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SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

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SPED

Seminário: SPED

Sistema Público de Escrituração Digital

Julho/2011

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SPED

Agenda

I.Noções Básicas da Legislação Tributária

II.Inclusão definitiva das obrigações tributárias na era digital

III.EFD – Escrituração Fiscal Digital

IV.Documentos eletrônicos

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

“Direito Tributário é a disciplina jurídica dos tributos, com o que se abrange todo o conjunto de princípios e normas reguladoras da criação, fiscalização e arrecadação das prestações de natureza tributária.”

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

Os tributos tem funções próprias, que podem ser fiscal, extrafiscal ou parafiscal.As três classificações das funções supra mencionadas são definidas pelo insigne jurista Hugo de Brito Machado, com seu peculiar saber:

I.Função Fiscal, quando seu objetivo principal é a arrecadação de recursos financeiros para o Estado;II.Função Extrafiscal, quando seu objetivo principal é a interferência no domínio econômico, buscando um efeito diverso da simples arrecadação de recursos financeiros;III.Função Parafiscal, quando seu objetivo é a arrecadação de recursos para o custeio de atividades que, em princípio, não integram funções próprias do Estado, mas que este as desenvolve através de entidades específicas.

A título de exemplo, pode-se citar o imposto de renda exercendo função fiscal; as alterações do IPI, como função extrafiscal.

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

O artigo 5º do CTN menciona como espécies de tributos:

Impostos;

taxas e;

contribuições de melhoria.

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

O artigo 5º do CTN menciona como espécies de tributos:

Impostos;

Imposto – De acordo com o Art. 16 do Código Tributário Nacional – CTN, imposto é o tributo cuja a obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte.

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

O artigo 5º do CTN menciona como espécies de tributos:

taxas e;

O artigo 77 do CTN preconiza que "as taxas cobradas pela União, pelos Estados, pelo Distrito Federal ou pelos Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, tem como fato gerador o exercício regular do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto à sua disposição".

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

O artigo 5º do CTN menciona como espécies de tributos:

contribuições de melhoria.

é um tributo definido pelo Código Tributário Nacional (CTN – art.81), pago pelo contribuinte no caso de obra pública onde há valorização de imóveis nas imediações. Esta contribuição pode abranger desde a cobrança do custo da obra pública realizada até uma porcentagem sobre os benefícios auferidos com a obra. Não tem sido cobrada, no Brasil, devido à exigência legal de publicação do orçamento da obra, e porque o contribuinte tem o direito de impugnar o respectivo valor.

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

Funções da Constituição Federal em matéria tributária:

Repartição das competências tributárias

Limitações do poder de tributar

Direito Constitucional Tributário

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Noções Básicas da Legislação Tributária

Competências

É a atribuição dada (pela Constituição Federal) aos entes políticos do Estado (União, governos estaduais, municípios) da prerrogativa de instituir os tributos.

A competência tributária é indelegável. Se um dos entes políticos não exercer a sua faculdade para instituir os tributos, nenhum outro ente poderá tomar o seu lugar. Não se pode confundir Competência com Capacidade. Capacidade tributária ativa é justamente o exercício da competência. Podemos dizer que competência é atributo e capacidade é o exercício da competência

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Noções Básicas da Legislação Tributária

Competências

Impostos Federais:

Imposto sobre a exportação de produtos nacionais ou nacionalizados – IE;

Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros – II;

Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos

ou Valores Mobiliários – IOF;

Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI;

Imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza – IR;

Imposto Territorial Rural – ITR.

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

Competências

Impostos Estaduais

Imposto sobre operações relativas à Circulação de Mercadorias e

prestação de Serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de

comunicação – ICMS;

Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores – IPVA;

Imposto sobre Transmissões Causa Mortis e Doações de Qualquer Bem

ou Direito – ITCMD;

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

Competências

Impostos Municipais

Imposto sobre a Propriedade predial e Territorial Urbana - IPTU;

Impostos sobre Serviços de Qualquer Natureza – ISS;

Imposto sobre Transmissão inter vivos de Bens e Imóveis e de direitos

reais a eles relativos – ITBI.

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

Princípios:

PRINCÍPIO DA IRRETROATIVIDADE E DA ANTERIORIDADE DA LEI

O princípio da irretroatividade não permite que a criação de tributos seja retroativa a data da promulgação ou então, no mesmo exercício financeiro da publicação da lei, por ferir um princípio do direito adquirido, entretanto, se for para beneficiar os indivíduos, sua aplicação pode retroagir, desde que não fira os direitos de terceiro.

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

Princípios:

PRINCÍPIO DA IGUALDADE OU DA ISONOMIA

É o princípio basilar, pois, os tributos criados são pagos por todos de forma uniforme e proporcional a riqueza gerada decorrente de rendimentos, patrimônio e atividades econômicas do contribuinte, isentando-se apenas os contribuintes que não possuem rendimento suficiente para o seu sustento, capacidade econômica ou impossibilidade de pagamento, evitando o tratamento desigual entre os contribuintes que se encontrem em situação equivalente.

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

Princípios:

PRINCÍPIO DA CAPACIDADE CONTRIBUTIVA

O governo ao criar tributos deve considerar, quando possível, o caráterpessoal e as características individuais do contribuinte.

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

Princípios:

PRINCÍPIO DA NÃO CUMULATIVIDADE

“será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cada operação relativa à circulação de mercadorias ou prestação deserviços com o montante cobrado nas anteriores pelo mesmo ou outro Estado ou pelo Distrito Federal.”

“será não-cumulativo, compensando-se o que for devido em cadaoperação com o montante cobrado nas anteriores.”

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

Princípios:

PRINCÍPIO DA SELETIVIDADE

“poderá ser seletivo em função da essencialidade das mercadorias e

dos serviços” (ICMS). Essa seleção é feita diretamente pela lei do

Estado, na fixação de alíquotas diferenciadas para certos produtos

e/ou serviços, para mais ou para menos.

“será seletivo em função da essencialidade do produto” (IPI).

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SPED

Noções Básicas da Legislação Tributária

Constituição Federal / Emenda Constitucional

Lei Complementar

Lei Ordinária / Lei Delegada / Medida Provisória

Decreto

Normas Complementares (Portaria CAT/ Instruções Normativas).

Fontes do Direito Tributário

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SPED

Agenda

I.Noções Básicas da Legislação Tributária

II.Inclusão definitiva das obrigações tributárias na era digital

III.EFD – Escrituração Fiscal Digital

IV.Documentos eletrônicos

Julho/2011

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SPED

Evolução tributária

1998 2003 2005 2008

Criação de novos tributos:• CPMF (Lei 9.311/96)• CIDE (Lei 10.168/00)• Início Fiscalização Eletrônica

Criação de novos tributos:• COFINS não cumulativo (Lei 10.833/03)• Retenção do ISS – importação – LC 116/03• PIS/COFINS na importação (Lei 10.865/04)

E.C nº 42/2003: art. 37 – XXII: Os entes tributantes terão recursos

prioritarios para a realização de suas atividades e atuarão de forma integrada, inclusive com o compartilhamento de cadastros e de informações fiscais, na forma da lei ou convênio.

Assinatura dos Protocolos de Cooperação 02 e 03, ambos em 2005, entre os entes tributantes, estabelecendo, respectivamente, o compromiso de adoção do SPED e da NF-e.

Carga tributária - 36,08% sobre o PIB (fonte IBPT).

230 mil normas criadas após CF 88.

170 Obrigações acessórias variáveis.

Mais de 100 tipos de documentos fiscais.

2.600 horas incorridas pelas empresas para atender as obrigações tributárias .

Consequências:

Riscos e Falhas

Autuações

Complexidade

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SPED

Carga Tributária DesenvolvimentoPosição País % PIB Posição País IDH

1 Dinamarca 48,20 16 Dinamarca  0,955

2 Suécia 46,40 7 Suécia  0,963

3 Itália 43,50 18 Itália  0,951

4 Bélgica 43,20 17 Bélgica  0,953

5 Finlândia 43,10 12 Finlândia  0,959

6 Áustria 42,80 14 Áustria  0,955

7 França 41,90 8 França  0,961

8 Noruega 41,00 1 Noruega  0,971

9 Hungria 39,10 43 Hungria 0,879

10 Eslovênia 37,90 29 Eslovênia  0,929

11 Luxemburgo 37,50 11 Luxemburgo  0,960

12 Alemanhã 37,00 22 Alemanha  0,947

13 República Tcheca 34,80 36 República Tcheca  0,903

14 Brasil 34,50 75 Brasil  0,813

Fonte: IBPT 2009 Fonte:ONU - 2009

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SPED

Países com IDH equivalentes ao brasileiro, o Brasil lidera, disparado, o ranking em carga tributária:

Posição País % PIB1 Brasil 34,50

2 Coréia 25,60

3 Turquia 24,60

4 Rússia 23,00

5 China 20,00

6 Chile 18,20

7 México 17,50

8 Índia 12,10

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SPED

Custo indireto da carga tributária

Estudo realizado pela PwC e o Banco Mundial denominado “Paying Taxes – The Global Picture” com objetivo de comparar os regimes tributários e as condições de empresas 175 países. Como resultado deste estudo, ficou comprovado que uma empresa para cumprir obrigações tributárias despende por ano:

País Horas•Maldivas 0•Emirados Árabes 12•Estados Unidos 325•Média Mundial 332 •Chile 432•Argentina 615•China 872•Brasil 2.600

Nota: As obrigações tributárias compreendem, além da apuração dos tributos, o cumprimento das obrigações acessórias.

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SPED

Através do programa SPED, o governo federal, juntamente com os estado instituí o seara tributária na era digital.

Mas que é SPED?

É uma iniciativa integrada das administrações tributárias nas três esferas Governamentais

Instituído pelo Decreto 6.022/2007, consiste na modernização da sistemática atual de cumprimento das obrigações acessórias transmitidas pelos contribuintes às autoridades fiscais utilizando-se da certificação digital para fins de assinatura dos documentos eletrônicos, garantindo assim a sua validade jurídica. O SPED faz parte do Programa de Aceleração do Governo Federal (PAC 2007-2010).

Page 26: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

O que é SPED?

Instrumento que unifica as atividades de

recepção, validação, armazenamento de livros

e documentos que integram a escrituração

comercial e fiscal das empresas, mediante um

fluxo único de informações

As empresas entregaram ao fisco,

periodicamente, arquivos contendo informações

detalhadas com a movimentação contábil/fiscal

e financeira;

Coerência nas informações prestadas.

Page 27: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Objetivos:

Compartilhar informações entre a RFB, as Administrações Tributárias dos Estados, do DF, e dos Municípios, órgãos da administração pública envolvidos no projeto e as outras pessoas legalmente autorizadas;

Padronizar e racionalizar a prestação de informações aos órgãos reguladores e de fiscalização (BACEN, CVM, RFB, SEFAZ e outros);

Uniformizar as obrigações acessórias dos contribuinte;

Identificar ilícitos tributários através de análises abrangentes e cruzamentos entre as declarações e informações entregues pelos contribuintes;

Proporcionar melhor ambiente de negócios para as empresas no Brasil;

Agilizar o Controle Fiscal das empresas.

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SPED

Bases iniciais do SPED

Nota Fiscal Eletrônica

Escrituração Contábil Digital

Escrituração Fiscal Digital

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SPED

Atualmente:

Nota Fiscal Eletrônica

Escrituração Contábil Digital

Escrituração Fiscal Digital

EFD PIS/COFINS

Nota Fiscal de Serviço Eletrônica

Conhecimento de Transporte Eletrônico

F-CONT

e-Lalur

Carta de Correção Eletrônica

Page 30: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Inclusão definitivas das obrigações tributárias na era digital

1998

Automação do processo de fiscalização da Receita Crescimento do volume de

obrigações acessórias

2007

O mercado de forma geral bastante confuso

em relação à profundidade das

mudanças e, impactos em seus negócios

Assinatura dos Protocolos de Cooperação para desenvolver o Sistema Público de Escrituração

Digital – SPED e a NF-e

2005

Entrega dos primeiros arquivos

de EFD e ECD

2009

2010

Publicação da Portaria da RFB 2.923/2009

EFD - PIS / COFINS

Publicação de novas portarias

pela RFB requerendo novos campos no SPED

Instituição do SPED pelo Decreto nº 6.022 de

22/01/2007

2011

E-Ciap –a partir de 01/01/2011

2008

NF-e a partir de 01/04/2008 Protocolo 30/2007

Entrega dos primeiros arquivos de EFD – PIS /

COFINS em 04/2011 pelas PJ sujeitas ao

Acompanhamento Econômico

Diferenciado.

A partir de julho/2011 obrigatoriedade das

demais PJ Lucro Real a entrega da

EFD-Pis/Cofins

Entrega em Janeiro de 2012 pelas demais PJ o EFD-Pis/Cofins

2012

Page 31: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Agenda

I.Noções Básicas da Legislação Tributária

II.Inclusão definitiva das obrigações tributárias na era digital

III.EFD – Escrituração Fiscal Digital

IV.Documentos eletrônicos

Julho/2011

Page 32: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Escrituração Fiscal Digital - EFD

Instituída através do Convênio 143/2006:

Constitui em um conjunto de escrituração de documentos fiscais e outras informações de interesse dos fiscos das Unidades Federadas e da Receita Federal do Brasil, bem como no registro de apuração de impostos referente às operações e prestações praticadas pelo contribuinte.No mesmo ano, foi aprovado o Ato COTEPE 82/2006 que logo foi revogado pelo Ato COTEPE 11/2007.A seguir, foi aprovado no Manual de Orientação e Leiaute da Escrita Fiscal Digital – EFD pelo Ato COTEPE 9/2008.

Page 33: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Escrituração Fiscal Digital - EFD

Principais aspectos:

Arquivos assinados digitalmente e deverão ser submetidos ao programa validador da RFB

Obrigatório para contribuintes do IPI e ICMS

Possibilita a cada UF a dispensa da entrega do SINTEGRA, a critério da unidade federativa

A EFD será distinta para cada estabelecimento

O arquivo deverá ser gerado e mantido dentro do prazo estabelecido na legislação

Compartilhamento das informações relativas às escriturações entre as unidades federadas.

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Pará

SEFAZSEFAZ

SãoPaulo

MinasGerais

Rio deJaneiro

Rio G.Sul

ContribuinteContribuinte

RFBRFB

leiaute Banco de Dados

ProgramaJava

ArquivoTexto

Internet

SPEDSPED RIS

Periodicidade: MENSAL

RepresentanteLegal

. Importar

. Digitar

. Validar

. Assinar

. Visualizar

. Transmitir

. Arquivo Original

. Banco de Dados

. Download

RecepçãoValidação

ProcuraçãoEletrônica

Page 35: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Escrituração Fiscal Digital - EFD

Após geração o arquivo deve submeter-se a validação de consistência

pelo PVA-EFD (Programa Validador e Assinador – Escrituração Fiscal

Digital):

I. Verificação da estrutura lógica;

II. Verificação das especificações técnica do leiaute definido em Ato

COTEPE;

III. Consistência aritmética e lógica das informações.

IV. assinatura digital;

V. visualização da escrituração;

VI. transmissão para o SPED.

Page 36: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Escrituração Fiscal Digital - EFD

PJ Obrigados:

A Cláusula 3º do Convenio ICMS 143/2006 (Institui o EFD) define que o EFD “é de uso obrigatório para os contribuintes do Imposto sobre Operações Relativas à Circulação de Mercadorias e sobre Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de Comunicação - ICMS ou do Imposto sobre Produtos Industrializados – IPI” todavia nos parágrafos seguintes ele permite mediante protocolo das unidades federadas e da RFB:

a) dispensar a obrigatoriedade da EFD para alguns contribuintes, conjunto de contribuintes ou setores econômicos; ou b) indicar os contribuintes obrigados à EFD, tornando a utilização facultativa aos demais

Ressalte-se ainda que, no caso de fusão, incorporação ou cisão, a obrigatoriedade da EFD se estende à empresa incorporadora, cindida ou resultante da cisão ou fusão.

Page 37: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Escrituração Fiscal Digital - EFD

Prazo de Entrega e Abrangência:

Obrigatoriedade a partir de janeiro de 2009 conf Conv. ICMS 143/2006Opção pelos Estados, em conjunto com a RFB, a definir prazo em 2008 para alguns contribuintes – conf. Conv. ICMS 143/2006

Abrangência atual:

Registro de EntradasRegistro de SaídasRegistro de InventárioRegistros de Apurações ICMS e IPICIAP (a partir de 2011)

Obrigações passiveis de incorporação:

DIF-CigarrosDIF-BebidasDCPSelos de ControleGIAS ICMSISS

Page 38: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Escrituração Fiscal Digital - EFD

Ato COTEPE 9/2008 ::

Bloco Descrição0 Abertura, Identificação e ReferênciasC Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI)D Documentos Fiscais II – Serviços (ICMS)E Apuração do ICMS e do IPIG* Controle do Crédito de ICMS do Ativo Permanente – CIAPH Inventário Físico1 Outras Informações9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital

*Bloco G incluído para vigorar a partir do período de apuração de janeiro de 2011.

Page 39: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Escrituração Fiscal Digital – EFD

Ato COTEPE 9/2008::

0 Abertura, Identificação e Referências

C Documentos Fiscais I – Mercadorias (ICMS/IPI)

D Documentos Fiscais II – Serviços (ICMS)

E Apuração do ICMS e do IPI

G CIAP – Ativo Imobilizado

H Inventário Físico

1 Outras Informações

9 Controle e Encerramento do Arquivo Digital

Tabela de Cadastro do Participante; Alteração da Tabela de Cadastro de Participante; Tabela de identificação do item (produtos e serviços); Alteração do item; Tabela de informação Complementar do documento fiscal; Tabela de Observações do Lançamento Fiscal.

Documento – Processo referenciado; Complemento de Documento – Documento de Arrecadação Referenciado; Outras Obrigações Tributárias, Ajustes e Informações provenientes de Documento Fiscal; Registro de informações de ICMS ST por UF;

NF de Serviço de Transporte; Complemento de NF de transporte; Local de Coleta e Entrega.

Apuração do ICMS – Operações Próprias; Obrigações do ICMS a recolher – Obrigações Próprias; Apuração do ICMS – Substituição Tributária; Obrigações do ICMS a recolher – Substituição Tributária; Apuração do IPI;

Totais do Inventário; Inventário.

Documentos Fiscais de Exportação; Controle de Créditos Fiscais – ICMS;Utilização de Créditos Fiscais – ICMS;

CIAP – Movimentação do Bem ou componente do Ativo Imobilizado – Outros Crédito CIAP – Identificação do Documento Fiscal

Page 40: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Escrituração Fiscal Digital - EFD

Obrigações dispensadas:

i.Registro de Entradas, modelo 1;ii.Registro de Entradas, modelo 1-A;iii.Registro de Saídas, modelo 2;iv.Registro de Saídas, modelo 2-A;v.Registro de Inventário, modelo 7;vi.Registro de Apuração do IPI, modelo 8;vii.Registro de Apuração do ICM, modelo 9.

Conf. Ajuste Sinief 2/2009

Page 41: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Escrituração Fiscal Digital - EFD

Geração e remessa de arquivo relativo às operações e prestações interestaduais:

SINTEGRA - (Conv. ICMS 57/95)

A dispensa é prevista no Ajuste SINIEF 2/2009, porém a data será definida pelos Estados conf:

Cláusula vigésima - A administração tributária de cada unidade federada divulgará a data a partir da qual o contribuinte obrigado à EFD será dispensado de entregar os arquivos estabelecidos no Convênio ICMS 57/95.

Page 42: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Escrituração Fiscal Digital – EFDDesafios:

Integração nos sistemas. Os registros contábeis e fiscais devem ter a mesma origem.

Ajustes nos sistemas fiscais e contábeis (ex: novos registros previstos nas especificações técnicas, bem como a necessidade de criação de várias tabelas).

Validação dos dados a serem enviados aos entes tributantes.

Os faturamentos podem ser prejudicados.

A gestão da escrituração digital analítica deverá ser conduzida por processos (faturamento, arrecadação, contas a pagar, folha de pagamento etc);

Page 43: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Escrituração Fiscal Digital – EFD

Desafios:

Obtenção pelo Fisco de todas as informações contábeis e fiscais das empresas possibilitando diversos meios para cruzamento de informações.

Aumento expressivo da visibilidade das operações das empresas ao Fisco propiciando fácil identificação de erros e ilícitos tributários.

Atuação retroativa pelas autoridades fiscais.

As informações estarão disponíveis em tempo real, muda o relacionamento com o fisco e órgãos públicos.

Impacto no relacionamento com clientes e fornecedores.

Page 44: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Agenda

I.Noções Básicas da Legislação Tributária

II.Inclusão definitiva das obrigações tributárias na era digital

III.EFD – Escrituração Fiscal Digital

IV.Documentos eletrônicos

Page 45: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Nota Fiscal Eletrônica

Principais diferenças entre a NF-e e a NF Tradicional É um documento eletrônico (e não um documento impresso)

Tem a autoria garantida pela assinatura digital do emissor

Validade jurídica, autenticidade, integridade, autoria e não repúdio garantidos pela certificação digitalPrincipais diferenças entre o DANFE e a NF em papel

Emitido em papel comum, padrão A4

Possui uma chave de acesso única para cada NF-e

Possui um código de barras representativo da chave de acesso

Dispensa para emissor de NF-e a guarda da 2ª via em papel

Aspectos Gerais:

Page 46: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Nota Fiscal Eletrônica

Aspectos Gerais – Objetivos:

Alterar a sistemática atual de emissão de nota fiscal em papel (modelos 1 e 1A) por nota fiscal de existência apenas digital;

Simplificar as obrigações acessórias dos contribuintes;

Acompanhamento em tempo real das operações comerciais pelofisco.

Obrigatoriedade da emissão

Fixação pelas Unidades Federadas através de Protocolo ICMS, com a possibilidade de adoção de critérios relacionados à receita, atividade econômica ou natureza da operação do contribuinte

Page 47: SPED Seminário: SPED Sistema Público de Escrituração Digital Julho/2011

SPED

Nota Fiscal Eletrônica

Estrutura da NF-e

0 Dados da Nota Fiscal eletrônica

C Identificação da Nota Fiscal eletrônica

D Identificação do Emitente da NF-e

D Identificação do Fisco Emitente da NF-e

E Identificação do Destinatário da NF-e

F Identificação do Local de Retirada

G Identificação do Local de Entrega

H Detalhamento de Produtos e Serviços da NF-e

I Produtos e Serviços da NF-e

J Detalhamento Específico de Veículos novos

K Detalhamento Específico de Medicamento

L Detalhamento Específico de Armamentos

L1 Detalhamento Específico de Combustíveis

M Tributos incidentes no Produto ou Serviço

N ICMS Normal e ST

O Imposto sobre Produtos Industrializados

P Imposto de Importação

Q PIS

R PIS ST

S COFINS

T COFINS ST

U ISSQN

V Informações adicionais

W Valores Totais da NF-e

X Informações do Transporte da NF-e

Y Dados da Cobrança

Z Informações Adicionais da NF-e

ZA Informações de Comércio Exterior

ZB Informações de Compras

ZC Informações da Assinatura Digital

Forma de pagamento (à vista; à prazo; outros), município de ocorrência do fato gerador do ICMS, finalidade de emissão da NF-e (normal, NF-e complementar, de ajuste) etc.

DI (N° e data de registro da DI/DSI/DA, local de desembaraço, UF onde ocorreu o Desembaraço Aduaneiro, código do exportador etc.)

- Modalidade de determinação da BC do ICMS ST;- Percentual da margem de valor adicionado do ICMS ST; - Percentual da redução de BC do ICMS ST etc.

BC do II; valor das despesas aduaneiras; valor do II; valor do IOF; etc.

CST do PIS/COFINS; valor da BC do PIS; alíquota do PIS/COFINS (em percentual), valor do PIS/COFINS

Valor do Serviço; BC da retenção do ICMS; alíquota da retenção; valor do ICMS retido; CFOP; código do município de ocorrência do fato gerador do ICMS do transporte; Registro Nacional de Transportador de Carga (ANTT)

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Nota Fiscal Eletrônica

Fase de implementação:Fase de implementação:

Fabricantes ,distribuidores ou atacadistas de cigarros; Produtores, formuladores, distribuidores e importadores de combustíveis líquidos; Transportadores e revendedores retalhistas (TRR).

2009

2010 20112008

Fabricantes de automóveis, caminhonetes, utilitários, caminhões, ônibus e motocicletas; de cimento; de medicamentos alopáticos para uso humano; Frigoríficos e atacadistasFabricantes de bebidas alcoólicas, inclusive cervejas e chopes; Fabricantes de refrigerantes; Agentes que vendem energia elétrica a consumidor final no Ambiente de Contratação Livre - ACL; Fabricantes de semi-acabados, laminados planos ou longos, relaminados, trefilados e perfilados de aço.

Fabricantes de baterias, de pneumáticos e autopeças; Setor de solventes derivados de petróleo, de lubrificantes e graxas derivados de petróleo. Setor de álcool para outros fins; Produtores, importadores e distribuidores de GLP - gás liquefeito de petróleo e GNV - gás natural veicular; Atacadistas de ferro gusa;  alumínio, de vidro, garrafas PET e latas para bebidas alcoólicas e refrigerantes; tintas, vernizes, esmaltes e lacas; Distribuidores, atacadistas ou importadores de refrigerantes;

Fabricantes de cosméticos, produtos de perfumaria e de higiene pessoal; de limpeza e de polimento; de sabões e detergentes sintéticos; de alimentos para animais; de papel; de componentes eletrônicos; de informática e de periféricos para equipamentos de informática; de aparelhos eletromédicos e eletroterapeuticos e equipamentos de irradiação; de pilhas, baterias ; de material elétrico; de fogões, refrigeradores e maquinas de lavar e secar para uso doméstico; de trigo e fabricação de derivados de trigo; de café; de óleos vegetais refinados, de defensivos agrícolas; de adubos e fertilizantes; de medicamentos em geral; de malte para fabricação de bebidas alcoólicas; de laticínios;

Até o final de 2010 todos os contribuintes que (Prot. Confaz 42/2009):1. Desenvolvam atividade industrial;2. Desenvolvam atividade de comércio atacadista ou de distribuição;3. Pratiquem saídas de mercadorias com destino a outra unidade da Federação;4. Forneçam mercadorias para a Administração Pública.

Provedores e telecomunicação – Até

março de 2011

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Nota Fiscal Eletrônica

Utilização do Documento Auxiliar:

DANFE – – Documento Auxiliar de Nota Fiscal Eletrônica

Sua função é acobertar o transporte da mercadoria até o cliente comprador – destinatário.

Ele auxilia a consulta da NF-e pelos postos fiscais e pelo comprador, que podem verificar se

aquele DANFE corresponde mesmo à uma Nota Fiscal eletrônica válida.

o DANFE deve ser impresso, acompanhando assim a mercadoria. Caso possua mais de uma

folha, essas informações devem ser impressas em todas as folhas.

O DANFE não possui validade fiscal, nem substitui uma Nota Fiscal.

Ele pode ser impresso em papel comum do tipo A4

Existe um layout padrão para o DANFE, mas a empresa pode adotar um, desde que:

Sejam mantidos os campos do modelo atual;

Todas as folhas possuam a chave de acesso e o código de barras;

Quando utilizado o verso, respeite-se a dimensão de 10X15 para carimbos;

Possua um canhoto para que o destinatário possa atestar o seu recebimento

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Nota Fiscal Eletrônica

Utilização do Documento Auxiliar:

DACTE - - Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico

Funções:

conter a chave numérica com 44 posições para consulta das informações do

Conhecimento de Transporte Eletrônico (Chave de Acesso);

acompanhar a mercadoria em trânsito, fornecendo informações básicas sobre a

prestação em curso (emitente, destinatário, valores, etc);

Auxiliar na escrituração das operações documentadas por CT-e, no caso do

tomador do serviço não ser contribuinte credenciado a emitir documentos fiscais

eletrônicos.

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Nota Fiscal Eletrônica

Utilização do Documento Auxiliar:

DACTE - Documento Auxiliar do Conhecimento de Transporte Eletrônico

O DACTE deve ser impresso pelo transportador antes do inicio do serviço;O DACTE somente poderá ser utilizado para transitar com as mercadorias após a concessão da Autorização de Uso do respectivo CT-e;Quando a legislação tributária previr a utilização de vias adicionais, o contribuinte que utilizar o CT-e deverá imprimir o DACTE com o número de cópias necessárias para cumprir a respectiva norma, sendo todas consideradas originais;Deverá ter formato mínimo A5 (210 x 148 mm) e máximo A4 (210 x 297 mm), impresso em papel, exceto papel jornal, podendo ser utilizadas folhas soltas, papel de segurança ou formulário contínuo, bem como ser pré-impresso, e possuir títulos e informações dos campos grafados de modo que seus dizeres e indicações estejam bem legíveis;Quando da impressão em formato inferior ao tamanho do papel, o DACTE deverá ser delimitado por uma borda;O contribuinte poderá alterar o leiaute do DACTE, previsto em Ato COTEPE, para adequá-lo às suas prestações, desde que mantidos os campos obrigatórios do CT-e constantes do DACTE.

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Guarda dos arquivos digitais:

Regra geral é que o emitente e o destinatário deverão manter em arquivo digital das NF-e pelo prazo estabelecido na legislação tributária (5 anos) para a guarda dos documentos fiscais, devendo ser apresentadas à administração tributária, quando solicitado. Assim, o emitente deve armazenar apenas o arquivo digital.No caso da empresa destinatária das mercadorias e da NF-e, e que seja emitente de NF-e , ela também não precisará guardar o DANFE, mas apenas o arquivo digital recebido.

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Transmissão dos arquivos digitais:

Escrituração do destinatário:

Registra a mercadoria/serviço no Livro Registro de Entrada, e verificar a validade e autenticidade da NF-e e a existência de Autorização de Uso da NF-e, tenha ele recebido o arquivo digital da NF-e ou o DANFE acompanhando a mercadoria.”

Deverá ser criado um arquivo digital e então transmitido pela Internet para a Secretaria da Fazenda que fará uma pré validação do arquivo e devolverá uma Autorização de Uso, sem a qual não poderá haver o trânsito da mercadoria. Após a autorização da NF-e, a Secretaria da Fazenda disponibilizará consulta, na Internet, para o destinatário e outros legítimos interessados que detenham a chave de acesso do documento eletrônico.

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Procedimentos a serem adotados na ocorrência de contingênciasPara estes casos, para impressão do DANFE deve-se utilizar um papel especial, chamado papel moeda. A impressão em formulário de segurança deve ser feita em duas vias, e deverá conter (como marca d’água) a seguinte expressão: “DANFE em contingência, impresso em decorrência de problemas técnicos“.

Uma deve permanecer com o emitente e outra deve ser enviada ao destinatário. A via do destinatário deve acompanhar o transporte da mercadoria, assim como o DANFE em papel comum.Além destes, o emitente deve lavrar o ocorrido no livro de Registro de Documentos Fiscais e Termos de Ocorrência, modelo 6, que deverá conter:

O motivo da entrada em contingência; O número de formulários de segurança utilizados; A data e hora de início e término da contingência; A numeração e a série das NF-e geradas neste período.

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Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e

O que é?

é um documento de existência digital,

gerado e armazenado eletronicamente em Ambiente Nacional pela RFB, pela

prefeitura ou por outra entidade conveniada,

Existe para documentar as operações de prestação de serviços. Objetivo:

Esse projeto visa o benefício das administrações tributárias padronizando e melhorando a qualidade das informações, racionalizando os custos e gerando maior eficácia, bem como o aumento da competitividade das empresas brasileiras pela racionalização das obrigações acessórias (redução do custo-Brasil), em especial a dispensa da emissão e guarda de documentos em papel.

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Nota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e

Funcionamento:

Para promover a referência e controle, foi desenvolvido o Recibo Provisório de Serviços (RPS), que é um documento de posse e responsabilidade do contribuinte, que deverá ser gerado manualmente ou por alguma aplicação local, possuindo uma numeração sequencial crescente e devendo ser convertido em NFS-e no prazo estipulado pela legislação tributária municipal.

Além de solucionar a questão documental, o RPS atende àqueles contribuintes que,, não dispõem de infraestrutura de conectividade em tempo integral, podendo gerar os documentos e enviá-los, em lote, para processamento e geração das respectivas NFS-e.

Baseado neste formato, é enviado os dados para a fazenda municipal de domicilio e, após envio, é emitido a Nota Fiscal de Serviços Eletrônica.

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SPEDNota Fiscal de Serviços Eletrônica – NFS-e

NFS-e:

•A NFS-e deve conter a identificação dos serviços em conformidade com os itens da

Lista de Serviços, anexa à Lei Complementar n°116/2003

•É possível descrever vários serviços numa mesma NFS-e;

•Em alguns casos, a atividade de construção civil as NFS-e deverão ser emitidas por

obra;

•A identificação do prestador de serviços será feita pelo CNPJ;

•A informação do CNPJ do tomador do serviço é obrigatória para pessoa jurídica;

•A competência de uma NFS-e é o mês da ocorrência do fato gerador. O sistema

assumirá automaticamente o Mês/Ano da emissão do RPS ou da NFS-e (ou o

primeiro);

•A base de cálculo da NFS-e é o Valor Total de Serviços, subtraído do Valor de

Deduções previstas em lei;