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  • SOBRE A CAUSA DA F,

    DA GRAA E DA JUSTIA:

    UMA REFUTAO DE ERROS ARMINIANOS

    ---------------------------- JOHN OWEN ----------------------------

    -

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    Traduzido do original em Ingls

    A Display of Arminianism

    By John Owen

    A presente traduo consiste somente no Captulo X, da obra supracitada.

    Of the Cause of Faith, Grace, and Righteousness.

    Via: CCEL.org

    (Christian Classics Ethereal Library)

    Traduzido por Camila Almeida

    Reviso e Capa por William Teixeira

    1 Edio: Maro de 2015

    Salvo indicao em contrrio, as citaes bblicas usadas nesta traduo so da verso Almeida

    Corrigida Fiel | ACF Copyright 1994, 1995, 2007, 2011 Sociedade Bblica Trinitariana do Brasil.

    Traduzido e publicado em Portugus pelo website oEstandarteDeCristo.com, com a devida

    permisso de Christian Classics Ethereal Library, sob a licena Creative Commons Attribution-

    NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International Public License.

    Voc est autorizado e incentivado a reproduzir e/ou distribuir este material em qualquer formato,

    desde que informe o autor, as fontes originais e o tradutor, e que tambm no altere o seu contedo

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    Sobre A Causa Da F, Da Graa E Da Justia:

    Uma Refutao De Erros Arminianos

    Por John Owen

    [Captulo 10 do Livro A Display Of Arminianism Editado]

    A segunda parte dessa controvrsia , em especial, relativa graa, f e santidade, e

    obedincia sincera aos preceitos da Nova Aliana, todos cujo louvor ns dedicamos ao Al-

    tssimo em razo de um interesse duplo. Em primeiro lugar, pelo mrito de Cristo, que os

    adquiriu para ns; em segundo lugar, pelo Esprito Santo, que os opera em ns. A morte

    de Cristo a causa meritria; o Esprito de Deus e a Sua graa eficaz os fazem eficiente,

    ao operar instrumentalmente com o poder da Palavra e das Ordenanas. Agora, porque is-

    so privaria o dolo de sua principal glria, e o exporia ignomnia, como o pssaro furtivis

    coloribus nudata, os Arminianos avanam em sua discusso, e em nome do seu querido

    [livre-arbtrio] totalmente excluem tanto o mrito de Cristo quanto do Esprito de Deus em

    relao a qualquer mrito de Sua realizao.

    Em primeiro lugar, pelo mrito de Cristo. Considerando que ns afirmamos que Deus nos

    abenoou com todas as bnos espirituais nos lugares celestiais em Cristo, ou por causa

    dEle (Efsios 1:3), entre as quais, sem dvida, a f no possua o lugar inferior; que Ele

    para ns foi feito por Deus sabedoria, e justia, e santificao, e redeno [1 Corntios

    1:30]; que Ele foi feito pecado por ns; para que nele fssemos feitos justia de Deus [2

    Corntios 5:21]; ou seja, O SENHOR JUSTIA NOSSA [Jeremias 23:6]; e nos gloriamos

    de sermos chamados por esse Nome (e tudo o que Ele para ns, principalmente pela

    forma de mrito); que para ns foi concedido em relao a Cristo, no

    somente crer nele (Filipenses 1:29), onde claramente refere-se a ,

    [,?] foi concedido. Como se o apstolo dissesse: Cristo a causa meritria da

    concesso daqueles bons dons, f e constncia at o martrio, a vs, quando, eu digo, ns

    professamos tudo isso como sendo efeitos prprios e imediatos da paixo e sangue de

    Cristo, esses Davusses turbulentos veem com uma proibio, e completamente O expul-

    sam de ter qualquer participao nisso.

    No h nada mais vo, nada mais tolo1, dizem eles em sua Apologia, do que atribuir a

    nossa regenerao e f morte de Cristo; pois se Cristo for dito ter merecido a f e rege-

    nerao por ns, ento a f no pode ser uma condio cujo desempenho Deus deve exigir

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    das mos dos pecadores sob pena de condenao eterna*. E, novamente2: Se a f for o

    efeito do mrito de Cristo, ela no pode ser o nosso dever. No? Suponhamos, ento, que

    a igreja deva orar para que fosse do agrado de Deus, por amor de Cristo, chamar para o

    lar aquelas ovelhas que pertencem ao Seu aprisco, ainda no recolhidas, de forma que Ele

    concedesse f e arrependimento, pelo mrito de Seu Filho, para os que ainda esto longe,

    seria esta uma orao completamente v e tola? Deixe que os outros pensem o que quise-

    rem, esta uma tal vaidade da qual eu no desejo ser apartado; nem ningum, creio eu,

    que ama o Senhor Jesus com sinceridade. Oh, que os Cristos devam suportar paciente-

    mente tal diminuio da honra do Seu Salvador, de modo que com um risco de uma caneta

    Arminiana os principais efeitos de Sua morte e paixo sejam completamente obliterados!

    Se isto feito por amor e honra ao Filho de Deus, se isso uma maneira de expor a preciosi-

    dade de Seu sangue, pela negao da sua eficcia em habilitar-nos f, para que obtenha-

    mos uma participao na Nova Aliana, a maioria dos Cristos no mundo esto sob a ne-

    cessidade de ser novamente catequizados por esses doutores serficos. At quando, eles

    nos deixaro crer, com o apstolo, que Deus nos abenoou com todas as bnos espiri-

    tuais nos lugares celestiais em Cristo (Efsios 1:3); e buscaremos explicar a f como uma

    bno espiritual, e, portanto, concedida a ns por amor de Cristo. Mais uma vez; desde

    que a nossa regenerao nada seno uma purificao de nossas conscincias das obras

    mortas, para servirdes ao Deus vivo (Hebreus 9:14), a qual operada pelo sangue de

    Cristo, como o apstolo testifica em Hebreus 9:14, atribuiremos o nosso novo nascimento,

    ou regenerao, virtude da graa que comprada pelo Seu sangue; este sangue precio-

    so o que nos resgata da nossa v maneira de viver (1 Pedro 1:18-19), por cuja eficcia

    ns somos resgatados do estado de pecado e natureza corrupta em que nascemos.

    Os Arminianos tm apenas um argumento, que j pude encontrar, pelo qual eles se

    esforam para roubar de Cristo esta glria dos mritos da aquisio para ns da f e do

    arrependimento, a saber, porque eles so os atos nossos, como no dever e obedincia aos

    preceitos do evangelho que ns somos obrigados a executar3; e, eles pressionam a isso

    amplamente, usque et usque [de cima a baixo]. Em termos claros, eles no suportaro

    que o seu dolo seja considerado defeituoso em qualquer coisa que seja necessria para

    levar-nos ao cu. Agora, a respeito deste argumento, de que nada que Deus requer de ns

    pode ser adquirido por Cristo para ns, eu gostaria de observar duas coisas. Em primeiro

    lugar, que a fora disso consiste no fato de que nenhum dom que Deus derramou sobre ns

    pode ser algo agradvel a Ele, como estando em ns, pois todos os Seus preceitos e man-

    damentos significam apenas o que agradvel a Ele de forma do que devemos ser ou fa-

    __________

    * Para que voc possa entender melhor a relao entre a ressureio de Cristo e regenerao dos eleitos,

    leia, o texto Cristo, Sua Ressurreio e a Nossa Regenerao, por A. W. Pink. Baixe este texto usando o

    seguinte link: http://issuu.com/oestandartedecristo/docs/cristo__sua_ressurrei____o_e_a_noss N. do R.

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    zer; e no o mrito de qualquer coisa por meio de Cristo, mas a concesso Divina disso

    como o seu efeito, o que o impede de ser uma coisa exigvel de ns, como uma parte do

    nosso dever, o que considerarei a seguir. Apenas observe agora, que no havendo nada

    em ns, pela forma de hbito ou ato, desde o incio da nossa f at a consumao dela, do

    nosso novo nascimento at que nos tornemos homens perfeitos em Cristo, pela consuma-

    o de nosso caminhar, de forma que no exigido de ns no evangelho, toda e qualquer

    graa da qual ns somos participantes nesta vida, pois se assim fosse, negaramos que

    elas so dons de Deus. Em segundo lugar, considere a extenso deste argumento em si.

    Nada cujo desempenho nosso dever por ter sido concedido a ns por Cristo, em virtude

    dos mritos dEle. Quando o apstolo roga que nos reconciliemos com Deus, eu gostaria

    de saber se no faz parte do nosso dever prestar obedincia exortao do apstolo? Se

    no, sua exortao frvola e v, em caso afirmativo, ento, ser reconciliado com Deus

    uma parte do nosso dever; e ainda os Arminianos s vezes parecem confessar que Cristo

    obteve para ns a reconciliao com Deus. Algo semelhante pode ser dito de muitos outros

    [casos] particulares. Assim, para que esse argumento ou prove que ns no frumos de

    nenhum fruto da morte de Cristo nesta vida, ou (o que a mais pura verdade) que isso pro-

    va nada absolutamente; pois nem o mrito de Cristo obtm nem Deus concede qualquer

    graa de maneira a atrapalhar de qualquer modo, contudo a reconciliao, em seu exerc-

    cio, pode ser um dever nosso, na medida em que feito em ns e por ns. No obstante,

    esta objeo que no pode permanecer somente por si mesma, sem a ajuda de alguma

    outra ainda no descoberta ns continuaremos nossas oraes, como nos ordenado,

    em nome de Cristo; isto , para que Deus nos conceda essas coisas que pedimos por causa

    de Cristo, e isso por um acesso imediato, sim, mesmo quando clamamos com o pobre

    penitente: ...Senhor! ajuda a minha incredulidade [Marcos 9:24], ou com os apstolos:

    Acrescenta-nos a f [Lucas 17:5].

    Em segundo lugar, o segundo fundamento, em nome de Deus, para provar-Lhe ser o Autor

    e Consumador de todas as graas em que somos participantes nesta vida, vm a partir do

    que a Escritura afirma a respeito de Seu operar estas graas em ns, e isso poderosa-

    mente, pela operao eficaz do Seu Esprito Santo. Ao que os Arminianos se opem a uma

    necessidade aparente do que eles devem necessariamente ser os nossos prprios atos,

    distintos de Seus dons, porque eles esto em ns e somos ordenados a praticar tais atos

    por Ele. O principal, ento, desta afirmao entre o nosso Deus e o dolo deles sobre o

    vivificado filho da graa se Ele pode operar em ns o que Ele assim requer de ns. Vamos

    ouvi-los pleiteando a sua causa:

    mui certo que no deve ser ordenado, aquilo que operado em ns; e que no pode ser

    operado em ns o que comandado, [pois se tal fosse] Ele tolamente ordenaria o que deve

    ser feito de outras pessoas que trabalharo nelas o que Ele ordena4, diz a Apologia deles.

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    O tolo So Prspero** que pensava que isto era tudo uma heresia Pelagiana, disse5 que

    no h nem louvor nem valor, como nosso, naquilo que Cristo concede a ns!. Tolo Santo

    Agostinho, orando6: Concede-nos, oh Senhor, o que Tu ordenas e ordena o que quiseres!.

    Tolo Benedito, bispo de Roma, que orou como se necessitasse que sua insensatez fosse

    remida pelo Altssimo: Oh, Senhor7, diz ele, ensina-nos o que devemos fazer; mostram-

    nos para onde devemos ir; opera em ns o que devemos fazer; Oh, tolos Pais do segundo

    Conclio Arausicano que afirmaram8: Que muitas coisas boas so feitas no homem as

    quais no ele mesmo que faz; antes um homem no faz nada de bom que Deus no

    tenha assim operado para que ele o fizesse!. E, novamente,

    Todas as vezes que fazemos o bem, Deus opera em ns e conosco, para que possamos

    assim fazer. Em uma palavra, isso torna tolos todos os doutores da igreja que alguma vez

    se opuseram heresia Pelagiana, na medida em que todos eles sustentaram por unanimi-

    dade, que no somos participantes de nenhuma coisa boa nisto sem que haja a poderosa

    operao eficaz da onipotente graa de Deus, e ainda a nossa f e obedincia, devem ser

    assim operadas em ns, para serem mui aceitveis a Ele. Sim, o que havemos de dizer ao

    prprio Senhor, em um lugar ordenando-nos a tem-lO e em outro prometendo que Ele

    colocar o temor dEle em nossos coraes, para que no nos apartemos dEle? o Seu

    mandamento tolo, ou a Sua promessa falsa? Os Arminianos devem afirmar um ou renunciar

    heresia deles. Mas falaremos sobre isso, aps eu ter introduzido um pouco mais sobre

    esse erro monstruoso a partir das prprias palavras e escritos deles.

    Dizem eles: Qualquer um pode, sbia e seriamente prescrever o desempenho de uma

    condio para outra pessoa, sob a promessa de uma recompensa e ameaa de punio,

    que afetar isso dentro daquele a quem se dirige esta prescrio? Esta uma ao ridcula,

    que malmente digna de um palco9, ou seja, considerando que Cristo afirmou que aquele

    que cr ser salvo; mas quem no crer ser condenado (Marcos 16:16), pelo que a f

    estabelecida como a condio para a salvao, e a incredulidade ameaada com o inferno,

    se Deus pelo Seu Esprito Santo gera f nos coraes de algum, levando-os assim a

    cumprir a condio, seria uma mera zombaria, vinda de um teatro como uma fico impro-

    vvel. O que isso lana sobre todo o Evangelho de Cristo, sim, em todos os lidares de Deus

    para com os filhos dos homens, desde que, em razo da Queda, eles se tornaram incapa-

    zes de cumprir as Suas ordens por si mesmos, eu deixo para o julgamento silencioso de

    todos os homens.

    __________

    ** Prspero de Aquitnia (390?465? - 75 anos): Em latim: Prosper Aquitanus. Foi um escritor Cristo e dis-

    cpulo de Agostinho de Hipona. Prspero era um leigo, mas imps a si mesmo o ardor das controvrsias reli-

    giosas de sua poca, defendendo Agostinho e propagando a ortodoxia. Os Pelagianos foram atacados num

    apaixonante poema de cerca de 1000 linhas, Adversus Ingratos, escrito em cerca de 430 d.C. (Wikipdia).

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    Bem, ento, vendo que eles devem ser considerados , coisas inconsistentes, que

    Deus seja to justo a ponto de mostrar-nos o nosso dever, e ainda assim to bom e miseri-

    cordioso como a conceder as Suas graas a ns, ouamos mais isso10: A f e a converso

    no podem ser a nossa obedincia, se elas so operadas por Deus em ns, dizem eles,

    em Hague; e Episcopius11: Isso algo mui absurdo, a saber, afirmar que Deus ou efetua

    por Seu poder, ou busca com a Sua sabedoria, que os eleitos faam as coisas que Ele

    requer deles.

    Assim que, quando a Escritura chama a f de dom e obra de Deus, eles dizem que esta

    uma expresso imprpria, pois na medida em que Ele a ordena, propriamente, um ato ou

    obra de ns mesmos. E quanto ao renomado dizer de Santo Agostinho, a saber12: Deus

    coroou Seus prprios dons em ns, eles dizem, isso no deve ser recebido sem um gro

    de sal, ou seja, algo assim brilha, com o que eles corrompem a Escritura. A suma do que

    eles pretendem afirmar que Deus conceder quaisquer graas sobre ns, ou efetivamente

    efetu-las em ns, contradiz a Sua palavra, que ordena a faz-las como nosso dever e

    obedincia. Pelo que significa que eles tm erguido seu dolo no trono da livre graa e mise-

    ricrdia de Deus, e atribudo a ele todo o louvor devido quelas muitas qualificaes celes-

    tiais que os servos de Deus so dotados [...]; tudo o que eles tm ou so apenas [provindo

    da execuo] do seu dever; quo depreciativo isso ao mrito de Cristo, o que eles mes-

    mos parecem reconhecer, quando afirmam que Ele no de outro modo dito ser um Salva-

    dor mais do que so todos os que confirmam o caminho da salvao atravs da pregao,

    milagres, martrio e exemplo. De modo que, tendo quase aniquilado os mritos de Cristo,

    eles dizem13: eles nos concedem ser os nossos prprios salvadores em um amplo sentido

    Apologia Remonstrante p. 96. Todas as afirmaes as quais so contrrias Palavra

    expressa de Deus sero agora demonstradas por mim.

    No h um nico de todos os textos claros da Escritura nenhum daqueles argumentos

    inumerveis e invencveis, em que a obra eficaz da graa de Deus na converso de um pe-

    cador, Seu poderoso transportar-nos da morte para a vida, a partir do estado de pecado e

    escravido para a liberdade dos filhos de Deus que no derrube esse erro prodigioso.

    Contentar-me-ei com a exemplificao em alguns poucos dos que esto diretamente em

    oposio a este erro, at mesmo aos termos:

    Primeiro, em Deuteronmio 10:16 o Senhor ordena aos Israelitas: Circuncidai, pois, o pre-

    pcio do vosso corao, e no mais endureais a vossa cerviz, de forma que a circunciso

    de seus coraes era uma parte de sua obedincia; era o dever deles fazer assim, em

    obedincia ao mandamento de Deus. E ainda, no captulo 30, versculo 6, Ele afirma que:

    o Senhor teu Deus circuncidar o teu corao, e o corao de tua descendncia, para

    amares ao Senhor teu Deus com todo o corao. Assim o que parece a mesma coisa em

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    diversos aspectos pode ser um ato de Deus em ns e nosso dever para com Ele. E como

    o Senhor aqui escapa daquela censura Arminiana, que, se Suas palavras so verdade na

    ltima afirmao, o Seu comando na primeira vo e tolo, ipse viderit que Ele pleiteie

    a Sua causa, e vingue-se daqueles que se levantam contra Ele.

    Em segundo lugar, Ezequiel 18:31: Fazei-vos um corao novo e um esprito novo; pois,

    por que razo morrereis, casa de Israel?. A feitura de um novo corao e um novo esp-

    rito aqui exigida sob uma promessa de uma recompensa de vida, e uma grande ameaa

    de morte eterna; de modo que assim o fazer necessariamente deve ser uma parte de seu

    dever e obedincia. E, no entanto, no captulo 36, versculos 26 e 27, Ele afirma que Ele fa-

    r isso mesmo que aqui Ele exige deles: E dar-vos-ei um corao novo, e porei dentro de

    vs um esprito novo; e tirarei da vossa carne o corao de pedra, e vos darei um corao

    de carne. E porei dentro de vs o meu Esprito, e farei que andeis nos meus estatutos, e

    guardeis os meus juzos, e os observeis. Em quantos lugares, tambm somos ordenados

    a temer ao Senhor!, o que, quando o fazemos, espero que ningum negar ser um desem-

    penho de nosso dever; e ainda assim em Jeremias 32:40, Deus promete: porei o meu

    temor nos seus coraes, para que nunca se apartem de mim.

    Em terceiro lugar, esses dois contra os quais eles estabelecem excees particulares, f e

    arrependimento tambm so atribudos expressamente doao gratuita de Deus: Na

    verdade at aos gentios deu Deus o arrependimento para a vida (Atos 11:18), e a f direta-

    mente: no vem de vs, dom de Deus (Efsios 2:8). A esta afirmao do Esprito Santo,

    eu assim afirmarei minha crena em vez da dos Arminianos, que afirmam que a f no

    dom de Deus, porque de ns mesmos; e, embora isso no o impea, apenas isso pode

    ser citado: vossa santssima f (Judas 1:20). Deixem aqueles que quiserem negar que al-

    go que Deus nos concede pode ser propriamente nosso; o profeta no o considera inconsis-

    tente quando ele declarou que o Senhor faz em ns todas as nossas obras (Isaas 26:12).

    Elas so as nossas obras, mas feitas por Ele. O apstolo trabalhou; todavia no ele, mas

    a graa de Deus que estava com ele (1 Corntios 15:10). Ele opera em ns

    segundo a sua boa vontade (Filipenses 2:13); e ainda o desempenho do

    nosso dever pode consistir nesses atos de nossas vontades e as boas aes, das quais

    Ele o autor. De modo que, de acordo com o conselho de Agostinho14, ainda oraremos pa-

    ra que Ele nos conceda o que Ele nos ordena fazer.

    Em quarto lugar, 1 Corntios 4:7: Porque, quem te faz diferente? E que tens tu que no te-

    nhas recebido?. Tudo o que nos faz diferentes de outros recebido da parte de Deus; por-

    tanto, o fundamento de toda a diferena nas coisas espirituais entre os filhos de Ado, sen-

    do a f e o arrependimento, eles tambm devem necessariamente ser recebidos do alto.

    Em resumo, Deus circuncidando os nossos coraes (Colossenses 2:11), e Ele tambm

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    nos vivifica quando estamos mortos (Efsios 2:1-2), gerando-nos de novo (Joo 1:13), ope-

    rando em ns tudo aquilo que Ele quer que sejamos; tudo isto est contido na promessa da

    nova aliana, Jeremias 32:40: E farei com eles uma aliana eterna de no me desviar de

    fazer-lhes o bem; e porei o meu temor nos seus coraes, para que nunca se apartem de

    mim, e de nenhuma maneira repugnante Escritura Sagrada, declarar que o nosso dever

    seja tudo isso que o Senhor requer que faamos. E agora, que todos os homens julguem

    se, contra muitos e claros testemunhos do Esprito Santo, as razes Arminianas, empresta-

    das dos antigos filsofos possuem qualquer valor. A suma de todos eles voc pode encon-

    trar em Ccero, em seu terceiro livro De Natura Deorum15: Cada um, diz ele, obtm virtude

    de si mesmo; nunca nenhum homem sbio agradeceu a Deus por isso, por nossa virtude

    ns somos elogiados; na virtude nos gloriamos, o que no poderia ocorrer se isso fosse um

    dom de Deus. E realmente isso, em termos mais suaves, a suma dos argumentos Re-

    monstrantes neste caso em particular.

    Por ltimo, observe que esse erro aquele que, dentre todos os outros, os pais ortodoxos

    mais se opuseram aos hereges Pelagianos; sim, e neste tempo16, os escolsticos mais eru-

    ditos resolutamente mantm a verdade aqui contra os inovadores Jesutas. Com alguns

    poucos dos testemunhos dos antigos concluirei esse discurso17. certo que, quando faze-

    mos qualquer coisa, ns o fazemos, diz Agostinho, mas Deus que opera em ns para

    que assim o faamos. E em outro lugar18: No consideraremos ser dom de Deus por que

    isso exigido de ns sob a promessa da vida eterna? Deus no permita que isso parea

    assim, para ambos, participantes ou defensores da graa, onde algum rejeita isso, tanto

    com erro quanto com sofisma ele o sustenta. Assim tambm Clestius, bispo de Roma,

    em sua epstola aos bispos da Frana19, diz: To grandiosa a bondade de Deus para

    com os homens, que Ele nos conceder essas coisas boas para serem os nossos bons de-

    veres (ele os chama de mrito, de acordo com a linguagem daqueles dias) que so os Se-

    us prprios dons; para o propsito que citei antes dois cnones alm do conclcio Arausi-

    cano. E So Prspero, em seu tratado contra Cassianus, o semi-Pelagiano, afirma que seria

    uma queixa tola de homens orgulhosos, dizer que o livre-arbtrio destrudo, se o incio, o

    progresso e a continuidade no bem forem ditos ser dons de Deus20. E assim com a im-

    putao da insensatez com a qual os Arminianos, em minha primeira citao, acusam os

    seus opositores, sendo replicada por este erudito pai, eu encaminho voc para estes se-

    guintes excertos, para uma concluso:

    Escrituras

    Livre-Arbtrio

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    10

    Circuncidai, pois, o prepcio do vosso corao, e

    no mais endureais a vossa cerviz

    (Deuteronmio 10:16); E o Senhor teu Deus

    circuncidar o teu corao, e o corao de tua

    descendncia (Deuteronmio 30:6) fazei-vos

    um corao novo e um esprito novo; pois, por

    que razo morrereis, casa de Israel?

    (Ezequiel 18:31); E dar-vos-ei um corao novo,

    e porei dentro de vs um esprito novo (Ezequiel

    36:26).

    mui certo que no deve ser

    ordenado, aquilo que operado em

    ns; e que no pode ser operado em

    ns o que comandado, [pois se tal

    fosse] Ele [Deus] tolamente ordenaria

    o que deve ser feito por outras

    pessoas que trabalharo nelas o que

    Ele ordena (Apologia pro

    Confessione Remonstrantium)

    Se temerdes ao Senhor, e o servirdes, e derdes

    ouvidos sua voz, e no fordes rebeldes ao

    mandado do Senhor, assim vs, como o rei que

    reina sobre vs, seguireis o Senhor vosso Deus

    (1 Samuel 12:14); E farei com eles uma aliana

    eterna de no me desviar de fazer-lhes o bem; e

    porei o meu temor nos seus coraes, para que

    nunca se apartem de mim (Jeremias 32:40).

    um absurdo afirmar que Deus

    opera por Seu poder, ou busca por

    Sua sabedoria, que os eleitos devam

    fazer aquelas coisas que Deus requer

    deles (Episcopius, Simon)

    Senhor tu s o que fizeste em ns todas as

    nossas obras (Isaas 26:12); Porque Deus o

    que opera em vs tanto o querer como o efetuar,

    segundo a sua boa vontade (Filipenses 2:13).

    A f e a converso no podem ser

    atos de nossa obedincia se elas so

    operadas por Deus em ns (Collatio

    Hagiensis); Que Deus deve requerer

    de ns o que Ele mesmo operar em

    ns uma ao ridcula,

    escassamente digna de um palco

    (Apologia pro Confessione

    Remonstrantium)

    Bendito o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus

    Cristo, o qual nos abenoou com todas as

    bnos espirituais nos lugares celestiais em

    Cristo (Efsios 1:3).

    Essa frase de Agostinho, que Deus

    coroou os Seus dons em ns, no

    deve ser admitida facilmente (Idem)

    Porque a vs vos foi concedido, em relao a

    Cristo, no somente crer nele, como tambm

    padecer por ele (Filipenses 1:29); Quanto mais

    o sangue de Cristo, que pelo Esprito eterno se

    ofereceu a si mesmo imaculado a Deus,

    purificar as vossas conscincias das obras

    No h nada mais intil e tolo do que

    atribuir a F e regenerao aos

    mritos de Cristo (Ibidem)

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    mortas, para servirdes ao Deus vivo? (Hebreus

    9:14).

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    12

    ***

    Notas:

    [1] Nihil ineptius, nihil vanius, quam regenerationem et fidem merito Christi tribuere; si enim Christus

    nobis meritus dicatur fidem et regenerationem, tum fides conditio esse non poterat quam a

    peccatoribus Deus sub comminatione morris aeternae exigeret. Rem. Apol., cap. 8. p. 95.

    [2] Si fides sit effectum meriti Christi, non potest esse actus officii nostri. Idem.

    [3] Rem. Apol., ubi sup.; Corv. ad Molin., cap. 28. sect. 9.

    [4] Illud certissimum est, nec jubendum esse quod efficitur, nec efiiciendum quod jubetur. Stulte

    jubet et vult ab alio fieri aliquid, qui ipse quod jubet in eo efficere vult. Rem. Apol., cap. 9. p. 105,

    a.

    [5] At exigua conclusione pene tu totum Pelagianum dogma confirmas, dicendo, nullius laudis esse

    ac meriti; si id in eo Christus quod ipse donaverat praetulisset. Prosp. ad Collat., cap. 36.

    [6] Da, Domine, quod jubes, et jube quod vis. Aug.

    [7] O Domine, doce nos quid agamus; quo gradiamur ostende; quid efficiamus operare. Ben.

    Pap. in Concil. Legunstad.

    [8] Multa in homine bona fiunt. quae non facit homo: nulla vero facit homo bona, quae non Deus

    praestet ut faciat. Consil. Arau. 2. can. 20. Quoties enim bona agimus, Deus in nobis et

    nobiscum, ut operemur, operatur. Can. 9.

    [9] Anne conditionem quis serio et sapienter praescribet alteri, sub promisso praemii et poenae

    gravissimae comminatione, qui eam, in eo cui praescribit efficere vult! Haec actio tota ludicra, et vix

    scena digna est. Rem. Apol., cap. 9. p. 105, a.

    [10] Fides et conversio non possunt esse obedientia, si tantum ab aliquo, in alio, efficiantur.

    Rem. Coll. Hag., p. 196.

    [11] Absurdem est statuere Deum ant efficere per potentiam, aut procurare per sapientiam, ut electi

    ea faciant, quae ab ipsis, ut ipsi ea faciant, exigit et postulat. Episcop., Disp. Pri. 8. thes. 7.

    [12] Apol., cap. 9. ubi. sup. Deum dona sua in nobis coronare, dictum hoc Augustini nisi cum

    grano salis accipiatur, neutiquam est admittendum. Idem, ibid p. 115.

    [13] Atqui dices, sic servatores nostri essent omnes, eodem sensu quo Christus, saltem ex

    parte qui praeconio, miraculis, et exemplo salutis viam, confirmant; esto, quid tum? Rem. Apol.,

    cap. 8. [p. 94.]

    [14] Petamus ut det quod ut habeamus jubet. Aug.

    [15] Virtutem autem nemo unquam acceptam deo retulit. Nimirum recte: propter virtutem enim jure

    laudamur, et in virtute recte gloriamur. Quod non contingeret, si id donum a Deo, non a nobis

    haberemus. Cicero De Nat. Deor. 3. 36,

    [16] Alvarez, Disput. 81., ubi Aug., Thom., alios, citat.

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    13

    [17] Certum est nos facere cum facimus; sed ille facit ut faciamus. Aug. de Grat., et Lib. Arbit.,

    cap. xvi.

    [18] Neque id donum Dei esse fateamur, quoniam exigi audivimus a nobis, praemio vitae si hoc

    fecerimus oblato? Absit, ut hoc placeat participibus et defensoribus gratiae. Aug, de Praedest.

    Sanc., cap. 20.

    [19] Tanta est erga homines bonitas Dei, ut nostra velit esse merita quae sunt ipsius dona.

    Coelest. Epist. ad Ep. Gal., cap. 12.

    [20] Non enim conturbat nos superbientium inepta querimonia; quia liberum arbitrium causantur

    auferri: si et principia, et profectus, et perseverantia in bonis usque ad finem Dei dona esse dicantur.

    Prosp. ad Collat., p. 404.

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    10 Sermes R. M. MCheyne

    Adorao A. W. Pink

    Agonia de Cristo J. Edwards

    Batismo, O John Gill

    Batismo de Crentes por Imerso, Um Distintivo

    Neotestamentrio e Batista William R. Downing

    Bnos do Pacto C. H. Spurgeon

    Biografia de A. W. Pink, Uma Erroll Hulse

    Carta de George Whitefield a John Wesley Sobre a

    Doutrina da Eleio

    Cessacionismo, Provando que os Dons Carismticos

    Cessaram Peter Masters

    Como Saber se Sou um Eleito? ou A Percepo da

    Eleio A. W. Pink

    Como Ser uma Mulher de Deus? Paul Washer

    Como Toda a Doutrina da Predestinao corrompida

    pelos Arminianos J. Owen

    Confisso de F Batista de 1689

    Converso John Gill

    Cristo Tudo Em Todos Jeremiah Burroughs

    Cristo, Totalmente Desejvel John Flavel

    Defesa do Calvinismo, Uma C. H. Spurgeon

    Deus Salva Quem Ele Quer! J. Edwards

    Discipulado no T empo dos Puritanos, O W. Bevins

    Doutrina da Eleio, A A. W. Pink

    Eleio & Vocao R. M. MCheyne

    Eleio Particular C. H. Spurgeon

    Especial Origem da Instituio da Igreja Evanglica, A

    J. Owen

    Evangelismo Moderno A. W. Pink

    Excelncia de Cristo, A J. Edwards

    Gloriosa Predestinao, A C. H. Spurgeon

    Guia Para a Orao Fervorosa, Um A. W. Pink

    Igrejas do Novo Testamento A. W. Pink

    In Memoriam, a Cano dos Suspiros Susannah

    Spurgeon

    Incomparvel Excelncia e Santidade de Deus, A

    Jeremiah Burroughs

    Infinita Sabedoria de Deus Demonstrada na Salvao

    dos Pecadores, A A. W. Pink

    Jesus! C. H. Spurgeon

    Justificao, Propiciao e Declarao C. H. Spurgeon

    Livre Graa, A C. H. Spurgeon

    Marcas de Uma Verdadeira Converso G. Whitefield

    Mito do Livre-Arbtrio, O Walter J. Chantry

    Natureza da Igreja Evanglica, A John Gill

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    Natureza e a Necessidade da Nova Criatura, Sobre a

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    Necessrio Vos Nascer de Novo Thomas Boston

    Necessidade de Decidir-se Pela Verdade, A C. H.

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    Objees Soberania de Deus Respondidas A. W.

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    Orao Thomas Watson

    Pacto da Graa, O Mike Renihan

    Paixo de Cristo, A Thomas Adams

    Pecadores nas Mos de Um Deus Irado J. Edwards

    Pecaminosidade do Homem em Seu Estado Natural

    Thomas Boston

    Plenitude do Mediador, A John Gill

    Poro do mpios, A J. Edwards

    Pregao Chocante Paul Washer

    Prerrogativa Real, A C. H. Spurgeon

    Queda, a Depravao Total do Homem em seu Estado

    Natural..., A, Edio Comemorativa de N 200

    Quem Deve Ser Batizado? C. H. Spurgeon

    Quem So Os Eleitos? C. H. Spurgeon

    Reformao Pessoal & na Orao Secreta R. M.

    M'Cheyne

    Regenerao ou Decisionismo? Paul Washer

    Salvao Pertence Ao Senhor, A C. H. Spurgeon

    Sangue, O C. H. Spurgeon

    Semper Idem Thomas Adams

    Sermes de Pscoa Adams, Pink, Spurgeon, Gill,

    Owen e Charnock

    Sermes Graciosos (15 Sermes sobre a Graa de

    Deus) C. H. Spurgeon

    Soberania da Deus na Salvao dos Homens, A J.

    Edwards

    Sobre a Nossa Converso a Deus e Como Essa Doutrina

    Totalmente Corrompida Pelos Arminianos J. Owen

    Somente as Igrejas Congregacionais se Adequam aos

    Propsitos de Cristo na Instituio de Sua Igreja J.

    Owen

    Supremacia e o Poder de Deus, A A. W. Pink

    Teologia Pactual e Dispensacionalismo William R.

    Downing

    Tratado Sobre a Orao, Um John Bunyan

    Tratado Sobre o Amor de Deus, Um Bernardo de

    Claraval

    Um Cordo de Prolas Soltas, Uma Jornada Teolgica

    no Batismo de Crentes Fred Malone

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    Ao conhecimento salvador de JESUS CRISTO.

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    Sola Gratia!

    Sola Fide!

    Solus Christus!

    Soli Deo Gloria

    2 Corntios 4

    1 Por isso, tendo este ministrio, segundo a misericrdia que nos foi feita, no desfalecemos;

    2 Antes, rejeitamos as coisas que por vergonha se ocultam, no andando com astcia nem

    falsificando a palavra de Deus; e assim nos recomendamos conscincia de todo o homem,

    na presena de Deus, pela manifestao da verdade. 3 Mas, se ainda o nosso evangelho est

    encoberto, para os que se perdem est encoberto. 4 Nos quais o deus deste sculo cegou os

    entendimentos dos incrdulos, para que lhes no resplandea a luz do evangelho da glria

    de Cristo, que a imagem de Deus. 5 Porque no nos pregamos a ns mesmos, mas a Cristo

    Jesus, o Senhor; e ns mesmos somos vossos servos por amor de Jesus. 6 Porque Deus,

    que disse que das trevas resplandecesse a luz, quem resplandeceu em nossos coraes,

    para iluminao do conhecimento da glria de Deus, na face de Jesus Cristo. 7 Temos, porm,

    este tesouro em vasos de barro, para que a excelncia do poder seja de Deus, e no de ns. 8 Em tudo somos atribulados, mas no angustiados; perplexos, mas no desanimados.

    9 Perseguidos, mas no desamparados; abatidos, mas no destrudos;

    10 Trazendo sempre

    por toda a parte a mortificao do Senhor Jesus no nosso corpo, para que a vida de Jesus

    se manifeste tambm nos nossos corpos; 11

    E assim ns, que vivemos, estamos sempre

    entregues morte por amor de Jesus, para que a vida de Jesus se manifeste tambm na

    nossa carne mortal. 12

    De maneira que em ns opera a morte, mas em vs a vida. 13

    E temos

    portanto o mesmo esprito de f, como est escrito: Cri, por isso falei; ns cremos tambm,

    por isso tambm falamos. 14

    Sabendo que o que ressuscitou o Senhor Jesus nos ressuscitar

    tambm por Jesus, e nos apresentar convosco. 15

    Porque tudo isto por amor de vs, para

    que a graa, multiplicada por meio de muitos, faa abundar a ao de graas para glria de

    Deus. 16

    Por isso no desfalecemos; mas, ainda que o nosso homem exterior se corrompa, o

    interior, contudo, se renova de dia em dia. 17

    Porque a nossa leve e momentnea tribulao

    produz para ns um peso eterno de glria mui excelente; 18

    No atentando ns nas coisas

    que se veem, mas nas que se no veem; porque as que se veem so temporais, e as que se

    no veem so eternas.

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