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CONGRESSO NACIONAL ATAS DA 100ª À 105ª SESSÃO DA 3ª SESSÃO LEGISLATIVA ORDINÁRIA DA 51ª LEGISLATURA VOLUME 25 Nº 19 24 AGO. A 31 AGO. 2001 SECRETARIAESPECIAL DE EDITORAÇÃO E PUBLICAÇÕES SUBSECRETARIA DE ANAIS - SENADO FEDERAL BRASÍLIA - BRASIL 2001 ANAIS DO SENADO FEDERAL

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  • CONGRESSO NACIONAL

    ATAS DA 100 105 SESSO DA 3 SESSOLEGISLATIVA ORDINRIA DA 51 LEGISLATURA

    VOLUME 25N 19

    24 AGO. A 31 AGO. 2001

    SECRETARIAESPECIAL DE EDITORAO E PUBLICAESSUBSECRETARIA DE ANAIS - SENADO FEDERAL

    BRASLIA - BRASIL2001

    ANAIS DO SENADO FEDERAL

  • SENADO FEDERAL

    Comisso Diretora (2001 / 2002)

    PRESIDENTE: Senador RAMEZ TEBET -PMDB-MS 1O VICE-PRESIDENTE: Senador EDISON LOBO -PFL-MA2O VICE-PRESIDENTE: Senador ANTONIO CARLOS VALADARES -PSB-SE1O SECRETRIO: Senador CARLOS WILSON -PPS-PE2O SECRETRIO: Senador ANTERO PAES DE BARROS -PSDB-MT 3O SECRETRIO: Senador RONALDO CUNHA LIMA -PMDB-PB 4O SECRETRIO: Senador MOZARILDO CAVALCANTI -PFL-RR

    SUPLENTES DE SECRETRIO

    1O Senador ALBERTO SILVA -PMDB-PI 2O Senadora MARLUCE PINTO -PMDB-RR 3O Senadora MARIA DO CARMO ALVES -PFL-SE 4O Senador NILO TEIXEIRA CAMPOS -PSDB-RJ

  • SENADORES 51a LEGISLATURA 3a Sesso Legislativa Ordinria

    (2001)

    ACRE PARAN Tio Viana BLOCO lvaro Dias BLOCO Marina Silva BLOCO Osmar Dias BLOCO Nabor Jnior PMDB Roberto Requio PMDB

    ALAGOAS PERNAMBUCO Heloisa Helena BLOCO Carlos Wilson PTB Renan Calheiros PMDB Roberto Freire BLOCO Teotnio Vilela Filho BLOCO Jos Coelho PFL

    AMAP PIAU Jos Sarney PMDB Alberto Silva PMDB Gilvam Borges PMDB Freitas Neto BLOCO Sebastio Rocha BLOCO Hugo Napoleo PFL

    AMAZONAS RIO DE JANEIRO Gilberto Mestrinho PMDB Roberto Saturnino PSB Bernardo Cabral PFL Artur da Tvola BLOCO Jefferson Pres BLOCO Geraldo Cndido BLOCO

    BAHIA RIO GRANDE DO NORTE Paulo Souto PFL Fernando Bezerra PTB Antonio Carlos Jnior PFL Geraldo Melo BLOCO Waldeck Ornellas PFL Jos Agripino PFL

    CEAR RIO GRANDE DO SUL Luiz Pontes BLOCO Pedro Simon PMDB Lcio Alcntara BLOCO Emlia Fernandes BLOCO Srgio Machado PMDB Jos Fogaa BLOCO

    DISTRITO FEDERAL RONDNIA Valmir Amaral PMDB Amir Lando PMDB Lindberg Cury PFL Fernando Matusalm BLOCO Lauro Campos BLOCO Moreira Mendes PFL

    ESPRITO SANTO RORAIMA Paulo Hartung PSB Mozarildo Calvacanti PFL Gerson Camata PMDB Marluce Pinto PMDB Ricardo Santos BLOCO Romero Juc BLOCO

    GOIS SANTA CATARINA Maguito Vilela PMDB Jorge Bornhausen PFL ris Rezende PMDB Casildo Maldaner PMDB Mauro Miranda PMDB Geraldo Althoff PFL

    MARANHO SO PAULO Bello Parga PFL Eduardo Suplicy BLOCO Edison Lobo PFL Pedro Piva BLOCO Joo Alberto Souza PMDB Romeu Tuma PFL

    MATO GROSSO SERGIPE Antero Paes de Barros BLOCO Maria do Carmo Alves PFL Carlos Bezerra PMDB Antonio Carlos Valadares PSB Jonas Pinheiro PFL Jos Eduardo Dutra BLOCO

    MATO GROSSO DO SUL TOCANTINS Ramez Tebet PMDB Eduardo Siqueira Campos BLOCO Ldio Coelho BLOCO Carlos Patrocnio PTB Juvncio da Fonseca PMDB Leomar Quintanilha PFL

    MINAS GERAIS Jos Alencar PL COMPOSIO PARTIDRIA Arlindo Porto PTB PMDB 23 Francelino Pereira PFL PFL 19

    PAR BLOCO PARTIDRIO (PSDB,PPB) 15 Luiz Otvio BLOCO BLOCO OPOSIO (PT, PDT,PPS) 14 Ademir Andrade PSB PSB 4 PTB 4

    PARABA PL 1 Ney Suassuna PMDB Wellington Roberto PMDB Ronaldo Cunha Lima BLOCO TOTAL 80

  • N D I C E T E M T I C O

    ANAIS DO SENADO FEDERAL

    ATAS DA 100 105 SESSO DA 3 SESSO

    LEGISLATIVA ORDINRIA DA 51 LEGISLATURA DE 24 DE AGOSTO A 31 DEAGOSTO DE 2001

    V.25 N 19

  • NDICE TEMTICO

    (ALCA) Consideraes acerca das declaraes do Presidente Fernando Henrique Cardoso sobre a necessidade de aumentar as exportaes. Preocupao com as negociaes visando a antecipao da Alca. Sen.Roberto Saturnino. 027 BANCRIO Transcrio de nota do Sindicato dos Bancrios de Sergipe em homenagem ao transcurso, hoje, do Dia do Bancrio. 146 CACAU Registro de medidas para recuperao da lavoura cacaueira, anunciadas pelo Presidente Fernando Henrique Cardoso durante visita ao Centro de Pesquisas do Cacau, no Estado da Bahia. Sen. Paulo Souto 133 ESCOLA TCNICA Crena na capacidade brasileira de incrementar as exportaes. Registro da assinatura de convnio entre o Ministrio da Educao e o Estado do Par, para instalao de Escolas Tcnicas Federais em diversos municpios. Sen.Luiz Otvio 030 ESTADO DA PARABA Solicitao de verbas governamentais para atendimento s regies atingidas pela seca no Nordeste, em especial, no Estado da Paraba. Sen.Ney Suassuna 148

  • ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL Incio, hoje, da IX Jornada Literria Nacional na cidade de Passo Fundo, Estado do Rio Grande do Sul. Aluso 47 Feira do Livro de Porto Alegre, a realizar-se de 26 de outubro a 11 de novembro do corrente. Sen.Pedro Simon. 135 FEIJO Expectativa quanto ao restabelecimento das linhas de crdito aos produtores de feijo do semi-rido baiano. Sen.Paulo Souto. 133 HOMENAGEM Comemorao, amanh, do Dia do Soldado. Sen.Maguito Vilela 014 Homenagem ao Exrcito Brasileiro, que comemora, amanh, o Dia do Soldado. Sen.Pedro Ubirajara. 025 Transcrio de nota do Sindicato dos Bancrios de Sergipe em homenagem ao transcurso, hoje, do Dia do Bancrio. 146 IMPRENSA Comentrios reportagem do jornal Folha de S.Paulo, de 19 do corrente, sobre a reduo das aes governamentais em reas estratgicas, como saneamento, segurana pblica, habitao, rodovias e reforma agrria. Sen.Marina Silva 017 MEIA-ENTRADA Apoio iniciativa do Governo Federal, que editou medida provisria que estabelece o pagamento de meia-

  • entrada aos menores de 18 anos, em eventos esportivos, de lazer ou culturais. Sen.Roberto Freire. 020 (OAB) Cumprimentos ao Senador Bernardo Cabral pela iniciativa do convite ao presidente da Ordem dos Advogados do Brasil. Sen.Edison Lobo. 012 PARECER Parecer n 836, de 2001, da Mesa do Senado Federal, sobre o Requerimento n 313, de 2001, de autoria do Senador Valmir Amaral, e da Comisso de Fiscalizao e Controle, solicitando informaes a Ministros de Estado. Sen. Antonio Paes de Barros 006 Parecer n 837, de 2001, da Mesa do Senado Federal, sobre o Requerimento n 361, de 2001, de autoria do Senador Mozarildo Cavalcanti, e da Comisso de Fiscalizao e Controle, solicitando informaes a Ministros de Estado. Sen. Antonio Paes de Barros 006 Parecer n 838, de 2001, da Mesa do Senado Federal, sobre o Requerimento n 362, de 2001, de autoria do da Senadora Helosa Helena e da Comisso de Fiscalizao e Controle, solicitando informaes a Ministros de Estado. Sen.Morazildo Cavalcanti 007 Parecer n 839, de 2001, da Mesa do Senado Federal, sobre o Requerimento n 366 , de 2001, de autoria dos Senadores Valmir Amaral, Mozarildo Cavalcanti, da Senadora Helosa Helena e da Comisso de Fiscalizao e Controle, solicitando informaes a Ministros de Estado. Sen. Antonio Carlos Valadares 007 Parecer n 840, de 2001, da Mesa do Senado Federal, sobre o Requerimento 422, de 2001, de autoria dos Senadores Valmir Amaral, Mozarildo Cavalcanti, da Senadora Helosa Helena e da Comisso de Fiscalizao e Controle, solicitando informaes a Ministros de Estado.

  • Sen. Bernardo Cabral. 007 Parecer n 841, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 67, de 1993 (n 306/93, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que outorga permisso 98 Timburi FM Ltda., para explorar servio de radiodifuso sonora em freqncia modulada na cidade de Andir, Estado do Paran. Sen. Osmar Dias. 043 Parecer n 842, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 74, de 2001 (n 621/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao de Radiodifuso Comunitria da Cidade de Dom Silvrio a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Dom Silvrio, Estado de Minas Gerais. Sen. Francelino Pereira. 046 Parecer n 843, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 77, de 2001 (n 625/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Comunitria Lagoa Formosa a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Lagoa Formosa, Estado de Minas Gerais. Sen. Francelino Pereira. 047 Parecer n 844, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 86, de 2001 (n 644/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Comunitria de Desenvolvimento Artstico e Cultural da Navira ACONAVI a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Navira, Estado do Mato Grosso do Sul. Sen. Juvncio da Fonseca. 048 Parecer n 845, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 87, de 2001 (n 650/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Comunitria Oliveirense de Radiodifuso ACOR a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Oliveira, Estado de Minas Gerais. Sen. Moreira Mendes. 049

  • Parecer n 846, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 93, de 2001 (n 657/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Creche Lar da Criana Feliz a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Palmeiras, Estado de Minas Gerais. Sen. Francelino Pereira. 051 Parecer n 847, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 132, de 2001 (n 555/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Comunitria Cidade de Capelinha de Radiodifuso a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Capelinha, Estado de Minas Gerais. Sen. Nabor Jnior. 052 Parecer n 848, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 133, de 2001 (n 572/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Comunitria Beneficente e Cultural Dona Joaquina de Pompu a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Pompu, Estado de Minas Gerais. Sen. Arlindo Porto. 053 Parecer n 849, de 2001, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 135, de 2001 (n 624/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a RC FM Rdio Comunitria de Itamb a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Itamb, Estado de Pernambuco. Sen. Jos Coelho. 054 Parecer n 850, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 136, de 2001 (n 631/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Comunitria Educativa e Cultural de Afrnio a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Afrnio, Estado de Pernambuco. Sen. Jos Coelho. 056 Parecer n 851, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 137, de 2001 (n 647/2000, na Cmara dos Deputados), que

  • aprova o ato que autoriza a Associao Comunitria e Cultural Ipanemense a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Ipanema, Estado de Minas Gerais. Sen. Francelino Pereira. 057 Parecer n 852, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 139, de 2001 (n 687/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Assistencial Cultural Irm Eliza a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Coronel Ezequiel, Estado do Rio Grande do Norte. Sen. Jos Coelho. 058 Parecer n 853, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 149, de 2001 (n 709/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Comunitria de Comunicao e Cultura Comunidade em Ao a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Muzambinho, Estado de Minas Gerais. Sen. Arlindo Porto. 059 Parecer n 854, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 156, de 2001 (n 714/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que outorga permisso Fundao Santa Luzia, para executar servio de radiodifuso sonora em freqncia modulada na cidade de Carangola, Estado de Minas Gerais. Sen. Ricardo Santos. 061 Parecer n 855, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 159, de 2001 (n 615/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que outorga permisso Fundao Maria Rainha da Paz, para executar servio de radiodifuso sonora em freqncia modulada na cidade de Manhuau, Estado de Minas Gerais. Sen. Ricardo Santos. 062 Parecer n 856, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 179, de 2001 (n 659/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Nossa Senhora das Dores de Cndido Mota a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Cndido Mota,

  • Estado de So Paulo. Sen. Pedro Piva. 064 Parecer n 857, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 183, de 2001 (n 710/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Comunitria Rdio Club FM A Voz de Nazar a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Manacapuru, Estado do Amazonas. Sen. Nabor Jnior. 065 Parecer n 858, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 188, de 2001 (n 782/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Comunitria Cajuruense a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Carmo do Cajuru, Estado de Minas Gerais. Sen. Nabor Jnior. 067 Parecer n 859, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 189, de 2001 (n 783/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Comunitria Rdio So Thom a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Campos dos Goytacases, Estado do Rio de Janeiro. Sen. Nilo Teixeira Campos. 068 Parecer n 860, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 192, de 2001 (n 791/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Rdio Comunitria Madalena FM a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Santa Maria Madalena, Estado do Rio de Janeiro. Sen. Nilo Teixeira Campos. 069 Parecer n 861, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 194, de 2001 (n 797/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Rdio Comunitria Jabor a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Jabor, Estado de Santa Catarina. Sen. Casildo Maldaner. 070 Parecer n 862, de 2001, da Comisso de

  • Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 199, de 2001 (n 823/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao O Bom Samaritano A.B.S., a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Rio Branco do Sul, Estado do Paran. Sen. Osmar Dias. 071 Parecer n 863, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 200, de 2001 (n 824/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Cultural e Comunitria de Santa Cruz do Monte Castelo ACOSMOC a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Santa Cruz do Monte Castelo, Estado do Paran. Sen. Osmar Dias. 073 Parecer n 864, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 201, de 2001 (n 825/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Associao Comunitria de Desenvolvimento Cultural e Artstico de Ura a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de Ura, Estado do Paran. Sen. lvaro Dias. 074 Parecer n 865, de 2001, da Comisso de Educao, sobre o Projeto de Decreto Legislativo n 206, de 2001 (n 800/2000, na Cmara dos Deputados), que aprova o ato que autoriza a Fundao Hospitalar do Trabalhador Rural de So Jorge do Iva a executar servio de radiodifuso comunitria na cidade de So Jorge do Iva, Estado do Paran. Sen. lvaro Dias. 075 Parecer n 866, de 2001, da Comisso de Assuntos Econmicos, sobre a Mensagem n 190, de 1999 (n 1.474/99, na origem), pela qual o Presidente da Repblica solicita sejam autorizadas operaes financeiras de que trata o Contrato de Reestruturao de Dbitos da Repblica Unida da Tanznia para com a Repblica Federativa do Brasil, no valor de U$232,496,852,14 (duzentos e trinta e dois milhes, quatrocentos e noventa e seis mil, oitocentos e cinqenta e dois dlares dos Estados Unidos da Amrica e quatorze centavos), em consonncia com a Ata de Entendimentos celebrada, em mbito do

  • chamado Clube de Paris.Sen.Lauro Campos 117 Parecer n 867, de 2001, da Comisso de Assuntos Econmicos, sobre as Emendas ns 6 e 7, de Plenrio, oferecidas ao Projeto de Lei do Senado n 146, de 1996, de autoria do Senador Joel de Holanda, que dispe sobre o regime tributrio, cambial e administrativo das Zonas de Processamento de Exportaes e d outras providncias. 120 Parecer n 868, de 2001, da Comisso de Assuntos Econmicos, sobre o Projeto de Lei do Senado n 385, de 1999, de autoria do Senador Carlos Bezerra, que isenta do Imposto sobre a Renda os valores recebidos a ttulo de salrio-educao e salrio-maternidade. Sen.Roberto Saturnino. 123 Parecer n 869, de 2001, das Comisses de Fiscalizao e Controle e de Educao, respectivamente, sobre o Diversos ns 8, de 1999 (n 65/99, na origem), referente Deciso n 36, de 1999, do Tribunal de Contas da Unio TCU, que trata de auditoria operacional realizada no Programa Nacional de Alimentao Escolar PNAE, em Santa Catarina. (TC 928.646/98-0). Sen.Edison Lobo. 128 Parecer n 870, de 2001, das Comisses de Fiscalizao e Controle e de Educao, respectivamente, sobre o Diversos ns 8, de 1999 (n 65/99, na origem), referente Deciso n 36, de 1999, do Tribunal de Contas da Unio TCU, que trata de auditoria operacional realizada no Programa Nacional de Alimentao Escolar PNAE, em Santa Catarina. (TC 928.646/98-0). Sen.Casildo Maldaner. 129 PARTIDO POLTICO Lanamento da candidatura de S. Ex presidncia nacional do PMDB. 014 Crticas interferncia do Governo Federal no processo de escolha do Presidente Nacional do PMDB, a

  • ser realizada em conveno no ms de setembro. Sen.Maguito Vilela 138 REFORMA DO JUDICIRIO Justificativas ausncia do presidente do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil OAB, Rubens Approbato Machado, durante audincia pblica sobre a reforma do Judicirio, realizada pela Comisso de Constituio, Justia e Cidadania. Sen.Bernardo Cabral. 012 REPDIO Repdio s colocaes do Senador Maguito Vilela. Sen.Romero Juc. 145 REQUERIMENTO Leitura de requerimento n 465, de 2001, de iniciativa da Comisso de Assuntos Econmicos, solicitando urgncia para o Projeto de Resoluo n 38, de 2001, que autoriza a Unio a realizar operaes financeiras de que trata o Contrato de Reestruturao de Dbitos da Repblica Unida da Tanznia para com a Repblica Federativa do Brasil, no valor de U$232,496,852.14 (duzentos e trinta e dois milhes, quatrocentos e noventa e seis mil, oitocentos e cinqenta e dois dlares dos Estados Unidos da Amrica e quatorze centavos), em consonncia com a Ata de Entendimento celebrada em mbito do chamado Clube de Paris.Sen.Lcio Alcntara. 132 Requerimento n 466, de 2001, de urgncia para o Projeto de Lei do Senado n 242, de 2000, de autoria do Senador Jorge Bornhausen, que altera a Lei n 9.504, de 30 de setembro de 1997, que estabelece normas para as eleies. Sen.Edison Lobo. 149 Requerimento n 467, de 2001, solicitando a tramitao em conjunto das Propostas de Emenda

  • Constituio ns 21, de 1995, e 15, de 2001, por versarem sobre a mesma matria. Sen.Pedro Simon. 149 Requerimento n 468, de 2001, solicitando a retirada em carter definitivo, do Projeto de Lei do Senado n 89, de 2001, que altera a Lei n 9.787, de 10 de fevereiro de 1999, que estabelece o medicamento genrico e dispe sobre a utilizao de nomes genricos em produtos farmacuticos. Sen.Lcio Alcntara 150 Requerimento n 469, de 2001, solicitando manifestao de louvor relativa reconciliao e reaproximao, com vistas ao processo de reunificao pacfica, entre a Repblica da Coria e a Repblica Popular Democrtica da Coria. Sen.Antonio Carlos Valadares 150 SERVIDOR PBLICO Anlise da proposta de reposio das perdas salariais dos servidores pblicos. Sen.Nabor Jnior. 012 SINDICALISTA Leitura de nota da Comisso Executiva Nacional do PT, a respeito do assassinato do sindicalista Ademir Alfeu Federicci, ocorrido no Par. 146 SINDICATO Realizao, hoje noite, de cerimnia na cidade de Osasco/SP, para filiao de lideranas sindicais ao PPS. Sen.Roberto Freire. 148 SISTEMA TRIBUTRIO Necessidade da reformulao do sistema tributrio brasileiro. Sen.Lindberg Cury 021

  • SOLDADO Comemorao, amanh, do Dia do Soldado. Sen.Maguito Vilela 014 Homenagem ao Exrcito Brasileiro, que comemora, amanh, o Dia do Soldado. Sen.Pedro Ubirajara. 025

  • Ata da 100 Ses so No De li be ra ti vaem 24 de agos to de 2001

    3 Ses so Le gis la ti va Ordi n ria da 51 Le gis la tu raPre si dn cia dos Srs. Edi son Lo bo, Bel lo Par ga e Pe dro Ubi ra ja ra

    (Ini cia-se a ses so s 9 ho ras.)

    O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) Ha ven do n me ro re gi men tal, de cla ro aber ta a ses so.

    Sob a pro te o de Deus, ini ci a mos os nos sostra ba lhos.

    O Sr. 1 Se cre t rio em exer c cio, Se na dor Bel loPar ga, pro ce de r le i tu ra do Expe di en te.

    lido o se guin te:

    EXPEDIENTE

    PROJETOS RECEBIDOSDA CMARA DOS DEPUTADOS

    PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVON 220, DE 2001

    (N 832/2000, na C ma ra dos De pu ta dos)

    Apro va o ato que ou tor ga per mis so CB Empre en di men tos Ltda., para ex plo -rar ser vi o de ra di o di fu so so no ra emfre qn cia mo du la da na ci da de de San taCruz do Ca pi ba ri be, Esta do de Per nam -bu co.

    O Con gres so Na ci o nal de cre ta:Art. 1 Fica apro va do o ato a que se re fe re a Por -

    ta ria n 653, de 19 de ou tu bro de 2000, que ou tor gaper mis so CB Empre en di men tos Ltda., para ex plo -rar, por dez anos, sem di re i to de ex clu si vi da de, ser vi -o de ra di o di fu so so no ra em fre qn cia mo du la dana ci da de de San ta Cruz do Ca pi ba ri be, Esta do dePer nam bu co.

    Art. 2 Este de cre to le gis la ti vo en tra em vi gor nadata de sua pu bli ca o.

    MENSAGEM N 1.681, DE 2000

    Nos ter mos do art. 49, in ci so XII, com bi na docom o 3 do art. 223, da Cons ti tu i o Fe de ral, sub -me to apre ci a o de Vos sas Exce ln ci as, acom pa -nha das de Expo si es de Mo ti vos do Se nhor Mi nis tro de Esta do das Co mu ni ca es, per mis ses para ex -plo rar, pelo pra zo de dez anos, sem di re i to de ex clu si -vi da de, ser vi os de ra di o di fu so so no ra em fre qn cia mo du la da, con for me os se guin tes atos e en ti da des:

    1 Por ta ria n 652, de 19 de ou tu bro de 2000 R dio FM de Ipo r Ltda., na ci da de de Pi ra nhas-GO: e

    2 Por ta ria n 653, de 19 de ou tu bro de 2000 CB Empre en di men tos Ltda., na ci da de de San ta Cruz do Ca pi ba ri be-PE.

    Bra s lia, 13 de no vem bro de 2000. Fer nan doHen ri que Car do so.

    EM N 555/MC

    Bra s lia, 23 de ou tu bro de 2000

    Exce len ts si mo Se nhor Pre si den te da Re p bli ca,De con for mi da de com as atri bu i es le ga is e re gu -

    la men ta res co me ti das a este Mi nis t rio de ter mi nou-se apu bli ca o da Con cor rn cia n 074/97-SFO/MC, comvis tas im plan ta o de uma es ta o de ra di o di fu so so -no ra em fre qn cia mo du la da, na ci da de de San ta Cruzdo Ca pi ba ri be, Esta do de Per nam bu co.

    2 A Co mis so Espe ci al de mbi to Na ci o nal,cri a da pela Por ta ria n 63, de 5 de fe ve re i ro de 1997,al te ra da pela Por ta ria n 795, de 17 de de zem bro de1997, de po is de ana li sar a do cu men ta o de ha bi li ta -o e as pro pos tas tc ni ca e de pre o pela ou tor gadas en ti da des pro po nen tes, com ob ser vn cia da Lein 8.666, de 21 de ju nho de 1993, e da le gis la o es -pe c fi ca de ra di o di fu so, con clu iu que a CB Empre en -di men tos Ltda., ob te ve a ma i or pon tu a o do va lorpon de ra do, nos ter mos es ta be le ci dos pelo Edi tal, tor -nan do-se as sim a ven ce do ra da Con cor rn cia, con -for me ato da mes ma Co mis so, que ho mo lo guei, ha -ven do por bem ou tor gar a per mis so, na for ma daPor ta ria in clu sa.

    3 Escla re o que, de acor do com o 3 doart. 223 da Cons ti tu i o, o ato de ou tor ga so men tepro du zi r efe i tos le ga is aps de li be ra o do Con gres -so Na ci o nal, para onde so li ci to seja en ca mi nha do ore fe ri do ato.

    Res pe i to sa men te, Pi men ta da Ve i ga, Mi nis -tro de Esta do das co mu ni ca es.

    PORTARIA N 653,DE 19 DE OUTUBRO DE 2000

    O Mi nis tro de Esta do das Co mu ni ca es, no usode suas atri bu i es, em con for mi da de com o art. 32 doRe gu la men to dos Ser vi os de Ra di o di fu so, apro va -

  • do pelo De cre to n 52.795, de 31 de ou tu bro de 1963,com a re da o que lhe foi dada pelo De cre to n 1.720, de 28 de no vem bro de 1995, e ten do em vis ta o que cons tado Pro ces so Admi nis tra ti vo n 53103.000333/97, Con -cor rn cia n 074/97-SFO/MC, re sol ve:

    Art. 1 Ou tor gar per mis so CB Empre en di -men tos Ltda., para ex plo rar, pelo pra zo de dez anos,sem di re i to de ex clu si vi da de, ser vi o de ra di o di fu soso no ra em fre qn cia mo du la da, na ci da de de San taCruz do Ca pi ba ri be, Esta do de Per nam bu co.

    Pa r gra fo ni co. A per mis so ora ou tor ga da re -ger-se- pelo C di go Bra si le i ro de Te le co mu ni ca -es, leis sub se qen tes, re gu la men tos e obri ga esas su mi das pela ou tor ga da em suas pro pos tas.

    Art. 2 Este ato so men te pro du zi r efe i tos le ga isaps de li be ra o do Con gres so Na ci o nal, nos ter mos do art. 223, 3 da Cons ti tu i o.

    Art. 3 O con tra to de ade so de cor ren te des taper mis so de ve r ser as si na do den tro de ses sen tadias, a con tar da data de pu bli ca o da de li be ra ode que tra ta o ar ti go an te ri or, sob pena de tor nar-senulo, de ple no di re i to, o ato de ou tor ga.

    Art. 4 Esta por ta ria en tra em vi gor na data desua pu bli ca o. Pi men ta da Ve i ga.

    Con tra to de cons ti tu i o de so ci e da depor quo tas de res pon sa bi li da de li mi ta da

    Pelo pre sen te ins tru men to par ti cu lar, He noch Cou ti nho de Melo Fi lho, Bra si le i ro, se pa ra do, ju di -ci al men te, en ge nhe i ro ci vil, re si den te e, do mi ci li a -do Av. Boa Vi a gem 624, apt. 601, Boa Vi a gem,Re ci fe, Per nam bu co, RG n 1.349.883 SSP/PE,CPF n 169.163.364-04, Pa u lo

    Ro g rio Bar re to Cos ta Bouw man, bra si le i ro,ca sa do, in dus tri rio, re si den te e do mi ci li a do Av.Boa Vi a gem 624, 1 an dar, Boa Vi a gem, Re ci fe, PE.RG n 3.017429 SSP/PE, CPF n 458.140.824-53tem jus tos e con tra ta do a cons ti tu i o de uma so ci e -da de por quo tas de res pon sa bi li da de li mi ta da, noster mos das clu su las se guin tes:

    Da De no mi na o, Sede, Obje to e Du ra o

    Clu su la Pri me i ra: A so ci e da de fun ci o na r sobde no mi na o so ci al de CB Empre en di men tos Ltda., e ter sua sede so ci al rua Ma no el Bal bi no, 184, 1 an -dar, cen tro, San ta Cruz do Ca pi ba ri be-PE.

    Clu su la Se gun da: A so ci e da de ter por fi na li -da de a exe cu o e ex plo ra o de ser vi o de ra di o di -fu so de sons, nos ter mos em que lhe for ou tor ga daper mis so pelo Go ver no Fe de ral, bem como com prae ven da de ma te ri al ele tr ni co.

    Clu su la Ter ce i ra: A du ra o da so ci e da de serpor pra zo in de ter mi na do.

    Do Ca pi tal So ci al:

    Clu su la Qu ar ta: O Ca pi tal So ci al que em suato ta li da de sem pre per ten ce r a pes so as f si cas bra si -le i ras, de R$50.000,00(cin qen ta mil re a is) di vi di -das em 1.000 (mil quo tas, sen do 20% (Vin te por cen to in te gra li za dos no ato e o res tan te du ran te os pr xi mos 24 me ses.

    Pa r gra fo ni co. De con for mi da de com as leisle ga is a res pon sa bi li da de dos s ci os li mi ta da a im -por tn cia to tal do ca pi tal so ci al.

    Clu su la Qu in ta: O Ca pi tal So ci al fica dis tri bu -do en tre os s ci os da se guin te for ma:

    a) He noch Cou ti nho de Melo Fi lho, 500 Qu o tas,no to tal de R$25.000, 00(vin te e cin co mil re a is)

    b) Pa u lo Ro g rio Bar re to Cos ta Bouw man 500Qu o tas, no to tal de R$25.000,0O(vin te e cin co mil re a is)

    Clu su la Sex ta. Os lu cros ou pre ju zos se ro di -vi di dos ou su por ta dos en tre os s ci os pro por ci o nal -men te no va lor de suas quo tas.

    Clu su la S ti ma: Na hi p te se de qual quer doss ci os de se jar trans fe rir suas quo tas a ter ce i ros oupara os de ma is s ci os, es tes te ro sem pre di re i to apre fe rn cia na aqui si o des sas quo tas, res pe i ta da apro por ci o na li da de, ora exis ten te, di re i to que de ve rser exer ci do no pra zo de 30 (trin ta) dias con ta dos dore ce bi men to da co mu ni ca o por es cri to, re la ti va aven da pre ten di da.

    Pa r gra fo ni co. As quo tas re pre sen ta ti vas doCa pi tal So ci al so ina li e n ve is, di re ta ou in di re ta men -te, a es tran ge i ros ou pes soa ju r di ca, de pen den do depr via au to ri za o do Mi nis t rio das Co mu ni ca esqual quer al te ra o des te Con tra to So ci al, alm de se -rem in ca u ci o n ve is em qual quer hi p te se.

    Da Admi nis tra o e Re pre sen ta o

    Clu su la Oi ta va: A ad mi nis tra o ca be r ao s -cio-ge ren te, que far uso da de no mi na o so ci al, se -pa ra da men te, e da mes ma for ma re pre sen ta r a so -ci e da de, ati va e pas si va men te, em ju zo ou fora dele.

    Pa r gra fo ni co. O s cio-ge ren te, ser sem prebra si le i ro nato, ten do den tre suas obri ga es e res -pon sa bi li da des de ge rir a so ci e da de aque las de exer -cer a ori en ta o in te lec tu al e a man ter o qua dro depes so al da em pre sa sem pre cons ti tu do, ao me nos,de dois ter os de tra ba lha do res bra si le i ros.

    Clu su la Nona: A so ci e da de ter seus ne g ci osge ri dos pe los s ci os, em con jun to ou se pa ra da men te.

    Pa r gra fo ni co. O s cio-ge ren te per ce be r,men sal men te, a t tu lo de pr-la bo re, at a im por tn -cia m xi ma per mi ti da pela le gis la o do im pos to so -

  • bre a ren da, sen do es sas des pe sas, lan a das con ta de des pe sas ge ra is na con ta bi li da de so ci al.

    Clu su la D ci ma: O s cio-ge ren te, na ad mi nis -tra o dos ne g ci os da so ci e da de, po de r abrir, mo -vi men tar e fe char con ta ban c ria, emi tir e en dos sarche ques, no tas pro mis s ri as e du pli ca tas.

    Pa r gra fo ni co: ve da do ao s cio-ge ren te ouso da de no mi na o so ci al para pres tar fi an a, aval,ou qual quer ou tra ga ran tia real ou no, em seu pr -prio be ne f cio ou de ter ce i ros e em ne g ci os es tra -nhos aos in te res ses da so ci e da de.

    Clu su la D ci ma Pri me i ra : Fica es ta be le ci doque a ali e na o de bens m ve is s po de r ocor rer,me di an te a as si na tu ra de to dos os s ci os.

    Pa r gra fo ni co: Os bens m ve is po de ro serali e na dos pelo s cio-ge ren te.

    Clu su la D ci ma Se gun da: O exer c cio so ci alen cer rar-se- no dia 31 (trin ta e um) de de zem bro decada ano, quan do se pro ce de r o ba lan o ge ral daso ci e da de.

    Clu su la d ci ma ter ce i ra: O fa le ci men to dequal quer dos s ci os dis sol ve r a so ci e da de, sen doque o cn ju ge e her de i ros ne ces s ri os do s cio fa le -ci do, aps re ce be rem as quo tas, me di an te pro ces sore gu lar de in ven t rio, ser fa cul ta do sua en tra da naso ci e da de, me di an te au din cia e anun cia do Mi nis -t rio das Co mu ni ca es.

    Clu su la D ci ma Quar ta: Na hi p te se do cn ju -ge e/ou her de i ros ne ces s ri os do s cio fa le ci do, node se ja rem en trar na so ci e da de ou no ser au to ri za dasua en tra da pelo Mi nis t rio das Co mu ni ca es, o ca -pi tal, lu cro e ha ve res que cou be rem ao cn ju ge e/ouher de i ros se ro apu ra dos e pa gos pe los s ci os re ma -nes cen tes.

    1 O cn ju ge e/ou her de i ros ne ces s ri os do s -cio fa le ci do, re ce be ro os ha ve res de que tra ta aClu su la d ci ma quar ta em um ni co pa ga men to at30 (trin ta) dias aps a apu ra o des ses ha ve res, me -di an te ba lan o ou op o dos s ci os re ma nes cen -tes, ao pra zo m xi mo de 12 (doze) me ses, em pa ga -men tos igua is, men sa is e su ces si vos acres ci dos dasva ri a es de acor do com n di ce do go ver no vi gen te.

    2 Apli cam-se ao s cio que ti ver in ter di o de -cre ta da ju di ci al men te as dis po si es das clu su lasd ci ma ter ce i ra e d ci ma quar ta e se o 1, des tecon tra to re pre sen ta do dito pelo seu cu ra dor.

    3 Apli cam-se ao, s cio que de se jar re ti rar-seda so ci e da de as dis po si es do 1 da Clu su la d -ci ma quar ta des te con tra to, no que se re fe re ao pa ga -men to de seus ha ve res.

    Clu su la d ci ma quin ta: No caso de dis so lu oou li qui da o da so ci e da de, o li qui dan te ser ele i topela ma i o ria dos s ci os quo tis tas e no ocor ren doesta hi p te se, ob ser var-se- o que for pre vis to na le -gis la o per ti nen te.

    Das Dis po si es Ge ra is

    Clu su la D ci ma Sex ta: Os ca sos omis sos nes -te Con tra to se ro re sol vi dos de acor do com o De cre to n 3.708, de 10 de ja ne i ro de 1919 e pela Lei n 6.404,de 15 de de zem bro de 1976.

    E por es ta rem jun tos e con tra ta dos man da ramdi gi tar o pre sen te em 2 (duas) vias de igual teor e for -ma, que as si nam na pre sen a de duas tes te mu nhaspara que se pro du za os efe i tos le ga is.

    San ta Cruz do Ca pi ba ri be, 5 de ju nho de 1997. He noch Cou ti nho de Melo Fi lho, Pa u lo Ro g rioBar re to Cos ta Bouw man.

    PROJETO DE DECRETO LEGISLATIVON 221, DE 2001

    (N 985/2001, na C ma ra dos De pu ta dos)

    Apro va o ato que ou tor ga con ces -so Fun da o de F ti ma para exe cu tarser vi o de ra di o di fu so de sons e ima -gens na ci da de de Osas co, Esta do deSo Pa u lo.

    O Con gres so Na ci o nal de cre ta:Art. 1 Fica apro va do o ato a que se re fe re o De -

    cre to s/n, de 8 de no vem bro de 2000, que ou tor gacon ces so Fun da o de F ti ma para exe cu tar, porquin ze anos, sem di re i to de ex clu si vi da de, ser vi o dera di o di fu so de sons e ima gens, com fins ex clu si va -men te edu ca ti vos, na ci da de de Osas co, Esta do deSo Pa u lo.

    Art. 2 Este De cre to Le gis la ti vo en tra em vi gorna data de sua pu bli ca o.

    MENSAGEM N 1.713/00

    Se nho res Mem bros do Con gres so Na ci o nal,Nos ter mos do art. 49, in ci so XII, com bi na do

    com o 3 do art. 223, da Cons ti tu i o Fe de ral, sub -me to a apre ci a o de Vos sas Exce ln ci as, acom pa -nha do de Expo si o de Mo ti vos do Se nhor Mi nis trode Esta do das Co mu ni ca es, o ato cons tan te do De -cre to de 8 de no vem bro de 2000, que Ou tor ga con -ces so s en ti da des que men ci o na, para exe cu tarser vi o de ra di o di fu so de sons e ima gens, com finsex clu si va men te edu ca ti vos, e d ou tras pro vi dn ci as. As en ti da des men ci o na das so as se guin tes:

  • 1 Fun da o Edu ca ti va Apo io, na lo ca li da de de Ta gua tin ga-DF;

    2 Fun da o Uni ver si t ria de Pes qui sas Eco -n mi cas e So ci a is de Vila Ve lha, na ci da de de Vi t -ria-ES.

    3 Fun da o Osny Jos Gon al ves, na ci da dede Rio do Sul-SC;

    4 Fun da o de F ti ma, na ci da de de Osas -co-SP; e

    5 Fun da o Uni ver si da de do To can tins UNITINS, na ci da de de Pal mas-TO.

    Bra s lia, 17 de no vem bro de 2000. Mar co Ma ci el.

    EM N 553/MC

    Bra s lia, 23 de ou tu bro de 2000

    Exce len ts si mo Se nhor Pre si den te da Re p bli ca,Sub me to con si de ra o de Vos sa Exce ln cia o

    in clu so pro je to de de cre to que tra ta da ou tor ga decon ces so s en ti da des aba i xo re la ci o na das, paraexe cu tar ser vi o de ra di o di fu so de sons e ima gens(TV), com fins ex clu si va men te edu ca ti vos, nas lo ca li -da des e Uni da des da Fe de ra o in di ca das:

    Fun da o Edu ca ti va Apo io, na lo ca li da de de Ta -gua tin ga, Dis tri to Fe de ral (Pro ces so n 53000.003150/98);

    Fun da o Uni ver si t ria de Pes qui sas Eco n mi -cas e So ci a is de Vila Ve lha, na ci da de de Vi t ria, Esta -do do Esp ri to San to (Pro ces so n 53000.001928/00);

    Fun da o Osny Jos Gon al ves, na ci da de de Rio do Sul, Esta do de San ta Ca ta ri na (Pro ces so n53500.000123/98);

    Fun da o de F ti ma, na ci da de de Osas co,Esta do de So Pa u lo (Pro ces so n 53000.007756/99);

    Fun da o Uni ver si da de do To can tins UNITINS, na ci da de de Pal mas, Esta do do To can tins(Pro ces so n 53665.000019/99).

    2. De acor do com o art. 14, 2, do De cre to-lein 236, de 28 de fe ve re i ro de 1967, e com o 1, doart. 13, do Re gu la men to de Ser vi os de Ra di o di fu so, apro va do pelo De cre to n 52.795, de 31 de ou tu brode 1963, com a re da o que lhe foi dada pelo De cre -to n 2.108, de 24 de de zem bro de 1996, no de pen -de r de edi tal a ou tor ga para exe cu o de ser vi o dera di o di fu so com fins ex clu si va men te edu ca ti vos.

    3. Cum pre res sal tar que os pe di dos se en con -tram de vi da men te ins tru dos, de acor do com a le gis -la o apli c vel, de mons tran do pos su rem as en ti da -des as qua li fi ca es exi gi das para a exe cu o do ser -vi o.

    4. Escla re o que, nos ter mos do 3 do art. 223da Cons ti tu i o, o ato de ou tor ga so men te pro du zi refe i tos le ga is aps de li be ra o do Con gres so Na ci o -

    nal, para onde so li ci to seja en ca mi nha do o re fe ri doato, acom pa nha do dos Pro ces sos Admi nis tra ti voscor res pon den tes.

    Res pe i to sa men te. Pi men ta da Ve i ga, Mi nis tro de Esta do das Co mu ni ca es.

    DECRETO DE 8 DE NOVEMBRO DE 2000

    Ou tor ga con ces so s en ti da desque men ci o na, para exe cu tar ser vi o dera di o di fu so de sons e ima gens, comfins ex clu si va men te edu ca ti vos, e d ou -tras pro vi dn ci as.

    O Pre si den te da Re p bli ca, no uso das atri bu i -es que lhe con fe rem os arts. 84, in ci so IV, e 223,ca put, da Cons ti tu i o, e 34, 1, da Lei n 4.117, de 27 de agos to de 1962, e ten do em vis ta o dis pos to no art. 14, 2, do De cre to-Lei n 236, de 28 de fe ve re i rode 1967, e no 1 do art. 13 do Re gu la men to dos Ser vi -os de Ra di o di fu so, apro va do pelo De cre to n 52.795,de 31 de ou tu bro de 1963, com a re da o que lhe foidada pelo De cre to n 2.108, de 24 de de zem bro de1996.

    Decreta:Art. 1 Fica ou tor ga da con ces so s en ti da des

    aba i xo men ci o na das, para exe cu tar pelo pra zo de 15anos, sem di re i to de ex clu si vi da de, ser vi o de ra di o di -fu so de sons e ima gens, com fins ex clu si va men teedu ca ti vos:

    I Fun da o Edu ca ti va Apo io, na lo ca li da de de Ta -gua tin ga, Dis tri to Fe de ral (Pro ces so n 53000.003150/98);

    II Fun da o Uni ver si t ria de Pes qui sas Eco n mi -cas e So ci a is de Vila Ve lha, na ci da de de Vi t ria, Esta dodo Esp ri to San to (Pro ces so n 53000.001928/00).

    III Fun da o Osny Jos Gon al ves, na ci da dede Rio do Sul, Esta do de San ta Ca ta ri na (Pro ces so n 53500.000123/98);

    IV Fun da o de F ti ma, na ci da de de Osas co,Esta do de So Pa u lo (Pro ces so n 53000.007756/99);

    V Fun da o Uni ver si da de do To can tins UNITINS, na ci da de de Pal mas, Esta do de To can tins(Pro ces so n 53665.000019/99).

    Pa r gra fo ni co. As con ces ses ora ou tor ga dasre ger-se-o pelo C di go Bra si le i ro de Te le co mu ni ca -es, leis sub se qen tes, re gu la men tos e obri ga esas su mi das pe las ou tor ga das.

    Art. 2 Este ato so men te pro du zi r efe i tos le ga isaps de li be ra o do Con gres so Na ci o nal, nos ter mos do 3 do art. 223 da Cons ti tu i o.

    Art. 3 Os con tra tos de cor ren tes des tas con ces -ses de ve ro ser as si na dos den tro de ses sen ta dias,

  • a con tar da data de pu bli ca o da de li be ra o de quetra ta o ar ti go an te ri or, sob pena de tor na rem-se nu los, de ple no di re i to, os atos de ou tor ga.

    Art. 4 Este De cre to en tra em vi gor na data desua pu bli ca o.

    Bra s lia, 8 de no vem bro de 2000; 179 da Inde -pen dn cia e 112 da Re p bli ca. Fer nan do Hen ri -que Car do so Pi men ta da Ve i ga.

    PARECER N 590/2000

    REFERNCIA: Pro ces so n 53000.007.756/99INTERESSADA: Fun da o de F ti maASSUNTO: Ou tor ga de ser vi o de ra di o di fu so.EMENTA: Inde pen de de edi tal a ou tor ga para ser vi o de ra di o di fu so com fins ex clu si va men te edu ca ti vos.

    Aten di men to das exi gn ci as es ta be le ci das noRe gu la men to dos Ser vi os de Ra di o di fu so ena Por ta ria Inter mi nis te ri al n 651/99.

    CONCLUSO: Pelo de fe ri men to

    I Dos Fa tos

    A Fun da o de F ti ma, com sede na ci da de deOsas co, Esta do de So Pa u lo, re quer que lhe seja ou -tor ga da con ces so para exe cu tar o ser vi o de ra di o -di fu so de sons e ima gens, com fins ex clu si va men teedu ca ti vos, na mes ma lo ca li da de, me di an te a uti li za -o do ca nal 48-E, pre vis to no Pla no B si co de Dis tri -bu i o de Ca na is do re fe ri do ser vi o.

    2. Tra ta-se de fun da o de di re i to pri va do, semfins lu cra ti vos, com au to no mia pa tri mo ni al, ad mi nis -tra ti va e fi nan ce i ra, cujo ob je ti vo prin ci pal pro mo ver,me di an te con ces so ou per mis so, pro gra mas in for -ma ti vos, cul tu ra is e re cre a ti vos por TV e ou tros me i osde co mu ni ca o.

    3. Para aten der aos re qui si tos es ta be le ci dospela le gis la o de ra di o di fu so, a en ti da de apre sen -tou a do cu men ta o per ti nen te.

    4. O es ta tu to da en ti da de en con tra-se de vi da men -te re gis tra do em mi cro fil me no Car t rio de Re gis tro Ci vil de Pes so as Ju r di cas, sob o n 393256, Li vro 1315, fl.359, aos 11 dias do ms de no vem bro de 2000, na ci da -de de So Pa u lo, So Pa u lo, aten den do a to dos os re -qui si tos dis pos tos no C di go Ci vil Bra si le i ro.

    5. A Di re to ria Exe cu ti va com man da to de 2(dois) anos, de acor do com o art. 15 do es ta tu to, en -con tra-se re pre sen ta da pe los se guin tes di re to res,ele i tos em Assem blia Extra or di n ria do Con se lho de Cu ra do res, de 1 de agos to de 2000.

    Car gos No mes

    Di re tor Su pe rin ten den te Ma no el Ant nio Ber nar di Cos ta

    Di re tor Te sou re i ro Ales san dra Bar bo za Cos ta

    Di re tor Se cre t rio Ju li a na Bar bo za Cos ta

    6. Con so an te o es ta tu to em seu art. 16, al nea a, a re pre sen ta o ju di ci al e ex tra ju di ci al da re que ren te com pe tn cia do Di re tor Su pe rin ten den te.

    II Do M ri to

    7. A ou tor ga de per mis so, con ces so e au to ri -za o para exe cu tar ser vi o de ra di o di fu so so no ra ede sons e ima gens est ad mi ti da na Cons ti tu i o Fe -de ral (art. 21, in ci so XII, al nea a).

    8. tam bm a Car ta Mag na, em seu art. 223,que atri bui ao Po der Exe cu ti vo, com pe tn cia para ou -tor gar con ces so, per mis so e au to ri za o para o re -fe ri do ser vi o, ao tem po em que con di ci o na a efi c ciado cor res pon den te ato de li be ra o do Con gres soNa ci o nal.

    9. O Re gu la men to dos Ser vi os de Ra di o di fu -so, apro va do pelo De cre to n 52.795, de 31 de ou tu -bro de 1963, em seu art. 13, com a re da o que lhe foi dada pelo De cre to n 2.108, de 24 de de zem bro de1996, pu bli ca do no DOU de 26 sub se qen te, dis pen -sa a pu bli ca o de edi tal para a ou tor ga de ser vi o dera di o di fu so com fins ex clu si va men te edu ca ti vos.

    Art. 13. .................................................(...) 1 dis pen s vel a li ci ta o para ou -

    tor ga para exe cu o de Ser vi os de Ra di o di -fu so com fins ex clu si va men te edu ca ti vos."

    10. A do cu men ta o ins tru t ria con cer nen te en ti da de e aos seus di re to res, est em or dem, ten do sido apre sen ta do fl. 105, a de cla ra o pre vis ta naPor ta ria Inter mi nis te ri al n 651, de 15 de abril de1999, pu bli ca da no DOU de 19 de abril de 1999.

    11. O de fe ri men to da ou tor ga pre ten di da noim pli ca r des cum pri men to dos li mi tes fi xa dos peloDe cre to-Lei n 236/67 quan to aos di re to res, con for me de cla ra o fir ma da pe los mes mos, jun ta da s fls. 3 e108/109 dos pre sen tes au tos.

    III Con clu so

    Estan do o pro ces so de vi da men te ins tru do,emcon for mi da de com os dis po si ti vos le ga is que re gemos ser vi os de ra di o di fu so,con cluo pelo de fe ri men todo pe di do, su ge rin do que os au tos se jam en ca mi nha -dos ao Di re tor do De par ta men to de Ou tor ga de Ser vi -os de Ra di o di fu so.

    Pos te ri or men te de ci so da ou tor ga, o pro ces -so de ve r ser en ca mi nha do ao Con gres so Na ci o nal,onde o ato de ou tor ga ser apre ci a do con for me dis -pe a Cons ti tu i o Fe de ral (art. 223).

    o pa re cer sub-cen su ra.Bra s lia, 9 de ou tu bro de 2000. Hum ber to Sal -

    mi to de Alme i da Fi li zo la, Advo ga do-OAB/DF 15.492.

  • De acor do. con si de ra o do Sr. Di re tor do De -par ta men to de Ou tor ga de Ser vi os de Ra di o di fu so.

    Bra s lia, 9 de ou tu bro de 2000. Na po leo Ema -nu el Va la da res, Co or de na dor-Ge ral de Ou tor ga.

    Con si de ra o do Sr. Se cre t rio de Ser vi osde Ra di o di fu so.

    Bra s lia, 10 de ou tu bro de 2000. Anto nio Car -los Tar de li, Di re tor do De par ta men to de Ou tor ga deSer vi os de Ra di o di fu so.

    Enca mi nhem-se os au tos dou ta Con sul to riaJu r di ca, para pros se gui men to.

    Bra s lia, 10 de ou tu bro de 2000. Pa u lo Me ni -cuc ci, Se cre t rio de Ser vi os de Ra di o di fu so.

    ( Co mis so de Edu ca o.)

    OFCIO

    DO PRIMEIRO-SECRETRIODA CMARA DOS DEPUTADOS

    N 279/2001, de 22 do cor ren te, co mu ni can do aapro va o do Pro je to de Lei do Se na do n 153, de1996 (n 4.749/98, na que la Casa), de au to ria do Se -na dor L dio Co e lho, que acres cen ta in ci sos ao art. 19 da Lei n 8.629, de 25 de fe ve re i ro de 1993, que in clu -em ex-pro pri e t ri os de re as ali e na das, para fins depa ga men to de d bi tos ori gi na dos de ope ra es decr di to ru ral, na or dem pre fe ren ci al de dis tri bu i o deim ve is ru ra is pela re for ma agr ria.

    (Pro je to en vi a do san o em 22-8-2001)

    PARECERES

    PARECER N 836, DE 2001

    Da Co mis so Di re to ra so bre o Re -que ri men to n 313, de 2001.

    Re la tor: Se na dor Ante ro Paes de Bar ros

    I Re la t rio

    Tra ta-se de exa mi nar o Re que ri men to n 313, de 2001, para que seja so li ci ta do ao Mi nis tro de Esta doda Pre vi dn cia e Assis tn cia So ci al in for ma es so -bre a si tu a o das em pre sas TV me ga Ltda. e TVMan che te Ltda., no to can te s obri ga es re fe ren tesaos seus em pre ga dos, no pe ro do que es pe ci fi ca, e are mes sa dos res pec ti vos ex tra tos men sa is.

    O re fe ri do re que ri men to veio a esta Co mis soDi re to ra, com base no 2 do art. 50 da Car ta Mag na,com bi na do com os arts. 215, I, a, 216 e 217 do Re gi -men to Inter no.

    o re la t rio.

    II Voto

    A pro po si o en con tra-se de acor do com os dis -po si ti vos cons ti tu ci o na is e re gi men ta is que re gem ospe di dos de in for ma es a au to ri da des do Po der Exe -cu ti vo, bem como com as nor mas de ad mis si bi li da deexi gi das pelo Ato da Mesa n 1, de 2001, ra zo pelaqual ma ni fes ta mo-nos fa vo ra vel men te sua apro va o.

    PARECER N 837, DE 2001

    Da Co mis so Di re to ra so bre o Re -que ri men to n 361, de 2001.

    Re la tor: Se na dor Ante ro Paes de Bar ros

    I Re la t rio

    Tra ta-se de exa mi nar o Re que ri men to n 361, de 2001, para que seja so li ci ta do ao Mi nis tro de Esta dodo Tra ba lho e Empre go c pia de toda a do cu men ta -o re la ti va trans fe rn cia ao Go ver no do Dis tri to Fe -de ral dos re cur sos do FAT Fun do de Ampa ro ao Tra -ba lha dor e even tu a is to ma das de con tas es pe ci a is,a par tir do ano de 1996.

    O re fe ri do re que ri men to veio a esta Co mis soDi re to ra, com base no 2 do art. 50 da Car ta Mag na,com bi na do com o art. 217 do Re gi men to Inter no.

    E o re la t rio.

    II Voto

    A pro po si o en con tra-se de acor do com osdis po si ti vos cons ti tu ci o na is e re gi men ta is que re gem os pe di dos de in for ma es a au to ri da des do Po derExe cu ti vo, bem como com as nor mas de ad mis si bi li -da de exi gi das pelo Ato da Mesa n 1, de 2001, ra zopela qual ma ni fes ta mo-nos fa vo ra vel men te suaapro va o.

  • PARECER N 838, DE 2001

    Da Co mis so Di re to ra so bre o Re -que ri men to n 362, de 2001.

    Re la tor: Se na dor Mo za ril do Ca val can ti

    I Re la t rio

    Tra ta-se de exa mi nar o Re que ri men to n 362, de 2001, para que seja so li ci ta do ao Mi nis tro de Esta dodos Trans por tes c pia da do cu men ta o que com pe o re pas se dos re cur sos para a obra do Me tr do Dis -tri to Fe de ral, in clu dos os va lo res para com pra deequi pa men tos, bem como a exe cu o da obra, e de -ma is in for ma es per ti nen tes ao pro ces so, es pe ci al -men te as pres ta es de con tas.

    O re fe ri do re que ri men to veio a esta Co mis soDi re to ra, com base no 2 do art. 50 da Car ta Mag nae no art. 216 do Re gi men to Inter no.

    o re la t rio.

    II Voto

    A pro po si o en con tra-se de acor do com os dis -po si ti vos cons ti tu ci o na is e re gi men ta is que re gem ospe di dos de in for ma es a au to ri da des do Po der Exe -cu ti vo, bem como com as nor mas de ad mis si bi li da deexi gi das pelo Ato da Mesa n 1, de 2001, ra zo pelaqual ma ni fes ta mo-nos fa vo ra vel men te sua apro va o.

    PARECER N 839, DE 2001

    Da Co mis so Di re to ra so bre o Re -que ri men to n 366, de 2001, de au to ria do Se na dor Mo za ril do Ca val can ti, que so li ci -ta in for ma es ao Mi nis tro da Sa de acer ca do Pro gra ma de Inte ri o ri za o doTra ba lho em Sa de.

    Re la tor: Se na dor Ant nio Car los Va la da res

    I Re la t rio

    O Se na dor Mo za ril do Ca val can ti, com base no 2 do art. 50 da Cons ti tu i o Fe de ral e no art. 216 do

    Re gi men to Inter no do Se na do Fe de ral, en ca mi nhou a esta Co mis so Di re to ra o Re que ri men to n 366, de2001, no qual so li ci ta in for ma es ao Se nhor Mi nis trode Esta do da Sa de so bre o Pro gra ma de Inte ri o ri -za o do Tra ba lho em Sa de, cri a do pelo De cre ton 3.745, de 5 de fe ve re i ro de 2001, e re gu la men ta dopela Por ta ria n 227, de 16 de fe ve re i ro de 2001, doMi nis t rio da Sa de.

    o re la t rio.

    II Voto

    A pro po si o en con tra-se em con for mi da decom os dis po si ti vos cons ti tu ci o na is e re gi men ta is que dis ci pli nam os pe di dos de in for ma es a au to ri da desdo Po der Exe cu ti vo e com as nor mas de ad mis si bi li -da de exi gi das pelo Ato da Mesa n 1, de 2001, ra zopela qual so mos fa vo r ve is ao pros se gui men to desua tra mi ta o.

    PARECER N 840, DE 2001

    Da Mesa do Se na do Fe de ral so bre o Re que ri men to n 422, de 2001.

    Re la tor: Se na dor Car los Wil sonA Se nho ra Se na do ra He lo sa He le na re quer,

    seja so li ci ta do ao Sr. Mi nis tro de Esta do da Agri cul tu -ra, Dr. Mar cus Vi n ci us Pra ti ni de Mo ra es, c pia do pa -re cer do De par ta men to Ju r di co da que le Mi nis t rioso bre o cum pri men to de exi gn ci as para li be ra odo plan tio co mer ci al de es p ci es ge ne ti ca men te mo -di fi ca das (tran g ni cos).

    Sua Exce ln cia jus ti fi ca sua ini ci a ti va em ra zodo gran de n me ro de ma t ri as em tra mi ta o naCasa que dis pe so bre o as sun to. Infor ma, ain da, que de acor do com as no t ci as ve i cu la das na im pren sa ore fe ri do pa re cer po de r es cla re cer al gu mas d vi dasdos Se nho res Se na do res.

    A pro po si o est de acor do com os dis po si ti voscons ti tu ci o na is e re gi men ta is que re gem os pe di dos de in for ma es e de re mes sa de do cu men tos pe las au to -ri da des do Po der Exe cu ti vo, bem como com as nor mas

  • de ad mis si bi li da de exi gi das pelo Ato da Mesa n 1, de2001, ra zo pela qual ma ni fes ta mo-nos fa vo ra vel men -te ao en ca mi nha men to do Re que ri men to n 422, de2001, ao Exm Sr. Mi nis tro de Esta do da Agri cul tu ra.

    O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) O Expe -di en te lido vai pu bli ca o.

    O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) Os Pro -je tos de De cre to Le gis la ti vo ns 220 e 221, de 2001, li -dos an te ri or men te, tra mi ta ro com pra zo de ter mi na -do de qua ren ta e cin co dias, nos ter mos do art. 223, 1, da Cons ti tu i o Fe de ral, e de acor do com oart. 122, II, b, do Re gi men to Inter no, po de ro re ce ber emen das, pelo pra zo de cin co dias te is, pe ran te aCo mis so de Edu ca o.

    O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) A Pre si -dn cia co mu ni ca ao Ple n rio que a Mesa apro vou osRe que ri men tos ns 313, 361, 362, 366 e 422, de2001, de au to ria dos Se na do res Val mir Ama ral, Mo -za ril do Ca val can ti, da Se na do ra He lo sa He le na e daCo mis so de Fis ca li za o e Con tro le, so li ci tan do in -for ma es a Mi nis tros de Esta do.

    O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) A Pre si -dn cia re ce beu o Avi so n 967, de 2001, na ori gem,de 9 do cor ren te, do Tri bu nal de Con tas da Unio, en -ca mi nhan do in for ma es da que la Cor te de Con tas ares pe i to das con clu ses do Pa re cer n481/2001-CFC, so bre o Avi so n 148/2000, re fe ren te De ci so n 254/2000-TCU, que tra ta de au di to ria re -a li za da no De par ta men to Na ci o nal de Estra da de Ro -da gem DNER, nas obras do Con tor no Su do es te deGo i nia, Ro do via BR 060/GO (TC n 006.704/99-9).

    O ex pe di en te, ane xa do ao pro ces sa do do re fe ri -do Avi so, vai Co mis so de Fis ca li za o e Con tro le.

    a se guin te a in te gra do ex pe di en tere ce bi do:

    AVISO N 967 GP/TCU

    Em 9 de agos to de 2001

    Se nhor Pre si den te,Em aten o ao Of cio n 678 (SF), em que essa

    Pre si dn cia en ca mi nha o Pa re cer n 481, de 2001, da

    Co mis so de Fis ca li za o e Con tro le, so li ci tan do in -for ma es so bre a im ple men ta o das de ter mi na -es fe i tas ao De par ta men to Na ci o nal de Estra das eRo da gem DNER na De ci so n 245/2000 TCU Pri me i ra C ma ra, in for mo a Vos sa Exce ln cia que oRe la tor do TC n 006.704/1999-9, Mi nis tro Wal tonAlen car Ro dri gues, au to ri zou o aten di men to da so li ci -ta o, nos se guin tes ter mos pro pos tos pela uni da detc ni ca:

    1 as de ter mi na es pro fe ri das pelaPri me i ra C ma ra des te Tri bu nal em Ses sode 15-8-00, con for me itens 8.1 a 8.6 da De -ci so n 254/00 fo ram, ime di a ta men te, im -ple men ta das e en con tram-se em ple no de -sen vol vi men to de seus aten di men tos re gu -la men ta res;

    2 com fun da men to no art. 47 da Lein 8.443/92, c/c o art. 197 do Re gi men toInter no, o pro ces so de Re la t rio de au di to ria TC n 006.704/99-9, foi, ime di a ta men te,con ver ti do em pro ces so de To ma da de Con -tas Espe ci al (item 8.1);

    3 os res pon s ve is a se guir no mi na -dos, fo ram re gu lar men te ci ta dos, nos ter mosdo art. 11 da Lei n 8.443/92 c/c art. 153, in -ci so II do RITCU, para no pra zo de quin zedias, a con tar da data da cin cia da De ci so n 254/00, Pri me i ra C ma ra, de 15-8-00apre sen tar as ale ga es de de fe sa so bre opa ga men to/re ce bi men to a ma i or, sem acon tra pres ta o de ser vi os, e/ou re co lheraos co fres da Unio as im por tn ci as aba i xolis ta das, em va lo res ori gi na is acres ci dos dos en car gos le ga is, cal cu la dos a par tir de11-5-95, at a data do efe ti vo re co lhi men to,na for ma pre vis ta na le gis la o em vi gor(item 8.2):

    a) Pa vi max Cons tru es Ltda.,na pes soa de seus re pre sen tan tes le -ga is e res pon s ve is tc ni cos, so li da ri a -men te com os Srs. M rio Jos Vi le la,ex-Di re tor-Ge ral do DER-GO e Ma u r -cio Ha sen cle ver Bor ges, ex-Di re -tor-Ge ral do DNER (R$3.118.144,06);

    b) Cons tru tu ra Ca i a p Ltda., napes soa de seus re pre sen tan tes le ga is,so li da ri a men te com os Srs. M rio Jos Vi le la, ex-Di re tor-Ge ral do DER-GO eMa u r cio Ha sen cle ver Bor ges, ex-Di re -tor-Ge ral do DNER (R$855.690,19);

  • c) Pa vi max Cons tru es Ltda.,na pes soa de seus re pre sen tan tes le -ga is e res pon s ve is tc ni cos, so li da ri a -men te com Cons tru tu ra Ca i a p Ltda.,na pes soa de seus re pre sen tan tes le -ga is, e os Srs. M rio Jos Vi le la, ex-Di -re tor-Ge ral do DER-GO e Ma u r cio Ha -sen cle ver Bor ges, ex-Di re tor-Ge ral doDNER (R$443.850,68);4 apre sen ta das as ale ga es de de -

    fe sa, den tro do pra zo re gu la men tar, en con -tram-se os au tos na Se cre ta ria de Con tro leExter no do Tri bu nal no Esta do de Go is,que aps a an li se das jus ti fi ca ti vas apre -sen ta das sub me te r as pro pos tas que con -si de rar per ti nen tes ao ar b trio do Se nhorRe la tor, Mi nis tro Wal ton Alen car Ro dri gues;

    5 em re la o ao acom pa nha men tode fu tu ra li ci ta o para a con ti nu i da de dasobras do Con tor no Su do es te de Go i nia,BR-060/GO, im pen de es cla re cer que at omo men to no hou ve ne nhu ma in for ma opor par te do DNER em re la o a no vas li ta -es para o tre cho, tal pos si bi li da de tam -bm en con tra-se su je i ta ao jul ga men to dosau tos (8.3);

    6 as de ter mi na es cons tan tes dositens 8.4, 8.5 e 8.6 fo ram pron ta men te aten -di das pe los se to res com pe ten tes do Tri bu -nal, e to das as so li ci ta es su per ve ni en teses to sen do aten di das na me di da em queso so li ci ta das;

    7 o pro ces so que cu i da da au di to riajun to ao Con tor no Su do es te de Go i nia, TCn 006.704/99-9, en con tra-se em ple no de -sen vol vi men to de suas aes re gu la men ta -res, cu jos pa re ce res for mu la dos pela Uni da -de Tc ni ca des te Tri bu nal ain da no fo ramsub me ti dos ao ar b trio do Mi nis tro-Re la tor,pen den te, por tan to, de de li be ra o des taCor te de Con tas."

    Aten ci o sa men te, Hum ber to Gu i ma resSou to, Pre si den te.

    O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) Esgo -tou-se on tem o pra zo pre vis to no art. 91, 3, doRe gi men to Inter no, sem que te nha sido in ter pos tore cur so no sen ti do da apre ci a o, pelo Ple n rio, das se guin tes ma t ri as:

    Pro je to de Lei do Se na do n 144, de 1999, deau to ria do Se na dor Pe dro Si mon, que dis pe so bre a

    ve i cu la o de pro gra ma o edu ca ti va para cri an as,por meio dos ca na is de ra di o di fu so de sons e ima -gens (te le vi so), e es ta be le ce san es pelo seu des -cum pri men to;

    Pro je to de Lei do Se na do n 272, de 2000, deau to ria do Se na dor Hen ri que Lo yo la, que ex clui dasres tri es Impos tas Uti li za o da Mata Atln ti ca, oPe r me tro Urba no dos Mu ni c pi os si tu a dos na re aspor ela abran gi das; e

    Pro je to de Lei do Se na do n 57, de 2001, deau to ria do Se na dor lva ro Dias, que al te ra o art. 36 do De cre to-Lei n 221, de 28 de fe ve re i ro de 1967, quedis pe so bre a pro te o e es t mu los pes ca e d ou -tras pro vi dn ci as.

    Ten do sido apro va dos ter mi na ti va men te pe lasCo mis ses de Edu ca o e de Assun tos So ci a is, osPro je tos de Lei do Se na do ns 144, de 1999, e 57, de2001, vo C ma ra dos De pu ta dos; e o Pro je to deLei do Se na do n 272, de 2000, re je i ta do, vai aoArqui vo.

    O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) A Pre -si dn cia co mu ni ca ao Ple n rio que o Re que ri men to n 462, de 2001, foi re me ti do Co mis so de Cons ti -tu i o, Jus ti a e Ci da da nia, nos ter mos do Ato n 1,de 2001, da Mesa do Se na do Fe de ral.

    O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) So bre amesa, pro pos ta de emen da Cons ti tu i o, que serlida pelo 1 Se cre t rio em exer c cio, Se na dor Bel loPar ga.

    lida a se guin te:

    PROPOSTA DE EMENDA CONSTITUIO N 29, DE 2001

    Cria os Tri bu na is Re gi o na is Fe de ra is da 6 e 7 Re gio.

    As Me sas da C ma ra dos De pu ta dos e do Se -na do Fe de ral, nos ter mos do 3 do art. 60 da Cons ti -tu i o Fe de ral, pro mul gam a se guin te emen da ao tex -to cons ti tu ci o nal:

    Art. 1 Esta emen da cons ti tu ci o nal cria os Tri bu -na is Re gi o na is Fe de ra is da 6 e 7 Re gio.

    Art. 2 O art. 27 do ADCT fica acres ci do dos 11e 12, com a se guin te re da o:

    11. Fi cam cri a dos os se guin tes Tri -bu na is Re gi o na is Fe de ra is: o da 6 Re gio,com sede na ci da de de Cu ri ti ba, Esta do doPa ra n, e ju ris di o nos Esta dos do Pa ra n, San ta Ca ta ri na e Mato Gros so do Sul; o da7 Re gio, com sede em Belo Ho ri zon te,

  • Esta do de Mi nas Ge ra is, e ju ris di o nosEsta dos de Mi nas Ge ra is e Esp ri to San to.

    12. Os tri bu na is, a que se re fe re opa r gra fo an te ri or, de ve ro ser ins ta la dos no pra zo de seis me ses, a con tar da pro mul ga -o des ta emen da Cons ti tu i o, com pos -tos, cada um, por dez ju zes es co lhi dos nares pec ti va re gio e no me a dos pelo Pre si -den te da Re p bli ca den tre bra si le i ros commais de trin ta e cin co e me nos de ses sen tae cin co anos sen do:

    I um quin to den tre ad vo ga dos commais de dez anos de efe ti va ati vi da de pro fis -si o nal e mem bros do Mi nis t rio P bli co Fe -de ral com mais de dez anos de car re i ra.

    II os de ma is, me di an te pro mo o deju zes fe de ra is com mais de cin co anos deexer c cio, por an ti gi da de e me re ci men to,al ter na da men te."

    Art. 3 Esta emen da en tra em vi gor na data desua pro mul ga o.

    Jus ti fi ca o

    H ne ces si da de de efe ti va men te pro por ci o narao ci da do bra si le i ro uma pres ta o ju ris di ci o nalmais efi ci en te.

    Ao sis te ma re pu bli ca no e de mo cr ti co, fun da -men tal uma atu a o mais efe ti va do Po der Ju di ci rio.

    A ga ran tia e a cer te za do di re i to, a li ber da de e oexer c cio da ci da da nia es to in ti ma men te li ga das real pos si bi li da de do aces so ao Ju d i ci rio (CF,art. 5, XXXV) e do de vi do pro ces so le gal (CF, art. 5,LIV e LV).

    O vo lu me de de man da ao Ju di ci rio tem de -mons tra do a cre di bi li da de exis ten te em re la o ins -ti tu i o e im pres cin di bi li da de de sua atu a o.

    Con tu do, essa de man da tem de mons tra do a im -po tn cia dos Tri bu na is Re gi o na is Fe de ra is. Ado ta -mos, como exem plo, o TRF da 1 Re gio, com sedeem Bra s lia e ju ris di o so bre os Esta dos de Mi nasGe ra is, Ba hia, Go is, Mato Gros so, Acre, Ron d nia,Ama zo nas, Ro ra i ma, Ama p, Par, Ma ra nho, To -can tins, Pi a u e Dis tri to Fe de ral. Atu al men te pen demde jul ga men to no TRF/l Re gio em tor no de 220.000pro ces sos, sen do apro xi ma da men te 100.000 pro ces -sos ori un dos de Mi nas Ge ra is.

    Pas sa da mais de uma d ca da de ins ta la o efun ci o na men to dos Tri bu na is Re gi o na is Fe de ra is, aes tru tu ra ori gi nal men te con ce bi da de re gi o na li za oda Jus ti a Fe de ral re ve la-se ul tra pas sa da e in su fi ci en -te para aten der os re cla mos dos ju ris di ci o na dos por

    uma Jus ti a gil e pr xi ma da so ci e da de, ape sar doses for os dos tri bu na is exis ten tes.

    Entre 1989 e 2000, o n me ro de Ju zes de Pri -me i ra Instn cia cres ceu de 177 para 743. Na Se gun -da Instn cia, no mes mo pe ro do, o n me ro de Ju zescres ceu de 74 para 101. Em 12 anos o n me ro de va -ras au men tou 200% e ne nhum novo tri bu nal foi ins ta -la do.

    Como se v, a ce le ri da de pro ces su al, em bo rasen do um dos di re i tos do ci da do, atu an do tam bmcomo ga ran tia cons ti tu ci o nal, no e nem pode seraten di da sem a in fra-es tru tu ra ins ti tu ci o nal re co men -d vel.

    A pre c ria es tru tu ra da Se gun da Instn cia daJus ti a Fe de ral agra va a ima gem ne ga ti va e o des cr -di to do po der es ta tal.

    A cri a o dos Tri bu na is Re gi o na is Fe de ra is pro -pos ta pela emen da tam bm jus ti fi ca da pe las dis tn -ci as que ca u sam no s a cos tu me i ra de mo ra nos jul -ga men tos dos re cur sos como tam bm um alto cus to par te, que se obri ga a ar car com as des pe sas de des -lo ca men to de seus ad vo ga dos a Por to Ale gre e Bra s -lia, res pec ti va men te, com o pro p si to de acom pa nhar os re cur sos na que le tri bu nal.

    No se co lo que como obs t cu lo o cus to fi nan ce -i ro para a ins ta la o do tri bu nal, eis que o que no sejus ti fi ca de i xar o ci da do sem a pres ta o ju ris di ci o -nal ade qua da, no ta da men te nas re as de pre vi dn cia so ci al, as sis tn cia so ci al e sa de, sis te ma fi nan ce i roda ha bi ta o e FGTS, den tre ou tras, ain da mais quese tra ta de um de ver do Esta do, de ten tor que do mo -no p lio da pres ta o ju ris di ci o nal. Ade ma is, a ce le ri -da de igual men te be ne fi ci a r a Unio nos exe cu ti vosfis ca is e re du zin do subs tan ci al men te os cus tos ope -ra ci o na is por pro ces so.

    Pela pro pos ta, o tri bu nal de ve r ser ins ta la do no pra zo de seis me ses, a con tar da pro mul ga o daemen da Cons ti tu i o, sen do com pos to por dez ju -zes es co lhi dos na res pec ti va re gio e no me a dos peloPre si den te da Re p bli ca, den tre bra si le i ros com maisde trin ta e cin co anos e me nos de ses sen ta e cin coanos, sen do um quin to den tre ad vo ga dos com maisde dez anos de efe ti va ati vi da de pro fis si o nal e mem -bros do Mi nis t rio P bli co Fe de ral com mais de dezanos de car re i ra, e os de ma is me di an te pro mo o deju zes fe de ra is com mais de cin co anos de exer c cio,por an ti gi da de e me re ci men to, al ter na da men te.

    Sala das Ses ses, 24 de agos to de 2001. Arlin do Por to Fran ce li no Pe re i ra Osmar Dias lva ro Dias Bel lo Par ga Anto nio Car los Ju ni or Luiz Pon tes Lind berg Cury Em lia Fer nan des

  • Mar lu ce Pin to L cio Alcn ta ra Ade mir Andra -de Ro ber to Sa tur ni no Ney Su as su na Ge ral do Cn di do Tio Vi a na Ge ral do Melo Mo ri vanMen des ris Re zen de Edu ar do Su plicy Na borJ ni or Jos Agri pi no Ca sil do Mal da ner Re -nan Ca lhe i ros Ma ria do Car mo Alves Car losWil son Ma ri na Sil va Jos Alen car.

    LEGISLAO CITADA ANEXADA PELASUBSECRETARIA DE ATA

    CONSTITUIO DAREPBLICA FEDERATIVA DO BRASIL

    ....................................................................................Art. 60. A Cons ti tu i o po de r ser emen da da

    me di an te pro pos ta:I de um ter o, no m ni mo, dos mem bros da C -

    ma ra dos De pu ta dos ou do Se na do Fe de ral;II do Pre si den te da Re p bli ca;III de mais da me ta de das Assem bli as Le gis -

    la ti vas das uni da des da Fe de ra o, ma ni fes tan -do-se, cada uma de las, pela ma i o ria re la ti va de seusmem bros.

    1 A Cons ti tu i o no po de r ser emen da dana vi gn cia de in ter ven o fe de ral, de es ta do de de fe -sa ou de es ta do de s tio.

    2 A pro pos ta ser dis cu ti da e vo ta da em cadaCasa do Con gres so Na ci o nal, em dois tur nos, con si -de ran do-se apro va da se ob ti ver, em am bos, trs quin -tos dos vo tos dos res pec ti vos mem bros.

    3 A emen da Cons ti tu i o ser pro mul ga dape las Me sas da C ma ra dos De pu ta dos e do Se na doFe de ral, com o res pec ti vo n me ro de or dem.....................................................................................

    Ato das Dis po si esCons ti tu ci o na is Tran si t ri as

    ....................................................................................Art. 27. O Su pe ri or Tri bu nal de Jus ti a ser ins ta -

    la do sob a pre si dn cia do Su pre mo Tri bu nal Fe de ral. 1 At que se ins ta le o Su pe ri or Tri bu nal de

    Jus ti a, o Su pre mo Tri bu nal Fe de ral exer ce r as atri -bu i es e com pe tn ci as de fi ni das na or dem cons ti tu -ci o nal pre ce den te.

    2 A com po si o ini ci al do Su pe ri or Tri bu nalde Jus ti a far-se-:

    I pelo apro ve i ta men to dos Mi nis tros do Tri bu -nal Fe de ral de Re cur sos;

    II pela no me a o dos Mi nis tros que se jam ne -ces s ri os para com ple tar o n me ro es ta be le ci do naCons ti tu i o.

    3 Para os efe i tos do dis pos to na Cons ti tu i o,os atu a is Mi nis tros do Tri bu nal Fe de ral de Re cur sosse ro con si de ra dos per ten cen tes clas se de quepro vi e ram, quan do de sua no me a o.

    4 Insta la do o Tri bu nal, os Mi nis tros apo sen ta -dos do Tri bu nal Fe de ral de Re cur sos tor nar-se-o,au to ma ti ca men te, Mi nis tros apo sen ta dos do Su pe ri or Tri bu nal de Jus ti a.

    5 Os Mi nis tros a que se re fe re o 2, II, se roin di ca dos em lis ta tr pli ce pelo Tri bu nal Fe de ral de Re -cur sos, ob ser va do o dis pos to no art. 104, pa r gra foni co, da Cons ti tu i o.

    6 Fi cam cri a dos cin co Tri bu na is Re gi o na isFe de ra is, a se rem ins ta la dos no pra zo de seis me sesa con tar da pro mul ga o da Cons ti tu i o, com a ju ris -di o e sede que lhes fi xar o Tri bu nal Fe de ral de Re -cur sos, ten do em con ta o n me ro de pro ces sos e sualo ca li za o ge o gr fi ca.

    7 At que se ins ta lem os Tri bu na is Re gi o na isFe de ra is, o Tri bu nal Fe de ral de Re cur sos exer ce r acom pe tn cia a eles atri bu da em todo o ter ri t rio na -ci o nal, ca ben do-lhe pro mo ver sua ins ta la o e in di -car os can di da tos a to dos os car gos da com po si oini ci al, me di an te lis ta tr pli ce, po den do des ta cons tarju zes fe de ra is de qual quer re gio, ob ser va do o dis -pos to no 9.

    8 ve da do, a par tir da pro mul ga o da Cons -ti tu i o, o pro vi men to de va gas de Mi nis tros do Tri bu -nal Fe de ral de Re cur sos.

    9 Qu an do no hou ver juiz fe de ral que con te otem po m ni mo pre vis to no art. 107, II, da Cons ti tu i o, a pro mo o po de r con tem plar juiz com me nos decin co anos no exer c cio do car go.

    10. Com pe te Jus ti a Fe de ral jul gar as aesnela pro pos tas at a data da pro mul ga o da Cons ti -tu i o, e aos Tri bu na is Re gi o na is Fe de ra is, bem como ao Su pe ri or Tri bu nal de Jus ti a, jul gar as aes res ci -s ri as das de ci ses, at en to, pro fe ri das pela Jus ti -a Fe de ral, in clu si ve da que las cuja ma t ria te nhapas sa do com pe tn cia de ou tro ramo do Ju di ci rio.....................................................................................

    ( Co mis so de Cons ti tu i o, Jus ti a e Ci da da nia.)

    O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) A Pro -pos ta de Emen da Cons ti tu i o que aca ba de serlida est su je i ta s dis po si es es pe c fi cas cons tan -tes dos arts. 354 e se guin tes do Re gi men to Inter no.

    A ma t ria ser pu bli ca da e des pa cha da Co -mis so de Cons ti tu i o, Jus ti a e Ci da da nia.

  • O SR. BERNARDO CABRAL (PFL AM) Sr.Pre si den te, peo a pa la vra pela or dem.

    O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) Con ce -do a pa la vra a V. Ex.

    O SR. BERNARDO CABRAL (PFL AM. Pelaor dem. Sem re vi so do ora dor.) Sr. Pre si den te, meuob je ti vo co mu ni car Mesa e ao Ple n rio que es tosen do re a li za das re u nies ple n ri as na Co mis so deCons ti tu i o, Jus ti a e Ci da da nia con for me do co -nhe ci men to de V. Ex, que j par ti ci pou de al gu mas ,para ou vir au to ri da des so bre a re for ma do Po der Ju di -ci rio. Ali j com pa re ce ram os Pre si den tes do Su pre -mo Tri bu nal Fe de ral, do Su pe ri or Tri bu nal de Jus ti a,do Tri bu nal Su pe ri or do Tra ba lho, re pre sen tan tes doSu pe ri or Tri bu nal Mi li tar e de v ri as ca te go ri as pro fis -si o na is; a l ti ma, a dos de fen so res.

    O pro p si to des ta co mu ni ca o in for mar que, na qua li da de de Pre si den te da Co mis so de Cons ti -tu i o e Jus ti a, con vi dei o Pre si den te da Ordem dosAdvo ga dos do Bra sil, Dr. Ru bens Appro ba to Ma cha -do, para es tar pre sen te a uma das re u nies, exa ta -men te aque la na qual fa la va o pro fes sor Ives Gan draMar tins. Aca bo de re ce ber um of cio de S. S, di zen doque, ten do em vis ta vi a gem ao ex te ri or, es ta ria im pe -di do de dar a sua con tri bu i o.

    De qual quer sor te, que ro que fi que re gis tra da anos sa pre o cu pa o em ou vir um seg men to da clas seque, nos anos di f ce is, foi, sem d vi da, a ma i or re pre -sen ta o que a so ci e da de bra si le i ra ti nha, que aOrdem dos Advo ga dos do Bra sil.

    V. Ex est sen do ins ta do, como to dos ns, paraque essa re for ma do Ju di ci rio no de mo re tan to,ape sar de ter fi ca do na C ma ra qua se nove anos, seno mais. Ve ri fi ca rei a pos si bi li da de de, como Re la tore Pre si den te da Co mis so de Cons ti tu i o, Jus ti a eCi da da nia, abrir ain da uma opor tu ni da de. Se no forpos s vel, que fi que re gis tra do nos Ana is da Casa queti ve mos o cu i da do do con vi te e que o Pre si den te daOrdem teve a gen ti le za de di zer da sua im pos si bi li -da de.

    O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) Se na dorBer nar do Ca bral, pen so que, alm des se re gis tro, ou -tro deve ser tam bm fi xa do no Ple n rio des ta Casa.

    Eu era mem bro da Co mis so de Cons ti tu i o,Jus ti a e Ci da da nia, tan to quan to V. Ex o Pre si den -te era o Se na dor Jos Agri pi no , quan do re ce be moso Pro je to de Emen da Cons ti tu i o de Re for ma doPo der Ju di ci rio, pro vin do da C ma ra dos De pu ta -dos, onde per ma ne ceu em es ta do qua se le tr gi co porcer ca de dez anos. A Co mis so de Cons ti tu i o, Jus ti a e Ci da da nia, por acla ma o, es co lheu o nome de V.

    Ex para re la t-lo. F-lo apro pri a da men te, com todafe li ci da de, seja por que V. Ex foi o Re la tor, na Cons ti -tu in te, da Car ta Mag na que hoje te mos, seja por quefoi, mu i to jo vem ain da, Pre si den te da Ordem dosAdvo ga dos, seja por que hoje avul ta como um dosgran des ju ris tas do nos so Pas.

    Os cu i da dos que V. Ex tem tido como Re la torno en ca mi nha men to des sa ma t ria na Co mis so deCons ti tu i o, Jus ti a e Ci da da nia tm sido acom pa -nha dos pela Pre si dn cia, mas so bre tu do pelo Pas. V.Ex sem pre foi um ho mem mar ca do pelo sen ti men toda res pon sa bi li da de em re la o a tudo quan to faz. Asau din ci as p bli cas, que por ini ci a ti va de V. Ex es tosen do re a li za das, se gu ra men te cons ti tu em um po de -ro so con tri bu to para a ela bo ra o de uma lei que sejade fi ni ti va, tan to quan to pos s vel, para o nos so Pas. No po de mos er rar ou tra vez na re for ma do Po der Ju di ci -rio. E esse cu i da do que V. Ex est ten do a cada mi -nu to.

    Con vi dar o Pre si den te da Ordem dos Advo ga -dos para se ma ni fes tar, a exem plo do que j fez comtan tas ou tras au to ri da des des te Pas, um ato de fe li -ci da de. Acho que de ve mos ter, re al men te, a pa la vrado Pre si den te da Ordem, para que de po is no seale gue que a Ordem dos Advo ga dos no foi ou vi da.V. Ex to mou essa pre ca u o, e to dos ns es ta mosna es pe ran a de que, de fato, S. S aqui pos sa vir etra zer os co nhe ci men tos da clas se que re pre sen ta.

    Cum pri men to V. Ex pe los cu i da dos e pela res -pon sa bi li da de com que di ri ge, hoje, a Co mis so deCons ti tu i o, Jus ti a e Ci da da nia que a prin ci palda Casa , acu mu lan do a fun o de Re la tor da re for -ma do Po der Ju di ci rio.

    O SR. BERNARDO CABRAL (PFL AM) Obri ga do, Sr. Pre si den te.

    O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) Con ce -do a pa la vra ao emi nen te Se na dor Na bor J ni or.

    O SR. NABOR JNIOR (PMDB AC. Pro nun -cia o se guin te dis cur so.) Sr. Pre si den te, Srs e Srs.Se na do res, um novo tema se afir mou, nas l ti mas se -ma nas, atra ves san do os de ba tes po l ti cos e os im -pas ses fi nan ce i ros: a con ces so do re a jus te li ne ar aofun ci o na lis mo ci vil, cuja obri ga to ri e da de foi de ci di dapelo Su pre mo Tri bu nal Fe de ral.

    Essa exi gn cia de ve ria ter sido cum pri da peloPo der Exe cu ti vo des de 1999, nos ter mos do art. 37 da Cons ti tu i o Fe de ral, ins ti tu do pela Re for ma Admi -nis tra ti va, pro mul ga da no ano an te ri or. Mas no foiob ser va da, sob a ale ga o de di fi cul da des e pro ble -

  • mas do ca i xa ofi ci al, ca rac te rs ti cos do eter no de se -qui l brio das con tas do Te sou ro Na ci o nal.

    Com isso, os ser vi do res se vi ram sob a ame a acon cre ta de in gres sar no s ti mo ano se gui do sem umre a jus te li ne ar e co le ti vo, di re i to que sem pre fora res -pe i ta do pela Admi nis tra o P bli ca at 1994. Des deen to, ti ve mos ape nas al gu mas ca te go ri as ni ti da -men te pri vi le gi a das, as cha ma das car re i ras de Esta -do, como pro cu ra do res, fis ca is e di plo ma tas, que ga -nha ram au men tos en tre 20% e mais de 200%, se gun -do le van ta men to fe i to pelo jor nal O Esta do de S. Pa u -lo e pu bli ca do na edi o da l ti ma se gun da-fe i ra.

    Nes ses qua se sete anos, re al men te, as per dassa la ri a is so fri das pela es ma ga do ra ma i o ria dos em -pre ga dos do Po der P bli co fo ram imen sas, su pe ran -do os dois ter os do sa l rio vi gen te no in cio do pri me -i ro man da to do Pre si den te Fer nan do Hen ri que Car -do so. Os n me ros do Di e e se apon tam que 75,48% do que eles re ce bi am em 1995 fo ram cor ro dos pela in -fla o do pe ro do e esse o va lor co bra do pe las li -de ran as da ca te go ria, em ma ni fes ta es p bli cas eem en con tros com os re pre sen tan tes do Go ver no.

    O tem po trans cor ri do des de a re for ma ad mi nis -tra ti va, que as se gu rou o re a jus te anu al do fun ci o na lis -mo, con fi gu ra trs da tas-base su ces si vas: ju nho de1999, de 2000 e de 2001.

    Nes se pe ro do, a m dia dos n di ces mais con -ce i tu a dos IPCA, INPC e IGP-M ga ran te que a per -da do po der aqui si ti vo dos sa l ri os est acu mu la daem tor no de 45%.

    O fato que os fun ci o n ri os p bli cos nun ca vi -ve ram um tem po de amar gu ras e de frus tra escomo este que hoje se aba te so bre a ca te go ria. Socer ca de 550 mil tra ba lha do res, s na Admi nis tra oDi re ta, per ple xos, pe ran te a con tra di o: sa l ri osacha ta dos ver sus cus to de vida des con tro la do.

    Nis so tudo, o mais in cr vel ver mos que os pre -os, pre ten sa men te con tro la dos pelo pr prio Go ver -no, so os cam pees da es ca la da in fla ci o n ria!

    O dis cur so ofi ci al re pu dia qual quer tipo de in de -xa o sa la ri al mas no se faz mo vi men to al gumpara im pe dir a cor re o pe ri di ca e sis te m ti ca de ta -ri fas de to dos os ti pos, des de gua e luz at os pe d -gi os das ro do vi as pri va ti za das; ao mes mo tem po, oscom bus t ve is es to vir tu al men te atre la dos ao d lar e,des ta for ma, nin gum ca paz de con t-los.

    Enfren ta mos, des tar te, uma ques to dig na deser ana li sa da com du pla sen si bi li da de, res pe i tan -do-se tan to as no t ri as ne ces si da des dos ser vi do rese de suas fa m li as quan to a pre c ria sa de fi nan ce i rada Admi nis tra o P bli ca. Re pe te-se a ve lha his t ria

    do co ber tor cur to, por que al gum po de r fi car des -pro te gi do, ou a Fa zen da ou os ser vi do res.

    A ques to ser sub me ti da ao Con gres so Na ci -o nal, no bojo do pro je to de Ora men to da Unio parao pr xi mo exer c cio, que es ta re mos re ce ben do na se -ma na vin dou ra. E ca be r a ns, Par la men ta res, com adu pla res pon sa bi li da de de le gis la do res e de re pre sen -tan tes da so ci e da de, en con trar so lu es fac t ve is esa tis fa t ri as para os dois as pec tos em con fron to.

    Uma co i sa, en tre tan to, no de ve mos per der devis ta: a ne ces si da de de cum pri rem-se os r gi dos pa -r me tros im pos tos aos gas tos p bli cos, pela Lei deRes pon sa bi li da de Fis cal: a Unio no pode gas tarmais de 50% de sua re ce i ta l qui da cor ren te com ofun ci o na lis mo li mi te que se am plia para 60% nocaso dos Esta dos e dos Mu ni c pi os.

    Na es fe ra fe de ral, ve ri fi ca-se at mes mo al gu ma fol ga, pois ape nas 38% da sua re ce i ta es to com pro -me ti dos com a fo lha sa la ri al. Mas exis tem Esta dosonde os gas tos es to pr xi mos do li mi te ou, at mes -mo, ul tra pas sam-no em mu i to.

    Isso tam bm vale, alis, para a gran de ma i o riados Mu ni c pi os, de vi do sua ca rac te rs ti ca de prin ci -pal em pre ga dor em re as que de man dam a con tra ta -o de gran de n me ro de pro fis si o na is, como ocaso do en si no ele men tar.

    Sr. Pre si den te, Srs e Srs. Se na do res, ofe re cerum re a jus te de m se ros 3,5% a quem est com os sa -l ri os con ge la dos des de ja ne i ro de 1995 algo quepre ci sa ser pon de ra do com se re na res pon sa bi li da de.Estou im pres si o na do at ago ra com a nota que li, on -tem, no Jor nal do Bra sil, acer ca de um ser vi dor quepro cu ra va aju da para con tra tar um ad vo ga do e in -gres sar na Jus ti a vi san do re cu sar esse au men to ir -ri s rio.

    Tra ta-se de um fun ci o n rio da Fun da o Na ci o -nal de Sa de, o Sr. Gil mar Alves Ca bral, que re ce beR$600 men sa is. Fez as con tas e des co briu que es ses 3,5% acres cen ta ri am ao seu sa l rio ape nas R$21 to -dos os me ses, o que ele se re cu sa a re ce ber, ale gan -do: vai ser um au men to que no vai aju dar em nada;en to, no que ro!.

    E, ex pli can do o por qu des sa re cu sa, his to ri ouum qua dro que pra ti ca men te to dos os ser vi do resvm vi ven do nos l ti mos anos: en tre ou tros dra maspes so a is e fa mi li a res, teve o nome ins cri to no DPC efoi obri ga do a aban do nar a fa cul da de, por ab so lu ta in -ca pa ci da de de con ti nu ar pa gan do suas men sa li da -des. No h quem con tes te o seu di re i to, de pro cla -mar-se in jus ti a do, hu mi lha do e des pro te gi do.

  • Te mos, nes te ple n rio, a res pon sa bi li da de decor ri gir to gri tan te in jus ti a ao mes mo tem po emque no po de mos per der de vis ta a ne ces si da de depre ser var a gran de vi t ria so ci al e ci vil de nos sos tem -pos: a es ta bi li za o da mo e da e a que bra da ci ran dain fla ci o n ria, que des gra ou nos so Pas por tan tasd ca das.

    O novo Ora men to da Unio co me a r a serapre ci a do em 1 de se tem bro, um dia aps a sua le i tu -ra ofi ci al no ple n rio do Con gres so Na ci o nal. Des deago ra, en tre tan to, con cla mo to dos os no bres Se na do -res e De pu ta dos an li se da ques to do re a jus te aser con ce di do ao fun ci o na lis mo.

    for o so que nos em pe nhe mos em en con trarso lu es ver da de i ra men te ca pa zes de de vol ver a dig -ni da de pro fis si o nal ca te go ria uma dig ni da de ex -pres sa no ele men tar di re i to re mu ne ra o e ao re co -nhe ci men to de suas tra di es de com pe tn cia e de di -ca o ao pro gres so do Bra sil, por toda a so ci e da de.

    Era o que ti nha a di zer, Sr. Pre si den te.Mu i to obri ga do.O SR. PRESIDENTE (Edi son Lo bo) Con ce -

    do a pa la vra ao no bre Se na dor Ma gui to Vi le la.S. Ex dis pe de 20 mi nu tos para o seu pro nun -

    ci a men to.O SR. MAGUITO VILELA (PMDB GO. Pro -

    nun cia o se guin te dis cur so. Sem re vi so do ora dor.) Sr. Pre si den te, Srs e Srs. Se na do res, ve nho hoje co -mu ni car ofi ci al men te ao Se na do Fe de ral a mi nha can -di da tu ra ao pos to de Pre si den te Na ci o nal do PMDB.

    Ace i tei esse de sa fio de po is de ter o meu nomelan a do por uma par ce la re pre sen ta ti va do nos soPar ti do, que so nha com uma le gen da for te, ca paz deca mi nhar com as suas pr pri as for as.

    A pro pos ta que fun da men ta a mi nha can di da tu -ra Pre si dn cia do PMDB ba se ia-se, so bre tu do, nosva lo res de mo cr ti cos e na luta para re a pro xi mar oPar ti do do co ti di a no das ruas.

    O meu ob je ti vo re no var o Par ti do, re ti ran do-oda des mo ra li zan te con di o de apn di ce do Go ver noFe de ral. Nada te mos em co mum com um Go ver noque er rou na de fi ni o das suas pri o ri da des, con ti -nu ou er ran do na exe cu o de suas po l ti cas e in sis teem per pe tu ar seus de sa cer tos, como se no exis tis -sem al ter na ti vas.

    Che gou a hora de tor nar o PMDB in de pen den tee sin to ni za do com a so ci e da de bra si le i ra. Sem qual -quer tipo de sub mis so. Li vre do equ vo co de par ti ci -par de um Go ver no frio e in sen s vel di an te das ca rn -ci as do povo bra si le i ro. E, por isso mes mo, um Go ver -no mar ca do por n di ces re cor des de re je i o.

    A im po pu la ri da de do Go ver no Fer nan do Hen ri -que no uma in ven o de ad ver s ri os po l ti cos. uma re a li da de que sal ta da cre di bi li da de das pes qui -sas pu bli ca das pela im pren sa na ci o nal.

    O PMDB pre ci sa ca mi nhar de ca be a er gui da.Esse um im pe ra ti vo que vem das ba ses e a vozdas ba ses tem de ser ou vi da na de fi ni o dos ru mosdo Par ti do. So as ba ses que di zem no aos ar ran jose con cha vos re a li za dos na es tre i te za das re la esen tre o Go ver no e o Con gres so Na ci o nal, que nadare pre sen tam den tro da am pli tu de so ci al do Pas. Soas ba ses que que rem o rom pi men to com o Go ver noFe de ral e um can di da to pr prio Pre si dn cia da Re -p bli ca.

    A mi nha can di da tu ra Pre si dn cia do Par ti dore pre sen ta a cer te za de que as ba ses se ro ou vi dase te ro a sua von ta de re a li za da.

    O ca mi nho que vai do Con gres so ao Pa l cio doPla nal to cur to e f cil, mas no o me lhor ca mi nhopara o Bra sil. O PMDB no pode mais ace i tar o r tu lode Par ti do de eli te, que bar ga nha e faz acor dos es p -ri os. A ma i o ria do PMDB com pre en de que as vi t ri as eos es pa os con quis ta dos nas ne go ci a es de c pu lano tm res so nn cia no mun do real e es to le van do o Par ti do a se des gas tar na sua base po pu lar.

    ina ce i t vel que o Pre si den te da Re p bli ca,que in te gra um ou tro par ti do, que i ra in flu ir nos ru mosdo PMDB. pon to de hon ra da mi nha pla ta for ma noace i tar mais, em ne nhu ma hi p te se, a in ge rn cia depo l ti cos de ou tras le gen das nos as sun tos in ter nos do nos so Par ti do. De fen do a in de pen dn cia, a au to no -mia e a so be ra nia do PMDB.

    Mi nha pro pos ta fa zer o PMDB re tor nar s suasori gens. Sem des ca rac te ri zar-se. Sem dis so ci ar-sedos in te res ses ma i o res da Na o. Res ga tar as ra zes, fir man do po si o em fa vor da re to ma da do de sen vol -vi men to com jus ti a so ci al e do for ta le ci men to da de -mo cra cia e, au to ma ti ca men te, da ci da da nia.

    De fen do um PMDB li vre, con tr rio ao pro je to ne -o li be ral, que li qui da o pa tri m nio na ci o nal, su fo ca ostra ba lha do res, re le ga a agri cul tu ra ao aban do no, per -se gue os apo sen ta dos e em po bre ce a clas se m dia.Um PMDB em que to das as de ci ses ve nham a serpro du zi das pela au din cia das ba ses e no um par ti -do onde ape nas qua tro ou cin co re sol vem tudo.

    Esse mo de lo de po l ti co e de par ti do en ve lhe ceu.Qu e re mos um par ti do aten to a sua pr pria his -

    t ria, que no te nha de en ver go nhar-se de suas po si -es. O que as nos sas ba ses de se jam que o com -pro mis so com a de fe sa dos po bres e dos hu mil des

  • no seja subs ti tu do pelo usu fru to de pri vi l gi os e be -nes ses do po der.

    O pro je to para o Bra sil que o PMDB pre ci sa as -su mir no com bi na com o Go ver no Fer nan do Hen ri -que Car do so. E mu i to me nos com o re ce i tu rio doFMI. Ao ace i tar as r de as do ca pi tal in ter na ci o nal, oGo ver no Fe de ral trans for mou o Bra sil no pior mo de lode dis tri bu i o de ren da do mun do.

    Ve jam s: hoje, no Bra sil, so mais de 50 mi -lhes vi ven do aba i xo da li nha de po bre za, con for meos n me ros in sus pe i tos da Fun da o Ge t lio Var -gas. Essa par ce la de ex clu dos re pre sen ta 30% dapo pu la o bra si le i ra. So se res hu ma nos, nos sos ir -mos, que vi vem com uma ren da per ca pi ta de me -nos de R$80,00 por ms e no con so mem o m ni mode ca lo ri as es ta be le ci do pela Orga ni za o Mun di alde Sa de.

    A cri se bra si le i ra foi agra va da pe las es co lhas er -ra das do Go ver no Fe de ral. To dos os in di ca do res con -fir mam a si tu a o des con for t vel do Pas e o apro fun -da men to das de si gual da des. O Bra sil, de 1995 parac, tor nou-se de pen den te do ca pi tal es tran ge i ro emu i to mais sus ce t vel a cri ses.

    No para jus ti fi car esse es ta do de co i sas queo PMDB nas ceu e cons tru iu a sua ver da de i ra his t ria.O Par ti do da re de mo cra ti za o pre ci sa vol tar a ser oPar ti do da ti ca e da co e rn cia, da de mo cra cia in ter -na, do res pe i to s ba ses, da so li da ri e da de hu ma na, oPar ti do que tem um pro je to re al men te para o Bra sil.Indo mais alm, pode e deve des fral dar a ban de i ra damo der ni za o das pr ti cas po l ti cas, a par tir da suapr pria mo der ni za o.

    O eixo da pro pos ta que sus ten ta a mi nha can di -da tu ra a Pre si den te Na ci o nal do PMDB tam bm aade qua o da es tru tu ra in ter na do Par ti do s no vasexi gn ci as da so ci e da de bra si le i ra. Um Par ti do for te,in de pen den te, ca paz de cons tru ir as trans for ma esre cla ma das pela so ci e da de, esse o per fil do PMDBque que re mos. fun da men tal que o Par ti do te nhauma pos tu ra de in de pen dn cia em re la o ao Go ver -no Fe de ral e te nha can di da to pr prio Pre si dn ciada Re p bli ca, prin ci pal men te por ser um Par ti do quetem dois no mes como Pe dro Si mon e Ita mar Fran co,dois dos me lho res po l ti cos que este Pas j teve emtoda a sua his t ria.