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Num tempo em que superabundam os convites para nos sentarmos à mesa portuguesa em fesvais de gastronomia e restaurantes galardoados com imensos prémios, a liturgia deste XXVIII Domingo do Tempo Comum uliza a imagem do banquetepara nos falar desse mundo novo que Deus quer oferecer aos seus filhos. Na primeira leitura (Is 25,6-10a), o profeta anuncia que Deus vai preparar um banquete”, onde colocará as melhores iguarias, e para esse banquete”, o Senhor do Universo vai convidar to- dos os povos. A imagem do banquete para o qual Deus nos convida aponta para essa realidade de comunhão, de festa, de amor, no fundo, de felicidade que Deus connuamente nos ofere- ce. Na segunda leitura (Filip 4,12-14.19-20), Paulo, com o coração cheio de alegria, agradece aos cris- tãos da cidade grega de Filipos, o gesto solidário que veram para com ele. Paulo afirma que sabe viver na pobreza e na abundância, mas neste momento de maior dificuldade, os cristãos de Filipos mostraram que vivem unidos a Paulo e ao Evangelho que ele anuncia, embarcando assim na dinâmica do Reino e a caminho do banquete celeste”. No Evangelho (Mt 22,1-14), a questão decisiva não é se Deus convida ou se não convida; mas é se se aceita ou se não se aceita o convite de Deus para o banquetedo Reino. Os convidados que não aceitaram o convite representam aqueles que estão instalados na sua auto- suficiência, nas suas certezas, seguranças e preconceitos e não têm o coração aberto e disponí- vel para as propostas de Deus. Por outro lado os convidados que aceitaram o convite represen- tam todos aqueles que, apesar dos seus limites e do seu pecado, têm o coração disponível pa- ra Deus e para os desafios que Ele faz. Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho DOMINGO, 15 OUTUBRO 2017 «Sobre este monte, o Senhor do Universo há-de preparar para todos os povos um banquete de manjares suculentos.» XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

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Page 1: «Sobre este monte, o Senhor do Universo há-de preparar ... · Num tempo em que superabundam os convites para nos sentarmos à mesa portuguesa em festivais de gastronomia e restaurantes

Num tempo em que superabundam os convites para nos sentarmos à mesa portuguesa em festivais de gastronomia e restaurantes galardoados com imensos prémios, a liturgia deste XXVIII Domingo do Tempo Comum utiliza a imagem do “banquete” para nos falar desse mundo novo que Deus quer oferecer aos seus filhos. Na primeira leitura (Is 25,6-10a), o profeta anuncia que Deus vai preparar “um banquete”, onde colocará as melhores iguarias, e para esse “banquete”, o Senhor do Universo vai convidar to-dos os povos. A imagem do banquete para o qual Deus nos convida aponta para essa realidade de comunhão, de festa, de amor, no fundo, de felicidade que Deus continuamente nos ofere-ce. Na segunda leitura (Filip 4,12-14.19-20), Paulo, com o coração cheio de alegria, agradece aos cris-tãos da cidade grega de Filipos, o gesto solidário que tiveram para com ele. Paulo afirma que sabe viver na pobreza e na abundância, mas neste momento de maior dificuldade, os cristãos de Filipos mostraram que vivem unidos a Paulo e ao Evangelho que ele anuncia, embarcando assim na dinâmica do Reino e a caminho do “banquete celeste”. No Evangelho (Mt 22,1-14), a questão decisiva não é se Deus convida ou se não convida; mas é se se aceita ou se não se aceita o convite de Deus para o “banquete” do Reino. Os convidados que não aceitaram o convite representam aqueles que estão instalados na sua auto-suficiência, nas suas certezas, seguranças e preconceitos e não têm o coração aberto e disponí-vel para as propostas de Deus. Por outro lado os convidados que aceitaram o convite represen-tam todos aqueles que, apesar dos seus limites e do seu pecado, têm o coração disponível pa-ra Deus e para os desafios que Ele faz.

Boletim Paroquial de Caminha e Vilarelho DOMINGO, 15 OUTUBRO 2017

«Sobre este monte, o Senhor do Universo há-de preparar

para todos os povos um banquete de manjares suculentos.»

XXVIII DOMINGO DO TEMPO COMUM - ANO A

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Interpelações de Francisco e Jacinta a um jovem carmelita

Aproxima-se o encerramento do 1º Centená-rio das Aparições da Virgem Maria em Fáti-ma. Um Centenário que inspirou, mobilizou e comoveu as dioceses e o país. Um Cente-nário que motivou a reflexão, debate e (abundante) produção escrita, artística, vi-sual e virtual. Um Centenário coroado pela canonização de Francisco e Jacinta Marto na feliz visita do Papa Francisco à Cova da Iria. É deste e este ponto que gostaria de meditar tudo o que nos foi dado viver neste ano de graça. Agora que tudo volta à normalidade, passemos do coração a razão que vivemos para que, pouco a pouco, tenhamos razões para um novo coração e uma nova acção. Façamo-lo com os pastorinhos. As suas vi-das, agora reconhecidas e apresentadas a toda a Igreja com modelo de santidade, são como que o selo de qualidade da mensagem de Fátima. No entanto, esta é a minha medi-tação. Assumo a parcialidade da perspectiva. Não procuro o que outros, mais doutos, po-derão fazer com propriedade. Apenas quero partilhar as principais interpelações que es-tas vidas me suscitam para a minha vida como jovem carmelita. 1 – Infância espiritual A primeira grande interpelação é a próprio a realidade dos escolhidos. A santidade de Francisco e Jacinta coloca de novo a questão da eleição da infância e dos simples para a vida espiritual. Nos inícios do século XX, sécu-lo em que o engenho humano parece escalar o inatingível e a força despoletada pelos po-derosos mostra, pela primeira vez a nível mundial, a monstruosidade de que é capaz o ser humano, a Trindade volta a surpreender-nos elegendo crianças e de um meio pequeno para que, ao fazerem uma profunda experi-

ência da Sua graça, vivam unidas a Si e sejam profetas na cena mundial, abrindo uma janela de futuro. A infância e a simplicidade dos pastorinhos não foram um empecilho vivên-cia da santidade na sua dimensão pessoal (“Quereis oferecer-vos a Deus?”) nem empo-breceu a comunicação da mensagem. Pelo contrário, na sua tenra vida, manifesta-se claramente que a união com Deus, a santida-de, não é fruto dos nossos méritos nem con-quista do nosso engenho, mas algo que só pode vir de Deus; apesar (e talvez por causa!) da sua condição analfabeta, a mensagem de Fátima chegou a todo o mundo e de todo o mundo chegam a Fátima peregrinos que, na Cova da Iria, experimentam a própria Trinda-de e uma bela metáfora da Igreja, mar de luz de todos os povos, e experiência poderosa e uma nova humanidade reconciliada.

Continua no próximo boletim…

As Paróquias de Caminha e Vilarelho acolhem o Seminarista Luís Martins

em estágio Diaconal Natural da paróquia de Poiares – Ponte de Lima, o Luís está a frequentar o último ano de formação do Seminário e a realizar estágio pastoral, aos fins de semana, nas paróquias de Caminha, Vilarelho, Moledo e Cristelo. Será ordenado diácono no próximo dia 5 de Novembro, às 15H30, na Sé Catedral de Viana do Castelo.

Miradouro do Convento

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D. António Marto abriu peregrinação de Outubro evocando necessidade de paz

Bispo diocesano convida a «sério exame de consciência» O bispo da Diocese de Leiria-Fátima, D. Antó-nio Marto, presidiu à abertura da peregrina-ção internacional de Outubro, na Cova da Iria, apelando à oração pela paz e a um “sério exame de consciência” por parte dos cristãos. Na conclusão do Centenário das Aparições, o responsável começou por evocar os “dramas e sofrimentos do mundo inteiro”, que exigem respostas de “amor fraterno e solidário, sem distinções nem discriminações”. D. António Marto deixou aos peregrinos pre-sentes uma saudação “cheia de afecto e rica de emoção”, sublinhando a importância do “silêncio” e do “clima de oração” no Santuá-rio, onde os peregrinos respeitam o “sentido misterioso da sacralidade do lugar”. “Queremos fazer chegar até Maria a nossa voz, que se faz acção de graças e de súplica”, acrescentou. A peregrinação internacional aniversário de Outubro teve como tema ‘Maria, Estrela da Evangelização’. Uma das iniciativas que marcaram o encerra-mento das comemorações é a projecção mul-timédia “Fátima-Tempo de Luz”.

Fátima, 12 out 2017 (Agência Ecclesia)

Dia 15: - Joseph Roger Gerard Attrait; - Isidora da Cruz Pires Matos; - Carlos Manuel Gonçalves Costa; - Fernanda Maria Cunha Silva; - Ana Paula Rocha F. Silva; - Miguel Ângelo da Silva Valadares; - Marta Alexandra Lima P. Mota. Dia 16: - Margarida M. Gravato R. Tinto Lages; - João Carlos Guerreiro Silva; - João Carlos Gonçalves Terra; - Maria Beatriz Rocha Capela. Dia 17: - Sílvia Madalena Matos Sá Guerra; - Paulo Sérgio Neiva Amorim; - Bernardina Flávia R. da Cunha R. Pires; - Maria Alice C. Saraiva Martins; - Alexandra Maria Martins dos Santos; - Ana Cláudia Soares Almeida; - Tiago Domingos Ferreira de Carvalho; - Marco António Branco Casal; - Pedro Miguel Rodrigues da Silva; - Ana Carolina Marçalo Ambrósio; - Francisca Luís B. Carrasqueira C. Alves; - Sílvia Madalena Matos Sá Guerra. Dia 18: - Rodrigo Domingues de Sá; - Flora Valadares da Silva; - Rui Matos da Costa; - Felisberto Vicente Martins; - Mariana Gonçalves Seixo G. Guardão. Dia 19: - Álvaro Dias Araújo; - Delmira Sanchez; - António Sitú Peixoto; - Rosana Ferreira Silva Loureiro; - Marta Clara Ferreira de Carvalho; - José Miguel Correia Dias; - Margarida da Hora Alves de Castro; - João Carlos Tenedório Guerreiro; - Silvana Filipa Tenedório Baixinho. Dia 20: - Angélica da Encarnação Rodrigues; - Pedro Manuel Fernandes Martins; - Maria Filipa G. de Vasconcelos Coelho; - Ana Catarina Lagoa Coelho. Dia 21: - José Américo Fernandes da Silva; - Marino Fábio Reis Rodrigues; - António Francisco da Rocha Soutulho.

Aniversários

Inspecção Militar O Manuel foi à inspecção militar, e pergunta-lhe o médico: - Ora então vamos lá saber: o que está es-crito no muro? Pergunta o Manuel: - Em que muro? - No que está à sua frente. - Na minha frente? Não vejo nada… O Manuel ficou livre da tropa e para come-morar foi ao cinema. Teve tão pouca sorte, que foi sentar-se ao lado do médico militar que o esteve a examinar, e sem se descon-certar vira-se para o médico e pergunta: - Fazia o favor de me dizer se este é o com-boio que vai para o Porto????

Sorria!

Centenário de Fátima

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Propriedade: Director: Colaborador: Publicação: Tiragem: Tel.:

E-mail: Site:

Dia Hora Intenções/Local

Segunda-Feira a Sábado

08h00 Convento de Santo António

Segunda-Feira 16 Outubro

19h00 Capela de Nossa Senhora da Agonia

Terça-Feira 17 Outubro

19h00

S. Inácio de Antioquia

Igreja Matriz de Caminha - António Ferreira Pinto (2º Aniv.); - Jorge Saraiva, mãe e sogros.

Quarta-Feira 18 Outubro

08h30

S. Lucas, Evangelista

Igreja da Misericórdia de Caminha - João Luís Lourenço Ribeiro, avós e padrinho; - Maria do Carmo Veiga.

Sexta-Feira 20 Outubro

19h00 Igreja Matriz de Caminha - Maria Quitéria dos Reis Pereira; - Isabel Felgueiras Silva Santos e família.

Sábado 21 Outubro

18h00

19h15

Igreja Matriz de Caminha - Ilídia Fernandes Carido, Júlio Ricardo, Manuel João e Júlio Nascimento Capela.

Igreja Paroquial de Vilarelho - Joana Maria Loureiro e Rosa Maria Alves Guerra; - Rosalina dos Anjos Gomes; - Manuel Joaquim de Matos; - António Oliveira Gomes.

Domingo 22 Outubro

11h30

XXIX DOMINGO DO TEMPO COMUM (Dia Mundial das Missões)

Igreja Matriz de Caminha - António de Matos Gavinho, António Maria Macha-do, Laura Lopes Marinho Guerreiro, Maria José Lo-pes Machado.

Serviço Religioso da Semana