sou mais amazonas - 12º edição

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INÍCIO DAS ATIVIDADES PARLAMENTARES Desafios para 2013 COMISSÃO MISTA Pág. 3 SENADOR É O RELATOR DA ‘MP DOS PORTOS’ NESTA EDIÇÃO Págs. 5 a 15 RESUMO DOS PRINCIPAIS ASSUNTOS DE 2012 11ª ed:Layout 1 2/26/2013 4:20 PM Page 1

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As conquistas do Amazonas e os desafios para 2013 são os destaques desta ediçào do #SouMaisAmazonas

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Page 1: Sou Mais Amazonas - 12º Edição

INÍCIO DAS ATIVIDADES PARLAMENTARES

Desafios para 2013

COMISSÃO MISTA Pág. 3

SENADOR É O RELATORDA ‘MP DOS PORTOS’

NESTA EDIÇÃO Págs. 5 a 15

RESUMO DOS PRINCIPAISASSUNTOS DE 2012

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2 - SOU+AMAZONAS Março de 2013

AASSSSUUNNTTOOSS EEMM PPAAUUTTAA

Congresso Nacional debaterásaúde e aviação regional

Pelo menos dois temas degrande relevância para oAmazonas serão debatidosem Brasília já nesse primeiro

semestre: a permissão para médicosestrangeiros trabalharem no interior doBrasil e a redução dos preços das pas-sagens aéreas regionais no País.

Os assuntos foram adiantados pelosenador Eduardo Braga durante en-trevistas na mídia amazonense. "Sãotemas que ganharão a especial aten-ção da presidenta Dilma Rousseff,pois são assuntos fundamentais parao crescimento de regiões como a Ama-zônia e o interior do Nordeste e Cen-tro-Oeste", reforçou o senador.

Eduardo Braga explicou que a autori-zação para os médicos estrangeirosatuarem no Brasil será provisória. "Aideia é fazer a expedição de um CRMprovisório válido para um período dedois anos, desde que seja para traba-lhar em regiões isoladas do Brasil.Isso se faz necessário porque as au-toridades municipais têm extrema difi-

culdade de contratar médicos espe-cialistas para trabalhar no interior doPaís", justificou.

O senador Eduardo Braga, líder do Go-verno Federal no Senado, explicou quea presidenta Dilma Rousseff quer apro-veitar o atual momento econômico fa-vorável do Brasil para atrair bonsprofissionais de saúde de outros países.

"Os países europeus, por exemplo,estão vivendo uma grave crise econô-mica e a ideia é atrair médicos de Por-tugal e Espanha, que não terãoproblema de comunicação com onosso povo por conta do idioma. Damesma forma, podemos atrair médi-cos cubanos, peruanos, bolivianos,enfim, profissionais que inclusive jáatuam no interior do Amazonas, masde forma irregular", adiantou.

Na opinião de Eduardo Braga, a medidadeve enfrentar uma certa rejeição doConselho Nacional de Medicina. "É na-tural que a classe médica brasileira re-lute contra o assunto, pois eles devem

lutar pela reserva de mercado. Mas osprofissionais de saúde precisam enten-der que, pelo menos nos próximos 15anos, o Brasil não conseguirá formar mé-dicos em quantidade suficiente paraatender toda a nossa população, princi-palmente as comunidades mais isoladasdo País", ponderou.

Aviação regionalO senador Eduardo Braga tambémadiantou que este ano o Governo Fe-deral deve anunciar a redução médiade 40% a 50% no preço das passa-gens aéreas regionais em todo o País.

A redução de até metade do preço dosbilhetes aéreos regionais será possí-vel porque o Governo Federal está dis-posto a subsidiar essas tarifas. "Aaviação regional vive uma realidadedistorcida, onde uma passagem deManaus para Tabatinga, por exemplo,chega a custar mais caro do que umapassagem internacional de Manauspara Miami", revelou.Segundo o senador, a ideia é criaruma política de subsídios para a

aviação regional, que receberá o en-frentamento do Governo Federal,assim como aconteceu com a contade luz e os juros bancários. "São comessas iniciativas que a presidentaDilma Rousseff está construindo umnovo Brasil, mais justo e com igual-dade social. Tenho orgulho de parti-cipar desse grupo que trabalha paraconstruir um País melhor", afirmouEduardo Braga.

O senador também lembrou o anún-cio da presidenta Dilma Rousseff dereforma, construção e ampliação deaeroportos em 270 municípios brasi-leiros. "Quase 10% desses aeropor-tos são no Amazonas. Receberãoobras os aeroportos de Amaturá,Borba, Boca do Acre, Barcelos, Coari,Carauari, Codajás, Eirunepé, FonteBoa, Humaitá, Itacoatiara, Lábrea,Maués, Manaus, Maraã, Nova Olindado Norte, Parintins, Pauni, São Paulode Olivença, Santa Isabel do RioNegro, São Gabriel da Cachoeira,Tefé, Tabatinga e Uarini", detalhouEduardo Braga.

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Osenador Eduardo Braga foiindicado, no último dia 20de fevereiro, relator da co-missão mista que vai anali-

sar a Medida Provisória nº 595/2012,conhecida como "MP dos Portos", queregula a exploração de portos e insta-lações portuárias e cria a segundaetapa do Programa Nacional de Dra-gagem Portuária e Hidroviária.

A matéria também prevê a exploraçãoindireta do porto organizado e das ins-talações portuárias nele localizadasmediante concessão e arrendamento,medida que o governo federal defendecomo uma necessidade para tornar osportos brasileiros mais competitivos.

Durante a instalação da comissãomista, Braga afirmou que a comissãoseguiria um cronograma de trabalhocom a realização de audiências públi-cas para debater os pontos da MPcom todas as categorias interessadasno tema, como entidades de classedos trabalhadores portuários, empre-sas do setor e representantes dos ór-gãos do governo.

“Ouvirei a todos sem distinção e, neste

trabalho, não misturarei minha funçãode líder do governo com a de relator.Vocês podem ter a certeza que, comorelator, agirei de acordo com minhaconsciência e de acordo com os inte-resses do país”, disse.

Braga foi indicado relator pelo presi-dente e vice-presidente da comissão,deputado federal José Guimarães(PT/CE) e senador José Pimentel(PT/CE), respectivamente.

DIÁLOGO IMEDIATOAssim que assumiu a relatoria da "MPdos Portos", o senador Eduardo Bragaouviu representantes de três federa-ções de trabalhadores portuários.Além de receber os trabalhadores, osenador já anunciou as audiências pú-blicas de extrema importância para odebate: uma com os representantesdas empresas e do setor privado eoutra com órgãos do governo federal.

“Vamos ouvir todos os seguimentos. Étranquilo dizer que o nosso intuito éouvir. Ouvir a todos para que possamostomar conhecimento das preocupaçõesque permeiam todas as classes repre-sentantes”, afirmou o senador.

Os trabalhadores portuários reivindi-cam que a MP mantenha os direitos jáconquistados pela categoria. Ao todo,83 trabalhadores estiveram no Con-gresso para acompanhar a instalaçãoda Comissão. O senador ressaltouque a MP vai manter o direito de todos.“Se tem uma coisa que vocês podemter absoluta convicção é que vamoster transparência, regra e tranquilidadepara estabelecer normas de competi-ção na "MP dos Portos" e que a mãode obra do trabalhador e o direito dotrabalhador serão prioridades nestedebate”, disse.

Reunião com portuários em Manaus Uma comissão de representantes dosmais de 540 trabalhadores dos portosde Manaus esteve reunida, no últimodia 23 de fevereiro, com o senadorEduardo Braga na capital amazo-nense. Os sindicalistas apresentaramsuas reivindicações com relação à"MP dos Portos", da qual EduardoBraga é relator.

"O nosso lado é ao lado dos trabalha-dores do setor. Todos podem ficar se-guros, pois os direitos dos portuáriosestão garantidos pela presidenta

Dilma Rousseff, pelo Congresso Na-cional e no texto da MP 595", afirmouo líder do governo no Senado.

Participaram da reunião no gabinetedo senador em Manaus o presidentedo Sindicato dos Estivadores do Ama-zonas, Clodomir Barreto, e o presi-dente da Central dos Trabalhadores eTrabalhadoras do Brasil no Amazonas(CTBAM), Valderli Bernardo, entre ou-tros representantes de entidades.

O senador Eduardo Braga elogiou ainiciativa dos portuários de Manaus."O diálogo está aberto e vamos ouvirtodos os interessados no assunto paraconcluir o relatório da Medida Provisó-ria. É desta forma, com o debateaberto, que estamos construindo oBrasil do futuro", garantiu.

Na opinião de Eduardo Braga, é im-portante que o Brasil tenha eficiênciano setor portuário, que hoje competecom a estrutura dos portos da China,da Holanda, do México, Estados Uni-dos, enfim, com os portos das princi-pais nações importadoras eexportadoras.

"Se não melhorarmos os nossos por-tos, a economia brasileira deixará deser competitiva, pois a economia mun-dial hoje exige eficiência nos serviçose redução de custos operacionais.Apenas desta forma conseguiremosgarantir o crescimento de nossa in-dústria e economia", afirmou EduardoBraga.

SOU+AMAZONAS - 3Março de 2013

CCOONNSSTTRRUUIINNDDOO OO BBRRAASSIILL DDOO FFUUTTUURROO

Senador Eduardo Braga érelator da MP dos Portos

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Osenador Eduardo Braga reu-niu, no último dia 20 de feve-reiro, com o vice-presidentede Habitação da Caixa Eco-

nômica Federal, José Urbano Duarte,para pleitear a construção de casaspara municípios do Amazonas dentrodo programa Minha Casa Minha Vida.Os prefeitos de Barcelos, José RibamarBeleza, e de Coari, Adail Pinheiro, par-

ticiparam da reunião.

O prefeito de Barcelos explicou a JoséUrbano Duarte que o município aindanão tem nenhum projeto de constru-ção de casas populares e pediu infor-mações sobre como aderir aoprograma do governo federal. Já o mu-nicípio de Coari teve projeto aprovadopara a construção de 500 unidades,

mas o prefeito Adail Pinheiro solicitoua construção de mais mil unidades.Ele afirmou que a prefeitura já tem umterreno que poderá ser doado para aconstrução das casas.

O vice-presidente da Caixa afirmouque o pedido de Coari será analisadoe disse ser possível fazer a comple-mentação de unidades, além das que

já estão aprovadas, uma vez que se-gundo dados do Ministério das Cida-des, o município tem um déficit de 1,3mil moradias.

“E como o município pretende doar umterreno, acredito que fica mais fácil essepleito. Agora é preciso saber se há cons-trutoras na região interessadas no pro-jeto”, disse o representante da Caixa.

Sobre a situação do município de Bar-celos, José Urbano Duarte disse queo município, por ter menos de 50 milhabitantes, pode apresentar projeto noMinistério das Cidades. Ele informouque a proposta precisa ser apresen-tada a esse órgão até o dia 5 de abril.

“O programa Minha Casa Minha Vidatem duas linhas de financiamento paramunicípios. Uma para os que têm até 50mil habitantes e outra para os que têmmais de 50 mil. Infelizmente muitas pre-feituras não apresentam projetos e porisso muitos municípios ainda não foramcontemplados. É preciso que as prefei-turas se envolvam mais”, informou.

O senador Eduardo Braga elogiou aatenção dada pela Caixa ao pleito edisse que deverá voltar à instituição como pedido de mais municípios amazo-nenses com interesse em aderir aoMinha Casa Minha Vida. Ele citou exem-plos de municípios com mais de 50 milhabitantes, como Parintins, Tefé e Ita-coatiara, que também podem ser con-templados com o programa procurandodiretamente a instituição.

“E graças à política da presidentaDilma Rousseff nós conseguimos teruma linha especial para municípioscom menos de 50 mil habitantes que,assim como Barcelos, podem terações do Minha Casa Minha Vida be-neficiando, portanto, populações ex-tremamente carentes no interior daAmazônia”, frisou.

4 - SOU+AMAZONAS Março de 2013

CCOONNSSTTRRUUIINNDDOO OO AAMMAA ZZOONNAASS DDOO FFUUTTUURROO

Senador quer a ampliaçãodo Minha Casa MinhaVida no Amazonas

No primeiro Carnaval com a LeiSeca mais rigorosa, o número de

mortes nas rodovias federais brasilei-ras caiu em comparação ao feriado de2012. Segundo o Ministério da Justiça,foi o menor índice registrado nos últi-mos dez anos. O cálculo leva em con-sideração o crescimento da frota deveículos no período.

De acordo com o Ministério da Justiça,durante o período do Carnaval, ocor-reram 3.149 acidentes, com 157 mor-tes e 1.793 feridos. No mesmo períododo ano passado foram 3.499 aciden-tes, com 192 mortes e 2.207 feridos.

Em dezembro do ano passado, o líderdo governo no Senado, EduardoBraga, defendeu a rapidez da aprova-ção do projeto de lei, que passou pelasduas Casas e foi sancionado pela pre-sidenta Dilma antes das festas de fimde ano.

"Não queremos só blitz, queremosmenos mortos no fim de ano e no car-naval em função do uso indevido de ál-cool. Queremos um país mais seguro”,declarou Braga, na ocasião.

A Polícia Rodoviária Federal prendeu338 motoristas por dirigirem bêbadosneste Carnaval. A fiscalização mais rí-gida a condutores que bebem e assu-mem o volante resultou em 1.055autuações até o domingo de Carnaval,incluindo casos em que houve prisãoou apenas sanções administrativas.No Carnaval inteiro do ano passado,houve 1.410 autuações – 494 resulta-ram na prisão dos condutores.Com a nova proposta, a multa paraquem for pego dirigindo bêbado do-brou com relação à legislação anterior,passou de R$ 957,70 para R$1.915,40. Em caso de reincidência, éaplicada multa em dobro sobre essenovo valor.

Nova lei seca reduz número de mortes nas estradas

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Osenador Eduardo Braga re-cebeu, no último dia 20 defevereiro, o Prêmio GlobalConservation Hero. Braga

foi reconhecido pelo trabalho que rea-lizou para a conservação do meio am-biente durante os sete anos de seumandato como governador do Amazo-nas. Realizado no Hotel Grand Hyatt,em São Paulo, o evento contou com apresença do ator Harrison Ford, vice-chair da Conservação Internacional.

O senador dedicou o prêmio ao estado:“Se alguém merece o Prêmio de conser-vação da Amazônia, este alguém não éo Senador, mas é o povo humilde e sim-ples que vive em nossas florestas, e queacredita que através delas é possível darum futuro melhor para seus filhos. Para-béns aos verdadeiros guardiões da flo-

resta!”, agradeceu. Eduardo Braga con-vidou Harrison Ford para visitar o estadona sua próxima vinda ao país. O ator pa-

rabenizou o senador e exaltou as açõese conquistas de Braga na luta pela pre-servação da natureza.

SOU+AMAZONAS - 5Março de 2013

RREECCOONNHHEECCIIMMEENNTTOO IINNTTEERRNNAACCIIOONNAALL

Senador é premiado por trabalhopara a conservação ambiental

Olíder do governo no Senado,Eduardo Braga, participou no úl-

timo dia 19 de fevereiro, de soleni-dade no Palácio do Planalto doprograma Brasil sem Miséria que re-gistrou, formalmente, o fim da po-breza extrema no país. Durante asolenidade, a presidenta Dilma Rous-seff anunciou a complementação derenda para 2,5 milhões de beneficiá-rios do Bolsa Família e a retirada de22 milhões de brasileiros da extremapobreza nos últimos dois anos.

Os novos beneficiados com a medidasão os últimos já incluídos no CadastroÚnico para Programas Sociais que dei-xam a pobreza extrema. Em discursono Plenário do Senado, Braga ressal-tou o fato como relevante e históricopara milhões de brasileiros.

“Sim, está formalmente erradicada

em nosso País a pobreza extrema.Todas as pessoas de baixíssima oude nenhuma renda, que sobrevivemà custa de grandes dificuldades, naperiferia das grandes cidades, nosrincões secos do Nordeste ou nasmatas deslumbrantes da Amazônia,podem agora ter a esperança depoder caminhar com as próprias per-nas, construir a dignidade para suasfamílias”, comemorou o senador.

Busca ativa Estima-se que ainda existam 700 milpessoas fora do Cadastro Único. Porisso, a presidenta Dilma Rousseffressaltou a importância da buscaativa – iniciativa do governo federalque procura por pessoas que estãoabaixo da linha da pobreza extremano país para serem incluídas no Ca-dastro. A busca ativa foi estabelecidaem junho de 2011 e já encontrou ou-

tras 791 mil famílias com esse perfil.

“Embora feliz, como todos nós, a pró-pria presidenta Dilma Rousseff aindanão se deu por satisfeita. Ela determi-nou que se faça uma verdadeira buscaaos brasileiros extremamente pobresque, por diversas circunstâncias, este-jam fora do Cadastro Único, base dedados usada para administrar os pro-gramas sociais”, afirmou Braga, emseu discurso.

No AmazonasEduardo Braga falou também sobreos benefícios que o Brasil sem Misé-ria já trouxe para o Amazonas. “Nãoapenas como líder do Governo, masna condição de senador que repre-senta o Estado do Amazonas no Se-nado, quero, em nome de todos osamazonenses, agradecer o apoioque a Presidenta tem dado ao nosso

Estado, através dos programas so-ciais”, acrescentou o senador.

As transferências desses programassociais para o estado superaram osR$ 2,1 bilhões. Somente o Bolsa Fa-mília contribuiu com R$ 592,4 mi-lhões, atendendo a um contingentede 332,5 mil do Amazonas.

“É com justificado orgulho que re-gistro: foi no exercício de nossosdois mandatos consecutivos comogovernador do Estado que inicia-mos no Amazonas os programasampliados de transferência derenda. Destaco especialmente oBolsa Floresta, pelo seu elevadoconteúdo de programa de desenvol-vimento sustentável, ao transferirrecursos para as famílias que vivemnas florestas, os nossos guardiõesda floresta”, concluiu Braga.

Além de Braga, o governador doAmapá, Camilo Capiberibe, foi home-nageado. Durante a cerimônia, o pre-sidente global da entidade, RussellMittermeier, destacou a importância dehomens públicos realmente compro-metidos com a questão do desenvolvi-mento sustentável no Brasil,especialmente na Amazônia.

Ator Harrison Ford e senadorEduardo BragaQuando esteve à frente do governoestadual, entre 2003 e 2010, EduardoBraga criou a primeira Secretaria deMeio Ambiente e Desenvolvimento doAmazonas. Foi uma iniciativa pioneirano país, por incluir em uma única es-trutura “meio ambiente” e “desenvolvi-mento sustentável”.

Outra conquista do senador para aconservação do meio ambiente noAmazonas foi a ampliação da rede deunidades de conservação no estado,que passaram de 12 para 41 unidadesde conservação, um aumento de241,6 % – o que corresponde a umaárea conservada de 19 milhões dehectares. Nesse sentido, houve redu-ção significativa do desmatamento noAmazonas. Em 2003, eram desmata-dos 1.593 hectares por ano, em 2010,esse índice era de 406 hectares.

Em 2007, o Amazonas promulgou aprimeira Lei Estadual de MudançasClimáticas do país. Essa lei garantiu ainstituição do sistema de pagamentopor serviços ambientais em unidadesde conservação, conhecido como Pro-grama Bolsa Floresta, que hoje bene-ficia mais de 8,4 mil famílias quemoram nessas unidades de conserva-ção. A lei possibilitou também que oestado criasse, em 2008, a FundaçãoAmazonas Sustentável, em parceriacom o Banco Bradesco.

Braga exalta conquistas do programa Brasil sem Miséria

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UUMM NNOOVVOO MMOOMMEENNTTOO6 - SOU+AMAZONAS Março de 2013

Moradores dos bairros doSão Raimundo, Glória, SãoGeraldo, Aparecida e Pre-sidente Vargas já podem

se preparar para receber os benefíciosda terceira etapa do Programa Sociale Ambiental dos Igarapés de Manaus,o Prosamim 3. Após intensa negocia-ção do senador Eduardo Braga na Co-missão de Assuntos Econômicos(CAE), foi aprovado no dia 28 de feve-reiro de 2012, pelo Plenário do Se-nado, empréstimo de US$ 280 milhõespara o investimento nas obras.

“Após a publicação no Diário Oficial daUnião, o governo estadual já estaráautorizado a utilizar o recurso. O pro-cesso de licitação da obra está emfase de conclusão e creio que o go-vernador Omar Aziz deverá dar ordemde serviço no final do mês de marçoou começo do mês de abril. Com isso,estaremos honrando um compromissofeito com os moradores de áreas ala-gadas do São Raimundo, Glória, SãoGeraldo, Aparecida, Bariri e Matinha”,explicou Braga, após a aprovação doempréstimo.

Para o empréstimo de US$ 280 mi-lhões, haverá contrapartida do estadono valor de US$ 120 milhões, totali-zando US$ 400 milhões a serem in-vestidos na terceira etapa doPrograma até o ano de 2016. A previ-são é beneficiar mais de 30 mil famí-lias com a conclusão da obra. Outras150 mil famílias já foram beneficiadaspelo Prosamim desde 2003.

A elaboração do projeto para revitali-zação de igarapés nos bairros abran-

gidos pelo Prosamim 3 iniciou em2009 pelo Governo do Amazonas. Naépoca, à frente da administração esta-dual, Eduardo Braga chegou a fazer olançamento dessa fase do Programa,que teve o projeto retomado pelo atualgoverno e aprovado pelo Banco Inte-ramericano de Desenvolvimento (BID).

Nessa etapa, estão previstas obras de

macrodrenagem e reflorestamento dosigarapés, urbanização da orla, cons-trução de sistema de esgotamento sa-nitário, construção de espaços demobilidade urbana e melhorias em ha-bitação. Da mesma forma como ocor-reu nas demais etapas do Prosamim,as famílias que vivem em áreas derisco serão indenizadas e transferidaspara outros locais.

Serão abrangidos os bairros localiza-dos ao longo de igarapés que com-põem a Bacia do São Raimundo.

“Essa é uma região crítica, na qualvivem milhares de pessoas que so-frem alagações todos os anos. Acredi-tamos que com o Prosamim 3poderemos dar tranquilidade a essaspessoas”, disse o senador.

Prosamim 3 chegaráa 30 mil famílias

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IINNFFRRAAEESSTTRRUUTTUURRAASOU+AMAZONAS - 7Março de 2013

Todas as cidades sede dos jogosda Copa do Mundo deverão con-tar com serviços de internetbanda larga 4G até o mês de

maio de 2013. O anúncio foi feito no dia14 de março de 2012, pelo ministro dasComunicações, Paulo Bernardo, duranteaudiência pública na Comissão de Ciên-cia, Tecnologia, Inovação, Comunicaçãoe Informática (CCT). A previsão é que, atémaio de 2014, os novos serviços deverãochegar a todos os municípios brasileiros

com mais de 500 mil habitantes.Ao abrir a audiência, que discutiu as lici-tações para faixas de 2,5 GHz e 450MHz, o presidente da CCT, senadorEduardo Braga (PMDB-AM) disse quepara a realização da Copa do Mundo, em2014, bem como das Olimpíadas, em2016, “será necessário ter a segurançade que a infraestrutura de telecomunica-ções esteja à altura desses eventos”.

Eduardo Braga sugeriu ao presidente

da Agência Nacional de Telecomuni-cações (Anatel), João Batista Re-zende, também presente à audiência,que a Agência exija, das operadorasque vencerem os leilões, garantias deque atenderão a demanda por servi-ços de infraestrutura, sem sobressal-tos e sem danos à imagem do País.

Outra medida anunciada pelo ministroé a que obriga as operadoras vence-doras a utilizar tecnologia nacional em

investimentos, em bens e em produtosdestinados à banda larga móvel 4G ecomunicação rural.

Segundo declaração do presidente daAnatel, a exigência já consta do editalsubmetido à consulta pública e que,até dezembro de 2014, 60% dos in-vestimentos na implantação das novasredes deverão usar produtos nacio-nais, dos quais 50% de acordo com ochamado Processo Produtivo Básico(PPB) e 10% em produtos com tecno-logia brasileira. O índice sobe para70% a partir de 2017. A exigência temsido contestada por empresas estran-geiras, que levantam inclusive a pos-sibilidade de recorrer à OrganizaçãoMundial de Comércio (OMC).

Paulo Bernardo ressaltou, ainda, a im-portância da licitação da faixa de 450MHz, destinada à ampliação dos ser-viços de telefonia rural, que visa aten-der também comunidades maisisoladas do interior do País. A faixaserá oferecida a investidores no inícioda licitação, prevista para junho. O mi-nistro reconheceu as dificuldades exis-tentes para implantação da telefoniaem regiões de baixa densidade popu-lacional. No entanto, observou que aimplantação do novo sistema permitirá“saldar uma dívida” com as popula-ções do campo.

Segundo João Batista Rezende, a co-municação rural pela faixa de 450 MHzdeverá atender, até dezembro de2015, 100% dos municípios da área li-citada, com acesso a dados à veloci-dade de 256 kbps. A faixa de 450 MHzterá um preço simbólico. “Vamos exi-gir garantias para que a operadora nãodeite sobre a faixa, não queremosaventureiros", afirmou Rezende.

Lei Geral da Copa é aprovada no SenadoALei Geral da Copa (PLC 10/12) foi

aprovada no dia 9 de maio de2012 pelo Plenário do Senado porampla maioria, quarenta votos contradezenove. Depois de quase três horasde discussão e encaminhamentos, ossenadores aprovaram a Lei Geral daCopa da forma como veio da Câmara,ou seja, sem alterações no mérito.

A aprovação foi mais uma vitória dolíder do Governo no Senado, sena-dor Eduardo Braga, que conseguiufazer acordo de lideranças garan-tindo, assim, a maioria dos votos fa-voráveis. Todas as emendas quealteravam a matéria foram rejeitadas,incluindo o polêmico item que proibiaa venda de bebidas alcoólicas nosestádios de futebol.

Para Eduardo Braga, a aprovação daLei Geral da Copa é uma vitória para oBrasil, que precisa se preparar não sópara a Copa do Mundo de 2014, maspara a Copa das Confederações de

2013. "Estes são eventos diferencia-dos, pois contam com um volume deinvestimentos e de negócios muitogrande, tanto de instituições públicasquanto das empresas privadas. OBrasil precisava de celeridade nosprocessos para deixar tudo pronto efazer a melhor Copa do Mundo detodos os tempos", afirmou Braga.

Um dos pontos mais polêmicos daLei Geral da Copa é o que trata daliberação da venda de bebidas al-coólicas dentro dos estádios duranteas duas competições. EduardoBraga afirmou que o Governo Fede-ral já está programando um grandereforço na área de segurança,sobre-tudo nas arenas onde acontecerãoos jogos.

"O Governo Federal não medirá es-forços para garantir a paz duranteos jogos da Copa do Mundo e daCopa das Confederações", garantiuo senador.

Banda Larga 4G chega aManaus no início de 2013

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Osenador Eduardo Braga foi umdosdestaques do caderno espe-

cial de sustentabilidade publicado nodia 22 de março de 2012 do Jornal ACrítica. A edição destacou o trabalhodo senador, enquanto governador doAmazonas, na área ambiental. Leia,a seguir, trechos da reportagem.

O senador Eduardo Braga tornou-senacionalmente conhecido pela imple-mentação de políticas de desenvolvi-mento sustentável no período em quefoi governador do Estado do Amazo-nas - de 2003 a 2009. Foi na gestãodele à frente do Governo que Bragacriou programas inovadores como oBolsa Floresta e o Zona FrancaVerde, experiências de sucesso queconjugam preservação ambiental

com desenvolvimento sócioeconô-mico. O caráter inovador desses pro-gramas reside na inclusão do homemcomo parte indissociável da natureza.

O Programa Bolsa Floresta, porexemplo, é uma recompensa finan-ceira paga pelo Governo do Amazo-nas aos moradores de Unidades deConservação Estaduais (UCE), pelosserviços ambientais que prestam aoEstado, atuando como guardiões dafloresta e seus recursos. Na gestãode Eduardo Braga, o Amazonas am-pliou sua área protegida por reservase criou uma nova categoria, as Re-servas de Desenvolvimento Susten-tável (RDS), onde as comunidadestradicionais e ribeirinhas são incenti-vadas a desenvolver atividades rela-

cionadas com as potencialidades daregião, como o manejo sustentável depirarucu.

Braga também é o criador da Funda-ção Amazonas Sustentável (FAS),principal esteio de sustentação da po-lítica de combate às mudanças climá-ticas implementada pelo Governo doAmazonas. Compromisso o senadoré o autor da primeira Lei de Mudan-ças Climáticas e Conservação Am-biental (2007) do Brasil, queconsolida o compromisso do Estadodo Amazonas com os seus povos, afloresta, a evolução tecnológica e obem-estar do planeta. A iniciativa tor-nou-se uma referência mundial.

Uma das iniciativas dessa lei é a im-

plementação do programa Bolsa-Flo-resta. Outra iniciativa, o ProgramaSocial e Ambiental dos Igarapés deManaus, o Prosamim, é responsávelpela maior transformação urbanísticada capital do Amazonas nos últimos50 anos. Mostrando extrema ousadia,o então governador iniciou um projetoque resultou na criação da RegiãoMetropolitana de Manaus: a constru-ção da Ponte Rio Negro, que facilitouo acesso de municípios vizinhos à ca-pital. A obra, inaugurada no ano pas-sado, também permitirá aimplementação de um projeto de de-senvolvimento sustentável na mar-gem direita do Rio Negro.

No Senado, Braga vem defendendo odesenvolvimento sustentável, a inte-gração regional, a Reforma Políticoe-leitoral, entre outros temas derelevância para o Estado do Amazo-nas e para o Brasil.

Oministro da Integração Na-cional, Fernando BezerraCoelho, anunciou, no dia 17de maio, a liberação de

mais R$ 8 milhões para o governo es-tadual socorrer as vítimas da enchenteno Amazonas. A confirmação da libe-ração dos recursos foi feita ao líder doGoverno no Senado, Eduardo Braga(PMDB), durante reunião no Ministé-rio. Com o novo aporte, chegou a R$24 milhões o total de recursos disponi-bilizados pelo Ministério nesta primeirafase de ajuda às vítimas da forte en-chente no estado.

“Fomos ao Amazonas e comprovamosque foi a maior enchente que já atin-giu o estado. Por isso, além de recur-sos para ajudar diretamente àsvítimas, estamos aguardando os deta-

lhes de um pleito apresentado pelo go-verno do Estado para a construção deoito mil unidades habitacionais para fa-mílias que atualmente moram emáreas passíveis de alagamento. Acre-ditamos que esse pleito tem plenascondições de ser confirmado”, disse,na época, o ministro.

Para Eduardo Braga, a liberação derecursos para a construção de casasem áreas distantes do risco de alaga-mento é uma medida para evitar quea situação de famílias que atualmentesofrem com as cheias volte a se repe-tir no Amazonas.

“Em Manaus, nós temos o Prosamimque já retirou milhares de moradoresdas beiras de igarapés, mas precisa-mos expandir essa medida também

para o interior, de modo que as famí-lias que hoje estão sofrendo com aperda de suas casas não passem maispor isso”, enfatizou.

Após articulação do senador EduardoBraga,foram liberadas linhas de cré-dito para agricultores, comerciantes,prestadores de serviços e setores daindústria prejudicados pelas cheias.

A presidenta Dilma Rousseff determi-nou o investimento de R$ 350 milhõespara atender principalmente agriculto-res de base familiar, extrativistas epescadores. Os pequenos produtoresvitimados pela enchente puderam em-prestar até R$ 2,5 mil, com juros de1% ao ano, carência de três anos paracomeçar a pagar e um prazo de 10anos para finalizar os financiamentos.

Na reunião, o senador Eduardo Bragatambém solicitou ao ministro a possi-bilidade de liberação de recursos paraajudar na reconstrução das cidadesquando as águas baixassem. O minis-tro sinalizou com a possibilidade de li-beração imediata de R$ 30 milhõespara serem investidos em obras de in-fraestrutura. Para a liberação dessesrecursos, o Ministério aguarda o enviode projetos básicos elaborados peloGoverno do Estado.

Eduardo Braga enfatizou que a ajudado governo federal é essencial pararecuperar a infraestrutura nos municí-pios. “Itacoatiara, por exemplo, ficoupraticamente isolada com a cheia. Asestradas vicinais que levam a cidadeforam tomadas pela água”, lembrou.

8 - SOU+AMAZONAS Março de 2013

AA JJUUDDAA DDOO GGOOVVEERRNNOO FFEEDDEERRAALL

Recursos para as vítimas da enchenteRecursos para as vítimas da enchente

Um legado reconhecido

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SOU+AMAZONAS - 9Março de 2013

EEMMPPRREEGGOOSS DDEE MMAAIISS DDEE 3300 MMIILL FFOORRAAMM MMAANNTTIIDDOOSS

Os trabalhadores dos setoresde duas rodas, condiciona-dores de ar split e microon-das, três dos principais do

Polo Industrial de Manaus, comemo-raram o decreto do Governo Federalque elevou a alíquota do Impostosobre Produtos Industrializados (IPI)para 35%, sobre os produtos estran-geiros. O decreto passou a valer a par-tir do dia 1º de setembro de 2012.

"Essa foi mais uma batalha dura, masnovamente conseguimos manter asvantagens comparativas da ZonaFranca de Manaus. As motonetas até250 cilindradas, os aparelhos de arcondicionado split e os microondas im-portados estavam invadindo o Brasil einviabilizando a produção desses pro-dutos em Manaus. Com a medida,conseguimos deixar a nossa indústriacompetitiva e garantir os empregos demais de 30 mil trabalhadores do PoloIndustrial de Manaus", comemorou osenador Eduardo Braga, principal arti-culador da matéria.

No caso dos condicionadores de ar, oIPI aumenta de 20% para 35% e afetasomente unidades do tipo "split sys-tem" de até 30 mil BTUs (unidade tér-mica britânica). As motos com até 50cilindradas passam a pagar 35% deIPI, contra 15% atualmente. Acimadessa capacidade até 250 cilindradas,o aumento foi de 25% para 35%. Osfornos de microondas tiveram au-mento de 20% para 35%. A medidadeve representar um aumento de ar-

Mais uma vitória para o PIM

recadação de R$ 121,89 milhões/ano.

A ZFM, isenta do IPI, responde por90% da produção nacional dos itens,e vinha sofrendo com a concorrênciade produtos importados, sobretudo

chineses. Além de manter as vanta-gens comparativas da indústria local,a medida abre oportunidade para aatração de novas fábricas ao país.

Atualmente, o PIM tem 110,9 mil fun-

cionários. As fábricas de motos res-pondem por cerca de 20 mil empre-gos. As indústrias de condicionadoresde ar e micro-ondas empregam, emmédia, 12 mil trabalhadores no estadodo Amazonas.

Ao apresentar o relatório da MedidaProvisória 568/2012, que dispõe

sobre a carreira de 30 categorias dofuncionalismo público federal, o sena-dor Eduardo Braga destacou que asreivindicações da classe médica foramatendidas. A categoria reclamava quea proposta enviada ao Congresso Na-cional pelo governo federal provocariaperdas salariais e aumento da cargahorária de trabalho de profissionais desaúde da rede pública federal.

O relatório foi aprovado por unanimi-dade na Comissão Mista que analisaa MP. A instância é composta por de-putados federais e senadores. Bragafoi relator pelo Senado. Pela Câmara,a relatoria pertence ao deputadoOsmar Serraglio (PMDB/PR).

“Estamos aqui para admitir que umerro foi cometido, o governo federalassume que houve erro e, por isso, es-tamos corrigindo a sangria causada naclasse médica por conta dessa MedidaProvisória”, disse Braga.

Líder do governo no Senado, Eduardo

Braga negociou com os ministérios doPlanejamento, Casa Civil e RelaçõesInstitucionais a retirada de pontos queprejudicavam médicos, veterinários eservidores do Departamento Nacionalde Obras contra as Secas (Dnocs). Fi-caram estabelecidas tabelas específi-cas para esses profissionais,

indicando valores de gratificações deacordo com a capacitação.

O relator também acolheu emendas emodificou artigos que instituíam remu-neração fixa de gratificação por insa-lubridade e periculosidade, fruto deprotesto dos profissionais por repre-

sentar redução da remuneração atual.Com a retirada, o pagamento dessagratificação permanece conforme mo-delo atual. Braga também excluiu achamada Vantagem Pessoal Nominal-mente Identificada (VPNI), que seriaconcedida aos servidores em caso deredução salarial.

No relatório, o senador disse não serpossível incluir o piso salarial de agen-tes comunitários de saúde, como a ca-tegoria reivindicava, porquerepresentaria aumento de despesa noorçamento da União, o que é proibidopor lei. Ele se colocou a disposiçãopara auxiliar nas negociações com ogoverno federal para fazer com o queprojeto de lei que institui o piso dessesprofissionais seja votado na Câmarados Deputados. A proposta foi apro-vada pelo Senado em 2006.

“Acredito que se houver pressão daComissão de Seguridade Social daCâmara dos Deputados e do colégiode líderes daquela Casa, essa pro-posta pode ser finalmente votada”,avaliou Braga.

Eduardo Braga modifica MP que prejudicava médicos

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CCOONNSSTTRRUUIINNDDOO OO AAMMAA ZZOONNAASS DDOO FFUUTTUURROO

Em reunião no Palácio do Pla-nalto, a presidenta DilmaRousseff anunciou novosprojetos do Governo Federal

nas áreas de mobilidade, infraestru-tura e habitação para Manaus e algunsmunicípios do interior. Participaram dareunião os senadores Eduardo Braga,Vanessa Grazziotin e o governador doAmazonas, Omar Aziz.

Entre as obras previstas para a capi-tal, está a implantação de dois anéisviários que irão melhorar a mobilidadeurbana da cidade. A obra chega aquase trinta quilômetros de extensãoe está orçada em, aproximadamente,R$ 276 milhões.

O Anel Viário Sul prevê a duplicação de8,3 quilômetros da estrada do Tarumã,na Zona Oeste, que vão do trevo daavenida Santos Dumond (Estrada doAeroporto), até o trevo da avenida Tor-quato Tapajós. Este trecho do Anel Viá-rio Sul está orçado em R$ 97,5 milhões.

Já o Anel Viário Leste compreende otrecho entre a Reserva Duque e a Bolado Distrito Industrial 2. Serão 17,6 qui-lômetros de intervenção, que contarãocom investimentos da ordem de R$172,6 milhões.

De acordo com a presidenta DilmaRousseff, o Governo Federal tambémconstruirá sete novos aeroportos noEstado, nos municípios de Jutaí,Maraã, Amaturá, Nova Olinda, Pauiní,Codajás e Uarini. Cada novo aero-porto deverá custar entre R$ 22 mi-

lhões e R$ 25 milhões.

Também serão reformados 18 termi-nais de pequeno porte nos municípiosde Barcelos, Boca do Acre, Borba, Ca-rauari, Coari, Eirunepé, Fonte Boa,Humaitá, Itacoatiara, Lábrea, Mani-coré, Maués, Parintins, Santa Isabeldo Rio Negro, São Gabriel da Ca-choeira, São Paulo de Olivença, Taba-tinga e Tefé.

R$ 21,6 mi para saúdeO Amazonas receberá R$ 21,6 mi-lhões para aplicar na melhoria darede de urgência de saúde. Ao todo,dez municípios amazonenses serão

beneficiados pela verba do GovernoFederal, que será liberado via Minis-tério da Saúde. O investimento é re-ferente à segunda etapa do Plano deAção da Rede de Atenção às Urgên-cias e Emergências no Amazonas.

Os municípios que vão receber averba são: Amaturá, Atalaia do Norte,Benjamin Constant, Fonte Boa, Jutaí,Santo Antônio de Içá, São Paulo deOlivença, Tabatinga, Tonantins e Ma-naus.

FNO libera R$ 200 mi para produto-res amazonensesO senador Eduardo Braga aproveitou

o programa de rádio "Bate-Papo como Senador" para divulgar o FNO Emer-gencial, criado pela presidenta DilmaRousseff para ajudar os produtores vi-timados pela grande enchente de2012. A linha de crédito foi de R$ 350milhões para os Estados prejudicadospela cheia, sendo que destes, R$ 200milhões foram para o Amazonas.

Ele explicou como o produtor poderiater acesso ao FNO emergencial, in-formou que a linha de crédito era umprocesso simples e enfatizou que osprodutores que contraíssem o em-préstimo tinham direito a um des-conto de 40% no valor do crédito.

Produtores amazonenses afetados pela grande enchente foram beneficiados com linha de crédito especial de R$ 200 milhões

Emendas parlamentares apresenta-das pelo senador e líder do governono Senado, Eduardo Braga, ao orça-mento da União, garantiram R$ 10 mi-lhões em recursos para o Amazonas.Além da capital Manaus, os municí-pios de Lábrea, Tefé, Humaitá, Coda-jás, Amaturá, Beruri, Caapiranga,Itamarati, Novo Airão, Tonantins e Uru-curituba serão beneficiados com averba do Governo Federal.

Somente o Ministério da Saúde vai li-berar R$ 6 milhões para a compra de

777 equipamentos e materiais hospi-talares. Alguns desses equipamentossão considerados essenciais para arealização de atendimento médico nasunidades de saúde desses municípios.

“Conheço a realidade de todos os mu-nicípios do Amazonas, estou ciente daimportância de se garantir um atendi-mento médico humanizado, de quali-dade à população e sei que se nãoequiparmos adequadamente os hospi-tais do interior e da capital, isso nãoserá possível”, disse Eduardo Braga,

ressaltando que quando esteve àfrente do governo do Amazonas in-vestiu mais de 20% do orçamento doEstado na área de saúde.

Além da verba da saúde, serão libera-dos pelo Ministério da Defesa R$ 4 mi-

lhões para obras de infraestrutura nosmunicípios de Lábrea, Tefé, Humaitá eCodajás. Cada município receberá re-cursos da ordem de R$ 1 milhão. Averba será repassada para a Secreta-ria de Estado de Infraestrutura doAmazonas.

Saúde e infraestrutura

Dilma anuncia pacote deobras para o Amazonas

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SOU+AMAZONAS - 11Março de 2013

AAVVAANNÇÇOO FFIISSCCAALL

Estados deverão repartirICMS do comércio eletrônicoAComissão de Constituição,

Justiça e Cidadania (CCJ)aprovou, no dia 9 de maio de2012, proposição que reparte,

entre estados de origem e de destino, oImposto sobre Circulação de Mercado-rias e Serviços (ICMS) nas vendas pelainternet. A proposta de emenda à Cons-tituição (PEC 103/2011), do senadorDelcídio do Amaral (PT-MS), segueagora para votação em dois turnos peloPlenário. Se for aprovada, vai para aCâmara dos Deputados.

Hoje, o consumidor de um estado queadquire produto de uma loja virtual em

outro estado paga o ICMS na origem damercadoria. Ou seja, 100% do ICMSfica no estado que realizou a venda. Aproposta do relator da PEC, senadorRenan Calheiros (PMDB-AL), é sujeitaressas operações, em que o cliente ge-ralmente não é inscrito no ICMS, aomesmo tratamento dado às vendas quese realizam entre empresas de estadosdiferentes.

Quando a operação ocorre entre pes-soas jurídicas com inscrição no ICMS,aplicam-se duas alíquotas: a interes-tadual – paga à secretaria de fazendada unidade federativa de origem – e a

alíquota final, que cabe ao estado paraonde a mercadoria se destina.

O substitutivo deixa claro que caberáao estado de localização do destinatá-rio da mercadoria o imposto corres-pondente à diferença entre a alíquotainterna e a interestadual.

Conforme o relator, a mudança contri-bui para o equilíbrio entre as unidadesfederativas e terá grande impacto eco-nômico – a estimativa é de que o co-mércio eletrônico tenha movimentadoR$ 18,7 bilhões no ano passado.Quando a atual regra foi colocada na

Constituição, em 1988, e-commerceainda nem existia.

Na avaliação do senador EduardoBraga, o reparte do ICMS entre os es-tados da Federação é mais que justo,pois proporciona um equilíbrio fiscalno Brasil. "As transações comerciaispela internet estão crescendo a pas-sos largos e tudo indica que, num fu-turo próximo, será uma das principaisatividades comerciais no Brasil. Nãoé justo que cerca de 95% de todo ovolume arrecadado com o ICMS fiquenos cofres de apenas um estado daFederação", ponderou o senador.

Apresidenta da República,Dilma Rousseff, sancionouno dia 30 de novembro de2012, leis que tratam dos cri-

mes cometidos pela internet. O pro-jeto de lei que tipifica e pune crimesna internet foi à sanção presidencialcom um substitutivo do senadorEduardo Braga ao Projeto de Lei nº35/2012, de autoria do deputadoPaulo Teixeira (PT/SP).

Relator da matéria na Comissão deCiência, Tecnologia, Inovação, Co-

municação e Informática (CCT), ondefoi aprovada em decisão terminativa,Eduardo Braga propôs a pena de trêsmeses a um ano de detenção, maismulta, para quem produz, oferece,distribui, vende ou difunde programasde computador capazes de permitir ainvasão de dados alheios. Caso hajaobtenção de dados sigilosos, comuni-cações eletrônicas privadas, segre-dos comerciais ou industriais, além decontrole remoto de computadoresalheios – ações comumente atribuí-das a rackers - a pena varia de seis

meses a dois anos.

“Anteriormente, não havia nada na le-gislação que disciplinasse esse tipode crime e agora pudemos dar umaresposta à sociedade brasileira, quecobrava uma solução para várioscasos cometidos por meio da Internete em máquinas de acesso à internet”,disse o senador.

Quando apresentou o relatório naCCT, Eduardo Braga explicou que aaprovação do projeto pode dar mais

tranquilidade ao sistema financeirobrasileiro, que atualmente perdeaproximadamente R$ 2 bilhões aoano por conta de fraudes cometidasvia internet.

“São invasões de contas bancáriaspela Internet ou a utilização dos cha-mados “chupa cabras”, colocados emcaixas eletrônicos, além de outros cri-mes que estão no cotidiano das pes-soas, como o roubo de dadospessoais e divulgação de arquivos”,acrescentou o senador.

Punição para os crimes na Internet

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12 - SOU+AMAZONAS Março de 2013

TTEELLEECCOOMMUUNNIICCAAÇÇÕÕEESS

Segue para análise da Câmarados Deputados o Projeto deLei do Senado (PLS) nº293/2012, que irá regular e

facilitar a instalação de infraestruturaem telecomunicações e, com isso,possibilitar a melhoria dos serviços detelefonia e banda larga móveis nopaís. O projeto foi aprovado no dia 19de dezembro de 2012, em turno su-plementar e em caráter terminativo, naComissão de Ciência Tecnologia, Ino-vação, Comunicação e Informática(CCT). Na semana anterior, a propostajá havia sido aprovada, por unanimi-dade, em outras três comissões.

O relator da matéria, senador EduardoBraga, complementou o projeto do se-nador Vital do Rêgo (PMDB/PB), apre-sentando um substitutivo que incluiuna proposta a criação de indicadoresde qualidade para determinar a ne-cessidade de expansão da capaci-dade das antenas. Essa medidaevitará que as operadoras concentremmuitos usuários na mesma antena.

“Haverá a garantia de que nós não te-remos mais o volume de usuários porantena como temos nos dias de hojee com isso, a qualidade do serviço vaimelhorar”, explicou Braga.

Facilidade na instalação de antenasSegundo o senador, o projeto tambémcontribuirá para melhor eficiência dosserviços por estabelecer um único cri-

tério, válido para todo território nacio-nal, para aprovação de construção detorres e de instalação de antenas emáreas urbanas. A medida dará maisagilidade nos processos de expansãode infraestrutura das empresas de te-lefonia que, segundo o Sinditelebrasil,sindicato da categoria, em determina-dos municípios, demoram até seismeses para conseguir aprovação parainstalação de antenas. Também se-gundo o sindicato, atualmente existem250 tipos de leis 250 leis (municipais eestaduais) que regulam o setor.

Por conta dessas dificuldades, o pro-jeto determina prazos céleres para ainstalação de infraestrutura de teleco-municações e estabelece 60 dias paraaprovação dos projetos e prevê maioragilidade na concessão de licençasambientais na instalação de torres eantenas de telefonia. As licenças am-bientais continuarão na esfera das pre-feituras, que terão que acompanhar,no entanto, a decisão do Conselho Na-cional do Meio Ambiente (Conama). Oórgão irá disciplinar o procedimentosimplificado de licenciamento ambien-tal para qualquer infraestrutura de redede telecomunicações.

O senador Eduardo Braga ressaltouque a medida não significa que as con-dições ambientais serão ignoradas nainstalação dessa infraestrutura. O pro-jeto lista os parâmetros que deverãoser seguidos e o que não será permi-

tido para a concessão das licenças,como obstruir de circulação de veícu-los, pedestres ou ciclistas; contrariarprojetos urbanísticos e paisagísticosaprovados para a área ou por em riscoa segurança de terceiros e de edifica-ções vizinhas, entre outras regras.

Compartilhamento de InfraestruturaOutra medida incluída no PLS293/2012 é a possibilidade de com-partilhamento de infraestrutura de redede entre as empresas de telefonia eentre diferentes serviços, como o deradiodifusão, energia elétrica, esgotoe saneamento. Braga informa que tor-res e antenas, bem como equipamen-tos auxiliares da telefonia móvel e debanda larga, serão compartilhados.

“Isso vai agilizar e melhorar a quali-dade do serviço, porque mesmo ondenão tenha uma antena da sua opera-dora, você poderá migrar e comparti-lhar o sinal com seu celular,melhorando, portanto, a área de co-bertura daquela operadora”, disse.

Além disso, ressalta Braga, as empre-sas poderão investir, como contrapar-tida, recursos na melhoria dainfraestrutura que irão compartilharcom o poder público.

“Vamos ter como melhorar a rede desaneamento, a rede elétrica, a rede detelefonia, as redes que passarão a sercompartilhadas, toda a infraestruturade rede, inclusive com mapeamento egeorreferenciamento de série de redesque são subterrâneas e hoje nós nãotemos”, pontuou.

SaúdeO projeto estabelece ainda que "as es-tações transmissoras de radiocomuni-cação, incluindo terminais de usuários,deverão atender aos limites de expo-sição humana aos campos elétricos,magnéticos ou eletromagnéticos esta-belecidos em lei e regulamentação es-pecífica. Cabendo à Anatel fiscalizaras antenas”.

As prefeituras não poderão impedirque as antenas sejam instaladas seestiverem atendendo às regras fede-rais. Com isto, o projeto acaba com aspropostas diferenciadas de distintosmunicípios referentes às radiaçõesnão ionizantes.

Em municípios com população supe-rior a 300 mil habitantes, uma comis-são consultiva deverá ser criada paraacompanhar a instalação das antenas.

Melhoria nos serviços de telefonia e internet

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SOU+AMAZONAS - 13Março de 2013

VVAANNTTAAGGEENNSS AASSSSEEGGUURRAADDAASS

Com a apresentação da pro-posta do governo federal deunificação da alíquota do Im-posto sobre Circulação de

Mercadorias e Serviços (ICMS), o líderdo governo no Senado, EduardoBraga, disse que o próximo passo étrabalhar pela aprovação de lei queresguarde os benefícios constitucio-nais garantidos à Zona Franca de Ma-naus. A proposta foi apresentada aoSenado pelo ministro da Fazenda,Guido Mantega, na Comissão de As-suntos Econômicos (CAE).

O ministro garantiu que a proposta dogoverno contempla as especificidadesdos estados do Amazonas e do MatoGrosso do Sul, que oferecem incenti-vos fiscais para atrair investimentos.Na tabela entregue por Mantega, oAmazonas está fora da tabela de re-dução do ICMS em 1% a partir de2014 e chegando a 4% em oito anos.

Braga disse que o acordo acertadodias atrás com a presidenta DilmaRousseff foi cumprido pelo governo“.Nos reunimos com a presidenta e ela

nos deu a garantia de que as indús-trias instaladas no Amazonas não per-deriam competitividade nesse projetode ajuste interestadual”, disse.

A propostaPela proposta do governo, a alíquotainterestadual do ICMS seria unificadae reduzida de forma gradual para 4%em até oito anos. Além disso, haveriaa criação de dois fundos por medidaprovisória: um para compensar os es-tados por eventuais perdas de arreca-dação; e outro para o desenvolvimentoregional de estados mais pobres, demodo geral os que praticam a guerrafiscal ao reduzir as alíquotas de ICMSpara atrair investimentos.

Para Guido Mantega, uma alíquotaunificada acabaria com a atual insegu-rança jurídica em relação ao tributo.Lembrou que diversas ações diretasde inconstitucionalidade estão no Su-premo Tribunal Federal, algumas jádecididas a favor de estados que seconsideram prejudicados com a guerrafiscal. Além de pacificar essa disputa,ele salientou que o novo modelo para

o ICMS criaria um cenário mais propí-cio aos investimentos e ao cresci-mento econômico.

Como esclareceu o ministro, os subsí-dios já concedidos pelos estados te-riam de ser validados pelo Conselhode Nacional de Política Fazendária(Confaz), que congrega as Secretariasde Fazenda de todos os estados e doDistrito Federal. O ministro já deixoucom a comissão duas alternativas deminutas para o projeto de resolução,tema de iniciativa e competência ex-clusiva do Senado.

Atualmente, existem duas alíquotas in-terestaduais de ICMS, uma de 7%,que serve aos estados mais ricos, eoutra de 12%, utilizada pelos mais po-bres, denominados “emergentes” porMantega. Com a redução de 1% pre-vista a cada ano, os mais ricos atingi-riam a alíquota de 1% em oito anos.

Fundos de CompensaçãoO ministro destacou que os fundosprevistos vão operar por 16 anos, comaporte de R$ 4 bilhões no ano inicial

de implantação da reforma, sendo R$1 bilhão de recursos fiscais e R$ 3 bi-lhões financeiros. O estado que perderarrecadação receberá crédito automá-tico do fundo a cada mês.

“Será um fundo automatizado paranão deixar os estados ficarem expos-tos a qualquer forma de arbítrio e per-mitir a acomodação à nova realidade”,disse o ministro.

Já o fundo de desenvolvimento regio-nal servirá para estimular investimen-tos nos estados mais pobres depois dofim da guerra fiscal. Como disse o mi-nistro, será uma forma de estimular asempresas atraídas, “mas de formalegal”. A parcela de cada estado seráestabelecida em lei, com financiamen-tos mais baratos baseados na taxa deempréstimos do BNDES, a JLP.

O ministro se comprometeu a debatercom o Congresso o teor da medidaprovisória que servirá para instituir osfundos. Conforme explicou, essa ma-téria e o projeto de resolução do Se-nado tratando do ICMS devem“caminhar juntas” .

“Gostaria que os senhores dessemtoda a atenção e que fizessem os re-paros. Acho que todos vão lucrar coma proposta. Temos uma postura repu-blicana e não fazemos distinção de ne-nhum estado. Temos que avançar naquestão fiscal e, se tivermos uma pos-tura adequada, o país vai dar umsalto”, avaliou.

Governo cumpre acordo de preservar Amazonas na propostade unificação do ICMS

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PPOOLLOO IINNDDUUSSTTRRIIAALL CCOOMMPPEETTIITTIIVVOO

Tablets e videogamesDois setores do Polo Industrial de Ma-

naus que saíram bastante fortaleci-dos após a 259ª Reunião do CAS foramo de tablets e de videogames. Durante areunão, foram aprovados projetos de im-plantação da Semp Toshiba, para a pro-dução de tablets, e de ampliação daSony, para a produção do Play Station 3em Manaus.

De acordo com o superintendente daSuframa, Thomaz Nogueira, oprojeto da Sony representa aconsolidação do Polo de Vi-deogames de Manaus, queeste ano deve registrar cresci-mento de mais de 300%. Ele

lembrou do sucesso na fabricação doXbox da Microsoft e comentou que anova linha de produção da Sony con-tará com investimentos da ordem deUS$ 50,4 milhões.

Com relação à nova fábrica da SempToshiba, Thomaz Nogueira, destacouque a empresa se soma a Samsung, Di-gibras, Positivo, Philco, Tectronic e Tectoy,que já estão produzindo, ou estão prestesa produzir tablets no PIM. "A ajuda da pre-sidenta Dilma Rousseff foi fundamental naconsolidação desse Polo de Tablets nonosso Polo Industrial, que hoje é competi-tivo graças aos incentivos do Governo Fe-deral", finalizou.

Depois de uma intensa "guerra" entreEstados, por incentivos fiscais paraatrair fabricantes, o Amazonas come-çou sua fabricação de tablets.

De acordo com o vice-presidente daSamsung, Benjamin Sicsu, a empresacoreana já iniciou a produção de tabletsem Manaus, com a criação da linha deprodução Galaxy Tab. "Nossa previsãoé produzir 200 mil tablets até o finaldesse ano. O consumidor brasileiro jápoderá comprar, nesse Natal, um tabletproduzido eM Manaus", comemorou.

Durante entrevista concedida ao pro-grama de rádio "Bate-Papo", com osenador Eduardo Braga, BenjaminSicsu ressaltou que, com a aberturada nova linha de produção, a Sam-sung está chegando perto de gerar 7mil empregos em sua planta industrialde Manaus.

"A Samsung instalou em Manaus a

sua maior fábrica fora da Coréia. Esseano, crescemos em mais de 30% o nú-mero de postos de trabalho no PIM.Até o fim do ano, deveremos chegar a3 milhões de televisores e quase 9 mi-lhões de telefones celulares produzi-dos no PIM", disse Benjamin Sicsu.

O executivo parabenizou o senadorEduardo Braga pela luta no CongressoNacional para viabilizar a produção detablets no PIM. Braga foi relator daMedida Provisória 534, a conhecida"MP dos Tablets", que regulamentou afabricação do produto no país. "A de-terminação do senador foi decisivapara estarmos, hoje, fabricando tabletsno PIM com competitividade", disseBenjamin Sicsu.O senador Eduardo Braga lembrouque a batalha para reinserir o Amazo-nas no mercado brasileiro de tabletsfoi dura, mas afirmou que os resulta-dos foram positivos. "Nos enche de or-gulho saber que nosso trabalho

rendeu frutos e que, hoje, somente aSamsung será responsável pela pro-dução de 10% do mercado nacional detablets para este ano, que é de 2 mi-lhões de unidades", informou.

ADIN CONTRA O PIMBenjamin Sicsu revelou que a classeempresarial está apreensiva com rela-ção à Ação Direta de Inconstitucionali-dade (Adin) impetrada pelo Governode São Paulo contra o PIM.

Na avaliação do executivo, a ADINameaça não apenas as indústrias noAmazonas, mas sim toda a indústrianacional. "Essa ação vai deixar o pro-duto nacional menos competitivo nomercado interno. O que nos preocupaé que não vamos perder emprego paraoutras regiões do Brasil, mas sim paraoutros países, pois o produto impor-tado ficará bem mais barato que o na-cional", avaliou.

Polo Industrial de Manaus entra nomercado brasileiro de tablets

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SOU+AMAZONAS - 15Março de 2013

PPRREEPPAARRAANNDDOO OO AAMMAA ZZOONNAASS PPAARRAA OO FFUUTTUURROO

Investimento de R$ 8 bilhões em energiaInvestimentos pesados do GovernoFederal no Amazonas garantirão

ao Estado energia de qualidadenos próximos anos. Ao todo, estão

sendo investidos no sistema energé-tico amazonense R$ 8 bilhões, em trêsanos. Os recursos estão sendo em-pregados na construção de usinas, su-bestações e preparação de todo osistema elétrico do Estado para rece-ber, no primeiro semestre de 2013, oLinhão de Tucuruí.

No dia 15 de outubro de 2012, o mi-nistro das Minas e Energia, EdisonLobão, assinou contrato com o Go-verno do Amazonas para a construçãoda primeira usina de gás natural comciclo combinado do Norte do País. Aobra está orçada em R$ 1,1 bilhão e aprevisão é que a usina comece a ope-rar em ciclo aberto no primeiro semes-tre de 2014.

Batizada de Mauá 3, a nova usina teráuma potência instalada de 583 mega-watts, utilizando exclusivamente o gásnatural da Bacia do Urucu. "Para se teruma ideia do tamanho desta usina, oconsumo de Manaus é de aproxima-damente 1,2 mil megawatts. Ou seja,somente a nova usina produzira quasea metade da demanda de Manaus",explicou o ministro Edison Lobão.

Além da usina Mauá 3, a Eletrobras tam-bém está trabalhando na preparação do

sistema elétrico amazonense para rece-ber a energia do Linhão de Tucuruí, de500 kv. Estão sendo construídas subes-tações e linhas de transmissão de 230kv e 138 kv, que permitirão a conexão dosistema de Manaus ao Sistema Interli-gado Nacional (SIN).

A primeira etapa da implantação donovo sistema elétrico, que com-preende as subestações Mauá 3 eJorge Teixeira, em 230 kv, e Mutirão,Cachoeira Grande, Compensa, Cen-tro, Distrito 3 e Distrito 4, em 138 kv,além das linhas de transmissão,devem entrar em operação já em2013.

O presidente da Eletrobras, José daCosta Carvalho Neto, ressaltou que osistema que está sendo implantadoem Manaus foi desenhado porEduardo Braga quando ele ainda eragovernador do Amazonas. "Lembroque assim que assumi a presidênciada Eletrobras recebi o então governa-dor Eduardo Braga em meu gabinetee ele, como bom engenheiro elétricoque é, desenhou o sistema que hojeestamos implantando no Amazonas",recordou.

"O ano de 2013 será um marco para aquestão energética no Estado do Ama-zonas. Estamos dando passos gigan-tescos em direção a um novomomento estruturante que prepara,

definitivamente, o Amazonas para o fu-turo", afirmou o senador EduardoBraga.

Na avaliação de Eduardo Braga, o pro-jeto energético para o Amazonas tira oEstado do século 19 para, de uma vezpor todas, entrar no século 21. "Issosignifica que estaremos preparadospara receber mais indústrias, commais investimentos do setor privado emais geração de emprego e renda.Isso é preparar o Amazonas para o fu-turo", disse.

O governador Omar Aziz lembrou que,em 1998, Manaus sofreu um "apagãogeral" que prejudicou a indústria locale, consequentemente, a economia doEstado.

"Isso aconteceu porque até 2002 nãohavia nenhum projeto, ou mesmo umestudo, para resolver o problema dofornecimento de energia elétrica emManaus. A partir de 2002, com a elei-ção de Lula para presidente e doEduardo (Braga) para o Governo doAmazonas, e eu como vice deEduardo, a situação começou amudar. Então se engana quempensa que isso tudo aconteceuagora, de uma hora para outra. Issofoi sendo construído ao longo dos úl-timos dez anos, com muito trabalhoe muito esforço de nossa parte", des-tacou Omar Aziz.

O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, visitou a subestação de Lechuga, que receberá a energia do Linhão de Tucuruí

Olíder do governo no Senado,Eduardo Braga, foi um dos

palestrantes da abertura da 1ª Cú-pula Mundial de Legisladores, quefaz parte das atividades daRio+20, a Conferência das Na-ções Unidas para o Desenvolvi-mento Sustentável, realizada noRio de Janeiro. Ao falar sobre"Florestas de Capital Natural", osenador destacou a importânciade se reconhecer e valorizar opapel das florestas, especial-mente da Amazônia, como presta-dores de serviços ambientais.

“Aquela floresta representa aqualidade e o controle do clima.Ela representa a possibilidade demitigação do aquecimento globale representa a estabilidade doritmo hidrológico do nosso país,da América Latina, da Europa eparte da América do Norte”.

Para o senador, é preciso formularpolíticas públicas para a Amazô-nia para dar condições de sobre-vivência aos povos da floresta,responsáveis pela proteção da re-gião. O senador citou como exem-plo a criação do programa BolsaFloresta, idealizado quando Bragafoi governador do Amazonas eque serviu de inspiração para oBolsa Verde, implantando pelapresidenta Dilma Rousseff.

“É preciso fazer com que aquelesque vivem da floresta possam tero direito de cuidar da floresta, masque possam também garantir osustento de suas famílias”, enfati-zou.

O senador lembrou que a Confe-rência Rio+20 ocorre em umaépoca de transformação domundo, diferente do cenário exis-tente RIO-92. Ele lembrou que,após 20 anos, houve mudançasno conceito de sustentabilidade.

“O mundo mudou para melhor. Osbons modelos de desenvolvi-mento sustentável precisam serampliados em grande escala. Esteé o momento do parlamento mun-dial dar uma grande contribuiçãodizendo sim à sustentabilidade,sim ao desenvolvimento econô-mico, sim à conservação ambien-tal, mas com políticas sociais quepriorizem a qualidade de vida doser humano”, enfatizou.

Preservaçãocom políticas públicas

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