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SUMÁRIO

LÍNGUA PORTUGUESA COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE TEXTOS .............................................................................. 5

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ............................................................................................ 6

FONOLOGIA .......................................................................................................................................... 11

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 13

SEMÂNTICA .......................................................................................................................................... 16

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 17

ORTOGRAFIA ........................................................................................................................................ 19

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 21

PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS PALAVRAS .................................................................................... 22

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 24

MORFOLOGIA ....................................................................................................................................... 25

SUBSTANTIVO .................................................................................................................................. 25

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 28

ADJETIVO .......................................................................................................................................... 29

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 32

VERBO ............................................................................................................................................... 33

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 38

PRONOME ......................................................................................................................................... 41

PREPOSIÇÃO .................................................................................................................................... 47

CONJUNÇÃO ..................................................................................................................................... 48

INTERJEIÇÃO .................................................................................................................................... 52

ADVÉRBIO ......................................................................................................................................... 53

ARTIGO .............................................................................................................................................. 57

NUMERAL .......................................................................................................................................... 59

CONCORDÂNCIA NOMINAL E CONCORDÂNCIA VERBAL ................................................................. 59

CONCORDÂNCIA NOMINAL ............................................................................................................. 59

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 60

CONCORDÂNCIA VERBAL ............................................................................................................... 62

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 66

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REGÊNCIA NOMINAL E REGÊNCIA VERBAL ...................................................................................... 68

REGÊNCIA NOMINAL ........................................................................................................................ 68

REGÊNCIA VERBAL .......................................................................................................................... 68

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 71

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES ............................................................................................. 71

CRASE ................................................................................................................................................... 74

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES ............................................................................................. 78

SINTAXE: A FUNÇÃO DAS PALAVRAS NA FRASE ............................................................................. 80

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO: ............................................................................................... 81

O SUJEITO E O PREDICADO ............................................................................................................ 81

CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO ......................................................................................................... 81

PREDICADO ...................................................................................................................................... 82

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO: ........................................................................................... 84

OBJETOS DIRETO E INDIRETO, COMPLEMENTO NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA ................ 84

TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO: ADJUNTOS ADNOMINAL E ADVERBIAL E APOSTO ........ 85

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 87

PERÍODO COMPOSTO...................................................................................................................... 89

PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO ............................................................................... 90

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 93

PONTUAÇÃO......................................................................................................................................... 95

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES .......................................................................................... 99

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MATEMÁTICA OPERAÇÃO COM NÚMEROS INTEIROS, FRACIONÁRIOS E DECIMAIS ......................................... 103

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 104

PROPORÇÃO ...................................................................................................................................... 106

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 107

REGRA DE TRÊS ................................................................................................................................ 109

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES ........................................................................................... 110

PORCENTAGEM ................................................................................................................................. 112

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 112

JUROS ................................................................................................................................................. 114

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 115

MÉDIAS ............................................................................................................................................... 117

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 117

EQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU ..................................................................................................... 120

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 120

GEOMETRIA ........................................................................................................................................ 122

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 123

FUNÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU ........................................................................................................ 127

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 128

PROGRESSÕES ................................................................................................................................. 131

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 132

RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO RETÂNGULO .................................................................... 134

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES ........................................................................................ 134

REDAÇÃO REDAÇÃO DISSERTATIVA ............................................................................................................. 139

PARTES ESSENCIAIS DE UMA REDAÇÃO .................................................................................... 140

PROJETO DE DISSERTAÇÃO: FACA NA CAVEIRA! ...................................................................... 143

MÁSCARAS...................................................................................................................................... 144

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COMPREENSÃO E INTERPRETAÇÃO DE

TEXTOS

São etapas diferentes na leitura.

Compreensão Interpretação

Leitura objetiva do texto Leitura subjetiva do texto

Informação explícita – está

no texto.

Informação implícita – está

além do texto;

“Lê-se no texto que...” “Infere-se/deduz-se/

depreende-se do texto...”

“O texto diz/informa que...” “A intenção do autor...”

“Está no texto...” “É possível subentender...”

BIZU:

1) Primeiramente, faça uma breve leitura das

questões;

2) Leia o texto, grifando as partes consideradas

relevantes de acordo com o que esta pedindo as

questões.

Esses simples BIZUS farão que você ganhe

velocidade na resolução das questões. Com isso,

será necessário apenas uma leitura, fazendo com que

você economize tempo.

Tipologia Textual

Descrição: foto textual, exposição de seres.

Exploração dos sentidos e predomínio semântico dos

adjetivos.

Narração: filme textual, exposição de fatos.

Apresenta um enredo de fatos reais ou não,

desenvolvidos por um narrador num tempo, entre

certos personagens. Predomínio verbal.

Dissertação: exposição e discussão de ideias.

Explora a argumentação e a retórica, emprego de

conectivos e conjunções.

É hora de praticar, combatente!

1) Classifique os trechos abaixo. Marque (N)

Narração, (De) Descrição, (Di) Dissertação.

( ) O rapaz varou a noite inteira conversando com

os amigos pela Internet. O pai, quando acordou às 6

horas, percebeu a porta do escritório fechada e a luz

acesa. O filho ainda estava no computador e não

havia ido dormir. Sem que ele percebesse, trancou a

porta por fora. Meia hora depois, o filho queria sair e

teve que chamar o pai, que abriu a porta.

( ) O reality show divide a opinião dos brasileiros,

alimentando uma antiga discussão sobre a

programação de nossas emissoras, especialmente no

gênero entretenimento. No debate, é costume focar-

se na questão que envolve a exposição demasiada

da vida dos participantes, apelo sexual e conflitos por

uma vaga na final, com a chance de se faturar uma

premiação excepcional em dinheiro, principal objetivo

dos integrantes.

( ) Darcy tinha a pele clara, olhos negros e curiosos,

lábios finos e trazia em seu rosto marcas de quem já

deixou sua marca na história, as quais

harmoniosamente faziam-lhe inspirar profunda

confiança. Apesar de diabético e lutar contra dois

cânceres, não fez disso desculpa para o comodismo

ante os seus ideais maiores, ele sabia o que queria, e

não mediu esforços para consegui-lo.

( ) Ele morava numa cidadezinha do interior. Tinha

nascido ali, conhecida todo mundo. Era muito dado,

dado demais para o gosto da mulher, que estava

sempre de olho nos salamaleques que ele vivia

fazendo para a mulherada do lugar.

Erros Comuns de Interpretação de Textos

Extrapolação: apresenta informação que não pode

ser comprovada pelo texto; nem por dedução lógica,

coerente.

Redução: a informação, neste caso, está no texto,

mas o item não apresentará a ideia solicitada na sua

totalidade, como aparece no texto ou na questão.

Contradição: o item apresentará informação

contrária àquela do texto.

Vamos praticar, combatente!

Texto:

Já sobre a fronte vã se me acinzenta

O cabelo do jovem que perdi.

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Meus olhos brilham menos.

Já não tem jus a beijos minha boca.

Se me ainda amas por amor, não ames:

Trairias-me comigo.

(Ricardo Reis/ Fernando Pessoa).

Responda à questão, assinalando:

(RC) resposta correta (R) erro de redução

(E) erro de extrapolação (C) erro de contradição

O texto nos mostra:

a. ( ) um amante que encontra uma antiga paixão,

dos seus tempos de mocidade.

b. ( ) um amante que fica lembrando as emoções

no papel e confessa que nunca a esqueceu.

c. ( ) um amante que já está com os cabelos

grisalhos em sua fronte.

d. ( ) um amante pedindo que o amor continue,

como antes, senão ele vai ser traído.

e. ( ) a autodescrição do amante, revelando o seu

envelhecimento e sua perda de vitalidade.

Palavra-Chave e Ideia-Chave

Palavras-chave são as palavras de maior destaque

de cada parágrafo de um texto e que estabelecem

referência central à ideia desenvolvida.

Ideia-chave é a síntese das ideias expressas em um

parágrafo.

Texto:

É universalmente aceito o fato de que sai mais cara a

reparação das perdas por acidentes de trabalho do

que o investimento em sua prevenção.

Mas, então, por que eles ocorrem com tanta

frequência?

Falta, evidentemente, fiscalização. Constatar tal fato

exige apenas o trabalho de observar obras de

engenharia civil, ao longo de qualquer trajeto por

ônibus ou por carro na cidade. E quem poderia suprir

as deficiências da fiscalização oficial – os sindicatos

patronais ou de empregados – não o fazem; se não

for por um conformismo cruel, a tomar por fatalidade

o que é perfeitamente possível de prevenir, terá sido

por nosso baixo nível de organização e escasso

interesse

pela filiação a entidades de classe, ou por desvio

dessas de seus interesses primordiais.

Falta também educação básica, prévia a qualquer

treinamento: com a baixíssima escolaridade do

trabalhador brasileiro não há compreensão suficiente

da necessidade e benefício dos equipamentos de

segurança, assim como da mais simples mensagem

ou de um manual de instruções.

E há, enfim, o fenômeno recente da terceirização, que

pode estar funcionando às avessas, ao propiciar o

surgimento e a multiplicação de empresas fantasmas

de serviços, que contratam a primeira mão de obra

disponível, em vez de selecionar e de oferecer

especialistas.

Assinale a opção que apresenta as palavras-chave do

texto.

a. Aceitação universal – constatação – benefício –

escolaridade.

b. Investimento em prevenção – deficiências –

entidades – equipamentos.

c. Falta de fiscalização – organização – benefício –

mão de obra.

d. Prevenção de acidentes – fiscalização –

educação – terceirização.

e. Crescimento – conformismo – treinamento –

empresas.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

TEXTO 1

“Hei de vencer. Hei de vencer. Hei de vencer” – como

o mantra da autoajuda pode te derrotar

Daniel Martins de Barros

O mantra da autoajuda, de visualizar o sucesso, é

um passo para o fracasso. Felizmente, existem

alternativas para nos motivar sem prejudicar o

desempenho.

Uma das técnicas mais ensinadas por gurus da

autoajuda diz que, para alcançar um objetivo, nós

temos que visualizar nosso sucesso. Se

conseguirmos nos ver no alto do pódio, ou na cadeira

de chefe, tirando uma nota dez que seja, essas metas

são alcançadas, já que o cérebro se convence do seu

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sucesso de antemão. Uma versão sofisticada do

velho mantra “Hei de vencer”. Muito interessante.

Pena que não funciona.

Quando pesquisadores resolveram testar a ideia

perceberam que tais técnicas não eram apenas

inúteis, eram prejudiciais. Alunos que “visualizavam”

boas notas acreditavam mesmo que iriam bem nas

provas, e por isso mesmo deixavam de estudar.

Resultado? Bomba! Pessoas em dieta que se

imaginavam resistindo bravamente aos alimentos

calóricos caíam mais nas tentações do que aqueles

que eram instruídos a lembrar que a carne é fraca.

Mas nem tudo está perdido. Existem sim técnicas

motivacionais que podem nos levar a melhorar nossa

performance. O segredo é o foco. Vale recitar mantra

ou tentar a visualização, mas em vez de se voltar

para o resultado final, é importante pensar no

processo. Um estudo on-line com mais de quarenta

mil pessoas testou diferentes abordagens. O desafio

era um jogo de atenção e velocidade, no qual tinham

que clicar nos números de 1 a 36, embaralhados

numa matriz de 6×6, na sequência correta. Para

aumentar a pressão, o jogo era contra um oponente

(na verdade, um software, mas os voluntários não

sabiam disso). Diversas intervenções foram testadas,

mas as que melhoraram o desempenho dos

jogadores foram as que os instruíam a visualizar (ou

recitar para si mesmos) não o resultado, mas os

processos ou os outcomes (que em inglês mais do

que resultado, traz a noção de consequência,

desenlace). A instrução com foco no processo era

“Quero que você se veja jogando, sabendo que dessa

vez você pode reagir mais rapidamente”. Note que a

ênfase está na velocidade de reação, em vez de no

resultado dela. Já para o outcome era “Quero que

você se veja jogando, e se imagine batendo o score

anterior” Novamente, não basta se ver “vencendo”,

mas melhorando em relação ao esforço anterior.

Dizem que tudo o que a gente pode pensar já foi

descoberto na Grécia Antiga. Bom, se é verdade que

ter certeza da vitória nos leva a colocar menos

esforço na tarefa (aumentando as chances de

derrota), e se está provado que o foco tem que ser no

processo e não no resultado, então, mil anos atrás,

Esopo já havia ensinado essa lição. Nem todos irão

concordar comigo, mas essa parece ser uma moral

possível de se tirar da fábula sobre a lebre e a

tartaruga, na qual a ligeira lebre perde uma corrida

para a lerda tartaruga. Acreditando na vitória fácil, ela

cai no sono, enquanto a tartaruga vence por manter o

foco no esforço. As lições da fábula variam muito,

desde “Quanto maior a pressa, pior a velocidade”, até

“O sucesso depende de usar os talentos, não apenas

de tê-los”. Mas nós bem poderíamos acrescentar:

“Quem acredita que a vitória é certa, certamente

acaba derrotado”.

Adaptadode:http://vidaestilo.estadao.com.br/blogs/da

niel-martinsde-barros/hei-de-vencer-hei-de-vencerhei-

de-vencer-como-o-mantra-da-autoajuda-pode-te

derrotar/

Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos

linguísticos da Língua Portuguesa, julgue,

como Certo (C) ou Errado (E), o item a

seguir.

1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Conforme o TEXTO 1, existem técnicas motivacionais

que podem contribuir para o desempenho do

indivíduo diante de um objetivo, fato comprovado por

experimentos que demonstram que o foco deve ser

mantido no processo que levará à conquista,

entretanto as técnicas que ensinam a visualizar o

sucesso final como garantido prejudicam a

performance.

( ) Certo ( ) Errado

2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

A expressão “Bomba!”, que aparece no terceiro

parágrafo do TEXTO 1, tem sentido pejorativo e

refere-se, no contexto em que foi utilizada, tanto ao

fato de que os alunos muito autoconfiantes iam, por

esse motivo, mal nas provas, quanto aos possíveis

anabolizantes ingeridos pelas pessoas em dieta que

caíam mais nas tentações.

( ) Certo ( ) Errado

3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

O excerto “Pena que não funciona”, retirado do

segundo parágrafo do TEXTO 1, refere-se e

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caracteriza especificamente o “velho mantra ‘Hei de

vencer’”, citado anteriormente no próprio texto.

( ) Certo ( ) Errado

4) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

No excerto “Quando pesquisadores resolveram testar

a ideia perceberam que tais técnicas não eram

apenas inúteis, eram prejudiciais.”, o “quando”

introduz uma noção de tempo e está flexionado no

masculino e tanto a palavra “ideia” quanto a

expressão “tais técnicas” referem-se às técnicas de

autoajuda que consistem em visualizar o sucesso

antecipadamente.

( ) Certo ( ) Errado

TEXTO 2

O acúmulo de compromissos preenche horários

livres, adia o lazer e a vida social, dando a impressão

de que o tempo passa cada vez mais rápido

Raphael Martins

O ano passou rápido? Não dá para cumprir todas as

obrigações dentro dos prazos? O dia parece cada vez

mais curto? Por que não se tem mais tempo para

nada?

O estilo de vida atarefada e a dificuldade de

conciliar compromissos profissionais com relações

sociais dão uma nítida impressão de que o tempo

voa. Dentre os principais motivos para que isso

aconteça está o aumento de tarefas e obrigações que

as pessoas se envolvem nos dias de hoje. Cria-se,

assim, uma sensação pessoal de que há cada vez

menos tempo para si. Florival Scheroki, doutor em

Psicologia Experimental pela Universidade de São

Paulo e psicólogo clínico, explica: “Há realmente essa

impressão de que o tempo se acelerou. Na realidade,

é uma percepção que as pessoas têm que não cabe,

no tempo disponível, tudo aquilo que elas têm que

fazer”.

O psicólogo complementa: “Isso tudo acontece

pelo estilo de vida que temos hoje. Uma mãe de

família sai às 7 horas da manhã para deixar as

crianças na escola. Se sai às 7h15, ela não cumpre o

horário de entrada no trabalho, às 8 horas. Parece

que não temos mais intervalos”. Maria Helena Oliva

Augusto, professora da Faculdade de Filosofia, Letras

e Ciências Humanas, concorda: “É como se o ritmo

do tempo se acelerasse. Na verdade, a percepção

temporal muda por conta dos inúmeros

compromissos que estão presentes no cotidiano, que

fazem não se dar conta de perceber o tempo de

maneira mais tranquila”.

Sobre o assunto, Luiz Silveira MennaBarreto,

professor especializado em cronobiologia da Escola

de Artes, Ciências e Humanidades, coloca que, na

sociedade contemporânea, as cobranças são cada

vez mais intensas e frequentes, o que produz uma

sensação crônica de falta de tempo. As demandas

exigem que as pessoas tenham inúmeras habilidades

e qualificações acadêmicas, tomando boa parte do

tempo que poderia ser destinado ao lazer. Scheroki

completa: “Por que hoje é assim e antes não era?

Hoje temos várias tarefas que não tínhamos. Temos

que saber inglês, francês, jogar tênis, trabalhar… As

pessoas tentam alocar dentro do tempo mais ações

do que cabem nele”. [...]

A professora Maria Helena destaca: “A percepção

de aceleração do tempo é uma coisa angustiante. É

possível se dar conta disso pela quantidade de

pessoas ansiosas, depressivas e estressadas que se

encontra. Elas percebem o tempo passando

rapidamente e, por isso, tem pressa de viver

intensamente. Isso acaba criando situações de

tensão muito grandes”.[...]

O psicólogo acredita que os principais prejuízos

de uma vida atarefada é sentido nas relações com

amigos ou familiares. Na hora de escolher entre uma

obrigação profissional ou uma interação social, as

pessoas acabam priorizando o trabalho: “Nós somos

nossas relações sociais, nós acontecemos a partir

delas. Se elas acabam sendo comprometidas,

comprometem toda a nossa vida. A vida é composta

pelas nossas ações no tempo e cada vez menos a

gente tem autonomia sobre ela”.

Para o professor Menna-Barreto, o ideal é buscar

alternativas de trabalho ou estudo em horários mais

compatíveis com uma vida saudável. “Exercício físico,

relações sociais e familiares ricas e alimentação

saudável também ajudam, mas a raiz do problema

reside no trabalho excessivo”, completa.[...]

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5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

SEJUS – CE Prova: Agente Penitenciário

Assinale a alternativa correta em relação ao Texto 2.

a) Trata-se de um texto narrativo, que busca contar,

em ordem cronológica, fatos e acontecimentos

cotidianos.

b) O tema central do texto é o prejuízo causado pelo

trabalho na vida das pessoas.

c) De acordo com o texto, o tempo tem passado cada

vez mais rápido. Por isso, atualmente, os dias são

mais curtos.

d) Segundo Florival Scheroki, as relações

interpessoais são as mais afetadas pelos inúmeros

compromissos da vida moderna.

6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

SEJUS – CE Prova: Agente Penitenciário

De acordo com o Texto 2, assinale a alternativa que

apresenta consequências do estilo de vida atarefado.

a) Prejuízo nas interações sociais, mudança da

percepção temporal, falta de tempo para o lazer.

b) Impressão de que o tempo voa, ansiedade,

trabalho em excesso.

c) Deixar as crianças na escola, ter poucos intervalos,

estresse.

d) Cobranças cada vez mais intensas, depressão e

angústia, dias mais curtos.

TEXTO 3

OMS: 80% dos habitantes sofrem com poluição em 3

mil cidades

Oito de cada dez pessoas que vivem em zonas

urbanas respiram um ar com níveis de poluição que

supera os limites recomendados pela Organização

Mundial da Saúde (OMS), com uma situação

notoriamente mais grave nos países de renda média

e baixa. Neste último grupo de países, 98% das

cidades com mais de 100 mil habitantes não cumpre

com as normas internacionais em matéria de

qualidade do ar, enquanto nos países ricos essa

porcentagem cai para 56%. Esses são alguns dados

mais relevantes da base de dados sobre poluição

ambiental apresentada hoje pela OMS, que inclui

informações de 3.000 cidades em 103 países, o que

representa a maior compilação de dados feita até o

momento.

“Na maioria dos países pobres, a qualidade do ar

está piorando e isso se tornou uma tendência,

enquanto se observa o contrário nos países com uma

renda maior”, declarou o coordenador do

Departamento de Saúde Pública da OMS, Carlos

Dora.

Se for feita uma extrapolação dos dados pode-se

sustentar que mais da metade da população urbana

vive em cidades com um nível de poluição 2,5 vezes

maior do que o recomendado e que somente 16%

respira um ar que cumpre com as normas. Na

apresentação desses dados à imprensa, Carlos Dora

destacou que em todas as regiões, inclusive

demasiadamente pobres, algumas cidades estão

conseguindo melhorar a qualidade de seu ar, mas

lamentou que “a maioria de cidades estejam no

caminho errado”.

No entanto, a poluição ambiental não deve ser

observada como uma fatalidade nos países pobres:

“há certas cidades que pertencem a países com

poucos recursos e que melhoraram a qualidade de

seu ar e isso é muito promissor”.

A OMS atribui mais de 7 milhões de mortes por

ano à poluição do ar, causada pela elevada

concentração de partículas pequenas e finas que

provocam diversas doenças - câncer de pulmão e

doenças respiratórias - e aumenta o risco de derrame

cerebral e cardiopatia.

Segundo Carlos Dora, se a poluição do ar fosse

reduzida para uma quarta parte, conforme os limites

estabelecidos pela OMS, se conseguiria reduzir em

15% a mortalidade.

As cidades que experimentaram progressos o

fizeram graças a melhoras em seus sistemas de

transporte coletivo e incentivando o uso de veículos

não motorizados, particularmente bicicletas,

aumentando os espaços verdes e melhorando a

gestão dos resíduos.

(Portal Terra, 12/05/2016. Disponível em

https://noticias.terra.com.br/ciencia/sustentabilidade/o

ms-80-dos-habitantes-de-cidades-sofremcom

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Em relação ao TEXTO 3 e aos aspectos

linguísticos da Língua Portuguesa, julgue, como

Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.

7) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Depreende-se do TEXTO 3 que a contaminação do ar

pode potencializar as chances de ocorrerem doenças

do coração. Tal contaminação se dá por pequenas

partículas que representam grande risco ambiental

para a saúde.

( ) Certo ( ) Errado

8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Infere-se do TEXTO 3 que mais de 50% das cidades

do mundo apresentam grau de contaminação do ar

acima do nível saudável. Em contrapartida, um

número irrisório de cidades dispõe de um ar com

qualidade.

( ) Certo ( ) Errado

TEXTO 4

Longe é um lugar que existe?

Voamos algum tempo em silêncio, até que

finalmente ele disse: "Não entendo muito bem o que

você falou, mas o que menos entendo é o fato de

estar indo a uma festa."

— Claro que estou indo à festa. — respondi. — O

que há de tão difícil de se compreender nisso?

Enfim, sem nunca atingir o fim, imaginando-se

uma Gaivota sobrevoando o mar, viajar é sentir-se

ainda mais pássaro livre tocado pelas lufadas de

vento, contraponto, de uma ave mirrada de asas

partidas numa gaiola lacrada, sobrevivendo apenas

de alpiste da melhor qualidade e água filtrada. Ou

ainda, pássaros presos na ambivalência existencial...

fadado ao fracasso ou ao sucesso... ao ser livre ou

viver presos em suas próprias armadilhas...

Fica sob sua escolha e risco, a liberdade para

voar os ventos ascendentes; que pássaro quer ser;

que lugares quer sobrevoar; que viagem ao inusitado

mais lhe compraz. Por mais e mais, qual a serventia

dessas asas enormes, herança genética de seus pais

e que lhe confere enorme envergadura? Diga para

quê serve? Ao primeiro sinal de perigo, debique e

pouse na cerca mais próxima. Ora, não venha com

desculpas esfarrapadas e vamos dona Gaivota,

espante a preguiça, bata as asas e saia do ninho!

Não tenha medo de voar. Pois, como é de

conhecimento dos "Mestres dos ares e da Terra",

longe é um lugar que não existe para quem voa rente

ao céu e viaja léguas e mais léguas de distância com

a mochila nas costas, olhar no horizonte e os pés

socados em terra firme.

Longe é a porta de entrada do lugar que não

existe? Não deve ser, não; pois as Gaivotas sacodem

a poeira das asas, limpam os resquícios de alimentos

dos bicos e batem o toc-toc lá.

Fonte:<http://www.recantodasletras.com.br/contosdef

antasia/6031227> . Acesso em: 21 Jun, 2017

9) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo

A respeito do texto 4, assinale a alternativa

INCORRETA.

a) O autor parece, ao longo do texto, trabalhar com

níveis diferentes de abstração, partindo de uma

situação mais concreta para algo mais abstrato.

b) O texto explora a sensação de liberdade que a

viagem proporciona, comparando-a à liberdade que

os pássaros têm ao voar.

c) O autor inicia o texto mencionando a viagem de

avião, o que se revela pelo termo “Voamos”, e se

limita a essa modalidade de viagem ao longo do

texto.

d) De acordo com o texto, as pessoas devem buscar

explorar novos terrenos, sair de sua zona de conforto,

o que é feito por meio da viagem.

e) O autor desconstrói a ideia de que longe é um

lugar inalcançável, desculpa muito utilizada pelas

pessoas que não querem sair de suas casas para

explorar novos horizontes.

10) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo

Analisando-se os parágrafos do texto 4, é correto

afirmar que

a) o parágrafo inicial serve como pano de fundo para

a reflexão a ser desenvolvida ao longo do texto.

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b) o segundo parágrafo diverge completamente do

primeiro, abordando o tópico viagem, quando o

primeiro trata do assunto festa.

c) o autor, no terceiro parágrafo, aponta para o fato

de que as pessoas, de maneira geral, não viajam

porque têm medo de voar.

d) o último parágrafo trata da distância que as

gaivotas precisam voar após sua alimentação.

e) no parágrafo final, o autor não responde à pergunta

proposta no título.

GABARITO:

1 – C 5 – D 9 – C

2 – E 6 – A 10 – A

3 – E 7 – C

4 – E 8 - E

FONOLOGIA

A Fonologia é a parte da gramática que estuda os

sons da língua, sua capacidade de combinação e sua

capacidade de distinção. Ela se ocupa da função dos

sons dentro da língua, os quais permitem aos falantes

formar palavras e distinguir significados.

Fonema é a menor unidade sonora da palavra e

exerce duas funções: formar palavras e distinguir uma

palavra da outra. É mais simples do que parece:

quando os fonemas se combinam, formam palavras,

ou seja, C + A + S + A = CASA. Percebeu? Quatro

fonemas (sons) se combinaram e formaram uma

palavra. Se substituirmos agora o som S por P,

haverá uma nova palavra, certo? CAPA. A

combinação de diferentes fonemas permite a

formação de novas palavras com diferentes sentidos.

Portanto, os fonemas de uma língua têm duas

funções bem importantes: formar palavras e

distinguir uma palavra da outra.

Ex.: cal / Gal / mal / sal / tal...

Com a troca de fonemas, novas palavras surgiram,

com sentidos diferentes.

Letra é um símbolo que representa um som, é a

representação gráfica dos fonemas da fala. É bom

saber dois aspectos da letra: pode representar mais

de um fonema ou pode simplesmente ajudar na

pronúncia de um fonema. Como assim? Por

exemplo, a letra X pode representar os sons X

(enxame), Z (exame), S (têxtil) e KS (sexo; neste

caso a letra X representa dois fonemas – K e S = KS).

Ou seja, uma letra pode representar mais de um

fonema.

O dígrafo constitui-se de duas letras representando

um só fonema. Por exemplo, se dissermos caro, o R

terá um som diferente de RR, em carro.

Há dois tipos:

Consonantais: gu, qu, ch, lh, nh, rr, ss, sc, sç, xc,

xs.

Ex.: guerreiro, queda, chave, lhama, nhoque,

arrastão, assado, descendente, cresça, excitado.

Vocálicos ou nasais: a, e, i, o, u seguidos de m ou n

na mesma sílaba (!)

Ex.: campo, anta/empresa, entrada/imbatível,

caindo/ombro, onda/umbigo, untar.

Chamamos de dífono o som KS representado pela

letra X. Ex.: tóxico (tóksico), complexo (complekso),

tórax (tóraks)...

Classificação Dos Fonemas

Os fonemas são de três tipos: vogais, semivogais e

consoantes.

Vogais

São fonemas produzidos livremente, sem

obstrução da passagem do ar. São mais tônicos, ou

seja, têm a pronúncia mais forte que as semivogais.

São o centro de toda sílaba. Podem ser orais (timbre

aberto ou fechado) ou nasais (indicadas pelo ~, m,

n).

Semivogais

Os fonemas semivocálicos (ou semivogais) têm o

som de I e U (apoiados em uma vogal, na mesma

sílaba). São menos tônicos (mais fracos na

pronúncia) que as vogais. pai: note que a letra I

representa uma semivogal, pois está apoiada em uma

vogal, na mesma sílaba.

Sílaba

A sílaba é, normalmente, um grupo de fonemas

centrados numa vogal. Toda sílaba é expressa

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numa só emissão de voz, havendo breves pausas

entre cada sílaba. Isso fica mais perceptível quando

pronunciamos uma palavra bem pausadamente. Por

isso, intuitivamente, a melhor maneira de separar as

sílabas é falar bem pausadamente a palavra.

Exemplo: FO...NO... LO... GI... A. Percebeu?

Fique sabendo que a base da sílaba é a vogal e,

sem ela, não há sílaba, ok? Há palavras com apenas

uma vogal formando cada sílaba: aí, que se

pronuncia a-í (duas sílabas).

Quanto ao número de sílabas, as palavras

classificam-se em:

• Monossílabas (uma vogal, uma sílaba): mão.

• Dissílabas (duas vogais, duas sílabas): man-ga.

• Trissílabas (três vogais, três sílabas): man-guei-ra.

• Polissílabas (mais de três vogais, mais de três

sílabas): man-guei-ren-se.

Quanto à tonicidade, há sílaba tônica (alta

intensidade na pronúncia) e átona (baixa intensidade

na pronúncia). Sempre há apenas uma (1) sílaba

tônica por palavra, ok? Ela se encontra em uma

das três sílabas finais da palavra (isto é, se a

palavra apresentar três sílabas). Bizu: se houver

acento agudo ou circunflexo em uma das vogais,

aí estará a sílaba tônica da palavra.

Quanto à posição da sílaba tônica, as palavras só

podem ser:

• Oxítonas (última sílaba tônica): condor.

• Paroxítonas (penúltima sílaba tônica): rubrica.

• Proparoxítonas (antepenúltima sílaba tônica):

ínterim.

Encontros Vocálicos

Como o nome sugere, é o contato entre fonemas

vocálicos. Há três tipos:

Hiato

Ocorre hiato quando há o encontro de duas vogais,

que acabam ficando em sílabas separadas (V – V),

porque só pode haver uma vogal por sílaba.

Ex.: sa-í-da, ra-i-nha, ba-ús, ca-ís-te, tu-cu-mã-í, su-

cu-u-ba, ru-im, jú-ni-or...

Ditongo

Existem dois tipos: crescente ou decrescente (oral ou

nasal).

Crescente (SV + V, na mesma sílaba):

Ex.: magistério (oral) (nasal), cinquenta (nasal)

Decrescente (V + SV, na mesma sílaba):

Ex.: item (nasal), , caule (oral), ouro (oral), veia (oral),

Tritongo

O tritongo é a união de SV + V + SV na mesma

sílaba; pode ser oral ou nasal.

Ex.: saguão (nasal), Paraguai (oral), enxáguem

(nasal), averiguou (oral).

Encontros Consonantais

É a sequência de consoantes numa palavra. Existem

os perfeitos (inseparáveis, pois ficam na mesma

sílaba) e os imperfeitos (separáveis, pois não ficam

na mesma sílaba).

Separação Silábica

Trata da adequada separação das sílabas de uma

palavra. Lembre-se: toda sílaba tem de apresentar

uma vogal.

Separam-se:

Os hiatos: va-ri-a-do, car-na-ú-ba, pa-ra-í-so, ru-í-na.

Os dígrafos (rr, ss, sc, sç, xc, xs): car-rei-ra, cas-sa-

ção, nas-cer, des-ça, ex-ces-so.

Os encontros consonantais que não iniciam

imediatamente as palavras (pç, bd, cc, cç, tn, bm, bst,

bt, sp, ct, pt, sp, sc, sf, mn, br etc.): op-ção, ab-di-car,

oc-ci-pi-tal, fic-ção, ét-ni-co, sub-me-ter, abs-tra-to,

ob-ten-ção, trans-por-te, in-tac-to, ap-ti-dão, ins-pi-rar,

cons-purcar, obs-cu-ro, at-mos-fe-ra, am-né-sia, ab-

rup-to...

A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis,

trans, super, ex, inter etc.), quando seguida de

vogal, junta-se a ela: bi-sa-vó, di-sen-te-ri-a, su-bem-

pre-go, ci-sal-pi-no, transa-tlân-ti-co.

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Não se separam:

Ditongos e tritongos: a-rac-nói-de-o

(proparoxítona!), cau-sa, doi-do, a-fei-to, pleu-ra.

Dígrafos (lh, nh, ch, qu, gu): ve-lho, ba-nhei-ra, mar-

cha, quei-jo, guer-ra...

Encontros consonantais perfeitos no início de

palavras, normalmente: gno-mo, mne-môni-co.

A última consoante dos prefixos (bis, dis, sub, cis,

trans, super, ex, inter etc.), se seguida de consoante,

não formará nova sílaba com ela: bis-ne-to, dis-cor-

dân-cia, sub-li-nhar .

Acentuação Gráfica

A Acentuação Gráfica trata da correta colocação de

sinais gráficos nas palavras.

Acentuação das proparoxítonas

Todas são acentuadas.

Ex.: álcool, réquiem, máscara, zênite, álibi, plêiade,

náufrago, duúnviro, seriíssimo...

Acentuação das monossílabas tônicas

Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s).

Ex.: má(s), trás, pé(s), mês, só(s), pôs...

Acentuação das oxítonas

Acentuam-se as terminadas em -a(s), -e(s), -o(s), -

em(-ens).

Ex.: sofá(s), axé(s)*, bongô(s), vintém(éns)...

Acentuação das paroxítonas

Acentuam-se as terminadas em ditongo crescente

ou decrescente (seguido ou não de s), ã ou ão.

X/L/R PS/I/N/US

Ex: Farmácia, imã, órfão, tórax, amável, revolver, táxi,

éden, vênus.

Acentuação dos hiatos tônicos (u e i)

Acentuam-se com acento agudo as vogais U e I

tônicas (segunda vogal do hiato!), isoladas ou

seguidas de S na mesma sílaba, quando formam

hiatos. Ex: Saúde, saída, país.

Acentuação dos ditongos abertos

Acentuam-se os ditongos abertos ÉI, ÓI, ÉU,

seguidos ou não de S, somente quando for oxítonos.

Ex.: céu, méis, Góis, coronéis, troféu(s), herói(s),

Méier, destróier, aracnóideo...

Acentos diferenciais

Os acentos diferenciais servem para marcar algumas

distinções de classe gramatical, pronúncia e/ou

sentido entre algumas palavras.

1) Permanece o acento diferencial em pôde/pode.

Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito

perfeito do indicativo), na 3.a pessoa do singular.

Pode é a forma do presente do indicativo, na 3.a

pessoa do singular.

Ex.: Ontem ele não pôde sair mais cedo, mas hoje

ele pode.

2) Permanece o acento diferencial em pôr/por. Pôr é

verbo. Por é preposição.

Ex.: Vou pôr o livro na estante que foi feita por mim.

3) Permanecem os acentos que diferenciam o

singular do plural dos verbos ter e vir, assim como de

seus derivados (manter, deter, reter, conter, convir,

intervir, advir etc.).

Ele tem duas lanchas. / Eles têm duas lanchas.

Ele vem de Mato Grosso. / Eles vêm de Mato

Grosso.

Ele mantém sua palavra. / Eles mantêm sua palavra.

Ele intervém em todas as reuniões. / Eles intervêm

em todas as reuniões.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCPÓrgão: PM-

CEProva: Soldado da Polícia Militar

Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos

da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou

Errado (E), o item a seguir.

As palavras em destaque no trecho “Uma das

técnicas mais ensinadas por gurus da autoajuda diz

que, para alcançar um objetivo, nós temos que

visualizar nosso sucesso.” são, respectivamente,

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trissílaba, polissílaba, monossílaba e dissílaba, cujas

divisões silábicas podem ser representadas da

seguinte forma: téc-ni-cas; ob-je-ti-vo; nós e nos-so.

( ) Certo ( ) Errado

2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos

da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou

Errado (E), o item a seguir.

Referente aos excertos “O mantra da autoajuda, de

visualizar o sucesso, é um passo para o fracasso.” e

“Quero que você se veja jogando, sabendo que

dessa vez você pode reagir mais rapidamente”, é

correto afirmar que há dígrafo em “mantra”,

“sucesso”, “Quero” e “dessa” e há ditongo

decrescente em “mais”.

( ) Certo ( ) Errado

3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos

da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou

Errado (E), o item a seguir.

Em relação ao trecho “Pessoas em dieta que se

imaginavam resistindo bravamente aos alimentos

calóricos caíam mais nas tentações do que aqueles

que eram instruídos a lembrar que a carne é fraca”,

justifica-se a acentuação das palavras “calóricos”,

“caíam” e “instruídos”, por tratarem-se,

respectivamente, de uma proparoxítona, de um verbo

de 3ª conjugação flexionado na terceira pessoa do

plural do tempo pretérito e de uma paroxítona

finalizada em “o”, nesse caso, seguido de “s”.

( ) Certo ( ) Errado

4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário

Assinale a alternativa em que a acentuação gráfica

das duas palavras se justifica por regras diferentes.

a) Frequência – início.

b) Últimas – círculo.

c) Já – será.

d) Três – só.

e) Conseguirá – virará.

5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário

A respeito das palavras destacadas no excerto “Faz

parte do processo de amadurecimento”, assinale a

alternativa correta.

a) Em “processo”, ocorrem dois encontros

consonantais.

b) Ocorrem encontros consonantais nas duas

palavras.

c) Ocorrem dígrafos nas duas palavras.

d) Em “processo”, ocorre hiato.

e) Em “amadurecimento”, ocorre ditongo nasal.

6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Assinale a alternativa em que todas as palavras

apresentam dígrafo e encontro consonantal.

a) Essencial, alguém, olímpico.

b) Interesse, nascimento, internacional.

c) Nascimento, empresário, próxima.

d) Internacional, empresário, depressão.

e) Próxima, depressão, internacional.

7) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho

Em “Que faz com seus resíduos tóxicos?”, o termo

em destaque recebe acento, porque é uma palavra

a) proparoxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a

última.

b) oxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a última.

c) paroxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a

antepenúltima.

d) paroxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a

penúltima.

e) proparoxítona, ou seja, a sílaba mais forte é a

antepenúltima.

8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Em “[...] nossos cérebros retêm as informações sobre

eventos traumáticos e todos os sentimentos

associados a isso [...]”, as palavras destacadas

apresentam qual divisão silábica?

a) trau-má-ti-cos; as-so-cia-dos.

b) tra-u-má-ti-cos; as-so-ci-a-dos.

c) trau-má-ti-cos; a-sso-cia-dos.

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d) trau-má-ti-cos; as-so-ci-a-dos.

e) tra-u-má-ti-cos; as-so-cia-dos.

9) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A

Telecomunicações Prova: Técnico Profissionalizante

São acentuadas, pela mesma regra gramatical de

acentuação gráfica, as palavras

a) só – até.

b) últimas – fácil.

c) história – parágrafo.

d) você – três.

e) inalienável – provável.

10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem (Nacional)

Assinale a alternativa cujas palavras apresentam a

mesma regra de acentuação ortográfica.

a) Psicólogo, matemática, sustentável.

b) têm, até, também.

c) análise, família, além.

d) dúvida, trânsito, legítima.

e) ciúme, dúvida, saúde.

11) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERHProva: Técnico em Farmácia (HDT-UFT)

Assinale a alternativa que apresenta, na sequência,

uma palavra com tritongo, uma com hiato e outra com

dígrafo.

a) Paraguai – quão – ruim.

b) quão – saúde – pedra.

c) quão – ruim – chave.

d) Saída – poesia – chave.

e) Paraguai – saída – pedra.

12) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho

Assinale a alternativa em que as palavras recebem o

acento gráfico pela mesma regra.

a) Saudáveis – saúde.

b) Hábitos – após.

c) Cenário – média.

d) País – física.

e) Infância – já.

13) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFS

Prova: Assistente em Administração

A palavra que NÃO está separada corretamente é

a) der – ra – mes.

b) quan – ti – da – des.

c) anti – oxi – dan – te.

d) por – ções.

e) a – gro – tó – xi – cos.

14) Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: Colégio Pedro II

Prova: Assistente de Alunos

Todas as palavras abaixo apresentam 4 letras e 4

fonemas, EXCETO .

a) para.

b) fogo.

c) cada.

d) hoje.

e) zona.

15) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERHProva: Assistente Administrativo (HRL -

UFS)

No excerto “Wolton justifica-se dizendo que a internet

é incrível para a comunicação entre pessoas e

grupos que tenham os mesmos interesses, mas está

longe de ser uma ferramenta de comunicação de

coesão entre pessoas e grupos diferentes. E que por

isso, a internet não é uma mídia, mas um sistema de

comunicação comunitário.”, os termos destacados

são, respectivamente:

a) polissílabo paroxítono; trissílabo oxítono.

b) trissílabo paroxítono; dissílabo paroxítono.

c) dissílabo paroxítono; trissílabo oxítono.

d) polissílabo paroxítono; dissílabo oxítono.

e) trissílabo paroxítono; dissílabo oxítono.

16) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Assinale a alternativa em que todas as palavras

apresentam um encontro consonantal.

a) Tempo – Crise – Planta.

b) Chaveiro – Subsolo – Crise.

c) Trator – Carta – Subsolo.

d) Carreira – Professor – Passatempo.

e) Pilha – Carta – Problema.

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GABARITO:

1 – C 5 – C 9 – E 13 – C

2 – C 6 – D 10 – D 14 – D

3 – E 7 – E 11 – C 15 – E

4 – C 8 – D 12 - C 16 – C

SEMÂNTICA

A semântica trata da significação das palavras, que

podem estar isoladas ou contextualizadas.

Denotação e Conotação

A essa altura do campeonato, você já percebeu que o

contexto é determinante para que atribuamos este ou

aquele sentido a uma palavra, certo? É por aí que os

conceitos de denotação e conotação passeiam (usei

o verbo passear com sentido conotativo, percebeu?).

A denotação trata do significado básico e objetivo de

uma palavra; uma palavra com sentido denotativo

está no seu sentido literal, primário, real.

– Gosto de estudar à noite.

A conotação é o avesso, pois trata do sentido

figurado, simbólico, não literal das palavras.

– Há dias que amanhecem noite.

Note que o verbo amanhecer também está no sentido

figurado, porque dias não amanhecem. O ato de

amanhecer não depende de ser algum, pois

amanhecer é um fenômeno natural.

Sinonímia

Trata de palavras diferentes na forma, mas com

sentidos iguais ou aproximados, ou seja, sinônimos.

Não se iluda: não existe sinônimo perfeito. Tudo

depende do contexto e da intenção do falante.

A sinonímia não trata apenas do léxico (palavra ou

expressão), mas da frase também. Neste sentido, o

uso de sinônimos é muito importante dentro de um

texto – com eles, evitamos a repetição de vocábulos,

porque eles servem para substituir palavras.

Exemplos de sinonímia vocabular:

– A multidão teve de clamar em protesto. Ela só

bradou devido ao descaso dos políticos.

– Graças a Deus conseguimos extinguir nossas

dívidas. Se não as saldássemos, não sei o que

faríamos.

– O jogo vai atrasar em virtude do temporal. Devido

a isso, teremos de aguardar.

Ademais, como já foi dito, existe sinonímia frasal, ou

seja, uma frase pode ser reescrita com outras

palavras sem alteração de sentido.

– Ela construiu esta casa. = Esta residência foi

edificada por ela.

– Parece que tu estás certo sobre o assunto. =

Aparentemente a verdade sobre a questão está

contigo.

Antonímia

Trata de palavras, expressões ou frases diferentes na

forma e com significações opostas, excludentes, ou

seja, antônimos. Normalmente ocorre por meio de

palavras de radicais diferentes, com prefixo negativo

ou com prefixos de significação contrária. Veja estes

exemplos:

– O chegar e o partir são dois lados cruciais da vida.

– Você é meu amigo ou meu inimigo?

– Há menos imigrantes do que emigrantes no

Brasil.

– Ela se molhou de cima a baixo.

Há antonímia frasal, desde que o conteúdo de uma

frase ou oração esteja em conflito com o de outra:

– Por ter ficado calado durante anos, aturando

todos os tipos de maus-tratos, resolveu berrar sem

parar em ataque a tudo e a todos.

Homonímia

Trata de palavras iguais na pronúncia e/ou na grafia,

mas com significados diferentes, ou seja,

homônimos. Veja:

– São Jorge já foi cantado por muitos artistas.

– Os alunos daqui são estudiosos.

– Finalmente o garoto ficou são.

Existem três tipos de vocábulos homônimos:

homófonos, homógrafos e perfeitos.

Veja:

Homófonos: apresentam pronúncia igual e grafia

diferente.

Acender (iluminar, pôr fogo em) / Ascender (subir,

elevar)

Caçar (perseguir, capturar a caça) / Cassar (anular,

revogar, proibir)

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Cela (aposento de religiosos ou de prisioneiros) /

Sela (arreio de cavalo)

Censo (recenseamento – estatística) / Senso (juízo

claro, percepção)

Cerrar (fechar) / Serrar (cortar)

Concerto (apresentação musical) / Conserto (ato ou

efeito de consertar, reparar)

Homógrafos: apresentam grafia igual e pronúncia

diferente.

Almoço (timbre fechado: refeição) / Almoço (timbre

aberto: forma do verbo almoçar)

Conserto (timbre fechado: reparação, correção) /

Conserto (timbre aberto: forma do verbo consertar)

Colher (timbre fechado: verbo) / Colher (timbre

aberto: instrumento usado para comer)

Edito (decreto, lei) / Édito (ordem judicial)

Gosto (timbre fechado: sabor) / Gosto (timbre aberto:

forma do verbo gostar)

Jogo (timbre fechado: recreação) / Jogo (timbre

aberto: forma do verbo jogar)

Perfeitos: apresentam grafia e pronúncia iguais.

Casa (lar, moradia) / Casa (forma do verbo casar)

Janta (refeição) / Janta (forma do verbo jantar)

Cedo (advérbio) / Cedo (forma do verbo ceder)

Livre (liberto, solto) / Livre (forma do verbo livrar)

Lima (ferramenta) / Lima (forma do verbo limar)

Manga (fruta) / Manga (parte da camisa) / Manga

(forma do verbo mangar)

Somem (forma do verbo somar) / Somem (forma do

verbo sumir)

Paronímia

Trata, normalmente, de pares de palavras parecidas

tanto na grafia quanto na pronúncia, mas com

sentidos diferentes. Veja:

Abjeção (baixeza, degradação) / Objeção

(contestação, obstáculo)

Absolver (absolvição) / Absorver (absorção)

Acidente (ocorrência casual grave) / Incidente

(episódio casual sem gravidade, sem importância)

Aferir (conferir) / Auferir (colher, obter)

Amoral (descaso com as regras de moral) / Imoral

(contrário à moral)

Arrear (colocar arreios em) / Arriar (abaixar)

Cível (relativo ao Direito Civil) / Civil (cortês,

civilizado, polido; referente às relações dos cidadãos

entre si)

Comprimento (uma das medidas de extensão –

largura e altura) / Cumprimento (ato de

cumprimentar alguém, ou cumprir algo)

Cavaleiro (homem a cavalo) / Cavalheiro (homem

gentil)

Conjetura (suposição) / Conjuntura (momento)

Deferimento (concessão, atendimento) / Diferimento

(adiamento, demora, discordância, distinção)

Polissemia

Trata da pluralidade significativa de um mesmo

vocábulo, que, a depender do contexto, terá uma

significação diversa. Em palavras mais simples: a

palavra polissêmica é aquela que, dependendo do

contexto, muda de sentido (mas não muda de classe

gramatical!).

Por exemplo, veja os sentidos de “peça”: “peça de

automóvel”, “peça de teatro”, “peça de bronze”, “és

uma boa peça”, “uma peça de carne” etc. Só de

curiosidade: a palavra ponto é a mais polissêmica da

nossa língua! Consulte o dicionário e veja.

Agora, observe mais estes exemplos:

– Desculpe o bolo que te dei ontem.

– Comemos um bolo delicioso na casa da Jéssica.

– Tenho um bolo de revistas lá em casa.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Assinale a alternativa que apresenta uma palavra que

pode substituir, sem causar prejuízo semântico, a

palavra destacada em: “[...] lembra-se de algo bizarro

que aconteceu quando você tinha 13 anos!”.

a) Normal.

b) Habitual.

c) Esquisito.

d) Frequente.

e) Usual.

2) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem (HC-UFG)

Em “... para navegar na internet ou zapear os canais

de TV.”, é correto afirmar que

a) os termos destacados foram utilizados no sentido

literal, e o segundo se refere à ação praticada pelos

“hackers”.

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b) o segundo termo destacado significa mudar rápida

e repetidamente os canais de TV, por meio do

controle remoto.

c) o primeiro termo destacado está sendo usado em

sentido literal e significa percorrer a internet.

d) os termos destacados têm o mesmo sentido e

podem ser usados como sinônimos.

e) os termos destacados têm sentidos opostos e

foram utilizados no sentido figurado.

3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Assinale a alternativa em que o verbo “ter” tem o

sentido do verbo “precisar”.

a) “Não importa, arrisque seus passos, sacuda o

corpo e tenha certeza de que a dança faz bem ao

corpo e à alma.”.

b) “A dança tem diferentes linguagens e provoca

efeitos e sensações diversas.”.

c) “Sem se ater ao profissional, ela tem o poder de

aumentar a autoestima, aproximar as pessoas,

provocar romances [...]”.

d) “No espaço, temos mais de 33 ritmos de dança de

salão.”.

e) “Não tem de ser bailarino, pode ser no seu estilo e

ritmo.”.

4) Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: FUNDASUS

Prova: Assistente de Biblioteca

Assinale a alternativa que apresenta um sinônimo

para a palavra destacada em: “A Pesquisa Nacional

de Saúde coletou informações [...]”.

a) Reprimiu.

b) Repeliu.

c) Recolheu.

d) Atribuiu.

e) Expeliu.

5) Ano: 2017 Banca: PM-MG Órgão: PM-MG Prova:

Soldado - Técnico de Enfermagem

Observe o fragmento sublinhado no período abaixo.

De acordo com a significação das palavras, em

relação à semântica, marque a alternativa CORRETA.

“[...] para não morrermos soterrados na poeira da

banalidade, embora pareça que ainda estamos

vivos”.

a) Antonímia.

b) Denotação.

c) Conotação.

d) Paronímia.

6) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Juiz

de Fora – MG Prova: Contador

Em “As conversas nem sempre são frutíferas, as

trocas muitas vezes são frustrantes.”, os termos em

destaque poderiam ser substituídos, no texto e sem

que houvesse prejuízos para o sentido expresso,

respectivamente, por

a) agradáveis e desfavoráveis.

b) estimulantes e inferiores.

c) animadoras e inúteis.

d) produtivas e decepcionantes.

e) interessantes e ruins.

7) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Em “Nossas descobertas indicam que a experiência

de ter poder sem status [...] pode ser um catalisador

para comportamentos degradantes...", o termo

destacado significa

a) proibidor.

b) desmotivador.

c) bloqueador.

d) moderador.

e) estimulante.

8) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Assinale a opção em que, no texto, a palavra

destacada foi empregada em sentido figurado.

a) “[...] o que vai permitir que cada SOLDADO tenha

seu próprio cachorro [...]”(parágrafo 6)

b) “[...] já incluindo a primeira SEMANA de dezembro

[...]” (parágrafo 2)

c) “[...] está prevista a aquisição de oitenta CÃES

europeus já treinados [...]” (parágrafo 6)

d) “[...] onde a ESTRELA americana iria se

apresentar.” (parágrafo 1)

e) “[...] foi no PALCO, antes de a cantora dar boa-

noite aos cariocas [...]” (parágrafo 1)

9) Ano: 2010 Banca: FUNCAB Órgão: PM-GO Prova:

Soldado da Polícia Militar

Uma das frases abaixo foi utilizada em sentido

conotativo. Indique-a:

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a) “Afinal, esses novatos carregarão um fardo e tanto:

ser o embrião de uma Polícia Militar honrada, que

inspire e orgulhe o cidadão carioca.”

b) “Muitos falam outros idiomas, moram na Zona Sul

da cidade e já tiveram, em maior ou menor grau,

experiência internacional.”

c) “Bruno Drummond Andrade, 24 anos, cursa o 8º

período de pedagogia na Uerj, é fluente em espanhol

e se orgulha de ser parente distante do poeta Carlos

Drummond de Andrade.”

d) “Para surpresa de parentes e amigos, no entanto, o

trio contrariou todas as expectativas e escolheu ser...

policial militar.”

e) “Em teoria, os novos soldados terão passado pelo

mais exaustivo e completo treinamento na história da

PM.”

10) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Médico - Cirurgia Cardiovascular

Em “... um sorriso agridoce, grisalho de nostalgia.", o

termo destacado significa

a) saudade.

b) indiferença.

c) indecisão.

d) morbidez.

e) languidez.

GABARITO:

1 – C 4 – C 7 – E 10 – A

2 – B 5 – C 8 – D

3 – E 6 – D 9 – A

ORTOGRAFIA

Fatos e Dificuldades da língua Culta

Por que / Porque / Por quê / Porquê

Porquê > substantivo MOTIVO. Se der para substituir

pela palavra motivo é ele!

– Não sei o por quê (motivo) dessa zorra!

Por quê > Final de oração. Esse sempre vem no

final.

Essa zorra está acontecendo por quê? (final)

Porque > conjunção POIS. Você consegue substituir

sem prejuízo pela conjunção pois.

–Estamos muito felizes porque (pois) passamos no

concurso.

POR QUE > (resto) se não for nem um dos outros

casos acima.

–Está foi a trajetória por que (nem um dos anteriores)

passamos

– Por que (nem um dos anteriores) está tão triste?

– Diga por que (nem um dos anteriores) está

cansado.

Há / A

Há > Passado, tempo decorrido.

a > por sua vez, indica tempo futuro ou distância.

– Há meses venho fazendo provas de concurso.

– É por isso que você está a anos luz de mim.

Se não / Senão

A forma se não é constituída de conjunção

condicional se + o advérbio de negação não

(iniciando orações subordinadas adverbiais

condicionais – normalmente os verbos dessa oração

estão no modo subjuntivo e/ou indicando hipótese).

BIZU: se puder tirar o não da frase, usa-se se não

(separado). E mais: podemos, neste caso, substituir

se não por caso não.

– Se não estudar, não passará. (Se estudar, passará.

/ Caso não estude, não passará.)

A forma se não é constituída de conjunção integrante

se + o advérbio de negação não.

– Ele perguntou se não iríamos à festa. (Ele

perguntou se iríamos à festa.)

A forma senão é usada nos seguintes casos:

– Nada pode derrubar minha confiança senão as

palavras de minha amada, pois que coisa sou eu

senão seu escravo? (= exceto, salvo, a não ser)

– Não quero seu amor, senão sua amizade. (= mas

sim)

– Meu amigo, não só estudo, senão trabalho; não

tenho esta vida fácil. (= mas também)

– Ele apontou não só um senão, mas vários senões

na tramitação do processo. (= problema, falha)

– Estude, senão será reprovado! (= do contrário;

Estude, se não estudar, será reprovado)

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– Fala três línguas, senão quatro. (= ou; Fala três

línguas, se não falar quatro)

Há um caso facultativo: quando o senão, indicando

alternativa, incerteza, imprecisão, equivaler a ou.

Nestes casos, pode-se interpretar que o verbo está

subentendido.

– É muito difícil, senão (se não (for)) impossível,

prever o resultado.

– João é rico, senão (se não (for)) riquíssimo.

– Comprarei duas TVs, senão (se não (comprar))

três.

– Compareceu a maioria dos convidados, senão (se

não (compareceu)) todos.

Onde / Aonde

Aonde = Para onde

Onde = resto

– Vocês virão aonde (para onde) foi Julia?

– Onde (resto) você mora?

Mal / Mau

Mal x bem

Mau x bom

Mais / Mas

A forma mais (normalmente advérbio ou pronome

indefinido) está ligada à ideia de quantidade,

intensidade ou tempo (neste caso, quando vem

depois de uma negação). Mas é uma conjunção

coordenativa adversativa, quando equivale a porém; é

uma conjunção coordenativa aditiva, quando antes

vêm as expressões “não só/não apenas/não

somente”.

– Sou mais feliz quando estou com você, mas você

nunca está aqui. (advérbio de intensidade, conjunção

coordenativa adversativa)

– Dedique mais tempo a sua esposa, e ela não vai

mais cobrar nada de você. (pronome indefinido –

quantidade –, advérbio de tempo)

Afim / A fim de

A forma afim é um adjetivo que significa afinidade,

semelhança, parentesco; a fim de é uma locução

prepositiva que indica finalidade, propósito, intenção.

– Apesar de ele ser meu parente afim, nós não temos

ideias afins.

– Comecei a estudar a fim de fazer aquela

famigerada prova.

Em vez de / Ao invés de

A forma ao invés de é usada com termos antônimos

na frase em que aparece; já em vez de equivale a no

lugar de.

– Em vez de estudar para a prova do TSE, estudou

para a do AFT.

– Ao invés de ser elogiado pelo que disse, foi vaiado

efusivamente.

Acerca de / Há cerca de / (a) cerca de

A primeira forma equivale a sobre (assunto); a

segunda indica número aproximado ou tempo

decorrido aproximado; a terceira indica distância

aproximada, tempo futuro aproximado ou quantidade

aproximada.

– Falamos acerca de futebol e de política.

– Há cerca de vinte mil pessoas habitando aquele

bairro.

– Há cerca de uns anos venho estudando com

vontade.

– Estou (a) cerca de um mês para a prova.

– Cerca de cem amigos presentearam-no quando se

casou.

De encontro a / Ao encontro de

A forma de encontro a está ligada à ideia de

“choque, colisão, divergência, oposição”. A segunda

forma (ao encontro de) está relacionada à ideia de

“algo favorável, aproximação positiva, pensamento

convergente”.

– Nunca fui de encontro às ideias dele, pois são

ótimas.

– Resolvi ir ao encontro dela, uma vez que valia a

pena.

De mais / Demais

De mais (contrário de ‘de menos’) é uma locução

adjetiva; normalmente essa expressão se liga a um

substantivo. Já demais (equivale a ‘em excesso’ ou

‘outros’) é um advérbio de intensidade ou um

pronome indefinido.

– Eles têm dinheiro de mais.

– O professor fala demais.

– Precisamos explicar os demais assuntos.

Tampouco / Tão pouco

Tampouco é, tradicionalmente, um advérbio e

equivale a “também não, nem”; tão pouco é uma

expressão formada por advérbio de intensidade +

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advérbio de intensidade/pronome indefinido,

indicando quantidade, normalmente.

– O que você fez não foi certo, tampouco justo.

– Estudei tão pouco, mesmo assim, por sorte, me

classifiquei.

A princípio / Em princípio

A princípio equivale a “no início, inicialmente”. Em

princípio equivale a “em tese, conceitualmente”. Em

alguns momentos, uma ou outra expressão dará

conta daquilo que se quer transmitir, portanto, nas

duas últimas frases abaixo, o propósito do falante no

discurso vai determinar o uso da expressão.

Nenhuma delas, pois, estará equivocada. Dependerá

do contexto.

– Vou abordar apenas questões gramaticais a

princípio.

– Em princípio, as gramáticas de ensino médio não

deveriam polemizar.

– Em princípio não estamos interessados em vender

este imóvel.

– A princípio não estamos interessados em vender

este imóvel.

Ao nível de / Em nível de

A primeira expressão (ao nível de) tem a ideia de “à

mesma altura”; a segunda (em nível de) exprime

“hierarquia”. A expressão “a nível de” é um equívoco.

– Este artigo está ao nível dos melhores.

– Isto foi resolvido em nível de governo estadual.

– Isto foi resolvido a nível de governo estadual

(errado!)

À medida que / Na medida em que

A locução conjuntiva à medida que indica proporção

e equivale a “à proporção que, ao passo que”. Por

outro lado, na medida em que indica causa e

equivale a “visto que, já que, tendo em vista que”.

– À medida que o líder russo crescia no palco

político, o mundo ia se habituando à sua

personalidade descomunal.

– Do ponto de vista político, este ato é desastrado, na

medida em que exprime um conflito entre o Estado e

a Igreja.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário

Considerando as exigências referentes à redação

oficial, assinale a alternativa que apresenta a grafia

correta de todas as palavras.

a) Ajiota – dijerir – geito – progeção – esseção –

quosciente – mixto.

b) Ajiota – digerir – jeito – projeção – excessão –

cosciente – misto.

c) Agiota – dijerir – geito – progeção – esceção –

quociente – mixto.

d) Agiota – digerir – jeito – projeção – exceção –

cociente – misto.

e) Agiota – dijerir – jeito – progeção – exceção –

cociente – mixto.

2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Assinale a alternativa em que todas as palavras estão

adequadamente grafadas.

a) Silhueta, entretenimento, autoestima.

b) Rítimo, silueta, cérebro, entretenimento.

c) Altoestima, entreterimento, memorização, silhueta.

d) Célebro, ansiedade, auto-estima, ritmo.

e) Memorização, anciedade, cérebro, ritmo.

3) Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: FUNDASUS

Prova: Assistente de Biblioteca

Assinale a alternativa correta em relação à grafia das

palavras.

a) capatas – capaz.

b) capaz – freguês.

c) burguêz – embriaguês.

d) embriaguez – capatas.

e) estupidez – freguêz.

4) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

UFPEL Prova: Assistente Administrativo

Assinale a alternativa que apresenta a palavra

grafada corretamente.

a) Ansiozo.

b) Concluzão.

c) Racionalizar.

d) Voluntariozo.

e) Criteriozo.

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5) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho

Assinale a alternativa cujas palavras estão todas

corretas quanto à grafia.

a) Agredir/agressão – ceder/cessão –

suspender/suspensão.

b) Estupido/estupidez – surdo/surdez –

pobre/pobresa.

c) Enxada – mexerica – enchaqueca.

d) Caixa – peixe – ameicha.

e) Viagem – colégio – previlégio.

6) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Contabilidade

Assinale a alternativa em que as palavras estão

grafadas corretamente.

a) Extrovertido – extroverção.

b) Disponível – disponibilisar.

c) Determinado – determinassão.

d) Existir – existência.

e) Característica – caracterizasão.

7) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

CASAN Prova: Advogado

Assinale a alternativa correta em relação à ortografia.

a) chuchu - berinjela.

b) mecher - jiló.

c) chuchu - giló.

d) xuxu - beringela.

e) mexer - beringela.

8) Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: CODEM – PA

Prova: Analista Fundiário – Advogado

Em “Os cientistas não sabem explicar o porquê”, a

palavra destacada é assim escrita, pois

a) está sendo usada como substantivo, significando

“motivo”.

b) está sendo utilizada para introduzir uma causa ou

explicação.

c) funciona como pronome relativo, equivalente a “por

qual razão”.

d) introduz frase interrogativa.

e) está sendo utilizada em final de frase.

9) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

CASAN Prova: Instalador Hidráulico/Sanitário

Assinale a alternativa em que a palavra em destaque

foi utilizada adequadamente.

a) Mau chegou em casa e já brigou com a esposa.

b) A multa paga pela mineradora será mau utilizada.

c) O homem julgou mau o seu oponente.

d) Devido às suas falhas de caráter, foi considerado

um homem mal.

e) Os recursos serão mal utilizados.

10) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SESC-BA

Prova: Auxiliar de Biblioteca

Em qual das frases abaixo a palavra destacada foi

corretamente grafada?

a) Eles fizeram MAU em dizer tais coisas.

b) Não reclames, POR QUE é pior.

c) Saia daí, SENÃO vai se molhar.

d) Ela não encontrava o rapaz A tempos.

e) Eles se gostavam, MAIS ela não se arrependeu da

separação.

GABARITO:

1 – D 3 – B 5 – A 7 – A 9 – E

2 – A 4 – C 6 – D 8 – A 10 – C

PROCESSO DE FORMAÇÃO DAS

PALAVRAS

Existem algumas maneiras para a formação de novos

vocábulos na língua, logo esta parte trata justamente

dos diversos modos como as palavras se formam. Os

principais processos são derivação e composição.

Palavra primitiva é aquela que não resulta de outra

na língua portuguesa, isto é, que não sofreu processo

de derivação: cadáver, flor, pedra, casa, verde, sol

etc.

Palavra derivada é aquela que resulta de outra na

língua portuguesa, isto é, que sofreu processo de

derivação: cadavérico, florista, empedrado,

descasamento, esverdeado, solar etc.

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Palavra simples é aquela que só tem um radical, isto

é, que não sofreu processo de composição: flor,

pedra, casa, verde, sol etc.

Palavra composta é aquela que tem mais de um

radical, isto é, que sofreu processo de composição:

flor-amarela, pedra-sabão, casa-comum, verde-água,

girassol, etc.

Derivação

Como bem diz o Aulete, “um processo de

multiplicação e reaproveitamento de um vocábulo

pelo acréscimo de sufixos e prefixos”.

Tradicionalmente há cinco tipos de derivação:

prefixal, sufixal, parassintética, regressiva e

imprópria.

Prefixal

A derivação prefixal se dá quando um prefixo é 1)

colocado junto à palavra primitiva ou 2) colocado

como último elemento de uma palavra que já havia

sofrido algum processo de formação.

– homem > super- + homem > super-homem

– duque > arqui- + duque > arquiduque

– pôr > com- + pôr > compor

Sufixal

Ocorre derivação sufixal quando um sufixo é 1)

colocado junto à palavra primitiva ou 2) colocado

como último elemento de uma palavra que já havia

sofrido algum processo de formação.

– pincel > pincel + -ada > pincelada

– cabeça > cabeça + -ear > cabecear

– sutil > sutil + -mente > sutilmente

Parassintética

A derivação parassintética ocorre quando há

acréscimo simultâneo de prefixo e de sufixo a uma

palavra primitiva (substantivo ou adjetivo).

Normalmente a parassíntese forma verbos (1). Há,

entretanto, alguns nomes adjetivos (2) formados por

derivação parassintética. Veja:

1) abençoar (a + bênção + ar),

amamentar (a + mama + entar),

amanhecer (a + manhã + ecer),

apadrinhar (a + padrinho + ar) etc.

apedrejar (a + pedra + ejar),

aterrar (a + terra + ar),

desterrar (des + terra + ar),

emagrecer (e + magro + ecer),

embarcar (em + barco + ar),

emudecer (e + mudo + ecer),

envelhecer (en + velho + ecer),

esfoliar (es + fólio + ar),

2) desalmado (des + alma + ado),

conterrâneo (con + terra + âneo),

desbocado (des + boca + ado),

descampado (des + campo + ado),

envernizado (em + verniz + ado),

subterrâneo (sub + terra + âneo),

Regressiva (Regressão)

Ocorre derivação regressiva quando um verbo que

indica ação serve de base para a formação de um

substantivo abstrato. A ideia de regressão (diminuição

do vocábulo do ponto de vista estrutural e fonético)

ocorre porque o verbo perde sempre sua terminação.

Veja alguns exemplos:

Verbo (ação) Substantivo (abstrato)

Atrasar Atraso

Demorar Demora

Engasgar Engasgo

Imprópria (Conversão)

A derivação imprópria se dá pela mudança (daí

conversão) de classificação morfológica de uma

palavra, a depender do contexto. A palavra não muda

absolutamente nada na forma; o que muda é sua

classificação morfológica e seu sentido. É por isso

que ela é chamada de imprópria, ou seja, ela não é

propriamente uma derivação, pois não se usam

morfemas (afixos) para mudar a forma da palavra.

Ex.: Eu vou amar você e depois vou partir (verbos no

infinitivo). / O amar e o partir fazem parte da vida.

(substantivos)

Amanhã te ligo. (advérbio) / Espero sempre por um

amanhã melhor. (substantivo)

Composição

Ocorre composição quando uma palavra é

constituída por dois ou mais radicais. Há dois tipos de

composição: por justaposição e por aglutinação.

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Justaposição

Neste tipo de composição, não há perda de

elementos estruturais e fonéticos nos radicais

(normalmente separados por hífen): pontapé (ponta +

pé), vaivém (vai + vem), passatempo (passa +

tempo), paraquedas (para + quedas), girassol (gira

+ sol), dezoito (dez + oito), joão-bobo (João + bobo),

abelha-rainha (abelha + rainha), caixa-d’água (caixa

+ água)*, guarda-chuva (guarda + chuva), maria vai

com as outras (maria + vai + outras)*, leva e traz

(leva + traz)* etc.

*Obs.: As preposições e conjunções não são vistas

como radicais, logo ignore-as na análise.

Aglutinação

Neste tipo de composição, há perda de elementos

estruturais e fonéticos nos radicais (não são

separados por hífen): boquiaberto (boca + aberta),

mundividência (mundo + vidência), alvinegro (alvo

+ negro), fidalgo (filho de algo), embora (em + boa +

hora), aguardente (agua + ardente), petróleo (pedra

+ óleo), noroeste (norte + oeste), vinagre (vinho +

acre), lobisomem (lobo + homem), planalto (plano +

alto), pernilongo (perna + longa) etc.

Onomatopeia

Este processo é caracterizado por formar palavras

(verbos, substantivos, interjeições) que

imitam/reproduzem sons de seres animados ou

inanimados: bangue-bangue, zum-zum-zum, blá-

blá-blá, tique-taque, pingue-pongue, bem-te-vi,

nhenhenhém, nheco-nheco, zás-trás, zumbir,

rugir, mugir, miar, cacarejar etc.

Abreviação (Redução)

Segundo Celso Cunha, a abreviação ocorre devido à

dinâmica da vida; o ritmo acelerado do dia a dia nos

influencia a agilizar a comunicação. Na linguagem

virtual... nem se fala! Toda palavra que sofre

abreviação é reduzida até certo ponto, de modo que a

parte restante substitui o todo, mantendo, é claro, seu

sentido original. Muitas palavras abreviadas são

próprias do registro coloquial; muitas vezes vêm

imbuídas de afetividade, preconceito, desprezo etc.

Veja algumas:

Botequim Boteco

Cinematógrafo Cinema > Cine

Fotografia Foto

Futebol de salão Futsal

Neurose Neura

Otorrinolaringologista Otorrino

Português Portuga

Rio de Janeiro Rio

Televisão Tevê

Hibridismo

É a formação de palavras com morfemas de línguas

diferentes: socio/logia (latim e grego), auto/móvel

(grego e latim), tele/visão (grego e latim),

buro/cracia (francês e grego), banan/al (africano e

latim), sambó/dromo (africano e grego), micro-

ônibus (grego + latim), report/agem (inglês + latim),

bi/cicleta (latim + grego), saga/rana (alemão + tupi),

ciber/nauta (inglês + latim) etc.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo

Assinale a opção que apresenta a palavra cujo

processo de formação é o mesmo de "paraquedas".

a) Boquiaberto.

b) Releitura.

c) Mandachuva.

d) Tristeza.

e) Desalmado.

2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo

Assinale a alternativa que apresenta apenas palavras

com o mesmo processo de formação de “insatisfeita”.

a) Inimigo, irreal, inadmissível, interesse.

b) Induzir, ilegal, inimaginável, idôneo.

c) Imutável, inacreditável, improvável, ilógico.

d) Incrível, impossível, irracional, ideal.

e) Ilegível, intacto, ilícito, irreparável.

3) Ano: 2013 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Colégio Pedro II Prova: Auxiliar de Administração

O termo “branquinho” foi formado a partir

a) do acréscimo de sufixo indicador de posição

anterior.

b) do acréscimo de sufixo indicador de diminutivo.

c) do acréscimo de prefixo indicador de aumentativo.

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d) do acréscimo simultâneo de prefixo e sufixo

indicadores de lugar.

e) do acréscimo de prefixo indicador de ocupação.

4) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

UFMS Prova: Advogado

Todas as palavras a seguir foram formadas por

derivação sufixal, EXCETO

a) tabagismo.

b) sedentarismo.

c) diabético.

d) desencadear.

e) resistência.

5) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Aspirante do Corpo de Bombeiro

Dos vocábulos relacionados abaixo, é formado pelo

mesmo processo usado na formação do vocábulo

INCIVILIDADE

a) empobrecer.

b) deslealmente.

c) contrapor.

d) ironizar.

e) anticlímax.

6) Ano: 2009 Banca: FUNCAB Órgão: PM-RO Prova:

Soldado da Polícia Militar

“A segurança pública na época...” (linha 7) Apalavra

sublinhada foi formada pelomesmo processo que:

a) descuido;

b) crítica;

c) incondicional;

d) amoroso;

e) invisibilidade.

7) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de Juiz

de Fora – MG Prova: Contador

Assinale a alternativa que apresenta a palavra cujo

processo de formação encontrado é o mesmo da

palavra “freudiano”.

a) Cientificamente.

b) Reaproximar.

c) Inconsciente.

d) Desmascarar.

e) Surreal.

8) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: Prefeitura de

Anápolis – GO Prova: Técnico em Enfermagem

A palavra SIMPLESMENTE é formada pelo processo

de:

a) composição por justaposição.

b)derivação prefixal.

c) derivação sufixal.

d) derivação prefixai e sufixal.

e) composição por aglutinação.

9) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-ROProva:

Técnico em Informática

O substantivo destacado em: “outras formas de

COMBATE" foi formado pelo processo de:

a) composição por justaposição.

b) composição por aglutinação.

c) derivação prefixal.

d) derivação sufixal.

e) derivação regressiva.

10) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: CREA-RO

Prova: Assistente Administrativo

A palavra destacada em: “[...] É medo da alegria, da

FELICIDADE. [...]” é formada pelo processo de:

a) composição por aglutinação.

b) composição por justaposição.

c) derivação parassintética.

d) derivação sufixal.

e) derivação prefixal.

GABARITO:

1 – C 3 – B 5 – B 7 – A 9 – E

2 – C 4 – D 6 – D 8 – C 10 – D

MORFOLOGIA

SUBSTANTIVO

É a palavra que nomeia os seres. É toda palavra

precedida de artigo. É núcleo dos termos sintáticos

nominais (sujeito, objetos direto e indireto,

predicativos do sujeito e do objeto, complemento

nominal, agente da passiva, adjuntos adnominal e

adverbial, aposto e vocativo).

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Locução Substantiva

A locução é sempre um grupo de vocábulos que

equivale a uma palavra só. Dizemos que uma locução

é substantiva caso seja formada por um grupo de

vocábulos, com valor de substantivo (não ligados por

hífen): anjo da guarda, dona de casa, estrada de

ferro, ponto de vista, cesta básica, papel almaço, fim

de semana, sala de jantar, casa de saúde, Maria das

Dores, Vasco da Gama, Cidade Universitária, Belo

Horizonte, Nova Iguaçu, etc.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO AO SIGNIFICADO

• Comum

Substantivo comum é aquele que designa os seres de

uma espécie de forma genérica. Ex.: pedra,

computador, cachorro, homem, caderno.

• Próprio

Substantivo próprio é aquele que designa um ser

específico, determinado, individualizando-o. O

substantivo próprio sempre deve ser escrito com letra

maiúscula. Ex.: André, Londrina, Ester.

• Concreto

Substantivo concreto é aquele que designa seres que

existem por si só ou apresentam-se em nossa

imaginação como se existissem por si. Ex.: ar, som,

computador, pedra, Ester.

• Abstrato

Substantivo abstrato é aquele que designa prática de

ações verbais, existência de qualidades ou

sentimentos humanos. Ex.: saída (prática de sair),

beleza (existência do belo), saudade.

CLASSIFICAÇÃO QUANTO À FORMAÇÃO

• Primitivo

É primitivo o substantivo que não se origina de outra

palavra existente na língua portuguesa. Ex.: pedra,

jornal, gato, homem.

• Derivado

É derivado o substantivo que provém de outra palavra

da língua portuguesa. Ex.: pedreiro, jornalista,

gatarrão, homúnculo.

• Simples

É simples o substantivo formado por um único radical.

Ex.: pedra, pedreiro, jornal, jornalista.

• Composto

É composto o substantivo formado por dois ou mais

radicais. Ex.: pedra-sabão, homem-rã, passatempo.

• Coletivo

É coletivo o substantivo no singular que indica

diversos elementos de uma mesma espécie. Ex.:

abelha - enxame, cortiço, colmeia; acompanhante -

comitiva, cortejo, séquito; alho - (quando

entrelaçados) réstia, enfiada, cambada.

FLEXÃO DE GÊNERO: MASCULINO/FEMININO

Os substantivos, quanto ao gênero, são masculinos

ou femininos. Quanto às formas, eles podem ser:

• Biformes

Substantivos biformes são os que apresentam duas

formas, uma para o masculino, outra para o feminino,

com apenas um radical. Ex. menino – menina; traidor

– traidora; aluno – aluna.

• Heterônimos

Substantivos heterônimos são os que apresentam

duas formas, uma para o masculino, outra para o

feminino, mas com dois radicais diferentes. Ex.:

homem – mulher; bode – cabra; boi - vaca.

• Substantivos Uniformes

Substantivos uniformes são os que apresentam

apenas uma forma, para ambos os gêneros. Os

substantivos uniformes recebem nomes especiais,

que são os seguintes:

- Comum-de-dois: são os que têm uma só forma

para ambos os gêneros, com artigos distintos. Ex.: o

/ a estudante; o / a imigrante; o / a acrobata; o / a

agente; o / a intérprete; o / a lojista; o / a patriota.

- Sobrecomum: são os que têm uma só forma e um

só artigo para ambos os gêneros. Ex.: o cônjuge, a

criança, o carrasco, o indivíduo, o apóstolo, o

monstro, a pessoa, a testemunha.

- Epiceno: são os que têm uma só forma e um só

artigo para ambos os gêneros de certos animais,

acrescentando as palavras macho e fêmea, para se

distinguir o sexo do animal. Ex.: girafa-macho,

girafa-fêmea; andorinha-macho, andorinha-fêmea;

águia-macho, águia-fêmea; cobra-macho, cobra-

fêmea.

OBS.: Mudança de gênero com mudança de

significado

o caixa = o funcionário; a caixa = o objeto

o capital = dinheiro; a capital = sede de governo

o grama = medida de massa; a grama = a relva, o

capim

o guarda = o soldado; a guarda = vigilância,

corporação

o moral = estado de espírito; a moral = ética,

conclusão

o banana = o molenga; a banana = a fruta.

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FLEXÃO DE NÚMERO: SINGULAR/PLURAL

PLURAL DOS SUBSTANTIVOS SIMPLES

Na pluralização de um substantivo simples, há de se

analisar a terminação dele, a fim de acrescentar a

desinência nominal de número.

• Terminados em vogal

Acrescenta-se a desinência nominal de número S.

Ex.: saci, sacis; chapéu, chapéus.

• Terminados em -ÃO

- Fazem o plural em -ÕES. Ex.: gavião, gaviões;

folião, foliões; questão, questões.

- Fazem o plural em -ÃES. Ex.: escrivão, escrivães;

tabelião, tabeliães; capelão, capelães.

- Fazem o plural em -ÃOS. Ex.: artesão, artesãos;

cidadão, cidadãos; cristão, cristãos; pagão, pagãos;

todas as paroxítonas terminadas em -ÃO, como

bênçãos, sótãos, órgãos.

- Admitem mais de uma forma para o plural: aldeão =

aldeões, aldeães, aldeãos; ancião = anciões, anciães,

anciãos; ermitão = ermitões, ermitães, ermitãos; pião

= piões, piães, piãos; vilão = vilões, vilães, vilãos.

• Terminados em –L

- Terminados em -al, -el, -ol ou –ul, trocar o L por IS:

Ex.: vogal, vogais; álcool, álcoois; papel, papéis.

Cuidado: mal, males; cal, cais ou cales; aval, avais

ou avales; mel, méis ou meles; cônsul, cônsules.

- Terminados em -IL

Palavras oxítonas: trocar a terminação -L por -S.

Ex.: cantil, cantis; canil, canis; barril, barris.

Palavras paroxítonas ou proparoxítonas: trocar a

terminação -IL por -EIS.

Ex.: fóssil, fósseis.

• Terminados em -M

Trocar o M por NS. Ex.: item, itens; nuvem, nuvens.

• Terminados em -N

Somar S ou ES. Ex.: hífen, hifens ou hífenes; pólen,

polens ou pólenes; espécimen, espécimens ou

especímenes

• Terminados em -R ou -Z

Acrescentar ES. Ex.: carácter ou caráter, caracteres;

sênior, seniores; júnior, juniores.

• Terminados em -X

Ficam invariáveis. Ex.: o tórax, os tórax; a fênix, as

fênix.

• Terminados em -S

Palavras monossílabas ou oxítonas, acrescentar ES.

Ex.: ás, ases; deus, deuses; ananás, ananases.

Palavras paroxítonas ou proparoxítonas ficam

invariáveis. Ex.: os lápis; os tênis; os atlas.

• Só usados no plural

As calças; as costas; os óculos; os parabéns; as

férias.

PLURAL DOS SUBSTANTIVOS COMPOSTOS

Em condições normais, os substantivos, os adjetivos,

os numerais e os pronomes que fazem parte do

substantivo composto variam em número.

Ex.: Os tenentes-coronéis (subst. + subst.) foram

convidados para a reunião.

– Comprei dois cachorros-quentes (subst. + adj.) bem

saborosos naquela barraca.

– Os baixos-relevos (adj. + subst.) são bastante

utilizados na decoração arquitetônica.

– Convidaram os surdos-mudos (adj. + adj.) para o

discurso em LIBRAS.

– Quem não odeia todas as segundas-feiras (num. +

subst.)?

– Dentre os primeiros-ministros (num. + subst.)

ingleses, Churchill marcou a história.

– Fizeram poucos-casos (pron. + subst.) dos rapazes.

As demais classes gramaticais não variam em

número (verbo, advérbio, conjunção, preposição,

interjeição).

– Nunca se viram beija-flores (verbo + subst.) tão

garbosos como esses.

– Vamos lutar para os abaixo-assinados (adv. + adj.)

serem aceitos.

– Seus cães de guarda (subst. + prep. + subst.)

continuam bem ferozes.

– O padre fez os garotos rezarem mais de dez ave-

marias (interj. + subst.).

Aqueles não separados por hífen seguem as regras

dos substantivos simples:

– fidalgos, madressilvas, pontapés, girassóis,

mandachuvas, vaivéns, malmequeres (mas: bem-me-

quer > bem-me-queres, com hífen).

Se o substantivo composto estiver formado por

substantivo + preposição + substantivo, só o primeiro

irá variar:

– pés de moleque, mulas sem cabeça, comandantes

em chefe, pores do sol, bolas ao cesto, calcanhares

de aquiles, pais dos burros, bichos de sete cabeças,

rosas dos ventos, mestres de cerimônias etc.

Os elementos abreviados grã-, grão-, bel-, dom-, são-

são invariáveis; o outro elemento varia normalmente:

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– grã-duquesas, grã-cruzes, grão-mestres, grão-

priores, bel-prazeres, bel-valenses, domjuanescos,

dom-rodrigos, são-beneditenses, são-bernardos...

Se o substantivo indicar origem, só o 2º irá variar:

nova-iorquinos, afro-brasileiros, ítalo-americanos,

anglo-americanos, afro-asiáticos...

Em substantivos compostos por verbos iguais, ambos

podem variar (em prova de concurso, é normal só o

2o variar): corre(s)-corres, ruge(s)-ruges, pega(s)-

pegas, pisca(s)-piscas... mas: lambe-lambes.

Em substantivos formados por onomatopeias, só o

último elemento varia: tique-taques, pingue-pongues,

bangue-bangues, reco-recos, bem-te-vis...

Em substantivos compostos formados por frases

substantivadas, não haverá pluralização de nenhum

elemento; só o determinante indicará o plural: as

maria vai com as outras, os bumba meu boi, as leva e

traz, os entra e sai, os disse me disse, os chove não

molha, as comigo-ninguém-pode (espécie botânica é

com hífen).

Se o substantivo composto estiver formado por

guarda (verbo) + substantivo, só o 2º elemento irá

variar; se guarda (subst.) + adjetivo, ambos variam:

guarda-chuvas, guarda-roupas, guarda-cartuchos...;

guardas-civis, guardas-noturnos, guardas-florestais...

Alguns casos especiais: os arco-íris (os arcos-íris,

segundo o VOLP), os sem-terra, os sem-teto, os sem-

dinheiro, os sem-sal, os sem-vergonha (tais

vocábulos não pluralizam, pois são adjetivos

compostos substantivados), os mapas-múndi, claros-

escuro(s), xequesmate(s), padre(s)-nossos, salvo(s)-

condutos, mal-estares, bem-estares, micos-leão-

dourados ou micos-leões-dourados, todo-poderosos

(Todo-poderoso – invariável, Deus).

FLEXÃO DE GRAU: AUMENTATIVO/DIMINUTIVO

O substantivo varia em grau quando exprime sua

dimensão aumentada ou diminuída, a depender do

uso de adjetivos e sufixos ligados a ele. Existem dois

graus dos substantivos: aumentativo (analítico e

sintético) e diminutivo (analítico e sintético). A forma

analítica se dá por meio do uso de adjetivos que

aumentam ou diminuem o tamanho (ou intensidade)

normal que exprime um substantivo. Já a forma

sintética se dá, normalmente, por meio do uso de

sufixos. É por isso que não se pode falar em flexão

em grau dos substantivos, mas sim derivação, pois na

gradação se usam afixos.

• Aumentativo

Forma analítica (adjetivos): celular grande,

computador enorme, espaço imenso, engarrafamento

monstro, festa colossal, obra gigantesca, luta

apoteótica, sucesso tremendo, ritmo vertiginoso,

previsão incrível, atrasos homéricos etc.

Forma sintética (sufixos):

–aço(a): barcaça, louraça, morenaço

–alho(a): muralha, gentalha, politicalho

–alhão: grandalhão, facalhão

–ama: poeirama, dinheirama

–anzil: corpanzil

–(z)ão: lobão, caldeirão, apertão, bofetão, calorão,

bonzão, amarelão, azulão...

–arra: bocarra, bicarra

–astro: poetrasto, politicastro

• Diminutivo

Forma analítica (adjetivos): televisão pequena,

cadeira pequenina, sala minúscula, estoque ínfimo,

jardim diminuto, apoucado recurso etc.

Forma Sintética (sufixos):

– acho(a): riacho, fogacho

– ebre: casebre

– eco(a): jornaleco, soneca, padreco

– ela: viela, rodela, ruela

– (z)elho(a): fedelho, rapazelho

– ejo: lugarejo, vilarejo

– ete: artiguete, boquete, falsete

– eto(a): saleta, boceta, folheto

– ilha: cartilha, esquadrilha

– icho(a): cornicho, barbicha

– (z)ito(a): Manuelito, cãozito, cabrita

– ino(a): pequenina, violino

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

No excerto “Está vendo? É só por a sementinha,

cobrir...”, assinale a alternativa correta em relação à

palavra destacada.

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a) Trata-se de um substantivo abstrato, flexionado no

grau diminutivo.

b) Trata-se de um substantivo concreto, flexionado no

grau diminutivo.

c) Trata-se de um substantivo próprio, sem flexão de

grau.

d) Trata-se de um substantivo comum, sem flexão de

grau.

e) Trata-se de um substantivo coletivo, flexionado no

grau diminutivo.

2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

CASAN Prova: Instalador Hidráulico/Sanitário

No excerto “A Samarco também se comprometeu

com o governo a construir 20 quilômetros de diques

de filtração [...]”, a palavra em destaque é um

substantivo

a) próprio.

b) comum.

c) epiceno.

d) biforme.

e) coletivo.

3) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFPB

Prova: Assistente Administrativo

Dos substantivos a seguir, assinale aquele que pode

sofrer flexão em número, grau e gênero, dependendo

do contexto em que esteja inserido.

a) Poluição.

b) Estudo.

c) Proteína.

d) Professor.

e) Alimento.

4) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: IF-AM Prova:

Assistente em Administração

Assinale a opção em que o substantivo deve ser

flexionado no plural em -ÕES, como em: os

GUARDIÕES do vernáculo.”

a) cidadão

b) sótão

c) órgão

d) capitão

e) eleição

5) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: IF-TO Prova:

Técnico em Enfermagem

Assinale a alternativa em que o substantivo retirado

do texto tem um significado no masculino e outro no

feminino:

a) gato.

b) grama.

c) chefe.

d) nativa.

GABARITO:

1 - B 2 – A 3 – D 4 – E 5 – B

ADJETIVO

É um caracterizador, um modificador de sentido.

Varia em gênero, número e grau. Só exerce duas

funções sintáticas na frase: adjunto adnominal ou

predicativo (do sujeito ou do objeto).

As classes gramaticais modificadas por um adjetivo

são o substantivo (normalmente), o pronome, o

numeral, qualquer palavra de valor substantivo (verbo

no infinitivo, por exemplo) e até uma oração

substantiva. Veja:

– Rocha Lima e Celso Cunha eram excelentes.

– Eles eram excelentes.

– Os dois eram excelentes.

– Viver é excelente.

– Acho excelente resolver exercícios de Português.

Transformação de um substantivo em adjetivo:

– Seu jeito moleque atrai as mulheres mais novas.

– Esta blusa laranja lembra a da seleção de futebol

da Holanda.

– É preferível ter um cachorro amigo a um amigo

cachorro.

– É muito verdade o que ele nos disse.

– David é muito homem!

Em condições normais, os termos destacados não

são caracterizadores (adjetivos) mas nomeadores

(substantivos). No entanto... nessas frases em

itálico... o papel deles é caracterizar, por isso se

tornam adjetivos. Isso também é “adjetivação”.

Perceba que, nos dois últimos exemplos, os nomes

verdade e homem estão sendo modificados por um

advérbio (muito), logo se tornaram adjetivos.

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ADJETIVO PÁTRIO

É o adjetivo que indica a nacionalidade ou o lugar de

origem do ser. Observe alguns deles:

Estados e cidades brasileiros

Acre = acreano

Alagoas = alagoano

Amapá = amapaense

Aracaju = aracajuano ou aracajuense

Amazonas = amazonense ou baré

Belém (PA) = belenense

Belo Horizonte = belo-horizontino

Boa Vista = boa-vistense

Brasília = brasiliense

Cabo Frio = cabo-friense

Campinas = campineiro ou campinense

Curitiba = curitibano

Espírito Santo = espírito-santense ou capixaba

Fernando de Noronha = noronhense

Na formação de adjetivos pátrios compostos, o

primeiro elemento aparece na forma reduzida e,

normalmente, erudita.

África = afro- / Cultura afro-americana

Alemanha = germano- ou teuto- / Competições teuto-

inglesas

América = américo- / Companhia américo-africana

Ásia = ásio- / Encontros ásio-europeus

Áustria = austro- / Peças austro-búlgaras

Bélgica = belgo- / Acampamentos belgo-franceses

China = sino- / Acordos sino-japoneses

Espanha = hispano- / Mercado hispano-português

Europa = euro- / Negociações euro-americanas

França = franco- ou galo- / Reuniões franco-italianas

Grécia = greco- / Filmes greco-romanos

Índia = indo- / Guerras indo-paquistanesas

Inglaterra = anglo- / Letras anglo-portuguesas

Itália = ítalo- / Sociedade ítalo-portuguesa

Japão = nipo- / Associações nipo-brasileiras

Portugal = luso- / Acordos luso-brasileiros

LOCUÇÃO ADJETIVA

A locução adjetiva é um grupo de vocábulos com

valor de adjetivo formado por preposição/locução

prepositiva +

substantivo/advérbio/pronome/verbo/numeral.

Tal expressão frequentemente se liga a um

substantivo: briguinha à toa, pizza a lenha (ou à

lenha), TV em cores, casa sobre rodas, homem sem

coragem, vida com limites...

Cuidado!!!

> A maioria das locuções adjetivas pode ser

substituída por adjetivos correspondentes.

Ex.: homem sem coragem (medroso); amor com

limites (limitado), povo do Brasil (brasileiro); mas:

muro de concreto (concretal?), livro do Pestana

(pestaneiro?), pessoa sem graça (desgraçada?).

FLEXÕES DO ADJETIVO

O adjetivo concorda com o substantivo a que se

refere em gênero e número (masculino e feminino;

singular e plural).

Variação de Gênero: masculino/feminino

Existe o adjetivo uniforme (não muda de forma para

indicar gêneros diferentes) e o biforme (muda de

forma para indicar gêneros diferentes). Os adjetivos

de gênero uniforme são os terminados em -a, -e, -l

(exceto -ol), -m, -r, -s, -z: agrícola, excelente, cruel,

útil, ruim (exceção: bom > boa), exemplar, simples,

capaz (exceção: andaluz > andaluza)...

Nos adjetivos compostos, só o último elemento varia:

atividade lúdico-instrutiva, bandeira verde-amarela,

literatura anglo-americana. Exceção: surdo-mudo >

surda-muda e claro-escuro > clara-escura.

O adjetivo simples varia com o termo a que se refere

(normalmente substantivo).

– Herdei casas extraordinárias e carros luxuosos.

– Comi maçãs pela manhã e pela tarde. Elas são

realmente saborosas.

– Gostei dos tons lilases usados na sala, ficou bem

suave.

Qualquer substantivo usado como adjetivo fica

invariável: reuniões relâmpago, homens monstro,

moleques piranha, vestidos laranja, ternos cinza,

blusas creme, calças rosa, tintas salmão, escovas

chocolate, paredes gelo, tons pastel...

O adjetivo composto apresenta algumas

regrinhas.

> A regra geral é: varia-se apenas o último

elemento do adjetivo composto, concordando

com o termo de valor substantivo ao qual se

refere, em gênero e número:

– As intervenções médico-cirúrgicas foram um

sucesso!

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– Aquelas canecas vermelho-claras e vermelho-

escuras já foram vendidas.

– Foram feitos acordos afro-brasilo-lusitanos.

> Se algum elemento do adjetivo composto for um

substantivo, todo o adjetivo composto ficará

invariável:

– Eram blusas verde-garrafa que ele queria.

– Estes cordões amarelo-ouro vão chamar atenção,

ainda mais sobre os camisões

marrom-café...

– Prefira terrnos cinza-escuro... mais sóbrios.

– Nossas fantasias verde e rosa fizeram sucesso.

> Os adjetivos compostos surdo(a/s)-mudo(a/s),

pele(s)-vermelha(s) e claro(a/s)-escuro(a/s) são

exceções. Variam ambos os elementos.

> São invariáveis sempre: azul-marinho, azul-celeste,

furta-cor, ultravioleta, sem-sal, sem-terra, verde-

musgo, cor-de-rosa, zero-quilômetro etc.;

Variação de Grau:

comparativo/superlativo/relativo

Dizer que um adjetivo varia em grau significa dizer

que, em algumas construções, ele terá seu valor

intensificado – normalmente por um advérbio ou por

um sufixo. Existem duas situações em que o adjetivo

pode variar em grau: em uma estrutura de

comparação ou em uma de superlativação.

Grau Comparativo

Compara-se uma qualidade, ou qualificação, entre

dois seres ou duas qualidades de um mesmo ser. Há

três tipos, com construções peculiares a elas:

• de igualdade (tão... quanto/como): Português é tão

divertido quanto (ou como) Matemática.

• de superioridade (mais... (do) que): Português é

mais divertido (do) que Matemática.

• de inferioridade (menos... (do) que): Português é

menos divertido (do) que Matemática.

Cuidado!!!

> Os adjetivos bom, mau/ruim, grande, pequeno só

têm formas sintéticas (melhor, pior, maior, menor) no

grau comparativo de superioridade; veja:

– Português é mais bom que Matemática. (Errado!)

– Português é melhor que Matemática. (Ah, agora

sim!)

Porém, em comparações feitas entre duas qualidades

de um mesmo ser, devem-se usar as formas

analíticas “mais bom, mais mau, mais grande e mais

pequeno”. Por exemplo:

– Edmundo foi condenado de novo, mas ele é mais

boa pessoa do que má.

– Minha casa é mais grande que confortável.

Grau Superlativo

Ocorre um engrandecimento, uma intensificação da

qualidade de um só ser; são dois os tipos de

superlativo de um adjetivo (absoluto e relativo):

Absoluto

• Analítico: o adjetivo é modificado por um

advérbio de intensidade. Ex.: João é muito inteligente

e bastante humilde, mas extremamente pobre.

• Sintético: quando há o acréscimo de um sufixo (-

íssimo, -(r)imo, -(l)imo). Ex.: João é inteligentíssimo,

mas é paupérrimo e humílimo.

Cuidado!!!

> Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno

apresentam as seguintes formas no grau superlativo

absoluto sintético, respectivamente: ótimo/boníssimo,

péssimo/malíssimo, máximo/grandíssimo,

mínimo/pequeníssimo.

> Veja a forma superlativa absoluta sintética de

alguns adjetivos. A primeira forma é erudita/latina

(antiga) e a segunda é vernacular (atual), sempre

terminada em

–íssimo.

– alto > supremo/sumo ou altíssimo

– ágil > agílimo ou agilíssimo

– amargo > amaríssimo ou amarguíssimo

– baixo > ínfimo ou baixíssimo

– doce > dulcíssimo ou docíssimo

– frágil > fragílimo ou fragilíssimo

– frio > frigidíssimo ou friíssimo

– humilde > humílimo ou humildíssimo

– magro > macérrimo ou magríssimo (magérrimo é

forma coloquial, segundo a maioria dos gramáticos)

Grau Relativo

• de superioridade: enaltecimento da qualidade de

um ser dentre outros seres, por meio da construção

o/a mais + adjetivo + de/dentre. Ex.: João é o mais

inteligente dentre todos da sala.

• de inferioridade: desvalorização/minimização da

qualidade de um ser dentre outros seres, por meio da

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construção o/a menos + adjetivo + de/dentre. Ex.:

Maria é a aluna menos inteligente do grupo.

Cuidado!!!

Os adjetivos bom, mau/ruim, grande e pequeno

apresentam as seguintes formas no grau superlativo

relativo de superioridade: o/a melhor, o/a pior, o/a

maior e o/a menor.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem

Assinale a alternativa em que o termo destacado

NÃO caracteriza o termo que o acompanha.

a) “imagem forte”

b) “efeito real”.

c) “saúde física”.

d) “longa pesquisa”.

e) “aberrações desnecessárias”.

2) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

UFPEL Prova: Assistente Administrativo

Assinale a alternativa em que o termo destacado

NÃO é um adjetivo.

a) “Ambientes iluminados.”

b) “Pesquisadores americanos.”

c) “Boas decisões.”

d) “Idioma nativo.”

e) “Língua estrangeira.”

3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho

No excerto “E ambos os casos acabam criando

impacto na vida real [...]”, as palavras em destaque

pertencem, respectivamente, a quais classes

gramaticais?

a) Substantivo e adjetivo.

b) Substantivo e substantivo.

c) Adjetivo e substantivo.

d) Verbo e substantivo.

e) Verbo e adjetivo.

4) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem

Em “Meu receio é me deparar com alguma imagem

forte, triste e espetacularmente desumana na

primeira página.”, em relação aos termos destacados,

é correto afirmar que

a) são todos adjetivos que têm a função de

caracterizar “imagem”.

b) são adjetivos “forte”, “triste” e “desumana”, sendo

que “espetacularmente” é um advérbio que incide sua

modificação sobre todo o período.

c) são adjetivos “forte” e “triste”, sendo que

“espetacularmente” é um advérbio que incide sua

modificação apenas sobre o substantivo “desumana”.

d) são adjetivos “forte”, “triste” e “desumana”, sendo

que “espetacularmente” é um advérbio que incide sua

modificação apenas sobre o adjetivo “desumana”.

e) são todos adjetivos que têm a função de

caracterizar a expressão “na primeira página”.

5) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Radiologia e Diagnóstico por

Imagem

Assinale a alternativa cuja palavra ou expressão em

destaque NÃO tem a função de caracterizar o termo

que o acompanha.

a) Mudança dramática.

b) Grave crise.

c) Últimas décadas.

d) Água potável.

e) Crescimento da população.

6) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Citopatogia

Em “reles mortais”, o termo destacado pode ser

substituído, sem que haja prejuízo semântico, por

a) sofisticados.

b) superior.

c) refinados.

d) raros.

e) insignificantes.

7) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Advogado

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Noz-moscada

SAÚDE

Óleo rico em miristicina, potente estimulante do

sistema nervoso. Usada como tempero, melhora o

humor; em excesso, pode causar problemas, adverte

Botsaris.

Antisséptica, adstringente, anti-inflamatória,

antibacteriana, antifúngica, antioxidante; reduz o

colesterol, ajuda a quem sofre de diarreia.

Na medicina chinesa, regula e favorece o Chi – o

centro de energia, pouco abaixo do umbigo. Na

tibetana, é uma das Seis Coisas Boas, preciosa nas

doenças do coração e, principalmente, nas mentais.

Texto adapatado. Fonte: (NEPOMUCENO, R. Viagem

ao fabuloso mundo das especiarias. Rio de Janeiro:

2003. p. 157).

Assinale a alternativa que apresenta apenas adjetivos

com função de qualificar o substantivo

correspondente, ou seja, que não apresenta qualquer

adjetivo com função classificatória.

a) Rico, potente, chinesa.

b) Chinesa, antifúngica, antisséptica.

c) Nervoso, adstringente, anti-inflamatório.

d) Tibetana, mentais, boas.

e) Boas, preciosa, antioxidante.

8) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem

Assinale a alternativa cuja palavra ou expressão em

destaque NÃO tem a função de caracterizar o termo

antecedente.

a) “terão de se adequar tecnologicamente”.

b) “propõe um prazo maior para adequação”.

c) “cada membro da cadeia”.

d) “55 empresas farmacêuticas”.

e) “promove um retorno significativo”.

9) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Analista Administrativo

Em “sorriso feliz”, o termo destacado é um

a) advérbio.

b) adjetivo.

c) substantivo.

d) pronome.

e) verbo.

10) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

UFPB Prova: Advogado

Assinale a alternativa em que o termo destacado

NÂO é um adjetivo.

a) “Crescentes níveis”

b) “Poluição atmosférica”

c) “Nutrição humana”

d) “Qualidade nutritiva”

e) “Proteínas essenciais”

GABARITO:

1 – D 3 – A 5 – B 7 – E 9 – B

2 – C 4 – D 6 – E 8 – A 10 – A

VERBO

O verbo normalmente indica uma ação ou um

processo, mas pode indicar estado, mudança de

estado ou fenômeno natural – sempre dentro de

uma perspectiva temporal. Pode indicar também a

noção de existência, volição (desejo), necessidade,

etc. Veja alguns exemplos:

– O aluno estudou muito. (ação/passado)

– A aluna está feliz. (estado/presente)

– A aluna virou professora. (mudança de

estado/passado)

– Amanhã choverá muito na cidade do Rio de

Janeiro. (fenômeno natural/futuro)

– Há dois amores na minha vida.

(existência/presente)

– Queria o Pestana ao meu lado no dia da prova.

(volição/passado)

– Precisarei de sua ajuda no próximo capítulo.

(necessidade/futuro)

Obs.: Frisei acima a “perspectiva temporal”, porque

substantivos (e adjetivos) podem indicar ação,

estado, fenômeno natural etc.: plantação (ato de

plantar), morte (estado), chuva (fenômeno natural),

satisfeito (estado).

O verbo varia em modo, tempo, número e pessoa,

segundo a gramática tradicional; normalmente, voz é

conceito analisado em separado. As quatro primeiras

flexões combinadas formam o que chamamos de

conjugação verbal.

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O verbo é o núcleo do predicado verbal.

Para entendermos todas as definições de verbo,

vamos analisar esta frase:

Toda vez que eu penso em você, sinto uma coisa

diferente.

Note que os vocábulos penso e sinto

1) indicam uma ideia de ação e percepção

(sensação ou experimentação);

2) variaram em modo, tempo, número, pessoa

“saindo” de sua forma nominal (pensar e sentir);

ambos os verbos estão na primeira pessoa do

singular do presente do indicativo.

3) funcionam como núcleo do predicado verbal,

como núcleo das orações.

São estes os frequentes em concursos: ser, ir, vir (e

derivados), ver (e derivados), pôr (e derivados), ter (e

derivados), caber, valer, adequar, haver, reaver,

precaver-se, requerer, prover, viger, preterir, eleger,

impugnar, trazer, os terminados em - ear, -iar

(Lembra-se do MARIO?), -uar etc.

FLEXÕES DOS VERBOS

• Modo: indicativo/subjuntivo/imperativo

É a maneira, a forma como o verbo se apresenta na

frase para indicar uma atitude da pessoa que o usou.

Por exemplo, se você come um hambúrguer e gosta,

você exclama: “Nossa! Como isso aqui está

gostoso!”. Percebe que o verbo estar se encontra em

uma determinada forma, indicando certeza,

afirmação, convicção, constatação? Então,

dizemos que este “modo” como o verbo se apresenta

indica que o falante põe certeza, verdade no que diz,

certo? Este é o famoso

modo INDICATIVO, o modo da certeza, do fato, da

verdade!

Agora, em uma cena parecida, você vê uma pessoa

comendo com vontade e diz: “Espero que esteja

gostoso mesmo.”. Percebe que a forma, o modo, a

maneira como o verbo se apresenta mudou em

relação ao do indicativo? Por que mudou? Para

expressar outra ideia que o falante quer passar, a

saber: dúvida, suposição, incerteza, possibilidade.

Este é o igualmente famoso modo SUBJUNTIVO, o

modo da subjetividade, da incerteza, da dúvida,

da hipótese!

“Coma este hambúrguer, você não vai querer outro.”

Note que, nessa frase, o verbo pode indicar

sugestão, ordem, pedido,... dependendo do tom

como ele é pronunciado. Um simples “Passe o sal.”

pode ser dito em tom de pedido, se o casal estiver no

início do relacionamento, mas... se estiver casado há

muitos anos... Dizemos que tal verbo se encontra no

modo IMPERATIVO, o modo da ordem, do pedido,

da sugestão, da exortação, da advertência, da

súplica... tudo dependerá do tom!

• Tempo: pretérito/presente/futuro

O tempo indica o momento em que se dá o fato

expresso pelo verbo. Nós – que estamos sempre no

tempo presente da linha do tempo REAL –

podemos, pela linha do tempo do DISCURSO, voltar

ao passado ou viajar ao futuro. “Como fazemos isso?”

Por meio dos verbos, ora bolas! Isso é fantástico...

podemos planejar o futuro, transportando-nos para

ele pela imaginação e pelos verbos, se quisermos

verbalizar nossos pensamentos: “Amanhã farei isso,

daqui a 30 anos estarei assim, assado...”. Podemos

voltar ao passado: “Meu Deus, como eu era bonita na

década de 70!”.

• Número: singular/plural

Este é fácil: singular e plural. Eu amo, mas nós

amamos; tu amas, mas vós amais; ele ama, mas

eles amam. Molezinha!

• Pessoa: primeira/segunda/terceira

Fácil também:

1a pessoa (eu amei, nós amamos);

2a pessoa (tu amaste, vós amastes);

3ª pessoa (ele amou, eles amaram).

LOCUÇÃO VERBAL

É um grupo de verbos que tem uma só unidade de

sentido, como se fosse um só verbo. É por isso que

é contada como uma só oração na análise sintática.

Formada por verbo auxiliar (ser, estar, ter, haver...) +

verbo principal (sempre no gerúndio, no infinitivo ou

no particípio), a locução verbal representa uma só

oração dentro da frase.

FORMAS NOMINAIS DOS VERBOS

• O Infinitivo

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É a forma verbal que nomeia um verbo. Por exemplo,

quando alguém anda na sua frente e lhe pergunta o

nome que se dá a essa ação, você diz: “andar”. O

infinitivo pode ser pessoal e impessoal.

É impessoal quando não admite variação de pessoa:

amar, vender, partir (terminando sempre em -ar, -er

ou -ir). É pessoal, quando tem como sujeito uma das

pessoas gramaticais.

Era para eu cantar.

Era para tu cantares

Era para ele cantar.

Era para nós cantarmos.

Era para vós cantardes.

Era para eles cantarem.

• O Gerúndio

Indica normalmente um processo incompleto,

prolongado, durativo:

– Estava lendo o livro que você me emprestou.

(locução verbal)

– Ando lutando para mudar minha vida financeira.

(locução verbal)

– Tendo feito várias reclamações por escrito que não

foram atendidas, resolvi vir pessoalmente aqui.

(locução verbal de tempo composto)

– Obtendo a nota exigida na prova, resignou-se.

(oração reduzida)

• O Particípio

Normalmente indica passado. Veja:

– Não há nada que possa ser feito. (locução verbal

de voz passiva)

– Se me tivesses ajudado teríamos conseguido.

(locução verbal de tempo composto)

– Terminadas as obrigações, precisaremos sair

depressa. (oração reduzida)

VOZ VERBAL

Voz verbal é a forma como o verbo se encontra para

indicar sua relação com o sujeito. Consoante sua

forma, o verbo pode indicar uma ação praticada pelo

sujeito (voz ativa), uma ação sofrida pelo sujeito (voz

passiva) ou uma ação praticada e sofrida pelo sujeito

(voz reflexiva).

• Voz Ativa

Segundo a gramática tradicional, ocorre voz ativa

quando o verbo (ou locução verbal) indica uma ação

praticada pelo sujeito. Veja:

– João pulou da cama atrasado e resolveu pegar

um táxi, mas não tinha dinheiro na carteira. Ele levou

um susto e imediatamente ficou furioso. Precisava de

dinheiro também para o almoço. Teve de ir a um

banco ainda. Chegou, enfim, ao trabalho. Depois que

o homem resolveu todas as pendências do dia,

informaram-no “daquela” hora extra. Coitado.

Adoeceu mais vinte anos.

• Voz Passiva

Segundo a gramática tradicional, ocorre voz passiva

quando o verbo indica uma ação sofrida ou

desfrutada pelo sujeito. Veja:

– Nosso amigo João já está derrotado pelo cansaço

da rotina, mas (como todo brasileiro) ele não desiste

fácil. Enfim conseguiu cumprir seu compromisso.

Todavia surge a pergunta: será recompensado por

seu patrão? Precisamos crer até o fim que se

recompensam os esforçados. Esta locução verbal é

a marca principal da voz passiva analítica. Há

como traço de passiva analítica também o agente da

passiva: pelo cansaço da rotina e por seu patrão,

normalmente iniciado pela preposição por e, mais

raramente, pela preposição de, como em “Estava

acompanhado de alguns amigos.”.

No terceiro caso do exemplo do João, ocorre a

chamada voz passiva sintética, cuja marca

principal é a presença do pronome apassivador se;

não há agente da passiva explícito nessa voz, em

99,99% dos casos! A melhor maneira de descobrir se

o se é apassivador é pela reescritura para a voz

passiva analítica:

– Precisamos crer até o fim que se recompensam os

esforçados. (voz passiva sintética)

– Precisamos crer até o fim que os esforçados são

recompensados. (voz passiva analítica)

Se essa passagem for possível, você nunca mais

errará a identificação do se apassivador.

Ah! Por favor, não confunda partícula apassivadora

(PA) com partícula de indeterminação do sujeito

(PIS), hein! Note sempre se o verbo é transitivo

direto.

– Ainda se vive num mundo de incertezas. (PIS: Num

mundo de incertezas é vivido?)

– Ainda se alimenta a esperança. (PA: A esperança

ainda é alimentada.)

– Louva-se a Jesus aqui, irmãos! (PIS: A Jesus é

louvado?)

• Voz Reflexiva

Segundo a gramática tradicional, ocorre voz reflexiva

quando o verbo indica uma ação praticada e sofrida

pelo próprio sujeito, ou seja, o sujeito é o agente e

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o alvo da ação, ao mesmo tempo – a ação que ele

pratica reflete em si mesmo. Veja:

– Eu me barbeei com esmero, mas acabei me

ferindo. (é possível barbear alguém e feri-lo)

– Tu te maquiaste muito bem. (é possível maquiar

alguém)

– Depois de muito sofrer, João se deu o direito de

tirar umas férias. (é possível dar algo a alguém)

– Nunca mais se atribua o título de Presidente. (é

possível atribuir algo a alguém)

– Infelizmente, às vezes, colocamo-nos em situação

de risco. (é possível colocar alguém em situação de

risco)

Há outro tipo de voz reflexiva, segundo a tradição

gramatical, que se chama voz reflexiva recíproca.

Ocorre quando o verbo se encontra no plural

(normalmente) e há pelo menos dois seres

praticando a mesma ação verbal, um no outro.

– Eles não se cumprimentaram nem se falaram

mais.

– Nós nos beijamos efusiva e languidamente.

– Espero que vós vos abraceis em cena.

– Por que as pessoas não acreditam que a gente se

ama?

– Foi péssimo quando o casal se xingou na frente de

todos.

– Eles se entreolharam.

FORMAÇÃO DO IMPERATIVO E UNIFORMIDADE

DE TRATAMENTO

O imperativo afirmativo se forma a partir da 2a

pessoa do singular e do plural do presente do

indicativo sem o s da 3a pessoa do singular e das 1a

e 3a pessoas do plural do presente do subjuntivo.

2ª pessoa

Eu canto

Tu cantas – cantas-s – Canta tu

Vós cantais – cantais-s – Cantai vós

3ª pessoa

Que eu cante

Que ele cante – Cante ele

Que eles cantem – Cantem eles

Já o imperativo negativo é a cópia do presente do

subjuntivo: Ctrl + C + Ctrl + V. As formas do

imperativo negativo sempre vêm antecedidas de

termos negativos (não, nem, tampouco, nunca...).

Não existe a primeira pessoa do singular, pois não é

possível, em tese, dar uma ordem para si mesmo.

2ª e 3ª pessoas

Que eu cante

Que tu cantes – Não cantes tu

Que ele cante – Não cante ele

Que vós cantais – Não cantais vós

Que eles cantem – Não cantem eles

EMPREGO DOS TEMPOS E MODOS VERBAIS

O MODO INDICATIVO

PRESENTE

1) Indica um fato que ocorre no momento em que

se fala.

– Ouço vozes estranhas que vêm lá de fora...

– Estou ouvindo música, e você?

– O Brasil está jogando contra a Argentina agora.

2) Indica um fato habitual, corriqueiro, frequente.

– Aos domingos, vou à missa.

– O galo sempre canta às 5 horas aqui perto.

– Você sabia que Pedro fuma?

3) Indica um fato atemporal, uma verdade

absoluta ou tomada como tal (aparece muito em

ditados, máximas, leis etc.).

– Morre todos os dias uma pessoa a cada 5

segundos.

– Água mole em pedra dura tanto bate até que fura.

– Deus é fiel!

4) Indica um fato que já se iniciou e dura até o

presente momento da declaração.

– Os cientistas estudam a cura da AIDS ainda.

– A homofobia vem proliferando nas grandes

cidades.

– Por que você, desde a madrugada, assiste a tantos

programas de celebridades?

Pretérito Perfeito

1) Indica um fato ocorrido e concluído antes do

momento em que se fala.

– O Rock’n Rio foi um sucesso.

– Comi uma pizza deliciosa na zona sul.

– Nossa seleção conquistou mais um título mundial.

2) Indica um fato já ocorrido cujos efeitos

perduram até o presente.

– A televisão me deixou confuso com tanta notícia

conflitante.

– Foi na Igreja que eu aprendi a diferença entre o sim

e o não.

– Naquele instante eu soube que você era a mulher

da minha vida.

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3) Indica um fato atemporal, habitual (normalmente

em máximas e ditados)

– Quem comeu a carne, que roa os ossos.

– Aquele que nasceu para a forca não morre

afogado.

– Quem pariu Mateus que o balance.

Pretérito Imperfeito

Na lição de Celso Cunha, “Por expressar,

normalmente, um fato inacabado, impreciso, em

contínua realização na linha do passado para o

presente, o imperfeito é o tempo que melhor se presta

a descrições e narrações.”.

1) Indica um fato passado que então era presente,

mas não concluído, incompleto, ou que apresenta

certa duração.

– Betinho lutava pela erradicação da fome.

– Estávamos conversando animadamente, mas

fomos interrompidos.

– Ao passo que subia o morro, ia admirando a

paisagem.

2) Indica um fato passado em curso que indica

simultaneidade, concomitância a outro fato.

– A velhinha foi atropelada quando eu atravessava a

rua.

– À medida que as sombras cobriam o dia, eu

largava o trabalho.

– Enquanto eu estudava, ela me atrapalhava.

3) Indica um fato habitual, repetitivo, uma ação

contínua.

– Impressionante! Eu chegava, ela saía.

– Eu fazia musculação todo santo dia.

– Em toda despedida, era uma choradeira.

Pretérito Mais-Que-Perfeito

1) Indica um fato passado anterior a outro fato

também passado.

– Depois que ela me pedira um favor, tive de sair de

casa.

– Todos já almoçaram quando chegamos.

– Mal entráramos, todos fizeram aquela cara de

espanto.

2) Indica um fato passado vago.

– O aluno obtivera nota dez na prova, mas

pensáramos que isso era impossível.

3) Indica desejo, vontade, em frases optativas.

– Quem me dera passar na prova!

– Quisera eu conquistar aquela vaga!

– Tomara que todos nos aceitem como funcionários.

Futuro do Presente

1) Indica um fato posterior ao momento da fala,

mas certo de ocorrer

– Passarei na prova. Fato!

– Tu te classificarás tão logo, meu nobre.

– Serei um homem mais sério ao seu lado, mulher.

2) Indica um fato futuro incerto, hipotético (em

perguntas, normalmente).

– Serão pessoas felizes as que moram na periferia?

– Suportará Maria toda a traição de João? Não perca

no próximo capítulo.

– Ela terá seus quarenta anos, no máximo.

Futuro do Pretérito

1) Indica um fato posterior (normalmente

hipotético) a um fato no passado

– Disseram (fato passado) que ela chegaria (fato

futuro) logo.

– Você me prometeu que passaria de ano.

– Jamais trairíamos nossos amigos, mesmo depois

da falha deles.

2) Indica uma consequência hipotética, atrelada a

uma condição, que não chegou a realizar-se.

– Eu levaria uma bronca se não fizesse os

exercícios.

– Faríamos os exercícios caso não fôssemos

interrompidos.

– Se encomendassem os nossos produtos, não

estariam reclamando.

3) Indica incerteza sobre fatos passados ou

futuros (normalmente em perguntas).

– Seria o sol o causador destas queimaduras?

– O homem aguentaria mais esta decepção causada

pelo filho?

– Haveria dez bandidos envolvidos no assalto.

O MODO SUBJUNTIVO

Presente

Geralmente utilizado quando desejamos expressar

desejos, possibilidades, suposições, conselho,

oposição, cuja concretização pode depender da

realização de um outro acontecimento.

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– Deus te guie.

– Nada de cerimônias: pensem que estão em sua

casa.

– Talvez a realidade seja mais forte que a ficção.

– Receio que aconteça o pior.

– É provável que surja outra oportunidade.

Pretérito Imperfeito

Este tempo, que expressa normalmente uma hipótese

(no passado, presente ou futuro), se usa nas orações

subordinadas. Expressa uma condição não realizável

quando vem junto a uma ideia condicional:

– Como fizesse (= fazia) parte da família há muito

tempo, cometia certos abusos*.

– Ainda que cobrisse todas as despesas da casa, a

mulher reclamava.

– Não admitia que se fizesse greve.

– Qualquer pessoa que refletisse votaria em outro

candidato.

Futuro

Exprime uma ocorrência futura possível, eventual,

normalmente. É um tempo verbal que ocorre

sobretudo com orações iniciadas com conjunção

temporal ou condicional, mas pode aparecer nas

orações adverbiais que exprimem conformidade ou

proporcionalidade (simultaneidade):

– Quando puderes, vem visitar-nos.

– Assim que ele se desocupar, virá atendê-lo.

– Se (ou caso) ele puder, trará o livro.

– Escrevam como quiserem.

O MODO IMPERATIVO

O uso do imperativo depende muito do tom de voz. O

que pode parecer às vezes polido, como “Faz o favor

de chegares aqui.”, pode, dependendo da entonação,

implicar deboche ou outro aspecto.

Usado para expressar ordens, conselhos,

exortações, pedidos, súplicas etc.

– Faça já o dever de casa!

– “Que é que estava lendo?” “Não diga, já sei, é o

romance dos Mosqueteiros.” (Machado de Assis)

– Estude mais, isso fará seu futuro melhor.

– Perdoai as nossas ofensas, assim como...

– Por favor, venha comigo!

Exemplo inesquecível de verbo no imperativo é

aquele da propaganda do chocolate Baton:

“COMPRE BATON, COMPRE BATON, COMPRE

BATON, SEU FILHO MERECE BATON!”

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

SEJUS – CE Prova: Agente Penitenciário

Assinale a alternativa correta em relação ao Texto 1.

a) Em “O psicólogo acredita que os principais

prejuízos de uma vida atarefada é sentido nas

relações com amigos ou familiares.”, o verbo

“acredita” está conjugado no presente do subjuntivo e

a perífrase verbal “é sentido” é formada por um verbo

no presente do indicativo e um verbo no pretérito

perfeito do indicativo.

b) Em “O ano passou rápido? Não dá para cumprir

todas as obrigações dentro dos prazos? O dia parece

cada vez mais curto? Por que não se tem mais tempo

para nada?”, os verbos sublinhados estão

conjugados, respectivamente, no pretérito imperfeito

do indicativo, no presente do subjuntivo, no presente

do indicativo e no pretérito perfeito do indicativo.

c) Em “Por que hoje é assim e antes não era? Hoje

temos várias tarefas que não tínhamos.”, os verbos

sublinhados estão conjugados, respectivamente, no

presente do indicativo, no pretérito imperfeito do

indicativo, no presente do indicativo e no pretérito

imperfeito do indicativo.

d) Em “Há realmente essa impressão de que o tempo

se acelerou. Na realidade, é uma percepção que as

pessoas têm que não cabe, no tempo disponível, tudo

aquilo que elas têm que fazer”, os verbos

sublinhados estão conjugados, respectivamente, no

presente do indicativo, no pretérito imperfeito do

subjuntivo, no presente do subjuntivo e no presente

do indicativo.

2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente

Administrativo

Assinale a alternativa na qual o verbo dentro dos

parênteses substitui a locução verbal destacada,

preservando-se o sentido e a norma gramatical.

a) “Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos

anos [...]” (perderia).

b) ‘[...] ele poderia ajudá-la.” (ajudasse).

c) “Mais de quarenta anos depois de ter deixado

minha terra querida, [...]” (deixar).

d) “[...] o sotaque mineiro era mesmo assim ou se

estavam brincando com ela [...]” (brincaram).

e) “Lá deve ser muito mais fácil aprender o português

[...]” (seria).

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3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem

Em relação à classificação dos verbos destacados no

excerto “Estaríamos simplesmente perdendo a

oportunidade de fazer uma atividade legal por medo”,

assinale a alternativa correta.

a) O verbo “estaríamos” está no futuro do pretérito do

modo indicativo e o verbo “fazer” está no infinitivo.

b) O verbo “estaríamos” está no futuro do pretérito do

modo indicativo e o verbo “fazer” está no gerúndio.

c) O verbo “estaríamos” está no futuro do pretérito do

modo indicativo e o verbo “fazer” está no modo

subjuntivo.

d) O verbo “estaríamos” está no pretérito mais-que-

perfeito do modo indicativo e o verbo “fazer” está no

infinitivo.

e) O verbo “estaríamos” está no pretérito mais-que-

perfeito do modo indicativo e o verbo “fazer” está no

particípio.

4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Radiologia

Em relação à classificação dos verbos destacados no

excerto “Ainda bem que somos crescidinhos, senão

ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos,

uma colherada de leite de magnésio.”, assinale a

alternativa correta.

a) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural,

no presente do modo indicativo e é um verbo

anômalo. O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa

do plural, no futuro do presente do modo subjuntivo e

pertence à primeira conjugação.

b) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural,

no presente do modo subjuntivo e é um verbo

anômalo. O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa

do plural, no futuro do presente do modo subjuntivo e

pertence à primeira conjugação.

c) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural,

no presente do modo indicativo e é um verbo

anômalo. O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa

do plural, no futuro do presente do modo subjuntivo e

pertence à segunda conjugação.

d) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural,

no presente do modo indicativo e é um verbo

defectivo. O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa

do plural, no futuro do presente do modo subjuntivo e

pertence à primeira conjugação.

e) O verbo “somos” está na primeira pessoa do plural,

no presente do modo indicativo e é um verbo

defectivo. O verbo “sobrarem” está na terceira pessoa

do plural, no futuro do presente do modo subjuntivo e

pertence à terceira conjugação.

5) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Em relação ao TEXTO 2 e aos aspectos linguísticos

da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou

Errado (E), o item a seguir.

No excerto “[...] mas lamentou que ‘a maioria de

cidades estejam no caminho errado’.”, o verbo em

destaque está flexionado no pretérito imperfeito do

modo subjuntivo.

( ) Certo ( ) Errado

6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Assinale a alternativa em que, pelo emprego dos

verbos, é possível verificar onde o autor do texto

estabelece um diálogo direto com o leitor do texto.

a) “Com a dançarina Ana Cláudia Maldonado, o

professor e empresário Welbert de Melo diz que a

arte ensina a olhar e a respeitar o espaço do outro.”.

b) “Há alguém por aí que não goste de dançar?

Mesmo no escuro do quarto? Não tem de ser

bailarino, pode ser no seu estilo e ritmo. Não se

preocupe com os olhares e se jogue na pista, seja lá

onde ela for! No palco, na rua, debaixo do chuveiro ou

em frente ao espelho. Não importa, arrisque seus

passos, sacuda o corpo e tenha certeza de que a

dança faz bem ao corpo e à alma. O espírito fica leve,

se liberta.”.

c) “A dança é uma das três principais artes cênicas da

Antiguidade, ao lado do teatro e da música. No antigo

Egito, ela homenageava o deus Osíris. Na Grécia,

fazia parte dos Jogos Olímpicos. Na era atual, ela

existe como manifestação artística, diversão,

entretenimento, atividade física e está presente no

palco, na rua, na academia ou em casa, como forma

de expressar os sentimentos e, de quebra, manter a

silhueta na medida.”.

d) “Ela é tão importante e essencial para o ser

humano que na próxima sexta-feira comemora-se o

Dia Internacional da Dança, data instituída pela

Organização das Nações Unidas para a Educação,

Ciência e Cultura (Unesco) por meio do Comitê

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Internacional de Dança (CID), em 1982. A escolha é

referente à data de nascimento do professor, bailarino

e ensaísta Jean-Georges Noverre (29 de abril de

1727), considerado mestre do balé francês.”.

e) “A dança tem diferentes linguagens e provoca

efeitos e sensações diversas. Sem se ater ao

profissional, ela tem o poder de aumentar a

autoestima, aproximar as pessoas, provocar

romances, estimular o cérebro, tonificar, modelar e

definir o corpo, ajudar a diminuir o estresse e a

ansiedade. E, ainda, aumenta a capacidade

sanguínea e faz bem ao coração, combate a

depressão e, o melhor, é democrática, aceita pessoas

de todas as idades e raças.”.

7) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Em relação aos verbos destacados a seguir, assinale

a alternativa correta.

a) No excerto “Juraíldes da Cruz em sua letra

visionária [...] já arrepiava: ‘Tiro o bicho de pé com

canivete, mas já tô na internet.’”, o verbo em

destaque está conjugado na terceira pessoa do

singular, no modo indicativo e no tempo pretérito

imperfeito.

b) Em “E isso quando a www ainda engatinhava.”, o

verbo em destaque está conjugado na terceira

pessoa do singular, no modo indicativo e no tempo

pretérito perfeito.

c) No excerto “[...] não importam formas e meios de

expressão, a comunicação humana não foi, não é e

nunca será algo tão simples [...]”, o verbo em

destaque está conjugado na terceira pessoa do plural,

no modo subjuntivo e no tempo presente.

d) Em “Mesmo protegidos na redoma da

interatividade, continuamos sós [...]”, o verbo em

destaque está conjugado na primeira pessoa do

plural, no modo indicativo e no tempo futuro do

presente.

e) No trecho “Afinal, foi ele quem criou o hit que

Genésio Tocantins espalhou pelo Brasil por meio do

Domingão do Faustão [...]”, o verbo em destaque está

conjugado na terceira pessoa do singular, no modo

indicativo e no tempo pretérito mais-que-perfeito.

8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho

Assinale a alternativa correta a respeito dos verbos

destacados em “[...] a ideia de que usamos os

pesadelos para ‘treinar’ adversidades, de forma que

estejamos mais preparados quando coisas ruins

realmente acontecerem.”.

a) O verbo “usamos” pertence à primeira conjugação,

está no presente do indicativo e na primeira pessoa

do plural. O verbo “treinar”, por sua vez, está no

infinitivo e pertence à segunda conjugação.

b) O verbo “estejamos” pertence à primeira

conjugação, está no presente do subjuntivo e na

primeira pessoa do plural. O verbo “acontecerem”, por

sua vez, pertence à segunda conjugação, está no

presente do subjuntivo e na primeira pessoa do plural.

c) O verbo “estejamos” pertence à segunda

conjugação, está no presente do subjuntivo e na

primeira pessoa do plural. O verbo “treinar”, por sua

vez, está no infinitivo e pertence à primeira

conjugação.

d) O verbo “usamos” pertence à primeira conjugação,

está no presente do indicativo e na primeira pessoa

do plural. O verbo “estejamos”, por sua vez, pertence

à primeira conjugação, está no presente do subjuntivo

e na primeira pessoa do plural.

e) O verbo “treinar” está no infinitivo e pertence à

primeira conjugação. O verbo “acontecerem”, por sua

vez, pertence à segunda conjugação, está no

presente do subjuntivo e na primeira pessoa do plural.

9) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem

Em “Na cidade ideal do psicólogo, os filhos dos

pobres e dos ricos seriam acolhidos da mesma

forma para ter as mesmas oportunidades de

desenvolvimento e de compreensão do sentido da

vida”,

a) a expressão em destaque indica uma hipótese

b) a expressão em destaque indica dúvida.

c) o verbo destacado, pertencente ao verbo “ir”, se

fosse conjugado no pretérito perfeito apresentaria a

seguinte forma: “foram”.

d) a expressão em destaque é uma locução verbal

que tem como verbo principal o verbo “acolher”.

e) os termos da expressão em destaque se

encontram no plural para concordar com “pobres” e

“ricos”.

10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

CASAN Prova: Assistente Administrativo

Na oração “As pessoas circulam e viajam muito hoje

em dia pelo País", os verbos “circular" e “viajar" estão,

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respectivamente, empregados em quais tempos

verbais?

a) Presente do indicativo e presente do indicativo.

b) Presente do indicativo e futuro do presente do

indicativo.

c) Presente do subjuntivo e presente do subjuntivo.

d) Futuro do presente e imperativo afirmativo.

e) Futuro do subjuntivo e imperativo afirmativo.

11) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

CASAN Prova: Eletrotécnico

Na oração “O município apura a relação dos casos

com o zika vírus.”, podemos classificar o verbo

“apurar” como

a) Verbo intransitivo.

b) Verbo de ligação.

c) Verbo bitransitivo.

d) Verbo transitivo direto.

e) Verbo transitivo indireto.

12) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

UFMT Prova: Técnico em Segurança do Trabalho

Em “E se o pote de maionese aberto na geladeira

avisasse quando está prestes a estragar?”, a forma

verbal destacada se encontra conjugada no

a) futuro do modo subjuntivo.

b) perfeito do modo indicativo.

c) futuro do pretérito do modo indicativo.

d) presente do modo subjuntivo

e) imperfeito do modo subjuntivo.

GABARITO:

1 – C 4 – A 7 – A 10 – A

2 – C 5 – E 8 – D 11 – D

3 – A 6 – B 9 – A 12 – E

PRONOME

Pronome serve para indicar as pessoas do discurso:

1ª (falante),

2ª (ouvinte),

3ª (assunto).

O pronome pode apresentar inúmeros sentidos, a

depender do contexto: posse, indefinição,

generalização, questionamento, apontamento,

aproximação, afetividade, ironia, depreciação etc.

É uma classe de palavras normalmente variável em

gênero e número e que se refere a elementos dentro

e fora do discurso. É um determinante quando

acompanha o substantivo (neste caso, é chamado de

pronome adjetivo, pois tem valor de adjetivo).

Quando substitui o substantivo, é chamado de

pronome substantivo, pois tem valor de substantivo.

Resumindo: pronome é o vocábulo que substitui

ou acompanha o substantivo, relacionando-o às

três pessoas do discurso.

PRONOMES PESSOAIS

Os pronomes pessoais são aqueles que designam

as três pessoas do discurso, no singular e no plural.

São sempre pronomes substantivos e se dividem

em dois tipos. São chamados de retos porque

exercem, normalmente, função de sujeito, e oblíquos

porque exercem, normalmente, função de

complemento verbal ou nominal.

PRONOMES PESSOAIS

Número Pessoa Retos

Oblíquos

Átonos (usar

sem preposição)

Tônicos (usar

com preposição)

Singular

1ª Eu me mim, comigo

2ª Tu te ti, contigo

3ª ele/ela o, a, lhe, se si, ela, ele, consigo

Plural

1ª Nós nos nós, conosco

2ª Vós vos vós, convosco

3ª eles/elas os, as, lhes, se si, eles, elas,

consigo

• Pronomes Retos

1a pessoa: eu (singular), nós (plural).

2a pessoa: tu (singular), vós (plural).

3a pessoa: ele/ela (singular), eles/elas (plural).

Esses pronomes normalmente conjugam verbos, por

isso comumente exercem função de sujeito, mas

também podem exercer função de predicativo do

sujeito, vocativo, aposto e, raramente, objeto

direto.

CUIDADO: por via de regra, o pronome reto não pode

ocupar a posição de complemento do verbo, ou seja,

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não pode exercer função de objeto direto. O pronome

que se ocupa disso é o oblíquo.

• Pronomes Oblíquos Átonos

1a pessoa: me (singular), nos (plural).

2a pessoa: te (singular), vos (plural).

3a pessoa: se (singular ou plural), lhe, lhes, o, a, os,

as.

Os pronomes oblíquos me, te, se, nos, vos podem

exercer função de sujeito (raramente), objeto direto

(normalmente), objeto indireto (normalmente),

complemento nominal (raramente) e adjunto

adnominal (raramente). Já lhe(s) pode exercer função

de objeto indireto (normalmente), sujeito (raramente),

complemento nominal (raramente) e adjunto

adnominal (raramente). Por sua vez, os pronomes

átonos o, a, os, as só exercem função de objeto

direto (normalmente) ou sujeito (raramente).

COLOCAÇÃO PRONOMINAL

Também chamada de Topologia ou Sínclise

Pronominal, é o nome que se dá à parte da

Gramática que trata, basicamente, da adequada

posição dos pronomes oblíquos átonos (POA)

junto aos verbos: próclise (POA antes do verbo),

ênclise (POA depois do verbo) e mesóclise (POA no

meio do verbo).

PRÓCLISE é o nome que se dá à colocação

pronominal antes do verbo. É usada nestes casos:

Palavra de sentido negativo antes do verbo*

– Não se esqueça de mim.

* não, nunca, nada, ninguém, nem, jamais, tampouco,

sequer etc.

Obs.: Após pausa (vírgula, ponto e vírgula... entre

qualquer palavra atrativa e o verbo), usa-se ênclise:

Não; esqueça-se de mim!

Advérbio ou palavra denotativa antes do verbo*

– Agora se negam a depor.

* já, talvez, só, somente, apenas, ainda, sempre,

talvez, também, até, inclusive, mesmo,

exclusive, aqui, hoje, provavelmente, por que, onde,

como, quando etc.

Obs.: Se houver pausa (vírgula, ponto e vírgula...)

após o advérbio, usa-se a ênclise:

“Agora, negam-se a depor”. Segundo o gramático

Rocha Lima, se houver repetição de

pronomes átonos após pausas, em estrutura de

coordenação, pode-se usar a próclise (ou

a ênclise): “Ele se ajeitou, se concentrou, se arrumou

e se despediu.” Quando o pronome

tem funções sintáticas diferentes ou quando se quer

dar ênfase, a repetição é obrigatória:

“Eu o examinei e lhe receitei um remédio.”

Conjunções e locuções subordinativas antes do verbo

– Soube que me negariam.

* que, se, como, quando, assim que, para que, à

medida que, já que, embora, consoante

etc.

Pronomes relativos antes do verbo*

– Identificaram-se duas pessoas que se encontravam

desaparecidas.

* que, o qual (e variações), cujo, quem, quanto (e

variações), onde, como, quando.

Pronomes indefinidos antes do verbo*

– Poucos te deram a oportunidade.

* alguns, todos, tudo, alguém, qualquer, outro, outrem

etc.

Pronomes interrogativos antes do verbo*

– Quem te fez a encomenda?

* que, quem, qual, quanto.

Entre a preposição em e o verbo no gerúndio

– Em se plantando tudo dá.

Com certas conjunções coordenativas aditivas e

certas alternativas antes do verbo*

– Ora me ajuda, ora não me ajuda.

– Não foi nem se lembrou de ir.

* nem, não só/apenas/somente... mas/como

(também/ainda/senão)..., tanto...

quanto/como..., que, ou... ou, ora...ora, quer... quer...,

já... já...

Orações exclamativas e optativas (exprimem desejo)

– Quanto se ofendem por nada, rapazes!

– Deus te proteja, meu filho, e que bons ventos o

tragam logo.

Com o infinitivo flexionado precedido de preposição

– Foram ajudados por nos trazerem até aqui.

Com formas verbais proparoxítonas

– Nós lhes desobedecíamos sempre.

Com o numeral ambos

– Ambos te abraçaram com cuidado.

ÊNCLISE é o nome que se dá à colocação

pronominal depois do verbo; ela é basicamente usada

quando não há fator de próclise; veja:

Verbo no início da oração sem palavra atrativa

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– Vou-me embora daqui!

Obs.: Com palavra atrativa: “Já me vou embora

daqui!”

Pausa antes do verbo sem palavra atrativa

– Se eu ganho na loteria, mudo-me hoje mesmo.

Obs.: Com palavra atrativa: “Se eu ganho na loteria,

tão logo me mudo.”

Verbo no imperativo afirmativo sem palavra atrativa

– Quando eu der o sinal, silenciem-se todos.

Obs.: Com palavra atrativa: “Enquanto eu não avisar,

jamais vos silenciem.”

Verbo no infinitivo não flexionado sem palavra atrativa

– Machucar-te não era minha intenção.

Obs.: Os POAs “-lo, -la, -los, -las” virão sempre

enclíticos aos infinitivos não flexionados antecedidos

da preposição a: “Estou inclinado a perdoá-lo. /

Apesar de tudo, continuo disposto a ajudá-la.”

Verbo no gerúndio sem palavra atrativa

– Recusou a proposta, fazendo-se de desentendida.

Obs.: Com palavra atrativa: “Recusou a proposta,

não se fazendo de desentendida.”

MESÓCLISE É o nome que se dá à colocação

pronominal no meio do verbo (extremamente formal);

ela é usada nos seguintes casos:

Verbo no futuro do presente do indicativo sem palavra

atrativa

– Realizar-se-á, na próxima semana, um grande

evento em prol da paz no mundo.

Obs.: O POA sempre ficará entre o r do verbo e a

terminação do verbo: “Daremos um beijo no teu

rosto. = Dar-te-emos um beijo no rosto.” Com palavra

atrativa, a próclise é obrigatória: “Talvez se realizará,

na próxima semana, um grande evento.”

Verbo no futuro do pretérito do indicativo sem palavra

atrativa

– Não fosse o meu compromisso, acompanhá-la-ia

nesta viagem.

Obs.: Com palavra atrativa: “Mesmo não havendo

compromisso, nunca te acompanharia nesta viagem.”

Casos Facultativos

Pronomes demonstrativos antes do verbo sem

palavra atrativa.*

– Aquilo me deixou triste / Aquilo deixou-me triste.

* este (e variações), isto; esse (e variações), isso;

aquele (e variações), aquilo.

Conjunções coordenativas (exceto aquelas

mencionadas nos casos de próclise) antes do verbo

sem palavra atrativa.

– Ele chegou e dirigiu-se a mim. / Ele chegou e se

dirigiu a mim.

– Corri atrás da bola, mas me escapou. / Corri atrás

da bola, mas escapou-me.

Sujeito explícito com núcleo pronominal (pronome

pessoal reto e de tratamento) antes do verbo sem

palavra atrativa.

– Ele se retirou. / Ele retirou-se.

– Eu te considerarei. / Eu considerar-te-ei.

– Sua Excelência se queixou de você. / Sua

Excelência queixou-se de você.

Obs.: Com verbos monossilábicos, a eufonia ordena

que se use a próclise, segundo bem nos lembra

Manoel Pinto Ribeiro: “Eu a vi ontem, e não Eu vi-a

ontem.”

Sujeito explícito com núcleo substantivo (ou numeral)

antes do verbo sem palavra atrativa.

– Camila te ama ou Camila ama-te. / Os três se

amam ou Os três amam-se.

Infinitivo não flexionado precedido de “palavras

atrativas” ou das preposições “para, em, por, sem, de,

até, a”.

– Meu desejo era não o incomodar. / Meu desejo era

não incomodá-lo.

– Calei-me para não contrariá-lo. / Calei-me para não

o contrariar.

– Corri para o defender. / Corri para defendê-lo.

– Acabou de se quebrar o painel. / Acabou de

quebrar-se o painel.

– Sem lhe dar de comer, ele passará mal. / Sem dar-

lhe de comer, ele passará mal.

– Até se formar, vai demorar muito. / Até formar-se,

vai demorar muito.

– Erro agora em lhe permitir sair? / Erro agora em

permitir-lhe sair?

– Por se fazer de bobo, enganou a muitos. / Por

fazer-se de bobo, enganou a muitos.

– Estou pronto a te acompanhar. / Estou pronto a

acompanhar-te.

• Pronomes oblíquos tônicos

1a pessoa: mim, comigo (singular);

nós, conosco (plural).

2a pessoa: ti, contigo (singular);

vós, convosco (plural).

3a pessoa: si, consigo (singular ou plural);

ele(a/s) (singular ou plural).

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São sempre precedidos de preposição! Podem

exercer função sintática de objeto direto, objeto

indireto, complemento nominal, agente da passiva,

adjunto adnominal, adjunto adverbial, dativo de

opinião*.

– Convidou-me e a ela também. (objeto direto –

preposicionado)

– Ela não só aludiu a mim como a vós também.

(objeto indireto)

– Estamos preocupados contigo. (complemento

nominal)

– É muito bom quando a Argentina é derrotada por

nós. (agente da passiva)

– A casa deles é enorme. (adjunto adnominal)

– Ontem eu saí convosco por causa dela. (adjunto

adverbial)

– Para mim, ele não presta. (dativo de opinião)

Mim

– Nunca houve nada entre mim e ti.

Está adequado à norma culta ou não este uso do

pronome? Adequadíssimo! Não estaria se estivesse

assim: “Nunca houve nada entre eu e você.”, como já

vimos. O eu só poderia vir após a preposição se

fosse sujeito de um verbo: “Entre eu sair e tu

saíres, saio eu!”. Certo é que, nessa estrutura de

reciprocidade, com a preposição entre, podemos usar

mim, ti, nós, vós, ele(a/s) e quaisquer pronomes

de tratamento.

PRONOMES DE TRATAMENTO

São pronomes muito usados no tratamento cortês e

cerimonioso.

Vossa Alteza V. A. Príncipes, duques

Vossa Eminência V. Ema.(s) Cardeais

Vossa

Reverendíssima V. Revma.(s) Sacerdotes e bispos

Vossa Excelência V. Ex.ª (s) Altas autoridades e

oficiais-generais

Vossa Magnificência V. Mag.ª (s) Reitores de

universidades

Vossa Majestade V. M. Reis e rainhas

Vossa Majestade

Imperial V. M. I. Imperadores

Vossa Santidade V. S. Papa

Vossa Senhoria V. S.ª (s) Tratamento

cerimonioso

Vossa Onipotência V. O. Deus

Sobre as palavras “senhor, senhora, senhorita, dom,

dona, madame” (e outros termos que servem de

títulos ou que são meramente respeitosos), elas

podem ser

meros substantivos (Ela é dona de si.) ou formas de

tratamento (e não pronomes de tratamento): Dona

Carlota Joaquina era polêmica! Por isso, neste último

exemplo, Dona tem valor de substantivo e não de

pronome, tais palavras têm valor discursivo de

pronome de tratamento (são dirigidas a pessoas de

prestígio na sociedade em situações formais) e valor

morfológico de substantivo (pertence a essa classe

gramatical).

Sobre você, os dicionários (inclusive o vocabulário

VOLP) e as gramáticas o colocam na lista dos

pronomes de tratamento. Pertencem a essa classe

gramatical mesmo! No entanto, tal pronome tem um

valor discursivo um pouco diferente, pois é usado em

contextos informais.

Obs.: Com as formas ou pronomes de tratamento

– apesar de femininas em sua formação –, faz-se a

concordância com o sexo das pessoas a que se

referem: Vossa Senhoria está convidado (homem) a

assistir ao Seminário.

Qualquer pronome de tratamento, apesar de se

referir à 2a pessoa do discurso, exige que verbos

e pronomes estejam na forma de 3a pessoa.

– Sua Alteza estuda tanto para poder um dia

governar sua nação.

O pronome você não pode ser “misturado” com

verbos ou pronomes de 2a pessoa no mesmo

contexto; é preciso haver uniformidade de

tratamento; no entanto, o que mais ocorre é a

“desuniformidade” de tratamento, note:

– Entre por essa porta agora e diga que me adora,

você tem meia hora pra mudar a minha vida, vem,

vambora... (Adriana Calcanhoto). A forma verbal vem

está na 2a pessoa do singular (vem tu); deveria ser:

venha (venha você).

PRONOMES POSSESSIVOS

Os pronomes possessivos estabelecem relação de

posse (normalmente) entre seres e conceitos e as

pessoas do discurso.

1a pessoa: meu(s), minha(s) / nosso(a/s).

2a pessoa: teu(s), tua(s) / vosso(a/s).

3a pessoa: seu(s), sua(s).

Eles variam (concordam) em gênero e número com o

substantivo a que se ligam (João deixou uma herança

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vultosa para suas mulheres.) ou a que se referem

(Filhos? Sempre estou atento aos meus.).

Os pronomes de tratamento exigem os

possessivos na 3a pessoa:

– Vossa Senhoria deve encaminhar suas

reivindicações ao diretor.

PRONOMES INDEFINIDOS

Os pronomes indefinidos referem-se à 3a pessoa

do discurso de forma vaga, imprecisa ou genérica.

Variáveis

Invariáveis Singular Plural

Masculino Feminino Masculino Feminino

algum

nenhum

todo

muito

pouco

vário

tanto

outro

quanto

alguma

nenhuma

toda

muita

pouca

vária

tanta

outra

quanta

alguns

nenhuns

todos

muitos

poucos

vários

tantos

outros

quantos

algumas

nenhumas

todas

muitas

poucas

várias

tantas

outras

quantas

alguém

ninguém

outrem

tudo

nada

algo

cada

qualquer quaisquer

PRONOMES INTERROGATIVOS

Os pronomes interrogativos exprimem

questionamento direto (com ponto de interrogação)

ou indireto (sem ponto de interrogação) em um

contexto que sugere desconhecimento ou vontade de

saber.

Que Quem Qual (Quais) Quanto (a/s)

– Que é isso? (pergunta direta)

– Quero saber que é isso. (pergunta indireta: Que é

isso?)

– Quem é esse rapaz? (pergunta direta)

– Não sabemos quem é esse rapaz. (pergunta

indireta: Quem é esse rapaz?)

– De qual pintura você está falando? (pergunta

direta)

– Pergunta-se qual é a altura dela. (pergunta indireta:

Qual é a altura dela?)

– Por quanto você vende esta garrafa? (pergunta

direta)

– Verificaram quanto custava o conserto. (pergunta

indireta: Quanto custava o conserto?)

PRONOMES DEMONSTRATIVOS

Os pronomes demonstrativos marcam a posição

temporal ou espacial de um ser em relação a uma

das três pessoas do discurso, fora do texto

(exófora/dêixis) ou dentro de um texto (endófora –

anáfora ou catáfora).

Não fique pasmo com esses nomes bonitinhos

(exófora, dêixis, endófora, anáfora, catáfora), pois os

conceitos deles são de facílima digestão.

Eis os principais demonstrativos:

1a pessoa: este(a/s), isto.

2a pessoa: esse(a/s), isso.

3a pessoa: aquele(a/s), aquilo.

Além desses, há outras palavras que são

classificadas como pronomes demonstrativos:

• Função espacial

Este (a/s), isto: refere-se a um ser que está próximo

do falante ou que o falante toma como tal ou em

referência à correspondência que enviamos.

– Esta camisa aqui do Flamengo é minha.

– Este documento segue anexo aos demais.

Esse(a/s), isso: refere-se a um ser que está próximo

do ouvinte ou que o falante toma como tal

– Essa camisa aí é tua?

– Saia do meio dessa rua, garoto!

Obs.: Às vezes, pode haver dois demonstrativos para

especificar melhor um substantivo: Essa (ou Esta)

moça é aquela de que falei agora há pouco.

Aquele(a/s), aquilo: refere-se a um ser que está

distante do ouvinte e do falante ou de algo que se

encontra na pessoa de quem se fala

– Aquela camisa lá é dele.

– Aquele país onde ele mora não presta.

– Aquele temperamento do Mano fez o Brasil perder

a Copa.

• Função temporal

Este(a/s): presente, passado recente ou futuro

(dentro de um espaço de tempo).

– Esta é a hora da verdade.

– Esta noite foi sensacional.

– Este fim de semana será perfeito, pena que ainda é

segunda.

Esse(a/s): passado recente ou futuro.

– Ninguém se esquecerá desse carnaval.

– Depois da reunião, sei que esses dias serão

diferentes.

Aquele(a/s): passado ou tempo distante (vago).

– Foi em 1500, naquele ano, o Brasil surgiu.

– Naquele dia, no Seu dia, Deus fará justiça.

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• Função distributiva

Este, referindo-se ao mais próximo ou citado por

último. Aquele, referindo-se ao mais afastado ou

citado em 1o lugar. Ambos são anafóricos, pois

substituem termos anteriores.

– Todos nós conhecemos Lula e Dilma. A imagem

desta tem como reflexo aquele.

• Função referencial

Este(a/s), isto referem-se normalmente a algo que

será dito ou apresentado (valor catafórico). Pode

também retomar um termo ou ideia antecedente

(valor anafórico), segundo ensinam Bechara e Celso

Cunha.

– Esta sentença é verdadeira: “A vida é efêmera.”. E

nisto todos confiam.

Obs.: Usa-se nisto também quando equivale a

“então” ou “nesse momento”: “Saí de casa cedo.

Nisto, minha mulher me ligou.”

Esse(a/s), isso referem-se sempre a algo já dito ou

apresentado (valor anafórico).

– Isso que você disse não está certo, amigo. É por

essas e outras que nada funciona neste país.

Obs.: Pode ser usado após o substantivo para

reiterar uma ideia: “Li bons romances nas minhas

viagens de avião, romances esses que me fazem

falta.”

PRONOMES RELATIVOS

Este é o campeão de aparições nas provas!

O pronome relativo é um elemento conector de

caráter anafórico, isto é, refere-se a um termo

antecedente explícito (substantivo (normalmente!),

pronome substantivo, numeral substantivo, advérbio,

verbo no infinitivo ou oração reduzida de infinitivo),

substituindo-o. Sintaticamente falando, todo pronome

relativo (sempre!) refere-se a um termo de outra

oração ao introduzir oração subordinada adjetiva

(restritiva ou explicativa).

– O homem (apesar de certos contratempos) que

veio aqui era o Presidente.

– Ninguém que esteve no Brasil desapontou-se.

– Apenas um, que compareceu à festa, estava bem

trajado.

– Ali, onde você mora, não é o melhor lugar do

mundo.

– Estudar que é bom ninguém acha legal.

– Procurar aprender Língua Portuguesa, que é

importante, você não quer.

Emprego dos pronomes relativos

QUE (substituível pelo variável o qual)

• É invariável.

• Refere-se a pessoas ou coisas.

• É chamado de relativo universal, pois pode –

geralmente – ser utilizado em substituição de todos

os outros relativos.

– As mulheres, que (=as quais) são geniosas por

natureza, permanecem ótimas.

– Para rimar, o Mengão, que (= o qual) sempre será

meu time de coração, é pentacampeão.

– Minha sogra, a que (= à qual) tenho grande

aversão, está viva ainda.

QUEM

• É invariável.

• Refere-se a pessoas ou a algo personificado.

• A preposição a precederá o relativo quem

normalmente, exceto se o verbo ou um nome da

oração subordinada adjetiva exigir outra preposição.

De qualquer forma, vem sempre preposicionado.

– A Justiça a quem devo obediência é meu guia.

– Eis o homem a quem mais admiro.

– Conheci uma musa, por quem me apaixonei.

– Deus, perante quem me ajoelho, é

importantíssimo.

CUJO

• É um pronome adjetivo que vem, geralmente, entre

dois nomes substantivos explícitos, entre o ser

possuidor (antecedente) e o ser possuído

(consequente).

• É variável, logo concorda em gênero e número com

o nome consequente, o qual geralmente difere do

antecedente.

• Nunca vem precedido ou seguido de artigo, é por

isso que não há crase antes dele.

• Geralmente exprime valor semântico de posse.

• Equivale à preposição de + antecedente, se

invertida a ordem dos termos.

– O Flamengo, cujo passado é glorioso, continua

alegrando. (O passado do Flamengo...)

– Esta é uma doença contra cujos males os médicos

lutam. (... contra os males da doença)

– Vi o filme a cujas cenas você se referiu. (... às

cenas do filme)

– O telefone, cuja invenção ajudou a sociedade, é

útil. (A invenção do telefone...)*

– O registro formal, em que o grau de prudência é

máximo, e cujo conteúdo é mais elaborado e

complexo é o preferido dos professores de língua

portuguesa. (... o conteúdo do registro formal...)

Obs.: *Aqui não há relação de posse, mas sim valor

passivo. Os gramáticos que corroboram esta análise

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são estes: Maria Helena de Moura Neves e Ulisses

Infante. Por isso, neste caso, ele é analisado

sintaticamente como complemento nominal.

QUANTO

• É variável.

• Aparece sempre após os pronomes “tudo, todo (e

variações) e tanto (e variações)” seguidos ou não de

substantivo ou pronome. Exerce função de sujeito e

objeto direto apenas.

– Ele encontrou tudo quanto procurava.

– Bebia toda a cerveja quanta lhe ofereciam.

– Todas quantas colaborarem serão beneficiadas.

– Aqui há tantos movimentos quantos se podem

esperar.

– Explico tantas vezes quantas sejam necessárias.

Obs.: É importante dizer que o quanto pode ser

conjunção, pronome interrogativo ou indefinido em

outros contextos.

ONDE

• É invariável.

• Aparece com antecedente locativo real ou virtual.

• Substituível por em que, no qual (variações).

• Pode ser antecedido, principalmente, pelas

preposições a, de, por e para. Aglutina-se com a

preposição a, tornando-se aonde, e com a preposição

de, tornando-se donde.

– A cidade onde (= em que/na qual) moro é linda.

– Meu coração, onde tu habitas, é teu e de mais

ninguém.

– O sítio para onde voltei evocava várias lembranças.

– As praias aonde fui eram simplesmente fantásticas.

– O lugar donde retornei não era tão bom quanto

aqui.

– A casa por onde passamos ontem era minha.

– O adversário invadiu sua mente – onde ninguém

antes havia entrado.

COMO

• É invariável.

• Precedido pelas palavras modo, maneira, forma e

jeito.

• Equivale a “pelo qual”, normalmente.

– Acertei o jeito como fazer as coisas.

– Encontraram o modo como resolver a questão.

– A maneira como você se comportou é elogiável.

– Gosto da forma como aqueles atores contracenam.

Obs.: É digno de nota que o vocábulo como pode ser

classificado de diferentes formas a depender do

contexto.

QUANDO

• É invariável.

• Retoma antecedente que exprime valor temporal.

• Equivale a “em que”.

– Ele era do tempo quando se amarrava cachorro

pelo rabo.

– É chegada a hora quando (= em que) todos devem

se destacar.

Obs.: Lembre-se de que este vocábulo (quando)

pode ser uma conjunção temporal ou um advérbio

interrogativo, em outro contexto.

PREPOSIÇÃO

A preposição estabelece determinadas relações de

sentido, mas tudo dependerá do contexto, pois, em

tese, elas são vazias de sentido fora de contexto.

Note como o sentido da frase vai mudar com o uso

diverso de preposição:

– Falou a Lucas.

– Falou ante Lucas.

– Falou após Lucas.

– Falou com Lucas.

– Falou contra Lucas.

– Falou de Lucas.

– Falou em Lucas.

– Falou para Lucas.

– Falou perante Lucas.

– Falou por Lucas.

– Falou sem Lucas.

– Falou sobre Lucas.

Do ponto de vista morfológico, a preposição é uma

palavra invariável que tem o papel de conector (ou

conectivo), isto é, cumpre a função de ligar palavras

entre si, palavras a orações ou orações entre si.

– Até amanhã, vou ficar em Paris.*

– Sairemos com você hoje.

– Ai de mim!

– Quem de nós dois...

– Estudo muito Português para passar logo!

Do ponto de vista sintático, a preposição nunca

exerce função sintática, mas participa no sistema de

transitividade, introduzindo complementos (verbais ou

nominais), ou na construção de adjuntos (adnominais

ou adverbiais). Muitos verbos, substantivos, adjetivos

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e advérbios exigem complemento preposicionado, por

isso ela é um conectivo subordinativo:

– Não concordo com atitudes precipitadas.

– Tenho admiração por quem é solidário.

– Bebida alcoólica é imprópria para menores.

– Paralelamente às apresentações, o cantor se

destacou.

Pois bem... para entendermos todas as definições de

preposição, vamos analisar esta frase:

Desde o ano passado, decidi estudar por

videoaulas, pois simpatizei com o método.

Note que os vocábulos Desde, por e com

1) indicam uma ideia de tempo (desde) e meio (por),

respectivamente; com nada significa, no contexto;

2) não variam;

3) participam na construção dos adjuntos adverbiais

de tempo (Desde o ano passado) e de meio (por

videoaulas); no sistema de transitividade do verbo

simpatizar, exige objeto indireto iniciado pela

preposição com (com o método).

Identificação

Identificar uma preposição é fácil. Basta, primeiro,

decorar as preposições – que são poucas! – e,

segundo, perceber em que contextos elas aparecem.

O fato é que as preposições ligam palavras entre si,

palavras a orações ou orações entre si, podendo

estar entre elas ou deslocadas:

– Devemos visar a cargos públicos que pagam bem.

– Para saber a verdade sobre esta questão, é

preciso muito estudo.

MÚSICA PREPOSIÇÕES - PIRULITO QUE BATE

BATE

A – ANTE – APÓS – ATÊ –

COM – CONTRA - DE – DESDE – EM - ENTRE

PARA – PER – PERANTE-

POR – SEM – SOB – SOBRE - TRÁS

CONJUNÇÃO

Do ponto de vista semântico, a conjunção é uma

palavra que traz embutida um sentido (ou mais de

um). Do ponto de vista morfológico, a conjunção é

uma palavra que não muda de forma, portanto é

invariável. Do ponto de vista sintático, a

conjunção não exerce função sintática alguma,

mas participa de construções coordenadas e

subordinadas, ligando normalmente termos de

mesma função sintática, orações, períodos e

parágrafos, numa relação lógica.

Pois bem... para entendermos todas as definições de

conjunção, vamos analisar este texto:

A mulher e o homem se complementam, mas essa

relação é (não raro) cercada de desavenças. Por isso

ocorrem muitas separações, resultando em

dificuldades emocionais, financeiras e até físicas. Não

obstante, o quadro não é só pessimista; muitos casais

conseguem viver em harmonia e com amor durante

toda a sua vida.

Note que os termos e, mas, Por isso, Não obstante,

e

1) apresentam, respectivamente, valores

semânticos de adição, oposição, conclusão,

oposição e adição; observe a relação lógica e

semântica entre as partes do texto;

2) não variam de forma;

3) ligam termos de mesma função sintática

coordenados, orações coordenadas, períodos,

parágrafos e termos de mesma função sintática

coordenados.

IDENTIFICAÇÃO

Identifica-se uma conjunção por saber qual é a função

dela na língua. Seu objetivo é conectar partes do

texto: vocábulos, orações, períodos... Veja alguns

exemplos:

– Farei exames pré e pós-operatórios. (liga prefixos)

– Paradoxalmente, Vítor está contra e a favor do novo

acordo ortográfico. (liga preposição a locução

prepositiva)

– Uma luz bruxuleante mas teimosa continuava a

brilhar nos seus olhos. (liga vocábulos, termos de

mesma função sintática)

– Nós esperamos que você estude mais. (liga

orações)

– Enquanto as coisas não se resolverem por aqui,

jamais te deixarei só.

– Tudo concluído enfim; podemos, pois, comemorar

até o dia seguinte!

LOCUÇÃO CONJUNTIVA

A locução conjuntiva é formada por um grupo de

vocábulos (muitas vezes terminados em que)

desempenhando o mesmo papel das conjunções.

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Eis algumas locuções conjuntivas: não obstante,

no entanto, só que, por conseguinte, em vista disso,

por isso, sendo assim, assim como, com isso, pois

que, visto que, já que, ao passo que, para que, logo

que, assim que, a menos que, a fim de que, à medida

que...

Trabalha-se muito a substituição e a equivalência

entre conjunções e locuções conjuntivas nas provas,

todo ano.

CLASSIFICAÇÃO

Existem dois tipos de conjunção: coordenativas (em

princípio, ligam orações ou termos sintaticamente

independentes) e subordinativas (em princípio,

ligam orações sintaticamente dependentes).

Para você entender isso melhor, observe estas frases

com conjunções coordenativas:

– Em grandes livrarias, são vendidos livros, CDs e

DVDs.

– Um temporal está chegando, portanto fique atento!

Note que as duas conjunções (e e portanto) têm o

papel apenas de ligar, podendo ser retiradas das

frases, pois elas ligam partes independentes entre si.

Veja como ficaria possível a reescritura delas:

– Em grandes livrarias, são vendidos livros, CDs,

DVDs.

– Um temporal está chegando – fique atento!

Observe agora duas frases com conjunções

subordinativas:

– Não sei se tudo mudará depois das eleições.

– Nunca desista da vida, embora ela esteja difícil.

Note que as duas conjunções (se e embora) têm a

função de ligar as duas orações seja completando,

seja determinando. Logo, não podem ser retiradas

das frases, pois elas ligam partes independentes

entre si. Veja como ficaria “estranha” (ou,

tecnicamente falando, “agramatical”) a reescritura

delas:

– Não sei tudo mudará depois das eleições. (?!)

– Nunca desista da vida, ela esteja difícil. (?!)

• Coordenativas

Fiquem atentos às conjunções sublinhadas! Como

não são usuais, as bancas exploram-nas para

dificultar sua vida.

Aditivas: exprimem ideia de soma, acréscimo,

adição; o e exprime outros valores.

e

nem... (= e não)

nem... nem

tampouco

não só... mas (também)*

não só... mas (ainda)

não só... (bem) como

bem como

não só... como (também).

não só... como (ainda)

não só... senão (também)

não só... senão (ainda)

tanto... quanto

tanto... como

mais (em linguagem matemática ou coloquial)

* Os parênteses indicam que tais palavras podem ou

não aparecer. No lugar de não só, pode aparecer não

somente ou não apenas, nas conjunções correlativas

aditivas.

– Estudo e trabalho.

– Não estudo nem trabalho.

– Nem eu nem você estudamos.

– Não estudo, tampouco trabalho.

– Não só estudo mas também trabalho.

– Não apenas estudo bem como trabalho.

– Não somente estudo senão ainda trabalho.

– Tanto estudo quanto trabalho.

– Dois mais dois são quatro. Por isso, nós mais

vocês formamos um quarteto.

Cuidado!!!

1) Sobre o “e”: Além de apresentar a ideia de

adição, também pode ter outros valores semânticos,

como adversidade (mas, porém) ou

conclusão/consequência (portanto, por isso, então).

– Choveu intensamente, e a cidade ficou inundada.

(portanto, por isso – conclusão/consequência)

– Cumpra suas obrigações e será recompensado.

(portanto, por isso – conclusão/consequência)

– Nós acordamos cedo, e chegamos, infelizmente,

atrasados. (mas, porém – adversidade/oposição)

– Fazemos muitas dietas, e não conseguimos

emagrecer. (mas, porém – adversidade/oposição)

– Depois de ontem, vou chamar-lhe e dar-lhe uma

bronca (= para – finalidade)

Adversativas: indicam essencialmente uma ideia de

adversidade, oposição, contraste; também ressalva,

quebra de expectativa, compensação, restrição; elas

realçam o conteúdo da oração que introduzem.

mas não obstante

porém só que

contudo senão (= mas sim)

todavia agora

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entretanto antes

no entanto ainda assim

– Não para de comer, mas nunca fica satisfeito.

– Fuja daqui, porém tome cuidado!

– O filme agradou ao público, contudo não foi

louvado pelos críticos.

– Perdi todos os meus bens, todavia me alegrei com

a separação.

– Paixão não me faz bem, entretanto não vivo sem

ela.

Cuidado!!!

1) O mas pode apresentar matizes de sentido:

– Os fariseus oprimiam o povo, mas Jesus exercia

seu amor a eles. (contraste/contraposição)

– Amor, eu sei que eu te traí, mas saiba que eu te

amo. (compensação)

– Casou-se, mas não com a primeira namorada.

(restrição)

– Foi em direção ao beijo, mas desistiu por timidez.

(quebra de expectativa)

– Outra pessoa, mas não eu, deverá cobrir a

reportagem. (ressalva)

– Entre, mas sem fazer barulho. (realce/ressalva)

Alternativas: exprimem ideia de exclusão, alternativa

(opção/escolha), alternância (ação ou resultado de

alternar), inclusão, retificação etc.

ou seja...seja

ou...ou já... já

ora...ora umas vezes... outras vezes

quer...quer talvez... talvez

– Você quer suco ou deseja tomar refrigerante?

(alternativa/exclusão)

– Ou faço a festa ou pago a viagem. (sempre

exclusão)

– Ora assiste à TV, ora cuida dos filhos. (sempre

alternância)

– Quer estude, quer trabalhe, é bem-sucedido.

(alternância)

Cuidado!!!

1) A conjunção ou pode ter matizes de sentido:

– Ou sobe, ou desce. (exclusão)

– O Flamengo ou o Vasco continuam sendo bons

times. (inclusão/adição; = e)

– O Brasil tem 25 estados, ou 26. (retificação; = ou

melhor)

– A parte da frente do navio, ou proa, está avariada.

(precisão/sinonímia)

– Abram a porta ou todos serão repreendidos

severamente! (exclusão-condição/ exclusão-

consequência; = senão – muitos dicionários dizem

que “senão” é conjunção alternativa neste caso)

Conclusivas: exprimem ideia de conclusão ou

consequência.

logo pois

portanto por conseguinte

por isso então

assim em vista disso

– Preciso sair depressa, logo me ligue mais tarde.

– A adoção nunca deixará de ser um gesto nobre.

Portanto, abracemos a causa!

– Ele não passou no concurso dessa vez, por isso

terá de conciliar o estudo com o trabalho.

– Você não pode engordar, assim evite comer de

uma em uma hora.

– Você cumpriu sua palavra; terá, pois, sua

recompensa. (= portanto; vem separada por

vírgula(s), depois do verbo ou no fim da frase: Ele te

protege; sê-lhe grato, pois. (José Oiticica))

– Ele não fez boa redação, por conseguinte foi

desclassificado.

– Foi pega roubando, então teve de ser despedida.

– O mal é irremediável, em vista disso tente se

conformar.

Explicativas: exprimem ideia de explicação,

justificativa; normalmente vêm após verbos no

imperativo.

porque que

porquanto pois (antes do verbo)

– Os funcionários já chegaram, porque as luzes

estão acesas.

– Estude, que valerá a pena.

– Ela devia estar com frio, porquanto tremia.

– Come a sopa toda, pois está muito boa.

• Subordinativas

Fiquem atentos às conjunções sublinhadas, pois elas

não são usuais! Por isso mesmo o “homem da banca”

vai querer usá-las ardilosamente.

Integrantes: introduzem orações subordinadas

substantivas; conectam uma oração incompleta a

uma oração que, por sua vez, vai completá-la; um

antigo e válido bizu nos diz que se conseguirmos

substituir uma oração iniciada por uma das

integrantes (que ou se) por isto/isso, tais conectivos

serão conjunções subordinativas integrantes.

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– Não sei se devo estudar mais. (“Não sei” o quê?

Isto: “se devo estudar mais”.)

– Verifiquei se faltava água aqui. (“Verifiquei” o quê?

Isto: “se faltava água aqui”.)

– Eu o informei de que a prova será amanhã. (“Eu o

informei” de quê? Disto: “de que a prova será

amanhã”.)

– Percebe-se que ela é uma boa aluna. (O que “se

percebe”? Isto: “que ela é uma boa aluna”.)

Vejamos as conjunções subordinativas adverbiais.

São chamadas assim porque introduzem orações

subordinadas adverbiais.

Causais: exprimem a causa, a razão de um efeito.

porque dado que

que visto que

porquanto visto como

pois já que

uma vez que sendo que

pois que (uso mais literário) na medida em que

como (= visto que; só no início da oração)

– Nós brigamos não apenas porque temos

personalidades diferentes mas também porque não

nos amamos mais.

– Se não nos amamos mais, é porque nunca abrimos

concessões.

– Não é porque eu não te amo que eu vou me

separar de você.

– Sendo que a classe política perde credibilidade a

cada dia, aumenta a tendência do voto nulo nas

eleições deste ano.

Comparativas: exprimem comparação, analogia,

tanto qualitativamente como quantitativamente.

tal qual (tão)... como/quanto

tal e qual tanto... como

qual como

tal como assim como

como se

*(mais, menos, maior, menor, melhor, pior)... (do)

que

* As conjunções comparativas em si são as que não

estão entre parênteses; os termos entre

parênteses só participam da correlação. Outra coisa:

lembre-se de que do é facultativo antes

do que.

– Os homens, tal qual as mulheres, são sentimentais.

(comparativo de igualdade)

– Gosto de cinema tal e qual teatro. (comparativo de

igualdade)

– Corria qual um touro. (comparativo de igualdade)

– É excelente esportista, tal como o irmão.

(comparativo de igualdade)

– Viva o dia de hoje como se fosse o último.

(comparativo de igualdade)

– Casa é mais confortável do que apartamento.

(comparativo de superioridade)

– Apartamento é menos confortável que casa.

(comparativo de inferioridade)

– Este apartamento é maior que aquela casa.

(comparativo de superioridade)

– Esta casa é menor do que aquele apartamento.

(comparativo de superioridade)

Concessivas: exprimem contrariedade, ressalva,

oposição a uma ideia sem invalidá-la.

embora se bem que

malgrado posto que

conquanto nem que

ainda que/quando apesar de que

mesmo que em que (pese)¹

por (mais, menos, melhor, pior, maior, menor, muito)

que (indica grau)

– Embora viaje o mundo inteiro, nunca conhecerá

sua terra profundamente.

– Malgrado haja problemas em casa, não os leve

para o trabalho.

– Conquanto eu trabalhe, nunca paro de estudar.

– Ainda que/quando ela faça tudo por você, não se

cansa em rejeitá-la, não é?

– Conseguiu chegar ao cume do morro, mesmo que

se sentisse fraco.

– Nunca iremos esmorecer, em que pese a falta de

incentivo deles.

– O comportamento da turma é satisfatório, se bem

que alguns alunos continuem a perturbar as aulas.

– A taça foi para outros, posto que se achassem

capazes para ganhar o campeonato.

– Iremos ao jogo, nem que caia um temporal.

Condicionais: exprimem condição, hipótese.

se desde que (seguido de subjuntivo)

caso a menos que

contanto que a não ser que

exceto se sem que (= se não)

salvo se uma vez que (seguido de subjuntivo)

– Se tu parares de estudar, precisarás trabalhar.

– Caso eu fizesse suas vontades, certamente

mudaria seu jeito comigo.

– O mundo mudará contanto que as pessoas

mudem.

– Os produtos daqui não poderão ser exportados,

exceto se houver prévio acordo.

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– Salvo se meu livro não for publicado por uma

grande editora, publicá-lo-ei independentemente.

– Desde que você estude, obterá êxito.

– Ele chegará até nós, a menos que você o impeça!

– Estude, a não ser que pretenda trabalhar.

Conformativas: exprimem acordo, maneira,

conformidade.

conforme consoante (não usual)

segundo como (= conforme)

– Você enfim agiu conforme nós acordamos.

– Consoante falamos, dedique-se ao estudo.

– Segundo havíamos combinado, você inicia o curso

amanhã.

– Como se pode ver, é impossível tirar o cinturão

deste lutador.

Consecutivas: exprimem resultado, efeito,

consequência.

tão... que tanto assim... que

tanto... que de sorte que*

tamanho... que de modo que

tal... que de maneira que

de tal modo/maneira... que de forma que

a tal ponto... que

* As locuções de sorte que, de modo que, de maneira

que, de forma que são sinônimas.

– Meu filho é tão inteligente que passou em 1o lugar

no ITA.

– Estudei tanto o famigerado Português que acabei

tendo uma estafa.

– Tamanha foi a sua coragem que pulou no mar em

ressaca.

– Tal foi sua postura antes da prova que conseguiu

um bom resultado.

Finais: exprimem finalidade, objetivo, intuito,

propósito, fim.

para que

a fim de que

porque (= para que; não usual)

de modo/maneira/forma/sorte que (= para que; não

usual)

– Estou estudando para que eu melhore a vida.

– A fim de que as pessoas se amem de verdade, é

preciso incluir Deus na vida.

– Ore porque não caia em tentação.

– Viaja sempre à janela do ônibus de maneira que

pegue uma brisa.

Proporcionais: exprimem proporcionalidade,

simultaneidade, concomitância.

à proporção que

à medida que

ao passo que

quanto mais/menos/menor/maior/melhor/pior...*

(tanto) mais/menos/menor/maior/melhor/pior

* As locuções conjuntivas iniciadas por quanto

(quanto mais, quanto menos...) estão em correlação

com as expressões que as seguem (tanto mais, tanto

menos...).

– A temperatura sobe à proporção que o verão se

aproxima.

– O meio ambiente sofre à medida que a população

ignora os impactos do progresso.

– Ao passo que estudava o assunto, mais dúvidas

lhe apareciam.

– Quanto mais conheço os homens, mais estimo

meus cachorros.

– Quanto mais estudo Matemática, menos a

entendo. (inversamente proporcional)

Temporais: exprimem tempo.

quando assim que

enquanto agora que

mal (= logo que) todas as vezes que

cada vez que depois que

ao mesmo tempo que antes que

sempre que até que

logo que

primeiro que (= antes que; não usual)

apenas (= logo que; não usual)

desde que (verbo no indicativo)

– Quando respeitamos nossos pais, isso nos

identifica como pessoas de honra.

– No início do século passado, as mulheres ficavam

em casa, enquanto os homens ficavam na rua.

– Mal entrei em sala, começaram os aplausos!

– Ela me reconheceu apenas apertei sua mão.

– Depois que a sala de cinema ficou lotada, ninguém

quis sair de lá.

– Primeiro que falecesse, deixou um legado.

– Até que se cumpram suas palavras, continuarei

confiando em ti.

INTERJEIÇÃO

Do ponto de vista semântico, a interjeição pode

apresentar muitos valores. Basicamente a interjeição

exprime determinados estados emocionais,

sensações ou estados de espírito do falante. Como

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as conjunções, as interjeições podem ser

classificadas de acordo com a expressividade ou o

sentimento que traduzem. Do ponto de vista

morfológico, a interjeição é uma palavra que não

muda de forma, portanto é invariável. Do ponto de

vista sintático, a interjeição não exerce função

sintática alguma.

Pois bem... para entendermos todas as definições de

interjeição, vamos analisar este poema:

INTERJEIÇÃO

Ah! Lá vem ela bela

Oh! Ri meu coração de satisfação

Olá! Dizem meus lábios a ela

Olé! Diz a presença a solidão.

Avante! Avante! Coragem! Coragem!

Cala meu medo, fala meu coração

Viva! Que maravilha de paisagem

Psiu! É ela chamando minha atenção.

Chi! Tomou-me paixão

Pudera! Estava diante de meu desejo

Silêncio! Era demais a emoção

Bis! Acabara de receber um beijo.

Te amo, disse sua boca

Não resisti à vontade louca

Gritei alto: ooooooooooooooba!

(Karl Marx Valentim Santos)

1) Note que os vocábulos destacados são

interjeições, pois apresentam, respectivamente,

valores semânticos de admiração/alegria,

admiração/desejo, saudação/chamamento,

satisfação, encorajamento (todas as palavras do 5o

verso), alegria, chamamento, espanto/surpresa,

expectativa, ordem, pedido, alegria/excitação;

2) não variam de forma (oba variou de forma por

razões estilísticas, uma vez que se trata de um

poema);

3) não exercem função sintática alguma, exceto

“ooooooooooooooba!”, que, por servir de

complemento do verbo gritar, se torna um

substantivo.

Identificação

A interjeição é facilmente identificada porque é uma

palavra seguida de ponto de exclamação (!). E,

ainda que isso não ocorra, a entonação sempre

indicará um sentimento expresso por ela.

– Meu Deus! é um anjo aquela menina!*

– Ah, mulheres fúteis, quando ireis mudar vossa

postura?

– Ih... elas não vão sequer te cumprimentar.

* Obs.: Depois de interjeição seguida de exclamação

numa frase igualmente exclamativa, usa-se letra

minúscula após o ponto. Qualquer palavra proferida

em tom exclamativo, como substantivo, adjetivo,

pronome, verbo e advérbio, pode-se tornar uma

interjeição:

– Cuidado!, Atenção!, Silêncio!, Rua!, Céus!,

Misericórdia! etc.

– Boa!, Bravo!, Coitado!, Ótimo!, Grato! etc.

– Nossa!, Isso!, Qual! etc.

LOCUÇÃO INTERJETIVA

Assim como todas as locuções, a locução interjetiva

é uma expressão que vale por uma interjeição. Veja

algumas:

Meu Deus!, Meu Deus do céu!, Santo Deus!, Jesus

Cristo!, Nossa Senhora!, Valha-me Deus!, Pelo amor

de Deus!, Virgem Maria!, Nossa mãe!, Graças a

Deus!, Eita-ferro!, Ora bolas!, Bom dia!, Vapt-vupt!,

Vuco-vuco!, Macacos me mordam!, Pelas barbas do

profeta!, Raios te partam!, Cruz-credo!, Puxa-vida!,

Muito bem!, Alto lá!, Ai de mim!, Ó de casa!, Ô de

casa!, Muito obrigado!, Que bom!, Pobre de mim!,

Que droga!, Que horror!, Credo em

cruz!, Com todos os diabos!, Que diabos!, Quem

dera! etc.

ADVÉRBIO

É um modificador ou ampliador de sentido de

certos vocábulos ou estruturas e, nessa relação, pode

indicar algumas circunstâncias (ou valores

semânticos), como afirmação, acréscimo, negação,

modo, lugar, tempo, dúvida, intensidade, causa,

concessão, conformidade, finalidade, condição,

meio, instrumento, assunto, companhia, preço,

ordem etc.

O advérbio não se flexiona em gênero nem em

número, por isso é chamado de palavra invariável.

No entanto, o que mais vemos no dia a dia são as

pessoas falando e escrevendo:

– A menina está meia chateada.

– A filha sempre foi menas paciente que a mãe.

– Ela está toda preocupada.

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– Os policiais devem se manter alertas o tempo todo.

Baseando-nos na visão ortodoxa, que é a que mais

tem adeptos, o advérbio está sempre invariável, logo

as frases acima deveriam ser construídas assim:

– A menina está meio chateada.

– A filha sempre foi menos paciente que a mãe.

– Ela está todo preocupada.

– Os policiais devem se manter alerta o tempo todo.

As duas últimas soam estranho, não é? Deixa

quieto...

Do ponto de vista sintático, tradicionalmente

falando, o advérbio se refere a um verbo, a um

adjetivo (ou locução adjetiva), a outro advérbio (ou

locução adverbial) ou a uma oração inteira,

exercendo apenas uma função sintática na frase:

adjunto adverbial.

– Sempre acordou cedo. (modifica o verbo)

Tradicionalmente falando, os gramáticos dizem que

advérbios que modificam adjetivos ou outros

advérbios são sempre de intensidade. E é assim que

costuma cair em prova!

– Sou razoavelmente discreto.

– Continuas muito arisca, menina!

No entanto, estudos modernos dizem que isso não

procede:

– Tenho cabelos quimicamente tratados. (modo)

– Não raramente estudo Português. (negação)

– Ainda existem muitas doenças sexualmente

transmissíveis. (meio)

Para entendermos bem todas estas definições de

advérbio, vamos analisar por último esta frase:

Os amigos das horas certas sempre ajudam os

amigos das horas incertas.

Note que a palavra sempre

1) apresenta uma circunstância (valor semântico) de

tempo;

2) é invariável: não existe sempres ou sempra, por

exemplo;

3) funciona como adjunto adverbial do verbo ajudar.

Identificação e Particularidades

Identificamos que um advérbio é um advérbio

basicamente pela sua relação com outros vocábulos,

como verbos, adjetivos ou advérbios, normalmente.

Por exemplo, jamais diríamos que o vocábulo que é

um pronome ou uma conjunção na frase abaixo:

– Que tolo você é por ter acreditado nas palavras de

uma pessoa nitidamente volúvel.

Percebe que o vocábulo que está ligado ao adjetivo

tolo? Aí eu pergunto: Que palavra modifica um

adjetivo? Só conheço uma: ad-vér-bio. Logo, esse

que é um advérbio de intensidade, equivalendo a

“quão”.

Sobre Advérbios Terminados em -mente

É bom dizer que os advérbios terminados em -mente

são derivados de adjetivos (normalmente femininos),

cujos acentos gráficos “caem” nesse processo, pois

as sílabas tônicas mudam de posição com o

acréscimo do sufixo. Outra coisa: nem todos os

advérbios terminados em -mente são de modo.

– Primeiramente, pretendo falar de advérbio. (ordem,

sequência, segundo Celso Cunha)

– Faço provas bimestralmente. (tempo)

– Ele provavelmente não retornará. (dúvida)

– Tomei uma cerveja estupidamente gelada.

(intensidade)

– Certamente o Brasil será um país desenvolvido.

(afirmação)

O advérbio absolutamente pode ser de intensidade,

de afirmação ou de negação, segundo Napoleão M.

de Almeida. Estes dois últimos podem ser reforçados

pelos advérbios “sim” e “não”:

Note que, apesar de os advérbios “econômica” e

“política” aparentarem forma feminina (semelhante a

adjetivos), não há variação em gênero – o sufixo está

implícito. Lembre-se de que o sufixo -mente forma

advérbios derivados de adjetivos, normalmente

femininos. Ok?

CLASSIFICAÇÃO DOS ADVÉRBIOS

Afirmação

Advérbios: sim, decerto, certo, mesmo, deveras...

Locuções adverbiais: com efeito, sem dúvida

(alguma), com certeza, na realidade, de fato, por

certo...

Terminados em -mente: certamente, positivamente,

fatalmente, indubitavelmente, efetivamente,

incontestavelmente, indiscutivelmente,

verdadeiramente, realmente, seguramente...

Negação

Advérbios: não, tampouco (= também não; carrega

uma ideia de inclusão + negação), nem, sequer...

Locuções adverbiais: de modo algum, de maneira

alguma, de forma alguma, de modo nenhum, por

nada, de nada, em hipótese alguma...

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Terminados em -mente: absolutamente.

Modo

Advérbios: assim, bem, mal, tal, como, depressa,

devagar, adrede (de propósito, intencionalmente),

debalde (inutilmente, em vão), outrossim (do mesmo

modo, igualmente; dá ideia de acréscimo ou inclusão,

equivalendo a “também”), melhor, pior, alerta, máxime

(especialmente, principalmente)...

Locuções adverbiais: com acinte, de propósito, à toa

(também pode ser locução adjetiva), à vontade, ao

contrário, com amor, de cor, em vão, gota a gota, por

acaso, alto e bom som, grosso modo, a torto e a

direito, aos trancos e barrancos, a olhos vistos, a

esmo, à francesa, pouco a pouco, a pé, a cavalo...

(há uma infinidade delas)

Terminados em -mente: talqualmente,

deliberadamente, bondosamente, generosamente,

cuidadosamente, paulatinamente, gradualmente,

igualmente, especialmente e muitos outros

terminados em -mente...

Tempo

Advérbios: afinal, agora, amanhã, amiúde

(frequentemente), antes, ontem, cedo, depois, enfim,

entrementes (enquanto isso), hoje, jamais, nunca,

sempre, outrora (em tempos passados), tarde, já,

mais, doravante (de agora em diante), logo, embora,

quando, anteontem, breve, então...

Locuções adverbiais: ao vivo, à noite, à tarde, de dia,

de manhã, pela madrugada, em breve, de tempos em

tempos, de vez em quando, um dia, certa vez, esta

semana, no entretanto...

Terminados em -mente: atualmente, constantemente,

imediatamente, provisoriamente, sucessivamente,

eventualmente, concomitantemente,

esporadicamente, oportunamente, terminantemente

(= de vez), normalmente/geralmente (frequência),

temporariamente, provisoriamente, transitoriamente,

semestralmente, bimestralmente, semanalmente,

finalmente...

Lugar

Advérbios: aqui, cá, ali, aí, lá, acolá, abaixo, acima,

adentro, adiante, avante, afora, além, aquém, algures

(em algum lugar), alhures (em outro lugar), nenhures

(em nenhum lugar), atrás, fora, dentro, embaixo,

longe, perto, detrás, defronte...

Locuções Adverbiais: em domicílio (com verbos ou

nomes estáticos), a domicílio (com verbos ou nomes

dinâmicos), de longe, de perto, por detrás, por perto,

à direita, à esquerda, ao lado, de dentro, à distância,

entre a cruz e a espada...

Terminados em -mente: externamente,

internamente, interiormente, proximamente,

lateralmente...

Dúvida

Advérbios: acaso, porventura, talvez, quiçá...

Locuções adverbiais: por ventura, por acaso (Celso

Cunha coloca ‘por acaso’ entre as de modo)...

Terminados em -mente: possivelmente,

provavelmente, supostamente...

Intensidade

Advérbios: assaz, bastante, demais, mais, meio,

todo, menos, nada, muito, tão, tanto, quanto, quão,

quase, algo, pouco, sobremodo, sobremaneira, que,

como...

Locuções adverbiais: de todo, de muito, de pouco,

em excesso, por completo...

Terminados em -mente: demasiadamente,

completamente, totalmente, extremamente,

altamente, obviamente, absolutamente (a maioria dos

advérbios modificadores de outros advérbios e

adjetivos são de intensidade).

Causa

– De tanto amor aos homens, Jesus deu sua vida.

– Ele estuda por necessidade.

– O homem suava com aquele calor carioca.

– Graças ao sotaque nordestino, pude reconhecê-

lo.

Concessão– Ele sempre chega, apesar do trânsito.

– A despeito dos problemas, tivemos êxito.

– Não obstante seu hercúleo esforço, o fim foi

trágico.

– Mesmo moribundo, teve seu último desejo

realizado.

Conformidade

– Segundo a moda atual, devemos nos vestir

livremente.

– Faça tudo conforme os regulamentos.

– Consoante a dica do professor, devemos decorar

apenas a matéria da prova.

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– Em conformidade com o dito, nada mais tenho a

acrescentar.

Finalidade

– Ele viajou a negócios.

– Só estudo por uma boa nota.

– Para a alegria da nação rubro-negra, o camisa

dez decidiu ficar.

– Esta menina só estuda a fim do primeiro lugar.

Condição

– Na dúvida, não ultrapasse.

– Sem educação, não há progresso.

– Só entrará com autorização. (Bechara)

Meio

– Já viajei muito de trem quando eu trabalhava em

Nova Iguaçu.

– Por meio da pesquisa, novos resultados foram

alcançados.

– Prefiro ir de ônibus a pegar avião.

– Com o sangue de Jesus, os cristãos têm acesso

ao reino dos céus.

Instrumento

– Cortei o pão com a faca.

– Escrevi quinhentas páginas a caneta.

– Machucou-se com o martelo.

– Fomos expulsos a pedrada.

Assunto

– Ele só fala sobre política.

– A respeito dos problemas educacionais do país,

nada tendo a dizer.

– Todos os brasileiros se arvoram na posição máxima

de falar de futebol.

– Nada disse acerca de seus planos.

Companhia

– Contigo eu vou a qualquer lugar, mas com quem

você vai preferir jantar hoje?

– Passeei à noite com minha namorada pelo

parque.

– O Presidente terá de viajar sem seus ministros.

– Com ou sem você, preciso prosseguir em minha

jornada.

Preço

– Só vendo minha honra por novecentos octilhões

de dólares.

– Meu carro não custou caro.

– Paguei barato por aquele relógio.

– Aqui você compra três por um real.

Quantidade

– Meu time nunca perdeu por três a zero.

– Foi reduzida a quatro por cento a taxa sobre o

valor dos prédios.

– O salário deve aumentar entre dois e cinco reais.

– Foram desafiados triplamente pelos americanos,

mas não cederam.

Referência

– Comigo as broncas são sempre intensas.

– Com sua esposa, aconteceu tudo diferente?

– Nunca fui bom aluno em Matemática.

– Quanto a meu projeto, vai indo muito bem.

Ordem

– Meu aluno se classificou em segundo lugar.

– Primeiro, queremos dizer a todos que vamos viajar.

– Em terceiro lugar, o esporte é igualmente

importante para a socialização.

– Por último, só tenho a desejar o melhor a todos

vocês.

Medida

– O homem mede dois metros.

– Nossa empresa cava poços até vinte metros.

– O atleta percorreu dez quilômetros.

– Aqui você come por quilo.

Peso

– O homem pesa cem quilos.

– A criança pesa cerca de vinte quilos.

– Sobrecarregamos em trinta quilos o elevador.

– Um avião comercial, que deve pesar em torno de

uma tonelada, voa com facilidade.

Matéria

– Uma espécie de vinho foi feito com maçã.

– Fabricamos com plástico esses copos.

– Esta mesa é feita de mármore.

– Casas litorâneas vêm sendo construídas, por

incrível que pareça, de bambus.

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Proporção

– A novela está para o Brasil assim como o cinema

está para os Estados Unidos.

Reciprocidade

– Entre mim e ti sempre houve amor.

Substituição

– Tive de assinar o recibo pelo chefe, porque ele não

estava presente.

– João compareceu à solenidade em lugar de Maria.

– Abandonou suas convicções por privilégios.

– Não compre gato por lebre.

Favor

– Por obséquio, saia daqui!

– Agora o advogado vai falar pelo réu.

– Sempre trabalhamos em favor do povo.

– Acordo cedo todos os dias em prol do meu ideal.

Exclusão

– Todos os alunos saíram para o intervalo, exceto

Mário.

– Dedica-se exclusivamente à música.

– Afora essa questão, concordamos em tudo.

– Só responderemos a uma pergunta.

Inclusão

– Tu, que és pai, és amigo também.

– Até tu Brutus? Por que me trais?

– Preencha todos os seus dados, inclusive telefone.

– Ela não gosta de estudar, de mais a mais não é

afeita ao trabalho.

Consequência/Conclusão

– O consumo aumentou e,

consequentemente/conseguintemente, a produção

e as vendas subiram.

ARTIGO

É a palavra variável em gênero e número que

precede um substantivo, determinando-o de modo

preciso (artigo definido – o, a, os, as) ou vago (artigo

indefinido – um, uma, uns, umas). Os definidos se

antepõem ao substantivo para indicar, normalmente,

que se trata de um ser já conhecido pelo falante e

pelo ouvinte, individualizando-o (a escola). Os

indefinidos se antepõem ao substantivo para indicar,

normalmente, que se trata de um ser desconhecido,

indeterminando-o ou generalizando-o (uma escola).

Vale dizer também que os artigos se combinam ou

se contraem com certas preposições: a, de, em e

por, resultando em: ao/aos, à/às*, do/dos, da/das,

dum/duns, duma/dumas, no/nos, na/nas, num/nuns,

numa/numas, pelo/pelos, pela/pelas. A contração de

preposição com artigo indefinido não é uma

incorreção, como se diz. Pode-se dizer corretamente

“Morou em um lugar perigoso” ou “Morou num lugar

perigoso”.

* A fusão da preposição a com o artigo a(s),

resultando em à(s), se chama crase. É um termo que

funciona sempre como adjunto adnominal.

Para entendermos bem todas as definições de artigo,

vamos analisar por último esta frase:

Os leitores desta Gramática sabem que ela não é

uma gramática... é A Gramática.

Note que

1) o primeiro vocábulo individualiza o substantivo

leitores, o segundo apresenta tom depreciativo sobre

o substantivo gramática, o terceiro determina, com

tom apreciativo e qualificador o substantivo

Gramática;

2) variaram de forma, em gênero e número: “Os

leitores... uma gramática... A Gramática”;

3) são adjuntos adnominais.

IDENTIFICAÇÃO

Identificar um artigo é tarefa aparentemente boba, o

problema é que ele pode ser confundido com 1)

pronome oblíquo átono, 2) pronome demonstrativo, 3)

preposição e 4) numeral. Uma coisa é certa: o artigo

vem antes do substantivo. Ponto pacífico!

Normalmente o artigo vem antes do substantivo e

normalmente torna qualquer classe gramatical um

substantivo.

– O brasileiro é, antes de tudo, um forte! (O adjetivo

foi substantivado.)

– Estou entre o sim e o não. (Os advérbios foram

substantivados.)

– O professor perguntou ao aluno: “Na frase ‘A língua

é coisa muito complexa’, o a da frase é um artigo?”

(O artigo foi substantivado.)

– O Aí eu vou pra galeeeeeera! é um bordão

inesquecível. (A frase foi substantivada.)

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EMPREGOS MAIS COBRADOS EM PROVA

O artigo é dispensado quando atribui um sentido

genérico ao substantivo, mesmo quando este é

especificado:

– Certos membros religiosos não vão a festas.

(qualquer tipo de festa; o a é só uma preposição)

– A pesquisa não se refere a mulher casada, a

homem casado, mas tão somente a solteiros.

(qualquer mulher casada, qualquer homem casado; o

a é só uma preposição)

O artigo é usado antes de horas, em expressões

adverbiais de tempo:

– Os pescadores não devem pescar ao meio-dia, por

causa do sol; a melhor pesca começa a partir das

seis horas da manhã.

Obs.: Se a expressão de horas não tem valor

adverbial, o artigo é dispensado: “Já é meio dia e

meia”.

O artigo só é usado antes da palavra “casa” quando

ela vem especificada por um adjetivo, locução

adjetiva ou oração adjetiva; quando significa

estabelecimento comercial, também há artigo.

– Enfim conseguimos visitar a linda casa do bairro da

qual todos falaram.

– Eles finalmente arrumaram o restaurante. A casa

ficou linda e será um sucesso.

Obs.: Se a palavra casa não vier especificada ou

tiver sentido vago, genérico, o artigo é dispensado:

“Chegamos a casa eu e ela por volta das sete horas

da noite.” (o a é só uma preposição exigida pelo

verbo chegar); “Costumo morar em casa alugada”;

“Sempre me chamam para ir a casas noturnas, mas

sou um pai de família, ora!” (o a é só uma preposição

exigida pelo verbo ir). Só de curiosidade: a presença

do artigo na expressão

“dona de casa” torna o sentido e a classificação

morfológica diferente: a dona de casa

(profissão/locução substantiva), a dona da casa

(proprietária/subst.)

O artigo só vem antes da palavra “terra” se ela não

estiver em oposição a bordo, se vier especificada ou

se referir ao planeta:

– Da terra vieste, à (a + a) terra voltarás. (A palavra

terra não está em oposição a bordo.)

– Depois que os navegantes retornaram a terra, cada

um foi para a terra natal matar a saudade de todos os

parentes. (O primeiro a é só uma preposição exigida

pelo verbo retornar; o segundo a é um artigo, pois a

palavra terra vem especificada pelo adjetivo natal.)

– Os astronautas chegaram à (a+a) Terra hoje de

manhã.

Diante de nome de pessoas, só se usa artigo para

indicar afetividade, familiaridade, intimidade:

– Mandei uma carta a Fernando Henrique, na época

em que ele era presidente.

– Os Portinaris tornam minha casa ainda mais chique.

– O João é uma ótima pessoa.

O artigo é usado antes de alguns topônimos

(nomes de lugares: países, regiões, continentes,

montanhas, vulcões, desertos, constelações, rios,

lagos, oceanos, mares e grupos de ilhas), mas não é

usado antes de outros. Como existem milhões de

topônimos, não é possível colocá-los todos aqui. Por

isso, vai aqui uma dica para identificar quando se usa

ou não o artigo antes de algum topônimo: crie uma

frase como esta: Gosto muito de ______. Faça um

teste. Coloque os topônimos na lacuna. I) Se puder

ser usado artigo antes do topônimo, maravilha! II)

Não se esqueça de um detalhe: se o topônimo vier

especificado, o artigo antes dele é obrigatório. III)

Vale dizer que o artigo é facultativo antes destes

topônimos: África, Ásia, Europa, Espanha, França,

Holanda, Inglaterra, Escócia, Recife, Alagoas.

I: Gosto muito do Cairo, do Rio de Janeiro, da Bahia,

do Porto, do Brasil, de Portugal, de Paris, de São

Paulo, de Copacabana, enfim... sou muito viajado.

II: Minha esposa só retornou ao Portugal dos avós

dela depois de 20 anos.

III: (O) Recife é um lugar extremamente

aconchegante e caloroso.

Obs.: Não se usa artigo antes de nomes de planetas

e estrelas: Urano, Plutão, Sírius, Canópus, Mercúrio

etc. Exceções: a Terra e o Sol.

EMPREGO DOS ARTIGOS INDEFINIDOS

Só para relembrar, os artigos indefinidos são um,

uns, uma, umas. Servem para indicar

desconhecimento ou generalização, basicamente:

– Uma paciente sua passou aqui hoje de manhã,

doutora.

Revelam quantidade aproximada, ênfase,

depreciação:

– Engordei uns dez quilos.

– Estou com uma fome!

– Ele é o homem, eu sou só uma mulher.

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NUMERAL

O numeral indica, essencialmente, quantidade

absoluta (cardinal), quantidade fracionária

(fracionário), quantidade multiplicativa

(multiplicativo) e ordem, sequência, posição

(ordinal), de coisas ou pessoas. É uma classe

normalmente variável em gênero e número.

Para entendermos bem todas as definições de

numeral, vamos analisar por último esta frase:

Uma cerveja é pouco, duas é bom, três é... bom

demais!

Note que os vocábulos Uma, duas e três

- indicam quantidade absoluta, logo são cardinais;

- variaram (os dois primeiros) de forma: “Uma

cerveja... duas é bom...”; o primeiro numeral é

adjetivo, pois acompanha um substantivo e os demais

são numerais substantivos, pois substituem um

substantivo (cerveja);

- funcionam como adjunto adnominal (o primeiro) e

como sujeitos (o segundo e o terceiro).

CLASSIFICAÇÃO

Nossos numerais são de origem árabe, por isso são

algarismos arábicos. Há também os algarismos

romanos. Veja alguns correspondentes:

Arábicos: 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12, 13, 14,

15, 16, 17, 18, 19, 20, 30, 40, 50, 60, 70, 80, 90, 100,

200, 300, 400, 500, 600, 700, 800, 900, 1000.

Romanos: I, II, III, IV, V, VI, VII, VIII, IX, X, XI, XII,

XIII, XIV, XV, XVI, XVII, XVIII, XIX, XX, XXX, XL, L,

LX, LXX, LXXX, XC, C, CC, CCC, CD, D, DC, DCC,

DCCC, CM, M.

Cardinal: É o numeral que indica a quantidade de

seres.

Ordinal: É o numeral que indica a ordem de

sucessão, a posição ocupada por um ser numa

determinada série.

Multiplicativo: É o numeral que indica a

multiplicação de seres.

Fracionário: É o numeral que indica divisão, fração.

Existem também os numerais coletivos, os quais

indicam o número exato de seres ou objetos de um

conjunto, flexionando em número, quando necessário:

dúzia, cento, milhar, par, milheiro, dezena, centena,

novena, grosa, lustro, década... Normalmente vêm

especificados por uma locução adjetiva iniciada pela

preposição de: “Comeram uma dúzia de bananas”.

Importante: O numeral fracionário meio (= metade)

concorda em gênero com o substantivo a que se

refere e pode ser numeral adjetivo ou numeral

substantivo: “Comprou meio quilo de feijão.”; “Cortou

meia laranja-pera para comer.”; “Finalizou a luta em

um minuto e meio (minuto).”; “Terminou a disputa

depois de duas horas e meia (hora).”; “Enfim, já é

meio-dia e meia (hora).”.

Também pode ser um substantivo quando

acompanhado de determinante(s): “Estamos no meio

do verão.”.

Pode ser um advérbio de intensidade quando

modifica um adjetivo ou outro advérbio: “Ela está

meio chateada, porque já está meio tarde.”. “Meia

chateada” não existe porque advérbio não varia.

O verbo pode concordar com milhão (no singular) ou

com seu especificador (no plural): “Um milhão de

reais foi (foram) gasto (gastos) na construção da

casa.”.

Os vocábulos “último, penúltimo, antepenúltimo,

derradeiro, posterior, anterior” etc. não são

considerados numerais, e sim meros adjetivos.

CONCORDÂNCIA NOMINAL E

CONCORDÂNCIA VERBAL

A concordância diz respeito à conformidade de

palavras que mantêm relações entre si.

CONCORDÂNCIA NOMINAL

A concordância nominal trata da adequada variação

em gênero e número dos determinantes (artigos,

adjetivos, numerais e pronomes) com o substantivo,

pois tais classes dependem dele e relacionam-se com

ele!

Concordância Nominal com Adjetivos

De acordo com a regra geral, os determinantes artigo,

pronome, numeral, adjetivo (e o particípio) concordam

em gênero e número com o substantivo (ou outra

palavra de valor substantivo). A concordância atrativa

é frequente, por isso olho vivo!

As minhas três belas casas vão ser vendidas

porque fui à falência.

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a) Quando um só adjetivo se refere a um substantivo,

concorda com ele normalmente.

– O aluno sempre foi muito atento, mas a aluna

nunca foi tão atenta quanto ele.

b) Quando o adjetivo é composto, só o último termo

varia com o substantivo. Esta é a regra geral. Para

mais detalhes, consulte o capítulo de Adjetivo.

– As intervenções médico-cirúrgicas foram um

sucesso!

c) Quando o adjetivo se referir a mais de um

substantivo, concordará com todos os substantivos ou

com o mais próximo.

– Os alunos e as alunas atentos entenderam tudo.

– Os alunos e as alunas atentas entenderam tudo.

d) Se o adjetivo vier antes dos substantivos, a

concordância será feita obrigatoriamente com o mais

próximo.

– Comprei as velhas gramáticas e manuais de que

precisava para uma pesquisa.

e) É obrigatória a concordância com o substantivo

mais próximo quando o sentido exige ou quando os

substantivos são sinônimos, antônimos ou em

gradação.

– Eu comprei frango e carne bovina. (o sentido

exige)

– Você tem ideias e pensamentos fixos. (sinônimos)

– Neste lugar, é sempre calor e frio absurdo.

(antônimos)

– O sorriso, o riso, a gargalhada solta era sua maior

característica. (gradação)

Não variam quando advérbios: caro, barato,

bastante, meio, junto. Entretanto, quando

adjetivos, variam normalmente.

– A gasolina não custa caro, nem barato. (advérbios)

– As carnes estão cada vez mais caras, mas as

bebidas continuam baratas. (adjetivos)

– Está meio nervosa, porque trabalhamos bastante.

(advérbios)

– Depois de comer meia fruta daquela barraca,

comprou frutas bastantes para uma ceia farta.

(adjetivos)

– Elas procuram resolver junto seus problemas.

(advérbio)

– Elas procuram resolver juntas seus problemas.

(adjetivo)

Todo (advérbio) pode sofrer concordância

atrativa, mas a concordância gramatical é própria

da norma culta.

– Encontrei os portões todo(s) abertos.

– Ela ficou todo(a) religiosa depois do culto.

Não variam nunca os substantivos que se tornam

adjetivos pelo contexto: padrão, fantasma,

relâmpago, pirata, monstro, surpresa etc. Certos

vocábulos e expressões tomadas como adjetivos

também não variam: menos, alerta*, salvo, exceto,

pseudo, a olhos vistos (e qualquer outra locução

adverbial)...

– Fizeram duas festas monstro anteontem na zona

sul da cidade.

– Existem muitas firmas fantasma por aqui.

– Nossos times conquistaram vitórias relâmpago no

fim do campeonato.

– Sempre realizamos festas surpresa na empresa.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-SE Prova:

Soldado da Polícia Militar

Apenas uma das opções abaixo está correta quanto à

concordância nominal. Aponte-a.

a) O Brasil apresenta bastante problemas sociais.

b) A situação ficou meia complicada depois das

mudanças.

c) É necessário segurança para se viver bem.

d) Esses cidadãos estão quite com suas obrigações.

e) Os soldados permaneceram alertas durante a

manifestação.

2) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Prefeitura de Angra dos Reis – RJ Prova: Agente

Administrativo

“O comportamento dos insetinhos é aparentemente

normal, correndo confusas e desordenadas”.

Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma

a respeito dos itens em destaque no excerto

apresentado

a) Das palavras em destaque, “normal” e “confusas”

concordam, respectivamente, com “comportamento” e

“insetinhos”.

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b) Das palavras em destaque, somente

“desordenadas” está concordando em número com

“insetinhos” .

c) Todas as palavras em destaque variam em gênero

e número e concordam com os nomes a elas

relacionados.

d) “Confusas” e “desordenadas” estão no plural por

concordar com “insetinhos”, que também está no

plural.

e) Apesar de as palavras “confusas” e

“desordenadas” poderem estabelecer concordância

com outros nomes, nesse contexto, as palavras

remetem à forma de correr dos insetinhos.

3) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Em “A atenção primária à saúde está estreitamente

vinculada à ‘promoção da saúde’ e à prevenção de

enfermidades, não abandonando as dimensões

setorial e técnica e incluindo outras dimensões.”,

a) há um problema de concordância verbal.

b) “enfermidades” deveria estar no singular para

concordar com “prevenção”.

c) os termos “setorial” e “técnica” foram empregados

adequadamente no singular.

d) os termos “setorial” e ” técnica” deveriam estar no

plural para concordar com “dimensões”.

e) os verbos “abandonar” e “incluir” estão conjugados

adequadamente para concordar com os seus sujeitos.

4) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Engenheiro de Segurança do

Trabalho

Em “Em janeiro de 2007, Marta foi surpreendida por

dores na coluna que o levaram ao internamento por

seis vezes. Na época, a empresária chegava a

trabalhar 16 horas por dia.”, há uma inadequação

gramatical

a) em “Em janeiro de 2007, ...”, pois não deveria

haver vírgula após “2007”.

b) na palavra “surpreendida”, que deveria ser grafada

da seguinte forma: “surpriendida”.

c) quanto à concordância do verbo “levaram”, em “...

levaram ao internamento...”, que deveria estar no

singular para concordar com o sujeito “Marta”.

d) do pronome “o”, que deveria ser substituído pelo

pronome “a”, em “Marta foi surpreendida por dores na

coluna que o levaram ao internamento...”.

e) referente à palavra “empresária”, pois não deveria

levar acento.

5) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Enfermeiro

Em “Haverá no mundo um milhão de homens, talvez

mulheres, apaixonados por ela.", é correto afirmar

que

a) o verbo “Haverá" deveria ser “Haverão" para

concordar com “... um milhão de homens, talvez

mulheres, apaixonados por ela".

b) o verbo “Haverá" está conjugado no

futuro do pretérito do indicativo.

c) o uso do verbo “Haverá" no singular ocorre porque

o verbo “haver" é impessoal e, portanto, não

apresenta concordância com o sujeito da oração.

d) o verbo “Haverá" está acentuado por ser uma

proparoxítona.

e) o verbo “Haverá" tem mais de três

silabas, é, portanto, uma palavra polissílaba.

6) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Enfermeiro

Em “Estima-se que um a cada cinco medicamentos

vendidos no Brasil seja falsificado",

a) “seja falsificado" deveria estar no plural para

concordar com “cinco medicamentos".

b) “seja falsificado" está no singular para concordar

com “Brasil".

c) “seja falsificado" está no singular para concordar

com “um".

d) o verbo “Estima-se" deveria estar no plural, pois o

sujeito é indeterminado.

e) “vendidos" deveria estar no singular para concordar

com “medicamento", termo que está elíptico após o

termo “um".

7) Ano: 2016 Banca: FUNCAB Órgão: PC-PA Prova:

Escrivão de Polícia Civil

Ao substituir-se “um fato” por “fatos”, em: “existe um

fato na Psicologia-Psiquiatria forense que é 100% de

certeza”, preserva-se a norma de concordância verbal

com a seguinte construção modalizadora:

a) deve existir fatos.

b) deve haver fatos.

c) devem existirem fatos.

d) deve haverem fatos.

e) devem haver fatos.

8) Ano: 2013 Banca: Aeronáutica Órgão: FAB Prova:

Taifeiro da Aeronáutica – Cozinheiro

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Qual alternativa está incorreta, segundo a norma

culta, quanto à concordância nominal?

a) Vestido e blusa exótica eram comuns na década

de 80.

b) Blusa e vestido exótico eram comuns na década de

80.

c) Vestido e blusa exóticos eram comuns na década

de 80.

d) Blusa e vestido exóticas eram comuns na década

de 80.

9) Ano: 2011 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR

Prova: Sargento da Aeronáutica – Administração

Todas as concordâncias nominais estão corretas,

exceto:

a) Segundo as estatísticas, elas são bastante

inteligentes.

b) Para emagrecer, devemos sempre ingerir menos

gordura.

c) É preciso várias medidas de urgência para acabar

com a fome.

d) Envio-lhe anexas a esta receita as fotos que vão

enfeitá-la.

10) Ano: 2011 Banca: Aeronáutica Órgão: EEAR

Prova: Sargento da Aeronáutica - Administração

Leia:

Quando expressa o amor, mesmo as mais duras

palavras de uma língua apazigua os ânimos.

A análise gramatical do período acima revela que

houve desvio quanto às normas de

a) concordância nominal.

b) concordância verbal.

c) regência nominal.

d) regência verbal.

GABARITO:

1 – C 3 – C 5 – C 7 – B 9 – C

2 – E 4 – D 6 – C 8 – D 10 – B

CONCORDÂNCIA VERBAL

Ocorre quando o verbo se flexiona para concordar

com o seu sujeito.

Exemplos:

Ele gostava daquele seu jeito carinhoso de ser./ Eles

gostavam daquele seu jeito carinhoso de ser.

Casos de concordância verbal:

1) Sujeito simples

Regra geral:

O verbo concorda com o núcleo do sujeito em número

e pessoa.

Ex.: Nós vamos ao cinema.

O verbo (vamos) está na primeira pessoa do plural

para concordar com o sujeito (nós).

Casos especiais:

a) O sujeito é um coletivo - o verbo fica no singular.

Ex.: A multidão gritou pelo rádio.

Atenção:

Se o coletivo vier especificado, o verbo pode ficar no

singular ou ir para o plural.

Ex.: A multidão de fãs gritou./ A multidão de fãs

gritaram.

b) Coletivos partitivos (metade, a maior parte, maioria,

etc.) – o verbo fica no singular ou vai para o plural.

Ex.: A maioria dos alunos foi à excursão./ A maioria

dos alunos foram à excursão.

c) O sujeito é um pronome de tratamento - o verbo

fica sempre na 3ª pessoa (do singular ou do plural).

Ex.: Vossa Alteza pediu silêncio./ Vossas Altezas

pediram silêncio.

d) O sujeito é o pronome relativo "que" – o verbo

concorda com o antecedente do pronome.

Ex.: Fui eu que derramei o café./ Fomos nós que

derramamos o café.

e) O sujeito é o pronome relativo "quem" - o verbo

pode ficar na 3ª pessoa do singular ou concordar com

o antecedente do pronome.

Ex.: Fui eu quem derramou o café./ Fui eu quem

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derramei o café.

f) O sujeito é formado pelas expressões: alguns de

nós, poucos de vós, quais de..., quantos de..., etc. - o

verbo poderá concordar com o pronome interrogativo

ou indefinido ou com o pronome pessoal (nós ou vós).

Ex.: Quais de vós me punirão?/ Quais de vós me

punireis?

Dicas:

Com os pronomes interrogativos ou indefinidos no

singular, o verbo concorda com eles em pessoa e

número.

Ex.: Qual de vós me punirá.

g) O sujeito é formado de nomes que só aparecem no

plural - se o sujeito não vier precedido de artigo, o

verbo ficará no singular. Caso venha antecipado de

artigo, o verbo concordará com o artigo.

Ex.: Estados Unidos é uma nação poderosa./ Os

Estados Unidos são a maior potência mundial.

h) O sujeito é formado pelas expressões: mais de um,

menos de dois, cerca de..., etc. – o verbo concorda

com o numeral.

Ex.: Mais de um aluno não compareceu à aula./ Mais

de cinco alunos não compareceram à aula.

i) O sujeito é constituído pelas expressões: a maioria,

a maior parte, grande parte, etc. - o verbo poderá ser

usado no singular (concordância lógica) ou no plural

(concordância atrativa).

Ex.: A maioria dos candidatos desistiu./ A maioria dos

candidatos desistiram.

j) O sujeito tiver por núcleo a palavra gente (sentido

coletivo) - o verbo poderá ser usado no singular ou

plural, se este vier afastado do substantivo.

Ex.: A gente da cidade, temendo a violência da rua,

permanece em casa./ A gente da cidade, temendo a

violência da rua, permanecem em casa.

2) Sujeito composto

Regra geral

O verbo vai para o plural.

Ex.: João e Maria foram passear no bosque.

Casos especiais:

a) Os núcleos do sujeito são constituídos de pessoas

gramaticais diferentes - o verbo ficará no plural

seguindo-se a ordem de prioridade: 1ª, 2ª e 3ª

pessoa.

Ex.: Eu (1ª pessoa) e ele (3ª pessoa) nos tornaremos

(1ª pessoa plural) amigos.

O verbo ficou na 1ª pessoa porque esta tem

prioridade sob a 3ª.

Ex: Tu (2ª pessoa) e ele (3ª pessoa) vos tornareis (2ª

pessoa do plural) amigos.

O verbo ficou na 2ª pessoa porque esta tem

prioridade sob a 3ª.

Atenção:

No caso acima, também é comum a concordância do

verbo com a terceira pessoa.

Ex.: Tu e ele se tornarão amigos. (3ª pessoa do

plural)

Se o sujeito estiver posposto, permite-se também a

concordância por atração com o núcleo mais próximo

do verbo.

Ex.: Irei eu e minhas amigas.

b) Os núcleos do sujeito estão coordenados

assindeticamente ou ligados por “e” - o verbo

concordará com os dois núcleos.

Ex.: A jovem e a sua amiga seguiram a pé.

Atenção:

Se o sujeito estiver posposto, permite-se a

concordância por atração com o núcleo mais próximo

do verbo.

Ex.: Seguiria a pé a jovem e a sua amiga.

c) Os núcleos do sujeito são sinônimos (ou quase) e

estão no singular - o verbo poderá ficar no plural

(concordância lógica) ou no singular (concordância

atrativa).

Ex.: A angústia e ansiedade não o ajudavam a se

concentrar./ A angústia e ansiedade não o ajudava a

se concentrar.

d) Quando há gradação entre os núcleos - o verbo

pode concordar com todos os núcleos (lógica) ou

apenas com o núcleo mais próximo.

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Ex.: Uma palavra, um gesto, um olhar bastavam./

Uma palavra, um gesto, um olhar bastava.

e) Quando os sujeitos forem resumidos por nada,

tudo, ninguém... - o verbo concordará com o aposto

resumidor.

Ex.: Os pedidos, as súplicas, o desespero, nada o

comoveu.

f) Quando o sujeito for constituído pelas expressões:

um e outro, nem um nem outro... - o verbo poderá

ficar no singular ou no plural.

Ex.: Um e outro já veio./ Um e outro já vieram.

g) Quando os núcleos do sujeito estiverem ligados

por ou - o verbo irá para o singular quando a ideia for

de exclusão, e para o plural quando for de inclusão.

Exemplos:

Pedro ou Antônio ganhará o prêmio. (exclusão)

A poluição sonora ou a poluição do ar são nocivas ao

homem. (adição, inclusão)

h) Quando os sujeitos estiverem ligados pelas séries

correlativas (tanto... como/ assim... como/ não só...

mas também, etc.) - o que comumente ocorre é o

verbo ir para o plural, embora o singular seja aceitável

se os núcleos estiverem no singular.

Exemplos:

Tanto Erundina quanto Collor perderam as eleições

municipais em São Paulo.

Tanto Erundina quanto Collor perdeu as eleições

municipais em São Paulo.

Outros casos:

1) Partícula “SE”:

a - Partícula apassivadora: o verbo ( transitivo direto)

concordará com o sujeito passivo.

Ex.: Vende-se carro./ Vendem-se carros.

b- Índice de indeterminação do sujeito: o verbo

(transitivo indireto) ficará, obrigatoriamente, no

singular.

Exemplos:

Precisa-se de secretárias.

Confia-se em pessoas honestas.

2) Verbos impessoais

São aqueles que não possuem sujeito. Portanto,

ficarão sempre na 3ª pessoa do singular.

Exemplos:

Havia sérios problemas na cidade.

Fazia quinze anos que ele havia parado de estudar.

Deve haver sérios problemas na cidade.

Vai fazer quinze anos que ele parou de estudar.

Dicas:

Os verbos auxiliares (deve, vai) acompanham os

verbos principais.

O verbo existir não é impessoal. Veja:

Existem sérios problemas na cidade.

Devem existir sérios problemas na cidade.

3) Verbos dar, bater e soar

Quando usados na indicação de horas, possuem

sujeito (relógio, hora, horas, badaladas...), e com ele

devem concordar.

Exemplos:

O relógio deu duas horas.

Deram duas horas no relógio da estação.

Deu uma hora no relógio da estação.

O sino da igreja bateu cinco badaladas.

Bateram cinco badaladas no sino da igreja.

Soaram dez badaladas no relógio da escola.

4) Sujeito oracional

Quando o sujeito é uma oração subordinada, o verbo

da oração principal fica na 3ª pessoa do singular.

Ex.: Ainda falta dar os últimos retoques na pintura.

5) Concordância com o infinitivo

a) Infinitivo pessoal e sujeito expresso na oração:

- não se flexiona o infinitivo se o sujeito for

representado por pronome pessoal oblíquo átono.

Ex.: Esperei-as chegar.

- é facultativa a flexão do infinitivo se o sujeito não for

representado por pronome átono e se o verbo da

oração determinada pelo infinitivo for causativo

(mandar, deixar, fazer) ou sensitivo (ver, ouvir, sentir

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e sinônimos).

Exemplos:

Mandei sair os alunos.

Mandei saírem os alunos.

- flexiona-se obrigatoriamente o infinitivo se o sujeito

for diferente de pronome átono e determinante de

verbo não causativo nem sensitivo.

Ex.: Esperei saírem todos.

b) Infinitivo pessoal e sujeito oculto

- não se flexiona o infinitivo precedido de preposição

com valor de gerúndio.

Ex.: Passamos horas a comentar o filme.

(comentando)

- é facultativa a flexão do infinitivo quando seu sujeito

for idêntico ao da oração principal.

Ex.: Antes de (tu) responder, (tu) lerás o texto./Antes

de (tu) responderes, (tu) lerás o texto.

- é facultativa a flexão do infinitivo que tem seu sujeito

diferente do sujeito da oração principal e está

indicado por algum termo do contexto.

Ex.: Ele nos deu o direito de contestar./Ele nos deu o

direito de contestarmos.

- é obrigatória a flexão do infinitivo que tem seu

sujeito diferente do sujeito da oração principal e não

está indicado por nenhum termo no contexto.

Ex.: Não sei como saiu sem notarem o fato.

c) Quando o infinitivo pessoal está em uma locução

verbal

- não se flexiona o infinitivo, sendo este o verbo

principal da locução verbal, quando em virtude da

ordem dos termos da oração, sua ligação com o

verbo auxiliar for nítida.

Ex.: Acabamos de fazer os exercícios.

- é facultativa a flexão do infinitivo, sendo este o verbo

principal da locução verbal, quando o verbo auxiliar

estiver afastado ou oculto.

Exemplos:

Não devemos, depois de tantas provas de

honestidade, duvidar e reclamar dela.

Não devemos, depois de tantas provas de

honestidade, duvidarmos e reclamarmos dela.

6) Concordância com o verbo ser:

a - Quando, em predicados nominais, o sujeito for

representado por um dos pronomes: tudo, nada, isto,

isso, aquilo - o verbo “ser” ou “parecer” concordarão

com o predicativo.

Exemplos:

Tudo são flores.

Aquilo parecem ilusões.

Dicas:

Poderá ser feita a concordância com o sujeito quando

se quer enfatizá-lo.

Ex.: Aquilo é sonhos vãos.

b - O verbo ser concordará com o predicativo quando

o sujeito for os pronomes interrogativos: que ou

quem.

Exemplos:

Que são gametas?

Quem foram os escolhidos?

c - Em indicações de horas, datas, tempo, distância -

a concordância será feita com a expressão numérica

Exemplos:

São nove horas.

É uma hora.

Dicas:

Em indicações de datas, são aceitas as duas

concordâncias, pois subentende-se a palavra dia.

Exemplos:

Hoje são 24 de outubro.

Hoje é (dia) 24 de outubro.

d - Quando o sujeito ou predicativo da oração for

pronome pessoal, a concordância se dará com o

pronome.

Ex.: Aqui o presidente sou eu.

Dicas:

Se os dois termos (sujeito e predicativo) forem

pronomes, a concordância será com o que aparece

primeiro, considerando o sujeito da oração.

Ex.: Eu não sou tu

e - Se o sujeito for pessoa, a concordância nunca se

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fará com o predicativo.

Ex.: O menino era as esperanças da família.

f - Nas locuções: é pouco, é muito, é mais de, é

menos de, junto a especificações de preço, peso,

quantidade, distância e etc., o verbo fica sempre no

singular.

Exemplos:

Cento e cinquenta é pouco.

Cem metros é muito.

g - Nas expressões do tipo: ser preciso, ser

necessário, ser bom, o verbo e o adjetivo pode ficar

invariável (verbo na 3ª pessoa do singular e adjetivo

no masculino singular) ou concordar com o sujeito

posposto.

Exemplos:

É necessário aqueles materiais.

São necessários aqueles materiais.

h - Na expressão: é que, usada como expletivo, se o

sujeito da oração não aparecer entre o verbo “ser” e o

“que”, ficará invariável. Se aparecer, o verbo

concordará com o sujeito.

Exemplos:

Eles é que sempre chegam atrasados.

São eles que sempre chegam atrasados.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Em relação ao TEXTO 2 e aos aspectos linguísticos

da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou

Errado (E), o item a seguir.

No excerto “[...] 98% das cidades com mais de 100

mil habitantes não cumpre com as normas

internacionais [...]”, há erro de concordância verbal,

pois o verbo “cumpre” deveria estar no plural.

( ) Certo ( ) Errado

2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Assinale a alternativa correta.

a) No excerto, “(...) os seus instantes de lazer e

diversão têm que, obrigatoriamente, ser vistos por

todos.”, o verbo destacado está acentuado, pois

concorda com o sujeito, cujo núcleo está no plural.

b) A conjugação do verbo destacado a seguir está

incorreta, pois ele deveria estar no singular, por

concordar com “a comunicação”: “[...] a internet é

incrível para a comunicação entre pessoas e grupos

que tenham os mesmos interesses [...]”

c) Em “Aquelas em que o autor antes de comer um

prato ou uma iguaria especial, fotografa e já a lança

na rede como a dizer que está podendo.”, o verbo

destacado está no singular, porque concorda com

“iguaria especial”

d) O termo em destaque no excerto a seguir deveria

estar no gênero feminino (comunitária), para

concordar com “mídia”; “[...] a internet não é uma

mídia, mas um sistema de comunicação

comunitário.”.

e) No trecho, “Mesmo protegidos na redoma da

interatividade, continuamos sós, ali, onde apenas a

solidão nos alcança.”, o termo destacado deveria

estar no plural, pois, sintaticamente, concorda com o

pronome oblíquo “nos”.

3) Ano: 2013 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Colégio Pedro II Prova: Auxiliar de Administração

Em “2 xícara (chá) de água quente”, existe uma

inadequação gramatical em relação à

a) ortografia.

b) acentuação.

c) regência verbal.

d) regência nominal.

e) concordância.

4) Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: TRE-AC Prova:

Técnico Judiciário - Área Admistrativa

Em “ Eles questionam a falta de propostas

específicas de todos os candidatos para pessoas da

terceira idade e acreditam que um voto consciente

agora pode influenciar futuramente na vida de seus

filhos e netos",

a) o verbo “questionam " está conjugado no tempo

presente do subjuntivo.

b) verbo "pode" da locução verbal “ pode influenciar"

encontra-se conjugado no tempo futuro do indicativo,

pois remete a uma ação futura.

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c) o verbo “acreditam ", que está conjugado no tempo

presente do indicativo, está no plural por concordar

com o sujeito “Eles".

d) "todos os candidatos" está no plural para concordar

com “propostas específicas".

e) "propostas específicas" deveria estar no singular

para concordar com “a falta".

5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Analista Administrativo -

Administração

Assinale a alternativa cuja estrutura sintática aceita

outra concordância verbal.

a) “A vida em sociedade impõe condutas que vão

desde o respeito ao próximo, até o cumprimento de

todas as regras e normas [...]”.

b) “Desta forma, não cabem atitudes individualistas,

egoísticas [...]”.

c) “A grande maioria de nós ainda precisa de polícia,

a fim de fiscalizar as nossas atitudes.”.

d) “Ninguém há que consiga viver tal qual um ermitão,

um eremita, insulado de tudo e de todos.”.

e) “[...] as nossas atitudes. A sós, tendemos a

infringir, a violar!”.

6) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFS

Prova: Fisioterapeuta

O fragmento em que a concordância verbal NÃO está

de acordo com a norma padrão é

a) “...pressupõe uma série de conceitos e

extrapolações para fazer sentido...”

b) “...o progresso da cosmologia e da astronomia

levaram a um conhecimento sem precedentes...”

c) “Modelos da origem cósmica usam a bizarrice dos

efeitos quânticos para explicar o que parece ser

inexplicável.”

d) “A prerrogativa da ciência é criar explicações sem

intervenção divina.”

e) “Existe uma continuidade nessa história, que

podemos traçar até a primeira entidade viva.”

7) Ano: 2014 Banca: AOCP Órgão: Prefeitura de

Camaçari - BAProva: Fisioterapeuta

O fragmento em que é possível haver uma

concordância verbal diferente da apresentada é

a) “...mas se abram horizontes reais...”

b) “...acabem as gigantescas negociatas...”

c) “Que sobrevenham ordem e paz.”

d)“...não aos corruptos às vezes condenados...”

e) “...não se absolvam os mensaleiros...”

8) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Advogado

Considerando o contexto, como se justifica a

concordância do termo em destaque feita em: “Mas

estamos igualmente ALERTAS para o fato de que um

cargo."?

a) Como funciona como advérbio, modifica o sentido

do verbo, modificando-o.

b) Funciona como adjetivo, atribuindo característica

ao sujeito, concordando com ele.

c) Essa palavra concorda com o verbo que está no

plural e com o substantivo ao qual se refere.

d) A regra afirma que, quando a palavra alerta for

procedida por preposições tanto o verbo quanto o

adjetivo concordam com ela.

e) Assume a mesma função que o sintagma verbal é

capaz de exercer e, consequentemente, concorda

com o advérbio.

9) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: INCAProva:

Técnico de Radioterapia

“E foi assim que a testa e a calva do valente filho do

povo ficaram manchadas de graxa...” (§ 6)

A concordância do verbo com o sujeito composto, em

regra, é feita com o verbo no plural, como na oração

acima. Das orações a seguir, aquela em que há erro

de concordância, pois o verbo destacado só pode ser

expresso no singular, é:

a) Tanto o jornal quanto a revista, talvez por serem da

mesma empresa, FAZIAM uma previsão pessimista

sobre a economia.

b) PASSARÃO, na história da humanidade, não

apenas séculos, mas também milênios, para ocorrer

outro acidente como este.

c) DEVEM HAVER, nos outros aeroportos,

engraxates e capelas para orações.

d) Considera-se que um rei desolado e um reino

desolante só TRAZEM problemas para o povo.

e) OCORRERAM naquele dia um atraso e cinco

cancelamentos de voos.

10) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

Apenas uma das frases está correta quanto à

concordância verbal.Assinale-a.

a) Precisam-se de atletas dispostos a tudo.

b) Haviam muitas pessoas nas arquibancadas.

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c) Devem haver muitos atletas nessa situação.

d) Surgiram, no final da pista, os dois atletas.

e) Eram uma hora da tarde e a maratona terminara.

GABARITO:

1 – C 3 – E 5 – C 7 – C 9 – C

2 – A 4 – C 6 – B 8 – B 10 – D

REGÊNCIA NOMINAL E REGÊNCIA

VERBAL

Regência é a maneira como o nome ou o verbo se

relacionam com seus complementos, com

preposição ou sem ela. Quando um nome

(substantivo, adjetivo ou advérbio) exige um

complemento preposicionado, dizemos que este

nome é um termo regente e que seu complemento

é um termo regido. Por um motivo muito simples: há

uma relação de dependência entre o nome e o seu

complemento.

REGÊNCIA NOMINAL

Como já dito, alguns nomes (substantivos, adjetivos e

advérbios) exigem complementos preposicionados.

1) Advérbios terminados em -mente

Os advérbios derivados de adjetivos seguem,

normalmente, a regência dos adjetivos:

análoga/analogamente a; contrária/contrariamente a;

compatível/compativelmente com;

diferente/diferentemente de; favorável/favoravelmente

a; paralela/paralelamente a; próxima/proximamente

a/de; relativa/relativamente a (...)

2) Preposições e prefixos verbais

Alguns nomes regem preposições semelhantes a

seus “prefixos”: dependente, dependência de,

inclusão, inserção em, inerente em/a, descrente

de/em, desiludido de/com, desesperançado de,

desapego de/a, convívio com, convivência com,

demissão, demitido de, encerrado em, enfiado em,

imersão, imergido, imerso em, instalação, instalado

em, interessado, interesse em, intercalação,

intercalado entre, supremacia sobre etc.

REGÊNCIA VERBAL

VERBOS COM MAIS DE UMA REGÊNCIA SEM

MUDANÇA DE SENTIDO

Tais verbos costumam ser indistintamente transitivos

diretos ou indiretos:

– O rei abdicou o trono. / O rei abdicou do trono.

– A secretária atendeu o telefone. / A secretária

atendeu ao telefone.

– A noite antecede o amanhecer. / A noite antecede

ao amanhecer.

– Acredito que Deus existe. / Acredito na

existência de Deus.

– Na prova, atente o que estiver diante de seus

olhos. / Na prova, atente a/em/para o que estiver

diante de seus olhos.

– Anseio/Almejo uma vida estável. /

Anseio/Almejo por uma vida estável.

– Durante uma semana, eu cogitei aquela vingança.

/ Durante uma semana, eu cogitei naquela

vingança.

– Como o patrão consente tantos erros? / Como o

patrão consente em tantos erros?

– Declinou o cargo. / Declinou do cargo.

– Desfrutemos o bom da vida! / Desfrutemos do

bom da vida!

– Desdenho tua sabedoria. / Desdenho de tua

sabedoria.

– “Na penumbra da noite deparei um vulto

estranho.” (Cegalla) / Na penumbra da noite deparei

com um vulto estranho.

– Ele goza sua melhor forma. / Ele goza de sua

melhor forma.

– Não necessitam/precisam defesa de ninguém.

(forma rara atualmente) / Não necessitam/precisam

da defesa de ninguém.

– O nascimento do filho obstou a viagem. / O

nascimento do filho obstou à viagem.

VERBOS QUE NORMALMENTE MUDAM DE

SENTIDO DEVIDO À REGÊNCIA

Agradar

Acariciar, fazer carinho (VTD)

– A mãe agradou seu filho no colo.

Satisfazer, alegrar, contentar (VTI – a)

– Este espetáculo sempre agrada ao público.

Agradecer

VTD (complemento “coisa”)

– Alguns sem-teto agradeceram nosso auxílio.

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VTI (complemento “pessoa”; acompanhado ou não de

adjunto adverbial de causa)

– Devemos agradecer a Deus (quem crê, é claro)

pelas bênçãos diárias.

VTDI (OD (“coisa”) / OI (“pessoa”) – a)

– Agradeceste-lhe (a ele) o elogio?

Ajudar

Facilitar (VI)

– Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda. (dito

popular)

Auxiliar (VTD)

– Deus ajuda quem cedo madruga. (dito popular)

Auxiliar (VTI – em)

– Ele sempre ajuda na reforma da Igreja.

Auxiliar (VTDI (OD: “pessoa” / OI: “coisa” – em)

– Os irmãos não se ajudam em nada.

Apelar

Interpor recurso judicial à instância superior, recorrer

(VTI – de)

– O advogado apelou da decisão.

Pedir socorro/ajuda (VTI – a, para)

– Aquela mulher feia teve de apelar para o santo

casamenteiro.

Aspirar

Respirar, inspirar, sugar (VTD)

– Em regiões muito altas, é difícil aspirar o ar.

Almejar, pretender alcançar (VTI – a)

– Nunca mais aspirarei a amores impossíveis.

Assistir

Morar, residir, habitar (VI – em)

– Assisto em Copacabana há 15 anos.

– O professor assistia frequentemente a aluna com

dificuldade.

– O professor assistia-lhe (a ela) frequentemente.

Ver (e ouvir), presenciar, observar (VTI – a)

– Quando namorávamos, assistíamos a vários shows.

– Não lhe (a você) assiste dizer se isto é certo ou

errado.

Chamar

Convocar, convidar (VTD)

– O técnico brasileiro chamou o novo talento para a

seleção.

Invocar para auxílio ou proteção, normalmente

apelando (VTD ou VTI (por))

– Chamaram (por) Jeová quando em extrema

dificuldade.

Classificar, qualificar, nomear (VTD ou VTI – a)

– Chamei o professor (de) inteligente. / Chamei-o (de)

inteligente.

– Chamei ao professor (de) inteligente / Chamei-lhe

(de) inteligente.

Chegar

Tradicionalmente VI (vem acompanhado de adjunto

adverbial de lugar, iniciado sempre pela preposição a,

nunca por em)

– Nosso time nunca chegou a uma posição decente

na tabela.

Conferir

Examinar (VTD)

– Conferimos a redação do candidato, a qual estava

excelente.

Atribuir, imprimir certa característica (VTDI – a)

– O júri conferiu prêmios aos melhores concorrentes.

– Os pormenores conferiam verossimilhança à

história.

Estar de acordo (VI ou VTI – com)

– O laudo confere.

– A descrição do suspeito não confere com o

depoimento da testemunha.

Constar

Ser composto de, consistir em, conter; estar incluído

(VTI – de)

– A epopeia consta de dez cantos.

Estar incluso (VTI – de/em)

– Este consta da/na antologia do poeta Drummond.

Ser sabido (VTI (a) – o sujeito da frase é

normalmente uma oração)

– Não me (a mim) constava que ela passou na prova.

Custar

Indicando preço, valor (VI; acompanhado de adjunto

adverbial de preço)

– Nosso carro custou duzentos mil reais.

Demorar (VI)

– Custaram, mas chegaram, enfim.

Causar, provocar, acarretar, resultar (VTDI – a)

– A arrogância pode custar-lhe (a ele) o emprego.

Ser custoso, difícil (VTI – a)

– Nós custamos a aprender Português (construção

coloquial)

– Custou-nos(a) aprender Português (construção

culta)

Dar

Tornar-se (VL)

– O ex-atleta deu um bom empresário.

Bastar (VI)

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– Esse dinheiro não dá.

Registrar, emitir, informar... (VTD)

– A mídia deu a notícia ontem.

Bater, topar... (VTI – com)

– O homem deu com o joelho na escada rolante.

Entregar, ceder... (VTDI – a/para/em)

– A mãe deu à luz um filho lindo.

– Só dou conselhos bons para ele porque desejo que

ele seja um bom filho.

– A mão lhe (nele) deu muitas bofetadas ao longo da

vida.

Desculpar

VTD

– Eu o desculpo e desculpo o erro de seus irmãos,

mas esta é a última vez.

VTDI (de/a)

– Peço que a desculpe dessas falhas.

– Peço que lhe (a ela) desculpe essas falhas.

Esquecer / Lembrar

VTD (quando não pronominais)

– O aluno esqueceu a informação da aula anterior.

– O aluno lembrou a informação da aula anterior.

Obs.: No sentido de “ser semelhante” também é VTD:

O filho lembra muito o pai.

VTI (quando pronominais (de); o se é uma parte

integrante do verbo)

– O aluno esqueceu-se/lembrou-se da informação

anterior.

VTI (a)

– Esqueceu-me/Lembrou-me a informação anterior.

VTDI (só o lembrar – de/a)

– O professor lembrou o aluno da informação.

– O professor lembrou a informação ao aluno.

Implicar

Zombar, troçar, provocar rixa, amolar, hostilizar (VTI –

com)

– O pai vive implicando com o filho.

Envolver (alguém ou a si mesmo), comprometer

(VTDI – em)

– O policial se implicou na conspiração. (este se é

reflexivo)

Acarretar, produzir como consequência (VTD)

– Segundo uma das leis de Newton, toda ação

implica uma reação de igual ou maior intensidade, na

mesma direção e em sentido contrário.

Informar

Tanto informar quanto avisar, aconselhar,

anunciar, advertir, alertar, certificar, cientificar,

dizer, comunicar, informar, impedir, incumbir,

noticiar, notificar, prevenir, proibir são VTDIs,

normalmente, admitindo duas possíveis construções:

Informar algo a alguém.

ou

Informar alguém de algo.

– Advertimos aos tripulantes (OI) que não nos

responsabilizamos por furtos ou roubos (OD).

– Advertimos os tripulantes (OD) de que não nos

responsabilizamos por furtos ou roubos (OI).

Namorar

VTD

– Namoro Maria há cinco anos. (registro culto)

– Namoro com Maria há cinco anos. (registro

coloquial)

Obedecer / Desobedecer

VTI (a)

– Como filhos, devemos obedecer a nossos pais.

– Meu pai, ao qual vivia desobedecendo, era um

homem superamoroso.

Pagar / Perdoar

VTD quando o complemento é coisa. VTI (a) quando

o complemento é pessoa (física ou jurídica). VTDI

quando um complemento é coisa (OD) e o outro é

pessoa (OI).

– Perdoei o erro. / Paguei a dívida.

– Perdoei a meu pai. / Paguei ao banco.

– Perdoei-lhe (a ele) a dívida. / Paguei-lhe (a ele) a

dívida.

Preferir

Veja a única regência adequada:

– Prefiro Língua Portuguesa a Matemática.

Pode ser só VTD

– Entre Português e Matemática, prefiro Português.

Responder

Falar, declarar (VTD)

– Ele sempre responde que vai passar na prova.

Dar resposta a uma pergunta (VTI – a)

– Fique tranquila, pois ele vai responder aos e-mails

enviados.

Dar uma resposta a alguém (VTDI – a)

– Respondeu-lhe (a ela) todas as indagações.

Visar

Mirar, fitar, apontar; pôr visto em (VTD)

– O soldado visou o peito do inimigo.

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– O inspetor federal visou todos os diplomas.

Almejar, pretender, objetivar, ter como fim (VTI – a)

– Este trabalho visa ao bem-estar geral.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

Regência Nominal

1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCPÓrgão:

EBSERH Prova: Engenheiro Civil

Assinale a alternativa em que a crase se justifica pela

regência nominal.

a) “Pode ir do embasbacamento à inconsciência.”.

b) “Da empatia seletiva à misantropia.”.

c) “[...] na cultura do estupor às vítimas resta apenas

trocar a fonte.”.

d) “[...] ou pelo menos promover, a integridade de

todos e o respeito ao sujeito e às individualidades.”.

e) “Da surpresa à alienação.”.

2) Ano: 2013 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Colégio Pedro II Prova: Auxiliar de Biblioteca

Em “2 xícara (chá) de água quente”, existe uma

inadequação gramatical em relação à

a) ortografia.

b) acentuação.

c) regência verbal.

d) regência nominal

e) concordância.

3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Enfermeiro

Assinale a alternativa correta quanto à regência

(verbal ou nominal) e ao uso da crase ou falta dela no

item em destaque nos textos a seguir.

a) “Antes de pedir qualquer perdão à Deus veja se,

realmente, você mesmo já se perdoou !”

― Marco Aurélio

b) Brasileiros conectados preferem a Internet à

televisão

Um relatório da Forrester diz que a adoção da internet

no Brasil e no México alcançará 57% e 48%,

respectivamente, em 2016, subindo dos atuais

patamares de 47% e 38% atualmente (...)

c) (...) Logo, a lei eterna, que é a lei de Deus, não

estão sujeitos todos os homens. (...)

d) Punição a pais por faltas à reuniões escolares

pode ser agravada

Senadores da Comissão de Educação, Cultura e

Esporte (CE) divergiram, nesta terça-feira (18), sobre

flexibilizar ou não as punições estabelecidas em

projeto de lei. (...)

e)

4) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCPÓrgão: UFS

Prova: Fisioterapeuta

Em “ E não há dúvida que o progresso da

cosmologia e da astronomia levaram a um

conhecimento sem precedentes da história

cósmica,....”, NÃO há atendimento à norma padrão

quanto à

a) regência nominal

b) concordância verbal.

c) concordância nominal

d) sintaxe de colocação pronominal.

e) regência verbal.

5) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: IF-AM Prova:

Técnico de Tecnologia da Informação

Em relação à regência nominal, em qual das frases a

seguir a preposição empregada não está adequada?

a) A partir daí, estava apto para ajudar alguém.

b) Ele, então, estava sedento por um futuro melhor.

c) Não seja inconstante em suas decisões.

d) Na vida, todos nós somos passíveis a equívocos.

e) Temeroso de um resultado negativo, não seguiu

sua intuição.

6) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Assinale a alternativa em que a frase está correta

quanto à regência, de acordo com a norma-padrão.

a) O preso aspira pela liberdade e está convicto que

lhe alcançará.

b) O preso anseia pela liberdade e está convicto de

que a alcançará.

c) O preso deseja a liberdade e está convicto que lhe

alcançará.

d) O preso quer à liberdade e está convicto que a

alcançará.

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e) O preso busca pela liberdade e está convicto de

que lhe alcançará.

7) Ano: 2011 Banca: Exército Órgão: EsFCEx Prova:

Capelão Católico

A regência nominal foi realizada adequadamente em:

a) Tenho horror de barata!

b) A nossa nova revista é acessível para todos.

c) Todos sabem que o cigarro é nocivo para a saúde.

d) Ouvimos barulho na sala contígua com o nosso

quarto.

e) Depois de anos de amizade, não posso ser desleal

a ela.

8) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: TJ SP Prova:

Escrevente

Na passagem – Outras são promíscuas (embora

prefiram a palavra “gregária"): estão sempre cercadas

de muitas outras: Que. De. Por. –, as palavras

destacadas são preposições. Assinale a alternativa

em que elas estão empregadas de acordo com a

norma–padrão de regência verbal e nominal

a) Persiste de falar conosco, que somos os

responsáveis por tudo.

b) Ele insiste de negar tudo, mas é suspeito por ter

recebido propina.

c) Há um que hesita de fazer o negócio; os demais

são favoráveis por comprar o terreno.

d) Recusa–se de ajudar, ficando indiferente por

nosso problema.

e) Eles se admiram de que tenhamos preferência por

funcionários mais experientes.

9) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: PM-SP Prova:

Aspirante da Polícia Militar

No que se refere às regras de regência nominal,

assinale a alternativa que substitui corretamente a

expressão destacada em – Buscando compreender

o que considerou ser uma tendência para o século

21, Michael Ellsberg realizou seu estudo [...].

a) Determinado a

b) Empenhado sob

c) Resolvido de

d) Propenso em

e) Disposto com

10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Enfermeiro

No trecho “O menino moderno, familiarizado com o

computador, ficou curioso sobre como eram as coisas

no trabalho de seu pai no tempo em que não havia

computadores.” há um desvio quanto à

a) regência verbal.

b) regência nominal.

c) concordância verbal.

d) concordância nominal.

GABARITO:

1 – D 3 – B 5 – D 7 – E 9 – A

2 – E 4 – A 6 – B 8 – E 10 – B

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES

Regência Verbal

1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente

Administrativo

Assinale a alternativa em que o termo em destaque

apresenta uma inadequação em relação à regência

verbal, com base na norma padrão.

a) “Sei que deveria ir mais a Minas Gerais do que

vou, umas duas, três vezes ao ano.”

b) “[...] ela viu na mesa de café da tia Teresa [...]”.

c) “Um garoto que mora em São Paulo foi a Minas

[...]”.

d) “Sotaque que, acho eu, fui perdendo ao longo dos

anos, desde aquele 1973, [...]”.

e) “[...] pousei no aeroporto de Uberlândia e fui direto

na lanchonete comer um pão de queijo [...]”.

2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo

Assinale a alternativa em que o uso da crase se

justifica pelo mesmo caso de regência que ocorre em

“Claro que estou indo à festa”:

a) Muitas pessoas não tiveram acesso à informação.

b) Todos já estão adaptados às novas regras.

c) A tela pintada por ele é semelhante à dela.

d) Os funcionários são vinculados à outra empresa.

e) Cheguei à reunião na hora exata.

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3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem

Em relação à regência dos termos ou expressões

retirados do texto, assinale a alternativa correta.

a) Em “[...] as voltadas ao prazer e à diversão [...]”,

há uma inadequação gramatical, pois o termo

destacado deveria receber o acento indicativo de

crase.

b) Em “[...] até para quem tem medo de ser visto

sozinho [...]”, é possível substituir a palavra em

destaque por “à”, sem causar prejuízo gramatical ou

semântico ao excerto.

c) Em “[...] dar uma nota para a experiência [...]”, a

expressão destacada pode ser substituída por “à”,

sem causar prejuízo gramatical ou semântico ao

excerto.

d) Em “Tanto as pessoas em grupo quanto as

desacompanhadas tiveram experiências similares na

galeria [...]”, o termo destacado deveria receber o

acento indicativo de crase, visto que forma uma

expressão correlata.

e) Em “[...] as voltadas ao prazer e à diversão [...]”,

justifica-se o emprego da crase, pois o termo

destacado funciona como objeto indireto do verbo

apresentado anteriormente.

4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERHProva: Técnico em Radiologia

Considerando as regras de regência, assinale a

alternativa correta.

a) Em “Uma xícara de chá verde sem açúcar para

prevenir a diabetes.”, há uma inadequação, pois

faltou o acento indicativo de crase em “à diabetes”.

b) No excerto “[...] mas que aos bilhões, ajudam a

digestão [...]”, há uma inadequação, pois faltou o

acento indicativo de crase em “à digestão”.

c) Em “[...] e enquanto tiver dentes, passar fio dental

[...]”, há uma inadequação, pois faltou a preposição

exigida pela regência do verbo passar.

d) No trecho “As estatísticas comprovam que

assistimos três horas de TV por dia”, há uma

inadequação, pois o verbo assistir, nesse caso, exige

a preposição “a”.

e) Em “[...] dê meia volta e comece a voltar, ou a meia

hora vira uma”, há uma inadequação, pois faltou o

acento indicativo de crase em “à meia hora”.

5) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFC

Prova: Técnico em Segurança do Trabalho

“Entre as pesquisas que apontam para efeitos

positivos do consumo do chocolate, as mais

numerosas são, de longe, aquelas que associam o

alimento a benefícios ao coração.”.

Assinale a alternativa em que o verbo destacado

apresenta, na oração a que pertence, a mesma

regência do verbo associar no período acima.

a) Foi ao cinema quando entardeceu.

b) Crianças carentes precisam de atenção

redobrada.

c) Lavou o carro logo de manhã.

d) Abandonou o emprego, pois estava insatisfeito.

e) Entregamos os vasilhames ao repositor.

6) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A

Telecomunicações Prova: Técnico Profissionalizante

No trecho “Lembro-me que, no Enem do ano

retrasado, um aluno escreveu um trecho do hino de

seu time favorito no meio da redação.”, há um erro

segundo a gramática normativa, pois

a) a palavra “retrasado” escreve-se com a letra “z”.

b) a regência do verbo “lembrar”, quando seguido de

pronome oblíquo, exige o uso da preposição “de”, isto

é, “Lembro-me de que”.

c) a regência do verbo “escrever” exige um objeto

direto e indireto obrigatoriamente, ou seja, quem

“escreve”, escreve “algo” “para alguém”, e o autor não

mencionou para quem foi escrito o trecho do hino.

d) a palavra “favorito” deveria estar acentuada, por

ser uma paroxítona terminada em “o”.

e) o uso das vírgulas está incorreto, já que está

separando o sujeito do predicado.

7) Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: FUNDASUS

Prova: Assistente de Biblioteca

Em “A pesquisa também investigou o atendimento

nos serviços de saúde [...]”, há um verbo

a) de ligação.

b) bitransitivo.

c) intransitivo.

d) transitivo direto.

e) transitivo indireto.

8) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Engenheiro Civil

Existem alguns verbos que apresentam mais de um

sentindo e, muitas vezes, diferentes regências. Em

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alguns casos, atualmente, o dicionário Houaiss e até

alguns gramáticos já consideram uma regência pela

outra. No entanto, de forma geral, nas gramáticas, o

que se prescrevia como língua-padrão-culta eram as

diferentes regências. Assinale a alternativa que

apresenta uma inadequação quanto a esse padrão

conservador da língua a respeito da regência verbal.

a) “É como uma hipótese sobre a qual não se quer

nem pensar.”.

b) “Ainda assim, apenas o investimento em educação

pública poderia de fato reverter a banalização da

violência [...]”.

c) “É absolutamente triste que precisemos de casos

tão extremados para fazê-lo [...]”.

d) “[...] serviu para nos mostrar o quão hediondo é ter

de viver sob a cultura do estupor e o quanto nos

habituamos [...]”.

e) “[...] cujos resultados não visem meramente o

sucesso econômico e social, mas o aprendizado do

humano.”.

9) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Engenheiro Civil

Assinale a alternativa correta quanto ao que se afirma

entre parênteses sobre o excerto.

a) A cultura do estupor é quase o mesmo que a

cultura da indiferença, com a diferença de que ela

implica numa espécie de assombro perpétuo [...]” (há

uma inadequação quanto à concordância verbal).

b) “Não dou legitimidade nem por hipótese a

preconceitos, seja de que espécie forem.” (há uma

inadequação quanto à concordância verbal).

c) “[...] há uma escolha prévia, o que a torna ainda

mais comprometedora, pelo menos no que diz

respeito as mentalidades.” (há uma inadequação

quanto à regência nominal).

d) “[...] na cultura do estupor às vítimas resta apenas

trocar a fonte, o canal ou o link dos terrores diários.”

(há uma inadequação quanto à concordância verbal).

e) “[...] mas elas têm entre si um alto grau de

parentesco, se é que uma não está contida na outra.”

(há uma inadequação quanto à colocação

pronominal).

10) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A

Telecomunicações Prova: Analista

No trecho “A maioria de nós precisa ser amada

novamente antes de conceder a quem nos deixou o

direito de ser feliz”, o uso do elemento destacado

justifica-se por

a) ser um pronome oblíquo, que sempre deve

acompanhar a palavra “quem”.

b) ser um artigo definido feminino, já que está

determinando o pronome “quem”.

c) ser uma preposição, exigida pela regência do verbo

“conceder”.

d) ser um artigo definido feminino, que determina o

substantivo “quem”.

e) ser uma preposição, exigida pela regência do

verbo “deixou”.

GABARITO:

1 – E 3 – C 5 – E 7 – D 9 – C

2 – E 4 – D 6 – B 8 – E 10 – C

CRASE

A crase é a fusão de duas vogais idênticas. A

primeira vogal a é uma preposição, a segunda vogal a

é um artigo ou um pronome demonstrativo.

Existem quatro situações básicas. Veja abaixo:

a (preposição) + a(s) (artigo) = à(s)

É impossível resistir à lasanha da minha mãe.

Quem nunca resiste... nunca resiste a + a (lasanha) =

à (lasanha).

BIZU: 1) Para sabermos se haverá crase (a+a=à),

basta colocarmos o artigo antes do substantivo e criar

uma frase hipotética, colocando-o como sujeito da

frase: “A

lasanha da minha mãe é ótima.”. Percebe que a

ausência do artigo tornaria a frase estranha: “Lasanha

da minha mãe é ótima.”? O artigo serve para

determinar, especificar a palavra lasanha. Este

método é ótimo para perceber se há ou não artigo

antes de um substantivo.

2) Outro método que normalmente dá certo é trocar a

palavra feminina por uma masculina. Se no lugar do à

puder ser ao, a crase estará 99% das vezes certa: “É

impossível resistir ao nhoque da minha mãe.”.

Veja outro exemplo:

Minha mãe deu à luz um bebê lindo em 1982: eu.

O verbo dar, como se sabe, é bitransitivo (VTDI).

Logo, um bebê lindo é objeto direto, e à luz, o objeto

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indireto. Dá-se algo a alguém (a “luz” está em sentido

conotativo, equivalendo a “vida”, “ao mundo”).

Eu cheguei à Brasil, mas, como de costume, ela

estava engarrafadíssima!

Às vezes, o substantivo vem implícito. Você deveria

ter

visto assim: “Eu cheguei à (avenida) Brasil...”. Ou

seja, quem chega, chega a + a avenida.

a (preposição) + a(s) (pron. demonstrativo) = à(s)

Há basicamente dois casos em que o vocábulo a

pode ser um pronome demonstrativo, equivalendo ao

pronome “aquela”: antes de pronome relativo que e

antes de preposição de: A (= aquela) que chegou era

minha filha. / Sua filha é linda, mas a (= aquela) dele

é muito mais.

Agora sim, o princípio da crase é o mesmo. Veja:

Nós nos referimos à que foi 01 do concurso para

Analista Judiciário.

Sempre procuro fazer alusão às lições do Bechara

e às do Celso Cunha.

No primeiro caso, quem se refere, se refere a + a = à.

No segundo caso, quem faz alusão, faz alusão a + as

= às.

a (preposição) + aquele(s), aquela(s), aquilo (pron.

demonstrativos) = àquele(s), àquela(s), àquilo

Lembre-se: crase é a fusão de duas vogais idênticas.

A bebida é sempre nociva àqueles que se

embriagam.

Procurou explicar-se àquela comissão, mas ela

não tolerou seu erro.

Depois de todo o terror, assistir àquilo foi a gota

d’água.

O que é nocivo, é nocivo a + aqueles = àqueles.

Quem se explica... se explica a + aquela = àquela.

Quem assiste (= ver), assiste a + aquilo = àquilo.

a (preposição) + a qual, as quais (pron. relativo) =

à qual, às quais

Lembre-se: se um verbo ou um nome exigindo

preposição vier depois do pronome relativo, a

preposição ficará obrigatoriamente antes do pronome

relativo.

Todas as professoras de Língua Portuguesa às

quais me dirigi eram capazes.

A explicação à qual tenho direito finalmente me

foi dada pelo mestre.

No primeiro caso, o verbo pronominal dirigir-se exige

a preposição a, que se aglutina com as quais

(pronome relativo), formando às quais. No segundo

caso, o nome direito também exige a preposição a,

que se aglutina com a qual (pronome relativo),

formando à qual.

CASOS OBRIGATÓRIOS

Além dos casos clássicos de crase, já vistos

anteriormente, há dois casos obrigatórios de crase.

Vejamos:

1) Locuções adjetivas, adverbiais, conjuntivas e

prepositivas com núcleo feminino

A crase ocorre porque a preposição a que inicia tais

locuções se funde com o artigo a que vem antes do

núcleo feminino. O acento grave é fixo!

– Um policial à paisana trocou tiros com três homens

que tentavam roubar um banco.

– Cheguei às cinco horas da tarde.

– À medida que estudo, fico mais seguro.

– Einstein estava à frente de seu tempo.

2) Locução prepositiva implícita “à moda de, à

maneira de”

Devido à regra, o acento grave é obrigatoriamente

usado nas locuções prepositivas com núcleo feminino

iniciadas por a: “Os frangos eram feitos à moda da

casa imperial.”. Às vezes, porém, a locução vem

implícita antes de substantivos masculinos, o que

pode fazer você pensar que não rola a crase. Mas...

há crase, sim!

– Comi uma caça à espanhola anteontem.

– Ontem jantei um bacalhau à Gomes de Sá.

– Hoje comerei um filé à Osvaldo Aranha.

– Talvez amanhã eu coma um tutu à mineira...

– Depois da indigestão, farei uma poesia à

Drummond, vestir-me-ei à Versace e entregá-la-ei à

tímida aniversariante.

CASOS PROIBITIVOS

1) Antes de substantivos masculinos

– Andou a cavalo pela cidadezinha, mas preferiria ter

andado a pé.

2) Antes de substantivo (masculino ou feminino,

singular ou plural) usado em sentido

generalizador (Veja Casos Especiais!)

– Depois do trauma, nunca mais foi a festas.

– Não foi feita menção a mulher, nem a criança,

tampouco a homem.

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3) Antes de artigo indefinido “uma”

– Iremos a uma reunião muito importante no domingo.

Obs.: Diante do numeral indicando hora, crase na

cabeça: Chegarei à uma (hora). Cuidado

com há (indicando existência ou tempo decorrido): Há

(existe) uma hora em que

precisamos mudar de opinião. / Há (faz) uma hora

fechamos um contrato milionário.

Veja Casos Especiais.

4) Antes de pronomes pessoais, pronomes

interrogativos, pronomes indefinidos, pronomes

demonstrativos e pronomes relativos

– Fizemos referência a Vossa Excelência, não a ela.

– A quem vocês se reportaram no Plenário?

– Assisto a toda peça de teatro no RJ, afinal, sou um

crítico.

– Entreguei o livro a esta editora, mas ela desprezou

a obra.

– A atriz brasileira a cuja peça aludi já ganhou dois

prêmios internacionais.

Obs.: Não obstante, pode haver crase:

I - antes das “formas de tratamento” senhora,

senhorita, dona*, dama, madame, doutora etc.:

“Destes teu coração à senhorita, e, ainda assim, ela

te ignoraste?” / “À dama não respondeu por vergonha

ou falta de educação.”

II - antes dos pronomes indefinidos pouca(s), muitas,

demais, outra(s) e várias: “O doutor atendeu às

poucas mulheres que hoje foram à sua clínica.” / “BC

equipara crédito consignado às demais operações.” /

“De uma geração à outra, tudo pode mudar.”

III - antes dos pronomes demonstrativos aquele(a/s),

aquilo, mesma(s), própria(s), tal: “Dedicou-se à

própria vida, esquecendo as outras pessoas que o

rodeavam.”

IV - antes do pronome relativo a qual: “A fórmula à

qual a economia brasileira está subordinada não

passa de uma regra básica.”

5) Antes de numerais não determinados por artigo

– O professor só conseguiu explicar o assunto a uma

aluna; as três não quiseram esperar para tirar suas

dúvidas.

– O político iniciou visita a duas nações europeias.

6 Antes de verbos no infinitivo

– A partir de hoje serei um pai melhor, pois voltei a

trabalhar.

7) Depois de outra preposição qualquer (essencial

ou acidental)

– Fui para a Itália.

– A Fundação Casa é uma instituição que atua em

casos de extrema gravidade, mediante a

determinação judicial.

– Serão encaminhados após a sessão os documentos

exigidos.

– O futuro mártir se colocou contra a medida adotada

pelo governo.

8) Entre palavras repetidas que formam uma

locução

– Quero que você fique cara a cara e diga a verdade.

– Nosso dia a dia nunca mais foi o mesmo após o

furacão.

9) Antes de qualquer expressão ou frase

substantivada

– A expressão “Não vou beber” está ligada por uma

ideia de causa a “A água está muito gelada”.

– O conectivo “se” às vezes equivale a “já que”.

CASOS FACULTATIVOS

1) Antes de pronomes possessivos adjetivos

femininos

– Enviamos cartas a (à) nossa filha que está no

Canadá.

2) Depois da considerada locução prepositiva até

a

Quando não houver crase, leia-se até a como

preposição + artigo.

– Vá até a geladeira e pegue um pedaço de torta para

seus avós. (até + a)

– Vá até à geladeira e pegue um pedaço de torta para

seus avós. (até a + a)

3) Antes de nomes próprios femininos

– A (À) Juliana tenho conseguido manter-me fiel, o

que tem surpreendido a todos.

4) Diante de certos topônimos, como Europa,

Ásia, África, França, Inglaterra, Espanha,

Holanda, Escócia, Recife...

– O técnico português já prevê volta a (à) Inglaterra

para conduzir o melhor time do

país à vitória.

CASOS ESPECIAIS

1) Na correlação (ou simetria de construção) das

preposições “de... a”, se houver determinante

(artigo ou pronome) contraído com “de”, haverá

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artigo contraído com a preposição “a”, resultando

na crase.

– A loja funciona de segunda à quinta, de 8h às 18h.

(inadequado)

– A loja funciona da segunda à quinta, das 8h às 18h.

(adequado)

– De 01/03 à 30/08, haverá dois cursos para a área

militar. (inadequado)

– De 01/03 a 30/08, haverá dois cursos para a área

militar. (adequado)

– Ela se molhou dos pés a cabeça. (inadequado)

– Ela se molhou dos pés à cabeça. (adequado)

– Trabalho só deste domingo a sexta; depois, férias!

(inadequado)

– Trabalho só deste domingo à sexta; depois, férias!

(adequado)

2) Com as locuções adverbiais indicativas de

“hora” (do relógio), há crase.

Há crase, pois junta-se a preposição a (que inicia a

locução adverbial) ao artigo a ou ao pronome

demonstrativo iniciado por “a” (que concorda com

hora e a determina). Por mais que a palavra hora

esteja elíptica, a crase é obrigatória. Um bizu é

substituir a expressão por “ao meio-dia”. Se puder,

crase na cabeça.

– Nesta última eleição, o TSE bateu o recorde

histórico, alcançando a totalização de 90% dos votos

às 19h.

– Às 21h15min, já haviam sido apuradas 99% das

urnas.

– À zero hora, todo fim de ano, soltam-se fogos.

– Àquela hora todos já estavam de pé?

– Costuma-se acordar às quatro nos quartéis.

– Os lutadores de MMA se enfrentarão às dezenove

deste domingo.

– Diga a ela que esteja aqui à uma hora para

conversarmos a respeito do projeto.

3) Não há crase antes da palavra casa, exceto se

vier especificada por um adjetivo, uma locução

adjetiva ou uma oração adjetiva.

– Fui a casa resolver um problema.

– Fui à casa dela resolver um problema.

– O bom filho a casa torna.

– O bom filho à casa dos pais torna.

– Só volta à casa de quem o trata com mimos.

4) Não há crase antes da palavra terra (em

oposição a bordo, no contexto frasal). Se estiver

especificada, há crase sempre. Afora isso, pode

haver crase.

– Os marinheiros retornaram a terra.

– Os marinheiros retornaram à terra natal.

– O amor à Terra deve imperar, pois é nosso lar.

– Viemos da terra e à terra voltaremos.

5) Paralelismo

Ocorre paralelismo quando duas ou mais estruturas

apresentam semelhança em sua construção. Em

outras palavras, se o primeiro termo de uma

enumeração ou comparação vier determinado, o

segundo e os demais também deverão vir

determinados. Entenda:

– Não tenho dúvidas de que é preferível virtude a

desonestidade.

– Não tenho dúvidas de que é preferível a virtude à

desonestidade.

Quando dois ou mais elementos estão coordenados e

o primeiro está introduzido por preposição, há apenas

quatro possibilidades corretas de construção:

– Todo brasileiro tem direito a saúde, educação e

segurança. (preposição)

– Todo brasileiro tem direito a saúde, a educação e a

segurança. (preposição)

– Todo brasileiro tem direito à saúde, educação e

segurança.(preposição + artigo)

– Todo brasileiro tem direito à saúde, à educação e à

segurança. (preposição + artigo)

6) Antes de topônimos (nomes de lugar) que

aceitam artigo

Bizu em forma de versinho:

“Quando venho da, quando vou crase há

Quando venho de, crase pra quê?”

– Fui à Bahia nas minhas férias de início de ano.

(Venho da Bahia, vou à Bahia.)

– Fui a Ipanema. (Venho de Ipanema, vou a

Ipanema)

7) Antes de substantivo feminino singular com

sentido genérico

Coloquei este caso como especial, pois a presença

do artigo feminino singular antes de substantivo

feminino singular com sentido genérico, além de

implicar mudança de sentido, implica a crase. O

Cespe/UnB adora esse tipo de questão! Veja, pelos

exemplos, como o assunto é interessante:

Tudo está sujeito a degeneração.

Tudo está sujeito à degeneração.

Na primeira frase, a pergunta que se faz é: “Que tipo

de degeneração?”. Não se sabe. Logo, o sentido é

genérico. Na segunda frase, trata-se de uma

degeneração já mencionada ou conhecida dos

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participantes do ato comunicativo: locutor e

interlocutor.

O homem deve ser submetido a cirurgia tão logo.

O homem deve ser submetido à cirurgia tão logo.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES

1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente

Administrativo

Considere o excerto a seguir: “Quando peguei o

primeiro avião com destino à felicidade, todos

chamavam o centro de Belo Horizonte de cidade [...]”.

Em relação ao uso do acento indicativo de crase,

conforme a norma padrão, é correto afirmar que

a) o emprego da crase sinaliza a junção de uma

preposição com um artigo feminino.

b) o verbo “pegar” é o termo regente do substantivo

“felicidade”.

c) a crase pode ser empregada quando o termo

regido for um substantivo masculino.

d) o acento indicativo de crase pode ser empregado,

quando houver uma preposição e um artigo indefinido

“uma”.

e) o uso da crase revela que a palavra “felicidade”

está sendo utilizada em sentido indefinido, amplo.

2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Observe a expressão a seguir e assinale a alternativa

correta quanto ao que se afirma sobre crase: “Welbert

lembra que a dança faz bem à saúde.”.

a) Crase é a fusão da preposição “a” e do artigo

feminino “a”.

b) Crase é o nome do acento que indica a contração

de uma preposição e um artigo.

c) No excerto, a crase foi empregada

inadequadamente.

d) No excerto, a crase se justifica por ser uma

exigência de “dança”.

e) No excerto, a crase se justifica por ser uma

exigência do verbo lembrar.

3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Em relação à crase utilizada em “[...] quando ele se

encontra em uma situação semelhante à do evento

original.”, assinale a alternativa correta.

a) O emprego da crase está adequado, pois o

substantivo “situação” exige a presença da

preposição antes dele.

b) O emprego da crase está inadequado, pois o

substantivo “situação” não admite a presença de

preposição antes dele.

c) O emprego da crase está adequado, pois o termo

“semelhante” exige a presença da preposição depois

dele e o termo situação, que está elíptico, admite

artigo “a”.

d) O emprego da crase está inadequado, pois não se

utiliza crase antes de palavra masculina.

e) O emprego da crase está inadequado, pois já

houve o uso da preposição “de” após o termo

“semelhante”, sendo redundante acrescentar a

preposição “a”.

4) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem

Assinale a alternativa em que a crase foi empregada

adequadamente.

a)

b)

c)

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d)

e)

5) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Em “estabelece a proposta da ‘atenção primária à

saúde’ e amplia a visão do cuidado à saúde”,

a) as crases foram empregadas inadequadamente,

pois, nos dois casos, não há a necessidade de artigo

antes do termo saúde, podendo aparecer antes

apenas a preposição “a”, podendo até ser substituída

por “para”.

b) somente a primeira crase foi empregada

inadequadamente, pois o termo antecedente

“primária” não rege preposição.

c) as crases foram empregadas inadequadamente,

pois além de estarem distantes dos respectivos

verbos, “estabelecer” (verbo bitransitivo) e “ampliar”,

neste último caso, o verbo não rege preposição por

ser transitivo direto.

d) as crases foram empregadas para atender às

regências, respectivamente, de “atenção” e “cuidado”.

Nos dois casos, a palavra regida é “saúde”, uma

palavra de gênero feminino e que, portanto, está

acompanhada do artigo “a”.

e) as crases foram empregadas para atender às

regências, respectivamente, de “atenção” e “visão”.

Nos dois casos, o termo regente é “saúde”, um termo

de gênero feminino e que, portanto, está

acompanhado do artigo “a”.

6) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Farmácia

Em “Em seu livro Felicidade Autêntica, ele afirma que

os pessimistas são até oito vezes mais predispostos à

depressão do que os otimistas”, a crase foi

empregada

a) porque o termo regido “predispostos” exige a

preposição “a” e artigo feminino, pois, na sequência,

há uma palavra pertencente ao gênero feminino.

b) porque o termo “predispostos” exige a preposição

“a”, e por ter na sequência um nome de gênero

feminino precedido pelo artigo “a”.

c) por possível erro de digitação, pois, no caso, há a

presença apenas da preposição, podendo a

expressão ser substituída, por exemplo, por “os

pessimistas são até oito vezes mais predispostos

para depressão”.

d) inadequadamente, pois antes do “à” existe um

termo pertencente ao gênero masculino.

e) inadequadamente, pois o termo “predispostos”, por

estar no plural, não rege preposição.

7) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico de Enfermagem

Em “estabelece a proposta da ‘atenção primária à

saúde’ e amplia a visão do cuidado à saúde”,

a) as crases foram empregadas inadequadamente,

pois, nos dois casos, não há a necessidade de artigo

antes do termo saúde, podendo aparecer antes

apenas a preposição “a”, podendo até ser substituída

por “para”.

b) somente a primeira crase foi empregada

inadequadamente, pois o termo antecedente

“primária” não rege preposição.

c) as crases foram empregadas inadequadamente,

pois além de estarem distantes dos respectivos

verbos, “estabelecer” (verbo bitransitivo) e “ampliar”,

neste último caso, o verbo não rege preposição por

ser transitivo direto.

d) as crases foram empregadas para atender às

regências, respectivamente, de “atenção” e “cuidado”.

Nos dois casos, a palavra regida é “saúde”, uma

palavra de gênero feminino e que, portanto, está

acompanhada do artigo “a”.

e) as crases foram empregadas para atender às

regências, respectivamente, de “atenção” e “visão”.

Nos dois casos, o termo regente é “saúde”, um termo

de gênero feminino e que, portanto, está

acompanhado do artigo “a”.

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8) Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: FUNDASUS

Prova: Assistente de Biblioteca

No excerto “[...] 71,2% dos entrevistados haviam se

consultado pelo menos uma vez nos 12 meses

anteriores à entrevista [...]”, o acento grave foi

utilizado

a) inadequadamente, pois a palavra “anteriores” está

no plural.

b) para indicar a contração da preposição “a” com o

artigo “a”.

c) para mostrar que o “a” é uma palavra tônica.

d) inadequadamente, pois o correto seria “ao”.

e) para indicar que a palavra tem timbre aberto.

9) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: MPE-

BA Prova: Assistente Técnico - Administrativo

Em “...a pessoa com o menor nível de tolerância à

bagunça...”, o sinal indicativo de crase ocorreu

a) para atender à regência do nome tolerância.

b) para atender à regência do nome nível.

c) para atender à regência do verbo morar, citado

anteriormente.

d) por tratar-se de locução conjuntiva de base

feminina.

e) para atender à regência do verbo sentir, citado

posteriormente.

10) Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: Colégio Pedro II

Prova: Assistente de Alunos

“Conforme dados da Polícia Civil do Rio, das 10 mil

armas apreendidas com criminosos entre 1998 e

2003 no Estado, 17% pertenciam a empresas de

segurança privada.”

É correto afirmar que NÃO ocorre acento indicativo

de crase antes de empresas porque

a) a forma verbal pertenciam se encontra na terceira

pessoa do plural.

b) a expressão empresas não está precedida de

artigo definido feminino.

c) a forma verbal pertenciam não é sucedida por

uma preposição.

d) a forma verbal pertenciam está relacionada à

expressão 17%.

e) a expressão criminosos se encontra no masculino

plural.

GABARITO:

1 – A 3 – C 5 – D 7 – D 9 – A

2 – A 4 – E 6 – B 8 – B 10 - B

SINTAXE: A FUNÇÃO DAS PALAVRAS

NA FRASE

Sintaxe é a parte da gramática que trata da ordem,

da relação e da função das palavras na frase.

Sintaxe da língua envolve a disposição, a sequência,

a organização das palavras dentro da frase.

FRASE, ORAÇÃO E PERÍODO

FRASE Todo enuncinado com ou sem verbo que

estabeleça sentido.

Ex: Fogo!

Está pegando fogo!

ORAÇÃO é todo enunciado que possua verbo,

independende de sentido completo.

Ex: correu, cantou, pulou.

Pegue!

PERÍODO é o conjunto de frase com oração, ou seja,

tem verbo e sentido completo. Inicia sempre com

letra maiúscula e termina com um ponto. O perído

pode ser classificado como:

Simples: constituído de uma oração, logo todo

período simples é uma oração absoluta.

– Estudo hoje com apenas uma gramática .

– Muitos professores do curso continuam

escrevendo artigos para seus alunos!

– Seria esta a resposta certa?

Composto: constituído de mais de uma oração;

pode ser formado por coordenação, subordinação ou

coordenação e subordinação (período misto); as

conjunções, os pronomes relativos e certas

preposições normalmente aparecem para ligar as

orações deste tipo de período.

– Os resultados foram ótimos, por isso ficamos

satisfeitos. (duas orações/coordenação)

– Pedi que todos viessem preparados. (duas

orações/subordinação)

– Para salvar a economia, é preciso planejamento.

(duas orações/subordinação)

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– A mão que balança o berço é a mão que mata.

(três orações/subordinação)

– Sei que eles passaram e que se estabeleceram na

profissão. (três orações/coordenação e subordinação)

TERMOS ESSENCIAIS DA ORAÇÃO:

O SUJEITO E O PREDICADO

SUJEITO é não só o termo que representa o ser ou o

fato sobre o qual se declara alguma coisa, mas

também o termo que faz o verbo ser conjugado. É por

isso que o verbo/locução verbal concorda em número

e pessoa com o sujeito. Cada sujeito está ligado a um

(1) verbo, por isso fique de olho na relação entre o

verbo e o seu sujeito.

– As casas da vila estavam à venda.

– Nós ficamos casados por sete anos.

– Sua Majestade foi flagrada às escondidas com o

amante.

– Ninguém deveria apoiar campanhas a favor das

drogas.

– Quem nunca pecou nesta vida?

– Quem são aquelas ali?

– Morreu este mês o homem o qual revolucionou o

mundo moderno. (o homem: sujeito de morreu; o

qual: sujeito de revolucionou)

– Dois dos meus amigos passaram na prova da

EsPCEx.

– Ler nunca deixou de ser uma prática das pessoas

inquietas.

– Quem não tem cão caça com gato.

– Está um pouco amarelado o branco dos olhos

dela.

Uma boa maneira de identificarmos o sujeito de uma

oração é fazer a pergunta “o que...?” ou “quem...?”

antes do verbo. Observe os exemplos anteriores (um

por um):

– O que estava à venda? Resposta: as casas da

vila.

– Quem ficou casado por sete anos? Resposta: nós.

– Quem foi flagrado às escondidas com o amante?

Resposta: Sua Majestade.

– O que está um pouco amarelado? Resposta: o

branco dos olhos dela.

CLASSIFICAÇÃO DO SUJEITO

Já que sabemos o que é um sujeito e como identificá-

lo, vamos ver os tipos de sujeito.

Simples

Apresenta somente um núcleo explícito.

– Alguém escondeu a minha bolsa.

– Quem foram os beneficiados pelo projeto

esportivo?

– As despesas das casas de praia e de campo

ficaram por minha conta.

Oculto

Apresenta um núcleo implícito, elíptico, mas

facilmente identificável pelo contexto ou pela

desinência do verbo. Por isso, este tipo de sujeito é

chamado de oculto, implícito, elíptico, desinencial

etc.

– Não consigo deixar as responsabilidades de lado.

(Quem não consegue? Eu. Percebe-se isso pela

desinência do verbo.)

– Todo procedimento médico deve ser bem

programado; só será bem-sucedido se houver

acompanhamento e manutenção. (O que será bem-

sucedido? O procedimento médico.)

– Escondeste minha bolsa onde? (Fica fácil perceber

que o sujeito oculto é o tu, pois a

desinência/terminação do verbo é de 2a pessoa do

singular, ou seja, “Tu escondeste a minha bolsa

onde?”.)

Composto

Apresenta mais de um núcleo explícito.

– Minha chave, minha bolsa, minha moto foram

roubadas.

– Indignados ficaram os moradores da zona oeste e

os da zona sul com o descaso.

– Tanto a felicidade como a tristeza são estados de

espírito.

Indeterminado

Este tipo de sujeito é interessante, pois se assemelha

ao oculto. Só que, apesar de o verbo indicar que

houve uma ação praticada por alguém, a identidade

do sujeito é indeterminada. Indetermina-se o sujeito

normalmente por três motivos: 1) por não se saber

sua identidade, 2) por querer torná-lo desconhecido

ou 3) por generalização. Existem três construções

com sujeito indeterminado na língua culta.

1) Verbo na 3a pessoa do plural sem sujeito

explícito.

– Criticaram-nos na reunião de ontem. (Alguém

criticou, mas quem?)

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– Normalmente falam pelas costas por ser mais

conveniente. (Alguém fala, mas quem?)

– Esconderam minha bolsa. (Alguém escondeu, mas

quem?

2) Verbo (de ligação, intransitivo, transitivo

indireto, transitivo direto seguido de preposição)

na 3a pessoa do singular + partícula de

indeterminação do sujeito se, indicando uma ideia

de generalização/indefinição.

– Só se é feliz neste lugar por causa de vocês.

(Quem é feliz? Todos que são de lá.)

– Vive-se bem quando há paz e segurança. (Quem

vive bem? Todos.)

– Tratava-se de doenças gravíssimas naquela

clínica. (Quem tratava? Alguém.)

– Ama-se a Deus nesta Igreja. (Quem ama a Deus?

Todos que a frequentam.)

3) Verbo no infinitivo impessoal.

– Para conquistar sua confiança, é necessário

trabalhar arduamente. (= Para (alguém) conquistar

sua confiança, é necessário (esse alguém) trabalhar

arduamente.)

Já na frase “Nós estamos destinados a passar na

prova.”, apesar de o verbo não estar flexionado, ele

tem pessoa, ele tem sujeito, o sujeito oculto de passar

tem como referente o sujeito de estar, isto é: nós.

Oração sem Sujeito (sujeito inexistente)

As orações sem sujeito sempre apresentam verbos

impessoais, os quais, por sua semântica, não

apresentam um sujeito promovendo a ação verbal.

Tais verbos são usados na 3a pessoa do singular

(exceto o engraçadinho do ser).

De todos os verbos impessoais, muita atenção ao

verbo haver. Todo ano cai uma questão sobre ele,

seja em oração sem sujeito, seja em

concordância. É incrível a tara que as bancas têm

com esse verbo.

1) Haver com sentido de existência, ocorrência ou

tempo decorrido.

– Havia poucas pessoas aqui. (Existiam poucas...)

– Houve duas confusões ali. (Ocorreram duas...)

– Abandonei o cigarro há três meses. (... faz três

mês...)

2) Fazer, parecer, ficar, estar indicando tempo ou

aspectos naturais.

– Não a vejo faz dez meses.

– Aqui fez invernos rigorosos ano passado.

– Parecia tarde da noite.

– Ficou escuro do nada.

– Estava frio naquele dia.

Oracional

O sujeito é oracional quando vem em forma de

oração. O verbo do sujeito oracional fica sempre na

3a pessoa do singular.

– Quem semeia vento colhe tempestade.

– Não é saudável, embora seja delicioso, comer

frituras todos os dias.

– Viu-se que ela tem grande potencial na música.

PREDICADO

O predicado é a soma de todos os termos da oração,

exceto o sujeito e o vocativo. É tudo o que se declara

na oração referindo-se ao sujeito (quando há sujeito).

Sempre apresenta um verbo.

– A língua portuguesa sofreu uma reforma

ortográfica polêmica em 2009.

Lembre que as bancas são maliciosas, logo

“pedaços” que compõem o predicado poderão estar

“espalhados” pela frase. Veja:

– Em 2009, sofreu a língua portuguesa uma reforma

ortográfica polêmica.

Nas orações sem sujeito, tudo é predicado, por um

motivo muito óbvio: não há sujeito.

– Pode haver até duzentos alunos em sala de aula

em um aulão de véspera. (só há predicado)

Às vezes, o verbo do predicado aparece implícito.

Note que há dois predicados na frase abaixo:

– Meu irmão comeu três maçãs, e eu, duas. (Meu

irmão comeu três maçãs, e eu comi duas.)

Para o reconhecimento dos tipos de predicado,

precisamos entender o conceito de predicação

verbal ou transitividade verbal, afinal, não existe

predicado sem verbo. O verbo tem um papel muito

importante, pois mantém relações com os outros

termos da frase.

PREDICAÇÃO VERBAL/TRANSITIVIDADE

VERBAL

Predicação verbal (ou transitividade verbal) é a

relação entre o verbo e outros termos da oração,

principalmente dentro do predicado. E, quanto à

predicação, diz-se que os verbos podem ser de

ligação, intransitivo, transitivo direto, transitivo

indireto e transitivo direto e indireto.

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Existem dois grupos de verbos: os nocionais

(intransitivos e transitivos) e os relacionais (de

ligação, normalmente: ser, estar, ficar, permanecer,

continuar, parecer, tornar-se, encontrar-se,

transformar-se, converter-se...). Obs.: É bom dizer

que, em locuções verbais, o verbo principal é o que

“carrega” o valor nocional ou relacional: “Você

precisa ficar bom.” (verbo relacional) / “Você precisa

estudar mais.” (verbo nocional).

Verbo de Ligação

O verbo de ligação relaciona o sujeito ao seu

predicativo (atributo que indica estado, qualidade ou

condição do sujeito). Os verbos de ligação não

indicam ação alguma por parte do sujeito, por isso

são tradicionalmente “vazios” de significado,

indicando apenas estado, e por isso o núcleo do

predicado, somente neste caso, não é o verbo, mas

sim o predicativo.

– João é alegre. (estado permanente)

– João está alegre. (estado transitório)

– João ficou alegre. (estado mutatório)

– João permanece alegre. (estado continuativo)

– João parece alegre. (estado aparente)

Intransitivo

O verbo intransitivo é aquele que contextualmente

não exige complemento, por ter sentido completo.

Segundo a visão tradicional, consideram-se verbos

intransitivos também aqueles que, indicando

deslocamento ou moradia, normalmente vêm

acompanhados de uma expressão adverbial (de

lugar, principalmente).

– No dia 5 de outubro de 2011, morre o famoso

inventor Steve Jobs.

– Encerraram-se as sessões de cinema às 22h.

– Todos chegaram ao teatro à noite.

Transitivo Direto

O verbo transitivo direto é aquele que

contextualmente exige um complemento sem

preposição obrigatória (objeto direto). Uma maneira

de saber se o verbo é transitivo direto se dá por meio

da passagem de voz ativa para passiva. Se isso

ocorrer, o verbo é de fato transitivo direto (99,99%

das vezes).

– Por que os homens destroem assim a natureza?

(Destrói-se algo/alguém)

– Sabemos que o mercado imobiliário está em

ascensão. (Sabe-se algo)

– Consideramo-las pessoas realmente idôneas.

(Considera-se alguém/algo)

Transitivo Indireto

O verbo transitivo indireto é aquele que

contextualmente exige um complemento com

preposição obrigatória (objeto indireto).

– Concordo com você, realmente tenho de acreditar

em Deus, pois aqueles que lhe desobedecem sofrem

graves consequências. (Concorda-se com

algo/alguém/Acredita-se em

algo/alguém/Desobedece-se a alguém/algo)

Transitivo Direto e Indireto

Também chamado de bitransitivo, o verbo

transitivo direto e indireto exige dois

complementos, um sem preposição (objeto direto)

e outro com preposição (objeto indireto).

– A comissão parlamentar comunicou o problema a

todos. (Comunica-se algo a alguém)

– Comprei uma blusa para mim. (Compra-se algo

para alguém)

– Minha mãe só conseguiu me dar à luz depois de

muito esforço. (me é objeto direto e à luz, objeto

indireto)

PREDICATIVO DO SUJEITO E DO OBJETO

Vamos entender agora o que é o predicativo, porque

este conhecimento servirá para entendermos os tipos

de predicado melhormente.

Predicativo é o termo sintático que expressa

estado, qualidade ou condição do ser ao qual se

refere, ou seja, é um atributo. Normalmente aparece

ligado ao sujeito por um verbo de ligação, mas não

pense que só há predicativo do sujeito com verbo de

ligação. Esse termo sintático pode ocorrer em

orações com verbos intransitivos e transitivos. Seu

núcleo é representado por um adjetivo

(normalmente), um substantivo, um numeral, um

pronome, uma palavra substantivada, um

advérbio (segundo Bechara e Sacconi) ou uma

oração.

Existem dois tipos, segundo os gramáticos

tradicionais:

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1) Predicativo do sujeito: refere-se ao sujeito,

caracterizando-o; não necessariamente aparece só

com verbo de ligação.

– (Nós) Estamos felizes.

– O ônibus da seleção chegou atrasado para o jogo.

– Ele foi nomeado supervisor pelo gerente.

– Definiu-se o caso como impossível.

– O caso foi definido como impossível.

– Eles assistiram nervosos à partida.

– Eles deram, muito ansiosos, um presente ao

irmão.

– Meu filho se tornou um grande médico.

– Nós somos dez lá em casa.

2) Predicativo do objeto direto: normalmente é uma

característica dada pelo sujeito ao objeto direto;

enfim, é um termo sintático que modifica o objeto

direto. Note que predicativo do objeto é uma

característica atribuída, e não inerente ao ser.

– O povo elegeu-o presidente pela segunda vez.

– Tu tens de me agradecer eternamente, pois eu te

tornei um homem famoso.

– O fraco rei faz fraca a forte gente. (Camões)

3) Predicativo do objeto indireto: refere-se ao

objeto indireto, caracterizando-o.

– Gosto de vocês quietinhos.

– Eu preciso do meu marido consciente, doutor!

– No início do século XX, as filhas obedeciam aos

pais – sempre austeros.

– As muralhas não resistiram aos ataques

extremamente ferozes.

CLASSIFICAÇÃO DO PREDICADO

São três tipos de predicado: nominal, verbal e verbo-

nominal.

1) Nominal: o nome, o predicativo do sujeito, é a

parte mais significativa do predicado; é constituído

sempre de verbo de ligação + predicativo do sujeito.

– Os alunos parecem bem interessados

ultimamente.

– Esses moradores continuam sem moradia!

– É de chorar esse programa de comédia.

– Já são vinte e duas horas? (tudo é predicado

nominal, pois não há sujeito)

2) Verbal: expressa ideia de ação/movimento e tem

como núcleo um verbo; constituído de qualquer

verbo, exceto o de ligação; não há predicativo algum.

– Meus alunos não estão em sala de aula. (verbo

intransitivo)

– Devido ao frio, tivemos de nos agasalhar até o

conserto do aquecedor.¹ (verbo transitivo direto)

– Houve esquema de compra de votos segundo o

relator da CPI.² (verbo transitivo direto)

– Todos nós visamos a uma carreira estável. (verbo

transitivo indireto)

– O rapaz informou sua classificação ao mestre.

(verbo transitivo direto e indireto)

¹ Tudo é o predicado; o sujeito está oculto (nós).

² Oração sem sujeito: tudo é o predicado.

3) Verbo-nominal: é a mistura dos dois anteriores;

composto de um verbo qualquer que não seja de

ligação + um predicativo (do sujeito ou do objeto).

– A relação do casal, inicialmente caótica,

amadureceu.

– O povo reelegerá Dilma presidenta daqui a

poucos anos?

– Nós nos aliamos a ele desconfiados.

– Emocionados, convidaram o professor para a

despedida.¹

– Como professor, tive de fornecer um vultoso

material aos alunos.²

¹ Tudo é o predicado; o sujeito está indeterminado.

² Tudo é o predicado; o sujeito está oculto (eu).

TERMOS INTEGRANTES DA ORAÇÃO:

OBJETOS DIRETO E INDIRETO, COMPLEMENTO

NOMINAL E AGENTE DA PASSIVA

Os termos integrantes da oração servem para

completar o sentido de certos verbos e certos nomes

para que a oração fique plena, por isso são

chamados de complementos verbais (objeto direto

e objeto indireto), complemento nominal e agente

da passiva.

Objeto Direto

O objeto direto é um termo que estabelece uma

relação sintática com um verbo transitivo direto ou

transitivo direto e indireto, complementando seu

sentido. Normalmente o objeto direto é o alvo da ação

verbal e não vem preposicionado.

– De um modo completo mas didático, ensinei

gramática aos alunos.

– Gostaria de vê-lo no topo do mundo, meu filho.

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– Quem vocês conhecem deste lugar?

– Libertaram os demais, pois não haviam feito nada

de ilícito.

– Aqueles eu tolero, mas estes jamais irei tolerar.

– O técnico convocou somente os do Brasil. (os =

aqueles)

– Nos últimos dias, Deus começará o despertar de

um novo mundo.

– Deixamos o nosso filho perceber as dificuldades

da vida sozinho.

Como se vê, seu núcleo pode ser representado

por substantivo, pronome, numeral, palavra

substantivada ou oração.

Objeto Indireto

O objeto indireto é um termo que estabelece uma

relação sintática com um verbo transitivo indireto ou

transitivo direto e indireto, complementando seu

sentido. Normalmente o objeto indireto é um

complemento que representa o ser beneficiado ou o

alvo de uma ação e vem sempre preposicionado, a

não ser que venha em forma de pronome oblíquo

átono (me, te, se, nos, vos, lhe(s)). Os objetos

indiretos são iniciados pelas preposições a, com,

contra, de, em, para, por.

– Sempre dou graças a Deus por minhas realizações.

– Gosto de ti, meu nobre.

– Só depende dos dois resolver essa pendência.

– Não troque o certo pelo duvidoso.

– Vamos insistir em promover o novo romance de

ficção.

Como se vê, seu núcleo pode ser representado

por substantivo, pronome, numeral, palavra

substantivada ou oração.

Complemento Nominal

Assim como os verbos, os nomes também podem ser

“transitivos”, uma vez que exigem complementos. Na

boa... o que seria um complemento no-mi-nal senão

um com-ple-men-to de um no-me? O próprio nome

dado a esse termo sintático diz o que ele é, ora. O

complemento nominal é um termo que estabelece

uma relação sintática com um nome (substantivo,

adjetivo ou advérbio de base adjetiva, terminado em -

mente), complementando seu sentido.

Normalmente, o complemento nominal é um

termo de valor semântico passivo e vem sempre

preposicionado.

– Temos certeza da vitória. (substantivo exigindo

CN)

– Contra fatos, não há argumentos. (substantivo

exigindo CN)

– Esta sala vive cheia de verde. (adjetivo exigindo

CN)

– O júri votou favoravelmente ao réu. (advérbio

exigindo CN)

– Foi feito um investimento de capital em

tecnologia. (um substantivo exigindo dois CNs)

– Independentemente disso, volte para mim.

(advérbio exigindo CN)

– A Bíblia é útil a nós. (adjetivo exigindo CN)

– A lembrança dos três ocorreu de repente.

(substantivo exigindo CN)

– Sigo com medo de que a prova venha em um

nível difícil. (substantivo exigindo CN)

Como se vê, seu núcleo pode ser representado

por substantivo, pronome, numeral, palavra

substantivada ou oração.

Agente da Passiva

O agente da passiva é o complemento de um verbo

na voz passiva analítica; sempre precedido da

preposição por (ou de, mais raramente). Lembre-se

de que o nome dado ao termo diz muita coisa,

portanto um agente da passiva é um termo que age,

ou seja, é um termo que pratica uma ação, só que na

voz passiva. Tanto isso é verdade que, quando se

passa o agente da passiva para a voz ativa, ele vira

um sujeito agente.

– O gramático ficou rodeado de admiradores.

– Os governantes serão repreendidos pelo povo.

– O livro vai ser cuidadosamente revisado por quem?

– Era conhecida dos dois professores.

– Tínhamos sido surpreendidos pelo brilhante azul

do mar.

– Eles estavam dominados por quem os

coordenava.

Como se vê, seu núcleo pode ser representado

por substantivo, pronome, numeral, palavra

substantivada ou oração.

TERMOS ACESSÓRIOS DA ORAÇÃO: ADJUNTOS

ADNOMINAL E ADVERBIAL E APOSTO

O adjunto adnominal, o adjunto adverbial e o

aposto formam o conjunto de termos acessórios. São

chamados assim, pois (em tese) são dispensáveis à

construção de uma oração.

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Obs.: O vocativo não é um termo acessório, nem

integrante, nem essencial, porque não se liga ao

verbo nem ao nome, também não faz parte do sujeito

nem do predicado, mas, por razões didáticas, é

tradicionalmente colocado neste capítulo.

Adjunto Adnominal

O adjunto adnominal é um termo sintático que

determina, restringe o sentido de um substantivo,

caracterizando-o. O próprio sentido da expressão

“ad/junto adnominal” indica que é um termo que vem

ao lado, junto do nome. As classes gramaticais que

podem funcionar como ADN são:

Pronome

Locução adjetiva

Adjetivo

Numeral

Artigo

– O homem de negócios comprou só um imóvel:

aquela bela casa.

– Já se encontraram ambos os meninos em certas

vielas escuras com pedras de crack.

– O primeiro dia de aula cativou alguns alunos

estudiosos.

CUIDADO: Adjunto Adnominal X Complemento

Nominal

Antes de qualquer coisa, saiba que só há dificuldade

em reconhecer o CN ou o ADN quando o termo

preposicionado pela preposição de estiver ligado a

um substantivo abstrato. Portanto, preste atenção à

diferenciação e siga os critérios para não errar mais!

1a Dica: Será sempre CN a expressão ligada a

substantivo abstrato antecedida de qualquer

preposição, exceto a preposição de.

– Fiz menção a você ontem.

– Tenho amor pelo meu filho.

– Nossa fé em Deus é transcendente.

2a Dica: Será sempre ADN se a expressão

preposicionada estiver ligada a substantivo concreto.

– Comprei o material de um site famoso.

3a Dica: Normalmente o ADN mantém uma relação

de posse com o substantivo; a preposição tem valor

nocional.

– A atitude do professor foi justa. (A atitude pertence

ao professor, é dele.)

4a Dica: O CN tem valor paciente (normalmente o

seu núcleo não é um ser animado nem personificado,

mas o alvo de uma ação) e encontra respaldo na

reescritura de voz passiva analítica. Já o ADN tem

valor agente (normalmente o seu núcleo é um ser

animado ou personificado, que pratica uma ação) e

encontra respaldo na reescritura de voz ativa.

– A resolução da questão foi ótima. (CN/A questão

foi resolvida/valor paciente)

– A resolução do professor foi ótima. (ADN/O

professor resolveu/valor agente)

Adjunto Adverbial

Se você sabe identificar um advérbio e uma locução

adverbial numa frase, sensacional! Pois todo advérbio

e locução adverbial exercem função sintática de

adjunto adverbial. Além do advérbio e da locução

adverbial, o pronome relativo e o pronome pessoal

também podem exercer função sintática de adjunto

adverbial:

– A sobreloja, onde ele também morava, estava em

estado calamitoso. (adjunto adverbial de lugar)

– Os rapazes saíram conosco, pois iríamos

apresentar-lhes as moças. (adjunto adverbial de

companhia)

Vejamos alguns adjuntos adverbiais mais cobrados (e

outros nem tanto):

Afirmação: Certamente passarei na prova.

Negação: Não vou desistir de meus sonhos.

Modo: Agiu de coração, mas foi sabotado.

Tempo: Anteontem foi o melhor dia da minha vida.

Lugar: Cheguei à sala na hora certa, mas entrei

atrasado no assunto.

Dúvida: A velhice talvez tenha cura.

Intensidade: Ficou absolutamente realizado.

Causa: O homem suava com aquele calor carioca.

Concessão: A despeito dos problemas, tivemos

êxito.

Conformidade: Faça tudo conforme os

regulamentos.

Finalidade: Ele viajou para negociar.

Condição: Sem educação, não há progresso.

Meio: Prefiro ir de ônibus a pegar avião.

Instrumento: Escrevi quinhentas páginas a caneta.

Assunto: Ele só fala de política.

Companhia: Com ou sem você, preciso prosseguir

em minha jornada.

Preço: Meu carro não custou caro.

Matéria: Fabricamos com plástico esses copos.

Reciprocidade: Entre mim e ti sempre houve amor.

Aposto

O aposto é um termo sempre de valor substantivo

(nunca adjetivo!) que explica, esclarece, desenvolve,

resume outro termo sintático antecedente.

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– Nós voltamos a estudar, minha namorada e eu,

depois de dois anos. (aposto do sujeito)

– Ela era a famosa Regina Duarte – grande atriz da

televisão brasileira. (aposto do predicativo do

sujeito)

– Considerei-o como o novo Chacrinha: grande

apresentador do século XX. (aposto do predicativo

do objeto)

– Duas propostas tenho de lhe fazer: uma positiva e

outra negativa. (aposto do objeto direto)

– Disse aos meus filhos Pedro e João que iria viajar.

(aposto do objeto indireto)

– João estava ansioso pela chegada de uma de suas

primas, que demorou muito, a Maria. (aposto do

complemento nominal)

– O atual presidente foi muito criticado pelo ex-

presidente, Carlos da Silva. (aposto do agente da

passiva)

– O monumento da cidade do Rio de Janeiro foi

tombado. (aposto do adjunto adnominal)

– Peguei o carro lá na oficina às dezoito horas, a

hora do rush. (apostos dos adjuntos adverbiais)

– O senhor Arnaldo, dono da academia de jiu-jítsu (a

mais completa arte marcial) é faixa preta e

vermelha. (aposto do aposto)

– Pai, meu melhor amigo, estou precisando de

dinheiro para sair. (aposto do vocativo)

Obs.: Por inferência, notamos que há aposto simples,

composto e oracional. Basta ficarmos de olho no(s)

núcleo(s).

– Esses dois são relapsos. (simples: um núcleo)

– Elas, Lúcia e Regina, são irmãs. (composto: mais

de um núcleo)

– Tenho um sonho: presenciar a justiça de Deus. (o

aposto é oracional, pois apresenta um verbo em sua

constituição)

Só de curiosidade: O plural de aposto é apostos

(pronuncia-se aPÓStos).

Vocativo

O vocativo é o termo que põe em evidência algum

ser a quem se dirige; indica a invocação de alguém

ou algo; vem sempre separado por vírgula; pode se

deslocar pela oração. Muito encontrado em textos

injuntivos, em que o locutor do texto se dirige

diretamente ao interlocutor.

– Só tem uma garrafa, mãe!

– Ó querida, não faça isso comigo... (todo termo será

um vocativo se acompanhado de ó)

Vocativo X Aposto

O vocativo não mantém relação sintática com

nenhum termo de uma oração, diferente do aposto.

– Solte os rapazes, senhor, urgentemente. (vocativo;

não se refere a termo algum da oração)

– Os rapazes, amigos entre si, são honestos.

(aposto; refere a “os rapazes”)

Obs.: Pode haver ambiguidade entre vocativo e

aposto; só o contexto desfará a ambiguidade:

“Aqueles candidatos, meus alunos, passaram na

prova”.

Às vezes, a vírgula faz toda a diferença para

diferenciarmos o vocativo do sujeito:

– Marcos, o professor de História chegou. (vocativo)

– Marcos, o professor de História, chegou. (sujeito)

Note também que a segunda vírgula tornou o sujeito

da primeira frase em aposto da segunda.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente

Administrativo

Analise as assertivas e assinale a alternativa que

aponta a(s) correta(s).

I. No excerto “Quando peguei o primeiro avião com

destino à felicidade, todos chamavam o centro de

Belo Horizonte de cidade [...]”, a oração destacada

possui sujeito indeterminado.

II. No fragmento “Quando vem o verde: Podií”, o

termo destacado é equivalente à locução verbal

“Pode ir”.

III. Em “Tem dias que Teresa não dorme, preocupada

querendo saber qual é a marca do adoçante que a

Gabi usa, pra ela fazer uma capinha igual, já que ela

gostou tanto.”, a palavra destacada exerce a função

de adjunto adverbial.

a) Apenas I.

b) Apenas I e II.

c) Apenas I e III.

d) Apenas II e III.

e) I, II e III.

2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

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Em relação ao TEXTO 2 e aos aspectos linguísticos

da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou

Errado (E), o item a seguir.

No excerto “[...] declarou o coordenador do

Departamento de Saúde Pública da OMS, Carlos

Dora.”, os termos em destaque classificam-se

sintaticamente como vocativo.

( ) Certo ( ) Errado

3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente

Administrativo

Considere o seguinte excerto e assinale a alternativa

correta referente ao sujeito da oração destacada.

“A Gabi, amiga nossa mineira, que mora em São

Paulo há anos, toda vez que vem, aqui em casa,

chega com um balaio de casos de Minas Gerais.”

a) Possui apenas um núcleo.

b) Pode ser identificado por meio da desinência

verbal.

c) Não é possível identificá-lo, visto que não existe.

d) Possui dois núcleos.

e) Pode ser retomado semanticamente, por meio do

contexto.

4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo

Em “Fica sob sua escolha e risco a liberdade para

voar os ventos ascendentes; que pássaro quer ser;

que lugares quer sobrevoar; que viagem ao inusitado

mais lhe compraz.”, tem-se, em relação ao verbo

“ficar”,

a) um sujeito desinencial.

b) um sujeito indeterminado.

c) um sujeito composto.

d) um sujeito paciente.

e) uma oração sem sujeito.

5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo

Assinale a alternativa na qual o trecho sublinhado

possui a função de aposto.

a) “[...] viajar é sentir-se ainda mais pássaro livre

tocado pelas lufadas de vento, contraponto, de uma

ave mirrada de asas partidas numa gaiola lacrada

[...]”

b) “Ao primeiro sinal de perigo, debique e pouse na

cerca mais próxima.”

c) “Enfim, sem nunca atingir o fim, imaginando-se

uma Gaivota sobrevoando o mar [...]”

d) “Pois, como é de conhecimento dos "Mestres

dos ares e da Terra", longe é um lugar que não

existe [...]”

e) “Longe é a porta de entrada do lugar que não

existe?”

6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente Legislativo

Considerando o seguinte excerto “Ora, não venha

com desculpas esfarrapadas e vamos dona Gaivota,

espante a preguiça, bata as asas e saia do ninho!”,

assinale a alternativa INCORRETA.

a) Nem todos os verbos estão no imperativo

afirmativo.

b) Quem exerceria as ações propostas pelo verbo

seria uma gaivota.

c) Os verbos são empregados com sentido de

incentivo.

d) O excerto traz a ideia de explorar novos horizontes.

e) “dona Gaivota” funciona como vocativo na frase.

7) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Radiologia

Assinale a alternativa correta.

a) Em “Dizem que todos os dias você deve comer

uma maçã [...]” há duas orações, sendo que, na

primeira, o sujeito está elíptico e, na segunda, é o

termo “você”.

b) Em “Ainda bem que somos crescidinhos”, o termo

em destaque funciona como objeto direto do verbo

“ser”.

c) No excerto “[...] assim você toma água e escova os

dentes.”, há duas orações sindéticas ligadas pela

conjunção “e”, todavia os dois verbos possuem

funções sintáticas distintas.

d) Em “Chame os amigos junto com os seus pais.”, a

expressão em destaque funciona como objeto direto e

o sujeito, que está elíptico, é “você”.

e) No excerto “E você deve cuidar das amizades,

porque são como uma planta [...]”, há um período

composto por subordinação e o sujeito das orações é

o mesmo.

8) Ano: 2017 Banca: AOCP Órgão: SUSIPE-PAProva:

Assistente Administrativo

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Em “O choro não é sinônimo de tristeza, mas sim

de liberdade (...)”, os trechos destacados são,

respectivamente:

a) objeto direto e oração coordenada sindética

conclusiva.

b) objeto indireto e oração subordinada substantiva

objetiva direta.

c) predicativo do objeto e oração subordinada

substantiva subjetiva.

d) predicativo do sujeito e oração coordenada

sindética adversativa.

e) complemento nominal e oração coordenada

assindética.

9) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Assinale a alternativa em que o adjunto adverbial

NÃO indica lugar.

a) “Na Grécia, fazia parte dos Jogos Olímpicos.”.

b) “No espaço, temos mais de 33 ritmos de dança de

salão.”.

c) “No antigo Egito, ela homenageava o deus Osíris.”.

d) “[...] está presente no palco, na rua, na academia

ou em casa [...]”.

e) “Na era atual, ela existe como manifestação

artística, diversão, entretenimento, atividade física

[...]”.

10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem

Em “Segundo Wild, se você não se sente à vontade

para sair de casa [...]”, os termos em destaque

funcionam, respectivamente, como

a) conjunção subordinativa condicional e parte

integrante do verbo.

b) conjunção subordinativa condicional e pronome

apassivador.

c) índice de indeterminação do sujeito e parte

integrante do verbo.

d) parte integrante do verbo e conjunção

subordinativa condicional.

e) conjunção subordinativa condicional e índice de

indeterminação do sujeito.

GABARITO:

1 – D 3 – C 5 – A 7 – D 9 – E

2 – E 4 – C 6 – B 8 – D 10 – A

PERÍODO COMPOSTO

PERÍODO COMPOSTO POR COORDENAÇÃO

A coordenação trata da relação de independência

entre termos e orações. Quando você lê uma frase

com duas orações (período composto), é certo que

elas mantêm algum tipo de relação. No caso da

coordenação, percebemos que as orações estão

simplesmente uma ao lado da outra (coordenadas),

com uma estrutura sintática completa, de modo que

uma oração não depende da outra. Falar que uma

oração tem estrutura sintática completa significa dizer

que ela tem sujeito (explícito ou implícito) + predicado

(explícito ou implícito).

– Os alunos se encontram muito ansiosos; já as

alunas estão tranquilas.

Note que a primeira oração (Os alunos se encontram

muito ansiosos) tem sujeito e predicado, logo está

completa. Perceba também que seria até possível

colocar um ponto (.) no fim dela para visualizarmos

que ela, de fato, está completa. O mesmo ocorre com

a segunda oração (já as alunas estão tranquilas).

Concluindo: uma oração não depende da outra,

porque cada uma tem sua estrutura completa, uma

não precisa da outra sintaticamente. É o seguinte: as

orações coordenadas podem ser separadas por

vírgula, ponto e vírgula (exemplo já visto), dois-

pontos ou travessão. Veja:

- Os alunos se encontram muito ansiosos, já as

alunas estão tranquilas.

- Os alunos estão se esforçando muito: com certeza

serão classificados.

- Tirei a ansiedade de um só aluno – não fui bem-

sucedido com os outros.

Orações Coordenadas Assindéticas e Sindéticas

Falarei agora de dois tipos de orações coordenadas:

as assindéticas e as sindéticas. Não há mistério

algum nisso, beleza? As assindéticas são

justapostas (ou seja, postas uma ao lado da outra),

não iniciadas por síndeto (=conjunção)! Adivinha

quais são as sindéticas? Ora, são as iniciadas por

síndeto (=conjunção).

Orações Coordenadas Sindéticas Aditivas

Exprimindo ideia de soma, adição, sempre são

iniciadas pelas conjunções coordenativas aditivas.

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– Dezenove sem-terra morreram no local, e dois, a

caminho do hospital.

– Eu não tinha estes olhos sem brilho nem tinha

pensamentos amargos.

– Tanto leciona quanto advoga.

– Não só os parentes das vítimas ficaram chocados

com o massacre, como o povo externou sua fúria

contra os culpados pela chacina.

Orações Coordenadas Sindéticas Adversativas

Exprimindo ideia de adversidade, oposição, sempre

são iniciadas pelas conjunções coordenativas

adversativas.

– Os economistas estão empolgados com o cenário

atual, mas isso durará pouco.

– A polícia invadiu a comunidade; o tiroteio, porém,

continuava.

– O conhecimento enfuna, todavia é uma

necessidade.

– O homem enriqueceu muito; continuou a defender

as classes mais desfavorecidas, não obstante.

Orações Coordenadas Sindéticas Alternativas

Exprimindo ideia de alternância, exclusão, sempre

são iniciadas pelas conjunções coordenativas

alternativas. Dê uma olhada no capítulo de

conjunções coordenativas.

– A mulher ora o agradava, ora o ofendia.

– Quer chovesse, quer fizesse sol, tinha de sair.

– Ou o prefeito da cidade executa o projeto

anunciado, ou os cidadãos do município não mais

lhe darão crédito.

– Você vai ou não?

Orações Coordenadas Sindéticas Conclusivas

Exprimindo ideia de conclusão, consequência,

sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas

conclusivas.

– O povo não consegue alimentar-se bem; é um fato,

pois, a necessidade de empregos.

– Vocês são especiais em minha vida, por isso não

vivo sem vocês.

– Ele estuda todo dia, logo resolverá facilmente as

questões.

– Não me sinto preparado ainda, prestarei concurso

só no próximo ano, portanto.

Orações Coordenadas Sindéticas Explicativas

Exprimindo ideia de explicação, justificativa,

sempre são iniciadas pelas conjunções coordenativas

explicativas.

– A necessidade de empregos é um fato, pois o

índice aumenta a cada dia.

– A criança devia estar doente, porquanto chorava

muito.

– Amai, porque amor é tudo. – Quisera saber bem o

Português, que eu iria passar em todas as provas.

PERÍODO COMPOSTO POR SUBORDINAÇÃO

A subordinação trata da relação de dependência

entre termos e orações. Quando você lê uma frase

com duas orações (período composto), é certo que

elas mantêm algum tipo de relação. No caso da

subordinação, percebemos que uma oração está

“presa” à outra, porque uma delas (chamada de

subordinada) completa a estrutura sintática da outra

(chamada de principal), ou simplesmente depende da

outra (da principal) para ampliar a sua estrutura.

Trocando em miúdos, a oração subordinada sempre

mantém uma relação de dependência com a oração

principal.

- Os alunos estavam temerosos de que a prova

viesse em um nível difícil.

- Os alunos que mantêm constância nos estudos

sentem-se confiantes.

- Quando eles precisam de ajuda, o professor

sempre busca ajudá-los.

As orações destacadas são subordinadas. Vamos

analisar uma por uma. Note que a primeira (de que a

prova viesse em um nível difícil) completa a

estrutura sintática da oração principal (Os alunos

estavam temerosos). Eu digo que completa, porque

“quem está temeroso, está temeroso de alguma

coisa”. Percebe que o adjetivo temeroso exige um

complemento? Então, o complemento dele vem em

forma de oração (de que a prova viesse em um

nível difícil). Logo, a primeira oração está “presa” à

oração principal, porque completa sua estrutura

sintática. Imagine... eu chego até você e digo: “Aí, os

alunos estão temerosos.” Você responde: “Ah, ok.”?

Claro que não! Você vai me perguntar: “Estão

temerosos de quê?” Aí eu respondo: “Ah, eles estão

temerosos de que a prova venha difícil”. Percebe,

então, que a oração principal precisa de um

complemento? Por sua vez, a oração subordinada

exerce função sintática de complemento nominal

(um termo integrante, lembra-se?), completando a

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principal. Essa relação é de dependência, portanto...

subordinação!

Notou que a oração destacada é acessória?

“Hmmm... acessória... isso me lembra termos

acessórios da oração... adjunto adnominal, adjunto

adverbial... Ah! Entendi!”. A oração destacada exerce

função de adjunto adnominal, pois está

determinando um substantivo (alunos). Percebeu

também que a oração principal não depende dela?

Por outro lado... a subordinada depende da

principal, pois ela é como um termo acessório, isto é,

depende da existência da principal para ampliar sua

estrutura.

A terceira oração também funciona sintaticamente

como um termo acessório, mais especificamente

como um adjunto adverbial de tempo. Note que

também podemos colocar uma tarja e perceber que a

oração principal não depende dela, mas sim o

contrário:

Quando eles precisam de ajuda, , o professor

sempre busca assisti-los.

Logo, tendo em mente a análise das três orações,

concluímos que existem orações subordinadas

completando a principal (a primeira, destacada) e

existem orações subordinadas acessórias,

ampliando/determinando a principal (a segunda e a

terceira, destacadas).

Resumindo: existem três tipos de orações

subordinadas: as substantivas, as adjetivas e as

adverbiais.

ORAÇÕES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS

As orações subordinadas substantivas são

chamadas assim porque exercem função sintática

própria de substantivo em relação à oração principal.

Isto é, elas exercem função sintática de sujeito,

predicativo, objeto direto, objeto indireto,

complemento nominal, aposto etc. São iniciadas

pelas conjunções integrantes que ou se. Segundo o

famoso bizu, podem ser substituídas por isto/isso.

Quero que você perceba sempre o seguinte: as

orações substantivas exercem função típica de

substantivo, por isso a correspondência entre uma

oração substantiva e um termo substantivo é visível.

Veja:

1) Sujeito

– Hoje se anunciou sua aposentadoria. = Hoje se

anunciou que ele se aposentará.

2) Predicativo

– O anúncio lamentável era a aposentadoria dele. =

O anúncio lamentável era que ele se aposentaria.

3) Objeto direto

– Ninguém desejou sua aposentadoria. = Ninguém

desejou que se aposentasse.

4) Objeto indireto

– Avisei-o de sua aposentadoria. = Avisei-o de que

deveria aposentar-se.

5) Complemento nominal

– Estava receoso de sua aposentadoria. = Estava

receoso de que se aposentasse.

6) Aposto

– Hoje o atleta só deseja isto: sua aposentadoria. =

Hoje o atleta só deseja isto: que se aposente.

Portanto, segundo a gramática tradicional, são seis

tipos de orações substantivas (subordinadas, em

negrito).

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADJETIVAS

As orações subordinadas adjetivas são chamadas

assim porque exercem função sintática própria de

adjetivo em relação à oração principal. Isto é,

segundo a tradição gramatical, elas exercem tão

somente a função de adjunto adnominal, pois

funcionam como um acessório em relação à oração

principal. São iniciadas pelos pronomes relativos que,

o qual, quem, cujo, quanto, onde, como, quando.

Quero que você entenda o seguinte: por mais que

algumas orações adjetivas sejam separadas por

pontuação (vírgula, travessão ou parênteses), elas

equivalem a um adjetivo que exerce função de

adjunto adnominal.

É fácil perceber a correspondência entre uma oração

adjetiva e um termo adjetivo. Veja:

– O advogado, ambicioso por novos clientes,

trabalha mais de 12 horas por dia.

– O advogado, que ambiciona novos clientes,

trabalha mais de 12 horas por dia.

Perceba que ambicioso por novos clientes tem o

mesmo valor que a oração adjetiva que ambiciona

novos clientes, isto é, modifica um substantivo

(advogado). Outro exemplo:

– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela

parede sem cor.

– Vinha relutando há muito tempo para pintar aquela

parede que estava sem cor.

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Perceba, novamente, que a locução adjetiva sem cor

tem o mesmo valor que a oração adjetiva que estava

sem cor, isto é, modifica um substantivo (parede).

Orações Subordinadas Adjetivas Restritivas

As orações subordinadas adjetivas restritivas têm

o papel de limitar a parte de um conjunto, restringindo

o sentido do termo antecedente. Por via de regra, não

vêm separadas por pontuação.

Vou dar três exemplos cujas orações são introduzidas

pelo pronome relativo que, pois é definitivamente o

mais cobrado em provas de concurso público. Veja:

– Os candidatos que participaram das aulas extras

não encontraram dificuldade na prova.

Orações Subordinadas Adjetivas Explicativas

As orações subordinadas adjetivas explicativas

têm o papel de modificar um termo, generalizando-o

ou simplesmente tecendo um comentário extra sobre

ele. Vêm sempre separadas por pontuação (vírgulas,

travessões ou parênteses).

Vou dar os mesmos três exemplos, só que, dessa

vez, as orações serão separadas por pontuação para

se tornarem explicativas. Veja:

– Os candidatos, que participaram das aulas

extras, não encontraram dificuldade na prova.

ORAÇÕES SUBORDINADAS ADVERBIAIS

As orações subordinadas adverbiais são

chamadas assim porque exercem função sintática

própria de advérbio em relação à oração principal.

Isto é, elas exercem a função de adjunto adverbial.

São iniciadas pelas conjunções subordinativas (já

decorou?) Quero que você perceba o seguinte: as

orações adverbiais exercem função típica de

advérbio, por isso a correspondência entre uma

oração adverbial e um adjunto adverbial é visível.

Veja:

– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o

segundo turno por falta de popularidade.

– O candidato esquerdista não conseguiu ir para o

segundo turno porque não tinha popularidade.

Orações Subordinadas Adverbiais Causais

Exprimindo ideia de causa, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas causais.

– Um analista de sistemas esfaqueado 38 vezes e

deixado para morrer sobreviveu porque estava

acima do peso.

– Como estivesse ferido gravemente, não suportou

a cirurgia.

– A entrevista foi alvo de críticas dos opositores do

presidente, visto que sua pauta focalizou a gestão

macroeconômica do governo.

Orações Subordinadas Adverbiais Consecutivas

Exprimindo ideia de consequência, são iniciadas

pelas conjunções subordinativas consecutivas.

– Nesta cidade, chove que é o Diabo! (tanto não

expresso antes do que)

– Isso é tão prazeroso que me vicia.

– O presidente não melhorou a vida da população, de

modo que se sentiu enganada pelas promessas.

Orações Subordinadas Adverbiais Condicionais

Exprimindo ideia de condição, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas condicionais.

– Chegaremos hoje, salvo se houver imprevistos.

– Tudo ficará bem, desde que façamos nossa parte.

– O candidato disse que, se eleito, cumprirá as

promessas. (o verbo auxiliar da locução verbal da

oração condicional está implícito; = ... se for eleito...)

Orações Subordinadas Adverbiais Concessivas

Exprimindo ideia de concessão, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas concessivas.

– Por pior que esteja sua vida, não desista de

estudar.

– Tínhamos de comer sempre um pouco de tudo,

conquanto isso fosse uma tarefa difícil.

– Sortudo que fosse nos relacionamentos, não se

casou com uma mulher virtuosa.

Orações subordinadas adverbiais conformativas

Exprimindo ideia de conformidade, são iniciadas

pelas conjunções subordinativas conformativas.–

Como todos sabemos, o Brasil já é autossuficiente

em petróleo.

– A revelação dos contatos do lobista com a empresa

portuguesa deixou clara, consoante relevou uma

revista famosa, a participação dele na “jogada”.

– Segundo foi noticiado por nós, a reunião da

sexta-feira 13 era esperada desde há muito.

Orações subordinadas adverbiais comparativas

Exprimindo ideia de comparação, são iniciadas pelas

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conjunções subordinativas comparativas. Não deixe

de dar uma olhada no capítulo de conjunções

subordinativas.

– Amo-o como a um filho. (= como amo a um filho)

– O professor hoje é mais didático do que nunca. (=

do que nunca foi)

– Sua sabedoria é tão intrigante quanto sua

humildade. (= quanto sua humildade é)

Orações subordinadas adverbiais finais

Exprimindo ideia de finalidade, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas finais. Não deixe de dar

uma olhada no capítulo de conjunções

subordinativas.

– Entre em silêncio para que as crianças não

acordem.

– Tudo fiz porque ela se casasse comigo.

– Estudem mais a fim de que resolvam bem as

questões.

Orações subordinadas adverbiais proporcionais

Exprimindo ideia de proporcionalidade, são iniciadas

pelas conjunções subordinativas proporcionais.

– Entre as revistas, X e Y mostram perfis engajados,

ao passo que Z é ligeiramente desviante.

– À medida que o Brasil acelera, os limites impostos

pelo real valorizado aparecem.

– Quanto menos as pessoas comem e bebem,

mais elas pensam e teorizam.

Orações subordinadas adverbiais temporais

Exprimindo ideia de tempo, são iniciadas pelas

conjunções subordinativas temporais. Não deixe de

dar uma olhada no capítulo de conjunções

subordinativas.

– Já se sentiu sozinho enquanto havia 300.000

pessoas ao seu redor?

– Desde que essas explicações chegaram à minha

vida, nunca mais fui o mesmo estudante.

– Depois que ela adormecer, iremos fugir deste

lugar.

Orações Subordinadas Adverbiais Modais

É iniciada pela locução conjuntiva sem que.

– Os alunos saíram da sala de aula sem que a

professora percebesse.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem - Saúde do

Trabalhador

Em relação ao período: “Tentei lembrar o primeiro

sabor que me deu prazer.”, é correto afirmar que

a) é um período composto por coordenação.

b) os sujeitos das duas orações são determinados e,

respectivamente, desinencial e simples.

c) há uma inadequação gramatical no período quanto

à colocação pronominal.

d) o tempo verbal predominante no período é o

presente do indicativo.

e) há uma inadequação gramatical no período quanto

à ortografia.

2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Em relação ao TEXTO 1 e aos aspectos linguísticos

da Língua Portuguesa, julgue, como Certo (C) ou

Errado (E), o item a seguir.

Em “Acreditando na vitória fácil, ela cai no sono,

enquanto a tartaruga vence por manter o foco no

esforço.”, ambas as orações destacadas são

subordinadas adverbiais, exprimem uma noção de

causa e se diferenciam estruturalmente pelo fato de a

primeira ser reduzida de gerúndio e a segunda

reduzida de infinitivo.

( ) Certo ( ) Errado

3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente

Administrativo

Em “Mineiro quando para num sinal de trânsito, se

está vermelho, ele pensa: Péra.”, o termo destacado

desempenha a função de

a) introduzir uma oração subordinada substantiva.

b) sinalizar a indeterminação de sujeito.

c) partícula expletiva para realçar a oração principal.

d) introduzir uma oração subordinada adjetiva.

e) introduzir uma oração subordinada adverbial.

4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Câmara de Maringá- PR Prova: Assistente

Administrativo

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No fragmento “[...] minha mãe, que era uma mineira

cem por cento, queria saber se eu já “tinha outra”,

como se diz lá em Minas Gerais, [...]”, o termo

destacado exerce a função de

a) introduzir uma oração subordinada substantiva.

b) indicar a inserção de uma oração assindética.

c) sinalizar a introdução de uma oração coordenada.

d) introduzir uma oração subordinada adjetiva.

e) indicar a inserção de uma oração subordinada

adverbial.

5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem

Orações coordenadas sindéticas adversativas e

orações subordinadas adverbiais concessivas têm

uma estrutura diferente, mas apresentam sentido

semelhante. Considerando o exposto, assinale a

alternativa em que a reescrita do período “Como

esperado, pessoas que estavam sozinhas disseram

ter expectativas menores para a visita, mas o

resultado final foi bem diferente das previsões” está

correta gramaticalmente.

a) “Como esperado, embora pessoas que estiveras

sozinhas disseram ter expectativas menores para a

visita, o resultado final foi bem diferente das

previsões”.

b) “Como esperado, ainda que pessoas que estavam

sozinhas dizerem ter expectativas menores para a

visita, o resultado final foi bem diferente das

previsões”.

c) “Como esperado, mesmo que pessoas que

estivessem sozinhas diriam ter expectativas menores

para a visita, o resultado final foi bem diferente das

previsões”.

d) “Como esperado, embora pessoas que estivessem

sozinhas dissessem ter expectativas menores para a

visita, o resultado final foi bem diferente das

previsões”.

e) “Como esperado, apesar das pessoas que

estavam sozinhas disseram ter expectativas menores

para a visita, o resultado final foi bem diferente das

previsões”.

6) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

Assinale a alternativa correta em relação à

classificação das orações.

a) Em “Uma de vinho branco estabiliza o sistema

nervoso.”, há uma oração subordinada substantiva

objetiva indireta.

b) Em “Ainda bem que somos crescidinhos, senão

ainda teria um Danoninho e se sobrarem 5 minutos,

uma colherada de leite de magnésio.”, há uma oração

subordinada adverbial final.

c) Em “Deve-se estar bem informado também, lendo

dois ou três jornais por dia para comparar as

informações.”, o termo em destaque introduz uma

oração subordinada adverbial causal.

d) Em “As estatísticas comprovam que assistimos

três horas de TV por dia.”, o termo em destaque foi

utilizado para introduzir uma oração subordinada

substantiva subjetiva.

e) Em “[...] enquanto tiver dentes, passar fio dental,

massagear a gengiva, escovar a língua e bochechar

com Plax.”, o excerto em destaque evidencia uma

oração subordinada adverbial temporal.

7) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

O trecho destacado em “Wolton justifica-se dizendo

que a internet é incrível para a comunicação entre

pessoas e grupos que tenham os mesmos interesses,

mas está longe de ser uma ferramenta de

comunicação de coesão entre pessoas e grupos

diferentes.”, é uma oração

a) coordenada sindética aditiva.

b) coordenada sindética adversativa.

c) coordenada sindética conclusiva.

d) coordenada assindética.

e) coordenada sindética explicativa.

8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

CASAN Prova: Assistente Administrativo

Observe o excerto: “Todos os bebês nasceram em

Campinas, mas três deles são de mães moradoras de

Sumaré." Como é classificada a oração iniciada pela

conjunção “mas"?

a) Oração coordenada sindética aditiva.

b) Oração coordenada sindética adversativa.

c) Oração coordenada sindética alternativa.

d) Oração coordenada sindética conclusiva.

e) Oração coordenada sindética explicativa.

9) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

CASAN Prova: Técnico de Laboratório

Observe o excerto: “Não obriguemos a babá a ter um

repertório mágico, que nem mesmo palhaços

profissionais têm, para manter a criança entretida o

tempo todo." A oração destacada é classificada como

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a) uma oração subordinada substantiva subjetiva.

b) uma oração subordinada substantiva objetiva

direta.

c) uma oração subordinada substantiva objetiva

indireta.

d) uma oração subordinada adjetiva restritiva.

e) uma oração subordinada adjetiva explicativa.

10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

CASAN Prova: Eletrotécnico

Observe o excerto: “Todos os bebês nasceram em

Campinas, mas três deles são de mães moradoras de

Sumaré.” Como é classificada a oração iniciada pela

conjunção “mas”?

a) Oração coordenada sindética aditiva.

b) Oração coordenada sindética adversativa.

c) Oração coordenada sindética alternativa.

d) Oração coordenada sindética conclusiva.

e) Oração coordenada sindética explicativa.

GABARITO:

1 – B 3 – E 5 – D 7 – B 9 – E

2 – C 4 – B 6 – E 8 – B 10 – B

PONTUAÇÃO

Campanha dos 100 anos da ABI

(Associação Brasileira de Imprensa)

Vírgula, aquele sinal incômodo que às vezes sobra,

às vezes falta, e outras vezes muda o

sentido do texto.

A vírgula pode ser uma pausa... ou não.

Não, espere.

Não espere.

Ela pode sumir com seu dinheiro.

23,4.

2,34.

Pode ser autoritária.

Aceito, obrigado.

Aceito obrigado.

Pode criar heróis.

Isso só, ele resolve.

Isso só ele resolve.

E vilões.

Este, juiz, é corrupto.

Este juiz é corrupto.

Ela pode ser a solução.

Vamos perder, nada foi resolvido.

Vamos perder nada, foi resolvido.

A vírgula muda uma opinião.

Não queremos saber.

Não, queremos saber.

Isto serve para nos lembrar que vírgula não é

problema de gramática, mas de informação.

ABI: 100 anos lutando para que ninguém mude

uma vírgula

da sua informação.

Vamos aos sinais de pontuação tradicionalmente

usados nos textos de nossa língua:

• Vírgula [ , ]

• Ponto e Vírgula [ ; ]

• Dois-pontos [ : ]

• Ponto [ . ]

• Ponto de Interrogação [ ? ]

• Ponto de Exclamação [ ! ]

• Travessão [ – ]

• Parênteses [ ( ) ]

• Aspas [ “ ” ]

• Reticências [ ... ]

Vírgula

A vírgula pouco ou nada tem a ver com prosódia, mas

tem muito a ver com sintaxe. Estou insistindo nisso

porque algumas pessoas colocam vírgulas por causa

de pausas feitas na fala. A vírgula, na escrita, não

necessariamente é uma pausa na fala, tampouco é

usada para pausar quando se lê um trecho virgulado.

Assim, vale dizer que o importante é, primeiro, saber

em que situações gerais não se usa a vírgula.

1) A vírgula não pode ser usada entre o sujeito e

logo após o seu verbo.

– Todos os alunos daquele professor, entenderam a

explicação.

2) A vírgula não pode ser usada entre o verbo e

logo após o seu complemento (objeto direto,

indireto (em forma de oração, inclusive)) ou

predicativo do sujeito.

– Os alunos entenderam, toda aquela explicação do

professor sobre vírgula.

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– Os alunos precisam, de uma explicação detalhada

sobre vírgula.

– Os alunos entenderam, que precisam estudar bem

a vírgula.

– Os alunos precisam de, que os professores os

ajudem.

– Os alunos ficaram, satisfeitos com a explicação.

3) A vírgula é facultativa entre o complemento de

um verbo e logo após um adjunto adverbial.

– Nossos alunos ficaram exercitando questões de

vírgula ontem à noite.

– Nossos alunos ficaram exercitando questões de

vírgula, ontem à noite.

4) A vírgula não pode ser usada entre um

substantivo e seu complemento nominal ou

adjunto adnominal.

– Todos os alunos, daquele professor entenderam a

explicação.

Normalmente as vírgulas são colocadas entre termos

que interrompem a estrutura S V C A. Veja:

1) Sujeito, ..., verbo + complemento + adjunto

adverbial

– O professor do curso, Fernando Pestana, ministra

aulas de Português.

2) Sujeito + verbo, ..., complemento + adjunto

adverbial

– Eu estudei, Pestana, toda a aula de ontem, ok?

3) Sujeito + verbo + complemento, ..., adjunto

adverbial

– O professor explicou Pontuação, que é minha maior

dificuldade, magistralmente.

4) Locução verbal de voz passiva, ..., + agente da

passiva

– Fui homenageado, ontem à noite, por alguns alunos

e amigos.

Ponto e Vírgula

O ponto e vírgula é usado para marcar uma pausa

maior do que a da vírgula. Seu objetivo é colaborar

com a clareza do texto. O ponto e vírgula serve para:

1) Separar orações coordenadas assindéticas,

normalmente entre trechos já separados por

vírgula (ou outros sinais de pontuação), marcando

uma enumeração.

– As leis, em qualquer caso, não podem ser

infringidas; mesmo em caso de dúvida, portanto, elas

devem ser respeitadas.

– Em criança, era um menino tímido mas inteligente;

quando moço, era esperto e alegre; agora, como

homem maduro, tornou-se um chato.

– Por que Deus permite terremotos (como os que

ocorreram

2) Separar vários itens de uma enumeração

(frequente em leis).

Art. 1o A República Federativa do Brasil, formada

pela união indissolúvel dos Estados e Municípios e do

Distrito Federal, constitui-se em Estado Democrático

de Direito e tem como fundamentos:

I – a soberania;

II – a cidadania;

III – a dignidade da pessoa humana;

IV – os valores sociais do trabalho e da livre iniciativa;

4) Separar orações coordenadas adversativas e

conclusivas com conectivo deslocado.

– Ficarei com esta; não posso pagá-la à vista, porém.

– Finalmente vencemos; fiquemos, pois, felizes com

nossa conquista!

Dois-pontos

Os dois-pontos marcam uma supressão de voz em

frase ainda não concluída. Em termos práticos, este

sinal é usado para:

1) Introduzir uma citação (discurso direto).

– Assim disse Voltaire: “Devemos julgar um homem

mais pelas suas perguntas que pelas respostas.”

2) Introduzir um aposto explicativo, enumerativo,

distributivo ou uma oração subordinada

substantiva apositiva.

– Amanda tinha conseguido finalmente realizar seu

maior propósito: seduzir Pedro, que, por sua vez,

amara três pessoas: Magda, Luana e, principalmente,

a si mesmo.

– Em nosso meio, há bons profissionais: professores,

jornalistas, médicos...

3) Introduzir uma explicação ou enumeração após

as expressões por exemplo, isto é, ou seja, a

saber, como etc.

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– Adquirimos vários saberes, como: Linguagens,

Filosofia, Ciências...

4) Marcar uma pausa entre orações coordenadas

(normalmente a relação semântica entre elas é de

oposição, explicação/causa ou consequência).

– Ele já leu muitos livros: pode-se dizer que é um

homem considerado culto.

– Precisamos ousar na vida: devemos fazê-lo com

cautela.

5) Marcar a invocação em correspondências.

– Prezados senhores:

Ponto

Emprega-se o ponto, basicamente, para indicar o fim

de uma frase declarativa de um período simples ou

composto. Pode substituir a vírgula quando o autor

quer realçar, enfatizar o que vem após (evita-se isso

em linguagem formal).

– Posso ouvir o vento assoprar com força.

Derrubando tudo!

O ponto é também usado em quase todas as

abreviaturas: fev. = fevereiro, hab. = habitante, rod. =

rodovia, etc. = et cætera.

O ponto do etc. termina o período, logo não pode

haver outro ponto: “..., feijão, arroz, etc..”. Absurdo

também é usar etc. seguido de reticências: “... feijão,

arroz, etc....”.

Chama-se ponto parágrafo aquele que encerra um

período e a ele se segue outro período em linha

diferente. Esse último ponto agora (antes do Esse) é

chamado de ponto continuativo, pois a ele se segue

outro período no mesmo parágrafo. Ponto final é

este que virá agora.

Ponto de Interrogação

O ponto de interrogação marca uma entoação

ascendente (elevação da voz) com tom questionador.

Usa-se nestes casos:

1) Frase interrogativa direta.

– O que você faria se só lhe restasse um dia?

2) Entre parênteses para indicar incerteza sobre o

que se disse.

– Eu disse a palavra peremptório (?), mas acho que

havia palavra melhor naquele contexto.

3) Combinado com o ponto de exclamação para

denotar surpresa, admiração etc.

– Você não conseguiu chegar ao local de prova?!

(ou!?)

4) Em interrogações retóricas (sentença que é

uma interrogação na forma, mas que expressa

uma afirmação ou gera uma reflexão com

resposta subentendida).

– E o que tenho eu com isso? (Ou seja: “Não tenho

nada com isso.”)

– Pessoas morrem de fome de 5 em 5 segundos no

mundo. Jogaremos comida fora à toa? (Ou seja:

“Claro que não jogaremos comida fora à toa.”)

Ponto de Exclamação

O ponto de exclamação é empregado para marcar o

fim de qualquer frase com entonação exclamativa,

indicando altissonância, exaltação de espírito.

1) Normalmente exprime admiração, surpresa,

assombro, indignação, ordem etc.

– Coitada dessa menina!

– Que linda mulher!

– Saia daqui!

2) Vem após as interjeições usualmente.

– Nossa! Deus do céu! Como não vimos isso antes?

Oh! Isso é fantástico!

3) É usado para substituir as vírgulas em

vocativos enfáticos.

– Minha mãe me dizia quando eu era criança:

“Fernando José! onde estava até esta hora?”.

4) É repetido (duas ou mais vezes) quando a

intenção é marcar uma ênfase, uma intensidade

na voz.

– Neymar driblou um, driblou dois, ficou de cara para

o gol e... perdeu!!! Inacreditável Futebol Clube!

Travessão

O travessão é um sinal bastante usado na narração,

na descrição, na dissertação e no diálogo, portanto,

figura repetida em qualquer prova; é um instrumento

eficaz em uma redação. Pode vir em dupla, se vier

intercalado na frase. Veja seus usos:

1) Indica a mudança de interlocutor no diálogo

(discurso direto).

– Que gente é aquela, seu Alberto?

– São japoneses.

– Japoneses? E... é gente como nós?

– É. O Japão é um grande país. A única diferença é

que eles são amarelos.

– Mas então não são índios? (Ferreira de Castro)

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2) Coloca em relevo certos termos, expressões ou

orações; substitui nestes casos a vírgula, os dois-

pontos, os parênteses ou os colchetes.

Marlene Pereira – sem ser artificial ou piegas – lhe

perdoou incondicionalmente. (oração adverbial

modal)

Um grupo de turistas estrangeiros – todos muito

ruidosos – invadiu o saguão do hotel no qual

estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)

Os professores – amigos meus do curso carioca –

vão fazer videoaulas. (aposto explicativo)

Como disse o poeta: “Só não se inventou a máquina

de fazer versos – já havia o poeta parnasiano”.

(orações coordenadas assindéticas – conectivo

implícito)

A decisão do ministério foi a seguinte – que todos se

unissem contra o mosquito transmissor da dengue.

(oração substantiva apositiva)

O Brasil – que é o maior país da América do Sul –

tem milhões de analfabetos. (oração adjetiva

explicativa)

Meninos – pediu ela –, vão lavar as mãos, que vamos

jantar. (oração intercalada)

Ela é linda – linda! (travessão usado como mero

realce)

Parênteses

Os parênteses, muito semelhantes aos travessões e

às vírgulas, são empregados para:

1) Colocar em relevo certos termos, expressões

ou orações; substitui nestes casos a vírgula ou os

travessões.

– Marlene Pereira (sem ser artificial ou piegas) lhe

perdoou incondicionalmente. (oração adverbial

modal)

– Um grupo de turistas estrangeiros (todos muito

ruidosos) invadiu o saguão do hotel no qual

estávamos hospedados. (predicativo do sujeito)

– Os professores (amigos meus do curso carioca) vão

fazer videoaulas. (aposto explicativo)

– O Brasil (que é o maior país da América do Sul) tem

milhões de analfabetos. (oração adjetiva explicativa)

– Meninos (pediu ela), vão lavar as mãos, que vamos

jantar. (oração intercalada)

2) Incluir dados informativos sobre bibliografia

(autor, ano de publicação, página etc.).

– Mattoso Câmara (1977:91) afirma que, às vezes, os

preceitos da gramática e os registros dos dicionários

são discutíveis: consideram erro o que já poderia ser

admitido e aceitam o que poderia, de preferência, ser

posto de lado.

3) Indicar marcações cênicas numa peça de

teatro.

João – Você vai aonde?

Pedro – Devo ir à praia.

João – Vou com você. Tchau, mãe! (sai pela

esquerda)

Aspas

As aspas são usadas comumente em citações, mas

também há outras funções bem interessantes.

Atualmente o negrito e o itálico vêm substituindo

frequentemente o uso das aspas. Resumindo, elas

são empregadas:

1) Antes e depois de citações textuais.

– “A vírgula é um calo no pé de todo mundo”, afirma a

editora de opinião do jornal Correio Braziliense e

especialista em língua portuguesa Dad Squarisi, 64.

2) Para assinalar estrangeirismos, neologismos,

arcaísmos, gírias e expressões populares ou

vulgares, conotativas.

– Chávez, com 58 anos, é uma figura doente e

fugidia, que hoje representa o “establishment”. (Carta

Capital)

– Não me venham com problemática, que tenho a

“solucionática”. (Dadá Maravilha)

– O homem, “ledo” de paixão, não teve a “fortuna”

que desejava.

– Mulher Filé dá “capilé” em repórter “nerd”. (Jornal

Meia Hora)

– Anderson Silva “passou o carro” no adversário.

3) Para realçar uma palavra ou expressão

imprópria; às vezes com objetivo irônico ou

malicioso.

– Ele reagiu impulsivamente e lhe deu um “não”

sonoro.

– Veja como ele é “educado”: cuspiu no chão!

– Se ela fosse “minha”...

4) Quando se citam nomes de mídias, livros etc.

– Ouvi a notícia no “Jornal Nacional”.

– “Os Lusíadas” foi escrito no século XVI.

Reticências

As reticências são empregadas para:

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1) Assinalar interrupção do pensamento.

– O Presidente da República está ciente...

– Um aparte, por favor...

– ...ciente do problema. Concedo o aparte ao nobre

Deputado. (Manual de Redação da Câmara dos

Deputados)

2) Indicar partes que são suprimidas de um texto

(pode vir entre parênteses ou colchetes).

– O primeiro e crucial problema de linguística geral

que Saussure focalizou dizia respeito à natureza da

linguagem. Encarava-a como um sistema de signos...

(ou (...), ou [...]) Considerava a linguística, portanto,

com um aspecto de uma ciência mais geral, a ciência

dos signos... (Mattoso Câmara Jr.)

3) Para sugerir o prolongamento da fala.

4) Para indicar hesitação, suspense ou breve

interrupção de pensamento.

– Eu não a beijava porque... porque... eu tinha

vergonha!

5) Para realçar uma palavra ou expressão,

normalmente com malícia, ironia ou outro

sentimento.

– Ela é linda...! Você nem sabe como...! (lê-se assim,

prosodicamente: “Ela é liiiiinda... você nem sabe

como...”).

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário

Em “Parece que, quando surgiu, em 2009, e até o

ano passado, a empresa americana era encarada

como uma criança talentosa; e, sim, estava em seu

início, em sua infância.”, a respeito da pontuação, é

correto afirmar que

a) o ponto e vírgula foi utilizado para separar orações

coordenadas que já apresentavam virgulas em seu

interior.

b) as vírgulas foram utilizadas para separar

elementos coordenados entre si, no trecho anterior ao

ponto e vírgula.

c) a vírgula foi utilizada para separar uma oração

apositiva antes do trecho “em sua infância”.

d) o ponto final, que sinaliza uma pausa máxima, foi

utilizado para finalizar uma frase imperativa.

e) a vírgula que isola o termo “sim” justifica-se por

estar separando um termo retificativo.

2) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem

Assinale a alternativa correta referente aos sinais de

pontuação empregados no texto.

a) Em “Que tal um jantar em um restaurante – mas

#foreveralone?”, a substituição do travessão pela

vírgula ocasionaria uma inadequação gramatical.

b) Em “Os resultados mostraram que pessoas

preferem fazer atividades práticas sozinhas e

atividades hedônicas (as voltadas ao prazer e à

diversão) acompanhadas.”, os parênteses foram

utilizados para explicar ao leitor uma palavra utilizada

anteriormente.

c) No excerto “Estaríamos simplesmente perdendo a

oportunidade de fazer uma atividade legal por medo.”,

não é possível colocar o advérbio “simplesmente”

entre vírgulas, pois isso ocasionaria uma

inadequação gramatical.

d) No trecho “os pesquisadores acham importante

ressaltar que esse medo de “parecer sem amigos”

deve ser superado [...]”, as aspas que marcam a

expressão “parecer sem amigos” foram utilizadas

para evidenciar que a fala não pertence ao autor do

texto.

e) Em “De qualquer forma, os pesquisadores acham

importante ressaltar que esse medo [...]”, a vírgula foi

utilizada para isolar uma oração subordinada.

3) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERHProva: Técnico em Radiologia

A respeito da pontuação empregada nos excertos do

texto, assinale a alternativa correta.

a) Em “Um copo de cerveja, para… não lembro bem

para o que [...]”, as reticências foram empregadas

para realçar o que foi exposto anteriormente.

b) Em “Menos você, porque todos os dias você vai

caminhar ao menos meia hora [...]”, a vírgula foi

utilizada para isolar uma oração subordinada

adverbial final.

c) Em “[...] você tem que escovar os dentes depois da

maçã, da banana, da laranja, das seis refeições [...]”,

a vírgula foi empregada para separar elementos de

mesma função sintática.

d) Em “[...] porque são como uma planta: devem ser

regadas diariamente [...]”, os dois-pontos foram

utilizados para anunciar uma enumeração.

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e) Em “Por exemplo, tomar banho frio com a boca

aberta [...]”, a vírgula foi utilizada para isolar o adjunto

adverbial.

4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Administrativo

A partir dos trechos do texto, assinale a alternativa

correta.

a) Em “A solidão interativa grassa nas redes sociais,

especialmente no facebook.”, a vírgula antecede uma

conjunção explicativa.

b) Em “Enquanto teclamos a torto e a direito,

sugerindo que estamos sempre ON, a vida verdadeira

continua OFF.”, a vírgula destacada separa o sujeito

do verbo.

c) Em “[...] a comunicação humana não foi, não é e

nunca será algo tão simples [...]”, a vírgula antecede

uma conjunção aditiva.

d) Em “[...] a internet é incrível para a comunicação

entre pessoas e grupos que tenham os mesmos

interesses, mas está longe de ser uma ferramenta de

comunicação de coesão entre pessoas e grupos

diferentes.”, a vírgula antecede conjunção

adversativa.

e) Em “Afinal, foi ele quem criou o hit que Genésio

Tocantins espalhou pelo Brasil por meio do Domingão

do Faustão [...]”, a vírgula marca a presença de um

vocativo.

5) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A

TelecomunicaçõesProva: Técnico Profissionalizante -

A

Em “No cartão estavam os dizeres “Vladimir Palomo –

Sósia de Felipão – Eventos”.”, o uso das aspas

justifica-se porque

a) são palavras estrangeiras.

b) está ironizando um trecho do texto.

c) é o título de um livro.

d) trata-se de uma citação direta.

e) é um neologismo.

6) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem

Em “Nós vivemos, e vivíamos no passado, e ainda

vivemos hoje, uma ênfase muito grande nas

respostas de repressão: pena de morte, respostas

fortes de armamentos, mecanismos de segurança

pública, aperfeiçoamento penal, agilidade da justiça,

questão da maioridade, entre outras”, os dois pontos

foram empregados para

a) anunciar a introdução de uma fala.

b) discriminar componentes da ideia exposta

anteriormente.

c) introduzir oração apositiva.

d) indicar um resumo do que foi exposto

anteriormente.

e) anunciar uma conclusão.

7) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Farmácia

Em “Pesquisa da Unifesp revela que esse simples ato

protege o coração, fortalece o sistema imunológico,

limpa os pulmões e reduz os hormônios associados

ao estresse...”, as vírgulas foram empregadas para

a) separar expressões de mesmo valor sintático, tanto

que a expressão que se encontra entre vírgulas pode

ser retirada sem que haja prejuízo sintático.

b) separar adjunto adverbial de lugar, pois a primeira

oração apresenta o lugar de realização da pesquisa,

a Unifesp.

c) separar aposto, pois a oração intercalada tem a

função de explicar a anterior.

d) marcar uma inversão sintática, pois a oração

intercalada é uma consequência de todas as outras

ações e, portanto, deveria aparecer em última

posição.

e) marcar uma intercalação, pois “limpa os pulmões”

é termo integrante de “protege o coração” .

8) Ano: 2015 Banca: AOCP Órgão: TRE-AC Prova:

Técnico Judiciário - Área Admistrativa

No texto, o período “'É uma maneira de expressar a

vontade que a gente tem. Acho que um voto pode

fazer a diferença'" encontra-se entre aspas para

indicar

a) um ponto de vista do autor do texto.

b) uma ironia do autor do texto,

c) um argumento de senso comum.

d) uma explicação referente ao termo antecedente,

utilizado no período anterior.

e) que quem está falando não é diretamente o autor

do texto.

9) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem

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Em “Os “prisioneiros” responderam fazendo

rebeliões.”, o termo em destaque foi colocado entre

aspas para destacar

a) a diferença entre os papéis de guarda e prisioneiro

no experimento realizado por Philip Zimbardo.

b) a oposição vivenciada entre os prisioneiros e os

guardas dentro da prisão de Stanford.

c) que o termo trata-se de um estrangeirismo.

d) a mudança de interlocutor em uma citação direta

dentro do texto.

e) que, no experimento de Philip Zimbardo, os

“prisioneiros” não eram de fato prisioneiros, mas

pessoas que estavam simulando esse papel.

10) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Contabilidade

Em “É leve, elegante, criativo e bem humorado.”, as

vírgulas foram utilizadas para

a) separar oração coordenada assindética.

b) separar adjunto adverbial antecipado.

c) separar elementos que exercem a mesma função

sintática.

d) isolar aposto.

e) isolar vocativo.

GABARITO:

1 – A 3 – C 5 – D 7 – A 9 – E

2 – B 4 – D 6 – B 8 – E 10 - C

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MATEMÁTICA

Operações com Números inteiros, fracionários e decimais....................................................................................103

Proporções...............................................................................................................................................................107

Regra de três...........................................................................................................................................................110

Porcentagem...........................................................................................................................................................113

Juros........................................................................................................................................................................116

Médias.....................................................................................................................................................................118

Equações do 1º e do 2º grau...................................................................................................................................121

Geometria................................................................................................................................................................124

Funções do 1º e do 2º grau.....................................................................................................................................129

Progressões.............................................................................................................................................................133

Relações Métricas no triângulo retângulo................................................................................................................136

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OPERAÇÃO COM NÚMEROS INTEIROS,

FRACIONÁRIOS E DECIMAIS

Regra dos Sinais

ADIÇÃO Sinais iguais

sempre soma e

conserva o

sinal.

Sinais opostos

sempre subtrai

e conserva o

sinal do maior.

SUBTRAÇÃO

MULTIPLICAÇÃO Sinais iguais

sempre +.

Sinais opostos

sempre -.

DIVISÃO

Números decimais

Multiplicação

1) Resolva a multiplicação normal, como se não

houvessem casas decimais;

2) No resultado da multiplicação, coloque a vírgula de

modo que o número de casas decimais do produto

seja igual à soma dos números de casas decimais do

fatores.

Exemplo 1: Resolva a seguinte multiplicação

3,49 . 2,5

OBS: Os números decimais podem ser transformados

em porcentagem.

0,05 =5

100= 5% . : 5,8 = 5,80 =

580

100= 58%

Divisão

1) Igualamos o números de casas decimais, com o

acréscimo de zeros;

2)Retiramos as vírgulas;

3) Efetuamos a divisão.

Exemplo 2:

Números Fracionários

Adição e Subtração

Para somar frações com o mesmo denominador,

somam-se os numeradores e conservam-se os

denominadores.

Exemplo: 2

5+

1

5=

3

10

Para somar frações com denominadores diferentes, é

necessário reduzi-las a um denominador comum.

Passo 1: Determinar o Mínimo Múltiplo Comum

M.M.C dos denominadores das frações dadas,

obtendo-se um novo denominador.

1

4+

3

5−

7

10

m.m.c (4,5,10)

m.m.c (4,5,10) = 20 (denominador comum)

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Passo 2: Divide-se o m.m.c encontrado pelos

numeradores das frações dadas.

20 ÷ 4 = 5 20 ÷ 5 = 4 20 ÷ 10 = 2

Passo 3: Multiplica-se cada valor encontrado por seu,

respectivo, numerador. O resultado passa a ser o

novo numerador.

5 × 1

20+

4 × 3

20−

2 × 7

20

5

20+

12

20−

14

20=

3

20

Multiplicação

Para multiplicar duas ou mais frações, multiplicam-se

entre si os numeradores e os denominadores.

3

1

5=

3

10

Divisão

Para dividir uma fração por outra, multiplica-se a

primeira pela inversa da segunda.

1

1

4=

1

4

1=

4

2= 2

Agora é a sua vez, Combatente!!!

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário

Com base no conhecimento sobre operações entre

números Racionais na forma de frações irredutíveis, é

correto afirmar que o resultado da operação

é

a) 13/15

b) 13/5

c) - 7/5

d) 9/15

e) 9/5

2) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A

TelecomunicaçõesProva: Técnico Profissionalizante -

A

O dono de uma loja de camisas recebe 2/5 de lucro

sobre cada camisa que é vendida por R$ 45,00. Para

que esse dono de loja receba um lucro de R$ 360,00,

quantas dessas camisas ele precisaria vender?

a) 15

b) 17

c) 19

d) 20

e) 24

3) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

MPE-BA Prova: Assistente Técnico - Administrativo

Uma determinada emissora de TV tem na sua grade

de programação dois horários reservados para duas

novelas serem reprisadas. Uma das novelas reprisa a

cada 4 anos, e uma outra a cada 6 anos. Se elas

reprisaram juntas no ano de 2000, qual será o

próximo ano em que passarão juntas?

a) 2016.

b) 2012.

c) 2024.

d) 2026.

e) 2028.

4) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem)

Um homem contratou uma secretária para seu

escritório por um salário fixo de R$ 1500,00. No

primeiro pagamento, ele pagou junto com o salário as

horas extras que essa funcionária tinha feito durante

o mês. Sabendo que o valor das horas extras foi de

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2/5 do salário dessa secretária, qual foi o valor total

que ela recebeu?

a) R$ 600,00.

b) R$ 800,00.

c) R$ 2100,00.

d) R$ 2200,00.

e) R$ 2500,00.

Considerando os conhecimentos em Matemática,

julgue, como Certo (C) ou Errado (E), os itens 5 e

6.

5) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCPÓrgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

O triplo do dobro de três é um número par.

( ) Certo ( ) Errado

6) Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Uma televisão de última geração é vendida no

mercado formal por R$ 4.300,00. Com o passar dos

anos, qualquer produto vendido no mercado sofre

uma desvalorização no preço de venda. Considere

que essa televisão sofra uma desvalorização linear,

ano a ano, e que, em 6 anos, o preço de venda dessa

televisão passará a ser de R$ 2.500,00. Dessa forma,

quantos anos após a compra da televisão o seu valor

de venda será inferior a R$ 1.310,00, pela primeira

vez?

a) 7 anos.

b) 8 anos.

c) 10 anos.

d) 15 anos.

e) 20 anos.

7) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFBP

Prova: Engenheiro civil

O estádio Cícero Pompeu de Toledo (Morumbi) tem

capacidade para aproximadamente 67.000 pessoas.

Para um determinado jogo, foram vendidos 41.000

ingressos. Quantos torcedores do time da casa foram

ao jogo, sabendo que totalizavam 3/5 dos ingressos

vendidos?

a) 26.000

b) 24.600

c) 22.800

d) 20.300

e) 16.400

8) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFBP

Prova: Assistente Administrativo

Quatro quilos de açúcar serão divididos igualmente

em cinco potes. Quanto de açúcar cada pode

receberá?

a) 0,6 kg

b) 0,8 kg

c) 0,9 kg

d) 0,95 kg

e) 1,1 kg

9) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Assistente Social

Um grupo com 360 pessoas disputava um

campeonato. Sabe-se que, na primeira fase, foram

eliminados dois terços do total de competidores. Na

segunda fase, foram eliminados três quartos dos

remanescentes. Após a terceira fase, apenas um

décimo dos que ainda disputavam passaram de fase.

Assim, após a terceira fase, ainda restam

a) 2.

b) 3.

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c) 4.

d) 5.

e) 6.

10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Considerando os conhecimentos em Matemática,

julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.

Se um policial leu 1/2 do Estatuto Militar em um dia e,

no dia seguinte, leu mais 1/5 desse Estatuto, então

podemos concluir que faltam 7/10 desse Estatuto

para o policial ler.

( ) Certo ( ) Errado

11) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Enfermeiro

Um jarro que estava cheio de suco foi esvaziado para

2/7 de sua capacidade, restando 300 ml de suco nele.

Qual era a capacidade total desse jarro?

a) 1050 ml.

b) 1000 ml.

c) 950 ml.

d) 900 ml.

e) 850 ml.

GABARITO:

1 – E 3 – B 5 – C 7 – B 9 – B 11 - A

2 – D 4 – C 6 – C 8 – B 10 – E

PROPORÇÃO

Razão é a comparação entre duas grandezas. Por

exemplo, a razão entre 10 e 5, pode ser representada

por:

10

5= 2, onde podemos ler que 10 está para 5, ou seja,

uma fração. Lembrando, que toda fração representa

uma divisão.

Chamamos de proporção, a igualdades entre duas

razões. : 10

5=

12

6= 2

Percebam que tanto na primeira fração quanto na

segunda o resultado da divisão é o mesmo. Por isso,

afirmamos que as duas frações são proporcionais.

Propriedade fundamental: O produto da multiplicação

em X é sempre igual.

Exemplo 1: Para cada 5 partes de suco pronto foram

adicionados 3 partes de suco puro, então para 50

partes de suco pronto foram adicionados x partes de

sucos puro. Encontre x.

Logo,

5

3=

50

𝑥 → 5𝑥 = 3 . 50 → 5𝑥 = 150 → 𝑥 = 30

Percebam, que o resultado de 3 . 50 e

5 . 𝑟𝑒𝑠𝑢𝑙𝑡𝑎𝑑𝑜 𝑑𝑒 𝑥, é igual.

Divisão por Grandezas Diretamente Proporcionais:

Duas ou mais grandezas são diretamente

proporcionais quando as razões entre seus valores é

constante.

Exemplo 1: Um Soldado PM, Marcos, tem dois filhos:

Pedrinho e João. Eles têm, respectivamente, 5 e 7

anos de idade. Marcos resolveu repartir a mesada de

maneira proporcional as suas idades. O valor da

mesada é de 300 reais para os irmãos. Quantos

recebe cada um?

1º Passo: Chamo de partes, as suas idades, e as

somam.

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𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 = 5 𝑎𝑛𝑜𝑠

𝐽𝑜ã𝑜 = 7 𝑎𝑛𝑜𝑠

𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝐽𝑜ã𝑜 = 12 𝑎𝑛𝑜𝑠

2º Passo: Divido o total da mesada pela soma das

partes, e o resultado chamo de quotas.

300

12= 25

3º Passo: Multiplico minha quota pelas respectivas

partes, que representam as idades de cada um.

𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 = 5 . 25 = 125

𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝐽𝑜ã𝑜 = 7 . 25 = 175

Divisão por Grandezas Inversamente Proporcionais:

Duas ou mais grandezas são inversamente

proporcionais quando o produto entre seus valores é

constante.

Exemplo 2: Um Soldado PM, Marcos, tem dois filhos:

Pedrinho e João. Eles têm, respectivamente, 5 e 7

anos de idade. Marcos resolveu repartir a mesada de

maneira inversamente proporcional as suas idades.

O valor da mesada é de 300 reais para os irmãos.

Quantos recebe cada um?

1º Passo: Chamo de partes, as suas idades, e as

somam. Porém, deve-se lembrar que é o inverso da

soma das idades.

𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 =1

5 𝑎𝑛𝑜𝑠

𝐽𝑜ã𝑜 =1

7 𝑎𝑛𝑜𝑠

𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 + 𝐽𝑜ã𝑜 =1

5+

1

7=

7 + 5

35=

12

35 𝑎𝑛𝑜𝑠

2º Passo: Divido o total da mesada pela soma das

partes, e o resultado chamo de quotas.

300

1235

= 300.35

12= 875

3º Passo: Multiplico minha quota pelas respectivas

partes, que representam as idades de cada um.

𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝑃𝑒𝑑𝑟𝑖𝑛ℎ𝑜 =1

5. 875 = 175

𝑀𝑒𝑠𝑎𝑑𝑎 𝐽𝑜ã𝑜 =1

7. 875 = 125

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

DESENBAHIA Prova: Técnico Escriturário

João e Marcos resolveram iniciar uma sociedade para

fabricação e venda de cachorro quente. João iniciou

com um capital de R$ 30,00 e Marcos colaborou com

R$ 70,00. No primeiro final de semana de trabalho, a

arrecadação foi de R$ 240,00 bruto e ambos

reinvestiram R$ 100,00 do bruto na sociedade,

restando a eles R$ 140,00 de lucro. De acordo com o

que cada um investiu inicialmente, qual é o valor que

João e Marcos devem receber desse lucro,

respectivamente?

a) 30 e 110 reais.

b) 40 e 100 reais.

c) 42 e 98 reais.

d) 50 e 90 reais.

e) 70 e 70 reais.

2) Ano: 2010 Banca: EXATUS Órgão: CEFET-RJ

Prova: Assistente Administrativo

A razão entre o número de exercícios resolvidos de

português por Marcos em relação a Júlia é de 3/7 . Se

Marcos fez 15 exercícios, quantos exercícios Júlia

Fez?

a) 28 exercícios

b) 32 exercícios

c) 35 exercícios

d) Nenhuma das alternativas anteriores

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3) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: POLITEC-MT

Prova: Perito Criminal - Engenharia Agronômica

Maria, Júlia e Carla dividirão R$ 72.000,00 em partes

inversamente proporcionais às suas idades. Sabendo

que Maria tem 8 anos, Júlia,12 e Carla, 24, determine

quanto receberá quem ficar com a maior parte da

divisão.

a) R$ 36.000,00

b) R$ 60.000,00

c) R$ 48.000,00

d) R$ 24.000,00

e) R$ 30.000,00

4) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFFS

Prova: Engenheiro de Segurança do Trabalho

Uma determinada quantia foi dividida entre três

pessoas de maneira inversamente proporcional a

suas idades que são 20, 30 e 36 anos. Se a pessoa

mais velha recebeu um total de R$ 50.000,00, qual foi

a quantia que a mais nova recebeu?

a) R$ 5.000,00.

b) R$ 20.000,00.

c) R$ 60.000,00.

d) R$ 85.000,00.

e) R$ 90.000,00.

5) Ano: 2013 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Colégio Pedro II Prova: Auxiliar de Administração

Em um determinado mês, Maria recebeu um bônus

em dinheiro de seu emprego. Desse bônus, ela

resolveu dar R$ 100,00 para seus dois filhos, mas

estabeleceu que o valor que cada filho iria receber

seria diretamente proporcional a suas idades.

Sabendo que o mais velho tem 12 anos e o mais

novo 8. Quanto irá receber o mais velho?

a) R$ 40,00

b) R$ 50,00

c) R$ 60,00

d) R$ 65,00

e) R$ 70,00

6) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

CASAN Prova: Advogado

Três pessoas investiram certo capital para a abertura

de uma lanchonete. O sócio A investiu R$12 000,00,

o sócio B investiu R$18 000,00 e o sócio C investiu

R$30 000,00. Ao fim de dois anos, perceberam que

seria possível fazer uma retirada de R$420 000,00.

Sabendo que cada sócio recebeu uma parte desses

R$420 000,00 e que essa parte era diretamente

proporcional ao seu investimento, o sócio C recebeu

a) R$126 000,00.

b) R$84 000,00.

c) R$42 000,00.

d) R$210 000,00.

e) R$300 000,00.

7) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Prefeitura de Fundão-CE Prova: Auxiliar de

Administração

Três amigos investiram quantias diferentes na

aquisição de uma franquia. Huguinho investiu R$

1200, Zezinho investiu R$ 3000 e Luizinho investiu

R$ 2800. Após alguns anos, conseguiram vendê-la

por R$ 21000. A parte correspondente a Luizinho foi

a) R$ 3600.

b) R$ 8400.

c) R$ 9000.

d) R$ 5600.

e) R$ 2800.

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8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Considerando os conhecimentos em Matemática,

julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.

Para escrever o número 150 como a soma de dois

números que estão na razão de 2 para 1, devemos

usar os números 100 e 50.

( ) Certo ( ) Errado

9) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SESC-BA

Prova: Auxiliar de Classe

Pedro, Marcos e João irão dividir R$ 240,00 em

partes diretamente proporcionais a 1, 3 e 8. Sabendo

que Pedro terá a menor parte, determine quanto ele

receberá.

a) R$10,00

b) R$20,00

c) R$ 40,00

d) R$ 60,00

e) R$ 90,00

10) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SEAD-PB

Prova: Técnico Administrativo

Fernando comprou 80 balas e dividiu entre seus

sobrinhos, em partes diretamente proporcionais as

suas idades.

O número de balas que Paulo recebeu foi:

a) 8

b) 12

c) 16

d) 24

e) 40

GABARITO:

1 – C 3 – A 5 – C 7 – B 9 – B

2 – C 4 – E 6 – D 8 – C 10 – D

REGRA DE TRÊS

Regra de três simples é um processo prático para

resolver problemas que envolvam quatro valores dos

quais conhecemos três deles. Devemos, portanto,

determinar um valor a partir dos três já conhecidos.

Passos utilizados numa regra de três simples:

1) Encontre o X da questão, distribuindo cada valor

na sua respectiva grandeza.

2) Identificar se as grandezas são diretamente ou

inversamente proporcionais. Use o X como referência

e atribua a ele uma seta neste sentido: ↑.

3) Montar a proporção, sempre iniciando com a fração

do X, fazendo a aplicação dos inversos quando as

grandezas forem inversas, ficando neste sentido ↓. Caso as grandezas forem diretamente proporcionais,

mantém-se o sentido ↑, assim como o X da questão.

4) Resolva aplicando o L, onde o X fica sendo a

vértice (quina do L). É fácil, veja no exemplo abaixo.

Exemplo 1: Dez policiais consomem 5 rolos de papel

higiênico, em um DPM, por mês. Caso, seja

aumentado esse efetivo para 30 policiais mantendo-

se o mesmo consumo por policial, quantos rolos de

papel serão consumidos por mês?

𝑃𝑀 𝒓𝒐𝒍𝒐𝒔

10 5

30 𝑿

5

𝑥=

10

30 → 𝑥 =

5 . 30

10= 15 𝑟𝑜𝑙𝑜𝑠/𝑃𝑀

Exemplo 2: Dez bombeiros conseguem em 20 dias

percorrerem os escombros de um desabamento de

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grande proporção. Se dobrassemos o efetivo de

bombeiros em quantos dias seria percorrido os

escombros do mesmo desabamento?

𝐵𝑜𝑚𝑏𝑒𝑖𝑟𝑜𝑠 𝑑𝑖𝑎𝑠

10 20

20 𝑿

20

𝑥=

20

10 → 𝑥 =

10 . 20

20= 10 𝑑𝑖𝑎𝑠

Regra de três composta

O Método Prático consiste em:

1) Encontre o X da questão, distribuindo cada valor

na sua respectiva grandeza.

2) Identificar se as grandezas são diretamente ou

inversamente proporcionais. Use o X como referência

e atribua a ele uma seta neste sentido: ↑. Todas as

grandezas deverão ter como referência o X.

3) Montar a proporção, sempre iniciando com a fração

do X, fazendo a aplicação dos inversos quando as

grandezas forem inversas, ficando neste sentido ↓. Caso as grandezas forem diretamente proporcionais,

mantém-se o sentido ↑, assim como o X da questão.

4) Resolva aplicando o L, onde o X fica sendo a

vértice (quina do L).

BIZU: Com relação a regra de três simples, a única

diferença é que a “perna do L” fica mais comprida.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIOES

1) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A

Telecomunicações Prova: Analista

Quantas horas levará para encher um tanque de 1920

litros. Sabendo que a torneira que abastece esse

tanque despeja 60 litros a cada 15 minutos?

a) 4 horas.

b) 5 horas.

c) 6 horas.

d) 7 horas.

e) 8 horas.

2) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Auxiliar de Motorista

Em 20 dias, 15 carros de um mesmo modelo,

consomem 18.000 L de um mesmo combustível. Em

quantos dias 25 carros, desse mesmo modelo,

consumirão 36.000 L desse mesmo combustível?

a) 10

b) 12

c) 16

d) 24

e) 66

3) Ano: 2016 Banca: EXATUS Órgão: Ceron -

ROProva: Suporte Administrativo

Em 15 minutos de torneira aberta uma banheira de

120 litros foi enchida até um terço de sua capacidade.

Quanto tempo mais será necessário para que ela

atinja 100 litros?

a) 22min 30s.

b) 22min 50s.

c) 37min 30s.

d) 37min 50s.

4) Ano: 2006 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Correiros Prova: Agente do correiros

Um automovel com velocidade de 60 khm/h demora 6

horas para ir de uma cidade a outra. Com que

velocidade terá que retornar para percorrer esse

trajeto em 4 horas?

a) 60 km/h

b) 70 km/h

c) 80 Km/h

d) 90 km/h

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Considerando os conhecimentos em

Matemática, julgue, como Certo (C) ou

Errado (E), os itens 5 e 6.

5) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Em um batalhão, são servidas refeições para seus

policiais. Se, para servir 20 policiais, com uma

refeição por dia durante uma semana, são gastos R

reais, para servir 40 policiais com duas refeições por

dia e por duas semanas, serão gastos 6R reais.

( ) Certo ( ) Errado

6) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Um militar comprou 15 metros de corda e pagou R$

40,00. Então, podemos dizer que esse militar pagou

R$ 4,00 por 15 centímetros dessa corda.

( ) Certo ( ) Errado

7) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Enfermagem (HUJB –

UFCG)

Se um copinho de café tem 50ml de capacidade,

quantos copinhos com líquido até a metade de sua

capacidade seriam necessários para completar

750ml?

a) 15

b) 150

c) 25

d) 250

e) 30

8) Ano: 2013 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Colégio Pedro II Prova: Auxiliar de Administração

Uma cozinheira calcula que irá precisar de

aproximadamente 50 gramas de arroz por pessoa

para fazer um almoço. Se o almoço será preparado

para 300 pessoas, quantos quilos de arroz essa

cozinheira vai utilizar?

a) 1,5 kg

b) 1500 kg

c) 150 kg

d) 50 kg

e) 15 kg

9) Ano: 2013 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Colégio Pedro II Prova: Técnico em Enfermagem

Em uma certa cidade, o valor pago pelo consumo de

água em uma residência é dado por:

Qual foi o valor pago por uma família que consumiu

34 m3 ?

a) 99,00.

b) 90,00.

c) 89,00.

d) 85,00.

e) 78,00.

10) Ano: 2016 Banca: EXATUS Órgão: Ceron – RO

Prova: Direito

Três máquinas iguais, trabalhando cinco horas por

dia, durante sete dias produzem 231 kg de pregos.

Para produzir 264 kg de pregos em apenas seis dias

e com uma das máquinas parada, quantas horas por

dia as máquinas precisarão trabalhar?

a) 6h.

b) 7h.

c) 8h.

d) 10h.

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GABARITO:

1 – E 3 – A 5 – E 7 – E 9 – A

2 – D 4 – D 6 – E 8 – E 10 – D

PORCENTAGEM

A porcentagem é a maneira de relacionar dados com

referencia a 100. Quando se diz, dois por cento (2%),

significa que estamos relacionando a quantidade dois

com 100, isto é, em cada 100 estamos tirando dois ou

em cada 100 estamos aumentando dois.

O número acompanhado do símbolo % indica por

cento, por exemplo, 10%, se lê dez por cento e

significa que em cada 100 aumentamos ou

diminuímos 10. Quando se diz que as passagens de

ônibus aumentaram 3% significa que a cada R$

100,00 a passagem aumenta R$ 3,00. Neste sentido

a porcentagem é uma razão de denominador 100.

Toda fração de denominador 100 representa uma

porcentagem, cujo numerador é parte de 100 que foi

atribuída. Para resolver problemas de porcentagem

utilizase as regras desenvolvidas com os números

proporcionais.

Exemplo 1: Os plásticos por sua versatilidade e

menor custo relativo, tem seu uso cada vez mais

crescente. Da produção anual brasileira de plásticos

de cerca 2,5 milhões de toneladas, 40% são

destinados a indústria de embalagem. Quantos

milhões de toneladas de plásticos produzidos pela

indústria brasileira não são destinada a indústria de

embalagens.

Solução: Se 40% de 2.5 milhões de toneladas são

destinados a indústria de plásticos significa que 60%

não são destinados a indústria de embalagens,

portanto; 2.5 milhões é equivalente a 2.500.000

quilos.

BIZU:

10% de qualquer

número

Anda a vírgula uma

casa para a esquerda

1% de qualquer número Anda a vírgula duas

casas para a esquerda

50% de qualquer

número Igual a metade (rsrsrs)

25% de qualquer

número

Igual a metade de 50%,

ou seja, a metade da

metade.

Levando em consideração o BIZU acima, podemos

utilizer cálculos mentais, como se fossem tabuada e

resolver com mais velocidade.

Se gostou desse BIZU, paga 10 Guerreiro!

Continuação da resolução:

Como a pergunta do enunciado está em milhões,

logo, vou resolver em milhões.

10% de 2,5 milhões = 0,25 milhões, então, 60% será

6 x os 10%.

Resposta: Operando 6 x 0,25= 1,5 milhões.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Considerando os conhecimentos em Matemática,

julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.

Se um coturno tático tem seu preço P aumentado em

20% e, na sequência, tem um desconto de 20% sobre

o novo valor, então o preço volta a ser P.

( ) Certo ( ) Errado

2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Enfermeiro

Um grupo de 200 pessoas respondeu a uma pesquisa

sobre a preferência entre dois produtos. Dessas

pessoas, 160 optaram pelo produto X e 80 pessoas

optaram pelo produto Y. Sabendo que todas as 200

pessoas optaram por pelo menos um dos produtos,

qual foi a porcentagem de pessoas que optou apenas

pelo produto X?

a) 40%.

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b) 50%.

c) 60%.

d) 70%.

e) 80%.

3) Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: Colégio Pedro II

Prova: Técnico de Tecnologia da Informação

Uma escola de Educação Básica atende do 1º ao 9º

ano do Ensino Fundamental e da 1ª à 3ª série do

Ensino Médio. Sabe-se que 65% dos alunos estão

matriculados no Ensino Fundamental e que ¼ dos

alunos estão matriculados na 3ª série do Ensino

Médio. Nessas condições, a percentagem de alunos

matriculados nas outras duas séries do Ensino Médio

é

a) 5%.

b) 7,5%.

c) 10%.

d) 12%.

e) 15%.

4) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Médico - Pediatria

Em uma estação de metrô, 20% dos passageiros

embarcam no sentido centro e os 4500 restantes

embarcam em outros sentidos. O total de passageiros

citados é

a) 5000.

b) 5200.

c) 5500.

d) 5625.

e) 5700.

5) Ano: 2017 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Técnico em Segurança do Trabalho

Em uma disputa em uma mesa de jogos, são feitas

apostas sobre o valor que cada competidor porta no

momento. Sabe-se que o vencedor de cada partida

ganha 70% da quantia que dispõe e, em caso de

derrota, perde 30% da quantia que dispõe. João

entrou nessa disputa com R$ 700,00 e sempre

apostou a quantia que restava ao fim da aposta

anterior. Sabendo que João apostou 3 vezes e só

perdeu, ele saiu da mesa de jogos com cerca de

a) R$ 240,10.

b) R$ 18,90.

c) R$ 691,10.

d) R$ 559,90.

e) R$ 700,00.

6) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFFS

Prova: Engenheiro de Segurança do Trabalho

Lucas fez uma compra no total de R$ 2.540,00 e

pagou, no ato, o valor de R$ 1.143,00. Nesse caso,

qual foi a porcentagem que Lucas pagou?

a) 42%.

b) 45%.

c) 49%.

d) 51%.

e) 55%.

7) Ano: 2014 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

UFMT Prova: Enfermeiro - Assistencial

Qual é a porcentagem de um todo à qual a fração 7 /

20 corresponde?

a) 7%.

b) 15%.

c) 25%.

d) 35%.

e) 37%.

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8) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Enfermeiro - Urgência e Emergência

Em uma sala de aula, 55% dos alunos vão prestar

vestibular para a área de exatas e desses alunos 36%

para o curso de matemática. Qual é a porcentagem

de alunos dessa sala de aula que vão prestar

vestibular para matemática?

a) 1,98%.

b) 19,8%.

c) 20% .

d) 21,7%.

e) 22,9%.

9) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Enfermeiro - Urgência e Emergência

Em uma pesquisa feita com um grupo de 160

pessoas, descobriu-se que 60% gosta de chocolate

ao leite e 40% gosta de chocolate amargo, mas não

gosta de chocolate ao leite. Dos que gostam de

chocolate ao leite, 25% também gosta de chocolate

amargo. Desse grupo de 160 pessoas, o número de

pessoas que gosta de chocolate amargo é de

a) 24.

b) 64.

c) 72.

d) 88.

e) 90.

10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Analista de Tecnologia da

Informação - Suporte de Redes

Uma mulher comprou uma blusa que custava R$

200,00. Como ela pagou à vista, recebeu um

desconto de 15% no valor total da blusa. Então, qual

foi o valor pago por essa mulher?

a) R$ 150,00.

b) R$ 160,00.

c) R$ 165,00.

d) R$ 170,00.

e) R$ 185,00.

GABARITO:

1 – E 3 – C 5 – A 7 – D 9 – D

2 – C 4 – D 6 – B 8 – B 10 – D

JUROS

Em muitas ocasiões necessitamos realizar compras a

prazo ou fazer empréstimos bancários para suprir

necessidade ou então emprestar dinheiro para

rentabilidade. Em todas estas ocasiões pagamos pelo

dinheiro envolvido na operação ou o recebemos em

rendimentos. Estes pagamentos ou rendimentos são

denominados de juros. Portanto juros são

quantidades em dinheiro que pagamos ou recebemos

em operações financeiras.

Logo, juros é:

𝑱 =𝒄. 𝒊. 𝒕

𝟏𝟎𝟎

𝐽 = 𝑗𝑢𝑟𝑜𝑠

𝐶 = 𝑐𝑎𝑝𝑖𝑡𝑎𝑙

𝑖 = 𝑡𝑎𝑥𝑎

𝑡 = 𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜

BIZU 1: O montante é a quantidade total a ser paga,

ou seja, o capital mais o juro, 𝑀 = 𝐶 + 𝐽.

BIZU 2: A taxa vezes o tempo é igual ao percentual

total do rendimento 𝐼 𝑥 𝑇 = % 𝑟𝑒𝑛𝑑𝑖𝑚𝑒𝑛𝑡𝑜. Estou

afirmando o percentual de rendimento e não o valor

do rendimento!

BIZU 3: O tempo e a taxa devem estar na mesma

unidade.

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Estes BIZUS vão te ajudar em cálculos mentais,

aumentando sua velocidade de resolução.

Se gostou paga mais 10!!!

Exemplo: Um Agente Penintenciário de Linhares

resolveu comprar uma pistola .380. À vista custaria

R$4.000,00. Porém, ele decidiu pagar a prazo com a

taxa de juros simples de 3% a.m. Se ele der

R$1.000,00 de entrada e o restante em 60 dias no

seu 13º salário, quantos pagará pela pistola?

Resolução: 4000 − 1000 =

3000, 𝑙𝑜𝑔𝑜, 3000 𝑐𝑜𝑚 60 𝑑𝑖𝑎𝑠 𝑑𝑒 𝑝𝑟𝑎𝑧𝑜 𝑓𝑖𝑐𝑎𝑟á 𝑎𝑠𝑠𝑖𝑚:

𝐽 =3000 . 3 . 2

100= 180,00

Cuidado, pode ter uma alternativa com esse valor.

Mas, ainda não é a resposta da questão

(FATIOU…PASSOU).

Temos que somar R$1.000,00 de entrada com

R$3.000,00 mais o Juros.

𝑀 = 1000 + 3000 + 180 = 𝑅$4.180,00

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFFS

Prova: Engenheiro de Segurança do Trabalho

Qual é o capital que rende juros de R$ 6.750,00

durante 5 meses à taxa de juros simples de 3% ao

mês?

a) R$ 45.000,00.

b) R$ 50.000,00.

c) R$ 55.000,00.

d) R$ 58,000,00.

e) R$ 67.500,00.

2) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A

Telecomunicações Prova: Analista

Senhor Silva fez um empréstimo de R$ 7.000,00, que

será quitado em uma única parcela, 5 meses depois,

a uma taxa de juros simples de 3% ao mês. Sendo

assim, de quanto será o montante ao final do quinto

mês?

a) R$ 7.500,00.

b) R$ 8.000,00.

c) R$ 8.050,00.

d) R$ 9.050,00.

e) R$ 9.500,00.

3) Ano: 2012 Banca: AOCP Órgão: BRDE Prova:

Assistente Administrativo

Um produto é vendido à vista por R$ 2 000,00 ou em

duas parcelas, sendo a primeira de R$ 400,00, no ato

da compra, e, a segunda, dois meses após, no valor

de R$ 1 760,00. Qual a taxa mensal de juros simples

utilizada?

a) 3%

b) 3,5%

c) 4%

d) 4,5%

e) 5%

4) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: UFFS

Prova: Engenheiro de Segurança do Trabalho

Qual o capital que, aplicado à taxa de 8% ao mês,

num período de 6 meses, produz R$ 240,00 de juro

simples?

a) R$ 200,00

b) R$ 400,00

c) R$ 500,00

d) R$ 600,00

5) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

CASAN Prova: Técnico de Laboratório

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A fatura de um certo cartão de crédito cobra juros de

12% ao mês por atraso no pagamento. Se uma fatura

de R$750,00 foi paga com um mês de atraso, o valor

pago foi de

a) R$ 970,00.

b) R$ 777,00.

c) R$ 762,00.

d) R$ 800,00.

e) R$ 840,00.

6) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SEAD-PB

Prova: Técnico Administrativo

Paulo investiu um capital a uma taxa de juros simples

de 5%ao mês, rendendo R$ 450,00 de juros em nove

meses.

O valor do capital investido por Paulo foi:

a) R$ 1.000,00

b) R$ 1.500,00

c) R$ 1.750,00

d) R$ 2.000,00

e) R$ 2.500,00

7) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de

Mogi das Cruzes – SP Prova: Auxiliar de Apoio

Administrativo

Um empréstimo de determinado valor C foi efetuado a

uma taxa de juro simples de 18% ao ano, por um

prazo de 8 meses. Sabendo-se que o montante

relacionado a esse empréstimo foi de R$ 11.200,00, o

valor C emprestado foi de

a) R$ 9.000,00.

b) R$ 9.250,00.

c) R$ 9.500,00.

d) R$ 9.750,00.

e) R$ 10.000,00.

8) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova:

Escrevente Técnico Judiciário

Aluísio e Berilo aplicaram, respectivamente, R$

4.000,00 e R$ 5.000,00 a uma mesma taxa mensal

de juros simples durante quatro meses. Se o valor

dos juros recebidos por Berilo foi R$ 50,00 maior que

o valor dos juros recebidos por Aluísio, então a taxa

anual de juros simples dessas aplicações foi de

a) 10,8%.

b) 12%.

c) 12,6%.

d) 14,4%.

e) 15%

9) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de

Suzano – SP Prova: Auxiliar de Atividades Escolares

Um capital foi aplicado a juros simples à taxa de 4%

ao mês. O tempo mínimo necessário que ele deve

ficar aplicado para ser resgatado um montante com

100% a mais que o valor aplicado é, em meses,

a) 12.

b) 20.

c) 25.

d) 40.

e) 50.

10) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Considerando os conhecimentos em Matemática,

julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.

Supondo que uma dívida que não é paga até o

vencimento sofra um acréscimo de 2%, sobre o valor

do boleto, para cada mês em atraso, então, no caso

de uma dívida cujo boleto registra o valor de

R$1.000,00 e que será paga com 3 meses de atraso,

deverão ser pagos R$1.060,00.

( ) Certo ( ) Errado

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GABARITO:

1 – A 3 – E 5 – E 7 – E 9 – C

2 – C 4 – C 6 – A 8 – E 10 – C

MÉDIAS

Média Aritmética (MA): A média aritmética de um

conjunto de números é obtida ao somar todos esses

números e dividir esse resultado pela quantidade de

números somados.

Exemplo 1: Suponha que durante o ano você atingiu

as seguintes médias na disciplina de Português: 7,1;

5,5; 8,1; 4,5. Qual a sua media final?

𝑀𝐴 =7,1 + 5,5 + 8,1 + 4,5

4= 6,3

Média Aritmética Ponderada (MP): É uma media

aritmética simples, porém cada valor possui um peso.

Então, devemos multiplicar os valores pelos

respectivos pesos e dividir tudo pela soma dos pesos.

Exemplo 2: Foi feita, em sua sala de aula, uma

pesquisa para identificar qual é a idade média dos

alunos. Ao fim da pesquisa, houve o seguinte

resultado: 7 alunos têm 13 anos, 25 alunos têm 14

anos, 5 alunos têm 15 anos e 2 alunos têm 16 anos.

Calcule a media aritmética ponderada.

𝑀𝑃 =(7 . 13) + (25 . 14) + (5 . 15) + (2 . 16)

7 + 25 + 5 + 2=

548

39

𝑀𝑃 = 14,05

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2010 Banca: AOCP Órgão: Colégio Pedro II

Prova: Assistente de Administração

Nessas condições, o salário médio desses

funcionários é:

a) R$ 1 815,00.

b) R$ 1 825,00.

c) R$ 1 875,00.

d) R$ 1 915,00.

e) R$ 1 925,00.

2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP rgão:

EBSERH Prova: Engenheiro Civil

Em um ano de trabalho, Jair conseguiu juntar uma

quantidade de dinheiro. Se nos três primeiros meses

ele conseguiu juntar a quantia de R$ 100,00 por mês,

nos próximos cinco meses ele juntou a quantia de R$

120,00 reais por mês, nos últimos quatro meses ele

recebeu uma quantia igual a R$ 150,00 reais por

mês, quanto em média, por mês, Jair conseguiu

juntar nesse ano de trabalho?

a) 105

b) 115

c) 125

d) 135

e) 145

3) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-DF Prova:

Soldado - Manutenção

Abaixo está representada a tabela dos salários dos

funcionários de uma empresa de transporte

rodoviário:

O salário médio dos funcionários dessa empresa é

de:

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a) R$ 1.750,00.

b) R$ 1.800,00.

c) R$ 1.950,00.

d) R$ 2.050,00.

4) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-DF Prova:

Soldado

A tabela a seguir evidencia a distribuição de

frequência da remuneração de um grupo de 50

bombeiros militar de em ente da federação, em certo

mês, conforme posição em cada classe da respectiva

estrutura de carreira. A variação em cada classe

decorre da existência de níveis em cada qual.

Com base nessa distribuição de frequência, a

remuneração média nesse mês, em R$, foi de:

a) 4.960,00.

b) 5.240,00.

c) 5.660,00.

d) 6.020,00.

5) Ano: 2015 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova:

Soldado Fuzileiro Naval

Para organizar um campeonato, Marcelo e seus

amigos tiveram muitas despesas. Eles compraram um

jogo de camisas, bolas de futebol, tênis e meias.

Marcelo anotou as despesas de cada mês:

- março – R$ 351,10

- abril – R$ 156,00

- maio – R$ 272,50

- junho – R$ 71,80

Qual foi a despesa mensal média do time naquele

período?

a) R$ 236,80

b) R$ 221,30

c) R$ 218,80

d) R$ 215,75

e) R$ 212,85

6) Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: IPSM Prova:

Analista de Gestão Municipal

A tabela mostra grupos de funcionários de uma

empresa e os respectivos salários individuais dos

componentes de cada grupo.

A diferença de salário de cada funcionário do grupo A

e a média aritmética ponderada de todos os salários é

de aproximadamente

a) 15%

b) 18%

c) 22%

d) 25%

e) 27%

7) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Câmara de

Mogi das Cruzes – SP Prova: Telefonista

Considere a tabela apresentando o número de

pessoas que uma empresa de telemarketing entrou

em contato na semana anterior, com exceção de

sexta-feira.

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119 www.preparatoriojc.com.br Nós somos CONCURSEIROS!

Com base nas informações apresentadas, e sabendo

que, naqueles dias, o número médio diário de

pessoas que a empresa entrou em contato foi de 470,

é correto afirmar que o número representado por X é

a) 510.

b) 515.

c) 520.

d) 525.

e) 530.

8) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de

Guarulhos – SP Prova: Assistente de Gestão Escolar

Certa escola tem 15 classes no período matutino e 10

classes no período vespertino. O número médio de

alunos por classe no período matutino é 20, e, no

período vespertino, é 25. Considerando os dois

períodos citados, a média aritmética do número de

alunos por classe é

a) 24,5.

b) 23.

c) 22,5.

d) 22.

e) 21.

9) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: ODAC Prova:

Agente Administrativo e Supervisor Recenseador

O gráfico mostra a distribuição do número de

entrevistas feitas por uma equipe de recenseadores

em certo período.

De acordo com os dados do gráfico, é correto afirmar

que cada recenseador realizou, em média, um

número de entrevistas igual a

a) 24.

b) 25.

c) 26.

d) 28.

e) 29.

10) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: UNIFESP

Prova: Técnico em Segurança do Trabalho

Um grupo de amigos foi a uma lanchonete que vende

fatias de pizzas de sabores e preços variados. A

tabela seguinte mostra os sabores, o preço da fatia e

o número de fatias de cada sabor consumidas pelo

grupo.

Considerando-se o número total de fatias

consumidas, na média, o preço da fatia saiu por R$

5,80. O número de fatias consumidas do sabor

portuguesa foi

a) 12.

b) 11.

c) 10.

d) 9.

e) 8.

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GABARITO:

1 – D 3 – C 5 – E 7 – E 9 – A

2 – C 4 – C 6 – D 8 – D 10 – A

EQUAÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU

Equação do 1º grau:

𝑎𝑥 + 𝑏 = 0, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎, 𝑏 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 ≠ 0.

Logo, a solução da equação do 1º grau é 𝑥 =𝑏

𝑎.

Fique tranquilo, Guerreiro. Estas fórmulas acima são

“pagação de mistério”. Essa expressão é utilizada na

PM como algo tão comum e simples que apenas foi

enfeitado.

Você vai entender que já sabe Equação do 1º

intuitivamente. Vamos ver?!

Exemplo 1: Existem três números inteiros

consecutivos com soma igual a 393. Que números

são esses?

Solução:

x + (x + 1) + (x + 2) = 393

3x + 3 = 393

3x = 390

x = 130

Então, os números procurados são: 130, 131 e 132.

Exemplo 2: Resolva a equação 18x - 43 = 65:

18x=65+43

18x=108

x=108/18

x = 6

Equação do 2º grau:

𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐 = 0, 𝑠𝑒𝑛𝑑𝑜 𝑞𝑢𝑒 𝑎, 𝑏 𝑒 𝑐 ∈ ℝ 𝑒 𝑎 𝑒 𝑏 ≠ 0.

Para encontrar a solução ou raízes x, utiliza-se a

seguinte expressão:

𝑥 =−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐

2𝑎

Sendo, ∆= 𝑏2 − 4𝑎𝑐. Dessa forma, a quantidade de

solução da equação, dependerá do valor do ∆.

BIZU 1:

Para ∆> 0, possui duas raízes reais e distintas.

Para ∆< 0, não possui raízes reais.

Para ∆= 0, possui duas raízes reais indênticas.

BIZU 2:

Soma das raízes −𝑏

𝑎

Produto das raízes 𝑐

𝑎

Exemplo 3: Dada a equação x² + 3x – 10 = 0,

determine suas raízes, se existirem.

∆= √49 = 7, logo, de acordo com BIZU, essa

equação possui duas raízes reais e distintas.

𝑥2 + 3𝑥 − 10 = 0

𝑥 =−3 ± √49

2=

−3 ± 7

2

𝑥1 = 2 𝑒 𝑥2 = −5

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2016 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de

Guarulhos – SP Prova: Assistente de Gestão Escolar

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121 www.preparatoriojc.com.br Nós somos CONCURSEIROS!

Luiza, Marina e Natália trabalham na secretaria de

uma escola. Ao final de certo período, constatou-se

que Luiza havia efetuado o dobro do número de

matrículas que Marina efetuara; que Luiza e Natália,

juntas, haviam efetivado 80 matrículas; e que Natália

e Marina, juntas, haviam efetuado 60 matrículas. O

número total de matrículas efetuadas nesse período

pelas três funcionárias, juntas, foi igual a

a) 100.

b) 110.

c) 120.

d) 130.

e) 140.

2) Ano: 2016 Banca: AOCP Órgão: Sercomtel S.A

Telecomunicações Prova: Analista

Um pai deu aos seus três filhos tudo o que tinha na

carteira. Para cada filho ele deu R$ 2,00 a mais do

que a metade do que deu ao filho anterior. Qual é o

valor que esse pai possuía na carteira?

a) R$ 12,00.

b) R$ 20,00.

c) R$ 28,00.

d) R$ 32,00.

e) R$ 44,00

3) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão: PM-

CE Prova: Soldado da Polícia Militar

Considerando os conhecimentos em Matemática,

julgue, como Certo (C) ou Errado (E), o item a seguir.

Se o dobro de um número somado com 6 unidades é

igual a esse mesmo número somado com 20

unidades, então podemos afirmar que esse número é

o 14.

( ) Certo ( ) Errado

4) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Prefeitura de Angra dos Reis – RJ Prova: Agente

Administrativo

Lucas possui 12 anos de idade, e seu pai 51. Daqui a

quantos anos a idade do pai será o quádruplo da

idade de seu filho?

a) 1

b) 5

c) 7

d) 12

e) 15

5) Ano: 2013 Banca: Instituto AOCP Órgão: Colégio

Pedro II Prova: Assistente de aluno

Qual é o resultado da equação

a) 21

b) 19

c) 17

d) 13

e) 11

6) Ano: 2013 Banca: VUNESP Órgão: CETESB

Prova: Escriturário

Para o setor de fotocópias de uma empresa, foram

compradas 48 caixas de papel sulfite que foram

empilhadas em local apropriado. Um funcionário do

setor observou que o número de caixas por pilha era

igual ao número de pilhas mais 2. O número de

caixas de uma pilha era

a) 8.

b) 7.

c) 6.

d) 5.

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e) 4.

7) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Auxiliar Administrativo

Dada a equação x2 - 3x - 4 = 0, assinale a alternativa

que apresenta, respectivamente, os valores de Δ e da

soma das raízes dessa equação.

a) 25 e 3

b) 25 e 5

c) 36 e 2

d) 36 e 4

8) Ano: 2012 Banca: FUNCAB Órgão: SEAD-PB

Prova: Técnico Administrativo

O quociente entre a soma e o produto das raízes da

equação x2 - 4x + 1 = 0, é:

a) 4

b) 2

c) 1

d) 1/2

e) ¼

9) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES, Prova:

Soldado Combatente da Polícia Militar

O conjunto solução da equação x² – 3x-10 = 0, é:

a) S = {- 5; -1}

b) S = {- 2; 0}

c) S = {- 2; 5}

d) S = {- 2; -5}

e) S = {- 5; 0}

10) Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: POLÍCIA

CIENTÍFICA-PR Prova: Auxiliar de Necropsia e

Auxiliar de Perícia

A alternativa que apresenta a equação de 2.º grau

cujas raízes reais são 5 e (-1) é:

a) x2 + 4x + 5 = 0

b) x2 + 4x2 – 5 = 0

c) 2x2 - 2x + 10 = 0

d) 2x2 + 2x – 10 = 0

e) x2 - 4x – 5 = 0

GABARITO:

1 – A 3 – C 5 – E 7 – A 9 – C

2 – A 4 – A 6 – A 8 – A 10 – E

GEOMETRIA

DEFINIÇÕES IMPORTANTES

Perímetro

É a medida de

comprimento de um

contorno, “a soma de

todos os lados”.

Vértice Pontas

Aresta Linhas

Face Lados

BIZU: O perímetro do Círculo chama-se

circunferência é calculado por 2 . 𝜋 . 𝑟.

Áreas:

FIGURA PLANA ÁREA

Quadrado 𝑎2

Retângulo 𝑎 . 𝑏

Triângulo 𝑏 . ℎ

2

Círculo 𝜋𝑟2

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Volumes:

SÓLIDOS VOLUME

Paralelepípedo Comprimento x largura

x altura

Cubo 𝑎3

Cilindro 𝜋𝑟2ℎ

Cone 𝜋𝑟2ℎ

3

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Prefeitura de Angra dos Reis – RJ Prova: Agente

Administrativo

Em uma escola de artes, um dos jardins tem o

formato de um triângulo, como podemos observar na

figura a seguir

Qual é a área desse jardim?

a) 2 m2

b) 3 m2

c) 6 m2

d) 10 m2

e) 12 m2

2) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

Prefeitura de Angra dos Reis – RJ Prova: Agente

Administrativo

Um copo em formato cilíndrico tem 15 cm de altura e

3 cm de raio de base. Sendo assim, qual é a

capacidade total desse copo?(Considere π ≅ 3 )

a) 135 cm3

b) 205 cm3

c) 345 cm3

d) 405 cm3

e) 450 cm3

3) Ano: 2018 Banca: AOCP Órgão: PM-TO Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Considere que um reservatório possui o formato de

um cilindro reto, cujo raio da base mede 4 cm e a

altura mede 10 cm. Considere, também, um balde

com o formato de um prisma, cuja base é um

retângulo com comprimento e largura medindo 2 cm e

1 cm, respectivamente, e cuja altura mede 2 cm.

Pretende-se preencher todo o volume desse

reservatório com água. Para tal, primeiramente

preenche-se o volume do balde com água e, em

seguida, despeja-se o conteúdo do balde no

reservatório. Esse processo é repetido até que o

reservatório esteja totalmente cheio. Dessa forma, a

quantidade mínima de vezes que o balde deve ser

preenchido com água, para que se preencha todo o

volume do reservatório com essa mesma água, será

igual a

(considere o valor de π = 3)

a) 100 baldes.

b) 120 baldes.

c) 140 baldes.

d) 160 baldes.

e) 180 baldes.

4) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: IPRESB – SP

Prova: Agente Previdenciário

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A figura mostra um bloco retangular reto, cujas

medidas das arestas estão indicadas em centímetros.

Se a soma das medidas de todas as arestas é igual a

96 cm, então o volume desse bloco é, em cm³, igual a

a) 504.

b) 512.

c) 564.

d) 616.

e) 720.

5) Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: TJ-SP Prova:

Escrevente Técnico Judiciário (Interior)

Um estabelecimento comercial possui quatro

reservatórios de água, sendo três deles de formato

cúbico, cujas respectivas arestas têm medidas

distintas, em metros, e um com a forma de um

paralelepípedo reto retângulo, conforme ilustrado a

seguir.

Sabe-se que, quando totalmente cheios, a média

aritmética dos volumes de água dos quatro

reservatórios é igual a 1,53 m3 , e que a média

aritmética dos volumes de água dos reservatórios

cúbicos, somente, é igual a 1,08 m3 . Desse modo, é

correto afirmar que a medida da altura do reservatório

com a forma de bloco retangular, indicada por h na

figura, é igual a

a) 1,40 m.

b) 1,50 m.

c) 1,35 m.

d) 1,45 m.

e) 1,55 m.

6) Ano: 2018 Banca: VUNESP Órgão: IPSM Prova:

Assistente de Gestão Municipal

O formato interno de um vidro de perfume é de um

prisma triangular reto, cuja base é um triângulo

retângulo com o maior e o menor lados medindo 2,5 e

1,5 centímetros, respectivamente. Se esse vidro tem

capacidade máxima para 15 mililitros de perfume,

então é verdade que sua altura interna mede, em

centímetros,

a) 10.

b) 9,5.

c) 9.

d) 8,5.

e) 8.

7) Ano: 2017 Banca: VUNESP Órgão: Prefeitura de

Marília – SP Prova: Auxiliar de Escrita

Um ponto E pertence a um lado do retângulo ABCD,

dividindo-o em um triângulo ABE e um trapézio

BCDE, conforme mostra a figura.

O perímetro desse retângulo é 22 cm e o lado BC é 3

cm maior do que o lado CD. Se a área do trapézio é

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20 cm2 maior do que a área do triângulo, a medida,

em cm, do segmento AE é

a) 1.

b) 2.

c) 3.

d) 4.

e) 5.

8) Ano: 2016 Banca: EXATUS Órgão: Ceron – RO

Prova: Suporte Administrativo

Uma piscina tem 1,5m de profundidade, 4m de

largura e 6m de comprimento. Se 1dm³ = 1L, quantos

centímetros faltam para encher ao máximo a piscina

se já foram despejados nela 30.000L de água?

a) 10cm.

b) 15cm.

c) 20cm.

d) 25cm.

9) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: IF-RR Prova:

Auxiliar de Administração

Enunciado para a questão. Em um terreno com X

metros de comprimento e Y metros de largura serão

construídos quatro tanques distantes 2 metros entre

si e das margens do terreno, com 12 metros de

comprimento, 5 metros de largura e 1,5 metros de

altura, como mostra a figura a seguir.

A área total do terreno, da figura anterior, em metros

quadrados, é:

a) 480

b) 450

c) 416

d) 360

e) 320

10) Ano: 2010 Banca: EXATUS Órgão: CEFET-RJ

Prova: Assistente Administrativo

Uma escola deseja ladrilhar a biblioteca retangular de

3m por 4,5m com ladrilhos quadrados de 15 cm de

lado. Qual o número de ladrilhos necessários?

a) 900 ladrilhos

b) 760 ladrilhos

c) 600 ladrilhos

d) Nenhuma das alternativas anteriores

11) Ano: 2010 Banca: EXATUS Órgão: CEFET-RJ

Prova: Assistente Administrativo

Um terreno tem a forma de um trapézio de bases 35m

e 24m, e altura 22m. Nesse terreno, foi construída

uma piscina retangular de 10,5m por 6m. No restante

do terreno, colocou-se grama. Qual área da parte do

terreno que foi gramado?

a) 649 m²

b) 586 m²

c) 494 m²

d) Nenhuma das alternativas anteriores

12) Ano: 2010 Banca: EXATUS Órgão: CEFET-RJ

Prova: Assistente Administrativo

Determine a altura do seguinte paralelogramo abaixo,

de área 34,20cm².

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a) 3,5 cm

b) 4 cm

c) 4,2 cm

d) Nenhuma das alternativas anteriores

13) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Em um poliedro que satisfaz a relação de Euler, o

número de faces é equivalente a 2/3 do número de

arestas, e o número de vértices é 12. Esse poliedro

possui:

a) 12 faces.

b) 18 faces.

c) 24 arestas

d) 30 arestas.

e) 36 arestas.

14) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Uma cobertura possui formato de hemisfério, cujo raio

mede 25 m. A superfície externa dessa cobertura é

de:

a) 5000π cm2.

b) 2500π cm2.

c) 1250π cm2.

d) 625π cm2.

e) 50π cm2.

15) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Um cone reto de diâmetro 8 cm e altura de 15 cm

possui volume de:

a) 40π cm3.

b) 60π cm3.

c) 80π cm3.

d) 120π cm3.

e) 320π cm3.

16) Ano: 2017 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova:

Soldado Fuzileiro Naval

Quantos cubos de 1 cm3 devem ser colocados dentro

da figura abaixo para não sobrar nenhum espaço

interno?

a) 10

b) 20

c) 40

d) 50

e) 80

17) Ano: 2017 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova:

Soldado Fuzileiro Naval

Sendo E um ponto qualquer do lado do retângulo

ABCD, a área do triângulo hachurado será:

a) 6 cm²

b) 8 cm²

c) 12 cm²

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d) 14 cm²

e) 16 cm²

18) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-DF

Prova: Soldado - Condutor e Operador de Viaturas

Uma esfera de quatro metros de diâmetro é

introduzida em um cilindro circular reto de três metros

de raio da base e seis metros de altura,

completamente cheio de água. Após a inserção

completa da esfera, o volume de água remanescente

no cilindro será, em m3 :

(Considere: π = 3.)

a) 98.

b) 112.

c) 120.

d) 130.

19) Ano: 2016 Banca: Marinha Órgão: CFN Prova:

Soldado Fuzileiro Naval

Nas figuras abaixo, as medidas são dadas na mesma

unidade de medida.

Pode-se afirmar que:

a) a área do quadrado é igual à área do triângulo.

b) a área do quadrado é igual à área do retângulo.

c) a área do retângulo é metade da área do quadrado.

d) a área do quadrado é o triplo da área do retângulo.

e) a área do triângulo é igual à área do retângulo.

20) Ano: 2015 Banca: BIO-RIO Órgão: ETAM Prova:

Curso de Formação de Técnicos - 1ª Semestre

A hipotenusa de um triângulo retângulo mede 30 cm e

um de seus catetos mede 18 cm. A área desse

triângulo, em cm2 , vale:

a) 174

b) 188

c) 216

d) 232

GABARITO:

1 – B 6 – A 11 – B 16 – C

2 – D 7 – B 12 – D 17 – E

3 – B 8 – D 13 – D 18 – D

4 – A 9 – A 14 – C 19 – E

5 – B 10 – C 15 – C 20 - E

FUNÇÕES DO 1º E DO 2º GRAU

Função do 1º grau:

Chama-se função polinomial do 1º grau, ou função

afim, a qualquer função f de IR em IR dada por uma

lei da forma f(x) = ax + b, onde a e b são números

reais dados e a 0. Na função f(x) = ax + b, o número

a é chamado de coeficiente de x e o número b é

chamado termo constante ou independente..

Exemplos:

f(x) = 5x - 3, onde a = 5 e b = - 3

f(x) = -2x - 7, onde a = -2 e b = - 7

Raiz ou Zero da Função: Valor de x onde o gráfico

intercepta o eixo x, das abscissas. Pode ser obtido

fazendo-se f(x) = 0.

Gráfico do 1º:

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O gráfico de uma função polinomial do 1º grau, y =

ax + b, com a 0, é uma reta oblíqua aos eixos OY

(ordenadas) e Ox (abscissas). O gráfico intercepta o

eixo das abscissas(x) na raiz da função e o eixo das

ordenadas(y) no ponto b (x=0).

Exemplo: 𝑦 = 3𝑥 − 1

Como o gráfico é uma reta, basta obter dois de seus

pontos e ligá-los.

x Y

0 -1

1/3 0

Função do 2º

A função do 2º grau, também denominada função

quadrática, é definida pela expressão do tipo:

𝑎𝑥2 + 𝑏𝑥 + 𝑐, onde a, b e c são constantes reais e

𝑎 ≠ 0.

Gráfico de uma função do 2º:

O gráfico de uma função quadrática é uma parábola.

Exemplo: 𝑓(𝑥) = 2𝑥2.

Coordenadas do Vértice

𝑥 =−𝑏

2𝑎 𝑦 =

−∆

4𝑎

Como determinar a raiz ou zero da função do 2º

grau?

Exemplo 1: determine a raiz da função y=x²+5x+6.

Y=f(x)=0

Utiliza-se a formula de Bháskara:

𝑥 =−𝑏 ± √𝑏2 − 4𝑎𝑐

2𝑎

𝑥 =−5 ± √25 − 4.1.6

2=

−5 ± 1

2 𝑥1 = −2 𝑒 𝑥2 = −3

Concavidade da Parábola:

Resumindo:

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Técnico em Informática

Para que a parábola de equação y= k.x2 +p.x+8 tenha

2 e 4 como raízes, os valores de k e p são,

respectivamente:

a) 6 e -1.

b) 6 e 1.

c) 1 e 6.

d) -1 e -6.

e) 1 e -6.

2) Ano: 2017 Banca: FAURGS Órgão: TJ-RS Prova:

Técnico Judiciário

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No sistema de coordenadas cartesianas da figura

abaixo, encontram-se representados o gráfico da

função de segundo grau f, definida por f(x), e o gráfico

da função de primeiro grau g, definida por g(x).

Os valores de x, soluções da equação f(x)=g(x), são

a) -0,5 e 2,5.

b) -0,5 e 3.

c) -1 e 2.

d) -1 e 2,5.

e) -1 e 3.

3) Ano: 2017 Banca: IBFC Órgão: EMBASA Prova:

Agente Administrativo

A soma das coordenadas do vértice da parábola da

função f(x) = – x2 + 8x – 12 é igual a:

a) 4

b) 6

c) 8

d) 10

4) Ano: 2011 Banca: ISAE Órgão: PM-AM Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Se a função de 1º grau f(x) = 3x + b, x real, b

constante, é tal que f(1) = 1 então f(4) é igual a:

a) 4

b) 6

c) 10

d) 12

5) Ano: 2011 Banca: ISAE Órgão: PM-AM Prova:

Soldado da Polícia Militar

Se f(x) = 3 – 2x, x real, então f(–5) é igual a:

a) – 7;

b) – 2;

c) 7;

d) 13.

6) Ano: 2017 Banca: SELECON Órgão: ETAM Prova:

Curso de Formação de Técnicos - 1ª Semestre

O gráfico da função f(x) = - x2 + bx é uma parábola

com vértice V (3, 9). O valor de b é igual a:

a) 3

b) 6

c) 9

d) 12

7) Ano: 2011 Banca: BIO-RIO Órgão: ETAMProva:

Curso de Formação de Técnicos

O gráfico de f(x) = 3 – x está melhor representado na

seguinte opção:

a)

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b)

c)

d)

8) Ano: 2015 Banca: BIO-RIO Órgão: ETAM Prova:

Curso de Formação de Técnicos - 1ª Semestre

Avalie se as afirmativas a seguir, acerca do gráfico da

parábola f(x) = x2 - 2x - 8 são falsas (F) ou

verdadeiras (V):

- A concavidade é para cima.

- O gráfico intercepta o eixo dos x nos pontos x=-2 e

x=4.

- O vértice da parábola é o ponto (-1,-9).

As afirmativas são respectivamente:

a) V, V e V.

b) V, V e F.

c) F, F e V.

d) F, F e F.

9) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-AC

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

O valor máximo da função ƒ (x) = - x2 + 2x + 2 é:

a) 6.

b) 5.

c) 4.

d) 3.

e) 2.

10) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CBM-RO

Prova: Soldado do Corpo de Bombeiro

O gráfico abaixo representa a variação do preço de

um veículo, em função do tempo. Com base na

análise desse gráfico, pode-se concluir que o tempo

necessário para que o veículo fique valendo R$ 14

000,00, é:

a) 1 ano;

b) 2 anos;

c) 3 anos;

d) 4 anos;

e) 5 anos.

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GABARITO:

1 – E 3 – C 5 – D 7 – D 9 – D

2 – E 4 – C 6 – B 8 – B 10 – C

PROGRESSÕES

Progressão Aritmética

Vamos considerar as seqüências numéricas

a) (2, 4, 6, 8, 10, 12). Veja que a partir do 2º termo a

diferença entre cada termo e o seu antecessor, é

constante:

a2 - a1 = 4 - 2= 2; a3 - a2 = 6 - 4 = 2;

a5 - a4 = 10 - 8 = 2; a6 - a5 = 12 - 10 = 2

b) (2, 3/2, 1, 1/2, 0, -1/2)

a2 - a1 = 3/2 - 2= -1/2; a3 - a2 = 1 - 3/2 =-1/2;

a5 - a4 = 0 - 1/2 = -1/2; a6 - a5 = -1/2 - 0 = -1/2

Quando observamos que essas diferenças entre

cada termo e o seu antecessor, é constante, damos o

nome de progressão aritmética (P.A.) à constante

damos o nome de razão (r).

Obs.: r = 0 => P.A. é constante.

r > 0 => P.A. é crescente.

r < 0 => P.A. é decrescente.

Chama-se de progressão aritmética (P.A.), toda

sucessão de números que, a partir do segundo, a

diferença entre cada termo e o seu antecessor é

constante.

Fórmula do termo Geral de uma P.A.:

𝑎𝑛 = 𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟

𝑎𝑛 = ú𝑙𝑡𝑖𝑚𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜.

𝑎1 = 𝑝𝑟𝑖𝑚𝑒𝑖𝑟𝑜 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜.

𝑛 = 𝑄𝑢𝑎𝑛𝑡𝑖𝑑𝑎𝑑𝑒 𝑑𝑒 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠.

𝑟 = 𝑟𝑎𝑧ã𝑜.

BIZU:

Quando procuramos uma P.A. com 3, 4 ou 5 termos,

podemos utilizar um recurso bastante útil.

• Para 3 termos: (x, x+r, x+2r) ou (x-r, x, x+r).

• Para 4 termos: (x, x+r, x+2r, x+3r) ou (x-3y, x-y, x+y,

x+3y). Onde y = r/2.

• Para 5 termos: (x, x+r, x+2r, x+3r, x+4r) ou (x-2r, x-r,

x, x+r, x+2r).

Soma dos n termos de uma P.A.:

𝑆𝑛 =(𝑎1 + 𝑎𝑛)

2. 𝑛

Exemplo 1: Calcular a soma dos 20 primeiros termos

da P.A. ( 3, 7, 11,...).

𝑆𝑛 =(3 + 𝑎𝑛)

2. 20 =

(3 + (𝑎1 + (𝑛 − 1). 𝑟)

2. 20

(3 + (3 + (20 − 1). 4)

2. 20 = 820

Progressão Geométrica

Chamamos Progressão Geométrica (P.G.) a uma

seqüência de números reais, formada por termos, que

a partir do 2º, é igual ao produto do anterior por uma

constante q dada, chamada de razão da P.G. Dada

uma seqüência (a1, a2, a3, a4, ..., an,...), então se ela

for uma P.G. 𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 , com n ≥ 2 e n ϵ IN, onde:

𝑎1 = 1º𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜

𝑎2 = 𝑎1. 𝑞 → 𝑞 =𝑎2

𝑎1

𝑎3 = 𝑎2. 𝑞 → 𝑞 =𝑎3

𝑎2

𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 → 𝑞 =𝑎𝑛

𝑎𝑛−1

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Vamos considerar uma P.G. (a1, a2, a3, a4,..., an,...).

Pela definição temos:

𝑎1 = 𝑎1

𝑎2 = 𝑎1. 𝑞

𝑎𝑛 = 𝑎𝑛−1. 𝑞 →𝑎𝑛

𝑎𝑛−1

= 𝑞

𝒂𝒏 = 𝒂𝟏. 𝒒𝒏−𝟏 (Fórmula Geral)

Soma dos termos de uma PG é dada pela seguinte

fórmula:

BIZU:

Classificação da P.G.

1.Crescente {𝑞 > 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

2. Decrescente

{𝑞 > 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑛𝑒𝑔𝑎𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

0 < 𝑞 < 1 𝑒 𝑠𝑒𝑢𝑠 𝑡𝑒𝑟𝑚𝑜𝑠 𝑠ã𝑜 𝑝𝑜𝑠𝑖𝑡𝑖𝑣𝑜𝑠

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Enfermeiro

Em uma progressão aritmética, o quarto termo é –39

e o oitavo termo é –11. Assim, o décimo segundo

termo é:

a) 10.

b) 11.

c) 14.

d) 17.

e) 22.

2) Ano: 2016 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Médico - Cardiologia

Considere uma sequência de números pares

consecutivos iniciada pelo número 12. Qual é a

diferença entre o oitavo e o quinto termos?

a) 8

b) 6

c) 4

d) 3

e) 2

3) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Advogado

Observe a sequência a seguir:

21; 25; 29; 33; ...

Se for mantido o padrão da sequência, qual será o

sétimo termo?

a) 45

b) 43

c) 41

d) 37

e) 35

4) Ano: 2015 Banca: INSTITUTO AOCP Órgão:

EBSERH Prova: Advogado

Na sequência 22, 17, 22, 17, 22, 17, ...., se mantida a

sequência, seu vigésimo termo será

a) 20.

b) 440.

c) 340.

d) 22.

e) 17.

5) Ano: 2017 Banca: FUNDATEC Órgão: BM-RS

Prova: Soldado da Polícia Militar

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Sabendo que no primeiro dia de treino um Bombeiro

percorreu 3 km e a cada dia seguinte percorria 200m

a mais que no dia anterior, quantos quilômetros esse

Bombeiro teria percorrido em 15 dias de treino?

a) 60,0.

b) 64,0.

c) 66,0.

d) 68,0.

e) 70,0.

6) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-DF Prova:

Soldado - Manutenção

O produto dos cinco primeiros termos de uma

progressão geométrica é 1 (um), ao passo que o

produto de seus cinco últimos termos é 1.024.

Considerando que essa progressão possui apenas

seis termos, então sua razão q, com q ∈ N, é:

a) 2.

b) 3.

c) 4.

d) 6.

7) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-DF Prova:

Soldado - Condutor e Operador de Viaturas - Prova

Anulada

O primeiro termo de uma progressão geométrica de

quatro termos é 1/2. Logo, considerando que seu

último termo é 4/27, a razão dessa progressão é:

a) 2/3.

b) 3/4.

c) 3/5.

d) 5/6.

8) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PRODAM-AM

Prova: Assistente

Uma loja de produtos eletrônicos lançou um novo

produto no mercado. No primeiro dia, foram vendidas

30 unidades desse produto. A partir desse dia,

venderam, em cada dia, tantas unidades quanto

haviam vendido no dia anterior, mais seis novas

unidades, e assim, sucessivamente, até vender todo

o estoque.

O tempo, em dias, para que a loja venda todo o seu

estoque de 660 unidades é:

a) 9

b) 10

c) 11

d) 12

e) 13

9) Ano: 2017 Banca: IDECAN Órgão: CBM-DF Prova:

Soldado - Manutenção

Uma progressão aritmética crescente de razão 4 se

iguala a outra progressão aritmética decrescente de

razão 3 no 11º termo de ambas. A diferença entre o

primeiro termo da primeira progressão e o primeiro

termo da segunda progressão é:

a) 10.

b) 55.

c) 62.

d) 70.

10) Ano: 2016 Banca: CONSULPLAN Órgão: CBM-

PA Prova: Soldado do Corpo Bombeiro Militar

Em uma lanchonete recém‐aberta percebeu‐se que a

cada dia visitavam três clientes a mais que no dia

anterior, até o décimo dia. Sabendo que no primeiro

dia foram 13 clientes a visitar a lanchonete, então o

número total de clientes que visitaram a lanchonete

nesses primeiros 10 dias foi igual a:

a) 130.

b) 215.

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c) 245.

d) 265.

e) 280.

GABARITO:

1 – D 4 – E 7 – A 10 – D

2 – B 5 – C 8 – C

3 – A 6 – C 9 – D

RELAÇÕES MÉTRICAS NO TRIÂNGULO

RETÂNGULO

Observe os triângulos:

Os triângulos AHB e AHC são semelhantes, então

podemos estabelecer algumas relações métricas

importantes.

1. Teorema de Pitágoras

“A soma dos quadrados dos catetos é igual ao

quadrado da hipotenusa.”

𝑎2 = 𝑏2 + 𝑐2

BIZU:

Algumas provas de concursos utilizam o que

chamamos de triângulos pitagóricos, onde será

utilizado sempre que as medidas dos lados forem

números inteiros. Eles podem ser (3, 4 e 5) , (5, 12 e

13) ….

Observe o exemplo:

Calcule a metragem de arame utilizado para cercar

um terreno triangular com as medidas

perpendiculares de 60 e 80 metros.

Percebam que se eu multiplicar 3 vezes 20, 4 vezes

20, os resultados serão os apresentados no Segundo

triângulo. Logo, a hipotenusa será o 5 vezes 20, que

é igual a 100. Preservam-se a proporção de um

triângulo pitagórico 3, 4, 5. Esse BIZU faz com que

você ganhe tempo na resolução, sem ter que usar o

teorema de pitágoras.

2. Razões Trigonométricas no triângulo retângulo

sin 𝛼 =𝐶𝑂

ℎ𝑖𝑝=

𝑐

𝑎

cos 𝛼 =𝐶𝐴

ℎ𝑖𝑝=

𝑏

𝑎

tan 𝛼 =𝐶𝑂

𝐶𝐴=

𝑏

𝑐

Onde, 𝐶𝑂 é cateto oposto, 𝐶𝐴 é cateto adjacente e

ℎ𝑖𝑝 é hipotenusa.

QUESTÕES DE PROVAS ANTERIORES

1) Ano: 2014 Banca: FUNCAB Órgão: PM-MT Prova:

Soldado da Polícia Militar

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Considere o triângulo retângulo ABC, reto em A, onde

AB = 0,3 e AC = 0,4. Calcule a medida da projeção

ortogonal do cateto AC sobre a hipotenusa BC.

a) 0,15

b) 0,32

c) 0,3

d) 0,2

e) 0,12

2) Ano: 2013 Banca: VUNESP Orgão: SAP-SP

Provas: Segurança Penitenciaria

Roberto irá cercar uma parte de seu terreno para

fazer um canil. Como ele tem um alambrado de 10

metros, decidiu aproveitar o canto murado de seu

terreno (em ângulo reto) e fechar essa área triangular

esticando todo o alambrado, sem sobra. Se ele

utilizou 6 metros de um muro, do outro muro ele irá

utilizar, em metros,

a) 7.

b) 5.

c) 8.

d) 6.

e) 9.

3) Ano: 2013 Banca: FUNCAB Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

A figura abaixo (meramente ilustrativa e fora de

escala) representa um triângulo ABC retângulo em A,

dividido em dois triângulos, ACD e ABD, ambos

retângulos em D.

a) 6 cm

b) 7,2 cm

c) 8 cm

d) 8,4 cm

e) 9 cm

4) Ano: 2015 Banca: VUNESP Órgão: APMBB Prova:

Quadro Auxiliar de Oficiais da Polícia Militar

Dois fios, de comprimentos 1,5 m e 1,3 m, estão

perfeitamente esticados e presos no topo de uma

haste, perpendicular ao solo, conforme mostra a

figura.

Sabendo que a espessura da haste é 5 cm, então a

distância, em metros, entre os pontos B e C é

a) 1,65.

b) 1,60.

c) 1,55.

d) 1,50.

e) 1,45.

5) Ano: 2014 Banca: Exército Órgão: EsSA Prova:

Sargento

Em um triângulo retângulo de lados 9m, 12m e 15m,

a altura relativa ao maior lado será:

a) 7,2m

b) 7,8m

c) 8,6m

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d) 9,2m

e) 9,6m

6) Ano: 2013 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Aspirante da Polícia Militar

Sejam “x” e “y” os catetos de um triângulo retângulo

cuja área mede 60 cm2 . Se “x” e “y” são múltiplos de

2 e 3, respectivamente, então o semiperímetro desse

triângulo mede:

a) 10 cm.

b) 20 cm.

c) 30 cm.

d) 40 cm.

e) 50 cm.

7) Ano: 2013 Banca: CETRO Órgão: PM-SP Prova:

Sargento da Polícia Militar

Assinale a alternativa que apresenta o valor da

medida do lado AB do triângulo abaixo.

a) 20.

b) 28.

c) 30.

d) 32.

8) Ano: 2012 Banca: EXATUS Órgão: PM-ES Prova:

Soldado da Polícia Militar

Um triângulo retângulo apresenta hipotenusa

medindo 14 cm e um dos catetos igual a 6 cm. A

medida do outro cateto é de:

a) 8√5 cm.

b) 2√8 cm.

c) 10√2 cm.

d) 8√2 cm.

e) Nenhuma das alternativas anteriores.

9) Ano: 2015 Banca: FUNCAB Órgão: CRF-RO

Prova: Assistente Administrativo

Em um triângulo egípcio retângulo em A, tem-se os

lados AB = 12 cm e BC = 13 cm. A razão entre as

alturas relativas h,, em relação ao lado AC e h2, em

relação ao lado BC, é:

a) 13/5

b) 144/169

c) 25/169

d) 5/13

e) 169/144

10) Ano: 2017 Banca: SELECON Órgão: ETAM

Prova: Curso de Formação de Técnicos - 1ª Semestre

A figura a seguir representa um triângulo retângulo

em A.

Se AH e BH, medem, respectivamente, 5 dm e 2 dm,

a medida da hipotenusa BC, em dm, é igual a:

a) 14,5

b) 14,0

c) 13,5

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d) 13,0

GABARITO:

1 – B 3 – A 5 – A 7 – A 9 – A

2 – C 4 – E 6 – B 8 – E 10 – A

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REDAÇÃO DISSERTATIVA

Redação Dissertativa……………………………………………………………………………………………………....139

Partes essenciais de uma Redação.....................................................................................................................140

Projeto de Dissertação: FACA NA CAVEIRA!.....................................................................................................143

Márcaras.................................................................................................................................................................144

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REDAÇÃO DISSERTATIVA

Critérios para a elaboração da redação discursiva

• Domínio da expressão escrita;

• Adequação Conceitual;

• Pertinência, relevância e articulação dos

argumentos;

• Seleção Vocabular.

Análise da estrutura do texto dissertativo padrão

e palavras-chave

(atenção especial para o vocabulário como elemento

de coesão)

A qualidade de vida na cidade e no campo

É de conhecimento geral que a qualidade

de vida nas regiões rurais é, em alguns aspectos,

superior à da zona urbana. Isso ocorre, porque no

campo inexiste a agitação das grandes metrópoles,

há maiores possibilidades de se obterem alimentos

adequados, além do mais, as pessoas dispõem de

maior tempo para estabelecer relações humanas

mais profundas e duradouras.

Ninguém desconhece que o ritmo de trabalho de

uma metrópole é intenso. O espírito de concorrência,

a busca de se obter uma melhor colocação

profissional, enfim, a conquista de novos espaços

lança o habitante urbano em meio a um turbilhão de

constantes solicitações. Esse ritmo excessivamente

intenso torna a vida bastante agitada, ao contrário do

que se poderia dizer sobre os moradores da zona

rural.

Por outro lado, nas áreas campestres há maior

quantidade de alimentos saudáveis. Em

contrapartida, o homem da cidade costuma receber

gêneros alimentícios colhidos antes do tempo de

maturação, para garantir maior durabilidade durante o

período de transporte e comercialização.

Ainda convém lembrar a maneira como as pessoas

se relacionam nas zonas rurais. Ela difere da

convivência habitual estabelecida pelos habitantes

metropolitanos. Os moradores das grandes cidades,

pelos fatores já expostos, de pouco tempo dispõem

para alimentar relações humanas mais profundas.

Por isso tudo, entendemos que a zona rural propicia

a seus habitantes maiores possibilidades de viver

com tranquilidade. Só nos resta esperar que as

dificuldades que afligem os habitantes

metropolitanos não venham a se agravar com o

passar do tempo.

Projeto de Texto: Realizando o Projeto do Texto

• PROPOSTA → PEDIU O TEMA:

A destruição do mundo moderno.

• SUA CONCLUSÃO, ou seja, SUA TESE:

"O mundo moderno caminha atualmente para sua

própria destruição”.

• PENSE: POR QUÊ...? PARA QUÊ...? COMO...?

Assim, já teríamos o primeiro argumento:

1 - Tem havido inúmeros conflitos internacionais

• PENSANDO UM POUCO MAIS... MAIS DOIS:

2 - O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério

desequilíbrio ecológico.

3 - Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

Dessa maneira, obtemos o seguinte projeto:

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TESE "O mundo moderno caminha atualmente para

sua própria destruição.“

1. Tem havido inúmeros conflitos internacionais.

2. O meio ambiente encontra-se ameaçado por sério

desequilíbrio ecológico.

3. Permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

PARTES ESSENCIAIS DE UMA REDAÇÃO

A Introdução

1º parágrafo

O mundo moderno caminha atualmente para sua

própria destruição,

tese

pois tem havido inúmeros conflitos internacionais, o

meio ambiente

argumento 1

encontra-se ameaçado por sério desequilíbrio

ecológico e, além do

argumento 2

mais, permanece o perigo de uma catástrofe nuclear.

argumento 3

O Desenvolvimento

2º parágrafo

Nestas últimas décadas, temos assistido, com

certa preocupação, aos inúmeros conflitos

internacionais que se sucedem. Muitos trazem na

memória a triste lembrança das guerras do Vietnã e

da Coréia, as quais provocaram grande extermínio.

Em nossos dias, testemunhamos conflitos na América

Central que, envolvendo as grandes potências

internacionais, poderiam conduzir-nos a um confronto

mundial de proporções incalculáveis.

3º parágrafo

Outra ameaça constante é o desequilíbrio

ecológico, provocado pela ambição desmedida de

alguns,que promovem desmatamentos desordenados

e poluem as águas dos rios. Tais atitudes contribuem

para que o meio ambiente, em virtude de tantas

agressões, acabe por se transformar em um local

inabitável.

A Conclusão

5º parágrafo

Em virtude dos fatos mencionados, somos

levados a (expressão inicial) acreditar na

possibilidade de estarmos a caminho do nosso

próprio extermínio. É desejo de todos nós que algo

(reafirmação da tese) possa ser feito no sentido de

conter essas diversas forças destrutivas, para

podermos sobreviver às adversidades e construir um

mundo que, por ser pacífico, seja mais facilmente

habitado pelas gerações vindouras.

TÍTULO → Destruição: a ameaça constante

3. Estética: grafia / alinhamento / paragrafação /

respeito às margens

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O Erro

• Apenas uma linha sobre as palavras erradas.

Você deve apenas passar um traço sobre a

palavra, a frase, o trecho ou o sinal gráfico e

escrever em seguida o respectivo substituto.

Ex: ...sabemos que nossa caza casa é ...

Nunca:

Caza

Caza

Caza

Faça períodos curtos

• ± 3 períodos por parágrafo

Estima-se que a camada do pré-sal contenha o

equivalente a cerca de 1,6 trilhão de metros cúbicos

de gás e óleo./ O número supera em mais de cinco

vezes as reservas atuais do país. / Só no campo de

Tupi (porção fluminense da Bacia de Santos), haveria

cerca de 10 bilhões de barris de petróleo, o suficiente

para elevar as reservas de petróleo e gás da

Petrobras em 60%.

A ordem direta facilita na correta pontuação

Exemplo 1: Hoje pela manhã , eu comprei um belo

carro novo.

Exemplo 2: Eu comprei um belo carro novo hoje pela

manhã.

Colocação Pronominal

Qualquer palavra atrai o pronome oblíquo, por isso

não inicie orações e períodos com verbo.

Falaria-se muito sobre este assunto naquele dia.

Falar-se-ia muito sobre este assunto naquele dia.

Ou

Muito se falaria sobre este assunto naquele dia.

Impessoalidade

• As verdades gerais sempre têm maior valor.

• As opiniões pessoais pouco contribuem para a

sustentação de uma ideia. Por isso as afirmações

apresentadas terão melhor aceitação se

trouxerem representações gerais de valor

coletivo:

Acredita-se em vez de Acredito

Sabe-se em vez de Sei

É de conhecimento geral... / Muitos entendem

que... / Muito se tem discutido sobre...

A Tese

É aí que você apresenta o seu ponto de vista, o seu

posicionamento diante do tema.

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Os Argumentos

É comum a cobrança de temas próprios às funções

dos cargos disputados, por isso preste sempre

atenção nos assuntos recorrentes dos textos da

prova.

Não se põe título nas redações para concursos

A menos que isso seja uma exigência do edital.

Evite a repetição das palavras

Use sinônimos e outros termos de recuperação.

que = o qual / a qual;

onde = em que , no qual / na qual.

Vocabulário

Procure a clareza na apropriação vocabular – a

linguagem simples torna o texto mais fluente – pense

em explicar seus argumentos como se falasse a uma

criança de 10 anos. Não use erudições do tipo

“hodiernamente”; diga: atualmente ou hoje em dia.

Interferência Positiva

Se possível apresente propostas que deem solução

aos problemas levantados na redação. Não fique

apenas fazendo constatações óbvias. “Se é para falar

bobagem, o melhor é ficar quieto.”

Não faça críticas ao governo

Essa postura é pobre e pouco criativa – é o que se

chama de lugar comum. É como se vocês fossem

pedir emprego em uma empresa e criticassem o

patrão durante a entrevista. Isso é ser muito ingênuo.

O Rascunho é importante

É a sua garantia de poder fazer uma revisão

eliminando erros, além disso, o acabamento bem feito

garante a você até 10 % da nota da redação se a

estética for um dos critérios de pontuação. Vale

sempre a pena caprichar. Lembre-se de que é função

de quem escreve seduzir o leitor e o estímulo visual

contribui para que haja uma boa impressão.

Atente para as expressões vagas ou de

significado amplo e sua adequada

contextualização

Ex.: conceitos como "certo", "errado", "democracia",

"justiça", "liberdade", "felicidade" etc.

Evite expressões de cunho pessoal

"belo", "bom', "mau", "incrível", "péssimo", "triste",

"pobre", "rico" etc;

São juízos de valor sem carga informativa, imprecisos

e subjetivos.

do lugar-comum, frases feitas e expressões

cristalizadas

"A pureza das crianças", "a sabedoria dos velhos". A

palavra "coisa", gírias e vícios da linguagem oral

devem ser evitados, bem como o uso de "etc" e as

abreviações.

Redação para PM / MG 2015

Não se usam entre aspas para palavras

estrangeiras sem correspondência na língua

portuguesa

hippie, status, dark, punk, chips etc.

Observe

Se não há repetição de ideias, falta de clareza,

construções sem nexo (conjunções mal empregadas),

falta de concatenação (coesão) de idéias nas frases e

nos parágrafos entre si, divagação ou fuga ao tema

proposto.

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143 www.preparatoriojc.com.br Nós somos CONCURSEIROS!

Caso você tenha feito uma pergunta na tese ou no

corpo do texto, verifique se a argumentação

responde à pergunta

Se você eventualmente encerrar o texto com uma

interrogação, esta pode estar corretamente

empregada desde que a argumentação responda à

questão. Se o texto for vago, a interrogação será

retórica e vazia.

Redação para PM / MG 2015

Discurso vazio fica parecendo previsão de

astrologia

Qualquer coisa pode acontecer e todo o

entendimento fica por conta do leitor. Certamente a

imagem do que você está falando está bem clara em

sua mente, mas isso não está sendo traduzido no

texto.

O pronome Demonstrativo

O pronome “mesmo” só pode ser usado junto do

termo demonstrado. Ele não tem função de pronome

relativo, por isso não serve para retomar termos

referenciados e distantes. Os pronomes

demonstrativos têm de ser empregados sempre

assim: “o mesmo homem”; “ele mesmo”; “a própria

pessoa”; “ele próprio”; “tal garota”...

Use exemplos que ilustrem sua argumentação

Isso a torna mais concreta. Principalmente quando o

tema sugerir subjetividade.

Número de Linhas

Se você escrever sua redação muito próxima do limite

mínimo de linhas, o examinador poderá entender

como abordagem superficial do tema e deduzir de

você pontuação significativa.

Ao usar uma sigla, primeiramente você deve

mostrá-la desenvolvida

Tribunal Superior Eleitoral (TER)

Fundação Carlos Chagas (FCC)

Instituto Nacional se Seguro Social (INSS)

PROJETO DE DISSERTAÇÃO: FACA NA CAVEIRA!

Tema → A alimentação do brasileiro

Tese → A comida dos brasileiros é muito saudável e

tem tudo de que ele necessita para seu longo dia de

trabalho,

Argumentos

{

𝑷𝒓𝒐𝒕𝒆í𝒏𝒂𝒔 𝒏𝒐 𝒃𝒊𝒇𝒆 𝒄𝒐𝒎 𝒔𝒂𝒍𝒂𝒅𝒂

𝑮𝒍𝒊𝒄𝒐𝒔𝒆 𝒆 𝒄𝒂𝒇𝒆í𝒏𝒂 𝒅𝒐 𝒄𝒂𝒇𝒆𝒛𝒊𝒏𝒉𝒐 𝒑𝒓𝒆𝒕𝒐 𝒄𝒐𝒎 𝒂ç𝒖𝒄𝒂𝒓𝑪𝒂𝒓𝒃𝒐𝒊𝒅𝒓𝒂𝒕𝒐𝒔 𝒏𝒐 𝒂𝒓𝒓𝒐𝒛 𝒄𝒐𝒎 𝒇𝒆𝒊𝒋ã𝒐

1º Parágrafo

Todos sabem o quanto, em nosso país, a comida é

saudável e tem tudo de que os brasileiros necessitam

para seu longo dia de trabalho. Verifica-se que os

carboidratos no arroz com feijão, as proteínas no bife

com salada além da glicose no cafezinho preto com

açúcar fornecem um completo abastecimento de

energia somada ao prazer.

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2º Parágrafo

É de fundamental importância o consumo de

alimentos ricos no fornecimento de energia para a

movimentação do nosso corpo. Podemos

mencionar, por exemplo, o arroz com feijão que

diariamente abastece a nossa mesa, por causa de

sua riqueza em carboidratos. Esse complexo

alimentar nos recompõe da energia própria

consumida durante o dia.

3º Parágrafo

Além disso, as proteínas da carne no bife que

comemos servem para repor a massa muscular

perdida durante o trabalho. E somando-se a isso, há

as fibras das verduras e folhas que ajudam no

processamento dos alimentos pelos órgãos

digestivos. Daí a possibilidade de reafirmarmos o

valor nutricional do conjunto de alimentos de nosso

prato mais tradicional e de justificarmos os hábitos

desenvolvidos em nossa cultura culinária.

4º Parágrafo

Ainda convém lembrarmos outro hábito que

contribui para o sucesso do nosso bem elaborado

cardápio (que é): o de tomarmos um cafezinho após

as refeições. Esse conjunto da cafeína mais o açúcar

reabastece nosso cérebro de energia desviada para

os órgãos processadores da digestão no momento

em que comemos. Essas substâncias reprimem a

sonolência típica da hora do almoço nos mantendo

despertos.

5º Parágrafo

Levando-se em consideração esses aspectos

práticos do prato do brasileiro somos levados a

acreditar que não é apenas por prazer que somos

seduzidos pela nossa culinária, mas também por

tudo o que ela nos oferece para a manutenção de

nossa saúde. Sendo assim a falta de qualquer um

desses ingredientes nos causará debilidade além de

insatisfação.

MÁSCARAS

MÁSCARA 1

1ºParágrafo

Todos sabem o quanto, em nosso país

__________________________________________e

__________________________________________.

Acredita-se_________________________________.

Dessa forma________________________________

________________________________. O resultado

dessas_____________________________________

__________________________________________.

2º Parágrafo

É de fundamental importância

o__________________________________________

____para___________________________________

________. Podemos mencionar, por exemplo,

________________________________________que

___________________________________________

_______________________________________, por

causa______________________________________

____________________.Esse__________________

___________________________________________

do

que_____________________________________.

3º Parágrafo

Além

disso,_____________________________________

dado______________________________________.

Como se isso não bastasse,

___________________

________________________________________que

__________________________________________.

Daí

___________________________________________

que_______________________________________e

que_______________________________________.

4º Parágrafo

Ainda convém lembrar outro costume

___________________________________________

__________________________.Esse____________

________________________________para_______

__________________________.Esse____________

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Ensino de qualidade focado em concursos.

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___________________________________________

___________________________________________

_______________.

5º Parágrafo

Levando-se em consideração esses

aspectos___________________________________

___________________________________________

___________________________________________

____, somos levados a acreditar que não é apenas

___________________________________________

______________________________________, mas

também____________________________________

____________________________________. Sendo

assim______________________________________

__________________________________________.

MÁSCARA 2

1º PARAGRÁFO

Entre os aspectos referentes a__________

___________________________________________

___________________________________________

três pontos merecem destaque especial. O

primeiro é__________________________________

___________________________________________

________________________________________; o

segundo___________________________________

______________________________________ e por

fim________________________________________

__________________________________________.

2º Parágrafo

Alguns argumentam

que________________________________________

___________________________________________

____________________para___________________

___________________________________________

. Isso porque________________________________

__________________________________________.

Dessa forma________________________________

__________________________________________.

3º Parágrafo

Outra preocupação constante

é__________

___________________________________________

__________________________________________,

pois_______________________________________

________________________________. Como se

isso não bastasse,___________________________

___________________________________________

que________________________________________

__________________________________________.

Daí________________________________________

_____________que___________________________

_______e que_______________________________

__________________________________________.

4º Parágrafo

Também merece

destaque___________________________________

___________________________________o (a) qual

___________________________________________

_____. Diante disso __________________________

___________________________________________

___________________________________________

para que___________________________________

___________________________________________

__________________________________________.

5º Parágrafo

Tendo em vista os aspectos observados

___________________________________________

___________________________________________

só nos resta esperar que______________________

___________________________________________

__________________________,ou quem saiba

___________________________________________

__________________________________________.

Consequentemente__________________________

___________________________________________

___________________________________________

__________________________________________.

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MÁSCARA 3

1º Paragráfo

____________________________________

___________________________________________

______________________________ é um

pensamento comum a muitos dos homens de

nosso tempo. Comenta-se, com frequência, a

respeito de

___________________________________________

___________________________________________

___________________________________________

_____________________ (,) ___________________

___________________________________________

___________________________________, além de

___________________________________________

___________________________________.

2º Parágrafo

No que diz respeito a

___________________________________________

________________________________ sabe-se que

___________________________________________

_______________________________. Tanto é

assim que __________________________________

___________________________________________

_______________________________________ para

___________________________________________

__________________________ .

3º Parágrafo

Soma-se a

isso_______________________________________

___________________________________________

até mesmo porque___________________________

___________________________________________

___________. Basta lembrar o quanto,

___________________________________________

_______________________. Daí por diante é que

___________________________________________

__________________________________________ .

4º Parágrafo

Outro fator que se pode juntar a essas

ideias está liga-se ao fato

de_________________________________________

___________________________________________

___________________________________ o (a)

qual

___________________________________________

__________________________________________.

A partir daí _________________________________

__________________________________para que

___________________________________________

___________________________________________

_________________________________________ .

5º Parágrafo

O desenlace para tal__________________

___________________________________________

_________________________________ representa

___________________________________________

__________________________________________.

Por mais que se ____________________________

___________________________________________

só se pode concluir que ______________________

___________________________________________

__________________________________________.

Chegamos ao fim de nosso curso, mas não da

missão! Por isso treine e persista e acredite!

Ponha Deus em primeiro lugar e seus projetos

serão realizados!

Prof. Juliano Cezar