reescrevendo sob um novo olhar - 5° ano a - 2013

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A partir de um conto clássico muito conhecido pelos alunos, o conto é reescrito só que a partir do ponto de vista de um determinado personagem, selecionado por eles. Assim, a história passa a ter um narrador diferente, antes onisciente - aquele narrador que tudo sabe sobre a história - e agora um narrador personagem - que saberá apenas o que viveu ou o que lhe contaram - com esta nova perspectiva, o desafio é como escrever o conto de maneira que contemple os principais episódios do texto original e não descaracterizar os personagens.

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Page 1: Reescrevendo sob um novo olhar -  5° ano A -  2013
Page 2: Reescrevendo sob um novo olhar -  5° ano A -  2013

ÍNDICE

LOBO

Ana Carolina Garcia Falcão........................................................................ 3

Carolina Marques Saad............................................................................. 6

Dávor Jun Mendes Obata.......................................................................... 8

Felipe Cury Sonnewend............................................................................. 10

Gabriel Calil Schmidt................................................................................ 13

Gabriela Farias Akkari............................................................................... 15

Isadora Hanff Guena................................................................................ 17

Laura Torres Ignoto.................................................................................. 20

Lucca Hayashi Maul Silva.......................................................................... 23

Matheus Talatinian Caruso........................................................................ 25

Pedro Junji Honda Sakamoto..................................................................... 27

Rafael Avellar Gomes de Oliveira................................................................ 30

Sophia Grassi Ramoska............................................................................. 32

CHAPEUZINHO

Débora Constanza Troncoso Garcia............................................................. 34

Felipe Calegaris Marins de Paulo................................................................. 36

Fernanda Pareja dos Santos Balaró............................................................. 38

Larissa Salomão Escobar...........................................................................

40

Mariana Stellino Ahmar.............................................................................

42

Rafaela Correia Maciel..............................................................................

44

CAÇADOR

Felipe Kenzo Ohara Sakae.........................................................................

47

Gabriel Henrique Kobayashi Corrêa............................................................. 49

Pedro Cajado Pimentel.............................................................................. 51

Roberta Aulicino....................................................................................... 53

Thiago Kim Marcovic................................................................................. 55

Thomas Johann Hillermann Gomes............................................................. 57

MAMÃE

Gabriela Tiba Katsuragawa........................................................................ 59

Júlia Fernandes Bacha dos Santos.............................................................. 61

Nicole Sophie Elise Cunha Euser................................................................. 63

VOVÓ

Giselle Rautmann Cesarino Linhares........................................................... 64

Page 3: Reescrevendo sob um novo olhar -  5° ano A -  2013

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INTRODUÇÃO

Caros leitores,

Nós, alunos do 5° ano A, ao longo do ano, fizemos um projeto chamado:

“Reescrevendo sob um novo olhar.” Inicialmente lemos algumas versões do

conto da Chapeuzinho Vermelho para relembrar da história original. Um dos

objetivos do projeto era escrever a história através de um outro foco narrativo,

ou seja, em primeira pessoa, para isso cada um de nós escolheu um

personagem.

Depois escrevemos a primeira versão, pensando em alguns aspectos: manter

as características dos personagens, como por exemplo, o lobo ser mau, a

Chapeuzinho ser ingênua...; escrever os principais episódios e seu contexto

original e não escrever uma cena que o seu personagem não viveu.

Ao longo da produção do texto, fizemos diversas atividades sobre a mudança

do foco narrativo para nos auxiliar na escrita da segunda versão.

Durante esse processo de escrita fizemos algumas revisões para voltar ao

texto, retomar os equívocos e pensarmos em algumas soluções.

Uma das grandes dificuldades do projeto foi criar soluções para não utilizar o

narrador onisciente nos trechos em que o personagem não aparecia e também

não adivinhar sentimentos e pensamentos, como por exemplo: “achei que ele

ia me comer, pois estava com uma cara de fome!”

Um dos pontos positivos do projeto foi ler a primeira versão e a última e

perceber como evoluímos na escrita do texto, e o que no início era um grande

desafio se tornou uma aprendizagem conquistada.

Com a última versão pronta e digitada, iniciamos o processo de finalização:

como seria a capa, a contracapa, o índice, a organização dos textos e

finalmente as ilustrações. Tudo discutido coletivamente!

Agora que você conheceu um pouco mais sobre o projeto do nosso livro,

divirta-se com nossas incríveis histórias!

Boa leitura!

Um abraço do 5° ano A.

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Chapeuzinho Vermelho

Ana Carolina Garcia Falcão

Era uma vez, eu o lobo, estava passeando na floresta quando encontrei uma

casa. Eu estava há dias sem comer e minha barriga estava roncando tão alto que dava para ouvir do outro lado do mundo, pensei que se eu entrasse

sorrateiro na casa poderia comer uma pessoa ou duas, e então, quando eu estava prestes a fazer a minha entrada pavorosa, uma mulher começou a falar

e eu me escondi embaixo da janela que tinha bem ao lado da sala e consegui

ouvir a conversa sem ninguém me ver. E a mulher disse:

- Chapeuzinho Vermelho leve estes doces para a vovó que está doente.

E uma menininha disse:

- Está bem mamãe!

Quando saí de baixo da janela vi uma menininha, que eu suspeito que seja a Chapeuzinho Vermelho. Primeiro porque ela estava usando um chapéu

vermelho e segundo, porque ela pegou uma cesta de doces e saiu saltitando pela floresta, cantando uma musiquinha irritante que eu tive que aturar.

Quando saí para a floresta ela esbarrou em mim e, aproveitando a oportunidade de conseguir informações, me fingi de bonzinho e perguntei:

- Olá menina, qual o seu nome?

E ela respondeu:

- Meu nome é Chapeuzinho Vermelho.

Para não levantar suspeitas do meu plano fingi que não sabia o que ela estava

fazendo e perguntei:

- E o que está fazendo na floresta Chapeuzinho?

- Estou levando esses doces pra casa da vovó que mora do outro lado da

floresta. Ela está doente e para ajudá-la a melhorar preciso levá-los. E também quero visitá-la porque faz tempo que não a vejo.

Quando ela falou isso uma ideia brilhante tomou conta de mim.

- Bom já que você vai levar esses doces para lá, por que não leva algumas

flores também? Tem umas flores lindas na campina de diversas cores. Elas são maravilhosas, sempre pego algumas.

- Boa ideia! Mas, onde fica a campina seu lobo? Porque eu não conheço muito a floresta, sempre fico em casa.

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- Se você entrar bem fundo da floresta verá uma trilha, então você vai seguir

essa trilha até encontrar uma macieira, depois você vai sair da trilha e seguir

reto e chegará!

- Obrigada seu lobo, eu vou lá buscar.

Quando a Chapeuzinho foi pegar as flores eu saí correndo para casa da vovó. Bati na porta.

- Quem é? - perguntou a vovó.

E com a voz de uma criancinha mimada eu falei:

- É a Chapeuzinho!!!!

- Pode entrar a porta está aberta.

Quando entrei a vovozinha ficou desesperada e gritou o mais alto que podia, mas ninguém conseguiu ouvi-la, achei muito bom! Engoli-a por inteiro, abri

seu guarda-roupa e coloquei suas roupas. Olhei para a janela para ver se a Chapeuzinho estava chegando e quando a vi pulei na cama. Ela chegou e

gritou:

- Posso entrar!?

- É só girar a tranca minha queridinha! – Eu respondi com a voz de uma

velhinha coroca, para ela achar que era a sua vovó.

Quando ela entrou começou a fazer umas perguntas:

- Que olhos grandes você tem?

- É para te ver melhor minha querida.

- Que nariz grande você tem?

- É para te cheirar melhor minha querida.

- Que orelhas grandes você tem?

É para te ouvir melhor minha querida.

Essas perguntas eu já imaginava porque com meus olhos esbugalhados, meu focinho enorme e minhas orelhas do tamanho de uma montanha era meio

difícil de alguém não desconfiar. Mas a última pergunta me pegou completamente de surpresa!

- E que boca grande é essa?

Eu não tinha outra escolha a não ser contar a verdade! Então pulei da cama

tirando e rasgando as roupas da vovó e gritei:

- É para te comer melhor!!!!!

A menininha indefesa não podia fazer nada e ficou desesperada gritou, gritou e

gritou, mas não tinha ninguém por perto.

Eu a engoli em um passe de mágica e, nesse momento, percebi que meu plano

tinha dado certo, e como agora estava completamente alimentado. A única coisa que precisava fazer era dormir, porque estava muito cansado, mas

também depois de tudo isso...

Page 6: Reescrevendo sob um novo olhar -  5° ano A -  2013

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Quando acordei, vi o caçador apontando uma espingarda para mim e a Chapeuzinho e a vovó do seu lado, quando fui correr para o lago porque

estava morrendo de sede, vi que minha barriga estava costurada, mas também estava pesada, não sei por que já que o caçador havia tirado a

Chapeuzinho e a Vovó de dentro dela.

Por causa do peso da barriga, caí no chão e saí rolando, quando vi o lago,

gritei o mais alto que pude e thibum!!!!!!!

Fingi que tinha me afogado para o caçador não atirar em mim. Quando não

tinha mais ninguém lá, me levantei e saí correndo para a floresta, para nunca mais ser visto pelo caçador, a Chapeuzinho e a vovó. Encontrei outros lobos na

floresta, e contei para todos eles a minha história emocionante, em que quase morri só para encher minha barriga.

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Chapeuzinho Vermelho

Carolina Marques Saad

Eu, Lobo Lobeste III, estava passeando pela floresta, quando ouvi uma música

horrível e estrondosa: “Pela estrada afora eu vou bem sozinha...”. Achei aquela música chata. Quando ouvi “bem sozinha”, e vi a menina, saí correndo para

assustá-la. Então, pulei na sua frente e falei:

- Olá, menina.

E ela respondeu com uma doce voz:

- Olá, senhor! Tudo bem? O senhor está indo onde?

- Eu estou sem rumo. E você?

Então, pensei em enganar essa menina para ver o que ela tinha na sua

maravilhosa cesta.

- Estou indo para a casa da minha vozinha.

Ocorreu-me que essa conversa tinha muito potencial! E resolvi perguntar mais detalhes do caminho:

- E onde fica?

- É um chalé distante da cidade.

- Pegue aquele outro caminho, lá tem várias florzinhas para você dar para a

vovó.

- Obrigada, até logo – disse a menina.

Page 8: Reescrevendo sob um novo olhar -  5° ano A -  2013

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Então, sabendo dessas informações interessantes, eu saí correndo para a casa

da sua avó. Bati na porta. “Toc toc toc”.

A vovó disse:

- Pode entrar minha netinha, a porta está aberta!

- Olá vovó! – respondei disfarçando a minha voz para ela não perceber que eu, um lobo feroz, estou na sua porta!

Com um salto enorme e elegante, dei uma abocanhada só na vovozinha. Rapidamente, coloquei sua roupa e deitei em sua cama. Espalhei farinha no

meu nariz, como se estivesse doente. De repente bateram na porta e perguntei:

- Quem é?

- É a Chapeuzinho vovó! Trouxe doces, vinho e um bolo!

Então era isso que tinha na cesta!

- Pode entrar!

- Oi vovozinha, você está doente mesmo. Por que seus olhos estão tão grandes?

- É para te enxergar melhor!

- Por que o seu nariz está tão grande e molhado?

- É para sentir o cheiro dessas flores que você trouxe!

- Para que esses dentões?

- Ué, não é muito simples? É para te devorar!

De repente ela deu um grito e em um salto mortal, abocanhei a menina. Então me senti muito cheio e fui dormir. Acordei e estava com sede. Resolvi ir beber

água no riacho. No caminho senti a minha barriga pesando um pouco. Aproximei-me do riacho, dei uma cambalhota e caí na água. Fui levado pela

correnteza até uma ilha onde três leitões conversavam que um caçador tirou uma velha e uma menina da barriga de um lobo. Achei que esse lobo era

muito semelhante a mim e descobri que este lobo era eu, e que elas não estavam mais dentro de minha barriga. A partir desse dia vivi minha vida

procurando um jantar. Mas essa é uma outra história...

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Chapeuzinho Vermelho

Dávor Jun Mendes Obata

Eram os meus dias de sorte, sempre conseguia o que queria e caçava muito

bem. Um dia, estava andando pela floresta e ouvi uma mulher dizendo para uma menininha:

- Chapeuzinho, leve a cesta para sua avó, ela está doente.

Tentei descobrir de onde vinha à voz e quando a menina saiu de uma casa

bolei um plano e fui lá falar com ela, com intenções de roubar a cesta e comê-la e a avó.

- Olá, o que está fazendo? E qual é seu nome?

- Sou Chapeuzinho Vermelho, e estou levando a cesta para minha avó, ela

esta doente.

- Oh meu Deus! Me passe o endereço, quero ajudá-la. Vou levar um suco

delicioso. - disfarcei

- É na aldeia vizinha, casa número 8.

- Que tal você pegar lindas flores? – sugeri.

- Ótima ideia. – respondeu

E lá se foi pela floresta. Eu muito inteligente, também muito rápido, corri para

casa da avó de Chapeuzinho Vermelho, com a intenção de comer os doces de dentro da cesta, a menina e a avó.

Quando corria, reparei um caçador que ignorei. Odeio caçadores. Corri com tudo para casa da avó e não parei nem para comer um lanchinho, mesmo com

muita fome. Minutos depois, estava na frente da casa, bati na porta e com a voz mais fina que consegui disse:

-Oi vovó! Vim aqui para te dar uma cesta, cheia de delícias, olha que neta linda que a senhora tem.

-Entre, a porta está aberta! - exclamou a avó de Chapeuzinho.

E não dei nem um segundo pra velha e a devorei, a velha não era

suculenta e após me disfarçar, aguardei na sua cama a chegada da menina. Vinte minutos depois,

ela bateu na porta, sou rápido não? E Chapeuzinho gritou:

- Cheguei vovó!

A porta já estava aberta, nem sei por que ela gritou. Então, ao me ver perguntou:

- Por que seu ouvido está tão grande? Está com inflamação?

Respondi:

- Para te ouvir melhor.

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- E a respeito do seu nariz e da sua boca?

- Para te cheirar melhor e para te...

Comi a menina, e ao contrário da avó ela era saborosa e dormi. Quando acordei me surpreendi, o caçador estava apontando uma arma para mim.

- Surpresa! - ele gritou

Me fiz de desentendido e falei:

- Olha o respeito seu intruso! Alguém te chamou aqui por acaso? Agora caçador invade a casa dos outros?!

Ele nem respondeu, atirou três vezes em mim. Resisti, mas tinha muita dor e não conseguia nem me levantar, então de repente o caçador cortou minha

barriga, vi duas meninas saindo e desmaiei.

Não sei o que fizeram comigo depois disso. Quando acordei estava com dor, no

meio de um rio. Minha barriga estava pesada parecia ter algo dentro dela, quando vi cair uma pedra de dentro dela, então consegui tirar todas de dentro

e me abrigar em uma gruta, sobrevivi, porém vivi para sempre na gruta.

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Chapeuzinho Vermelho

Felipe Cury Sonnewend

Em uma bela manhã, eu estava caminhando pela floresta que fica perto de um vilarejo, com muita fome. De repente escutei umas vozes que vinham de

dentro de uma casa do vilarejo, pensei que lá poderia ter comida. Aproximei-me e escondido escutei a conversa.

- Chapeuzinho, leve bolo e vinho para sua avó que está doente.

- Está bem mamãe.

- Mas não saia da trilha, pois é muito perigoso.

- Tudo bem mãe! Volto já!

- Tome cuidado minha filha!

Nesse momento pensei que poderia ir atrás da garota para arranjar um almoço com as comidas de sua cesta. Fui atrás dela e quando nós já estávamos bem

longe da vila eu a chamei:

- Garotinhaaaa!!!

Ela olhou para trás e respondeu:

-Oi senhor lobo, tudo bem?

-Sim! Qual é o seu nome?

Para disfarçar minhas intenções, resolvi

perguntar qual era seu

nome, assim não levantaria suspeitas e

poderia enganá-la.

- Meu nome é

Chapeuzinho Vermelho.

- Que nome bonito!

- Obrigada! Você é

muito gentil.

Acho que ela já estava

caindo na minha.

- Onde você esta indo

com essa cesta?

- Eu vou até a casa de

minha avó, levar bolo

e vinho.

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- Ei Chapeuzinho, você não esta vendo em nossa volta estas flores

maravilhosas? Por que não pega algumas para ela?

- Boa ideia lobo! Obrigada.

- E onde fica a casa de sua avó?

- É no alto da montanha, perto de um rio e tem uma árvore enorme que fica do lado da casa.

- Até logo lobo adorei te conhecer.

- Até logo Chapeuzinho!

Ahaha, meu plano começava a dar certo! Eu disse para Chapeuzinho pegar flores para eu conseguir chegar à casa de sua avó antes dela.

Subi a montanha e só consegui achar a casa por causa da árvore gigante que havia do lado da casa. Bati na porta e com uma voz fina para enganar a velha

disse:

- Olá minha vovozinha querida, sou eu sua netinha Chapeuzinho Vermelho.

- Olá querida, não posso levantar porque minhas pernas estão muito fracas, então por isso deixei a porta aberta para que você pudesse entrar.

Foi só abrir a porta, dar três passos e abrir a boca e a velha estava na minha

boca. Depois disso coloquei a sua roupa... ECA!! E deitei na cama.

Depois de uma meia hora, alguém bateu na porta e então eu perguntei:

- Quem é?

- Sou eu vovó, Chapeuzinho Vermelho.

- Ah minha querida, que saudades! Pode entrar.

- Olá vovó. A senhora esta meio estranha, não acha?

- Sim, a doença me deixou desse jeito.

- Mais vovó! Pra que esse nariz tão grande?

Tive que inventar o que vinha primeiro na minha cabeça.

- É para cheirar o seu maravilhoso perfume de rosas minha querida.

- Mais vovó e essa orelha desse tamanho?

- É para te escutar melhor.

- E essa mão desse tamanho?

Nessa hora já queria pular em cima dela e comê-la com uma bocada só. Mais

então ela me perguntou:

- Mas vovó, pra que essa boca tão grande?

Nesse momento eu falei:

- É para te comer melhor!

Em uma bocada engoli a garotinha inteira! Depois disso, fiquei na cama

deitado, mas estava muito cansado e caí no sono. Quando acordei estava com

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a barriga imensa e pensei: “Nossa, eu não me lembro de ter ido dormir com

minha barriga desse tamanho...”.

Depois de um tempo, fiquei com muita sede e fui tomar água em um rio próximo. Chegando ao rio estava quase morrendo de sede porque com o peso

da minha barriga eu andava muito devagar. Cheguei perto do rio, mas quando fui beber... Escutei um barulho atrás de mim. Quando me virei para olhar, vi

que era o caçador, a Chapeuzinho e a vovozinha. Fiquei assustado e percebi que a Chapeuzinho e a vovó não estavam mais na minha barriga. Então eu

perguntei:

- Como vocês saíram da minha barriga?

E o caçador respondeu:

- Aah lobo! Você não é páreo para mim! Eu cortei sua barriga e tirei as duas de

dentro e enchemos sua barriga com pedras!

Eles me empurraram no poço, mas eu consegui sobreviver graças a meu filho

que passava por perto e me salvou! E agora estou aqui contando essa história na minha caverna, para minha família!

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Chapeuzinho Vermelho

Gabriel Calil Schmidt

Olá! Eu sou o Lobo Mau da história dos três porquinhos, conhecem? Mas hoje é

uma história muito mais interessante...

Numa manhã muito ensolarada, vi uma casa no meio do bosque e como sou

tão curioso, espiei pela janela e vi uma menina de chapéu vermelho e ouvi uma mulher do lado dela falando: ”Leve esse bolo e vinho para sua vó para ela

ficar melhor! E não entre no caminho escuro do bosque”.

Eu claro, também sou comilão, e queria o bolo e o vinho, então fui à procura

da menina. Quando eu a achei, ela se assustou. Eu falei pra ela que estava muito bonita hoje e que podia até pegar algumas flores para sua avó, então

ela disse:

- Como você sabia que eu ia para casa da minha avó?

E eu respondi que era só intuição e fiquei com muito medo que ela descobrisse o meu plano.

Ela se distraiu tanto com as flores do bosque, que eu saí de fininho e corri tão rápido, mas tão rápido que logo encontrei a casa da vovó que era no meio do

nada e, claro né, já fui entrando.

Nela tinha uma cozinha, um quarto e uma velha dormindo em uma cama que estava no meio da sala. Eu dei um grito e ela acordou. A velha me viu e em

uma bocada só a comi, apesar de não muito apetitosa, o prato principal viria depois, o bolo.

Eu vesti uma roupa que estava no armário e deitei na cama, esperei e esperei muito tempo. Quando a menina de chapéu vermelho finalmente chegou, eu

não sabia o nome dela então a chamei de netinha. Ela chegou entrando e falou bem assim:

- Oi vovó!!

- Oi minha netinha, como vai você?! - Imitei a voz da vovó

- Vou bem, mas... Sua cara inchou?? Seu nariz está tão grande, suas orelhas também, sua boca maior ainda!!

- A boca!! É para te comer melhor!!!

Eu tirei a fantasia e dei um pulo, abocanhei a menina e peguei o bolo e vinho.

Empanturrei-me de bolo e bebi a garrafa inteira de vinho e fui tirar um cochilo

na cama do meio da sala. Ouvi um barulho e acordei, a menina e a vovó estavam saindo de minha barriga

e o caçador estava lá. Ele gritou:

- Ele acordou!! - Achei que era um sonho, achei

que estava em trabalho de parto nesse tal sonho e desmaiei.

E quando acordei, me levantei e fui beber água no lago, cai no lago, mas como sabia nadar e era

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muito esperto fiquei um tempo debaixo da água, olhei para fora não tinha mais

ninguém.

Saí do lago e de repente eu cuspi uma pedra e fui cuspindo até sentir minha barriga vazia. Um pouco depois, ouvi algumas vozes dizendo:

- Finalmente aquele lobo não vai mais incomodar!!! Não é?!

Fui para minha casa e passei uma vida boa na minha casa até esse momento,

que estou contando essa história para voc... Acharam-me, estão batendo na porta, não, não, não me leve, me deixa pegar o bolo!!! AHHHH!!!

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Chapeuzinho Vermelho

Gabriela Farias Akkari

Há muito tempo sou conhecido como lobo mau da floresta, todos me odeiam

nessa região, ninguém gosta de lobos. Bom, nesse momento estou morto de fome na minha casa esperando um jantar.

Minha vida já foi bem divertida, caçava criancinhas todo dia, e todo dia tinha um belo banquete, mas agora não como nem um bracinho há dias! Mas hoje

minha sorte vai mudar porque ouvi falar que a bobinha da Chapeuzinho Vermelho vai passar pela minha toca para visitar a tal da avó dela, huuummm

só de pensar me dá fome, é hoje que vou ter um belo almoço.

Depois de um tempo ouvi passos na floresta e vi que era a menina, como

queria enganá-la, comecei uma conversa:

- Bom dia, Chapeuzinho!

- Oi seu lobo, o senhor vai bem?

- Vou bem sim menininha. Mas onde você está indo?

- Estou indo levar bolo e vinho para minha querida avó, ela está doente.

- Aonde sua avó mora?

- Ela mora debaixo dos carvalhos.

Ela é muito boba e nem desconfia de nada.

- Por que não colhe flores, linda menininha? Sua vovó gosta de flores não é?

- Tem razão! Ela vai gostar.

Vou deixá-la ocupada e ir para casa da avó, hehehe, eu tenho um plano –

pensei. Deixa-me ver se lembro onde é a casa da avó dela, é debaixo dos carvalhos, fui correndo para lá. Quando cheguei resolvi bater na porta e falei

com a voz de uma menininha:

- Posso entrar?

- Quem é?

- Eu sou sua neta, a Chapeuzinho Vermelho, e trago doces pra você.

- Pode entrar querida! A porta já está aberta!

Eu empurrei aquela porta de madeira antiga e enferrujada e entrei. Abocanhei

a velha, e de tanta fome que estava a abocanhei sem dar uma mordida só, peguei suas roupas e as vesti, depois deitei na cama e ouvi a Chapeuzinho

entrando e já chegou dizendo:

- Ai vovó, senti sua falta! A senhora já está melhor? Como vai a vida? Sentiu saudades, vim com doces, vinho e flores para a senhora se sentir melhor, a

senhora comeu alguma coisa hoje?

Era tanta pergunta para responder que quase fiquei louco, mas finalmente ela

mudou de assunto.

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- Vovó... A senhora está um pouco diferente... Que olhos grandes... Que eu

me lembre seus olhos eram menores.

- Minha querida, esses olhos são para te ver melhor.

- E essas orelhonas?

- É para te ouvir melhor sabe, ando meio surda.

-E esse narigão!?

- É para te... Cheirar melhor!!- Certo, mas, e essa boca gigantesca?

- Ah isso, isso... É para te comer melhor.

- O que?

E eu a comi, e pensando que estava tudo bem, resolvi tirar um cochilo e acabei dormindo.

Acordei com uma batida de porta, fingi que estava dormindo e vi

aquele maldito caçador entrando. Ele cortou minha barriga! Pensei

em fugir e come-lo, mas pensei

que o caçador poderia me dar um tiro, então fiquei quieto.

Depois de um tempo, o vi tirando a vovó e a chapeuzinho da minha barriga, logo que ele fez isso quase pulei da cama e comi todos, mas pensei que o

caçador poderia me matar e era muito arriscado, porque o caçador estava com uma arma e uma faca. A porta estava trancada, então, não falei nada e não

me mexi, mas esperei.

Ouvi eles conversando sobre colocar pedras na minha barriga. Quando ouvi

isso quase pulei na Chapeuzinho, na velha e no caçador, mas ainda achava

arriscado.

Logo depois, vi a chapeuzinho entrando com pedras na mão eles colocaram em

mim, costuraram minha barriga e foram embora. Acho que eles nem perceberam que eu estava acordado.

Levantei, saí da casa e vi-os escondidos atrás de um arbusto, então, para fugir, fingi minha morte, fui rolando para um riozinho raso gritando:

- Socorro!!!

Caí no rio e me fingi de morto, vi-os indo embora, levantei e saí correndo. E

nunca mais voltei.

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Chapeuzinho Vermelho

Isadora Hanff Guena

Era um dia frio, muito frio para um verão na pequena vila onde eu costumava

ir para pegar comida. Não tinha nada para fazer e estava entediado, de

repente ouvi um barulho agudo e pulei de susto sem esperar por aquilo.

Corri até o barulho e vi uma menina sorridente de capuz, já tinha ouvido falar

nela... De repente, pensei: “Chapeuzinho Vermelho, poderá ser um ótimo lanche!”. Então, me aproximei mais e disse:

-Bom dia Chapeuzinho!

A menina me olhou ainda sorrindo e disse:

- Bom dia seu Lobão!

- Por que você está tão feliz?

- É que eu vou para a casa da minha avó que está doente levar pão, doces e vinho, estou feliz porque não vejo ela faz tempo, ela

mora na próxima vila bem perto daqui, e está esperando por mim!

- Sério que ela está tão doente?

- Sim! Por que o senhor acha que eu brincaria com isso?

- Não, eu não acho! Só queria dizer que todo doente gosta de

receber flores... Por que não colhe algumas dessas lindas flores

para a sua avó?

- Boa ideia! Eu nem tinha percebido que elas estavam tão bonitas e...

- Francamente Chapeuzinho! Bom, colha algumas e depois leve para sua vó! Ela vai adorar!

Eu sabia que ela ia fazer o que eu mandasse, porque sendo tão ingênua quanto eu havia percebido, ela pensava que agora éramos amigos. E, pelo

modo como sorriu, depois que me viu, ela sempre confiaria em mim, pelo menos era o que eu pensava, até que eu não era tão ruim em conseguir

comida.

Agora eu tinha que pensar. Como entrar na casa da vó dela? Já sabia: eu iria

até a casa da vovó e quando chegasse lá... Bom, aí eu improvisava na hora. Então, saí pela floresta afora à procura da próxima vila.

Logo avistei uma casinha vinho, com a porta aberta, nossa ela está mesmo doente! Pensando bem acho que ela está esperando pela neta, nenhuma

pessoa, mesmo doente, deixaria a porta aberta desse jeito.

Quando cheguei à porta da casa, entrei sem dizer nada, não me importava se eu era ou não bem educado, quando vi a velha gemi de pavor.

Ela estava deitada e parecia muito doente, eu estava com fome, mas a velha não parecia muito bem... ”Para de ser bobo!” - pensei. “Preciso comer a velha

e quem sabe pode ser bom!”

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Quando me dei conta de que eu estava parado na porta fazia uma hora mais

ou menos, decidi entrar e matar minha fome logo!

Fui em direção da velha e a devorei sem mastigar, depois disso consegui dizer alto:

-Não é tão ruim assim!!!

Depois, vesti com dificuldade suas roupas, elas eram muito pequenas! Deitei

na cama e só quando acordei percebi que tinha dormido. O que me acordou foi à mesma voz estridente e pensei: “Legal! Meu plano dera certo” mesmo saindo

um pouco improvisado demais:

- Vovó querida, eu trouxe pão e bolo para você... Eu posso entrar?

- Claro minha querida, se estranhar minha voz é que eu ando muito rouca.

Essa menina tinha realmente caído na minha. Um grito agudo fez com que eu

me assustasse:

- Você está bem vó?- ela continuou

- Vovó o que essa doença fez com você!!! Você até parece aquele lobo horrível que encontrei na selva hoje...

Aquilo era demais para mim, ela me chamou de feio, ou melhor, horrível! Sem

pensar, pulei para cima da menina dizendo:

- Pois sou eu!

- Socorro, Socorro, seu lobo por que fez isso comigo? Você me ajudou e....

- Você que acreditou em mim! Eu estou

com fome!

- Socorro...

Quando disse isso vi pela janela o meu maior inimigo: o caçador. Engoli a garota

sem mastigar. E como ele já tinha me visto, não tentei fugir, pois sabia que

tinha abusado demais, mas ainda assim eu era um lobo!

Dessa vez não tinha um plano, então antes que pudesse pensar em alguma

coisa para fazer, já tinha levado um tiro,

eu acho que foi um certeiro no olho esquerdo, sentia meu corpo inteiro

queimar, tentei me mexer, mas não consegui. Eu gritaria se tivesse forças,

mas não tive, pois sentia uma dor enorme na minha barriga e no olho, mas ainda conseguia ouvir vagamente gritos:

- Isso caçador, obrigada!!

- Estou a séculos querendo matar esse lobo...

- E conseguimos!!!

Page 20: Reescrevendo sob um novo olhar -  5° ano A -  2013

19

Foi à última coisa que ouvi, mas ainda não estava totalmente morto, agora

estava irritado se era para morrer porque não morria logo! Mas estava cada

vez mais perto eu sabia disso, então finalmente não consegui mais pensar eu estava...

E agora estou no seu livro lendo minha própria e triste história em um livro de contos de fadas.... Mas ainda não acabou depois disso ainda conseguia ver o

que estava acontecendo... Não tinha certeza de que estava completamente morto, tentava me levantar, mas não conseguia mexer nem um dedo, sim eu

estava morto, mas como?!

Não importava, eu queria saber o que ia acontecer! Ouvi algo, era o caçador e

ele dizia algo mais ou menos assim:

- Que tal irmos comer alguma coisa para comemorar?

- Boa ideia caçador!

Ótimo, agora nem preciso mais contar o que aconteceu né?

Sim, eles viveram FELIZES PARA SEMPRE. Eles, não eu! Agora todo o dia acordo e sabe o que eu vejo? Uns cem anjinhos na minha frente, você acha

isso bom? Pois é, eu não! E assim continuei minha vida TRISTE para sempre.

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Chapeuzinho Vermelho

Laura Torres Ignoto

Era uma vez, eu. O grande lobo! Um dia, eu estava faminto e ninguém

estava na floresta, até que me cansei de ficar lá e fui passear. Achei uma casa e vi uma

mulher e uma criança lá dentro. Estava com muita fome e resolvi entrar na casa e comer

as duas. Mas, a mulher e a garota saíram da casa. Então, me escondi atrás de uma árvore e ouvi a

moça dizer:

-Filha, leve estes doces e esse vinho para sua avó,

ela está muito doente.

A menina estava indo para a floresta, e resolvi segui-la e

fingir ser seu amigo para comê-la depois:

- Oi, menininha! Tudo bem? O que você está fazendo aqui?

Qual é seu nome? - perguntei.

Ela respondeu para mim que seu nome era Chapeuzinho Vermelho. Estava indo para a casa de sua avó, para levar

uns doces e vinho porque ela estava doente, o que eu já sabia.

Bom, aí eu pensei que se eu seguisse a tal Chapeuzinho até a casa de sua vovozinha teria um petisco e um almoço! E

aquela garotinha era mesmo ingênua, porque, quando eu disse que queria ajudar a levar as coisas para casa de sua avó,

ela falou que estava muito sozinha e que eu poderia ir junto!

Esse banquete vai ser fácil de preparar - pensei.

Estávamos andando e eu perguntei se estava muito longe.

Ela, para minha surpresa, disse que não, era só descer uma pequena colina e pronto! Fiquei mais feliz do que nunca, e ela

mais ingênua! Mas eu tinha que distraí-la. Olhei por todo

canto, avistei um campo de flores e disse:

- Chapeuzinho! Sua avó não gostaria de ganhar rosas?

- Sim! Ela vai adorar!

Então, mostrei o lugar onde estavam as flores e disse que

precisava ir. Saí correndo, desci a colina e cheguei na casa. Falei imitando a voz da Chapeuzinho Vermelho:

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- Olá, Vovó! Cheguei!

Ela respondeu:

- A porta está aberta, entre.

- Ahhhhhhh! Um lobo!

Ela tentou se levantar do sofá, mas não conseguiu.

Entrei e a engoli, entrei em um quarto, peguei uma roupa no armário, coloquei e deitei no sofá.

Depois, a Chapeuzinho Vermelho bateu na porta e falou:

- Boa tarde, vovó! Trouxe um lanche e algumas flores para você!

- Boa tarde minha querida! Entre! - eu disse imitando a avó da menina.

Ela entrou, deixou a cesta e as flores na mesa e perguntou:

- Por que seus olhos são tão grandes?

Eu respondi:

- São para te ver melhor.

- E suas mãos? - questionou.

Eu disse:

- Para te abraçar melhor.

- E sua boca?- perguntou assustada.

- É para te devorar!

Nhoc! Comi a Chapeuzinho! Elas não eram o melhor almoço, mas pelo menos

era alguma coisa. Depois de comê-las, me deu um sono e cochilei.

Acordei e a porta estava abrindo. Não sabia quem era então fingi que estava

dormindo, mas não tinha fechado completamente os olhos e vi que quem estava entrando era um caçador:

- Vovó? A senhora está aí? É o lobo que eu estou procurando há meses! O que será que ele está fazendo aqui e ainda por cima dormindo?

Eu não tinha escolha... Tinha que ficar lá, porque se eu fugisse ele me mataria!

- Socorro!!! – falou alguém.

- O que foi isso? Quem está aí? - perguntou o caçador.

- Sou eu, Chapeuzinho Vermelho! - disse Chapeuzinho

Eu não acreditei! A menina que eu havia comido estava viva!!!

- Vou ajudar você!

O caçador abriu uma gaveta e pegou uma tesoura. Eu queria ir embora, mas a

porta estava trancada e era muito arriscado.

Page 23: Reescrevendo sob um novo olhar -  5° ano A -  2013

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Pegou a tesoura e cortou minha barriga... Doeu, mas se eu queria viver tinha

que ficar lá. Para minha surpresa, depois que ele cortou minha barriga, a

Chapeuzinho e a Vovó saíram de lá, vivas:

-Chapeuzinho!!! Vovó!!! Vocês estão bem?- perguntou o caçador.

- Sim! Muito obrigada por nos salvar! - respondeu Chapeuzinho.

- Estou bem, sim. Obrigada! - disse a Vovó.

- Nós temos que fechar a barriga do Lobo!- falou Chapeuzinho.

- Eu posso costurar a barriga dele. – respondeu à velha.

- Esse Lobo merece morrer! Podemos colocar pedras na barriga dele antes de você costurar sua barriga!- disse o caçador para a velha.

Meu Deus! Foi à primeira vez eu tive medo de um caçador! Não sabia o que fazer porque eles já tinham começado a colocar pedras na minha barriga!

- Pronto, já costurei! - disse a avó de Chapeuzinho.

- Vamos ficar escondidos lá fora! - disse Chapeuzinho.

- Tudo bem! Vamos! - respondeu o caçador.

Quando foram embora, peguei a tesoura que o caçador tinha deixado do meu

lado, cortei minha barriga, o que foi estranho, tirei as pedras e costurei.

Agora tinha que fingir que estava morrendo para o caçador não tentar me matar novamente! Saí da casa engatinhando e vi um rio. Posso fingir que

morri afogado! Cheguei perto do rio, me agachei e fingi que caí.

Mas nadei até o outro lado da floresta. E agora estou debaixo de árvores

grandes e tortas, arranjei um amigo e ele me ajuda a encontrar pessoas quando estou com fome! Bom, agora tenho que ir!

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Chapeuzinho Vermelho

Lucca Hayashi Maul Silva

Era uma vez, eu o lobo, que estava morto de fome. Então um dia, eu estava

caminhando pelo bosque quando avistei um vilarejo, na primeira casa vi uma mulher dando uma cesta a uma garota e me escondi atrás de uma moita para

ouvi-las conversando, porque elas poderiam dar um belo lanche:

- Chapeuzinho leva essa cesta com bolos e vinho para sua avó que está

doente.

- Tudo bem mãe!

- Não fale com estranhos e não desvie do caminho, que é muito perigoso.

- Está bem mãe.

E caminhei até a floresta e fui até a trilha em que a menina estava a caminho. Quando achei a trilha eu vi a menina passeando pelo bosque cantando assim:

- Tralálá!!!

Então eu fui até ela e disse:

- Olá menininha, qual é seu nome?

- Olá, meu nome é Chapeuzinho Vermelho.

- Chapeuzinho, onde está indo?

- Vou para a casa da minha vovó que está doente.

E logo depois que a menina disse isso eu bolei um plano:

- Chapeuzinho Vermelho, por que você não pega umas flores para sua avó?

- Boa ideia!!

- Espere um pouco Chapeuzinho, antes de você ir conte-me onde sua avó mora.

- Ela mora do outro lado do bosque, em uma casa amarela.

Antes de tudo eu a observei um pouco e percebi que ela

estava se infiltrando bastante no meio do bosque e fui para tal casa da avó da Chapeuzinho.

Quando cheguei lá toquei a campainha e a velha me perguntou:

- Quem é?

Imitando a voz da menina eu disse:

- É sua netinha, Chapeuzinho Vermelho.A avó ingênua como

a menina, respondeu:

- É só virar a maçaneta.

Entrei lá de boca aberta e ela gritou:

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- Aaaahhhhh, socorro, socorro!!

Depois a devorei com uma só bocada. Então caí no sono, depois de um tempo

ouvi a voz aguda de Chapeuzinho que disse:

- Posso entrar vovó?

Eu estava muito cansado para abrir a porta e logo devorá-la, respondi:

- É só girar a maçaneta.

Ela entrou e me perguntou:

- Nossa vovó, que olhos grandes você tem?

- É pra te ver melhor.

- Vó que orelhas grandes você tem?

- É para te ouvir melhor.

- Vovó, mas que boca grande você tem?

- É pra te comer!!!

Assim, devorei a menina e continuei a dormir. Depois de duas horas, ouvi o

barulho da porta abrindo, abri os olhos, levantei e vi um caçador na minha frente e com uma espingarda na mão e tomei um tiro de dardo tranquilizante

na testa.

Acordei com muita sede, vi minha barriga costurada e me senti pesado. Quando estava a caminho do rio vi Chapeuzinho e sua avó e pensei: “Como

elas saíram de minha barriga?”. Quando fui beber água no rio caí rolando, mas consegui boiar e chegar até um campo, nesse momento percebi saírem pedras

de minha barriga e pensei que teria sido aquele caçador que as colocou. E prometi para mim mesmo que um dia me vingaria de todos.

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Chapeuzinho Vermelho

Matheus Talatinian Caruso

Estava na floresta passeando quando vi uma casa, resolvi espionar porque

estava com fome e achei que iriam dar uma boa refeição. Aproximei-me, e fiquei escondido atrás de uma moita para escutar a conversa de dentro. Uma

mulher dizia para sua filha visitar a vó, que estava doente, e levar pão e vinho

a ela. Nesse momento pensei em comê-las, mas achei que o caçador pudesse estar por perto. Quando vi a menina saindo resolvi segui-la. Discretamente

resolvi puxar assunto para descobrir o endereço da casa de sua vó e falei:

- Bom dia menina. Qual o seu nome?

- Bom dia, me chamo Chapeuzinho Vermelho.

- Pra onde está indo?

- Estou indo para casa de minha avó que está doente.

- Mas a propósito, onde fica a casa de sua vovó?

- Você vira para a direita, depois esquerda, vá em frente, direita e chegou.

- E o que tem nessa cesta?

- Pão e vinho, pois minha avó está doente, ela pegou uma gripe.

- Ela melhoraria rapidamente se ganhasse flores, não acha? –perguntei

ironicamente, tentando enganar a menina.

- Boa ideia! Muito obrigada seu lobo.

Então eu pensei: ”Nossa, ela foi enganada com a minha ironia, sou muito

traiçoeiro”. Então, consegui o que queria, aproveitei a chance e corri até a casa da vovó.

- Oi vó, é a Chapeuzinho! - falei com a minha melhor voz de criança.

- Pode entrar, é só virar a maçaneta querida.

E eu entrei e a devorei, vesti as suas roupas e ouvi a campainha, levei um susto e pulei na cama.

- Oi vó, é a Chapeuzinho!

Usei a minha melhor voz de velha e disse:

- É só virar a maçaneta, minha querida netinha.

Ela entrou no quarto e disse:

- Nossa, que olhos grandes você tem.

- É para te ver melhor.

- Nossa, que nariz grande você tem.

- É para sabo... te cheirar melhor.

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- Nossa, que boca grande.

- É para te comer melhor!!!

Eu a devorei e dormi. Quando acordei senti minha barriga muito pesada. Então resolvi levantar e andar até o rio para beber água, mas quase chegando lá,

como estava muito pesado caí no chão, na beira do rio. Quando olhei na minha frente estava um caçador, a vovó e a Chapeuzinho, fiquei nervoso e assustado

e perguntei:

- O que vocês estão fazendo aqui, fora da minha barriga?

E o caçador respondeu:

- Enquanto você estava dormindo, aproveitei pra entrar na casa para ver se

minha amiga tinha melhorado da gripe. Quando entrei me deparei com você dormindo e sua barriga gorda. Então como não vi a vovó na casa, resolvi

cortar sua barriga. Foi quando Chapeuzinho e a vovó saíram de dentro

- O que?!?!?!?!

Então tentei fugir, mas não consegui e caí no rio.

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Chapeuzinho Vermelho

Pedro Junji Honda Sakamoto

Em um belo dia, estava andando pela floresta procurando uma vila para eu me

alimentar, pois estava faminto. Quando achei uma casa, pensei em ir até lá para ver se tinha comida. Chegando lá vi uma garotinha e uma mulher

conversando. Fiquei escondido na moita e a mulher disse para a garotinha:

- Chapeuzinho, leve a cesta de doces para sua avó. Ela está muito doente e você precisa ir visitá-la!

- Tudo bem mamãe!

Então eu pensei: “Ah, então aquela mulher é a mãe dessa tal Chapeuzinho.

Acho que vou fazer um plano para comer os doces da cesta. Se não der certo vou ter que comer essa menina!”.

Eu vi que Chapeuzinho saiu de sua casa em direção à floresta. Eu resolvi segui-la. De repente ela me olhou e eu falei:

- Olá. Como você se chama?

Nesse momento pensei em enganar a menina fingindo que não a conhecia.

Ela respondeu:

- Eu me chamo Chapeuzinho Vermelho! E você?

- Eu sou o lobo. Onde você está indo?

- Eu estou indo para a casa da minha vó que fica perto de um lago, é só seguir

a trilha, pois terá uma parte com dois caminhos e é só virar à direita. A casa

dela é azul, no meio das rosas. E ela está muito doente e eu estou levando uma cesta de doces para ela. - respondeu Chapeuzinho

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Quando olhei uma moita com flores muito bonitas eu disse:

- Chapeuzinho, pega essas lindas flores para sua avó! Ela vai ficar muito feliz!

- Tudo bem! – disse sorrindo

Já que ela ficou distraída colhendo flores saí correndo até a casa de sua avó.

Quando cheguei, disse:

- Vovó, sou eu a Chapeuzinho Vermelho. – disse com uma voz fina de garota.

- Pode entrar. - respondeu a vovó.

Quando entrei, disse:

- Raáá, te peguei!!!

E eu a devorei numa bocada só! Vesti sua roupa e deitei na cama para enganar

Chapeuzinho. De repente ouvi um barulho na porta e vi pela janela que era a Chapeuzinho Vermelho.

- Sou eu vovó, Chapeuzinho Vermelho! Posso entrar?

- Pode entrar - Respondi

Quando a menina entrou me disse:

- Vovó, que olhos grandes você tem!

- Para te ver melhor.

- Vovó que mãos grandes você tem.

- Para te abraçar melhor.

- Vovó que boca grande você tem!! Por que ela está tão grande vovó? Você está muito doente!?

- Para te devorar Chapeuzinho!!

- O que?! Você não é a vovó!

- Eu sou o Lobo!!- Gritei para Chapeuzinho.

-Nhoc!-

Comi a Chapeuzinho como devorei a vovó. Rá! Tenho mais cérebro que essa velha e essa garotinha...Uaahh... Acho que vou tirar um cochilo... Zzzzz...

Fiquei dormindo. De repente a porta fez um barulho que me irritou enquanto dormia, acordei.

- Ahn? Quem está ai? Acho que não tem ninguém.

E voltei a dormir. Ouvi uns passos e senti uma dor na minha barriga.

- Ai... aiai... ai...ui!

Estava sentindo algumas coisas na minha barriga. Quando acordei, levantei e senti um peso na minha barriga, parecia que elas pesavam como pedras ou

bigornas!

- A-acho q-que m-minha b-b-barriga n-não e-está f-feliz p-por t-t-ter co-

comido as d-duas... Aaiii Ploft!

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Eu caí e vi a Chapeuzinho, a vovó e um cara estranho com uma faca com umas

pedras. Depois pensei: ”Grrrr... Malditos! Como conseguiram me vencer?!

Talvez, eu volte...”.

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Chapeuzinho Vermelho

Rafael Avellar Gomes de Oliveira

Estava passeando pela floresta porque sou o lobo e estava com muita fome e procurando comida. Quando olhei uma casa tive a ideia

de entrar e pegar alguma comida. Aproximei-me e olhei que tinham pessoas dentro da casa. Resolvi me esconder embaixo da janela, atrás da

moita.

Escutei uma conversa entre uma jovem e uma mulher. A menina dizia que iria

para casa de sua avó levar bolos e vinho, pois sua avó estava muito doente. Nesse momento, tive a ideia de segui-la para pegar a cesta com todas aquelas

gostosuras! Escutei também sua mãe dizendo para ela ir pelo caminho da floresta, porque era mais tranquilo. Quando ela saiu da casa eu a segui, a

surpreendi e disse:

- Oi! Como você se chama? Aonde você vai?

Fiz essa pergunta para a menina não desconfiar de mim e dos meus planos. Ela respondeu:

- Eu vou à casa da minha avó, levar pães e vinho porque ela está muito

doente.

- E qual é o caminho? Por que você não pega algumas flores para sua avó ficar

mais feliz?

- O caminho é: você segue reto, a primeira a direita é a última casa.

Enquanto ela ia pelo caminho mais longo, eu ia pelo caminho mais curto. Quando cheguei à casa da vovó deixei minha voz fina pra imitar a voz de

Chapeuzinho, bati na porta e a idosa disse:

- Pode entrar a porta está aberta.

Quando entrei fui direto para a cama e a engoli, depois coloquei as vestes dela e deitei na cama. Fiquei esperando a Chapeuzinho Vermelho. Quando ela

entrou disse:

- Vovó, que olhos grandes você tem.

- É para te ver melhor

- Que orelha grande você tem.

- É para te ouvir melhor.

- Mas que nariz grande você tem.

- É para te cheirar melhor.

- Que boca grande, vovó.

- É para te comer!!

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E a engoli. Fui dormir. Quando acordei vi o caçador, Chapeuzinho e a vovó na

minha frente.

Corri em direção ao lago, mas estava me sentindo meio pesado, quando fui

beber água, caí no poço e fui rolando pelas profundezas, aí vi um outro lobo, ele me puxou e por isso eu estou contando esta história.

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Chapeuzinho Vermelho

Sophia Grassi Ramoska

Era uma linda manhã, olhei pela janela e vi uma menina conversando com

uma moça. Bati o olho em uma cesta na mão dela e a única coisa que ouvi foi:

- Siga a trilha Chapeuzinho, não se distraia.

Então, fui para a trilha e lembrei que não comia há um tempo, já pensei em comer a menina, mas seria melhor eu

convencê-la para falar aonde ia com a cesta. Comecei a falar:

- Seu nome é Chapeuzinho né?

- Sim. Quem é o senhor?

- Não importa. Conversamos sobre isso depois, continuando Chapeuzinho, o que

está na sua mão?

- Estou com vinho e bolo para minha avó

doente.

Rapidamente disse:

- Então porque não leva flores para sua

avó, ela ficará alegre.

- Tudo bem! Colherei flores para minha

querida vovó.

- Antes de ir... Aonde é a casa da vovó?

- É atravessando essa floresta, virando à direita, vire para esquerda, atravesse o rio e estará onde quer.

-Obrigado!

Caminho longo vou demorar um pouco. Terei um almoço mais cedo, hoje pelo

visto terei vovó sem molho e uma menininha, e ainda terei meu lanchinho da tarde com bolo e vinho enquanto vejo algumas revistas.

Bati na porta:

- Vovó, é a Chapeuzinho Vermelho!

E a idosa respondeu:

- Pode entrar minha neta querida.

Bem, entrei e comi a vovó. Vesti a roupa dela e Chapeuzinho demorou tanto,

quando finalmente a menina chegou me perguntou:

- Vovó, porque você tem orelhas tão grandes?

- Para te ouvir melhor.

- Vovó, porque tem olhos tão grandes?

- Para te ver melhor, minha querida.

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- Vovó, porque tem a boca tão grande.

- Para te comer melhor!!!!

Poderia conversar mais com ela, mas achei melhor comê-la. Bem, decidi dormir um pouco, para depois voltar para minha casa e guardar a cesta com

vinho e bolos para o lanchinho da tarde.

ZzZZzzZZZZ

Estou sentindo cócegas na barriga. Bem, acho que não é nada, vou continuar dormindo. Acordei com sede e decidi ir tomar água. Aquela menina e sua avó

me deixaram com sede. Quando levantei da cama senti minha barriga pesada. Vi a vovó e Chapeuzinho na minha frente virei à cabeça e olhei o caçador,

fiquei assustado e perguntei o que estava acontecendo.

- Lobo aconteceu que...

Pelo visto colocaram algo pesado no meu estômago, acho melhor correr para que o caçador, aquele perseguidor de animais, não me pegue. Enquanto corria

vi um poço em minha frente e caí lá dentro. Socorro, meus amigos venham me procurar, eu quero sair daqui, não quero ficar minha vida toda nesse lugar!

Esforcei-me muito e consegui escalar as paredes do poço, sair de lá e chegar

até a superfície. Andei pela floresta em busca dos meus amigos para construir uma nova casa.

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Chapeuzinho Vermelho

Débora Constanza Troncoso Garcia

Um dia, a minha mãe me chamou e pediu que eu levasse pães, doces e vinho

para a minha avó que estava doente. Antes de sair ela me disse para não ir pelo caminho da floresta por que era muito perigoso. Fui indo, porém a

desobedeci e fui pelo caminho da floresta, então vi um arbusto se mexer, me

assustei, fui andando bem lentamente para ver o que era, e me surpreendi ao ver que o que estava atrás do arbusto era um lobo que me perguntou:

- Olá linda menina, qual o seu nome?

Assustada lhe respondi:

-Chapeuzinho Vermelho.

-E o que leva nessa cesta Chapeuzinho Vermelho?

-Levo pães, doces e vinho para a vovó que está doente.

-E aonde é que ela mora?

-Ela mora na aldeia, sua casa é de madeira e ha uma linda chaminé e fica perto de uma árvore alta.

-E porque você também não leva flores para a sua querida avó?

-Claro, vou levar! Muito obrigada pela dica! Adeus seu lobo.

E então lá fui eu colher flores para ela: margaridas, rosas, orquídeas. E fui seguindo o meu caminho, quando cheguei bati na porta e uma voz um pouco

diferente da vovó respondeu:

-Entre querida.

Quando entrei me surpreendi ao ver a vovó. Ela estava tão diferente com os

olhos grandes, as orelhas mais ainda e a boca então, estava gigante, então perguntei:

-Que olhos grandes você tem, vovó?

-São para te ver melhor, minha querida.

-E que orelhas grandes você tem, vovó?

-São para te escutar melhor, minha querida.

-E que boca grande você tem, vovó?

-É para te comer!!!!

Então, o lobo me devorou. De repente estava em um lugar escuro, fiquei assustada e escutei uma voz:

-Chapeuzinho querida é você?

-Vovó! Onde estamos? Que lugar assustador e medonho é esse? Estou muito

assustada! – respondi pensando que nunca mais sairíamos dali.

-Sim, eu sei! Também estou muito assustada.

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- Vovó, faça silêncio, escutei um barulho.

Neste momento fiquei muito apreensiva, porém permanecia em silêncio, e o

barulho continuava. De repente apareceu uma luz e um rosto na minha frente que perguntou como fomos parar lá. Ele nos tirou de lá e perguntei:

- Como você nos encontrou? Quem é o senhor?

- Eu sou o caçador! Estava na floresta quando percebi um barulho dessa casa.

Bati na porta e ninguém atendeu. Tentei abri-la e ela estava aberta e resolvi entrar. Deparei-me com esse lobo dormindo na cama. Assim que peguei a

espingarda para matá-lo, lembrei que era a casa de sua avó e que ela não estava, então decidi abrir a barriga e foi assim que as encontrei.

- Nossa, obrigada!

- Mas como vocês foram parar aí dentro?

Respondi que encontrei o lobo na floresta e que o animal perguntou para onde eu ia, achei-o muito simpático, até me disse para ir pegar flores! Contei a ele

onde a vovó morava.

-Chapeuzinho você é uma menina muito ingênua, não percebeu que o lobo te

enganou e te mandou pelo caminho mais longo.

-Puxa é verdade, bem que minha mãe disse para eu não ir pelo caminho da floresta, pois era muito perigoso.

- E a senhora como foi parar aí dentro?

Minha avó contou que quando estava na cama, escutou alguém batendo na

porta e achou que era eu, quando de repente ela percebeu que era o lobo, assim ele a devorou.

-Agora Chapeuzinho, pegue pedras para colocarmos na barriga do lobo, e vovó pegue agulha e linha para costurarmos a sua barriga.

Então colocamos as pedras na barriga dele e a vovó costurou. Escondemo-nos para o animal não perceber que estávamos lá. Quando ele acordou e foi beber

água, as pedras pesavam tanto em sua barriga que ele caiu no lago e morreu. Assim entramos e comemos os pães e doces que a mamãe mandou.

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Chapeuzinho Vermelho

Felipe Calegaris Marins de Paulo

Como qualquer dia, estava brincando no quintal, como estava com sede, fui

pra casa beber água e minha mãe pediu que eu levasse pão e vinho para minha vovozinha.

Estava levando pão e vinho para minha vó quando apareceu um lobo que me

perguntou:

-O que é isso que está levando chapeuzinho?

Estranhei a cara dele, mas como ele tinha uma cara de bonzinho e sabia meu nome respondi.

- É vinho e pão para minha avó.

- Que tal se você pegar flores para sua avó?

-Boa ideia Senhor lobinho!

E assim, eu fui pegando milhares de flores para minha vó, uma flor mais

bonita que a outra, até que já estava escurecendo, fui o mais rápido possível para casa da vovó.

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Quando cheguei, encontrei-a coberta na cama e avisei-a que o pão e vinho

estavam na mesa e fui vê-la. Achei melhor fazer companhia e me sentei ao

lado dela.

Quando eu notei que ela estava um pouco estranha perguntei:

- Para que esses olhos tão grandes?

-É para te enxergar melhor.

- Para que o nariz tão grande?

- É para te cheirar melhor.

- Para que a orelha tão grande?

- É para te ouvir melhor.

- Para que essa boca tão grande?- É para te comer melhor!

Então, notei que fui engolida pelo Sr.Lobinho, encontrei a minha avó dentro do

lobo, perguntei a ela como ela foi parar lá e ela me respondeu que também foi engolida.

Passaram uns 13 minutos, e ouvi um barulho de alguma coisa sendo rasgada, vi uma luz aparecer e notei que era a barriga do lobinho que estava sendo

cortada por uma faca e era o caçador nos ajudando.

Eu e minha avó saímos da barriga do lobo e colocamos pedras para que, quando ele acordasse, não conseguisse andar.

Quando ele acordou, estávamos do lado da cama da vovó, ele se assustou, pois todo mundo estava fora da sua barriga, ainda mais que era o caçador que

estava ao seu lado.

Então o lobo saiu correndo para fora, fomos correndo atrás dele, mas como

estava pesado e não conseguia andar direito corria devagar. O caçador disse:

- Você nunca mais vai incomodar essa família!

E pegou sua espingarda ameaçando-o para ele nunca mais voltar. Vimos que ele fugia pela floresta.

Pouco tempo depois, eu, a vovó e o caçador fomos à casa da minha mãe e contamos toda história para ela, como recompensa para o caçador minha mãe

fez um banquete. E minha mãe disse:

- Um brinde ao caçador!

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Chapeuzinho Vermelho

Fernanda Pareja dos Santos Balaró

A história que vou contar para vocês aconteceu comigo e com minha avó e

começa assim:

Em um dia ensolarado, minha mãe me pediu para levar doces e vinhos para a

minha avó doente. Então eu disse:

- Está bom mamãe, eu vou e já volto!

- Tudo bem. Mas volta antes do fim do dia e tome cuidado com o lobo.

Fui seguindo a trilha por um longo tempo, de repente encontrei um lobo, então ele me perguntou:

- Olá menininha, qual é o seu nome?

Eu respondi:

- Olá, meu nome é Chapeuzinho Vermelho!

- Onde você está indo com essa cesta que parece uma delícia?

- Vou à casa da minha avó, que está doente!

O lobo me perguntou se eu queria pegar algumas flores para a vovó. Eu gostei da

ideia, o achei bastante simpático e fui

colher flores para ela. Colhi flores amarelas, vermelhas rosas e brancas. Depois de colher as

rosas e formar um lindo buque para minha querida

vovozinha, voltei para a trilha que chegava a casa da vovó e fui cantando a seguinte canção:

“Pela estrada afora eu vou bem sozinha levar esses doces para a vovozinha, ela mora longe e o caminho é deserto...”.

Finalmente cheguei à casa da vovó. Estranhei a porta aberta e pensei que a vovó poderia estar me esperando, então entrei e a vi. Estava deitada na cama,

me sentei com ela e perguntei:

-Por que esses olhos grandes vovó!?

-É para te ver melhor minha neta!

- Por que essa orelha grande?

- É para te ouvir melhor.

- E essa boca grande?!?!?!?!

- É para te comer!!!

Page 40: Reescrevendo sob um novo olhar -  5° ano A -  2013

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E depois disso, não consegui enxergar nada!

De repente, abri os olhos e depois de aproximadamente meia hora percebi um

lugar escuro e apertado. Olhei para o lado e vi que minha avó também estava lá. Fiquei feliz por encontrá-la e triste porque queria sair daquele lugar. De

dentro da barriga escutei uma voz que dizia:

“Finalmente encontrei esse lobo, há anos que eu o procuro e nada, vou matá-

lo e avisar a todos que ele foi morto!!! Ué, cadê a vovó????? Que barriga grande e estranha, vou ver o que tem aí dentro”.

Depois disso, comecei a ver uma luz e consegui ver o caçador. Dei as mãos para a minha avó e juntas estávamos salvas. Ao sair da barriga disse a ele:

- Finalmente saí daquele lugar escuro e apertado! Obrigada caçador!!

O caçador me pediu para ajudá-lo a encher a barriga do lobo de pedra, eu,

dando risada, disse que poderia ajudá-lo. Depois de encher a barriga do lobo peguei a caixinha de costura da minha avó para o caçador costurá-la.

O lobo acordou depois de meia hora. Nós estávamos espiando pela janela da cozinha.

Ele demorou tanto para levantar com aquelas pedras pesadas que quando

conseguiu saiu para tomar água no riacho, foi andando muito devagar até que caiu e morreu afogado.

Eu, a vovó e o caçador tomamos um lanche delicioso com pão, coxinha, paçoca e outras guloseimas. Depois eu voltei para a minha casa e contei o que tinha

acontecido para a minha mãe. Passaram 5 dias a vovó já estava curada. E então vivemos felizes para sempre.

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Chapeuzinho Vermelho

Larissa Salomão Escobar

Um dia, minha mãe falou para eu ir visitar a minha avó, porque ela estava doente. Levei uma cesta de presentes para ela com vinho, pães, bolachinhas e

etc. Estava na floresta quase chegando à casa da vovó quando, de repente, encontrei um lobo e ele me perguntou:

- Olá qual é o seu nome?

- Olá! Me chamo Chapeuzinho Vermelho.

- Para onde você está indo?

- Eu estou indo para a casa da minha avó.

- E onde é a casa da sua vó?

- A casa dela passa pela floresta, depois

é só procurar o numero 281.

- O que você traz nessa cesta?

- Eu trago vinho, pães, bolachinhas para

minha avó que está doente. Até logo!

- Chapeuzinho Vermelho, porque

você não pega algumas flores

para a sua a vó? Já que ela

está doente? – disse o lobo

Como estava muito cedo, resolvi aceitar a sugestão do lobo! Peguei as flores

mais bonitas. Pensei: “Acho que aquele caminho é mais curto, então vou por ele.” Mais tarde: “Nossa está demorando muito. Por que será? Eu acho que fui

pelo caminho mais longo, mas tudo bem faltava muito tempo ainda”.

- Lá, lá, lá vou tocar a campainha.

- Quem é?

- Sou eu, a Chapeuzinho Vermelho.

- Pode entrar!

-Olá vovó! Está tudo bem com você?

- Claro!

- Nossa vovó, que olhos grandes você tem.

- É para te enxergar melhor querida.

- Vovó, que orelha grande você tem?

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- É para te ouvir melhor querida.

- Que nariz grande é esse?

- É para te cheirar melhor.

- Que boca grande você está!

- É para te devorar querida.

- Aaaaaaaahhhh! não estou enxergando nada! Nossa, parece que eu estou em

uma barriga, está nojento!!

De repente encontrei minha avó, fiquei muito assustada e perguntei a ela:

- Vovó, como a senhora veio parar aqui também?

- Estava em minha casa quando o lobo entrou e me devorou!!!

Então gritei:

- Socorro, socorro! Tirem-me daqui!

Quando de repente, vi uma luz e apareceu um homem.

- Como vocês vieram parar na barriga do lobo?

- Estava vindo para a casa de minha vovó, quando encontrei o lobo, e ele me falou para pegar algumas flores. Eu achei que seria uma ótima ideia e fui pelo

caminho que ele me sugeriu. Demorou muito até chegar aqui, na casa de

minha avó.

- Que perigo menina. O lobo te enganou e você acreditou nele.

- Vamos colocar umas pedras na barriga dele pra fingir que vocês ainda estão lá!! - disse o caçador

- Bom, nós já colocamos pedras na barriga dele, então vamos tomar um lanche!

Depois que nós tomamos o lanche fomos para fora e o lobo levantou e caiu no lago e morreu. E nós vivemos felizes para sempre!!

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Chapeuzinho Vermelho

Mariana Stellino Ahmar

Quando eu ganhei um capuz vermelho que minha avó me deu, eu adorei e uso

até hoje, por isso começaram a me chamar de Chapeuzinho Vermelho.

Um dia, minha mãe pediu que levasse uma cesta com vinho e doces para a

vovó que está doente, e que não era para eu ir pela floresta e sim pela cidade. Mas não a obedeci, fui pela floresta porque o caminho era mais curto.

Enquanto andava, um lobo entrou na minha frente, e disse:

- O que tem nessa cesta?

Eu respondi:

- Bolinhos e vinho para vovó que está doente.

Ele falou:

- Por que você não vai por esse caminho? Tem lindas flores que você pode

colher para sua avó! E você não está com muita pressa, está?

- Não, não estou. Eu vou por esse caminho, mas você não quer ir comigo? -

perguntei.

- Eu posso, mas só um pouco.

- Então vamos rápido, não quero me atrasar.

- Onde fica a casa da sua vovó?

Não sabia por que ele queria saber, mas como ele

é um lobo bonzinho falei:

- No final da floresta, ali onde está saindo

fumaça.

- É amarela com uma lareira de tijolos, janelas, e é

na frente de um lago. Têm muitas árvores grandes e pequenas, com frutos, um lugar agradável, fica

perto da cidade e ela pode ir até lá para fazer as coisas dela, mas como está doente não dá.

- Ah, agora vou ter que ir.

- Está bem.

Já era tarde e tinha colhido muitas flores, corri para casa da vovó. Quando cheguei, bati na porta

e a vovó disse com uma voz estranha:

- Entre, netinha!

Quando entrei, fui para o quarto dela, ela disse:

- Estava te esperando. Por que demorou tanto?

- Parei para colher flores para a senhora. Está

melhor? E perguntei:

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- Pra que esse nariz tão grande?

-É para te cheirar melhor.

-E pra que essas orelhas tão grandes?

-É para te ouvir melhor.

-E para que essa boca tão grande?

-É para te comer!

Morri de medo, vi que era o lobo e rapidamente ele me engoliu. De repente estava em um lugar estanho, quando senti alguma coisa se mexendo e vi que

era minha avó, fiquei muito contente e perguntei para ela:

- Vovó, o que aconteceu com a senhora?

- Estava em minha cama deitada quando ouvi alguém bater em minha porta, achei que era você. Pedi para entrar e quando percebi era o lobo, já era tarde,

ele me devorou!

- Coita da senhora vovó!

Depois de um tempo, vi uma luz e a barriga do lobo se abriu, era o caçador, que nos ajudou a sair da barriga, abracei a vovó e agradecemos a ele.

Antes que ele acordasse, colocamos pedras grandes, que estavam na beira do

lago, na sua barriga e costuramos. Quando acordou, tentou correr, mas não deu, chegou até o lago, e morreu afogado.

O caçador nos levou para sua casa, mas antes tomamos chá e comemos bolinhos. Quando voltei, contei tudo para minha mãe.

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Chapeuzinho Vermelho

Rafaela Correia Maciel

Acordei, me arrumei e fui direto para a cozinha falar com a minha mãe. Ela

estava ali, me esperando com uma linda cesta decorada com um laço de pano vermelho com apetitosos doces, pães, bolinhos e um nobre vinho.

- Chapeuzinho Vermelho, preciso que vá visitar sua vovó porque ela está doente.

Eu, respondi:

-Claro, mamãe!

-Mas cuidado com os perigos na floresta e se lembre, nunca fale com estranhos! - afirmou minha mamãe.

- Tudo bem, mãe!

Vesti meu capuz vermelho de veludo, que ganhei da minha querida avó, e fui.

O caminho pela floresta era muito lindo, cheio de árvores cheias de frutos, grama verdinha e uma linda cachoeira com águas transparentes e limpas. Eu

estava tão contente que decidi cantarolar:

-Lá lá lá! Vou pra casa da vovó!

Lá lá lá!

De repente, um lobo saltou na minha frente. Levei um susto

tão grande que quase deixei a cesta cair! Encarei o lobo por

alguns minutos, esperando ele resolver falar.

- Então, você é a famosa Chapeuzinho Vermelho?

- Sim, sou! - respondi,

- Esse caminho é muito mais

longo e sem graça! Se você ir por esse outro, poderá

aproveitar para pegar flores no bosque. Esse caminho também é

mais divertido, com árvores que

você poderá escalar para pegar os frutos! - Disse o lobinho.

- Oh! Você deve estar certo! Obrigada, bondoso senhor lobo!

Então, eu fui saltitando pelo caminho mais agradável e

bonito. Fui colhendo flores, flores e mais flores. Quando não

conseguia carregar mais, percebi

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que estava ficando tarde e resolvi apressar o passo. Finalmente, cheguei à

casa da vovozinha e bati na porta. E ouvi: “Pode entrar, minha querida

netinha, a porta está destrancada!”.

Abri a porta, e como a porta estava enferrujada, fez um ruído.

- Oi vovó! Tudo bem?- Eu disse, deixando a cesta sobre uma mesinha de madeira.

- Oh sim minha netinha! - Disse ela, com uma voz rouca.

Olhei para a cama e vi que ela estava coberta. Fui até lá e disse:

-Vovó, que nariz enorme você tem!

- É para eu sentir seu cheiro melhor, minha netinha.

-Vovó, que olhos grandes você tem!

- É pra eu te ver melhor, minha netinha.

-Vovó, que mãos grandes você tem!

- É pra eu te agarrar melhor, minha netinha!

-Vovó, que dentes grandes você tem!

- É para te comer melhor!

Ouvindo essas palavras, dei um berro, pois nesse momento via uma figura

saltando na minha frente.

Depois, quando acordei, estava em um lugar escuro. Olhei para os lados e

pensei: “E agora?!”.

Vi que também havia outra pessoa ali naquela escuridão. Gritei:

- Quem está aí?

- Sou eu, sua vovó!!!

-Vovó...!

-O que a senhora está fazendo aqui? - perguntei.

- O lobo também me comeu!

Ouvi barulho de vozes e mais tarde a barriga se abriu e vi um caçador.

- Háhá! O que vocês estão fazendo aqui?

- O lobo nos comeu! - dissemos em coro.

Assim, saímos da barriga e ajudamos o caçador a encher a barriga do lobo de pedras. Então, costuramos e esperamos ele acordar.

Quando ele acordou, tentou fugir, mas estava muito pesado, tão pesado que

foi andando, até que tropeçou e caiu em um poço.

-Lá Lá Lá! O lobo se foi! - Comecei a cantarolar.

- Que tal nós tomarmos um chá da tarde para comemorar? - Sugeriu a minha vovó.

-É uma ótima ideia! - Respondeu o caçador.

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Eu continuei a cantarolar com o meu capuz vermelho, e todos viveram felizes

para sempre.

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Chapeuzinho Vermelho

Felipe Kenzo Ohara Sakae

Há um tempo atrás, conheci uma garotinha que se chamava Chapeuzinho

Vermelho, porque um dia ganhou de sua avó um capuz de veludo vermelho e passou a usá-lo todos os dias.

Estava fazendo a patrulha da vila, para ver se encontrava um lobo, muito

procurado por mim e por outros caçadores e passei pela casa de Chapeuzinho quando ouvi:

- Chapeuzinho, leve esta cesta com bolos e vinho para sua avó que está muito doente.

- Está bem mamãe - respondeu Chapeuzinho.

Depois que Chapeuzinho Vermelho saiu de sua casa e entrou no bosque, vi o

lobo que eu procurava, me escondi para ouvir e o lobo perguntou:

- Aonde você vai?

- Eu estou indo à casa de minha avó, que está doente, levar esta cesta com vários alimentos que ela gosta - respondeu ela.

Quando passei pela casa da vovó, ouvi roncos tão altos que perguntei a mim mesmo como uma senhora poderia fazer tanto barulho. Entrei e vi que um

lobo estava lá, com uma barriga enorme e, como sou muito curioso, peguei uma tesoura e abri a sua barriga.

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Para a minha surpresa, uma garota de capuz vermelho e uma senhora saíram

de lá. Vi que era Chapeuzinho e sua avó. Chapeuzinho exclamou:

- Obrigada por nos tirar de lá, achei que eu e minha avó iríamos ficar presas lá na barriga do lobo para sempre.

- Mas por que vocês estavam lá dentro?

- Eu estava deitada na cama quando alguém bateu na porta, achei que era

minha neta, mas era o lobo que me devorou. – a vovó me contou

- Nossa, mas a senhora está bem?

- Por sorte, o estômago do lobo estava vazio e consegui caber lá dentro.

- E o que aconteceu com você, Chapeuzinho depois que te encontrei na

floresta?

- Quando cheguei à casa de minha avó, perguntei se ela estava bem quando vi

que era o lobo e ele me devorou.

- Minha nossa, você está bem?

- Caí em cima de algo macio na barriga do lobo e vi que era vovó!!!

Depois dessa conversa decidimos colocar pedras na barriga do lobo e jogá-lo

no lago, para ele não nos incomodar nunca mais. Para jogar o lobo no rio eu o

carreguei que nem porco morto e o atirei no rio. Depois, nós nos despedimos e fomos todos voltar as nossas casas.

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Chapeuzinho Vermelho

Gabriel Henrique Kobayashi Corrêa

Eu vou contar para vocês a minha história. Sou um caçador de animais

perigosos. Amigo de uma idosa, protetor de uma vila. Um caçador que estava caçando o lobo e que ainda não tinha conseguido, pois ele era muito difícil de

achar e é por causa disso que tenho que prestar atenção. Então vamos

começar.

Era uma vez, uma bela menina que corria atrás de flores na floresta cantando,

cantando e cantando, e me deixou preocupado, pois a floresta é um lugar de muitos perigos.

Percebi que naquela ocasião ela não estava correndo perigo com o lobo, e voltei a caçá-lo, como sempre fiz e ainda faço, ouvindo-a cantarolar. Algumas

horas depois, ainda na floresta, ouvi o uivo do lobo de dentro da casa de minha amiga idosa, avó de Chapeuzinho Vermelho, e corri com minha faca

para verificar se ela corria ou não perigo.

Lentamente me escondi na frente da casa, coloquei a orelha na porta, ouvi uns

roncos grandes e poderosos, então arrombei a porta e entrei. Vasculhei a casa e o quarto. Quando entrei no quarto, vi aquele lobo rabugento, gordo e

dorminhoco deitado na cama da vovó vestindo suas roupas. Não vi a vovó e me lamentei muito, de tristeza. Pensei que talvez ela tivesse morrido dentro do

lobo.

Depois de chorar muito eu vi que tinha uma coisa se mexendo dentro da barriga dele. Peguei minha faca e cortei a barriga do lobo malvado,

lentamente, para não acordá-lo, encontrei a bela menina e minha amiga idosa. Muito surpreso e com a mão tremendo, deixei a faca cair no chão.

A bela menina pulou fora tremendo e com cara de assustada, reconheci que era a Chapeuzinho.

Perguntei:

- Nossa, como você foi parar aí dentro?

- O lobo me engoliu depois de ter engolido minha avó, sem nos mastigar, e então não vi mais nada.

- E onde está sua avó?

- Ainda está lá dentro.

Rapidamente coloquei as mãos dentro do estômago dele e tirei a vovó de lá.

- Que calor estava lá dentro! O lobo me enganou se disfarçando de

Chapeuzinho e me engoliu.

Depois de alguns instantes, decidimos colocar pedras na barriga dele e nos escondemos para não ter perigo quando ele acordasse.

De repente vimos o lobo espantado gritando:

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- Nossa que sede!

Nesse instante ele se levantou e foi em direção a um lago e, escondido, resolvi

segui-lo. Quando ele se aproximou eu o empurrei e como as pedras eram muito pesadas ele se afogou.

Eu, Chapeuzinho e a vovó comemos o pão e o vinho. Neste momento, perguntei para Chapeuzinho Vermelho:

-Por que você estava pegando flores lá na floresta quando nos encontramos?

Chapeuzinho respondeu:

- Porque tinha encontrado com o lobo e ele me pediu para pegá-las. Eu gostei da ideia e colhi várias flores. E o resto você já sabe, quando cheguei à casa da

vovó o lobo que estava disfarçado com as roupas de minha avó me engoliu.

Ela terminou de contar a história eu contei a minha e vivemos felizes para

sempre. Foi assim que essa história terminou.

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Chapeuzinho Vermelho

Pedro Cajado Pimentel

Durante muito tempo, ando pela floresta

ajudando todas as pessoas dos perigos que tem por lá.

Estava procurando um lobo muito mau, chamado Lobo Mau.

Em um belo dia, andava pela floresta quando vi um lobo espiando pela janela da casa da Chapeuzinho Vermelho, eu a conhecia, pois

toda vez que passava por sua casa para cortar árvores nós conversávamos.

Saí correndo para pegá-lo, mas ele fugiu. Ele sempre foge, é sempre assim!! Depois de um tempo, eu ouvi uma conversa entre a

Chapeuzinho e sua mãe. A mãe falou para a filha levar doces para sua avó, como sei que a floresta é perigosa e tem um lobo andando por lá, eu tentei

segui-la, mas a perdi de vista.

Fui caminhando pela floresta para procurar o lobo e ver se Chapeuzinho estava

bem e se tinha seguido mesmo as recomendações de sua mãe. Estava

andando quando vi o lobo conversando com Chapeuzinho, mas não podia fazer nada, porque estava sem minha espingarda e sem meu machado. Eu só ouvi a

conversa dos dois. O lobo perguntou para Chapeuzinho onde ficava a casa da sua avó e a menina respondeu o caminho.

O lobo saiu correndo, e então percebi que ele estava indo para casa da vovó, pois sabia onde ela morava, por isso fui até minha casa pegar minhas coisas.

Saí correndo para casa da avó de Chapéu.

Quando cheguei, entrei na casa e encontrei o lobo dormindo,

peguei uma faca e de leve cortei sua barriga e então, Chapeuzinho saiu em um

pulo e depois foi a vovó, que mal conseguia respirar.

- O que aconteceu com você? – perguntei para a Chapeuzinho

- Quando cheguei à casa de minha avó, fiz algumas

perguntas a ela e de repente percebi que era o lobo que estava disfarçado com as roupas de minha avó.

- Que perigoso! E a senhora, como foi parar na barriga do lobo?

- Estava deitada quando ouvi uma voz, pensei que era minha neta e disse que

a porta estava destrancada. Nesse momento, entrou o lobo e me devorou.

- Nossa, a senhora poderia estar morta.

Depois dessa conversa, pegamos várias pedras, as mais pesadas e colocamos na barriga do lobo. A vovó costurou a barriga do dele e nos escondemos atrás

do relógio. Quando ele acordou estava tão pesado que não se aguentou, levantou e foi em direção do lago, saí do esconderijo e fui em direção ao lobo

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para empurrá-lo no lago. Ele estava agachado quando o empurrei. Ele caiu no

lago e morreu.

Chapeuzinho Vermelho deu o bolo e vinho para sua avó e todo mundo ficou feliz. A avó de Chapeuzinho me convidou para que ficasse mais um pouco e

todos viveram felizes.

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Chapeuzinho Vermelho

Roberta Aulicino

Era uma vez, uma floresta muito arborizada longe da cidade. Sempre andava

por lá para cortar lenha e caçar. Conhecia uma senhora que morava em uma casa lá por perto.

Um dia fui visitá-la e percebi que estava muito abatida e perguntei:

- Minha senhora, por que está tão abatida?

Ela me respondeu:

- Estou muito doente, você pode pedir para minha netinha, Chapeuzinho, para

ela me trazer bolo e vinho? Ela mora nessa aldeia aqui perto.

- Posso sim.

E parti. Procurei aquela aldeia e encontrei, era uma aldeia calma, arborizada e muito simples. Procurei pela casa da neta da minha amiga senhora e bati na

porta.

- Quem é?

- Sou eu o caçador.

E uma moça abriu a porta.

- Oi sou o caçador, sou amiga da vovozinha, a Chapeuzinho está?

- Infelizmente não, ela acabou de sair para levar bolo e vinho para minha mãe, a vovozinha, pois ela está muito doente. O que você desejava da minha filha?

- A vovozinha me pediu para sua filha levar bolo, mas já que ela já foi, obrigado. Vou atrás dela!

- De nada. - respondeu a moça.

E fui à casa da senhora de novo. Demorei um pouco, pois fui pegar lenha para

ela colocar em sua lareira.

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Quando cheguei bati várias vezes na porta e ninguém me respondeu. Abri a

porta e a casa estava destruída, a mesa virada, a lareira apagada, e a casa

toda bagunçada. Pensei: “O que aconteceu aqui? Será que o lobo entrou e comeu à senhora?”. Procurei pistas e achei o lobo dormindo na cama. Fui

esperto e pensei: “E se elas estiverem vivas? Vou pegar minha faca para abrir a barriga dele e ver se elas ainda estão vivas!”. Cortei a barriga do lobo e as

duas estavam vivas!

Tirei-as e coloquei pedras dentro. Conversei com Chapeuzinho e ela me contou

que enquanto passeava pela floresta encontrou o lobo e ele disse a ela para pegar flores. Então perguntei:

- Mas como você foi parar dentro de sua barriga?

- Enquanto estava pegando flores o lobo sumiu. Quando cheguei à casa de

minha avó o lobo estava lá disfarçado e me engoliu.

- Então ele te enganou!!!!! E a senhora?

- Eu estava deitada em minha cama quando alguém na porta, que na verdade era o lobo que estava se passando por Chapeuzinho! Quando ele entrou me

devorou!

Nesse momento tivemos a ideia de pegar pedras e colocar em sua barriga e nos escondermos atrás de um arbusto. Depois de um tempo, o lobo apareceu

e foi beber água. O peso das pedras foi tão grande que ele caiu lá dentro e morreu. As duas me agradeceram muito e fomos até a casa de Chapeuzinho

para tomar lanche.

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Chapeuzinho Vermelho

Thiago Kim Marcovic

Olá, meu nome é caçador, pelo menos sou conhecido assim. Moro em uma vila no meio da floresta, também sou conhecido por matar lobos. Eu estava

caçando com meu fuzil, quando vi uma menina de capuz vermelho indo na direção da segunda vila, que ficava a 1 km daqui. Assim, curioso fui em

direção dela e perguntei:

- Então, você está indo para a segunda vila? Tome cuidado, pois tem muitos

lobos famintos pela floresta! Acho melhor você cortar caminho pelo bosque!!

- Não precisa cortar caminho nenhum caçador. Conheço muito bem essas

rondas! Mas, mesmo assim, vou tomar cuidado! Tenho que levar doces e vinho para minha vovó que está doente. – Respondeu ela.

Então partiu pela floresta pulando e cantando. “Espero que ela fique bem!” – pensei. Bem no fim da tarde, quando estava fazendo a ronda na segunda vila,

ouvi um barulho esquisito em uma casa bem pequena, me aproximei e escutei um ronco. Fui em direção à porta quando vi móveis derrubados e destruídos,

então vi um pano rasgado e vermelho. Comecei a ficar desconfiado do lobo

que andava pela floresta, pois tinha madeira rasgada por uma garra enorme. Aproximei-me do quarto e vi que era ele: o lobo ENORME! Mirei nele quando

ouvi:

“Socorro! Socorro! Alguém me ajude!”

A voz era familiar e vinha de dentro da barriga do lobo. Peguei meu facão e abri a barriga do lobo, vi dentro da barriga

Chapeuzinho, toda machucada, ajudei-a a se levantar e quando Chapeuzinho estava saindo vi a vó dela e a ajudei.

- Então Chapeuzinho, eu disse para tomar cuidado com lobos, o que foi que aconteceu? – perguntei.

- Ele me enganou e me distraiu. Esse lobo disse para eu pegar umas flores para a vovó e, enquanto isso, ele foi indo

para a casa dela! –respondeu ela.

- Vovó o que aconteceu com a senhora?

- O lobo fingiu que era minha neta e eu o deixei entrar, e

quando entrou, pulou em cima de mim e me devorou!

- Da próxima vez, tome cuidado, e sempre veja direito

quem é antes de abrir a porta de sua casa.

-Ok! Vamos colocar pedras nele e depois vamos nos

esconder e esperar ele acordar para empurrá-lo pela janela! - disse

Nós três nos escondemos, quando o lobo acordou pulamos do esconderijo e o

empurramos para fora da janela, então ele saiu correndo, mas como estava com pedras na barriga caiu morto na ponte que ficava sobre o rio. E assim,

para não deixar rastros, jogamos no rio. Nos despedimos e fomos para casa

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bem e satisfeitos. Soube que o lobo enorme foi encontrado vivo, em uma

cidade no Havaí, então vi que ele nunca mais iria incomodar ninguém!

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Chapeuzinho Vermelho

Thomas Johann Hillermann Gomes

Em uma bela tarde, estava passeando pela floresta para ver se estava tudo

seguro por lá, pois existe um lobo muito mau que quero caçar faz tempo, quando vi uma garotinha com um gorro vermelho passeando com uma cesta.

Nesse momento, vi o lobo indo conversar com ela. Escondi-me atrás da árvore

para tentar ouvir a conversa.

O lobo falou:

- Olá garotinha, qual é o seu nome?

- Meu nome é Chapeuzinho Vermelho!

- O que você carrega nessa cesta?

- Vinho e comida para minha avó!

Nesse momento, desconfiei que o lobo estava tentando enganar a Chapeuzinho, mas decidi não ir até lá para não espantar o lobo e ver até

aonde ele iria chegar com seu plano.

Quando o lobo saiu pela floresta resolvi segui-lo. Mas passei por um lugar com

espinhos e me machuquei todo. Continuei meu caminho até a casa da vovó, pois eu a conheço e sei onde ela mora. Cheguei na casa, toquei a campainha e

ninguém atendeu, achei estranho. Vi que a porta estava destrancada e resolvi entrar.

De repente, vi o lobo deitado no chão e sua barriga estava enorme. Resolvi

andar pela casa, quando vi um gorro vermelho e a touca que a vovó sempre usava quando eu ia visitá-la. Ouvi uma pessoa gritar e procurei pela casa até

que cheguei perto do lobo e percebi que a voz vinha de dentro de sua barriga. Peguei minha faca e cortei sua barriga, e me assustei porque vi Chapeuzinho e

a vovó lá dentro. Puxei as duas com força.

Então, perguntei para elas o que tinha acontecido e vovó me contou:

- Obrigada meu amigo! Você não acredita o que me aconteceu! Estava deitada e de repente ouvi a campainha tocar, ouvi uma voz suave que falava “olá

vovó, sou eu, chapeuzinho”, então mandei entrar, quando percebi vi uma cara de lobo, em um piscar de olhos já estava dentro da barriga dele. Depois de um

tempo ouvi outra vez a campainha tocando, é a chapeuzinho vermelho, então o lobo falou pode entrar e ouvi chapeuzinho falando que olhos grandes você

tem, que boca grande você tem, que orelhas grandes você tem, de repente a chapeuzinho entrou na barriga, junto comigo. Então ficamos esperando e

discutindo sobre o que aconteceu, até que você chegou e nos tirou da barriga

do lobo e foi isso o que aconteceu.

Depois da avó da Chapeuzinho contar o que aconteceu com ela eu coloquei

pedras na barriga do lobo e o deixei lá no chão. Costurei sua barriga. Quando estava de saída à avó de Chapeuzinho me convidou para tomar um chá.

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Depois de uns meses, ouvi uns boatos que o lobo se afogou no rio e ele nunca

mais apareceu.

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Chapeuzinho Vermelho

Gabriela Tiba Katsuragawa

Eu tive uma filha e ela adorava sua família. Um dia, nós fomos visitar minha

mãe, quando chegamos a sua casa, entramos e Chapeuzinho foi correndo para sua cama dar-lhe um abraço. Minha mãe deu um lindo capuz vermelho que

tinha feito para ela de presente. Depois que ela ganhou passou a usá-lo todos

os dias e todos começaram a chamá-la de Chapeuzinho Vermelho.

Certa manhã, eu chamei a minha filha e disse:

- Chapeuzinho, leve esses doces e vinho para sua avó, pois ela está muito doente e não saia do caminho da floresta é mais seguro.

- Claro mãe! Eu vou agora mesmo.

Para eu ter certeza que ela iria me obedecer indo pelo caminho da floresta eu

a segui, mas de repente um lobo apareceu e fiquei escondida e escutei:

- Olá Chapeuzinho!

- Olá lobo!

- Para onde você vai com essa cesta?

- Estou levando essa cesta para a minha avó que está muito doente.

- Chapeuzinho, não gostaria de levar flores para ela?

- Ótima ideia!

- Tenho tempo de sobra para colher flores, a vovó vai ficar muito feliz e

radiante!

- Chapeuzinho, onde sua avó mora mesmo?

- Ah, ela mora no bosque, na casa 28!

Chapeuzinho estava pegando flores quando percebi que o lobo tinha ido embora, como achei que estava tudo bem com minha filha, fui andando até a

casa de minha mãe para visitá-la. No caminho, parei para olhar as flores.

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Quando cheguei à casa de minha mãe, entrei e estranhei que a porta estava

aberta. Olhei pela casa e não encontrei ninguém, achei estranho, pois minha

filha estava a caminho. Fui olhar no quarto e encontrei o lobo deitado na cama de minha mãe com uma barriga imensa. Fiquei assustada e achei melhor

procurar ajuda.

Saí da casa e vi o caçador passando em frente, resolvi chamá-lo:

- Caçador, me ajude! Tem um lobo na cama de minha mãe!

- Nossa, vamos até lá resolver esse problema.

Entramos na casa, e contei que não encontrava minha filha nem minha mãe. Olhamos para o lobo deitado na cama com uma barriga enorme, escutamos

um barulho lá de dentro e decidimos abri-la.

De repente, lá de dentro saiu minha filha e minha mãe.

- Estava preocupada! Tudo bem com vocês?

Minha filha respondeu:

- Quando cheguei aqui o lobo estava engolindo a vovó e ele também me engoliu.

O caçador fala:

- Vamos logo Chapeuzinho, pegue pedras para colocarmos na barriga dele e depois costurá-la.

Quando o lobo acordou, estávamos escondidos, ele tentou levantar e fui se arrastando até a beira do rio para tentar beber água, quando se agachou para

beber caiu e se afogou.

Voltamos para casa e comemos os doces da cesta.

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Chapeuzinho Vermelho

Júlia Fernandes Bacha dos Santos

Um dia, eu

fiquei grávida de

uma menininha, minha

mãe ficou muito feliz por mim

e meu marido também. Quando ela

nasceu fui à casa da minha mãe e ela deu

um lindo presente a minha filha, um capuz vermelho e desde então demos o apelido a ela de

Chapeuzinho Vermelho. Depois de muito tempo, quando Chapeuzinho já tinha mais ou menos sete anos e já

sabia como ir à casa de sua avó sozinha eu falei para ela:

- Minha filha, você pode levar essa cesta com doces e vinhos para sua avó que está doente, por favor? Ela precisa da nossa ajuda! Eu

avisei para ela que você ia visitá-la. Mas, por favor, não vá pelo caminho da floresta porque é muito perigoso lá!

- Está bem mamãe! Eu não vou pelo caminho da floresta. - Disse Chapeuzinho.

Já estava preocupada esperando minha filha. Depois de muito tempo

Chapeuzinho voltou. Quando a vi disse muito brava:

- Filha, onde você estava? Por que demorou tanto?

- Mãe, eu te desobedeci e fui pelo caminho da floresta, e de repente vi o lobo!!!!

- E você falou com ele? – falei muito brava

- Sim! Quando o encontrei na floresta ele perguntou onde eu estava indo.

Respondi que estava indo para casa da vovó como você me pediu. Então o lobo me sugeriu levar flores e eu achei uma boa ideia.

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- Filha, eu te pedi para não ir pelo caminho da floresta porque é perigoso! E

depois disso?

- Chegando à casa da vovó vi que ela estava diferente, quando fiz algumas perguntas sobre seus olhos, seu nariz, sua boca... Foi quando o lobo, que

estava disfarçado de vovó, me devorou!

- Mas filha, como você saiu de dentro da barriga do lobo?

- Lá dentro encontrei a vovó! Nós começamos a gritar, quando um caçador que estava passando por perto nos salvou.

- Mas o que aconteceu com o lobo?

- O caçador, depois que nos tirou de dentro da barriga do lobo, colocou pedras

e depois a costurou. Escondemo-nos e quando o lobo acordou, levantou da cama, meio tonto, tentou andar e foi para perto do rio. Como colocamos

muitas pedras dentro de sua barriga ele caiu no rio e morreu afogado!

- Nossa minha filha, que bom que vocês estão bem! E minha mãe, como está?

- Agora ela está muito bem, mas ficou muito assustada!

Fomos todos comemorar lá na minha casa com um lanchinho delicioso.

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Chapeuzinho Vermelho

Nicole Sophie Elise Cunha Euser

- Minha filha, o que eu disse para você! Nunca fale com estranhos eles vão te enganar. Eu avisei e por pouco você conseguiu escapar dessa, tome mais

cuidado. Mas vamos para o início da história. Conte-me o que aconteceu para você ter chegado tarde em casa.

- Cheguei tarde porque quando estava indo levar os doces para vovó pela

floresta te desobedeci e falei com um lobo, que me fez desviar do caminho. Então comecei a pegar flores que era ideia do lobo.

- Mas e aí minha filha, o que aconteceu depois? - perguntei

- Quando cheguei à casa de minha avó, na hora não percebi nada, mas de

repente vi que não era vovó, e sim o lobo que estava disfarçado com suas roupas. Sem perceber ele pulou da cama e me engoliu!

- Minha filha, mas como você conseguiu sobreviver?

- Quando estava dentro da barriga do lobo encontrei a vovó que também me

contou que havia sido enganada!

- Meu Deus, e onde está minha mãe?

- Agora ela está bem em sua casa.

- Mas como vocês conseguiram sair da barriga do lobo?

- Nós conseguimos porque um caçador que passava ali por perto ouviu os roncos do lobo e entrou na casa e nos tirou de dentro da barriga.

- Agora você já sabe que falar com estranhos nunca é bom. Mas, e o lobo, o

que aconteceu com ele?

- Ah, quando o caçador abriu a barriga pegamos pedras bem pesadas e as

costuramos dentro da barriga dele. Quando ele acordou, levantou para ir até o lago beber água, e quando se abaixou para tomar, caiu e se afogou.

- Ufa, que bom que o lobo não conseguiu escapar e vocês duas estão vivas!

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Chapeuzinho Vermelho

Giselle Rautmann Cesarino Linhares

Era uma vez uma mulher bem velha e enrugada, só que linda e estilosa. Essa

mulher sou eu, vovó, e estou aqui para te contar minha história:

Era uma ensolarada manhã de sábado, quando eu tive a grande ideia de

costurar um lindo gorro roxo, que vi na revista Veja, para dar à minha neta.

Comecei, então, a fazer o gorro, e decidi fazê-lo vermelho. Depois de uma semana, finalmente tinha terminado o presente, um capuz vermelho. Fui

correndo para a casa de minha neta para lhe dar a surpresa. Ela gostou tanto que começou a usá-lo todos os dias, sem exceção, e começaram a chamá-la

de Chapeuzinho Vermelho.

Um dia, estava muito doente e indisposta, quando recebi uma carta da minha

filha dizendo que Chapeuzinho viria me visitar, trazendo uma grande cesta de chocolates, tortas, pães, bolos, vinhos, leite, Coca-Cola, cupcakes, quindins e

brigadeiros feitos só para mim. Só de ler isso já fiquei mais disposta, claro, de ouvir que vou ganhar uma cesta enorme de doces. É incrível como eu nunca

engordo comendo essas especialidades de minha filha!

Fiquei esperando e esperando. Uma, duas e três horas, comecei a ficar

preocupada, até que ouvi uma voz vinda da porta:

- Abra a porta, vovó, é a Chapeuzinho Vermelho!

Fiquei muito aliviada, ela tinha finalmente chegado! Então, falei:

- Pode entrar, a porta está aberta!

A porta se abriu lentamente e um grande lobo marrom entrou na casa e me

engoliu em uma só bocada. Depois disso, eu não me lembro de nada, só do vazio na barriga imunda de chocolate e quindim. De repente, a bocona abriu e

uma figura vermelha entrou lá dentro. Era Chapeuzinho. Surpresa eu disse:

- O que você está fazendo aqui? Você está inteira? Está bem?

- Estou bem vovó, só um pouco lambuzada de chocolate e quindim.

- Eu também senti isso quando cheguei aqui e... COMO VOCÊ CHEGOU AQUI?

E ela respondeu em lágrimas:

- Sniff... Um lobo me enganou... Sniff... Não foi culpa minha!

Ficamos conversando durante um tempo, e ela me contou tudo:

- Encontrei o lobo e conversamos um pouco. Ele perguntou meu nome e para

onde eu estava indo. Eu desobedeci minha mãe e contei tudo para ele. Ele me disse para colher algumas flores para te dar - explicou ela - Colhi as mais belas

flores: margaridas, tulipas, girassóis, potes-de-leite, manacás e rosas.

- Que fofo Chapeuzinho! Você sabe exatamente que tipo de flores eu gosto!

- Posso terminar?

-Claro, claro...

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- Quando tinha tantas flores que meus braços não podiam aguentar mais,

percebi que já estava tarde e que deveria chegar a sua casa antes do por do

sol, apressei o passo. Corri o máximo que pude, e finalmente cheguei. Quando entrei, deixei minha cesta em cima de uma mesa de madeira.

“Que vontade de comer guloseimas...” pensei.

-Vi o lobo deitado - continuou ela- ele estava encolhido, com as cobertas até o

pescoço. Ele estava vestido com suas roupas e pensei que era você. De repente notei que você estava diferente, e perguntei:

- Vovó, que olhos grandes você tem?

- É para te ver melhor!- respondeu a figura marrom na cama.

- Que orelhas grandes você tem!

- É para te ouvir melhor!

- Que nariz grande você tem!

- É para cheirar quindins a dois quilômetros de distância!

- E... Vovó, que bocona grande você tem!

- É para... Para... É... Para o que

mesmo?... Alguém me traga o script!... Ah! Sim, é para te devorar!

Ela me contou que o lobo deu um pulo da cama e a devorou,

igual faz comigo. Eu me sentia num chiqueiro. Enquanto tirava os quindins do

meu longo cabelo, surgiu uma fresta na barriga do lobo, ela foi aumentando e

aumentado, senti o ar puro do mundo lá fora, até que consegui sair, e logo depois foi à vez

de Chapeuzinho.

Quando saí de lá, olhei em volta e vi um homem alto e forte. Um caçador!

- Você está bem? Parece que esse lobo assaltou uma doceria!- disse ele- Você está coberta de chocolate e quindim e... Como você foi parar aí?!

A única coisa que consegui dizer foi:

- Ar... Ar puro! Obrigada!

Quem respondeu foi Chapeuzinho:

- O lobo nos enganou e nos comeu!

- Menina, eu te conheço! Você não é a Chapeuzinho Vermelho? - indagou o

caçador.

- Sim, sou eu, por quê?

E ele respondeu:

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- Eu quero que você corra lá fora, pegue as maiores pedras que achar e traga-

as para mim! Vai lá, depressa!

Chapeuzinho foi voando até o campo e voltou com pedras enormes e cinzentas. O habilidoso caçador colocou as pedras dentro do lobo, costurou sua

barriga e disse:

- Vamos nos esconder, antes que ele acorde!

Então, nos escondemos na cozinha e ficamos lá até o lobo acordar. Ele se levantou, cambaleou até a porta, e quando foi beber água, ele caiu no lago e

morreu...

Depois dessa aventura, fomos todos para a casa de minha filha. Quando

entramos, ela estava sentada na cadeira da cozinha com um lenço na mão. Estava certo que ela tinha chorado. Resolvemos contar toda nossa aventura

para ela:

- Uau! Elas poderiam ter morrido lá! Muito obrigada por salvar minha filha e

minha mãe. A propósito, não quer entrar e comer um bolo de cenoura com cobertura de chocolate, um café fraco, pão quentinho, goiabada, bolinho de

laranja, pão de chocolate, iogurte de frutas, doce de leite, torta de maçã com

sorvete, doce de abóbora, croissants, bombons, bolinhas de queijo e coxinhas?!

E sabe o que ele respondeu?

- Não obrigado, o dever me chama!

Aí, ele pulou da janela achando que podia voar.

Enquanto isso, nós comemos o lanche que minha filha tinha preparado. E

estava delicioso!

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CRÉDITOS – 5º ANO A – 2013

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