reescrevendo sob um novo olhar - 5ºc - 2013

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A partir de um conto clássico muito conhecido pelos alunos, o conto é reescrito só que a partir do ponto de vista de um determinado personagem, selecionado por eles. Assim, a história passa a ter um narrador diferente, antes onisciente - aquele narrador que tudo sabe sobre a história - e agora um narrador personagem - que saberá apenas o que viveu ou o que lhe contaram - com esta nova perspectiva, o desafio é como escrever o conto de maneira que contemple os principais episódios do texto original e não descaracterizar os personagens.

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INTRODUÇÃO

Este é um livro feito por nós, alunos do 5º ano C, e apresenta o resultado das nossas aprendizagens sobre foco narrativo (narrador personagem), durante

este ano.

Para realizar este projeto, nós fizemos várias atividades, discussões e registros

para aprender a produzir um conto com narrador personagem. Tivemos que aprender que o narrador tem que estar na 1ª pessoa, não pode adivinhar o

sentimento dos outros personagens, não pode contar cenas em que não estava presente, não pode morrer ao mesmo tempo em que conta a história, mas

deve contar a história do começo ao fim, sem pular episódios ou inventar partes que não existem na versão original.

Após produzir as histórias, fizemos o processo de revisão para corrigir os contos e também a ortografia e a gramática, a partir do que aprendemos ao

longo do ano.

O processo foi intenso e longo, mas o resultado ficou extraordinário.

Após as histórias estarem prontas, tivemos que produzir as ilustrações. Para

isso, montamos grupos que fariam ilustrações para cada personagem e tivemos a ajuda da Sandra, professora de Artes.

Fizemos desenhos caprichados. Com os desenhos finalizados, elegemos o que iria para a capa e contracapa, e como ela seria organizada.

Por fim, escrevemos essa introdução para mandarmos o livro para a gráfica.

Esperamos que gostem do livro, divirtam-se ao fazer a leitura e reconheçam o

quanto nos esforçamos para fazer este trabalho.

Boa leitura!

Alunos do 5ºano C.

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SUMÁRIO

Descrição de Personagens

Luiza Caldeira Porcelli........................................ 3

Versão – Mamãe

Isa Lie Matuoka................................................ 4

Luísa Ricci Cereda............................................. 7

Yasmin Haddad D’Alpino.................................... 9

Versão - Chapeuzinho Vermelho

Eduardo José Sampaio Martins........................... 14

Isabela Saorim Bevilacqua................................. 16

Jordanna Zancaneli........................................... 18

Júlia de Oliveira Santos Zuccon.......................... 21

Tomás Balaban Saraiva da Silva......................... 23

Versão - Lobo

Antonio de Oliveira Mola.................................... 25

Alice Macedo Colucci......................................... 27

Felipe Corominas Visconde................................. 29

Manuela Alcalá Violini........................................ 32

Mateus Fridman Jacinto..................................... 34

Pedro Baumgratz Paes....................................... 37

Rafael Herling.................................................. 39

Ricardo Henrique Amand................................... 41

Rodrigo Ázar Abdou.......................................... 42

Tiago Anton Portella.......................................... 44

Victor Rosolino Corrêa Leite.............................. 47

Versão - Caçador

Beatriz Galante Alves de Lima............................ 49

Catarina Moranduzzo......................................... 51

Felipe Fernandes.............................................. 53

Guilherme de Souza Camargo............................ 55

Luana Campello Pasin Portella Pereira................. 57

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DESCRIÇÃO DE PERSONAGENS

Luiza Caldeira Porcelli

LOBO – É MALVADO, FEIO, COME A

VOVÓ E A CHAPEUZINHO.

CHAPEUZINHO VERMELHO -

MENINA QUE USA CAPUZ

VERMELHO, É BONITA, BOA,

CORAJOSA, INTELIGENTE E

OBEDIENTE.

VOVÓ – LINDA, BOAZINHA,

BONITA E DOENTE.

CAÇADOR – LINDO, CORAJOSO,

VALENTE, SALVA A VOVÓ E A

CHAPEUZINHO E USA UM CHAPÉU.

MAMÃE – FAZ UMA CESTA DE

DOCES E É LINDA.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Isa Lie Matuoka

Assim que soube que a minha mãe estava doente,

pedi para minha querida filha, Chapeuzinho

Vermelho, com 10 anos e com cabelos castanhos e

olhos escuros, visitar a avó dela e levar vinho,

guloseimas e bolinhos.

Chapeuzinho ficou tão

animada que pensei que minha filha gostasse mais

da avó do que de mim e, além do mais, fazia tempo

que ela não visitava a avó

que ela adora.

Ela se trocou e depois fiz a

cesta de doces e avisei pra ela não ir para o lado da

floresta, percebi que ela não prestou atenção ao que estava lhe falando. Então ela se despediu:

- Tchau mãe, até mais tarde!

- Tchau filha, até mais tarde, mande um beijo para a Vovó.

- Tudo bem mãe, mando sim!

Ela fechou a porta e saiu toda feliz.

Estava preocupada com Chapeuzinho Vermelho, estava sentindo que ela ia fazer alguma besteira. Estava lavando a louça quando decidi catar algumas

frutas lá no alto do morro, peguei minha cesta e saí.

Caminhei muito e cheguei, vi uma fruta melhor do que a outra pensei que não

estava tão longe de casa, até encontrar alguns lenhadores perto do morro,

eles perguntaram se eu tinha uma filha chamada Chapeuzinho Vermelho eu disse que sim, e eles me disseram que ela estava pelo lado da floresta e

agradeci pela dica.

Vi minha querida filha Chapeuzinho, lá de cima, falando com o lobo, tentei

gritar para avisar que falar com o lobo seria um grande perigo, mas pensei que não daria tempo de descer e avisar, até lá ela já teria sido enganada pelo lobo.

Então decidi pegar um atalho até a casa da minha mãe, que era lá onde o lobo estaria.

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Estava descendo o morro quando vi o Lobo entrando na casa da minha mãe,

chegando à aldeia não deu para ver se minha filha Chapeuzinho tinha

conseguido chegar à casa da minha mãe.

Saí correndo, mas já sábia que não iria conseguir chegar a tempo, antes do

Lobo ou da Chapeuzinho Vermelho.

Quando cheguei na aldeia, perguntei para o caçador:

- Por acaso minha filha Chapeuzinho Vermelho passou por aqui?

- Olá, dona Lucia, vi Chapeuzinho na floresta quando fui tentar caçar o Lobo.

- Você encontrou o Lobo? Ele está indo para a casa da minha mãe e não sei se ele conseguiu chegar.

- Não o encontrei, mas tive uma ideia, vou tentar procurar o Lobo na floresta e nós nos encontramos na casa da sua mãe.

- É uma ótima ideia, mas se você encontrar minha filha, Chapeuzinho, avise que o lobo está tentando enganá-la.

- Tudo bem - Concordou o caçador.

Eu saí depressa para chegar antes da minha filha, sabia que ela era muito

lenta, se distraía com qualquer coisa. Chegando lá, fui tentar bater na porta, m

as ninguém atendeu, ouvi os gritos da minha filha e fui tentar chamá-la pela janela, aí lembrei que minha mão havia fechado as janelas com trinco.

Estava muito preocupada com minha filha e percebi que o caçador não estava por perto para me ajudar. Gritei para chamar o caçador, mas não deu certo

tentei chamá-la de novo, estava muito preocupada com ela pensei que estaria apavorada porque nada disso havia acontecido com ela até os nove anos de

idade.

Olhei do novo pela janela, e vi que o Lobo estava com uma barriga enorme, e

também vi que a minha mãe não estava lá. Fiquei maluca quando soube que o Lobo tinha engolido minha mãe, gritei de novo:

- Caçadooooor!

Ninguém respondeu fiquei tão assustada! Então vi o caçador lá de longe

correndo rápido. Quando ele chegou me perguntou o que havia acontecido eu disse que explicaria depois, que nesse momento era melhor pensar em salvar

minha mãe e minha filha.

Ele tentou arrombar a porta, mas não conseguiu. Então pegou o revolver dele e atirou na maçaneta, e a porta abriu.

Vimos o Lobo deitado na cama tranquilamente com uma barriga do tamanho da minha mãe, mas um pouco maior, nós pegamos o Lobo e testamos com

uma vareta se ele tinha sono leve pegamos o graveto, e percebemos que ele tinha sono muito pesado, cortamos a barriga do Lobo e tiramos Chapeuzinho

Vermelho e minha mãe, dona Clarissa, da barriga e costuramos. O Caçador o amarrou com uma corda e a barriga e, logo depois, limpamos as duas com

uma toalha, depois minha filha me perguntou:

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- Mãe, como sabia que o lobo tinha vindo aqui?

- Quando fui catar algumas frutas no alto do morro vi você conversando com o

Lobo e peguei um atalho para a casa da Vovó...

-Minha querida filha, muito obrigado por ter me salvado daquele Lobo

malvado. - Disse minha mãe com muito carinho

- Foi um prazer ter

salvado vocês, mas não foi só com

minha ajuda, agradeçam

também ao Caçador por ter

caçado o Lobo e ter tirado vocês da

barriga dele.

Elas agradeceram

o Caçador por

tudo, então o Caçador despediu-

se e quando ele ia sair com o Lobo

amarrado, a vovó disse:

- Espere, temos muito doces, pães e guloseimas, e não

conseguimos comer tudo, então fique com a gente e coma com agente, vai ser um modo de agradecimento por ter nos salvado do Lobo e por tudo que já nos

fez...

- Mas quando for levar o Lobo para a cadeia ele pode fugir. Ele é muito

esperto, e é um dos mais perigosos daqui.

- Não se preocupe com nada, ele não fugirá, há lenhadores e outros caçadores

por perto, ele não fugirá para tão longe com a barriga daquele jeito, cheia de

pedras. - Disse a Mãe

- Tem razão, vocês insistiram e conseguiram fazer com que eu fique,

então...Vamos? – disse o caçador.

- Sim – todos disseram

Eles sentaram à mesa da varanda, sem a presença do lobo, e comeram muitas coisas gostosas, deram muitas risadas e viveram felizes para sempre.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Luísa Ricci Cereda

Recebi

uma carta de

minha mãe dizendo que

ela estava doente e

precisava de ajuda, portanto,

fiquei muito triste.

Então fiz várias guloseimas, peguei um

remédio, um vinho, coloquei tudo em uma

grande cesta e entreguei a minha linda filha. Por ser

muito apegada a sua avó achei

que ela iria ficar muito contente. Depois de entregar a cesta para minha

filha, sabendo que ela era muito sapeca, disse a ela que não podia falar com estranhos e para ela não ir pela floresta, pois havia lobos. Ela me

respondeu que iria à casa da vovó com grande prazer. Dei um beijo nela, que saiu cantarolando uma música.

Depois disso saí para comprar madeira na loja dos lenhadores, que ficava na floresta, pois queria fazer uma casa de

bonecas para Chapeuzinho. Lá comprei a melhor madeira que havia e me pus a caminhar para casa.

Na volta para minha linda aldeia tive de passar numa parte da floresta que não gostava, quando

ouvi uma voz parecida com a de minha querida filha, pensei que era apenas imaginação, mas

decidi ir lá ver. Tomei um susto, pois era mesmo minha filha apostando corrida com

um lobo! Fiquei apavorada e desmaiei!

Quando levantei, me dei conta de que o lobo e minha filha já

haviam ido embora, então fui chamar o caçador.

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Quando cheguei lá, falei ao caçador que vi minha filha conversando com um

lobo e apostando corrida com ele! Com seus anos de prática ele me perguntou

se ela ia a algum lugar, pois ele sabia que lá havia caçadores e o lobo podia atacar Chapeuzinho no lugar que ela fosse. Fiquei apavorada e respondi que

ela havia ido à casa de minha mãe. O caçador não disse nada, mas saiu correndo e fui atrás dele.

O caçador e eu fomos à casa de minha mãe e vimos uma pessoa peluda de orelhas grandes e com uma boca imensa, ele me explicou que aquele animal

era um lobo e ele havia comido a minha mãe e Chapeuzinho. Pedi para o caçador abrir a porta, então ele tentou rolar a manivela, mas a porta estava

trancada! Fiquei muito apavorada. Ele me perguntou se havia alguma coisa na minha bolsa que possibilitaria abrir a porta, comecei a mexer nela e felizmente

achei um grampo! Assim entramos na casa.

Quando entramos o caçador pegou uma faca que estava pendurada em seu

cinto e começou a abrir a barriga do ser que estava deitado na cama. Fiquei muito assustada com tudo aquilo e para me acalmar o caçador me disse que já

estava quase terminando o corte e logo minhas duas tão queridas familiares

iam estar ao meu lado. E o que ele disse foi feito, vasculhando na barriga daquele mau caráter conseguiu encontrar minha filha e minha mãe, só que

pareciam mortas! Caí no desespero e comecei a chorar em cima delas, o caçador também parecia muito triste. Para minha felicidade comecei a ouvir

seus batimentos e pulei de alegria, avisei ao caçador que elas só estavam desmaiadas! Nós pulamos de alegria e, para completar minha alegria, ele me

disse que se quisesse podia exterminar o Lobo.

Peguei o Lobo e o levei-o para fora da casa da minha mãe, então aproveitando

sua barriga aberta a enchi de pedras e com meu quite de costura que também estava em minha bolsa, a costurei e o joguei em um lago que havia perto de

lá.

Chegando à casa de minha mãe para buscar Chapeuzinho vi todos bem

acordados tomando café! Então resolvi me juntar a eles e falei a minha filha para explicar melhor o que aconteceu. Ela me disse que no caminho parou

para falar com o lobo e depois eles apostaram uma corrida, o lobo chegou

primeiro e comeu a mamãe e depois a minha filha chegou e também foi comida pelo lobo. Espero que agora todos nós possamos viver muito felizes,

para sempre, e que nenhum lobo nos atrapalhe mais.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Yasmin Haddad D’Alpino

Há muito tempo, acordei ao amanhecer, e quando me dirigi à cozinha de minha casa, que era bege, com tijolos marrons claros, com o telhado largo,

amplo e vermelho e perto da floresta, praticamente ao lado, ouvi um barulho que parecia vir da varanda, me dirigi até lá e percebi que era a caixa do

correio, abri-a e vi uma carta. O remetente era minha querida mamãe. Desempacotei-a e li:

“Minha querida filha, estou lhe enviando esta carta, pois estou muito doente e preciso de remédio e algumas comilanças, poderia, por favor, trazer isto até a

minha casinha, caso possível traga Chapeuzinho para poder revê-la, e podemos depois jantar aqui, peço que traga os pratos. Muito obrigada pela

ajuda. Com todo o carinho, sua mãe.”

Após ler a carta guardei o envelope na primeira gaveta da sala, exatamente no

mesmo momento em que Chapeuzinho, minha querida filha de nove anos, de

cabelos loiros, lisos e curtos, olhos azuis, baixinha, ingênua, inocente, simpática, observadora, muito generosa e boazinha entrou na sala

alegremente com seu capuz vermelho, que deu o nome a ela, e enquanto minha filhinha tomava café da manhã olhei o livro de receitas ”LIVRO DE

RECEITAS DA FAMÍLIA GRAUMBERS” e fui à página 12, em que havia a receita de algumas delicias caseiras, após preparar as guloseimas, preparei a cesta e

quando estava saindo de casa para levar a cesta, notei como a casa estava suja, então decidi limpá–la, mas não poderia deixar minha mãe desamparada e

precisava ir a casa dela o mais rápido possível, lembrei – me de Chapeuzinho, que estava brincando na varanda, chamei–a e falei:

- Minha querida filha, você poderia levar esta cesta de gostosuras para sua vovozinha, que está muito doente?

- Claro mamãe, irei com todo o prazer! Até logo mamãe! – ela falou, e em seguida entreguei – lhe a

cesta.

- Espere querida! Lembre – se, vá pelo caminho da floresta, pois o da cidade é muito perigoso, mas não se

esqueça que na floresta também é perigoso, portanto, não fale com estranhos durante o caminho e nem se distraia, e vá o mais rápido possível.

- Sim, mamãe, até logo!

Após minha filhinha partir rumo á casa de minha mãe, Clarisse, eu comecei a

limpeza, depois de um tempo, cansada do trabalho que, mesmo tendo sido durante pouco tempo, fiz com grande rapidez, sentei no banco da varanda,

quando uma vizinha muito chegada, chamada Denise, e muito fofoqueira, apareceu e vendo que estava descansando, sem algo que me impedisse dela

conversar comigo já foi se aproximando e relatando que perto da casa de

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minha mãe , a qual ela já conhecia, havia se mudado um jovem caçador alto,

magro, forte, musculoso, corajoso, simpático, educado, que usava uma arma e

um chapéu marrom sempre e que vivia na floresta caçando lobos, cortando árvores e salvando vidas, e que já tinha grande fama, mesmo trabalhando há

pouco tempo no ramo e que seu nome era Marcelo. Não me interessei muito, mas prestei atenção mesmo assim, quando me perguntou:

- E a Chapeuzinho, não a vi, normalmente quando tem alguém ela sempre vem ver quem é pelo menos ela fazia isso, ela saiu não foi?

- Sim. Ela foi visitar minha mãe, não sei se soube, mas ela está muito doente, então pedi a chapeuzinho que fizesse a gentileza de levar uma cesta a ela.

Como sabe?

- Calma... Ela por acaso foi

pelo caminha da floresta?

- Sim, mas me diga o que

está acontecendo!!!!!

- Fui colher flores na

floresta, para enfeitar minha

casa, lá tem muitas flores bonitas! Então, avistei uma

menina que parecia ter nove anos, de cabelos loiros, lisos

e curtos, olhos azuis, baixinha, magra e que usava

um capuz vermelho, por isso que achei que fosse

Chapeuzinho.

Enfim ela estava mais

adiante conversando com um homem, mas que homem estranho! Ele era extremamente peludo, com garras e dentes afiados, alto, magro, tinha poucos

músculos parecia esfomeado, mas para ser sincera ele aparentava estar nu, parecia um lobo. Mas é claro que chapeuzinho não falaria com um lobo! Bom,

eles estavam conversando, fiquei um pouco assustada com o assunto, mas não

quis interferir, achei melhor não arriscar.

- O que estavam dizendo? – falei com preocupação e curiosidade.

- Assim, primeiro o homem indagou: “Olá menininha, tudo bem?”. E ela respondeu: “Sim, e você?” e eles continuaram o diálogo da seguinte forma:

“Vou muito bem! Onde você está indo?”

“Eu estou indo à casa de minha querida vovó, por que o interesse?”

“ Nada de importante... Eu ia dizer a você...”

“Bom eu acho que tenho que ir, mamãe me avisou para não me distrair pelo

caminho, pois minha avó está á minha espera, bom tchau!”

“Espere!”

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“ O que houve?”

“Eu gostaria de saber o que está levando nesta cesta?”

“Eu só algumas delícias caseiras”

“Quais seriam elas?”

“Um bolo e um vinho!”

“Que interessante... E onde fica a casa da sua avó?”

“Na vila logo depois de três carvalhos, alguma curiosidade especial?”

“Não eu só iria lhe dizer que há um canteiro, seguindo aquelas árvores, alias

poderíamos apostar uma corrida?”

“Tudo bem! Vamos lá, você vai por aquele caminho, então?”

“Exatamente!”

“Obrigada pela dica, até logo senhor lobo, muito obrigada pela ajuda!”

“Imagina, foi um prazer!”

- Foi quando eu fui embora, por quê? – perguntou Denise

- Meu deus, acho que realmente é um lobo! – exclamei e desesperada corri a floresta, quando cheguei lá ouvi eles dizendo:

- Bom você pode contar até três para começarmos a correr rumo à casa de

minha querida vovó?

- Claro... Vamos lá 1... 2...

Quando ouvi aquilo já estava decidida a interromper e salvar minha filhinha, mesmo sem a menor chance com aquela fera,

pelo menos salvaria minha filha que era meu maior tesouro e sempre será, e, além disso, nunca me perdoaria se não a

salvasse então avancei ao local para dar um fim de uma vez por todas naquela fera, mas após dar alguns passos senti

algo enroscar em meu o pé tentei me soltar rapidamente, mas acabei me prendendo e caí no chão, pois eram cipós

muito fortes e resistentes, e comecei a rolar floresta abaixo, pois estava em um pequeno morro da floresta,

que não deveria ter nem mais de meio metro, quando ouvi a voz daquele monstro que ecoava floresta abaixo, me

avisando que já era tarde demais:

- 3... E já!

Fiquei MUITO preocupada, pois significava que a corrida havia começado,

precisa salvar minha mãe e minha filhinha, mas não poderia fazer nada, então quando cheguei à superfície o cipó se soltou, levantei-me me sentindo zonza,

fui em uma pequena casinha onde uma mulher que conhecia algumas receitas que ajudavam a ficar saudável me deu um remédio, achei que não deveria

fazer isso, pois perderia tempo, mas se estivesse daquele jeito, minha atitude

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não seria vitoriosa. Então, após melhorar, saí de lá rapidamente e fui correndo

à casa de minha mãe para resgatá-la e principalmente a minha filha.

Cheguei a Vila onde minha mãe morava, passei pelos três carvalhos e quando me faltava somente virar a esquina, vi um homem que se encaixava

perfeitamente na descrição de dona Denise, e então obviamente ele deveria ser um caçador, principalmente porque estava com um distintivo que parecia

lhe pertencer, portanto, fui até ele e lhe contei a história, até onde sabia, e ele me seguiu até a casa de minha mãe e quando chegamos ouvi o barulho da

cadeira enferrujada que rangia, logo imaginei que só poderia ser Chapeuzinho, pois já havia dado o tempo de ele chegar até a casinha de minha mãe, iria

logo entrar, mas o caçador me interrompeu dizendo que era melhor escutarmos um pouco da conversa para termos mais conhecimento sobre o

caso, achei arriscado, mas concordei, pois aquela era sua especialidade e ouvi minha filha dizendo:

- Olá vovó, nossa como os suas mãos estão peludas!

- É para te acariciar melhor, minha pequena.

- E que orelhas grandes você tem!

- É para te ouvir melhor, minha querida.

- E que nariz grande você tem?

- É para te ouvir melhor, minha florzinha.

- E que boca grande e dentes afiados você tem?!

- É para te comer melhor! – e em seguida o ouvimos soltar uma risada maligna, e comê-la então o caçador arrombou a porta e avançou no lobo, e

apertou o gatilho que atingiu exatamente no coração do lobo, que caiu no chão morto. Enquanto eu ia próximo do corpo caído, chorando, minha vida estava

acabada, minha filha havia morrido, quando ouvi um sussurro vindo da barriga do Lobo e ainda esperançosa avisei ao caçador. Para nos socorrer ele abriu a

barriga e Chapeuzinho saiu de lá e fui abraçá–la para tranquilizá-la e, então, parecendo mais segura, porém abatida, choramingou:

- E a minha vovó, eu a amo e ele a engoliu! – e começou a chorar exageradamente, quando Marcelo o caçador, sugeriu:

- Vou cortar ainda mais fundo sua barriga e aposto que ela está bem o tiro não

a atingiu, peço que fiquem calmas!

Ela pareceu mais calma, tanto como eu, e logo depois dele cortar ainda mais a

barriga daquele larapio, ouvimos um som ecoar pela sala:

- Salve-me... Salve-me... Estou aqui... Cuidado Chapeuzinho! Cuidado!

- Vovó! - exclamou Chapeuzinho que aparentava estar muito feliz, pois não havia visto ela dentro da barriga do lobo.

Eu, muito aliviada, ajudei Marcelo a retirar minha mãe recém-devorada e abracei, tanto ela quanto a Chapeuzinho, como também Marcelo, que em

seguida falou:

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- Você é tão linda com este cabelo loiro ondulado, estes seus olhos azuis

brilhantes como um lago, tão magra e alta, além de ser muito corajosa, bonita,

simpática, legal e ter um lindo sorriso. Te amo! Quer se casar comigo?

- Sim, claro, eu aceito, eu aceito! – gritei muito feliz e estonteada.

Chapeuzinho que parecia estar mais feliz do que nunca e minha mãe que parecia estar muito emocionada, vieram nos abraçar. Então pegamos algumas

comilanças e tivermos o melhor jantar de todos. E, assim, vivemos felizes para sempre!

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Eduardo José Sampaio Martins

Um dia, minha mãe disse para

eu levar uma cesta de guloseimas para a minha avó

que estava muito doente.

Então, eu fui andando pela

floresta para a casa da vovó e encontrei um lobo no meio do

caminho e ele disse:

- Oi, onde você está indo?

- Eu estou levando guloseimas para a minha avó que está

muito doente. – Eu disse.

- Entendi, você quer fazer uma

corrida comigo? Eu vou pelo

outro caminho caçando borboletas e você vai por aqui

pegando flores. – Ele disse.

- Sim, quando eu disser já nós começamos... 1...2...3 e já. – Eu disse

Então ele foi por lá e eu por aqui, andando e pegando flores.

Quando cheguei à casa da vovó, eu bati na porta e a vovó disse:

- Quem está ai?

- Sou eu a Chapeuzinho. – Eu disse

- Pode entrar querida. – Ela disse

Então, eu entrei e percebi que a vovó estava um pouco diferente. Achei que

fosse por causa da doença.

Então cheguei mais perto e disse:

- Nossa vovó, que olhos grandes!

- É para te enxergar melhor – Disse ela

- Nossa vovó, que nariz grande! – Eu disse

- É para te cheirar melhor! – Disse ela

- E que boca grande! – Eu disse

É para te comer! – Ela gritou

Ele pulou em cima de mim, e quando percebi estava dentro de um lugar muito

escuro e nojento, quando ouvi a voz da vovó e perguntei:

- Vovó, onde estamos?

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- O lobo nos comeu e estamos dentro de sua barriga.

- Mas vovó, como o lobo te comeu?

- Como estava doente e sem força estava deitada quando o lobo chegou e falou que era você, entrou em casa e me engoliu.

Muito tempo depois eu vi a claridade e vi que era o caçador. Perguntei:

- Como você conseguiu derrotar o lobo, caçador?

- Estava passeando pelo bosque e ouvi gritos vindos dessa direção, então entrei na casa e vi o lobo disfarçado com as roupas de sua avó. Peguei o facão,

cortei sua barriga e as tirei de dentro.

Como o lobo estava desmaiado, nós colocamos pedras em sua barriga e o

jogamos no rio.

Depois eu e a vovó agradecemos muito ao caçador e todos nós vivemos felizes

para sempre.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Isabela Saorim Bevilacqua

Um belo dia, minha mãe me chamou e pediu que eu levasse uma cesta com

bolo e vinho para a minha avó, que estava doente, e recomendou:

-Não saia do caminho da floresta, pois é muito perigoso!

Eu fiz que sim com a cabeça e fui cantarolando alegremente.

Eu estava caminhando pela floresta quando me deparei com um lobo. Ele me

disse:

-Olá menininha. Qual é o seu nome?

Ele me pareceu muito simpático, então respondi:

-Olá, seu lobo! Eu me chamo Chapeuzinho Vermelho.

-E para onde você vai?

-Estou indo para a casa da minha avó, que fica atrás daquela montanha.

Ele disse para eu colher algumas flores para a minha avó. Eu gostei da ideia, então agradeci e fui colher as flores.

Quando acabei, fui correndo para a casa da minha avó, ansiosa para dar as

flores para ela.

Quando cheguei lá, bati na porta, ela perguntou

quem era, e quando eu respondi que era eu, ela disse para eu entrar.

Quando eu cheguei lá, eu estranhei algumas coisas em sua aparência, então eu disse:

-Que olhos grandes você tem, vovó!

A vovó respondeu:

-É para te olhar melhor, minha netinha!

-Que orelhas grandes você tem, vovó!

-É para te ouvir melhor, minha neta querida!

-E que boca grande você tem!

-É para te comer melhor!

Percebi que na verdade aquela não era a vovó, mas sim, o lobo, que, com uma

cara de mau, pulou da cama.

Depois de um tempo, eu saí com a vovó da barriga do lobo, e não entendi nada. Então, o caçador que nos tirou de lá, contou que nós havíamos sido

comidas pelo lobo.

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Depois chamamos a mamãe para jantar conosco, na casa da vovó, e contamos

a ela o que acontecera mais cedo, antes dela chegar. Ela ficou indignada e

disse que estava aliviada de estarmos sãs e salvas na frente dela.

E assim, nós vivemos felizes para sempre e daí em diante eu sempre pensei

melhor antes de falar com estranhos.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Jordanna Zancaneli

Eu sempre fui uma menina doce e linda. Todos da aldeia em que eu moro

diziam isso. E como ganhei um capuz vermelho de minha avó, me chamavam de Chapeuzinho Vermelho.

Minha mãe, uma generosa mulher, me pediu para levar doces, remédios e vinho para a minha amada vovozinha que estava doente. Porque

se eu levasse doces, a vovozinha iria ficar muito feliz e provavelmente iria sarar de sua gripe.

Então eu fiquei muito feliz em ajudá-la. Depois disso, arrumei a cesta para a vovó conforme

a minha mãe pediu.

Eu disse para a minha mãe:

-Tchau mamãe, te amo! Vou

levar tudo

o que

você recomendou e vou cuidar da vovó direitinho para ela ficar melhor e sarar

de sua gripe.

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Mamãezinha disse para mim:

- Chapeuzinho Vermelho, por favor, não vá pelo lado esquerdo da floresta,

porque do lado esquerdo da floresta existem lobos muito perigosos que vão querer comer todo o seus remédios, vinhos e guloseimas, e boa viagem se

cuide e cuide também da sua maravilhosa vovozinha.

Então, eu prometi para a minha mãe que não iria pelo lado esquerdo da

floresta e que só iria pelo lado direito da floresta.

Depois disso, comecei minha longa viagem. No meio do caminho me distrai e

fui pelo lado esquerdo da floresta e encontrei um lobo muito peludo. E mesmo assim continuei a conversa porque sabia que lobos não são tão perigosos. Eu

ofereci algumas comidas da vovó para o lobo, pois ele estava muito legal, e mesmo assim sobrou para a vovó.

Depois disso, peguei algumas flores para a vovó, logo em seguida o lobo perguntou aonde eu ia. Respondi para o senhor lobo:

-Lobo eu vou para a casa da minha amorosa vovó levar guloseimas, doces e remédios para a ela porque está doente.

Logo em seguida o lobo me disse:

- Vamos apostar uma corrida para a casa da vovó e ainda por cima eu te ajudo a cuidar dela.

Eu achei legal o lobo me ajudar a cuidar da vovó que está doente.

Logo em seguida começamos a corrida, mas antes disso o lobo falou que iria

esperar 10 dez segundos para ela começar a aposta.

Quando cheguei eu bati na porta e entrei logo em seguida, mas percebi que a

vovó estava falando com uma voz estranha então eu perguntei para a vovó:

- Vovó, porque a senhora está falando com uma voz estranha e grossa?

A vovó me falou que estava com uma voz grossa e estava com aquela voz para falar melhor, perguntei também porque que ela estava com uma orelha

muito grande, e ele me respondeu:

-Minha querida netinha, eu estou com essa orelha muito grande para te ouvir

melhor.

Depois eu perguntei para a vovó, porque estava com esses olhos muito

grandes?

Após isso a vovó me respondeu:

- Minha linda e carinhosa Chapeuzinho Vermelho, eu estou com esses olhos

muito grandes para te enxergar melhor.

- Vovó e que nariz grande você tem!

E ela me respondeu:

-É para te cheirar melhor queridinha!

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Mas ainda por cima eu percebi que a vovozinha, estava com a boca enorme e

perguntei:

- vovó porque a senhora está com essa boca gigante?

Ela me respondeu:

-Minha querida e amável netinha, é para te comer!

E de repente percebi que não era minha avó e sim o lobo, nesse momento ele

me engoliu. Quando eu acordei do desmaio, vi o caçador e minha vovó. Perguntei para o caçador como tinha saído de dentro da barriga.

Ele me disse:

- Quando estava passando na frente da casa de sua avó, escutei alguns gritos

e resolvi entrar para ver o que estava acontecendo. Quando entrei, vi o lobo dormindo com a barriga cheia, achei que estava morto e resolvi cortar sua

barriga. Quando de repente vi você e sua avó.

- Caçador muito obrigada por salvar eu e a minha linda vovó, você é um

grande herói, e vamos aproveitar e comer o melhor bolo do mundo, o da vovó.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Júlia de Oliveira Santos Zuccon

Um dia estava no meu quarto brincando e minha mãe me chamou e disse:

- Minha querida sua vovó está muito doente. Você pode levar para ela essa cesta com guloseimas?

E eu respondi que poderia.

Ela disse:

-Pode ir, mas não fale com estranhos!

E falei para ela:

- Está bem mamãe. E fui caminhando até encontrar um lobo.

E o lobo me perguntou

- Como você chama?

E eu respondi.

-Chapeuzinho Vermelho!

-Para onde você está indo? – ele perguntou.

-Para a casa da minha vovó que esta muito doente. Ela mora em

uma casa amarela, número 142, perto da floresta, vire a primeira a direita.

Então disse:

- Eu sei esse caminho!

Então o lobo me disse para pegar umas flores para levar para minha avó.

E eu fui cantando. “Pela estrada afora eu vou bem sozinha levar esses doces para a

vovozinha...”

E quando cheguei lá bati na porta e

disse:

- Vovó, sou eu Chapeuzinho

Vermelho!

E ela respondeu

- Pode entrar, minha

querida, a porta está aberta.

E eu entrei. E disse:

- Nossa vovó, que nariz grande você tem?

- É para te cheirar melhor querida!

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-Por que sua orelha é tão grande?

- É para te escutar melhor.

- E essa boca tão grande?

- É para te comer.

Percebi que tinha algo de errado, a vovó mais parecia. Então, me dei conta que era tudo uma armadilha do lobo que

encontrei hoje de manhã.

Pensei em sair correndo só que o lobo foi mais rápido que

eu e me atacou. Fui parar dentro da sua barriga, quando encontrei a vovó e perguntei:

- Vovó, o que a senhora faz aí?

- Enquanto estava deitada em minha casa,

ouvi uma voz me chamando, achei que era você, mas quando

me dei conta vi que era o lobo e ele me engoliu.

E um pouco depois um clarão

surgiu e senti alguém me puxando, vi que era o caçador

que, depois de tudo isso, explicou que ele vira que algo estava

estranho e me salvou, e fiquei muito agradecida por ter me

salvado.

Então nós, colocamos pedras na barriga e costuramos. Quando o

lobo acordou tentou ir beber água, caiu no lago e se afogou.

Convidei todo mundo para fazer um piquenique na minha casa.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Tomás Balaban Saraiva da Silva

Um dia, quando acordei, desci a escada e cheguei à cozinha de minha casa,

onde encontrei uma cesta. Fiquei curiosa para saber de quem ela era, quando cheguei mais perto daquelas guloseimas

percebi que tinha uma carta onde estava escrito.

“Chapeuzinho Vermelho, como você sabe sua avó

esta muito doente e como tive que sair para o trabalho você poderia levar essa cesta para

sua vovó que está muito doente?”.

Sempre adorei minha vovó, então peguei a cesta e saí de casa.

Após caminhar por um tempo, ouvi um barulho estranho vindo de uma moita e depois, quando olhei

melhor, vi que era um lobo grande e cinza, quando ele

percebeu que eu o notei, veio até mim e perguntou:

- Para onde você está indo garotinha?

Fiquei com um pouco de medo do lobo, porque minha mãe me disse que os lobos eram muito malvados e, além do mais, ele estava com cara de faminto,

mesmo assim achei que fosse inofensivo e então respondi:

-Estou indo para a casa de minha vovó, para entregar essas guloseimas!

Depois de alguns minutos de caminhada nós chegamos perto do canteiro de flores quando o lobo sugeriu-me:

- Porque você não colhe algumas flores para sua vovó?

Como tinha tempo, respondi que sim, depois de colher algumas flores olhei

para trás e percebi que o lobo não estava mais lá, na hora, pensei que ele tinha visto um pássaro e correu atrás ou alguma coisa desse tipo, então,

continuei minha caminhada ate a casa da vovó, depois de uns 20 minutos de caminhada eu cheguei na casa, quando bati na porta ouvi uma voz dizendo,

meio estranha:

- Pode entrar, a porta esta aberta.

Entrei com um pouco de medo, por causa da voz da vovó, e percebi que

minha avó estava tão diferente, então, perguntei:

- Nossa vovó o que ouve com você?

Então, ela me respondeu:

- Fiquei um pouco diferente com essa

doença...

Então respondi:

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- Mas, vovó, sem querer te magoar, eu poderia dizer que você mudou

bastante... Seus olhos, seu nariz... E sua boca... Estão enormes!

De repente, ela engrossou a voz e disse:

- Então, essa boca é para...

Depois disso só ouvi alguns tiros e algumas vozes quando simplesmente apaguei e fiquei por um tempo assim.

Depois dessa confusão toda, acordei na minha cama, deitada, com dor de cabeça e minha perna estava doendo, com um pouco de dificuldade consegui

levantar da cama, quando desci vi minha mãe e minha vó conversando na sala, estavam com cara de assustadas... Sei lá, uma hora tomei coragem e

falei:

- Vovó... Mamãe, o que houve comigo... Eu desmaiei e... Sem querer te

ofender vovó, mas você me engoliu?

Quando minha mãe respondeu:

-Claro que não Chapeuzinho, sua avó não te engoliu, pelo menos não foi sua avó.

Então, eu perguntei:

- Então quem foi?

Minha vó me disse:

- Foi o lobo que a encontrou na floresta, ele veio até minha casa e me engoliu, depois conseguiu tomar o meu lugar e enganar você que também foi engolida,

não fui eu e sim o lobo.

- Mas como saí da barriga do lobo? - Perguntei

E minha mãe respondeu

- O caçador o encontrou e salvou você.

- E o que ouve com o lobo? - perguntei

E minha mãe respondeu:

- Bom o lobo... O lobo... Bom, quem liga, o que importa é que estamos bem não é?

Então, respondi meio confusa:

- Sim, é isso que importa e nada mais.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Antonio de Oliveira Mola

Estava comendo algumas ovelhas

quando ouvi um barulho, era a mãe de uma menina que estava

acabando de acordar, pelo que ouvi, ela lhe disse:

-Chapeuzinho Vermelho, vá entregar vinho e queijo para sua avó

que está doente e cuidado, não vá conversar com estranhos.

A Chapeuzinho respondeu que iria. Ouvindo isso eu já fui correndo

para floresta, tinha muitas árvores, plantas e animais, era

muito bonito. E fiquei esperando a

menina, que chamava Chapeuzinho Vermelho, passar por lá.

Quando a vi, perguntei qual o seu nome e onde estava indo. Ela respondeu que chamava Chapeuzinho Vermelho e estava indo para a casa de sua avó,

confirmando o que eu tinha ouvido. Sugeri que ela fosse pelo caminho mais comprido, caçando borboletas e colhendo flores, pois assim eu poderia chegar

primeiro a casa da vovó e comê-la. Assim, quando a menina chegasse já estaria na cama esperando por ela. A menina aceitou a minha dica.

Chegando a casa, bati na porta da vovozinha e falei:

- Oi vovó, é sua neta, Chapeuzinho Vermelho, estou trazendo uma cesta de

doces e vinho.

Ela respondeu:

-Pode abrir é só girar a maçaneta.

Então, quando abri já investi com uma mordida nela e consegui comê-la sem

mastigar e depois disso fiquei com sono, deitei em sua cama e vesti sua roupa.

Depois de um tempo, Chapeuzinho Vermelho bateu na porta e disse:

-Olá vovó, trouxe para você uma cesta com doces e vinho já que você está

doente. Posso entrar?

Então, respondi a ela com a voz mais fina que pude:

-Claro minha neta, é só girar a maçaneta.

Ela abriu a porta e me cobri debaixo dos lençóis para ela não ver minha cara e

não perceber que eu não era a avó.

Ela me perguntou:

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-Nossa vovó, que olhos grandes?

Respondi:

- É para te ver melhor!

- Nossa vovó, que orelha grande!

E eu respondi:

- É para te ouvir melhor.

- E que boca grande você tem?

- É para te comer melhor!

E depois de falar isso, pulei da cama e a comi em uma abocanhada só. Fiquei com muita dor de barriga, então sai da casa da vovó, encostei-me numa

árvore e dormi. Um tempo depois, acordei e não me sentia muito bem. Vi que minha barriga estava costurada e que Chapeuzinho e vovó não estavam mais

lá dentro. Senti-me mal e caí num rio. Um lobo mais malvado do que eu, meu amigo, passava por ali e veio correndo me resgatar. Depois de um tempo,

estava em uma matilha caçando animais, pois decidi não assustar nem comer criancinhas.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Alice Macedo Colucci

Certo dia, eu estava caçando pela floresta porque eu estava com muita fome,

quando de repente eu ouvi a voz de uma menininha conversando com outra mulher, e me aproximei mais um pouco.

Corri para uma entrada da floresta com a esperança que essa menina estivesse lá e por sorte ela estava, e lhe disse:

-Como você se chama, menininha?

Ela me respondeu com uma cara bem estranha:

-Eu me chamo Chapeuzinho Vermelho, seu lobo!!

Eu lhe perguntei, novamente:

-O que você está levando nessa cesta?

Ela me respondeu:

-Vou levar esta cesta com guloseimas para minha vovó, que está muito doente!

Eu, como não sou bobo e gostaria de comer essas guloseimas, lhe perguntei

aonde era a casa de sua vovó, e ela me respondeu:

-É só você subir o morro e virar à direta!!

E como sou muito esperto vi uma plantação de flores e lhe disse:

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-Porque você não colhe umas flores para ela, ela ficará mais feliz!

A menina concordou, e fui correndo para a casa de sua vovó, claro eu fui pelo

caminho mais curto e cheguei mais rápido.

Quando cheguei à casa da vovó bati na porta e ela me disse:

- Quem é?

Respondi:

- Sou eu vovó, sua netinha.

Ela me deixou entrar e lhe disse:

-Vovó, aonde posso deixar essas guloseimas que te trouxe?

-Pode colocar em cima da pia, minha netinha.

Fingi que tinha colocado uma cesta na pia e fui para o quarto da vovó e a devorei inteirinha. Bateram na porta e eu respondi:

-Quem é? – imitando a voz da vovó.

-Sou eu sua netinha.

Eu respondi:

-Pode entrar.

Logo que a menina entrou, me perguntou:

-Vovó, para que esses olhos tão grandes?

E eu lhe respondi:

-Para te enxergar melhor, minha netinha.

-E para que essas orelhas tão grandes?

-Para te ouvir melhor, minha netinha.

-Vovó, então para que essa boca tão grande?

Respondi com uma voz grossa:

-Para te comer melhor, minha netinha!!

Pulei em cima dela e a devorei inteirinha. De repente, senti uma pancada muito forte na cabeça e cai no chão desmaiado. Quando acordei abri os olhos e

dei de cara com o caçador e sua espingarda que estava no meu rosto e desmaiei novamente. E quando acordei estava num lago me afogando. Vi um

amigo passando por ali e gritei seu nome. Ele me escutou e me tirou de lá. Depois disso, fui comemorar com meu amigo em um lugar especial. E agora,

quando sinto vontade de comer crianças, tento controlar minha fome e comer

outras coisas.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Felipe Corominas Visconde

Um dia eu estava passeando por aí, morrendo de fome, quando eu ouvi algo

como:

-Chapeuzinho leve está cesta com bolinhos e vinho para sua avó que está

doente e tome cuidado com a floresta e não fale com estranhos...

Quando Chapeuzinho saiu, fui correndo direto na direção da menina para

enganá-la e comer os bolinhos, então eu disse para ela:

- O que tem nessa cesta menina?

Ela disse:

-Tem bolos e vinho.

Então, eu falei:

-E para onde você está levando?

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E ela falou:

-Para minha avó.

Então, eu disse:

-Então, vamos fazer uma aposta?

E Chapeuzinho falou:

-Tudo bem.

Então eu disse:

-Eu vou por esse caminho e você por aquele colhendo flores para sua avó?

E ela disse:

-Pode ser.

Então, Chapeuzinho perguntou:

-Qual é o seu nome?

Eu disse:

-Meu nome é lobo.

Perguntei qual era seu nome e ela respondeu:

-Meu nome é Chapeuzinho

Saí correndo para casa da avó de Chapeuzinho e bati na porta, fingindo ser

Chapeuzinho, e disse:

-Abre a porta, é sua neta, Chapeuzinho Vermelho.

Então, a velha abriu a porta e eu a engoli em uma abocanhada só e vesti a roupa dela e fingi ser ela.

Quando Chapeuzinho chegou ela fez algumas perguntas como:

-Que olhos grandes você tem.

Eu respondi:

-É para te enxergar melhor?

E ela perguntou:

-Que orelhas grandes você tem?

E eu falei:

-É para te ouvir melhor.

E ela perguntou:

-Para que essa boca tão grande.

E eu respondi:

-É para te comer melhor

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E eu a engoli com uma mordida só e resolvi tirar um cochilo. Acordei com um

barulho, abri os olhos e tinha uma espingarda na minha cara e mais para trás

tinha um caçador, depois eu apaguei.

Um tempo depois acordei no meio de um bosque com várias árvores de

Eucaliptos e tinha uma matilha que me salvou, depois eu convivi com essa matilha.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Manuela Alcalá Violini

Certo dia eu ouvi a mãe de uma menina pedindo para ela levar pães e vinho

para sua avó que estava muito doente. Já que eu estava com muita fome decidi enganá-la para saber aonde ela iria e devorá-la. Quando vi a menininha

saindo da casa fui atrás dela. E disse:

-Olá menininha, como você se chama?

-Oi meu nome é Chapeuzinho Vermelho, eu tenho esse nome por que ganhei esse lindo capuz da minha vovozinha e uso ele todos os dias.

-Para onde você vai com tanta pressa, Chapeuzinho?

-Vou para casa

da minha vovó, que está muito

doente.

-Você acha legal

pegar flores

para sua vovozinha? – eu

disse para atrasá-la.

- Acho que ela irá adorar!

- Onde ela mora?

- Ela mora na aldeia, perto do

moinho. A casa é branca com

portas de madeira e

cortinas azuis.

-Então vá por aquele caminho

que tem várias flores.

-Tudo bem, até logo e obrigada.

Enquanto isso, fui pelo caminho que Chapeuzinho tinha me dito até a casa da vovó, para devorá-la.

Chegando lá bati na porta e a vovó falou:

- Quem é?

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- Sua netinha Chapeuzinho Vermelho.

- A porta está aberta, pode entrar.

Eu abri a porta e devorei a velha. Mais já que Chapeuzinho estava vindo, vesti a roupa da vovó e deitei na cama. Pouco depois Chapeuzinho bateu na

porta e falou:

-Olá, vovó. Posso entrar?

-Mas é claro querida, a porta está aberta.

Assim, a bela menina entrou e começou a me perguntar:

-Nossa vovó por que seu nariz é tão grande?

-Para te cheirar melhor, netinha.

- Por que seus olhos são tão grandes?

-Para te olhar melhor, querida.

-Então por que suas orelhas são tão grandes?

-Para te ouvir melhor.

-Mas, então, por que sua boca é tão grande?

-Para te comer melhor.

Assim devorei a Chapeuzinho de uma vez só. Mas apareceu um caçador com

um revolver e após apertar o gatilho...

De repente, acordei sozinho na mata, com fome, e com a barriga menor,

percebi que as duas não estavam mais ali. Mas nunca mais assustei alguém por que fiquei com muito medo do caçador.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Mateus Fridman Jacinto

Eu, o lobo, uma das pessoas mais temidas da

floresta, com muita fome, estava caminhando por uma vila até que ouvi:

- Filha, eu preciso de um favor para você aqui.

- Pode falar, mãe.

- É que a sua vovó ficou doente, e quero que você leve remédios e vinho para ela.

- Está bem, mamãe. Já vou.

- E Chapeuzinho, lembre-se de não pegar o

caminho pela floresta.

Depois disso, vi a menina saindo de casa, cantarolando baixinho. Ela parecia

muito feliz

- Oi Chapeuzinho, tudo bem? – perguntei a ela, que me olhou com um pouco

de medo, mas logo me respondeu:

- Sim. Estou levando remédios e vinho para a minha vovozinha, que mora no meio da floresta, acho que esses remédios podem curá-la.

Estava pensando uma coisa: poderia enganá-la para poder comer a vovó e depois a menina. Isso mataria a minha fome, com certeza.

Eu propus a ela que apostássemos uma corrida. Na mesma hora, ela aceitou. Conhecia bastante a floresta. Falei para ela que cada um iria por um caminho.

Eu escolhi o meu. Ela escolheu o dela, que foi o mais florido.

- Três, dois, um e... JÁ – ela falou. No instante seguinte começamos a correr.

No meio do caminho, a menina parou para colher uma flor. Depois, achou outra. Eu não sabia o que pretendia, mas isso foi muito bom para mim.

Depois que cheguei na casa da vovó, tentei imitar a voz da menina, e falei:

- Oi vovozinha, sou eu, a Chapeuzinho Vermelho. Trago remédios e vinhos

para a senhora.

- Pode entrar, minha querida. A porta está aberta. É só girar a maçaneta – foi

a resposta que eu dei.

Assim que entrei, pulei na cama e a devorei. Ela deu um pequeno grito, mas logo parou, pois dois segundos depois já estava na minha barriga. Ditei na

cama, mas antes olhei o guarda-roupa e peguei algumas roupas para vestir, no caso de Chapeuzinho chegar e me ver, peludo do jeito que eu sou.

Logo depois, adormeci, mas fui acordado por uma voz, que me disse:

- Vovó, cheguei. É sua netinha, Chapeuzinho Vermelho.

Com a minha melhor voz de senhora, eu respondi:

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- Pode entrar. É só girar a maçaneta.

Quando entrou, começou a me fazer perguntas:

- Nossa vovó, que nariz grande você tem!

- É para te cheirar melhor, minha querida.

- E que olhos grandes você tem!

- É para te enxergar melhor, minha querida.

- E que boca grande você tem!

- É para te comer melhor, minha querida netinha – após essas palavras, saltei

sobre ela. Ela deu um grande grito, muito diferente do que o da vovó, mas logo parou, pois estava dentro da minha barriga.

Depois dessa minha refeição, fui me deitar na cama. Primeiro descansei um pouco, mas logo meu sono foi

interrompido por uma grande batida de porta, seguida por uma voz, bem grossa. Não pude ver

muito bem quem era, mas logo percebi que era o caçador, um homem bem forte que estava a minha

procura pela floresta.

- Finalmente te achei, senhor lobo. Estava a sua procura há muito tempo. Agora irei levá-lo como

troféu!

No mesmo instante, quebrei a janela e saí

correndo. Passei por muitos lugares: vilas, sertões, entre muitas outras construções que foram

feitas na floresta. Depois de um tempinho, me cansei. Digo em minha defesa que não é muito fácil correr com

duas pessoas dentro da sua barriga. Não aguentei mais nem um passo. Achei que o caçador já tinha ido embora,

desistido de tentar me pegar. Porém, me enganei. Ele pulou em cima de mim, com uma faca. Ele me rendeu.

Apareci, um tempo depois, em lugar que eu nunca tinha visto antes, mesmo conhecendo tudo quando

é lugar da floresta. Primeiro pensei que eu estivesse

no céu, que o caçador houvesse me matado. Mas logo vi uma fonte de água. Quando fui bebê-la, quase desmaiei. Tinha alguma coisa

doendo muito na minha barriga. Percebi que Chapeuzinho e a vovó já haviam saído de lá. Talvez ele as tivesse tirado, cortando a minha barriga. Fui beber

água, tendo que segurar a dor. Aproximei-me do rio. Fui colocar a mão lá dentro. Estava um pouco longe de alcançá-la. De repente, comecei a cair. Com

corpo e tudo, comecei a afundar, sem conseguir nadar.

Uma hora, perdi totalmente o fôlego e acho que desmaiei, pois, de repente,

acordei em um lugar totalmente diferente. Era perto de uma fogueira, com

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alguns rostos familiares: eram meus amigos e minha namorada, todos com

expressão de... sei lá, algo meio esquisito.

- Meu amigo, como você veio parar aqui, na saída do esgoto? – perguntou João, amigo.

- É, na hora foi preocupante, achamos que estava morto – falou minha namorada.

Contei minha história. No começo, quando fiz um resumo, falando que isso havia acontecido por causa de uma menina, a Chapeuzinho Vermelho, eles

começaram a rir, porém, quando souberam que fiquei desse jeito por um caçador que estava a minha procura a mais de um ano, ficaram meio

chocados.

Após isso, meu amigo deu uma ideia, acabar com a vida deles. Se não fosse

mau, acho que não teria aceito esse ideia, mas já que era, aceitei... Essa foi a minha história, será que completa?

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Pedro Baumgratz Paes

Acordei e a mesma cena se repetia, mais um dia morrendo de fome e não

encontrava nada para comer, acho que fazia um mês que não comia. Passei por perto de uma casa e ouvi uma voz:

- Chapeuzinho leve essa cesta com um monte guloseimas e uma garrafa de vinho para sua avó que está muito doente.

- Está bem mamãe- Respondeu a menina que conversava com a mulher.

-Ah! E mais uma coisa, quando você passar pelo caminho da floresta NÃO! Eu

repito: NÃO saia do caminho.

-Está bem, já estou indo.

Pensei “se ela está indo agora vou correr e chegar à entrada da floresta primeiro para devorar ela e os doces”. Corri o mais rápido que conseguia por

que a entrada da floresta que era muito longe de onde eu estava. Quando cheguei lá eu me escondi em uma moita e fiquei por cerca de uma hora.

Quando finalmente aquela menina chegou, entrei na frente dela e perguntei:

-Qual é o seu nome?

-Meu nome é Chapeuzinho Vermelho – ela respondeu

-Para onde você está indo? Por que passear nessa floresta, já que na cidade tem várias coisas? - perguntei de novo

-Estou indo para a casa da minha avó, que mora logo atrás daquelas árvores. Ali, está vendo?

Ela me pareceu muito ingênua, por isso falei mais uma coisa:

-Quer apostar uma corrida até a casa da sua avó?

-Sim, apostado.

-Eu vou por esse caminho e você vai

por aquele. Aproveite e pegue algumas flores para sua avó, aposto

que ela vai gostar.

-Boa ideia seu lobo. 3, 2, 1, VAI!

Enganei-a e fui pelo caminho mais

curto, o que não era preciso, já que ela ia parar para pegar flores. O plano

que eu tinha bolado era assim: eu ia chegar à casa da avó e, quando eu

chegasse, ia comer a avó, depois ia vestir as roupas dela para me disfarçar, e

quando a Chapeuzinho entrasse, eu a comeria. E assim eu teria um jantar duplo.

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Quando cheguei na casa da avó disfarcei minha voz e falei:

-Olá minha vovó querida, posso entrar – falei com uma voz bem fina.

-É só levantar a trava minha netinha – A velha respondeu

Então, cheguei lá bem devagarinho e discretamente, mas ela me percebeu, e

tive que devorá-la o mais rápido possível.

Devorei a velha de uma vez só, tirei algumas roupas do armário dela e as

vesti. Depois chegou aquela menina que encontrei na floresta e falei para ela:

-Minha netinha!!! Deixe-me ver o que você trouxe para a vovó. Venha aqui.

Realizei todo o meu plano, depois quando ela chegou lá me perguntou:

-Você parece mais peluda vovó?

-É para te abraçar melhor, minha

netinha- respondi.

-E esses olhos tão grandes?

-É para te olhar melhor

-E essas orelhas tão grandes?

-É para te ouvir melhor

-E essa boca tão grande?

-É para te comer melhor!!!

Ela chegou perto de mim e devorei-a também. Saí daquela casa meio

tonteado, por causa daquela refeição deliciosa, até que não aguentei mais e

desmaiei.

Acordei perto do rio, senti minha barriga mais pesada do que antes, olhei para

ela e vi um risco desde o pescoço até o final da barriga. Tentei andar, mas não consegui controlar-me, cheguei até a beira do rio, antes de cair, vi um gorro

branco, um vermelho e um xadrez com uma espingarda atrás.

Logo após vi Chapeuzinho, a vovó e um homem. Eles me disseram:

- Bem feito seu lobo, quem mandou nos comer.

- Quem é esse homem?

- Eu sou o caçador que tirou as duas de dentro da sua barriga

Nesse momento, fugi para dentro do rio para tentar escapar do caçador e fui levado pela correnteza até a beira de uma floresta densa, vi que era um lugar

para recomeçar minha vida, então foi o que eu fiz, junto à alcateia que encontrei.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Rafael Herling

Estava caminhando na floresta com muita fome, e vi uma casinha que tinha

uma menina e sua mãe e eu não fui lá porque eu estava escondido dos lenhadores.

Quando ela saiu de casa, fui seguindo-a, quando estava em um lugar mais seguro desci da árvore, e perguntei para a menina qual era seu nome. Ela

respondeu:

- Chapeuzinho Vermelho.

Perguntei para ela para onde estava indo. Ela respondeu:

- Para casa da minha avó.

Eu perguntei onde ficava a casa. Chapeuzinho falou:

- Depois do bosque, em cima de um morro. Você pode pegar

a trilha logo a direita que

chegará.

Como pensei em enganá-

la, para comê-la, e depois sua avó, sugeri:

- O que acha de pegar umas flores para sua avó?

Chapeuzinho disse:

- Boa ideia.

Eu falei:

- Eu vou te esperar na casa de sua avó.

Ela concordou com a minha ideia e fui correndo para casa da avó.

Quando cheguei à casa da avó abri a maçaneta e fui pra

cama dela. Eu a comi, botei a roupa dela e esperei a Chapeuzinho.

Quando Chapeuzinho Vermelho chegou, perguntei quem era. Ela disse:

-Chapeuzinho Vermelho.

Eu falei para ela entrar. Chapeuzinho entrou e perguntou:

-Que olhos grandes você tem, vovó?

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Eu falei que era para vê-la melhor. Chapeuzinho Vermelho falou:

-Que nariz grande você tem?

Eu disse para Chapeuzinho que era para sentir seu cheiro melhor. Ela falou:

- Que boca grande que você tem, vovó?

Eu respondi:

- é para comer você.

E comi Chapeuzinho e depois deitei na cama para descansar um pouco, quando ouvi alguns passos, mas dormi.

Quando acordei eu vi um caçador, a menina e a vovó. Fiquei apavorado e perguntei para eles o que tinha acontecido. Então o caçador me respondeu:

- Eu atirei em você, mas passou de raspão. E, enquanto você estava dormindo aproveitei para cortar a sua barriga e tirar a Chapeuzinho e a vovó de dentro.

- Estou me sentindo pesado, o que vocês colocaram dentro da minha barriga?

- A gente botou pedras. – respondeu o caçador

Não conseguia levantar, então eles me carregaram para próximo do rio, tentei me soltar, mas não consegui.

Eles me jogaram no rio, fui boiando até a outra margem do rio quando

encontrei meus amigos lobos que me salvaram!

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Ricardo Henrique Amand

Eu estava caminhando pela floresta, procurando comida, pois estava com

fome, então, vi uma menina conversando com sua mãe.

A mãe estava falando para ela levar uma cesta de bolinhos para sua avó

porque ela estava muito doente e para não ir por outro caminho que não fosse o do bosque.

Eu, ouvindo isso, saí correndo para o bosque e a esperei ali.

Quando ela chegou, eu saí da

moita e disse:

-Qual é seu nome?

-Meu nome é Chapeuzinho vermelho.

-Para onde você vai?

-Eu vou para casa de minha avó,

que fica atrás daquela montanha.

-Posso ir com você?

-Claro que sim, não teria o menor

problema, seu lobo.

Então, eu pensei: “Vou enganar essa menina, e depois a comerei e sua querida

avó.” Aí, eu disse:

-Vamos apostar corrida? Você vai por ali pegando flores e eu vou por ali

caçando borboletas.

-Sim, eu adoraria – ela respondeu.

Então, eu saí correndo. Quando cheguei, na casa da vovó e toquei a campainha, disse que eu era a Chapeuzinho. Quando consegui entrar, disse

para a vovó que eu era seu pior pesadelo. Então comi a senhora. Logo Chapeuzinho chegou, abriu a porta e disse:

-Olá vovó, que olhos grandes são esses?

-São para te ver melhor.

-Que braços grandes são esses?

-É porque eu sou adulta!

Quando eu vi que ela estava vulnerável, eu pulei em cima dela e a comi e

depois fui dormir, mas o caçador deve ter ouvido meu ronco, pois quando eu acordei vi o caçador. Eu estava amarrado, e vi a Chapeuzinho e a velha. Então

o caçador fez uma gaiola de ferro e me jogou lá. Trinta anos depois eles me soltaram, e então nunca mais tentei comer alguma pessoa.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Rodrigo Ázar Abdou

Eu estava andando pela floresta, quando

senti o meu estômago doer de tanta fome e de repente ouvi uma conversa desse

jeito:

- Filha, por favor, leve essa cesta

com doces e vinho para sua avó que está doente.

- Sim mamãe, eu levo a cesta para ela.

- E tome cuidado, não converse com nenhum estranho.

-Tudo bem, eu vou tomar cuidado mãe.

-Então, já vou indo.

Quando terminou a conversa comecei a andar e vi a menina que conversava com a mãe e me escondi atrás da moita, pois queria comê-la e, logo depois,

eu pulei na frente dela e disse:

-Olá, qual o seu nome?

-Olá, meu nome é Chapeuzinho.

-O que tem nessa cesta?

Ela respondeu:

- Eu vou levar um vinho e doces para minha avó que está doente.

-Então, vamos apostar uma corrida até a casa da sua avó? – disse isso para chegar antes na casa da vovó e comê-la.

-Vamos.

- Pegue algumas flores para sua avó, ela vai gostar.

Eu vou por ali e você por aqui, tudo bem?

Ela respondeu:

- Tudo bem.

Então, eu saí correndo, enquanto ela recolhia as flores para a sua avó querida do coração. Finalmente, eu cheguei na casa da vovó, pretendia comê-la como

lanchinho, toquei a campainha e a velha disse:

-Quem é?

- Eu afinei a voz e disse:

- É a Chapeuzinho, vovó.

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A vovó disse:

- Oi Chapeuzinho, pode entrar.

Arrombei a porta sem pensar, tirei a roupa dela e a devorei depois disso vesti a roupa e

esperei por Chapeuzinho, que logo chegou e disse:

-Posso entrar, vovó?

Eu disse:

- Pode, minha neta.

Então, ela entrou e perguntou:

-Por que seus olhos estão tão grandes?

- Para te ver melhor.

-Por que o seu nariz está tão grande?

-Para te cheirar melhor.

-Por que seu ouvido está tão grande?

-Para te ouvir melhor.

- Por que sua boca está tão grande.

-Para te comer melhor.

- Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh.

-E eu a comi, e caí no sono e depois de um dia eu acordei, quando vi que

tinham costurado minha barriga e elas tinham fugido. Depois disso, fugi de lá e passei a minha vida inteira morando na floresta e continuei caçando pessoas e

animais.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Tiago Anton Portella

Eu estava passeando na floresta, morrendo de fome e não estava encontrando

nada para comer e foi nesse momento que eu ouvi uma mulher falando para uma menininha:

-Chapeuzinho Vermelho, leve esta cesta com doces, vinho e pão para sua avó.

E a menina respondeu:

- É claro mamãe vou levar a cesta para vovó.

Quando a Chapeuzinho Vermelho saiu da casa, segui-a para falar com ela e,

depois, comê-la. Esperei o momento certo e perguntei:

- Para onde você vai com essa cesta cheia de doces?

Ela respondeu:

-Eu vou para a casa da minha vovó que está muito doente e mora no topo da

montanha, lá perto dos pinheiros.

Depois falei:

-Por que você não pega algumas flores para sua vovó que está muito doente?

Ela ficaria muito feliz.

Então, Chapeuzinho respondeu:

-Obrigado pela ideia senhor lobo eu vou pegar muitas flores para ela.

Eu achei aquela menina muito ingênua, então eu aproveitei a oportunidade, e

saí correndo para a casa da vovó, para comê-la, mas no meio do caminho eu vi um tronco e tentei pular, mas ele era muito grande, então tive que dar a

volta, achei ter perdido muito tempo, mas estava enganado porque logo em frente eu vi a casa da vovó.

Achei que precisava de uma reforma porque a pintura estava toda degastada, tinha telhas fora do lugar, buracos na parede e venezianas quebradas, então

eu bati na porta e foi nessa hora que uma velinha falou:

-Quem é.

Eu respondi:

-Sou sua neta que lhe trás doces.

Então ela respondeu:

- Pode entrar a porta está aberta.

Quando entrei, eu pulei em cima da vovó e a engoli com uma bocada, vesti a

roupa dela e esperei na cama a Chapeuzinho Vermelho chegar, mas acabei pegando no sono. Acordei com a batida na porta e ouvi uma voz familiar que

disse:

-Vovó, sou eu, sua neta que trouxe doces e pão fresco.

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Então eu falei:

-Pode entrar, a porta está aberta.

Quando ela entrou, ela me perguntou:

-Nossa vovó, que olhos grandes você tem.

Então eu respondi:

- São para te enxergar melhor.

Então, ela falou:

-Nossa, que braços grandes você tem.

Então, eu respondi:

- É para te abraçar melhor.

E ela me perguntou de novo:

-Que boca grande você tem?

De repente, mudando a voz para mais grossa, eu falei:

- É para te comer melhor!

Fui atacar e vi o caçador carregando a espingarda dele e foi nesse momento

que ele me viu e quase me acertou, mas eu consegui escapar e saí correndo da casa, mas ele continuou atrás de mim atirando com a espingarda. Ele atirou

no meu braço, quase me derrubando, e depois na minha perna, e aí ele me

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derrubou. De repente, tudo ficou em câmera

lenta e eu fiquei muito atordoado e desmaiei.

Depois, acordei todo tonto e cansado e minha barriga estava toda cortada e

costurada, então percebi que o caçador tinha cortado a minha barriga e a vovó

e a Chapeuzinho Vermelho tinham fugido. Jurei que ia treinar pesado

para matar aquele caçador assassino. Desde aquele momento

eu comecei a levantar árvores e pedras para meus bíceps e meu

organismo ficarem mais preparados, fortes e

desenvolvidos para a batalha que farei com o

caçador, ele vai se ver

comigo.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Victor Rosolino Corrêa Leite

Eu andava pela floresta quando encontrei uma casa e pensei em ouvir a

conversa que vinha de dentro então ouvi que uma menina estava se preparando para sair para a casa de sua avó então pensei em comê-la, comer

os doces que ela estava dizendo que levaria para sua avó. Quando ela estava no caminho da floresta um caçador apareceu e eu estava seguindo a menina,

quando ele falou:

-Oi Chapeuzinho Vermelho!

Depois que o caçador passou, eu voltei a segui-la novamente, quando decidi aparecer no caminho e Chapeuzinho se assustou, tentei ser simpático e

convenci a menina de que eu era do bem. Depois eu perguntei para ela onde ficava a casa da sua avó dela, ela respondeu assim:

-A casa da minha avó fica no final da trilha, perto de uma vila na descida da montanha.

Então, eu perguntei a ela se queria apostar uma corrida até a casa da vovó.

Ela respondeu que sim, então, quando começou, corri diretamente até a casa da vovó, enquanto a menina andava calmamente. Quando cheguei lá, falei à

vovó:

- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho, sua neta.

Ela respondeu:

- Pode entrar, minha querida.

Quando entrei corri até a cama onde ela estava e a engoli em uma só bocada. Então pensei: ”Para comer a menina também teria que me disfarçar de vovó.”

Vesti a roupa da vovó e esperei que Chapeuzinho Vermelho chegasse.

Quando ela chegou, falou:

- Vovó, sou eu, sua netinha.

Repeti o que a vovó falou quando cheguei.

A menina entrou e falou:

- Vovó, que olhos grandes você tem!

- É para te enxergar melhor, minha querida.

- Vovó, que nariz grande você tem!

- É para te cheirar melhor.

-Vovó, que ouvidos grandes você tem!

- É para te ouvir melhor.

- E que boca grande você tem!

- É PARA TE COMER MELHOR!

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Após essas palavras saltei da cama fui até ela. Quando comecei a perceber que

ela corria pela casa gritando de susto eu a devorei.

Estava satisfeito e fui dormir. Quando acordei estava no meio da floresta, minha barriga doendo. Havia uma ponte até o outro lado. Tentei cruzá-la, mas

ela caiu. Fui puxado pela corrente da água, até que bati em um toco de árvore que tinha caído. Fiquei inconsciente.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Beatriz Galante Alves de Lima

Um dia a Chapeuzinho me chamou para jantar e me lembrou daquele dia em

que a mãe dela pediu que ela levasse uma cesta que tinha doces para a casa da avó que estava doente e fez recomendações.

-Vá pela cidade não pela floresta que é muito perigosa.

Ela disse:

-Esta bem eu vou fazer tudo isso mãe.

Ela seguiu pelo caminho da floresta, desobedecendo à mãe, e encontrou um

lobo que disse:

-Qual é o seu nome?

-Meu nome é chapeuzinho vermelho.

-Para onde você vai?

Ela disse:

-Para a casa da minha avó,

entregar essa cesta de doces

para ela, que está muito doente.

O lobo disse:

-Quer brincar comigo?

Ela disse:

-Quero sim, do quê?

-De corrida, até a casa da sua avó, pode ser? - O lobo

disse.

-Pode sim.

Ele disse:

-Está bem eu vou por ali e você vai por ali.

A Chapeuzinho Vermelho correu para lá colher flores. Quando chegou, falou:

-Nossa vovó! Você está com uma boca enorme.

O lobo disse:

- É para te comer.

A Chapeuzinho Vermelho berrou e eu escutei e disse:

-Vou ver o que é esse barulho vindo da floresta, sempre é muito calmo por aqui. Finalmente te encontrei senhor lobo!

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E o lobo disse:

-Não consigo andar, a minha barriga está muito pesada.

E eu matei aquele lobo e disse:

-Você e a sua avó tiveram sorte do lobo não ter mastigado vocês.

Ela disse:

-Eu sei.

Depois de contar essa história, eu e a Chapeuzinho Vermelho fomos jantar na casa da avó dela, sem lobos para atrapalhar o nosso jantar.

Depois de um jantar delicioso, chapeuzinho disse:

Se não fosse você caçador eu não estaria aqui.

Eu disse:

- Eu sei.

Depois do jantar fui para a minha casa dormir.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Catarina Moranduzzo

Era um dia ensolarado, eu estava trabalhando tranquilamente na floresta

cortando árvores. Quando, de repente, ouvi uma voz parecida com a da mãe de Chapeuzinho Vermelho, a minha amiga, uma menina ingênua, porém bonita

com seu capuz que sua vó tinha lhe dado e que sempre fazia bolinhos quando eu ia lá, uma velhinha bem bondosa. Cheguei mais perto e ouvi:

-Chapeuzinho, por favor, leve está cesta para sua avó muito querida, pois ela está doente.

- Está bom, já vou mamãe.

Quando vi Chapeuzinho caminhando fui atrás dela, mas sem ela perceber, por

causa dos lobos famintos que caminhavam pela floresta, depois de caminhar e caminhar, peguei no sono. Quando de repente um grito me acordou:

-Ahhhhhhh

Quando eu olhei para o lado, vi um lobo na casa da vovó e reparei que tinha

uma perna de criança, ou seja, a perna da Chapeuzinho, na boca do lobo e fui

correndo ver o que estava acontecendo, cheguei em um instante, mas quando percebi o lobo estava na cama da vovó com a roupa e tudo, achei estranho

que a barriga do lobo não estava roncando, ouvi os gritos de novo cheguei mais perto e percebi que o grito estava vindo da barriga do lobo e que era da

Chapeuzinho Vermelho. Então peguei o meu tranquilizante e atirei-o no lobo mau abri a barriga do lobo e tirei a Chapeuzinho Vermelho e a adorável avó

dela, fomos rapidamente para a casa da mãe de chapeuzinho, quando a mãe de Chapeuzinho chegou preocupada deu um abraço em mim e na filha

perguntando o que que tinha acontecido, então ela explicou tudo desde o comecinho:

- Quando eu estava na floresta encontrei aquele lobo que me perguntou para onde eu ia e o que tinha na minha cesta. Eu achei que ele era bonzinho e

contei o caminho da casa de minha avó. Quando cheguei na casa da vovó, ele estava lá deitado e de repente ele me engoliu.

- Da próxima vez não vá pela floresta, pois existem outros lobos! E o que

aconteceu com sua avó?

- Quando entrei na barriga do lobo encontrei a minha avó e ela falou que

quando estava em casa escutou alguém bater na porta e pensou que era eu, então o lobo pulou de uma vez só a comeu.

Então me agradeceu com um forte abraço dizendo:

- Obrigada, obrigada mesmo! Como eu posso te agradecer?

-A não sei, talvez com um bolo, ou sei lá.

-Boa ideia, já volto.

-Está bem!

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Quando ela voltou estávamos jogando um jogo. Pensei que ela chegou bem

rápido com o bolo, mas nem me importei, comi logo e fui prender o lobo, tudo

deu certo nos divertimos muito e cada um foi para a suas casas felizes.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Felipe Fernandes

Um belo dia eu estava à procura de um lobo, mas ele era

muito malvado e gostava muito de comer crianças e apesar da minha experiência como caçador, ainda não

tinha conseguido pegá-lo.

Quando eu estava quase desistindo, ouvi uma

menininha cantarolando, que parecia a chapeuzinho vermelho, uma menininha que eu já havia salvado de

várias confusões, quando eu cheguei lá eu vi que era ela e perguntei:

- O que você está fazendo aqui na floresta Chapeuzinho?

- Estou indo levar doces para minha vovó, pois ela está muito doente.

- Você viu um lobo grande, peludo e que tem

dentes muito grandes?

E a linda menininha respondeu:

- Sim, ele parecia ser um animal muito bondoso e eu acho que ele foi por ali. Ele disse para eu

colher algumas flores e saiu correndo.

E logo depois eu comecei a andar na direção que a menina me indicou.

Depois de um tempo eu ouvi um grito da Chapeuzinho e fui até o lugar de onde o som parecia vir. Quando cheguei lá, achei uma simpática casinha, mas

a porta estava escancarada. Armei a espingarda, porque não sabia o que teria dentro da pequena casinha. Então, eu deixei o meu cavalo do lado de fora da

casa e entrei, quando vi o lobo que eu estava tentando caçar há vários anos e disse:

- Finalmente nós nos encontramos!

Surpreso, vi também a Chapeuzinho, quando de repente o lobo pulou da cama

vestido com as roupas da vovó.

Puxei o gatilho da espingarda, mas antes do lobo morrer, ele pulou na direção da Chapeuzinho, a atacou ferozmente e a engoliu.

Por sorte o tiro atravessou a orelha do Lobo e ele caiu desmaiado. Com a minha faca abri a barriga dele e de lá de dentro saíram a Chapeuzinho e uma

velhinha.

Rapidamente a velhinha me disse:

- Obrigada por nos salvar!

- Mas como a senhora foi parar na barriga desse lobo?

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- Ele chegou rapidamente em minha casa e eu, achando que era minha

netinha Chapeuzinho, o deixei entrar. Foi quando ele me abocanhou.

- OHHHHHH.

Elas me agradeceram e escondemos o lobo no bosque desmaiado. Voltamos à

casinha da vovó e vivemos felizes para sempre.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Guilherme de Souza Camargo

Estava no caminho da floresta e avistei uma pequena cabana, fui correndo até

lá, quando cheguei vi um velhinho dormindo e eu disse:

-Ô de casa!!!!!!!! O velho levantou desesperado.

-Oh, me desculpe, me desculpe. Exclamou o velho.

-O que você faz aqui? Eu perguntei.

-Eu afio facas, tudo desse tipo. Respondeu o velho.

-Então pode afiar o meu machado? Perguntei.

-Claro meu amigo!!! O velho respondeu.

Voltei a andar pela floresta cheguei a uma casa colorida e dela saiu uma

menina pequena e bonitinha com uma cesta cheia de frutas, biscoitos e garrafas de vinho, ela não me viu. A pequenina menina foi pelo caminho da

floresta. Decidi segui-la porque esse horário deve ter muitos lobos saindo das suas cavernas.

A menina estava andando pela floresta escura até que ela viu um lobo

musculoso e grande, com olhos vermelhos, entre as árvores escuras da floresta.

Quase fui para cima do bicho feroz e lembrei que estava sem o meu machado então pensei “Ai meu deus! não acredito

que vou ter que voltar lá no velhinho”.

Fui correndo o mais rápido que podia até a

cabana. O velho já estava acabando, mas ainda iria durar uns 5 minutos, fiquei

desesperado olhando para todos os lados. O velho finalmente acabou:

-Obrigado - eu disse:

-Não há de que - respondeu o velho.

Sai correndo, ainda bem que eles estavam no começo do morro, pelo que eu ouvi eles iriam

apostar uma corrida tentei alcançá-los, mas pelo

menos consegui chegar à casa da vó da menina. Olhei para o lado e vi que era a mesma menina de antes e perguntei:

- Menina, qual o seu nome? O que está fazendo aqui?

- Me chamo Chapeuzinho Vermelho e estou pegando flores e indo para casa da

minha avó que está doente entregar comida a ela.

Perguntei:

- Cadê o lobo???

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- Como você sabe disso????? - Ela respondeu

-Eu estava caçando os lobos e vi você conversando com um, então estava te

seguindo.

Ela me abraçou e disse:

-Meu Deus eu estava com muito medo, muito medo mesmo.

Ouvi um grito e perguntei a

Chapeuzinho:

-Não é a sua avó????

-Não sei, vou entrar na casa dela.

-Está bem respondi.

A menina entrou, eu fiquei ouvindo a conversa lá de fora porque a

vovozinha não gosta de mim porque eu mato os animais da floresta. -

Então não vou entrar.

A menina falou:

-Que nariz grande você tem vovó?

-É para te cheirar melhor

-Que ouvido grande você tem??

-É para te ouvir melhor!!!!!!

-Que boca grande você tem?????

-É para te comer!!!!!!!!

-Socorro!!!!!!!!!!!!!!!

Eu entrei na casa, mirei no lobo com a minha espingarda e puxei o gatilho. O lobo caiu, a cama encheu de sangue, a barriga do lobo ficou mexendo e uma

voz disse:

-Socorro, socorro!!!!!!!!!!

Peguei a minha tesoura e abri a barriga dele, dela saiu a Chapeuzinho e sua avó.

Levei-as para a casa da mãe da menina. No fim todos ficaram bem, até a vovó começou a gostar de mim. Até hoje levo meu machado no velhinho, mato

muitos lobos e todo dia vou à casa da Chapeuzinho ver se está tudo bem.

Agora vou ficar com a minha família, já não mato mais lobos e a menina está com sua mãe e sua vovó.

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CHAPEUZINHO VERMEHO

Luana Campello Pasin Portella Pereira

Certo dia eu estava cavalgando com o

meu cavalo e passei por perto da casa de Chapeuzinho Vermelho uma das meninas

mais meigas da floresta. Sem querer, eu ouvi a conversa dela e sua mãe, a mãe

dela estava dizendo que a avó de Chapeuzinho estava doente e queria que

ela levasse doces, vinhos e remédios para ela, fiquei com pena de Chapeuzinho, mas

segui em frente, porque estava procurando um delinquente que havia

enganado dezenas de pessoas, o nome dele era Denis, o Lobo, ele era terrível fez

armadilhas para mim, e eu cai em todas,

mas estava pronto para pegá-lo.

Eu, naquele momento, estava dando voltas pela floresta, quando vi a

Chapeuzinho sair de casa, olhei para trás para conferir se minha mala não tinha caído quando, de repente, aquele delinquente estava falando com o

Chapeuzinho, estava pronto para pegá-lo, mas pensei preciso que ele esteja mobilizado se não terá a chance dele me abocanhar ou engolir porque,

logicamente, um lobo é mais forte do que uma pessoa, mas por outro lado Chapeuzinho podia estar correndo perigo ao lado dele. Então, no final das

contas, pensei “se ele atacar Chapeuzinho irei ajudá-la, mas se não ficarei aqui escondido com o meu cavalo “Billy”.” Dei um tempo, depois vi que ele saiu

correndo, então, cheguei para Chapeuzinho e perguntei:

- Chapeuzinho, por que você estava conversando com ele?

A Chapeuzinho me respondeu:

-Porque ele me perguntou para onde eu

ia.

- Mas Chapeuzinho, por que você falou com um estranho?- Eu disse.

- Aaah, ele me parecia bonzinho – Ela me respondeu.

- Agora preciso ir muito obrigada Chapeuzinho - Eu falei, desesperado,

para ela.

Fui correndo para casa da avó de

Chapeuzinho, que era na aldeia seguinte, quando cheguei lá, vi o lobo engolindo a

vovó, pensei: agora não vou conseguir matá-lo porque o lobo irá partir para

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cima de mim, ele ainda consegue se mexer, vou esperar a Chapeuzinho chegar

e vou falar para ela servir de isca porque, se o lobo ficar de barriga cheia não

irá conseguir se mexer então poderei matá-lo, mas preciso convencer a Chapeuzinho de ser engolida pelo lobo, o que acho que será difícil. Depois de

um tempo avistei Chapeuzinho vindo e ela me disse:

-Por que você está aí Elvis?

Eu respondi

- E difícil de explicar, mas te explicarei depois, agora eu só preciso que você

seja engolida pelo lobo.

Ela apavorada me respondeu

-Eu! Nãoooooooooooooooooooo!!

Eu, tentando convencê-la, falei:

- Eu preciso muito que você faça isso, ou sua avó irá morrer.

- O que? Você não tinha falado isso quando me perguntou. -A Chapeuzinho

falou.

- Então, você faz? - Eu argumentei desesperado.

- Se é pela minha vovozinha, eu faço. – Ela, corajosamente, me disse.

- Então, entre lá deixe ele te perguntar o que for, e depois quando achar que está

na hora de ele te engolir, dê um berro.

- Está bem- Chapeuzinho autoritariamente falou.

Fiquei lá esperando, pronto para dar o bote e, quando ouvi o berro de Chapeuzinho, empurrei a porta dei um golpe, ele caiu. Então, arrastei o corpo

para fora e abri sua barriga, quando fiz isso encontrei Chapeuzinho e sua avó, Dona Margarida, tirei-as lá de dentro, e costurei a barriga do lobo, e joguei no

rio. Logo depois, Dona Margarida e Chapeuzinho me agradeceram e me convidaram para tomar chá, eu não pude recusar e disse para elas que seria

muito grato de ir. E fomos andando até a casa da mãe de Chapeuzinho, onde

tomamos um delicioso chá com bolinhos. E fomos felizes para sempre!

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CRÉDITOS – 5º ANO C – 2013

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