sob o olhar do corvo
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7/23/2019 Sob o Olhar Do Corvo
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SOB O OLHAR DO CORVO
De: Joo Carlos
Um passo importante
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- E agora, o que faremos Red?
- No sei, estamos sem armas. Voc que bom comestratgias, Matt.
- utaremos at o !m. D-me cobertura que[apaguei o eu, para evitar repetio de
pronomes, ali a conjugao em primeira pessoa
fca evidente]"# ten$o um p%ano.
- &erto. Muita sorte para n's(
)a*ia do+e so%dados, com suas espadas e foices. Noparecia que sairamos *i*os de %#. Mas como Matt
disse, e%e cumpriu. [cumpriu o qu? ente sempredei!ar a construo de par"gra#os,
principalmente os curtos, a mais clara poss$vel%
&oderia ter dito' (as como (att prometeu que
so)reviver$amos, ele cumpriu%]
em arma a%guma, usei meu corpo de apoio para queMatt pudesse esca%ar aque%e pequeno porto. E%eesta*a do outro %ado e conseguiu [antes estavacomo conseguira% *uidado com a conjugao
desses ver)os] escapar. Ento min$a d*ida #oiquitada [#oi quitada, ao inv+s de estava paga][troquei a v$rgula por dois pontos, fca mais
conveniente]a *ida de Matt esta*a sa%*a. *ontudo
[ao inv+s de &or+m] no poderei acompan$#-%oem suas pr'/imas a*enturas.
- &a%ma, amigo( 0 gritou e%e com um arco em mos.
ogo percebi seus p%anos, in*adiu o "ardim dos deusespara roubar uma das armas sagradas. Mas de queadiantaria um arco sem 1ec$as? [troquei o pontofnal pelo ponto de interrogao, pois + uma
pergunta direta, e no indireta]
Vo%tei novamente min$a aten2o para aque%esguerreiros sem a%ma, a tempo de des*iar de umataque que *iria em dire2o a meu cora2o. [a
respeito do novamente ali, anteriormente note!to, vc no citou a apario dos guerreiros,
ento tem erro ali]E%es eram %entos, muito f#ceis de*encer se esti*essem em des*antagem numrica.[ essa parte fcou )oa]
3utro ataque, desta *e+ uma foice, novamente [olao novamente aqui de novo, cuidado com a
#alta de situao no tempo] des*iei com um
pequeno sa%to para a esquerda. .u apenas mecansava, tina de revidar, (att espera que euaja de alguma #orma% [treco em negrito,
reescrever, fcou )astante con#uso]
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No terceiro ataque reagi sem pensar. 4esarmei oguerreiro %ento e o ataquei com sua pr'pria espada,ir/nico e cruel [quem era ir/nico e cruel?*uidado com a am)iguidade]. 5certei o corpo dodesa%mado fa+endo com que casse %onge. Mas %ogo *ique %e*antara sem feridas aparentes. 6sso %embrou-me[outro aparente caso se pr0clise] o moti*o defugirmos desde o inicio.
4istrado, quase no consegui des*iar de outro ataquede foice, que acertou o muro daque%e "ardim sagrado.Nesse momento esta*a so+in$o com aque%esmonstros. 5tr#s de mim um muro e ao meu redor
corpos desa%mados. 3 que poderia esperar de do+emonstros, on+e armados contra um guerreiro earmado de uma espada roubada? [coloquei, outrave1, ponto de interrogao, vc #e1 uma
pergunta, rapa1] 7 c%aro que eu era um 'timoguerreiro. 5penas perdi um due%o em *ida, contra Mattque poupara min$a *ida. [repetio da e!pressomina vida]Mas no teria c$ances contra imortaisama%di2oados.
.les se agruparam e me dei!aram sem sa$da.[erros de colocao pronominal]8i*e de aguardarseus ataques, que sabia que trariammin$a morte.
Mas osataquesno vieram. 9araram quando um raioatingiu o maior de%es e !cara a%o"ado em seu peito.No era um raio, pude *er direito quando parara debri%$ar, era uma 1ec$a. Uma segunda atingiu suatesta e aatra*essou. :ina%mente caiu e dessa *e+ no%e*antou mais.
Um bri%$o prateado passou sobre min$a cabe2a, s'pude *er o que era ao !car preso no so%o. Umaespada, muito bonita e a!ada, era prata com a%goescrito em *erme%$o. Nunca identi!quei o que esta*aescrito. 5 *o+ de Matt c$amou-me a aten2o
- 9egue, *oc est# cada *e+ me%$or no manuseio deespadas.
[mudana de par"gra#o]
4ei um sorriso simp#tico, como fa+ia sempre. 5indatin$a o arco dourado em mos, porm continua*a sem1ec$as.
E%e mudou de e/presso imediatamente, armarou[conjugao dos ver)os%%%]o arco, pu/ou uma %in$a
praticamente in*is*e% e so%tou. Um raio a*erme%$adosaiu do arco atingindo um dem;nio que semo*imenta*a. 5 1ec$a apareceu em seu peito, mas omonstro "# $a*ia cado antes do bri%$o se e/tinguir. E%e
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morreu com apenas uma 1ec$a. [esse trecofcou muito )om]
8aman$o era o poder do arco que "# $a*ia derrubado
mais dois monstros antes que eu pudesse *er.
Matt c$amou-me a aten2o no*amente para a espadaem meus ps.
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indica2>es. Esta*a escuro a%i, a %ua no no[pr0clise] cobria mais com sua %u+ prateada e sua*e.
- 5qui est# nosso camin$o, Red. Embora no saiba
como ser# daqui para frente. Eu estarei sempre ao seu%ado.
:iquei grato emou*ir aque%as pa%a*ras. 9ois o me%$orguerreiro dessas terras, de norte a su%, com$abi%idades insuper#*eis jurou acompan$ar-me econsequentemente proteger-me com o arco dosdeuses.
Nesse momento %embrei que tambm carrega*a uma
arma sagrada. Est#*amos garantidos em *encer todasas bata%$as. Mas ento quis saber mais
- 3nde encontrou as armas? 8in$a mais %#?
- Essas duas esta*am em a%tares separados, seprocurarmos ta%*e+ encontraremos mais. 8a%*e+sobre os raios %unares as c$ances se"am maiores, poiso bri%$o do "ardim no permitira que en/erg#ssemosdurante o dia.
Rapidamente nos separamos, determinados, euacredita*a estaar mais, pois com a a"uda dessasarmas a "ornada at min$a irm seria mais f#ci% de se
encarar. [arrumar par"gra#o, fcou muitocoloquial para a linguagem padro do te!to]
ogo me perdi de Matt, aque%e "ardim era maior do
que parecia ser do %ado de fora. &ontinuei andando,obser*ando todos os deta%$es, cada centmetro. Eramais um esfor2o naquelagrande "ornada. 4alar cadadetale desse jardim ser" um capitulo muito
especial para mina irm,tudo para poder di*erti-%a. ' de %embrar o seu sorriso "# me da*a mais for2aspara continuar.
:ina%mente *i um a%tar, com um circu%o de bri%$ointenso. 9arecia bron+e, um *erme%$o muito bonito,com poucos deta%$es em dourado. Uma pe2a muito%inda aque%e escudo de 5tena. &omo estar# meuamigo -- me pergunta*a -- e rapidamente *o%tei pe%ocamin$o que percorri.
Matt "# esta*a %#, carregando apenas seu arco, o queme surpreendeu. Espera*a que ti*esse *#rias armasou pe%o menos uma armadura. 4ei/ou-me [ncliseem comeo de #rase] aborrecido e%e no adquirir
mais armas di*inas. [juno de par"gra#os]9erguntei, mas e%e no e/p%icou direito
- Eu no encontrei nada. 0 disse.
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orriu como sempre !+era para dei/ar que a con*ersaterminasse de qua%quer forma. abia que $a*iamentiras quando seu sorriso aparecia.
9or !m, indicou o %ugar que est#*amos antes de iniciaras buscas, j" que agora esta*a mais escuro. E%ecamin$ou em dire2o a escurido e em poucossegundos desapareceu. Mas uma pequena %u+ surgiu,e foi aumentando. Matt acendeuuma toc$a.
- Esse o tne%. 5 passagem para o mundo dosmortos.
- Ento, nossa "ornada *ai continuar por aqui. E %ogo
c$egar# ao g%orioso !m. 0 disse con!ante.
Ento com passos !rmes segui Matt para dentro domundo que no nos pertencia.
Estamos a camin$o
&ontinuei camin$ando. 9arecia que no c$egaramos a%ugar a%gum. &on!ei min$a *ida a meu amigo Matt que
"# ti*era a oportunidade de tir"-%a antes. E%e
camin$a*a con!ante como se ti*esse o camin$o emmente, e no ousei questionar sobre como agia, poispor *arias *e+es me o%$a*a e oferecia aque%e sorrisotranqui%o de sempre.
:ina%mente aque%a passagem aumenta*a. Em suasparedes mais %argas apareciam imagens, escu%turasem re%e*o[?]. )omens em nu*ens. No sabia o quesigni!ca*a, acreditei serem os deuses. 9ois aque%esque poderiam *-%os no eram mais $umanos. 3camin$o ento se i%uminou. Uma %u+ forte *eio do*a+io, est#*amos agora em uma p%ancie coberta porfogo. ombras se distinguiam em meio @s c$amaspessoas, surpreendentemente pessoas camin$a*ambem em frete aos meus o%$os.
- No pare, Red. No um bom %ugar para se admirar.N's estamos no inferno.
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&omo um inimigo apareceria neste %ugar? 3 %ugar quepertence aos sofredores. es do inferno.
- 8emos que derrot"-%o. Nosso camin$o continuouap's essa criatura.
&om o arco em mos, Matt continuou a atac#-%o. E oque faria eu, contendo a espada em pun$o e o medo
sobre os ombros? [pergunta]embrei-me da "ornada,Megan precisa*a de mim. Na dire2o daque%e monstrocorri sem raciocinar um p%ano de ataque, e%e me *ira ecom uma das cabe2as preparou-se para abocan$ar-
me. 9enti-meperdido, mas continuei em sua dire2o.:oi quando *i o raio *erme%$o atingindoum o%$o doco. 6sso fe+ com que recuasse seu ataque. a%*o,Matt me sa%*ou no*amente. Vi que &rbero continua*asem defesa de*ido @ dor e perda de um de seuso%$os.
- E%e de*e ter um cora2o( 0 gritei.
a%tei em dire2o ao corpo da fera, afundando aespada prateada profundamente em seu nicocora2o. [a#undando pro#undamente? :um] 5strs cabe2as grun$iram to a%to que %arguei a espadae cobri meus ou*idos. :oi em um bom momento, poiso corpo caiu e se eu esti*esse agarrado a e%e ainda,com certe+a seria esmagado.
Um enorme cad#*er "a+ia em nossa frente.
- Matamos o guardio dos mortos. 5ntes do inferno*o%tar ao caos temos de encontrar Megan. 0 disseMatt. [aqui vai uma e!plicao para eu terretirado o de o in#erno e posto do in#erno'
j" que + um di"logo, soa meio artifcial #alar deo, isso + usado apenas em te!tos #ormais, mas
no dei!a de estar certo% 7penas um detale ;< ]
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:iquei surpreso com o tom de *o+ determinado deMatt ao di+er tais pa%a*ras. Mas antes de me *irar, "#esta*a me c$amando pr'/imo a outro porta%. 5pan$eimin$a espada. 8eria de estar preparado, o infernoagora no era um camin$o ina%can2#*e% para os *i*os.E n's no seriamos mais uma surpresa para osmortos% [esse treco fcou )om]
3 que nos espera
3 camin$o era grande, porm muito i%uminado. Noespera*a isso do inferno. Mas %ogo percebi eram asc$amas a bri%$arem, com os corpos dos pecadores. 3que aprendi quando "o*em foi que, no inferno asa%mas aguardam pe%a sa%*a2o. Mas a imagem desofrimento a min$a frente, imaginei que a esperan2ade sa%*a2o no e/istisse.
- 4iminuiremos o passo, pois temos de ser cuidadosose e*itar confrontos. No queremos !car aqui parasempre, certo? [pergunta]
abia que no era uma pergunta, Matt sempre tenta*aanimar qua%quer situa2o e nem o inferno o dei/ariacabisbai/o. &ontinuei a camin$ar, est#*amos muitoquietos. Nem nossas respira2>es eram aud*eis. 3 que
piorou as coisas, os gritos de sofrimento se torna*aminsuport#*eis, quase ti*e *ontade de abandonaraque%e camin$o. Mas resisti, faria de tudo por Megan.4oce Megan... 9or que teAerradoB mandaram para um%ugar desses? 3usaram acabar com a *ida de umadon+e%a.
- Red. &$egamos a um po2o. 4aqui para frenteaver"mais perigos. Est# preparado?
uas pa%a*ras me c$ocaram, esta*a fa+endo poucocaso de mim? Mas *i seu sorriso no*amente.
- Estou sempre pronto para qua%quer desa!o.
Ento prosseguimos. [juno de par"gra#os] 3 %ugarem que pass#*amos era mais como um tne% quedesce e/atamente um po2o, porm com umaescadaria nas paredes. &omo se fosse construdo para*isitantes que ainda camin$assem. 5%go que node*eria e/istir no in#erno, poiso %ugar em que asa%mas no pisam no c$o, no de*eria averc$o. 5
maior parte do que *i antes era apenas brasa quente,onde os pecadores sofriam. 9assare%as por ondepassamos de*eriam ser usadas por a%go ou a%gumque eu no con$ecia.
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5 descida foi sem comp%ica2>es, foi r#pida se pensarno taman$o do %ugar. Est#*amos agora em um localbem construdo, o c$o de pedra mo%dada, um piso decaste%o. im, pi%ares e toc$as a [troquei o = pora, pois a preposio a, segundo a regra de
crase, no se junta com o artigo a para #ormar
= >aa< quando a dist@ncia + apenas
mencionada sem defnir-se quantidade% :averia
a craseado se a dist@ncia #osse de ! metros]
distCncia. Est#*amos em um caste%o.
4e repente Matt pu/a-me bruscamente, quase reagide espanto. Mas ca%ei-me ao *er o moti*o de ele ter
feito aque%e mo*imento. E%e me tirou do camin$o dea%go muito feio, um dem;nio enorme de pe%eescamosa e *erme%$a, c$ifres no topo da cabe2a, umacauda pontuda e um par de asas reco%$idas sobre ascostas. 3 monstro passou direto e subiu pe%o camin$oque uti%i+amos $# pouco.
&ontinuamos parados por mais a%guns minutos, parae*itar qua%quer encontro com aque%e ser. :oi por sorteessa deciso. ogo passarammais dois seres iguais,
diferenciados apenas pe%as cores de suas escamas.Um era amare%o e o outro *erde. 9assaram ainda maisr#pido que o primeiro.
5o fundo daque%e imenso sa%o que est#*amos,ou*imos o bater de uma porta. 4ecidimos ento que omomento de prosseguir era este. Entocaute%osamente seguimos em dire2o a porta, pe%ocamin$o que as c$amas acesas no i%umina*am.
5presentem-se, poderosos
&ontinuei em passos r#pidos. 5pesar do medo, nadame impediria [note como + praticamenteautom"tico colocar o pronome o)l$quo logo ap0s
as palavras nada, no, ningu+m, jamais%%%%
.ssa + uma regra de colocao pronominal' " a
pr0clise >pronome 7A.9 do ver)o< quando
e!iste palavra de negao re#erindo-se ao
ver)o]de c$egar at min$a irm. U%trapassei Matt,mas no foi de*ido a min$a *e%ocidade, e%e aviaprevisto [previu o qu?] e parou a%guns metros afrente da porta enorme, que acabara de abrirbruscamente a min$a frente, demonstrando o queguarda*a. ADDB 5penas muita %u+, que transborda*a
de dentro do %ugar ofuscando min$a *iso.[treco um tanto quanto con#uso]
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5o me acostumar com a i%umina2o pude *er asi%$ueta de outro dem;nio que me obser*a*a. 8omouconta de mim a apreenso. Esta*a acabado agora, umser impiedoso espera*a min$a rea2o. Encara*a-mefriamente, com o%$os e/pressi*os em fria. Mas %ogomudou seu ponto de *iso, *irando a cabe2a emdire2o a Matt que esta*a se apro/imando%entamente. ogo disse com *o+ repugnante queesta*a nos aguardando $# muito tempo. Ento se*irou e entrou na sa%a i%uminada. Matt o seguiu semdemonstrar a%guma [ou nenuma reao, fca adica] rea2o de desagrado.
ogo o segui, pois este era nosso camin$o.
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mais assentos con"untos. 5que%e %ugar tornou-seumacorte. Est#*amos em um "u%gamento. 9oderia ser omeu, por ter matado o guardio dos mortos -- mepergunta*a.
Mas %ogo o mesmo dem;nio proc%amou que o ru seapresentasse. Uma cadeira apareceu na frente dostronos. Matt dirigiu-se at e%a e sentou-se, sorrindopara mim.
:iquei muito perdido, no sabia como contro%ar ospensamentos e no prestei mais aten2o no que odem;nio di+ia em seguida. Esta*a *endo as !gurasque apareciam, admira*a por segundos, !guras quese fami%iari+am com pinturas de an"os que surgiamsobre coros ce%estiais, "untamente com outrosdem;nios para formarem o "ri. 4euses e !guras de*ariados contos mito%'gicos apareciam para assistir oque seria o "u%gamento de Matt. :ina%mente presteiaten2o nos gritos do dem;nio. o%icita*a a presen2ada acusa2o. E todos *iraram suas aten2>esdiretamente para os tronos, *irei "untamente com osdemais e *i surgir de tr#s do a%tar uma pequena
!gura. 5o me apro/imar identi!quei Megan, -- min$airm.
Megan esta*a a min$a frente, com %agrimasescorrendo pe%o rosto, mas dirigiu-se diretamentepara um banco ao %ado do "ri e tornou-se um ob"etoim'*e%. [(egan tornou-se um o)jeto im0vel?Da #uq, Goo? Ao seria um ser?]
- 8odos de p para a apari2o dos "u+es. 0 gritou odem;nio.
5 porta por onde eu passei antes [ao inv+s de deonde eu passa*a anteriormente] se escancarou.
8odos se ca%aram. Um $omem camin$ou at o a%tar, eou*i a%guns coc$ic$os sobre quem era. cifer. 8i*eabrir espa2o para que continuasse seu camin$o semo%$ar para os %ados, e si%enciosamente sentou-se notrono mais bonito feito de ouro. ogo que sentou, aporta atr#s dos tronos se abriu no*amente,transmitindomais %u+ que antes, saindo a !gura deum $omem que me parecia fami%iar. 9or muitosquadros *i este rosto. Gesus &risto camin$ou com uma'tima postura e cabe2a erguida at o segundo trono,que %ogo se i%uminou como se fosse feito de pura %u+.
5%ma impura
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Estavam diante de nossos o%$os. :omos en!mconsagrados com o que $omens acreditam ser 3mi%agre. 5 imagem do en$or perante mim. &omtoda sua %u+ sendo transmitida.
Matt esta*a impressionado tambm. Mesmo e%e quenunca deu ninais de ser um de*oto de todo cora2o.Mas %ogo trocou seu o%$ar rapidamente para ae/presso de preocupa2o, perante os bai/os%amentos de min$a irm. entada pr'/imo ao "ri,como pro*a[(egan no seria uma acusada? .uat+ entendi o porqu de ela ser uma prova do
crime, mas isso s0 fca claro depois, e no
agora]de um crime.- Muito bem, sen$oras e sen$ores, dei/arei asapresenta2>es de %ado, pois acredito que este
"u%gamento, a%m de inti%, [in2til? julgamentono + in2til, se H2ci#er est" reali1ando, o que +
in2til so as apresentaEes, #ormalidades] ser#r#pido. cifer iniciou o que poderia ser o come2o do!m.
0 erei a promotoria e Gesus ser# a defesa. 8odos deacordo.
E todos que assistiam inc%usi*e o en$or, acenaramcom a cabe2a positi*amente.
- 5qui, como acusada de matar o prncipe das terrasdo u% Megan E/ceunsiar% Iocno pode mentir por
"# estar morta. 4iga seus pecados, $umana.
Megan %e*antou-see apresentou-se
- Matei por defesa das crian2as que cuida*a noorfanato. 3 prncipe &orbie que as amea2a*am porno ser*ir em nada para seu no*o p%ano de reinado.
- E antes disso, rou)astes% 0 a!rmou cifer.[H2ci#er, num par"gra#o anterior, utili1a o
pronome de tratamento voc e agora tu% u
usa a segunda pessoa do singular >tu< ou
voc]
- Roubei das p%anta2>es do duque para a%imentar ascrian2as, pois nossa *i%a no recebia nen$uma a"uda ameses.
- E ac$as...
Gesus interrompeu a acusa2o de cifer.
- 8odos n's sabemos o que passou para que este"amosaqui. Vamos %ogo ao principa%.
Espantei-me, pois a defesa no daria c$ances demin$a irm sair impune de seus crimes em *ida.
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- Muito bem, ento. 5 pena ser# perder a de%iciosaa%ma. 0 sentenciou cifer.
Matt %e*antou-se do banco do ru, em dire2o a
cifer e camin$ou ca%mamente, cabisbai/o,recusando a *ontade de o%$ar diretamente paraMegan.
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7/23/2019 Sob o Olhar Do Corvo
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3 cor*o pousou pr'/imo ao banco do ru, focandoseus grandes o%$os *erme%$os em Megan. 3%$osfamintos. Esperou apenas a ordem de ataque comoum anima% bem treinado.
- 6sso o certo? 0 perguntei 0 6sso compai/o? E%amatou o $omem que atra*essou com uma faca cegaseu cora2o. E%a defendeu seus maiores bens. Retiroudo mundo mais um tirano que s' fa+ia tudo de ruim aoseu po*o. 5cabar com uma a%ma pura por e%iminaruma impura certo?
&omo de esperado, nen$uma rea2o. 8odos ospoderosos aguarda*am apenas os mo*imentos docor*o que ainda o%$a*a !/amente para Megan.
- Eu... MatHet 8intange% )e%eniaur... ucessor pordireito das terras do sul, o#ereomin$a a%ma paraque a a%ma de Megan E/ceusiaur, assassina por%egtima defesa de meu irmo, se"a %impa e puri!cadacomo sempre foi em *ida.
Nen$uma rea2o, o cor*o ainda encara*a Megan commuita cobi2a.
- 9arece que %in$agens e poder em *ida ainda no soimportantes aqui. 0 disse Gesus. 0 Ento me diga rapa+,por qua% moti*o se ofereceu no %ugar de%a.
- Min$a a%ma, en$or... -&ontinue. - &arrego muitosmortos em min$a a%ma.
- Mas foi por obriga2o. 9ara defender nosso %ar. 9ara
defender a *ida de quem am#*amos. 0 gritei.
3 p#ssaro grasnou uma *e+, mas continuou a o%$ardiretamente para Megan. cifer ento com ansiedadegritou
- :ique ca%ado, idiota. ua $ora *ai c$egar... im, sua$ora *ai c$egar. 0 abai/ando o tom de *o+ continuou.0 9osso e/ecutar a senten2a ento?
- Espere. 0 so%icitou Matt. 0 No pode %e*#-%a. Eu %$edei meu amor, todo um amor. Min$a a%ma pertence ae%a.
3 cor*o grasnou muito a%to e de repente come2ou a*oar en%ouquecidamente. 4eu muitas *o%tas ao redorde Megan e retornou a seu po%eiro encarando (attcom seus o%$os *erme%$os.
Muitos coc$ic$os come2aram a dominar o sa%o e %ogo
se tornaram baru%$os que no se podia entender.Gesus ento se %e*antou sua*emente e disse
[&or #avor, menos adv+r)ios%%% Gesus est"
pedindo]
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7/23/2019 Sob o Olhar Do Corvo
15/19
- eu p#ssaro aceitou. &omo de esperado, e%e adora oamor. Esse sentimento que muitos aqui despre+am
apenas por no con$ecerem.
Megan ento come2ou a c$orar mais a%to.
Ento entendi. 4esde o inicio de nossa ami+ade. Mattsa%*ou min$a *ida gra2as a Megan. utou ao meu %adopra estar pr'/imo de%a, guardou nossa cidade poramor a e%a. E %utou apenas pe%o amor de%a. Em suas%agrimas esta*am o amor que sentiam um pe%o outro.
Matt in*adiu o inferno para resgatar a a%ma de min$airm. 3 amor de%es esta*a sempre *i*o, mesmo ap's amorte.
&ompai/o maior que tudo
3 amor de%es superou os %imites entre a *ida e amorte. Matt renegou sua fam%ia ma%*ada pe%a maispura mo2a do su%. Megan cuidou sempre do pr'/imo,mas do que a si mesma. E o destino os uniu e os!+eram bata%$ar contra o pior dos ma%es.
- Espero que eu possa ir embora agora. 3 meu cor*oaceitou a%ma desse pobre apai/onado. 6sso quer di+erque a pena da garota ser# apenas adiada. E%a ter# desuportar a eternidade da morte. 5t en!m poderretornar aos *i*os. e me permitem...
- Esperem. 0 gritei. 0 E%a no ser# sa%*a?
Gesus tomou a frente para responder
- No entenda ma%. E%a est# morta, s' continuar# coma a%ma *i*a. E quando esti*er pronta retornar#.
- E o sacrifcio de Matt foi em *o?
cifer no suportou
- Iaroto, *oc c$ato. eu amigo fe+ um trato.Ningum sobre*i*e a um trato comigo. E%e perdeu aa%ma e no retornar# mais.
- Mas e%es se amam. &omo podero continuar sem aa%ma que os comp%ete?
- Red... 0 come2ou Matt. 0 Voc foi um irmo para
mim. 8odas as bata%$as ao seu %ado. 4e*o mais a *ocdo que *oc a mim. ua irm foi tudo para mim. '%amento que em *ida ten$amos escondido isso de*oc.
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7/23/2019 Sob o Olhar Do Corvo
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Meu irmo. Matt foi um irmo. 5mou min$a irm, e%embrando tudo que passamosJ os o%$ares quetroca*am. Eu s' no percebi na $ora, mas e/istiamuita pai/o entre os dois. E pensando me%$or, eusabia e aceita*a. Eu os ama*a como min$a nicafam%ia.
3 cor*o grasnou uma u%tima *e+. Ento cifer deu osina% para a e/ecu2o. 8odos !caram em si%encioabso%uto.
Vi nos o%$os do cor*o um bri%$o, um o%$ar desatisfa2o. Mas a%go muito mais poderoso c$amoumin$a aten2o. Uma %u+ bem forte ofuscou min$a*ista, uma %u+ que parecia e/istir apenas para mim.Em apenas a%guns mi%simos de segundosenti a %u+*indo em min$a dire2o. Deu-me for2as e muitacoragem. 5pertei forte min$a espada e ataqueiqua%quer coisa que esti*esse em min$a frente.
Muitos suspiros foram mantidos pe%o eco do sa%o.&om o sbito ataque, acertei diretamente o o%$o docor*o, que ao meu %ado parecia maior que uma a*e de
rapina. cifer contra-atacou e com seu poder meergueu no ar, parecia que me enforca*a bra*amente.
- o%te-o, cifer. Eu preca*i que os $umanos eramsurpreendentes.
- urpreendente? 6sso um afronta. &astigarei essaa%ma pessoa%mente por toda a eternidade.
- 6sso no um descaso, isso compai/o. 5contece
raramente na *ida e por isso, muito *a%ori+ado.
3 cor*o deu sina% de *ida, mesmo com um o%$operfurado %e*antou v/oe *o%tou ao po%eiro pr'/imo dobanco do ru. 3 pb%ico agora dei/a*a o %oca% damesma forma que c$egaram. 3s dem;nios saaminconformados com o que tinam aca)ado depresenciar.
Megan se apro/imou e abra2ou-me forte, a"udando a
%e*antar meu corpo e/austo.
&uidados do amor
Gesus iniciou a defesa
- Megan. Voc dedicou toda a *ida a cuidar daspessoas, mesmo daqueles que no conecia.
&uida*a principa%mente de seu cora"oso e descuidadoirmo mais *e%$o Red. &uidou de di*ersas pessoas edi*ersos prob%emas feridos, famintos e perdidos nomundo, como Matt que no encontra*a moti*os para
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*i*er, at o primeiro o%$ar trocar com *ocJ Red, quedesde pequeno %utou pe%os mais fracos enecessitados. 8reina*a duro por ac$ar que a %uta seriaa nica das respostas p%aus*eis. Mas nunca ergueusua espada em primeiro. Fata%$ou contra Matt pe%a$onra de suas terras, acreditou que a disputa de seupai era sua tambm. Mas percebeu que a ami+adepode e/istir em qua%quer circunstCncia.
5ssim como uma 1or pode nascer no deserto. Matt,desde a infCncia soube dos p%anos de sua fam%ia, e osabandonou para tentar se sentir %i*re de todo ma% quee%es fa+iam. Nunca pediu fa*ores e ainda *i*ia com
orgu%$o, sempre fornecendo a%go em troca para aspessoas que %$e a"uda*am. 6niciou inmerascontribui2>es por todo %ugar que passa*a. 5"udoumuitas pessoas que no podiam cuidar de si mesmas.:oi o $omem que tudo podia, mas desistiu de tudo aodescobrir que seu irmo, que tanto amou e cuidou, operseguia. 3 irmo que no suportou perd-lopara opo*o.
- E aonde quer c$egar com tudo isso? 0 perguntou
cifer.
- ou a defesa e estou defendendo meus c%ientes. 0*o%tando sua aten2o para n's, continuou. 0 Matt, seu
destino era encontrar um destino e o de Megan eraaguardar o destino. 3 destino dos dois era o mesmo, odestino de um era o outro e sempre ser# em qua%quer*ida que ti*erem.
- Meu destino, en$or. 0 comecei. 0 7 fa+er com que odestino de%es se"a rea%idade.
- )umm... 0 bufou cifer. 0 ei como isso *ai acabar.
- Ru, apresente-se. 0 brandiu Gesus.
- Eu, ReKdmond E/ceuciar, 4uque das terras dosudeste por direito $onor#rio, $er'i que carrega
di*ersas mortes na a%ma, entrego min$a *ida, quepertence a min$a fam%ia Megan, sa%*a dacondena2o eterna por Matt, ca*a%eiro que sa%*oumin$a *ida por compai/o. Entrego min$a a%ma paraque a pena de ambos se"a e%iminada. E o destino de%esrea%i+ado.
3 cor*o grasnou sem demora e encarou diretamente ofundo dos meus o%$os. enti meu corpo conge%ando.E/c%ama2>es e gritos soa*am pe%os meus ou*idos,
mas tudo foi !cando inaud*e% e ao meu redor tudoescuro. 3 o%$o do cor*o foi !cando maior.
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- 9rotegerei o destino de *ocs, disse --mesmo semsaber se ainda e/istiaa%gum para ou*ir.
9r'%ogo 0 Mem'rias do $er'i
- &uidado. 0 disse a menina. 0 9arecem fo%$as fr#geis.
- o mesmo fo%$as muito *e%$as. &onsegue %er? 0disse o garoto.
- 7 uma be%a %etra. Ve"a, a data. o de LO. Nossa,como p;de aguentar mais de quin$entos anos? 0 disse
a garota.- No sei, mas %eia.
- 5qui di+ P9e%a gra2a dos cus posso escre*er sobremin$a u%tima passagem no mundo dos *i*os. Mas coma mesma gra2a dos cus, poderei estaracompan$ando e protegendo por toda a eternidademin$a fam%ia, com o o%$ar que ama%di2oou min$aa%ma. 4aqui em diante os cus estaro comigo por
cada *;o "unto daque%es que entreguei min$a a%ma.- Nossa. 7 um tipo de $ist'ria de terror? 0 perguntou ogaroto.
- 9arece um poema, ou um conto sobre di*indades.
- 8em um subttu%o ai PUm passo importante.
- 9odemos %er, pois parece que est# tudo em ordem.3 casa% de "o*ens ento saiu da %i*raria com omanuscrito antigo em mos. 4istrados com a capaescura do pequeno livro, no percebiam que umcarro em a%ta *e%ocidade descia a rua, com o motoristabbado ao *o%ante. 3 casa% esta*a prestes aatra*essar a rua, mas ainda no *iram a apro/ima2odo carro.
3%$a*am o %i*ro quando um p#ssaro negro passougra%$ando perto de suas cabe2as. 5ssustados com obaru%$o puderam parar, e *iram o carro passar muitopr'/imos de onde esta*am.
- 3 que foi isso? 0 perguntou o garoto.
- 9arecia um cor*o. 0 disse a garota.
Augesto PE continuaram camin$ando, sem se darconta que o passado e o presente foram %igados pe%o
cor*o imorta% ou sei %# o qu. ' o desfec$o que!cou fa%tando a%go.
o Q$Lmin$ do dia de abri% de OL e eu!na%mente terminei de %er 0 e re*isar o seu conto.
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9arabns, o !na% foi triunfante e $onroso, e o pr'%ogofoi inesperado. Um tipo de desfec$o que a maioriadas pessoas, inc%uindo eu, no imaginaria.
5 bateria do meu notebooS *ai acabar %ogo porqueeu estou no %itora%, e como tem uma *entaniadesgra2ada %# fora, ac$o que a energia acabou. &oisanorma% por aqui.
Eu imaginei o cor*o, imaginei o trono de Gesus egostei do tom sarc#stico do capeta, ou cifer, comoquiser. 4escu%pa se eu corrigi demais, pode ser queeu ten$a co%ocado muitas normas onde no de*eria$a*er, mas uma mania min$a e ponto !na%.
4ei/e seu te/to 1uir mais, sem tantos ad*rbiosTpa%a*ras terminadas em -mente, comoPsua*emente, ca%mamente, etc., porque soam muitorepetiti*as e sobrecarregam a %eitura. &uide tambmcom co%oca2o pronomina% e e/cesso de *erbos. uadescri2o est# boa, e os di#%ogos tambm. )ou*euma *is*e% e signi!cati*a me%$ora da escrita no !na%do conto. Escre*er e/ige pr#tica e dedica2o. E *ocescre*e bem. Fei"os 4
Editado e re*isado por Me%issa =ampronio.