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Informativo Veículo Oficial da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais - SOGIMIG I Janeiro/ Fevereiro de 2013 NOVA DIRETORIA SOGIMIG GESTÃO 2013/2014 VAI DAR SEQUÊNCIA AO BOM TRABALHO REALIZADO PELAS DIRETORIAS ANTERIORES, PRIORIZANDO O ESTREITAMENTO DE LAÇOS COM PODER PÚBLICO E ENTIDADES PARCEIRAS SOGIMIG ONCOLOGIA E MEDICINA REPRODUTIVA CRIAM NOVA ÁREA EM GO VI CMGO BUSCA INOVAÇÃO PARA FICAR AINDA MELHOR RESIDÊNCIA MÉDICA É DESAFIO PARA NOVATOS E VETERANOS 3 6 14 Remetente: Av. João Pinheiro, 161. Sala 206. Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180. FALE CONOSCO www.sogimig.org.br PARCEIROS PÁGINA 8 sogimig_janeiro_2012.indd 1 30/1/2013 16:54:48

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Jornal de carater informativo sobre a SOGIMIG

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Page 1: SOGIMIG - Informativo SOGIMIG

Informativo

Veículo Oficial da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais - SOGIMIG I Janeiro/ Fevereiro de 2013

Nova Diretoria SoGiMiG Gestão 2013/2014 vai dar sequência ao bom trabalho realizado pelas diretorias anteriores, priorizando o estreitamento de laços com poder público e entidades parceiras

SOGIMIG

oNCoLoGia e MeDiCiNa reProDUtiva CriaM Nova Área eM Go

vi CMGo BUSCa iNovaÇÃo Para FiCar aiNDa MeLHor

reSiDÊNCia MÉDiCa É DeSaFio Para NovatoS e veteraNoS

3 6 14

Remetente: Av. João Pinheiro, 161. Sala 206. Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180.

FaLe CoNoSCowww.sogimig.org.br

ParCeiroS

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Iniciando uma nova gestão, em primeiro lugar gostaria de falar da responsabilidade que tenho ao assumir a função de presidente da Associação dos Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais (SOGIMIG). Minhas primeiras pa-lavras são de agradecimento a todos que em mim confiaram neste processo eleitoral demo-crático e tranquilo.

Estar na SOGIMIG é um verdadeiro processo de aprendizagem. As reuniões se-manais para estruturar questões ligadas aos desafios da especialidade sejam científicos, éticos, de responsabilidade social ou valori-zação profissional. Na diretoria, as opiniões divergem, não existe hierarquia, todos imbuí-dos do desejo de acertar. Refletimos, muda-mos e buscamos consenso. O foco não se perde: a valorização do Ginecologista e Obs-tetra! Conclamo a diretoria eleita para que se sinta fazendo parte de uma orquestra, que trabalhemos afinados para uma bela gestão, preparados para dificuldades, mas que faça-mos isso com energia e alegria.

Qual o valor de uma especialidade que acompanha a mulher em todas as fases da sua vida, que guia, compartilha, estimula, ouve... Da ansiedade do desenvolvimento puberal, do iniciar sexual, da responsabilidade frente aos riscos, até a prevenção nos processos de enve-lhecimento, sendo sempre a referência que os clientes procuram na relação medico-paciente fortemente estabelecida. Tudo isso as mulheres encontram no Ginecologista e Obstetra. Temos de nos valorizar, de nos orgulhar e estar prepa-rados para estas diferentes fases, para acolher e oferecer melhores resultados.

E quem acolhe o Ginecologista e Obste-tra? Nossa associação. A SOGIMIG deve re-presentar a casa do Ginecologista e Obstetra mineiro, o lugar onde encontramos nossos pares, com quem compartilhamos, buscamos conhecimento, dividimos nossas angústias e definimos nossas lutas.

São múltiplas as ações! A SOGIMIG é sem dúvida a federada

com o maior número de diretores e o maior número de reuniões. Minas Gerais é pioneira na defesa da disponibilidade obstétrica e na organização do atendimento obstétrico. Ago-ra comemoramos a resolução do Conselho Federal de Medicina, considerando ética a

cobrança pela disponibilidade obstétrica. Organizamos nossas ações em pilares:

científico, defesa profissional, interiorização e valorização profissional. Precisamos entender nossa sociedade com seu tronco, galhos e folhas. Definir os papéis para nos fortalecer. Assim, temos a diretoria executiva, o con-selho consultivo para nos orientar nas situa-ções mais complexas, as vice-presidências e os diretores regionais, que divulgam e levam nossas ações por este grande Estado, que é Minas Gerais. Nossos workshops são a oportunidade para este entendimento e inte-gração da nossa sociedade.

Estamos assumindo a gestão da SOGI-MIG com otimismo e muita vontade de fazer e de acertar. Pretendemos não somente dar continuidade ao que já vem sendo realizado por outras gestões, como também buscar no-vas formas de atuação para ampliar o nosso universo de atividades.

Nosso maior empenho será no sentido da valorização da Ginecologia e Obstetrícia, visan-do organização da especialidade que resulte em melhor remuneração, melhor qualidade de vida dos Ginecologistas e Obstetras e con-sequentemente dos indicadores de saúde da mulher, nossa cliente final.

Esta diretoria, com muito empenho, quer resgatar o orgulho de sermos Ginecologistas e Obstetras!

Veja discurso completo de posse: www.sogimig.org.br

Valorização do profissional de GO é foco da nova gestão

dra. maria inês de miranda lima Presidente da [email protected]

Em caso de dúvidas, questionamentos e sugestões, enviar e-mail para: [email protected]

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Av. João Pinheiro, 161. Sala 206Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180. Telefax: (31) 3222 6599 Telefone: 3247 1637

site: www.sogimig.org.br e-mail: [email protected]

Diretoria SOGIMIG - Gestão 2012-2013PReSIDenTeMaria Inês de Miranda LimaVICe- PReSIDenTeRosângela nascimento SeCReTáRIA GeRALCláudia Teixeira da Costa Lodi1º SeCReTáRIOSandro Magnavita SabinoDIReTOR FInAnCeIROClóvis Antônio Bacha DIReTORA SÓCIO-CuLTuRALInessa Beraldo de Andrade BonomiDIReTOR CIenTíFICOFrederico José Amedeé PeretDIReTOR De DeFeSA PROFISSIOnALClécio Ênio Murta de LucenaDIReTORA De ASSunTOS COMunITáRIOSDelzio Salgado BicalhoDIReTORA De enSInO e ReSIDÊnCIA MéDICA Cláudia Lourdes Soares LaranjeiraDIReTOR De COMunICAçãO Carlos Henrique Mascarenhas SilvaDIReTOR De InFORMáTICALuiz Fernando neves RibeiroCOORDenADORA DAS VICe-PReSIDÊnCIA e DIReTORIAS ReGIOnAISAgnaldo Lopes da Silva Filho

conselho consultivo:membros eleitosAntonio eugenio Mota Ferrari, Claudio Roberto Alves, Henrique Moraes Salvador, Ivone Dirk De Souza Filogônio, José Avilmar Lino Da Silva, Lucas Viana Machado, Manuel Mauricio Gonçalves, Regina Amélia Lopes Pessoa Aguiar, Renato Ajeje, Tadeu Coutinho

membros natosMarcelo Lopes Cançado, Victor Hugo De Melo, João Pedro Junqueira Caetano, Cláudia navarro C. D. Lemos, Sergimar Padovezi Miranda inFormativo soGimiGCOORDenAçãO DO InFORMATIVOCarlos Henrique Mascarenhas SilvaPRODuçãO eDITORIAL e GRáFICALink Comunicação empresarial - (31) 2126-8080Edição: Cristina Fonseca (MG 04557JP) REdação: Rodrigo FerreiraEditoRação: Paula SeabraRevisão: Regina PallaProjeto Gráfico: Paula SeabraFotos: Clóvis Campos Gráfica: Paulinelli / Tiragem: 3.000 exemplares

envie sua contribuição para [email protected]

O Informativo SOGIMIG autoriza a reprodução de seu conteúdo, desde que citada a fonte. Pede-se apenas a informação de tal uso. A Associação não se responsabiliza pelo conteúdo ou pela certificação dos eventos anunciados na forma de agenda.

Palavra da Presidente

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3Em caso de dúvidas, questionamentos e sugestões, enviar e-mail para: [email protected]

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O número de homens e mulheres jovens com diagnóstico de câncer tem crescido a cada ano em todo o mun-do. Os avanços no diagnóstico e tra-tamento têm permitido uma remissão prolongada ou cura em grande número de casos.

Muitas mulheres jovens manifesta-rão o desejo de terem filhos futuramen-te. O tratamento utilizando quimio e/ou radioterapia pode ter efeito tóxico so-bre as gônadas, podendo acarretar in-fertilidade por diminuição do conteúdo folicular ou mesmo falência ovariana.

Trabalhos mostram que três quar-tos dos homens e mulheres sem filhos manifestam no momento do diagnós-tico do câncer o desejo de terem fi-lhos futuramente e que 81% dos ado-lescentes e 93% dos seus pais estão interessados na preservação da fer-tilidade, mesmo que os tratamentos sejam experimentais.

A decisão sobre a preservação da fertilidade precisa ser tomada antes do início do tratamento oncológico. Por isso, os oncologistas precisam conhecer o campo da Oncofertilida-de e estarem bem orientados sobre as técnicas de criopreservação dis-poníveis. Aém disso, precisam estar e cientes da importância de transmi-tirem a seus pacientes todas as in-formações que os permitam decidir sobre seu futuro reprodutivo.

Diretrizes de sociedades médicas de oncologia recomendam que pa-cientes jovens que irão receber qui-mioterapia com chance significativa de comprometer a função ovariana sejam

aconselhadas por um médico espe-cialista em Medicina Reprodutiva em relação aos métodos de preservação de fertilidade, em concordância com o oncologista responsável.

Existem atualmente algumas téc-nicas que possibilitam a preservação da fertilidade em mulheres, algumas ainda experimentais. A criopreserva-ção de embriões obtidos após estimu-lação ovariana e fertilização in vitro é uma técnica bem estabelecida e que apresenta bons resultados. A paciente precisa ter um parceiro e um intervalo de tempo antes da quimioterapia para que seja feita a indução da ovulação e coleta dos oócitos. A principal desvan-tagem seria o problema ético causado caso ocorra o falecimento da paciente.

A criopreservação de oócitos, que apresentava resultados muito fracos até o desenvolvimento da técnica de vitrificação, evoluiu muito nos últimos anos, o que fez a Sociedade Ameri-cana de Medicina Reprodutiva retirar o rótulo de experimental em 2012. Assim como a criopreservação de embriões, exige um intervalo de tempo de cerca de duas semanas para o procedimento.

O uso de análogos do GnRh du-rante a quimioterapia, com a intenção de proteger o tecido ovariano, tem sido objeto de muitos estudos, com resul-tados inconsistentes. Uma alternativa para pacientes pré-púberes ou sem tempo antes da quimioterapia para a estimulação ovariana seria a retirada de

fragmentos de tecido ovariano e a sua criopreservação. Algum tempo depois, após a liberação da oncologia, esses fragmentos podem ser retransplanta-dos para a paciente.

Mais de 20 crianças já nasceram após esse procedimento e muitas mu-lheres têm fragmentos de tecido ovari-no criopreservados em todo o mundo, aguardando o momento adequado para o retransplante. Muitas dúvidas ainda existem, especialmente em rela-ção ao protocolo de criopreservação e procedimentos para se evitar a isque-mia pós-retransplante. Também não se sabe exatamente a eficácia do mé-todo, o tempo de duração da função ovariana pós-transplante e o risco de se reinserir células malignas. Um des-dobramento dessa técnica é a matura-ção dos folículos in vitro para posterior fertilização de oócitos maduros em laboratório. Embriões já foram obtidos em primatas, mas não em humanos.

Embora seja vista no meio cientí-fico como um tratamento promissor, pelo potencial de poder restaurar a fun-ção ovariana ou preservar um grande número de oócitos, a criopreservação de tecido ovarino é considerada ex-perimental, devendo ser oferecida em protocolos de pesquisa.

A chave para a constituição de uma família no futuro dos pacientes on-cológicos é o trabalho conjunto e bem coordenado entre o oncologista e o es-pecialista em medicina reprodutiva.

OncOfertilidade: um nOVO campO da medicina

Científico

João Pedro Junqueira Caetano Ricardo Mello Marinho

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O ano é 2004. Foi há quase uma década que a diretoria e os associa-dos da SOGIMIG decidiram iniciar a longa e dispendiosa batalha de lutar para que os Obstetras mineiros pu-dessem manter uma prática corriquei-ra entre a imensa maioria de nossos colegas e, antes de tudo, um direito de uma profissão liberal como a Me-dicina, que é o de pactuar com suas clientes os valores dos honorários que seriam cobrados para aquelas que escolhessem seu Obstetra para prestar a sua assistência obstétrica.

Aqueles que estiveram presen-tes naquela histórica assembleia, que ocorreu na sede da Associação Mé-dica de Minas Gerais, ainda se emo-cionam com a força da decisão que saiu naquela noite. Decidimos todos que não aceitaríamos a imposição da Unimed-BH, que unilateralmen-te e repentinamente decidiu que não mais poderíamos estabelecer tais

honorários com nossas clientes. De-cidimos que lutaríamos até conseguir que nosso direito fosse reconhecido e legitimado. Podemos ver hoje clara-mente que naquela noite estávamos marcando a Obstetrícia brasileira com a Disponibilidade Obstétrica!

Para embasar nossa defesa e argumentação, procuramos o Con-selho Regional de Medicina de Minas Gerais, que emitiu o seguinte pare-cer-consulta 3010-42/2004: “Não há impedimento ético de o profissional liberal cooperado atender em sua clí-nica privada e de estabelecer nego-ciação quanto à disponibilidade pela assistência obstétrica diferenciada fora dos horários de plantão”.

Fomos ao Ministério Público Esta-dual, que na mesma linha de pensa-mento disse que “O direito da gestante de ter seu parto realizado pelo mesmo obstetra que a acompanhou durante o pré-natal não está previsto no contrato

da Unimed com a consumidora”.O Procon estadual decidiu na

mesma linha e afirmou “...que esta questão não se submete à compe-tência da ANS por ser matéria estra-nha aos planos de saúde”.

Finalmente, em 2007 veio a nossa vitória, proferida na decisão da juíza de 1ª instância do Tribunal de Justi-ça de Minas Gerais que “julgou legal a cobrança de honorários, desde que fora do plantão e previamente acordados com a paciente”. Devido ao recurso impetrado em 2008 pela Unimed-BH, o processo está ainda no Superior Tribunal de Justiça em discussão se a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) é ou não parte interessada nesta demanda, o que remeterá o processo para a Justiça Federal.

Discordando da decisão, a SOGI-MIG mais uma vez buscou novos ca-minhos. Decidimos procurar a ANS,

dispOnibilidade Obstétrica: cOmO cOmeçOu nOssa luta

Defesa Profissional

Diretoria da Sogimig Foto

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pois, com a função regulatória que tem junto às Operadoras de Planos de Saúde, se a Agência concordas-se com nossos argumentos, teríamos um importante aliado ao nosso lado. Vitória novamente! A diretoria regional da ANS em Minas Gerais concordou com nossa visão e entendeu que os honorários médicos de disponibilida-de poderiam ser estabelecidos entre os Médicos e suas clientes, desde que houvesse rede conveniada na cidade para atender as clientes que não quisessem ou pudessem cont ra-tar um Médico.

Com a decisão em mãos, bate-mos à porta da ANS nacional e con-seguimos agendar reunião com toda a Diretoria Colegiada da ANS no dia 02/05/2012, na sede da agência no Rio de Janeiro. Mostramos e argu-mentamos com os seus Diretores os motivos que nos levam a acredi-tar que a nossa causa é justa, ética

e honesta. E que ela traria seguran-ça e melhoria da assistência médica prestada às gestantes. Saímos com o sentimento de que os diretores da agência entenderam nosso pleito e sabemos que foi a partir dessa reu-nião que a ANS decidiu procurar o CFM para questioná-lo sobre a legali-dade dessa prática.

Em 2012, a SOGIMIG finalmente recebeu o apoio da Febrasgo e de outras federadas, que passaram a lutar por um objetivo comum. A união em busca deste reconhecimento foi importantíssima para conseguirmos e mantermos esse reconhecimento.

Hoje podemos enxergar, de forma muito mais clara, que tomar aquela decisão, lá em 2004, foi um importante divisor de águas para nossa especialidade. Como fazem as montanhas de Minas com seus cidadãos, temos hoje a proteção e reconhecimento de nosso direi-

to junto ao órgão maior de nossa profissão, que é o Conselho Fede-ral de Medicina. O reconhecimento do CFM de que estamos praticando nossa atividade com absoluto res-peito à ética médica mostra que a luta valeu a pena, pois em todo esse período, estávamos lutando por uma prática justa e administrativa-mente correta.

A luta não acabou, pois temos certeza de que existirão questio-namentos e tentativas de alteração deste parecer, além da própria regu-lamentação da forma de fazermos as cobranças. Precisamos manter a vigília e exigir que qualquer regu-lamentação desta matéria tenha a nossa participação.

Tenham todos ainda a certeza de que a SOGIMIG manterá, como pilar fundamental de sua prática as-sociativa, a defesa dos interesses éticos de seus associados.

Defesa Profissional

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A Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais reali-za, dos dias 01 a 04 de maio, o VI Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia. Este ano, o evento en-globará, também, o XXXVII Encontro Mineiro de Ginecologistas e Obste-tras e terá como principal novidade a mudança do local.

Escolhido para proporcionar mais conforto aos congressistas, o Minas-centro é o mais tradicional centro de convenções de Belo Horizonte. Com localização privilegiada na região cen-tral, está bem próximo a um variado comércio, inúmeros hotéis, bares, restaurantes, agências bancárias e, logo em frente, um dos pontos turísti-cos mais visitados da cidade: o Mer-cado Central.

A presidente da SOGIMG, Dr. Maria Inês de Miranda Lima, chama atenção para as oportunidades cria-das pelo CMGO: “A SOGIMIG está mobilizada, com uma equipe empe-

nhada em construir e oferecer um ótimo congresso. Nosso objetivo é atender aos anseios dos tocogine-cologistas, por meio de uma refinada atualização científica e da pertinente discussão de temas que emergem no dia a dia dos nossos trabalhos, em especial a nossa condição de tra-balho e defesa profissional. Além dos conhecimentos científicos, é uma ótima oportunidade para discutir os nossos desafios e um momento de congraçamento para os profissionais do setor”.

De acordo com o diretor Cien-tífico da SOGIMIG, Dr. Frederico José Amedeé Peret, o terceiro maior evento de GO do País terá novida-des. “Vamos dar uma nova forma-tação para o evento. Esperamos inovar, dando maior ênfase à intera-tividade e discussões com especia-listas. Queremos que o CMGO seja mais informativo e bem mais atrati-vo”, entusiasma-se.

A programação científica que está sendo elaborada contempla confe-rências, palestras, mesas-redondas e o já tradicional "café com prosa". O primeiro dia será dedicado a cur-sos. Já estão confirmados os cursos CLIMATÉRIO: SAÚDE E ESTÉTICA, com coordenação da Dra. Ana Lúcia Ribeiro Valadares; ENDOSCOPIA GI-NECOLÓGICA, coordenado pelo Dr. Sergio Simões; MEDICINA FETAL, coordenado pelo Dr. Gui Tarcizio Ma-zzoni Júnior; ONCOPLASTIA MAMÁ-RIA, com coordenação do Dr. Clécio Ênio de Murta Lucena; e TUTORIAL DE CIRURGIA DE ALTA FREQUÊN-CIA, que será coordenado pela Dra. Adriana de Almeida Lucena.

Convidados nacionais e interna-cionais já confirmaram presença no VI CMGO. Um deles é o Dr. Luca Mencaglia, que tem formação pela Faculdade de Medicina e Cirurgia da Universidade de Firenze e é Diretor da Florence, Centro de cirurgia am-

Vi cmGO mais interatiVO e atraente

Congresso

Congresso será realizado no Minascentro, proporcionando mais conforto e facilidades para os participantes

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bulatorial e infertilidade de Firenze, na Itália. O professor Mencaglia é um dos principais responsáveis pelo ensino e divulgação da histeroscopia no Brasil e no mundo.

Outro palestrante confirmado é o Dr. José Belver, que tem douto-rado em Medicina Reprodutiva pela Universidade de Valencia, Espanha, e é professor associado da Universi-dade de Valência. Ele é autor e co-autor de mais de cem publicações e capítulos de livros, sendo áreas de interesse e pesquisa o abortamento de repetição, o impacto da obesi-dade na reprodução e as doenças crônicas virais.

Também já confirmado, o Dr. Manuel Fernandez-Sánchez é atu-

almente diretor de IVI Sevilla (Es-panha) e membro da Sociedade Europeia de Reprodução Humana e Embriologia (ESHRE), da Socie-dade Americana de Medicina Re-produtiva (ASRM), bem como da Sociedade Espanhola de Fertili-dade (SEF). Suas atividades edu-

cacionais incluíram palestras em 50 congressos nacionais e inter-nacionais e tutorial de 15 cursos. Em 2006 e 2008 ele recebeu o Prêmio de Pesquisa da Faculdade de Medicina de Sevilha College e da Real Academia de Medicina do Prêmio Sevilha. Sua área de maior interesse é a endometriose.

As inscrições para o congresso e os cursos pré-congressos podem ser feitas apenas pelo site www.cmgo2013.com.br. Para se bene-ficiar das melhores taxas de inscri-ção, faça já a sua! A inscrição dá direito a acesso às salas de progra-mação científica, pasta, material, convite para a Sessão de Abertura e Coquetel de Confraternização.

CongressoO

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Professores Nacionais Confirmados

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Jose Guilherme Cecatti – UNICAMP

Roberto Eduardo Bittar – USP São Paulo

Eduardo Cordioli – Hospital Israelita Albert Einstein

Iracema Mattos Calderon – UNESP Botucatu

Marcelo Zugaib- USP

Jurandyr Moreira de Andrade - USP Ribeirão Preto

Etelvino de Sousa Trindade – FEBRASGO

Maria Celeste Osorio Wender – Universidade Federal Rio Grande do Sul

Luisa Lina Villa – Faculdade Ciências Médicas de São Paulo. Instituto Ludwig de Pesquisa

Lucia Costa Paiva – UNICAMP

Ricardo Mendes Alves Pereira – Hospital Albert Einsten

Aarão Mendes Pinto Neto- UNICAMP

Carmita Helena Najjar Abdo- USP

Cesar Eduardo Fernando- Faculdade Medicina ABC

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A nova diretoria da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Mi-nas Gerais (SOGIMIG) tomou posse no dia 23 de novembro de 2012. Em uma cerimônia realizada na sede da Associação Médica de Minas Gerais, a Dra. Maria Inês de Miranda Lima assumiu a presidência da instituição para o biênio 2013/2014. Com toda a diretoria, familiares e autoridades da medicina mineira como plateia, Dra.Maria Inês declarou que a capacita-ção e a valorização do profissional são objetivos que vão continuar sen-do perseguidos durante a sua gestão.

“A SOGIMIG é uma paixão. Para entender o espírito associativo é ne-cessário vivenciar, passar por algu-mas diretorias, para compreender o que é uma associação de classe. Já estou na diretoria da SOGIMIG desde 2004 e estamos nos profissionalizan-do cada vez mais. Certamente vamos

dar continuidade a esse trabalho e buscar melhorar ainda mais. A co-brança pela disponibilidade obstétrica já foi uma grande vitória. Lideramos a proposta nacionalmente e lutamos muito. Foi uma conquista muito signi-ficativa. Nossa ambição é firmar par-cerias com o poder público municipal e estadual, especialmente para cola-borarmos na organização de protoco-los, na otimização dos atendimentos”, declara a presidente eleita.

Para Dr. Marcelo Cançado, que deixa a presidência da SOGIMIG, seu dever foi cumprido. “Foi um grande privilégio, embora desgastante. Nos últimos anos conseguimos transfor-mar a SOGIMIG em uma associação extremamente respeitada, que é refe-rência para associações do país afo-ra”, orgulha-se. “Deixo a presidência realizado, com sensação de dever cumprido. As finanças estão em or-

dem e concluímos diversos projetos, além de estarmos deixando também projetos iniciados. A atuação da SO-GIMIG está muito bem consolidada, por isso acredito que o caminho a ser percorrido pela nova diretoria é a con-tinuidade”, conclui.

Diversas entidades são parceiras da SOGIMIG nos trabalhos em prol da categoria, e todas elas estavam representadas na posse da nova di-retoria. O presidente da Associação Médica de Minas Gerais (AMMG), Dr. Lincoln Lopes Ferreira, lembra que a SOGIMIG é uma das maiores socie-dades da AMMG, com mais de três mil associados. “É uma associação extremamente atuante, com diver-sas ações de atualização em Gine-cologia e Obstetrícia. Está em todas as regiões do Estado e sua atuação e dinâmica são reconhecidas nacio-nalmente. Quero também parabeni-

Gestão 2013/2014 vai dar sequência ao bom trabalho realizado pelas diretorias anteriores, priorizando o estreitamento de laços com poder público e entidades parceiras

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nOVa diretOria busca

cOntinuidade e parcerias

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zar a diretoria pelo relevante trabalho realizado. Espero que a nova diretoria mantenha o mesmo ritmo, o mesmo dinamismo. É o momento de usufruir das oportunidades políticas e a AMMG apoiará enfaticamente a Sogimig em suas ações”, garante o Dr. Lincoln.

Um dos membros da Academia Mineira de Medicina, Dr. Walter Pace conta que se orgulha de fazer parte da Associação. “A SOGIMIG representa muito bem nossa especialidade no Es-tado de Minas Gerais. Ela desempenha um papel extremamente relevante para a categoria, atuando tanto na formação e atualização dos profissionais quanto na popularização do nosso trabalho junto à comunidade e poder público. Espero que o trabalho da presidente Maria Inês seja tão profícuo quanto o trabalho das diretorias anteriores”, diz.

Já para o presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais (CRMMG), Dr. João Batista Soares, a SOGIMIG é uma das maiores e das mais atuantes associações de Minas Gerais. “Temos parcerias em cursos de atualização, o que deve ser mantido e expandido. Uma das maiores conquistas da SOGIMIG foi a reivindicação da Disponibilidade Obstétrica, uma solicitação justa e ética, desde que haja acordo com a paciente. A SOGIMIG é uma associação muito organizada tecnicamente e consolidada na transmissão de conhecimento. Houve uma evolução muito grande, e hoje ela sai na frente em relação às demais associações do país, é refe-rência”, explica.

Segundo Dr. Herman Alexandre V. Von Tiesenhausen, representante de Minas no Conselho Federal de Medicina (CFM), a publicação do parecer sobre a cobrança de honorários referentes ao acompanhamento presencial do trabalho de parto é o resultado de uma causa que a SOGIMIG já vinha defendendo e encabeçando desde 2004. “Esta política de parceria com o conselho na tomada de decisões será mantida durante a gestão da Dra. Maria Inês”.

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PaLaVRa DOS DiRetOReS

Dr. Clóvis Antônio BachaDiretor Financeiro

Dra. Rosângela NascimentoVice-Presidente da SOGIMIG

Dra. Cláudia Teixeira da Costa LodiSecretária-Geral

Dr. Frederico José Amedeé PeretDiretor Científico

Dr. Sandro Magnavita SabinoPrimeiro-Secretário

Dra. Inessa Beraldo de Andrade BonomiDiretora Sociocultural

“Trabalhamos a muitas mãos e decidimos basea-dos em várias opiniões. É um processo muito demo-crático, mas, no fim, todos querem a mesma coisa: que os recursos se transformem em conhecimento, por meio de cursos, congressos e publicações. Quere-mos aumentar nosso patrimônio, para depender cada vez menos da anuidade dos sócios. Dessa forma, no futuro, poderemos até diminuir os valores da anuida-de. Vamos também continuar buscando parcerias em cursos de orientação, pois aí temos uma importante formação de renda.”

“Espero que cada Ginecologista e Obste-tra de Minas considere a SOGIMIG como sua segunda casa. Que quando ele pensar em va-lorização profissional e em atualização venha na sua cabeça a palavra SOGIMIG. Há quem diga que uma pessoa é capaz de quebrar um bambu, porém é incapaz de quebrar um feixe de bambus. Desejo que cada GO mineiro faça parte desse feixe e que nossa sociedade seja cada dia mais forte pela nossa união.”

“A prioridade desta gestão será a valoriza-ção do Ginecologista e Obstetra. Estaremos buscando melhores condições de trabalho e melhoria de nossos honorários. Daremos con-tinuidade aos nossos cursos de atualização e capacitação e vamos trabalhar melhorando sempre nossos congressos. Continuaremos junto com as maternidades, no movimento da Obstetrícia e Ginecologia, buscando remunera-ção mais justa, perante os planos de saúde.”

“Nossas duas maiores prioridades são o Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia (CMGO) e os cursos de imersão em emergência obstétrica e ginecológica. Para o CMGO, que-remos inovar; daremos uma nova formatação para o evento, com maior ênfase à interativida-de e discussões com especialistas. Já no caso dos cursos, que são feitos em parceria com o CRM, o foco é dar continuidade às atividades e ainda ampliar as parcerias.”

"Estamos iniciando os trabalhos da nova diretoria com espírito jovem e inovador. Uma de nossas maiores preocupações diz res-peito à qualidade dos eventos de educação médica continuada. Vamos lutar para que nossos congressos sejam fortes e compro-missados com a qualidade da informação científica, para que Minas mantenha o cami-nho de excelência nacional na capacitação dos profissionais médicos."

"Dentre os projetos da Diretoria Sociocul-tural temos o propósito de manter a organiza-ção e promoção de ações sociais e culturais, propagando-as em parceria com os demais diretores; identificar os talentos artísticos entre os associados da SOGIMIG, planejando ofici-nas para divulgação de seus trabalhos, e, por fim, batalhar pela celebração de convênios so-ciais, juntamente com a Diretoria de Assuntos Comunitários."

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Dr. Delzio Salgado BicalhoDiretor de Assuntos Comunitários

Dr. Carlos Henrique Mascarenhas SilvaDiretor de Comunicação

Dra. Cláudia Lourdes Soares LaranjeiraDiretora de Ensino e Residência Médica

Dr. Luiz Fernando Neves RibeiroDiretor de Informática

Dr. Agnaldo Lopes da Silva FilhoCoordenador das Vice-Presidências e Diretorias Regionais

Dr. Clécio Ênio Murta de LucenaDiretor de Defesa Profissional

“Manter e incentivar ações junto às institui-ções de assistência à saúde da mulher, visando melhor entrosamento da SOGIMIG com a co-munidade em geral, será um trabalho prioritário. Manteremos a cooperação com a Secretaria Mu-nicipal de Saúde, promovendo fóruns para ado-lescentes e educadores. As mulheres da terceira idade também serão prioridade. Além disso, bus-caremos espaço para leigos, visando estimular o conhecimento na área da saúde feminina.”

“A maior prioridade da SOGIMIG, na Dire-toria de Comunicação, é levarmos notícias bas-tante atualizadas aos nossos associados, sobre os temas ligados à Ginecologia e Obstetrícia. Buscaremos ainda mostrar para a sociedade civil nossos argumentos e posicionamentos so-bre todos os assuntos que diariamente envol-vem a nossa profissão e nossa especialidade, contribuindo, assim, para que uma adequada opinião possa ser formada pelos leitores.”

“Vários são os objetivos desta gestão. Entre eles, queremos potencializar a integração com os Progra-mas de Residência Médica dos diversos hospitais de Belo Horizonte e interior do Estado. Vamos atualizar o cadastro de Programas de RM e Credenciados e cadastrar os coordenadores dos programas de resi-dência médica. Por fim, buscaremos identificar os as-pectos a serem melhorados dentro de cada programa e apoiar os coordenadores em ações de melhoria da eficiência desses programas.”

“Nesta gestão 2013/2014, pretendemos tornar o site da Sogimig uma ferramenta útil para o colega Ginecologista e Obstetra. A ideia é que ele encontre facilmente no site informa-ções atualizadas dos mais diversos temas de nossa profissão, pesquisa bibliográfica, artigos científicos, agenda de cursos e congressos, o Jornal da SOGIMIG atualizado, entrevistas, pa-lestras gravadas em vídeo, links para sites de interesse e uma área dedicada às tabelas, có-digo CID, entre outros.”

“Nossa proposta é estimular uma ação contínua de aquisição de novos sócios; manter e redimensionar os eventos científicos no inte-rior, tornando-os viáveis e mais atrativos para os médicos da especialidade; interiorizar ao máximo todas as diretrizes e programas exe-cutados na capital; manter a nossa parceria de cursos com o CRM; e incentivar ações dos vice-presidentes junto às diretorias regionais, para atender às necessidades dos associados em cada região.”

“Pretendemos conscientizar mais os profis-sionais para a ética, esclarecendo direitos e obri-gações de médicos e pacientes. Também vamos trabalhar para a melhoria das condições de traba-lho, tanto ambulatorial quanto de plantões, pre-venção de processos médicos éticos profissio-nais, além de continuar na luta pelos honorários da Disponibilidade Obstétrica. Por fim, buscare-mos a melhoria da remuneração e a implantação integral das tabelas CBHPN e THUSS.”

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Educação

Ampliando a parceria iniciada em 2010 com o Conselho Regional de Medicina (CRMMG), a SOGIMIG lançou no final de 2012 o Curso de Emergências Gineco-lógicas. O curso, sob coordenação do Dr. Admário Santos Silva Filho e da Dire-toria Cientifica, será realizado no ano de 2013 nas regionais do interior, conforme programa preliminar:

- Aspectos éticos e legais - Choque - Complicações da cirurgia ginecológica- Dor pélvica aguda - Gravidez ectópica - Sepse - Torção ovariana - Violência sexual - Doença inflamatória pélvica

cursO de emerGências GinecOlóGicas

ALFENAS

PARACATU

BARBACENA

JUIZ DE FORA

UBERABA

UBERLâNDIA

JOãO MONLEVADE

MONTES CLAROS

PATOS DE MINAS

GOVERNADOR VALADARES

POUSO ALEGRE

TEÓFILO OTONI

A carga horaria é de 16 horas abrangendo os seguintes temas:

Para outras informações, entre em contato com a SOGiMiGpelo telefone (31) 3222-6599.

Foto

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Residência Médica

Os r1s estãO cheGandO

Programas de Residência Médica credenciadas pelo Ministério da educação e Cultura (MeC) em Minas Gerais

Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Uberlândia Hospital Regional Antônio Dias – FHEMIG

Hospital Regional João Penido – FHEMIG

Hospital Sofia Feldman

Hospital Universitário Alzira Velano

Hospital Universitário da Universidade de Uberaba – Uniube

Hospital Universitário da UFJF

Irmandade de N. S. das Mercês Santa Casa de Caridade - MOC

Maternidade Odete Valadares – FHEMIG

Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte

Santa Casa de Misericórdia de Juiz de Fora

Universidade Federal do Triângulo Mineiro

Hospital Universitário Clemente Faria da UEMC

Faculdade de Medicina de Itajubá

Hospital das Clinicas da UFMG

Hospital das Clínicas Samuel Libanio Pouso Alegre

Hospital e Maternidade Therezinha de Jesus

Hospital Governador Israel Pinheiro HGIP – Ipsemg

Hospital Julia Kubitschek – FHEMIG

Hospital Mater Dei

Hospital Municipal José Lucas Filho

Hospital Municipal Odilon Behrens

Hospital Público Regional de Betim

Secretaria Municipal de Saúde de Governador Valadares

Como está a formação dos novos Obstetras e Ginecologistas? Esta é uma pergunta frequente nos corredores das maternidades. O modelo de assistência mudou muito nos últimos anos e, conse-quentemente, os novos profissionais de-vem estar mais adequados a esta realida-de. A relação do médico com pacientes, operadoras, SUS e residentes mudou, e existe um choque de gerações, com con-flitos de interesses. Como podemos pre-parar os Residentes e, o mais importante, como preparar a equipe?

Na Residência Médica, o treinamen-to envolve o aprimoramento do raciocínio clínico como instrumento da prática, por meio do qual se faz a articulação entre o caso individual e a teoria geral sobre as doenças. O olhar clínico que é apurado nesse treinamento vai além do sentido físico da visão, pois a ele são acrescidas as ferramentas da tecnologia de comuni-cação e biológicas, fatores fundamentais na abordagem dos corpos humanos, particularmente dos corpos das mulheres, tradicionais alvos de visualização e inter-venção (HARAWAY, 1997).

O conhecimento que é construído na residência médica, portanto, resulta de um processo de ensino e aprendizagem es-truturado na prática, que tem como motivação um componente essencial

para torná-lo significativo – a relação de troca, no qual o RESIDENTE é o agente e o PRECEPTOR, o mediador (WUILLAUME, 2000).

No hospital, o residente é aquele que acaba de ingressar num período de es-pecialização com caráter de um rito de passagem, por constituir uma transição de um nível de status para outro: de aca-dêmico de medicina para médico. Entre-tanto, esse profissional era um aluno do sexto ano, patamar mais alto na hierarquia discente da faculdade e passa agora a ocupar o mais baixo na hierarquia do hos-pital, o de R1. Essa queda é muito rápida e acarreta ressentimentos. Inicialmente a rotina do serviço é desconhecida, assim como as características da especialidade escolhida. Mas por ser “médico” talvez haja a ilusão da primazia do território, o qual pode ser entendido tanto como o es-paço do hospital quanto o corpo da pró-pria paciente adoecida.

Nos primeiros meses, é claro, o confli-to SABER E PODER; o real e o ficcional; o científico e o mítico interagem e compõem o arcabouço cultural de determinada so-ciedade, incluídas as percepções e práti-cas leigas acerca das doenças, e opiniões e valores sobre o próprio médico. Eis o depoimento de um residente de GO do terceiro ano: “A profissão de médico agora

é uma profissão comum, sem mito, sem idolatria; falta poder, sobra contestação”.

O poder, além de sua articulação com o saber, vincula-se à capacidade de “convencimento” da paciente por parte do médico, da veracidade des-se saber, que por sua vez assenta-se na boa relação entre eles. O poder de convencer é proporcional à capacidade de elaborar uma boa relação médico--paciente, vista como condição sine qua non para atingir o não questionamento e a concordância. Como legitimar o domí-nio hierárquico do saber científico?

Receber esses jovens médicos gera estresse: os veteranos ficam na expecta-tiva ansiosa de quem vai assumir as va-gas de residentes do primeiro ano e já se preparam para a dificuldade dos primeiros meses. Do outro lado temos o espera-do R1 que apresenta uma euforia que é substituída aos poucos por períodos de insegurança e depressão, alternados com sentimentos de competência e arrogância ao final do primeiro ano.

Os residentes são profissionais em fase de construção, na busca da elucida-ção do percurso da formação médica, não apenas em termos teóricos e técnicos, mas também culturais, como lentes pelas quais o médico dá significado ao mundo.

Ordem do dia: sejam bem-vindos!

Dra. Cláudia Laranjeiradiretora de ensino e residência médica

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Notícias

da cátedra à titularidade: dedicaçãO e amOr à uniVersidade

A cátedra se foi com a reforma universitária. A reforma substituiu a cátedra pela titularidade. Os pro-fessores titulares têm em comum as trajetórias de vida marcadas pela de-dicação à academia e o prazer em ensinar. Para mim, receber essa refe-rência é fruto de um intenso trabalho realizado com amor à universidade. Assumir o cargo de professor titular é uma coroação da carreira. Como o doutorado, não representa o fim da carreira, mas uma grande aposta no futuro. O professor titular tem o de-ver de agregar, exercer um papel de liderança e de aprimorar a qualidade do ensino ofertado. Significa ainda a possibilidade de transmitir conheci-mento e experiência com o compro-misso do aprendizado pelo exemplo.

A Faculdade de Medicina da UFMG coloca como objetivo formar um médico de maneira generalista, humanista, crítica e reflexiva, capaz de prestar assistência médica de qualidade para atuar na promoção da saúde, na prevenção das do-enças e na recuperação dos doen-tes. Sua formação deve contemplar o exercício profissional dentro de princípios éticos e humanistas bem estabelecidos. Eu, particularmente, gosto muito de uma observação do professor Alcino Lázaro da Silva, do Departamento de Cirurgia da UFMG: “O médico deve ser dirigido pelas queixas, sentimentos, anseios, te-mores e incertezas dos seus pacien-tes e, jamais, unicamente pela téc-nica”. O médico canadense William Osler afirmava que “a Medicina se aprende à beira do leito e não nos anfiteatros". A dicotomia entre teoria e prática por parte do docente pode significar um obstáculo ao processo de ensino. Além disso, uma das prin-

cipais funções do professor de gra-duação é passar aos alunos qualida-des éticas e morais, imprescindíveis ao exercício da Medicina.

A formação do residente de Obs-tetrícia e Ginecologia envolve o co- nhecimento clínico e o desenvolvi-mento de habilidades e técnicas, além do amadurecimento de atitudes pessoais, éticas e profissionais. O treinamento deve propiciar domínio suficiente para que, ao ingressar no mercado de trabalho, o médico pres-te o atendimento necessário às suas pacientes, tanto do ponto de vista técnico quanto humanístico. Para uma boa formação profissional, os futuros tocoginecologistas depen-derão, além de seu esforço pessoal, de boas condições de treinamento oferecidas por parte das instituições de ensino. Nesse processo, adquire importância essencial a atuação dos preceptores dos programas.

A produção científica se constitui um dos pilares da vida acadêmica. A publicação científica tornou-se qua-se obrigatória e a sentença “publish or perish” deixou de ser apenas um

trocadilho e hoje exprime uma reali-dade. É grande a pressão para pu-blicação em revistas científicas para sustentar a carreira acadêmica. Essa exigência pode resultar em um surto produtivo nem sempre positivo, em que o importante é publicar, sendo irrelevante se a publicação é uma versão requentada ou maquiada. Para evitar que isso ocorra, é funda-mental uma visão crítica da qualida-de da produção científica e de sua real contribuição ao conhecimento.

Nesse contexto, a obtenção do título de professor titular do Depar-tamento de Ginecologia e Obstetrí-cia da Faculdade de Medicina da UFMG significa a possibilidade de contribuir cada vez mais para o re-conhecimento dessa Universidade como um centro de excelência em ensino, pesquisa e extensão, capaz não só de formar profissionais ca-pacitados, como também recursos humanos para um futuro melhor da ciência nacional. Reafirma as esco-lhas feitas por mim no decorrer da carreira e o desejo de continuar tra-balhando e fazer mais.

Dr. agnaldo Lopes da Silva Fillhocoordenador das Vice-presidências e diretorias regionais

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Comemoramos dois aniversários:

1 ano de sucesso de prescrições3

e 1 ano de economia para a paciente2.

Trabalho + compromisso com o médico + aTenção com a pacienTe.Essa é a fórmula do sucEsso dE IumI, a composIção favorIta dos

médIcos3 por um prEço 34% mEnor1.

IUMI - DROSPIRENONA 3 mg - ETINILESTRADIOL 0,02 mg - COMPRIMIDOS REVESTIDOS - INDICAÇÕES: contraceptivo oral, com efeitos antimineralocorticoide e antiandrogênico (mulheres com retenção de líquido de origem hormonal e seus sintomas). CONTRAINDICAÇÕES: presença ou história de trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose. História de enxaqueca com sintomas neurológicos focais (enxaqueca com aura). Diabetes mellitus com alterações vasculares. Presença de um fator de risco grave ou múltiplos fatores de risco para trombose arterial ou venosa. Presença ou história de pancreatite associada a hipertrigliceridemia grave. Presença ou história de doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal. Insuficiência renal grave ou falência renal aguda. Presença ou história de tumores hepáticos benignos ou malignos. Diagnóstico ou suspeita de neoplasias dependentes de esteroides sexuais. Sangramento vaginal não diagnosticado. Suspeita ou diagnóstico de gravidez. Tabagismo intenso (≥15 cigarros/dia) com idade superior a 35 anos. Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do medicamento. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: fumo; diabetes; excesso de peso; hipertensão; alterações cardíacas; distúrbios tromboembólicos; ataque cardíaco ou derrame; enxaqueca; epilepsia; hiperpotassemia; distúrbios metabólicos como hipercolesterolemia; histórico ou suspeita de câncer de mama; distúrbios hepáticos; doença de Crohn ou colite ulcerativa; lúpus eritematoso sistêmico; síndrome hemolítico-urêmica, anemia falciforme; perda de audição, porfiria, herpes gestacional e coreia de Sydenham, cloasma. Evitar a exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: categoria de risco na gravidez: X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam ficar grávidas durante o tratamento e nem por aquelas que estão amamentando. INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS, ALIMENTOS E ÁLCOOL: fenitoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, modafinila e oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, griseofulvina e produtos contendo erva-de-são-joão; certos antibióticos, como as penicilinas e tetraciclinas; inibidores da enzima conversora de angiotensina (ACE), antagonistas do receptor de angiotensina II, indometacina, diuréticos poupadores de potássio e antagonistas da aldosterona. REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS: intolerância às lentes de contato; náusea e dor abdominal; vômitos e diarreia; hipersensibilidade; aumento de peso corporal; diminuição de peso corporal; retenção de líquido; cefaleia; enxaqueca; estados depressivos e alterações de humor; diminuição ou aumento da libido; dor e hipersensibilidade nas mamas; hipertrofia mamária; secreção vaginal e secreção das mamas; erupção cutânea e urticária; eritema nodoso e eritema multiforme. Em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensificar os sintomas de angioedema. INTERAÇÕES COM TESTES LABORATORIAIS: pode alterar os parâmetros bioquímicos da função hepática, tireoidiana, adrenal e renal; os níveis plasmáticos de proteínas transportadoras (como globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídico-lipoproteicas); parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros da coagulação e fibrinólise. A drospirenona provoca aumento na aldosterona plasmática e na atividade da renina plasmática. POSOLOGIA: um comprimido por dia durante 24 dias consecutivos, sempre no mesmo horário, iniciando no primeiro dia de sangramento até o final da cartela. Cada nova cartela deve ser iniciada após um intervalo de pausa de quatro dias sem a ingestão dos comprimidos, no qual deve ocorrer sangramento por privação hormonal. A nova cartela deve ser iniciada no quinto dia, independente do sangramento ter ou não cessado. Na troca de outro contraceptivo oral combinado (COC) para Iumi, iniciar o tratamento no dia seguinte após a ingestão do último comprimido ativo do COC ou no máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou da tomada dos comprimidos inertes. Na troca da utilização de anel vaginal ou adesivo transdérmico, iniciar Iumi no dia da retirada ou no máximo no dia previsto da próxima aplicação. Se a paciente estiver mudando de um método contraceptivo contendo somente progestagênio poderá iniciar Iumi em qualquer dia no caso da minipílula; no dia da retirada do implante ou do SIU; ou no dia previsto para a próxima injeção. Nesses casos, recomendar o uso adicional de método de barreira nos 7 primeiros dias de ingestão. - Reg. M.S. 1.0033.0154/Farm. resp.: Cintia Delphino de Andrade - CRF-SP nº 25.125 LIBBS FARMACÊUTICA LTDA/CNPJ: 61.230.314/0001-75/Rua Alberto Correia Francfort, 88/Embu-SP/CNPJ: 61.230.314/0005-07/Iumi-MB01-11/Serviço de Atendimento Libbs: 08000-135044. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. A persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado. Documentação Científica e informações adicionais estão à disposição da classe médica, mediante solicitação.

CONTRAINDICAÇÕES: trombose venosa profunda;INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS: antibacterianos/antifúngicos

IumI: maIs do quE um antIconcEpcIonal. Uma grande ideia.

1. IUMI®. São Paulo: Libbs Farmacêutica Ltda. Bula do medicamento. - 2. IUMI®. Revista ABCFARMA, v.19, n.237, 2011. Anexo da revista ABCFARMA. In press - 3. PHARMAMIX - MARKET, versão 3.2s. Receituário Drosperinonas + Etinilestradiol no Brasil de 2007 a dezembro de 2011. Closeup, 2011.

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