slides - sistemas de informação a saúde.pdf
TRANSCRIPT
27/11/2012
1
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DA SAÚDE
Prof. Andréa Paula
Enfermeira
Facebook - http://facebook.com/andreapsmacedo
2
Sistema de Informação O SIS é composto por diferentes Subsistemas, que
produzem uma enorme quantidade de dados referentes às atividades setoriais em saúde, gerando grandes bancos de dados nacionais, dos quais se destacam:
SIA;
SIH;
SIAB;
SIM;
SINASC;
SI-PNI;
SIS-PRENATAL.
SINAN
3
SISTEMA DE INFORMAÇÕES AMBULATORIAL SIA
O SIA permite analisar o perfil da oferta de serviços ambulatoriais, isto é, o número de centros de saúde, maternidades, prontos-socorros, consultórios médicos e odontológicos, entre outros. Informa também a produção ambulatorial, ou seja, o número de procedimentos realizados.
O SIA/SUS tem a finalidade de garantir o registro dos quantitativos e valores a serem pagos aos Prestadores de Serviços, produzindo informações locais que são consolidadas a nível nacional.
SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DO SUS
27/11/2012
2
4
Com características específicas das unidades locais de atendimento, possibilita ao administrador da Unidade Ambulatorial, informações essenciais para a gestão, permitindo a racionalização dos atendimentos, a avaliação da resolutividade e da eficiência desses atendimentos.
A análise dos relatórios do Sistema de Informações Ambulatorial é de suma importância para um melhor conhecimento da rede ambulatorial.
Estas análises permitem verificar situações apresentadas pelos ambulatórios, tais como:
5
Capacidade instalada e quantitativa de serviços prestados;
Estrutura ambulatorial; Quadro nosológico; Confronto entre as patologias mais freqüentes e
prestadores; Distorção na programação; Desatualização do cadastro.
6
A partir destes elementos, seriam avaliados
indicadores, tais como:
Consulta/habitante/ano. Frequência de procedimentos. Disponibilidade de cobertura física x produção.
27/11/2012
3
7
SISTEMA DE INFORMAÇÕES HOSPITALARES SIH
O SIH, informa o número de hospitais existentes, sua
capacidade em quantitativo de leitos, o tempo médio de permanência do paciente no hospital, quantos são públicos ou conveniados pelo SUS.
É o sistema que processa as Autorizações de Internações Hospitalares (AIH), disponibilizando informações sobre os recursos destinados a cada hospital que integra o SUS e as principais causas de internação (parto normal, insuficiência cardíaca, cesarianas e outras).
8
O SIAB fornece informações sobre os Programas: Agentes Comunitários de Saúde e Saúde da Família; Número de nascidos vivos; Número de crianças menores de 2 anos, pesadas e
vacinadas; Gestantes cadastradas; Número de hipertensos, diabéticos, hansênicos e
tuberculosos; Número de visitas domiciliares e o número de
consultas realizadas por médicos e enfermeiros.
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE ATENÇÃO BÁSICA - SIAB
9
O SIAB foi desenvolvido como instrumento gerencial dos Sistemas Locais de Saúde e incorporou em sua formulação conceitos como território, problema e responsabilidade sanitária.
Conceitos básicos
27/11/2012
4
10
Para o correto preenchimento das fichas e relatórios que compõem o SIAB, são necessários alguns conceitos aos que manipulam este sistema de informação:
Domicílio - designa o “local de moradia
estruturalmente separado e independente, constituído por um ou mais cômodos”.
11
Peridomicílio - é o espaço externo próximo a casa e que inclui os seus anexos.
Anexos - é a unidade de construção, permanente ou não, que sirva de abrigo para animais ou para depósito.
Micro área - o espaço delimitado onde residem cerca de 400 a 750 pessoas e corresponde à área de atuação de um agente comunitário de saúde (ACS).
Área - o conjunto de micro áreas sob a responsabilidade de uma equipe de saúde.
12
O SIAB é um sistema idealizado para agregar e para processar as informações sobre a população visitada. Estas informações são recolhidas em fichas de cadastramento e de acompanhamento e analisadas a partir dos relatórios de consolidação dos dados.
São instrumentos de coleta de dados: Cadastramento das famílias - Ficha A;
Acompanhamento de gestantes - Ficha B-GES;
Instrumentos
27/11/2012
5
13
Acompanhamento de hipertensos - Ficha B-HA;
Acompanhamento de diabéticos - Ficha B-DIA;
Acompanhamento de pacientes com tuberculose - Ficha B-TB;
14
Acompanhamento de pacientes com hanseníase - Ficha B-HAN;
Acompanhamento de crianças - Ficha C (Cartão da Criança);
Registro de atividades, procedimentos e notificações - Ficha D.
15
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE MORTALIDADE - SIM
O SIM, fornece o número de óbitos ocorridos no
município e no estado, a causa determinante da morte por idade, sexo e localidade. Subsidia também o cálculo da taxa de mortalidade infantil e mortalidade materna, entre outras.
O SIM foi desenvolvido e implantado no Brasil pelo Ministério da Saúde em 1975, envolvendo alguns estados que já coletavam essas informações, com o ajuste dos respectivos sistemas, e todos os municípios de capital.
27/11/2012
6
16
Declaração de Óbito A Declaração de Óbito (DO) é impressa, em três vias
pré-numeradas sequencialmente, pelo Ministério da Saúde e distribuídas às secretarias estaduais de saúde para subsequente fornecimento às secretarias municipais de saúde, que as repassam aos estabelecimentos de saúde, institutos médico legais, serviços de verificação de óbitos, cartórios de registro civil e médicos, denominados Unidades Notificadoras.
17
O destino de cada uma das três vias é o seguinte: 1ª Via: recolhida nas Unidades Notificadoras, ficando
em poder do setor responsável pelos dados na instância municipal ou estadual;
2ª Via: entregue pela família ao cartório do registro civil para emissão da Certidão de Óbito, onde ficará retida para os procedimentos legais;
3ª Via: permanece nas Unidades Notificadoras, em casos de óbitos notificados pelos estabelecimentos de saúde, IML, para ser anexada à documentação médica pertencente ao falecido.
18
SISTEMA DE INFORMAÇÕES SOBRE NASCIDOS VIVOS - SINASC
O SINASC fornece o número de nascidos vivos, as características da mãe, do parto e da criança ao nascer. Compõe os dados para o cálculo da taxa de mortalidade infantil, cujo denominador é o número de nascidos vivos.
Em relação ao perfil de mortalidade, observa-se que a situação da população brasileira vem se modificando, com destaque para a queda dos óbitos infantis, a redução relativa das mortes por doenças infecciosas e o aumento daquelas decorrentes de doenças crônico-degenerativas.
27/11/2012
7
19
Os maiores números da mortalidade infantil encontram-se no Nordeste e as menores taxas encontram-se nos Estados das Regiões Sul e Sudeste.
As taxas de fecundidade vêm decrescendo em todas as regiões, desde 1970, atingindo, em 1999, a média de 2,2 filhos por mulher.
O objetivo do SINASC é proporcionar a obtenção regular de dados sobre os Nascidos Vivos, de forma abrangente e confiável, que possa embasar os diversos níveis de gerenciamento em suas ações de saúde.
20
O seu funcionamento é por meio de instrumento de coleta a Declaração de Nascidos Vivos, instrumento padronizado e impresso pelo Ministério da Saúde pré-numerado e distribuído ao Nível Central e repassado às SMS.
Trata-se de um documento de 3 vias: 1ª via: branca = SMS; SES E MS.
21
2ª via: amarela = entregue para família que leva ao cartório – arquiva.
3ª via: rosa = arquiva no hospital. A Declaração de Nascidos Vivos não substitui a
Certidão de Nascimento!
27/11/2012
8
22 22
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DO PROGRAMA NACIONAL DE IMUNIZAÇÕES – SI-PNI
O SI-PNI é formado por um conjunto de sistemas: Avaliação do Programa de Imunizações – API.
Registra, por faixa etária, as doses de imunobiológicos aplicadas e calcula a cobertura vacinal.
23 23
Fornece informações sobre rotina e campanhas, taxa
de abandono e envio de boletins de imunização.
Estoque e Distribuição de Imunobiológicos – EDI. Gerencia o estoque e a distribuição dos imunobiológicos.
24
Eventos Adversos Pós-vacinação - EAPV. Permite o acompanhamento de casos de reação adversa ocorridos pós-vacinação e a rápida identificação e localização de lotes de vacinas.
Apuração dos Imunobiológicos Utilizados - AIU. Permite realizar o gerenciamento das doses utilizadas e das perdas físicas para calcular as perdas técnicas a partir das doses aplicadas.
27/11/2012
9
25
Sistema de Informações dos Centros de Referência em Imunobiológicos Especiais - SICRIE. Registra os atendimentos nos CRIEs e informa a utilização dos imunobiológicos especiais e eventos adversos.
26
SISTEMA DE INFORMAÇÃO DO ACOMPANHAMENTO DO PRÉ-NATAL SIS-PRENATAL
O SIS-PRENATAL é um banco de dados dinâmico
onde permanentemente estão sendo digitados cadastros de consultas e exames de usuárias em acompanhamento de Pré-Natal.
Os dados digitados no SISPRENATAL são encaminhados mensalmente para a base Nacional de dados, como condição indispensável ao monitoramento do PHPN e ao recebimento dos incentivos.
27
Prioridades Reduzir as altas taxas de mortalidade materna e
neonatal;
Assegurar acesso, cobertura e qualidade do acompanhamento no pré-natal, durante o trabalho de parto, no parto e puerpério.
27/11/2012
10
28
Ampliar as ações do MS na área de atenção à
gestante de alto risco, ações como Maternidade Segura.
Destinar recursos para treinamento e capacitação de profissionais ligados a esta área de atenção.
29
Conclusão da Assistência Pré-Natal Será considerada realizada ASSISTÊNCIA PRÉ-NATAL
quando a gestante for cadastrada no período correto (até o 4º mês de gestação), este cadastro reverte em pagamento individual de R$ 10,00 ao Fundo Municipal de Saúde a título de incentivo.
Será pago incentivo quando realizadas e registradas no SISPRENATAL 6 consultas de pré-natal, todos os exames obrigatórios, a imunização antitetânica, a realização do parto e a consulta de puerpério.
30
O ciclo de atenção a gestante em pré-natal encerra após a consulta de puerpério.
O cumprimento do elenco de procedimentos previstos no programa e a devida alimentação do SISPRENATAL, irão gerar automaticamente o pagamento do Boletim de Produção Ambulatorial (BPA) para o SIA/SUS, permitindo o pagamento de R$ 40,00 reais por gestante ao Fundo Municipal de Saúde.
27/11/2012
11
SISTEMA DE INFORMAÇÕES DE AGRAVOS DE
NOTIFICAÇÃO - SINAN
O SINAN foi idealizado para racionalizar a coleta e transferência de dados relacionados as doenças e agravos de notificação compulsória, em substituição ao preenchimento do Boletim de Notificação Semanal de Doenças encaminhado pelas unidades de saúde por aerograma ao Ministério da Saúde.
Hoje o sistema está sendo operado a partir das
unidades de saúde, sendo considerado o principal meio de coleta e processamento dos dados sobre agravos de notificação, em todo o território nacional, desde o nível local.
31
É alimentado, principalmente, pela notificação e investigação de casos que constam da lista Nacional de Doenças de Notificação Compulsória, mas facultado a estados e municípios incluírem outros problemas de saúde, importantes em sua região.
O formulário padrão contém duas partes: Ficha Individual de Notificação (FIN), que deve ser
preenchida nas unidades assistenciais da privada e conveniada ao SUS;
Ficha Individual de Investigação (FII), em geral, preenchida pelo responsável da investigação.
32
33
1- (FUNCAB/2010) Se o gestor da saúde solicitar as informações referentes aos procedimentos cirúrgicos realizados no Estado de Goiás, no ano de 2008, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), qual o banco de informações que você utilizará para esta
pesquisa? A) SIA/SUS.
B) SI-PNI.
C) SIM/SUS.
D) SIH/SUS.
27/11/2012
12
34
2- (FUNCAB/2010) O Sistema de Informação Ambulatorial do SUS (SIA/SUS) fornece os seguintes dados para análise:
A) informações sobre os Programas: Agentes
Comunitários de Saúde e Saúde da Família, quanto ao número de nascidos vivos, número de crianças menores de 2 anos, pesadas e vacinadas, as gestantes cadastradas, número de hipertensos, diabéticos, hansenianos e tuberculosos, o número de visitas domiciliares e o número de consultas realizadas por médicos e enfermeiros.
35
B) as características das crianças na faixa etária de 0 a 5 anos e das gestantes identificando, inclusive, o número de gestantes desnutridas.
C) as doenças de notificação obrigatória (diarréias, dengue, malária, meningite) que estão ocorrendo, em qual localidade, a idade e o sexo das pessoas acometidas por cada uma delas.
36
D) o número de hospitais existentes, sua capacidade
em quantitativo de leitos, o tempo médio de permanência do paciente no hospital, quantos são públicos ou credenciados pelo SUS.
E) a capacidade instalada de municípios, isto é, o número de postos de saúde, policlínicas, maternidades, prontos- socorros, consultórios médicos e odontológicos, entre outros.
27/11/2012
13
37
3- (FUNCAB/2010) Com relação ao Sistema de Informações sobre Mortalidade, é atribuição do nível
federal:
A) atualizar o Manual de Instruções para o Preenchimento da Declaração de Óbito.
B) digitar os dados quando o Município não dispuser de sistema informatizado.
C) distribuir os formulários de Declaração de Óbito para as Unidades Notificadoras.
38
D) distribuir o Manual de Preenchimento para as Unidades Notificadoras.
E) realizar busca ativa das declarações preenchidas nas Unidades Notificadoras.