sou+ amazonas - ix edição

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CHEIA RECORDE Ajuda federal às vítimas da enchente Articulação do senador Eduardo Braga, líder do Governo no Senado, garante R$ 24 milhões à vítimas da cheia Páginas 2 e 3 Ministro Fernando Bezerra define metas durante reunião com o senador Eduardo Braga

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Acompanhe a nona edição do Jornal Sou+ Amazonas, com notícias importantes para nosso estado.

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Page 1: SOU+ Amazonas - IX Edição

CHEIA RECORDE

Ajuda federalàs vítimas daenchenteArticulação do senador Eduardo Braga,líder do Governo no Senado, garanteR$ 24milhões à vítimas da cheia Páginas 2 e 3

Ministro Fernando Bezerra define metas durante reunião com o senador Eduardo Braga

Page 2: SOU+ Amazonas - IX Edição

2 - SOU+AMAZONAS Maio de 2012

PRESIDENTE: Eduardo Braga

1° VICE: Francisco Roberto Duarte da Silva

2° VICE: João Thomé V. Mestrinho de M. Raposo

3° VICE: Edilene Gonçalves Gomes (licenciada)

SECRETÁRIO GERAL: Miguel Capobiango Neto

SECRETÁRIO ADJUNTO: Lourenço Borghi Júnior

1° TESOUREIRO: Danielle Farias da Cruz

2° TESOUREIRO: Eduardo Henrique L. Backsmann

JORNALISTA RESPONSÁVEL: Rodrigo Araújo

MTB/AM: 018/01

Mais recursosMais recursospara as vítimaspara as vítimasda enchenteda enchente

Oministro da Integração Na-cional, Fernando BezerraCoelho, anunciou, no último

dia 17 de maio, a liberação de maisR$ 8 milhões para o governo esta-dual socorrer as vítimas da en-chente no Amazonas. Aconfirmação da liberação dos re-cursos até o início da próxima se-mana foi feita ao líder do Governono Senado, Eduardo Braga (PMDB),durante reunião no Ministério. Comesse novo aporte, chega a R$ 24mi-lhões o total de recursos disponibi-lizados pelo Ministério nestaprimeira fase de ajuda às vítimas daforte enchente no estado.

“Fomos ao Amazonas e comprova-mos que esta é a maior enchenteque já atingiu o estado. Por isso,além de recursos para ajudar dire-tamente às vítimas, estamos aguar-dando os detalhes de um pleito

apresentado pelo governo do Es-tado para a construção de oito milunidades habitacionais para famí-lias que atualmente moram emáreas passíveis de alagamento.Acreditamos que esse pleito templenas condições de ser confir-mado”, disse o ministro.

Para Eduardo Braga, a liberaçãode recursos para a construção decasas em áreas distantes do riscode alagamento é uma medida paraevitar que a situação de famíliasque atualmente sofrem com ascheias volte a se repetir.

“Em Manaus, nós temos o Prosa-mim que já retirou milhares de mo-radores das beiras de igarapés,mas precisamos expandir essamedida também para o interior, demodo que as famílias que hojeestão sofrendo com a perda de

suas casas não passem mais porisso”, enfatizou.

Fernando Bezerra também disse aBraga que será votado pelo Conse-lho Monetário Nacional a solicitaçãode liberação de linhas de créditopara agricultores, comerciantes,prestadores de serviços e setores daindústria prejudicados pelas cheias.O crédito poderá ser solicitado aoBanco daAmazônia.

“A presidenta Dilma Rousseff de-terminou o investimento de R$ 350milhões para atender principal-mente agricultores de base fami-liar, extrativistas e pescadores. Ospequenos produtores poderão em-prestar até R$ 2,5 mil, com juros de1% ao ano, carência de três anospara começar a pagar e prazo de 10anos para finalizar o pagamento”,explicou Bezerra.

Na reunião, o senador EduardoBraga também solicitou ao ministroa possibilidade de liberação de re-cursos para ajudar na reconstruçãodas cidades quando as águas baixa-rem. Oministro afirmou que está emestudo a liberação imediata deR$ 30milhões para serem investidos emobras de infraestrutura. Para a libe-ração desses recursos, o Ministérioaguarda o envio de projetos básicospelo Governo do Estado.

Eduardo Braga enfatizou que aajuda do governo federal é essen-cial para recuperar a infraestruturanos municípios. “Como exemplodas dificuldades por que passamas cidades do interior, cito o casode Itacoatiara, que está pratica-mente isolada por causa da en-chente. As estradas vicinais quelevam a cidade estão tomadas pelaágua”, lembrou o senador.

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SOU+AMAZONAS - 3Maio de 2012

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4 - SOU+AMAZONAS Maio de 2012

“Seas empresas quiserem ter mercados futu-ros, elas deverão desenvolver, no presente,políticas de sustentabilidade que incluam

projetos de responsabilidade socioambiental”. Foi oque afirmou, no último dia 15 de maio, o senadorEduardo Braga duranteo encontro Lide Sustentabili-dade, em São Paulo, ondeproferiu a palestra “Econo-mia Verde, nova realidade econômica brasileira”.

Segundo o senador, para que se faça a transição parauma economia verde – seja na esfera pública ou pri-vada – é necessário integrar as dimensões ambientais,econômicas e sociais em todos os processos de to-mada de decisão. Também é preciso valorar produtos,

serviços e outros bens derivados domeio ambiente oudo trabalho. Além disso, segundo o senador, é precisopriorizar a ciência, tecnologia e inovação na produçãode bens e serviços, na comunicação, na gestão dedados, na agricultura e outros.

“A transição para uma economia verde também in-clui modernizar os modelos de organização nas en-tidades públicas e privadas e, ainda, em maiorinvestimento em educação, cultura e comporta-mento, esta com importância crucial na formação devalores, opiniões e ações da sociedade”, disse.

Na apresentação, o senador, que quando governou o

Amazonas (2003-2010) criou programas de paga-mentos por serviços ambientais como o Bolsa Flo-resta, citou outras iniciativas importantes para atransição do país para uma economia verde. Entreessas iniciativas estão programas do governo federalcomo o Bolsa Verde, PlanoAgricultura de Baixo Car-bono, Política Nacional de Resíduos Sólidos e oPlano Brasil Maior, entre outros.

O encontro sobre Sustentabilidade foi organizadopelo Grupo de Líderes Empresariais (Lide), uma as-sociação de empresários destinada a fortalecer opensamento, o relacionamento e os princípios éticosde governança corporativa do Brasil.

Economia verde esustentabilidade

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SOU+AMAZONAS - 5Maio de 2012

Lei Geral da Copa éaprovada no SenadoALei Geral da Copa (PLC

10/12) foi aprovada no últimodia 9 de maio pelo Plenário

do Senado por ampla maioria, qua-renta votos contra dezenove. Depoisde quase três horas de discussão eencaminhamentos, os senadoresaprovaram a Lei Geral da Copa daforma como veio daCâmara, ou seja,sem alterações no mérito.

A aprovação foi mais uma vitóriado líder do Governo no Senado,senador Eduardo Braga, que con-seguiu fazer acordo de liderançasgarantindo, assim, a maioria dosvotos favoráveis. Todas as emen-das que alteravam a matéria foramrejeitadas, incluindo o polêmicoitem que proibia a venda de bebi-das alcoólicas nos estádios de fu-tebol. Agora, a Lei segue para asanção da presidenta da Repú-blica, Dilma Rousseff.

Para o senador Eduardo Braga, aaprovação da Lei Geral da Copa éuma vitória para o Brasil, que pre-cisa se preparar não só para a CopadoMundo de 2014, mas para a Copadas Confederações de 2013. "Estessão eventos diferenciados, pois

contam com um volume de in-vestimentos e de negócios muitogrande, tanto de instituições pú-blicas quanto das empresas pri-vadas. O Brasil precisava deceleridade nos processos paradeixar tudo pronto e fazer a me-lhor Copa do Mundo de todos ostempos", afirmouEduardoBraga.

Um dos pontos mais polê-micos da Lei Geral daCopa é o que trata da li-beração da venda de be-bidas alcoólicas dentrodos estádios durante asduas competições. Ementrevista à rádio Esta-dão ESPN, EduardoBraga afirmou que oGoverno Federal já estáprogramando um grandereforço na área de segu-rança,sobretudo nas arenasonde acontecerão os jogos.

"O Governo Federal não medirá es-forços para garantir a paz duranteos jogos da Copa do Mundo e daCopa das Confederações. O brasi-leiro é apaixonado por futebol e é,tradicionalmente, um povo pací-fico, que vai aos estádios torcerpor seu time e fazer um show a

parte nas arquibancadas.Porém, mesmo

assim, vamos re-forçar a segu-rança nasarenas",garantiuo sena-dor.

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2 SOU+AMAZONAS Maio de 2012

Estados deverão repartirICMS da venda pela internetAComissão de Consti-

tuição, Justiça e Ci-dadania (CCJ)

aprovou, no último dia 9 demaio, proposição que re-parte, entre estados de ori-gem e de destino, o Impostosobre Circulação de Merca-dorias e Serviços (ICMS)nas vendas pela internet. Aproposta de emenda àConstituição (PEC103/2011), do senador Del-cídio do Amaral (PT-MS),segue agora para votaçãoem dois turnos pelo Plená-rio. Se for aprovada, vai paraa Câmara dos Deputados.

Hoje, o consumidor de umestado que adquire produtode uma loja virtual em outroestado paga o ICMS na ori-gem damercadoria. Ou seja,100% do ICMS fica no es-tado que realizou a venda. Aproposta do relator da PEC,senador Renan Calheiros(PMDB-AL), é sujeitar essasoperações, em que o clientegeralmente não é inscrito noICMS, aomesmo tratamentodado às vendas que se rea-lizam entre empresas de es-tados diferentes.

Quando a operação ocorreentre pessoas jurídicascom inscrição no ICMS,aplicam-se duas alíquotas:a interestadual – paga à se-cretaria de fazenda da uni-dade federativa de origem– e a alíquota final, que

cabe ao estado para ondea mercadoria se destina.

O substitutivo deixa claroque caberá ao estado delocalização do destinatárioda mercadoria o impostocorrespondente à diferençaentre a alíquota interna e ainterestadual.

Conforme o relator, a mu-dança contribui para o equi-líbrio entre as unidadesfederativas e terá grandeimpacto econômico – a es-timativa é de que o comér-cio eletrônico tenhamovimentado R$ 18,7 bi-lhões no ano passado.Quando a atual regra foi co-locada na Constituição, em1988, e-commerce aindanem existia.

Na avaliação do senadorEduardo Braga, o repartedo ICMS entre os estadosda Federação é mais quejusto, pois proporciona umequilíbrio fiscal no Brasil."As transações comerciaispela internet estão cres-cendo a passos largos etudo indica que, num fu-turo próximo, será umadas principais atividadescomerciais no Brasil. Nãoé justo que cerca de 95%de todo o volume arreca-dado com o ICMS fiquenos cofres de apenas umestado da Federação",ponderou o senador.

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SOU+AMAZONAS 3Maio de 2012

Aprovado o SistemaNacional de Informaçõesde Segurança PúblicaAComissão de Constituição, Jus-

tiça e Cidadania (CCJ) do Se-nado aprovou, no último dia 16

de maio, o relatório apresentado pelosenador Eduardo Braga ao Projeto deLei do Senado (PLS) 310/2003, de au-toria do senador Magno Malta (PR/ES),que institui o Fundo Nacional de Segu-rança Pública. No parecer, apresen-tado em forma de substitutivo, EduardoBraga acrescentou no Projeto de Lei acriação do Sistema Nacional de Infor-mações de Segurança Pública, Prisio-nais e sobre Drogas (Sinesp).

Segundo o senador, o Sistema terá afinalidade de “armazenar, tratar e inte-grar dados e informações para auxiliarna formulação, implementação, execu-

ção, acompanhamento e avaliação daspolíticas relacionadas com segurançapública, sistema prisional, execuçãopenal e enfrentamento ao crack e ou-tras drogas ilícitas”. No relatório,Eduardo Braga propôs que o acessoaos recursos do Fundo Nacional deSegurança Pública seja condicionadoà alimentação do Sistema de Informa-ções pelos estados.

“Com isso, certamente ocorrerá umamelhoria sensível nos elementos maisimportantes para o combate ao crimeorganizado no Brasil, que são o de in-teligência e o de investigação”, justifi-cou o senador.

De acordo com a proposta, irão com-

por o banco de dados do Sinesp ocor-rências criminais registradas e comuni-cações legais, registro de armas defogo, entrada e saída de estrangeiros,pessoas desaparecidas, execuçãopenal e sistema prisional, recursos hu-manos e materiais dos órgãos e enti-dades de segurança pública,condenações, penas, mandados deprisão, repressão à produção, fabrica-ção e tráfico de crack e outras drogasilícitas, apreensão de drogas ilícitas ecrimes conexos. Eduardo Braga justifi-cou que as informações coletadaspelos estados poderão embasar a ela-boração de políticas e programas vol-tados para a segurança pública.

Outra preocupação do senador

Eduardo Braga foi alterar, por meio dosubstitutivo, dispositivo do Código deProcesso Penal que regula a emissãode atestado de antecedentes criminaispela polícia. Com a mudança, o docu-mento não deverá mencionar even-tuais inquéritos policiais econdenações criminais já enfrentadospelo cidadão.

“Qualquer pena e, portanto, qualquercondenação definitiva somente poderáconstar da folha de antecedentes do in-divíduo enquanto perdurarem seusefeitos. Depois, visando resguardar aintimidade e contribuir para a reinte-gração do condenado à sociedade, so-mente o juiz a ele poderá ter acesso”,afirmou o relator.

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