sistemas hidrÁulicos e sanitÁrios 0.pptx

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  • 5/21/2018 SISTEMAS HIDRULICOS E SANITRIOS 0.pptx

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    Prof Joel Filho

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

    Sistemas Hidrulicos eSanitrios

    http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=G6q2RfibcVYlIM&tbnid=LyC-TPJm1lq0UM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.engenhariacivil.com/sistemas-distribuicao-agua-modelacao-gestao&ei=Q1kVU5_BBo6NkAeEkYGwCA&bvm=bv.62286460,d.eW0&psig=AFQjCNGK7_pkwPZHVzHX-TNblq8zVevUTg&ust=1393994419862446http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=G6q2RfibcVYlIM&tbnid=LyC-TPJm1lq0UM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.engenhariacivil.com/sistemas-distribuicao-agua-modelacao-gestao&ei=Q1kVU5_BBo6NkAeEkYGwCA&bvm=bv.62286460,d.eW0&psig=AFQjCNGK7_pkwPZHVzHX-TNblq8zVevUTg&ust=1393994419862446http://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=G6q2RfibcVYlIM&tbnid=LyC-TPJm1lq0UM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.engenhariacivil.com/sistemas-distribuicao-agua-modelacao-gestao&ei=Q1kVU5_BBo6NkAeEkYGwCA&bvm=bv.62286460,d.eW0&psig=AFQjCNGK7_pkwPZHVzHX-TNblq8zVevUTg&ust=1393994419862446http://www.engenhariacivil.com/sistemas-distribuicao-agua-modelacao-gestaohttp://www.engenhariacivil.com/sistemas-distribuicao-agua-modelacao-gestaohttp://www.engenhariacivil.com/sistemas-distribuicao-agua-modelacao-gestaohttp://www.google.com.br/url?sa=i&rct=j&q=&esrc=s&source=images&cd=&cad=rja&docid=G6q2RfibcVYlIM&tbnid=LyC-TPJm1lq0UM:&ved=0CAUQjRw&url=http://www.engenhariacivil.com/sistemas-distribuicao-agua-modelacao-gestao&ei=Q1kVU5_BBo6NkAeEkYGwCA&bvm=bv.62286460,d.eW0&psig=AFQjCNGK7_pkwPZHVzHX-TNblq8zVevUTg&ust=1393994419862446
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    Plano da Disciplina:

    O saneamento bsico. Abastecimento de gua. Sistemas deesgoto. Noes sobre tratamento de gua. Noes deestaes de tratamento de esgoto. Reviso sobre alternativaspara tratamento de guas residurias. Reviso sobrecaracterizao de guas residurias. Transferncia deoxignio. Processos biolgicos para tratamento de guas

    residurias. Processos aerbicos, anaerbicos e combinados.Processos qumicos e fsico-qumicos para tratamento deguas residurias. Desinfeco de guas residurias.Tratamento de disposio de logos gerados em estaes de

    tratamento de guas residurias.

    2. Ementa:

    1. Contextualizao:

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    Apresentar as principais estruturas utilizadas em sistemas deabastecimento de gua e esgotamento sanitrio.

    3. Objetivos Gerais:

    4. Objetivos Especficos:

    - Apresentar as ferramentas para escolha de alternativas emetodologias de clculos necessrias aos projetos decaptao. Elevao, transporte e distribuio de gua paraconsumo urbano e rural e sistemas de esgotos sanitrios e

    drenagem urbana.

    - Aplicar as noes bsicas para o projeto de unidades maisusuais em estaes de tratamento der gua e de guas

    residurias.

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    Unidade 1 Sistemas de abastecimento de gua.

    5. Contedos:

    1.1. Consumo.

    1.2. Mananciais.

    1.3. Captao.

    1.4. Aduo.

    1.5. Estaes.

    1.6. Elevatrias.

    1.7. Reservatrios.

    1.8. Distribuio de gua.

    1.9. Controle de perdas, projeto.

    1.10. Operao e manuteno do sistema.

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    Unidade 2 Sistemas de esgotamento sanitrio.

    5. Contedos

    2.1. Concepo.

    2.2. Rede de coleta.2.3. Interceptores.

    2.4. Emissrios.

    2.5. Sifo invertido. tubulaes.

    2.6. Estao elevatria.

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    AZEVEDO NETTO, J.M. et alli, Manual de Hidrulica, Ed.Edgard Blucher, So Paulo, 1977, 6 Edio 2 volume.

    6. Bibliografia Bsica:

    PORTO, R.M. Hidrulica Bsica, Publicaes EESC-USP Projeto REENGE, So Carlos, 1998. Apostilas de notas deaulas. Catlogos.

    VON LINSINGEN, I. Fundamentos de Sistemas Hidrulicos.2.ed. Florianpolis: Editora da UFSC, 2003.

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    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

    BABBIT, H. et alli, Abastecimento gua, Ed. Edgard Blucher,So Paulo, 1973.

    7. Bibliografia Complementar:

    CAMPOS, J.R.; REALI, M.A.P. e DANIEL,L.A., ConceitosGerais sobre Tcnicas de Tratamento de guas de

    Abastecimento, Esgotos Sanitrios e Desinfeco,Publicaes EESC-USP, So Carlos, SP..

    Tipler, P. A. Fsica para cientistas e Engenheiros vol. 1 6ed. Rio de Janeiro, LCT, 2009.

    Serway, R.A. Princpios de Fsica vol.2 1 ed. Rio deJaneiro: Cangage Lerning, 2004.

    Azevedo Netto, J. M. et al. Manual de Hidrulica. So Paulo:Edgard Blucher, 1999.

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    SISTEMAS HIDRULICOS E SANITRIOS

    Como tudo comeou...

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    O HOMEM E A GUA

    A gua indispensvel vida das comunidades humanas,que procuraram sempre instalar-se prximas desse precioso

    recurso.

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    Desde a Antiguidade o homem aprendeu, pela prpriaexperincia, que a gua suja, o lixo e outros resduos podiam

    transmitir doenas e comeou a adotar medidas para disporde uma gua limpa e livrar-se dos detritos.

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    Nascia o saneamento bsico.

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    O QUE SANEAMENTO

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    Sanear vem do latim sanu: tornar saudvel, tornar habitvel,higienizar, limpar.

    Saneamento

    o conjunto demedidas parapreservar ascondies do

    meio ambiente,prevenir

    doenas emelhorar ascondies de

    sade pblica.

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    ATIVIDADES DO SANEAMENTO

    As principais atividades esto ligadas coleta e ao tratamentodos resduos produzidos pelo homem, como esgoto e lixo,tornando-os inofensivos sade.

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    O saneamento bsico atua tambm no fornecimento equalidade da gua que abastece as populaes.

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    O trabalho dos sanitaristas inclui ainda a preveno deenchentes e a construo de canais e canalizaes

    subterrneas para esgotamento das guas das chuvas paraos rios.

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    Os sanitaristas so os responsveis pela localizao ecombate a insetos como os mosquitos da dengue e da

    malria; aos caramujos transmissores da esquistossomose,aos ratos e outros vetores, impedindo seu contato com apopulao.

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    O Saneamento Bsico busca solues para problemascausados, muitas vezes, pela prpria ao do homem.

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    SANEAMENTO DE QUALIDADE DE VIDA

    O saneamento bsico oelemento fundamental daquilo aque chamamos medicinapreventiva, muito mais eficiente ebarata que a medicina curativa.

    Saneamento promove a sadepblica preventiva.

    Reduz a necessidade de procuraaos hospitais e postos de sade,porque elimina a chance decontgio por diversas molstias.

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    O ndice de Desenvolvimento Humano (IDH), pelo qual , todoano, os pases membros da ONU so classificados, mede onvel de desenvolvimento humano utilizando como critrioentre outros, o de longevidade (esperana de vida ao nascer).

    O indicador de longevidade sintetiza as condies de sade esalubridade do local, uma vez que quanto mais mortes houver

    nas faixas etrias mais precoces, menor ser a expectativa devida.

    O fornecimento ou no de saneamento bsico estintimamente relacionado qualidade de vida dos habitantes

    de uma comunidade e portanto sua longevidade.

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    Isto significa que, onde h Saneamento, os ndices demortandade - principalmente infantil - permanecem nos mais

    baixos patamares.

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    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

    Por que o saneamento bsico se tornou uma questo desade pblica, no mundo atual?

    Devido crescenteconcentrao daspopulaes humanas nos

    centros urbanos, aliada expanso industrial.

    Busca-se medidaspreventivas para minimizar,preservar ou corrigirpossveis agravos ao meioambiente e sade.

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    EVOLUO NO SANEAMENTO BSICO: 1990 - 2002

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    Traduo da legenda

    Verde- 95% ou maisAmareloem andamentoVermelhosem andamentoCinza dados insuficientes

    Fonte: www.unicef.org

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    COMO O SANEAMENTO BSICO COMEOU?

    Voltemos ao passado...

    C

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    Perodos histricos

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    HISTRIA

    Pr-Histria

    Idade Antiga I. Mdia I. Moderna I. Contempornea

    10 000 a.C. V XV XVIII 2008

    4 000 a.C.

    ----------I------------ I_______ 0____________ I_______________I_____________I__________________________????

    Revoluo Escrita Revoluo RevoluoAgrcola Comercial Industrial

    BRASIL

    Colnia Imprio Repblica

    1500 1822 1889 2008

    ------------------------------------I_________________I________I__________________ ???.

    Invaso Independencia Repblica

    e

    conquista

    portuguesa

    ACCAR CAF 1930: CRISE DO CAF

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    Os grupos humanos na Pr-Histria utilizavam mtodossimples para recolher asguas das chuvas, dos rios edos lagos.

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    Mudando-se constantemente, deixavam restos de alimentos

    e dejetos acumulando-se em seus abrigos temporrios.

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    Consumiam apenas o essencial para a sobrevivncia e apopulao era pequena.

    A quantidade de detritos produzida era insuficiente para

    produzir alteraes ambientais significativas.

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    No perodo Neoltico, com o desenvolvimento da agriculturasurgiram as primeiras aldeias.A produo de lixo e guas servidas favoreceu a proliferaode ratos e insetos e o incio da poluio dos rios.

    Os primeiros gatos domesticados eram muito teis para caar

    os ratos que atacavam os celeiros de gros.

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    ABASTECIMENTO DE GUA NA IDADE ANTIGA

    Com o surgimento dascidades, na Idade Antiga e ocrescimento da populao foinecessrio desenvolverprojetos de engenharia paraconduo e armazenamentode gua.

    Procurando fontes de gua nosubsolo, foram cavados

    poos, que inicialmente rasos,chegaram at 450 m deprofundidade, como osconstrudos pelos chineses.

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    O desenvolvimento do saneamento est sempre relacionadoao surgimento e o crescimento das cidades, como Babilnia,

    na antiga Mesopotmia.

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    Tem-se notcia de que existiam coletores de esgoto em Nippur(Babilnia) desde 3.750 A.C.

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    O primeiro sistema pblico de abastecimento de gua, oaqueduto de Jerwan, foi construdo na Assria em 691 A.C.

    JOELHO E JUNTA DECANALIZAO EM CERMICA

    CANALIZAO DE ESGOTO -

    ESHUNNA/BABILNIA (IRAQUE)

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    Uma caracterstica das antigas cidades do vale do rio Indo(2600 a 1900 a.C) , como Mohenjo Daro e Harappa era asofisticao do sistema de encanamento pelos quais a gua

    servida corria para dutos ou esgotos centrais.As ruas eram largas, pavimentadas e drenadas por esgotoscobertos. Esses canais de escoamento ficavam cerca de meiometro abaixo do nvel do pavimento e, geralmente, eram

    construdos em alvenaria de tijolos com uma argamassa debarro.

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    Quase todas as casas nesta cidade eram equipadas com umarea de banho privada, com canalizao para levar a guasuja para o esgoto.

    rea de banho em Mohenjo-Daro ( situada no atualPaquisto).

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    Poo pblico em Harapa.

    Havia tambm banhos pblicos, usados para lavar roupas,como comum hoje no Paquisto e na ndia.

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    SANEAMENTO BSICO NAS CIDADES DO VALEDO INDO

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    Os esgotos, mantidos por uma autoridade municipal, eramforrados de tijolos e tinham aberturas a intervalos regularespara inspeo e manuteno.

    Os cidados de Harappa desenvolveram um privilgiobastante raro no mundo antigo: gua encanada.

    Cada casa dispunha de um banheiro com cho pavimentadoem declive e de um sistema de escoamento de gua. A guapara o banho era puxada, com baldes, de poos revestidos detijolos de barro cozido, e despejadas em pequenosreservatrios e da encaminhadas por curtos encanamentoscermicos para cair sobre o banhista no existiam banheiras.

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    Empregavam-se canos de drenagem feitos de cermica,embutidos e rejuntados com gesso, para que no ocorressem

    vazamentos.

    Sistema de esgotos: Uma fossa

    coberta do lado de fora de cadahabitao, comunicava-se comuma rede de canais de esgoto,revestidos e cobertos comtijolos, que corria ao longo dasruas principais. Em cada

    interseo, havia uma fossacom tampa removvel, parapermitir a limpeza.

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    A civilizao minica se desenvolveu na ilha de Creta, no marEgeu, entre 2700 a.C. e 1450 a.C.

    Teve como principal centro a cidade de Cnossos. O termo"minico" deriva deMinos, ttulo dado ao rei de Creta.

    Em Cnossos, fica o famoso palcio, com seu majestosoterrao, seus ptios inferiores, sua decorao mural, seugigantismo.

    Seu sistema de drenagem foi construdo em pedra e terracota,com um coletor ou emissrio final das guas residuais (guaspluviais e de excreta) que descarregava o efluente a umadistncia considervel da origem.

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    As precipitaes frequentes e intensas na regio resultavamna ocorrncia cclica de condies de auto-limpeza.

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    CIVILIZAO EGIA OU MINICA( CRETA 2750 a 1450 a.C.)

    As placas de pedra foram removidas para visualizao do

    sistema de esgoto.

    Cnossos foi o primeiro stio europeu a ter um sistemaorganizado de canalizao de gua limpa e de esgotos, almde privada com descarga.

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    Havia uma latrina. com um reservatrio de gua que coletava agua das chuvas para a descarga dos resduos (cerca de 1700a.C).

    Sala de banhos da Rainha no palcio real de Cnossos ( 1700a. C.)

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    O CONTROLE DAS GUAS ENTRE OS EGPCIOS.

    Os egpcios dominavam tcnicas sofisticadas de irrigao dosolo na agricultura e mtodos de armazenamento de lquido,pois dependiam das enchentes do Nilo.

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    Em antigas pinturas egpcias dos sculos XV a XIII A.C.aparecem representaes de filtragem por sedimentao e usode sifes, e se especula se utilizavam almen para remover

    slidos suspensos.

    Os egpcios costumavam armazenar gua em grandes potes

    de barro durante aproximadamente um ano, tempo suficientepara que a sujeira se depositasse no fundo do recipiente.

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    http://www.awwa.org/Advocacy/learn/info/HistoryofDrinkingWater.cfm
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    DRENAGEM NO ANTIGO EGITO

    No Mdio Imprio (2100-1700 a. C.) cidade de Kahum,construda, por ordem do fara, segundo um plano unificado,tinha a gua escoada, atravs de uma calha de pedra de

    mrmore implantada no centro da rua.

    Em Tel-el-Amarna, do sculo XIV a. C. (com sistema de

    drenagem igual ao de Kahum) foram encontrados sinais daexistncia de banheiros em casas mais humildes.

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    PURIFICAO DA GUA NO EXTREMO ORIENTE ANTIGO

    Milnios antes de Cristo os chineses e japoneses utilizavamfiltrao por capilaridade para obter gua limpa: o lquido erapassado de uma vasilha a outra por meio de tiras de tecido,que removiam a sujeira.

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    OS GREGOS ANTIGOS E O SANEAMENTO BSICO.

    O filsofo Empdocles de Agrigento (504-443 a. C.) j haviaestabelecido uma associao entre pntanos e malria.

    Empdocles livrou de uma epidemia o povo de Selinute, naSiclia, desviando dois rios para os pntanos, com o intuito deprevenir a estagnao das guas e torn-las saudveis.

    Atenas possua um sistema de esgotos, o que no entanto noa livrou da grande peste que atingiu seus cidados em 430 a.C., durante a Guerra do Peloponeso.

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    ROMA ANTIGA E O SANEAMENTO BSICO

    Roma foi fundada em torno de um forte no topo de uma colina,porm em torno de 600 a. C., a expanso da rea urbanaexigiu que o vale pantanoso ao p da colina fosse drenado,produzindo uma rea plana e seca que iria se tornar o frumromano.

    Desenvolveu-se ali umacidade-mercado, quealcanou a populao de

    cerca de um milho dehabitantes no incio da eracrist.

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    Havia extensos esgotos, deconstruo esplndida(alguns to grandes que nelesse podia passar com umacarroa puxada por um

    cavalo), mas se conectavamapenas com o sistema pblicode drenagem e no com ascasas particulares.

    s c o C qu e u a e U ba s o

    A cidade, no perodo imperial era abastecida por onzeaquedutos, porm gua canalizada era um privilgio de

    poucos e a maioria dos cidados abastecia-se em fontespblicas, como mostrada abaixo.

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    q

    AQUEDUTO DE SEGVIA NA ESPANHA

    As construes destinadas ao transporte de gua, chamadas

    de aquedutos, eram grandiosas e abasteciam as fontespblicas, dezenas de termas ( ou banhos pblicos) alm desuprir os lagos e fontes e artificiais nas residncias dos ricos.

    Os grandesaquedutosromanos foramconstrudos em

    vrias partes domundo, a partirde 312 A.C.

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    AQUEDUTO ROMANODE PONT DU GARD ( NMES FRANA)

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    A Cloaca Mxima umadas mais antigas redes deesgotosdo mundo.

    Construda nos finais dosculo VI a.C. pelos ltimosreis de Roma, com basena engenharia etrusca, coma finalidade de drenar asguas residuais e o lixo,

    para o rio Tibre.

    O sistema original era umcanal a cu aberto queseria progressivamente

    coberto devido sexigncias do espao docentro citadino.A Cloaca Mxima foimantida em bom estadodurante toda a idadeimperial.

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    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/d/d8/RomaCloacaMaximaPercorso.jpg
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    ( ~ 500 a. C.) observar, aolado, o detalhe do arco desustentao do teto e osdegraus inferiores para

    inspeo.

    q

    CLOACA MXIMA

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    As Termas de Caracala foram construdas entre 212 e 217durante o governo do imperador Caracala. Podiam acolhermais de 1.500 pessoas num edifcio que media 337 metros por328.

    As termas eram construes sofisticadas com piscinas degua quente, morna ou fria, ao lado de salas para a prtica deesportes e massagem.

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    BANHOS ROMANOS EM BATH (INGLATERRA)

    Os banhos pblicos podiam ter diversas finalidades, entre asquais a higiene corporal e a terapia pela gua com

    propriedades medicinais;

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    Em geral as manhs eram reservadas s mulheres e as tardesaos homens.

    Os banhos eram pontos de encontro da vida das cidades doImprio Romano.

    Por volta de 300 d.C. existiam em Roma mais de 300 banhospblicos e consumiam-se cerca de 3 milhes de litros de guapor dia.

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    OS PRINCIPAIS AMBIENTES DA TERMA ROMANA

    tepidarium- banhos mornos.

    praefurnium - local dasfornalhas que aqueciam a

    gua e o ar.caldarium- banhos de guaquente.frigidarium- banhos de guafria.Sudatorium - espcie desauna.

    As termas romanas dispunham ainda de ginsio de esportes,biblioteca, sala de massagem, jardim, alm de comes e

    bebes.

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    Runas de uma latrina pblica do perodo romano em fesona Turquia ( sc. I d.C). Em 315 depois de Cristo havia 144

    latrinas pblicas em Roma.

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    ENGENHARIA E SANEAMENTO EM ROMA ANTIGA

    O arquiteto e engenheiro, Marco Vitrvio Plio (c. 70-25 a. C.),em seu livro De Architectura, acentuou a importncia de sedeterminar a salubridade de um stio e oferece indicaesprecisas para a seleo de lugares apropriados fundao decidades e construo de prdios.

    Tambm, deu muita ateno posio, orientao e aosistema de drenagem das moradias.

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    OS QUCHUAS DO PERU E O SANEAMENTO

    Na Amrica do Sul, impressionantesrunas de sistemas de esgotos e debanhos atestam as faanhas dosquichuas em engenharia sanitria.

    Essa civilizao que se desenvolveuentre os sculos XIII e XVI na regio doatual Peru e Equador, ergueu cidadesdrenadas e com suprimento de gua,garantindo assim, um terreno seguro paraa sade da comunidade.

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    Estavam cnscios, ainda, da influncia possvel de outroselementos do ambiente fsico sobre a sade e reconheceram arelao entre aclimatao e m sade, a ponto de que tropasoriundas dos planaltos serviam nos vales quentes em umsistema de rodzio, permanecendo ali apenas alguns mesesde cada vez.

    Os quchuas construram ainda numerosos sistemas decanalizao para irrigao, principalmente nas terras ridas dacosta do Peru.

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    SANEAMENTO NAS CIDADES MEDIEVAIS

    A maioria de suas ruas no tinha pavimentao e tampoucoobras de drenagem, e recebia toda sorte de refugos e

    imundcie.

    As cidades medievaisconsistiam numamontoado de

    edifcios num labirintode ruas estreitas.

    Eram pequenas, densamente povoadas, barulhentas e sujas.

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    O povo vivia na rua,amontoava-se entre asgalinhas, os monturos e ascentenas de ces e gatos quefaziam o aproveitamentodosrestos que encontravam.

    Homens da Igreja como SoJernimo [343-420] no viam

    razes vlidas para um cristotomar banho depois dobatismo.

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    Este preconceito teolgico em relao aos cuidados dehigiene corporal vai ter consequncias nefastas na sade dapopulao europeia.

    Na maioria dos conventos e monastrios da Europa medieval,o banho era praticado duas ou trs vezes ao ano, em geral s

    vsperas de festas religiosas como a Pscoa e o Natal.

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    Na Idade Mdia, as pessoascostumavam atirar osexcrementos nas ruas, svezes atingindo os passantes.

    Detalhe de um quadro dePeter Brueghel mostra umhomem rico perto de umanexo que despeja os

    dejetos direto no rio

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    Ilustrao medieval de um banho

    com refeio - 1494-95

    O BANHO NA IDADE MDIA

    Durante a Idade Mdia, amaioria se casava no ms de

    junho (incio do vero, paraeles), porque, como tomavamo primeiro banho do ano emmaio, em junho o cheiro aindaestava mais ou menossuportvel.

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    Entretanto, como j comeavam a exalar alguns "odores", asnoivas tinham o costume de carregar buqus de flores junto

    ao corpo, para disfarar. Da termos em maio o "ms dasnoivas" e a origem do buqu explicadas.

    Os banhos eram tomados numa nica tina, enorme, cheia degua quente. O chefe da famlia tinha o privilgio do primeirobanho na gua limpa.

    Depois, sem trocar a gua, vinham os outros homens dacasa, por ordem de idade, as mulheres, tambm por idade e,por fim, as crianas. Os bebs eram os ltimos a tomarbanho.

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    Quando chegava a vez deles, a gua da tina j estava to sujaque era possvel perder um beb l dentro.

    por isso que existe a expresso em ingls "don't throw thebaby out with the bath water",ou seja, literalmente "no joguefora o beb junto com a gua do banho", que hoje usamos

    para os mais apressadinhos...

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    esquerda, ilustraomedieval de um grande

    banho comunitrio comfarra gastronmica,numa casa deprostituio.

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    Somente pessoasprivilegiadas como o

    capelo do castelo,tinham acesso a essaprivada com tampa demadeira, que a nica doedifcio.

    IDADE MDIA

    PRIVADA INTERNA EM HAMECASTLE, FINLNDIA.

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    Anexas s paredes esto as privadas, feitas de pedra comassentos de madeira. Uma velha anedota as descreve comoas primeiras privadas a gua da Finlndia , porque estavam

    acima da gua e a altura era grande, cerca de 20 metros.

    Anexos para privadas no Castelo

    de Olavinlinna na Finlndia sculos XV e XVI.

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    O FLAUTISTA DE HAMLIN Alemanha

    Essa lenda faz aluso s

    epidemias de peste quefrequentemente assolavamas cidades medievaisdevido falta de higiene e

    aos ratos.

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    A PESTE NEGRA SC. XIV

    Nos pores dos navios de comrcio, que vinham do Oriente,entre os anos de 1346 e 1352, chegavam milhares de ratos.Estes roedores encontraram nas cidades europeias umambiente favorvel, pois estas possuam condies precrias

    de higiene.

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    Estes ratos estavam contaminados com a bactria Pasteurella

    Pestis. E as pulgas destes roedores transmitiam a bactria aoshomens atravs da picada.

    Aps adquirir a doena, a pessoa comeava a apresentarvrios sintomas: primeiro apareciam nas axilas, virilhas e

    pescoo vrios bulbos (bolhas) de pus e sangue. Em seguida,vinham os vmitos e febre alta.

    No havia cura para a doena e a medicina era poucodesenvolvida.

    A doena fez tantas vtimas que faltavam caixes e espaosnos cemitrios para enterrar os mortos. Os doentes eram,muitas vezes, abandonados, pela prpria famlia, nas florestasou em locais afastados.

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    A PESTE NEGRA

    O regresso doscruzados igualmentecontribuiu para aintroduo de muitasdoenastransmissveis, at

    ento desconhecidasna Europa, e que setransformaram emterrveis epidemias.

    Estima-se que somente a peste negra vitimou cerca de 25 a30 milhes de pessoas (entre um tero a um quarto dapopulao do Ocidente) em meados do Sc. XIV.

    A peste negra est admiravelmente retratada em quadros dePieter Brueghel, o Velho (1525-1569) e em particular em O

    triunfo da morte(1556, Museu do Prado, Madrid).

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    IDADE MODERNA

    Nesse perodo aspreocupaes comsade pblica como

    conhecemos hojetiveram maiordesenvolvimento.

    Entre o sculo XVI e meados do sculo XVIII generalizou-se apavimentao das ruas e construo de obras de canais dedrenagem onde escoavam os refugos indesejveis das ruasem direo aos rios e lagos.

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    Os poos e fontes se contaminavam com infiltraes oriundasdas fossas e dos cemitrios.

    O uso desse mtodo produzia maus odores, alm do que asprovises de gua tornavam-se perigosamente poludas.

    Dizia-se que os canais de Anturpia matavam at mesmo oscavalos que bebiam sua gua.

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    A HIGIENE CORPORAL NA IDADE MODERNA

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    A HIGIENE CORPORAL NA IDADE MODERNA

    Nos Sculos XVI e XVII, considerava-se que a gua era capazde se infiltrar no corpo e supunha-se que a gua quente,especialmente, fragilizasse os rgos, abrindo os poros para

    os ares malignos.

    Ainda para a maior parte das pessoas a higiene mnima erafeita com jarras e bacias domsticas.

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    A maior parte das pessoas utilizava-se deurinis para as suas necessidadesfisiolgicas.

    Nesta poca, para disfarar o cheiro, as classes altascomearam a importar e a usar perfumes. A indstria

    cosmtica teve um enorme avano!No suntuoso Palcio de Versalhes, um decreto de 1715,baixado pouco antes da morte do rei Lus XIV, estipulava queas fezes seriam retiradas dos corredores uma vez por semana

    do que se deduz que o recolhimento era ainda mais esparsoantes. Versalhes no tinha banheiros, mas contava com umquarto de banho equipado com uma banheira de mrmoreencomendada pelo prprio Lus XIV objeto que serviria apenas ostentao,caindo no mais absoluto desuso.

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    EVOLUO DO VASO SANITRIO

    2500 a.C: Mohenjo Daro havia um

    sistema altamente desenvolvido dedrenagem em que a gua servida decada casa flua para o canal principal.

    1000 a.C: ilha de Bahrein no GolfoPrsico : privada com fluxo de gua.

    69 d.C: Imperador romanoVespasiano, pela primeira vez cobrataxa para uso de banheiro pblico.

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    1596: JD Harrington inventa o W.C.

    1980: instalao de banheiro pblico com controle automtico.

    1668: se torna obrigatria a construo de vasos sanitrios emtodas casas de Paris.

    1824: primeiro banheiro pblico em Paris.

    1883: primeiro vaso sanitrio de cermica, feito para a RainhaVitria.

    EVOLUO DO VASO SANITRIO

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    CURIOSIDADE...

    Da a conhecida expresso: sentadono trono.

    Os reis Lus XIII e XIV costumavamdar audincia enquanto estavamusando o vaso sanitrio.

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    O SANEAMENTO NA SOCIEDADE INDUSTRIAL

    Com o desenvolvimento industrial, a partir de meados do sc.XVIII, houve grande xodo rural e as populaes concentraram-

    se nas cidades.

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    Os detritos eram acumulados em recipientes, de onde eramtransferidos para reservatrios pblicos mensalmente.

    As condies de vida nascidades da Inglaterra, Frana,Blgica e Alemanha eramterrveis.

    As moradias eramsuperlotadas e sem asmnimas condies de higiene

    Estcio FIC I Arquitetura e UrbanismoSCULO XIX

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    SCULO XIX

    Como esses canais de esgotamento se destinavam a carreargua de chuva, os rios de cidades maiores se transformaram

    em esgotos a cu aberto.

    No incio do XIX, as condiesde vida urbana comearam a

    melhorar.Houve a introduo gradual dasbombas a vapor e canos deferro.

    A generalizao do sistema de

    drenagem por carreamentopela gua logo originou maisproblemas: as fossasraramente eram limpas e seucontedo se infiltrava pelo solo,saturando grandes reas do

    terreno e poluindo fontes epoos usados para osuprimento de gua.

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    A mortalidade era agravada pelas pssimas condies de vidae trabalho da classe operria.

    O suprimento degua e limpeza de

    ruas noacompanharam aexpanso urbana.

    Ao mesmo tempo aproliferao das

    indstrias quelanavam seusresduos nas guasagravava a poluioambiental.

    Houve a volta, ento de graves epidemias, sobretudo doclera ( Londres, 1831-32, 1848-49, 1854 e 1857)e febre

    tifide, transmitidos pela gua contaminada.

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    Di t d id d d

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    A partir da foi possvel entender os processos de transmisso

    de doenas atravs da gua e de outros meios contaminados.

    Diante da gravidade dasituao, os governospassaram a investir muitos

    recursos em pesquisa e narea mdica.

    Pasteur e outros cientistas descobriram que doenasinfecciosas eram causadas por microorganismos patognicos.

    Bactria Escherichia coli

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    PROGRESSOS NO SANEAMENTO SCULO XIX

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    PROGRESSOS NO SANEAMENTO SCULO XIX

    As valas de esgotos a cu aberto seriam substitudas porencanamentos subterrneos construdos com manilhas decermica cozida.

    As autoridades perceberam uma clara conexo entre a sujeirae a doena nas cidades.

    Os engenheiros hidrulicos (1842) propuseram, ento, areforma radical do sistema sanitrio, separando rigorosamentea gua potvel da gua servida.

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    OS ESGOTOS DE PARIS

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    OS ESGOTOS DE PARIS

    Os esgotos transportavam as guas servidas em Paris desdeo sculo XIII quando as ruas da cidade foram pavimentadas ecanais foram construdos por ordem de Felipe Augusto, rei da

    Frana de 1180 a 1223.

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    http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/7/76/Musee_des_Egouts_de_Paris_FRA_008.JPG
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    1854 - Eugne Belgrand sob estmulo do prefeitoHaussmann, constri uma grande rede de esgotos, que contahoje com mais 2.300 km de extenso.

    OS ESGOTOS DE PARIS

    Esgotos cobertos foram introduzidos durante o governo deNapoleo Bonaparte.

    Aps a grande epidemia de clera de 1832, se iniciou umapoltica de saneamento bsico.

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    O SURGIMENTO DA SADE PBLICA

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    O SURGIMENTO DA SADE PBLICALondres- Inglaterra

    O exemplo seria seguido por outras cidades industriais daInglaterra e de outros pases do continente europeu eamericano.

    1848 - primeira Lei de Sade Pblica da Gr-Bretanha.

    1859 - incio da limpeza geraldas canalizaes de esgotosda capital.

    1875 - 133 quilmetros decoletores novos de esgotospercorriam o subsolo deLondres, recolhendo dejetos

    em uma rea de cerca de 260quilmetros quadrados.

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    O CONCRETO ARMADO NO SANEAMENTO BSICO

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    O CONCRETO ARMADO NO SANEAMENTO BSICO

    Concreto possibilitou desenvolvimento das obras dedrenagem, facilitando a construo de lajes de cobertura e oemprego de tubos pr-moldados para construo das galerias.

    1866 divulgao douso do concreto armado

    como material deconstruo por JosephMonier.

    Generalizao do uso do

    material para aconstruo dereservatrios eencanamentos e canais.

    Vantagens do concreto armado: segurana , durabilidade,

    rapidez de execuo, economia de conservao,impermeabilidade e resistncia a choques e vibraes.

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    SANEAMENTO BSICO NOS EUA

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    SANEAMENTO BSICO NOS EUA

    1889- as maiores cidadesamericanas estavam com linhasde esgoto em funcionamento.

    1857 - concepo inicial de

    sistemas de esgoto peloengenheiro civil J.W. Adams, queprojetou os esgotos de Brooklyn,Nova Iorque .

    1873-formao do Departamentode Sade Nacional, precursordo Servio de Sade PblicaNorte-Americano.

    NOVOS HBITOS DE HIGIENE A PARTIR SCULO XIXEstcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    NOVOS HBITOS DE HIGIENE A PARTIR SCULO XIX

    Foi s no sculo XIX, com a propagao da gua encanada edo esgoto e com o desenvolvimento de uma nova indstria da

    higiene principalmente nos Estados Unidos que o banhofoi reabilitado.

    O sabo, conhecido desde a Antiguidade, mas por muitotempo considerado um produto de luxo, foi industrializado e

    popularizado.

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    Em 1877, a Scott Paper, companhia americana pioneira nafabricao de papel higinico, comeou vender seu produtoem rolos, formato que se mostra at hoje insuperado.

    O sculo XX prosseguiria com a expanso da higiene.

    Os desodorantes modernos datam de 1907 e a primeiraescova de dentes plstica dos anos 50.

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    LEMBRETE...

    importante ressaltar que, em todas as pocas e em todos oslugares, o saneamento bsico concentrou-se nas zonas

    urbanas e no atendimento das camadas privilegiadas.

    A democratizao do acesso ao saneamento fenmeno

    recente e restrito geograficamente.

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    SANEAMENTO BSICO NO MUNDO ATUAL

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    No sculo XX o desenvolvimento da cincia e da tecnologiapermitiu que fontes contaminadas se tornassem potveis aps

    tratamento.

    SANEAMENTO BSICO NO MUNDO ATUAL

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    UMA VISO FANTSTICA: UM SISTEMA DE

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    UMA VISO FANTSTICA: UM SISTEMA DESANEAMENTO BSICO NO JAPO HOJE

    Estcio FIC I Arquitetura e UrbanismoAS PERSPECTIVAS: UM PLANETA ESGOTADO...

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    AS PERSPECTIVAS: UM PLANETA ESGOTADO...

    Urge encontrar solues para a questo ambiental.

    A humanidade levou quase

    200 mil anos para atingir amarca de 1 bilho e 500milhes de pessoas.

    Em apenas um sculo ( o XX) a populao mundialquadruplicou, tendo atingido a marca de 6 bilhes de pessoasno ano 2000.Da a imensa presso sobre os recursos naturais, a grandeproduo de lixo e guas contaminadas.

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    O LIXO

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    O LIXOPRODUZIDONO MUNDO

    Este o desafio para todos ns!

    A produo mundial de lixo de 400 milhes de toneladas porano, aproximadamente.

    Como possvel sanear um ambiente que sofre tamanhoimpacto?

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    COMO FOI A EVOLUO DO

    SANEAMENTO BSICO NOBRASIL?

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    BRASIL

    Colnia Imprio Repblica

    -------------1500____________________1822___________________1889______________2008 ????Invaso e conquista Proclamao Proclamao

    portuguesa da daIndependncia Repblica

    ACCAR CAF 1930: CRISE DO CAF

    -incio da industrializao- urbanizao

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

    SANEAMENTO NO BRASIL

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    SANEAMENTO NO BRASIL

    Com os dejetos, tambm havia um cuidado especial, haja vistaque delimitavam reas usadas para as necessidadesfisiolgicas e para disposio de detritos.

    As comunidades indgenas j se

    preocupavam com o saneamento.

    Para o seu consumo, osindgenas armazenavam a guaem talhas de barro e argila ou atmesmo em caambas de pedra.

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    SANEAMENTO NO BRASIL

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    SANEAMENTO NO BRASIL1 fase Perodo Colonial

    As aes de saneamento seresumiam drenagem dos terrenose instalao de chafarizes emalgumas cidades.

    No Brasil, a histria dosaneamento bsico tambm seconfunde com a formao dascidades.

    O abastecimento de gua era feitoatravs de coleta em bicas efontes, nos povoados que ento seformavam.

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    Primeiro aqueduto construdo no Brasil, em 1723.

    Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro

    Estcio FIC I Arquitetura e UrbanismoO SANEAMENTO NO PERODO JOANINO

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    Em menos de duas dcadas, sua populao duplicou,alcanando aproximadamente 100.000 habitantes em 1822 a

    135.000 em 1840.

    A vinda da corte portuguesa em 1808 e a abertura dos portosem 1810 geraram grandes impactos no pas, em especial noRio de Janeiro.

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    O RIO DE JANEIRO NA P0CA DE D. JOO

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    O RIO DE JANEIRO NA P0CA DE D. JOO

    As instalaes sanitrias das casasficavam localizadas nos fundos e osdespejos eram recolhidos em barrisespeciais. Quando ficavam cheios,aps vrios dias de utilizao,acarretando mau cheiro e infectados,eram transportados pelos escravos,apelidados de tigrese despejados naatual Praa da Repblica ou na beira-mar, onde eram lavados .

    Entretanto, a evoluo da higiene noacompanhou o aumento populacionale o progresso material e econmicoda cidade.

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    INOVAES DO PERODO JOANINO

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    INOVAES DO PERODO JOANINO

    Foi instalada uma rede de coleta paraescoamento das guas das chuvas no

    Rio de Janeiro, mas atendia apenas sreas da cidade onde morava aaristocracia.

    Foram criadas leis que fiscalizavam osportos e evitavam a entrada de navioscom pessoas doentes.

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    Na poca do Imprio os escravos eram encarregados detransportar gua dos chafarizes pblicos at as residncias,

    como mostra a pintura de Rugendas

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    ABASTECIMENTO DE GUA NO RIO DE JANEIRO

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    S C O GU O O J O

    Com o rpido crescimentoda cidade,viu-se anecessidade de seimplementar melhorias nos

    sistemas de abastecimentode gua. O produtopassaria a sercomercializado, deixandode ser um bem natural parase tornar uma mercadoria.

    No ano de 1840, foi

    fundada uma empresa paraexplorar os servios depipas de gua,transportadas por uma frotade carroas de duasrodas,puxadas por burros.

    SANEAMENTO: QUESTO DE SADE PBLICA

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    SANEAMENTO: QUESTO DE SADE PBLICA

    Entre 1830 a 1851, houve nada menos do que vinte e trsepidemias letais na Cidade, principalmente de febre amarela.

    Com o crescimento da cidade asituao sanitria do Rio de

    Janeiro se tornava cada vezmais precria.

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    SANEAMENTO NO BRASIL - 2FASE

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    meados do sculo XIX incio do sculo XX.

    As provncias entregam asconcesses a companhia

    estrangeiras, principalmenteinglesas.

    Se inicia a organizao dosservios de saneamento bsico.

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    http://www.sanasa.com.br/imagens/noticias/1_3.jpg
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    Na cidade de Campinas, Estado de So Paulo no ano de

    1875, uma proposta do engenheiro Jorge Harrat venceu a

    concorrncia aberta para construir e abastecer chafarizes no

    centro da cidade. A gua, gratuita para a populao, vinha

    das nascentes do crrego Tanquinho, que se localizam sob a

    quadra formada pelas avenidas Francisco Glicrio e

    Aquidab e as ruas Regente Feij e Uruguaiana, seguindo

    em tubos de ferro fundido at os chafarizes. A obra demorou

    18 meses para ser concluda e custou 27 contos de ris.

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    EXTENSO DO SANEAMENTO S MAIORES CAPITAIS

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    EXTENSO DO SANEAMENTO S MAIORES CAPITAIS

    1876- Rio de Janeiro utiliza o Decantador Dortmund pioneira na inaugurao em nvel mundial de uma Estao deTratamento de gua (ETA), com seis Filtros Rpidos dePresso Ar/gua.

    1857 - 1877, o governo de So Paulo, aps a assinatura decontrato com a empresa Achilles Martin D'studens, constrio primeiro sistema Cantareira de abastecimento de guaencanada.

    1861- Porto Alegre (RS) sistema instalado.

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    SANEAMENTO NO BRASIL- 3 FASE

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    SANEAMENTO NO BRASIL 3 FASEincio sculo XX

    Neste perodo comea-se a vincular o Saneamento a seusrecursos.

    Se comea a se pensar em saneamento bsico para ascidades, isto , num plano para levar toda gua suja por meiode canos para um lugar onde ela pudesse ser tratada.

    Isso decorrncia da insatisfao geral da populao emfuno da pssima qualidade dos servios prestados pelasempresas estrangeiras.

    Ocorre ento a estatizao dos servios.

    COMBATE S EPIDEMIASEstcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    MOSQUITO TRANSMISSOR DAFEBRE AMARELA

    As cidades constituamviveiros de ratos, pernilongose outros vetores de doenas.

    No final do sc. XIX e incio do

    XX, o Brasil era conhecido noexterior por ser um local ondeproliferavam epidemias defebre amarela, varola e pestebubnica.

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    COMBATE FEBRE AMARELA

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    Devido gravidade da situao, o

    mdico Emlio Ribas ( 1862-1925)realizou uma campanha de combate febre amarela em So Paulo,atacando os focos de mosquitostransmissores da doena.

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    Em 1903, foi escolhido pelo governo federal para o cargo de

    Diretor de Sade Pblica.

    Baseado no sucesso de Ribas, Osvaldo Cruz ( 1872- 1917) ,

    iniciou em 1903, no Rio de Janeiro, uma luta para erradicaressas epidemias.

    Oswaldo Cruz era mdico especializado em sade pblica.

    Estcio FIC I Arquitetura e UrbanismoA REVOLTA DA VACINA - 1904 - RJ

    A h b i il t lt d l t O ld

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    A charge abaixo ilustra a revolta da populao contra OswaldoCruz.

    A vacinao era feita pela brigada sanitria, que era umacomisso de empregados da rea de sade preparados paraexecutar esse servio. Eles entravam na casa das pessoas evacinavam todos que l estivessem, uma forma de agir que

    indignou a populao

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    O governo reagiu e o saldo foi 30 mortos, 110 feridos, cerca

    de 1000 detidos e centenas de deportados.

    A oposio poltica, ao sentir a insatisfao popular, tratou decanaliz-la para um plano arquitetado tempos antes: aderrubada do presidente da Repblica Rodrigues Alves.

    Estcio FIC I Arquitetura e UrbanismoSATURNINO DE BRITO

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    patrono da engenharia sanitria no Brasil

    Entre os inmeros sanitaristasbrasileiros, destaca-se o engenheiroSaturnino de Brito ( 1864- 1929).

    Em 1930 todas as capitais possuamsistemas de distribuio de gua ecoleta de esgotos, graas, em parte, aseus esforos.

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    Um de seus projetos a rede de canais de drenagem deSantos, iniciada em 1907, construda para secar terrasencharcadas onde proliferavam transmissores da febreamarela.

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    BELO HORIZONTE: planejamento e saneamento

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    Planejada para ser a capitaldo estado mineiro, foi servida

    com sistema de gua eesgotos projetado porSaturnino de Brito.

    Um marco na engenhariaurbana nacional foi ainaugurao da cidade deBelo Horizonte (1897).

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    INOVAES NO SANEAMENTO BSICO NO BRASIL

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    SCULO XX

    1912 - adoo do sistemaseparador absoluto : sistemas deesgotos sanitrios passaram aser obrigatoriamente projetados econstrudos independentemente

    dos sistemas de drenagempluvial.

    Generalizao do emprego detubos de concreto.

    A drenagem torna-se umelemento obrigatrio dos projetosde urbanizao.

    BOMBA DE ESGOTO PLUVIAL

    SANEAMENTO NO BRASIL- 4 FASEti d 40 l XX

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    a partir dos anos 40 sculo XX

    Corresponde, a grosso modo, aoPerodo Vargas no Brasil, commaior interveno do Estado naeconomia.

    Aumento do xodo rural emdireo aos grandes centrosindustriais do Sudeste como SoPaulo.

    Aumento da demanda porservios de saneamento.

    Se inicia a comercializao dosservios.

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    Surgem autarquias e mecanismos de financiamento para

    abastecimento de gua.

    Setor de saneamento bsico gradativamente separado da

    sade pblica.

    Maiores investimento do IAE, na capital (RJ),em especial nosbairros de classe alta e zonas industriais.

    Criada a Inspetoria de guas e Esgotos.

    Estcio FIC I Arquitetura e UrbanismoSANEAMENTO NO BRASIL- 5 FASE

    anos 50 a 60 sculo XX

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    anos 50 a 60 sculo XX

    Corresponde ao perodo dearrancada desenvolvimentista doBrasil e maior abertura ao capitalestrangeiro.

    So criadas as empresas deeconomia mista.

    Tm destacada participao osemprstimos do Banco

    Interamericano deDesenvolvimento, que previam oreembolso via tarifas e exigiamautonomia cada vez maior dascompanhias.

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

    PLANEJAMENTO NACIONAL PARA O SANEAMENTO

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    1965 o Brasil assina acordo com Estados Unidos, criando o"Fundo Nacional de Financiamento para Abastecimento de

    gua" que no perodo de 1965/1967 atendeu apenas a 21cidades em todo o pas com obras de abastecimento de gua.

    1964- estabelecimento da ditadura militar.

    Centralizao das decisesa nvel federal.

    Criao do BNH - BancoNacional da Habitao quepassa a ser o gestor dosrecursos do FGTS, principalfonte de recursos para o

    setor.

    Estcio FIC I Arquitetura e UrbanismoSANEAMENTO NO BRASIL- 6 FASE

    ti d d d d 70

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    a partir da dcada de 70

    1971- Regime Militar institui o PLANASAPlano Nacional deSaneamento.

    Autonomia e auto-sustentao por meio das tarifas e

    financiamentos baseados em recursos retornveis.

    Extrema concentrao de decises, com imposies dascompanhias estaduais sobre os servios municipais.

    Separao radical das instituies que cuidam da sade noBrasil das que planejam o Saneamento.

    Estcio FIC I Arquitetura e UrbanismoSANEAMENTO NO BRASIL HOJE

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    No Brasil, a situao geral dosaneamento, tanto na zona rural,quanto urbana, continua precriapara as populaes de baixarenda, apesar das melhorasrealizadas nos ltimos 40 anos.

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    Ainda hoje, centenas de crianas morrem diariamente no pasde desidratao, clera, febre amarela, verminoses intestinais,ao ingerir gua e alimentos contaminados.

    A implantao de obras de saneamento nunca acompanhou oritmo de crescimento das reas urbanas.

    Estcio FIC I Arquitetura e UrbanismoEVOLUO DOS SERVIOS DE GUA E ESGOTOS NO

    BRASIL (%).Fonte: IBGE, Censo Demogrfico

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    INDICADORES 1960 1970 1980 1990 2000

    ABASTECIMENTO DE GUA

    Domiclios urbanos 41,8 60,5 79,2 86,3 89,8

    Domiclios rurais 1,3 2,6 5 9,3 18,1

    ESGOTAMENTO SANITRIO

    Domiclios urbanos

    ( rede de coleta)

    26 22,2 37 47,9 56

    domiclios urbanos

    ( rede + fossas spticas)

    19,6 25,3 22,9 20,9 16

    domiclios rurais

    ( rede de coleta)

    0,3 0,4 1,4 3,7 3,3

    domiclios rurais

    ( rede + fossas spticas)

    2,6 3,2 7,2 14,4 9,6

    ( ) , g

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    OBSERVAO:GUA: refere-se distribuio de gua.ESGOTO: refere-se coleta e no ao tratamento do esgoto.

    LIXO: refere-se coleta e no ao tratamento de lixo

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    Acesso aos serviosde saneamentoambiental no Brasil

    Estcio FIC I Arquitetura e UrbanismoQUADRO ATUAL DO

    SANEAMENTO BSICO

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    SANEAMENTO BSICONO BRASIL

    Em quatro anos, o quadro de estagnao patente.

    O governo federal aumentou, de 2001 a 2004, seus gastossociais, especialmente em programas de transferncia derenda.

    No entanto o gasto federal com saneamento bsico ehabitao caiu 45,8% no perodo 2000 a 2004.

    Houve queda na proporo de domiclios entre os 40% mais

    pobres do pas com acesso a rede de esgoto ou fossa spticade 59%, em 2001, para 55%, em 2004.

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    Os servios de saneamento tm sido seriamentecomprometidas devido falta sistemtica de recursos e

    escassez de mo de obra qualificada.

    Esse dado pode estar revelando no s a ausncia de rede de

    esgoto em muitos domiclios, mas tambm um quadro deexpanso populacional em reas de sade pblica precria,como favelas e cortios.

    OBSERVAO: O Programa de Acelerao doCrescimento (PAC) prev fortes investimentos emsaneamento bsico e habitao a partir de 2008.

    SANEAMENTO E DEFESA DO MEIO AMBIENTEEstcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    IMPORTANTE ter conscincia de que toda a degradaoambiental consequncia do modo de agirmos ao longo dotempo.

    O Brasil possui 12% da

    gua potvel do mundo,mas ela no estespalhada igualmentepelo territrio.

    Durante muito tempo nopas, no foi dada adevida importncia parao desperdcio de gua.

    Em 1988, a nova Constituio aprovou leis que protegiam afauna a flora e as guas.

    Estcio FIC I Arquitetura e Urbanismo

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    FIM