sistema público de escrituração digital sped

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SISTEMA PÚBLICO DE ESCRITURAÇÃO DIGITAL SPED Instrutor: Márcio Tonelli ([email protected])

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ECD - Fenacon

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Page 1: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

SISTEMA PÚBLICO DE

ESCRITURAÇÃO DIGITAL

SPED

Instrutor: Márcio Tonelli

([email protected])

Page 2: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

De modo geral, consiste na modernização da

sistemática atual do cumprimento das obrigações

acessórias, transmitidas pelos contribuintes às

administrações tributárias e aos órgãos fiscalizadores,

utilizando-se da certificação digital para fins de

assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo

assim a validade jurídica dos mesmos apenas na sua

forma digital.

CONCEITO SPED

Page 3: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Promover a integração dos fiscos, mediante a

padronização e compartilhamento das informações

contábeis e fiscais, respeitadas as restrições legais

.

Racionalizar e uniformizar as obrigações

acessórias para os contribuintes, com o

estabelecimento de transmissão única de distintas

obrigações acessórias de diferentes órgãos

fiscalizadores.

OBJETIVOS SPED

Page 4: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Tornar mais célere a identificação de ilícitos

tributários, com a melhoria do controle dos

processos, a rapidez no acesso às informações e

a fiscalização mais efetiva das operações com o

cruzamento de dados e auditoria eletrônica.

(aumento exposição da informações para o fisco,

deixando os contribuintes mais vulneráveis)

OBJETIVOS SPED

Page 5: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

VALIDADE JURÍDICA DO DOCUMENTO DIGITAL PARA TODOS OS FINS

Medida Provisória 2.200/01:

• Instituiu a ICP-Brasil para garantir a autenticidade, a integridade

e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica

• Certificação Digital padrão ICP Brasil

(documento digital não pode ter sua autoria contestada. Ele já

nasce com “firma reconhecida”).

PREMISSAS SPED

Page 6: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Antes do Sped

COMPARTILHAMENTO DA INFORMAÇÃO

PREMISSAS SPED

Page 7: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Depois do Sped

COMPARTILHAMENTO DA INFORMAÇÃO

PREMISSAS SPED

Page 8: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

CONSTRUÇÃO COLETIVA

• Agência Nacional de Transportes Terrestres - ANTT

• Banco Central do Brasil – BACEN

• Comissão de Valores Mobiliários – CVM

• Conselho Federal de Contabilidade – CFC

• Departamento Nacional de Registro do Comércio - DNRC

• Secretaria da Receita Federal do Brasil - RFB

• Secretarias de Estado da Fazenda de todas as UF e do Distrito Federal

• Superintendência da Zona Franca de Manaus - SUFRAMA

• Superintendência de Seguros Privados – SUSEP

PREMISSAS SPED

Page 9: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

CONSTRUÇÃO COLETIVA

• Associação Brasileira das Companhias Abertas - ABRASCA

• Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços - ABECS

• Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais - ABRASF

• Associação Brasileira de Bancos - ABBC

• Associação Nacional das Instituições do Mercado Financeiro - ANDIMA

• Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores – ANFAVEA

• Federação Brasileira de Bancos – FEBRABAN

• Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas - FENACON

• Federação Nacional da Informática – FENAINFO

PREMISSAS SPED

Page 10: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

CONSTRUÇÃO COLETIVA

AMBEV

BANCO DO BRASIL

BB SEGUROS

BOSCH

CAIXA ECONÔMICA

CERVEJARIAS KAISER

CIA. ULTRAGAZ

DISAL

EUROFARMA

FIAT

FORD

GENERAL MOTORS

GERDAU

PETROBRAS

PIRELLI PNEUS

REDECARD

SADIA

SERPRO

SIEMENS

SOUZA CRUZ

TELEFÔNICA

TOKIO SEGURADORA

TOYOTA

USIMINAS

VARIGLOG

VOLKSWAGEN

WICKBOLD

PREMISSAS SPED

Page 11: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

O Decreto nº 6.022, de 22.01.2007, instituiu o Sistema Público de Escrituração Digital - SPED, o definindo como: instrumento que unifica as atividades de recepção, validação, armazenamento e autenticação de livros e documentos que integram a escrituração comercial e fiscal dos empresários e das sociedades empresárias, mediante fluxo único, computadorizado, de informações.

INSTITUIÇÃO SPED

Page 12: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Em produção: a) a Escrituração Contábil Digital - ECD; b) a Escrituração Fiscal Digital - EFD; c) a Nota Fiscal Eletrônica - NF-e; d) o Conhecimento de Transporte eletrônico (CT-e); e) a entrada de dados da Escrituração Contábil Fiscal – Fcont; f) a Escrituração Fiscal Digital do PIS e da Cofins Atualmente, outros projetos estão sendo desenvolvidos, tais como: a) e-Lalur; b) Folha de pagamento (EFD-Social); c) Central de Balanços

ABRANGÊNCIA SPED

Page 13: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Sped Contábil

Escrituração Contábil Digital – ECD

Escrituração Contábil em Forma Digital

Livro Digital

CONCEITO ECD

Page 14: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Conselho Federal de Contabilidade O Conselho Federal de Contabilidade foi a primeira entidade a reconhecer essa forma de escrituração estabelecendo as formalidades da escrituração contábil em forma eletrônica pela Resolução CFC nº 1.020, de 18.02.2005, onde estão os requisitos mínimos que a ECD deve seguir. A Resolução CFC 1.020/05 foi revogada e substituída pela Resolução CFC 1.299/10.

Secretaria da Receita Federal do Brasil A Escrituração Contábil Digital (ECD), para fins fiscais e previdenciários, foi instituída pela RFB pela Instrução Normativa nº 787, de 19.11.2007.

Departamento Nacional de Registro do Comércio No âmbito comercial, o Livro Digital foi instituído pela Instrução Normativa DNRC nº 107, de 23.05.2008.

INSTITUIÇÃO ECD

Page 15: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

G - Diário Geral; R - Diário com Escrituração Resumida (vinculado a livro auxiliar); A - Diário Auxiliar; Z - Razão Auxiliar; B - Livro de Balancetes Diários e Balanços.

FORMAS ECD

Page 16: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

a) em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º.01.2008, + sociedades empresárias + acompanhamento econômico-tributário diferenciado, nos termos da Portaria

RFB nº 11.211, de 07.11.2007 + tributação do imposto de renda com base no lucro real;

b) em relação aos fatos contábeis ocorridos a partir de 1º.01.2009,

+ sociedades empresárias + tributação do Imposto de Renda com base no Lucro

Real.

OBRIGATORIEDADE ECD

Page 17: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

CASOS ESPECIAIS • Empresário individual

• Sociedades Simples

• Cooperativas

• Entrega opcional

• Sociedade em Conta de Participação - SPC

• Sociedade de Propósito Específico – SPE

• Consórcio de Empresas

OBRIGATORIEDADE ECD

Page 18: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Gerar Arquivo

Leiaute BD

Programa Java

Administrador Contabilista

. Escrituração

. Banco Dados

. Validar

. Assinar

. Requerer

. Visualizar

. Transmitir

. Consultar

. Obter autenticação

BD

. Gerar GR

. Verificar Pagamento

. Analisar Livro e Requerimento . Autenticar Livro . Fornecer Situação . Atualizar dados no SPED

. Validar

. Receber

. Fornecer Recibo

. Fornecer Situação

. Enviar Resumo (Requerimento, TA, TE) . Receber Autenticação/Exigência

BACEN

SUSEP

SEFAZ

RFB

OUTROS

Reque- rimento

Internet Intranet Internet Extranet

Download Consulta Acessos

Internet

Empresário ou

Sociedade Empresária SPED –

Repositório Nacional

Junta Comercial Entidades

Page 19: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Resolução CFC 1299/10 - Comunicado Técnico CTG 2001

Pontos relevantes: 1. Base legal:

• alínea “f” do art. 6º do Decreto-Lei n.º 9.295/46, alterado pela Lei n.º 12.249/10

2. deve ser executada em conformidade com os preceitos estabelecidos na Norma Brasileira de Contabilidade Técnica Geral (NBC TG 2000) que trata sobre “Escrituração Contábil”

3. Preceitos a) em idioma e em moeda corrente nacionais; b) em forma contábil; c) ..... d) ..... e) .....

FORMALIDADES ECD

Page 20: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

4. Conteúdo mínimo dos lançamentos: a) data do registro contábil, ou seja, a data em que o fato

contábil ocorreu; b) conta devedora; c) conta credora; d) histórico que represente a essência econômica da transação

ou o código de histórico padronizado, neste caso baseado em tabela auxiliar inclusa em livro próprio;

e) valor do registro contábil; f) informação que permita identificar, de forma unívoca, todos

os registros que integram um mesmo lançamento contábil.

FORMALIDADES ECD

Page 21: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

5. Formulas do lançamento: • 1ª. Um registro a débito e um registro a crédito • 2ª. Um registro a débito e vários registros a crédito • 3ª. Vários registros a débito e um registro a crédito • 4ª. Vários registros a débito e vários registros a crédito, desde

que todas as partidas se refiram a um mesmo fato contábil. • Impossibilidade de utilização de lançamentos de partida

simples

6. Plano de contas. • completo, com todas as suas contas sintéticas e analíticas,

deve conter, no mínimo, 4 (quatro) níveis, devendo seguir a estrutura patrimonial prevista nos arts. 177 a 182 da Lei n.º 6.404/76.

FORMALIDADES ECD

Page 22: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

7. Livros Diário e Razão

• O Livro Diário e o Livro Razão constituem registros permanentes da entidade e, quando escriturados em forma digital, são constituídos de um conjunto único de informações das quais eles se originam.

• O Livro Diário, assinado digitalmente pela entidade e pelo contabilista legalmente habilitado, deve ser submetido ao registro público competente.

FORMALIDADES ECD

Page 23: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Obrigatoriedade • Código Civil

Art. 1.181. Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis.

• IN DNRC 107/08 Art. 12. Lavrados os Termos de Abertura e de Encerramento, os instrumentos de escrituração dos empresários e das sociedades empresárias, de caráter obrigatório, salvo disposição especial de lei, deverão ser submetidos à autenticação pela Junta Comercial (art. 1.181 – CC/2002, excepcionadas as impossibilidades técnicas): I - antes ou após efetuada a escrituração, quando se tratar de livros em papel, conjuntos de fichas ou folhas contínuas; II - após efetuada a escrituração, quando se tratar de microfichas geradas através de microfilmagem de saída direta do computador (COM) e de livros digitais.

AUTENTICAÇÃO ECD

Page 24: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Obrigatoriedade • Resolução CFC 1299/10 (CTG 2001)

O Livro Diário, assinado digitalmente pela entidade e pelo contabilista legalmente habilitado, deve ser submetido ao registro público competente.

• Regulamento do Imposto de Renda (Art. 258) § 4º Os livros ou fichas do Diário, bem como os livros auxiliares referidos no § 1º, deverão conter termos de abertura e de encerramento, e ser submetidos à autenticação no órgão competente do Registro do Comércio, e, quando se tratar de sociedade civil, no Registro Civil de Pessoas Jurídicas ou no Cartório de Registro de Títulos e Documentos (Lei nº 3.470, de 1958, art. 71, e Decreto-Lei nº 486, de 1969, art. 5º, § 2º).

AUTENTICAÇÃO ECD

Page 25: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Termo Exigências. Lavrado pelo Autenticador sempre que houver erro sanável na escrituração. As

exigências devem ser cumpridas no prazo de 30 dias. Problemas mais comuns:

• erro na numeração do livro; • imprecisões na grafia do nome empresarial; • falta de pagamento do preço dos serviços; • denominação incorreta do livro; • assinatura por pessoa não autorizada; • falta de arquivamento de procuração na Junta Comercial; • informação errada da data de arquivamento (ou da transformação de

sociedade simples em empresária) dos atos constitutivos. Termo Autenticação. Arquivo distinto da ECD, baixado automaticamente no quando utilizada a

funcionalidade “Consulta Situação” do PVA

AUTENTICAÇÃO ECD

Page 26: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

ESTATÍSTICAS

AUTENTICAÇÃO ECD

Page 27: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Lançamentos omitidos ou efetuados com erro A retificação de lançamento feito com erro, em livro já

autenticado pela Junta Comercial, deverá ser efetuada nos livros de escrituração do exercício em que foi constatada a sua ocorrência, observadas as Normas Brasileiras de Contabilidade, não podendo o livro já autenticado ser substituído por outro, de mesmo número ou não, contendo a escrituração retificada. (IN DNRC 107/08)

RETIFICAÇÃO ECD

Page 28: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

• A não apresentação da ECD no prazo fixado no art. 5º acarretará a aplicação de multa no valor de R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mês-calendário ou fração (Art. 10 da IN RFB 787/07)

• Notificação não automática

• Questões polêmicas: • Aplicação por ano-calendário ou por livro não apresentado • Último dia útil do mês não coincidente com o último dia do

mês

PENALIDADES ECD

Page 29: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

a) Acesso integral

b) Acesso parcial (dados agregados)

c) Controle de acesso • Registro dos acessos • Consulta acessos

AUTENTICAÇÃO ECD

Page 30: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

DOWNLOAD ECD

Page 31: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

SITIO SPED ECD

Page 32: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

SITIO SPED ECD

Page 33: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

SITIO SPED ECD

Page 34: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

FCONT

Instrutor: Márcio Tonelli

([email protected])

Page 35: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Regime Tributário de Transição –

RTT

Controle Fiscal Contábil de

Transição – Fcont

Programa de Entrada de Dados

do Fcont

Page 36: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Lei 11.638/07 – Convergência para as normas internacionais de contabilidade

Lei 11.941/09 – Institui o Regime Tributário de Transição – RTT de apuração do lucro

real (presumido ou arbitrado), que trata dos ajustes tributários decorrentes dos

novos métodos e critérios contábeis introduzidos pela Lei no 11.638, de 28 de

dezembro de 2007, e pelos arts. 37 e 38 desta Lei

HISTÓRICO RTT

Page 37: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Até a entrada em vigor de lei que discipline os

efeitos tributários dos novos métodos e critérios

contábeis, buscando a neutralidade tributária.

VIGÊNCIA RTT

Page 38: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Facultativo para os anos-calendário de 2008 e 2009

(Lucro Real e Presumido)

• uma vez manifestada a opção pelo RTT não é possível a

transmissão de DIPJ retificadora posterior com o

objetivo de cancelar a opção;

• Não tendo optado pelo RTT, é permitida a transmissão

de DIPJ retificadora para manifestar essa opção.

Obrigatório a partir do ano-calendário de 2010, inclusive

para apuração do IRPJ (Lucro Real, Presumido ou

Arbitrado), CSLL , PIS/Pasep e Cofins.

OBRIGATORIEDADE RTT

Page 39: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

As alterações introduzidas pela Lei no 11.638/07 e pelos arts. 37 e

38 da Lei 11.941/08 que modifiquem o critério de reconhecimento

de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro

líquido do exercício ...... não terão efeitos para fins de apuração do

lucro real da pessoa jurídica sujeita ao RTT, devendo ser

considerados, para fins tributários, os métodos e critérios

contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007.

NEUTRALIDADE

TRIBUTÁRIA RTT

Page 40: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

I - utilizar os métodos e critérios da legislação societária para apurar, em sua escrituração contábil, o resultado do período antes do Imposto sobre a Renda, deduzido das participações; II - utilizar os métodos e critérios contábeis aplicáveis à legislação tributária, a que se refere o art. 2º, para apurar o resultado do período, para fins fiscais; III - determinar a diferença entre os valores apurados nos incisos I e II; e IV - ajustar, exclusivamente no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR), o resultado do período, apurado nos termos do inciso I, pela diferença apurada no inciso III.

PROCEDIMENTOS RTT

Page 41: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

A companhia observará exclusivamente em livros ou registros auxiliares, sem qualquer modificação da escrituração mercantil e das demonstrações reguladas nesta Lei, as disposições da lei tributária, ou de legislação especial sobre a atividade que constitui seu objeto, que prescrevam, conduzam ou incentivem a utilização de métodos ou critérios contábeis diferentes ou determinem registros, lançamentos ou ajustes ou a elaboração de outras demonstrações financeiras. (art. 177, §2º da Lei 6.404/76)

ESCRITURAÇÃO

SOCIETÁRIA RTT

Page 42: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Os registros contábeis que forem necessários para a observância das disposições tributárias relativos à determinação da base de cálculo do imposto de renda e, também, dos demais tributos, quando não devam, por sua natureza fiscal, constar da escrituração contábil, ou forem diferentes dos lançamentos dessa escrituração, serão efetuados exclusivamente em: I - livros ou registros contábeis auxiliares; ou II - livros fiscais, inclusive no livro de Apuração do Lucro Real (art. 8º, § 2º do DL 1598/77, com a redação dada pela Lei 11.941/09, art. 39)

ESCRITURAÇÃO

FISCAL RTT

Page 43: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Nova Hipótese de arbitramento de lucros (Lei 8.981/95):

Art. 47. O lucro da pessoa jurídica será arbitrado quando:

....

VIII – o contribuinte não escriturar ou deixar de apresentar à autoridade tributária os livros ou registros auxiliares de que trata o § 2o do art. 177 da Lei no 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e § 2o do art. 8o do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977. (Redação dada pela Lei nº 11.941, de 2009)

ESCRITURAÇÃO

FISCAL RTT

Page 44: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Art. 7º Fica instituído o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) para fins de registros auxiliares previstos no inciso II do § 2º do art. 8º do Decreto-Lei nº 1.598, de 1977, destinado obrigatória e exclusivamente às pessoas jurídicas sujeitas cumulativamente ao lucro real e ao RTT. (IN RFB 949/09)

INSTITUIÇÃO E

OBRIGATORIEDADE FCONT

Page 45: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Art. 8º O FCONT é uma escrituração, das contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, que considera os métodos e critérios contábeis aplicados pela legislação tributária, nos termos do art. 2º. § 1º A utilização do FCONT é necessária à realização dos ajustes previstos no inciso IV do art. 3º, não podendo ser substituído por qualquer outro controle ou memória de cálculo.

CONCEITO FCONT

Page 47: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Instrução Normativa RFB nº 967, de 15/11/09 Art. 1º Fica aprovado o Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCont), de que tratam os arts. 7º a 9º da Instrução Normativa RFB nº 949, de 16 de junho de 2009.

§ 1º Os dados a serem apresentados por intermédio do Programa consistem em lançamentos referentes aos mesmos fatos, mas considerando critérios diferenciados, são eles:

I – lançamentos realizados na escrituração contábil para fins societários, que devem ser expurgados: e

II – lançamentos considerando os métodos e critérios contábeis aplicáveis para fins tributários, que devem ser inseridos

CONCEITO PED-FCONT

Page 48: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

§ 2º Partindo-se da escrituração contábil para fins societários, expurgados e inseridos lançamentos conforme os incisos I e II do § 1º, pode ser gerado o FCont definido no art. 8º da Instrução Normativa RFB nº 949, de 2009. § 3º No caso da pessoa jurídica que tenha adotado a Escrituração Contábil Digital (ECD), nos termos da Instrução Normativa RFB nº 787, de 19 de novembro de 2007, a escrituração contábil para fins societários, referida no § 2º, será a própria ECD.

CONCEITO PED-FCONT

Page 49: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Lei 6404/76 (dez/2007=Fcont)

Lei 11638/07

PLANO DE CONTAS e SALDOS

CONCEITO PED-FCONT

Page 50: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Programa de entrada de dados do Fcont FCont

Programa de entrada de dados do Fcont

PLANO DE CONTAS e SALDOS

Page 51: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

+ Escrituração Contábil (Digital) + Programa de entrada de dados do Fcont = Fcont

CONCEITO PED-FCONT

Page 52: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Regra Geral: mesmo prazo da DIPJ

Exceções:

• ano-calendário de 2008 => 18/12/2009

• ano-calendário de 2009 => 30/07/2010

• cisão, fusão, incorporação ou extinção ocorridas em 2009 e até junho de 2010 => 30/07/2010

• ano-calendário de 2010 => 30/11/2011

• cisão, fusão, incorporação ou extinção ocorridas em 2010 e até outubro de 2011 => 30/11/2011

PRAZOS PED-FCONT

Page 53: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

ECD Fcont

Saldos Mensais Período de apuração

Plano de contas referencial

Facultativo Obrigatório

Registros I355 Encerramento do exercício

social Encerramento do Período

de apuração

Edição de Registros Não Sim

Registros I156, 256 e 356) Não Sim

ECD X PED-FCONT

Page 54: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Assinatura ECD Fcont

Tipo de certificado A3 A3 ou A1

e-CNPJ e e-PJ Não Sim

e-CPF e e-PF Sim Sim

Signatário Conforme contrato

arquivado na JC Representante Legal CNPJ

Procuração Arquivada na JC e-CAC

Contabilista Obrigatório Obrigatório

Quantidade signatários Mínimo 2 2

ECD X PED-FCONT - Assinaturas

Page 55: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

• CONTROLE DE SALDOS

Saldos iniciais societários e fiscais das contas referenciais serão controlados e recuperados, não sendo permitida sua edição;

MUDANÇAS 2012 PED-FCONT

Page 56: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

RETIFICAÇÃO (IN RFB 969/09)

Art. 4º Os dados a que se refere o art. 1º, relativos ao ano-calendário de 2008, poderão, excepcionalmente, ser substituídos até a apresentação de dados referentes a 2009 ou até o final do prazo fixado para apresentação da DIPJ 2010, o que ocorrer primeiro.

A IN RFB 1.182/11 desvinculou o prazo de apresentação do Fcont (ano-calendário de 2009) da apresentação da DIPJ, ao trazer a seguinte redação:

Parágrafo único. Os dados a que se refere o art. 1º, relativos ao ano-calendário de 2009, poderão ser retificados até a apresentação dos dados referentes ao ano-calendário 2010.” (NR)

RETIFICAÇÃO PED-FCONT

Page 57: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013

Promessa

Dezembro 2011

Page 58: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013

Page 59: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

Noticias sitio Sped – ECD

homologada não entra em

produção

PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013

Page 60: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013

Page 61: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

e-Lalur – Vigência

em 2013 Instrução Normativa RFB nº 1.249, de 17 de fevereiro de 2012 DOU de 24.2.2012

Altera a Instrução Normativa RFB nº 989, de 22 de dezembro de 2009, que institui o Livro Eletrônico de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da Pessoa Jurídica Tributada pelo Lucro Real (e-Lalur).

Art. 1º Os arts. 4º e 8º da Instrução Normativa RFB nº 989, de 22 de dezembro de 2009, passam a vigorar com a seguinte redação:

“Art. 4º ....................................................................................

§ 1º A obrigatoriedade de que trata o caput terá início a partir do ano-calendário 2013.

PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013

Page 62: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013

Page 63: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

IFRS - Visão da RFB

(Seminário)

Objetivo:

Apresentar a proposta de alteração da

Lei das S/A que visa possibilitar o fim do

Regime Tributário de Transição (RTT).

PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013

Page 64: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

IFRS - Visão da RFB

(Seminário)

Limitações do modelo convergência/RTT:

• Baseado em legislação revogada

• Legalidade

• Anterioridade

PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013

Page 65: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

PERSPECTIVAS PARA O ANOCALENDÁRIO 2013

Page 66: Sistema Público de Escrituração Digital Sped

OBRIGADO!

Márcio Tonelli

([email protected])