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8ª REGIÃO FISCAL - DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 389, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. RECOLHIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA RELATIVO AO GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BEM DO ATIVO PERMAMENTE. Na operação de alienação a prazo de bem do ativo permanente realizada por microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, o imposto de renda relativo ao ganho de capital apurado é pago periodicamente, na proporção da parcela do preço recebida. Dispositivos Legais: LC nº 123, de 2006, art. 13, §1º, inciso VI; Resolução CGSN nº 04, de 2007, art. 5º,§1º, inciso VI, §§3º a 6º. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 390, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins COFINS NÃO-CUMULATIVA. DIREITO DE CRÉDITO. CONSULTORIA. Os gastos efetuados com a aquisição de serviços de consultoria nas áreas técnicas industriais, como engenharia industrial, pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços, controle de qualidade, projetos e afins, não constituem insumos utilizados na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda para fins de creditamento na forma do art. 3º, II, da Lei nº 10.833, de 2003. Dispositivos Legais: Art. 3º, II, da Lei nº 10.833, de 2003; IN SRF nº 404, de 2004, art. 8º, I, "b.1", e respectivo § 4º, I, "b". Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep PIS/PASEP NÃO-CUMULATIVO. DIREITO DE CRÉDITO. CONSULTORIA. Os gastos efetuados com a aquisição de serviços de consultoria nas áreas técnicas industriais, como engenharia industrial, pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços, controle de qualidade, projetos e afins, não constituem insumos utilizados na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda para fins de creditamento na forma do art. 3º, II, da Lei nº 10.637, de 2002. Dispositivos Legais: Art. 3º, II, da Lei nº 10.637, de 2002; IN SRF nº 404, de 2004, art. 8º, I, "b.1", e respectivos §§ 4º, I, "b" e 9º, I. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 391, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins CRÉDITOS. ALMOXARIFADO. Para fins de aplicação do art.3º, inciso II, da Lei nº10.833, de 2003, não se caracterizam como dispêndios com insumos os valores pagos por fabricante de produtos de borracha a prestadoras de serviços em razão de serviços de recebimento, de conferência, de expedição e de movimentação de produtos no armazém da tomadora, assim como os referentes a quaisquer serviços de almoxarife. Nos termos da mesma disposição legal, igualmente não se caracterizam como dispêndios com insumos os pagamentos de fabricante de produtos à pessoa jurídica que lhe

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8ª REGIÃO FISCAL - DIVISÃO DE TRIBUTAÇÃO

SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 389, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. RECOLHIMENTO DO IMPOSTO DE RENDA RELATIVO AO GANHO DE CAPITAL NA ALIENAÇÃO DE BEM DO ATIVO PERMAMENTE. Na operação de alienação a prazo de bem do ativo permanente realizada por microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, o imposto de renda relativo ao ganho de capital apurado é pago periodicamente, na proporção da parcela do preço recebida. Dispositivos Legais: LC nº 123, de 2006, art. 13, §1º, inciso VI; Resolução CGSN nº 04, de 2007, art. 5º,§1º, inciso VI, §§3º a 6º. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 390, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins COFINS NÃO-CUMULATIVA. DIREITO DE CRÉDITO. CONSULTORIA. Os gastos efetuados com a aquisição de serviços de consultoria nas áreas técnicas industriais, como engenharia industrial, pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços, controle de qualidade, projetos e afins, não constituem insumos utilizados na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda para fins de creditamento na forma do art. 3º, II, da Lei nº 10.833, de 2003. Dispositivos Legais: Art. 3º, II, da Lei nº 10.833, de 2003; IN SRF nº 404, de 2004, art. 8º, I, "b.1", e respectivo § 4º, I, "b". Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep PIS/PASEP NÃO-CUMULATIVO. DIREITO DE CRÉDITO. CONSULTORIA. Os gastos efetuados com a aquisição de serviços de consultoria nas áreas técnicas industriais, como engenharia industrial, pesquisa e desenvolvimento de produtos e serviços, controle de qualidade, projetos e afins, não constituem insumos utilizados na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda para fins de creditamento na forma do art. 3º, II, da Lei nº 10.637, de 2002. Dispositivos Legais: Art. 3º, II, da Lei nº 10.637, de 2002; IN SRF nº 404, de 2004, art. 8º, I, "b.1", e respectivos §§ 4º, I, "b" e 9º, I. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 391, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins CRÉDITOS. ALMOXARIFADO. Para fins de aplicação do art.3º, inciso II, da Lei nº10.833, de 2003, não se caracterizam como dispêndios com insumos os valores pagos por fabricante de produtos de borracha a prestadoras de serviços em razão de serviços de recebimento, de conferência, de expedição e de movimentação de produtos no armazém da tomadora, assim como os referentes a quaisquer serviços de almoxarife. Nos termos da mesma disposição legal, igualmente não se caracterizam como dispêndios com insumos os pagamentos de fabricante de produtos à pessoa jurídica que lhe

preste o serviço de realizar a contratação de transporte para entrega de produtos a clientes. Dispositivos legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º; IN SRF nº404, de 2004, arts.8º e 9º. Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep CRÉDITOS. ALMOXARIFADO. Para fins de aplicação do art.3º, inciso II, da Lei nº10.637, de 2002, não se caracterizam como dispêndios com insumos os valores pagos por fabricante de produtos de borracha a prestadoras de serviços em razão de serviços de recebimento, de conferência, de expedição e de movimentação de produtos no armazém da tomadora, assim como os referentes a quaisquer serviços de almoxarife. Nos termos da mesma disposição legal, igualmente não se caracterizam como dispêndios com insumos os pagamentos de fabricante de produtos à pessoa jurídica que lhe preste o serviço de realizar a contratação de transporte para entrega de produtos a clientes. Dispositivos legais: Lei nº 10.637, de 2003, art.3º; IN SRF nº 404, de 2004, arts.8º e 9º. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 392, DE 3 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física – IRPF HONORÁRIOS ADVOCATÍCIOS - Pagamento efetuado em Bens Imóveis. INCIDÊNCIA DO IMPOSTO. Os honorários advocatícios percebidos de outra pessoa física, cujo pagamento ocorreu através de adjudicação de bens imóveis, são tributáveis por meio do Recolhimento Mensal Obrigatório (Carnêleão) e na Declaração de Ajuste Anual. Neste caso, constitui base de cálculo do imposto o valor dos bens, avaliados em dinheiro, pelo valor que tiverem na data de sua percepção. DECLARAÇÃO DE AJUSTE ANUAL. Os bens imóveis devem ser declarados discriminadamente pelos valores de aquisição em Reais, constante dos respectivos instrumentos de transferência de propriedade. No caso de quitação de honorários advocatícios com bens imóveis, considera-se valor de aquisição o valor de mercado que tiverem na data do recebimento. Dispositivos Legais: Arts. 3º, § 4º, e 8º da Lei nº 7.713, de 22.12.1988; arts. 106, 798 e 994 do Decreto nº 3.000, de 26.03.1999 (republicado em 17.06.1999); e art. 21 da Instrução Normativa SRF nº 15, de 6.02.2001. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 393, DE 4 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ DEDUTIBILIDADE DE DESPESAS COM ROYALTIES. São dedutíveis as despesas com royalties e assistência técnica, científica, administrativa ou semelhantes correspondentes ao período de tramitação do processo de averbação no INPI do contrato respectivo. Esse período, portanto, retroage somente até a data do protocolo do pedido de averbação, sendo vedada a dedução fiscal dessas despesas quando incorridas em período anterior a essa data.

Dispositivos Legais: Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999, art. 353, incisos IV, "a", art. 354, inciso I e art. 355, § 3º; Parecer Normativo nº 76, de 5 de outubro de 1976 e Resolução INPI 94/2003. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 394, DE 5 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF INDENIZAÇÃO POR DANOS MORAIS. A importância fixada judicialmente, paga em parcelas mensais, a título de reparação por danos morais, ainda que denominada "indenização", está sujeita à incidência do imposto de renda, pelo fato de se referir a dano que não importou em redução do patrimônio material. Sendo assim, pelo fato de os valores percebidos mensalmente pela pessoa física caracterizarem acréscimo patrimonial, são tributáveis na fonte e na Declaração de Ajuste Anual do beneficiário. Dispositivos Legais: Art. 150, § 6º da Constituição Federal de 1988, arts. 43, 97, VI, 111, II, e 176 da Lei nº 5.172, de 25.10.1966 (CTN); art. 7º da Lei nº 7.713, de 22.12.1988; e arts. 38 e 39 do Decreto nº 3.000, de 26.03.1999 (republicado em 17.06.1999). CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 395, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins CRÉDITO. INSUMOS APLICADOS NA PRESTAÇÃO SERVIÇOS. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da Cofins não-cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo "insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do serviço da atividade. Dessa forma, somente os gastos efetuados com a aquisição de bens e serviços aplicados ou consumidos diretamente na prestação de serviços geram direito a créditos a serem descontados da Cofins devida. Pessoa jurídica que presta serviço de carregamento e transporte de mercadorias; agenciamento de transporte rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo; representação de outras sociedades; prestação de serviço de armazenagem em geral e prestação de serviços administrativos e operacionais à terceiros pode apurar créditos da Cofins relativamente às importâncias pagas a pessoas jurídicas domiciliadas no País pela aquisição de combustíveis, lubrificantes, pneus e câmaras, peças de reposição, bem como pela prestação de serviços de revisão e manutenção da frota, de conserto e reparos em peças e da subcontratação de serviços de transporte e armazenagens, entendendo-se que esses bens e serviços caracterizam-se como insumos aplicados nos serviços de transportes e armazenagens por ela prestados. Não é admissível, porém, a apropriação de créditos da contribuição relativamente a pagamentos de despesas com seguros, vigilância patrimonial, rastreamento de cargas via satélite, fardamento, alimentação, vale-transporte e com pedágio pelo uso de

vias públicas, mesmo que não reembolsado (alcançado ou não pelas disposições da Lei nº 10.209, de 2001), os quais não preenchem a definição legal de insumo, uma vez que não são aplicados ou consumidos diretamente nos serviços de transporte e armazenagem. Também não é admissível a apropriação de créditos das contribuições relativamente a despesas com salários de funcionário, ainda que diretamente envolvidos na prestação de serviços, visto que o § 2º da Lei nº 10.833, de 2003, veda, expressamente, o aproveitamento de crédito referente ao valor- de mão-de-obra paga a pessoa física. Dispositivos legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso II; IN SRF nº 404, de 2004, art.8º, § 4º, II, "b"; ADI SRF nº 4, de 2007. Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep CRÉDITO. INSUMOS APLICADOS NA PRESTAÇÃO SERVIÇOS. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da contribuição para o PIS/Pasep não cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo "insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do serviço da atividade. Dessa forma, somente os gastos efetuados com a aquisição de bens e serviços aplicados ou consumidos diretamente na prestação de serviços geram direito a créditos a serem descontados da contribuição para o PIS/PASEP devida. Pessoa jurídica que presta serviço de carregamento e transporte de mercadorias; agenciamento de transporte rodoviário, ferroviário, marítimo e aéreo; representação de outras sociedades; prestação de serviço de armazenagem em geral e prestação de serviços administrativos e operacionais à terceiros pode apurar créditos da contribuição para o PIS/Pasep relativamente às importâncias pagas a pessoas jurídicas domiciliadas no País pela aquisição de combustíveis, lubrificantes, pneus e câmaras, peças de reposição, bem como pela prestação de serviços de revisão e manutenção da frota, de conserto e reparos em peças e da subcontratação de serviços de transporte e armazenagens entendendo-se que esses bens e serviços caracterizam-se como insumos aplicados nos serviços de transportes e armazenagens por ela prestados. Não é admissível, porém, a apropriação de créditos da contribuição relativamente a pagamentos de despesas com seguros, vigilância patrimonial, rastreamento de cargas via satélite, fardamento, alimentação, vale-transporte e com pedágio pelo uso de vias públicas, mesmo que não reembolsado (alcançado ou não pelas disposições da Lei nº 10.209, de 2001), os quais não preenchem a definição legal de insumo, uma vez que não são aplicados ou consumidos diretamente nos Serviços de transporte e armazenagem. Também não é admissível a apropriação de créditos das contribuições relativamente a despesas com salários de funcionário, ainda que diretamente envolvidos na prestação de serviços, visto que o § 2º da Lei nº 10.637, de 2002, veda expressamente o aproveitamento de crédito referente ao valor de mão-de-obra paga a pessoa física. Dispositivos legais: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso II; IN SRF nº 247, de 2002, art.66, § 5º, II, "b"; ADI SRF nº 4, de 2007.

CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 396, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins CRÉDITO. INSUMOS APLICADOS NA PRESTAÇÃO SERVIÇOS. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da Cofins não-cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo "insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do serviço da atividade. Dessa forma, somente os gastos efetuados com a aquisição de bens e serviços aplicados ou consumidos diretamente na prestação de serviços geram direito a créditos a serem descontados da Cofins devida. Pessoa jurídica que presta serviços de transporte rodoviário e ferroviário, reparação de veículo automotores e operações portuárias pode apurar créditos da Cofins relativamente às importâncias pagas a pessoas jurídicas domiciliadas no País pela aquisição de combustíveis, lubrificantes, pneus e câmaras, peças de reposição, bem como pela prestação de serviços de revisão e manutenção da frota, de conserto e reparos em peças e da subcontratação de serviços de transporte e armazenagens, entendendo-se que esses bens e serviços caracterizam-se como insumos aplicados nos serviços de transportes e armazenagens por ela prestados. Não é admissível, porém, a apropriação de créditos da contribuição relativamente a pagamentos de despesas com seguros, vigilância patrimonial, rastreamento de cargas via satélite, fardamento, alimentação, vale-transporte e com pedágio pelo uso de vias públicas, mesmo que não reembolsado (alcançado ou não pelas disposições da Lei nº 10.209, de 2001), os quais não preenchem a definição legal de insumo, uma vez que não são aplicados ou consumidos diretamente nos serviços de transporte e armazenagem. Também não é admissível a apropriação de créditos das contribuições relativamente a despesas com salários de funcionário, ainda que diretamente envolvidos na prestação de serviços, visto que o § 2º da Lei nº 10.833, de 2003, veda, expressamente, o aproveitamento de crédito referente ao valor- de mão-de-obra paga a pessoa física. Dispositivos legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso II; IN SRF nº 404, de 2004, art.8º, § 4º, II, "b"; ADI SRF nº 4, de 2007. Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep CRÉDITO. INSUMOS APLICADOS NA PRESTAÇÃO SERVIÇOS. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da contribuição para o PIS/Pasep não cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo "insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do serviço da atividade. Dessa forma, somente os gastos efetuados com a

aquisição de bens e serviços aplicados ou consumidos diretamente na prestação de serviços geram direito a créditos a serem descontados da contribuição para o PIS/PASEP devida. Pessoa jurídica que presta serviços de transporte rodoviário e ferroviário, reparação de veículo automotores e operações portuárias pode apurar créditos da contribuição para o PIS/Pasep relativamente às importâncias pagas a pessoas jurídicas domiciliadas no País pela aquisição de combustíveis, lubrificantes, pneus e câmaras, peças de reposição, bem como pela prestação de serviços de revisão e manutenção da frota, de conserto e reparos em peças e da subcontratação de serviços de transporte e armazenagens entendendo-se que esses bens e serviços caracterizam-se como insumos aplicados nos serviços de transportes e armazenagens por ela prestados. Não é admissível, porém, a apropriação de créditos da contribuição relativamente a pagamentos de despesas com seguros, vigilância patrimonial, rastreamento de cargas via satélite, fardamento, alimentação, vale-transporte e com pedágio pelo uso de vias públicas, mesmo que não reembolsado (alcançado ou não pelas disposições da Lei nº 10.209, de 2001), os quais não preenchem a definição legal de insumo, uma vez que não são aplicados ou consumidos diretamente nos Serviços de transporte e armazenagem. Também não é admissível a apropriação de créditos das contribuições relativamente a despesas com salários de funcionário, ainda que diretamente envolvidos na prestação de serviços, visto que o § 2º da Lei nº 10.637, de 2002, veda expressamente o aproveitamento de crédito referente ao valor de mão-de-obra paga a pessoa física. Dispositivos legais: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso II; IN SRF nº 247, de 2002, art.66, § 5º, II, "b"; ADI SRF nº 4, de 2007. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 397, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins CRÉDITO. INSUMOS APLICADOS NA PRESTAÇÃO SERVIÇOS. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da Cofins não-cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo "insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do serviço da atividade. Dessa forma, somente os gastos efetuados com a aquisição de bens e serviços aplicados ou consumidos diretamente na prestação de serviços geram direito a créditos a serem descontados da Cofins devida. Pessoa jurídica que presta serviço de transporte em geral pode apurar créditos da Cofins relativamente às importâncias pagas a pessoas jurídicas domiciliadas no País pela aquisição de combustíveis, lubrificantes, pneus e câmaras, peças de reposição, bem como pela prestação de serviços de revisão e manutenção da frota, de conserto e reparos em peças e da subcontratação de serviços de transporte e armazenagens, entendendo-se que esses bens e serviços caracterizam-se como insumos aplicados nos serviços de transportes e

armazenagens por ela prestados. Não é admissível, porém, a apropriação de créditos da contribuição relativamente a pagamentos de despesas com seguros, vigilância patrimonial, rastreamento de cargas via satélite, fardamento, alimentação, vale-transporte e com pedágio pelo uso de vias públicas, mesmo que não reembolsado (alcançado ou não pelas disposições da Lei nº 10.209, de 2001), os quais não preenchem a definição legal de insumo, uma vez que não são aplicados ou consumidos diretamente nos serviços de transporte e armazenagem. Também não é admissível a apropriação de créditos das contribuições relativamente a despesas com salários de funcionário, ainda que diretamente envolvidos na prestação de serviços, visto que o § 2º da Lei nº 10.833, de 2003, veda, expressamente, o aproveitamento de crédito referente ao valor- de mão-de-obra paga a pessoa física. Dispositivos legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso II; IN SRF nº 404, de 2004, art.8º, § 4º, II, "b"; ADI SRF nº 4, de 2007. Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep CRÉDITO. INSUMOS APLICADOS NA PRESTAÇÃO SERVIÇOS. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da contribuição para o PIS/Pasep não cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo "insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do serviço da atividade. Dessa forma, somente os gastos efetuados com a aquisição de bens e serviços aplicados ou consumidos diretamente na prestação de serviços geram direito a créditos a serem descontados da contribuição para o PIS/PASEP devida. Pessoa jurídica que presta o serviço de transporte em geral pode apurar créditos da contribuição para o PIS/Pasep relativamente às importâncias pagas a pessoas jurídicas domiciliadas no País pela aquisição de combustíveis, lubrificantes, pneus e câmaras, peças de reposição, bem como pela prestação de serviços de revisão e manutenção da frota, de conserto e reparos em peças e da subcontratação de serviços de transporte e armazenagens entendendo-se que esses bens e serviços caracterizam-se como insumos aplicados nos serviços de transportes e armazenagens por ela prestados. Não é admissível, porém, a apropriação de créditos da contribuição relativamente a pagamentos de despesas com seguros, vigilância patrimonial, rastreamento de cargas via satélite, fardamento, alimentação, vale-transporte e com pedágio pelo uso de vias públicas, mesmo que não reembolsado (alcançado ou não pelas disposições da Lei nº 10.209, de 2001), os quais não preenchem a definição legal de insumo, uma vez que não são aplicados ou consumidos diretamente nos Serviços de transporte e armazenagem. Também não é admissível a apropriação de créditos das contribuições relativamente a despesas com salários de funcionário, ainda que diretamente envolvidos na prestação de serviços, visto que o § 2º da Lei nº 10.637, de 2002, veda expressamente o aproveitamento de crédito referente ao valor de mão-de-obra paga a pessoa física. Dispositivos legais: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso II; IN SRF nº 247, de 2002, art.66, § 5º, II, "b"; ADI SRF nº 4, de 2007.

CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 398, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins CRÉDITO. INSUMOS APLICADOS NA PRESTAÇÃO SERVIÇOS. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da Cofins não-cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo "insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do serviço da atividade. Dessa forma, somente os gastos efetuados com a aquisição de bens e serviços aplicados ou consumidos diretamente na prestação de serviços geram direito a créditos a serem descontados da Cofins devida. Pessoa jurídica que presta serviço de transporte rodoviário de cargas em geral, de armazenagem em geral e de transporte aéreo de pessoas e/ou cargas pode apurar créditos da Cofins relativamente às importâncias pagas a pessoas jurídicas domiciliadas no País pela aquisição de combustíveis, lubrificantes, pneus e câmaras, peças de reposição, bem como pela prestação de serviços de revisão e manutenção da frota, de conserto e reparos em peças e da subcontratação de serviços de transporte e armazenagens, entendendo-se que esses bens e serviços caracterizam-se como insumos aplicados nos serviços de transportes e armazenagens por ela prestados. Não é admissível, porém, a apropriação de créditos da contribuição relativamente a pagamentos de despesas com seguros, vigilância patrimonial, rastreamento de cargas via satélite, fardamento, alimentação, vale-transporte e com pedágio pelo uso de vias públicas, mesmo que não reembolsado (alcançado ou não pelas disposições da Lei nº 10.209, de 2001), os quais não preenchem a definição legal de insumo, uma vez que não são aplicados ou consumidos diretamente nos serviços de transporte e armazenagem. Também não é admissível a apropriação de créditos das contribuições relativamente a despesas com salários de funcionário, ainda que diretamente envolvidos na prestação de serviços, visto que o § 2º da Lei nº 10.833, de 2003, veda, expressamente, o aproveitamento de crédito referente ao valor- de mão-de-obra paga a pessoa física. Dispositivos legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, inciso II; IN SRF nº 404, de 2004, art.8º, § 4º, II, "b"; ADI SRF nº 4, de 2007. Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep CRÉDITO. INSUMOS APLICADOS NA PRESTAÇÃO SERVIÇOS. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da contribuição para o PIS/Pasep não cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo "insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do

serviço da atividade. Dessa forma, somente os gastos efetuados com a aquisição de bens e serviços aplicados ou consumidos diretamente na prestação de serviços geram direito a créditos a serem descontados da contribuição para o PIS/Pasep devida. Pessoa jurídica que presta o serviço de transporte rodoviário de cargas em geral, de armazenagem em geral e de transporte aéreo de pessoas e/ou cargas pode apurar créditos da contribuição para o PIS/Pasep relativamente às importâncias pagas a pessoas jurídicas domiciliadas no País pela aquisição de combustíveis, lubrificantes, pneus e câmaras, peças de reposição, bem como pela prestação de serviços de revisão e manutenção da frota, de conserto e reparos em peças e da subcontratação de serviços de transporte e armazenagens entendendo-se que esses bens e serviços caracterizam-se como insumos aplicados nos serviços de transportes e armazenagens por ela prestados. Não é admissível, porém, a apropriação de créditos da contribuição relativamente a pagamentos de despesas com seguros, vigilância patrimonial, rastreamento de cargas via satélite, fardamento, alimentação, vale-transporte e com pedágio pelo uso de vias públicas, mesmo que não reembolsado (alcançado ou não pelas disposições da Lei nº 10.209, de 2001), os quais não preenchem a definição legal de insumo, uma vez que não são aplicados ou consumidos diretamente nos Serviços de transporte e armazenagem. Também não é admissível a apropriação de créditos das contribuições relativamente a despesas com salários de funcionário, ainda que diretamente envolvidos na prestação de serviços, visto que o § 2º da Lei nº 10.637, de 2002, veda expressamente o aproveitamento de crédito referente ao valor de mão-de-obra paga a pessoa física. Dispositivos legais: Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, inciso II; IN SRF nº 247, de 2002, art.66, § 5º, II, "b"; ADI SRF nº 4, de 2007. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 399, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Física - IRPF GANHO DE CAPITAL - Alienação de Imóvel Residencial. Está sujeito à incidência do imposto de renda, o ganho de capital auferido na alienação de imóvel residencial cujo produto tenha por objetivo quitar, total ou parcialmente, débito remanescente de financiamento de imóvel residencial já possuído pelo alienante na data em que ocorreu a alienação. Dispositivos Legais: Art. 150, § 6º, da Constituição Federal de 1988; arts. 97, VI, 111, II, e 176 da Lei nº 5.172, de 25.10.1966 (CTN); art. 39 da Lei nº 11.196, de 21.11.2005; e art. 2º, § 11, I, da Instrução Normativa SRF nº 599, de 28.12.2005. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 400, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep CRÉDITO. INSUMOS. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da contribuição para o PIS/PASEP não-cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo

"insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do serviço. Dessa forma, somente os gastos efetuados com a aquisição de bens e serviços aplicados ou consumidos diretamente na produção de bens ou prestação de serviços geram direito a créditos a serem descontados da contribuição para o PIS/PASEP devida. Não dão direito a crédito os valores pagos a pessoas jurídicas domiciliadas no País, a título de despesas administrativas, contábeis, de venda, de propaganda, de advocacia, assim como, a aquisição de bens e serviços destinados a essas atividades, efetuados por empresa que se dedica à indústria e comércio de alimentos, por não configurarem pagamento de bens e serviços enquadrados como insumos utilizados na fabricação de produtos destinados à venda. Dispositivos legais: Lei no 10.637, de 2002, art. 3o, inciso II; IN SRF no 247, de 2002, art.66, § 5o. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins CRÉDITO. INSUMOS. Consideram-se insumos, para fins de desconto de créditos na apuração da Cofins não-cumulativa, os bens e serviços adquiridos de pessoas jurídicas, aplicados ou consumidos na fabricação de bens destinados à venda ou na prestação de serviços. O termo "insumo" não pode ser interpretado como todo e qualquer bem ou serviço que gera despesa necessária para a atividade da empresa, mas, sim, tão somente, como aqueles, adquiridos de pessoa jurídica, que efetivamente sejam aplicados ou consumidos na produção de bens destinados à venda ou na prestação do serviço. Dessa forma, somente os gastos efetuados com a aquisição de bens e serviços aplicados ou consumidos diretamente na produção de bens ou prestação de serviços geram direito a créditos a serem descontados da Cofins devida. Não dão direito a crédito os valores pagos a pessoas jurídicas domiciliadas no País, a título de despesas administrativas, contábeis, de venda, de propaganda, de advocacia, assim como, a aquisição de bens e serviços destinados a essas atividades, efetuados por empresa que se dedica à indústria e comércio de alimentos, por não configurarem pagamento de bens e serviços enquadrados como insumos utilizados na fabricação de produtos destinados à venda. Dispositivos legais: Lei no 10.833, de 2003, art. 3o, inciso II; IN SRF no 404, de 2004, art.8o, § 4o. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 401, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ SERVIÇOS HOSPITALARES. A prestação de serviços de ginástica laboral que são prestados externamente no recinto de empresa contratante, por não atenderem aos requisitos necessários para enquadramento como prestação de serviços hospitalares, aplica-se aos mesmos o percentual de 32% (trinta e dois por cento) sobre a receita bruta para fins de determinação da base de cálculo do Imposto de Renda da Pessoa Jurídica.

Dispositivos Legais: Lei n.º 9.249, de 1995, artigo 15, § 1.º, III, "a"; IN SRF n.º 306, de 2003, art. 23; ADI SRF n.º 18, de 2003; IN SRF n.º 480, de 2004, artigos 27 e 32, e IN SRF n.º 539, de 2005, art 1.º; IN RFB 791, de 2007; ADI RFB 19, de 2007. Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL SERVIÇOS HOSPITALARES. A prestação de serviços de ginástica laboral que são prestados externamente no recinto de empresa contratante, por não atenderem aos requisitos necessários para enquadramento como prestação de serviços hospitalares, aplica-se aos mesmos o percentual de 32% (trinta e dois por cento) sobre a receita bruta para fins de determinação da base de cálculo da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido. Dispositivos Legais: Lei n.º 9.249, de 1995, artigo 15, § 1.º, III, "a"; IN SRF n.º 306, de 2003, art. 23; ADI SRF n.º 18, de 2003; IN SRF n.º 480, de 2004, artigos 27 e 32, e IN SRF n.º 539, de 2005, art 1.º; IN RFB 791, de 2007; ADI RFB 19, de 2007. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 402, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. ATIVIDADE. A microempresa ou empresa de pequeno porte que tem por finalidade o exercício de qualquer tipo de intermediação de negócios não pode optar pelo Simples Nacional. Dispositivos Legais: LC nº 123, de 2006, art. 17, incisos XI, XXIII, XXIV e XXV. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 403, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Obrigações Acessórias DECLARAÇÃO DE NÃO INCIDÊNCIA NA FONTE. Para fins de não incidência na fonte da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), e da Contribuição para o PIS/Pasep, de que trata o art. 30 da Lei nº 10.833, de 2003, na hipótese de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, não há obrigatoriedade de apresentação da Declaração a que se refere o Anexo I da IN SRF nº 459, de 2004, substituído pelo Anexo I da IN RFB nº 791, de 2007, a cada pagamento. Frise-se que, eventual desenquadramento da situação informada na referida Declaração deverá ser imediatamente comunicado à Secretaria da Receita Federal do Brasil e à pessoa jurídica pagadora. Dispositivos Legais: IN SRF nº 459, de 2004, arts. 1º e 3º, inciso II, e Anexo I; IN RFB nº 791, de 2007, Anexo I. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 404, DE 10 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. De acordo com o art. 17 da Lei Complementar n.º 123, de 2006, a atividade de locação de imóveis próprios não impede a opção pelo SIMPLES NACIONAL das empresas que preencham os requisitos para se

qualificar como microempresa ou empresa de pequeno porte, previstos no art. 3.º e seu § 4.º do mesmo diploma legal. Assim, as ME e EPP que exercem esta atividade não estão impedidas de optar pelo SIMPLES NACIONAL, desde que não incorram em nenhuma outra vedação. Quanto à tributação, aplica-se a regra geral, ou seja, às receitas auferidas nessa atividade aplica-se a tabela do Anexo I da Lei Complementar n.º 123, de 2006. Dispositivos Legais: Arts. 3.º, 17 e 18 da Lei Complementar n.º 123, de 2006. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 405, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ O §10 do art.3º a Lei nº 10.833, de 2003, não institui, ainda que implicitamente, nenhuma hipótese de exclusão do lucro líquido, para fins de apuração da base tributável do IRPJ. Os créditos, presumidos ou não, previstos na legislação da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep com incidências não-cumulativas não poderão se constituir ao mesmo tempo em direito de crédito e em custo dos insumos, mercadorias e ativos permanentes É vedado o lançamento do direito de crédito da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep em contrapartida à conta de receita. É facultado ao contribuinte registrar o custo do insumo, mercadoria e ativo permanente sem excluir a parcela recuperável, desde que realize o controle extracontábil do direito de crédito e as despesas com a Cofins e com a Contribuição para o PIS/Pasep sejam apropriadas pelo valor líquido. Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 30/12/2002; art.3º, Lei nº 10.833, de 29/12/2003, art.3º, e seu §10, e art. 15, II; ADI SRF nº03, de 29/03/2007. Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL O §10 do art.3º a Lei nº 10.833, de 2003, não institui, ainda que implicitamente, nenhuma hipótese de exclusão do lucro líquido, para fins de apuração da base tributável do IRPJ. Os créditos, presumidos ou não, previstos na legislação da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep com incidências não-cumulativas não poderão se constituir ao mesmo tempo em direito de crédito e em custo dos insumos, mercadorias e ativos permanentes. É vedado o lançamento do direito de crédito da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep em contrapartida à conta de receita. É facultado ao contribuinte registrar o custo do insumo, mercadoria e ativo permanente sem excluir a parcela recuperável, desde que realize o controle extracontábil do direito de crédito e as despesas com a Cofins e com a Contribuição para o PIS/Pasep sejam apropriadas pelo valor líquido. Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 30/12/2002; art.3º, Lei nº 10.833, de 29/12/2003, art.3º, e seu §10, e art. 15, II; ADI SRF nº 03, de 29/03/2007. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 406, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Normas Gerais de Direito Tributário DEPÓSITOS JUDICIAIS. APROPRIAÇÃO COMO RECEITA. Os rendimentos de depósitos judiciais feitos nos termos da Lei nº 9.703, de 1998, devem ser reconhecidos como receita do depositante apenas por ocasião da solução da

lide, caso esta lhe seja favorável e na proporção em que o for, ou, excepcionalmente, no caso de retomado o depósito por decisão judicial no curso do processo. O mesmo tratamento é aplicável a outras espécies de depósitos judiciais, ou administrativos, que obedeçam a sistemática análoga à estabelecida na referida lei, ou seja, em síntese, que sejam feitos em conta em relação à qual o depositante não tenha titularidade ou disponibilidade enquanto pender a lide judicial - ou contencioso administrativo - e cujos montantes e respectivos acréscimos só lhe sejam eventualmente revertidos quando encerrada a lide, caso seu resultado lhe seja favorável e na proporção em que o for, ou no evento excepcional de retomada do depósito, por competente decisão administrativa ou judicial, no curso do processo. Dispositivos Legais: Art.187, parágrafo 1º, alíneas "a" e "b" do RIR/99, Decreto nº 3.000, de 26/03/1999; arts 177 e 187 da Lei nº 6.404, de 15/12//1976; art. 117, inciso I, do CTN, Lei nº5.172, de 25/10/1966; Lei n.º 9.703/1999, art. 1º, de 17/11/1998. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 407, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. De acordo com o art. 17 da Lei Complementar n.º 123, de 2006, a atividade de locação de imóveis próprios não impede a opção pelo SIMPLES NACIONAL das empresas que preencham os requisitos para se qualificar como microempresa ou empresa de pequeno porte, previstos no art. 3.º e seu § 4.º do mesmo diploma legal. Assim, as ME e EPP que exercem esta atividade não estão impedidas de optar pelo SIMPLES NACIONAL, desde que não incorram em nenhuma vedação prevista na referida Lei Complementar. Quanto à tributação, aplica-se a regra geral, ou seja, às receitas auferidas nessa atividade aplica-se a tabela do Anexo I da Lei Complementar n.º 123, de 2006. Dispositivos Legais: Arts. 3.º, 17 e 18 da Lei Complementar n.º 123, de 2006. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 408, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ O §10 do art.3º a Lei nº 10.833, de 2003, não institui, ainda que implicitamente, nenhuma hipótese de exclusão do lucro líquido, para fins de apuração da base tributável do IRPJ. Os créditos previstos na legislação da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep com incidências não-cumulativas não poderão se constituir ao mesmo tempo em direito de crédito e em custo dos insumos, mercadorias e ativos permanentes É vedado o lançamento do direito de crédito da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep em contrapartida à conta de receita. É facultado ao contribuinte registrar o custo do insumo, mercadoria e ativo permanente sem excluir a parcela recuperável, desde que realize o controle extracontábil do direito de crédito e as despesas com a Cofins e com a Contribuição para o PIS/Pasep sejam apropriadas pelo valor líquido.

Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 30/12/2002; art. 3º, Lei nº 10.833, de 29/12/2003, art.3º, e seu §10, e art. 15, II; ADI SRF nº03, de 29/03/2007. Assunto: Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL O §10 do art. 3º a Lei nº 10.833, de 2003, não institui, ainda que implicitamente, nenhuma hipótese de exclusão do lucro líquido, para fins de apuração da base tributável do IRPJ. Os créditos previstos na legislação da Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e da Contribuição para o PIS/Pasep com incidências não-cumulativas não poderão se constituir ao mesmo tempo em direito de crédito e em custo dos insumos, mercadorias e ativos permanentes É vedado o lançamento do direito de crédito da Cofins e da Contribuição para o PIS/Pasep em contrapartida à conta de receita. É facultado ao contribuinte registrar o custo do insumo, mercadoria e ativo permanente sem excluir a parcela recuperável, desde que realize o controle extracontábil do direito de crédito e as despesas com a Cofins e com a Contribuição para o PIS/Pasep sejam apropriadas pelo valor líquido. Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 30/12/2002; art.3º, Lei nº 10.833, de 29/12/2003, art.3º, e seu §10, e art. 15, II; ADI SRF nº 03, de 29/03/2007. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 409, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ PAGAMENTO DE ROYALTIES. A remuneração paga a título de royalty é dedutível da base de cálculo do imposto de renda das pessoas jurídicas, aplicando-se cumulativamente os limites previstos nas Portarias específicas do Ministro da Fazenda, para cada tipo de royalty contratado, classificando-os segundo as subdivisões daqueles atos administrativos. A dedução é limitada aos cinco por cento da receita líquida das vendas do produto fabricado ou vendido. Dispositivos Legais: arts. 352 a 355 do Decreto nº 3.000, de 26 de março de 1999 - Regulamento do Imposto de Renda (RIR, de 1999) e Portaria MF nº 436, de 30 de dezembro de 1958. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 410, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI O regime de suspensão do IPI nas aquisições de matérias-primas (MP), produtos intermediários (PI) e material de embalagem (ME), de que trata o art. 29, § 1º, inciso I, alínea a, da Lei nº 10.637, de 2002, disciplinado pelo art. 5º da IN SRF nº 296, de 2003, aplica-se às saídas de MP, PI e ME adquiridos por estabelecimentos industriais fabricantes, preponderantemente, de componentes, chassis, carroçarias, partes e peças para industrialização de veículos autopropulsados classificados nos Códigos 84.29, 8432.40.00, 8432.80.00, 8433.20, 8433.30.00, 8433.40.00, 8433.5 e 87.01 a 87.06 da Tipi/06. O regime em questão não pode ser estendido, por ausência de permissão legal expressa, a elos anteriores da cadeia produtiva, não se aplicando, portanto, às saídas de MP, PI e ME a serem empregados na industrialização de outros produtos, os quais, por sua vez, serão produto

intermediário para a fabricação dos componentes, chassis, carroçarias, acessórios, partes ou peças dos veículos autopropulsados precitados. Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 2002, art. 29, § 1º, inciso I, alínea a, e art. 66; Lei nº 10.485, de 2002, art. 1º; e IN SRF nº 296, de 2003, art. 5º; e ADI nº 11, de 2003. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 411, DE 17 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. De acordo com o art. 17 da Lei Complementar n.º 123, de 2006, a atividade de locação de imóveis próprios não impede a opção pelo SIMPLES NACIONAL das empresas que preencham os requisitos para se qualificar como microempresa ou empresa de pequeno porte, previstos no art. 3.º e seu § 4.º do mesmo diploma legal. Assim, as ME e EPP que exercem esta atividade não estão impedidas de optar pelo SIMPLES NACIONAL, desde que não incorram em nenhuma vedação prevista na referida Lei Complementar. Quanto à tributação, aplica-se a regra geral, ou seja, às receitas auferidas nessa atividade aplica-se a tabela do Anexo I da Lei Complementar n.º 123, de 2006. Dispositivos Legais: Arts. 3.º, 17 e 18 da Lei Complementar n.º 123, de 2006. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 412, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI Ementa. FABRICAÇÃO DE PRODUTOS TRIBUTADOS À ALIQUOTA ZERO. CRÉDITOS. MANUTENÇÃO. SALDO CREDOR ACUMULADO. APROVEITAMENTO. Desde 1º/01/1999, o estabelecimento industrial ou equiparado pode creditar-se do IPI incidente sobre a aquisição de matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem empregados na industrialização de produtos tributados com alíquota reduzida a zero. O saldo credor do IPI, acumulado a cada trimestre-calendário, pode ser aproveitado para ressarcimento em espécie ou compensação com débitos de outros tributos, na forma prevista pela IN SRF nº 033, de 1999 e IN SRF nº 600, de 2005, com as alterações dadas pela IN SRF nº 728, de 2007. Caso o estabelecimento recebedor das matérias-primas, produtos intermediários e material de embalagem não tenha registrado e aproveitado os créditos na época própria, conforme estabelecido no art. 2º, inciso II, e §§ 1º e 2º, I e II, da IN SRF nº 33, de 1999, poderá registrá-los em períodos subseqüentes, observado o prazo decadencial, de acordo com os valores constantes das respectivas notas fiscais, aproveitando-os como estipulado no art. 2º do referido diploma. Dispositivos Legais: art. 11 da Lei nº 9.779, de 1999; art. 195, §§ 1º e 2º, do Decreto nº 4.544, de 2002 - Ripi/02; arts. 2º e 4º da IN SRF nº 033, de 1999; e ADI SRF nº 5, de 2006. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 413, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2008:

Assunto: Obrigações Acessórias FORNECIMENTO DE REFEIÇÕES. Os estabelecimentos de empresa que opere com a preparação de refeições coletivas, cujo preparo e fornecimento sejam efetivados nas dependências de uma outra empresa contratante, ambas no Estado de São Paulo, que atenderem ao disposto na Portaria CAT nº 37/2002, da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo, estão autorizados a possuir uma única inscrição no Cadastro de Contribuintes do ICMS e por conseqüência, uma única inscrição no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica - CNPJ, pois todas as operações serão registradas pela empresa preparadora e os estabelecimentos considerados mera extensão da atividade desta. Dispositivos Legais: IN SRF nº 200/2002; IN SRF nº 748/2007; arts. 5º, 8º e 9º do RIPI/2002 aprovado pelo D. nº 4.544/2002 e Portaria CAT nº 37/2002. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 414, DE 18 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. De acordo com o art. 17 da Lei Complementar n.º 123, de 2006, o exercício concomitante da atividade de comércio de alarmes, circuito fechado de televisão digital, localizadores, bloqueadores e rastreadores de veículos e das atividades de prestação de serviços de gerenciamento de risco (monitoramento de cargas), monitoramento de alarmes e imagens à distância, localização, bloqueio e rastreamento de veículos não impede a opção pelo SIMPLES NACIONAL das empresas que preencham os requisitos para se qualificar como microempresa ou empresa de pequeno porte, previstos no art. 3.º e seu § 4.º do mesmo diploma legal. Assim, as ME e EPP que exercem estas atividades não estão impedidas de optar pelo SIMPLES NACIONAL, desde que não incorram em nenhuma vedação prevista na referida Lei Complementar. Quanto à tributação, as receitas decorrentes da atividade de comércio e da prestação de serviços enquadrados no inciso XXVII do § 1.º do art. 17 devem ser segregadas, aplicando-se às primeiras o Anexo I e às últimas o Anexo V, todos da Lei Complementar n.º 123, de 2006. Dispositivos Legais: Arts. 3.º, 16, § 1.º, 17 e § 1.º, inciso XXVII, e art. 18 e §§ 4.º e 5.º da Lei Complementar n.º 123, de2006. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 415, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI REVOGA A SOLUÇÃO DE CONSULTA SRRF/8ªRF/DISIT nº 43 de 25 de fevereiro de 2005 (Ementa publicada no DOU de 14/04/05). AQUISIÇÃO DE APARAS - PAPÉIS USADOS. CRÉDITOS. Na aquisição de matérias-primas para serem utilizadas no processo industrial de reciclagem de papel, o industrial somente terá direito ao crédito do IPI de que trata o art. 165 do Ripi/02 se o fornecedor for caracterizado como comerciante atacadista, de acordo com o Ripi/02, e, nessa condição de atacadista, não for contribuinte do IPI, e, ainda, se tais matérias-primas adquiridas estiverem sujeitas ao IPI, isto é, não constem da Tipi como não-tributadas (notação N/T) ou com alíquota reduzida a zero, ou, então, não estejam beneficiadas com isenção ou imunidade.

Dispositivos Legais: Decreto nº 4.544, de 2002 - Ripi/02, arts. 10, 11, 14, inciso I, alínea a, 165 e 519, inciso I; e PN CST nº 125, de 1971. RECICLAGEM DE PAPEL.VALOR TRIBUTÁVEL PARA PRODUTOS USADOS. NÃO APLICÁVEL. As regras relativas ao valor tributável de produtos usados, constantes do art. 135 do Ripi/02, aplicam-se exclusivamente aos produtos submetidos à operação de renovação e recondicionamento. Tais regras não podem ser adotadas em operações que se caracterizam como transformação, entre elas as que consistem na produção de folhas de papel em bobinas, a partir da reciclagem de aparas ou papéis usados e na produção de caixas de papelão ou papelão ondulado, a partir de papéis reciclados. Dispositivos Legais: Decreto nº 4.544, de 2002 - Ripi/02, arts. 4º, incisos I e V, e 135; ADN Cosit nº 21, de 1996; PN (CST) nº 437, de 1970. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 416, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ LUCRO PRESUMIDO. As pessoas jurídicas que prestam serviços na área de informática (análise de sistemas, desenvolvimento de programas, consultoria, treinamento serviços gerais de informática), podem utilizar o percentual de 16% (dezesseis por cento) sobre a receita bruta, na determinação do lucro presumido, desde que aufiram receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais) e atendam aos demais requisitos legais. Dispositivos Legais: RIR/1999 arts. 518 e 519; IN SRF nº 93/97, arts. 3º e 36 e PN CST 15/83. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 417, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep ALÍQUOTA ZERO. IMPORTAÇÃO. A alíquota zero da contribuição para o PIS/Pasep de que trata o inciso VII do parágrafo 12 do art. 8º da Lei nº 10.865, de 2004, na redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, e alterado pela Lei nº 11.727, de 2008, para as importações de partes, peças e componentes destinados à manutenção, reparo, revisão, conservação, modernização, conversão e industrialização (montagem) de aeronaves classificadas na posição 88.02 da NCM somente se aplica nas importações promovidas pelas pessoas mencionadas nos §§ 3º e 4º do art. 4º do Decreto nº 5.171, de 2002, na redação dada pelo Decreto nº 5.268, de 2004, ou seja, pelos proprietários ou possuidores de aeronaves; pelas oficinas especializadas em reparo, revisão e manutenção de aeronaves ou por seus industrializadores. Dispositivos legais: Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso VII, na redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, e alterado pela Lei nº 11.727, de 2008; Decreto nº 5.171, de 2002, art. 4º, §§ 3º e 4º, na redação dada pelo Decreto nº 5.268, de 2004. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins ALÍQUOTA ZERO. IMPORTAÇÃO. A alíquota zero da Cofins de que trata o inciso VII do parágrafo 12 do art. 8º da Lei nº 10.865, de 2004, na redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, e alterado pela Lei nº 11.727, de 2008, para as importações de partes, peças e componentes destinados à manutenção,

reparo, revisão, conservação, modernização, conversão e industrialização (montagem) de aeronaves classificadas na posição 88.02 da NCM somente se aplica nas importações promovidas pelas pessoas mencionadas nos §§ 3º e 4º do art. 4º do Decreto nº 5.171, de 2002, na redação dada pelo Decreto nº 5.268, de 2004, ou seja, pelos proprietários ou possuidores de aeronaves; pelas oficinas especializadas em reparo, revisão e manutenção de aeronaves ou por seus industrializadores. Dispositivos legais: Lei nº 10.865, de 2004, art. 8º, § 12, inciso VII, na redação dada pela Lei nº 10.925, de 2004, e alterado pela Lei nº 11.727, de 2008; Decreto nº 5.171, de 2002, art. 4º, §§ 3º e 4º, na redação dada pelo Decreto nº 5.268, de 2004. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 418, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins CRÉDITOS. LOGÍSTICA. Tendo a pessoa jurídica por atividade o comércio, inexiste previsão legal para que proceda ao desconto de créditos de Cofins calculados em relação ao custo de serviços contratados, à exceção dos previstos no inciso IX do art.3º da Lei nº10.833, de 2003. Os efeitos deste dispositivo se restringem aos dispêndios com armazenagem e com frete na operação de venda, quando o ônus for suportado pelo vendedor, inexistindo fundamento legal que enseje apuração de créditos em relação aos dispêndios referentes a quaisquer dos demais serviços que componham a "cadeia de atividades que atendem às vendas" envolvida no denominado "serviço de logística" contratado. Dispositivos legais: Lei nº 10.833, de 2003, art. 3º, incisos I e IX. Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep CRÉDITOS. LOGÍSTICA. Tendo a pessoa jurídica por atividade o comércio, inexiste previsão legal para que proceda ao desconto de créditos de contribuição para o PIS/Pasep calculados em relação ao custo de serviços contratados, à exceção dos previstos no inciso IX do art.3º da Lei nº10.833, de 2003. Os efeitos deste dispositivos e restringem aos dispêndios com armazenagem e com frete na operação de venda, quando o ônus for suportado pelo vendedor, inexistindo fundamento legal que enseje apuração de créditos em relação aos dispêndios referentes a quaisquer dos demais serviços que componham a "cadeia de atividades que atendem às vendas" envolvida no denominado "serviço de logística" contratado. Dispositivos legais: Lei nº 10.637, de 2003, art.3º, inciso I; Lei nº10.833, de 2003, art.3º, IX, e 15, inciso II. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 419, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2008 Assunto: Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI VALOR TRIBUTÁVEL MÍNIMO. INTERDEPENDÊNCIA. MARGEM DE LUCRO NORMAL. O valor tributável a ser observado nas operações de compra e venda entre empresas interdependentes deve ser no mínimo igual ao praticado no mercado atacadista da praça do remetente. Inexistindo mercado atacadista na praça do remetente, o valor tributável mínimo, no caso de produto nacional,

será o custo de fabricação, acrescido dos custos financeiros e dos de venda, administração e publicidade, bem assim do seu lucro normal e das demais parcelas que devam ser adicionadas ao preço da operação, ainda que os produtos hajam sido recebidos de outro estabelecimento da mesma firma que os tenha industrializado. Não há na legislação de regência do IPI percentual fixo ou critérios rígidos para se determinar a margem de lucro normal, a qual pode variar conforme a atividade da empresa e a sua localização, devendo a determinação de tal margem atender aos critérios de razoabilidade e de proporcionalidade. Dispositivos Legais: Decreto nº 4.544, de 2002, arts. 136 e 137, inciso II. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 420, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ Opção pelo Lucro Presumido. Vedada a apuração e o pagamento mensal do tributo devido. A opção pela tributação com base no lucro presumido, é manifestada com o pagamento da primeira ou única quota do imposto devido correspondente à apuração do primeiro trimestre de cada ano calendário, será definitiva para todo o ano calendário, tanto na forma de tributação quanto na forma de apuração da receita bruta, que poderá ser determinada pelo regime de competência ou caixa, mantido o critério para todo o ano-calendário, sendo vedada a apuração e o pagamento mensal do imposto. Dispositivos Legais: RIR/99 arts. 224, 516 a 519; IN SRF 34/2001. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 421, DE 25 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Normas de Administração Tributária PAES. Aproveitamento da provisão anteriormente constituída. Baixa do Lalur. Parcela paga. O valor dos tributos e contribuições com exigibilidade suspensa por medida judicial, acumulados e provisionados na contabilidade, adicionados ao lucro real, registrados e controlados na parte B do Lalur, não recolhidos aos cofres públicos no prazo previsto após a cassação da liminar, sendo posteriormente inscritos no PAES, poderão, na apuração do lucro real, por ocasião do pagamento das parcelas mensais, constituir-se em exclusão ao Lalur, sendo o valor determinado e apropriado mês a mês segundo o regime de competência, observando-se ainda a relação de proporcionalidade existente entre cada tributo ou contribuição e o valor total parcelado. Dispositivos Legais: Art. 111 e 151 da Lei nº 5.172/1966; Art. 63 da Lei nº 9.430/1996; Arts. 177, 187, § 1º, e 191 da Lei nº 6.404/1976, Lei das S.A.; art. 1º da Lei nº 10. 684/2003; arts. 247,248, 273, 274 e 344 do Decreto nº 3.000/1999 (RIR/1999); Parecer Normativo CST nº 58/1977. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 422, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep CRÉDITOS RELATIVOS À RECEITA DE VENDAS EFETUADAS COM ALÍQUOTA ZERO DA CONTRIBUIÇÃO. SALDO ACUMULADO AO FINAL DO

TRIMESTRE APÓS DEDUÇÃO COM DÉBITOS DA MESMA CONTRIBUIÇÃO NO PERÍODO DE APURAÇÃO. POSSIBILIDADE COMPENSAÇAO E RESSARCIMENTO. O saldo de créditos relacionados a vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não incidência da contribuição para o PIS/Pasep remanescente ao final do trimestre-calendário, pode, após encerrado o respectivo trimestre-calendário, ser empregado para compensação com débitos do mesmo sujeito passivo relativos a outras contribuições e tributos federais administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (antes, pela Secretaria da Receita Federal), ou, alternativamente, também após o encerramento do trimestre-calendário, ser ressarcido, obedecidas as normas administrativas que disciplinam a compensação e o ressarcimento no âmbito desta Secretaria. No regime ora vigente, estabelecido com a IN SRF nº 600, de 2005, a utilização do referido saldo para compensação deve ser obrigatoriamente precedida de pedido de ressarcimento, formalizado em consonância com o disposto no art. 22 do mesmo diploma. É vedada a compensação com débitos consolidados em qualquer modalidade de parcelamento concedido pela RFB. Dispositivos legais: Lei nº 11.033, de 2004, art. 17; Lei nº 11.116, de 2005, art. 16; IN SRF nº 460, de 2004, na redação dada pela IN SRF nº 563, de 2005, arts. 21 e 22; IN SRF nº 600, de 2005, arts. 21 e 22. Assunto: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - Cofins CRÉDITOS RELATIVOS À RECEITA DE VENDAS EFETUADAS COM ALÍQUOTA ZERO DA CONTRIBUIÇÃO. SALDO ACUMULADO AO FINAL DO TRIMESTRE APÓS DEDUÇÃO COM DÉBITOS DA MESMA CONTRIBUIÇÃO NO PERÍODO DE APURAÇÃO. POSSIBILIDADE COMPENSAÇAO E RESSARCIMENTO. O saldo de créditos relacionados a vendas efetuadas com suspensão, isenção, alíquota zero ou não incidência da Cofins remanescente ao final do trimestre-calendário, pode, após encerrado o respectivo trimestre-calendário, ser empregado para compensação com débitos do mesmo sujeito passivo relativos a outras contribuições e tributos federais administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (antes, pela Secretaria da Receita Federal), ou, alternativamente, também após o encerramento do trimestre-calendário, ser ressarcido, obedecidas as normas administrativas que disciplinam a compensação e o ressarcimento no âmbito desta Secretaria. No regime ora vigente, estabelecido com a IN SRF nº 600, de 2005, a utilização do referido saldo para compensação deve ser obrigatoriamente precedida de pedido de ressarcimento, formalizado em consonância com o disposto no art. 22 do mesmo diploma. É vedada a compensação com débitos consolidados em qualquer modalidade de parcelamento concedido pela RFB. Dispositivos legais: Lei nº 11.033, de 2004, art. 17; Lei nº 11.116, de 2005, art. 16; IN SRF nº 460, de 2004, na redação dada pela IN SRF nº 563, de 2005, arts. 21 e 22; IN SRF nº 600, de 2005, arts. 21 e 22. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 423, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ LUCRO PRESUMIDO. O exercício de atividades privativas de profissões legalmente regulamentadas (tais como Assistência Técnica e Manutenção em computadores) impede, por si só, a prestadora de tais serviços da utilização da

alíquota reduzida de 16% mesmo que tenham receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), devendo, por conseguinte, ser aplicado, para efeito de Lucro Presumido, o percentual de 32% para todas as receitas de serviços, uma vez que, interpretado literalmente o dispositivo legal, a vedação se refere a totalidade das receitas da Pessoa Jurídica como um todo, e não a parte de suas receitas. Dispositivos Legais: Lei nº 5.172/66, art. 111; Lei nº 5.194/66, art. 27; Lei nº 9.394/96; RIR/1999 arts. 518 e 519; IN SRF 93/97, arts. 3º e 36; PN CST nº 15/83 e Resolução CREA nº 418/98. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 424, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ LUCRO PRESUMIDO. O exercício de atividades privativas de profissões legalmente regulamentadas (tais como Assistência Técnica e Manutenção em computadores) impede, por si só, a prestadora de tais serviços da utilização da alíquota reduzida de 16% mesmo que tenham receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), devendo, por conseguinte, ser aplicado, para efeito de Lucro Presumido, o percentual de 32% para todas as receitas de serviços, uma vez que, interpretado literalmente o dispositivo legal, a vedação se refere a totalidade das receitas da Pessoa Jurídica como um todo, e não a parte de suas receitas. Dispositivos Legais: Lei nº 5.172/66, art. 111; Lei nº 5.194/66, art. 27; Lei nº 9.394/96; RIR/1999 arts. 518 e 519; IN SRF 93/97, arts. 3º e 36; PN CST nº 15/83 e Resolução CREA nº 418/98. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 425, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ LUCRO PRESUMIDO. O exercício de atividades privativas de profissões legalmente regulamentadas (tais como Assistência Técnica e Manutenção em computadores) impede, por si só, a prestadora de tais serviços da utilização da alíquota reduzida de 16% mesmo que tenham receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), devendo, por conseguinte, ser aplicado, para efeito de Lucro Presumido, o percentual de 32% para todas as receitas de serviços, uma vez que, interpretado literalmente o dispositivo legal, a vedação se refere a totalidade das receitas da Pessoa Jurídica como um todo, e não a parte de suas receitas. Dispositivos Legais: Lei nº 5.172/66, art. 111; Lei nº 5.194/66, art. 27; Lei nº 9.394/96; RIR/1999 arts. 518 e 519; IN SRF nº 93/97, arts. 3º e 36; PN CST nº 15/83 e Resolução CREA nº 418/98. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 425, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ LUCRO PRESUMIDO. O exercício de atividades privativas de profissões legalmente regulamentadas (tais como Assistência Técnica e Manutenção em

computadores) impede, por si só, a prestadora de tais serviços da utilização da alíquota reduzida de 16% mesmo que tenham receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), devendo, por conseguinte, ser aplicado, para efeito de Lucro Presumido, o percentual de 32% para todas as receitas de serviços, uma vez que, interpretado literalmente o dispositivo legal, a vedação se refere a totalidade das receitas da Pessoa Jurídica como um todo, e não a parte de suas receitas. Dispositivos Legais: Lei nº 5.172/66, art. 111; Lei nº 5.194/66, art. 27; Lei nº 9.394/96; RIR/1999 arts. 518 e 519; IN SRF nº 93/97, arts. 3º e 36; PN CST nº 15/83 e Resolução CREA nº 418/98. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 426, DE 27 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ LUCRO PRESUMIDO. O exercício de atividades privativas de profissões legalmente regulamentadas (tais como Assistência Técnica e Manutenção em computadores) impede, por si só, a prestadora de tais serviços da utilização da alíquota reduzida de 16% mesmo que tenham receita bruta anual não superior a R$ 120.000,00 (cento e vinte mil reais), devendo, por conseguinte, ser aplicado, para efeito de Lucro Presumido, o percentual de 32% para todas as receitas de serviços, uma vez que, interpretado literalmente o dispositivo legal, a vedação se refere a totalidade das receitas da Pessoa Jurídica como um todo, e não a parte de suas receitas. Dispositivos Legais: Lei nº 5.172/66, art. 111; Lei nº 5.194/66, art. 27; Lei nº 9.394/96; RIR/1999 arts. 518 e 519; IN SRF nº 93/97, arts. 3º e 36; PN CST nº 15/83 e Resolução CREA nº 418/98. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 427, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA. CRÉDITOS. INSUMO. ÓLEO DIESEL. Não dá direito a crédito da contribuição para o PIS/Pasep o valor de aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição. Óleo diesel, utilizado como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação de bens ou produtos destinados à venda, é bem sujeito ao pagamento da contribuição para o PIS/Pasep, razão por que não se lhe aplica essa vedação legal. Dispositivos Legais: Art. 3º, II e § 2º, II, da Lei nº 10.637, de 2002, com redação do art. 37 da Lei nº 10.865, de 2004. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 428, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep INCIDÊNCIA NÃO-CUMULATIVA. CRÉDITOS. INSUMO. ÓLEO DIESEL. Não dá direito a crédito da contribuição para o PIS/Pasep o valor de aquisição de bens ou serviços não sujeitos ao pagamento da contribuição. Óleo diesel, utilizado como insumo na prestação de serviços e na produção ou fabricação

de bens ou produtos destinados à venda, é bem sujeito ao pagamento da contribuição para o PIS/Pasep, razão por que não se lhe aplica essa vedação legal. Dispositivos Legais: Art. 3º, II e § 2º, II, da Lei nº 10.637, de 2002, com redação do art. 37 da Lei nº 10.865, de 2004. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 429, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Contribuição para o PIS/Pasep CRÉDITO. ENCARGO DE DEPRECIAÇÃO. No período de 01/12/2002 a 31/01/2004, a pessoa jurídica sujeita a incidência não-cumulativa da contribuição para o PIS/Pasep, além do crédito calculado em relação ao valor dos encargos de depreciação relativos à máquinas e equipamentos utilizados na fabricação de produtos destinados à venda ou à prestação de serviços, podia descontar também, créditos calculado em relação ao valor da depreciação de outros bens incorporados ao ativo imobilizado. A partir de 01/02/2004 (vigência da Lei nº 10.833, de 29 de dezembro de 2003), só pode ser descontado crédito calculado em relação ao valor da depreciação de bens incorporados ao ativo imobilizados, utilizados na fabricação de bens destinados à venda ou à prestação do serviço. Dispositivos Legais: Lei nº 10.637, de 30/12/2002, arts. 2º e 3º, VI, § 1º, III; Lei nº 10.833, de 29/12/2003, art. 3º, VI, c/c art. 15; Instrução Normativa SRF nº 247, de 21/11/2002, art. 66, III "a" e "b" (com a redação dada pela Instrução Normativa SRF nº 358, de 09/09/2003º). CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 429, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. PRESTAÇÃO SERVIÇO DE FOTOGRAFIA, VÍDEO, SOM E DESIGN. A microempresa ou empresa de pequeno porte que tem por finalidade a prestação de serviços de produção de fotografia, vídeo, gravação de som e design não pode ingressar no Simples Nacional, em virtude de vedação estabelecida para a última atividade mencionada. Dispositivos Legais: LC nº 123, de 2006, art. 17, inciso XI; Resolução CGSN nº 04, de 2007, art. 9º; Resolução CGSN nº 06, de 2007, Anexo I. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 430, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008: Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. PRESTAÇÃO SERVIÇO DE FOTOGRAFIA, VÍDEO, SOM E DESIGN. A microempresa ou empresa de pequeno porte que tem por finalidade a prestação de serviços de produção de fotografia, vídeo, gravação de som e design não pode ingressar no Simples Nacional, em virtude de vedação estabelecida para a última atividade mencionada. Dispositivos Legais: LC nº 123, de 2006, art. 17, inciso XI; Resolução CGSN nº 04, de 2007, art. 9º; Resolução CGSN nº 06, de 2007, Anexo I. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO

Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 431, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 Assunto: Imposto sobre a Renda de Pessoa Jurídica - IRPJ LUCRO PRESUMIDO. As pessoas jurídicas que prestam serviços de transporte de cargas devem aplicar o percentual de 8% (oito por cento) e à atividade de intermediação de negócios o percentual de 32% (trinta e dois por cento), respectivamente, sobre a receita bruta de cada atividade, para apuração da base de cálculo do Lucro Presumido. Dispositivos Legais: RIR/1999 arts. 518 e 519 e IN SRF 93/97, arts. 3º e 36. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 432, DE 28 DE NOVEMBRO DE 2008 Assunto: Outros Tributos ou Contribuições SIMPLES NACIONAL. SERVIÇOS DE CONSERVAÇÃO. Para as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional, as receitas decorrentes da prestação de serviços de controle de pragas urbanas, descupinização, desinsetização e desratização são tributadas na forma do Anexo V da LC nº 123, de 2006. Dispositivos Legais: Lei Complementar nº 123, de 2006, art. 17, §1º, inciso XXVII, art. 18, §5º, inciso V, Anexo V; IN SRF nº 459, de 2004, art. 1º, § 2º, inciso I. CLÁUDIO FERREIRA VALLADÃO Chefe