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Informativo Veículo Oficial da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais - SOGIMIG I Maio/ Junho de 2013 INTERATIVIDADE E ATUALIZAÇÃO NO VI CMGO GRADE CIENTÍFICA BEM ELABORADA E PROGRAMAÇÃO SOCIAL INOVADORA MARCAM A SEXTA EDIÇÃO DO CONGRESSO MINEIRO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA SOGIMIG SOGIMIG E SES/ MG OFICIALIZAM PARCERIA ENTREVISTA EXCLUSIVA COM PALESTRANTES INTERNACIONAIS NO CMGO HOMENAGEM PÓSTUMA AO DR. LUIZ CARLOS VIANA 3 8 10 Remetente: Av. João Pinheiro, 161. Sala 206. Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180. FALE CONOSCO www.sogimig.org.br PARCEIROS PÁGINA 8

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Informativo

Veículo Oficial da Associação de Ginecologistas e Obstetras de Minas Gerais - SOGIMIG I Maio/ Junho de 2013

INTERATIVIDADE E ATUALIZAÇÃO NO VI cmgOGRADE CIENTÍFICA BEM ELABORADA E PROGRAMAÇÃO SOCIAL INOVADORA MARCAM A SExTA EDIÇÃO DO CONGRESSO MINEIRO DE GINECOLOGIA E OBSTETRÍCIA

SOGIMIG

SOgImIg E SES/mg OFIcIALIZAm PARcERIA

ENTREVISTA EXcLUSIVA cOm PALESTRANTES INTERNAcIONAIS NO cmgO

HOmENAgEm PÓSTUmA AO DR. LUIZ cARLOS VIANA

3 8 10

Remetente: Av. João Pinheiro, 161. Sala 206. Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180.

FALE cONOScOwww.sogimig.org.br

PARcEIROS

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Caros colegas,

Com enorme satisfação venho falar da avaliação positiva que tivemos do VI CMGO. A SOGIMIG verificou um aumento considerá-vel do número de inscritos. Foram 1.300 gine-cologistas, outros 450 profissionais de saúde, além de adolescentes, idosos e educadores participantes dos fóruns, perfazendo um nú-mero de aproximadamente 2 mil pessoas no Minascentro.

Independentemente do grande número de congressistas, um dado ainda mais importante foi a presença dos participantes, que deixaram os auditórios sempre cheios, até mesmo du-rante o sábado. Além disso, recebemos muitos elogios quanto à grade científica. Entendemos que o investimento em palestrantes experientes e renomados foi de fundamental importância. Os conferencistas fizeram uma análise detalhada dos temas, procurando assuntos de interesse do cotidiano dos médicos e possibilitando espaços para discussão, fator decisivo para tornar a pro-gramação mais atraente.

O sentimento de dever cumprido é mui-to bom. Toda a diretoria se envolveu na parte científica, social e logística . Entendemos que a mudança para o Minascentro foi benéfica, tra-zendo maior comodidade. Temos de agradecer a todos que participaram da construção do CMGO, em especial às secretarias Municipal e Estadual de Saúde que nos apoiaram e partici-param com estandes e fóruns.

No próximo ano o desafio está definido: fazer ainda melhor. Sabemos que temos mui-to para caminhar, estando sempre abertos para sugestões. Vamos nos programar para definir a grade no início do segundo semestre e esperamos contar com o incentivo e apoio de todos vocês.

Estamos muito felizes, também, em anun-ciar que no último dia 8 de maio assinamos a Nota Técnica da Classificação de Risco para Gestantes, parceria da Secretaria Estadual de Saúde com a SOGIMIG. O trabalho iniciado na gestão anterior resultou em uma cartilha que será distribuída para os profissionais de saúde que atendem às gestantes em todo o Estado. Esse projeto pretende otimizar o atendimento à grávida, classificando-a quanto ao risco, co-locando seu atendimento no local adequado e buscando redução da morbidade e mortalidade materna e fetal.

Nessa parceria, a SOGIMIG participará da logística para implementação da nota téc-nica dentro do programa de educação conti-nuada. A associação vai oferecer o Curso de

Atualização em Emergência Obstétrica para os profissionais do Estado, que fazem plantão em maternidades, e o curso de Monitorização Fetal para os profissionais que trabalham atendendo à gestante de alto risco.

Um foco importante da associação tem sido os cursos de aperfeiçoamento. Estamos iniciando três cursos de Emergência Obstétrica para os plantonistas da Unimed BH, o mesmo ministrado para a Unimed Vitória. A comissão científica da SOGIMIG vai aperfeiçoar os cur-sos. Precisamos melhorar a qualificação dos profissionais e nossos indicadores de saúde da mulher. Esse é um desafio e a motivação per-manente da nossa associação.

Não podemos deixar de abordar um as-sunto extremamente importante: a importação dos médicos cubanos sem validação dos diplo-mas. Consideramos não ser esta uma solução para o déficit de profissionais no interior do país. Juntamente com o Conselhooo Federal de Me-dicina e outras entidades médicas, a SOGIMIG apoia o “Revalida”. Entendemos que não adian-ta trazer médico de fora e não resolver um pro-blema estruturante. A carreira do profissional do Estado deve ser tratada com dedicação exclu-siva igual à do Poder Judiciário e à do Ministério Público, organizando o interior para o atendi-mento adequado. Se garantirmos ao médico a sua estabilidade com plano de cargos e salários e condições adequadas de trabalho, o Brasil não vai mais precisar de médico estrangeiro.

Como associação, compreendemos a necessidade do trabalho de equipes multidisci-plinares e a de oferecer cursos de primeira ao Estado e ao Conselho Regional de Medicina, visando treinar os profissionais que atendem a mulher e contribuir para um trabalho em rede, mais eficaz e organizado. Esse é um importante papel da SOGIMIG.

Em caso de dúvidas, questionamentos e sugestões, enviar e-mail para: [email protected]

Av. João Pinheiro, 161. Sala 206Centro. Belo Horizonte. MG. 30.130-180. Telefax: (31) 3222 6599 Telefone: 3247 1637

Site: www.sogimig.org.br E-mail: [email protected]

Diretoria SOGIMIG - Gestão 2012-2013PReSIDenTeMaria Inês de Miranda LimaVICe- PReSIDenTeRosângela nascimento SeCReTáRIA GeRALCláudia Teixeira da Costa Lodi1º SeCReTáRIOSandro Magnavita SabinoDIReTOR FInAnCeIROClóvis Antônio Bacha DIReTORA SÓCIO-CuLTuRALInessa Beraldo de Andrade BonomiDIReTOR CIenTíFICOFrederico José Amedeé PeretDIReTOR De DeFeSA PROFISSIOnALClécio Ênio Murta de LucenaDIReTORA De ASSunTOS COMunITáRIOSDelzio Salgado BicalhoDIReTORA De enSInO e ReSIDÊnCIA MéDICA Cláudia Lourdes Soares LaranjeiraDIReTOR De COMunICAçãO Carlos Henrique Mascarenhas SilvaDIReTOR De InFORMáTICALuiz Fernando neves RibeiroCOORDenADORA DAS VICe-PReSIDÊnCIA e DIReTORIAS ReGIOnAISAgnaldo Lopes da Silva Filho

COnSeLHO COnSuLTIVO:MeMBROS eLeITOSAntonio eugenio Mota Ferrari, Claudio Roberto Alves, Henrique Moraes Salvador, Ivone Dirk De Souza Filogônio, José Avilmar Lino Da Silva, Lucas Viana Machado, Manuel Mauricio Gonçalves, Regina Amélia Lopes Pessoa Aguiar, Renato Ajeje, Tadeu Coutinho

MEMBROS NATOS

Marcelo Lopes Cançado, Victor Hugo De Melo, João Pedro Junqueira Caetano, Cláudia navarro C. D. Lemos, Sergimar Padovezi Miranda

INFORMATIVO SOGIMIGCOORDenAçãO DO InFORMATIVOCarlos Henrique Mascarenhas SilvaPRODuçãO eDITORIAL e GRáFICALink Comunicação empresarial - (31) 2126-8080Edição: Cristina Fonseca (MG 04557JP) REdação: Flávia RodriguesEditoRação: Paula SeabraRevisão: Regina PallaProjeto Gráfico: Paula SeabraFotos: Clóvis Campos Gráfica: Paulinelli / Tiragem: 3.000 exemplares

Envie sua contribuição para [email protected]

O Informativo SOGIMIG autoriza a reprodução de seu conteúdo, desde que citada a fonte. Pede-se apenas a informação de tal uso. A Associação não se responsabiliza pelo conteúdo ou pela certificação dos eventos anunciados na forma de agenda.

Palavra da Presidente

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A SOGIMIG e a Secretaria de Es-tado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG) acabam de firmar parceria que visa reduzir a mortalidade materna e infantil no Estado. Em uma solenida-de ocorrida no último dia 8 de maio na sede do Conselho Regional de Medi-cina, o secretário estadual de Saúde Antônio Jorge de Souza Marques e a presidente da SOGIMIG, Drª. Maria Inês de Miranda Lima, assinaram o termo de adesão e validação da Nova Estratificação de Risco da Gestante, que integra o Projeto Mães de Minas, da Rede Viva Vida.

“Desde 2003 o Governo do Es-tado vem perseguindo objetivos de estruturar uma rede para proteger a saúde da mulher e da criança. Busca-mos então a SOGIMIG, que é a melhor referência conceitual do ramo, para juntos construirmos uma nota técni-ca que irá permitir um refinamento da qualidade no pré-natal e da assistên-cia ao parto às gestantes mineiras”, destaca o secretário.

A parceria contempla o apoio e investimento da SES da ordem de R$ 20 milhões em treinamento, cursos e operacionalização nos próximos dois anos. As ações visam a mudança da

PARCERIA PARA SALVAR VIDA

Notícia

atual classificação de risco das ges-tantes mineiras, que será enquadra-da em Risco Habitual, Médio Risco, Alto Risco e Muito Alto Risco. Haverá também uma revisão de diretrizes clí-nicas para o pré-natal, parto e nasci-mento, além de um mapeamento do acompanhamento pré-natal por es-trato de risco, definição da carteira de exames, dos fluxos assistenciais e a seleção de maternidades para um di-recionamento às unidades de acordo com o quadro clínico das gestantes e seus bebês.

“Cada óbito será considerado um evento catastrófico. Tratar as mortes das mães e bebês como uma estatís-tica é frio e não resolve os problemas. Causas e responsabilidades deverão ser investigadas e geridas de forma mais human. Temos de ter coragem para enfrentar nossas deficiências que, infelizmente ainda existem”, com-pleta o secretário.

De acordo com a presidente da SOGIMIG, Minas vêm comemoran-do uma contínua queda na taxa de mortalidade materno-infantil. No en-tanto, ela enfatiza que é necessário se espelhar nos índices dos países desenvolvidos.

“Ainda há muito o que fazer para a saúde da mulher mineira e de seus bebês. Quando elas vão para a maternidade não se espera outra coisa que festa e felicidade. Com a parceria, a SOGIMIG capacitará o profissional do atendimento primário, visan-do a correta estratificação nas urgências e emergências e impactando diretamente na redução da mortalidade no Estado”, afirma a presidente da Associação.

NOTA TÉCNICA

Além da parceria entre a Secretaria Estadual de Saúde e a SOGIMIG, foi lançada e distribuída a todos os pre-sentes uma cartilha com as orientações sobre a nova classificação de risco das gestantes, que visa maior adequação e atenção no acolhimento das grávidas em todo o Estado.

“A nota técnica é um resultado que congrega filosofias de vida, de trabalho e ideologias dentro de um objetivo co-mum: o de salvar vidas. Os novos cri-térios para a estratificação de risco da gestante são mais que uma visão de ou-sadia, trata-se de uma ação de respon-sabilidade. Acreditamos que em breve o modelo será utilizado em todo o Brasil”, comenta uma das responsáveis técni-cas da cartilha, dra. Regina Amélia Lo-pes Pessoa Aguiar.

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Vice-Presidente do Comitê de En-docrinologia Ginecológica, Climatério e Planejamento Familiar da SOGIMIG

Acaba de ser publicado pela revis-ta Human Reproduction o primeiro do-cumento de consenso sobre a endo-metriose produzido em escala global. Embora a doença seja conhecida há mais de um século e acometa milhões de mulheres, suas causas ainda não estão completamente esclarecidas. O

diagnóstico tem grandes desafios e o tratamento suscita controvérsia.

Um consórcio organizado pela World Endometriosis Society traba-lhou durante 18 meses e se reuniu em Montpellier, na França, para a eta-pa presencial do processo de discus-são e elaboração do consenso. Ao todo foram 56 especialistas, incluin-do três brasileiros, representando 34 organismos internacionais, como

as sociedades americana (ASRM) e europeia (ESHRE) de Medicina Re-produtiva. As melhores evidências científicas foram reunidas e avaliadas criticamente, seguindo os métodos mais rigorosos para a produção de diretrizes médicas.

Veja também comentário em: http://www.nichd.nih.gov/news/re-sources/spotlight/Pages/041013-en-dometriosis.aspx

Científico

DIREtRIz munDIAL SobRE A EnDomEtRIoSE

É necessária uma mudança de mentalidade em relação ao diagnóstico de endometriose. Embora a doença só pos-sa ser confirmada de forma inequívoca por uma intervenção cirúrgica e exame histopatológico, ela pode ser presumida e tratada empiricamente em mulheres com dor pélvica crô-nica nas quais outra causa não tenha sido detectada.

O diagnóstico e tratamento da endometriose leve a moderada devem ocorrer na atenção primária. Mesmo em locais com recursos limitados é possível instituir um trata-mento farmacológico de primeira escolha, utilizando medi-camentos de baixo custo e alto perfil de segurança, como analgésicos, anti-inflamatórios não esteróides, anticoncep-cionais hormonais combinados e progestogênios. O objeti-vo é aliviar a dor e melhorar a qualidade de vida da paciente.

Os casos graves seriam encaminhados para especialis-tas e centros de referência.

Análogos de GnRH, SIU de levonorgestrel e progesto-gênios de depósito intramuscular são opções de segunda escolha. Danazol e Gestrinona devem ser restritos a pesso-as já em uso e sem efeitos colaterais, ou nas quais nenhum outro tratamento foi efetivo.

O tratamento cirúrgico é efetivo no alívio dos sintomas. A cirurgia deve ser precedida de propedêutica e aconselha-

mento pré-operatórios cuidadosos, além de ser condu-zida por equipes bem treinadas.

Nas mulheres inférteis, com endometriose mínima ou leve, a remoção de focos por laparoscopia melhora a fertilidade.

O tratamento farmacológico isolado ou associado ao tratamento cirúrgico não traz benefício adicional para a fertilidade.

Embora a fertilização in vitro (FIV) seja menos efetiva em mulheres com endometriose comparadas àquelas com outras causas de infertilidade, ainda assim os re-sultados da FIV superam os da conduta expectante.

O risco de câncer de ovário associado à doença é tão baixo que não justifica medidas de rastreamentos.

Medidas de combate à endometriose devem ser integradas com outros cuidados voltados à saúde da mulher. Entre eles, a ampla informação e o incentivo ao planejamento familiar.

Há evidências de que mulheres com endome-triose têm risco aumentado de complicações obsté-tricas. Esse fato deve suscitar uma atenção especial no pré-natal.

Algumas das recomendações incluídas no documento foram as seguintes:

Dr. Fernando M. ReisVice-Presidente do Comitê de Endocrinologia Ginecológica, Climatério e Planejamento Familiar da SoGImIG

Referência: Johnson NP, Hummelshoj L; for the World Endometriosis Society Montpellier Consortium. Consensus on current management of endometriosis. Hum Reprod. 2013 Mar 25, doi: 10.1093/humrep/det050.

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O Minascentro foi palco da sexta edição do Congresso Mineiro de Gine-cologia e Obstetrícia (CMGO), o maior e mais importante evento do Estado voltado para médicos da saúde da mulher. Promovido anualmente pela SOGIMIG, em parceria com a Federa-ção Brasileira das Associações de Gi-necologia e Obstetrícia (FEBRASGO), o Congresso de 2013 ocorreu con-comitantemente com o 37º Encontro Mineiro de Ginecologistas e Obstetras entre 1º e 4 de maio. Nos quatro dias de evento, mais de 2 mil congressis-tas, entre médicos, acadêmicos e participantes, puderam assistir pales-tras de altíssimo nível e compartilhar experiências, cases bem-sucedidos e dificuldades no ramo.

“Finalizamos o congresso satis-feitos. Trabalhamos muito e toda a diretoria foi recompensada. A progra-mação, elaborada desde setembro do ano passado, foi pensada estra-

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ExPECtAtIVA DE PARtICIPAção é

SuPERADA no VI CmGotegicamente, a fim de superar as ex-pectativas dos presentes. Tivemos um número maior de inscritos e o mais importante: salas sempre cheias. A parte científica contou com a partici-pação de professores internacionais, nacionais e mineiros de destaque, que muito contribuíram para o sucesso do evento”, destaca a presidente da SO-GIMIG, dra. Maria Inês Lima.

Além dos fóruns, conferências e apresentações de trabalhos científi-cos, uma das estratégias aplicadas foi a interação por meio dos cursos de atualização, que foram seguidos por mesas redondas. As atividades possibilitaram que os congressistas discutissem diferentes temas de forma prática, compartilhando, imediatamen-te, suas experiências e opiniões sobre os assuntos.

“O médico trabalha muito e geral-mente tem pouco tempo para partici-par de eventos do tipo. Mesmo com

todas as dificuldades do mundo mo-derno, a SOGIMIG vem conseguindo de forma brilhante mobilizar os asso-ciados sobre a importância de se atu-alizarem e de valorizarem a especia-lidade. Outras sociedades deveriam ter o mesmo empenho na luta diária por melhores condições de trabalho e atualização científica”, destaca o presidente do Conselho Regional de Medicina de Minas Gerais, dr. João Batista Soares.

A diretoria da SOGIMIG já está re-avaliando as práticas da sexta edição do congresso e recebendo sugestões para o próximo, marcado para os dias 14 a 17 de maio de 2014, também no Minascentro.

Prêmio Clóvis Salgado

Durante a solenidade de abertu-ra do sexto CMGO, ocorrido no dia 1º de maio, foram anunciados os

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Drª. Ione Machado Ginecologista e Obstetra de Paracatu

Dr. Joel Damaris BragaGinecologista e Obstetra de Barbacena

Drª. Fernanda Cristina Neiva de AssisGinecologista e Obstetra de Carandaí

Mariana Sotte Acadêmica da UNIPAC de Juiz de Fora

“Venho todos os anos ao CMGO e a cada edição fico mais surpresa com a qualidade e a or-ganização. É uma oportunidade única para rever os colegas e ficarmos por dentro das novidades.”

“Gostei muito do formato de discussões em mesas-redondas. O aprendizado fica mais inte-rativo e é possível ver diferentes pontos de vista sobre o mesmo assunto. Aprovadíssimo!”

“A qualidade das conferências é de primeira e os palestrantes são excelentes, trazendo temas de relevância para a discussão.”

“Esta foi a primeira vez que participei do Congresso e fiquei impressionada com a quali-dade. Eu e meus colegas tivemos a chance de conversar com profissionais experientes, reno-mados, autores dos livros que lemos na Univer-sidade, e que nos deram dicas preciosas não só sobre atualização científica, mas também sobre conduta na carreira.”

Capa

trabalhos de destaque pelo Prêmio Clóvis Salgado. Na ocasião, o diretor Científico da SOGIMIG, dr. Frederico José Amedeé Peret, entregou o certificado de Melhor Trabalho Científico de Ginecologia publicado em 2012 para a Drª. Rivia Mara Lamaita conquistado pelo artigo "Inflamatory Response Patterns in ICSI Patients: a Com-parative Study Between Chronic Anovulating and Nor-mally Ovulating Women”, também publicado na revista Reproductive Sciences.

O objetivo do estudo foi avaliar a resposta inflama-tória em mulheres com infertilidade anovulatória crônica, submetidas a uma injeção de espermatozoides no cito-plasma do óvulo.

Humor na abertura do CMGO

Entre congressistas e convidados da SOGIMIG, mais de mil pessoas aplaudiram de pé a comédia te-atral "Como Ter Sexo por Toda a Vida com a Mesma Pessoa", apresentado após a sessão de abertura. Os presentes se divertiram com a atriz Tânia Bondezan, que interpretou uma sexóloga búlgara que fala sobre os percalços da vida sexual de um casal. Sucesso no Rio de Janeiro e São Paulo, a peça foi apresentada em pré--estreia para os mineiros em uma sessão exclusiva para os congressistas.

“Além da proposta de reciclagem e atualização, o congresso possibilita que os médicos revejam os co-legas, troquem contatos e se divirtam. A programação social deste ano foi inovadora e arrancou gargalhadas de todos os presentes”, afirma Maria Inês. Os partici-pantes do CMGO também puderam entreter durante os deliciosos coffees breaks e o animado happy hour ao som da banda de samba Oi de Gato.

DEPOIMENTOS

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EvENTO

CURSOS DE URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS GINECOLÓGICAS:

Belo Horizonte (Sede do CRMMG)

dias 05 e 06 de Julho

Governador valadares dias 12 e 13 de julho

Uberlândia dias 12 e 13 de julho

Teófilo Otoni dias 19 e 20 de julho

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PALEStRAntES IntERnACIonAIS

FoRAm DEStAquE no CmGo

Na sexta edição do CMGO, os congressistas con-taram com a presença de três convidados internacio-nais, que trouxeram algumas novidades das áreas em que atuam. Em entrevista ao Informativo da SOGIMIG, o diretor da Florence, Centro de Cirurgia Ambulato-

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Esta é a segunda vez que o senhor partici-pa do CMGO. Qual é a importância de reunir médicos de diferentes localidades para even-tos como este?

José Bellver Pradas – Eventos como o CMGO são produtivos e ricos em informações. Dúvidas, ideias, estratégias, desafios e novidades são com-partilhados, possibilitando avanços que resultam em benefícios para a saúde da mulher. A atualiza-ção é fundamental para que nós médicos continue-mos a exercer nosso trabalho com excelência.

Em sua palestra o senhor falou sobre obe-sidade e tabagismo. O comportamento da so-ciedade moderna está afetando a fertilidade da mulher e a saúde dos bebês?

José Bellver Pradas – Infelizmente, sim. A obesidade, por exemplo, é um grave problema. O corpo não está preparado para isso e a gordura afeta a saúde da mulher e seu sistema reprodutivo. A taxa de gravidez por concepção natural acaba reduzindo e as possíveis complicações durante a gravidez aumentam. Além disso, os bebês podem nascer como maior incidência de câncer, diabetes e outras doenças. O tabagismo também torna a si-tuação grave.

Os cigarros têm, em média, cinco mil elementos químicos que podem alterar o desenvolvimento do embrião. O comportamento dos homens também

pode afetar. Filhos de pais que fumam têm mais chan-ces de ter alguma alteração no DNA, ocasionando algum tipo de câncer.

O senhor também falou sobre os abortos de re-petição. Como está a realidade dessa situação?

José Bellver Pradas – As causas deste tipo de aborto são muitas, mas a alteração de cromossomos ainda é a principal. No entanto os avanços tecnológi-cos têm permitido um diagnóstico prévio, podendo ser tomadas as devidas precauções, se possível, como a seleção dos cromossomos. Lembrando que o médico deve ter sensibilidade nessa hora para dar todo suporte para sua paciente.

rial e Infertilidade de Firenza, na Itália, Lucca Mencaglia; o doutor em Medicina Reprodutiva pela Universidade de Va-lência, Espanha, professor José Bellver Pradas; e o diretor da IVI Sevilha, Manuel Fernández Sanchez; comentaram alguns pontos que foram discutidos em suas conferências.

CapaEntrevistas

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O senhor é uma das referências mundiais em histeroscopia, que apesar de não ser uma técnica nova, tem tido muitos avanços. Quais foram as maiores evoluções?

Lucca Mencaglia - Atualmente a histeroscopia é uma técnica não traumática. Agora é possível checar o interior do útero sem dor para a mulher e sem necessida-de de anestesia.

Além do diagnóstico, a histeroscopia também pode ser utilizada em procedimentos cirúrgicos. A tecnologia tem sido uma boa aliada?

Lucca Mencaglia – Noventa por cento das cirurgias de útero no mundo são endoscópicas. Abrir o abdômen é um procedimento raro. A tecnologia inserida no nosso cotidiano faz com que a cirurgia seja mais segura e o resultado melhor para a paciente. Muitas podem voltar para casa no mesmo dia, retornando às atividades nor-mais em tempo mais rápido.

Como está o nível de conhecimento dos ginecolo-gistas e da sociedade em geral sobre a histeroscopia?

Lucca Mencaglia – O procedimento está cada vez mais difundido dentro da sociedade médica. Minas Ge-

Na sua conferência o senhor falou sobre a en-dometriose. Como estão os avanços para o trata-mento da doença?

Manuel Fernández Sanchez - Cada vez mais ani-madores. Tivemos avanços muito relevantes, tanto no processo de diagnóstico quanto nos tratamentos. No entanto o caminho é longo e ainda é preciso pesquisar muito. A endometriose é uma doença complexa e por isso defendo a individualização no tratamento. Cada caso é um caso e os médicos devem estar atentos à situação de suas pacientes.

Entrevistas

rais, inclusive, já conta com médicos muito preparados. Agora é preciso passar esee conhecimento para estu-dantes e residentes. O profissional deve fazer cursos e ter experiência na parte diagnóstica. Após um período ele pode aprofundar os estudos na cirurgia histeroscó-pia. Já para população em geral, o procedimento ainda não é tão conhecido. É preciso mais divulgação junto às pacientes.

Muitas vezes a mulher só descobre que possui a doença quando tenta engravidar e não conse-gue. Como o médico pode ajudar suas pacientes?

Manuel Fernández Sanchez - É essencial que os médicos alertem suas pacientes sobre a importância do acompanhamento anual da saúde ginecológica da mu-lher. Uma boa revisão periódica da jovem que ainda não deseja a gravidez não só contribui para a prevenção do câncer de colo de útero como possibilita o diagnóstico da endometriose em mulheres sintomáticas e assinto-máticas, sendo possível ceder a evolução da doença em muitos casos. E, se necessário, a mulher jovem pode se precaver quanto à fertilidade, tomando atitudes como o congelamento prévio dos óvulos.

A Espanha é referência mundial na reprodu-ção assistida. Como o senhor vê a atuação do Brasil no segmento?

Manuel Fernández Sanchez - Tenho tido a felici-dade de visitar o Brasil várias vezes nos últimos anos e mi-nha percepção é cada vez melhor. Há muitas pesquisas sobre o assunto, grupos interessados em se aprofundar e os avanços não param. O Brasil é um país emergente em muitas coisas, mas quando o tema é reprodução as-sistida, acredito que o sucesso já é uma realidade.

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Homenagem

HomEnAGEm Ao DR. LuIz CARLoS VIAnA

Falar de Luiz Carlos Viana é como falar de um filho que-rido e, como tal, não cabem formalidades acadêmicas. Gra-duado pela Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais em 1968, ele cursou residência em ginecologia na Clinica Ginecológica da Santa Casa, a serviço do professor Lucas Machado até 1970, onde permaneceu como assistente.

Mantivemos estreito contato desde antes da sua for-matura. Ao assumir a cadeira de Ginecologia da FCMMG, não hesitei em convidá-lo para ser professor assistente. Luiz Carlos e Carlos Washington Vieira da Silva logo se destaca-ram pelo grande interesse em Endocrinologia Ginecológica e Infertilidade, temas que sempre pautaram a minha vida acadêmica. Por sugestão deles, criamos um curso sobre “Atualização em Esterilidade e Endocrinologia Ginecológi-ca”, destinado a médicos e especialistas da área.

Sabendo da saudável e velada disputa acadêmica en-tre os dois brilhantes professores, entreguei a eles organi-zação do programa do curso de cada ano alternadamente. O curso, como era de se esperar, foi um sucesso, sendo repetido anualmente entre 1976 e 1988.

Dele participaram inúmeros ginecologistas, endocrino-logistas e urologistas de Minas Gerais e de outros estados. Vários colegas frequentaram religiosamente os 12 anos de cursos. O resultado foi a grande admiração e respeito pelo prof. Luiz Carlos, que se perpetua até hoje.

Luiz Carlos se firmou como figura obrigatória em even-tos da especialidade como coordenador de cursos e sim-pósios, palestrante, participante de mesas redondas, deba-tes informais e em congressos nos EUA, Europa e América Latina. Sua credibilidade e respeito foram reconhecidos pelos alunos da Faculdade de Ciências Médicas e por es-pecialistas de Minas e do Brasil.

Nascido de uma tradicional família mineira, na cidade de Alto do Rio Doce, seu pai, Dr. João Batista Viana, foi um conceituado médico e patrono do Instituto Mineiro de His-toria da Medicina. Luiz Carlos simplesmente deu sequência

ao aprimoramento das qualidades e virtudes herdadas. Seu preparo acadêmico e a constante presença nos

eventos científicos de Minas granjearam-lhe a admiração de seus colegas, que foi tão bem demonstrada neste ultimo Congresso Mineiro de Ginecologia e Obstetrícia.

A dedicação apaixonada e a carinhosa atenção para com suas pacientes trouxeram a minha mente a famosa frase de Le Gendre: “A curiosidade das moléstias pode fa-zer o sábio, mas é o amor aos doentes que faz o médico”.

Luizinho, você encarnou com brilhantismo a imagem do verdadeiro médico. Que sirva como exemplo para a nova geração de ginecologistas. Querida Lucinha, imagino o seu sofrimento e a enorme falta que ele lhe faz, mas a herança genética que a Lilian, o Andre, o Luiz Eduardo e o Luiz Carlos Filho incorporaram do pai certamente suprirá em grande parte o carinho e o amor que sempre lhes foram dedicados pelo saudoso Luiz Carlos.

Presidente da SOGIMIG (1977 - 1979).

Sócio fundador do Instituto Mineiro de História da Medicina.

Presidente do Comitê de Endocrinologia Gine-cológica da SOGIMIG (1980-81).

Presidente do Comitê de Esterilidade e Infertili-dade da SOGIMIG (1983).

Autor de vários capítulos em livros nacionais, além da obra “Ginecologia”, publicado em 1998, em colaboração com os professores. Selmo Ge-ber e Madalena Maria Ferreira Martins.

Mestre em Obstetrícia e Ginecologia pela UFMG em 2002.

MOMENTOS IMPORTANTES DA SUA CARREIRA:

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Dr. Lucas viana Machado

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IUMI - DROSPIRENONA 3 mg - ETINILESTRADIOL 0,02 mg - COMPRIMIDOS REVESTIDOS - INDICAÇÕES: contraceptivo oral, com efeitos antimineralocorticoide e antiandrogênico (mulheres com retenção de líquido de origem hormonal e seus sintomas). CONTRAINDICAÇÕES: presença ou história de trombose venosa profunda, embolia pulmonar, infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral. Presença ou história de sintomas e/ou sinais prodrômicos de trombose. História de enxaqueca com sintomas neurológicos focais (enxaqueca com aura). Diabetes mellitus com alterações vasculares. Presença de um fator de risco grave ou múltiplos fatores de risco para trombose arterial ou venosa. Presença ou história de pancreatite associada a hipertrigliceridemia grave. Presença ou história de doença hepática grave, enquanto os valores da função hepática não retornarem ao normal. Insufi ciência renal grave ou falência renal aguda. Presença ou história de tumores hepáticos benignos ou malignos. Diagnóstico ou suspeita de neoplasias dependentes de esteroides sexuais. Sangramento vaginal não diagnosticado. Suspeita ou diagnóstico de gravidez. Tabagismo intenso (≥15 cigarros/dia) com idade superior a 35 anos. Hipersensibilidade a qualquer um dos componentes do medicamento. PRECAUÇÕES E ADVERTÊNCIAS: fumo; diabetes; excesso de peso; hipertensão; alterações cardíacas; distúrbios tromboembólicos; ataque cardíaco ou derrame; enxaqueca; epilepsia; hiperpotassemia; distúrbios metabólicos como hipercolesterolemia; histórico ou suspeita de câncer de mama; distúrbios hepáticos; doença de Crohn ou colite ulcerativa; lúpus eritematoso sistêmico; síndrome hemolítico-urêmica, anemia falciforme; perda de audição, porfi ria, herpes gestacional e coreia de Sydenham, cloasma. Evitar a exposição excessiva ao sol ou à radiação ultravioleta. GRAVIDEZ E LACTAÇÃO: categoria de risco na gravidez: X. Este medicamento não deve ser utilizado por mulheres grávidas ou que possam fi car grávidas durante o tratamento e nem por aquelas que estão amamentando. INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS, ALIMENTOS E ÁLCOOL: fenitoínas, barbitúricos, primidona, carbamazepina, rifampicina, modafi nila e oxcarbazepina, topiramato, felbamato, ritonavir, griseofulvina e produtos contendo erva-de-são-joão; certos antibióticos, como as penicilinas e tetraciclinas; inibidores da enzima conversora de angiotensina (ACE), antagonistas do receptor de angiotensina II, indometacina, diuréticos poupadores de potássio e antagonistas da aldosterona. REAÇÕES ADVERSAS E ALTERAÇÕES DE EXAMES LABORATORIAIS: intolerância às lentes de contato; náusea e dor abdominal; vômitos e diarreia; hipersensibilidade; aumento de peso corporal; diminuição de peso corporal; retenção de líquido; cefaleia; enxaqueca; estados depressivos e alterações de humor; diminuição ou aumento da libido; dor e hipersensibilidade nas mamas; hipertrofi a mamária; secreção vaginal e secreção das mamas; erupção cutânea e urticária; eritema nodoso e eritema multiforme. Em mulheres com angioedema hereditário, estrogênios exógenos podem induzir ou intensifi car os sintomas de angioedema. INTERAÇÕES COM TESTES LABORATORIAIS: pode alterar os parâmetros bioquímicos da função hepática, tireoidiana, adrenal e renal; os níveis plasmáticos de proteínas transportadoras (como globulina de ligação a corticosteroides e frações lipídico-lipoproteicas); parâmetros do metabolismo de carboidratos e parâmetros da coagulação e fi brinólise. A drospirenona provoca aumento na aldosterona plasmática e na atividade da renina plasmática. POSOLOGIA: um comprimido por dia durante 24 dias consecutivos, sempre no mesmo horário, iniciando no primeiro dia de sangramento até o fi nal da cartela. Cada nova cartela deve ser iniciada após um intervalo de pausa de quatro dias sem a ingestão dos comprimidos, no qual deve ocorrer sangramento por privação hormonal. A nova cartela deve ser iniciada no quinto dia, independente do sangramento ter ou não cessado. Na troca de outro contraceptivo oral combinado (COC) para Iumi, iniciar o tratamento no dia seguinte após a ingestão do último comprimido ativo do COC ou no máximo, no dia seguinte ao último dia de pausa ou da tomada dos comprimidos inertes. Na troca da utilização de anel vaginal ou adesivo transdérmico, iniciar Iumi no dia da retirada ou no máximo no dia previsto da próxima aplicação. Se a paciente estiver mudando de um método contraceptivo contendo somente progestagênio poderá iniciar Iumi em qualquer dia no caso da minipílula; no dia da retirada do implante ou do SIU; ou no dia previsto para a próxima injeção. Nesses casos, recomendar o uso adicional de método de barreira nos 7 primeiros dias de ingestão. - Reg. M.S. 1.0033.0154/Farm. resp.: Cintia Delphino de Andrade - CRF-SP nº 25.125 LIBBS FARMACÊUTICA LTDA/CNPJ: 61.230.314/0001-75/Rua Alberto Correia Francfort, 88/Embu-SP/CNPJ: 61.230.314/0005-07/Iumi-MB01-11/Serviço de Atendimento Libbs: 08000-135044. VENDA SOB PRESCRIÇÃO MÉDICA. A persistirem os sintomas, o médico deve ser consultado. Documentação Científi ca e informações adicionais estão à disposição da classe médica, mediante solicitação.

CONTRAINDICAÇÕES: trombose venosa profunda;INTERAÇÕES COM MEDICAMENTOS: antibacterianos/antifúngicos

IUMI: MAIS DO QUE UM ANTICONCEPCIONAL. UMA GRANDE IDEIA. WWW.LIBBS.COM.BR

1.PHARMAMIX - MARKET, versão 3.2s. Receituário Drosperinonas + Etinilestradiol no Brasil de 2008 a Julho de 2012. Closeup, 2012. - 2.IUMI®. Revista ABCFARMA, v.20, n.253, 2012. Anexo da revista ABCFARMA. - 3.IUMI®. São Paulo: Libbs Farmacêutica Ltda. Bula do medicamento. “Mat

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A composição favorita dos médicos.(1) O preço que sua paciente quer pagar.(2) Só faltava ficar mais bonito.

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