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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ CURSO DE ZOOTECNIA VINÍCIUS CABRAL CARVALHO SOBRESSEMEADURA DE FORRAGEIRAS DE INVERNO EM CAPIM MOMBAÇA (Panicum maximum) JATAI – GO 2011

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ

CURSO DE ZOOTECNIA

VINÍCIUS CABRAL CARVALHO

SOBRESSEMEADURA DE FORRAGEIRAS DE INVERNO EM CAPIM MOMBAÇA (Panicum maximum)

JATAI – GO 2011

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VINÍCIUS CABRAL CARVALHO

SOBRESSEMEADURA DE FORRAGEIRAS DE INVERNO EM CAPIM MOMBAÇA (Panicum maximum)

Relatório de projeto orientado

apresentado ao Colegiado do curso

de Zootecnia como parte das

exigências para obtenção ao titulo

de Zootecnista.

Orientador

Dr. Edgar Alain Collao Saenz

JATAÍ – GO 2011

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VINÍCIUS CABRAL CARVALHO

SOBRSSEMEADURA DE FORRAGEIRAS DE INVERNO EM PASTAGEM DE MOMBAÇA

Relatório de projeto orientado

apresentado ao Colegiado do curso

de Zootecnia como parte das

exigências para obtenção ao titulo

de Zootecnista.

APROVADO EM 22 de Junho de 2011.

Dr. Edgar Alain Collao Saenz __________________________

Dr. Fernando José dos Santos Dias __________________________

Dra. Vera Lucia Banys __________________________

Orientador

Dr. Edgar Alain Collao Saenz

JATAÍ – GO 2011

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Dedico aos meus pais Cleide Euripa Cabral

Carvalho e Adoaldo Justino de Carvalho, aos meus irmãos Renato Cabral Carvalho e Adriana Cabral Carvalho, por me apoiarem na minha jornada não me deixando abater no meio do caminho, a minha filha Manuela Prado de Carvalho que foi de suma importância, sendo que com ela nos meus pensamentos diários a luta foi mais proveitosa, aos meus avos Ambrosina Justino de Carvalho e Angil Justino de Carvalho (in memorian), Eurípedes Cabral e Margarida Gomes Cabral (in memorian).

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AGRADECIMENTOS

Para agradecer aos que vivem aqui na terra, primeiramente preciso

agradecer ao nosso querido e amado Deus.

Agradeço ao meu orientador Dr. Edgar Alain Collao Saenz por ser o meu

apoio na conclusão do curso acreditando no meu trabalho, com paciência e

amizade e dedicando seu tempo o meu aprendizado.

A professora Dr. Vera Lúcia Banys por sempre me apoiar nos meus

trabalhos e por me ensinar a gostar dessa área a que hoje me dedico e de que

gosto tanto.

Agradeço de coração aos meus companheiros do grupo de Produção de

Leite, por estarem sempre me ajudando.

Agradeço aos professores e servidores pela amizade adquirida durante

nossos encontros em sala e nos corredores.

Aos meus amigos e colegas do Curso de Zootecnia, fieis e de garra e

que me ajudaram a driblar todos os obstáculos.

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A gente pode morar numa casa

mais ou menos, numa rua mais ou menos, numa cidade mais ou menos, e até ter um governo mais ou menos. A gente pode dormir numa cama mais ou menos, comer um feijão mais ou menos, ter um transporte mais ou menos, e até ser obrigado a acreditar mais ou menos no futuro. A gente pode olhar em volta e sentir que tudo está mais ou menos. TUDO BEM! O que a gente não pode mesmo, nunca, de jeito nenhum é amar mais ou menos, sonhar mais ou menos, ser amigo mais ou menos, namorar mais ou menos, ter fé mais ou menos, e acreditar mais ou menos. Senão a gente corre o risco de se tornar uma pessoa mais ou menos. “Chico Xavier”

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RESUMO

O experimento será conduzido na UFG – Jataí no período de inverno do ano de 2011, com o objetivo de determinar as características produtivas e qualitativas do capim mombaça (Panicum maximum) sob irrigação, exclusivo ou sobressemeado com aveia e/ou azevém. O delineamento experimental será em blocos inteiramente casualizados com seis tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos: T1: capim mombaça; T2: mombaça + aveia; T3: mombaça + azevém; T4: mombaça + aveia com 2ª sobressemeadura de azevém após 45 dias; T5: mombaça + aveia com 2ª sobressemeadura de aveia após 45 dias; T6: mombaça + azevém com 2ª sobressemeadura de azevém após 45 dias. Cada parcela será formada com mombaça e rebaixada até 15 cm. O plantio será feito com 60 kg/ha de sementes de aveia e 35 kg/ha de sementes de azevém. O número de plantas emergidas de aveia e azevém será determinado trinta dias após as semeaduras. Serão retiradas amostras com 1m² em cada parcela, após 45 dias do plantio, para determinação de matéria seca, parede celular e proteína bruta. As parcelas serão irrigadas com 180 mm mensais, com lamina diária de 6 litros/m² com turno de regra de 2 dias. Os dados experimentais serão submetidos à análise utilizando o teste F, em nível de significância de 5%. Palavras-Chave: aveia, azevém, irrigação

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ABSTRACT

The experiment will be conducted at UFG - Jataí during 2011 winter season, aiming to determine the productive and qualitative characteristics of mombasa grass (Panicum maximum) under irrigation, exclusive or over-seeded with oat and/or rye grass. The experimental design will be randomized complete block design with six treatments and four replications, being the treatments: T1: grass mombasa, T2: mombasa + oats, T3: mombasa + ryegrass, T4: mombasa + oats with 2nd over-seeded with ryegrass after 45 days; T5: Mombasa + oatmeal with 2nd over-seeded with oat 45 days after; T6: Mombasa + ryegrass with 2nd over-seeded with rye grass after 45 days. Each plot will be formed with mombasa grass and cut up to 15 cm. The planting will be made with 60 kg/ha of oat seeds and 35 kg/ha of ryegrass seeds. The number of emerged plants of oats and ryegrass will be counted thirty days after sowing. 1m² samples will be collected in each plot, 45 days after planting, to determine dry matter, crude protein and cell wall. The plots will be irrigated with 180 mm per month, with 6 liters/m² irrigated every 2 days. The experimental data will be submitted to analysis using the F test at a significance level of 5%. Keywords: irrigation, oat, ryegrass

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SUMÁRIO

1 - INTRODUÇÃO.............................................................................................. 1

2 - OBJETIVO .................................................................................................... 2

3. REFERENCIAL TEÓRICO............................................................................. 3

3.1 Mombaça .................................................................................................. 4

3.2 Aveia......................................................................................................... 5

3.3 Azevém..................................................................................................... 6

3.4 Irrigação.................................................................................................... 6

3.5 Sobressemeadura..................................................................................... 8

4 - MATERIAL E MÉTODOS.............................................................................. 9

5 - RESULTADOS ESPERADOS .................................................................... 11

6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................ 12

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1 - INTRODUÇÃO

Embora, a forma mais economicamente viável para alimentar ruminantes

seja o pasto, é necessário que o mesmo esteja disponível em quantidades

suficientes e tenha valor nutricional adequado para suprir as exigências dos

animais. No entanto, o principal fator responsável pela baixa produtividade em

sistemas de produção de leite a pasto é a falta de alimento constante nas

diferentes épocas do ano, uma vez que a produção de forragem ocorre de

modo estacional, com grande produção forrageira no período primavera-verão

e baixa produção nos meses de outono-inverno. Além disso, os fatores

ambientais afetam o valor nutritivo da forragem produzida, resultando em

grande variação na qualidade do alimento quando se compara entre ou dentro

da mesma estação.

Em razão disso, entre os meses de maio e outubro, os animais não

encontram forragem em quantidade e qualidade suficientes para atender suas

necessidades nutricionais, o que ocasiona perda de peso, queda na produção

e redução da capacidade reprodutiva. Por isso, a alimentação animal é

preocupação constante para os pecuaristas em geral, notadamente, para os

produtores de leite. Para manter a produção leiteira, a condição corporal das

matrizes e, conseqüentemente, sua capacidade reprodutiva, é necessária a

suplementação do rebanho. Porém, o concentrado é o item de maior custo

proporcional na produção de leite e, para minimizar esse custo, deve-se

procurar a utilização de forragem de boa qualidade.

Nesse sentido, novas alternativas são propostas para diminuir o efeito da

estacionalidade das pastagens tropicais na época seca. Entre essas propostas

tecnológicas podem ser citadas a irrigação e a sobressemeadura com

forragens de clima temperado. A primeira para diminuir os efeitos da falta de

chuvas na época seca e a segunda, para tentar mitigar os efeitos da queda de

temperatura e diminuição do fotoperíodo na produção de forrageiras, uma vez

que, os indicadores bioclimáticos da região de Jataí permitem observar que

durante o inverno, mesmo usando irrigação, não seria possível obter boa

produção com forrageiras tropicais.

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2 - OBJETIVO

O objetivo no presente estudo é avaliar as características produtivas e

qualitativas, produção de matéria seca, proteína bruta, parede celular e a

digestibilidade in vitro da matéria orgânica, do capim-mombaça sob irrigação

exclusivo ou sobressemeado com aveia e azevém no período de inverno.

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3. REFERENCIAL TEÓRICO

As baixas temperaturas e/ou condição seca, no Brasil Central, limitam a

produção de forragem em algumas épocas do ano (Reis et al., 2006). Em

contrapartida, espécies forrageiras de clima temperado apresentam

desenvolvimento justamente no período crítico para a produção das pastagens

de clima tropical. Portanto, o uso de forrageiras anuais de estação fria constitui

importante alternativa para a produção animal. Dentre as espécies anuais de

inverno, as mais utilizadas para o pastejo são a aveia preta (Avena strigosa

Schreb.) e o azevém (Lolium multiflorium Lam.), isoladas, em misturas ou em

sobressemeadura, basicamente em função da facilidade na aquisição de

sementes e das particularidades em relação ao ciclo de produção de outras

espécies (Roso & Restle, 2000). Entretanto, em função do inverno seco, o

cultivo de forrageiras de inverno é mais restrito no Brasil Central, sendo inviável

o cultivo sem o auxílio de irrigação ou do plantio em várzeas (Pereira, 1991;

Faria e Corsi, 1995).

O uso da sobressemeadura de espécies temperadas em pastagens

tropicais irrigadas vem aumentando e várias combinações entre espécies de

pastagens tropicais e temperadas podem ser usadas. Entretanto, pouco se

conhece do comportamento dessas combinações em termos de produção de

forragem, composição botânica e qualidade da forragem produzida. Alguns

trabalhos encontrados na literatura avaliaram a combinação de tifton com aveia

(Furlan, et al. 2006) e colonião cv. Aruanã com aveia (Gerdes et al., 2005).

Trabalhando com Pennisetum purpureum cv. Taiwan (capim-elefante),

Panicum maximum cv. Tanzânia (capim-tanzânia), Brachiaria decumbens cv.

Basilisk (capim-braquiária), Brachiaria brizantha cv. Marandu (capim-marandu),

Paspalum atratum cv. Pojuca (capim-pojuca) e Cynodon dactylon cv.

Coastcross (capim-coastcross) irrigados durante dois anos, Rassini (2004)

observou que mesmo irrigadas, as pastagens tropicais apresentaram período

de 65 a 70 dias de estacionalidade na produção durante o ano, e que, ainda

que fossem satisfeitas as necessidades hídricas da planta forrageira, não

houve resposta em produção de matéria seca. Observou ainda que o capim-

elefante e o capim-tanzânia (Panicum maximum) foram os que apresentaram

maior resposta à irrigação. Entretanto, as gramíneas de inverno, são capazes

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de responder a irrigação em baixas temperaturas, geada e a pouca

luminosidade que ocorre no outono e inverno.

A mistura aveia preta e azevém associa os picos de produção de

massa verde dessas espécies evitando a flutuação no fornecimento de

forragem aos animais, estendendo, assim, o período de pastejo de inverno

(Roso et al., 1999). Assim, seria evitada a utilização da suplementação com

silagem, feno ou concentrados utilizados nesses períodos para evitar perdas na

produção (Rocha et al., 2003), porém, com aumento nos custos finais.

Tem ainda como característica o fato de que aproximadamente 55% dos

estabelecimentos rurais cadastrados junto ao Instituto Nacional de Colonização

e Reforma Agrária (INCRA) serem classificados como minifúndios e pequenos

estabelecimentos com área máxima de 160 hectares, ocupando 11% da área

total do Município (Dias 2008). Esses estabelecimentos podem ser descritos

como pequenas propriedades rurais expressivas em número e em produção,

uma vez que diversificam as atividades desenvolvidas potencializando a

capacidade produtiva das áreas que ocupam. Dessa forma, esses pequenos

estabelecimentos são importantes socialmente, pois mantém a mão-de-obra

familiar evitando o êxodo rural e são viáveis economicamente pela utilização de

sistemas de produção que empregam, por exemplo, a integração da agricultura

mecanizada à convencional, destacando a pecuária leiteira.

Em função do tamanho das propriedades, práticas para a alimentação do

gado na entressafra como pastejo diferido, produção de feno e silagem,

tornam-se inviáveis. Por outro lado, sistemas de irrigação simplificados

associados à sobressemeadura de forrageiras invernais podem proporcionar a

esses pecuaristas, a manutenção do rebanho no pasto sem perda de

produtividade e lucratividade.

3.1 Mombaça

Forrageiras da espécie Panicum maximum comparado com outras

culturas forrageiras possuem maior teor de matéria seca em ambientes

tropicais e subtropicais, constituindo pastagens com grande potencial

produtivo. A cultivar mombaça foi lançado pela EMBRAPA - Gado de Corte

(CNPGC) de Campo Grande em 1993. O mombaça possui um crescimento

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cespitoso com altura media de 1,65 m, folhas com largura media de 3 cm e não

serosa e poucos pelos principalmente na face superior, de inflorescência com

ramificações primarias longas e secundarias longas apenas na base (Savidan

et al., 1990). Em função do habito de crescimento cespitoso e entoucerado, o

gênero Panicum permite que maior quantidade de luz atinja as forrageiras de

inverno possibilitando seu desenvolvimento (Faustino, 2007).

Durante o outono e inverno, considerada época de diminuição na

disponibilidade de fatores de crescimento, ocorre redução da densidade

populacional de perfilhos quando comparados com o verão, isto determina o

período de estacionalidade durante o inverno (Carnevalli, 2003). As espécies

com hábito de crescimento cespitoso permitem maior emergência de plantas

como a aveia, enquanto o hábito de crescimento prostrado do coastcross pode

dificultar a fixação da semente ao solo, o que prejudica a emergência de

plantas (Bertolote, 2009).

3.2 Aveia

A aveia, originada da Ásia antiga, possui um habito de crescimento

cespitoso e tem colmos cilíndricos e eretos, inflorescência tipo panícula

piramidal, apresenta entrenós relativamente cheios durante o período

vegetativo, seu sistema radicular é fasciculado com característica única dentre

os cereais que são as folhas com lígula bem desenvolvida, com lamina foliar de

ate 40 cm e 22 mm de largura (Primavesi et al. 2000). A aveia é uma gramínea

adaptada a vários climas do Centro e Sul do Brasil, possui produções

favoráveis a altitudes elevadas de ate 1000 m e não é tolerante a

encharcamento e a falta de água.

A produção da aveia no Brasil é destinada a diversas finalidades como a

de grãos, forragem em natura, feno, silagem, cobertura de solo e adubação

verde. A forma mais comum de utilização é como forragem de pastejo porque

desta forma demanda menos mão de obra, instalações e maquinários que

outras culturas (Bertolote, 2009).

Segundo Floss (1988), a aveia possui ampla adaptabilidade, o que

permite seu cultivo no Brasil Central enquanto que o azevém tem cultivo restrito

às regiões de menor temperatura. Segundo Godoy e Batista (1990), a principal

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limitação para o uso de Avena spp. no Brasil Central está relacionada à

susceptibilidade destas espécies à ferrugem das folhas (Puccinia coronata). A

aveia-preta, comparada ao azevém, possui ciclo mais curto e produção de

forragem mais precoce. Quando a aveia atinge altura entre 30 e 40 cm o

pastejo deve ser realizado (Bertolote, 2009).

3.3 Azevém

O azevém (Lolium multiflorium) é uma gramínea que é considerada anual,

mas pode se comportar como bianual, chegando a mais de um metro de altura.

Possui sistema radicular ramificado e denso, com raízes adventícias e fibrosas

possui um ciclo mais tardio em relação a aveia com um período vegetativo de

ate 280 dias (Floss, 1988). O azevém é bastante utilizado também pela

facilidade de ressemeadura natural, pela resistência a doenças, pelo bom

potencial de produção de sementes e pela possibilidade de associação a

outras espécies (Santos et al., 2002). Esta característica permite que o uso de

espécies de produção em períodos distintos, possa minimizar o período de

carência alimentar da entressafra. O azevém é uma planta muito sensível a

seca e com temperatura ótima de desenvolvimento entre 18°C e 20°C. A

temperaturas mais baixas no sul do Brasil, apresenta crescimento lento com

baixa produção de matéria seca, aumentando a produção a temperaturas mais

elevadas durante a primavera. E uma gramínea que possui grande facilidade

de ressemeadura natural, resistência a doenças, boa produção de sementes e

bom uso em consórcios (Filho e Quadros, 1995).

3.4 Irrigação

Muitos produtores acreditam que ao diminuir a escassez de água no

período de inverno no Brasil central, por meio da irrigação e adubação

satisfatória, pode-se resolver a queda na produção de forragens, no entanto,

esta crença não tem sustento científico, pois para o bom desenvolvimento de

gramíneas tropicais além de água e adubação são necessários também

fotoperíodo adequado e temperaturas mínimas acima 17ºC. Em períodos de

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baixa temperatura e redução de fotoperíodo, o crescimento de forrageiras

tropicais diminui acentuadamente (Figura 1).

1- Adaptado de Corrêa e Santos 2006 Circular Técnica 48.

Ao se procurar informações sobre uso de irrigação de forrageiras no

Centro-oeste do Brasil, pode-se observar que esta tem sido usada até

satisfazer a demanda total das culturas não determinando exatamente a

quantidade que deve ser irrigada (Jacomazzi, 2004). O uso de irrigação tem

sido trabalhado, em forrageiras, de forma inadequada. Entretanto a irrigação de

forrageiras em pastejo pode proporcionar taxa de lotação, no inverno,

equivalente a 40% ou 60% da taxa de lotação do verão. Apesar de a técnica

ser indicada é importante que o produtor saiba que, antes de irrigar, ser faz

necessário o uso de técnicas básicas de manejo como a correção, adubação e

conservação do solo e o uso de forrageiras adequadas ao sistema produtivo

(Faustino, 2007). Lara (2011) trabalhando com espécies forrageiras de clima

temperado observou que o azevém e a aveia podem dobrar a produção de

massa com auxilio de irrigação afirmando assim a viabilidade do uso dessa

técnica.

Para tornar essa técnica mais acessível buscando menor consumo de

água e consequentemente energia, o método EPS (evaporação planta – solo),

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consiste em trabalhar de forma complementar a evaporação existente da água

no solo, buscando a quantidade necessária para cada planta este método é

feito pela diferença entre ECA (evaporação acumulada) e PRP (precipitações

pluviais) a fim de melhorar o uso do tanque classe A, sendo feita a irrigação

quando essa diferença atingir 25 a 30 mm (ECA-PRP= 25 a 30mm)

complementando essa lamina de água na cultura (Rassine, 2002).

3.5 Sobressemeadura Como afirmado anteriormente, nas regiões Sudeste e Centro-Oeste do

Brasil, os sistemas de produção de bovinos a pasto possuem restrições quanto

à oferta de forragem no período seco, mesmo quando esta sob o sistema de

irrigação, pois neste período a produção de gramíneas tropicais diminui em

conseqüência de temperaturas mais baixas e a luz do dia ficando mais curta

gerando assim a estacionalidade. Com essa queda na produção o produtor tem

que fornecer volumoso como a cana-de-açúcar, silagem ou o feno aumentando

a mão de obra e custos. Para diminuir essa dificuldade pensou-se em trabalhar

com forrageiras de clima temperado, que se desenvolvem mesmo no período

de inverno do Brasil Central (Oliveira, et al. 2005).

O crescimento e a utilização destas forrageiras ocorrem durante os

meses de abril a outubro, proporcionando aproveitamento intensivo durante a

entressafra. Assim, a formação de pastagens com forrageiras de inverno

aumenta não só a produtividade do rebanho, mas também a produtividade das

culturas de sucessão, no caso de sistemas de integração lavoura-pecuária ou

das pastagens pré-estabelecidas, no caso de plantios em sobressemeadura

(Alvim, 1990; Alvim e Botrel, 1997). Para possibilitar o cultivo de gramíneas em

sobressemeadura, é necessário que a temperatura e luminosidade no período

de inverno não permitam o crescimento das gramíneas tropicais. A semeadura

deve ser feita no final do período chuvoso em abril ou maio, antes do pastejo

de cada piquete uniformemente para que possa ter a incorporação da semente

ao solo com o pisoteio dos animais (Oliveira, et al. 2005).

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4 - MATERIAL E MÉTODOS

O experimento será realizado na Universidade Federal de Goiás, Campus

- Jataí, numa altitude de 662 m sendo o solo da área experimental um

Latossolo Vermelho distroferrico alico com as características de fertilidade da

analise do solo apresentada na Tabela 1.

Tabela 1: Analise de solo da área experimental dos blocos.

(Cmolc/dm³) (mg/dm³) g/Kg (Cmolc/dm³) Solo pH Al Ca Mg K P MO SB CTC V%

6,23 0,05 2,62 1,36 0,251 1,36 33.62 4,23 9,04 46,20

1- Laboratório de fertilidade do solo (CAJ/UFG) 2010.

O experimento será implantado na segunda quinzena de maio do ano de

2011 com avaliações de controle de invasoras realizadas semanalmente,

visando o estabelecimento das culturas de aveia e de azevém sobre o capim-

mombaça. A saturação por bases será corrigida para 60%. Será aplicada 1,4

t/ha de calcário calcítico com PRNT 90. A adubação será realizada com 20

kg/ha de nitrogênio utilizando como fonte uréia. Para adubação potássica serão

utilizados 215 Kg/ha de KCl. O fósforo terá como fonte o super fosfato simples

(120 kg/ha). 50 kg/ha de BR-12® será usado como fonte de micronutrientes. A

taxa de semeadura utilizada para aveia é de 60 kg/ha de sementes puras

viáveis. O azevém será semeado a razão de 35 kg/ha de sementes puras

viáveis. Cada parcela experimental terá área de 4m².

O delineamento experimental será em blocos inteiramente casualizados

com seis tratamentos e quatro repetições, sendo os tratamentos: T1 (controle):

capim mombaça (Panicum maximum); T2: mombaça + aveia (Avena strigosa

Schreb) sobressemeada no mês de maio; T3: mombaça + azevém (Lolium

multiflorium Lam) sobressemeado no mês de maio; T4: mombaça + aveia

sobressemeada no mês de maio, com uma 2ª sobressemeadura de azevém

após 45 dias; T5: mombaça + aveia sobressemeada no mês de maio, com uma

2ª sobressemeadura de aveia após 45 dias; T6: mombaça + azevém

sobressemeado no mês de maio com uma 2ª sobressemeadura de azevém

após 45 dias. A segunda semeadura será realizada no mês de julho.

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Cada parcela já estabelecida com o capim mombaça, será rebaixada 15

cm com roçadeira costal após a semeadura, sendo esta feita a lanço e

posterior pisoteio. Cada parcela recebera 24 gramas de sementes de aveia e

14 gramas de sementes de azevém. Dez dias antes do plantio será jogado o

calcário em uma quantidade de 560 g por parcela. No dia do plantio será feita

irrigação logo após o rebaixamento de touceiras, será aplicado KCl, com 86

g/parcela, o super fosfato simples com 48 g/parcela, o BR-12 com 20g/parcela.

Após 18 dias da semeadura serão aplicadas 12g/parcela de uréia. O número

de plantas emergidas de aveia e azevém serão determinados trinta dias após a

semeadura. Serão retiradas amostras de 1m² rente ao solo e repassadas a

estufa seca a 105°C até peso constante para determinação da matéria seca e

posteriormente, proteína bruta, fibra em detergente neutro e digestibilidade da

matéria orgânica.

As determinações dos constituintes da fração fibrosa (FDN, FDA e lignina)

serão realizadas pelo método de Goering & Soest (1970) e a digestibilidade in

vitro da matéria orgânica será analisada segundo metodologia proposta por

Tilley & Terry (1963).

O Município de Jataí tem clima classificado, segundo Köppen, como Awa

(megatérmico: tropical de savana com verão chuvoso e inverno seco).

Raramente, há ocorrência de geadas e quando ocorrem é de forma esporádica

e de baixa severidade. Segundo Assunção e Scopel (1998), a temperatura

média anual é de 22,2°C, com amplitude térmica anual de 6,2°C, uma vez que

a temperatura média do mês mais frio (julho) é de 18,2°C e a do mês mais

quente (outubro) é de 24,4ºC. As precipitações pluviométricas variam entre

1.200 a 2.000 mm, com média anual de 1.600 mm, sendo que 90% das chuvas

ocorrem de outubro a abril.

A irrigação será realizada aplicando 180 mm mensais (6 litros/m² por dia

com regador manual) de acordo com recomendações de irrigação para o

cultivo do milho no Estado de Goiás (Oliveira e Silva, 2009).

Os dados experimentais serão submetidos à análise estatística pelo

programa estatístico SAEG®. Para obtenção das médias, será utilizado o

método dos quadrados mínimos e, o efeito de comparação de médias entre

tratamentos, utilizará o teste F, em nível de significância de 5 %.

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5 - RESULTADOS ESPERADOS

• Determinar a viabilidade técnica de sobressemeadura na redução da

produção de leite no período de inverno;

• Identificar os melhores tratamentos para o estabelecimento de ensaios com

animais e gerar informações para os produtores;

• Aumentar a produção e a qualidade da forragem no período seco do ano

sem comprometer a cultura perene.

• Detectar a possível incidência de pragas, insetos e doenças nestas culturas,

uma vez que, o uso da irrigação poderia aumentar a incidência destes

naturalmente existentes no ambiente de Cerrado.

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6 - REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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