jornal sou + amazonas - vii edição

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Prosamim 3 autorizado CHEGOU A HORA Eduardo Braga articula e conse- gue autorização de empréstimo de US$ 280 milhões para o início das obras P Pá ág gi in na as s 2 2 e e 3 3 DO GOVERNO FEDERAL Senador cobra medidas para ajudar haitianos Após alerta de Braga no Senado, Governo Federal se mobiliza para melhorar as condições de vida dos imigrantes do Haiti em Manaus e Tabatinga. P Pá ág gi in na a 6 6 Carta aberta ao povo manauara P Pá ág gi in na a 8 8 Março de 2012

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Nesta edição você confere conquistas para o Amazonas neste início de ano.

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Page 1: Jornal Sou + Amazonas - VII Edição

Prosamim 3 autorizadoCHEGOU A HORA

Eduardo Braga articula e conse-gue autorização de empréstimode US$ 280 milhões parao início das obras

PPáággiinnaass 22 ee 33

DO GOVERNO FEDERAL

Senador cobra medidaspara ajudar haitianos

Após alerta de Braga no Senado, Governo Federal se mobiliza para melhorar as condições de vida dos imigrantes do Haiti em Manaus e Tabatinga. PPáággiinnaa 66

CCaarrttaa aabbeerrttaa aaooppoovvoo mmaannaauuaarraaPPáággiinnaa 88

Março de 2012

Page 2: Jornal Sou + Amazonas - VII Edição

PRESIDENTE: Eduardo Braga

1° VICE: Francisco Roberto Duarte da Silva

2° VICE: João Thomé V. Mestrinho de M. Raposo

3° VICE: Edilene Gonçalves Gomes (licenciada)

SECRETÁRIO GERAL: Miguel Capobiango Neto

SECRETÁRIO ADJUNTO: Lourenço Borghi Júnior

1° TESOUREIRO: Danielle Farias da Cruz

2° TESOUREIRO: Eduardo Henrique L. Backsmann

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Rodrigo Araújo

MTB/AM: 018/01

2 SOU+AMAZONAS GERAL Março de 2012

PRESIDENTE: Eduardo Braga

1° VICE: Francisco Roberto Duarte da Silva

2° VICE: João Thomé V. Mestrinho de M. Raposo

3° VICE: Edilene Gonçalves Gomes (licenciada)

SECRETÁRIO GERAL: Miguel Capobiango Neto

SECRETÁRIO ADJUNTO: Lourenço Borghi Júnior

1° TESOUREIRO: Danielle Farias da Cruz

2° TESOUREIRO: Eduardo Henrique L. Backsmann

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Rodrigo Araújo

MTB/AM: 018/01

UM NOVO MOMENTO

Moradores dos bairros do São Rai-mundo, Glória, São Geraldo, Aparecidae Presidente Vargas já podem se pre-parar para receber os benefícios daterceira etapa do Programa Social eAmbiental dos Igarapés de Manaus, oProsamim 3. Após intensa negociação

do senador Eduardo Braga na Comis-são de Assuntos Econômicos (CAE),foi aprovado no dia 28 de fevereiro,pelo Plenário do Senado, o emprés-timo de US$ 280 milhões para o inves-timento nas obras.

“Após a publicação no Diário Oficial daUnião, o governo estadual já estará au-torizado a utilizar o recurso. O processode licitação da obra está em fase deconclusão e creio que o governadorOmar Aziz deverá dar ordem de serviçono final do mês de março ou começo domês de abril. Com isso, estaremos hon-rando um compromisso feito com osmoradores de áreas alagadas do SãoRaimundo, Glória, São Geraldo, Apare-cida, Bariri e Matinha”, explicou Braga.

Para o empréstimo de US$ 280 mi-lhões, haverá contrapartida do estado

Prosamim 3chegará a 30mil famíliasEduardo Braga negociae garante aprovação deempréstimo de US$ 280milhões para a obra.Governo do Estado dará contrapartida de US$ 120 milhões

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SOU+AMAZONAS 3GERALMarço de 2012

no valor de US$ 120 milhões, totali-zando US$ 400 milhões a serem in-vestidos na terceira etapa do Programaaté o ano de 2016. A previsão é bene-ficiar mais de 30 mil famílias com aconclusão da obra. Outras 150 mil fa-mílias já foram beneficiadas pelo Pro-samim desde 2003.

A elaboração do projeto para revitali-zação de igarapés nos bairros abrangi-dos pelo Prosamim 3 iniciou em 2009pelo Governo do Amazonas. Na época,à frente da administração estadual,Eduardo Braga chegou a fazer o lan-çamento dessa fase do Programa, queteve o projeto retomado pelo atual go-verno e aprovado pelo Banco Intera-mericano de Desenvolvimento (BID).

Nessa etapa, estão previstas obras demacrodrenagem e reflorestamento dosigarapés, urbanização da orla, constru-ção de sistema de esgotamento sani-tário, construção de espaços demobilidade urbana e melhorias em ha-bitação. Como ocorreu nas demais eta-pas do Prosamim, as famílias quevivem em áreas de risco serão indeni-zadas e transferidas para outros locais.

Serão abrangidos os bairros localiza-dos ao longo de igarapés que com-põem a chamada Bacia do SãoRaimundo. Diretamente, será benefi-ciada uma área limitada a leste pelaavenida Constantino Nery e o Centro, ea oeste pela orla do rio Negro e a ave-nida Presidente Dutra.

“Essa é uma região crítica, na qualvivem milhares de pessoas que sofremalagações todos os anos. Acreditamosque com o Prosamim 3 poderemos dartranquilidade a essas pessoas”, disseo senador.

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Menos de 24 horas após a realizaçãoda audiência pública convocada pelosenador Eduardo Braga (PMDB) paradebater a situação dos haitianos noAmazonas, o Governo Federal apre-sentou medidas que serão tomadaspara auxiliar o governo estadual aatender imigrantes vindos do Haiti queestão vivendo em Manaus e em Taba-tinga. Na audiência pública realizadana noite do dia 13 de fevereiro no Se-nado, Braga relatou as dificuldades en-frentadas pelo estado para acolher osimigrantes.

“Temos mais de quatro mil haitianosem Manaus, que não têm onde morar,estão sendo abrigados pela igreja ca-tólica e que já começam a mendigarnas esquinas da cidade. Além disso,existem 343 que entraram em Taba-tinga após a publicação da resoluçãoque concedeu visto humanitário paraos que já estavam no Brasil. Eles foramnotificados para retornarem ao Haiti,mas não têm como fazê-lo e isso pre-cisa ser resolvido porque aquela ci-dade não tem estrutura paraacolhê-los”, informou o senador.

No dia 14 de fevereiro, o secretário-executivo do Ministério da Justiça, LuizPaulo Teles Barreto, organizou umareunião com representantes de váriosórgãos. Os participantes informaramde que forma o Governo Federal irá co-laborar no atendimento aos haitianosque estão no estado.

O secretário adjunto do Ministério doDesenvolvimento Social e de Combateà Fome, Marcelo Cardona, informouque o órgão está em fase final de ava-liação do convênio que vai liberar R$540 mil do Fundo Nacional de Assis-tência Social para serem investidos na

compra de alimentos e demais açõesde assistência aos imigrantes. Os re-cursos serão repassados ao Governodo Amazonas.

Já o secretário-executivo adjunto do Mi-nistério da Saúde, Adriano Massuda,explicou que o órgão tem acompanhadoa situação dos haitianos que chegam aoBrasil desde 2010. Segundo ele, o go-verno federal vem monitorando possí-veis casos de cólera e que a entrada dadoença no país está controlada. Mas-suda também disse que o órgão estáanalisando a lista de solicitações feitapela Secretaria de Estado de Saúde doAmazonas para melhor atender oscasos de doenças como Aids e sífilis já

identificadas em vários imigrantes.

“Até onde já analisamos, acreditamosque será possível atender as solicita-ções do estado”, informou AdrianoMassuda, acrescentando que o Minis-tério da Saúde irá financiar a capacita-ção de pessoal para atender osimigrantes tanto em Manaus como nomunicípio de Tabatinga.

CoiotesSobre a denúncia apresentada pelo se-nador Eduardo Braga de que os imi-grantes estão sendo financiados porcoiotes e seus familiares sendo vítimasde extorsão no Haiti, o diretor do De-partamento de Imigração e Assuntos

Os líderes de partidos no Senado deci-diram priorizar a discussão e votaçãode projetos na área de segurança pú-blica ao longo de 2012. Na reunião delideranças ficou definido que os deba-tes sobre o tema iniciam no mês demarço. Para o senador Eduardo Braga,relator da Subcomissão de SegurançaPública, ligada à Comissão de Consti-tuição, Justiça e Cidadania (CCJ), otema precisa ser tratado com urgência,pois a área é uma das que mais preo-cupam a sociedade brasileira.

“Esse é um problema que está no topoda ordem do dia. O Brasil tem, hoje,um grande debate na área de segu-rança pública com a sua população. Osíndices brasileiros não vão bem nessaárea e não é uma questão isolada, sejana Bahia, no Rio de Janeiro, em SãoPaulo, em Alagoas, no Amazonas ouno Pará, em todos os estados brasilei-ros há uma pressão da população comrelação à segurança pública”, disse.O senador explicou que é preciso defi-nir uma política nacional de segurança

pública e não deixar a gestão apenaspara o estado. Ressaltando o que ocor-reu recentemente na Bahia, quando agreve de policiais militares resultou emaumento da criminalidade no estado,ele opinou que o legislativo precisa dis-cutir projetos polêmicos como Propostade Emenda à Constituição (PEC) nº300/2008, que pretende igualar os sa-lários de policiais militares de todo paísaos valores pagos no Distrito Federal.

“É um projeto polêmico, pois talvez osestados não tenham recursos parafazer frente a essa demanda, mas pre-cisamos discutir. Também precisamosregulamentar o direito de greve do fun-cionalismo público, porque serviços es-senciais não podem parar. No entanto,

o direito de greve é reconhecido pelademocracia brasileira e precisamos de-finir as condições em que a essa para-lisação deve ocorrer”, explicou.

Cadastro ÚnicoEntre os temas na área de segurançapública a serem debatidos no Senado,Eduardo Braga citou a criação do ca-dastro único. Na opinião do senador,todos os documentos de identificaçãoque os brasileiros são obrigados a por-tar atualmente poderiam ser substituí-dos por uma carteira de identidadenacional, de modo que cada cidadãofosse identificado por apenas um do-cumento. Além disso, segundo o sena-dor, é preciso criar um cadastro únicoda população carcerária do país.

PROVIDÊNCIAS

Segurança pública seráprioridade em 2012

AÇÕES NO CONGRESSO

Governo Federal apresenta medidaspara a questão dos haitianos

4 SOU+AMAZONAS GERAL Março de 2012

Impasse em TabatingaSobre a situação de 343 haitianos queestão na cidade de Tabatinga e nãopodem receber visto porque chega-ram ao país após a data de 13 de ja-neiro deste ano, quando o governobrasileiro publicou resolução conce-dendo vistos de trabalho para os quejá estavam no país, o secretário-exe-cutivo do Ministério da Justiça, LuizPaulo Teles Barreto, disse que umasolução está sendo estudada. Eleadiantou que não há intenção do go-verno de deportá-los para o Haiti.

“Todas as ações do Brasil são no sen-tido de prestar ajuda humanitária aesses haitianos. Em todas as esferasdo governo, o espírito é de ajudá-losda melhor maneira possível. Estamosanalisando a situação dos que estãoem Tabatinga e em breve daremosuma resposta aos senadores, ao Go-verno do Amazonas e a prefeitura da-quela cidade”, disse Barreto.

Jurídicos do Ministério das RelaçõesExteriores (MRE), Rodrigo do AmaralSouza, disse que o governo vai investi-gar as denúncias. Segundo ele, aAgência Brasileira de Inteligência (Abin)e o Gabinete de Segurança Institucio-nal da Presidência da República já têmconhecimento da forma como os coio-tes trazem os haitianos para o Brasil.

“Acreditamos que a ação desses coio-tes está por trás da baixa demanda devistos que passamos a oferecer aoshaitianos a partir da capital do país,Porto Príncipe. Já tínhamos algumasinformações e, depois da denúncia dosenador, vamos investigar essa ques-tão do financiamento”, disse Souza.

Page 5: Jornal Sou + Amazonas - VII Edição

Aviação regional será discutida em ManausA Subcomissão Temporária de AviaçãoCivil, vinculada à Comissão de Infraes-trutura do Senado, fará em Manausuma audiência pública para debater asituação do transporte aéreo de passa-geiros no Brasil e propor um novomarco legal para o setor. Além da capi-tal amazonense, os membros da ins-tância vão fazer diligências nas cidadesde Belém, Recife, Goiânia, São Pauloe Porto Alegre com o objetivo de reunirinformações sobre problemas que ocor-rem nas diferentes regiões do país.

Ao todo, a Subcomissão irá realizar 20audiências públicas em datas a seremdefinidas. A realização das oitivas foiaprovada no dia 29 de fevereiro. Relatorda Subcomissão, o senador EduardoBraga (PMDB) ressaltou que problemascomo o monopólio na aviação civil, a si-tuação do transporte aéreo regional naAmazônia, a falta de estrutura dos aero-portos do interior do estado e a insegu-rança dos voos na região, são algunsdos assuntos que serão abordados nasaudiências públicas.

“Em menos de uma semana tivemosdois acidentes, um ocorrido no Municípiode Eirunepé e outro em Manaus e queresultou, lamentavelmente, na morte dopiloto Antonio José de Almeida Maia. Oavião que ele pilotava sofreu uma quedalogo após decolar de um aeroclube, quefunciona como aeroporto regional, abso-

lutamente improvisado, sem nenhumacondição de segurança”, disse.

O senador criticou, ainda, a falta de in-vestimentos do governo federal naaviação regional e os altos preços depassagens aéreas cobradas pelascompanhias que atuam na região.“Uma viagem Manaus-Eirunepé-Manaus, muitas vezes, custa o dobrode uma viagem Manaus-Miami-Manaus. Às vezes custa o triplo de umaviagem Manaus-São Paulo-Manaus. Énecessário que haja uma desoneração

das tarifas, para que o usuário possater preços correspondentes à necessi-dade do voo, e uma política de aviaçãocivil que seja competente”, disse.

AudiênciasNas cinco primeiras audiências, os se-nadores irão ouvir dirigentes de órgãospúblicos que atuam na área: AgênciaNacional da Aviação Civil (Anac); Se-cretaria de Aviação Civil da Presidênciada República; Departamento de Con-trole do Espaço Aéreo (Decea); Em-presa Brasileira de Administração

Aeroportuária (Infraero); e Centro de In-vestigação e Prevenção de AcidentesAeroportuários (Cenipa).

Também serão convidados a falar aossenadores dirigentes do Sindicato Na-cional dos Aeronautas e da AssociaçãoInternacional de Transporte Aéreo(Iata). Na sequência, serão discutidostemas relacionados à aviação geral, aosetor de táxi aéreo, à aviação comerciale regional; à manutenção das aerona-ves; à formação de recursos humanos;e à concessão de aeroportos.

GARGALO

URGENTE

O Projeto de Lei do Senado (PLS 333/2-2011), de autoria de Eduardo Braga, teráreforço do seu partido, o PMDB, para seraprovado pela Casa em regime de ur-gência. O projeto em questão modifica oíndice de indexação da dívida dos esta-dos e municípios com o governo federal.Se aprovado, as dívidas deixam de sercalculadas pelo Índice Geral de Preçosde Disponibilidade Interna (IGP-DI),muito afetado por variações na taxa decâmbio e pelo mercado internacional, eserá substituído pelo Índice de Preços aoConsumidor Amplo (IPCA).

Para Braga, a substituição é “mais justae poderá devolver a capacidade de in-vestimento dos estados, hoje prejudi-cada por causa da obrigação depagamento de juros das dívidas com aUnião”, afirmou.

O senador Armando Monteiro (PTB/PE)será o relator do Projeto de Lei, cuja de-signação foi acordada durante reunião dabancada do PMDB no dia 29 de feve-reiro, que decidiu apoiar a aprovação doprojeto. A informação foi dada por Bragaem discurso no Plenário do Senado. “Éuma questão de absoluta justiça para osestados brasileiros, que estão sendo pe-nalizados pelo custo de financiamento dadívida totalmente inapropriado ao custode mercado”, justificou.

Como exemplo dos altos juros pagospelos estados em financiamentos rea-lizados com a União, Eduardo Bragalembrou o custo do empréstimo deUS$ 280 milhões que o estado doAmazonas foi autorizado a receber doBanco Interamericano de Desenvolvi-mento (BID). Os juros a serem cobra-dos na operação de crédito com oorganismo internacional será de2,46% ao ano, enquanto os estadospagam anualmente juros de 14% dadívida pública com a União.

“Essa é uma demonstração de que é ab-solutamente injusto o custeio da dívidados estados e municípios. Não cabemais a indexação do jeito que está hojeporque quando ela foi criada a realidadeera outra e o custo era outro. Só o Ama-zonas está pagando meio bilhão de reaisde juros da dívida pública, o que inviabi-liza investimentos em áreas importantescomo educação”, explicou.

No discurso, Eduardo Braga também cri-ticou a redução de ICMS para paísesque importam matéria prima e vendemao Brasil produtos manufaturados. Deacordo com o senador, com esses in-centivos, o Brasil está prejudicando omercado interno, tirando emprego debrasileiros para garantir emprego em ou-tros países.

Braga defende novo indexador para dívidasde estados e municípios

SOU+AMAZONAS 5GERALMarço de 2012

Page 6: Jornal Sou + Amazonas - VII Edição

SUL DO AMAZONAS

A cheia nas calhas dos rios Purus eJuruá estão castigando a região sul doEstado do Amaozonas. A Defesa Civiljá decretou estado de emergência emoito municípios daquela área. NaCalha do Juruá, os municípios de Ei-runepé, Carauari, Itamarati, Envira,Juruá, Ipixuna e Guajará estão em si-tuação critica. O rio Juruá já atingiu amarca de 21,23 metros.

No rio Purus, as águas já chegaram a19,83 metros. O município mais atin-gido é Boca do Acre, onde mais de 4mil pessoas das zonas urbana e ruraldo município estão sofrendo os efeitosda enchente deste ano. Aviões daForça Aérea Brasileira estão levandoajuda humanitária às famílias atingidas.

O senador Eduardo Braga estevereunido com a ministra das RelaçõesInstitucionais da Presidência da Re-pública, Ideli Salvatti, solicitandoajuda do Governo Federal para a

concessão de bolsas, nos moldes doPrograma SOS Enchente, para 30 milfamílias prejudicadas com a cheiados rios no Amazonas. O pleito doestado é que cada família possa re-ceber R$ 400.

“Solicitamos que o Governo Federalpossa fortalecer uma das ações emque o Amazonas foi mais uma vez ins-pirador de uma política nacional, por-que foi o estado que implantou pelaprimeira vez, quando eu estava no go-verno, uma bolsa para que as pessoaspudessem, com rapidez, se mobilizarpara comprar suas necessidades”,disse, informando que a ministra secomprometeu a levar o pleito à presi-denta Dilma Rousseff.

Na reunião com Ideli Salvatti, Bragatambém cobrou a liberação de R$ 64milhões prometidos no final do anopassado para investimento em saúdepública do Amazonas.

Todos os sábados, das 9h às 10h, na Rádio Cidade, acompanhe o “Bate-papo” com o senador Eduardo Braga, pela 99,3 FM.

Braga cobra ajuda humanitária à vítimas da enchente

6 SOU+AMAZONAS GERAL Março de 2012

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SOU+AMAZONAS 7ENTRETENIMENTOMarço de 2012

SALMOS 25

SANTO DA SEMANA

1. A TI, SENHOR, levanto a minha alma.

2. Deus meu, em ti confio, não me deixes con-fundido, nem que os meus inimigos triunfemsobre mim.

3. Na verdade, não serão confundidos os queesperam em ti; confundidos serão os quetransgridem sem causa.

4. Faze-me saber os teus caminhos, SE-NHOR; ensina-me as tuas veredas.

5. Guia-me na tua verdade, e ensina-me, poistu és o Deus da minha salvação; por ti estouesperando todo o dia.

6. Lembra-te, SENHOR, das tuas misericór-

dias e das tuas benignidades, porque sãodesde a eternidade.

7. Não te lembres dos pecados da minha mo-cidade, nem das minhas transgressões; massegundo a tua misericórdia, lembra-te de mim,por tua bondade, SENHOR.

8. Bom e reto é o SENHOR; por isso ensinaráo caminho aos pecadores.

9. Guiará os mansos em justiça e aos mansosensinará o seu caminho.

10. Todas as veredas do SENHOR são mise-ricórdia e verdade para aqueles que guardama sua aliança e os seus testemunhos.

11. Por amor do teu nome, SENHOR, perdoaa minha iniqüidade, pois é grande.

12. Qual é o homem que teme ao SENHOR?Ele o ensinará no caminho que deve escolher.

13. A sua alma pousará no bem, e a sua se-mente herdará a terra.

14. O segredo do SENHOR é com aquelesque o temem; e ele lhes mostrará a suaaliança.

15. Os meus olhos estão continuamente noSENHOR, pois ele tirará os meus pés da rede.

16. Olha para mim, e tem piedade de mim,porque estou solitário e aflito.

17. As ânsias do meu coração se têm multipli-cado; tira-me dos meus apertos.

18. Olha para a minha aflição e para a minhador, e perdoa todos os meus pecados.

19. Olha para os meus inimigos, pois se vãomultiplicando e me odeiam com ódio cruel.

20. Guarda a minha alma, e livra-me; não medeixes confundido, porquanto confio em ti.

21. Guardem-me a sinceridade e a retidão,porquanto espero em ti.

22. Redime, ó Deus, a Israel de todas as suasangústias.

Nasceu na ilha de Ischia com o nomede Carlos Caetano Calosirto, na ci-dade de Ponte, Itália. Recebeu os en-sinamentos básicos e os alicercesreligiosos frequentando os colégiosdos padres agostinianos.

Aos quinze anos optou pela vida reli-giosa pela grande vocação que sentia,ingressando na Ordem dos Francisca-nos descalços da Reforma de SãoPedro de Alcântara, conhecidos tam-bém como alcantarinos, pela austeri-dade das Regras dessa comunidade,dependentes do convento de SantaLucia, em Nápolis.

Tomou o nome de João José da Cruze fez o noviciado sob a orientação mo-

nástica do padre José Robles. Em1671 foi enviando com mais onze sa-cerdotes, dos quais ele era o maisjovem, para o Piedimonte d'Alife paraconstruírem um convento. Diante dasdificuldades encontradas no local nãohesitou em juntar as pedras com suaspróprias mãos, depois usando cal, ma-deira e um enxadão fez os alicerces.Estimulando assim os outros sacerdo-tes e o povo, que no começo acharamque ele era louco, mas, percebendoque estavam errados começaram aajudá-lo, de modo que um grande con-vento foi edificado em pouco tempo.João José da Cruz ordenou-se sacer-dote em 1677.

Ao completar vinte e quatro de idade

foi nomeado mestre dos noviços e,quase ao mesmo tempo, guardiãoda ordem do convento. Durante asua permanência em Piedimonte,construiu, num local isolado na en-costa do bosque, um outro pequenoconvento chamado de "ermo", ainda

hoje meta de peregrinações.

Em 1702 foi nomeado vigário provin-cial da Reforma de São Pedro de Al-cântara, na Itália. Assim a Ordem,abençoada por Deus, desceu de Nortea Sul, adquirindo um bem espiritual tãogrande que chegou ao Vaticano, o qualtornou a reunir os dois ramos dos al-cantarinos. Dessa forma o conventode Santa Lúcia voltou para os padresitalianos e João Jose da Cruz retornoupara lá. Morreu no dia 05 de março1734, sendo sepultado nesse mesmoconvento.

Foi beatificado pelo papa GregórioXVI, em 1839. As relíquias de SãoJoão José da Cruz, foram transferidaspara o convento franciscano da ilha deIschia, onde nasceu, e é venerado nodia se sua morte.

São João José da Cruz

FOTOGRAFIA

Um ensaio fotográfico inusitado vaiabrir a programação especial do mêsdas mulheres nos centros de convi-vência de Manaus e do município deIranduba. No período de 6 a 8 demarço, estará em cartaz a exposição”'Tamoios e Porangas” (“velhas e boni-tas”, na lingua tupi), no salão central doCentro Estadual de Convivência doIdoso (Ceci), no bairro Aparecida, ZonaSul de Manaus.

A exposição possui 27 fotografias querevelam a sensualidade de mulherescom mais de 60 anos. Todas as “mo-delos” participam das atividades ofere-cidas pelo Ceci.

De acordo com o fotógrafo Chico Ba-tata, que assina a exposição, parte doensaio fotográfico foi realizado nas ca-choeiras de Presidente Figueiredo. Osdemais cliques aconteceram em umestúdio montado no Ceci.

A mostra acontecerá no Ceci e tambémnos centros da Família Padre Pedro

Vignola, na Cidade Nova, Zona Norte,Magdalena Arce Daou, no Santo Antô-nio, Zona Oeste, e ainda num shoppingna Zona Centro-Sul, ao longo do mêsde março. Em Iranduba haverá progra-mação especial em comemoração aoMês das Mulheres.

Esta é a primeira vez que Chico Ba-tata trabalha a sensualidade em umaexposição. "Já fiz fotos de polícia,acidentes, e outras coisas mais co-muns nesse meio, mas nunca penseique poderia fazer uma sessão defotos como essa. Quando recebi oconvite fiquei assustado, porque ge-ralmente sou chamado para fazersessões com mulheres jovens paracomerciais e afins. Trabalhar comidosas foi diferente e gostei muito",disse o fotógrafo.

Chico Batata explicou que as senhorasforam acompanhadas por psicólogos eassistentes sociais antes da sessão defotos e que o maior objetivo do trabalhoé levantar a autoestima das mulheres

sem perder o devido respeito que aidade exige. "É claro que as senhorasficaram tímidas no começo, isso é nor-mal, mas todas elas tiveram o apoio de

profissionais e ainda de seus maridos,o que foi fundamental pra que elas per-dessem a timidez. O trabalho é demuito bom gosto", afirmou Batata.

Sensualidade na 3ª idade

Page 8: Jornal Sou + Amazonas - VII Edição

Há muito tempo acompanhamos o des-caso que atinge o abastecimento de águae tratamento de esgoto de Manaus, vendouma questão essencial, política públicadas mais importantes, ser totalmente rele-gada, infligindo grave flagelo à população,que é obrigada a conviver com um serviçode péssima qualidade sem enxergar solu-ção alguma no horizonte.

Agora, mais um capítulo desta triste his-tória parece estar se desenhando, pois,de acordo com notícias veiculadas namídia local, está em curso uma supostatentativa de “venda” de parte da em-presa Águas do Amazonas, concessio-nária responsável pela prestação doserviço na capital amazonense.

Segundo as notícias, a chegada de umnovo sócio para a Águas do Amazonasserá divulgado e “festejado” como sendoa solução para o problema do sanea-mento - especialmente a crônica faltad’água na cidade de Manaus.

Ocorre que esta transação, se concreti-zada conforme noticiado, pode não pas-sar de um mero artifício para desviar ofoco do problema, sendo apresentadacomo solução quando, na verdade, nãoresolve nada, deixando exatamente tudocomo está.

É que se um novo sócio entrar, mas ocontrole e a gestão continuarem com oatual dono, nada vai mudar!

Ademais, a entrada de um novo sócionão significa a saída do sócio atual, queestá no controle e gestão da Águas doAmazonas desde 2006, ano em que ad-quiriu a participação societária na em-presa e passou a mandar naconcessionária. Coincidência ou não, osproblemas de saneamento em Manaus -que já não eram poucos, acentuaram-se desde então.

Pode-se até mudar o nome, a marca, ascores da empresa, mas o que realmenteimporta continuaria intocado: quem es-taria dando as cartas na Águas do Ama-zonas seriam as mesmas pessoas quenos últimos seis anos impõem à cidadede Manaus um vexatório - quiçá degra-dante - serviço de saneamento, dei-xando a população manauaradesabastecida de um bem vital, que nosfoi dado de forma abundante pela natu-reza, mas cujo acesso é negado à po-pulação por pura incompetência (paradizer o mínimo)!

É preciso, muita atenção para identificarquem são os personagens dessa nego-ciação e se entre as condições destatransação estaria o compromisso dereinvestimento, na Águas do Amazonas,dos recursos que o novo sócio estariadespendendo. Ora, referido reinvesti-mento deve ser exigência mínima paraefetivação de uma operação de comprae venda envolvendo a companhia, prin-cipalmente considerando o seu atual es-tágio de inadimplemento, pois não sepode admitir que os recursos a serem in-vestidos pelo novo sócio sigam diretopara o bolso do atual dono da Águas doAmazonas!

Ora, é fato notório o inadimplemento docontrato de concessão, que não foi cum-prido nem mesmo após ter sido repac-tuado anos atrás. O péssimo serviçoprestado pela Águas do Amazonas é es-pelhado no número de reclamações re-cebidas pela Comissão de Defesa doConsumidor da Assembleia Legislativado Amazonas (onde 40% de todas as re-clamações recebidas são contra a con-cessionária) e também pelo número desanções aplicadas pela ARSAM (maisde 100 notificações, 34 advertências e61 multas).

Logo, a caducidade do contrato de con-cessão já deveria ter sido declarada pelaPrefeitura! Ou seja, já deveria ter sido re-conhecido que não há direito da atualconcessionária em continuar explorandoos serviços.

Questiona-se: como é possível venderaquilo que não se tem? Como um con-trato não cumprido pode ter valor? Vê-se,portanto, que, a se confirmarem os fatosjá veiculados, a omissão da Prefeitura deManaus passa a ser fator determinantepara se viabilizar que um devedor, que jáganhou muito mais do que deveria,possa conseguir ainda mais vantagens,vendendo algo que nem dele é!

Neste passo, é fundamental uma minu-ciosa avaliação da operação de compra evenda que vem sendo veiculada, bemcomo, e principalmente, da possível utili-zação dessa operação como sendo a“solução” para o grave problema de abas-tecimento de água e esgotamento sani-tário enfrentado por toda a população.

Fica ainda a pergunta: a Prefeitura deManaus e os demais órgãos regulado-res e agentes financeiros vão concordar

com uma possível negociação em que oconcessionário inadimplente - que se lo-cupletou por não cumprir os investimen-tos contratados, mas, ainda assim,auferiu as receitas dos serviços de sa-neamento – consiga ter ainda mais van-tagens econômicas, vendendo o "direito"de explorar os serviços de saneamentona capital amazonense?

Aliás, a palavra explorar é a que melhordefine a situação. A atual concessionáriarecebeu a receita, não cumpriu com suaparte, deixou os manauaras em situaçãocrítica, negando-lhes serviço essencial,e ainda pode conseguir vender parte daconcessão! O Poder Concedente permi-tirá que os atuais sócios continuem naempresa, no seu comando, na sua ges-tão, perpetuando o estado de calami-dade que se tem hoje? E quem seriamos novos sócios que estariam se sujei-tando a pagar por um contrato inadim-plido, mantendo a gestão do negócionas mesmas mãos inadimplentes?

A população de Manaus não pode maisser ludibriada com falsas soluções, querepresentam apenas desculpas paraprotelar a solução de um grave pro-blema. É necessário que se chegue auma solução eficaz e definitiva, livrandoa capital amazonense desta chaga quemaltrata toda a população, manchandode forma inapagável a imagem de umadas maiores metrópoles do Brasil.

Neste passo, pensamos que a condutaomissiva do Administrador Público devemerecer investigação por parte das au-toridades competentes para apurareventual ato de improbidade administra-tiva ou mesmo infração político-adminis-trativa, pois não se pode conceber quea Prefeitura, Poder Concedente do ser-viço, a quem cabe zelar pela boa pres-tação do serviço público, fique omisso,ou pior, seja anuente de uma situaçãoque perpetue um imensurável prejuízoao interesse público e à saúde e bem-estar do povo.

Por sua vez, os órgãos de controle e fis-calização não podem fechar os olhospara essa grave situação, devendo agirpara evitar que mais um ato de irrespon-sabilidade se some a vários outros jápraticados e que já são objeto ou deações propostas perante a Justiça ou deinvestigação.

A população de Manaus não aguentamais esperar. É preciso que algo seja

feito imediatamente para solucionar osproblemas do sistema de saneamentobásico.

Que fique claro que esta missiva temcomo base fatos noticiados pela mídia,os quais, ainda que não se tenha certezasobre sua exata confirmação, são gra-ves o suficiente para merecer a atençãodas autoridades.

Assim, cabe à ARSAM acompanhar ecuidar para que este possível movimentosocietário não seja apenas um jogo decena, a fim de que se possa encaminharuma verdadeira solução para a questãodo saneamento básico da cidade de Ma-naus. A Agência não pode permitir quese dê sobrevida à situação que temoshoje, com a continuidade dos mesmoscontroladores e gestores na concessio-nária, vendendo aquilo que não pos-suem, e colocando os recursos nopróprio bolso, sem que nenhum investi-mento seja feito em prol da população.

Por sua vez, cabe ao Ministério Públicoadotar e materializar as providênciasconsignadas no RELATÓRIO CONCLU-SIVO derivado da Representação que fi-zemos contra os péssimos serviçosprestados pela Águas do Amazonas,para que seja solucionado o problema ea população possa finalmente ter águanas suas torneiras e um tratamento deesgoto decente.

Aliás, é importante esclarecer para a po-pulação que o Ministério Público, ao con-trário do que maldosas pessoasandaram alardeando, não virou as cos-tas para os problemas causados pelaÁguas do Amazonas, não sendo verda-deira a afirmação de que teria arquivadoa representação que fizemos.

Na verdade, em resposta a representa-ção o Órgão Ministerial nos informou queestá provado e comprovado que a em-presa Águas do Amazonas não vemcumprindo, desde o início, as cláusulasdo contrato de concessão que firmoucom a Prefeitura de Manaus.

E nos informou também que o Ministé-rio Público já propôs várias ações judi-ciais contra a Empresa Águas doAmazonas e contra a Prefeitura de Ma-naus para que ambas fossem obrigadasa cumprir as cláusulas do contrato.

É dizer: o Ministério Público reconhe-cendo a relevância e a importância dos

fatos e documentos por nós apresenta-dos não só conheceu da representaçãocomo confirmou o que nela foi dito. Eainda determinou seu encaminhamentopara as Promotorias competentes a fimde que sejam tomadas as providênciascabíveis, inclusive para a ampliação dasinvestigações que já estão em anda-mento.

Por derradeiro, cabe ao Poder Judiciá-rio, onde estão em andamento as açõespropostas pelo Ministério Público, tomaras medidas necessárias para que sejamjulgadas e a empresa Águas do Amazo-nas e a Prefeitura sejam não só obriga-das a cumprir o contrato de concessãocomo também responsabilizados pelosprejuízos causados a população.

Enfim, vemos como necessária e im-prescindível peça para uma rápida solu-ção dos problemas apresentados autilização do sistema de captação e tra-tamento de água – PROAMA- uma obrado Governo do Estado- que já se en-contra apta a funcionar e que pode re-solver de forma definitiva a carência deágua nas Zonas Norte e Leste da cidadede Manaus.

Aliás, é inaceitável que uma obra de ta-manho impacto social esteja sendo co-locada a margem dessa discussãoquando, na verdade, se apresenta comoa única solução viável para solucionar asmazelas do sistema de abastecimentode água em Manaus.

Por outro lado, retardar a utilização doPROAMA não nos parece razoável, poisa importância dessa obra já foi reconhe-cida várias vezes pelo próprio Poder Pú-blico Municipal, dentre outros momentos,quando da decretação do estado de ca-lamidade pública e da assinatura doTermo de Compromisso firmado entre oEstado do Amazonas e Município de Ma-naus e a Empresa Águas do Amazonas.

Portanto, chamo a atenção das autorida-des para os fatos aqui narrados e os con-clamo para que observem, apurem e, casoconfirmada a intenção da negociação noti-ciada, não permitam sua concretização, fa-zendo prevalecer o interesse público ezelando para que se encontre uma solu-ção eficaz para os problemas de abasteci-mento de água de Manaus.

Atenciosamente,Eduardo Braga, senador.

8 SOU+AMAZONAS GERAL Março de 2012

CARTA ABERTA AO POVO MANAUARAO senador Eduardo Braga divul-gou neste sábado (03/03), noprograma Bate-Papo com o Se-nador, da Rádio Cidade Ma-naus, uma carta aberta àpopulação de Manaus expli-cando todo o processo que en-volve a empresa Águas doAmazonas e o serviço de abas-tecimento de água na cidade. Odocumento foi lido pelo senador,ao vivo, e foi publicado na ínte-gra em sua página do Facebook(facebook.com.br/eduardonose-nado).

O senador informou que vai re-gistrar a carta em cartório e en-viar cópias à Prefeitura deManaus, Governo do Amazo-nas, Tribunal de Contas do Es-tado, Tribunal de Justiça doAmazonas, ao Supremo Tribu-nal Federal, ao Superior Tribunal

de Justiça, à Procuradoria Geralda República e à ProcuradoriaGeral de Justiça do Amazonas."Vamos enviar esse documentoà todas as autoridades envolvi-das, pois há 12 anos a Águas doAmazonas, como concessioná-ria pública, vem enganando apopulação de Manaus", disse.

Eduardo Braga comentou quehouve uma certa distorção nacomunicação com relação à de-cisão do Ministério Público. Eleexplicou que o MPE montouuma comissão especial paraavaliar a representação e que,ao final do trabalho, foi dado umparecer em cima da representa-ção.

"Os promotores identificarampontos que já estavam incluídosem ações anteriores movidas

contra a Águas da Amazonas ePrefeitura de Manaus. Depois,determinaram que três promoto-rias (Direito do Consumidor, Pa-trimônio Público e DireitosConstitucionais do Cidadão) cui-dem dos fatos novos que apre-sentamos em nossarepresentação. O Ministério Pú-blico reconheceu, inclusive, o ina-dimplemento por parte daempresa como concessionáriapública, o que significa que o con-trato tem caducidade, o que otorna nulo", ressaltou o senador.

"Quando o MPE arquiva a re-presentação, na verdade, estádando como encerrado o traba-lho da comissão especial, enca-minhando o processo para aspromotorias competentes toma-rem as providências", finalizouEduardo Braga.