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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5 a série/6 o ano – Volume 3 1 SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 ELABORANDO PROJETOS DE ESCRITA E LEITURA Páginas 3-7 2. a) Sim, porque a estrutura do texto é narrativa. Há a presença de um narrador que, embora converse com o leitor, não participa da história, porque não é um dos alunos, professores ou escritores sobre os quais o texto fala. Ele observa os acontecimentos e narra para o leitor o que vê, emitindo por vezes uma opinião. Há personagens: Soninha e a avó, Dona Sofia; tempo (o início da história é marcado pelo mês “agosto”); espaço (cidade de Bocato, escola, casa de Soninha); enredo: um grupo de alunos de 5 a série/6 o ano está envolvido em um concurso literário. b) Resposta pessoal. Espera-se, no entanto, que os estudantes reconheçam na personagem Soninha características ou comportamentos que dialoguem com eles: na história, a personagem é ativa, quer participar de um evento diferente, fazer trabalhos em grupo, conversar sobre suas ideias, aprender se divertindo. c) Resposta pessoal. Espera-se, no entanto, que os estudantes expliquem se consideram ou não possível interferir na realidade escolar ou que a realidade escolar envolva projetos em que os alunos tenham ou não participação ativa. d) Resposta pessoal. Sugerimos, no entanto, que você converse com os alunos sobre temas e ideias que serviriam de mote para a escrita de narrativas. O objetivo aqui é inseri-los no contexto da situação fictícia a fim de levá-los a se envolver com as personagens. e) Resposta pessoal. No entanto, você pode retomar com os estudantes alguns desses gêneros, já tratados em outros momentos, para explicitar o que consideram mais interessante e estimulante em cada um deles ou em algum deles em particular. É importante que os alunos reconheçam diferenças, características e função comunicativa, com o objetivo de refletir sobre a melhor escolha a fazer caso estivessem vivendo uma situação semelhante à da história fictícia.

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Page 1: SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 ELABORANDO PROJETOS … · quando o narrador apresenta a história, e também em 1a pessoa, quando o narrador se apresenta aos leitores. Exemplos: “Soninha

Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

1

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1

ELABORANDO PROJETOS DE ESCRITA E LEITURA

Páginas 3-7

2.

a) Sim, porque a estrutura do texto é narrativa. Há a presença de um narrador que,

embora converse com o leitor, não participa da história, porque não é um dos alunos,

professores ou escritores sobre os quais o texto fala. Ele observa os acontecimentos e

narra para o leitor o que vê, emitindo por vezes uma opinião. Há personagens:

Soninha e a avó, Dona Sofia; tempo (o início da história é marcado pelo mês

“agosto”); espaço (cidade de Bocato, escola, casa de Soninha); enredo: um grupo de

alunos de 5a série/6o ano está envolvido em um concurso literário.

b) Resposta pessoal. Espera-se, no entanto, que os estudantes reconheçam na

personagem Soninha características ou comportamentos que dialoguem com eles: na

história, a personagem é ativa, quer participar de um evento diferente, fazer trabalhos

em grupo, conversar sobre suas ideias, aprender se divertindo.

c) Resposta pessoal. Espera-se, no entanto, que os estudantes expliquem se

consideram ou não possível interferir na realidade escolar ou que a realidade escolar

envolva projetos em que os alunos tenham ou não participação ativa.

d) Resposta pessoal. Sugerimos, no entanto, que você converse com os alunos

sobre temas e ideias que serviriam de mote para a escrita de narrativas. O objetivo

aqui é inseri-los no contexto da situação fictícia a fim de levá-los a se envolver com

as personagens.

e) Resposta pessoal. No entanto, você pode retomar com os estudantes alguns

desses gêneros, já tratados em outros momentos, para explicitar o que consideram

mais interessante e estimulante em cada um deles ou em algum deles em particular. É

importante que os alunos reconheçam diferenças, características e função

comunicativa, com o objetivo de refletir sobre a melhor escolha a fazer caso

estivessem vivendo uma situação semelhante à da história fictícia.

Page 2: SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 ELABORANDO PROJETOS … · quando o narrador apresenta a história, e também em 1a pessoa, quando o narrador se apresenta aos leitores. Exemplos: “Soninha

Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

2

f) A ênfase aqui é na formulação de hipótese, tomando como ponto de partida a

capacidade de inferência de cada aluno. Sugerimos que você analise com eles a

primeira parte da história para que percebam o envolvimento da personagem

principal com o acontecimento. Por exemplo: se Soninha está lendo as obras da

autora Sofia Leno, espera-se que ela elabore perguntas sobre alguma de suas

histórias, sobre seu processo criativo etc., porque isso poderá ajudá-la a pensar sobre

a própria escrita.

4.

a) Na primeira parte, o foco narrativo é mesclado, porque ocorre em 3a pessoa,

quando o narrador apresenta a história, e também em 1a pessoa, quando o narrador se

apresenta aos leitores. Exemplos: “Soninha estava perdida no meio dos livros de

história...” (foco narrativo em 3a pessoa); “Bom, mas deixa eu me apresentar para

vocês. Fiquei aqui falando da Soninha [...]” (foco narrativo em 1a pessoa).

Na segunda e na terceira parte do texto, o foco narrativo apresenta-se em 3a pessoa.

Exemplo: “Durante toda a semana antes do encontro com a autora, os alunos da

classe de Soninha tiveram muito trabalho. Primeiro, Antonio (o professor de

Português, lembra?) organizou uma roda de leitura, na biblioteca da escola, para

apresentar os livros de Sofia Leno.”

b)

• Soninha: personagem principal, aluna da escola; ela é curiosa, alegre, envolvida

com o projeto do concurso literário.

• Sofia Leno: escritora, observadora das coisas a seu redor, curiosa, delicada e

graciosa.

• Antonio: professor de Português, bastante preocupado em fazer dos conteúdos

de Língua Portuguesa algo que tenha sentido real para os alunos; quer que os

estudantes coloquem em prática o que aprenderam sobre textos narrativos.

• Dona Susy: bibliotecária atenciosa, preocupada com o bem-estar dos estudantes.

c) Tempo: há vários momentos na história em que o tempo presente e o passado

(tempo cronológico) se misturam: “Durante toda a semana antes do encontro com a

autora, os alunos da classe de Soninha tiveram muito trabalho. Primeiro, Antonio (o

professor de Português, lembra?) organizou uma roda de leitura, na biblioteca da

escola, para apresentar os livros de Sofia Leno.” “– Sofia, eu quero saber uma coisa:

Page 3: SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 ELABORANDO PROJETOS … · quando o narrador apresenta a história, e também em 1a pessoa, quando o narrador se apresenta aos leitores. Exemplos: “Soninha

Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

3

a gente pode escrever histórias sobre o que quiser, sobre gente que existe de

verdade?”

Espaço: escola, biblioteca (“Como o espaço era pequeno e não havia mesa e cadeiras

para todos, o professor resolveu fazer uma roda no chão, com os livros espalhados

sobre uma colcha vermelha e uma mala antiga, cheia de adesivos que indicavam as

muitas viagens feitas por seu dono. A biblioteca tinha sido preparada pela dona

Susy...”).

d) Espera-se que os estudantes retomem os seguintes aspectos da situação fictícia:

um grupo de alunos de 5a série/6o ano está envolvido em um concurso literário.

Durante o processo, eles fazem rodas de leitura, leem livros e participam de palestras

com os autores.

Oralidade

Páginas 7-9

a) Esta resposta supõe discussão. Os alunos devem refletir sobre a importância do

título para a abertura da história e o modo como o leitor “entra” no texto por

intermédio das expectativas que o título suscita. Seria interessante organizar com os

estudantes uma lista de títulos a fim de que eles avaliem quais parecem mais

coerentes com a história.

b) Orientados por esse conjunto de questões, os estudantes se sentirão estimulados

a pensar em vários caminhos para a continuação da história, levando em conta as

características e as ideias apresentadas no texto original. O objetivo é que eles

percebam como a narrativa se organiza e de que modo ela poderia ser encaminhada

sem, no entanto, perder a conexão entre as partes.

Produção escrita

Página 9

Para o desenvolvimento desta atividade, os estudantes devem compreender que, para

escrever, é necessário:

• conhecer o gênero textual determinado (crônica, conto, fábula etc.);

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

4

• organizar as ideias e os pensamentos, sabendo claramente para quem se escreve

(o destinatário), o que se quer dizer (a mensagem), por que escreve (o objetivo) e

como se escreve (a linguagem);

• definir um assunto e ter conhecimento sobre ele;

• contextualizar a situação de escrita.

Especificamente em relação à situação fictícia, os estudantes devem depreender

algumas coisas importantes:

• eles podem escrever histórias sobre qualquer assunto, desde que sejam

inventadas, pelo menos parcialmente;

• para escrever histórias, é relevante trocar experiências e ideias, recorrer ao

repertório adquirido;

• é necessário otimizar o tempo da escrita, participando de oficinas, pesquisando

e lendo outras histórias;

• conhecer o contexto para o qual a escrita será produzida;

• garantir que a escrita seja realizada em etapas.

2. Oriente a organização da atividade e coordene a formação de duplas para novos

trabalhos.

3. O mural deve ser montado sob sua supervisão, nos espaços que julgar convenientes.

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

5

Atividade em grupo

Páginas 9-10

2.

11 22 33

NNaarrrraattiivvaa FFaattooss vviivviiddooss ee aaççõõeess rreeaalliizzaaddaass

ppeellaass ppeerrssoonnaaggeennss nnaa hhiissttóórriiaa

OOrrggaanniizzaaççããoo,, ffeeiittaa ppeelloo pprrooffeessssoorr ee ppoorr vvooccêêss,, ddaass aaççõõeess ddoo

pprroojjeettoo rreeaall ddee lleeiittuurraa ee eessccrriittaa:: oo

qquuee éé pprreecciissoo ssaabbeerr??

OO qquuee ddee ffaattoo vvooccêêss ccoonnsseegguuiirraamm

rreeaalliizzaarr eemm ccaaddaa ppaarrttee ddoo pprroojjeettoo

((AAtteennççããoo:: eessttaa ccoolluunnaa ssóó ppooddeerráá sseerr pprreeeenncchhiiddaa aaoo

ffiinnaall ddee ccaaddaa eettaappaa))

PPaarrttee 11 Evento principal da

história: participar de

um concurso literário.

• Alunos de 5a a 8a

série podem participar.

• Tarefa: escrever uma

coletânea de textos

narrativos.

• Prazo para a

produção dos textos e

inscrição no concurso:

1 bimestre/2 meses.

• Produto final:

coletânea de textos

narrativos

selecionados pelos

autores para ser

publicada em um livro.

• Ações:

– A personagem

principal, Soninha,

resolve saber mais

Evento principal das

aulas de Língua

Portuguesa de sua

turma: realizar, em sala

de aula, todas as

atividades de leitura e

escrita propostas na

história.

• Participantes: todos os

alunos da 5a série.

• Tarefa: escrever uma

coletânea de textos

narrativos.

• Prazo para a execução

do projeto: 1 bimestre/2

meses.

• Produto final: um livro

de textos narrativos (por

exemplo).

• Primeiras ações:

– Conhecer a situação

fictícia.

Nesta parte da

atividade, é importante

que você oriente os

alunos na organização

do projeto de leitura e

escrita, considerando

as etapas apresentadas

na situação fictícia e as

sugestões feitas na

coluna 2. Avalie com

os alunos quais dessas

etapas podem, de fato,

ser realizadas no

contexto escolar e que

outras etapas poderiam

fazer parte desse

projeto. O

preenchimento desta

coluna deve levar em

conta as ações que, de

fato, eles conseguiram

realizar em cada uma

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

6

sobre uma das autoras

envolvidas no

concurso para poder

fazer perguntas

quando ela for à

escola.

– Identificar os

elementos da narrativa

na história.

– Discutir sobre ações

das personagens na

história e quais dessas

ações eles terão de

realizar na prática.

– Elaborar um quadro

organizativo que

contenha todas as ações

realizadas pelas

personagens, na situação

fictícia; organizar o

conjunto de ações

essenciais para que

possam acompanhar o

projeto fictício,

pesquisando,

conversando, lendo e

escrevendo textos

narrativos.

das etapas, a fim de

comparar o

planejamento inicial

com o processo e

desenvolvimento do

projeto.

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

7

PPaarrttee 22 Participação coletiva:

alunos, professor de

Língua Portuguesa e

professora da sala de

leitura.

Ações:

• Organização de uma

roda de leitura na

biblioteca, com o

objetivo de conhecer

os livros da autora

Sofia Leno.

• Os alunos participam

da roda, folheando

tudo, lendo alguns

trechos dos livros;

conversam sobre os

textos e a vida da

autora; escolhem

livros para ser lidos

em casa.

• Organizam um

roteiro com as

perguntas que

gostariam de fazer

para Sofia Leno.

Sugestão:

Participação coletiva:

alunos, professor de

Língua Portuguesa e

bibliotecária.

Ações:

• Organização de uma

roda de leitura, com o

objetivo de conhecer

autores e livros reais;

apreciar narrativas de

ficção.

• Os alunos folheiam

livros, leem trechos,

comentam suas

impressões, observam a

biografia que

geralmente é divulgada

na orelha dos livros para

propiciar a troca de

informações sobre o que

os estudantes pensam ou

percebem dos autores

escolhidos para a roda e

sobre os textos que eles

escrevem, suscitando o

interesse dos alunos

para ler os livros

expostos.

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

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Páginas 10-11

2.

NNaarrrraattiivvaa FFaattooss vviivviiddooss ee aaççõõeess rreeaalliizzaaddaass ppeellaass ppeerrssoonnaaggeennss nnaa

hhiissttóórriiaa

OOrrggaanniizzaaççããoo,, ffeeiittaa ppeelloo pprrooffeessssoorr ee ppoorr vvooccêêss,, ddaass aaççõõeess ddoo

pprroojjeettoo rreeaall ddee lleeiittuurraa ee eessccrriittaa:: oo

qquuee éé pprreecciissoo ssaabbeerr??

OO qquuee ddee ffaattoo vvooccêêss

ccoonnsseegguuiirraamm rreeaalliizzaarr eemm ccaaddaa ppaarrttee ddoo pprroojjeettoo

((AAtteennççããoo:: eessttaa ccoolluunnaa ssóó ppooddeerráá sseerr pprreeeenncchhiiddaa aaoo

ffiinnaall ddee ccaaddaa eettaappaa))

PPaarrttee 33 Ações:

• Encontro com a

autora Sofia Leno.

Objetivo: aprender

sobre seu processo

criativo de escrita e

sobre suas obras.

A combinar com os

estudantes. Sugerimos

que, se possível, você

convide um autor de

livros lidos pelos

estudantes para visitar

sua escola e conversar

com os alunos.

PPaarrttee 44 • Ler as informações

sobre o concurso a fim

de conhecer os

objetivos e o

regulamento: regras e

critérios para a

participação, escolha

dos textos etc.

• Analisar

coletivamente todo o

documento, sempre

tomando cuidado para

que todos os alunos

esclareçam suas

dúvidas.

Sugestão para o

encaminhamento das

atividades de produção

escrita dos alunos:

garanta que os alunos,

ao final da leitura e da

discussão geral sobre o

processo de escrita,

tenham claro que, para

escrever um texto

narrativo, é preciso:

• conhecer o gênero

textual a ser escrito

(crônica, conto,

narrativa infanto-

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

9

• Organizar etapas do

trabalho com a

produção textual:

planejar a produção

escrita, pensar em um

tema, escolher um dos

gêneros, construir

personagens.

• Realizar várias

oficinas para começar a

escrever os textos.

• Escrever textos

narrativos, trocar

produções, revisar

textos, propor

mudanças.

• Decidir o que fazer

com os textos

produzidos não

escolhidos para

participar do concurso:

editar o próprio livro,

com a coletânea dos

textos que a turma

escreveu.

• Organizar a

apresentação do livro

para a comunidade

escolar.

-juvenil em capítulo,

fábula etc.);

• organizar as ideias e

os pensamentos,

sabendo claramente:

para quem escrevem

(o destinatário), o que

querem dizer (a

mensagem), por que

escrevem (o objetivo)

e como escrevem (a

linguagem);

• definir um assunto e

ter conhecimento

sobre ele;

• contextualizar a

situação de escrita.

Especificamente em

relação à situação

fictícia, os estudantes

devem depreender

algumas coisas

importantes;

• eles podem escrever

histórias sobre

qualquer assunto,

desde que sejam

parcialmente

inventadas;

• para escrever

histórias, é relevante

trocar experiências e

ideia e recorrer ao

repertório já adquirido;

• é necessário otimizar

o tempo da escrita,

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

10

participando de

oficinas, pesquisando

e lendo outras

histórias;

• conhecer o contexto

para o qual a escrita

será produzida;

• garantir que a escrita

seja realizada em

etapas.

PPaarrttee 55 Ação:

• A personagem

Soninha escreve sua

história sobre uma

senhora que tinha um

monte de netos.

• O narrador sugere que

o leitor escreva o

desfecho da situação

fictícia.

• Os alunos escrevem

coletivamente o

desfecho da situação

fictícia.

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 2

RODAS DE LEITURA E PESQUISA

Oralidade

Páginas 11-12

É muito importante garantir, nesta Situação de Aprendizagem, que os alunos sejam

incentivados a ler para ampliar o repertório sobre autores e livros de literatura. Por isso,

esta primeira atividade tem o objetivo de enfatizar a reflexão sobre o contexto da leitura

(onde ela acontece, em que momento, de que modo) como fator essencial para

desenvolver o comportamento leitor dos estudantes, formando uma comunidade leitora

que se reúne para trocar informações sobre os livros lidos, falar das impressões sobre a

obra, indicar leituras para os amigos, ampliar o repertório etc.

Páginas 12-13 1. Nesta atividade, as questões 1 e 2 pressupõem respostas contextualizadas e

relacionadas com a experiência de escola que os alunos têm. Por isso, caso julgue

necessário, você pode ampliar as questões de acordo com a realidade da escola e dos

alunos. O importante é que eles percebam que, na situação escolar vivida pelas

personagens, há muito cuidado com o espaço, com a própria apresentação das

atividades e com o conforto dos participantes, envolvendo-os em um contexto que

estimula a vontade de aprender. Espera-se que os estudantes tenham passado por

vivências semelhantes à criada na situação fictícia para a roda de leitura. No entanto,

esse momento será uma oportunidade para que você identifique alguns anseios de

seus alunos em relação às experiências de leitura.

Page 12: SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 ELABORANDO PROJETOS … · quando o narrador apresenta a história, e também em 1a pessoa, quando o narrador se apresenta aos leitores. Exemplos: “Soninha

Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

12

3.

DDiiffeerreennççaass eennttrree aa eessccoollaa ffiiccttíícciiaa ee aa

eessccoollaa rreeaall

SSeemmeellhhaannççaass eennttrree aa eessccoollaa ffiiccttíícciiaa ee aa

eessccoollaa rreeaall

SSuuggeessttõõeess ppaarraa qquuee aass aattiivviiddaaddeess ddee lleeiittuurraa ee eessccrriittaa,, nnaa eessccoollaa rreeaall,,

ppoossssaamm sseerr pprraazzeerroossaass ee eessttiimmuullaanntteess

Resposta elaborada pelo

grupo com base na

discussão realizada nos

itens anteriores.

Resposta elaborada pelo

grupo com base na

discussão realizada nos

itens anteriores.

Resposta elaborada pelo

grupo com base na

discussão realizada nos

itens anteriores.

Atividade em grupo

Páginas 14-15

Parte 1

1, 2 e 3. Oriente a formação da roda de leitura para que a atividade seja desenvolvida de

forma tranquila e produtiva, explorando com eles o aspecto lúdico que envolve a

leitura de textos literários.

Parte 2

1. Nessa roda de leitura, sua participação como modelo de leitor experiente, capaz de

fazer apreciação sobre as histórias e os autores escolhidos, é muito importante para a

atividade. Isso porque, ao revelar como seleciona suas leituras, estabelecendo

critérios de escolha (conhecimento que possui sobre o autor, tipo de história que

escreve, gênero etc.), você estimula seus alunos a se comportarem do mesmo modo.

I, II e III. Providencie a organização do quadro para o registro do empréstimo dos livros.

É muito importante que os estudantes participem diretamente da organização desse

quadro.

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

13

Oralidade

Páginas 15-16

Parte 1

A orientação é que os alunos explicitem os critérios utilizados para a escolha do livro

(número de páginas, ilustrações, se o autor é conhecido ou não, se o título é interessante,

se houve indicação do colega etc.) com a finalidade de, após a leitura, poder confrontar

esses critérios, considerando-os adequados (ou não) e ampliando-os nas discussões com

os colegas. O objetivo é formar, com a situação didática da roda de leitura, uma

comunidade leitora que se reúne para trocar informações sobre os livros lidos, falar

sobre impressões de leitura, indicar leituras para os amigos, ampliar o repertório etc.

Parte 2

Para responder às questões propostas, é importante estimular os estudantes a falar

sobre suas impressões, gostos, se indicariam o livro aos colegas, as razões que os

levariam a indicar, as dificuldades encontradas durante a leitura, os sentimentos

envolvidos no processo de leitura desse livro, a identificação com o autor ou com a

história etc. Eles também devem ser estimulados a estabelecer relação com outras

leituras feitas (por eles próprios, por você ou por alguém com quem eles costumam

conversar sobre livros), confrontar diferentes impressões e interpretações sobre as

características discursivas de determinado gênero literário e retomar a conversa com o

objetivo de ampliar ainda mais essas percepções, confirmando (ou não) suas hipóteses

iniciais.

Página 16

No momento da exposição das descobertas, oriente os alunos sobre o modo correto

de participar das atividades orais: a linguagem que devem usar, a forma como devem

organizar as informações encontradas durante a pesquisa, a atenção ao público que

assistirá a essa apresentação etc.

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

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Produção escrita

Páginas 16-17

1 e 2. Verifique se os alunos completaram convenientemente a ficha, chamando a

atenção deles para a função de comunicação e a função social de cada item.

3. Em relação ao resumo da história, uma sugestão é que você elabore coletivamente um

exemplo de resumo, na lousa, de um livro que todos os alunos conheçam e sobre o

qual poderão opinar. Você também pode lhes apresentar alguns resumos encontrados

em livros (diferentes dos que eles leram) e que servirão como modelo para os textos

que terão de produzir.

4. Nesse exercício, os estudantes devem ser levados a refletir sobre o papel da revisão

textual no processo de escrita. Uma vez que seu texto será lido por outros alunos

(lembre-os de que se trata de uma ficha de catalogação de livro e, portanto, de um

tipo de produção lida por muitas pessoas), é preciso que seja coerente, objetivo e

escrito de acordo com a norma-padrão da língua.

Páginas 17-18

1 e 2. Esta atividade de autoavaliação deve fazer parte do processo de aprendizagem

do estudante. Você pode usá-la como um instrumento de avaliação formativa e

contínua, uma vez que ela possibilita que se saiba o que os estudantes estão pensando

sobre as propostas de atividade, as dificuldades que estão encontrando, o modo como

constroem caminhos para solucionar problemas, o que não conseguem resolver sem a

intervenção do professor etc. Suas intervenções e encaminhamentos de novas

sequências didáticas, portanto, devem levar em conta essas informações.

Page 15: SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 ELABORANDO PROJETOS … · quando o narrador apresenta a história, e também em 1a pessoa, quando o narrador se apresenta aos leitores. Exemplos: “Soninha

Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

15

SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 3

OFICINA DE ESCRITA DE TEXTOS NARRATIVOS

Produção escrita

Página 18

O objetivo nessa tarefa é que você tenha a possibilidade de avaliar essa primeira

produção, observando os conhecimentos sobre a escrita e sobre a tipologia narrativa que

os estudantes possuem. Analise as características dos textos produzidos, identificando

as possíveis fragilidades notacionais, discursivas e de repertório. Se desejar, faça

anotações (sem corrigir os textos), indicando aos alunos algumas soluções para os

problemas observados: possíveis repetições de palavras, pontuação inadequada ou falta

de pontuação, pouco repertório sobre o tema escolhido, dificuldade para estruturar o

texto etc. Peça aos estudantes que, em duplas ou em pequenos grupos, revisem os

textos, guardando posteriormente as duas versões. Eles devem recorrer a elas sempre

que necessário.

Oralidade

Página 18

Os estudantes devem retomar aqui algumas atividades anteriores que trataram das

etapas da escrita e dos conhecimentos sobre textos narrativos, mesmo que você não lhes

indique esses caminhos inicialmente. Organize um quadro com as etapas da escrita de

acordo com as respostas da turma.

Páginas 18-19

a) (x) A crônica é um gênero textual organizado a partir da tipologia narrativa e,

portanto, apresenta foco narrativo, enredo, personagens, tempo e espaço. Geralmente,

constitui-se em um texto ficcional curto e trata de temas do cotidiano.

Page 16: SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 ELABORANDO PROJETOS … · quando o narrador apresenta a história, e também em 1a pessoa, quando o narrador se apresenta aos leitores. Exemplos: “Soninha

Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

16

b) (x) No século XIX, os jornais costumavam destinar o rodapé de suas páginas para

narrar temas do cotidiano, com o objetivo de entreter o leitor e registrar usos,

costumes e comportamentos da época. Como o texto costumava ser leve e

descontraído, logo caiu no gosto do público e foi conquistando um espaço maior no

jornal. Desses primeiros textos, originaram-se as crônicas narrativas que conhecemos

hoje.

c) (x) As crônicas narrativas falam de tudo: cinema, televisão, política, esporte, saúde,

religião, carnaval, folclore, educação, casamento, divórcio, amizade, amor e o que

mais exista na vida cotidiana das pessoas. E, inevitavelmente, revelam a visão do

cronista sobre as coisas do mundo. Seu tom é casual, quase um bate-papo entre o

autor e o leitor.

d) (x) Os meios de circulação mais comuns das crônicas narrativas são os jornais e as

revistas. Mas elas também podem ser encontradas em livros.

e) (x) As crônicas narrativas, assim como os contos, apresentam sempre um conflito e

um desfecho.

f) É falsa, porque a moral da história é característica do gênero fábula.

Páginas 19-20

Organize com os alunos uma ficha para registrar os elementos da narrativa. Ao final

da atividade, acrescente as informações necessárias para completá-la e peça que todos

registrem essa versão final no caderno.

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

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Páginas 20-21

Parte 1

1.

a) Aparentemente, Soninha conclui que é possível encontrar temas ou assuntos para

as histórias fictícias na própria vida real, nos acontecimentos do cotidiano.

b) Solicite aos estudantes que façam aqui uma lista de coisas ou lugares de onde

podem tirar ideias/assuntos possíveis para escrever suas histórias. Para ampliar a

discussão, você poderia lhes apresentar alguns relatos de autores profissionais,

contando sobre seu processo de escrita e os lugares de onde costumam tirar ideias

para escrever narrativas ficcionais.

2. Resposta pessoal, mas os estudantes devem buscar em seus textos os elementos da

tipologia narrativa ou constatar a falta de algum deles.

Parte 2

1. Questões a e b

É importante que os estudantes percebam que as personagens se preparam para

escrever suas histórias: analisam o contexto (concurso literário); aprendem sobre as

regras impostas por esse contexto (o regulamento, prazos etc.); conversam com

escritores profissionais para saber sobre seu processo de escrita, nos quais poderão se

espelhar; decidem se querem escrever sozinhos ou em parceria. Isso tudo antes

mesmo de escreverem uma única linha da história. E descobrem que ainda há muito a

percorrer até que o texto esteja pronto: planejam, escrevem, revisam, reescrevem e,

enfim, enviam seu texto para o concurso.

Tanto na história fictícia como na Situação de Aprendizagem, os estudantes devem

ter claro o contexto de sua escrita (na situação fictícia, um concurso literário), ter

familiaridade com textos literários narrativos, refletir sobre o que escrever e

participar de várias atividades antes de começar a escrever suas histórias.

2.

(x) conhecer o gênero textual a ser escrito (crônica, conto, romance, fábula etc.).

(x) organizar as ideias e os pensamentos, tendo muito claro: para quem se escreve (o

destinatário ou leitor); o que se quer dizer (o assunto do qual se falará); por que se

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

18

escreve (para narrar uma crônica ou conto, tendo liberdade para inventar histórias);

como se escreve (se for uma crônica, a linguagem deve ser semelhante à das

conversas do dia a dia; se for um conto, pode ser linguagem mais formal; se houver

diálogos, as falas terão de ser marcadas por travessões etc.).

(x) definir um assunto e ter conhecimento sobre ele.

(x) saber o lugar e o tempo em que a história acontecerá, que personagens farão

parte do texto, que conflito movimentará a narrativa etc.

3.

(x) podem-se escrever histórias sobre qualquer assunto, desde que sejam inventadas,

pelo menos em parte.

(x) para escrever histórias é relevante trocar experiências e ideias, tendo em vista o

que já se sabe sobre narrativas, e recorrer à lembrança de histórias que já foram lidas.

(x) é necessário planejar e aproveitar o tempo da escrita, participando de oficinas,

pesquisando, lendo outras histórias.

(x) é necessário conhecer as regras do concurso e saber quem são os leitores para os

quais a escrita será produzida.

(x) é necessário garantir que a escrita seja realizada em etapas.

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

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Atividade complementar individual

Páginas 21-22

Verifique se a atividade foi realizada corretamente. Se desejar, peça que alguns

alunos apresentem para a turma a história que escreveram.

Produção escrita

Páginas 22-24

Parte 1

I. Imagens que contam...

1 e 2. É necessário chamar a atenção dos alunos para o fato de que a função

comunicativa do gênero notícia é informar, mantendo o compromisso com a verdade

dos fatos. Não há espaço para a invenção. Por essa razão, os elementos do lide são

característicos do agrupamento relatar, ou seja, indicam elementos necessários para a

compreensão do fato relatado (o quê, com quem, por quê, quando, onde) e que podem

ser comprovados pelos leitores.

3. Oriente a apresentação, mas não deixe de apontar para a turma a presença de

elementos reais e ficcionais nos enredos criados.

II. Notícias que contam...

Esta atividade tem objetivo semelhante ao da anterior. Chame a atenção, na

apresentação dos enredos criados, para aspectos que os aproximam e os distanciam das

notícias.

Parte 2

O objetivo principal nessa atividade é que os alunos compreendam que, para se

ocupar do papel de escritor, é preciso vivenciar todas essas ações (e outras tantas que

aqui não contemplamos), materializando no texto a construção de um discurso artístico

que se compõe justamente do conjunto dessas ações. Ao vivenciar a experiência do

escritor, portando-se como ele, os estudantes podem dimensionar a materialidade da

escrita no fazer do sujeito que escreve; um fazer que não é a mera transmissão de

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

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informação, mas de um efeito de sentido entre interlocutores, como parte do

funcionamento social geral.

Desse modo, ao serem estimulados a refletir sobre o processo de sua escrita, os

estudantes vão construindo gradativamente um saber sobre ele (o processo), composto

de autor, assunto ou tema, local de produção, interlocutores (incluindo leitores), gênero

escolhido, veículo em que circulará etc.

Estudo da língua

Páginas 24-25

Atividade 1

1.

a) Esses sinais gráficos têm a função de organizar o texto, separar partes, introduzir

falas, indicar a entonação com que uma palavra ou trecho deve ser lido, os momentos

de pausa, a intencionalidade do autor etc.

b) Resposta pessoal, embora deva servir como instrumento de avaliação para você

definir que sinais de pontuação precisam ser retomados ou ensinados aos alunos para

que escrevam textos coesos e coerentes.

2.

a) É preciso que eles percebam que duas personagens, Ana e Bia, estão

conversando sobre algo que aconteceu com uma delas: Bia não pôde ir à festa da

Marcela. No entanto, durante o diálogo, Bia acha que Ana não está prestando atenção

à conversa que as duas travavam por telefone. Ana explica o que está fazendo (a

pesquisa na internet para ajudar outra amiga, Luana, a fazer um trabalho) e Bia se

ressente, enciumada. Então, desliga o telefone.

b) Os estudantes podem encontrar certa dificuldade para reconhecer que o texto é

composto das falas de duas personagens, Ana e Bia, por não estar pontuado.

c) Pontuação adequada: uso de travessões, vírgulas, ponto-final.

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

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3.

– Ana, você não está prestando atenção no que eu disse.

– Lógico que estou. Por que você acha que não estou?

– Ah, é? Então, me diga: o que foi que eu disse até aqui?

– Você falou que sua mãe não deixou você ir à festa da Marcela, porque estava de castigo.

– Tá, mas por que eu estava de castigo?

– Porque, porque... Xih, Bia, essa eu não sei, não.

– Tá vendo? Você está com a cabeça na lua.

– Não é isso. É que a Luana me pediu para ajudar em um trabalho da escola e eu estou aqui na

internet fazendo uma pesquisa.

– Eu sempre achei que você era mais amiga da Luana do que minha amiga!

– Bia, não é nada disso.

– É sim. Então fica aí com a sua pesquisa que eu vou desligar.

– Não, Bia, espera aí que eu já converso com você.

– Tchau, Ana.

Página 25

AAttiivviiddaaddeess rreeaalliizzaaddaass

DDiiffiiccuullddaaddeess eennccoonnttrraaddaass

OO qquuee ffeezz ppaarraa rreessoollvveerr oo pprroobblleemmaa??

CCoonnsseegguuii rreessoollvvêê--lloo oouu

aaiinnddaa pprreecciissoo ddee aajjuuddaa ddoo

pprrooffeessssoorr?? Exemplo:

Leitura das partes 3

e 4 da situação

fictícia e

levantamento de

hipótese.

Exemplo:

Não consegui

entender o que

significa

levantamento de

hipótese.

Não consegui

compreender a

diferença, explicada

pelo professor, entre

crônica e conto.

Exemplo:

Conversei com

meus colegas

durante a discussão

do texto.

Fiz perguntas a

meus amigos

durante as rodas de

leitura e segui as

orientações do

professor.

Exemplo:

Sim, não preciso

mais de ajuda.

Preciso de ajuda

para entender as

diferenças entre

crônicas e contos.

Page 22: SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 ELABORANDO PROJETOS … · quando o narrador apresenta a história, e também em 1a pessoa, quando o narrador se apresenta aos leitores. Exemplos: “Soninha

Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 4

REVISÃO TEXTUAL E ESTUDO DE ALGUNS ASPECTOS LINGUÍSTICOS

Produção escrita

Páginas 26-27

Parte 1

Esta atividade tem o objetivo de apresentar a etapa de revisão textual como parte do

processo de elaboração do texto escrito. Muito mais ampla do que apenas uma simples

correção textual mecânica, a revisão deve ser compreendida pelos alunos como um

momento importante de estudo da Língua Portuguesa, uma vez que o maior ou menor

conhecimento linguístico que possuem influencia diretamente no resultado do texto que

escrevem.

Parte 2

Caso os estudantes não consigam realizar essa etapa sozinhos, você pode apresentar,

em transparência ou na lousa, um exemplo de texto (elaborado por você) que apresente

alguns problemas sugeridos, a fim de chamar a atenção deles. Mas tome o cuidado de

apresentar poucas questões de cada vez, para propiciar a aprendizagem de cada aspecto:

organização geral do gênero, ortografia, pontuação etc. Para isso, selecione, a cada

prática, um ou dois aspectos do texto-exemplo para possibilitar aos alunos o

reconhecimento do que deve ser revisto e reformulado.

Páginas 27-29

2.

I. Alternativa d.

II. Alternativa c.

III. Alternativa b.

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

23

IV. “Suas horas de sono – e lhe apraz dormir não só à noite como principalmente de

dia – eram respeitadas como ritos sacros, a ponto de não ousarmos erguer a voz para

não acordá-lo.”

“... nós mesmos é que não nos perdoaríamos o corte de seus sonhos.”

“... por conta de Pedro, deixamos de ouvir muito concerto, para violino e orquestra,

de Bach, mas também nossos olhos e ouvidos se forraram à tortura da TV. Andando

na ponta dos pés, ou descalços, levamos tropeções no escuro, mas sendo por amor de

Pedro não tinha importância.”

V. Podemos inferir que o narrador deseja prender a atenção do leitor, revelando uma

personagem ambígua: ao mesmo tempo que parece egoísta e que imprime à vida de

todos à sua volta mudanças significativas, ele as seduz com seu sorriso especial. O

leitor, no decorrer do texto, vai criando uma expectativa diferente em relação a essa

personagem, inferindo que ela parece usar esse poder de sedução para manter

privilégios e distinção. Ao revelar somente no final que se trata de uma criança muito

pequena, as possíveis impressões do leitor são derrubadas e ele pode compreender

por que o narrador não se aborrecia com a personagem ou não se sentia usado por

ela, concordando com a deferência que os adultos lhe destinavam.

3. É importante, nesta atividade, que os estudantes possam expressar sua opinião sobre

o texto sem se aterem propriamente ao conteúdo. No entanto, é necessário que, em

um segundo momento, o professor retome o texto com eles e recupere partes/trechos

que indiquem como o autor vai construindo/desconstruindo a visão que deseja

transmitir da personagem Pedro.

Páginas 29-30

1. Substantivo: é a palavra que serve para nomear seres. Pode ser comum (que nomeia

todos os seres de uma mesma espécie), próprio (que nomeia um ser particular ou

seres particulares entre todos os outros da mesma espécie) ou coletivo (substantivo

comum que designa um conjunto de seres de uma mesma espécie).

Adjetivo: é a palavra variável que caracteriza (dando qualidade, estado e aparência)

ou modifica substantivos ou pronomes.

2. Os substantivos próprios servem para dar nome a pessoas e lugares.

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

24

Estudo da língua

Páginas 30-31

1.

a) Professor, você pode pedir que os estudantes grifem essas classes de palavras no

próprio texto com canetas de cores diferentes. Por exemplo: azul para substantivos;

verde para adjetivos. Em seguida, eles devem fazer a distinção entre os tipos de

substantivo, considerando o que é comum ou próprio.

b)

SSuubbssttaannttiivvooss pprróópprriiooss

aapprreesseennttaaddooss nnoo tteexxttoo

CCaarraacctteerrííssttiiccaass ddee ccaaddaa uumm ddeesssseess nnoommeess

pprróópprriiooss

EExxeemmppllooss ddee ssuubbssttaannttiivvooss ccoommuunnss

Pedro

Galeão

Bach

Nome do amigo do

narrador

Nome do aeroporto

Nome de um compositor

Amigo

Quadrimotor

Casa

Hóspede

Pessoa

Sabonete

Etc.

c) “Embora Pedro seja extremamente parco de palavras e, a bem dizer, não se

digne pronunciar nenhuma/tinha horários especiais, comidas especiais, roupas

especiais, sabonetes especiais, criados especiais/Suas horas de sono – e lhe apraz

dormir não só à noite como principalmente de dia – eram respeitadas como ritos

sacros, a ponto de não ousarmos erguer a voz para não acordá-lo.”

d) Porque ele centraliza as ações do narrador, ao mesmo tempo que o comove. No

entanto, somente no final do texto, no último parágrafo, o narrador revela o porquê:

Pedro é uma criança de apenas um ano (sem dentes, sorridente e, aos olhos desse

narrador, encantadora).

e) Ele não só dá nome ao aeroporto onde o narrador está com seu amigo de poucas

palavras, mostrando que está situado em uma cidade brasileira (Rio de Janeiro), mas

também ele tem a função de marcar o lugar da despedida e da falta: é nesse espaço

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

25

que o narrador revela a si mesmo a importância dessa amizade e reflete sobre a falta

que Pedro, um amigo tão pequeno, fará na vida de um homem já “vivido e puído”.

f) O substantivo quadrimotor, que se refere a um antigo modelo de avião, recupera

o título da crônica No aeroporto e o próprio nome Galeão, ratificando o lugar onde

os dois amigos estão e onde terão de se despedir.

2.

a) Um hóspede ameno; tinha um sorriso especial, que era uma arma ostensiva, e

revelador de boas intenções; olhos azuis.

b) O uso de substantivos comuns vai dando ao leitor pistas daquilo que Pedro

realmente é: um pouco mais que um bebê e, por isso, um ser de tão poucas palavras,

que emite sílabas e conversa mais por gestos e expressões a fim de dar conta dos

muitos assuntos que tem para tratar com o narrador.

c) Para criar, no leitor, uma falsa impressão e certa curiosidade de saber como a

história desse hóspede se desenrola.

Página 32

Ao verificar as respostas dos alunos, aproveite o momento para fazer nova

sistematização dos conteúdos estudados.

Página 32

Nesta última atividade, é importante que essa autoavaliação sirva-lhe como indicador

daquilo que seus alunos ainda não conseguiram compreender ou das habilidades que

não desenvolveram, conduzindo você a outros tipos de intervenção. A produção de

texto, nesse caso, revela essas dificuldades do aluno sobre os conteúdos trabalhados, ao

mesmo tempo que mostra o quanto ele já domina as exigências de qualquer produção

escrita: pontuação, coesão, coerência etc.

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

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SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 5

SEMANA CULTURAL NA ESCOLA: EXPOSIÇÃO, APRESENTAÇÕES ORAIS, LEITURAS DE CONTOS E CRÔNICAS

Páginas 32-33

Oriente a atividade, estimulando comparação entre as ações das personagens e as de

seus alunos. Supervisione os registros no quadro da Situação de Aprendizagem 1. É

importante que eles, de fato, observem o planejamento inicial com aquilo que foram

capazes de fazer. Mesmo que não tenha sido possível fazer tudo, valorize o percurso e o

processo, considerando o contexto no qual estão inseridos.

Produção escrita

Página 33

1 e 2. Oriente a produção escrita, relembrando a importância e as características do

título das narrativas.

3 e 4. Sintetize os finais elaborados pelos alunos, tomando por base elementos que

garantam desfechos interessantes para a história de Soninha. Observe se os alunos

usaram discurso indireto para narrar o final da história.

5. Supervisione a revisão final dos alunos e oriente-os durante esse processo.

Estudo da língua

Páginas 33-34

Professor, os estudantes devem fazer aqui uma atividade semelhante à da página 24

(Estudo de língua, Situação de Aprendizagem 3). Caso tenham dificuldade para

selecionar os textos, você pode oferecer um trecho narrativo (com diálogos) para cada

grupo, pedindo que retirem a pontuação e o troquem com outro grupo, que deve pontuar

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Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

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o texto e apresentar o resultado para a turma toda a fim de discutir a pertinência da

pontuação.

Página 34

Supervisione as atividades com pontuação e sistematize a aprendizagem durante a

correção da “Lição de Casa”.

Páginas 34-35

2.

a) Os livros são organizados em título, subtítulo, índices, número de página,

informações da orelha, prefácio etc.

b) Na capa.

c) Fazer com que o leitor tenha uma ideia do que encontrará ao ler o livro: a

apresentação, de certo modo, direciona a leitura, uma vez que é uma indicação sobre

as características que ele deveria encontrar na obra.

3 e 4. Supervisione as atividades e verifique se a ficha está sendo preenchida

corretamente.

Oralidade

Páginas 35-36

Nessa atividade, as questões devem ser respondidas de forma coletiva, como

resultado de consenso entre os estudantes. Nesse momento, todo o trabalho realizado

deve ser finalizado nesse produto, que será o portador dos textos escritos pelos alunos.

Mesmo que vocês optem por fazer uma exposição desse material, divulgando-o em

painéis, é preciso atribuir um título para sua exposição, fazer uma apresentação etc.

Page 28: SITUAÇÃO DE APRENDIZAGEM 1 ELABORANDO PROJETOS … · quando o narrador apresenta a história, e também em 1a pessoa, quando o narrador se apresenta aos leitores. Exemplos: “Soninha

Gabarito – Caderno do Aluno Língua Portuguesa 5a série/6o ano – Volume 3

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Atividade complementar individual

Página 37

A montagem do portador (livro/exposição etc.) deve estar relacionada com as ações

individuais, de grupo ou coletivas dos alunos. Por isso, é importante que você planeje

um momento para que os estudantes possam fazer as ilustrações, deixando sua marca

pessoal no projeto.

Atividade em grupo

Página 37

Professor, esta última atividade destina-se à apresentação do produto final. Deve ser

preparada por toda a classe, considerando que cada grupo deve receber uma tarefa

específica: um produz os convites para a comunidade anunciando a divulgação do

livro/exposição; outro organiza painéis; outro prepara o sarau. No final, os resultados

das tarefas se juntam para que o evento aconteça.