somente as igrejas congregacionais se adequam aos propósitos de cristo na instituição de sua...

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Nesta breve, porém muito instrutiva exposição Sr. Owen esclarece alguns dos motivos pelos quais a “instituição e forma de igrejas evangélicas em congregações individuais são adequadas a todos esses fins para os quais tais igrejas foram designadas; o que elas devem ser em consideração à sabedoria de Jesus Cristo, o seu autor e fundador, ou devem ser completamente descartadas de sua pretensão” 1. O primeiro destes é o amor mútuo entre todos os Cristãos, todos os discípulos de Cristo. Por discípulos de Cristo refiro-me somente àqueles que professam fé em Sua Pessoa e Doutrina, e O ouvem, ou são guiados por Ele somente, em todas as coisas que referem-se ao culto a Deus, e suas vidas nEle. Se houver alguns chamados Cristãos que nestas coisas escolhem outros guias, chamam a outros ministros, os ouvem em seus apontamentos, nós devemos cortá-los de nossa presente consideração [...]” “Expressar e exercitar esse amor, em todos os seus atos e deveres, entre os Seus discípulos, foi uma finalidade de Sua nomeação para que eles andassem em relação de igreja uns com os outros, neste amor que é o vínculo da perfeição. E a perda desse amor, como o de seu devido exercício, não é menos uma perniciosa parte da apostasia fatal das igrejas do que o é a perda da fé e adoração.” 2. Outra finalidade da instituição desta instituição é que a igreja seja a “coluna e firmeza da verdade” (1 Timóteo 3:15) – ou seja, que ela deve ser o principal meio exterior de apoia, conservação, declaração pública, e propagação da doutrina ou verdade do evangelho, especialmente relativa à Pessoa e ofícios de Cristo”“Assim é que a doutrina da igreja, quanto ao seu conteúdo, foi preservada completa durante os dois primeiros séculos, e um pouco depois. Na verdade, como quando os Israelitas saíram do Egito, veio junto com eles uma “muita mistura de gente” (Êxodo 12:38), que caiu à “cobiça” pela carne quando eles chegaram ao deserto (Número 11:4), para o perigo de toda a congregação: por isso, quando o Cristianismo foi primeiramente pregado e recebido no mundo, além daqueles que abraçaram sinceramente, e foram acrescentados à igreja, havia uma grande mistura de Judeus obstinados, como os Ebionitas; de Gregos filosóficos, como o Valentinianos e Marcionitas; de impostores evidentes, como Simão o Mago e Menandro; os quais, todos eles, fingiram ser Cristãos, mas caíram em concupiscência, e extremamente perturbaram e perplexaram as igrejas com um esforço para seduzi-las à imaginação deles. No entanto, nenhuma das suas abominações poderia forçar uma entrada às próprias igrejas; que, pelos meios insistidos, foram preservadas. Mas quando esta instituição e ordem da igreja foi alterada, e outra gradualmente introduzida em seu lugar, erros e heresias obtiveram novas vantagens, e entraram nas próprias igrejas, o que antes apenas as atacavam e perplexavam”. 3. Nosso Senhor Jesus Cristo deu essa instituição às suas igrejas, estabeleceu-as nessa ordem, como que o Seu interesse, reino, e a religião fossem propagados ao mundo, sem prejuízo ou desvantagem a nenhum dos interesses legítimos dos homens, especialmente, sem qualquer oposição ou até interferência com a autoridade ou o magistrado civil. “É necessário, a partir desta instituição de igrejas locais, que elas tenham a sua subsistência, continuação, ordem e eficácia de tudo o que elas realizam e fazem como igrejas, a partir do próprio Cristo; pois, enquanto tudo o que somos e fazemos é celestial, espiritual, e não é deste mundo, assim, isso não se estende a nada de todas as coisas que estão sob o poder do magistrado (ou seja, a vida e os corpos dos homens, e todos os interesses civis pertencente a eles), e influencia nada, senão o que nenhum poder de todos os magistrados sob o céu podem alcançar (ou seja, as almas e as consciências dos homens), nenhum problema pode surgir disso a algum dos governantes do mundo, nenhuma contestação sobre o que eles devem e o que não devem confirmar; o que têm causado grandes transto

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  • SOMENTE AS IGREJAS

    CONGREGACIONAIS SE ADEQUAM

    AOS PROPSITOS DE CRISTO NA

    INSTITUIO DE SUA IGREJA

    ---------------------------- JOHN OWEN ----------------------------

    -

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    Traduzido do original em Ingls

    Inquiry into the Original, Nature, Institution, Power, Order,

    and Communion of Evangelical Churches

    By John Owen

    A presente traduo consiste somente no Captulo VI, da obra supracitada.

    Congregational churches alone suited unto the ends of Christ in the institution of his church

    Via: CCEL.org

    (Christian Classics Ethereal Library)

    Traduzido por Camila Almeida

    Reviso e Capa por William Teixeira

    1 Edio: Fevereiro de 2015

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida permisso

    de Christian Classics Ethereal Library, sob a licena Creative Commons Attribution-NonCommercial-

    NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

    nem o utilize para quaisquer fins comerciais.

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    Somente As Igrejas Congregacionais Se Adequam Aos

    Propsitos De Cristo Na Instituio De Sua Igreja

    Por John Owen

    Tendo feito um relato sobre a instituio e a ordem das igrejas evanglicas, que so de

    Instituio Divina, necessrio que ns tambm declaremos a sua adequao e suficincia

    a todos os propsitos para os quais o Senhor Jesus Cristo designou tais igrejas; porque, se

    h qualquer verdadeiro fim prprio dessa natureza que no pode ser alcanado em ou por

    qualquer instituio de igreja nesta ou naquela forma, deve-se admitir, ento, que nenhuma

    tal forma designada por Deus. Sim, necessrio no apenas que tal instituio como

    pretendida quela origem Divina seja no apenas no contraditria ou inconsistente com

    tal finalidade, mas que efetivamente conduza a ela, e em sua posio necessria a este

    propsito. Isso, portanto, o que buscaremos agora investigar, ou seja, se esta instituio

    e forma de igrejas evanglicas em congregaes individuais so adequadas a todos esses

    fins para os quais tais igrejas foram designadas; o que elas devem ser em considerao

    sabedoria de Jesus Cristo, o seu autor e fundador, ou devem ser completamente descar-

    tadas de sua pretenso. Nem h qualquer argumento mais convincente contra qualquer

    pretensa instituio, regra, ou ordem de igreja do que esta ser obstrutiva s almas dos

    homens em alcanar os fins apropriados de sua instituio como um todo. Posto que, de

    forma geral, o que estes propsitos so j foi anteriormente declarado; eu aqui no os repe-

    tirei, ou voltarei a abord-los, mas apenas destacarei a considerao daqueles que so

    geralmente pleiteados como no possveis nesta forma de igrejas em congregaes locais,

    apenas, ou daqueles que pelo menos no so apropriadas sua finalidade.

    1. O primeiro destes o amor mtuo entre todos os Cristos, todos os discpulos de Cristo.

    Por discpulos de Cristo refiro-me somente queles que professam f em Sua Pessoa e

    Doutrina, e O ouvem, ou so guiados por Ele somente, em todas as coisas que referem-se

    ao culto a Deus, e suas vidas nEle. Se houver alguns chamados Cristos que nestas coisas

    escolhem outros guias, chamam a outros ministros, os ouvem em seus apontamentos, ns

    devemos cort-los de nossa presente considerao; embora existam importantes funes

    exigidas de ns em relao a eles tambm. Mas o que se alega necessrio constituio

    de um verdadeiro discpulo de Cristo. Para todos o Seu grande comando o amor mtuo

    entre eles mesmos. Isso que Ele chama de uma maneira especial o Seu mandamento e

    um novo mandamento; como por outras razes, porque Ele havia dado o primeiro grande

    exemplo disso em Si mesmo, como tambm desvelou os motivos para isso e as razes

    para isso, sobre o que a humanidade anteriormente estava obscurecida at ento. E tal

    peso Ele colocou sobre esse comando, que Ele declara que a manifestao da glria de

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    Deus, Sua prpria honra, e a evidncia a ser dada ao mundo de que somos Seus discpulos,

    de fato dependem da nossa obedincia a isso.

    Expressar e exercitar esse amor, em todos os seus atos e deveres, entre os Seus discpu-

    los, foi uma finalidade de Sua nomeao para que eles andassem em relao de igreja uns

    com os outros, neste amor que o vnculo da perfeio. E a perda desse amor, como o de

    seu devido exerccio, no menos uma perniciosa parte da apostasia fatal das igrejas do

    que o a perda da f e adorao: pois, a esse respeito a Cristandade, como normalmente

    chamada, se torna o maior palco de dio, raiva, ira, derramamento de sangue, e desola-

    es mtuas que h no mundo todo; de modo que no temos nenhuma maneira de res-

    ponder objeo dos judeus ao argumentarem contra ns sobre as promessas Divinas de

    amor e paz no reino do Messias, mas pela admisso de todas essas coisas surge uma re-

    belio contra Seu governo e reino. Agora, esse amor em seu exerccio eminentemente

    preservado nesta finalidade de Igrejas particulares; pois,

    (1) O princpio do ajuntamento deles em tais sociedades, alm da f em Cristo Jesus, o

    amor para com todos os santos; pois a sua unio, sendo com alguns deles, como tais, so-

    mente, eles devem ter um amor para com todos os que o so assim. E nenhum deles se

    ajuntaria em tais sociedades se o seu faz-lo em qualquer coisa prejudicasse o seu amor

    por todos os discpulos de Cristo, ou o impedisse em qualquer de suas operaes. E a co-

    munho destas igrejas entre si , e deve ser, como a que todas elas se constituem como

    que um s corpo e uma igreja comum; como veremos posteriormente. E um dever princi-

    pal delas o estimularem-se, em todos os seus membros, a um exerccio contnuo de amor

    para com todos os santos de Cristo, conforme a ocasio exigir; e se eles so defeituosos

    nesse amor catlico, a culpa deles, [sendo] contrria regra e ao propsito de sua

    instituio.

    (2) Para a expresso constante e exerccio desse amor so necessrios, [1] objetos pre-

    sentes adequados a todos os atos e deveres do mesmo; [2] A descrio e prescrio desses

    atos e deveres; [3] Regras para os corretos desempenho e exerccio deles; [4] O fim a ser

    alcanado em seu cumprimento. Todas estas coisas o Senhor Jesus providenciou aos Seus

    discpulos na constituio e regra dessas igrejas. E o devido atendimento a eles, Ele desig-

    nou como o exemplo, julgamento e experincia do amor deles por todos os Seus discpulos;

    ao passo que eles podem pretender tal amor, ainda assim alega-se que eles no sabem

    como e nem onde expressa-lo e exerc-lo, especialmente quanto aos variados deveres

    mencionados na Escritura como pertencentes a isso, Ele providenciou este caminho, em

    que no se pode ignorar os deveres de amor exigido deles, nem os objetos, normas ade-

    quadas, e fins para a sua prtica. Exigiria muito tempo discorrer sobre essas coisas em par-

    ticular. Eu apenas adicionarei (o que facilmente defensvel) que o amor evanglico jamais

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    ser recuperado e restaurado em sua glria primitiva at que as Igrejas ou congregaes

    particulares sejam reformadas e convertidas ao exerccio do amor sem fingimento que

    exigido de todos os seus membros entre si; pois enquanto os homens vivem em inveja e

    malcia, detestaro e odiaro uns aos outros, ou enquanto eles vivem em uma negligncia

    aberta de todos os deveres que o Senhor Jesus Cristo ordenou para que fossem observa-

    dos em relao aos membros da sociedade a que eles pertencem, como um penhor e prova

    de seu amor por todos os Seus discpulos, tal coisa no pode ser alcanada. E assim na

    maioria das assembleias locais, que, em meio a suas queixas de violao do amor e unio,

    pela reteno da comunho de alguns homens em algumas partes do culto Divino com

    eles, ainda, alm dos deveres comuns da civilidade e da vizinhana, no conhecem nem

    praticam qualquer coisa deste amor, alegria e comunho espirituais que devem haver entre

    eles, como membros da mesma igreja.

    No nos vangloriamos de quaisquer realizaes deste tipo, ns sabemos o quo pouco

    alcanamos daquele amor ardente que floresceu nas primeiras igrejas; mas isso dizemos,

    que no h nenhuma maneira de recuper-lo, seno por essa instituio e ordem de igrejas

    particulares que propomos, e, , real aderncia a elas.

    Mas, pretenses quanto ao contrrio so pleiteadas com veemncia, e os clamores quanto

    a este fim so altos e muitos: pois, esta forma, diz-se, de estabelecimento de congregaes

    locais aquilo que tem causado divises interminveis, e perdido todo o amor e afeio

    Crist entre ns, sendo acompanhados de outras consequncias perniciosas, como os ad-

    versrios mais retricos disso so malmente capazes de declarar; nem o prprio Trtulo

    poderia faz-lo, se ele estivesse ainda vivo; pois, por esse meio, os homens no se encon-

    trando, como costumavam fazer, na administrao do sacramento e orao comum, todo o

    amor perdido entre eles. Eu respondo:

    1 - Essa objeo, tanto quanto eu sou capaz de observar, maioritariamente gerida por

    aqueles que parecem saber muito pouco sobre a natureza e deveres daquele amor que o

    nosso Senhor Jesus Cristo ordena no Evangelho, nem do qualquer evidncia consideravel

    de seu viver, andar e agir no poder dele. E, quanto a que eles se imaginam sob esse nome,

    ao passo que evidente a partir da prtica comum que isso no se estende mais longe,

    seno at a passividade nas coisas civis e indiferentes, com algumas expresses de bonda-

    de em seus folguedos e festins, e outras sociedades joviais, em que no estamos interes-

    sados.

    2 - Essa objeo reside no contra a coisa em si mesmo, absolutamente a saber, que

    todas as igrejas de instituio Divina so congregacionais, o que, somente, agora pleite-

    ado mas contra o ajuntamento de tais sociedades ou congregaes nessa condio das

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    coisas que agora prevalecem entre ns. Mas, enquanto isso depende de princpios ainda

    no declarados e confirmados, a considerao desta parte da oposio deve ser encami-

    nhada a outro lugar. Direi apenas no momento, que este o maior e mais potente motor na

    mo de Satans, e dos homens de interesse secular corrupto, para reter toda a reforma da

    igreja no mundo.

    [...]

    3 - No encontramos que uma participao conjunta nas mesmas ordenanas, ao mesmo

    tempo, no mesmo ambiente, em si mesmo ou um efeito, ou evidncia, ou dever do amor

    evanglico, ou qualquer outro meio para a preservao ou promoo do mesmo; pois isso

    foi diligentemente observado no Papado, quando todo o verdadeiro amor, f e adorao

    evanglicos foram perdidos. Sim, esse tipo de comunho e colaborao, adicionadas a uma

    dependncia implcita na autoridade da igreja, foram substitudos em seu lugar; e multides

    estiveram satisfeitas com elas, como aqueles que as estabelecem em sua negligncia a

    todas as outras graas e seu exerccio. E, eu gostaria que no fosse assim entre outros

    que supem que eles tm todo o amor que lhes exigido, se eles estiverem livres de tais

    variaes escandalosas com seus prximos, a ponto de torn-los inadequados para a

    comunho.

    4 - Se este for o nico meio de amor, como os homens o mantm em direo a qualquer

    um que no seja de sua prpria comunidade, considerando que eles nunca se encontram

    no sacramento da Ceia do Senhor? E se eles podem viver em amor com os de outras comu-

    nidades, por que eles no o fazem com aqueles que tendo a mesma f e sacramentos com

    eles, encontram-se para o exerccio do culto Divino, em tais congregaes como as que j

    descrevemos? Portanto

    5 - A divergncia que pretensamente seria causada pela criao destas congregaes parti-

    culares uma parte daquela varincia que Cristo veio trazer ao mundo: No cuideis que

    vim trazer a paz terra; no vim trazer paz, mas espada; porque eu vim pr em dissenso

    o homem contra seu pai, e a filha contra sua me, e a nora contra sua sogra; e assim os

    inimigos do homem sero os seus familiares (Mateus 10:34-36). Ele foi o Prncipe da Paz;

    Ele veio para fazer a paz entre Deus e os homens, entre os prprios homens, judeus e gen-

    tios; Ele no ensinou nada, ordenou nada que em sua prpria natureza tivesse a mnima

    incoerncia com a paz, ou oferecesse semblante de desavena: mas Ele declara o que

    aconteceria e viria, por meio do pecado, das trevas, da incredulidade e inimizade quanto

    verdade, o que continuaria em alguns sob a pregao do Evangelho; enquanto outros de

    seus parentes mais prximos abraariam a verdade e profisso dele. [...]. A mesma verdade

    evanglica pregada, os mesmos sacramentos administrados; e considerando que tanto os

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    princpios da forma, e as pessoas deles que se renem em corporaes distintas para a ce-

    lebrao do culto Divino, conduzem ao amor e prtica do mesmo em todas as suas fun-

    es conhecidas, todos os males que ocorrem nesta forma congregacional devem ser co-

    brados da inimizade, dio, orgulho e interesse secular dos homens; o que no est em nos-

    so poder sarar.

    2. Outra finalidade do estabelecimento desta instituio que a igreja seja a coluna e

    firmeza da verdade (1 Timteo 3:15), ou seja, que ela deve ser o principal meio exterior de

    apoio, conservao, declarao pblica e propagao da doutrina ou verdade do Evange-

    lho, especialmente em relao Pessoa e ofcios de Cristo; que os apstolos acrescentam

    esta afirmao nas prximas palavras. A instituio de igreja que no corresponde a este

    propsito no de instituio Divina; todavia, o ministrio daquelas igrejas eminente-

    mente adequado.

    Existem trs coisas necessrias para cumprir este dever, ou exigidas para esta finalidade,

    para que a igreja seja a coluna e baluarte da verdade:

    (1) Que ela preserve a verdade em si mesma, e na profisso de todos os seus membros,

    contra todos enganadores, falsos mestres e erros. Isso o apstolo d em encargo especial

    aos ancios da igreja de feso, acrescentando as razes disso (Atos 20:28-31). Isto de

    uma forma especial confiado aos oficiais da igreja (1 Timteo 5:20; 2 Timteo 1:13-14). A

    isso o ministrio dessas igrejas prprio e adequado. A inspeo contnua que eles tm e

    devem ter quanto a todos os membros da igreja, adicionado quela circunspeco e julga-

    mento das doutrinas pregadas por eles mesmos a todo o corpo da igreja, adequa-os para

    este trabalho. Este o meio fundamental (em questo, o nico meio externo), que o Senhor

    Jesus Cristo determinou para a preservao da verdade do Evangelho neste mundo, em

    que a Igreja a coluna e firmeza da verdade. Eu desconheo como isso pode ser feito onde

    as igrejas adotam aquele modo de agir e constituir que os oficiais delas no podem ter

    inspeo imediata ou jurisdio tanto sobre o conhecimento, opinies ou prticas dos mem-

    bros de sua igreja, nem o corpo da igreja conhece, sobre algum fundamento evidente, o

    que o seu principal oficial cr e ensina. Por este meio a verdade foi preservada nas igrejas

    dos primeiros dois sculos, as quais no tinham oficiais, seno os que eram estabelecidos

    em igrejas locais, de modo que nenhum erro considervel foi introduzido dentre elas.

    (2) Que cada igreja cuide para que a mesma verdade seja plenamente conservada, bem

    como a profisso dela, em todas as outras igrejas. Sua comunho entre si (e sobre isso,

    posteriormente) construda sobre a sua comum, ou a profisso da mesma f.

    Este, portanto, seu dever, e sempre foi a sua prtica, cuidar para que a verdade seja ple-

    namente preservada; pois caso houvesse uma mudana na f de qualquer um deles, eles

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    sabiam que seria a dissoluo da sua comunho. Portanto, quando qualquer coisa dessa

    natureza ocorria, assim como houve na igreja de Antioquia na pregao sobre a neces-

    sidade da circunciso e observncia da lei, por meio de que as almas de muitos dos discpu-

    los foram subvertidas, a igreja em Jerusalm, ao ser notificada e tomar conhecimento sobre

    isso, ajudou-os com as suas advertncias e conselho. E nos diz Eusbio, que, aps a

    primeira promulgao das heresias e frenesis de Montano, os fiis, ou igrejas na sia, reu-

    niram-se com frequncia em diversos lugares para examinar suas pretenses e condenar

    seus erros; pelo que as igrejas na Frgia foram preservadas (Hist. Eclesistica, livro V. cap.

    14). Assim, o mesmo foi feito depois, no caso de Samosatenus em Antioquia, em que a

    igreja foi libertada da infeco de sua heresia perniciosa (livro VII. cap. 27, 28, 29). E esse

    cuidado ainda compete a cada Igreja local, caso ela demonstre ser a coluna e firmeza da

    verdade. E da mesma maneira Epifnio, relatando sobre a origem da heresia do Noetus,

    um Patripassiano1, afirma que os santos presbteros da Igreja o chamaram e perguntaram

    a opinio dele vrias vezes; pelo que, sendo convencido antes do presbitrio sobre os

    enormes erros, ele foi expulso da igreja: (quando ele comeou disse-

    minar seus erros)

    , Epiphanius, Hres. cont. Noet. Hr [Epifnio, Contra as

    Heresias]. xxxviii. seo 57.

    Assim que a doutrina da igreja, quanto ao seu contedo, foi preservada completa duran-

    te os dois primeiros sculos, e um pouco depois. Na verdade, como quando os israelitas

    saram do Egito, veio junto com eles uma muita mistura de gente (xodo 12:38), que caiu

    por cobiar a carne quando eles chegaram ao deserto (Nmero 11:4), para o perigo de

    toda a congregao. Semelhantemente, quando o Cristianismo foi primeiramente pregado

    e recebido no mundo, alm daqueles que abraaram sinceramente, e foram acrescentados

    igreja, havia uma grande mistura de judeus obstinados, como os Ebionitas; de gregos

    filosficos, como os Valentinianos e Marcionitas; de impostores evidentes, como Simo, o

    Mago e Menandro; os quais, todos eles, fingiram ser Cristos, mas caram em concupiscn-

    cia, e extremamente perturbaram e deixaram as igrejas perplexas esforando-se para seduzi-

    las s imaginao deles. No entanto, nenhuma das suas abominaes poderia forar uma

    entrada em suas prprias igrejas, as quais, por manter a sua instituio, foram preservadas.

    Mas quando esta instituio e ordem da igreja foi alterada, e outra gradualmente introduzida

    em seu lugar, erros e heresias obtiveram novas vantagens, e entraram nas prprias igrejas,

    as quais antes embora as atacassem eram frustradas, pois:

    __________

    [1] Patripassiano: Um monaquiano. Algum que nega distino entre as trs Pessoas em um s Deus, e afirma que

    h apenas uma Pessoa divina, que em sua natureza eterna foi denominado o Pai, mas na sua encarnao o Filho,

    e que o Pai sofreu na paixo como e no Filho. O termo ocorre pela primeira vez na literatura em um tratado de

    Tertuliano sobre o assunto 200 d. C. [Fonte: Century Dictionary and Cyclopedia, via Finedictionary.com N. R.]

    http://www.facebook.com/oEstandarteDeCristohttp://www.finedictionary.com/Patripassian.html

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    1 - Quando a prerrogativa e preeminncia de uma nica pessoa na igreja comeou a estar

    em estima, no poucos falharam em suas tentativas de igual-lo, retaliando eles mesmos

    a igreja, fazendo de seu trabalho o inventar e propagar heresias perniciosas. Assim fez

    Thebuthis em Jerusalm (Eusbio, livro IX, cap. 22); e Valentinus, Tertul e Valentine (cap.

    IV); e Marcion em Roma (Epifnio. Haeres. XIII). Montano caiu em sua velhice na mesma

    considerao; assim o fez Novaciano em Roma (Eusbio, livro VI. cap. 43, e rio em

    Alexandria. Por isso h aquela censura deles, por Lactncio, livro IV. cap. 30: Ii quorum

    fides fuit lubrica, cum Deum nosse se et colere simularent, augendis opibus et honori stu-

    dentes, sacerdotium mximo affectabant, et uma victi potioribus, secedere cum suffragatori-

    bus maluerunt, quam eos ferre prpositos quibus concupierant ipsi ante prponi.

    2 - Quando qualquer um de seus bispos da nova constituio, seja patriarcal ou diocesana,

    caa em heresias, o que fizeram com frequncia, chegando a incorrer nelas muitas vezes,

    tinham muitas vantagens para difundir o seu veneno para o corpo inteiro de suas igrejas, e

    certos interesses polticos para a sua promoo, de modo que as prprias igrejas foram

    completamente infectadas com estas heresias. verdade, o corpo das pessoas em muitos

    lugares se opuseram a eles, retiraram-se e separaram-se deles; mas no se pode negar,

    contudo, que esta foi a primeira forma e os meios atravs dos quais as igrejas deixaram de

    ser a coluna e firmeza da verdade. Tantos erros destrutivos foram recebidos dentro delas,

    que elas foram atacadas exteriormente somente enquanto elas se firmaram na primeira

    instituio. E se no tivessem as igrejas, no decorrer do tempo, completamente perdido seu

    estado e ordem primitivos, por aglomerarem-se em um papado, sob a dissimulao da

    igreja ser universal, a f em si nunca poderia ter sido to completamente corrompida, de-

    pravada e perdida entre eles, como ela foi, em consequncia disso.

    (3) Propagar o Evangelho da mesma maneira necessrio a ela. Isso, eu reconheo, mais

    imediatamente diz respeito ao dever de pessoas em qualquer ordem de igreja do que a

    prpria ordem em si; pois esse deve ser o trabalho de algumas pessoas em particular, que

    se dedicam aos seus ministrios, como era nas primeiras igrejas, 3 Joo 5-8.

    Semelhantemente pode ser dito de qualquer outra finalidade reconhecidamente pblica da

    instituio de igrejas. Se a forma como defendida no for consistente com todas elas, e os

    meios adequados para os atingir, se no forem adequadas ao seu cumprimento, que sejam

    descartadas. Insistirei somente em mais uma.

    3. Nosso Senhor Jesus Cristo deu essa instituio s Suas igrejas, estabeleceu-as nessa

    ordem, como que o Seu interesse, reino e religio fossem propagados ao mundo, sem pre-

    juzo ou desvantagem a nenhum dos interesses legtimos dos homens, especialmente, sem

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    qualquer oposio ou at interferncia com a autoridade ou o magistrado civil, que

    ordenao de Deus; e nenhuma forma de igreja que assim o faz de Sua instituio.

    Portanto, devo declarar brevemente quais so os princpios daqueles desta forma, nestas

    coisas, que so os princpios da forma em si que eles professam:

    (1) A primeira assero geral quanto essa finalidade esta: O Senhor Jesus Cristo no

    ensinou nenhuma doutrina, nem nomeou qualquer ordem em Sua igreja, nem deu-lhe

    algum poder, que se opem ou sejam inconsistentes com qualquer governo justo neste

    mundo, de que espcie for, sobre aqueles a quem o governo distribudo em razo e pr-

    tica. Sua doutrina, na verdade, se ope a toda injustia em e sobre todos os homens, magis-

    trados e outros; mas no se ope regra legal de magistrados que so homens injustos. E

    esta oposio apenas doutrinria, confirmada com promessas e ameaas de coisas

    eternas, recusando-se e desprezando todos os auxlios exteriores de fora e conteno.

    Esta regra ns consentimos ao julgamento de todas as igrejas e sua instituio, se elas

    esto de acordo com a mente de Cristo.

    Mas, enquanto o Senhor Jesus Cristo no ensinou e nem ordenou, nada que seja contrrio

    ou inconsistente com qualquer tipo de governo que seja justo. Se governantes ou magis-

    trados proibirem a observncia do que Ele comandou, designou e nomeou, ento, pesa

    sobre Ele ou sobre a Sua forma, de modo que Seus discpulos no podem, no ousam e

    nem iro cumprir essa proibio, e sero acusados por isso de sedio e de oposio aos

    governantes, assim, eles tratam de forma negativa o prprio Cristo, pelo que eles prestaro

    contas; pois, ao passo que todo o poder lhe dado no cu e na terra [Mateus 28:18],

    todas as naes so a Sua herana, todas as pessoas esto Sua disposio absoluta, e

    o Seu prazer estabelecer o Seu reino na terra, sem o que a prpria Terra no teria conti-

    nuado. Ele no poderia lidar mais gentilmente com os governantes justos deste mundo (e

    Ele fez isso porque o governo justo a ordenana de Deus) do que ao ordenar todas as

    coisas assim, que se eles recebem a Sua lei e doutrina ou no, nada deve ser feito em

    oposio a eles ou regra deles.

    [...]

    (2) Em particular, o Senhor Jesus Cristo no ordenou nenhum poder ou ordem em Sua

    igreja, nenhum ofcio ou dever, que permanea em necessidade da autoridade, sano ou

    fora civil para preserv-lo, ou torn-lo eficaz quanto sua finalidade apropriada. sufici-

    ente retirar qualquer coisa de uma pretenso de ser um desgnio de Cristo em Sua igreja,

    se isso no for suficiente ao seu prprio fim adequado, sem a ajuda do magistrado civil.

    Qualquer instituio de igreja que constituda pela autoridade humana, ou no pode

    funcionar sem ela, no pertence a Cristo. Essa ordenana que existe em sua prpria

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    natureza Divina, ou melhor, que assim se auto supe, na medida em que no eficaz

    finalidade sem o auxlio da autoridade humana, no de Cristo, pois Ele no precisa disso.

    Ele no pedir a assistncia da autoridade civil para governar sobre as conscincias dos

    homens, no que diz respeito ao seu viver para Deus e ao vir para o gozo dEle mesmo.

    A forma de exigir a sano da autoridade civil quanto s ordens e determinaes eclesis-

    ticas comeou com a utilizao de conselhos gerais nos dias de Constantino; e quando isso

    foi desenvolvido e aprovado, na medida em que era determinado nos snodos, seja quanto

    doutrina ou quanto ao governo da igreja, deveria ser confirmado pela autoridade imperial,

    com penalidades em tudo o que pudesse contradizer tais determinaes. lamentvel

    considerar que destruio mtua foi feita entre os Cristos baseados sobre os vrios

    sentimentos de snodos e imperadores. No entanto, esta forma agradou os dirigentes da

    igreja to bem, e como eles pensavam , os aliviou de tantos problemas, que at agora

    foi incrementado entre eles, de forma que finalmente, eles no deixaram nenhum poder

    sobre a religio ou sobre as pessoas religiosas em relao ao magistrado civil, seno o que

    deveria ser exercido na execuo dos decretos e determinaes da igreja.

    necessrio, a partir desta instituio de igrejas independentes, que elas tenham a sua

    subsistncia, continuao, ordem e eficcia de tudo o que elas realizam e fazem como igre-

    jas, a partir do prprio Cristo; pois, enquanto tudo o que somos e fazemos celestial, espiri-

    tual, e no deste mundo, assim, isso no se estende a nenhuma de todas as coisas que

    esto sob o poder do magistrado (ou seja, a vida e os corpos dos homens, e todos os inte-

    resses civis pertencentes a eles), e nada influencia, seno o que nenhum poder de todos

    os magistrados sob o cu podem alcanar (ou seja, as almas e as conscincias dos ho-

    mens), nenhum problema pode surgir disso a algum dos governantes do mundo, nenhuma

    contestao sobre o que eles devem e o que no devem confirmar; o que tm causado

    grandes transtornos entre muitos.

    (3) Em especial, tambm, no h nem pode haver nesta instituio de igreja a menor pre-

    tenso de poder ou autoridade a ser desempenhada em direo ou sobre as pessoas de

    reis ou governantes, o que poderia contestar o seu direito ou impedir o exerccio de sua

    justa autoridade; pois, como Cristo no concedeu tal poder igreja, assim, impossvel

    que qualquer pretenso disso seja estabelecida em uma congregao particular, especial-

    mente sendo reunidas sobre este princpio. De forma que no h nenhum poder eclesistico

    propriamente dito, seno que assim estabelecido, e a isso nenhuma concordncia, acordo

    ou associao de muitas igrejas podem adicionar um novo, maior, ou outro poder ou

    autoridade para elas alm do que elas tinham antes isoladamente. [...].

    Estes princpios, eu digo, so suficientes para assegurar a Religio Crist, e o estado, ordem

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    e poder das igrejas institudas nela, a partir de todas as reflexes sobre a inconsistncia

    com o governo civil, ou de homens influentes buscando sua mudana ou runa.

    A soma : permita que a estrutura exterior e ordem do governo justo seja de que tipo for,

    no tenha nada inconsistente com ele, nada estabelecido sobre ele, nada fazendo em opo-

    sio a ele, pois isto designado por Jesus Cristo, ou pertence instituio de igreja que

    Ele ordenou e estabeleceu.

    Apenas dois aspectos devem ser adicionados a estes princpios: que ns no podemos ver

    a distino entre o estado civil e a igreja de forma a torn-los indiferentes um ao outro; pois,

    Em primeiro lugar, o dever inquestionvel dos soberanos e governadores do mundo,

    sobre a pregao do Evangelho, receberem a sua verdade e prestarem obedincia aos

    seus mandamentos. E considerando que todo poder e ofcios devem ser indicados por

    Deus, de quem so todas as normas dos ministros, eles so obrigados, no exerccio das

    suas funes, a aprovar, suprir e proteger a profisso e professores da verdade, ou seja, a

    Igreja, e isso de acordo com os graus e medidas que julgarem necessrias.

    Em segundo lugar, dever da igreja, materialmente considerada, isto , de todos aqueles

    que so membros desta organizao, em qualquer reino ou comunidade, ser til e subservi-

    ente, mesmo como Cristos, a essa regra, que est sobre eles como os homens, em todas

    as formas e por todos os meios, que as leis, usos e costumes dos pases aos quais eles

    pertencem. Todavia estas coisas so frequentemente faladas.

    H outras diversas consideraes pelo que pode ser evidenciado que esta ordem e insti-

    tuio de igrejas evanglicas no apenas so consistentes com todos os governos justos

    no mundo (digo, que assim em sua constituio, embora, como todas as outras formas,

    ela suscetvel m administrao), porm ela mui til e subserviente sua justa admi-

    nistrao, sendo absolutamente incapaz de mistura em si, como tal, em qualquer dessas

    ocasies de assuntos do mundo ou estatais que possam criar a menor dificuldade ou

    problema aos governantes.

    Com os demais, no assim. Sabe-se que a prpria constituio da igreja papal, como se

    afirma nos cnones, incompatvel com os justos direitos dos reis e governantes, e fre-

    quentemente, no exerccio de seu poder, destrutivo s suas pessoas e domnios. E nisso

    concordou o prelatcio da instituio da igreja da Inglaterra, enquanto ela continuou em

    comunho com eles, e apegou-se a sua dependncia em relao Igreja Romana; pois,

    embora, eles tiveram todo o seu poder original a partir dos reis deste reino, como os regis-

    tros e as leis disso expressamente afirmam: que a Igreja da Inglaterra foi fundada em epis-

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    copado pelo rei e pelos seus nobres, ainda assim, eles alegaram essa adio de poder e

    autoridade, em virtude de seu ofcio de onipotncia papal, na medida em que eles eram

    lderes em detrimento do governo desta nao, sob o pretexto de manter o que eles cha-

    mavam de direitos da Igreja. [...].

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    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um Distintivo

    Neotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins

    Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon

    Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

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    Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.

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    Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards

    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

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    Pregao Chocante Paul Washer

    Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon

    Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200

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    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.

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    Owen

    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

    Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.

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    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo de

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    Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica

    no Batismo de Crentes Fred Malone

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    Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

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    Soli Deo Gloria

    2 Corntios 4

    1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou os

    entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9 Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10 Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

    se manifeste tambm nos nossos corpos; 11

    E assim ns, que vivemos, estamos sempre

    entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal. 12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13

    E temos

    portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos. 14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15

    Porque tudo isto por amor de vs, para

    que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus. 16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

    interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

    Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18

    No atentando ns nas coisas

    que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se

    no veem so eternas.

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