sistema de acÕes para melhorar o controle ......das doses indicadas assim como hábitos de vida...
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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARA
CURSO DE ESPECIALICAÇÃO EM SAÚDE DA FAMÍLIA
JOSE RAUL GONZALEZ OLIVA
SISTEMA DE ACÕES PARA MELHORAR O CONTROLE DA
HIPERTENSÃO ARTERIAL NA COMUNIDADE DO DISTRITO
PACOVAL
PRAINHA/PARA
2018
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JOSE RAUL GONZALEZ OLIVA
SISTEMA DE ACÕES PARA MELHORAR O CONTROLE DA
HIPERTENSÃO ARTERIAL NA COMUNIDADE DO DISTRITO
PACOVAL
Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Saúde da Família, Universidade Federal do Pará, para obtenção do Certificado de Especialista.
Orientador: Professor (a): Nádile Juliane Costa de Castro
PRAINHA/PARA
2018
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JOSE RAUL GONZALEZ OLIVA
SISTEMA DE ACÕES PARA MELHORAR O CONTROLE DA
HIPERTENSÃO ARTERIAL NA COMUNIDADE DO DISTRITO
PACOVAL
Banca examinadora
Professora Drª Nádile Juliane Costa de Castro - UFPA
Professora Drª Shirley Iara Martins Dourado – UFPA
Aprovado em Santarém, em 17 de dezembro de 2018.
PRAINHA/PARA
2018
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RESUMO
O distrito de Pacoval está vinculado ao município Prainha que está localizado no estado Pará – PA. Na divisão regional do IBGE este estado está localizado na Região Norte do Brasil e tem como capital a cidade Belém. Este distrito pertence à microrregião Santarém e à mesorregião Baixo Amazonas. Dentro das doenças crônicas não transmissíveis a hipertensão arterial ocupa o primer lugar na incidência e prevalência na população coincidindo com a epidemiologia desta doença a nível mundial. Devido ao número significativo de pacientes hipertensos com inadequado controle e complicações, tivemos a motivação de fazer este trabalho e propor um plano de intervenção para melhorar o conhecimento da população respeito à hipertensão arterial como doença com suas complicações e como fator de risco para outras doenças. A falta de adesão a medicação indicada, a falta de disciplina no horário da administração do medicamento, as mudanças das doses indicadas assim como hábitos de vida como a dieta inadequada, falta de exercício físico, o descontrole de peso, consumo de álcool e outras drogas entre outras, são as causas mais frequentes de compensação da patologia e da aparição de complicações. Realizou-se um reconhecimento dos principais problemas de saúde da comunidade, pôr o método de estimativa rápida, estabeleceu-se uma ordem de prioridades dos problemas e identificaram-se os nos críticos para posteriormente fazer uma proposta de plano de ação que pretende dar solução ao problema identificado através de uma mudança na rutina de trabalho da equipe de saúde. As informações para esta intervenção foram coletadas pela leitura dos prontuários, registros da equipe, Sistema de Informação da Atenção Básica, consulta médica e de enfermagem, conversas com pacientes durante as visitas domiciliares e observação ativa do território. A bibliografia utilizada foi: trabalhos científicos disponíveis na base de dados: Biblioteca Virtual em Saúde, PUBMED, Biblioteca Virtual da Universidade Federal de Minas Gerais, SCIELO, dentre outros.
Palavras chaves: hipertensão arterial, fatores de risco, hábitos e estilos de vida. Prainha
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ABSTRACT
Inside of a cronical non 5ibliograph diseases an hypertension occupy the first place in the incidence and prevalence of that group, this agree with an epidemiology of this disease in the world. Due to the significant number of patiente with inadecate control and complications we have a motivation to do this work with a 5ibliogr to do an intervention plan to improve the 5ibliogra of population 5ibli hypertension as desease with their complications and like a risk fator for another diseases. When the patients do not have the discipline to take the medications or did not take an adequated doses of it,or make any change in their life habits, like increase a corporal 5iblio, alcohol consume or another drogs, do not make exercise, between others, this are the most frequent causes of decompensation of this pathology and the complication apearse. We recognize the principals health problem of between and throw the fast estimation method we established an a priority order of problems and we identified “nos 5iblio” problems and after that we make an action plan propost to give solution to the identified problems throw the change in the routine work of the health team. The information was get it by the pronouner reader, team registration, the basic between 5iblio information, medical and nurse consult, the patient interview while were visited at home and the active area observation,the used bibliography was the cientifics Works in the virtual network, virtual between of federal university of Minas Gerais, SCIELO, between others.
Key words: arterial hypertension, risk factors, habits and lifestyles. Prainha.
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Lista de abreviaturas e siglas
ABS Atenção Básica à Saúde
APS Atenção Primária à Saúde
DM Diabetes melito (Diabetes mellitus)
ESF Estratégia Saúde da Família
eSF Equipe de Saúde da Família
IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
MS Ministério da Saúde
PSF Programa Saúde da Família
UBS Unidade Básica de Saúde
PUBMED Motor de busca de livre acesso a base de dados MEDLINE
TFD Tratamento fora de domicilio
mmHg Milímetros de mercúrio
UFMT Universidade Federal de Mato Grosso
Hiperdia Programa dedicado a diabéticos e hipertensos
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SUMARIO
INTRODUÇÃO.............................................................................. 5
JUSTIFICATIVA............................................................................ 14
OBJETIVO................................................................................... 16
METODOLOGIA.......................................................................... 17
REVISAO BIBLIOGRAFICA........................................................28
PLANO DE INTERVENÇAO........................................................20
CONSIDERAÇOES FINALES......................................................27
REFERÊNCIA............................................................................. 28
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1 INTRODUÇÃO
1.1 Identificação do município.
Localização:
Prainha é um município brasileiro do estado do Pará, pertencente à
Mesorregião do Baixo Amazonas. Localiza-se no norte brasileiro, a uma
latitude 01º48'00" sul e longitude 53º28'48" oeste. O município localiza-se na
Amazônia brasileira, na porção noroeste do estado do Pará, com uma
extensão 14786,953 km2 (estimativa do IBGE para o ano de 2016), se situa
a 71 km ao Norte-Leste de Monte Alegre a maior cidade nos arredores.
População (número de habitantes): 29067 hab. IBGE/ 2010.
Histórico da criação do município
O Município teve sua origem na margem do rio Urubu quara, e possuía a
denominação de Outeiro. O local não dava acesso fácil e cômodo, foi motivo
para que seus moradores o transferissem para as margens do rio Amazonas.
Foi elevado à categoria de freguesia, em 1758, por Francisco Xavier de
Mendonça Furtado. E, com a Lei Provincial nº 941, de 14 de agosto de 1879,
recebeu o predicamento de vila elevando seu território a Município, sendo
instalado a 7 de janeiro de 1881. Em 27 de dezembro de 1930 através do
Decreto nº 78, o Município de Prainha foi extinto e seu território anexado ao de
Monte Alegre. Mas a Lei nº 8 de 31 de outubro de 1935, lhe restabeleceu
autonomia. Com as Leis 5.435, de 05 de maio de 1988 e 5.438, de 06 de maio
de 1988, Prainha sofreu desmembramento em seu território para a criação dos
Municípios de Uruará e Medicilândia. Atualmente, é constituído de dois
distritos: Prainha e Pacoval.
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1.2 Descrição do município
Prainha um município brasileiro do estado do Pará, pertencente
à Mesorregião do Baixo Amazonas. Localiza-se no norte brasileiro, a
uma latitude 01º48'00" sul e longitude 53º28'48"oeste com altitude de 70
metros. Sua população estimada em 2016 era de 29 132 habitantes,
distribuídos em uma área de 14.786,987 km². O município tem como prefeito a
David, ele exerce a função de administrar os serviços públicos locais, além de
haver grupos de oposição, existe a câmara de vereadores que criam projetos a
favor da população. Com relação a cultura Monte Alegrense existem muitas
tradições onde todos os anos celebram as festividades ao padroeiro da cidade
São Francisco de Assis, além de ter pequenas festas no interior da cidade
(Festival do Açaí, Cupuaçu, etc.). Relacionado à saúde temos uma estrutura
conformada por uma Secretaria de Saúde, uma coordenação de Atenção
Básica, coordenação de Vigilância em Saúde, Hospital, Sala de TFD, um total
de 6 postos de Saúde onde 6 deles ficam como Estratégia de Saúde da Família
(ESF) situados na cidade com médicos vinculados ao Programa Mais Médicos,
na zona rural temos cobertura médica em 6 Postos da saúde.
1.3- Aspectos geográficos
Municípios Limítrofes: Monte Alegre, Santarém, Almeirim, Medicilândia.
Área total do município: 14.786,987 km². IBGE/ 2010. População urbana:8959
População rural:20108. Densidade demográfica hab./km² 1.98. Clima Tropical
com verão seco. Estação chuvosa no outono/inverno. Altitude 70 m. IBGE/
2010.
1.4- Aspectos socioeconômicos
O índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) é de 0,523médios
em 2010. O município está situado na faixa de Desenvolvimento Humano
Baixo. IBGE/ 2010. Renda Média Familiar: 181,13 perca pita (IBGE/ 2010).
População em domicílios com coleta de lixo: (Somente para população
urbana) 89,06%. IBGE/ 2010. Pessoas em domicílios com abastecimento de
água e esgotamento sanitário inadequado: 8,23%. IBGE/ 2010. População em
domicílios com energia elétrica: 94,18 % (IBGE/ 2010).
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Principais Atividades Econômicas: O município dispõe do comercio,
agricultura, pecuária e pesca (IBGE, 2010). Taxa de Crescimento Anual: entre
2000 e 2010, Prainha teve uma taxa média de crescimento anual de -0.05%.
(IBGE, 2010).
Taxa de Escolarização: Em 2015, os alunos dos anos iniciais da rede
pública da cidade tiveram nota média de 3.4 no IDEB. Para os alunos dos anos
finais, essa nota foi de 3.3. Na comparação com cidades do mesmo estado, a
nota dos alunos dos anos iniciais colocava esta cidade na posição 130 de 144.
Considerando a nota dos alunos dos anos finais, a posição passava a 94 de
144. A taxa de escolarização (para pessoas de 6 a 14 anos) foi de 92.3 em
2010. Isso posicionava o município na posição 110 de 144 dentre as cidades
do estado e na posição 5387 de 5570 dentre as cidades do Brasil.
1.5 Apresentação da comunidade
O distrito de Pacoval está vinculado ao município Prainha que está
localizado no estado Pará - PA. Na divisão regional do IBGE este estado está
localizado na Região Norte do Brasil e tem como capital a cidade Belém. Este
distrito pertence à microrregião Santarém e à mesorregião Baixo Amazonas. É
uma das comunidades mais velhas de Prainha e uma delas menos
desenvolvidas estruturalmente, está em um posto de saúde uma igreja católica,
4 escolas e 4 igrejas evangelistas. A melhoria da população vive da pesca e a
agricultura tendo um nível educacional muito baixo em geral. Também tem 3
campos de futebol donde se realizam torne-os todos os meses.
1.6 Aspectos demográficos
Tabela 1 aspectos demográficos 2016
FAIXA ETÁRIA MASCULINO FEMININO TOTAL
0-1 ANO 6 8 14
1-4 ANOS 23 36 59
5-14 ANOS 98 121 219
15-19 ANOS 53 62 115
20-29 ANOS 62 80 142
30-39 ANOS 47 72 119
40-49 ANOS 49 58 107
50-59 ANOS 48 41 89
11
60-69 ANOS 26 29 55
70-79 ANOS 20 14 34
80 ANOS E MAIS 8 12 20
TOTAL 440 533 973
1.7 Dados de morbilidade
As doenças crónicas são o principal motivo a assistência a consultas,
sendo as mais frequentes a hipertensão, diabetes, doenças
musculoesqueléticas. Além disso, tem um alto índice de infecções respiratórias
agudas e doenças reumáticas; dentro de os fatores de riscos o tabagismo e
álcool tem maior prevalência, junto com hipercolesterolemia. A população tem
um alto consumo de psicofármacos e ansiolíticos. Em relação aos grupos de
hipertensos e diabéticos, a equipe resolveu condicional a troca das receitas à
participação nas reuniões
Saúde Materna-Infantil:
Na área de abrangência as gestantes têm um controle periódico, agora
temo um total de 25 gestantes a maioria delas estão diagnosticadas sem risco
obstétrico. Não se reportam baixo peso ao nascer, ocorrido uma morte
perinatal (criança com 3 dias de nascido); não se reportam mortes maternas.
Saúde Bucal:
As principais doenças só a má oclusão, a periodontite e as caries que
são resolvidas dentro da unidade de saúde. A unidade Básica de Saúde está
localizada na comunidade, permanece aberta de 7 às 18 horas; todos trabalhamos 8
horas e se garanta atenção médica as 11 horas; tem serviços de plantão feitos por as
técnicas de enfermagem e enfermeiras
1.8 Recursos humanos
A Equipe saúde da família do Pacoval é formada pelos profissionais
apresentados a seguir: 1 doutor, um dentista, 1 enfermeira, 2 técnicas de
enfermagem, 2 agentes comunitários de saúde, 1 agente administrativa, 1
motorista, 2 de serviços gerais, 1 agente de endemias e 2 vigias.
A unidade é mediana, com uma estrutura antiga, contendo uma área de
recepção, 3 banheiros e 5 salas, sendo suficiente para atender a demanda da
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população adstrita. Por meio do método de estimativa rápida utilizando os
sistemas de informações do município, entrevista com informantes chaves da
população, busca ativa, agentes comunitários de saúde e reuniões da equipe
chegaram aos seguintes problemas de saúde:
Mal qualidade da água de consumo.
Alto índice de tabagismo, alto consumo de psicofármacos, álcool y
sustâncias a fines.
Elevada prevalência hipertensão arterial.
Alto índice de sedentarismo, obesidade, maus hábitos alimentícios.
Elevada prevalência de diabetes e mau controle dela
Alto índice de infecções respiratórias
Elevada incidência de doenças do sistema osteomuscular
Ausência de rede de esgoto.
Elevado índice de parasitismo intestinal.
Após a identificação dos problemas, torna-se necessária a seleção ou
priorização dos que serão enfrentados, uma vez que dificilmente todos poderão
ser resolvidos ao mesmo tempo, principalmente pela falta de recursos
(financeiros, humanos, materiais, etc.). Como critérios para seleção dos
problemas, o grupo pode considerar: a importância do problema, sua urgência,
a própria capacidade para enfrentá-los .atribuindo valor “alto, médio ou baixo”
para a importância do problema; distribuindo pontos conforme sua urgência;
definindo se a solução do problema está dentro, fora ou parcialmente dentro
da capacidade de enfrentamento da equipe responsável pelo projeto;
numerando os problemas por ordem de prioridade a partir do resultado da
aplicação dos critérios (seleção)
1.9 Descrição do problema
A hipertensão arterial a considerada um problema de saúde mundial,
pois seu incremento ocorre igual em todos os países do mundo, são causas de
hospitalizações, complicações, sequelas severas e morte em idade ainda
produtivas (cardiovasculares, cerebrovasculares e renais) além disso constitui
fator de risco para outras doenças.
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A hipertensão arterial sistêmica deve ser considerada um problema de
saúde pública, é um importante fator de risco cardiovascular e sua prevalência
gira em torno de 20%. Grande parte dos hipertensos desconhece sua condição
e, dos que a conhecem, apenas cerca de 30% apresentam um controle
adequado. No Brasil apesar de não haver estudo de prevalência com
representatividade nacional e com padronização adequada, os estudos
localizados mostram sempre valores elevados. BRASIL, Ministério da Saúde.
Hipertensão Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus. Brasília. 2001.
No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 33% dos
óbitos com causas conhecidas. Além disso, essas doenças foram a primeira
causa de hospitalização no setor público por muito tempo, e responderam por
17% das internações de pessoas com idade entre 40 e 59 anos, 2 e 29%
daquelas com 60 o mais ano. De acordo com os cardiologistas
aproximadamente 60% dos casos de derrame tem origem a partir da
hipertensão. A pressão alta pode afetar órgãos vitais como o coração, o rim e o
cérebro se não for tratada corretamente.
A maioria dos eventos cardiovasculares ocorre em indivíduos com
alterações leves dos fatores de risco que, se deixados sem tratamento por
muitos anos, podem produzir uma doença manifesta. Vários estudos
epidemiológicos e ensaios clínicos já demonstraram a drástica redução da
morbimortalidade cardiovascular com o tratamento da hipertensão arterial. A
hipertensão arterial dentro das doenças crônicas não transmissíveis é a de
mais alta incidência e prevalência em nossa unidade de saúde comportando-se
de igual maneira que o resto do brasil. BRASIL, Ministério da Saúde. Hipertensão
Arterial Sistêmica e Diabetes Mellitus. Brasília. 2001.
Neste contexto é imprescindível que os governos orientem seus sistemas de
saúde para lidar com os problemas educativos, de comportamento, nutricionais
e de assistência que estão impulsando o aumento da incidência desta doença,
sobre todo no sentido de reduzir a inequidade de acesso a serviços de
qualidade.
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2. JUSTIFICATIVA
1. A hipertensão arterial é considerada um problema de saúde mundial, pois seu
incremento ocorre igual em todos os países do mundo, são causas de
hospitalizações, complicações, sequelas severas e morte em idade ainda
produtivas (cardiovasculares, cerebrovasculares e renais) além disso constitui
fator de risco para outras doenças como cardiovascular e sua prevalência gira
em torno de 20%. Grande parte dos hipertensos desconhece sua condição e,
dos que a conhecem, apenas cerca de 30% apresentam um controle
adequado. No Brasil apesar de não haver estudo de prevalência com
representatividade nacional e com padronização adequada, os estudos
localizados mostram sempre valores elevados (BRASIL, 2006).
2. No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 33% dos óbitos
com causas conhecidas. Além disso, essas doenças foram a primeira causa de
hospitalização no setor público por muito tempo, e responderam por 17% das
internações de pessoas com idade entre 40 e 59 anos, 2 e 29% daquelas com
60 os mais anos. BERNARDO, A. F. B.; Associação entre atividade física e
fatores de risco cardiovasculares em indivíduos de um programa de
reabilitação cardíaca (Revista Brasileira de Medicina de deporte, 2013).
A maioria dos eventos cardiovasculares ocorre em indivíduos com alterações
leves dos fatores de risco que, se deixados sem tratamento por muitos anos,
podem produzir uma doença manifesta. Vários estudos epidemiológicos e
ensaios clínicos já demonstraram a drástica redução da morbimortalidade
cardiovascular com o tratamento da hipertensão arterial. A hipertensão arterial
dentro das doenças crônicas não transmissíveis é a de mais alta incidência e
prevalência em nossa unidade de saúde comportando-se de igual maneira que
o resto do brasil.
Neste contexto é imprescindível e importante que os governos orientem seus
sistemas de saúde para lidar com os problemas educativos, de
comportamento, nutricionais e de assistência que estão impulsando o aumento
15
da incidência desta doença, sobre todo no sentido de reduzir a inequidade de
acesso a informação e a serviços de qualidade.
A consulta coletiva é uma estratégia para buscar e acompanhar os pacientes
com risco médio de desenvolver eventos cardiovasculares fatais e não fatais
nos próximos 10 anos de suas vidas, vinculando os mesmos à sua área de
vigilância.
Trabalhamos sempre com uma demanda muito maior que nossa possibilidade
de oferta, observa-se alto grau de desconhecimento da população dos fatores
de risco para prevenir a doença, e mantê-la controlada quando já tiver ela
considerando como tratamento somente o medicamentoso esquecendo o fator
dietético. Isto nos motiva em dirigir o projeto de intervenção a este problema e
diminuir as complicações e mortalidade pela mesma.
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3. OBJETIVOS
3,1. Objetivo geral
Melhorar conhecimentos da população sobre a hipertensão arterial.
3,2. Objetivos específicos
Propor um plano de intervenção para modificar estilos de vida que constituem
fatores de risco para a hipertensão arterial.
Propor um plano de intervenção para melhorar a educação no trabalho dos
integrantes da equipe de saúde.
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4. METODOLOGIA
Para a realização deste trabalho, realizou-se o diagnostico situacional
utilizando o método de estimativa rápida, os dados do trabalho foram tomados
das fontes secundarias, entrevistas com informantes chaves do território e a
informação ativa, utilizando o método de planejamento estratégico situacional,
para evidenciar os principais problemas de saúde que afetam os usuários
adscritos a Unidade Básica de Saúde de Pacoval.
Dentro dos problemas identificados o elevado índice de incidência e
prevalência da hipertensão arterial na comunidade foi selecionado como
prioritário.
O projeto de intervenção tem como base a aplicação do método do
Planejamento Estratégico Situacional no qual cada passo dado refere-se a um
conjunto de atividades que precisam ser conhecidas e elaboradas para que, ao
final, seja possível o desenho do plano como um todo (UFMT, 2013).
Para a construção deste foi feita a revisão bibliográfica através de pesquisa na
Biblioteca Virtual do Ministério de Saúde e da Universidade Federal de Minas
Gerais, no Google Acadêmico e as publicações da Rede Hiperdia-MG.
Este projeto está estruturado para ser desenvolvido na Unidade Básica de
Saúde Pacoval, no município Prainha. Participaram da intervenção todos os
usuários da área de abrangência da UBS no ano 2016-2017
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5. REVISÃO DA LITERATURA
A hipertensão arterial, considerada uma doença crônica, pode ser
influenciada pelo grau de participação do indivíduo portador de tal patologia,
dependendo de fatores como a aceitação da doença, controle e conhecimento
da mesma e aparecimento de complicações. É definida como tendo valores de
pressão arterial sistólica > 160 mm Hg e diastólica > 95 mm Hg. A hipertensão
limítrofe é aquela com valores sistólicos de 140 a 160 mm Hg e diastólicos de
90 a 95 mm Hg. A normotensão é a pressão arterial sistólica < 140 mm Hg e
diastólica < 90 mm Hg7. Um dos principais fatores de risco para complicações
cardiovasculares é a hipertensão arterial, pois atua diretamente na parede das
artérias, podendo produzir lesões.
Daí a importância do tratamento anti-hipertensivo na redução da
morbidade e mortalidade cardiovasculares, principalmente na prevenção de
acidentes vasculares, insuficiência cardíaca e renal. Em 1980 30,8% de todos
os óbitos foram representados pelas doenças cardiovasculares, sendo a
primeira causa de mortalidade no país, na população acima de 20 anos de
idade. Cerca de 10% da população adulta tem sua expectativa de vida
diminuída devido à hipertensão arterial.
Vários estudos mostram que existem alguns fatores, considerados
fatores de risco que, associados entre si e a outras condições, favorecem o
aparecimento da hipertensão arterial, sendo: idade, sexo, antecedentes
familiares, raça, obesidade, estresse, vida sedentária, álcool, tabaco,
anticoncepcionais, alimentação rica em sódio e gorduras. O controle da
hipertensão arterial inicia-se com a detecção e observação contínua, não
devendo ser diagnosticada com base em uma única medida da pressão
arterial. Após sua confirmação, deve ser classificada como hipertensão
primária ou secundária, verificação do prejuízo dos órgãos alvos como coração,
cérebro e rins e levantamento de outros fatores de risco cardiovasculares. O
tratamento é baseado em três recursos, sendo: não-farmacológico,
farmacológico e adesão do cliente ao tratamento. Este trabalho teve por
objetivo identificar os hábitos relacionados.
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Fatores de risco são condições e problemas que aumentam as chances de
uma pessoa de desenvolver doenças cardiovasculares, como infarto e acidente
vascular cerebral. Alguns podem ser evitados, tratados e controlados, os
mutáveis. Outros são imutáveis, como o histórico familiar e a etnia, mas
conhecê-los serve como alerta para que a pessoa adote hábitos saudáveis,
faça visitas ao médico periodicamente e a partir da mais tenra idade.
O tabagismo, o consumo excessivo de álcool pode ser danoso à saúde do
coração e está relacionado ao desenvolvimento de hipertensão, alteração no
ritmo do coração e aumento de peso.
Colesterol elevado - Substância gordurosa importante para vários processos
orgânicos, entre eles, a formação das células, a produção de hormônios, de
vitamina D e de ácidos que ajudam a digerir as gorduras. O problema é que o
ser humano necessita apenas de uma pequena quantidade de colesterol no
sangue, produzida quase que totalmente pelo fígado. O excedente acaba se
acumulando nas paredes das artérias, aumentando o risco de problemas
cardiovasculares, como infarto do miocárdio ou acidente vascular cerebral.
Diabetes - Caracterizada pela elevação do açúcar no sangue, o que acarreta
prejuízos sérios ao organismo. A maioria dos alimentos que ingerimos é
transformada em glicose ou açúcar, utilizado como fonte de energia pelo nosso
organismo. A insulina, produzida pelo pâncreas, é o hormônio responsável pela
entrada de glicose nas células, que será utilizada como fonte de energia.
Histórico familiar de diabetes pode aumentar significativamente o risco de
desenvolvera doença. Diabetes não tratado pode levar a cegueira, doenças
renais, doenças nervosas, amputações de membros e as doenças
cardiovasculares. É importante fator de risco para o acidente vascular cerebral
e doenças coronárias, incluindo o infarto agudo do miocárdio.
Estresse excessivo - Consequência do ritmo da vida moderna, o estresse é
inevitável e é preciso aprender a conviver porque também está relacionado ao
aumento do risco cardíaco.
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Etnia – Existem fatores de risco não evitáveis, controláveis ou tratáveis, como
a etnia. Certos grupos étnicos têm maior risco para desenvolver doenças
cardiovasculares.
6. PLANO DE INTERVENÇÃO
A hipertensão arterial é considerada um problema de saúde mundial,
pois seu incremento ocorre igual em todos os países do mundo, são causas de
hospitalizações, complicações, sequelas severas e morte em idade ainda
produtivas (cardiovasculares, cerebrovasculares e renais) além disso constitui
fator de risco para outras doenças
A hipertensão arterial sistêmica deve ser considerada um problema de
saúde pública, é um importante fator de risco cardiovascular e sua prevalência
gira em torno de 20%. Grande parte dos hipertensos desconhece sua condição
e, dos que a conhecem, apenas cerca de 30% apresentam um controle
adequado. No Brasil apesar de não haver estudo de prevalência com
representatividade nacional e com padronização adequada, os estudos
localizados mostram sempre valores elevados. (BERNARDO, 2006.)
No Brasil, as doenças cardiovasculares são responsáveis por 33% dos óbitos
com causas conhecidas. Além disso, essas doenças foram a primeira causa de
hospitalização no setor público por muito tempo, e responderam por 17% das
internações de pessoas com idade entre 40 e 59 anos, 2 e 29% daquelas com
60 o mais ano. (BERNARDO, 2013.)
De acordo com os cardiologistas aproximadamente 60% dos casos de derrame
tem origem a partir da hipertensão. A pressão alta pode afetar órgãos vitais
como o coração, o rim e o cérebro se não for tratada corretamente.
A maioria dos eventos cardiovasculares ocorre em indivíduos com alterações
leves dos fatores de risco que, se deixados sem tratamento por muitos anos,
podem produzir uma doença manifesta. Vários estudos epidemiológicos e
ensaios clínicos já demonstraram a drástica redução da morbimortalidade
cardiovascular com o tratamento da hipertensão arterial.
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A hipertensão arterial dentro das doenças crônicas não transmissíveis é a de
mais alta incidência e prevalência em nossa unidade de saúde, comportando-
se de igual maneira que o resto do brasil
Hábitos e estilos de vida inadequados: é preciso modificar malos
hábitos nutricionais, uma dieta saudável, baixa em sódio, rica em frutas
e vegetais, diminuir a ingestão de álcool, ou outras substâncias nocivas,
não fumar, incrementar o exercício físico, diminuir o estresse entre
outros.
Falta de conhecimento da doença e suas complicações: despertar o
interesse do autocuidado, oferecendo toda a informação sobre a doença
e a prevenção de suas complicações. Conscientização sobre os riscos
associados ao mau controle da doença, aumentando o nível da
informação respeito a enfermidade e favorecendo a reflexão.
Processo de trabalho da equipe de saúde insuficiente: aumentar a
educação no trabalho para alcançar maior organização e eficiência e
poder chegar a todo o universo da população
Serviço de saúde com deficiência na estruturação: melhorar a
estrutura dos serviços para o atendimento dos pacientes e assim
garantir sua atenção nos diferentes níveis de saúde e brindar uma
atenção integral pelo SUS e uma atenção multidisciplinar sei fora
necessário. Além disso, garantir os recursos, medicamentos e outros
para sua atenção.
Quadro 1- Desenho de operações para os “nós” críticos do problema de a
elevada prevalência da Hipertensão Arterial na unidade básica de Pacoval
Município Prainha.
.
Operações Nó críticos Resultados
esperados
Produtos
esperados
Recursos necessários
22
Modificar hábitos
e estilos de vida
Hábitos e
estilos de
vida
inadequados
Diminuir
tabagismo,
obesidade,
sedentarismo,
melhor qualidade
de vida.
Diminuição dos
fatores de rico
para a
hipertensão
Programa de
exercícios e
atividade
física
saudável
Programa de
atividades
educativas
com o apoio
de líderes da
comunidade
Organizacional para
os exercícios
Cognitiva: Capacitaçã
o dos professionais e
líderes da comunidade
Político para o local
para as atividades
físicas e a
mobilização social
Financeiro: recurso
audiovisual, folhetos.
Despertar o
interesse de
autocuidado e
alcançar maior
assistência a
consultas de
controle
agendadas.
A falta de
informação
sobre a
doença e
suas
complicaçõe
s
Aumentar o
conhecimento
dos pacientes
sobre a doença e
prevenção das
complicações
Maior número
de usuários
esclarecidos
respeito a sua
doença e
prevenção das
complicações
Financeiro: Recursos
audiovisuais, folhetos.
Organizacional:
parceria com a equipe
multiprofissional de
saúde e de educação.
Cognitivo: o
conhecimento sobre a
estratégia para educar
Aumentar a
educação no
processo de
trabalho da
equipe de saúde
Processo de
trabalho da
equipe de
saúde
insuficiente
Alcançar maior
organização no
processo de
trabalho e dar
cobertura aos
100% da
população
hipertensa
Linha de
cuidado para
o risco de
hipertensão
implantado.
Recursos
humanos
capacitados
Políticos: articulação
entre os setores de
saúde
Organizacional:
adequação de fluxo e
contra fluxo de
pacientes cognitivo;
elaboração de projeto
de cuidado para o
risco de hipertensão.
Melhorar a
estrutura dos
serviços para o
atendimento dos
pacientes e
garantir seu
acompanhament
o na rede de
atendimento
Estrutura
dos serviços
de saúde
Atenção
multidisciplinar,
eficiência no
acompanhament
o.
Garantia de
medicamento e
exames previstos
nos protocolos
Contratação
do pessoal
para as
consultas
especializadas
, assim como
a compra de
recursos para
exames e a
Políticos: recursos
para estruturar o
serviço.
Financeiro: oferta para
consultas
especializadas e
exames suficientes
23
para pacientes
hipertensos
compra de
medicamentos
necessários.
Quadro 2- Identificação dos recursos críticos para o problema identificado na
UBS Pacoval.
Operação / projeto Recursos críticos
Hábitos e estilos de vida inadequados Político: conseguir o local para as atividades
físicas e a mobilização social
Financeiro: recurso audiovisual, folhetos.
A falta de informação sobre a doença e
suas complicações
Financeiro: Recursos audiovisuais, folhetos.
Processo de trabalho da equipe de saúde
insuficiente
Políticos: articulação entre os setores de saúde
Estrutura dos serviços de saúde Político > decisão de aumentar os recursos para
estruturar o serviço;
Financeiro: oferta para consultas especializadas
e exames suficientes
Quadro 3 - Analise de viabilidade do plano para melhorar o conhecimento da
população sob a Hipertensão Arterial e diminuir sua prevalência. UBS. Pacoval
Operações/projetos Recursos críticos Controle dos recursos
críticos
Ação
estratégica
Ator que
controla
Motivação
Modificar hábitos de vida Político: conseguir o
local para as
atividades físicas e a
mobilização social
Financeiro: recurso
audiovisual, folhetos.
Secretário
de saúde
Perfeito
municipal
Favorável Não é
necessária
Aumentar o nível de
informação sobre a
doença e suas
complicações
Financeiro: recurso
audiovisual, folhetos.
Secretário
de saúde
Favorável Não é
necessária
Organizar o processo de
trabalho para melhorar a
efetividade do cuidado
Políticos: articulação
entre os setores de
saúde
Secretário
de saúde
municipal
Favorável Não é
necessária
Estruturar os serviços de Político > decisão de Secretário Favorável Apresentar
24
saúde para melhorar a
efetividade do cuidado
aumentar os recursos
para estruturar o
serviço;
Financeiro:
incrementar a oferta
para consultas
especializadas e
exames suficientes
de saúde
Perfeito
municipal
projeto de
estruturação do
serviço.
Quadro 4. Plano operativo para reduzir a prevalência da Hipertensão Arterial na
UBS. Pacoval
Operações Resultados Produto Ações
estratégicas
Responsável Prazo
Modificar
hábitos de
vida
Diminuir
tabagismo,
obesidade,
sedentarismo,
melhor qualidade
de vida.
Diminuição dos
fatores de rico
para a
hipertensão
Usuários
com melhor
estilo e
qualidade de
vida
Programa de
exercícios
físicos
orientados por
professional
qualificado.
Campanha
educativa
sobre hábitos
alimente rios e
outros fatores
de risco para
a hipertensão.
Médico
enfermeiro,
técnicos de
enfermagem
,
Agentes
comunitários
2 meses
para o
início das
atividades
Aumentar o
nível de
informação
sobre a
doença e
suas
complicaçõe
s
Despertar o
interesse de
autocuidado e
alcançar maior
assistência a
consultas de
controle
agendadas.
- Pacientes
e familiares
mais
informados
sobre os
fatores de
riscos da
hipertensão
e suas
complicaçõe
s
Avaliar o nível
de
conhecimento
da população
sobre os
fatores de
risco da
hipertensão e
suas
complicações
e avaliar a
assistência
Médico
enfermeiro,
técnicos de
enfermagem
,
Agentes
comunitários
2 meses
para o
início das
atividades
, termino 4
meses.
25
dos pacientes
a consultas
agendadas.
-Campanhas
educativas
mediante
palestras,
folhetos,
audiovisuais.
-Capacitação
dos agentes
comunitários
sobre a
doença
Início em
2 meses.
Organizar o
processo de
trabalho para
melhorar a
efetividade
do cuidado
Aumentar a
educação no
processo de
trabalho da
equipe de saúde
Uma equipe
de saúde
mais
capacitado
no processo
de trabalho
Atualizar o
cadastrament
o da
população.
Capacitação
da equipe de
saúde no
processo de
trabalho.
Dar cobertura
de atenção á
totalidade de
pacientes
hipertensos.
Incrementar a
pesquisa ativa
e passiva de
hipertensão
Médico
enfermeiro,
técnicos de
enfermagem
,
Agentes
comunitários
Início em
2 meses,
termino 6
meses.
Início em
2 meses.
Estruturar os
serviços de
saúde para
melhorar a
efetividade
do cuidado
Melhorar a
estrutura dos
serviços para o
atendimento dos
pacientes e
garantir seu
Serviços
melhor
estruturados,
usuários com
maior
qualidade no
Apresentar o
projeto de
estruturação
de rede
Coordenador
de ABS.
Início em
três
meses e
finalização
em 12
meses
26
acompanhament
o na rede de
atendimento com
a medicação,
exames e
consultas
especializadas
que precisam
atendimento
27
7 CONSIDERAÇOES FINAIS
A proposta do plano operativo tem como objetivo brindar os ferramentais
necessários para intervir na comunidade logrando-se uma modificação de
conhecimento sob a Hipertensão Arterial em quanto a fatores de risco da
doença como os hábitos alimentarias, a obesidade, abuso de álcool e outras
drogas, o habito de fumar dentre outras, assim mesmo lograr uma conduta
favorável ante o cumprimento da medicação e resto de orientações para lograr
um controle adequado da doença e evitar complicações.
O resultado favorável desta intervenção depende do compromisso e a
participação da equipe multidisciplinar que trabalhando em conjunto com a
comunidade, com melhor educação no trabalho pode logra-lo; o seja é preciso
transformar o processo de trabalho da unidade básica de saúde aumentando a
organização no trabalho, as consultas agendadas com grupos de risco,
melhorar a qualidade da consulta a pacientes hipertensos, aumentar as
atividades educativas e de prevenção desta doença usando as palestras
públicas, a visita domiciliar, a consulta do médico e enfermeiro e qualquer
cenário para tratar a temática, além disso melhorar a estrutura dos serviços
para melhorar o atendimento dos pacientes e garantir seu atendimento e
acompanhamento na rede com a medicação que precisam, exames e as
consultas especializadas. Ao final trata-se de gerar conhecimento no paciente e
a população toda para alcançar uma modificação para um estilo de vida
saudável proporcionando qualidade de vida.
28
REFERÊNCIA
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cardiovasculares em indivíduos de um programa de reabilitação cardíaca.
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MINISTERIO DA SAUDE. Secretaria de atenção à saúde. Departamento de
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RIVERA, F. J. U. (Org.). Planejamento e programação em saúde: um enfoque
estratégico. São Paulo: Cortez, 1989. p.105-176.
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hipertensão arterial sistêmica versus estilo de vida docente. Revista
Eletrônica de Enfermagem, v. 06, n. 03, 2004. Disponível em www.fen.ufg.br