou-se, maravilhadopela resplandecência da faixa de luz que a lua jogava sobre a superfície dorio. Ramos escuros debruçavam-se sobre a margem sinuosa, mas o luarprateado suavizava as sombras ameaçadoras da floresta. À medida que seucoração mais uma vez começava a bater normalmente, ele sentia sua forçaretornando. Rindo alto do seu medo da escuridão, ele desamarrou obarquinho, pegou um remo e dirigiu rio abaixo.

“Oh, escuridão noturna, venci o meu medo!” — cantava o remo cadavez que era mergulhado na água morna. Cada respingo aumentava aconfiança do Hugo até que realmente começasse a crer que ele eracompletamente destemido. Erguendo seus ombros, dirigiu com propósito obarquinho para o meio do rio, virando a primeira curva, depois a segundaonde o rio se estreitava, fazendo com que ambas as margens do rio seaproximassem perigosamente. As sombras se intensificavam, jogandofaixas de escuridão profundas sobre o rio. A coragem do Hugo evaporou.Um nó no estômago lhe tirava o fôlego a ponto de deixá-lo tremendo esem força. Um grito estridente soou de algum lugar na floresta. À suaesquerda, um animal grande entrou deslizando na água, fazendo com que acanoa balançasse sobres as pequenas ondulações na superfície do rio.

“Socorro! Socorro! Socorro!” — seu grito de pânico desgarrou amesma nuvem de terror que o envolvia, fazendo-o lembrar de que eleestava sozinho no rio. De alguma maneira, conseguiu mudar o rumo dacanoa e encontrou forças para remar em direção de casa. Ele não lembravadepois como tinha amarrado a embarcação ou como tinha chegado de voltaem casa. Ele apenas sentiu a segurança do seu colchão ao se jogar sobreele e adormecer.

—Lily A. BearUsado com permissão de:

Christian Light Publications, Inc.Harrisonburg, Virginia, E.A.U.Todos os direitos reservados

(Continua no próximo número.)

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OO pp ll aa nn oo dd ee dd ee uu ss pp aa rr aa aa ff uu tt uu rr aa pp aa rr cc ee ii rr aa

Todo mundo deseja se entregar completamente a alguém;Almeja uma relação íntima com outra pessoa;Almeja ser amado inteira e exclusivamente.

Mas Deus diz ao cristão:

“Ainda não, até você não ficar satisfeito,realizado e contente. Em ser amado pormim, só assim poderá ter a relação in-tensa, pessoal e única que tenho paravocê.

Nunca estará verdadeiramente unido aoutra pessoa até conseguir estar unido amim antes do que qualquer outro desejo.

Quero que deixe de planejar, que deixede almejar, que me deixe lhe dar o planomais emocionante que existe… um quenem sequer você imagina.

Quero que tenha o melhor.

Rogo-lhe que me deixe lhe trazer esseplano; descanse somente, me contem-plando; esperando as coisas mais mara-vilhosas.

Experimente a satisfação que sou eu; es-cute e aprenda as coisas que lhe digo. So-mente espera, isso é tudo.

Não seja ansioso.

Não se preocupe.

Não olhe para o que os outros receberam.

Nem as coisas que eu lhes dei; não olhepara as coisas que você deseja.

Só olhe para mim, afaste-se dos outros,a não ser que você perca algo que querolhe ensinar.

E quando estiver preparado, o surpreen-derei com um amor muito mais maravi-lhoso que seus mais sublimes sonhos.

Espere até que esteja preparado, e atéque eu tenha a pessoa preparada paravocê: (Neste momento estou trabalhandopara que estejam preparados) até queambos estejam satisfeitos exclusiva-mente comigo.

E amado, quero que vejas na carne umaimagem de sua relação comigo e quegoze material e completamente a eternaharmonia da beleza, da perfeição e doamor que eu ofereço. Creia e con-forme-se.”.

Versão português por Oscar Carrivale

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Haroldo estava na granja, seguindo o galo. As penas e o póespalharam-se pelo ar.

Sua irmã Rute lhe preguntou:— Haroldo, o que você está fazendo? — Vou caçar com arco e flecha.— E isso explica por que você está assustando as galinhas?— Uso estas penas para as flechas — respondeu Haroldo,

mostrando umas penas vermelhas. Ele foi à oficina e começou atalhar uma flecha. Logo depois, ouviu sua mãe:

— Haroldo, por que você não está cortando a lenha? Se você nãoterminar antes de seu pai voltar da cidade, ele não vai ficar muitocontente.

Quinze minutos depois chegou papai. Haroldo entrou em casa.— Você cortou a lenha? — Guardei tudo, menos alguns pedaços cheios de nós que não

consegui rachar.

SEÇÃO PARA AS CRIANÇAS

HHaarroollddoo aapprreennddee aa ttrraabbaallhhaarr

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— Vamos dar uma olhada — sugeriu o pai. Haroldo percebeulogo que seu pai não tinha se agradado do seu trabalho.

— Haroldo, Haroldo, quantas vezes eu lhe disse que vale a penafazer bem qualquer trabalho? Esses pedaços não cabem na cozinha.

Haroldo olhou para os pés. Por que não compramos uma cozinhacom gás propano? Agora tenho de voltar a fazer o trabalho amanhã.Não poderei ir caçar.

No dia seguinte, o professor disse a Haroldo:— Ou você não entendeu esta lição de gramática ou você não se

esforçou. Você obteve cinquenta e oito por cento. Talvez, se deva àsduas possibilidades que mencionei.

A caminho de casa, Rute perguntou:— O que há com você? Você tira notas ruins e parece que não

está nem aí.— Sei lá. Não gosto das aulas.— Papai e mamãe não vão ficar contentes se você levar o boletim

com notas ruins.— Tomara que eu quebre meu braço para não ter que escrever.— É melhor você não dizer isso. Pode vir a acontecer.Poucos dias depois, papai falou com Haroldo:— Ultimamente você está reclamando. Você faz apenas o que

pedimos a você e o faz de má vontade. Percebe-se isso no boletim daescola também. Você perdeu o prazer de um trabalho bem feito —Papai seguiu. — Vejo que você está fazendo algo na oficina. Qual éseu projeto?

Haroldo respondeu um pouco entristecido:— Ah, tentei fazer um arco e umas flechas.— Parece que você faz um bom trabalho. Você deve ter se

esforçado muito para que ficassem tão retas as flechas, e as penasbem colocadas. Você gosta de trabalhar com o arco e as flechas?

— Sim, claro.— Qual é a diferença entre esse trabalho e o que damos a você?

É sua atitude, não é verdade? Se você fizesse seu trabalho de todocoração, assim como você o faz com as flechas, você gostaria.

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“Tudo o que façais, fazei-o decoração, como para o Senhor.”.Imagina ter que organizar a lenha para oSenhor. Você não ia querer fazê-lobem? —

Haroldo assentiucom a cabeçaolhando ochão. — Eu

sempre desejei sercarpinteiro. Sonhava

em ficar em cima de umteto onde todos olhassem para mim. Mas no primeiro dia em que fuitrabalhar com os carpinteiros, o chefe me disse: “Quero que vocêfaça uma vala”. Comecei de má vontade. Eu queria ser carpinteiro enão escavador. No fim, me lembrei do versículo que citei. Decidifazer bem a vala. Depois disso, não reclamei de nenhum trabalhoque o chefe me dessedeu. Três anos mais tarde, quando saí dotrabalho, o chefe me disse que lamentava perder um bomtrabalhador.

Haroldo pensou cuidadosamente no trabalho que tinha feito demá vontade na escola e na sua atitude em casa. Ele sabia que papaitinha razão.

— Haroldo, sua mãe e eu queremos que você aprenda uma coisa:Não é bom trabalhar forçado. Mas quando aprendemos a trabalhar detodo coração, descobrimos que é um prazer.

Haroldo assentiu com a cabeça:— Gostaria de tentar aprender isso. Não quero trabalhar forçado

nem mais um dia. Anônimo

usado com permissão de Family Life

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Preencha os espaços compalavras da história.

1. Haroldo ia usar penas de um __________ parafazer umas ________.

2. O trabalho do Haroldo era ajeitar a __________.3. O pai lhe disse que vale a _________ fazer________ qualquer trabalho.

4. Haroldo não gostava das ___________.5. Nem na _________ nem na ______ Haroldo tra-balhava bem.

6. A diferença entre o trabalho comum e fazer as fle-chas era a ________ de Haroldo.

7. Haroldo decidiu trabalhar de todo _______ e não_______.

(As respostas se encontram na página 8.)

VVEERRSSÍÍCCUULLOO PPAARRAA MMEEMMOORRIIZZAARR“E tudo quanto fizerdes, fazei-o de todo o

coração, como ao Senhor, e não aos ho-mens,” (Colossenses 3:23).

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A T I V I D A D E P A R A C R I A NA T I V I D A D E P A R A C R I A N ÇASÇAS

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O chamado deDeus

Desanimado e triste, longe doSenhor...

Por que me afligiste? Por que,ó Deus de amor?

Na solidão e no pranto, tãoabandonado...

Coberto por um manto, ouço umchamado;

Docemente me fala Deus; sus-surra o porquê:

“Na tempestade feroz me procu-ras”, diz ele.

“Pela aflição, meu filho, techamo;

Mediante a provação te digo:‘Aproxima-te mais de mim...’

Pablo YoderDe: Senhor, estou aqui.Usado com permissão

“Temos... a palavra... à qual bem fazeis em estaratentos, como a uma luz que alumia em lugar os-curo...” (2 Pedro 1:19).